[1] A teoria da subcultura delinquente foi criada pelo sociólogo Albert K. Cohen em 1955 e sustenta que a delinquência juvenil ocorre quando jovens aceitam os valores de subculturas delinquentes, como gangues. [2] A ordem social é vista como um mosaico de grupos com seus próprios códigos de valores que nem sempre coincidem com os valores majoritários. [3] Tanto o comportamento regular quanto o irregular são definidos em relação aos sistemas de normas e valores oficiais e subculturais.
[1] A teoria da subcultura delinquente foi criada pelo sociólogo Albert K. Cohen em 1955 e sustenta que a delinquência juvenil ocorre quando jovens aceitam os valores de subculturas delinquentes, como gangues. [2] A ordem social é vista como um mosaico de grupos com seus próprios códigos de valores que nem sempre coincidem com os valores majoritários. [3] Tanto o comportamento regular quanto o irregular são definidos em relação aos sistemas de normas e valores oficiais e subculturais.
[1] A teoria da subcultura delinquente foi criada pelo sociólogo Albert K. Cohen em 1955 e sustenta que a delinquência juvenil ocorre quando jovens aceitam os valores de subculturas delinquentes, como gangues. [2] A ordem social é vista como um mosaico de grupos com seus próprios códigos de valores que nem sempre coincidem com os valores majoritários. [3] Tanto o comportamento regular quanto o irregular são definidos em relação aos sistemas de normas e valores oficiais e subculturais.
O criador dessa teoria foi o sociólogo norte-americano Albert K. Cohen
e teve como marco o ano de lançamento de seu livro " Deliquent boys", em 1955.
A subcultura é uma cultura associada a sistemas sociais (incluindo
subgrupos) e categorias de pessoas (tais como grupos étnicos) que fazem parte de sistemas mais vastos, como organizações formais, comunidades ou sociedades. Bairros étnicos urbanos - variando de indianos em Londres e mulçumanos em Paris, a americanos em Hong Kong ou chineses em Nova York - compartilham freqüentemente de linguagens, idéias e práticas culturais que diferem das seguidas pela comunidade geral, mas, ao mesmo tempo, sofrem pressão para conformar-se, em certo grau, à cultura mais vasta na qual está enraizada a subcultura. O mesmo fato pode acontecer também em sistemas sociais menores, como grandes empresas, departamentos do governo ou unidades militares, que se aglutinam muitas vezes em torno de interesses especializados ou de laços criados por interações diárias e interdependência mútua.
As teorias subculturais sustentam três ideias fundamentais: o caráter
pluralista e atomizado da ordem social, a cobertura normativa da conduta desviada e a semelhança estrutural, em sua gênese, do comportamento regular e irregular. A premissa dessas teorias subculturais é, antes de tudo, contrária à imagem monolítica da ordem social que era oferecida pela Criminologia tradicional. A referida ordem social, a teor deste novo modelo, é um mosaico de grupos, subgrupos, fragmentado, conflitivo; cada grupo ou subgrupo possui seu próprio código de valores, que nem sempre coincidem com os valores majoritários e oficiais, e todos cuidam de fazê-los valer frente aos restantes, ocupando o correspondente espaço oficial.
As teorias subculturais sustentam três ideias
fundamentais: o caráter pluralista e atomizado da ordem social, a cobertura normativa da conduta desviada e a semelhança estrutural, em sua gênese, do comportamento regular e irregular. Assim, pode-se identificar os fundamentos dessa teoria (ou teorias, porquanto existem variantes) nos casos das gangues de delinquência juvenil. Ao participar de uma gangue, o jovem passa a aceitar os valores daquele grupo, fazendo-os valer para si, em muitos casos, mais que os valores sociais dominantes.
Uma subcultura profissional muito estudada pela Criminologia na
atualidade é a policial. Os policiais trabalham com o perigo diariamente ern sua profissão. Possuem laços de relacionamento muito fortes com a corporação. O chamado espírito de corpo dos policiais é um reflexo claro do dever de lealdade que os seus membros devem ter com a subcultura policial. O membro que desrespeita esse espírito de corpo está fadado a ser isolado do convívio dos demais policiais e familiares. Passa a ser evitado e visto com reservas pelos colegas, mesmo quando faz legalmente uma denúncia de desvio de comportamento ilegal de algum membro de sua unidade. Sem o estudo profundo da subcultura profissional policial é difícil criar mecanismos mais eficientes para se controlar a criminalidade derivada da corrupção policial.
A conduta delitiva para as teorias subculturais -diferentemente do que
sustentavam as teses ecológicas - não seria produto da desorganização ou da ausência de valores, senão reflexo e expressão de outros sistemas de normas e valores distintos: os subculturais. Teria, portanto, um respaldo normativo. Assim, tanto a conduta normal, regular e adequada ao Direito, como a irregular, desviada e delitiva, seriam definidas em relação aos respectivos sistemas sociais de normas e valores oficiais e subculturais, isto é, contariam com uma estrutura e significação muito semelhante, visto que o autor, em última análise (delinquente ou não-delinqüente), o que faz é refletir com sua conduta o grau de aceitação e interiorização dos valores da cultura ou subcultura à qual pertence (não por decisão própria), valores que se interiorizam - reforçam e transmitem - mediante idênticos mecanismo de aprendizagem e socialização, tanto no caso de conduta normal ou regular como no de conduta irregular ou desviada.
METODOLOGIA DA PESQUISA APLICADA AO DIREITO: o Fazer Científico No Núcleo de Estudos de Direito Constitucional Do Programa de Pós-Graduação em Direito Da Universidade Federal Do Maranhão