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DIREITO ADMINISTRATIVO
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Administrativo
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 06/05/2009
Aula: 1°
1. CONCEITO
É o ramo do direito público que estuda princípios e normas reguladoras dos agentes órgãos, bens e
atividades da administração pública.
2.1.Funções Típicas
Tanto o Judiciário quanto o Executivo aplicam a lei, mas o Judiciário só pode aplicar a lei mediante
provocação enquanto o Executivo pode aplicá-la de ofício. Portanto, processos administrativos podem
ser instaurados de ofício.
A atividade do Poder Judiciário é estática enquanto a atuação do Executivo é dinâmica. O núcleo da
função típica do legislativo é a decisão sobre criação da lei e o núcleo da função típica do poder
judiciário é a coisa julgada.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Administrativo
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 06/05/2009
Aula: 1°
- Legislativo e Judiciário (função atípica). Ex: abertura de concurso público, licitação no âmbito legislativo
para compra de papel.
- Ministério Público
- Tribunais de Contas (São órgãos auxiliares do Poder Legislativo. Exerce um controle externo da
administração. Quais são: Tribunal de Contas da União composto por ministros e Tribunais de Contas do
Estados compostos por conselheiros. Existem no Brasil 2 TCMs: TCM de São Paulo; TCM do Rio de
Janeiro. A CF proibiu a criação de novos TCMs. Obs: o STF entende que os Estados podem criar um
tribunal de contas do Município, que fiscaliza as contas municipais.
- Alguns particulares (por delegação do Estado). Ex: concessionários (delegação por contrato) e
permissionários (delegação por ato administrativo).
1.
A característica mais importante da função administrativa é sua absoluta submissão à lei.
CF
Leis
Atos administrativos
Por essa razão, sempre que o ato administrativo violar a lei, ele será nulo (Princípio da Legalidade).
2
Para adequada defesa do interesse público, a lei confere ao agente poderes especiais (prerrogativas).
Muito importante: se o agente público usar os poderes do cargo em benefício próprio, o ato será nulo
por desvio de finalidade, tresdestinação ou desvio de poder favorecer amigos ou parentes, perseguir
inimigos (desapropriar casa do candidato na eleição, governador que transfere para o interior um policial
militar a fim de terminar o romance dele com a filha do governador).
Assim, a intenção viciada é necessária, mas não suficiente para tornar o ato nulo.
L egalidade
I mpessoalidade
M oralidade
P ublicidade
E ficiência
+
Celeridade Processual (duração razoável dos processos administrativos).
Princípio da Participação (a lei deve garantir instrumentos de participação do usuário na administração).
1) Princípio da Legalidade
♫ Só se a lei autorizar
Pode o agente autorizar a conduta
Se o agente silenciar
A conduta está proibida
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Administrativo
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 06/05/2009
Aula: 1°
Importante: ver art. 2º, parágrafo único da Lei 9784/99 atuação conforme a lei e o direito. bloco da
legalidade, ou seja, respeitar a legalidade é cumprir Lei Ordinária, Lei Complementar, a CF, Medidas
Provisórias, Tratados e Convenções Internacionais e Atos Normativos (Ex: decretos, portarias,
regimentos internos e instruções normativas).
3 fundamentos:
- Art. 37, caput
- Art. 5º, II, CF (Atos Administrativos não podem criar deveres e proibições)
- Art. 84, IV, CF (Decretos e regulamentos para dar fiel execução à lei
2. Princípio da Impessoalidade
Lei 9.784/99: prevê o tratamento objetivo na defesa do interesse público (relacionado com a isonomia,
igualdade e a imparcialidade).
3. Moralidade
Ver lei 9.784/99: tal princípio obriga o agente a respeitar a ética, o decoro, a probidade, a lealdade e a
boa-fé vigentes na sociedade. Quanto à boa-fé, trata-se daquela objetiva, onde o que interessa é a
conduta e não a intenção do agente.
Obs.: o melhor exemplo de violação da moralidade é o chamado nepotismo (contratação de parentes
para cargos em comissão - Súmula Vinculante 13).
Para o STF: a Súmula Vinculante 13 não vale para agentes públicos, ministros de estado e secretários
estaduais e municipais.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Administrativo
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 06/05/2009
Aula: 1°
QUESTÕES SOBRE O TEMA
1 (OAB.CESPE.SP/2008.2) Assinale a opção correta com relação aos princípios que regem a
administração pública.
A) Não ofende o princípio da moralidade administrativa a nomeação de servidora pública do Poder
Executivo para cargo em comissão em tribunal de justiça no qual o vice-presidente seja parente da
nomeada.
B) A administração pública pode, sob a invocação do princípio da isonomia, estender benefício
ilegalmente concedido a um grupo de servidores a outro grupo que esteja em situação idêntica.
C) Ato administrativo não pode restringir, em razão da idade do candidato, inscrição em concurso para
cargo público.
D) O Poder Judiciário pode dispensar a realização de exame psicotécnico em concurso para investidura
em cargo público, por ofensa ao princípio da razoabilidade, ainda quando tal exigência esteja prevista
em lei.
2) (OAB.CESPE.SP/2008.1) Com relação aos diversos aspectos que regem os atos administrativos,
assinale a opção correta.
a) Motivo e motivação do ato administrativo são conceitos equivalentes no direito administrativo.
b) Nos atos administrativos discricionários, todos os requisitos são vinculados.
c) A presunção de legitimidade dos atos administrativos é uma presunção jure et de jure, ou seja, uma
presunção absoluta.
d) Segundo a teoria dos motivos determinantes do ato administrativo, o motivo do ato deve sempre
guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a
manifestação de vontade, pois, se o interessado comprovar que inexiste a realidade fática mencionada
no ato como determinante da vontade, estará ele irremediavelmente inquinado de vício de legalidade.
3) (OAB/CESPE – 2007.3.PR) Assinale a opção correta acerca dos princípios da administração pública.
A) O princípio da eficiência não constava expressamente do texto original da CF, tendo sido inserido
posteriormente, por meio de emenda constitucional.
B) O princípio da motivação determina que os motivos do ato praticado devam ser determinados pelo
mesmo órgão que tenha tomado a decisão.
C) Embora seja consagrado pela jurisprudência e pela doutrina, o princípio da impessoalidade não foi
consagrado expressamente na CF.
D) Em virtude do princípio da legalidade, a administração pública somente pode impor obrigações em
virtude de lei; direitos, por sua vez, podem ser concedidos por atos administrativos.
Gabarito: 1. C; 2. D; 3. A.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Administrativo
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 20/05/2009
Aula: 2°
DEFESA DA MORALIDADE
AP ACP
Cidadão MP PJ interessada
Sanções
• Perda do cargo
• Devolução dos valores
• Multa civil
• Suspensão dos direitos políticos
• Suspensão do direito de contratar
- Entendimentos Jurisprudenciais
STF1: O juiz pode aplicar as penas separadamente, selecionando as mais apropriadas diante do caso
concreto.
STF 2: O STF para evitar a ocorrência de dupla punição (bis in idem) tem entendido que a lei de
improbidade não se aplica aos servidores federais punidos pela lei dos crimes de responsabilidade.
- Agentes políticos federais não se sujeitam a lei de improbidade (Presidente da República, Vice-
Presidente e Ministros de Estado).
- Obs.: É cabível a indisponibilidade dos bens do indiciado quando o ato de improbidade causar lesão ao
patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Administrativo
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 20/05/2009
Aula: 2°
- Muito importante: A Súmula Vinculante 13 do STF proíbe a contratação de parente para cargos em
comissão (Súmula Antinepotismo). Porém, a proibição ascendente, descendentes e colaterais até 3º
grau.
2. Princípios (Continuação)
2.1. Publicidade
- Exceções:
a) Segurança da coletividade. Ex: informações militares.
b) Intimidade dos envolvidos. Ex: prontuário de pacientes.
2.2. Eficiência
- Acrescentado pela EC 19/98
- Obriga a administração a atingir os melhores resultados na sua atuação.
- Institutos que revelam preocupação com idéia de eficiência: concurso público*, estágio probatório*
*A validade do concurso público é de até 02 anos.
*O estágio probatório tem duração de 03 anos. São cargos vitalícios com estágio probatório de 02 anos
o de magistrado, promotor e membros dos tribunais de contas.
3.1. Autotutela
♫Princípio da autotutela
Obriga a administração
Anular atos com defeito
Para os inconvenientes a revogação.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Administrativo
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 20/05/2009
Aula: 2°
Motivo = Motivação
Situação de Explicação
fato que por escrito.
autoriza a Ex:
prática do notificação
ato, Ex:
multa
3.4. Finalidade
- Todo ato deve ser praticado para defesa do interesse público. Se o ato for praticado para interesse
alheio ao interesse público, será nulo (Teoria do Desvio de Finalidade ou Tresdestinação). Ex: remoção
de servidor para perseguição pessoal.
- Desvio de finalidade não é defeito de competência. Só existe desvio de finalidade se o ato foi praticado
por servidor competente.
4. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Estuda a estrutura da administração pública.
Técnicas de desempenho:
Desconcentração Descentralização
Órgãos Entidades
Não tem personalidade Pessoas autônomas
Ex: Ministérios, Secretarias, Ex: autarquias, fundações, empresas
públicas
Administração pública direta ou centralizada Administração indireta ou
descentralizada
Não podem ser acionadas no judiciário* São acionadas no judiciário
*Perigo: apesar de não serem pessoas jurídicas alguns órgãos são dotados de capacidade processual
especial (basicamente para responder Mandado de Segurança). Ex: Presidência da República e Mesa
do Senado.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Administrativo
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 20/05/2009
Aula: 2°
Formada por pessoas jurídicas de direito público e pessoas jurídicas de direito privado.
♫ As autarquias e as fundações
Tem natureza de direito público
Empresas Públicas e Sociedades Mistas
São de Direito Privado
São de direito público: Associações Públicas e Agências Reguladoras
São de direito privado: Fundações Governamentais.
- Ex: INSS, Banco Central (BACEN), CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico,
Universidades Públicas (UNB), IBAMA, INCRA, FUNAI.
Características:
• Autonomia Gerencial e Orçamentária: capacidade de alto governo. Não se confunde com
independência nem subordinação hierárquica.
Graus de liberdade: 75
0 50 100
Subordinação hierárquica Autonomia Independência
Ex: órgão Ex: adm indireta Ex: Poderes
Agências
- As autarquias não estão subordinadas a ministérios, mas vinculadas a eles (Supervisão Ministerial)
- Autarquias e Fundações:
• Imunes a impostos (Art. 150,0§2º, CF).
• Possuem privilégios da Fazenda Pública (prazo em dobro para contestar e em quádruplo para
recorrer, execução por precatórios).
• Nunca exploram atividade econômica.
• Praticam atos administrativos e celebram contratos administrativos.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Administrativo
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 20/05/2009
Aula: 2°
Fundações Públicas:
- Natureza direito público. Ex: FUNAI e PROCON.
- Criada por lei específica.
Fundações Governamentais:
- Natureza direito privado. Ex: Fundação Padre Anchieta.
- Autorização legislativa três etapas: 1ª lei autorizando; 2º decreto regulamentando a lei; 3º: registro
dos atos constitutivos em cartório.
Agências Reguladoras:
Ex: Anatel, Aneil, Anac.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Administrativo
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 20/05/2009
Aula: 2°
Gabarito: 1. A; 2.C; 3. A.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Administrativo
Prof: Eduardo Pereira
Data: 28/05/2009
Aula: 3°
1.ATO ADMINISTRATIVO
1.1 CONCEITO é toda declaração jurídica realizada pelo Estado ou por quem lhe faça às vezes no
exercício de prerrogativas públicas, com a finalidade de atender ao interesse público e controlada pelo
Poder Judiciário.
1.2 CARACTERÍSTICAS:
1. Declaração jurídica = extrai-se que por ser uma declaração jurídica e sua conseqüência é que gera
efeitos no direito (cria, modifica, extingue). A administração pode fazer diversos atos jurídicos, porém
para ser ato tem que ser no exercício de prerrogativa pública.
2. No exercício de prerrogativa pública = administração está sendo regida por normas de direito público,
que lhe concedem supremacia da relação jurídica, porém impõem restrições pelo princípio da
indisponibilidade do interesse público.
Ato da administração é aquilo realizado pelo Estado, porém no regime jurídico de direito privado sem
prerrogativas públicas. Ex: compra e venda, locação, permuta, doação, dação em pagamento,
comodato.
a) Presunção de legitimidade: decorre do princípio da legalidade estrita (nada pode a não ser o que a
lei autoriza ou determina e por isso presumem-se legítimos e verdadeiros).
A Administração tem o dever de praticar atos legais, no entanto, quando erra e pratica um ato ilegal,
este continua gozando de presunção de legitimidade, portanto deve ser cumprido com o cidadão.
A presunção de legitimidade é um atributo relativo? O atributo é relativo (pode ser através de recurso
ao Poder Executivo ou através de ação judicial).
b) Imperatividade ou Poder Extroverso do Estado: é a faculdade que goza o Poder Público de criar
obrigações aos administrados sem necessitar do consentimento dos administrados.
c) Exigibilidade: é o poder que goza o Estado aplicar medida coativa visando incentivar o cumprimento
dos atos imperativos. Ex: multa, apreensão de bens, inscrição na dívida ativa, cassação de licenças
e alvarás.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Administrativo
Prof: Eduardo Pereira
Data: 28/05/2009
Aula: 3°
d) Executoriedade: é o poder que goza o Estado de executar seus atos de forma direta e imediata,
sem precisar de ordem judicial. A administração somente pode aplicar a executoriedade se a lei
expressamente permitir.
Obs: o ato somente será executório se não esbarrar em direito fundamental do cidadão. Ex:
desapropriação da residência – domicílio inviolável.
FFCOM
a) Forma
É a exteriorização do ato (em regra, o ato é escrito). Ex: decreto, licença, autorização, concessão.
Exceção: em caso de urgência, o ato poderá ser verbal. Ex: prisão em flagrante.
b) Finalidade
O objetivo é atender ao interesse público especificado em lei com a prática do ato. Ex: finalidade da
desapropriação é transformar uma propriedade que só tem interesse privado em algo de interesse
público.
Desvio de finalidade: ocorre quando ato administrativo atende a finalidade diversa daquela prevista em
lei.
c) Competência
É a medida do poder atribuído ao agente, e para que o ato exista validamente o sujeito deve ser não
apenas competente, mas também capaz.
“Não é competente quem quer e sim quem pode” – Caio Tácito
d) Objeto
É a alteração no mundo jurídico que ocorre com a prática deste ato . Ex: o objeto da desapropriação é
“pegar” a propriedade do bem.
Atenção: o objeto do ato deverá ser sempre lícito.
e) Motivo
É o fato que justifica a prática do ato. Ex: ando com o carro a 100km/h na zona urbana e recebo uma
multa. O fato andar acima do limite justifica a prática do ato.
Quanto ao regramento:
a) Vinculado
É aquele que a lei estabelece todas as condições para sua realização. Ex: trilho do trem – não tem
opções, nenhuma margem de liberdade. Inexiste margem de liberdade ao agente público. Ex:multa,
licença, alvará de funcionamento.
b) Discricionário
É aquele que a lei estabelece condições para sua prática, porém outorga ao agente público certa
margem de liberdade para escolher ato que melhor atende ao interesse público com base, em critérios
de conveniência e oportunidade (também chamados de mérito administrativo).
Ex: art. 48, §3º, lei 8.666/93.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Administrativo
Prof: Eduardo Pereira
Data: 28/05/2009
Aula: 3°
Obs: o ato discricionário passa por exame judicial de legalidade com exceção do mérito administrativo
(conveniência e oportunidade da decisão do agente público) haja vista se ele exclusivo da
administração.
Anulação: aplica-se a atos ilegais. Administração (de ofício) pode anular e o Judiciário (mediante
provocação). Os efeitos são ex tunc, ou seja retroage no tempo.
Revogação: aplica-se ao ato legal. O Judiciário não poderá revogar o ato administrativo, apenas a
Administração Pública. Efeito ex nunc.
2. LICITAÇÃO PÚBLICA
É um procedimento administrativo (sucessão de atos) que tem por finalidade encontrar a melhor
proposta para celebração de um contrato, nos termos da Lei nº 8.666/93.
Melhor proposta nem sempre é a corresponde ao menor preço e sim aquela que atende a duas
condições: objeto de qualidade e melhor preço.
A Lei 8.666/93 é uma norma de direito público, portanto se aplica ao Estado (administração pública =
administração direta + indireta).
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Administrativo
Prof: Eduardo Pereira
Data: 28/05/2009
Aula: 3°
Pregão é a modalidade usada para contratação de serviços considerados comuns ou para compra de
bens considerados comuns.
Serviço comum é aquele que independe de capacitação intelectual para sua prestação.
Bem comum é aquele padronizado no mercado, de fácil substituição sem relevante prejuízo de validade.
a) Concorrência Pública
É a modalidade de maior vulto (maior valor contratual), onde todos os interessados podem participar
(muita gente participa) visto que não é exigido qualquer pré-requisito para participação.
Características:
- Ampla publicidade (publicação em diário oficial e jornal de grande circulação)
- Universalidade
-Para obras e serviços de engenharia com valores acima de 1.500.000,00 e
-Para compras e demais serviços valores acima de 650.000,00
Se muita gente participa, aumenta a competição entre os participantes, aumenta a possibilidade de
surgir uma boa proposta, o que atende ao interesse público.
b) Tomada de preços
Modalidade de vulto intermediário que exige pré-requisito para participação, denominado CRC
(certificado de registro cadastral).
-Para obras e serviços de engenharia com valores até 1.500.000,00 e
-Para compras e demais serviços com valores até 650.000,00
Características:
- Ampla publicidade.
- Só participam os interessados inscritos e devidamente cadastrados.
c) Convite
Modalidade de menor vulto que não exige a publicação de edital. Basta que a administração envie o
número mínimo de três convites para empresas da área objeto da licitação
Características:
- Publicidade simples
- Apenas para convidados
Por ser de menor vulto, o risco para a administração é bastante reduzida, o que possibilita a
flexibilização das regras.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Administrativo
Prof: Eduardo Pereira
Data: 28/05/2009
Aula: 3°
2. (OAB/CESPE – 2006.1) Os atos administrativos possuem atributos que os diferenciam dos atos
privados. Assinale a opção que não configura atributo exclusivo do ato administrativo.
A presunção de legitimidade
B imperatividade
C auto-executoriedade
D legalidade
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO
Direito Administrativo
Prof.ª: Flávia Cristina
Data = 08/06/2009
Aula = 4
1. LICITAÇÃO
O objetivo é selecionar a proposta mais vantajosa, que não necessariamente será a de menor preço,
devendo ser respeitado o principio da isonomia.
1.2.1 Principio da vinculação Instrumento convocatório (edital e a carta convite). Todos estão
vinculados e devem seguir o instrumento convocatório (está previsto no art. 41 da Lei de Licitações)
1.2.2 Adjudicação compulsória do licitante vencedor é uma das fases da licitação, ou seja, é a
atribuição do objeto ao licitante vencedor. Por este princípio, fica vedado à Administração atribuir o
objeto a outra pessoa que não o vencedor da licitação (art. 50 da Lei de Licitações).
Fases da Licitação
Publicação do edital / carta convite
Habilitação (nesta fase analisa-se a qualificação técnica, jurídica, financeira dos participantes).
Julgamento e classificação das propostas (menor preço, melhor técnica, técnica e preço, menor
lance e oferta).
Homologação A autoridade competente declara que o procedimento transcorreu de forma regular.
Caso tenha algum problema a autoridade devolve o procedimento para a comissão de licitação.
Adjudicação: É a atribuição do objeto ao licitante vencedor.
Obs.: O contrato não faz parte da fase de licitação, pois contratar ou não fica ao critério da
administração.
Regra: Todos devem licitar – Art. 1º, parágrafo único da lei 8666/93.
-Inexigibilidade e Dispensa
Inexigibilidade: ocorrerá quando a competição for inviável (Art. 25 da lei 8.666/93 - rol
exemplificativo).
Inciso I – Fornecedor ou revendedor exclusivo.
Inciso II – Serviços técnicos profissionais especializados “notória especialização” (Art. 13 da Lei de
Licitações).
Inciso III – Contratação de artista conhecido pelo público ou pela crítica.
Na Dispensa:
Dispensável – Art. 24 da lei: De fato é possível licitar, mas o administrador tem discricionariedade
(rol taxativo).
Dispensada – Art. 17 da lei: Não existe discricionariedade, a lei prevê as hipóteses. O rol é
taxativo.
1
OAB 1ª FASE EXTENSIVO
Direito Administrativo
Prof.ª: Flávia Cristina
Data = 08/06/2009
Aula = 4
Tomada de preços
É utilizada para transações de valores médios.
*Obras e serviços de engenharia até R$ 1.500.000,00.
*Demais serviços e compras até de R$ 650.000,00
Participam desta modalidade os interessados cadastrados. Quem não for cadastrado poderá participar
desde que preencha requisitos para o cadastro em até 03 dias antes do recebimento das propostas.
Convite
É utilizada para valores baixos.
*Obras e serviços de engenharia até R$ 150.000,00.
*Demais serviços e compras até de R$ 80.000,00
Participam os convidados, cadastrados ou não. Os não convidados e não cadastrados não poderão
participar. No entanto, os cadastrados não convidados poderão participar desde que demonstrem
interesse em até 24 horas da apresentação das propostas.
Não é necessária a ampla publicidade (a publicidade se dá com o envio da carta convite e com a
fixação da carta em um lugar público adequado).
-Não é necessária a publicação.
Concurso
É a modalidade de licitação para selecionar um trabalho artístico, técnico, cientifico ou artístico.
Leilão
É utilizado para alienar bens móveis e imóveis.
-Bens móveis: inservíveis e aqueles penhorados ou apreendidos legalmente.
-Bens imóveis os oriundos de procedimentos judiciais e os em dação de pagamento.
2
OAB 1ª FASE EXTENSIVO
Direito Administrativo
Prof.ª: Flávia Cristina
Data = 08/06/2009
Aula = 4
Principais Leis
2. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
2.2 Teoria da Imprevisão: são situações imprevisíveis que podem acontecer durante a execução do
contrato, atrapalhando a execução e causando um desequilíbrio para o contrato, podendo o particular
contratado pedir a revisão do contrato.
3. PODERES ADMINISTRATIVOS
São prerrogativas que a administração possui para atingir a sua finalidade (interesse público).
São também instrumentos colocados a disposição da administração. São poderes–deveres.
3.1 Poder Vinculado: aquele que não permite ao administrador margem de atuação. A administração
o utiliza para produzir atos vinculados. Ex. Concessão de aposentadoria.
3.2 Poder Discricionário: o agente público pode fazer um juízo de conveniência e oportunidade.
Obs.: Diferença entre estes é a margem de liberdade, pois ambos estão previstos em lei.
3.3. Poder Hierárquico: é utilizado para que a administração possa se estruturar, se organizar para
estabelecer relações de coordenação e subordinação.
Conseqüências / Efeitos:
*O superior hierárquico pode dar ordens ao subordinado e este tem que obedecer, salvo quando as
ordens forem manifestamente ilegais.
*Fiscalizar a atuação de seus subordinados.
* O superior hierárquico pode rever a atuação do subordinado.
*Poderá repassar (delegar) as suas atribuições para o seu subordinado, salvo as exceções previstas
no Art. 13 da lei 9784/99.
*Avocar: pega as atribuições do subordinado.
3.5 Poder normativo é utilizado para expedir atos normativos em geral – Art. 84 da CF.
Espécie:
Excesso de Poder: a autoridade é competente, mas atua além da sua competência.
Desvio de poder / Desvio de finalidades: a autoridade é competente, atua dentro da sua
competência, mas pratica o ato com finalidade diferente da prevista para aquele ato.
4
OAB 1ª FASE EXTENSIVO
Direito Administrativo
Prof.ª: Flávia Cristina
Data = 08/06/2009
Aula = 4
1.(OAB/CESPE – 2006.3) Assinale a opção correta quanto aos poderes e deveres dos
administradores públicos.
A O poder de delegação e o de avocação decorrem do poder hierárquico.
B A possibilidade de o chefe do Poder Executivo emitir decretos regulamentares com vistas a regular
uma lei penal deriva do poder de polícia.
C O poder discricionário não comporta nenhuma possibilidade de controle por parte do Poder
Judiciário.
D O poder regulamentar é exercido apenas por meio de decreto.
Gabarito: 1.A ; 2.
5
DIREITO ADMINISTRATIVO
Extensivo – Noturno
Prof. Flávia
Aula: 5º
Temas Tratados em aula:
Decreto de Execução: É um ato normativo, pois é abstrato, geral e expedido pelo chefe de
governo. Existe para detalhar a lei – Art. 84, IV, CF/88.
Decreto Autônomo: Encontra sua validade na própria Constituição – Art. 84, VI, CF/88.
2.1 Espécies:
Excesso de poder: Uma autoridade age com excesso de poder, atuando fora dos limites da sua
competência. Ocorre quando ela possui competência para a pratica de determinados atos, mas
extrapola os seus limites.
Desvio de poder / Desvio de finalidade: A autoridade é competente age nos limites da sua
competência, mas pratica o ato com finalidade diferente da prevista para aquele ato.
3. BENS PÚBLICOS
São aqueles que pertencem a uma pessoa de direito público ou estão afetados à prestação dos
serviços públicos.
Os bens públicos possuem regime jurídico (é um conjunto de leis e princípios que regem o instituto dos
bens públicos) diferenciado, caracterizado pela:
Imprescritibilidade
Impenhorabilidade
Inalienabilidade
-1–
DIREITO ADMINISTRATIVO
Extensivo – Noturno
Prof. Flávia
Aula: 5º
c) Dominial / dominical: é o um bem desafetado (pertencem ao poder público, mas sem
finalidade específica).
Súmula Nº 655
A exceção prevista no art. 100, "caput", da constituição, em favor dos créditos de natureza
alimentícia, não dispensa a expedição de precatório, limitando-se a isentá-los da
observância da ordem cronológica dos precatórios decorrentes de condenações de outra
natureza.
Imóvel: interesse público devidamente justificado e avaliação prévia + autorização legislativa, caso o
bem pertença a autarquias ou fundações. Licitação na modalidade Concorrência.
Móvel: interesse público devidamente justificado e avaliação prévia – Licitação, não exige modalidade.
4. SERVIÇOS PÚBLICOS
4.1 Conceito:
Para a Teoria formalista: É o que a lei determina que seja serviço público.
4.2 Princípios:
a) Continuidade: a prestação do serviço público não pode parar.
Direito de greve restrito dos servidores – Art. 37, VII, CF/88. Como não há a lei de greve os
servidores se utilizam da Lei de greve do setor privado n.º 7.783/89.
Delegação, suplência
“Exceptio non adimpleti contratus” – não se aplica aos serviços públicos, pois estes não podem
parar.
Exceções: O serviço público pode parar, sem implicar na violação ao princípio da continuidade por:
Urgência
Após prévio aviso, por razões de segurança ou por razões técnicas.
Após prévio aviso, por razões do inadimplemento do usuário.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Extensivo – Noturno
Prof. Flávia
Aula: 5º
Serviços essenciais:
b) Eficiência
O serviço deve ser quantitativa e qualitativamente eficiente.
c) Universalidade / generalidade
O serviço é colocado a disposição de todos.
d) Modicidade
O serviço público não precisa ser de graça, mas os valores devem ser razoáveis, acessíveis.
e) Principio da cortesia
Os usuários devem ser tratados com respeito, urbanidade, educação e atenção.
a) Obrigatoriedade de uso
Compulsório – utilização obrigatória: Ex. serviço de coleta de lixo, tratamento de esgoto.
Facultativo – utilização facultativa: Ex. telefone.
b) Destinatários
“uti singuli”: destinatários determinados e serviços divisíveis – É possível saber quem usou e quanto
usou.
“uti universo”: os destinatários são indeterminados – Não é possível saber quem usou e quanto
usou. Ex. iluminação pública, recapeamento asfáltico.
Concessão simples - Lei 8.987/95 e Concessão Especial Lei 11.079/04 (PPP – Parceria
público privada):
-É um contrato.
-É um não instituto precário.
-Precisa de licitação na modalidade concorrência.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Extensivo – Noturno
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Aula: 5º
-É obrigatório o prazo determinado.
-Pode ser concedida para pessoa jurídica ou consórcio de empresas.
Obs1.: As PPP’s podem ser realizadas pelos: órgãos da Administração Pública direta, os
fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Extensivo – Noturno
Prof. Flávia
Aula: 5º
1. (OAB/CESPE – 2007.3.SP) Ato ou contrato formal pelo qual a administração pública confere a
um particular (pessoa física ou jurídica), normalmente sem prévia licitação, a prerrogativa de
exercer certas atividades materiais ou técnicas, em caráter instrumental ou de colaboração com
o poder público, a título oneroso, remuneradas, na maioria das vezes, diretamente pelos
interessados, configura, tipicamente,
A autorização não-precária.
B parceria público-privada.
C credenciamento.
D licença remunerada.
2. (OAB/CESPE – 2007.3.PR) Com relação aos bens públicos, assinale a opção correta.
A Pelo atributo da inalienabilidade, os bens públicos são insuscetíveis de aquisição por usucapião,
independentemente da categoria a que pertençam.
B São classificados como bens dominicais os mercados e cemitérios públicos, as terras devolutas e os
bens públicos que estejam sendo utilizados por particulares sob regime de delegação.
C Os bens das autarquias não podem ser considerados bens de uso especial, em razão da acentuada
autonomia administrativa e financeira de que estas dispõem.
D Os bens de uso especial, sejam móveis ou imóveis, na condição de instrumentos de ação da
administração pública, são considerados bens patrimoniais indisponíveis.
Gabarito.
1.C; 2.D; 3.B.
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Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
DIREITO AMBIENTAL
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Ambiental
Profª.: Juliana Lettiere
Data: 15.04.2009
Aula: 1°
Temas tratados em aula
1. Introdução
1972 – Em Estocolmo ocorreu o primeiro grande marco da preocupação com o meio ambiente, a
Conferência mundial sobre o meio ambiente, neste momento foi firmado a Declaração sobre o Meio
Ambiente.
1992 – O Brasil sediou no Rio de Janeiro a segunda Conferência Mundial sobre o meio ambiente,
conhecida como Rio 92 / Eco 92.
2002 – Na África do Sul ocorreu a terceira Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente (Rio + 10).
Dela resultou uma declaração política, “O compromisso de Joanesburgo sobre Desenvolvimento
Sustentável”, e um plano de implementação, cujos objetivos maiores são erradicar a pobreza, mudar
os padrões insustentáveis de produção e consumo, e proteger os recursos naturais.
2. Brasil
Na década de 60 já existia a legislação que regulava a caça, a pesca. Após surgiu a Política Nacional
do Meio Ambiente – Lei n° 6.938/81 e em 1988 houve também previsão na Constituição Federal.
Conceito de Meio Ambiente – Art. 3º, I, Lei 6038/81: é o conjunto de condições, leis, influências e
interações e ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas.
4. Patrimônio Cultural
São os bens materiais e imateriais portadores de referência especial para a sociedade - Art. 216 da
CF/88.
Nos quais se incluem:
Formas de expressão (música, dança, teatro, cinema).
Modo criar, fazer e viver.
Criações científicas, artísticas e tecnológicas.
Obras, objetos, documentos, espaço destinados a manifestação artística cultural.
Conjuntos Urbanos, Sítios.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Ambiental
Profª.: Juliana Lettiere
Data: 15.04.2009
Aula: 1°
- Registros
- Vigilância
- Tombamento e desapropriação (é declarar que determinado bem material ou imaterial é importante
para o patrimônio cultural). Qualquer ente, qualquer poder, poderá fazer mediante pagamento de
indenização prévia (STJ), Limitação.
5. Competência
6. Princípios
c) Usuário Pagador: É a pratica de um ato lícito. Ex. Água (o pagamento se dá para que a água seja
tratada). Esse princípio difere do princípio do poluidor-pagador, pois diz respeito a condutas ilícitas
ambientalmente, ao passo que o usuário pagador é uma conduta lícita ambientalmente. Assim, aquele
que polui, deve reparar o dano, já o que usufrui deve pagar pelo uso.
d) Função Ambiental da propriedade: A propriedade no Brasil deve ser utilizada de forma sustentável,
ou seja, ela visa o bem estar da coletividade. É aquele pelo qual a propriedade deve ser utilizada de
modo sustentável, com vistas não só ao bem-estar do proprietário, mas também da coletividade como
um todo.
e) Prevenção X Precaução
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Ambiental
Profª.: Juliana Lettiere
Data: 15.04.2009
Aula: 1°
a) bem ambiental (Art. 23 e 225, CF): tem natureza difusa. Realmente, o direito do meio ambiente
ecologicamente equilibrado pertence a um número indeterminado de pessoas ligadas por mera
circunstância de fato, e não pode ser dividido entre cada um de nós.
b) fins processuais conforme é feita a ação vai ter outras naturezas, ou seja, usa-se a regra do
CDC art. 81, § 1º, para que haja uma defesa individual, homogênea, coletiva, difusa, em
relação aos fatos. Por ex.: poluição de intensa de um determinado rio.
Conceito: é a política que tem por objetivo a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade
ambiental propiciada à vida, visando assegurar no país as condições ao desenvolvimento sócio-
econômico, ao interesses da segurança nacional e a proteção da dignidade da pessoa humana. (Art.
2º).
a) SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente) = cria o sistema nacional de meio ambiente.
Conceito: É o conjunto articulado de órgãos e entidades os entes públicos responsáveis pela proteção
do meio ambiente.
8.1 Estrutura
-Órgão Superior – Conselho de Governo: assessora o presidente
-Órgão Consultivo e deliberativo – CONAMA: Assessorar o Conselho de Governo, Expedir Normas
ambientais, analisar Recursos (IBAMA).
Composição: Representantes
- Órgãos Seccionais
Estado Membros possuem secretarias do meio ambiente
Distrito Federal possuem secretarias do meio ambiente
Municípios possuem secretarias do meio ambiente
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Ambiental
Profª.: Juliana Lettiere
Data: 15.04.2009
Aula: 1°
interessado a construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades
utilizadoras de recursos ambientais, considerados capazes de causar degradação ambiental. Deverá
ser requerido toda vez que for realizar uma obra.
9.2 Competência
Nacional/ Região – IBAMA
2 ou + Municípios – O Estado fará o licenciamento
Local – Município
9.3 Fases:
1º Licença prévia - Prazo de duração das licenças 05 anos
2 º Licença de instalação- Prazo de duração das licenças até 06 anos
3º Licença de Operação - Prazo de duração das licenças de 04 a 10 anos
1º Licença prévia: O objetivo da licença é aprovar o local e o projeto ou adequar o projeto a obra.
Trata-se de licença ligada à fase preliminar de planejamento da atividade, já que traça diretrizes
relacionadas à localização e instalação do empreendimento.
2 º Licença de instalação: é a verificação constante da execução da obra com a apresentação do
projeto. Dependendo da demonstração de possibilidade de efetivação do empreendimento,
analisando o projeto executivo e eventual estudo de impacto ambiental. Essa licença autoriza as
intervenções no local. Permite que as obras se desenvolvam.
3º Licença de Operação: é a análise dos requisitos apresentados no projeto para que se inicie a
operação. Aqui, o empreendimento está pronto e pode funcionar. A licença de operação só é
concedida se for constatado o respeito às licenças anteriores, bem como se não houver perigo de
dano ambiental, independentemente das licenças anteriores.
RIMA - Relatório de Impacto ao Meio Ambiente. O órgão ambiental competente, verificando que a
atividade ou empreendimento não é potencialmente causador de significativa degradação do meio
ambiente, definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de licenciamento.
EIA - Estudo de Impacto ao Meio Ambiente: é o estudo do comprometimento ao meio ambiente.
Este estudo é multidisciplinar e obrigatório para as atividades capazes de causar significativos
impactos ao meio ambiente. Destina-se a averiguar as alterações nas propriedades do local e de que
forma tais alterações podem afetar as pessoas e o meio ambiente, o que permitirá ter uma idéia
acerca da viabilidade da obra ou atividade que se deseja realizar.
Conceito = é o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com
características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivo de
conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias
adequadas de proteção.
-Proteção integral: permite o uso indireto;
-Uso sustentável: uso direto
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Ambiental
Profª.: Juliana Lettiere
Data: 15.04.2009
Aula: 1°
-Penal
Pessoa física
Pessoa Jurídica: Tipo penal, ordem poder comando (representante legal) e beneficio para a pessoa
jurídica – É uma ação penal pública condicionada. A competência será da Justiça Comum – Art. 109
da CF/88.
-Administrativa
Há a possibilidade de realizar paralelo com a responsabilidade penal.
Poderá ser responsabilizada tanto a pessoa física quanto a jurídica e no caso desta última deverá
obedecer os requisitos: Infração administrativa, ordem poder comando (representante legal) e
beneficio para a pessoa jurídica.
*Art. 70 da lei 9605/98.
*Decreto 3.179/99
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Ambiental
Profª.: Juliana Lettiere
Data: 15.04.2009
Aula: 1°
1. (OAB/CESPE – 2007.3.PR) Quanto ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e sua relação com o
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), assinale a opção correta.
A O EIA deve ser elaborado posteriormente à autorização da obra ou atividade potencialmente
poluidora, desde que o licenciamento prévio tenha sido autorizado pelo órgão ambiental competente.
B Em respeito ao segredo industrial e comercial, a Constituição Federal de 1988 (CF) estabeleceu
como uma das características centrais do EIA o sigilo, sendo, portanto, vedada a sua publicidade.
C O EIA e o RIMA apresentam algumas diferenças: o primeiro compreende o levantamento da
literatura científica e legal pertinente, trabalhos de campo, análises de laboratório e a própria redação
do relatório. É, portanto, mais abrangente que o segundo e o engloba em si mesmo.
D O EIA divide-se em três etapas bem distintas: a análise da dinâmica dos sistemas socio-ambientais,
a diagnose das interferências ecossistêmicas e a avaliação progressiva das ações antrópicas, sendo
estes os elementos que darão suporte à redação do RIMA.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Ambiental
Profª.: Juliana Lettiere
Data: 15.04.2009
Aula: 1°
B A reserva particular do patrimônio natural é uma UC que visa à conservação da diversidade
biológica, cuja criação depende tão-somente da manifestação de vontade do proprietário perante o
órgão ambiental e da subseqüente declaração de interesse social para fins de desapropriação da
área.
C Nas unidades de conservação (UCs) de proteção integral, a visitação pública é absolutamente
proibida; entretanto a administração pública pode autorizar a realização de pesquisa científica em tais
unidades.
D A reserva extrativista é uma espécie de UC de uso sustentável de domínio coletivo privado, cuja
titularidade cabe a populações extrativistas tradicionais, assim reconhecidas pelo
poder público.
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Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
DIREITO CIVIL
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: João Aguirre
Data: 19/02/2009 – Aula 01
1. Personalidade
Conceito: é o atributo da pessoa para ser titular de direitos e deveres na ordem civil.
A personalidade se inicia com o nascimento com vida (ar no pulmão) – Art. 2 CC/02.
No entanto a lei põe a salvo os direitos do nascituro (teoria conceptualista).
Para a teoria Natalista: os direitos do nascituro estão condicionados ao nascimento com vida (adotada
pela OAB).
Para a teoria Conceptualista: os direitos do nascituro são assegurados desde a concepção.
2.1 De direito (gozo) – a pessoa é titular de direitos, não podendo ter o seu direito limitado.
2.2 De fato (exercício) – a pessoa pode exercer esse direito.
4. Fim da Incapacidade: Cessará quando cessarem os motivos que lhe deram origem (Art. 5°CC).
5. Emancipação
5.1 Voluntária – Art. 5, parágrafo único, primeira parte (os pais por instrumento público independente de
homologação judicial).
5.2 Judicial - Art. 5, parágrafo único, segunda parte (Juiz por sentença).
5.3 Legal - Art. 5, parágrafo único, Inciso I, II, III, IV e V (situações previstas na lei – Ex. casamento,
emprego público efetivo, colação de grau em curso superior e pelo estabelecimento civil ou comercial ou
por relação de emprego com economia própria).
6. Fim da Personalidade
1° Justificação : sem decretação de ausência - Art. 7, CC, I e II (catástrofe, desaparecido por 02 anos
após término de guerra).
2° Ausência
Ausente: é o desaparecido declarado com tal por uma sentença.
Fases do processo de ausência:
1ª ausência presumida = curadoria provisória
2ª ausência declarada= sucessão provisória (a herança é transmitida provisoriamente para os seus
herdeiros).
3ª morte presumida= (período da sucessão definitiva).
-Prazo passado um ano da arrecadação dos bens do desaparecido o juiz pode declarar a sua ausência.
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: João Aguirre
Data: 19/02/2009 – Aula 01
Procedimento:
Petição inicial arrecadação dos bens sentença a sentença declaratória da ausência somente
produzirá efeitos após 06 meses abertura da sucessão provisória após 10 anos o juiz poderá declarar a
morte presumida do agente morte presumida.
Obs1.: Se o ausente retornar antes dos 10 anos, o ausente terá todos os seus bens, pois foi aberta a
sucessão provisória.
Obs 2.: Se o ausente retornar em mais e 10 anos, após a declaração da morte presumida, aberta a
sucessão definitiva terá direito ao remanescente dos bens.
7. Direitos da Personalidade:
7.1 Classificação:
b) Direitos Psíquicos = Diz respeito ao direito de expressão; liberdade de crença; escolha sexual.
c) Direitos Morais = são aqueles direitos que relação externa da pessoa com a comunidade.
7.2 Características:
a) Ilimitados
b) Indisponíveis
c) Inalienáveis
d) Impenhoráveis
e) Imprescritíveis
f) Intransmissíveis
g) Irrenunciáveis
h) Absolutos
8. Pessoas Jurídicas
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: João Aguirre
Data: 19/02/2009 – Aula 01
b) Associações (art. 53): são pessoas jurídicas formada por pessoas (fato associativo), não possuem fins
econômicos.
d) Organizações Religiosas
e) Partidos Políticos
9. Fato Jurídico
Fato é um acontecimento
Fato jurídico é aquele que produz conseqüência jurídicas.
b) Atos Jurídicos
Ato é ação humana
QUESTÕES
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: João Aguirre
Data: 19/02/2009 – Aula 01
C Se duas pessoas falecerem ao mesmo tempo, sendo elas ascendente e descendente uma da outra,
presume-se que a mais velha precede a mais nova, por isso a pessoa mais nova recebe a herança
deixada pela mais velha e, obedecida a vocação hereditária, transmite a herança a seus herdeiros.
D A pessoa portadora de deficiência mental grave e notória que não seja interditada pode dispor
validamente de seus bens, pois, somente depois do trânsito em julgado da sentença de interdição, a
pessoa perde a capacidade, necessitando, por isso, de representação.
GABARITO: 1.A; 2. A, 3. C; 4. B; 5. B
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 10/03/2009
Aula: 02
NEGÓCIO JURÍDICO
Conceito de negócio jurídico: Trata-se de um comportamento humano, cuja, a realização depende da
vontade do declarante.
O negócio muito embora seja tratado como um ato deve respeitar requisitos mínimos (requisitos de
validade legal).
2° Manifestação tácita
Conceito: é uma exteriorização comportamental.
A vontade no negócio jurídico deve ser livre. Interferências nesta manifestação dão origem aos defeitos de
vontade (Vícios de vontade – ex: coação).
VÍCIOS DE CONSENTIMENTO
Espécies:
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 10/03/2009
Aula: 02
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá segundo
as circunstâncias.
A lesão ocorre diante de uma urgência ou da inexperiência do declarante, que se obriga a prestação
manifestadamente desproporcional. O negócio por ele praticado lhe causa dano patrimonial.
Efeitos:
1) A anulação do negócio.
2) (Particularidade da lesão - § 2° Art. 157, CC/02 : é a revisão do negócio).
VÍCIOS SOCIAIS
1° A simulação
Conceito: Negócio simulado é o ato falso. É a declaração enganosa da vontade.
Simulação Absoluta. Ex. Nota fria. Tem como objetivo lesar um terceiro.
Simulação Relativa – Art. 167, CC/02. Os contratantes realizam determinado negócio, porém com
objetivo diverso. Ex. Venda de pai para filho, quando na verdade o pai quer realizar uma doação.
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 10/03/2009
Aula: 02
Requisitos:
1° Evento danoso ao crédito.
2° Conluio fraudulento (Má-fé do devedor e do terce iro), o devedor tem consciência de que do seu ato
advirão prejuízos.
Efeito: A fraude contra credores autoriza a anulação do negócio jurídico por meio da chamada Ação
Pauliana.
Agente Capaz
Capacidade de exercício negocial – Art. 104, CC/02.
Agente Absolutamente incapaz: com representante o negócio será válido / sem o negócio será nulo.
3° Requisito - Objeto
Conceito: é o bem sobre o qual recai a relação.
Características:
1° Licitude: Não contrária a Lei
2° Possibilidade*
3° Determinação: O objeto do negócio deve ser indiv idualizado, de maneira de que não exista dúvidas.
*Possibilidade
Física
Jurídica (há bens juridicamente impossíveis que o ordenamento veda – Ex. Compra de um bem
público).
4° Requisito – Forma
Conceito: é o suporte da manifestação de vontade. Deve estar prevista ou não proibida em lei.
Negócio jurídico ato de vontade Requisitos de validade= fixados na lei (manifestação de vontade,
capacidade, objeto, forma).
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 10/03/2009
Aula: 02
Eficácia Efeitos: Alteração decorre de um ato de vontade elementos acidentais do negócio jurídico.
-O encargo afeta a eficácia do negócio caso não seja cumprido pelo seu destinatário.
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
Conceito de prescrição:
A prescrição é uma medida temporal da pretensão de um determinado direito de crédito.
As normas de prescrição possuem natureza pública e, portanto, não podem ser alteradas pela vontade
das partes, cujo reconhecimento pode ser feito inclusive de ofício pelo magistrado (art. 219, § 5°, CP C).
Prazos Prescricionais:
Regra – Art. 205 = 10 anos
Regras Especiais – Art. 206:
-01 ano – ex: seguro
-02 anos – ex: alimentos
-03 anos – ex: Título de crédito, aluguel e indenização por ilícito.
-04 anos – ex: Prestação de contas na tutela.
-05 anos – ex: Cobrança de dívida fundada em documento escrito.
Decadência atinge o próprio direito. Todos os demais prazos são decadenciais com exceção do Art. 205 e
206.
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 10/03/2009
Aula: 02
2. (OAB/CESPE – 2007.3.PR) A respeito dos fatos, atos e negócios jurídicos, assinale a opção
correta.
A Só se admite a anulação do negócio jurídico celebrado mediante coação exercida por terceiro quando o
beneficiário tiver sabido ou devesse saber da coação. Nesse caso, o beneficiário responde solidariamente
com o terceiro pelas perdas e danos causados à vítima.
B Configura-se estado de perigo quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se
obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da contraprestação da outra parte.
C O dolo acidental é um vício social e, por afetar a manifestação da vontade do agente, provoca a
anulação do negócio jurídico, ainda que a parte a quem aproveite não tenha nem deva ter conhecimento
dele.
D No negócio jurídico, considera-se condição a cláusula que, derivada exclusivamente da vontade de uma
das partes, subordina a existência ou o efeito do negócio a evento futuro, certo e predeterminado.
GABARITO: 1.A; 2. A, 3. D
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: João Aguirre
Data: 19/03/2009
Aula: 03
II) ELEMENTOS:
a) Subjetivo – sujeitos da obrigação – ativo (credor) – passivo (devedor)
b) Objetivo – objeto – prestação – dar (entrega de coisa); fazer e não fazer
c) Vinculo – dever – responsabilidade (em regra responsabilidade patrimonial)
III) CLASSIFICAÇÃO
a) Obrigações de dar – a essência está na coisa – obrigação positiva. Envolve uma ação
b) Obrigações de fazer – a essência está na pessoa - obrigação positiva. Envolve uma ação
c) Obrigações de não fazer – obrigação negativa - omissão
* Astreinte: (para forçar o cumprimento) é a fixação de multa pecuniária diária para forçar o cumprimento
de obrigação de fazer ou não fazer
OBRIGAÇÕES COMPOSTAS
a) Cumulativas: (e)
Ex: TV e DVD.
b) Alternativa: (ou)
Ex: TV ou DVD, art. 252
Quem tem direito de escolha??.
No silêncio é o devedor, pois para o credor ter o direito de escolha é necessário estar expresso o contrato.
Quando é feito a escolha ocorre a concentração da obrigação.
Com a escolha, passou a ser obrigação simples
C) Resultado ou meio
Resultado: devedor se obriga a atingir certo e determinado objetivo, e não terá cumprido a obrigação se
esse objetivo não foi atingido.
Meio: o devedor não se obriga a um determinado objetivo, mas se obriga a empreender os seus maiores
esforços, conhecimento, técnica para tentar alcançar aquele objetivo.
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: João Aguirre
Data: 19/03/2009
Aula: 03
OBRIGAÇÕES:
a) Divisíveis – (art. 257, CC).
é aquele em que o cumprimento pode ser fracionado em partes menores que manterão as mesmas
características do todo e um valor proporcional ao todo ex: dinheiro
No perdão do devedor solidário deve ser deduzida a sua quota, hipótese em que os demais devedores
continuarão solidários pelo saldo restante.
Não existe solidariedade legal entre fiador e locatário. Esta para existir deve estar prevista no contrato.
Solidariedade não se presume deve estar prevista em Lei ou em contrato.
IV) PAGAMENTO
É o cumprimento da obrigação.
É a forma natural de extinção de obrigação.
a) Pagamento indireto
Formas excepcionais de extinção da obriga
A obrigação será extinta apesar de não ser cumprida da forma pactuada.
a. 1) Dação em pagamento
Art. 356 e seguintes
O devedor dá coisa diversa da pactuada sendo aceita pelo credor.
a.2) Novação
Art. 360
Ocorre a extinção da obrigação atual em virtude da criação de uma nova obrigação.
Animo de novar – intenção de criar uma nova obrigação para extinguir a já existente.
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: João Aguirre
Data: 19/03/2009
Aula: 03
a.3) COMPENSAÇÃO
Credor e devedor têm créditos e débitos recíprocos que serão extintos no limite dessa reciprocidade.
Para que eles possam ser compensados, é necessária a certeza, liquidez e exigibilidade.
a.4) CONFUSÃO
A figura do credor e a do devedor se confunde na mesa pessoa.
1. (OAB/CESPE – 2007.3.PR) Assinale a opção correta com relação ao direito das obrigações.
A) Havendo pluralidade de devedor, o inadimplemento da obrigação indivisível não altera os direitos do
credor nem a obrigação perde esse caráter, podendo, assim, o credor demandar a obrigação por inteiro,
mais perdas e danos, de qualquer dos devedores.
B) A dação em pagamento constitui acordo entre o credor e devedor, por meio do qual o credor consente
em receber objeto distinto do previsto no título constitutivo da obrigação, com o fito de extinguir a
obrigação.
C) Com a assunção de dívida, subsiste o débito originário, com os seus acessórios e garantias especiais,
assumindo o terceiro a posição de devedor, independentemente da concordância do credor ou do devedor
originário.
D) O devedor de várias dívidas ainda não vencidas a um mesmo credor, diante da insuficiência de
condições financeiras para o pagamento de todo o débito, poderá propor quitá-lo antecipadamente, por
meio da imputação do pagamento.
2. (OAB/CESPE – 2007.3.PR) Ainda a respeito das obrigações e dos contratos, assinale a opção
correta.
A) A morte do devedor provoca o vencimento antecipado da obrigação, por ela respondendo,
solidariamente, os herdeiros, salvo quando se tratar de obrigação personalíssima, pois, nesse caso, a
morte do devedor é causa da extinção da relação obrigacional.
B) Ocorrendo a evicção, se o evicto desconhece o risco, ou, se dele informado, não o assuma, não
obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, ele tem direito de recobrar o preço que tenha
pago pela coisa perdida.
C) Qualquer crédito poderá ser cedido, conste ou não do título, esteja vencido ou por vencer, se a isso não
se opuserem a natureza da obrigação, a convenção com o devedor ou a lei, porém o cedente não
responde pela solvência do devedor.
D) O terceiro interessado que paga dívida pela qual seja ou possa ser obrigado, pode cobrar o total da
dívida, mesmo que o seu desembolso seja menor, visto que se sub-roga nos direitos e ações do credor.
-3–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: João Aguirre
Data: 19/03/2009
Aula: 03
GABARITO: 1.B; 2. C, 3. D; 4. A; 5. B
-4–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: André Barros
Data: 08/04/2009
Aula: 04
RESPONSABILIDADE CIVIL
Débito (é o dever jurídico de cumprir espontaneamente uma prestação: dar, fazer e não fazer)
+
Responsabilidade Civil (é a conseqüência do descumprimento débito).
Débito = Schuld
Crédito = Haftung
Existe Schuld sem Haftung? Ou seja, existe obrigação sem responsabilidade Civil? Sim. Ex.
Obrigações naturais: Dívida de jogo, dívida prescrita. Não existe direito a repetição de Indébito:
Fato (conduta humana) – Causa: Caracteriza-se tanto pela omissão como pela ação.
Nexo causal : Relação entre causa e efeito.
Dano (Efeito): É a lesão em si.
+
Culpa “lato sensu” (é elemento subjetivo): É a inobservância do dever de conduta.
Obs.: CDC – profissionais liberais respondem pelo Código de Defesa do Consumidor. Art. 14,
§4º.
Em regra o profissional assume uma obrigação de meio / Diligência. A responsabilidade será
subjetiva.
-1–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: André Barros
Data: 08/04/2009
Aula: 04
- Abuso de direito: é o exercício de um direito em que a pessoa excede os limites impostos pelos
fins sociais ou econômicos, pela boa fé ou pelos bons costumes. Trata-se de uma espécie de ato
ilícito, mas ao contrário deste, não é duplamente ilícito. Ele é lícito em seu conteúdo e ilícito em
suas conseqüências e a responsabilidade civil é objetiva.
-Ato Lícito – Art. 188, CC/02, Art. 929, CC/02: ato que está de acordo com o ordenamento
jurídico.
4.2. Nexo
-Morto: Os parentes poderão pleitear indenização por dano moral, pois a nossa legislação
admite o dano moral reflexo.
-2–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: André Barros
Data: 08/04/2009
Aula: 04
Dano Estético: É toda ofensa a beleza externa do ser. Ex. Corte, cicatriz, queimadura,
amputação. A lesão não precisa ser em local aparente. (é uma situação de dano moral).
Culpa (Lato sensu – sentido amplo, genérica) é a violação de um dever jurídico pré-existente.
Abrange dolo (intenção de causar o dano) e culpa.
Grau de Culpa
-Lata: grave
-Leve: mediana
-Levíssima:
Art. 944, parágrafo único se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o
dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.
No Brasil admite-se a indenização por caráter punitivo, desde que também exista o caráter
reparatório.
-3–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: André Barros
Data: 08/04/2009
Aula: 04
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: André Barros
Data: 08/04/2009
Aula: 04
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 16/04/2009
Aula: 05
- Negócio:
- Unilaterais= Ex: testamento
- Bilaterais = Formado em razão de duas vontades ou mais
Classificação:
*Do contrato
• Unilateral = Tem apenas uma prestação.
Sob um prisma sociológico o contrato pode ser visto como um mecanismo de relacionamento social
(humano)
Tem uma finalidade social. Em razão disso todo o contrato possui uma função social (art. 421, CC).
2) PRINCÍPIOS CONTRATUAIS
3) FORMAÇÃO CONTRATUAL
-1–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 16/04/2009
Aula: 05
- Obs: A força vinculante não é absoluta o Código Civil no art. 428 estabelece exceções.
- A força vinculante autoriza a execução forçada da proposta.
Características:
- Trata-se de um ato unilateral o qual marca o início da relação contratual.
- O Código Civil adotou a chamada Teoria da Agnição Contratual = o contrato se forma na aceitação.
4) CONTRATO PRELIMINAR
- Com a formação contratual a relação será cumprida pelas partes. Porém existem relações contratuais
que no momento de sua formação não apresentam a forma exigida por lei
5) EXTINÇÃO CONTRATUAL
Todo o contrato é uma relação jurídica transitória e, portanto, tem necessariamente a extinção. A extinção
vem a ser o cumprimento do contrato. Atingir os objetivos da relação.
b) Irregulares de extinção contratual =Nessas hipóteses não ocorre o cumprimento regular do contrato.
5.1.1)RESCISÃO CONTRATUAL
- Ocorre quando um dos contratantes culposamente deixa de cumprir o contrato ou cláusulas contratuais.
- Ex: Falta de pagamento do aluguel = despejo
5.1.2)RESOLUÇÃO CONTRATUAL
- Espécies:
a) Resilição Unilateral (Denúncia) = Autorização legal expressa /implícita Ex: Mandato
b) Resilição Bilateral (Distrato) = Ex: Prestação de serviço.
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 16/04/2009
Aula: 05
- CONTRATOS EM ESPÉCIE
1)Compra e Venda
- Contrato bilateral que tem como objetivo a transmissão da propriedade de uma coisa
DIREITOS REAIS
1)CARACTERÍSTICAS:
1.2) Eficácia erga omnes = seus efeitos se irradiam para toda a sociedade.
1.3) *Aderência = O direito é fixado na própria coisa com o desaparecimento da coisa, o direito real
também desaparece.
2.1) Propriedade = Garante ao seu titular a possibilidade de usar, fluir (gozar), dispor e reivindicar.
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 16/04/2009
Aula: 05
Aquisição da Propriedade
1)Imobiliária:
• Aquisição derivada (registro imobiliário Art. 1.245, CC)
• Aquisição originária Ex: Usucapião; Acessão e Desapropriação (art. 1.228, § 4º = desapropriação
Coletiva com interesse social que a extensa área seja posse de um considerável número de
pessoas, seja de boa fé e tenha 5 anos de posse.
USUCAPIÃO
Espécies de Usucapião:
1) Usucapião Extraordinário.
1.1) Características marcantes:
a) Posse independe de boa fé e justo título.
b)Prazo = regra de 15 anos
*Exceção do possuidor: Moradia; Atividade produtiva; Interesse Econômico, o prazo cai para 10 anos.
2) Usucapião Ordinária
2.1)Características marcantes:
a) Posse com justo título e boa fé.
b) Prazo regra = 10 anos.
*Exceção possuidor = Moradia; Atividade produtiva; interesse econômico, o prazo cai para 5 anos
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 16/04/2009
Aula: 05
ACESSÃO IMOBILIÁRIA
- Acessões:
a)Naturais = Surgem independentemente de atuação humana:
• Aluvião = É uma incorporação natural lenta que ocorre ao longo das propriedades dos rios.
(Lenta).
Não tem indenização
• Avulsão = é uma incorporação natural abrupta, rápida (velocidade violenta). O fenômeno pode
acarretar indenização.
• Formação de ilhas = terra cercada de água por todos os lados. Se esta ilha é formada por rios não
navegáveis temos a Acessão particular. Mas se a ilha é formada em rios navegáveis ou oceano
esta acessão aumenta a propriedade do Estado.
1.2.4) Especificação = É a transformação de matéria prima em um novo produto. Ex: Obras de arte.
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 16/04/2009
Aula: 05
1.. OAB.CESPE.SP/2008.2 A exceção do contrato não cumprido poderá ser argüida nos
a) contratos de mútuo.
b) negócios jurídicos unilaterais.
c) contratos de comodato.
d) contratos sinalagmáticos.
3. (OAB/CESPE – 2007.3.PR) Ainda a respeito das obrigações e dos contratos, assinale a opção correta.
A) A morte do devedor provoca o vencimento antecipado da obrigação, por ela respondendo,
solidariamente, os herdeiros, salvo quando se tratar de obrigação personalíssima, pois, nesse caso, a
morte do devedor é causa da extinção da relação obrigacional.
B) Ocorrendo a evicção, se o evicto desconhece o risco, ou, se dele informado, não o assuma, não
obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, ele tem direito de recobrar o preço que tenha
pago pela coisa perdida.
C) Qualquer crédito poderá ser cedido, conste ou não do título, esteja vencido ou por vencer, se a isso não
se opuserem a natureza da obrigação, a convenção com o devedor ou a lei, porém o cedente não
responde pela solvência do devedor.
D) O terceiro interessado que paga dívida pela qual seja ou possa ser obrigado, pode cobrar o total da
dívida, mesmo que o seu desembolso seja menor, visto que se sub-roga nos direitos e ações do credor.
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 16/04/2009
Aula: 05
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: João Aguirre
Data: 22/04/2009
Aula: 06
DIREITO DE FAMÍLIA
Concepção de família é mais ampla, mesmo a pessoa solteira ou divorciada o bem de família é
protegido pelo direito de família.
União Homoafetiva= União entre pessoas do mesmo sexo= É união estável? Salvo o estado do Rio
Grande do Sul. O entendimento é analisar o § 3º do art. 226, CF. Porém, enquanto não houver reforma
desse parágrafo, a entidade familiar só existe entre homem e mulher e não entre pessoas do mesmo sexo.
Fundamento do TJRS = tem que haver reforma do § 3º do art. 226 da CF, segundo os princípios da:
a) Dignidade da Pessoa Humana
b) Liberdade
c) Igualdade
- Inovação do STJ= Há um precedente, dizendo que é possível família formada por pessoas do mesmo
sexo. (acórdão que entende nesse sentido). Ainda não foi decidido no STF.
CASAMENTO
1) Conceito:
- Para teoria Contratualista: É um contrato;
- Para teoria Institucional: É uma instituição, sacramento;
Conceito: é a união entre homem e mulher, para fim de procriação, mútua assistência, sustento, guarda
e educação dos filhos.
Segundo o art. 1.511 do CC = não precisam procriar para haver casamento= não é finalidade do
casamento.
-1–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: João Aguirre
Data: 22/04/2009
Aula: 06
5) EFEITOS DO CASAMENTO
a) Cria a família;
b) Sociedade conjugal;
c) Regime de bens;
d) Estabelece deveres dos cônjuges.
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: João Aguirre
Data: 22/04/2009
Aula: 06
7.1) SEPARAÇÃO
- A separação judicial ou extrajudicial não põe fim ao casamento, mas cessa a sociedade conjugal.
- A separação de direito não rompe o vínculo do casamento válido.
- Põe fim da sociedade conjugal. Cessa os deveres: (art. 1576, CC)
• Dever de coabitação
• Fidelidade recíproca
• Regime de bens
• E, também, cessa os direitos sucessórios (art. 1.830, CC)
- Art. 1577, CC = é lícito os cônjuges restabelecer a todo tempo a sociedade conjugal.
DIVÓRCIO
O casamento válido só se extingue com o divórcio ou com a morte, pois somente estes são capazes de
romper o seu vínculo.
- Divórcio indireto – põe fim ao casamento (vínculo).
- Quando um vínculo for rompido para se conciliar tem que haver novo casamento.
-3–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: João Aguirre
Data: 22/04/2009
Aula: 06
7.2.2) Falência
- Após um ano da ruptura da sociedade conjugal (01 ano de separação de fato).
- Separação Falência:
• 1 ano de Separação de fato e a impossibilidade de sua reconstituição.
- Divórcio indireto:
• 1 ano de Separação de Direito.
- Divórcio direito:
• 2 anos de Separação de fato.
7.2.3) Remédio
Poderá ser pleiteada quando o cônjuge provar:
- Doença mental grave;
- De cura improvável;
- Manifestada após o casamento e há no mínimo 2 anos.
- Que torne insuportável a vida em comum.
- Características:
a) Irrenunciáveis
b) Não compensáveis
c) Não restituídos
d) Imprescritíveis = Prescreve em dois anos o direito de executar os alimentos devidos e não pagos.
Alimentos Gravídicos= são aqueles pleiteados por mulher grávida (vai pedir em nome próprio = são
alimentos para manter uma boa gravidez).
9) REGIME DE BENS
Notas:
Os três últimos precisam do pacto antenupcial.
Contrato Antenupcial (antes das núpcias)
• Contrato solene. Forma prescrita em lei = Escritura pública de pacto antenupcial é lavrado nos
seguintes cartórios:
a) Cartório de nota ou Tabelionato = lavra a escritura
b) Cartório de Registro civil das Pessoas naturais (cartório que vão casar) Para produzir efeito entre os
cônjuges.
-4–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: João Aguirre
Data: 22/04/2009
Aula: 06
• Cartório de Registro de Imóveis do Primeiro Domicílio dos cônjuges= Para produzir efeitos contra
terceiros .
• Sob condição Suspensiva
Classificação de Bens:
a) Bens Comuns: Entram na comunhão = Integram o patrimônio de ambos os cônjuges. Ex: casa.
b) Bens Particulares: Não entram na comunhão = Integram o patrimônio individual de cada um dos
cônjuges.
Notas:
- Subrogação real = substituição de coisa.
- Art. 1.659, CC: Exclusão da comunhão.
- Entram na comunhão parcial os frutos dos bens comuns e particulares. Ex: aluguéis como também os
juros.
- Os bens adquiridos por fato eventual entram na comunhão. Ex: loteria.
- Proventos: salário (bem); honorários do advogado; pró-labore; dividendos/lucros. (art.1659, CC).
-5–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: João Aguirre
Data: 22/04/2009
Aula: 06
-6–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: João Aguirre
Data: 22/04/2009
Aula: 06
6) OAB.CESPE/2008.2 .A respeito da disciplina dos alimentos no Código Civil vigente, assinale a opção
correta.
A) É possível que a pessoa que necessite dos alimentos não venha a pedi-los, mas a renúncia do direito a
alimentos não é permitida.
B) O cônjuge declarado culpado na ação de separação judicial não pode pedir alimentos ao outro.
C) O crédito decorrente da obrigação alimentar é insuscetível de cessão e penhora, mas admite-se a sua
compensação como forma de se evitar o enriquecimento sem causa.
D) Por ser de caráter personalíssimo, a obrigação de prestar alimentos não pode ser transmitida aos
herdeiros.
-7–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: André Barros
Data: 25/05/2009
Aula: 07
REGIME DE BENS
Obs:
- Alteração = casamento = somente por ação judicial.
- A eficácia da alteração do regime de bens é ex nunc.
- Se a mudança do regime de bens prejudicar terceiros (ex: credores) será
considerada ineficaz perante estes.
- Na união estável basta um novo contrato de convivência.
Regime da Separação
É aquele em que não há comunicação dos bens adquiridos antes ou durante o
casamento, seja a título gratuito, ou seja, a título oneroso.
Divergência doutrinária (não há corrente majoritária)
• 1ª corrente = vedação ao locupletamento ilícito = regime da separação não
pode ser utilizado para garantir o locupletamento ilícito. (comunicados os
aquestos).
Transforma o regime da separação para o regime da comunhão parcial.
• 2ª corrente = defende a não comunicação = defende que os aquestos não se
comunicam.
-1–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: André Barros
Data: 25/05/2009
Aula: 07
SUCESSÃO
- É a transferência da herança ou do legado aos herdeiros ou legatários em razão da
morte de uma pessoa.
-2–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: André Barros
Data: 25/05/2009
Aula: 07
Lei aplicável:
- No direito civil aplicado no momento da morte.
- No direito tributário aplicado no momento da morte.
- No processo civil a aplicabilidade é imediata.
INVENTÁRIO
- É o procedimento judicial ou extrajudicial que tem por objetivo verificar a
regularidade de uma transmissão sucessória e oficializá-la.
1) Oficializa através:
Formal de partilha ou carta de adjudicação
A escritura pública produz o mesmo efeito do formal de partilha ou carta de
adjudicação.
3) Aceitação da Herança
É o ato pelo qual o herdeiro manifesta sua concordância com a herança recebida.
Aceita herança a eficácia é “ex tunc”.
Notas:
- A renúncia por ser ato abdicativo de direito e deve ser sempre manifestada por
escrito e de forma solene. - Não existe renúncia tácita ou Presumida.
- A renúncia deve ser realizada através de escritura ou termo judicial.
-3–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: André Barros
Data: 25/05/2009
Aula: 07
- Tipos de Renúncia:
a) Renúncia Impura /Translativa É a falsa renúncia. Pois importa em ato de
aceitação (tácita) seguida de posterior cessão de direitos.
- É aquela em que o herdeiro renúncia a sua parte na herança a favor de outrem.
- Há dois fatos geradores (imposto).
- Eficácia: é “ex nunc” = não retroage ao momento da morte.
Atenção:
1)Não existe direito de representação a favor dos filhos do herdeiro renunciante.
2)Se todos os herdeiros de uma mesma classe (mesmo grau) renunciarem a herança
será deferida aos herdeiros da classe subseqüente, que a receberão por direito
próprio.
- Quando a sucessão se dá por direito próprio a divisão é feita por cabeça;
- Quando se dá por direito de representação a divisão se dá por estirpe. Ex: ocorre
quando uma pessoa o falecido tinha um herdeiro pré-morto.
- Quando a pessoa é deserdada ou excluída por indignidade será considerada pré-
morta.
SUCESSÃO LEGÍTIMA
- É aquela que segue a ordem de vocação hereditária prevista em lei.
- Ela não é a principal.
- A sucessão legitima é considerada subsidiária, pois se o falecido deixar testamento
a sucessão será regida por este.
- Ordem de vocação hereditária:
• Art.1.790, CC = aplicável no caso de união estável;
• Art. 1.829, CC = qualquer outra situação.
- Art. 1.829, CC:
1º) Os primeiros para receber são os descendentes em que concorram com o
cônjuge.
A regra é a concorrência, salvo o cônjuge não concorrerá nas seguintes situações:
(Incisos, do art. 1.829).
• Comunhão universal;
• Separação obrigatória de bens;
• Regime da Comunhão parcial se o autor da herança não houver deixado bens
particulares.
2º) Ascendentes (sempre concorrem com o cônjuge, não importa o regime de bens).
3º) Cônjuge.
3º) Colaterais (até o 4º grau): irmãos; sobrinhos; tios.
-4–
OAB 1ª FASE EXTENSIVO NOTURNO
Disciplina: Direito Civil
Prof.: André Barros
Data: 25/05/2009
Aula: 07
GABARITO: 1. A; 2. B, 3.C.
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Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
DIREITO COMERCIAL
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 02/03/2009
Aula: 1°
-Atividade
-Patrimônio
Atividades não empresariais – Parágrafo único dos Art. 966, 971 e 982 do CC/02:
-profissional liberal (se há pessoalidade não é empresa)
-profissional intelectual
- empresários rurais não registrados na Junta Comercial
-cooperativa
2. Empresário (individual).
Pessoa física que exerce sozinha a atividade empresarial.
2.1 Requisitos
a) Capacidade:
A partir dos 18 anos
Ou
Por emancipação (Ato dos pais, decreto judicial ou atos legais= Art. 5, CC – Casamento, serviço
público, colação de grau em curso superior ou estabelecimento com economia própria).
Obs.: 1 - O Incapaz não poderá iniciar uma atividade empresarial, mas poderá continuá-la
(herança ou em casos de incapacidade superveniente), sendo necessário nestes dois casos uma
autorização judicial. Todavia se houver a interdição será nomeado um representante ou um
assistente ao incapaz.
Obs.: 2 - Art. 974, parágrafo 2° = Os bens do incapaz estranhos a atividade empresarial não serão
atingidos.
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 02/03/2009
Aula: 1°
*A filial criada no mesmo estado da sede deverá ser averbada na junta comercial onde a sede foi
registrada.
*Caso a filial seja criada em outro estado, o seu registro deverá ser incluso na junta comercial da
sede e deverá ser registrada no estado onde se encontra.
2° Autenticação – Livros
d) Empresário Rural
É Facultado o seu registro na Junta Comercial
3.1 Bens
a) Bens corpóreos:
Obs.: O único bem que não pode ser alienado isoladamente é o nome empresarial – Art. 1164,
CC/02.
-2–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 02/03/2009
Aula: 1°
d) Não Concorrência: O alienante não poderá fazer concorrência aos adquirentes nos cinco anos
subseqüentes à transferência, em caso de omissão no contrato de trespasse.
INPI = Instituto Nacional de produtos industrializados; é uma Autarquia Federal. Toda ação será
encaminhada para Justiça Federal.
Pólo passivo: dono da patente mais o INPI têm que estar presente.
1) PATENTE
b) Espécies:
1. Patente de Invenção – 20 anos do momento do depósito (pedido)
Efeitos
Para que produza efeito entre as partes é imprescindível a assinatura de duas testemunhas. Para a
produção de efeitos perante terceiros será necessário o registro no INPI.
-3–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 02/03/2009
Aula: 1°
Poderá ser requerida:
2. MARCA
MARCA:
De Alto Renome – Art. 125 da lei Marca Notoriamente Conhecida - Art. 126 da lei
É aquela registrada no Brasil -É aquela protegida independentemente de ser
-Possui proteção especial em todos os ramos de registrada no Brasil.
atividade. -Também produz proteção especial que atinge
apenas o próprio ramo de atividade.
1° Marca de produto ou Serviço: é o sinal que é usado para diferenciar um produto ou um serviço de
outro semelhante, mas de origem diversa.
3° Marca Coletiva: é aquela que pertence a uma determinada entidade, mas que é utilizada pelos
membros da entidade.
e) Nulidade da Marca
Administrativamente= deverá ser requerida ao INPI no prazo de 180 dias contados da concessão.
Judicialmente= aciona-se o titular da patente e o INPI, sendo competente a Justiça Federal no prazo
de 05 anos da concessão.
-4–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 02/03/2009
Aula: 1°
SOCIEDADES:
-Personalizadas: possui personalidade jurídica.
* Empresariais são registradas na Junta Comercial
*Sociedade simples: são registradas no Cartório de Registro Civil de pessoas Jurídicas
-Não personalizadas: não possuem personalidade jurídica/não tem registro.
Questões
1. (OAB/CESPE – 2006.1) Dispõe o art. 972 do Código Civil, que podem exercer a atividade
de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente
impedidos. Assinale a opção correta, quanto à disciplina dos requisitos para o exercício da
atividade empresarial.
A O menor, com dezesseis anos completos, somente poderá exercer atividade empresarial após a
emancipação, sendo imprescindível a homologação desta por sentença.
B Os atos praticados por empresário falido impedido de exercer atividade empresarial terão plena
validade em relação a terceiros de boa-fé.
C A atividade econômica de exploração de recursos minerais pode ser levada a efeito por empresas
nacionais ou estrangeiras, desde que haja prévia autorização ou concessão da União.
D Ao servidor público federal é vedada a condição de acionista ou cotista de sociedade empresária.
-5–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 02/03/2009
Aula: 1°
3. (OAB/CESPE – 2007.3) Paulo e Vinícius, únicos sócios da Ômega Comércio de Roupas
Ltda., decidiram ceder integralmente suas cotas sociais e, também, alienar o
estabelecimento empresarial da sociedade para Roberto e Ana. Ômega Comércio de
Roupas Ltda. havia celebrado contrato de franquia com conhecida empresa fabricante de
roupas e artigos esportivos. Considerando a situação hipotética acima, assinale a opção
correta.
A A eficácia da alienação do estabelecimento empresarial dependerá sempre do consentimento
expresso de todos os credores.
B O adquirente não responderá por qualquer débito anterior à transferência do estabelecimento
empresarial.
C O franqueador não poderá rescindir o contrato de franquia com a Ômega Comércio de Roupas
Ltda. com base na transferência do estabelecimento.
D Os alienantes do estabelecimento empresarial da Ômega Comércio de Roupas Ltda. não poderão
fazer concorrência aos adquirentes nos cinco anos subseqüentes à transferência, salvo se houver
autorização expressa para tanto.
GABARITO: 1. B; 2. A; 3. D; 4.A.
-6–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 11/03/2009
Aula: 2°
SOCIEDADES:
-Sócios
Ostensivo (aparece perante terceiros, realiza o objeto social, responde ilimitadamente).
Sócio participante (não aparece perante terceiros, não responde ilimitadamente).
2. SOCIEDADES PERSONALIZADAS
a) Sociedade em Nome Coletivo – Art. 1039 ao 1044, CC/02
Personalidade jurídica = registro na junta Sociedade Empresária (Junta) SS (Cartório
Sócios:
-Comanditado (Pessoa física) - responde ilimitadamente
-Comanditário (Pessoa física ou jurídica) – responde limitadamente (o incapaz poderá ser sócio, pois
a responsabilidade é limitada)
3. SOCIEDADE LIMITADA
a) Fonte:
-Art. 1052 e seguintes
- Contrato social
-Art. 997 e seguintes (sociedade simples – regras subsidiárias)
-Art. 1053, CC/02 – Aplicar-se-á a Lei de S/A se houver previsão expressa no contrato.
-Dinheiro ou
-Bens (avaliação e os sócios serão solidariamente responsáveis pela exata estimativa dos bens no
período de 05 anos).
Obs.:
1º O Capital social na limitada é dividido em cotas, podendo ter valor igual ou desigual.
2º O não pode ser penhorado, pois é um bem intangível.
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 11/03/2009
Aula: 2°
c) Nome Empresarial
Toma decisões por meio de reunião, se tiver até 10 sócios. Agora se tiver mais de 10 sócios as decisões
são tomadas por Assembléia.
i) Exclusão de Sócio
Art. 1058, CC/02 – Sócio Remisso
Art. 1030, CC/02 – Judicial
Art. 1085, CC/02 – Extrajudicial (Falta grave, se o contrato social indicar a possibilidade da exclusão
por justa causa), Concordância da maioria dos sócios com + da metade do capital social.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 11/03/2009
Aula: 2°
b) Ações
b.1 Direitos comuns a todos os acionistas – Art. 109 da Lei de S/A.
-Preferência na compra de ações e outros títulos emitidos pela S/A.
-Fiscalização
-Participação nos lucros
-Direito de Retirada: é o direito que tem o acionista quando ele não concorda com uma decisão que
possa alterar o estatuto social.
Ordinárias: é aquela que além dos direitos do art. 109 da Lei de S/A, também terá direito de voto.
Preferenciais: Vantagem políticas (direito de veto), Vantagem Patrimonial (participação nos
dividendos).
De gozo ou fruição (ações guardadas na tesouraria).
c) Órgãos da S/A
c.1 Assembléia geral – Art. 121 e seguintes da lei de S/A: é o lugar onde as decisões são tomadas.
-poder decisório.
Assembléia ordinária – Art. 132 da lei de S/A: ocorre nos quatro primeiros meses do exercício – trata
de assuntos meramente administrativos.
Assembléia extraordinária: ocorre a qualquer momento – trata de assuntos emergenciais.
-3–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 11/03/2009
Aula: 2°
2. (OAB/CESPE – 2007.3.PR) Considerando que três primos, Mauro Vaz, Paulo Torres e Saulo
Silva, constituam uma sociedade em nome coletivo para atuar no ramo de venda de livros,
denominada Vaz, Torres & Cia., assinale a opção correta, com base nas normas que regem as
sociedades em nome coletivo.
A A responsabilidade dos sócios da Vaz, Torres & Cia. Pelas obrigações sociais é limitada ao valor de
suas quotas.
B Os credores da Vaz, Torres & Cia. têm a faculdade de executar diretamente os bens dos sócios antes
de procederem à execução dos bens sociais da sociedade.
C Por expressa determinação legal, apenas Mauro, Paulo e Saulo podem ser administradores da Vaz,
Torres & Cia., por serem seus sócios.
D O nome empresarial Vaz, Torres & Cia. é exemplo de denominação social, próprio das sociedades em
nome coletivo.
GABARITO: 1. A; 2.C; 3. B.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 13/05/2009
Aula: 4°
Exceção: (dessa tomada de decisão) = Quando o assunto for aprovação de uma proposta de uma
recuperação judicial – art. 45:
• Crédito Trabalhista e Acidente de trabalho = Critério: maioria dos credores presentes e mais da
metade dos créditos presentes; (dupla maioria).
• Os demais = maioria dos credores presentes.
4) FALÊNCIA
I - próprio devedor, na forma do disposto nos arts. 105 a 107 desta Lei;
Obs.: Não poderão sofrer falência e recuperação judicial a Cooperativa, os profissionais intelectuais,os
profissionais liberais e consequentemente a sociedade simples.
b.1) A partir de um título executivo extrajudicial = esse título está relacionado no art. 585, CPC = títulos
de crédito e tem que ser protestado o valor desse título tem que ser acima de 40 salários mínimos;
b.2) A partir de um título judicial = não tenha sido cumprido.( não tem valor mínimo) = inciso II
b.3) Atos de falência = inciso III – são atitudes suspeitas que o empresário pratica na empresa.
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 13/05/2009
Aula: 4°
6) Crédito Quirografário = Não recebe na falência. Não teve nenhum benefício dos anteriores.
Mas, esta à sobra dos créditos trabalhistas e, também, à sobra do crédito com garantia real e inclusive
as multas tributárias.
d) Procedimento
1) Inicia-se com a petição inicial: Motivo – art. 94;
2) Se não tiver nenhum vício grave o juiz manda realizar a citação;
3) O devedor tem 10 dias para apresentar a contestação;
- Porém, entre a citação e a contestação o devedor pode pagar e esse pagamento é chamado de
depósito elisivo;
- O devedor poderá pedir a recuperação judicial no prazo de contestação;
5) Edital de convocação dos credores: Os credores terão 15 dias para fazer sua habilitação.
6) Habilitação
Credor retardatário - Art. 10º: é o credor que se habilitou após o prazo de habilitação;
- Se for até o quadro geral de credores: impugnação.
- Se for após o quadro geral de credores: processo de conhecimento.
- Não pode questionar o que já ocorreu não pode cobrar juros após a data que seria correta à
habilitação.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 13/05/2009
Aula: 4°
8) Liquidação
a) Modalidades de recuperação:
- Recuperação Judicial.
- Recuperação Judicial do Plano Especial.
- Recuperação Extrajudicial.
b) Recuperação Judicial
Conceito: a recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômica-
financeira do devedor.
b.1) Requisitos - Art. 48
• Devedor precisa exercer atividade empresarial, de forma regular há pelo menos 02 anos;
• Não pode ser falido;
• Não pode ter sido condenado em crime falimentar;
• Recuperação Judicial = esperar 05 anos para uma nova recuperação judicial.
• Recuperação Judicial no plano especial = esperar um intervalo de 08 anos para pedir uma nova
recuperação.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 13/05/2009
Aula: 4°
- Proposta na lei:
• 36 parcelas mensais e sucessivas,
• Juros de 12% ao ano;
• A primeira parcela = contados de 180 dias da distribuição.
- Essa proposta só atinge os credores quirografários.
1. CONTRATO
1) MERCANTIL
- É o contrato consensual pelo qual uma pessoa (mandatário) pratica atos comerciais (por ordem
expressa) em nome e por conta de outra pessoa (mandante) a título oneroso. A remuneração ocorre
quando o negócio for concluído.
Arrendamento Mercantil (Leasing) = É o contrato pelo qual uma pessoa jurídica (arrendadora)
arrenda a uma pessoa física ou jurídica (arrendatária), por tempo determinado, um bem comprado pela
primeira, de acordo com as indicações da segunda, cabendo à arrendatária a opção de adquirir o bem
arrendado ao final do contrato, mediante valor residual garantido e previamente fixado. Por isso, que o
arrendamento mercantil é um misto de locação com opção de compra.
2) ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
- Tratada no Decreto-Lei nº. 911/69;
- É o contrato acessório, normalmente atrelado ao contrato de mútuo, no qual o mutuário-fiduciante
aliena a propriedade de um bem ao mutuante-fiduciário. O fiduciário terá apenas a propriedade resolúvel
e a posse indireta do bem em questão, enquanto o fiduciante terá a posse direta do bem.
- Mútuo o Banco é chamado de mutuante e a pessoa física/jurídica é mutuário/fiduciante (posse direta
do bem).
- Contratos bancários = são contratos que uma das partes é o banco ou uma instituição.
- Se o fiduciante não pagar o mútuo = o credor fiduciário poderá entrar com uma ação de busca e
apreensão (definitiva) e, também, com uma execução de quantia certa.
- Modalidades de contratos bancários: mútuo bancário; desconto bancário e a abertura de crédito.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 13/05/2009
Aula: 4°
Representante:
- Pessoa física ou jurídica = registrado no conselho regional de representação comercial;
- Prestar contas ao representado;
- Respeitar a cláusula de exclusividade
- Ele não tem vínculo empregatício;
- Não tem caráter eventual;
- No contrato de representação é vedada a cláusula “del credere”, (por que se fosse permitida essa
cláusula o risco seria dividido entre as partes).
- Representante: atua numa aérea geográfica delimitada.
- Se o representante não receber suas comissões, cabe ação de cobrança = Justiça do Estado = Rito
sumário;
1)Empresário
- Pessoa física;
- Empresário incapaz = pode continuar com a empresa se a mesma foi objeto de herança ou
incapacidade superveniente;
- Para o incapaz continuar a atividade empresarial precisa de uma autorização judicial;
- O patrimônio do incapaz não pode ser atingido pelas dívidas da empresa;
- Empresário casado precisava da vênia conjugal = ele pode alienar ou onerar bens imóveis sem a vênia
conjugal e não importa o regime de bens;
2) Estabelecimento
- Conjunto de bens que usa para atividade empresarial;
- O dono é o empresário ou a sociedade empresarial;
- Pode vender o estabelecimento inteiro – Trespasse;
- Quando vender o estabelecimento - precisará averbar na junta comercial e publicar no Diário Oficial;
- Adquirente responde se as dívidas forem contabilizadas;
- Por 5 anos não posso fazer a concorrência;
3) Sociedades
- Personalizadas: Comum (sócios respondiam ilimitadamente) e Conta de participação (sócio ostensivo
e participante) e Não personalizadas;
- Sociedade em Comandita Simples;
- Sociedade Limitada
4) Títulos de Crédito.
5) Falência.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 13/05/2009
Aula: 4°
QUESTÃO 49
2)OAB.CESPE.SP/2008.1. Está sujeita à atual legislação falimentar a
a) sociedade operadora de plano de assistência à saúde.
b) sociedade seguradora.
c) entidade de previdência complementar.
d) cooperativa de trabalho.
3) (OAB/CESPE – 2007.3.SP) Segundo a Lei n.º 11.101/2005, a condenação por crime falimentar
A) impede o exercício de qualquer atividade empresarial pelo prazo de 5 anos, a contar do decreto da
falência.
B) não impossibilita o falido de gerir empresa por mandato.
C) não impede exercício do cargo de gerência.
D) impede o falido de exercer cargo ou função em conselho de administração.
GABARITO: 1. B; 2. D; 3. D; 4. D.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 23/03/2009
Aula: 3°
4. VALORES MOBILIÁRIOS
d) “Commercial Papers”
É previsto na instrução normativa da CVM= é uma nota promissória que possui vencimento curto que
gira em torno de 180 dias da sua emissão.
TÍTULOS DE CRÉDITOS
2. Características
2.1 Cartularidade: Papel, documento.
2.2 Literalidade: limite ao conteúdo do texto expresso no título de crédito.
2.3 Autonomia:
-Autonomia das relações jurídicas (credor e devedor/avalista e credor/endossante e endossatário)
-Autonomia em relação às causas.
Não causal ou abstrato (não existe uma causa que vincule a origem do título, ou seja existe autonomia
para a emissão do título). Ex. Cheque, Letra de Câmbio e Nota promissória.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 23/03/2009
Aula: 3°
3. TRANSMISSÃO DE TÍTULO DE CRÉDITO
3.1 Títulos ao portador – A lei 8021/90 proibiu a circulação de títulos ao portador.
A lei 9069/95 – Cheque no valor de até 100,00 pode ser ao portador, para circular basta a simples
tradição.
Garantidor
solidário.
a) Endosso = é a forma de transmissão dos títulos de créditos. Quando feito é sempre total.
Endossante é o antigo credor. Endossatário é o novo credor. Existe o endosso em preto e o endosso
em branco.
Endosso em preto = significa que o endossatário é identificado.
Endosso em branco = significa que o endossatário não é identificado.
4. AVAL
É uma garantia pessoal dada por terceiro.
Importante: Se o avalista for casado de acordo com o artigo 1647 do CC/02 será necessária a vênia
conjugal, salvo se for casado no regime da separação total de bens.
5. Protesto
a) Obrigatório
-Quando quiser acionar os coobrigados= Avalista/Endossatário
-Quando for causa de falência – quando título de crédito for acima de 40 salários mínimos.
-Quando for necessário suprir o aceite a assinatura do devedor acontece na emissão= cheque e na Nota
promissória.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 23/03/2009
Aula: 3°
Na Letra de câmbio e na Duplicata o devedor não assina na emissão.
b) Motivos
-Para suprir o aceite= letra de cambio e duplicata
-Por falta de pagamento= todos os títulos
-Por falta de devolução= somente na duplicata
Obs.: Cooperativa, profissional liberal e sociedade simples não se sujeitam a Falência E Recuperação
De Empresas.
9.1 Empresas excluídas totalmente da falência: Empresa pública e sociedade de economia mista.
Intervenção
Banco – Bacen
Operadora de previdência privada - Susep
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 23/03/2009
Aula: 3°
Relatório:
-Liquidação Extrajudicial
-Falência
9.5 Órgãos
a) Administrador judicial – Art. 21 e seguintes
Poderá ser uma pessoa física ou jurídica: profissional idôneo ou preferencialmente administrador de
empresas, advogado, contador ou economista.
Os honorários do administrador serão fixados pelo juiz, entretanto a remuneração não poderá exceder a
5% do valor devido aos credores na recuperação judicial ou do valor da venda dos bens na falência.
Obs.:
1º O administrador pode contratar pessoas? Sim, se houver autorização judicial.
2º Pode conceder abatimentos? Sim, se houver autorização judicial e deverá ouvir o devedor e o comitê
de credores.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 23/03/2009
Aula: 3°
QUESTÕES SOBRE O TEMA
01. (OAB.CESPE/2008.1) De acordo com a legislação em vigor relativa a títulos de crédito, não é
passível de aceite a
A)duplicata.
B) duplicata rural.
C) letra de câmbio.
D) nota promissória.
03. (OAB.CESPE/2008.2) Os títulos de crédito são tradicionalmente concebidos como documentos que
apresentam requisitos formais de existência e validade, de acordo com o regulado para cada espécie.
Quanto aos seus requisitos essenciais, a nota promissória
A) poderá ser firmada por assinatura a rogo, se o sacador não puder ou não souber assiná-la.
B) conterá mandato puro e simples de pagar quantia determinada.
C) poderá não indicar o nome do sacado, permitindo-se, nesse caso,saque ao portador.
D) precisa ser denominada, com sua espécie identificada no texto do título.
04. (OAB.CESPE/2008.2) A Lei n.º 11.101/2005 prevê a possibilidade de o empresário renegociar seus
débitos mediante os institutos da recuperação judicial e da recuperação extrajudicial. Acerca das
semelhanças e diferenças entre ambos os institutos, assinale a opção correta.
A) Diferentemente do previsto para a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial limita-se a
procedimento negocial entre o devedor e os respectivos credores, excluída a participação do Poder
Judiciário em qualquer uma de suas fases.
B) Ambos os procedimentos envolvem a negociação de todos os créditos oponíveis ao devedor, sendo a
recuperação extrajudicial reservada apenas às microempresas e empresas de pequeno porte.
C) Ambos os procedimentos exigem que o devedor apresente plano de recuperação, o qual somente
vinculará os envolvidos se devidamente aprovado em assembléia geral de credores.
D) Diferentemente do previsto para a recuperação extrajudicial, o pedido de recuperação judicial poderá
acarretar a suspensão de ações e execuções contra o devedor antes que o plano de recuperação do
empresário seja apresentado aos credores.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Empresarial
Profª: ELISABETE VIDO
Data: 23/03/2009
Aula: 3°
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Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
DIREITO CONSTITUCIONAL
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 17/02/2009
Aula: 1°
a) Quanto à forma: é escrita (elaborada por um órgão constituinte e contida em um documento único e
solene).
A nossa Constituição Federal tem um preâmbulo, nove títulos, ADCT, emendas Constitucionais e
emendas de revisão.
c) Quanto à Origem: A nossa Constituição é popular (houve uma eleição para o órgão constituinte e a
Constituição foi promulgada).
A nossa Constituição é Rígida, pois tem um processo de mudança formal, solene, complexo, rigoroso,
dificultoso em relação a uma lei ordinária. A nossa CF, exige uma maioria de 3/5 em dois turnos nas
duas casas do Congresso Nacional – Art. 60, §2 da Constituição.
*Lei ordinária: uma votação em cada casa do Congresso Nacional por maioria simples.
Obs.: Há quem classifique a nossa Constituição Federal de super-rígida, pois possui cláusulas pétreas.
2. ORDENAMENTO JURÍDICO:
É a somatória da Constituição e das demais normas infraconstitucionais.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 17/02/2009
Aula: 1°
Obs.: As normas Constitucionais antigas não podem contrariar materialmente, mas podem contrariar
formalmente.
Dicas: O verbo da norma é o Dicas: Via de regra o verbo da Dicas: O verbo da norma é
verbo ser no presente do norma é o verbo ser no presente voltado para o futuro, como nos
indicativo. Não aparecerão do indicativo. Aparecerá termos da lei de acordo com a lei
expressões como nos “termos expressões referente à palavra etc. Ex. VII do Art. 37 da CF.
da lei”, de “acordo com a lei”. lei.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 17/02/2009
Aula: 1°
6. Poder Constituinte:
O Senado somente será casa iniciadora para alteração da Constituição se a iniciativa partir dos
Senadores, sendo a Câmara será a casa revisora.
7.3 Promulgação
Mesa da Câmara e a Mesa do Senado Federal com o respectivo número de ordem.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 17/02/2009
Aula: 1°
As três situações são criadas por decreto do Presidente da República.
c.2 Cláusulas pétreas implícitas (contexto da norma na Constituição) – incisos do §4º do Artigo
60.
Ex. Art. 127 (MP instituição permanente) e 142 (Forças Armadas permanentes) da CF/88.
9. Controle de Constitucionalidade
Conceito: É a verificação da compatibilidade vertical que necessariamente deve existir entre as normas
infraconstitucionais e Constituição.
9.1 Inconstitucionalidade por Ação material: existe norma que contraria um direito previsto na
Constituição.
9.2 Inconstitucionalidade por Ação formal: existe norma infraconstitucional que contraria um
procedimento previsto na Constituição.
9.3 Inconstitucionalidade por Omissão: Existe uma norma Constitucional de eficácia limitada não
regulamentada.
Ex. Direito de greve – Art. 37, VII da CF/88.
Para buscar a regulamentação pode-se utilizar de um mandado de injunção ou uma ação direta de
inconstitucionalidade supridora da omissão ou por omissão.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 17/02/2009
Aula: 1°
QUESTÕES SOBRE O TEMA
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 03/03/2009
Aula: 2°
Controle de Constitucionalidade
1.1 Preventivo, “A priori”, Priorístico: Opera antes que um ato se aperfeiçoe, ou seja, o controle é
feito sobre o projeto de Lei. No Brasil , o controle preventivo é exercido pelo Poder Legislativo (Comissão
de Constituição e Justiça), e pelo Poder Executivo por meio do veto presidencial por
inconstitucionalidade (art. 66, § 1º da CF)
Obs.: O Poder judiciário através do julgamento de um MS fará o controle preventivo.
DICAS: O poder legislativo pode realizar o controle repressivo nas seguintes situações:
1ª O congresso nacional pode rejeitar medida provisória, pois não tem nem relevância nem urgência –
Art. 62, parágrafo 5°.
2ª Sustar os atos do presidente da república que exorbitem o poder regulamentar - Art. 49, V, c/c Art. 84,
IV da CF/88.
3ª O Senado Federal pode suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional
por controle difuso julgado pelo STF – Art. 52, X, CF/88.
Poder judiciário:
DICAS: Ex: Recurso Extraordinário, Mandado de Segurança, “Habeas Corpus”, Mandado de Injunção.
1.4 Controle Concentrado/ : Pessoas do Artigo 103 da CF/88, salvo a ADIN Interventiva Federal que
poderá ser proposta somente pelo Procurador Geral da República.
Algo contrário a Constituição Federal
DICAS: Nomes: Controle Reservado/ Austríaco, Abstrato, Em Tese, Controle objetivo, Fechado, por via
de ação, Por via de Ação Direta.
Proposta de emenda constitucional somente terá controle de constitucionalidade realizado pelo poder
legislativo através das CCJ – PEC não tem sanção nem veto.
Obs.: Não existem proibições para que o poder judiciário realize o controle preventivo de
constitucionalidade (projeto de lei federal inconstitucional que contrariou o processo legislativo – Ex.
projeto de lei federal estabelecendo a pena de morte em tempo de paz e que violou o processo
legislativo – não passou por uma das Comissões de Constituição e Justiça da Câmara ou do Senado –
Deputado Federal ou Senador através de Advogado proporia um Mandado de Segurança).
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 03/03/2009
Aula: 2°
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 03/03/2009
Aula: 2°
É possível tal ação em Emenda Constitucional, Medida Provisória e de Lei Distrital que tenha conteúdo
Estadual.
Pertinência temática = justificativa para propositura da ação.
Cuidado: Modulação dos efeitos ou mudança dos efeitos – É possível quando relevante interesse
público e manifestação de 2/3 do STF.
Obs.: Cautelar em ADIN E ADECON e liminar em ADPF “Ex nunc” julgado o mérito poderá retroagir.
-ADIN Interventiva Estadual (intervenção do Estado Membro em um Município, quando aquele violar
principio Constitucional sensível da Constituição Estadual)
Procurador Geral de Justiça
Foro – TJ
Quorum de instalação: 2/3 dos Desembargadores.
Quorum de aprovação maioria absoluta
Decreto do Governador do Estado.
2. FEDERALISMO
Conceito: é a divisão de competências entre os entes federativos.
O Brasil adotou a forma Federativa de Estado.
A República Federativa do Brasil é a somatória dos Estados Membros + DF + Municípios – Art. 1, CF/88
Art. 18 – Organização Político Administrativa da República Federativa do Brasil é formada pela União,
Estados membros e Distrito Federal e Municípios.
– Art. 19, I: é a justificativa pra o Brasil ser um Estado laico, pois não temos uma religião oficial
estabelecida pela Constituição.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 03/03/2009
Aula: 2°
Cuidado: é possível o Estado Brasileiro se relacionar com uma religião para a colaboração do interesse
público (entidades filantrópicas).
- Art. 19, II Fé Pública dos Documentos Um ente federativo não pode recusar fé aos documentos
públicos de outro ente federativo.
- Art. 19, III - Veda a discriminação: um ente federativo não pode criar distinções e preferências entre
nacionais.
Obs.: Cuidado: Não se confunde com ações afirmativas: são ações realizadas pelo Estado para
beneficiar grupos de pessoas que foram prejudicadas historicamente.
b) Competência Legislativa:
b.4) Interesse local: o Município poderá legislar – Art. 30, I . Ex. Rodízio, funcionamento de
estabelecimento comercial, tempo de fila em banco.
b.5) Residual (entenda Estadual) – Art. 25, §1, CF/88
b.6) Cumulativa – Art. 32, §1, da CF/88 desde que seja em interesse local suplementando a legislação
federal e estadual no que couber.
LEGISLAÇÃO DE AULA
- CONSTITUIÇÃO FEDERAL
- Lei 9.868/99
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 03/03/2009
Aula: 2°
3. (OAB/CESPE – 2007.3.SP) O Supremo Tribunal Federal não tem admitido o controle por
meio de ação direta de inconstitucionalidade de
A) decreto autônomo.
B) emenda à Constituição.
C) tratado internacional incorporado à ordem jurídica brasileira.
D) norma constitucional originária.
-5–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 26/03/2009
Aula: 3°
Art. 140/141
1º São criados por decreto pelo Presidente da República. Se for adotado outra espécie normativa haverá
uma inconstitucionalidade formal.
4º Via de regra devem ser ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional e existe
controle político feito pelo Congresso Nacional, salvo no caso de intervenção federal por requisição
judicial.
CUIDADO: A União só pode intervir diretamente em Municípios se eles forem localizados em territórios
federais - Art. 35.
Se formaliza por intermédio de um decreto interventivo, que deve especificar a sua amplitude, prazo e as
condições de execução.
Para a realização do estado de defesa haverá 2 controles, o controle político exercido pelo Congresso
Nacional e Jurisdicional, onde os órgãos do poder judiciário irão analisar se os executores da medida
não incorreram em abusos e ilícitos.
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 26/03/2009
Aula: 3°
3. DICAS DO ESTADO DE SÍTIO – Art. 137 /139
No estado de sítio o Presidente solicita autorização ao Congresso para decretá-lo.
Nesse caso o estado de sítio é de não mais de 30 dias a cada decretação. Nessa situação os direitos do
Art. 139 podem ser violados:
Também é caso de estado de sitio declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada
estrangeira. Nesse caso não há limite nem prazo. (é caso de brasileiros contra estrangeiros)
Há Mesa
Senadores
Federais
Representam os 26 Estados
Senado estados Membros 08 anos 1/3 Majoritário
Federal membros e o DF + por 2/3 Simples ou
03 por unidade DF Relativo
Há Mesa federativa (27 UF)
(81)
Assembléia 26 Deputados 04 ANOS
Estadual Legislativa Assembléia Estaduais Povo Troca Proporcional
Há Mesa s todos
-2–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 26/03/2009
Aula: 3°
A mesa do Congresso nacional é a somatória da mesa da Câmara dos Deputados + a mesa Senado
Federal, sob a presidência do presidente da mesa do Senado Federal.
Uma Emenda a Constituição Federal é promulgada pela mesa da Câmara dos Deputados e pela mesa
Senado Federal – Art. 60, §3º.
Cada mesa possui
01 Presidente
02 Vices
04 Secretários
A mesa participa da perda do mandato será declarada de ofício pela mesa da respectiva Casa.
5. COMISSÕES PARLAMENTARES
Função de otimizar.
Podem ser permanentes, mistas, especiais e de inquérito.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 26/03/2009
Aula: 3°
Legislatura é o período de 04 anos.
Se uma medida provisória ou uma PEC forem rejeitadas em uma sessão legislativa so pdem ser votadas
novamente na próxima sessão legislativa – Art. 60, § 5º e Art. 62,§ 10.
Divide-se em:
CUIDADO = VEREADOR NÃO TEM ESSA PROTEÇÃO. NÃO ESTÁ PREVISTA NA CF.
Dica de prova = suspenso o processo será a suspensa a prescrição durante aquele mandato.
Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em
flagrante delito de crime inafiançável. (art. 53, CF)
Os tribunais de contas não fazem parte do Poder Judiciário. O Tribunal de Contas auxilia o Poder
Legislativo na fiscalização das contas públicas da administração.
Quem julga as contas do Presidente da República é o Congresso Nacional.
Cuidado: não podem ser criados novos Tribunais de Contas Municipais (art. 31, §4º, CF) Os municípios
de São Paulo e do Rio de Janeiro, possuem tribunais de contas municipais, pois foram criados antes da
CF/88.
Emendas Constitucionais
As emendas constitucionais estão no art. 60 (tema tratado na aula de Poder Constituinte). O rol de
pessoas que podem fazer uma PEC (proposta de EC) estão no mesmo artigo.
Lei Ordinária
O mesmo que lei comum ou lei federal.
Será aprovada por maioria simples ou relativa (maioria dos presentes na votação). Para se votar por
maioria simples, é necessário no mínimo, a presença da maioria absoluta.
Ex: 200 membros Precisam estar presentes 101 e serão necessários 51 votos para aprovação.
Lei Complementar
Sua aprovação se dá por maioria absoluta (total dos membros) – art. 69, CF, sob pena de
inconstitucionalidade.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 26/03/2009
Aula: 3°
Maioria absoluta: primeiro número inteiro depois da metade do total de membros.
Ex: 200 membros
Possui especificidade de matéria. Se a CF determina “mediante lei complementar”, não posso usar outra
espécie normativa, sob pena de cometer uma inconstitucionalidade.
O STF entende que se a norma diz “nos termos da lei”, está se referindo a uma lei ordinária. Nesse
caso, se o Congresso optar pela lei complementar, não será inconstitucional.
Porém, no futuro, uma lei ordinária pode revogar a lei complementar porque na origem a matéria é de lei
ordinária.
Resolução
Pode ser da Câmara, do Senado ou do Congresso Nacional. São espécies normativas que as Casas
Legislativas podem adotar para tratar de seus assuntos.
O Senado, através de resolução, pode suspender no todo ou em parte, a execução de lei declarada
inconstitucional por decisão definitiva do SFT em controle difuso de constitucionalidade. (Ver art. 52, X,
CF).
PEB Federal 1 Presidente da República (brasileiro nato) 1 + Vice (brasileiro nato) Mandato: 4
anos2 sistema de eleição majoritário absoluto3
PEB Estadual 26 Governadores + Vice e 1 Governador Distrital Mandato: 4 anos2 majoritário
absoluto
PEB Municipal + 5.560 Prefeitos + Vice Mandato: 4 anos2 Municípios com + de 200.000
eleitores: majoritário absoluto Municípios com até inclusive 200.000 eleitores: majoritário simples ou
relativo 4
1
Dos cargos eletivos privativos de brasileiro nato, são apenas Presidente da República e Vice
O mandato do Poder Executivo é de 04 anos sendo possível uma reeleição para o período subseqüente.
-5–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 26/03/2009
Aula: 3°
2
É possível uma reeleição para um período subseqüente. NÃO é cláusula pétrea o tema reeleição.
3.
Majoritário absoluto: pode ter um ou dois turnos ► 1º turno: 1º domingo de outubro; 2º turno: último
domingo de outubro. Se no 1º turno o candidato conseguir a maioria absoluta de votos válidos, não terá
2º turno, caso contrário, o segundo turno ocorrerá entre os dois candidatos mais votados. Posse
presidencial: 1º de janeiro com uma tolerância de 10 dias. O critério de desempate é a idade.
4.
Majoritário simples ou relativo: só tem um turno e é realizado no 1º domingo de outubro e vence o
candidato mais votado. Cuidado: esse sistema também é usado para eleição de senadores
3. (OAB/CESPE – 2007.3.SP) O Supremo Tribunal Federal não tem admitido o controle por meio
de ação direta de inconstitucionalidade de
A) decreto autônomo.
B) emenda à Constituição.
C) tratado internacional incorporado à ordem jurídica brasileira.
D) norma constitucional originária.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 02/04/2009
Aula: 4°
Art. 52, I e II – outras hipóteses de outras pessoas que podem cometer crime de responsabilidade.
1° Fase: Após admitida a acusação feita por qualquer cidadão, haverá o Juízo de admissibilidade, onde
é verificada a materialidade, realizado pela Câmara dos Deputados. (2/3 dos seus membros – 342
deputados).
2° Fase: Julgamento realizado pelo Senado Federal – (2/3 dos membros – 54 Senadores) – Este
julgamento será presidido pelo presidente do STF.
-Iniciada a segunda fase o presidente da República fica suspenso de suas funções por 180 dias.
3° Fase: Punição. O presidente perde o cargo e fica inabilitado para as funções públicas por 08 anos.
Dica: Cuidado ele pode votar, mas não pode ser votado. Mantém-se alistável, mas inelegível.
OAB elabora uma lista sêxtupla O Tribunal reduz para uma lista tríplice e o chefe do poder
executivo nomeia um, para o ingresso pelo quinto constitucional.
Obs 1.:
Justiça do Trabalho:
– TST Art. 111-A, I
–Art. 115, I – TRT
Obs 2.:
O Juiz vitaliciado só perde o cargo se contra ele houver sentença condenatória com trânsito em
julgado.
2.2 Inamovibilidade:
O juiz não será removido, salvo interesse público e maioria absoluta do respectivo tribunal ou do
Conselho Nacional de Justiça.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 02/04/2009
Aula: 4°
Obs.: O magistrado que perde o cargo quando houver sentença penal com trânsito em julgado –
Interdição ou Improbidade administrativa.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 02/04/2009
Aula: 4°
3. Recurso Extraordinário
-Repercussão geral para admissão do Recurso Extraordinário – Art. 102, § 3° (EC 45/2004 – Lei
11.418/2006 alterou o CPC e incluiu os Arts. 543-A e 543-B).
Existem questões relevantes do ponto de vista jurídico, econômico político e social que transcende a lide
e contrarie uma Súmula do STF ou de um entendimento predominante deste.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 02/04/2009
Aula: 4°
Sumulas Importantes:
-Uso de algemas – Súmulas vinculante n° 11
-Acesso amplo pelo defensor do representado aos documentos - Súmulas vinculantes n° 14
Com aprovação do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 nas casas do Congresso Nacional,
serão equivalentes a Emenda Constitucional
- Direito de petição = Art. 5º, XXXIV, CF “a”: não tem formalismos e não precisa de advogado.
- Hábeas Corpus = Art. 5º, LXVIII, CF (art. 647 ao 667, CPP para a prova): não precisa de advogado.
Proteger alguém que estar preso ou ameaçado de ser preso.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 02/04/2009
Aula: 4°
- Hábeas Data = Art. 5º, LXXII, CF: ter acesso e retificar informações do impetrante que estão em um
órgão público ou de caráter público. É necessário advogado e é preciso esgotar todas as instâncias
administrativas – Lei 9507/97. Ex. SPC e SERASA.
-Mandado de Segurança – Art. 5°, LXIX e Lei n° 1.533/51: É cabível quando houver violação de direito
líquido e certo por autoridade pública, comprovados por documentos, não tem prova testemunhal e nem
pericial.
-é necessário advogado
-Em algumas situações especiais o direito líquido e certo é demonstrado pela simples leitura da lei.
Cuidado: De acordo com a jurisprudência o prazo de um ano pode ser dispensado pelo magistrado
quando: diante do manifesto interesse social evidenciado pelo dano §1° do Art. 82 da Lei 8.078/90.
9. Nacionalidade - Art. 12 e 13
Art. 12°, I – Natos
“a”- critério da Territorialidade – “ius solis”
“b” - envolve o critério da consangüinidade – os filhos ganham a nacionalidade dos pais.
consangüinidade + serviço para o país.
“c” - os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em
repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 54, de 2007)
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 02/04/2009
Aula: 4°
Extradição (envolve dois países)
É o ato pelo qual um Estado entrega à Justiça de outro Estado um indivíduo acusado de um delito ou já
condenado por considerá-lo competente para julgá-lo e puni-lo.
Brasileiro naturalizado poderá ser extraditado nos casos de crime comum praticado antes da
naturalização.
Obs.: Brasileiro nato não sofre extradição, mas poderá sofrer a Entrega, ou seja, poderá ser entregue ao
TPI.
CUIDADO: Banimento era o envio compulsório de nacionais para o estrangeiro. Clausula pétrea – Art.
5°, XLVII.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof: ERIVAL OLIVEIRA
Data: 02/04/2009
Aula: 4°
3. (OAB/CESPE – 2006.3) Com relação ao STF e ao controle de constitucionalidade das leis, assinale a
opção correta.
A) No sistema constitucional brasileiro, não cabe ao juiz a declaração de inconstitucionalidade de lei,
que é da competência exclusiva dos tribunais.
B) Ao julgar apelação interposta com fundamento na inconstitucionalidade de lei, a turma do tribunal
pode declarar a inconstitucionalidade desta e afastar a sua incidência no caso concreto.
C) O controle incidental é a prerrogativa do STF de declarar, em abstrato e com efeito erga omnes, a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo.
D) O STF poderá, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de
sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder
Judiciário e à administração pública.
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Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
DIREITO DO CONSUMIDOR
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito do Consumidor
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 14.05.2009
Aula: 1°
Temas tratados em aula
1.PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR
-É um princípio da ordem econômica (Art. 170, V, CF) e Art. 48 ADCT = ordem para criação do CDC.
2º Tutela Administrativa - o CDC só trata de sanções administrativas. (cuidado para a prova!!!); Ex.
contrapropaganda.
3º Tutela Penal - o CDC trata das infrações penais (Art. 61 ao Art. 80 CDC).
Obs.: O rol dos tipos penais previstos no CDC não é taxativo.
4º Tutela Processual (Art. 81 ao Art. 104, CDC): tutela individual e ao lado temos a tutela coletiva.
O CDC não disciplina uma relação de consumo específica, qual depende da conjugação dos
elementos previstos em Lei.
1.1.1 Elementos:
- elemento finalístico, o qual sofre uma barreira, vai ter aplicação ou não do CDC.
Fornecedor: é uma pessoa física, pessoa jurídica ou ente despersonalizado, que desenvolve
atividade econômica.
A pessoa que desenvolve a atividade econômica terá rentabilidade, significa aquela que coloca no
mercado de consumo produtos e serviços.
O consumidor pode ser pessoa física ou jurídica. O destinatário final da cadeia econômica, esse é
o aspecto mais importante da condição de consumidor, é o chamado elemento finalístico.
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito do Consumidor
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 14.05.2009
Aula: 1°
Resumindo: o consumidor final é tutelado pelo CDC; intermediário é tutelado pelo Código Civil (é
aquele que transforma ou comercializa produtos/serviços).
Maximalismo - basta condição de destinatário final de produtos e serviços para que a condição de
consumidor seja reconhecida.
OBS.: A finalidade da aquisição é irrelevante para esta caracterização.
Finalismo – Para esta corrente o consumidor é o destinatário final, assim vão surgir duas situações:
1) Consumidor padrão (negocial) - Art. 2º “caput”: é aquele que celebra com o fornecedor de
uma relação contratual.
1.1.3 Objetos:
1.Produtos - § 1º, do artigo 3º CDC – definição: qualquer bem pode ser enquadrado. Pode ser
material (corpóreo) ou imaterial (incorpóreo).
2.1 Princípios
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito do Consumidor
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 14.05.2009
Aula: 1°
da vulnerabilidade técnica: falta de conhecimentos técnicos do consumidor em relação aos
produtos/serviços no mercado de consumo.
-Vulnerabilidade jurídica = é a falta de conhecimento de direitos, bem como dos efeitos de uma
relação jurídica de consumo.
Hipossuficiência uma vez caracterizada permite a invenção do ônus (direitos básicos do consumidor –
Art. 6º, VIII do CDC) da prova.
OBS.: A invenção do ônus pode ocorrer mesmo quando o consumidor não é hipossuficiente?? Sim,
pode acontecer, mais nesse caso cabe ao consumidor explicar a dificuldade na produção da prova.
Princípio da segurança: de acordo com a política nacional das relações de consumo os produtos
e os serviços não podem acarretar risco à saúde, a integridade física e ao patrimônio do consumidor.
O CDC não autoriza a circulação no mercado de consumo de produtos/serviços inseguros.
- Art. 65, CPC = Produto de serviço inseguro é diferente de produto de serviço perigoso nocivo.
Princípio da Informação: Tem como origem a boa fé objetiva e possui estreita ligação com o
dever de confiança negocial.
- A informação é necessária para que o consumidor possa exercer um juízo de valor em relação aos
produtos e aos serviços colocados no mercado de consumo.
- A informação influência na decisão do consumidor.
- Os ângulos da informação são:
• Acesso a informação
• A compreensão da informação = com relação a oferta = art. 31, CDC a informação tem que
ser completa.
Outros princípios estão localizados nos incisos V ao VIII do art. 4º, CDC.
-3–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito do Consumidor
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 14.05.2009
Aula: 1°
3. DIREITOS BÁSICOS DOS CONSUMIDORES – ART. 6º, CDC.
- Trata-se de um conteúdo mínimo de proteção e esses direitos possuem consonância com os
princípios e objetivos da política nacional das relações de consumo.
- O rol apresenta no art. 6º do CDC é meramente exemplificativo.
- Prova OAB = leitura dos incisos do art. 6º do CDC.
- Responsabilidade pelo fato do produto a previsão legal = art. 12 (regra) e 13 (exceção) do CDC.
- Art. 12 = São responsáveis: o fabricante; o produtor; o construtor; importador.
- O CDC estabelece uma imputação específica de responsabilidade civil.
- O comerciante pelo fato do produto tem uma responsabilidade subsidiária = hipóteses do art. 13 e
incisos do CDC.
- No caso do inciso III do art. 13, a responsabilidade civil do comerciante é direta. A hipótese e de
má conservação de produtos perecíveis. - Ação regressiva.
- O comerciante tem assegurado o direito de regresso contra o verdadeiro causador do dano = § único
do art. 13.
-4–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito do Consumidor
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 14.05.2009
Aula: 1°
-5–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito do Consumidor
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 25.06.2009
Aula: 2°
Temas tratados em aula
RESPONSABILIDADE CIVIL
Elementos estruturais
1) Conduta do agente
2) Nexo do agente
3) Dano
Nas relações de consumo, existe a responsabilidade civil pelo fato do produto e do serviço e a
responsabilidade civil pelo vício.
- No vício: existe uma violação do dever de adequação dos produtos e dos serviços colocados no
mercado de consumo. O serviço viciado não possui qualidade, nem quantidade correta, o que
acarreta a frustração do consumidor.
O CDC exige a adequação dos produtos e dos serviços colocados no mercado de consumo. Diante
disso, surge a garantia legal de adequação dos produtos e dos serviços. Essa garantia tem como
efeito o direito de reclamação.
Todo consumidor pode exercer o direito de reclamação para exigir que os produtos e os serviços se
adequem ao padrão de qualidade.
- Direito de reclamação responsabilidade cumprimento de da obrigação específica ou
equivalente.
Obs: na responsabilidade pelo vício, além da possibilidade de uma ação indenizatória, o consumidor
também pode exigir o cumprimento da obrigação específica ou equivalente. Trata-se de uma espécie
de responsabilidade muito mais adequada ao anseio do consumidor.
Responsabilidade Indenização
pelo fato
Contagem do prazo:
- Se o vício for aparente ou de fácil constatação:conta-se a partir da entrega do produto ou do término
do serviço
- Se o vício for oculto ou de difícil constatação: conta-se a partir da constatação do vício
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito do Consumidor
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 25.06.2009
Aula: 2°
Substituição
Abatimento
proporcional
Restituição
da quantia
paga
Observações:
1) Exercício do direito de reclamação não inibe a possibilidade de uma ação indenizatória proposta
pelo consumidor lesado
2) O prazo de saneamento do vício garantido pelo CDC aos fornecedores não existe na hipótese de
vício de quantidade / vício de serviço.
90d / 30 d 30 d Opções
Direito de Prazo de
Reclamação Saneamento
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito do Consumidor
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 25.06.2009
Aula: 2°
Direito de
Reclamação
Direito de
Reclamação
3) A garantia contratual inibe a fluência do prazo da garantia legal. Dessa forma o exercício do direito
de reclamação pode ser feito durante todo o período.
GARANTIA + GARANTIA
LEGAL CONTRATUAL
DIREITO DE RECLAMAÇÃO
4) A garantia legal que permite o exercício do direito de reclamação não pode ser afastada por
cláusula contratual.
* A renúncia da garantia legal é nula (cláusula abusiva).
Oferta
Fase do marketing
(fase de ativação)
Conteúdo
Qualquer informação /
publicidade
(suficientemente precisa)
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito do Consumidor
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 25.06.2009
Aula: 2°
O que se entende por “informação suficientemente precisa”?
É aquela que suficientemente apresenta os elementos mínimos de configuração da relação contratual.
Qual a forma?
Qualquer meio (foto, propaganda de TV, etc.)
Qual efeito?
Força obrigatória (vinculante)
- Caso o fornecedor se recuse ao cumprimento da oferta, poderá o consumidor exigir coercitivamente
por meio de uma tutela da obrigação de fazer, nos termos do art. 35, CDC.
A obrigação de fazer não é a única opção do consumidor, podendo ele valer-se das demais opções do
art. 35, CDC.
2.2. Publicidade
Trata-se de um instrumento utilizado pelos fornecedores de produtos ou de serviços para revelar
características objetivas e subjetivas de bens de consumo postos em circulação.
Formas publicitárias
Permitidas
Controladas ou limitadas (Ex: publicidade para criança, de cigarro, etc)
Proibidas (art. 37, §§ 1º e 2º, CDC)
Formas proibidas:
- Publicidade enganosa (art. 37, §1º, CDC)
Leva o consumidor a erro em relação a características do produto ou do serviço. Pode se dar por ação
ou omissão e a enganosidade não exige intencionalidade do fornecedor que a patrocina
-4–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito do Consumidor
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 25.06.2009
Aula: 2°
3. PROTEÇÃO CONTRATUAL
Ocorre em razão da vulnerabilidade do consumidor nas relações jurídicas (justificativa).
Meios de proteção:
1) Os contratos de consumo sempre são interpretados favoravelmente aos consumidores.
2) As informações e as condições contratuais de que o consumidor não tenha acesso no momento da
contratação não vinculam.
3) Vedação às clausulas abusivas.
Cláusulas abusivas: são cláusulas contratuais proibidas pelo CDC são nulas de pleno direito. Rol
exemplificativo no rol art. 51, CDC.
Lembrete para a prova: de forma geral todas as cláusulas abusivas colocam os consumidores em
desvantagem.
-5–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito do Consumidor
Prof.: Brunno Giancoli
Data: 25.06.2009
Aula: 2°
QUESTÕES SOBRE O TEMA
GABARITO:
1.A; 2.D; 3.D.
-6–
Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
DIREITO DO TRABALHO
DIREITO DO TRABALHO
Extensivo – Noturno -18.03.09
Prof. André Luiz Paes de Almeida
Aula: 1
Temas tratados em aula
Direito do Trabalho:
- Histórico sobre legislação trabalhista. É via de regra, muito mais favorecida que a outra, tanto é
verdade que denominamos a parte mais fragilizada na prática trabalhista (o empregado) de
hipossuficiente. Direito do trabalho é o conjunto de princípios e regras jurídicas, aplicáveis às relações
individuais e coletivas de trabalho subordinado – ou equiparados – de carater eminentemente social,
destinados à melhoria das condições de emprego.
- É um dos ramos mais novos do direito, pois antigamente não tinha caráter social e sim caráter punitivo,
ex: Escravidão.
- Greve / “lock out” – greve do empregador.
- 1943 - Advento da CLT: Conjunto híbrido de leis destinadas a regular a relação de emprego.
- Lei de greve 7.783/89 – proíbe o “lock out”, somente os empregados podem fazer greve nos termos da
Lei.
A CLT é um conjunto hibrido de Leis destinadas a regular a relação de trabalho, aplicáveis às relações
individuais e coletivas de trabalho subordinado, ou equiparados, de caráter eminentemente social,
destinados à melhoria das condições de emprego.
- Toda relação de emprego contém, obrigatoriamente, uma relação de trabalho, mas não
necessariamente, uma relação de trabalho, tem uma relação de emprego.
1.2.Empregado: todo trabalhador que preenche os requisitos do art. 3º da CLT é empregado, não
importando como o considera seu empregador. Trabalho, como prerroga Amador Paes de Almeida, “é
todo esforço intelectual ou físico destinado à produção.”
Emprego é uma relação de emprego presume-se nela contida uma relação de trabalho.
- Considera-se empregado toda pessoa física. Não existe empregado pessoa jurídica.
2.1. Pessoalidade:
- Esse requisito traz consigo a pessoalidade (intuitu personae), ou seja, o empregado nunca pode se
fazer substituir.
-1–
DIREITO DO TRABALHO
Extensivo – Noturno -18.03.09
Prof. André Luiz Paes de Almeida
Aula: 1
2.2. Habitualidade:
- É a expectativa de retorno do empregado ao local de labor. Esta regra vale ainda que o empregado
compareça uma vez por semana, inclusive o empregado doméstico. Assim, quando o empregador tiver
a expectativa de que seu trabalhador retorne em determinado dia da semana, e que esse dia seja
previamente determinado / fixado.
2.3. Subordinação:
- Estar sob ordens de alguém (sub ordine). O empregado deverá estar sob ordens. Ocorre quando o
empregado tem que expor seu trabalho ao empregador ou supervisor para que trabalho saia da
empresa com a qualidade que este último deseja.
A subordinação pode ser de três tipos:
I) Subordinação hierárquica: relação de comando que o empregador tem com seu empregado (alguns
autores chamam “dependência jurídica”). Ex: Controle de horário.
III) Subordinação econômica: não é a dependência de salário, mas sim da estrutura econômica gerada
pelo empregador.
2.4.Onerosidade:
- O Salário, é obrigatório, não existe vínculo de emprego gratuito. Existe trabalho voluntário, sem
qualquer remuneração, porém não é relação de emprego.
CUIDADO: Trabalho pode ser voluntário, mas não existe relação de emprego a titulo gratuito.
Os requisitos constantes no artigo 3º da CLT são cumulativos, a falta de um deles não configura o
vínculo de emprego.
Autônomo
É trabalhador, portanto, tem autonomia no serviço e dentre os requisitos não poderá ser subordinado.O
requisito preponderante de distinção entre as figuras se resume ao fato de que o trabalhador autônomo,
como o próprio nome do seu instituto declara, deve ter autonomia no serviço, não podendo ser
subordinado ao tomador de serviços.
Eventual: trabalhador eventual não tem habitualidade, não tem expectativa de retorno. A contratação é
direta e esporádica, ou seja, empregador e eventual. Ex: pedreiros, encanadores, etc.
Avulso: não possui habitualidade no serviço e não tem expectativa de retorno. A diferença é que o
trabalhador avulso é contratado por meio de um tomador/órgão arregimentador, isto é, a contratação é
feita por intermédio do órgão arregimentador que encaminha o trabalhador avulso para o serviço.
Estagiário
O contrato de estágio é regido pela Lei 11.788/08
Estagiário não é empregado, pois não tem onerosidade, não recebe salário, recebe a bolsa-auxílio.
Requisitos:
A atividade do estágio tem que ser equivalente àquela cursada
Contrato expresso de estágio
-2–
DIREITO DO TRABALHO
Extensivo – Noturno -18.03.09
Prof. André Luiz Paes de Almeida
Aula: 1
Prazo do contrato: no máximo 2 anos.
O estagiário tem jornada de trabalho:
6 horas diárias e 30 horas semanais. – jornada normal
Em época de férias da faculdade a jornada pode subir para 8 horas diárias e 40 horas semanais
Em dias de prova na faculdade, a carga horária cai pelo menos pela metade, portanto passa a ser de 3
horas diárias.
Qualquer descumprimento da Lei torna o estagiário empregado.
O estagiário tem direito a férias de 30 dias preferencialmente no período das férias escolares.
Obs: Quem exercer atividade rural mesmo que em perímetro urbano, será empregado rural.
Obs: O empregador rural deve obrigatoriamente exercer atividade rural mercantil.
Obs:Todo empregado que trabalhar pelo menos 6 meses tiver recolhido o FGTS, se demitido sem
justa causa terá direito a seguro desemprego.
O contrato por prazo determinado somente terá validade nas hipóteses previstas no § 2° do art.
443, CLT:
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Aula: 1
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo, nada mais é que o
acréscimo de serviço;
b) de atividades empresariais de caráter transitório, ou seja, Empresas transitórias, Exs: aquelas lojas de
ovos de páscoa, de produtos natalinos, de fogos de artifício para festas juninas.
c) de contrato de experiência, resumi-se em uma palavras teste
Obs: O prazo dos contratos das alíneas “a” e “b” podem ser pactuar no máximo de 2 anos, podendo ser
prorrogado uma única vez (art. 445 e 451, CLT);
CUIDADO: O limite máximo é de 2 anos, a prorrogação não poderá exceder este período.
Obs: Já o contrato de experiência o prazo máximo é de 90 dias, podendo ser prorrogado uma única vez
também;
CUIDADO : O limite máximo é de 90 dias, a prorrogação não poderá exceder este período.
Obs: Entre um contrato por prazo determinado e outro deverá haver um lapso temporal de 6 meses.
- Caso o empregador rescinda o contrato sem justa causa e antes da data final já pactuada, deverá ao
empregado uma indenização pertinente à metade do que este deveria receber até o final.
- Em caso inverso o empregado também deverá ao empregador uma indenização até o limite que teria
direito em condições idênticas, mas somente se ficar demonstrado prejuízo (art. 479, 480 CLT);
- A empresa não poderá exigir do empregado experiência prévia superior a 6 meses naquela função
(art. 402-A);
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DIREITO DO TRABALHO
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2. (OAB/CESPE 2008.2) Ciro trabalha como taxista para uma empresa que explora o serviço de
táxi de um município, sendo o automóvel utilizado em serviço por Ciro de propriedade da
mencionada empresa. Em face da situação hipotética apresentada, de acordo com a legislação
trabalhista, Ciro é considerado:
a) trabalhador avulso.
b) trabalhador autônomo.
c) empregado.
d) empresário.
5. (OAB/CESPE – 2008.3) O motorista que trabalha em uma empresa cuja atividade seja
preponderantemente rural é enquadrado como trabalhador
a) urbano, pois faz parte de categoria diferenciada.
b) urbano, visto que não atua diretamente no campo na atividade-fim da empresa.
c) doméstico, porque, como motorista, não explora atividade lucrativa.
d) rural, pois, embora não atue em funções típicas de lavoura e pecuária, presta serviços voltados à
atividade-fim da empresa e, de modo geral, trafega no campo e não em estradas e cidades.
QUESTÃO 66
GABARITO
1. D; 2. C; 3. C; 4.A; 5.D
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1. RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
Justa causa é a forma de demissão. Falta grave é a conduta irregular do empregado que por uma ou
várias vezes leva à demissão por justa causa.
Não são necessárias repetidas faltas para configurar a justa causa. Trata-se de um critério subjetivo que
varia de acordo com a gravidade do ato.
A falta grave possui requisitos, chamados princípios da justa causa:
• Imediatividade ou Imediatidade: a ação do empregador com relação à falta deve ser imediata,
sob pena de perdão tácito. A imediatividade nem sempre se conta da falta cometida, mas da
ciência do empregador com relação a ela.
• Isonomia de tratamento: se tenho vários envolvidos na falta, todos devem ser tratados da mesma
maneira.
Obs: na audiência onde se discute a justa causa, ocorre a inversão o ônus da prova, que passa a ser do
empregador.
d) Condenação criminal: desde que tenha dois requisitos cumulativos, quais sejam:
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DIREITO DO TRABALHO
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h) Indisciplina ou insubordinação
Caracteriza-se pelo descumprimento de ordem. A indisciplina é o descumprimento de ordens gerais
no serviço, enquanto insubordinação é o descumprimento de ordem direta.
i) Abandono de emprego
Anúncio de abandono de emprego em jornal gera dano moral.
O prazo exigido pela Súmula 32 do TST para caracterização do abandono é de 30 dias.
k) Ato lesivo a honra ou da boa fama, bem como ofensas físicas praticadas contra empregador ou
superior hierárquico. Aplica-se às agressões ocorridas em qualquer local e horário (salvo legítima
defesa).
Art. 508,CLT
Bancário devedor contumaz.
Decreto-Lei 95.247/87
Regulamenta o vale transporte.
No art. 7º, §3º está previsto que a declaração fraudulenta de itinerário configura justa causa.
O empregado terá direito a todas as verbas rescisórias como se tivesse sido mandado embora sem justa
causa.
Ficará caracterizada nas seguintes hipóteses:
- Exigências de serviços superiores às forças do empregado.Inclui também forças intelectuais.
- Exigir serviços proibidos por lei. Atenção: serviço proibido é diferente de serviço ilícito. Ex: menor
trabalhando em horário noturno,
- Serviços contrários aos bons costumes. Está intimamente ligado ao assédio sexual.
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DIREITO DO TRABALHO
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- Rigor excessivo
- Descumprimento de obrigações contratuais (Decreto lei 386/68 para caracterizar rescisão por mora
salarial é necessário um atraso de 03 meses)
- Ofensas físicas eventuais
Morte do empregador (empresa individual): empregado terá todas as rescisórias exceto multa do
FGTS e aviso prévio. É faculdade do empregado rescindir o contrato de trabalho.
• Contribuição Sindical: é paga uma vez por ano e é equivalente por 1 dia de salário para cada
ano de serviço prestado.
• Contribuição Assistencial: todo empregado associado deve pagar
Se o sindicato não logra êxito nas negociações, irá postular judicialmente, através de Dissídio Coletivo.
A competência originária dos dissídios coletivos, em regra, é dos TRTs. Quando extravasar a
competência de um TRT, a competência originária dos dissídios coletivos passa a ser do TST.
Quando extravasar a competência da 2ª Região (SP) para a 15ª Região (Campinas), a competência
originária dos dissídios coletivos será do TRT da 2ª Região e não do TST.
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QUESTÕES DE AULA
GABARITO: 1. C; 2.C; 3. D
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SALÁRIO
Diferença de:
*A regra é que para todos os fins trabalhistas devo levar em conta a remuneração, e não só o salário
como base de cálculo.
*Pergunta: Existe Vale transporte pago em dinheiro? Não, é fraude e não integra a remuneração. Porém
se for fraude, nesse caso integra a remuneração.
4) Diárias = tem caráter indenizatório. Não integra a remuneração as diárias que não excedam a 50%
do salário. Diária é um reembolso das despesas que o empregado tem para suas viagens.
1) Pagamento de salário feito em dinheiro – art. 463 da CLT = Moeda corrente do país. No Brasil posso
pagar em dólar? Não, mas se pagar em moeda estrangeira caracteriza que não pagou e vai pagar de
novo, de acordo o § único do art. 463 da CLT.
3) Cheque de Terceiro = Não paga salário = chama de Salário Utilidade ou salário “In natura”.
Aquele salário pago através de bens econômicos, pelo menos 30% do salário deve ser pago em dinheiro
e 70% pago em utilidade.
Não pode acontecer é obrigar a pagar com utilidades. Ex1: O empregador cobra do empregado as
parcelas da prestação do carro, porém é um carro usado para empresa.
Para que tenha natureza salarial a utilidade deve ser dada pelo trabalho e não para o trabalho.
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- Dividido em duas parcelas, sendo paga primeira parcela de fevereiro a novembro e a segunda parcela
até 20 de dezembro.
- O 13º salário leva como base o salário de dezembro.
- Caso o empregado seja contratado, demitido sem justa causa ou ainda se comunicar a sua dispensa,
no curso do ano, receberá o 13º salário de maneira proporcional na base de 1/12 avos para cada mês
trabalhado, considerando como mês integral aquele que o empregado trabalhar 15 dias ou mais dentro
do mês.
- O art. 7º inciso XXX da CF, diz que não pode haver distinção salarial segundo o princípio da isonomia,
e com base na CF, a CLT determina a equiparação salarial.
Requisitos:
a) Função Idêntica
- Cargo = é o posto que se encontra o empregado;
- Função = é o serviço exercido por ele.
b) Trabalho de igual valor = § 1º do art. 461 da CLT = Aquele feito com a mesma produtividade e
idêntica técnica.
- Produtividade é a mesma coisa que quantidade.
- Perfeição técnica é a qualidade do serviço.
Obs: Inverte-se o ônus da prova (Art. 818 da CLT) o reclamante tem que provar, mas nesse caso
inverte.
§ 1 do art. 461 da CLT = Sobretudo idêntica condições de trabalho, fornecida aos empregados.
Súmula 6 - item 2 do TST – “Para efeito de equiparação de salário em caso de trabalho igual , conta-se
o tempo de serviço na função e não no emprego”.
1ª) Quadro de carreira = Mas se a empresa tiver quadro de carreira não cabe equiparação salarial
O quadro de carreira tem que ser homologado pelo Ministério do Trabalho O ministério homologa
através das DRT não existe mais passou a ser chamada SRTE – Superintendência regional do trabalho
emprego.
2ª) § 4º do art. 461 da CLT = O trabalhador readaptado em nova função por motivo de doença não
serve de paradigma.
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Aula: 2
AVISO PRÉVIO
- Há o aviso prévio quando ocorre a rescisão do contrato de trabalho - Art. 487 da CLT.
- Não cabe nos contratos por prazo determinado.
- Não cabe nas demissões por justa causa.
- Inciso I do art. 487 da CLT – está revogado pelo Art. 7º inciso XXI da CF.
- Aviso prévio é de no mínimo de 30 dias.
- Para a prova se não falou o prazo presumisse o prazo mínimo 30 dias
Súmula 276 do TST = pode o empregado renunciar ao restante do aviso prévio, desde que
comprovada a obtenção de novo emprego.
Súmula 230 do TST = É vedado substituir a jornada reduzida do aviso prévio por horas extras. Se
isso ocorrer caracteriza a nulidade do aviso, gerando um novo a ser indenizado pelo empregador.
b) Indenizado = O empregado paga um mês de salário para o empregador. Esse desconto é feito nas
verbas rescisórias.
Art. 477 § 6º da CLT = Impõe prazo para pagamento das verbas rescisórias.
O art. 477 § 6º da CLT impõe que as verbas rescisórias devem ser pagas até o 1º dia útil subsequente
ao termino do aviso prévio trabalhado ou em 10 dias corridos caso ele seja indenizado ou em sua
ausência, o § 8º do mesmo artigo impõe uma multa de um salário em favor do empregado caso esse
prazos não sejam observados.
Não pode ter rescisão na estabilidade = Súmula 348 do TST = É inválida a concessão do aviso prévio na
fluência da garantia de emprego, ante a incompatibilidade dos dois institutos
QUESTÕES DE AULA
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Aula: 2
a) O transporte de ida e volta para o trabalho bem como o vale-transporte têm natureza salarial.
b) Compreendem-se no salário as prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do
costume, fornecer habitualmente ao empregado.
c) É permitido o pagamento do salário por meio de alimentação, habitação, vestuário e bebidas
alcoólicas.
d) Devem ser considerados como salário pago os equipamentos fornecidos aos empregados e utilizados
no local de trabalho.
4) (OAB – 2007 – 1ª FASE). No que diz respeito ao instituto do aviso prévio, julgue os itens a seguir.
I O aviso prévio trabalhado ou indenizado computa-se, para todos os efeitos, como integração ao tempo
de serviço.
II O caráter indenizatório que se dá ao pagamento do aviso prévio não trabalhado lhe retira o caráter
alimentar.
III A cessação da atividade da empresa, com pagamento da indenização, exclui o direito do empregado
ao aviso prévio.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
B) Apenas o item II está certo.
C) Apenas os itens I e III estão certos.
D) Todos os itens estão certos
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TEMAS TRATADOS EM SALA
1) Bienal = Da data da rescisão do contrato de trabalho o reclamante tem 2 anos para promover a
reclamação trabalhista.
2) Qüinqüenal = Da data da propositura da ação e dela retornar 5 anos, ou seja, o reclamante poderá
postular os últimos 5 anos laborados.
3) Trintenária (prescrição excepcional) = É trintenária, além de bienal. São cobrados os últimos 30 anos
do FGTS, observando o prazo de dois anos, após o término do contrato Súmula 362 do TST.
Obs:
- Aos menores de idade, não há prescrição (art. 440, CLT).
-Para o reconhecimento de vínculo de emprego (anotação na CTPS) não se aplica à prescrição = art.11,
§1º da CLT.
ÓRGÃOS:
- Os outros dois órgãos são efetivamente julgadores, pelo que se pode dizer que o TST possui duas
instâncias distintas dentro do mesmo Tribunal. Estes órgãos levam a denominação de:
Acidente de Trabalho = Art. 643, § 2º, CLT= Foi derrogado. (revogado em parte).
- As Ações que configuram acidente de trabalho é justiça comum.
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DIREITO DO TRABALHO
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- Segundo o STF = As ações decorrentes de acidente do trabalho são de competência da justiça do
trabalho, salvo se proposta por herdeiros do empregado falecido no acidente, quando então a
competência será civil.
Súmula 366 do STJ= “Compete à justiça estadual processar e julgar ação indenizatória proposta pi
viúva e filhos de empregado falecido em acidente de trabalho.”
- § 2º = Diz respeito ao empregado contratado no Brasil para trabalhar no exterior. O empregado com
contrato no Brasil, para prestar serviço no exterior poderá propor ação trabalhista, tanto, no local da
contratação, como, também, no da prestação dos respectivos serviços. No entanto, qualquer que seja o
local da propositura da ação, o processo tem que ser regido pelas leis do país de prestação de serviço.
- § 3º = Diz respeito ao empregador viajante (Ex: circo), neste caso, ação deverá ser proposta, tanto no
local da contratação como, também, em qualquer um da prestação dos respectivos serviços.
Inicial
Una Instrução
Julgamento
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- Reclamante ausente na primeira audiência acontece o arquivamento da ação. O juiz pratica o ato de
sentença, sem exame de mérito, mas cabe o Recurso Ordinário, mas na prática não compensa, é
habitual que se ajuíze a demanda novamente.
- Se propuser a 2ª ação e der causa a novo arquivamento, deverá aguardar 6 meses para propor
novamente. Com o arquivamento da 3ª ação, ocorrerá à perempção e a ação não poderá ser proposta
novamente.
- Se o reclamado se ausenta na 1ª audiência, caracteriza a revelia e pena de confissão quanto à matéria
de fato.
- Caso o reclamante ou o reclamado não compareçam à audiência de instrução, ficam condicionados à
pena de confissão quanto à matéria de fato e não gera arquivamento nem revelia.
RECURSOS
Pressupostos subjetivos:
Pressupostos objetivos:
• Tempestividade.
- Todos os recursos, regulados pela CLT, tem prazo de 08 dias. Essa regra não comporta
exceção.
- Os embargos de declaração são regulados pelo CPC e tem prazo de 05 dias.
- Atenção: A Súmula 357 da SDI-1 do TST prevê que o recurso interposto antes da publicação da
sentença é extemporâneo.
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- É equivalente, em parte, à apelação no processo civil, será cabível das decisões finais das Varas do
Trabalho e os TRTs, quando estes órgãos estiverem atuando em competência originária, ou seja, atuar
em primeira instância.
EXECUÇÃO TRABALHISTA
- Ocorre de ofício e o juiz profere um despacho para que o exeqüente apresente os cálculos. Logo após
essa apresentação, abrirá prazo para que o executado se manifeste sobre os cálculos. Se a divergência
entre os cálculos apresentados for muito grande, o juiz poderá nomear um perito.
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- E o laudo apresentado pelo perito, o juiz pode abrir vista às partes (facultativo ao juiz abrir vista), mas,
se o juiz opta por abrir vista as partes, estas são obrigadas a se manifestar, sob pena de preclusão. Em
seguida o juiz homologa os cálculos.
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3) (OAB/CESPE – 2007.3) Suponha-se que um empregado tenha sido demitido sem justa causa da
empresa para que trabalhava e que esta não lhe tenha fornecido as guias do seguro desemprego.
Nessa situação, caso o empregado tenha interesse em mover algum tipo de ação contra a
empresa para obter indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-desemprego, ele
deve ingressar com ação
A) em vara cível da justiça comum estadual.
B) na justiça do trabalho.
C) na justiça federal.
D) em juizado especial cível da justiça comum estadual.
4) (OAB/CESPE – 2007.3) Contra as decisões dos juízes do trabalho, nas execuções, cabe(m)
A) recurso ordinário.
B) apelação.
C) agravo de petição.
D) embargos do devedor
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ESTABILIDADE
- O empregado que contar mais de 10 anos na mesma empresa não poderá ser despedido senão por
motivo de falta grave ou circunstância de força maior, devidamente comprovada.
- Com o advento da CF/88, extinguiu a estabilidade decenal, somente tendo direito a ela, obviamente,
aqueles que haviam adquirido seu direito antes da promulgação da Constituição, sendo que, a partir de
então, o único regime de contratação passou a ser o FGTS.
- Depósito de 8%, sobre a remuneração e não sobre o salário. O empregador deposita na conta do
empregado.
Multa do FGTS
- A multa do FGTS é sobre os depósitos atualizados feitos por aquele empregador e não sobre o saldo.
- O empregador paga a multa de 50%, pois 10% serão revertidos ao governo, e o restante, ou seja, os
40% restante será revertido em favor ao empregado.
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- Representante dos empregados, portanto, somente ele tem a estabilidade, o Vice-Presidente.
- A Súmula 339, I do TST concede a estabilidade igualmente ao suplente da CIPA.
- Prazo: Tem estabilidade do registro de sua candidatura, e se eleito até 1 ano após final do mandato.
(titulares e suplentes)
b) Acidente do Trabalho
- Art. 118 da Lei 8.213/91
- Para a obtenção do direito a esta estabilidade o empregado deverá ficar afastado por mais de 15 dias,
passando a perceber o auxílio-doença acidentário do INSS.
- Prazo: De um ano contado do retorno do empregado ao serviço.
c) Gestante
- Da confirmação da gravidez, até 5 meses após o parto.
- A doméstica também tem a estabilidade gestante.
- Súmula 244 do TST: O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não tira da empregada
o direito a estabilidade.
JORNADA DE TRABALHO
1) Art. 58 da CLT e art. 7º, XIII da CF, estabelece 8 horas diárias e 44 horas semanais.
HORAS EXTRAS
O art. 59, CLT = Prevê a possibilidade de prorrogação da jornada de trabalho por 2 horas diárias com
acréscimo de 50%.
- O § 1º do art. 59 = Diz que o adicional não é inferior a 50%.
- Acordo de Compensação (§ 2º do art. 59,CLT) - também denominado BANCO DE HORAS (mesmo
com acordo de compensação, não pode passar de 2 horas). Pois, deve ser respeitado o limite de duas
horas extras diárias. Compensa quando o empregador quiser, independe de pedido de empregado.
- De acordo com o art. 59, §2º, CLT, o acordo de compensação deverá estar determinado em acordo ou
Convenção Coletiva. Porém, a atual redação da Súmula 85 do TST admite o acordo de compensação
individual.
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DIREITO DO TRABALHO
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ADICIONAL NOTURNO - Art. 73 d CLT
- Entendem-se como jornadas mistas aquelas que o empregado ingressa pelo período noturno, ou seja,
caso o empregado inicie a sua jornada às 20 horas, terminado a meia-noite, receberá, das 20 às 22
horas de maneira simples e das 22 às 24 horas, de maneira noturna. No entanto, se a jornada tem início
às 02 horas, terminando às 08 horas, o empregado receberá de forma noturna durante todo o período
(art. 73, § 4º e 5º, CLT)
- A jornada noturna para o empregado urbano possui a hora reduzida para 52 minutos e 30 segundos. O
empregado rural não possui hora noturna reduzida.
INTERVALOS
Obs: Os intervalos intrajornadas não contam como tempo de serviço e, portanto, não são
remunerados, com exceção dos 10 minutos dos mecanógrafos.
Mecanógrafos:
• Trabalham com digitação escrituração
• A cada 90 minutos trabalhados tem que ter 10 minutos de descanso contam como tempo de
serviço.
- Art. 67 da CLT
- Todos os empregados têm o direito de usufruir uma folga de 24 horas consecutivas, de preferência aos
domingos.
- Pelo menos uma vez por mês o empregado tem que folgar aos domingos – obrigatoriamente.
- Quando o empregado falta injustificadamente no decorrer da semana perderá a remuneração do DSR,
além do dia faltado, como também poderá perder o período de férias.
- Quando o empregado trabalha no DSR ele recebe dobrado, ou seja, com adicional de 100%.
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DIREITO DO TRABALHO
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FÉRIAS
As Férias têm que ser gozadas em um só período de 30 dias. No entanto, em casos excepcionais
podem ser divididas em até dois períodos um dos quais não poderá ser inferior a 10 dias corridos, salvo
para os menores de 18 anos e maiores de 50 anos que deverão gozar as férias em um só período
obrigatoriamente.
Períodos de Férias:
a) Aquisitivo = São os 12 meses iniciais em que o empregado trabalha para adquirir direito a suas
férias.
b) Concessivo = São os 12 meses subseqüentes em que o empregado deverá gozar as suas férias.
Art. 143 da CLT = Abono pecuniário = é a venda das férias. O empregado pode vender até 1/3 do
período de férias, ou seja, no máximo que pode vender são 10 dias.
É facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias (não 1/3 constitucional), se quiser
vender o empregador é obrigado a comprar.
Se o empregado quiser vender suas férias, o empregador é obrigado a comprar.
- O que caracteriza a insalubridade é o ambiente nocivo á saúde do empregado, ainda que trabalhe
parte do dia, ele faz jus ao direito à insalubridade.
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DIREITO DO TRABALHO
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- Portaria 3214/78 m.t. – Essa portaria traz todas as normas regulamentando todas as atividades
insalubres. Só é considerado insalubre, as atividades constantes dessa portaria, portanto, ela determina
quais são as atividades insalubres.
- Não existe direito adquirido em adicional. Todo adicional só é devido mediante ocorrência da causa.
- Súmula 248 do TST - A retirada dos quadros dessa portaria torna indevido o adicional.
- E.P.I./E.P.C. – Súmula 80 do TST = O uso do E.P.I que elimina o agente da insalubridade, torna
indevido o adicional. Não basta a entrega do EPI, mas é indispensável a fiscalização do uso pelo
empregador, ou seja, ele tem que fiscalizar a utilização do equipamento. (Art. 158, § único, “b” da CLT).
- A recusa de utilizar o EPI constitui justa causa, se for justificada não dá justa causa. Segundo o §
único do art. 158 da CLT – “Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: “b”) ao uso dos
equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.”
- Art. 192 da CLT o adicional é de 10%, 20%, 40%, dependendo do grau do agente tem adicional de
insalubriade: mínimo, médio e máximo, tendo como base de cálculo o salário mínimo.
Em razão da Súmula Vinculante nº 4 veda a aplicação do salário mínimo como base de cálculo. Mas
foi cancelada pelo STF. Na prova da OAB, a decisão mais recente do STF, diz que tem como base de
cálculo o salário do empregado.
- Visa remunerar o risco à integridade física do empregado. Pela CLT só duas atividades recebem esse
adicional:
a) Inflamáveis;
b) Explosivos;
c) Segundo a Lei nº 7.369/85 = inclui adicional de periculosidade para os eletricitários.
- OBS: O menor não pode trabalhar em atividade insalubre ou perigosa, como também não pode
trabalhar em horário noturno.
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DIREITO DO TRABALHO
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Aula: 3
QUESTÕES DE AULA
1. (OAB/CESPE – 2006.1) José trabalha como garçom em um restaurante, desde 20/7/1994, com
jornada de seis horas, recebendo salário fixo, acrescido das gorjetas. Sua jornada inicia-se às 18 h, de
terça-feira a domingo. O estabelecimento empresarial do empregador de José fecha às terças e quintas-
feiras à meia-noite, e de sexta-feira a domingo, às duas horas da manhã. Considerando que a hora do
trabalho noturno corresponde a 52 minutos e 30 segundos, assinale a opção correta.
A)O adicional noturno, por ser parcela indenizatória, não integra o salário de José.
B) José presta, de terça-feira a domingo, serviço em horário extraordinário, fazendo jus, também, ao
respectivo adicional.
C) Se José for transferido para o período diurno, continuará tendo direito ao adicional noturno.
D) As gorjetas recebidas por José deverão ser utilizadas como base de cálculo para as parcelas do
adicional noturno.
4) OAB.CESPE.SP/2008.2 .De acordo com o que dispõe a Consolidação das Leis do Trabalho, o
intervalo mínimo para descanso entre uma jornada de trabalho e outra deve ser de
A) 10 horas.
B) 11 horas.
C) 12 horas.
D) 13 horas.
GABARITO: 1. B; 2.C; 3. C; 4. B.
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Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
DIREITO INTERNACIONAL
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Internacional
Prof.: Darlan Barroso
Data: 12.03.2009
Aula: 1°
Temas tratados em aula
1. Conceito
Direito Internacional privado: Trata da lei no espaço em que o particular está envolvido, relativos à
nacionalidade, estrangeiro.
2. Sujeitos
a) Estados
b) Organizações Internacionais
c) Indivíduo (sujeito de direitos e obrigações do Direito Internacional Público).
a) Estado:
-Elementos:
1º Povo
2º Território (Convenção de Montego Bay)
3º Governo Soberano
4º Finalidade
Tratado de Latrão: No Vaticano o povo é o Papa - O Vaticano não interfere em relações políticas.
O Vaticano é Estado observador na ONU e não exerce o direito de voto, sendo signatários na
Convenção de Viena e nas relações diplomáticas.
b. Organização Internacional
- Intergovernamentais (interestatais)= ORGS: é formada por Estados por meio de Tratado. Ex. ONU,
UNESCO, FMI, OIT.
- Não governamentais= ONGS: Particulares por meio de Contrato. Ex. FIFA, Cruz Vermelha.
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Internacional
Prof.: Darlan Barroso
Data: 12.03.2009
Aula: 1°
Corte Internacional de Justiça
-É um órgão da ONU
-Criado pela carta da ONU
-Estatuto é uma parte da carta, anexo.
-Julga Estados, membros da ONU.
-Nações Unidas foi criada em 1945 - Carta da ONU.
-Possuindo 51 membros originários (inclusive o Brasil).
-Atualmente possui 192 membros.
4. ONU
Finalidade da ONU
-Assegurar a Paz e segurança nacional
Estrutura da Onu:
1º Assembléia geral, formada por todos os membros, os quais possuem até 05 representantes,
participando com apenas um voto.
2º Conselho de Segurança
É Composto por 15 membros
-05 permanentes: Reino Unido, França, Federação Russa, China.
-10 não permanentes – Eleitos no período de 02 anos, pela assembléia geral.
4º Conselho de tutela
-Serve para a administração de povos não autônomos
-Desde 1994 esta com suas atividades suspensa.
6º Secretariado Geral
-Secretário geral – O atual Ban Ki Moon é Sul Coreano (2007 a 2011)
-Pessoal - Comissariado
-Estatuto da Corte Internacional de Justiça – art. 38, Est. CIJ (meios de resolução de conflitos)
Fontes auxiliares = Doutrina, Jurisprudência, Cortes Internacionais, Equidade, concordância das partes
Costume = prática geral é o elemento objetivo e aceita como Direito do elemento subjetivo.
-2–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Internacional
Prof.: Darlan Barroso
Data: 12.03.2009
Aula: 1°
6. Tratado Internacional = Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados.
2º Fase = Referendo congressual – No Brasil é o Congresso Nacional que referenda – Art. 49, I, CF/88.
3º Fase = Ratificação: O tratado é ratificado pelo Presidente da República – A ratificação é um ato
discricionário, gera efeito “ex nunc”, ou seja, não tem efeito retroativo.
Reserva
-Cláusula de exclusão de responsabilidade.
Momento da assinatura
-Ratificação
-Assinatura
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Internacional
Prof.: Darlan Barroso
Data: 12.03.2009
Aula: 1°
Prisão Civil – depositário infiel e devedor de alimentos
STF – posição:
Tratados comuns= Decreto legislativo aprovado por maioria simples, possuindo força de norma
infraconstitucional equivalente a uma lei ordinária.
Tratados sobre direitos humanos:
= Art. 5, §2º : Decreto legislativo tendo eficácia de norma supra legal (entre a lei ordinária e a
Constituição)
= Art. 5, §3º da CF/88 = os tratados serão equivalentes às emendas Constitucionais quando obedecido
as regras da CF.
8. Saída do Tratado
-Ab-rogação é equivalente a uma derrogação parcial
-Derrogação
-Renúncia
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Internacional
Prof.: Darlan Barroso
Data: 12.03.2009
Aula: 1°
QUESTÕES SOBRE O TEMA
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Direito Internacional – 10/06/09
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Aula:02
b) Quanto à forma:
• Devida forma: segue todas as fases do tratado.
• Simplificada: o tratado de forma simplificada pode ser feito por troca de notas diplomáticas.
1ª 2ª 3ª 4ª
Negociação Referendo do Ratificação Promulgação
Assinatura Congresso e publicação
1ª e a 3ª = fases internacionais.
2ª e a 4ª = fases internas.
c) Quanto à execução:
• Transitórios: são tratados de efeitos com duração por tempo determinado.
• Permanentes: os efeitos são prolongados no tempo, criando uma situação jurídica dinâmica. O
tratado produz efeito por tempo indeterminado.
d) Quanto à adesibilidade:
• Aberto: tratado que admite novos membros.
Limitados: Algumas circunstâncias podem limitar a adesão ao Tratado.
Ex.: Tratado do Mercosul – somente os países do Mercosul podem aderir.
Ilimitados: não são limitados por quaisquer circunstâncias, qualquer país interessado nas
diretrizes do tratado poderá aderir.
2. DIREITO DO MAR
- Regulado na Convenção de Montego Bay (Jamaica).
1. MT
2. ZC
3. ZEE
4. Águas internacionais.
1. Mar territorial = 12mm (milhas marítimas).
- Neste espaço o Estado tem total soberania.
1
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Direito Internacional – 10/06/09
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3. Zona Econômica Exclusiva = 188mm (inicia-se no fim do Mar Territorial, sobrepõe-se à Zona
Contígua)
- Espaço onde o país pode fazer a exploração de recursos vivos e não vivos.
4. Águas internacionais ou alto mar = todos podem explorar, mas não podem violar a paz de outros
Estados.
As ilhas artificiais, as plataformas marítimas e os baixios a descoberto, não têm mar territorial
próprio.
- Baixios a descoberto: são ilhas que emergem e que submergem de acordo com as marés.
Obs.: Um navio sem identificação (determinações da Convenção de Montego Bay), ou seja, sem sua
bandeira, é considerado um navio pirata.
Navios de Guerra: os navios de Guerra, onde quer que se encontrem são considerados extensões
do território nacional do seu país.
3. NACIONALIDADE
- A nacionalidade é uma questão relacionada à soberania.
- Nacionalidade é o vínculo do sujeito com o Estado.
- O Pacto de San Jose da Costa Rica, diz que para os países que assinaram o pacto:
Artigo 20 – Direito à nacionalidade
1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.
2. Toda pessoa tem direito à nacionalidade do Estado em cujo território houver nascido, se
não tiver direito a outra.
3. A ninguém se deve privar arbitrariamente de sua nacionalidade, nem do direito de mudá-la.
Art. 12, CF
- Os brasileiros dividem-se em:
Inciso I: Natos.
a) Nascidos no Brasil. (ius soli)
- Assim entendidos também, aqueles nascidos em navio ou aeronave de bandeira brasileira.
Exceção: filhos de diplomatas em missão de seu país.
b) Nascidos no estrangeiro, filhos de pai ou mãe brasileira, a serviço do Brasil (governo brasileiro).
(ius sanguini)
c) Nascidos no estrangeiro, filho de pai ou mãe brasileiro, desde que: (ius sanguini)
Com registro consular;
Até os 12 anos do nascido.
Ou, após a maioridade (ou emancipação) e residente no Brasil, venha, a qualquer tempo,
optar pela nacionalidade brasileira. É um direito imprescritível.
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Direito Internacional – 10/06/09
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Até que atinja a maioridade e possa optar pela nacionalidade brasileira, será um “brasileiro sob
condição”, é como uma nacionalidade temporária. A condição perdura até que alcance a maioridade e
possa optar.
PERDA DA NACIONALIDADE
- Somente por meio de sentença que cancelar a nacionalidade (juiz federal).
- Perderá a nacionalidade, o naturalizado que atentar contra o Estado.
- A reaquisição da nacionalidade dependerá de Ação Rescisória (art. 12, § 4º, CF).
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Direito Internacional – 10/06/09
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4. ESTRANGEIRO
- Forasteiro, alienígena, ou seja, aquele que não é nacional.
-Art. 5º, CF – o STF determinou que os direitos constitucionais concedidos aos estrangeiros aplicam-
se a todo e qualquer estrangeiro no país, e não somente aos residentes.
- Os estrangeiros não possuem direitos políticos, salvo os portugueses.
Estatuto da Igualdade
Entre Brasil e Portugal foi assinado o Estatuto da Igualdade, que garante aos portugueses residentes
no Brasil e aos brasileiros residentes em Portugal, direitos recíprocos, dentre estes, direitos políticos.
Porém, os cargos de brasileiros natos não poderão ser ocupados por portugueses.
Deportação:
- Art. 57, EE.
Saída compulsória (forçada) por ingresso ou permanência irregular no país.
A deportação será feita por autoridade policial.
O retorno poderá ocorrer, desde que, cessadas as causas de irregularidade. (poderá haver a
detenção no Brasil, se for o caso, por até 60 dias em aguardo de deportação)
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Direito Internacional – 10/06/09
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Repatriação: devolver ao país de origem após a negativa de entrada da pessoa em outro Estado.
Banimento:
Expulsão:
- Art. 65, EE.
É uma saída compulsória, em razão de o estrangeiro estar perturbando a ordem interna, seja ela
econômica, social, jurídica, etc. Tal expulsão constitui um ato administrativo.
Pode caracterizar perturbação à ordem a vadiagem, a mendicância etc.
É feito um procedimento administrativo, desenvolvido no Ministério da Justiça (há Decreto do
Presidente que delega ao Ministro da Justiça a expulsão de estrangeiros).
O Expulso não poderá voltar ao país, constitui crime de reingresso ilegal – art. 338, CP (salvo se o
presidente revogar a expulsão por meio de Decreto).
Obs.:
Não constituem impedimento à expulsão a adoção ou o reconhecimento de filho brasileiro
supervenientes ao fato que o motivar.
Verificados o abandono do filho, o divórcio ou a separação, de fato ou de direito, a expulsão
poderá efetivar-se a qualquer tempo.
Extradição
- Art. 76, EE
É a entrega do estrangeiro a outro estado soberano, para que se submeta a julgamento ou cumpra
de pena já imposta.
Pode ser:
• Ativa – quando o Brasil requer ao outro país a extradição de alguém;
Ex: pastores da Igreja Renascer;
• Passiva – quando o Brasil sofre o pedido de extradição de um outro país.
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Direito Internacional – 10/06/09
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Aula:02
O brasileiro nato, não será extraditado – equiparam-se os portugueses amparados pelo Estatuto da
Igualdade.
Uma sentença estrangeira, para surtir efeitos no Brasil, depende de homologação no STJ.
Requisitos da homologação da sentença:
• Cópia integral da sentença;
- Autenticada (cônsul)
- Tradução juramentada.
• Prova do trânsito em julgado;
• Juiz competente
• Prova da citação
Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que: (art. 15, LICC)
a) Haver sido proferida por juiz competente;
b) Terem sido as partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia;
c) Ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no
lugar em que foi proferida;
d) Estar traduzida por intérprete autorizado;
e) Ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal.
Não dependem de homologação as sentenças meramente declaratórias do estado das pessoas.
A ação intentada perante tribunal estrangeiro não induz litispendência, nem obsta a que a autoridade
judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que Ihe são conexas.
- Art. 585, CPC: Não dependem de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça, para serem
executados, os títulos executivos extrajudiciais, oriundos de país estrangeiro. O título, para ter eficácia
executiva, há de satisfazer aos requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e
indicar o Brasil como o lugar de cumprimento da obrigação.
6
OAB 1ª FASE EXTENSIVO - NOTURNO
Direito Internacional – 10/06/09
Prof.: Darlan Barroso
Aula:02
6. RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS
- Art. 4º, CF.
- Princípios:
• Independência nacional;
• Prevalência dos direitos humanos;
• Autodeterminação dos povos;
• Não-intervenção;
• Igualdade entre os Estados;
• Defesa da paz;
• Solução pacífica dos conflitos;
• Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
• Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
• Concessão de asilo político.
Inviolabilidades:
• Do local onde estão localizados.
• Dos veículos.
• Mala diplomática.
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO - NOTURNO
Direito Internacional – 10/06/09
Prof.: Darlan Barroso
Aula:02
1. (OAB/CESPE 2008.3) Tratados são, por excelência, normas de direito internacional público.
No modelo jurídico brasileiro, como nas demais democracias modernas, tratados passam a
integrar o direito interno estatal, após a verificação de seu iter de incorporação. A respeito
dessa temática, assinale a opção correta, de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro.
A) Uma vez ratificados pelo Congresso Nacional, os tratados passam, de imediato, a compor o direito
brasileiro.
B) Aprovados por decreto legislativo no Congresso Nacional, os tratados podem ser promulgados pelo
presidente da República.
C) Uma vez firmados, os tratados relativos ao MERCOSUL, ainda que criem compromissos gravosos à
União, são automaticamente incorporados visto que são aprovados por parlamento comunitário.
D) Após firmados, os tratados passam a gerar obrigações imediatas, não podendo os Estados se
eximir de suas responsabilidades por razões de direito interno.
GABARITO
1. B; 2. D, 3. B,
8
Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
DIREITO PENAL
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 16/02/2009
Aula: 1°
TEMAS TRATADOS EM SALA
a)Princípio da Culpabilidade:
- Vedação da responsabilidade objetiva = Não pode haver crime sem dolo ou culpa; exeções admitidas
no ordenamento:
a.1) No crime de rixa qualificada aceita responsabilidade objetiva;
a.2) A responsabilidade penal da pessoa jurídica, nos crime contra o meio ambiente;
a.3) Na embriaguez voluntária ou culposa há responsabilidade objetiva;
Dignidade da pessoa humana importante de cada ser humano = O homem é sempre o fim de todas
as coisas não pode ser o meio para o fim;
- O condenado não perde sua condição humana; Tem fundamento constitucional proibi as penas de:
b.2.) Pena de prisão perpétua. Esta regulamentada no art. 75 do CP; que prevê o limite máximo de
cumprimento de pena de 30 anos; Exceção: é possível que alguém permaneça mais de 30 anos
ininterruptos no cárcere, no caso de pratica de novo crime durante o cumprimento da pena;
Denominação unificação de penas o incidente no qual o juiz das execuções penas reduz à 30 anos a
pena que supera tal limite;
b.3) Trabalhos forçados = Pela convenção da OIT = trabalhos praticados mediante coerção física; O
trabalho obrigatório é dever do preso sob pena de receber castigos e perde regalias;
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 16/02/2009
Aula: 1°
a) Cominação legislativa = O legislador prevê penas mais graves para crimes mais intensos e vice-versa
b) Sentença = Aplicação da pena; O juiz deve examinar a gravidade peculiar do crime em concreto;
c) Execução da pena = O condenado com bom comportamento deve merecer regalia e vice-versa = mal
comportamento o castigo;
a) Principio da Insignificância = significa que lesão ou riscos insignificantes ao bem jurídico, não
merece relevância penal; Ex: o furto de um limão.
*No princípio da Fraguimentariedade = só a grave lesão, merece relevância penal;
b) Princípio da Adequação Social = O fato socialmente adequado não merece relevância penal
b) Taxatividade = Significa que a Lei deve estabelecer o que é e o que não é crime;
= Significa que a lei deve descrever de forma circunstanciada a conduta proibida;
= Classifica-se como tipo:
b.1)Tipo fechado: Aquele que cumpre a taxatividade. Os tipos dolosos devem ser fechados, sob pena de
inconstitucionalidade. Ex. ato obsceno;
b.2.) Tipo aberto = não cumpre a taxatividade;
- Apenas a lei escrita pode prevê crime, não se pune por semelhança. Ex. 213 e 214 do CP.
Exemplo clássico de analogia “in bona parti” é a possibilidade aborto sentimental se decorre de atentado
violento ao pudor
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 16/02/2009
Aula: 1°
IV- PRINCÍPIO DA LEGALIDADE DAS PENAS
- As penas têm que ser cumpridas de acordo com os seus limites. Detenção não pode começar com o
tipo fechado.
- A que precisa de complemento de um outro ato normativo para que tenha sentido;
1) Na teoria geral do direito é o “tempus regit actum” = aplica-se ao fato a lei em vigor a época de
sua ocorrência;
2) Art. 2º do CP – É a retroatividade da lei penal benigna = a lei que de qualquer forma favorecer o
réu será aplicada aos fatos anteriores a sua vigência;
3) Retroatividade = É a atividade da lei = é o período no qual ela surte efeitos. Classifica-se como
extra-atividade se a lei produz efeitos para fatos anteriores a sua vigência (retro atividade) ou se
tem eficácia e momentos posteriores a sua revogação (ultra-atividade);
4) “abolitio criminis” - lei penal revogadora de tipo incriminador; é causa extintiva da punibilidade;
- Afasta todos os efeitos penais de eventual sentença condenatória.
a) Leis Temporárias: São as que apontam expressamente a data termo de sua vigência;
-3–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 16/02/2009
Aula: 1°
b) Leis Excepcionais: É a que condiciona a sua vigência a um evento excepcional. Ex. é crime enquanto
durar a guerra.
IX – TEMPO DO CRIME
a) Teoria da atividade;
b) Teoria do resultado;
c) Teoria Mista ou ubiguidade
X - LOCAL DO CRIME
No Brasil adota Art. 6º do CP – Teoria Mista ou Ubiguidade – Determina que quanto ao lugar do
crime venha a ser adotada a teoria da ubiguidade, segundo a qual considera ser praticado o crime tanto
no local de sua ação ou omissão como também no local que ocorreu ou que deveria ocorrer o resultado;
XI – TERRITORIALIDADE
- Pode ser:
b) Relativa = aplica o Art. 5º do CP – Indica que o Brasil adota territorialidade relativa ou temperada, pois
a lei brasileira é aplicada em regra, mas sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito
internacional;
c) Território Nacional = Engloba a porção de terras entre as fronteiras, as águas internas, o mar territorial
e respectivas colunas atmosféricas;
XII – EXTRATERRITORIALIDADE
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 16/02/2009
Aula: 1°
- Prevista no art. 7º do CP. Pode ser:condicionada ou incondicionada;
- Crime contra administração pública, por quem está a seu serviço – letra “c” ;
- Crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;
- Quais as condições da Extraterritorialidade Condicionada – Art. 7º, § 2º, “a” , “b”, “c”, “d”, “e” (condições
cumulativas)
OBS: Condicionada Especial - há uma hipótese na doutrina da Condicionada ou supra condicionada
– crime praticado contra brasileiro, além de todas as condições do § 2º ainda é necessária requisição do
Ministro da Justiça e que não tenha sido pedido ou tenha sido negada a extradição
- Significa que a extraterritorialidade e justificada pela especial importância que o bem atacado tem para
nação brasileira Ex. crime contra a vida e liberdade do Presidente da República
b) Principio da Perssonalidade
- Pode ser ativa ou passiva = São os casos de crimes praticados por brasileiros ou contra brasileiros;
c) Princípio da Justiça Universal ou Justiça Cosmopolita = Esse princípio busca impedir refugio ao
criminoso;
XV – FATO TÍPICO
- Estruturas essenciais:
a)conduta
b) Tipicidade
c) Nexo de Causalidade
d) Resultado
- Conduta: é o movimento corpóreo humano positivo ou negativo consciente e voluntário dirigido a uma
finalidade.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 16/02/2009
Aula: 1°
QUESTÕES SOBRE O TEMA
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Profª: Patrícia Vanzolini
Data: 31/03/2009
Aula: 2°
Teoria do Crime
Fato típico:
I- Fato é uma conduta
II- Resultado
III- Nexo Causal
IV- Tipicidade
1. Conduta
- Conceito: “É toda ação humana, positiva ou negativa, consciente e voluntária, dirigida a uma
finalidade”.
- Quanto à conduta, os crimes podem ser classificados em comissivos e omissivos.
- Comissivo - é aquele praticado mediante ação positiva. É fazer o que não deve.
- Omissivo - é o crime praticado mediante inação.
Obs.: O dever de agir incumbe a quem – Art. 13 do CP. Possui a posição de garante:
a) Dever de garante por dever legal: Tenha por lei o dever de cuidado proteção ou vigilância. Ex.
Pais / policiais.
b) Dever de garante por dever contratual: Quem de outra forma assumiu o dever de evitar o
resultado. Ex. Babá.
c) Dever de garante por dever ingerência: É aquele que com sua conduta anterior gerou o risco
da produção do resultado; quem gera o risco tem que evitar o resultado.Ex. o guia turístico que
leva turistas para passar na floresta, ele tem que trazê-los de volta do passeio;
Ou seja, quem, com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
Garante: É aquele que deve garantir a integridade do bem - Art. 13, § 2º do CP.
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Profª: Patrícia Vanzolini
Data: 31/03/2009
Aula: 2°
2. Resultado
2.1 Conceito: É a modificação da situação anterior provocada pela conduta, mas independe dela.
2.2 Espécies
a) Jurídico / Normativo: É a modificação do mundo jurídico, não há crime sem resultado jurídico.
b) Resultado naturalístico: É a modificação do mundo fático. Há crimes que independem de resultado.
- A Lei prevê um resultado. - A Lei prevê um resultado. - A Lei não prevê qualquer
-Exige que o resultado ocorra. - Não exige que o resultado resultado.
-Consuma-se com o resultado. ocorra. - Consuma-se já com a conduta.
- Consuma-se já com a conduta.
- Também é chamado de crime
de consumação antecipada ou
cortada.
Obs.: Em regra, tanto os crimes materiais, quanto os formais e os de mera conduta ADMITEM tentativa.
3. Nexo Causal
Conceito – art. 13: Pelo resultado, do qual depende a existência do crime somente responde quem lhe
deu causa. Considera-se causa tudo aquilo sem o que não teria ocorrido o resultado.
- Porém existe outro critério para selecionar entres os eventos, quais podem ser considerados causa – é
o que se denomina critério da eliminação hipotética. O Brasil não adota tal teoria de forma absoluta,
havendo uma exceção: a causa superveniente relativamente independente exclui a imputação quando
por si só tiver produzido o resultado. (rompe o nexo causal).
- Os fatos anteriores, no entanto, imputam-se a quem os tenha praticado – Art. 13, § 1º do CP.
-2–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Profª: Patrícia Vanzolini
Data: 31/03/2009
Aula: 2°
4. Tipicidade
- É a perfeita adequação entre o fato concreto e o tipo incriminador.
- A tipicidade pode ser dividida em formal e material.
Obs.: Não é admitida no Direito penal a responsabilidade objetiva, ou seja, sem dolo ou culpa.
Pois, sem dolo ou culpa, não há crime, conforme comentado pelo Princípio da Culpabilidade.
b) Tipicidade culposa
-Excepcionalidade do crime culposo: Salvo quando houver previsão expressa só responde por crime
quem o tiver causado dolosamente.
b.2 Modalidades
Negligência: é a falta da ação cuidadosa
Imprudência: é a realização da ação perigosa
Imperícia: é falta de habilidade técnica para determinado exercício profissional.
-3–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Profª: Patrícia Vanzolini
Data: 31/03/2009
Aula: 2°
c) Conduta Preterdolosa
Conceito: Crime preterdoloso é o tipo penal composto por dolo e culpa - dolo no antecedente (conduta)
e culpa no consequente. Ex. Lesão corporal seguida de morte.
-Art. 19: Pelo resultado que agrava a pena só responde quem tiver causado ao menos culposamente. (o
resultado tinha que ser no mínimo previsível.
2. (OAB.CESPE.SP/2008.2) Segundo o Código Penal (CP) brasileiro, quando, por acidente ou erro no
uso dos meios de execução, o agente, em vez de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa
diversa, ele deve responder como se tivesse praticado o crime contra aquela. No caso de ser, também,
A concurso material.
B concurso formal.
C crime continuado.
D crime habitual.
conduta típica.
-4–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Profª: Patrícia Vanzolini
Data: 31/03/2009
Aula: 2°
GABARITO: 1.B; 2.B; 3. B.
-5–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Profª: Patrícia Vanzolini
Data: 06/04/2009
Aula: 3°
Erro de Tipo
b) Conseqüência
b.1 O erro de tipo inevitável, invencível, escusável = Exclui o dolo, Exclui a culpa
b.2 O erro de tipo evitável, vencível, inescusável = Exclui o dolo, permite a punição por crime culposo
se houver previsão.
c) Art. 20, CP: O erro sobre elemento constitutivo do tipo exclui o dolo mas permite a punição por crime
culposo se previsto em lei.
Descriminante putativa: o agente por erro sobre os fatos acha que se encontra em situação que admite a
excludente de ilicitude.
b) Conseqüência
b.1 O erro de tipo inevitável, invencível, escusável = Exclui o dolo, Exclui a culpa
b.2 O erro de tipo evitável, vencível, inescusável = Exclui o dolo, permite a punição por crime culposo
se houver previsão.
c) Art. 20, § 1° - É isento de pena quem por erro plenamente justificado pelas circunstancias supõe
situação de fato que se existisse, tornaria a ação legítima.
-Não há isenção de pena se o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Profª: Patrícia Vanzolini
Data: 06/04/2009
Aula: 3°
-Sobre o alcance jurídico da descriminante – Erro de proibição indireto o erro de proibição exclui a
culpabilidade.
c) Art. 20, § 3° - O erro sobre a pessoa contra a qual o crime é praticado não exclui o dolo.
Não se consideram, no caso as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa que o agente
pretendia atingir.
b) Conseqüência: O agente responde pelo resultado ocorrido, a título de culpa. Se o resultado não é
punível a título de culpa, resta punir a tentativa do crime pretendido.
Obs.: Tanto no “aberratio ictus” quanto no “aberratio criminis”, se também for atingida a pessoa /coisa,
pretendida, haverá concurso FORMAL de crimes.
-2–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Profª: Patrícia Vanzolini
Data: 06/04/2009
Aula: 3°
5° Exaurimento: O crime está exaurido quando após se consumar ele atinge a sua máxima
potencialidade ofensiva. Ex. Seqüestrar pessoa – Art. 159, CP.
-3–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Profª: Patrícia Vanzolini
Data: 06/04/2009
Aula: 3°
-4–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Patrícia Vanzolini
Data: 11/05/2009
Aula: 4°
TEMAS TRATADOS EM SALA
1- ITER CRIMINIS
c)Punição: o agente só responde pelos atos já praticados. (Resultado: pode ser atípico/crime
consumado)
Ex: Briga entre dois irmãos e um queria matar o outro, por causa de disputa de terra, e um irmão deu
vários tiros no outro com o dolo de matar, porém antes de descarregar a sua arma, teve pena do irmão e
desistiu. Ele foi preso e condenado por tentativa de homicídio, e sua defesa foi desistência voluntária,
mas foi punido pelos atos já praticados, ou seja, lesão corporal. Ele foi punido pelo resultado.
- A jurisprudência é unânime diz: O pagamento antes do recebimento exclui a justa causa para a ação
penal.
b) Art. 312.
- No crime de Peculato culposo a reparação do dano anterior à sentença irrecorrível, extingue a
punibilidade.
- Se a reparação for posterior a sentença irrecorrível reduz a pena pela metade ( ½);
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Patrícia Vanzolini
Data: 11/05/2009
Aula: 4°
ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE
I – Conceito: Ilicitude é a relação de contrariedade ao direito. Todo fato típico presume-se antijurídico
(Teoria indiciária da antijuridicidade), a menos que exista uma situação excludente de antijuridicidade.
- Antijurídico = contra a lei.
II - Excludentes de antijuridicidade:
- São situações previstas na lei, (tanto na parte geral = arts. 23 à 25, e parte especial = ex: art. 128 e
142), nas quais é autorizada a prática de fatos típicos.
- São também chamadas de:
• Excludentes de ilicitude;
• Justificantes ou Causas de justificação;
• Descriminantes;
• Tipos permissivos.
a) Conceito: Age em legítima defesa quem pratica o fato para repelir injusta agressão atual ou iminente,
a direito próprio ou alheio, usando moderadamente os meios necessários.
b) Requisitos:
1- Agressão:
- É sempre uma conduta humana.
- Não há legitima defesa contra ataque espontâneo de animal. (nesse caso há estado de necessidade);
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Patrícia Vanzolini
Data: 11/05/2009
Aula: 4°
Todas as causas de justificação admitem o excesso. O excesso pode ser perdoável para quem comete,
mais é injusto para quem sofre. Cabe LD contra o excesso de causa de justificação.
Obs:
1) A LD contra o excesso de outra LD = chama-se de LD sucessiva (é admissível);
2)Todas as causas de justificação podem admitir as discriminantes putativas. Cabe legítima defesa
contra as discriminantes putativas.
3 – Atual ou iminente
- Não cabe LD contra uma agressão passada, só cabe contra uma agressão que já está acontecendo.
b) Extensivo = a defesa de início era proporcional ao ataque, mas o agente continuou a conduta
mesmo depois de o ataque ter cessado.
Quanto à conseqüência: o excesso pode ser punível quando for doloso ou quando for culposo e
quando impunível (inevitável). O excesso inevitável é também chamado de exculpante (excludente de
culpabilidade). O excesso inevitável de legítima defesa recebe o nome de Legítima Defesa Subjetiva.
OBS.: A legítima defesa pode ser própria ou de terceiros (basta que use os meios necessários para
defendê-los).
ESTADO DE NECESSIDADE
Conceito: é quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou voluntariamente, ou, nem
podia de outro modo evitar, direito próprio ou cujo sacrifício não seria razoável exigir-se.
Requisitos:
1. Perigo = pode ser proveniente de força da natureza, ataque espontâneo ou mesmo outra conduta
humana.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Patrícia Vanzolini
Data: 11/05/2009
Aula: 4°
2. Não pode ser provocado voluntariamente pelo agente:
não pode alegar estado de necessidade:
- quem provocou dolosamente o perigo;
- quem podia de outra forma evitar o perigo;
- quem tinha o dever de enfrentar o perigo;
3. O perigo tem que ser atual = não há estado de necessidade contra perigo iminente.
- Há doutrinadores que dizem que pode usar o perigo iminente, outros dizem que não pode usar a
agressão iminente, o perigo é o estado do dano.
4. Proporcionalidade entre o bem salvo e o bem sacrificado com a prática do fato típico: bem cujo
sacrifício não seja razoável exigir-se. Só haverá estado de necessidade se o bem salvo for maior ou
no mínimo igual ao bem sacrificado. Se o bem salvo for menor do que o bem sacrificado haverá
somente uma redução de pena de 1/3 a 2/3.
Teoria unitária na Alemanha = adota-se a teoria diferenciadora, diz que quando dentro do estado de
necessidade estiver salvando um bem maior então salva um bem justificante, ou seja, exclui a ilicitude.
Por outro lado, quando estiver salvando um bem igual ou menor admite-se que possa salvar um bem
menor do que o bem que estou sacrificando.
O Brasil adota a teoria unitária = não há duas espécies de estado de necessidade, para essa teoria o
estado de necessidade, se o bem é maior ou igual, o estado de necessidade é sempre justificante. Se o
bem for menor não há estado de necessidade.
OBS.:
a) O estado de necessidade pode ser próprio ou de terceiro.
b) O estado de necessidade pode ser agressivo ou defensivo. (conseqüência civil da sentença
condenatória).
No estado de necessidade defensivo o bem sacrificado pertence ao próprio causador do
perigo. Faz coisa julgada no Cível
No estado de necessidade agressivo o bem sacrificado pertence a terceiro inocente. Não
faz coisa julgada no âmbito cível.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Patrícia Vanzolini
Data: 11/05/2009
Aula: 4°
1. (OAB/CESPE – 2006.3) Considere-se que, depois de esgotar todos os meios disponíveis para
chegar à consumação da infração penal, o agente arrependa-se e atue em sentido contrário,
evitando a produção do resultado inicialmente por ele pretendido. Nessa hipótese, configura-se
A) arrependimento eficaz.
B) desistência voluntária.
C) crime impossível.
D) arrependimento posterior.
GABARITO:
1. A; 2. B; 3. A.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 19/05/2009
Aula: 5°
TEMAS TRATADOS EM SALA
1. CULPABILIDADE
É o juízo de reprovação sobre aquele que pode e deve agir de acordo com o direito.
Requisitos
• Imputabilidade
• Potencial consciência da ilicitude
• Exigibilidade conduta diversa
Dirimentes da Culpabilidade
Afastam a culpabilidade:
• Inimputabilidade
• Embriaguez acidental completa
• Erro de proibição inevitável
• Inexigibilidade de conduta diversa
1.1. Inimputabilidade
Pode ter em nosso sistema penal ao menos 4 origens:
b) Silvícola não adaptado: aplica-se o estatuto do índio. Averigua-se esse estado através da perícia
antropológica.
d) Distúrbio Psíquico: sob a inimputabilidade o legislador brasileiro exigiu, além de uma causa biológica,
também uma conseqüência psicológica. A partir de tal constatação, é entendimento pacífico na doutrina
que o Brasil adota sobre a inimputabilidade, um critério biopsicológico.
Se pratica fato típico e antijurídico, será absolvido de forma imprópria e receberá medida de segurança.
Medida de Segurança
É espécie de sanção penal de natureza curativa e tem como objetivo a cessação da periculosidade.
Possui dois sistemas de aplicação:
• Sistema duplo binário: impõe pena e medida de segurança (sanções cumulativas).
• Sistema Vicariante: impõe pena ou medida de segurança (sanções alternativas).
O sistema em vigor no Brasil há 25 anos é o Vicariante.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 19/05/2009
Aula: 5°
Embriaguez
• Preordenada: sujeito se embriaga para praticar o crime. Trata-se de uma circunstância
agravante.
• Acidental: decorre de caso fortuito ou força maior. Ex: queda num tonel de vinho, beber a força
nos trotes de faculdade. Se for completa, afasta a culpabilidade e será absolvido; se for
incompleta, haverá diminuição de pena.
Não há que se confundir o desconhecimento da lei, com erro de proibição. No erro de proibição, o
sujeito sabe que a lei existe, mas erra sobre o conteúdo proibitivo que ela veicula (art. 21, CP).
Se ele não poderia saber da proibição não tem potencial consciência da ilicitude, portanto o erro de
proibição afasta a culpabilidade.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 19/05/2009
Aula: 5°
O constrangido será absolvido, pois, fica afastada a culpabilidade. Quem responde pelo filho é o coator.
b) Obediência hierárquica
Há ordem não manifestamente ilegal de superior para inferior com vínculo público. Conseqüência: quem
responde pelo crime é o superior.
A jurisprudência brasileira, além das duas causas legais, também admite causas supralegais de
inexigibilidade de conduta diversa.
2. CONCURSO DE PESSOAS
Teoria Monista ou Unitária
Todos responderão pelo mesmo crime. É adotada como regra no Brasil (art. 29/30, CP).
Ex: crime de peculato. Aquele que não é servidor responde pelo crime de peculato desde que em
concurso com servidor público.
Teoria Pluralista
A Cespe já chamou de Teoria Dualista.
Cada colaborador responde por um crime diferente. Essa teoria é adotada como exceção em dois
grupos de casos:
- Previsão da conduta de cada colaborador em um tipo autônomo.
- Cooperação dolosamente distinta: um dos colaboradores não aceitou participar do crime mais grave.
Conseqüência: sujeito responderá no limite do seu dolo, ou seja, pela infração de menor gravidade (art.
29, §2º, CP).
d) Unidade de crime.
Se a participação for de menor importância, a pena pode ser reduzida de 1/3 a 1/6 (art. 29, §1º, CP).
Autoria Colateral: é a pratica coincidente da mesma infração penal por dois ou mais sujeitos, sem o
liame subjetivo.
Conseqüência: como não há concurso de pessoas, não se aplica a teoria monista. Cada sujeito só
responde pelo resultado que provocou.
Se na autoria colateral não se sabe quem provocou o resultado todos responderão pela tentativa.
-3–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 19/05/2009
Aula: 5°
3. TEORIA DA PENA
a) Absoluta (retributiva): a pena serve para fazer justiça, retribuindo o mal do crime.
b) Relativa (preventiva): a pena serve para prevenir novos crimes.
c) Mista (eclética): serve para prevenir e retribuir.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 19/05/2009
Aula: 5°
GABARITO:
1. D ; 2. ; B; 3.A
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 19/05/2009
Aula: 5°
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO
Direito Penal
Data = 04.06.2009
Aula = 7
1.1. Espécies:
Homicídio Simples
- Matar alguém.
- Pena de 6 a 20 anos.
- É crime hediondo? Não, salvo quando cometido em ação típica de grupo de extermínio mesmo que
por um só agente.
b) Objetivas (forma):
• Meio (instrumento): Fogo;
Explosão;
Tortura;
Veneno;
Asfixia.
Ou outro meio: insidioso (administrado com perfídia); cruel; perigo comum.
1
OAB 1ª FASE EXTENSIVO
Direito Penal
Data = 04.06.2009
Aula = 7
Pergunta importante: É possível que o homicídio seja ao mesmo tempo qualificado e privilegiado?
Resposta: Sim, desde que a qualificadora seja objetiva.
Atenção: A embriaguez ao volante não é mais causa de aumento de pena no CTB, pois foi revogada
pela lei seca. Agora é punido como crime autônomo.
a) Simples
- Pena: 02 a 06 anos.
Sujeito ativo
- Crime próprio: mãe sob influência do estado puerperal.
- O estado puerperal não é presumido.
Ex: mulher que logo após o parto, mata seu filho comete homicídio. Atenção! Se o estado puerperal
não estiver expresso na questão, o crime não é infanticídio.
- Admite concurso de pessoas.
2
OAB 1ª FASE EXTENSIVO
Direito Penal
Data = 04.06.2009
Aula = 7
Sujeito Passivo
- Recém nascido ou nascente.
Ex: mãe que mata o filho mais velho ao invés do recém nascido comete homicídio.
Atenção! Poderá ocorrer o erro sobre a pessoa – mãe que mata outro bebê pensando ser seu filho
– responde por infanticídio.
Momento
- Durante o parto ou logo após.
- A partir o início do parto não será mais possível cometer aborto.
Modalidade Culposa
- Não há previsão.
Tentativa
- Admite tentativa.
3. ABORTO
*Morte intra-uterina: não é necessária. Ex: agride mulher grávida, que entra em trabalho de parto. O
bebê nasce com vida, mas morre logo após – conseqüência direta da interrupção da gravidez.
*Embrião extra-uterino (in vitro): a destruição do embrião extra-uterino não caracteriza aborto.
* Gravidez atópica ou tubária: gravidez que ocorre nas trompas e deve ser interrompida. Nesse caso,
também não será aborto.
- Auto-aborto (art. 124, CP): provocar aborto em si mesma, ou permitir que terceiro lhe provoque.
Trata-se de um crime próprio, que só pode ser cometido pela própria gestante.
- Aborto com consentimento da gestante. (art. 126, CP) – exceção à teoria monista.
3.4) Tentativa.
- Admite-se.
3
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Direito Penal
Data = 04.06.2009
Aula = 7
Excludentes de ilicitude
- Situações em que o aborto se torna permitido (aborto legal)
4. PARTICIPAÇÃO EM SUICÍDIO
4.1 - Conceito
Tirar, voluntária e conscientemente a própria vida.
4.4 - Tentativa
- Não se admite.
4
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Direito Penal
Data = 04.06.2009
Aula = 7
GABARITO:
1. D; 2. A; 3.D.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 01/06/2009
Aula: 6°
TEMAS TRATADOS EM SALA
1.ESPÉCIES DE PENA
- Privativas de liberdade
- Restritivas de direito
- Multa
- Detenção
Aplica-se a crimes
- Reclusão
A pena de reclusão admite o regime inicial fechado enquanto a detenção e a prisão simples não
admitem (art. 33, CP).
Exceções
* Pelo Código Penal, o reincidente receberá sempre o regime mais gravoso possível. No entanto o STJ
entende que no crime punido com reclusão, se a pena não ultrapassar 04 anos, o reincidente deve
receber regime semi-aberto.
* Circunstâncias do caso concreto podem justificar regime inicial mais grave (Súmulas 718 e 719 do
STF).
Prisão albergue domiciliar está prevista no art. 117 da Lei de Execução e será aplicada nas seguintes
hipóteses:
- Condenado maior de 70 anos
- Gravemente enfermo
- Gestante
- Condenada com filhos pequenos ou que dela dependa
Na prática, não existem vagas suficientes em casas de albergado. É pacífico o entendimento dos
Tribunais Superiores que na ausência de vagas em casa de albergado o condenado tem direito a prisão
albergue domiciliar, mesmo fora das hipóteses do art. 117.
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 01/06/2009
Aula: 6°
Também é pacífico nos Tribunais Superiores que na falta de vagas me regime semi-aberto o condenado
deve aguardar em regime aberto que seja providenciada a vaga no semi-aberto.
a) Progressão
É a passagem de um regime mais grave para um regime mais ameno.
Atenção: não é permitida progressão por salto (pular do fechado para o aberto).
Requisitos:
- Objetivo - Cumprimento de parcela da pena
Nos crimes comuns – 1/6 da pena
Nos crimes hediondos e equiparados – 2/5 da pena se primário e 3/5 da pena se reincidente.
Unificação de penas – condenado cumpre apenas 30 anos. Nos termos da Súmula 715 do STF os
benefícios da execução penal são contados a partir da pena total aplicada.
- Subjetivo – Mérito
O mérito é demonstrado a partir do atestado de conduta carcerária elaborado pelo diretor do
estabelecimento penitenciário.
O exame criminológico não é mais requisito para progressão desde a reforma de 2003. Pode ainda ser
determinado pelo juiz nas excepcionais hipóteses em que indícios baseados no comportamento do
condenado
b) Regressão
Hipóteses de regressão:
- Prática de falta grave. Ex: fuga. Obs: tem que estar prevista em lei federal. Lei estadual não pode
disciplinar falta grave.
- Prática de crime doloso: pacífico nos Tribunais Superiores que não é necessária condenação pelo
crime doloso, bastando a prova da prática.
- Superveniência de condenação que torne insubsistente o regime.
Características:
- Isolamento por até 360 dias que pode ser renovado em caso de nova falta desde que não supere 1/6
da pena.
- A soma dos períodos em RDD não pode ultrapassar 1/6 da pena
- 2 horas de banho de sol diárias
- 2 visitas por semana (sem contar as crianças)
Hipóteses alternativas
- Prática de crime doloso capaz de gerar desordem interna
- Condenado se envolve ou continua envolvido a quadrilha ou organização criminosa durante o
cumprimento da pena
- Se por sua conduta, sujeito gera risco para ordem interna ou externa (arts. 50 e 52 da LEP)
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 01/06/2009
Aula: 6°
Procedimento do RDD
Remição
É o desconto no tempo de pena a cumprir pelos dias trabalhados na razão de 3 para 1 (a cada 03 dias
de trabalho o condenado tem direito a desconto de 1 dia na pena).
Pontos polêmicos:
-Conforme Súmula 341 do STJ é possível a remição pelo estudo também na razão de 3 x 1.
- Art. 127 da LEP determina a perda de dias remidos. A súmula vinculante nº 09 resolveu que op referido
artigo 127 é constitucional e a perda não se limita a 30 dias.
Detração
É o desconto no tempo de pena a cumprir do prazo de prisão processual
Pontos polêmicos
É possível a detração em processos diferentes desde que o crime em cuja condenação sequer a
detração seja anterior à prisão processual. O objetivo da regra é impedir a “conta corrente de pena”.
É possível detração em pena de multa
Não é possível detração em caso de pena de multa por falta de amparo legal.
1.3. Reincidência
É a prática de novo crime após o trânsito em julgado da sentença condenatória por crime anterior.
Crime+crime = reincidência
Crime+contravenção = reincidência
Contravenção + contravenção = reincidência
Contravenção +crime = não gera reincidência
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 01/06/2009
Aula: 6°
2. CONCURSO DE CRIMES
- Concurso Material
- Concurso Formal
- Crime continuado
a) Concurso Material
Quando com duas ou mais condutas o sujeito realiza dois ou mais crimes.
O concurso material é, dentre as hipótese de concurso de crimes, a residual, ou seja, só incide quando
inaplicável o crime continuado ou o concurso formal
Pode ser classificado em homogêneo (crimes da mesma espécie) ou heterogêneo (crimes de diferente
espécie)
Se imperfeito, a conseqüência será a cumulação de penas. Ex: uso uma bomba para matar 05 pessoas.
Se perfeito, a pena será exasperada, ou seja, será aumentada em fração. Será aplicada a pena do crime
mais grave, aumentada de 1/6 à metade. Quanto maior o número de penas, maior o aumento.
b) Crime continuado
Prevalece que o crime continuado é uma ficção jurídica por meio da qual uma série de crimes será
punida como se fosse um só, desde que presentes os reuisitos da lei.
Requisitos
- Crimes da mesma espécie: prevalece que são os previstos no mesmo tipo penal. Ex: furto, furto
tentado, furto privilegiado. Há também posição minoritária ampliativa aceitando como crime da mesma
espécie todos os que ofendem o mesmo bem jurídico.
- Semelhantes condições de tempo: a jurisprudência admite até 30 entre um crime e um outro
- Semelhantes condições de lugar
- Semelhante modo de execução
O STf tem exigido como requisito extra para o reconhecimento do crime continuado a unidade subjetiva,
ou seja, que todos os crimes pertençam ao mesmo plano criminoso.
O art. 71, parágrafo único do Código Penal, prevê a possibilidade de crime continuado mesmo na
hipótese de violência ou grave ameaça contra vítimas diferentes, o que se denomina na doutrina de
crime continuado impróprio ou qualificado.
Conseqüência: a pena será exasperada não de 1/6 a 2/3 mas sim de 1/6 ao triplo.
Observações Gerais
- A pena de multa não será exasperada mas sim sempre somadas.
- O resultado da exasperação no concurso formal perfeito e no crime continuado não poderá ultrapassar
a soma das penas: assim, se a soma das penas do concurso material for mais benéfica que a
exasperação resultante do concurso formal ou crime continuado deverá ser reconhecido o concurso
material benéfico.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 01/06/2009
Aula: 6°
3. CAUSAS EXTINTIVAS DA PUNIBILIDADE (art. 107, CP)
b) Anistia
Lei que promove o esquecimento jurídico-penal de um fato. Poderá ser condicional (só será concedida
mediante condição)
c) Graça ou Indulto
São formas de indulgência soberana
São de atribuição da Presidência da República veiculados via decreto.
Extinguem o efeito principal da condenação (pena). Os efeitos secundários (ex: reincidência)
permanecem.
Graça é individual e provocada. O indulto é coletivo e espontâneo. Poderão ser condicionais
Obs: a CF proíbe anistia e graça para crimes hediondos e equiparados. A lei de crimes hediondos proíbe
o indulto.
d) Retratação
É o “desdizer o que disse”. Nos crimes de calúnia, difamação e falso testemunho, a retratação até a
sentença condenatória extingue a punibilidade.
A retratação é unilateral e poderá ser feita até a sentença.
e) Perdão Judicial
É possível em qualquer espécie de ação penal desde que autorizado expressamente pela legislação.
Ex: perdão judicial em homicídio culposo onde o crime por si só já atingiu demais o agente, injúria
recíproca.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Gustavo Junqueira
Data: 01/06/2009
Aula: 6°
GABARITO:
1. D ; 2. A; 3.D
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Patrícia Vanzolini
Data: 18/06/2009
Aula: 8
TEMAS TRATADOS EM SALA
Tipos
Obs.: A Lesão leve pode aumentar até 1/3 se cometida contra vítima portadora de deficiência – Art.
129, § 11º do CP.
Todas possuem as mesmas causas de aumento de pena do homicídio doloso (+1/3 vítima menor
de 14 ou maior de 60).
Mesmas causas de diminuição de pena do homicídio doloso de 1/6 a 1/3 quando cometido por
relevante valor social /moral / violenta emoção.
A pena da lesão leve pode ser substituída por multa (nos casos de lesão privilegiada ou
recíproca).
1.1 Lesão dolosa Leve cometida em situação de Violência doméstica ou familiar – Art. 129, § 9º do
CP, com redação dada pela Lei 11.340/06.
Pena de 03 meses a 03 anos.
Não é infração de menor potencial ofensivo, segue o rito sumário.
Condicionada a representação? Há duas posições:
1ª Não, é pública incondicionada, pois não é leve - Posição majoritária do STJ.
2ª Sim, pois é leve do ponto de vista do resultado, assim será condicionada - Há uma decisão do STJ.
Obs.: Na Situação de Violência doméstica ou familiar ou afetiva contra mulher segue o tratamento da
Lei Maria da Penha.
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Patrícia Vanzolini
Data: 18/06/2009
Aula: 8
Art. 130 – Perigo de contágio de doença venera (exceto HIV, pois também pode ser transmitida por
outro meio além da relação sexual).
Art. 131 – Perigo de contágio de doença grave.
Art. 132 – Periclitação de vida / saúde
Art. 133 – Abandono de Incapaz
Art. 134 – Abandono de recém nascido (criança que ainda não caiu o cordão umbilical ( Este crime é
cometido pelos pais para ocultar desonra própria, dolo específico ).
Art. 135 – Omissão de Socorro
Art. 136 – Maus Tratos é diferente de Tortura Lei 9455/97
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Patrícia Vanzolini
Data: 18/06/2009
Aula: 8
Crime plurissubjetivo ou crime de concurso necessário de condutas contrapostas.
A jurisprudência entende que quando há dois grupos de contendores bem definidos não há a
possibilidade de rixa.
Forma qualificada
Quando resultar lesão grave ou morte.
Quem responde pela forma qualificada? A própria vítima da lesão
Atenção: a rixa é qualificada para todos, inclusive para aquele que participou e foi atingido porque
contribuiu.
Os demais agentes que não contribuíram para a lesão grave ou morte também respondem pela forma
qualificada.
Se o autor da lesão ou morte puder ser identificado responderá pelo homicídio ou pela lesão em
concurso material com rixa (e os demais agentes respondem pela rixa qualificada).
Polêmica: nesse caso, a rixa é simples ou qualificada? A maioria da doutrina entende que deve ser rixa
simples para não haver bis in idem.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Patrícia Vanzolini
Data: 18/06/2009
Aula: 8
c) Quando qualquer
que seja o crime, já há
sentença absolutória
irrecorrível.
Excludentes de Não há a) Ofensa irrogada em a) Ofensa irrogada em
ilicitude juízo pelas partes ou juízo pelas partes ou seus
seus procurados na procurados na discussão
discussão da causa da causa
OBS:
Se alguém imputar a outrem fato definido como contravenção penal comete crime de difamação.
Se o fato imputado for verdadeiro, não há conduta típica em razão do interesse público.
No dolo específico: outras intenções não configuram o tipo. Ex: animus jocandi – não há intenção séria
de denegrir a honra.
Injúria qualificada
a) Injúria real: agente se utiliza de vias de fato ou de violência que, pela sua natureza ou pelo meio
empregado, se considerem aviltantes. Ex: cuspir em alguém, arremessar água no rosto da pessoa, etc.
Se a injúria real for cometida com violência, as penas relativas a violência serão somadas. Ex: passo
rasteira para derrubar e envergonhar alguém e a vítima quebra um dente.
b) Injúria preconceituosa: agente se aproveita de elemento de raça, cor, religião, etnia, origem,
condição de pessoa idosa ou deficiente (rol taxativo).
Se utilizar de outro fator como opção sexual ou classe social, a injúria será simples.
Prescritível Imprescritível
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Patrícia Vanzolini
Data: 18/06/2009
Aula: 8
Sujeito passivo
Os inimputáveis podem ser sujeitos passivos dos crimes contra a honra. No caso da injúria, é necessário
que a vítima seja capaz de compreender a ofensa.
Pessoa jurídica não pode ser vítima de injúria, mas pode ser vítima de difamação.
A Jurisprudência entende que PJ não pode ser vítima de calúnia. Já a doutrina está dividida, mas a
posição majoritária diz que é possível no caso de crime ambiental.
Não existe injúria e difamação contra os mortos (sem previsão), mas a calúnia é possível (essa sim, tem
previsão legal).
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Penal
Prof: Patrícia Vanzolini
Data: 18/06/2009
Aula: 8
1. (OAB/CESPE – 2006.3) Considere-se que, depois de esgotar todos os meios disponíveis para
chegar à consumação da infração penal, o agente arrependa-se e atue em sentido contrário,
evitando a produção do resultado inicialmente por ele pretendido. Nessa hipótese, configura-se
A) arrependimento eficaz.
B) desistência voluntária.
C) crime impossível.
D) arrependimento posterior.
GABARITO:
1. A; 2. B; 3. A.
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Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
1- DIREITO DE AÇÃO
1)Conceito:
- Ação é um direito que é público subjetivo;
- Ação é um direito amparado pela Constituição Federal.
- Direito de provocar o Estado;
- Ele é público por que pertence a todos e o Estado participa;
- Direito de ação é pleno; Não há limite no direito de ação;
2) Condições:
OBS:
- O exercício da ação é amplo, mas tenho que preencher condições para existir;
- Ausência de uma das condições da ação: Acarretará extinção do feito – e ocorre sem resolução de
mérito; Chamado de Carência de ação extinção do feito sem resolução do mérito;
- Matéria de Ordem Pública; Portanto o juiz poderá declinar de ofício, ou seja, sem requerimento das
partes. Se não for de ofício, ocorre através de requerimento de qualquer uma das partes.
- Pode ocorrer em qualquer jurisdição a qualquer momento; (art. 267, inciso VI do CPC).
Classificação:
a) Interesse:
Pedido chamado juridicamente impossível = é um pedido que não tem amparo legal = não há
previsão acerca daquele pedido ou que ele é impossível; Ex: Segundo a C.F. no seu conceito de
casamento – homem/mulher, mas o código civil equipara união estável ao casamento, portanto não há
casamento entre homossexuais = é um pedido juridicamente impossível;
Está atrelada à existência de relação jurídica, entre as partes e o direito = Havendo relação jurídica
há legitimidade, o que não pode se confundir com capacidade, pois esta se relaciona com o estado das
pessoas.
Classificação da Legitimidade:
a) Ordinária = É a regra; o titular do direito é a parte. Ex: Locador na ação de desejo.
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO I - NOTURNO
Disciplina: Direito de Processo Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 18/02/2009
Aula: 1°
3.1) Partes:
3.1. a) Capacidade:
- Capacidade de ser parte = todo aquele que tem capacidade de direitos; Tem capacidade de direitos e
contrair obrigações = logo pode ser parte;
- Capacidade de estar em juízo = conhecida também como Capacidade Processual;
- Tem capacidade de estar em juízo = aquele que tem capacidade de ser parte e ao mesmo tempo
exerce normalmente suas atividades civis;
- Todo aquele que possuir capacidade de ser parte, mas não possuir capacidade de estar em juízo
deverá ser representando ou assistido pelo responsável - é o caso do menor de idade.
- A legitimidade está atrelada ao processo e a capacidade está atrelada à pessoa;
3.1.b) Litisconsórcio:
Classificação:
a) Quanto às partes:
c) Quanto à decisão:
c.1.) Simples = quando o juiz poder proferir decisões diferentes para cada litisconsorte; obrigação
divisível;Ex. Acidente da TAM;
c.2) Unitário/Uniforme = quando o juiz tiver que proferir a mesma decisão para todos os litisconsorte;
obrigação indivisível; Ex: Bem imóvel pertencentes a cônjuges;
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO I - NOTURNO
Disciplina: Direito de Processo Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 18/02/2009
Aula: 1°
d) Quanto à formação:
d.1) Facultativo = aquele que advém da vontade das partes - art. 46 do CPC.
- § único do art. 46 – verificando o juiz o número excessivo de parte em um determinado processo ele
poderá se entender que este é um fator que pode dificultar o andamento da ação, este poderá limitar o
número de litisconsortes.
- Trata-se de litisconsorte facultativo multitudinário (vem de multidão);
d.2) Necessário ou Obrigatório = Previsto no art. 47 CPC - decorre da lei ou da natureza da relação
jurídica;
- Art. 10 do CPC;
- Pela natureza da relação jurídico - § 2º do art.10 - Ações possessórias
- A formação do litisconsórcio necessário é condição de eficácia da sentença;
- O juiz determinará de ofício que o autor providencie a citação de um litisconsorte necessário.
- Tem uma relação jurídica naquele caso concreto; interesse jurídico e advém da relação jurídica;
- Só interesse econômico não justifica a intervenção;
- Classificação:
a) Provocada = é aquela exercida pela parte. Espécies:
1) Nomeação da autoria:
- Modalidade de intervenção exclusiva do réu;
- Objetivo é a substituição do pólo passivo;
- Admite a figura do réu nomeante e réu nomeado;
- Passa pela exclusão do réu nomeante e ao mesmo tempo a inclusão do réu nomeado que seria o
terceiro;
- Hipóteses: Art. 62 CPC = legitimidade passiva – só serve a nomeação do art. 62 = Cabe nomeação a
autoria quando o réu não for proprietário do bem objeto da demanda;
- Exemplo: O caseiro é citado o caseiro nomeia a autoria
- A nomeação a autoria é OBRIGATÓRIA; senão nomear conseqüência obrigação não cumprida existirá
uma sanção; prevista no art. 69 do CPC;
- É apresentada no prazo da Contestação através de uma petição simples;
- Depois de apresentada a petição causará a interrupção do prazo;
- Obs : a Interrupção – quando recomeça do zero e a Suspensão – começa da onde parou
2)Chamamento ao processo:
É praticada exclusivamente pelo réu, cujo objetivo é a formação de um litisconsórcio passivo, facultativo
e ulterior, ampliando-se a relação processual de forma excepcional.
O chamamento ao processo é feito pelo réu no prazo da contestação, o Juiz determinará a citação do
terceiro, suspendendo o processo e aplicando o disposto no art. 191 do CPC, quanto a contagem de
prazos.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO I - NOTURNO
Disciplina: Direito de Processo Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 18/02/2009
Aula: 1°
3) Denunciação da lide
A denunciação da lide pode ser apresentada tanto pelo autor, quanto pelo réu, suspendendo-se o
processo.
Tal instituto poderá ocorrer em 3 hipóteses, conforme o artigo 70 do CPC.
• Evicção do alienante na ação que terceiro reivindica a coisa.
• Divisão de posse direta ou indireta, estando presente na demanda um terceiro que pleiteia a
mesma posse.
• Nos casos em que alguém por força de lei ou contrato deve indenizar o prejuízo decorrente da
perda da demanda em ação regressiva.
b.1- Assistência
- Vem de assistir; significa auxiliar;
- Pode ser: - Simples = mero auxiliar
- Litisconsorcial = passa a ser parte numa eventual sentença atinge o terceiro
- Se o terceiro tiver relação jurídica com apenas uma das partes, o litisconsórcio é simples - é o caso do
sublocatário.
- Mas se o terceiro tiver relação jurídica com ambas as partes, a assistência será litisconsorcial; (art.54)
- O assistente tem legitimidade recursal; O assistente simples só pode recorrer se o assistido recorrer;
- Casos que a parte pode promover ação sem a participação do advogado – é o caso do juizado
especial civel – 20 salários mínimos sem advogado
- Postular – significa pedir em nome de outro;
OBS:
Custas - Emolumentos
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO I - NOTURNO
Disciplina: Direito de Processo Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 18/02/2009
Aula: 1°
Despesas – Prática de atos processuais
Sucumbência
3.2) Pedido
É o objeto da ação.
O pedido, objeto da ação pode ser imediato e mediato:
• Pedido imediato está relacionado com a natureza jurídica da demanda;
• Pedido mediato está relacionado com o bem material pretendido.
Identificação:
b) Coisa Julgada - Art. 301, § 1º do CPC = Repetição de uma ação que já foi julgada;
c) Conexão
- Preciso de duas ou mais ações, sendo que entre elas a um ponto em comum, esse ponto pode ser a
causa de pedir ou o pedido; Havendo conexão há reunião de ações perante o juiz prevento a fim de
evitar decisões conflitantes;
- Juiz Prevento = Se as ações conexas estiverem na mesma comarca o juiz prevento é aquele que
proferiu primeiro despacho, se comarca distintas o juiz prevento é aquele que ocorreu a primeira citação
válida ( art. 103, 105 e 106 do CPC)
- O Juiz de ofício poderá determinar a conexão
- A conexão só poderá ocorrer até a sentença;
- Evitar decisões conflitantes;
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO I - NOTURNO
Disciplina: Direito de Processo Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 18/02/2009
Aula: 1°
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO I - NOTURNO
Disciplina: Direito de Processo Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 18/02/2009
Aula: 1°
D) A denunciação à lide constitui uma nova ação, ou seja, é lide secundária em relação à ação
principal, e, uma vez extinta a ação principal, resta prejudicada, por falta de objeto, a lide
secundária.
jurídico é unitário.
causou, para exigir-lhe perdas e danos, sendo unitário o litisconsórcio assim formado.
produto podem agir em litisconsórcio contra o produtor, para exigir-lhe perdas e danos,
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Darlan Barroso
Data: 04.03.2009
Aula: 2°
Temas tratados em aula
1. Jurisdição
2. Características
3. Substitutos da Jurisdição
Casos em que o Juiz é afastado:
Os casos acima somente será possível em casos de Direito Disponível (direito privado e patrimonial),
salvo no caso de Divórcio.
4. Competência
4.1 Definição: representa os limites da jurisdição. Quantifica a jurisdição a ser exercida pelo órgão
singular.
Competência Internacional Concorrente: A ação poderá ser no Brasil, não é obrigatório – Art. 88,
CPC.
Ocorrendo:
-Quando o réu tiver domicílio no Brasil
-Quando o fato ocorreu no Brasil
- Quando a obrigação tiver que se cumprida no Brasil
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Darlan Barroso
Data: 04.03.2009
Aula: 2°
4.4.1. Competência Federal
-União: Autarquia Federal/ Empresa Pública
-Direito de Indígenas
-Ação entre estado estrangeiro ou organismo Internacional
-Execução de Sentença Estrangeira ou Exequatur
Exceções:
Eleitoral
Funcionário Estatutário
Falência – a competência será da Justiça Estadual
Reconhecimento de acidente do trabalho
Nos artigos 94 e 95 diz que para as ações pessoais e reais sobre bens móveis, vinculo real é entre
pessoa e coisa, ou seja, o foro será o local do domicílio do réu.
Quando a ação real recai sobre bens imóveis, o domicílio será o local da coisa.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Darlan Barroso
Data: 04.03.2009
Aula: 2°
Foro de eleição em contrato de adesão ( O juiz reconhecerá de ofício a nulidade da claúsula para
favorecer o aderente) – Art. 112, parágrafo único
QUESTÕES
1. (OAB/CESPE – 2007.3) Assinale a opção correta acerca da competência, em matéria civil, da
justiça comum.
A A prevenção define o juízo para o qual serão distribuídas, por dependência, novas ações, unidas à
demanda anteriormente ajuizada por um dos vínculos previstos em lei. Além disso, determina o juízo,
que terá sua competência prorrogada em razão da conexão ou continência.
B As ações fundadas em direito pessoal ou direito real sobre bens imóveis serão propostas, em regra,
no foro do domicílio do réu. No entanto, admite-se que haja prorrogação da competência para o foro da
situação da coisa, se os litigantes assim o desejarem.
C Segundo o princípio da perpetuação da competência, esta é fixada no momento em que o juiz
determina a citação do réu, mas admite-se sua modificação posterior nas hipóteses de fixação pelo
critério territorial ou pelo valor da causa.
D Nas hipóteses de prorrogação da competência por conexão ou por continência, caso as ações já
estejam em curso, mesmo sendo absoluta a competência, o juiz determinará a reunião das ações
propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente pelo juiz prevento.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 17.03.2009
Aula: 3°
Temas tratados em aula
II – Partes com suas qualificações. Preciso saber de todas as ações reais mobiliárias = ambos os
cônjuges, devem ser citados, segundo art. 10, § 2º do CPC.
Requisitos do pedido:
a) O pedido tem que ser Certo (* expresso) e Determinado (individualizado pelo seu gênero e pela
sua quantidade)
* Em algumas situações a lei autoriza o pedido implícito, ou seja, é aquele pedido que você não
requer, mas ganha. Ex: Correção monetária; Honorários advocatícios (art. 20, CPC);
b) Determinável = Pedido Genérico = o valor irá ser determinado no curso da lide: ações universais;
reparações de dano; depender de ato a ser praticado pelo réu;
b.1. Ações Universais = são aquelas em que o autor não sabe a universalidade de bens que compõe o
seu direito; Ex: Inventário; Petição de herança
b.2. Ação de Reparações de Dano = Quando o autor não puder quantificar a extensão do ato ilícito
praticado pelo réu.
Ex: A fábrica polui o rio. (não consigo ver a total reparação do dano ou da extensão do ato ilícito); Dano
moral (dano imaterial).
Atribuição do valor:
- 1º corrente = O advogado atribui o valor
- 2º corrente = O juiz atribui o valor
Na prova terá que optar pela atribuição do juiz. Por que as ações de dano moral estão inseridas nas
ações de reparação de dano e são pedidos genéricos, não precisa determinar o valor. (Art. 286, II, do
CPC).
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 17.03.2009
Aula: 3°
Modalidades do Pedido (Art. 282 do CPC)
Nas obrigações de entrega de coisa certa ou incerta e nas obrigações de fazer ou não fazer o réu
poderá ser cominado a cumprir a obrigação especifica sob pena de pagamento de multa pecuniária pelo
não cumprimento previsto no art. 461 e 461-A do CPC.
Ocorre pedido alternativo quando o réu tem a sua disposição duas ou mais maneiras de cumprir a
obrigação.
Os pedidos têm a mesma hierarquia; Quem decide é o réu; Chama-se de ação redibitória ou Edilícia.
No pedido sucessivo existe uma escala de interesses. Assim o magistrado somente considera o pedido
subsidiário se for negado o pedido principal;
Quem decide é o juiz. Famoso pedido: caso V.Exa. não entenda (tem o pedido principal mas caso
V.EXa. não entenda, peço que aceite o segundo pedido) Esse pedido é chamado de Cumulação
Eventual = por que na eventualidade o juiz se não acolher o primeiro pedido, ele poderá acolher o
segundo pedido.
De acordo com o STJ é possível recorrer da decisão que deu o pedido subsidiário, mas não o principal.
Nas relações de trato sucessivo se o autor formular um pedido todas as outras parcelas que forma
requeridas no curso da lide são devidas de pleno direito. CONSTITUI MODALIDADE DE PEDIDO
IMPLÍCITO. Ex: Na Ação de Alimentos existe duas formas de pedido:
- Quando comprova o parentesco = Peço Ação de Alimentos Lei 5478/68 – com a prova da paternidade
peço Alimentos Provisório, mas se não tiver prova da paternidade peço primeiro Investigação de
Paternidade, comprovando a paternidade peço Alimentos;
Pedido implícito – é o caso de Ação de Alimentos.Os alimentos não pode ser irrepetitíveis;
Ocorrem pedidos cumulados quando a parte formular diversas pretensões para que o magistrado
aprecie a todos indistintamente.
Obs: Pode encontrar na prova a expressão Cumulação de Pedidos como também, Cumulação de
Ações.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 17.03.2009
Aula: 3°
Requisitos - § 1º do art. 292 do CPC
Incisos:
I – Compatíveis entre si
- Conceitos: - Pedidos que não se anulam;
- São todos os pedidos que decorrem do mesmo fato.
Para que haja cumulação de pedidos para todos tem que adotar o mesmo procedimento, mas poderei
cumulá-los se poder converter em rito ordinário - § 2º do art. 292 do CPC.
IV - Valor da Causa
A toda causa é atribuído um valor ainda que não tenha conteúdo econômico imediato.(Arts. 258/259/260
do CPC
V - Provas
As provas documentais devem ser apresentadas desde já com a petição inicial. Todas as outras serão
protestadas para posterior produção.
Duas situações que a lei permite que posso juntar depois as provas no curso do processo:
CITAÇÃO
Dividida em:
1. Real = Pelo correio (nos termos do art. 222 a citação será feita pelo correio em todas as comarcas do
país) ou Oficial de justiça. A citação realmente aconteceu.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 17.03.2009
Aula: 3°
- Porém quando a comarca for fronteiriça da comarca da ação, a citação será feita pelo oficial de justiça,
não haverá necessidade de ser feita pelo correio.
2. *Ficta = Pelo Edital ou Hora Certa. É uma presunção de citação. Edital é citação pública.
* Se o réu for citado de forma ficta o magistrado nomeará um Curador Dativo para proceder a defesa
dos seus interesses (Art. 9º, inciso II do CPC)
- Ocorre a Citação por Edital - Art. 232 do CPC, quando não se souber quem é o réu ou este residir em
local incerto ou de difícil acesso (favela).
- Quando não souber quem é o réu. Ex: Invasão de terra; Usucapião – cito os vizinhos que conheço
pelas vias normas e os que não conheço por edital (art. 942);
Citação por hora certa = Ocorre quando o oficia de justiça comparece por três vezes na casa do réu e
presume que este esteja se ocultando da citação, ou seja, ao contrário da citação por edital o réu te que
ter domicílio certo.
Requisitos:
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 17.03.2009
Aula: 3°
QUESTÕES
GABARITO 1. A; 2.D;
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 01.04.2009
Aula: 4°
Temas tratados em aula
3. Respostas do Réu
3.1 Contestação
Temos duas defesas
a) Preliminares – Defesa Processual.
Princípio da eventualidade: a defesa de mérito só será analisada pelo juiz caso ele não acolha a
defesa preliminar
3.1.1 Preliminares
a) Inexistência ou nulidade de citação
b) Incompetência absoluta – Remessa dos autos ao juízo competente
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 01.04.2009
Aula: 4°
c) Carência de ação Extinção sem resolução do mérito
d) Perempção – Art. 268 parágrafo único (ocorre a perempção quando o autor promove pela 04ª vez a
mesma ação sendo que nas três vezes anteriores o processo foi extinto sem resolução de mérito tendo
em vista a inércia do autor. Inércia - Extinção do feito sem resolução do mérito)
e) Convenção de Arbitragem: é a única matéria do artigo 301 que não poderá ser decretada de ofício
pelo juiz e que se não for alegada pelo réu gera preclusão.
Deixando o réu de impugnar qualquer alegação do autor esta será considerada verdadeira (confissão).
4. Reconvenção
1) Natureza: Ação
2) Partes: Pólo ativo = réu reconvinte
Pólo passivo = autor reconvindo
3) Momento = prazo da contestação
4) Forma = petição autônoma
5) Simultânea (contestação/reconvenção)
6) A autuação será nos mesmos autos
7) A sentença será mesma da ação e da reconvenção
8) Não cabe reconvenção:
a) no juizado especial cível e no rito sumário – Procedimento simplificado,
b) Ações de caráter dúplice: o direito poderá ser tanto do réu quanto do autor - É aquela em que o juiz
naturalmente atribui o direito ao autor ou ao réu. Ex. Ações possessórias.
Obs.: Admite no juizado especial e no rito sumário o pedido contraposto, ou seja, o réu poderá na
contestação formular um pedido oposto ao pedido do autor. Ex. Acidente de automóvel.
5. Exceções:
a) Incompetência
- modificação da competência relativa
- momento: prazo da contestação
- forma: petição autônoma
- autuação: apenso
- efeito suspensivo
- Decisão Interlocutória = Agravo
b. Impedimento / Suspeição
-Princípio da Imparcialidade
b.1 Impedimento
Natureza: Absoluta (Quando o juiz for cônjuge ou parente com a parte ou com o advogado).
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 01.04.2009
Aula: 4°
b.2 Suspeição
Natureza: Relativa (Quando o juiz for amigo da parte).
-Recursos Cabíveis: Caso o juiz acolha o impedimento ou a suspeição as partes não poderão interpor
recurso por falta de interesse. Caso contrário se o juiz não acolher o impedimento ou a suspeição
também não caberá recurso, pois ele terá a obrigação de remeter os autos ao tribunal (remessa
obrigatória).
Questões prejudiciais
-Se não existir questões prejudiciais o juiz fará o julgamento antecipado da lide quando não houver
necessidade de produzir provas – Art. 330.
-Art. 331 – Audiência preliminar (não é obrigatória): O objetivo é a conciliação das partes.
Feito o saneamento, não havendo a extinção do processo será realizada a produção de provas.
7. Instruções - Provas
Meios de prova
1. Inspeção judicial
2. Documental
3. Pericial
4. Orais
1. Inspeção judicial
-Prova produzida pelo juiz
-Juiz comparece até o local dos fatos
2. Documental
-O autor apresentará os documentos na inicial
-O réu apresentará os documentos na contestação
As partes só poderão juntar no processo após a inicial e a contestação documentos novos que se
ignoravam a existência, desde que o juiz defira a juntada dos mesmos.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 01.04.2009
Aula: 4°
-Conclusão – laudo – Efeitos –homologado pelo juiz
Mesmo que o juiz tenha formação técnica em outras áreas ele não poderá dispensar a prova pericial.
4. Orais
a) Espécies
Esclarecimentos Periciais
Depoimento pessoal
Oitiva de testemunhas
b) Momento
- Momento Audiência de Instrução
Se a parte mentir em seu depoimento o juiz aplicará pena de confissão além de condenar a parte por
litigância de má-fé.
d) Testemunhas
Terceira pessoa – desinteressada
Qualquer pessoa (capaz)
Informante é aquela pessoa que não pode ser testemunha. O informante não tem a obrigação de dizer a
verdade e por isso não poderá ser processado por crime de falso testemunho
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 01.04.2009
Aula: 4°
QUESTÕES
1. (OAB/CESPE – 2007.1) Tendo em vista o que dispõe o Código de Processo Civil em relação a
prescrição, provas e sentença, julgue os itens seguintes.
I - É defeso ao juiz, de ofício, pronunciar a prescrição da pretensão do autor.
II - As provas em geral são produzidas na fase instrutória do procedimento, todavia a prova documental,
em regra, é produzida na fase postulatória.
III - São suspeitos de depor como testemunhas o cônjuge da parte e o interdito por demência.
IV São elementos da sentença o relatório, os fundamentos e o dispositivo.
Estão certos apenas os itens
A) I e II.
B) I e III.
C) II e IV.
D) III e IV.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 07.04.2009
Aula: 5°
Temas tratados em aula
1. Coisa julgada
Conceito: é a imutabilidade do comando da sentença.
Coisa julgada formal – Art. 267, CPC: Torna imutável somente o processo.
Coisa julgada material – Art. 269, CPC: Torna imutável o processo bem como o direito material que
deu ensejo a causa.
2.1 Princípios
2.1.1 Taxatividade: São cabíveis os recursos previstos em lei.
2.1.2 Juízo de admissibilidade: São requisitos necessários para a apreciação do recurso.
Pessoas que não recolhem preparo: Fazenda pública, Ministério Público, Defensor Público e o
beneficiário da gratuidade da justiça.
Preclusão: é a perda da possibilidade da prática do ato porque a parte não o fez no tempo ou modo
devido.
- Preclusão temporal: perda do prazo.
- Preclusão lógica: os atos são logicamente incompatíveis
- Preclusão consumativa.
Nos termos do Artigo 511 do CPC, às custas de preparo devem acompanhar o recurso.
Insuficiência do preparo – Art. 511, § 2º: O não recolhimento do preparo acarreta a deserção.
Entretanto se a parte recolher valor insuficiente o magistrado concederá prazo complementar de 05 dias
para o recolhimento do remanescente.
Exclusões objetivas: Ocorre quando há recurso que não tem preparo ou pessoas que não recolhem
preparo.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 07.04.2009
Aula: 5°
-Recurso do ECA
-Agravo Interno/ Regimental
O recurso cabível da decisão que denega a gratuidade será o Agravo. Se o único fundamento do
recurso for a gratuidade da justiça.
4. Tempestividade
É a exigência formal que o recurso seja apresentado no prazo.
5. Prazos
15 dias todos os recursos – Art. 508, CPC.
10 dias Agravo de Instrumento, Agravo Retido, Recurso inominado e Apelação para o Eca
05 dias Embargos de Declaração
-Defensoria Pública - Art. 5º, § 5º da lei 1060/50 = Assistência judiciária também possuem prazo em
dobro (advogados conveniados).
-Litisconsórcio (quando houver + de uma parte no processo com procuradores diferentes – Art. 191,
CPC) = O prazo para recorrer será simples se apenas uma das partes houver sucumbido - Súmula 641
STF.
Adequação: É a exigência que a parte se utilize do recurso adequado diante de cada decisão.
Princípio da fungibilidade: é a possibilidade de receber um recurso pelo outro como se correto fosse.
-A grande dificuldade dos advogados não é saber qual recurso cabe diante de uma decisão mas sim
qual decisão se está enfrentando. Desta forma o nosso ordenamento ainda admite o princípio da
fungibilidade caso o recorrente demonstre a dúvida objetiva. (Lei, doutrina e jurisprudência não
convergem sobre a natureza da decisão). O posicionamento para OAB se errar o recurso o juiz não
aplica a fungibilidade, e sim aplica quando ele magistrado constatar que a doutrina, jurisprudência não
entra em acordo.
Obscuridade.
Contradição: ocorre quando o juiz deduz idéias inconciliáveis entre si.
Omissão: ocorre quando o juiz deixa de decidir o que é pertinente ao deslinde do processo.
Obs.:
- É cabível contra toda e qualquer decisão, inclusive as interlocutórias.
- Exceto de Despacho, do qual não cabe recurso.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 07.04.2009
Aula: 5°
3º Julgamento em 05 dias
EFEITOS: Nos termos do art. 538, CPC Os Embargos Interrompem a contagem de prazo para a
interposição de outros recursos.
Da decisão dos embargos terá o prazo integral para a interposição para outro recurso.
Obs.: No juizado especial cível os Embargos de Declaração suspendem a contagem de prazo para
outros recursos – Art. 50 da Lei 9099/95.
No caso do artigo 538, parágrafo único o Embargante será condenado a um multa de 1% do valor da
causa quando o juiz entender que os Embargos são manifestamente protelatórios em caso de
reincidência a multa será aumentada para 10%, sendo o seu recolhimento exigido para a apresentação
do recurso principal.
7. Embargos Infringentes
É cabível das decisões não unânimes:
a) que reformar em grau de apelação a sentença de mérito.
b) que julgar procedente a ação rescisória.
A ação rescisória é uma ação que objetiva desconstituir uma sentença de mérito transitada em julgado.
Se o prazo de 02 anos e a competência para analisá-la é do tribunal.
Processamento:
1º Endereçado para o Relator no prazo de 15 dias.
2º Admissibilidade + contraditório – Art. 531, CPC
3º Decisão que inadmitir os Embargos caberá Agravo interno em 05 dias.
4º Conforme dispuser o regimento interno do tribunal será sorteado um novo relator para julgar o feito.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 07.04.2009
Aula: 5°
QUESTÕES SOBRE O TEMA
3. (OAB/CESPE – 2006.3) A respeito dos recursos no processo civil, assinale a opção correta.
A) Será decisão interlocutória o ato do juiz que não extinguir, simultaneamente, o procedimento e a
relação processual. Contra essa decisão cabe o recurso de agravo, tanto na modalidade retida quanto
por instrumento, quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil
reparação.
B) Em face da proibição da supressão de instância, o tribunal, no julgamento de qualquer um dos
recursos para a revisão de decisão de mérito, não poderá extinguir o processo por ausência dos
pressupostos processuais, matéria não decidida pelo juiz de primeiro grau. Nessa situação, o tribunal
deverá cassar a decisão e determinar o retorno dos autos à vara de origem.
C) Para admissibilidade do recurso especial, exige-se que o acórdão impugnado tenha extinguido o
processo com resolução de mérito, que haja violação à legislação infraconstitucional e que o recorrente
tenha esgotado todos os recursos ordinários.
D) Qualquer das partes poderá suscitar o incidente de uniformização da jurisprudência quando, no
julgamento recorrido, a interpretação do direito for divergente da que haja sido dada por outro tribunal ou
da dos órgãos fracionários do próprio tribunal a quem se recorre.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 14.04.2009
Aula: 6°
Temas tratados em aula
Hipóteses de cabimento
O recurso de agravo retido é cabível das decisões interlocutórias proferidas nas Audiências de
instrução e julgamento, bem como de todas as decisões interlocutórias que não trouxerem à
parte lesão grave e difícil separação (situações de urgência).
O juízo de admissibilidade é realizado a quo que, para remeter o agravo ao tribunal, além de
analisar a presença dos pressupostos de admissibilidade, deverá observar se o recorrente
cumpriu o requerimento de processamento nas razões ou nas contra-razões de recurso de
apelação.
1º O agravo endereçado ao juiz no prazo de 10 dias, será interposto de forma oral, quando da
decisão for proferida na audiência de instrução e julgamento.
2º Comporta retratação – Art. 523, §2º, CPC.
3º Acessoriedade.
4º É apreciado em preliminar
5º Reiteração (O recorrente deverá nas razões ou contra-razões de Apelação requerer a
análise do agravo sob pena de desistência tácita).
6º Audiência: nas audiências de instrução e julgamento o agravo será necessariamente retido e
oral.
Caberá como regra o agravo na forma retida, e só quando a decisão puder resultar numa lesão
grave e de difícil reparação à parte é que o agravo será interposto na forma de instrumento.
Será interposto diretamente ao tribunal através de petição, que deverá demonstrar os
pressupostos recursais, indicar o nome e endereço dos advogados constantes do processo,
bem como, juntada das peças que podem ser obrigatórias.
Nos termos do artigo 544, § 1º, as peças que instruem o agravo devem ser declaradas
autenticas pelo próprio advogado sob sua responsabilidade.
Cuidado: A falta de uma das peças necessárias para a instrução o agravo acarreta em não
conhecimento do recurso.
Art. 526 – O agravante tem o prazo de 03 dias para informar ao juiz da causa acerca da
interposição do recurso. O não cumprimento do disposto neste artigo desde que argüido e
informado pelo agravado importa no não conhecimento do recurso.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 14.04.2009
Aula: 6°
1.5 Poderes do relator
Pode negar seguimento liminar ao Agravo (não aprecia o seu mérito). Da decisão que negar
seguimento liminar caberá Agravo Interno / Regimental no prazo de 05 dias (Art. 557, § 1º,
CPC).
Converter o agravo de instrumento em agravo retido (não é cabível recurso desta decisão).
Da decisão que converter o agravo de instrumento em agravo retido, restando à parte duas
opções:
1º Pedido de reconsideração ao próprio relator – Art. 527, parágrafo único.
2º Mandado de Segurança contra ato judicial.
2.1 Pedidos
-Reforma (o tribunal sustitui a sentença)
-Invalidação
2. Ao Juiz compete:
a) verificar a admissibilidade do recurso;
b) abrir vistas para contra-razões;
c) conceder os efeitos em que a apelação será recebida
O recorrente na petição de interposição, demonstrará o cabimento do recurso, a
tempestividade, a legitimidade, o interesse, bem como o recolhimento do preparo, requerendo
que o recurso seja recebido no efeito devolutivo e suspensivo.
Art. 518, CPC = Poderá o Juiz não receber a Apelação se a sua sentença tiver por base a
Súmula do STJ ou do STF.
2.3 Efeitos: toda Apelação será recebida nos seus regulares efeitos devolutivo e suspensivo
(duplo), exceto à Apelação contra sentença que:
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 14.04.2009
Aula: 6°
e) Deferir instituição de arbitragem e confirmar os efeitos da tutela antecipada
Poderá o Tribunal ao receber a apelação proceder ao julgamento como se primeira instância
fosse desde que:
Duplo efeito:
-Efeito devolutivo: “Tantum devolutum quantum apelatum”
É vedado ao Tribunal conhecer matérias de ofício. Portanto compete ao recorrente escolher as
matérias que serão apresentadas no Tribunal. Este fenômeno denomina-se efeito devolutivo.
Entretanto existem algumas matérias que sobem para o tribunal independentemente de
provocação da parte na apelação são as chamadas matérias de ordem pública.
Recurso Extraordinário - É um recurso dirigido ao STF – Art. 102, III, CF/88 - Cabível
contra violação à Constituição, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal, no
prazo de 15 dias.
Processamento:
1º Ambos possuem prazo de 15 dias.
2º Se interpostos conjuntamente devem ser apresentados em peças autônomas. O tribunal
recorrido faz a admissibilidade, abre vistas para à contra-razões e remete ao STJ. Depois do
julgamento do RESP os autos são enviados para o Supremo Tribunal Federal.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 14.04.2009
Aula: 6°
QUESTÕES SOBRE O TEMA
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 29.04.2009
Aula: 7°
Temas tratados em aula
1. EXECUÇÃO
Judiciais
Títulos Executivos
Extrajudiciais
- Para que o título extrajudicial tenha força executiva é preciso que ele seja líquido, certo e exigível.
- As reformas trouxeram 2 tipos diferentes de execução para cada espécie de título. Possui 05 fases
específicas:
Execução por quantia certa contra devedor solvente (art. 646, CPC).
- Conceito: A execução por quantia certa tem como objetivo forçar o devedor ao pagamento de
uma quantia em dinheiro.
- Começa com a petição inicial do credor.
- Devedor será citado para pagamento em três dias.
- Credor nomeará bens a penhora.
- Citação por oficial de justiça. Vedada à citação via postal.
- O juiz fixará honorários de plano. Trata-se apenas de uma estimativa.
- O executado poderá pagar (encerra a execução – art. 794, CPC). Nesse caso, pagará apenas
50% dos honorários.
- Se o executado não pagar, será expedido o mandado de penhora e avaliação. A figura do avaliador
foi abolida e somente será nomeado em casos específicos (Ex: penhora de vaso da
dinastia Ming)
- Se o oficial de justiça não encontrar bens para penhora, será suspensa a execução (art. 791, CPC).
- Pode ser que o oficial encontre bens, mas não encontre o devedor. Nesse caso a penhora não
ocorrerá, pois é necessária a cientificação do devedor. Fará então uma pré-penhora, conhecida como
ARRESTO (diferente do arresto cautelar). O oficial procurará o devedor por três vezes nos próximos
10 dias para efetuar a penhora ou substituir os bens indicados. Caso o oficial não o encontre, oficiará o
juiz “não logrou êxito”. O juiz publicará em edital e abrirá prazo para que o credor se manifeste.
Caso transcorra silente, arresto converte-se em penhora (art. 654, CPC).
1.2. Penhora
- Finalidade: Tem por finalidade a individualização dos bens que serão objetos da penhora e a
conservação desses bens até que possam ser vendidos posteriormente.
- O devedor é citado para em 3 dias efetuar o pagamento ou nomear bens à penhora. Se o devedor
permanecer inerte, então é o oficial de justiça que fará a indicação dos bens à penhora.
- A penhora gera um direito de preferência em relação às penhoras que posteriormente possam ser
realizadas.
- É a constrição judicial dos bens do devedor. Existe uma ordem de importância dos bens que o oficial
deverá penhorar (art. 655, CPC). Trata-se de uma sugestão legal.
1) Dinheiro
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 29.04.2009
Aula: 7°
2) Veículo de transporte terrestre
3) Bem móvel
4) Imóvel
5) Navio e Aeronave
- São impenhoráveis os bens previstos no art. 649, CPC e na Lei 8.009/90 (bem de família)
“Art. 649:
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;
II - os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os
de elevado valor ou que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão
de vida; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;
(Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).
IV - os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões,
pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do
devedor e sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal,
observado o disposto no § 3o deste artigo; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis
necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).
VI - o seguro de vida; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; (Redação
dada pela Lei nº 11.382, de 2006).
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família; (Redação
dada pela Lei nº 11.382, de 2006).
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação,
saúde ou assistência social; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).
X - até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a quantia depositada em caderneta de poupança.
(Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).
XI - os recursos públicos dos fundos partidários recebidos, nos termos da lei, por partido político.
(Incluído pela Lei nº 11.694, de 2008).”
- O bem de família é o único da entidade familiar não sujeito à expropriação judicial. Só há um motivo
que levou o legislador a criar tal lei: a dignidade da pessoa humana. A casa em que reside o
executado é bem de família.
- Súmula 364 do STJ: o imóvel onde a pessoa mora sozinha também pode ser considerado bem de
família.
- Se a família possui mais de um bem: será a casa em que reside a família. Se não se sabe em qual
bem reside, será impenhorável aquele de menor valor.
- Os bens que guarnecem a residência igualmente são impenhoráveis, salvo veículos de transporte, as
obras de arte e os adornos suntuosos. Os veículos de transporte somente serão impenhoráveis se
usados para o trabalho.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 29.04.2009
Aula: 7°
- Adorno suntuoso: são bens que ultrapassam as necessidades médias de uma pessoa. Ex: tapete
persa, TV de plasma.
- Finalidade: Trata-se de uma ação que o devedor pode utilizar para se opor à execução (art. 736 do
CPC).
- Sua natureza jurídica é de ação. Seu prazo: 15 dias da juntada aos autos do mandado de citação
cumprido.
- O conteúdo dos embargos é a desconstituição do título executivo prevista pelos Arts. 741 e 744 do
CPC.
- Havendo vários executados, com a juntada aos autos com procuradores distintos, o prazo para cada
devedor se defender individualmente. Com procuradores diferentes, o prazo não será em dobro.
- Não há garantia do juízo (garantir o juízo é ter penhorado no judiciário o bens ou valores que
satisfaçam o crédito exeqüendo).
- Não há efeito suspensivo.
- Os embargos poderão, contudo, ter efeito suspensivo desde que o devedor:
- Prove o dano de difícil ou incerta reparação.
- Garanta o juízo.
1.5. Pagamento
Divide-se em:
- Adjudicação
Credor fica com o bem penhorado. (Será chamado ainda de adjudicação a possibilidade de ascendente, descendente
ou cônjuge do executado ficar com o bem após a arrematação - Antigamente chamada de remição de bens). Remição da
dívida: quando o executado a qualquer momento, mas antes da hasta pública.
- Alienação ou iniciativa particular: Poderá o credor, caso não queira adjudicar o bem, indicar terceiro
para adquiri-lo ou requerer que o magistrado nomeie um corretor de sua confiança para proceder à
alienação do bem.
- Arrematação: Quando terceiro estranho ao processo fica com o bem penhorado. Nestes casos o
magistrado designará duas hastas públicas (praça/leilão) com diferença de 10 a 20 dias entre cada
uma. Na primeira hasta o bem pode ser levado por qualquer valor desde que acima da avaliação ou na
segunda hasta, poderá ser abaixo da avaliação, desde que não seja preço vil.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 29.04.2009
Aula: 7°
- Atualmente um processo só contém as duas fases (conhecimento e execução). Chama-se processo
sincrético.
- Competência: art. 475-P, CPC. A fase de execução será processada, via de regra, no local onde se
formou o título. Exceção: novo domicílio do devedor ou no local onde se encontram os bens (parágrafo
único).
- A sentença transitada em julgada pode ser executada (certa, líquida e exigível). O executado tem o
prazo de 15 dias para pagar sob pena de multa.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Renato Montans
Data: 29.04.2009
Aula: 7°
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Darlan Barroso
Data: 07.05.2009
Aula: 8°
Temas tratados em aula
EXECUÇÃO (continuação)
Título certa
Extrajudicial Entrega de coisa
Art. 585, CPC incerta
No caso de integral pagamento no prazo de 3 dias, a verba honorária será reduzida pela metade.
Não efetuado o pagamento, munido da segunda via do mandado, o oficial de justiça procederá de
imediato à penhora de bens e a sua avaliação, lavrando-se o respectivo auto e de tais atos intimando,
na mesma oportunidade, o executado.
O oficial de justiça, não encontrando o devedor, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir
a execução.
- O oficial vai por 3 vezes nos próximos 10 dias para certificar o devedor do arresto.
- O arresto converte-se em penhora (art. 654 do CPC).
PENHORA
- Bens Impenhoráveis:
a) Art. 649 do CPC = Bens Impenhoráveis.
b) Lei nº. 8009/90 = Bem de Família = é único bem da entidade familiar não sujeito a penhora.
c) Dívida alimentícia;
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Darlan Barroso
Data: 07.05.2009
Aula: 8°
d) Dívida do próprio imóvel (IPTU; Condomínio; Financiamento e Hipoteca);
Os bens que guarnecem a residência igualmente são impenhoráveis, salvo o automóvel; obras de
arte; os adornos suntuosos (tapete persa; TV de plasma);
Penhora “on line” = É a possibilidade da constrição feita pelo magistrado (penhorar) artigos
financeiros nas contas do devedor até satisfação do credor.
- Convênio do BACEN com o Judiciário.
- Juiz pode expedir penhora de ofício? Segundo a OAB = Não, pois depende de requerimento da parte –
de acordo com o Art. 655-A.
Moratória Processual
Entrega de coisa
Móvel, Imóvel ou Semovente. Trata-se ainda de coisa pronta.
Será citado para dentro de 10 dias satisfazer a obrigação. Caso não faça, o juiz determinará a busca e
apreensão (coisa móvel) ou imissão na posse (coisa imóvel)
Atenção: não obstante o texto do art. 621, CPC, não é necessário o depósito para apresentar
embargos (art. 736, CPC)
Coisa certa: é aquela absolutamente individualizada pela qualidade, gênero ou quantidade.
Coisa incerta: individualizada pelo gênero e quantidade (falta qualidade). Ex: devedor deve entregar
100 cabeças de gado – é coisa incerta pois contém gênero e quantidade, mas não a qualidade. Quem
escolhe a qualidade? Se a escolha compete ao exequente, essa será feita na petição inicial. Se for do
executado, será citado para entrega da coisa, esta será feita no ato da entrega. Sempre da escolha
feita por uma parte, a outra terá 48 horas para apresentar impugnação.
Obrigação de Fazer
Na obrigação de fazer, o devedor será citado para cumprir no prazo do título, ou na sua omissão, no
prazo estipulado pelo juiz. Tal citação será cumulada com uma astreinte (art. 461, §5º, CPC – rol
exemplificativo)
A obrigação pode ser fungível ou infungível.
Obrigação fungível:
poderá ser realizada por terceiro. O credor adianta o pagamento e a execução prosseguirá por
execução de quantia certa
conversão em perdas e danos
Obrigação infungível:
Converte em perdas e danos. Ocorrerá a liquidação e prosseguirá a execução contra devedor
solvente
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Darlan Barroso
Data: 07.05.2009
Aula: 8°
Alimentos
Título
Judicial ou
Extrajudicial
Contra a Fazenda Pública
Alimentos
Pode ser aparelhada como título judicial ou extrajudicial.
Será judicial quando uma decisão interlocutória que fixa alimentos provisórios ou alimentos
provisionais (tanto alimentos provisórios e alimentos provisionais cabem ação de execução). Podem
ser fixados por sentença que são chamados de sentença definitiva.
ALIMENTOS PROVISÓRIOS representa uma liminar na ação de alimentos. Art. 4º da Lei 5478/68.
Como regra, executa-se a sentença, mas na ação de alimentos executa-se o despacho interlocutório.
A execução de alimentos pode ser elaborada de três formas (artigos: 732, 733 e 734, CPC)
- Art. 732 (expropriação patrimonial) = é uma execução de quantia contra devedor solvente: se a
execução for judicial segue o artigo 475-J; agora se for extrajudicial: segue o artigo .652, CPC.
- Art. 733 = é uma ação onde requer a prisão do executado, ele é citado para que em 3 dias: pague,
comprove o pagamento ou apresenta justificativa. Essa justificativa gera prescrição para afastar a
prisão. A prisão civil tem caráter coercitivo e não de pena
Alimentos pretéritos: súmula 309 – STJ – admite-se a prisão em razão do débito de 3 parcelas
anteriores ao ajuizamento mais as prestações vincendas.
- Art. 734 = é uma dívida acautelatória à execução, pois há desconto em folha de pagamento. Serve
para as prestações vincendas.
O CC prevê que a ação de alimentos prescreve em 02 anos, mas não corre prescrição contra o
absolutamente incapaz ou enquanto a pessoa estiver sujeita ao poder familiar.
-3–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Darlan Barroso
Data: 07.05.2009
Aula: 8°
Execução
Omissa Embargos
(Ação)
Rito Comum
Sentença*
Rejeita Acolhe
Ofício Requisitório
Extingue execução
Precatórios
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Darlan Barroso
Data: 07.05.2009
Aula: 8°
Sobre art. 475 – J :
- A execução é fase processual, chamada cumprimento de sentença
- Dispensa citação, salvo quando não houver processo no juízo cível
Título Judicial
“Exigível”
Mandato
penhora,
15 dias para avaliação e
intimação.
Cumprimento Petição
voluntário acompanhada de
memória de
cálculo
Multa de 10%
Impugnação
Instrução
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Darlan Barroso
Data: 07.05.2009
Aula: 8°
Julgamento
Mantém o Extinguiu o
cumprimento cumprimento
de sentença
Decisão
Interlocutória
Sentença
Agravo de
Instrumento Apelação
Para que a impugnação tenha efeito suspensivo é necessário fundamento relevante, perigo de dano,
segurança do juízo
IMPUGNAÇÃO EMBARGOS
Cumprimento de sentença Execução de título extrajudicial
Depende de penhora Não depende de penhora
Natureza incidente processual Natureza de ação
15 dias contados da intimação da penhora 15 dias contados da juntada do mandado
de citação
Matéria é limitada 475-L (rol taxativo) Alegar toda matéria de defesa
Liquidação de Sentença
Incidente Processual (art. 475-A)
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Darlan Barroso
Data: 07.05.2009
Aula: 8°
QUESTÕES SOBRE O TEMA
1. (OAB/CESPE – 2006.2) A respeito da tutela específica das obrigações de fazer, de não fazer e de
entregar coisa, assinale a opção incorreta.
A) Nas ações que tenham por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, quando
procedente o pedido, a execução deve ser efetivada em forma específica, sem a necessidade de ação
autônoma de execução, resolvendo-se em perdas e danos somente se o credor assim o preferir ou,
ainda, se impossível o seu cumprimento.
B) Em se tratando da tutela específica em casos de obrigação de fazer ou de não fazer, para a
concessão da tutela liminar, basta que estejam presentes os requisitos da probabilidade razoável do
êxito da demanda e o justificado receio de ineficácia do provimento final.
C) Quando o juiz conceder a tutela específica da obrigação, deve, também, determinar providências
concretas que assegurem o resultado prático correspondente, fixar prazo para o cumprimento da
obrigação e impor multa pelo atraso ou, ainda, resolver a obrigação em perdas e danos. Caso o
devedor não cumpra a obrigação específica no prazo estipulado, esta deve ser substituída pelo
pagamento de multa diária ou de indenização.
D) É possível ao magistrado cominar multa diária contra a fazenda pública em caso de eventual
descumprimento de obrigação de fazer, permitindo-se ao julgador, à vista das circunstâncias do caso
apreciado, aferir o modo mais adequado para a efetivação da tutela específica ou para a obtenção do
resultado prático equivalente.
2. (OAB/CESPE – 2007.3) De acordo com o sistema recursal do Código de Processo Civil, o agravo
de instrumento pode ser interposto, entre outros atos judiciais,
A) do ato pelo qual o juiz determina a juntada de documento produzido pela parte.
B) do ato pelo qual o juiz decide os embargos à execução fundada em título executivo extrajudicial.
C) do ato pelo qual o juiz ordena a anotação, no registro de distribuição, do oferecimento de
reconvenção.
D) do ato pelo qual o juiz julga a liquidação de sentença.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 16.06.2009
Aula: 9°
Temas tratados em aula
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS:
- AÇÃO DE CONHECIMENTO
- AÇÃO CAUTELAR
- EXECUÇÃO
Ordinário
Comum
Sumário
AÇÃO DE CONHECIMENTO Especial
PROCEDIMENTO ESPECIAL
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
3) Requisito:
- Mora do credor.
4) Modalidades:
CPC.
b) Judicial
Locação (lei nº. 8245/97).
5) Competência:
- regra local do pagamento.
- Exceção prevista na lei de locação a competência será no local do imóvel.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 16.06.2009
Aula: 9°
AÇÕES POSSESSÓRIAS
5) É possível que haja cumulação de pedidos nas ações possessórias (art. 921, CPC).
- Admite-se cumulação com:
a) Perdas e danos.
b) Multa para o caso de reincidência.
7) Só pode pleitear liminar, segundo o art. 928 do CPC, nos casos de força nova.
Não há liminar na força velha.
Atenção A ação pertinente para retomada de um bem, objeto de um contrato de comodato é ação
de reintegração de posse.
- Tem como fundamento um contrato de depósito, ou seja, através do contrato de depósito vai deixar
seu bem sob a guarda de outra pessoa.
- Objetivo É a restituição do bem. Ex: estacionamento.
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Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 16.06.2009
Aula: 9°
AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTA
- Tem como base Mandato, alguém outorga a uma pessoa um mandato, normalmente no caso de
administração de bem.
- Art. 918, CPC a sentença declarará a existência de saldo credor e poderá ocorrer o cumprimento
de sentença.
EMBARGOS DE TERCEIRO
4) Tem efeito suspensivo? Sim, mas com relação aos bens pertencentes a terceiros.
NUNCIAÇÃO DE OBRA
art. 934, CPC.
3) Requisitos:
a) Obra em andamento.
b) Obra:
• Que represente a possibilidade de ocorrer um dano, ou,
• Que seja uma obra irregular (contraria a lei orgânica do município).
4) Legitimidade:
a) O vizinho (é aquele que sofreu um prejuízo por conta daquela obra);
b) O condômino;
c) A municipalidade.
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Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 16.06.2009
Aula: 9°
5) Cumulação de pedidos:
a) Perdas e danos;
b) Multa (para o caso de continuidade da obra).
7) Art. 940, CPC Concedida a liminar o réu poderá requerer a continuidade da obra desde que,
demonstre que efetivamente sofrerá prejuízos econômicos maiores que do autor e desde que preste
caução. (o prejuízo é econômico)
8) Caso o réu dê continuidade a obra cuja suspensão foi determinada pelo juiz, o autor deverá
incidentalmente promover uma medida cautelar de atentado (art. 879, CPC)
AÇÃO MONITÓRIA
1) Objetivo:
a) Entrega de coisa;
b) Pagamento de soma em dinheiro.
CAUTELARES
art. 796, ss. do CPC.
A ação cautelar consiste em providências que conservem e assegurem tantos bens quanto provas e
pessoas, eliminando a ameaça de perigo, seja atual ou iminente, e irreparável
4) Existem cautelares:
a) Típicas ou Nominadas são aquelas que estão previstas na lei.
b) Atípicas ou Inominadas são aquelas que não estão previstas na lei.
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Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 16.06.2009
Aula: 9°
6) Pedido Liminar (art. 804, CPC)
- Pedido que expressa urgência.
8) Prazo para propositura da ação principal = art. 806, CPC = prazo: 30 dias a contar:
a) da efetivação da liminar; (do dia que a liminar foi cumprida);
b) no caso de indeferimento da liminar esse prazo tem início da data da decisão.
Se o autor não promover a cão principal nesse caso acarreta a extinção da cautelar.
Cautelar.
A cautelar será em autos apartados.
Ação Principal.
ARRESTO
- Envolve dinheiro;
- Pressupõe a existência de um título executivo;
- Execução contra devedor solvente;
- Bens indeterminados (pode ser qualquer bem).
SEQUESTRO
Requisitos art. 822 do CPC.
- Entrega de coisa;
- Execução para entrega de coisa;
- Bens determinados.
* Diferença de:
1) Alimentos provisórios:
- Não é definitivo.
- Vem de prover
2) Alimentos provisionais
- Toda vez que não existir a prova da obrigação de alimentar.
- pleiteada na ação de investigação de paternidade.
Havendo qualquer indício de relação entre a mãe e o requerido o juiz fixa os alimentos provisionais
e não pode cobrar de volta os alimentos que já pagou.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 16.06.2009
Aula: 9°
Pode haver litisconsórcio passivo e, portanto, o juiz pode dividir os alimentos entre os requeridos
envolvidos com a mãe.
1)Tipos de ação:
- Conhecimento Comum (art. 273, CPC)
Especial
É um pedido dentro de uma ação de conhecimento comum. E é um pedido que expressa urgência.
2) Hipótese: de dano.
3) Requerimento do autor
5) Requisitos:
a) Prova inequívoca;
b) Verossimilhança dos fatos alegados.
c) Reversibilidade.
Hipótese do § 6º do art. 273, CPC. Caso o réu não apresente impugnação com relação a um ou
mais pedidos acumulados, restando os mesmos incontroversos o juiz a requerimento do autor poderá
conceder tutela antecipada.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Civil
Prof.: Fábio Menna
Data: 16.06.2009
Aula: 9°
QUESTÕES SOBRE O TEMA
GABARITO 1. D; 2. D; 3. A .
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Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
PROCEDIMENTO DO JÚRI
1ª fase terminou com a pronúncia, não existe mais libelo acusatório e contrariedade ao libelo.
Serão sorteados 25 jurados, e deverão estar presentes pelo menos 15 jurados. E desses 15, sete
jurados comporão o conselho de Sentença. Não se exige a unanimidade.
AUDIÊNCIA
- Será ouvido o ofendido;
- Testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa;
- Ouvir o Perito e os Assistentes técnicos;
- Poderão ser produzidas outras provas, como: reconhecimento, acareação, etc.
- Faremos o Interrogatório;
- Os debates orais prazo de 1 hora e meia para acusação, e 1 hora e meia para defesa, se houver
replica da acusação será 1 hora para réplica e 1 hora para a tréplica.
- Quesitos.
QUESITOS
- O juiz formulará quesitos aos jurados
- Os jurados respondem através de cédulas não identificadas (Princípio do sigilo das votações)
- Segundo a nova Lei nº.11.690/2008 apurados 4 votos iguais encerram-se a apuração
- Um dos quesitos: “O réu deve ser absolvido?”
Se as respostas dos jurados forem contraditórias, o juiz deverá esclarecer os quesitos.
- Se a resposta a um quesito prejudicar os seguintes, será encerrada a votação.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 02/06/2009
Aula: 8°
1) Injúria: (art. 140, CP). Consiste atribuir a alguém uma qualidade negativa, ainda que verdadeira.
3) Calúnia: (art. 138, CP). Consiste em imputar falsamente um fato definido como crime.
Via de regra, os crimes contra a honra são processados mediante o procedimento sumaríssimo, por
se tratar de infração de menor potencial ofensivo.
No Procedimento especial, nos crime contra a honra, entre a queixa e o recebimento da queixa,
acontece uma audiência de tentativa de conciliação. Vão estar presentes o querelante e o querelado.
Se o querelado (criminoso) faltar o juiz recebe a queixa.
Se o querelante (autor da ação) faltar, ocorre a extinção da punibilidade pela perempção. (Art. 60,
inciso III, CPP).
- Com relação ao porte de drogas é uma infração de menor potencial ofensivo e por conta disso, vai ser
apurado perante a Lei 9.099/95. (art. 28, da Lei de Drogas)
- O tráfico de drogas será apurado mediante um procedimento especial da lei de drogas.
- Da denúncia à absolvição sumária será igual o procedimento ordinário.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 02/06/2009
Aula: 8°
- Recurso é um mecanismo através do qual o agente busca o reexame da decisão judicial. É o pedido
de nova decisão judicial com alteração da decisão anterior.
2) PRESSUPOSTOS RECURSAIS
- Antes de examinar o mérito, o Tribunal deve verificar a existência desses pressupostos recursais.
Ex: tempestividade; adequação.
- Os Pressupostos são:
2.1) Cabimento É a existência legal daquele recurso.
2.2) Adequação O Recurso deve ser adequado para atacar aquela decisão.
Existe o princípio da fungibilidade recursal = salvo comprovada má fé, o Tribunal
Poderá aceitar o Recurso errado como se fosse o Recurso certo.
2.4) Inexistência de fato impeditivo É aquele fato que acontece antes da interposição do Recurso.
Ex: é a renúncia ao direito de recorrer.
Importante: O recolhimento do réu à prisão não é mais pressuposto recursal.
2.5) Inexistência de fato extintivo É aquele fato que acontece depois da interposição:
• Desistência do Recurso; (OBS: O MP não pode desistir dos recursos já interpostos).
• Deserção (não pagamento das custas do preparo ou custas processuais)
2.6) Legitimidade
a) Na ação penal pública, recorre:
• Defesa;
• MP;
• Assistente da Acusação.
b) Na ação penal privada, recorre:
• Defesa;
• Querelante (acusação);
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Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 02/06/2009
Aula: 8°
• MP na função de fiscal da lei.
2.7) Interesse Sucumbência (perda) A parte não conseguiu tudo aquilo que pleiteou.
1.2) A Apelação tem o prazo de 5 dias para interpor e 8 dias para oferecer as razões
Exceção:
1) No JECRIM o prazo é de 10 dias (para fazer tudo interposição + razões);
2) Se o MP não recorrer, a vítima poderá apelar no prazo de 15 dias.
3) AGRAVO EM EXECUÇÃO ( ART. 197, LEP) = Cabe Agravo contra todas decisão proferida na fase
de Execução de pena. Segue o mesmo procedimento do RESE. A interposição será dirigida e recebida
pelo juiz que prolatou a decisão. As razões serão dirigidas ao juízo “ad quem”,porém recebidas pelo
juízo “a quo”, uma vez que cabe juízo de retratação. O prazo é de 5 dias para interpor e 2 para arrazoar
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 02/06/2009
Aula: 8°
e contra-arrazoar. A adoção do procedimento do recurso em sentido estrito, para o agravo em execução
penal, foi corroborada pelo enunciado da Súmula nº700, STF.
Exemplos:
1) Decisão que concede ou nega progressão de regimes;
2) Decisão que concede ou nega livramento condicional
3) Decisão que coloca o condenado no R.D.D. (Regime Disciplinar Diferenciado)
4) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
5) EMBARGOS INFRINGENTES
- É o único Recurso exclusivo da defesa;
- São opostos em 10 dias
- Cabimento: contra Acórdão não unânime de Apelação e R.S.E.;
- Somente pode ser pedido o que foi concedido pelo voto vencido;
6) CARTA TESTEMUNHÁVEL
- Objetivo: Fazer subir o recurso denegado;
- Prazo 48 horas;
- interposição é feita para o Escrivão (chefe do cartório);
- Juízo de retratação
- Cabe contra decisão que nega seguimento ao R.S.E. ou ao Agravo em Execução.
- Prazo: 5 dias;
- Cabimento: contra decisão que não recebe a interposição ou nega seguimento ao R.S.E ou ao agravo
em execução penal. Tem por finalidade evitar que o juiz impeça o Tribunal do conhecimento de algum
inconformismo. É requerida ao escrivão do cartório, no prazo de 48 horas, contado da ciência do
despacho que denegou o recurso. O pedido da carta deverá conter a indicação das peças a serem
trasladadas, que formarão o instrumento para o julgamento da carta testemunhável, bem como para o
eventual julgamento do mérito do próprio recurso denegado.
Se o escrivão se recusar a extrair as peças, poderá haver reclamação ao Presidente do Tribunal “ad
quem”, que determinará a subida dos autos e aplicará as sanções administrativas aos faltosos.
Extraído e autuado o instrumento, deverá ser feito o juízo de retratação. O Tribunal “ad quem”, ao
receber a carta, mandará processar o recurso denegado. Entretanto, se a carta testemunhável estiver
suficientemente instruída, poderá o Tribunal decidir de mérito, não necessitando determinar o
processamento do recurso.
NEGA HC ROC
TJ ou TRF STJ
STJ STF
Obs: Cabe ROC no STF contra decisão que julga crime político.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 02/06/2009
Aula: 8°
GABARITO:
1. D; 2. D; 3. C.
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Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 05/05/2009
Aula: 5°
TEMAS TRATADOS EM SALA
1. PRISÃO PROCESSUAL
É aquela decretada antes ou durante o processo penal. Não pode violar a presunção de inocência, ou
seja, não pode significar castigo, pois até o trânsito em julgado da sentença condenatória o sujeito deve
ser considerado inocente. Assim, apenas a prisão processual com finalidade cautelar é considerada
constitucional. A prisão cautelar tem como finalidade cautelar é considerada constitucional. A prisão
cautelar tem como finalidade permitir o bom andamento da ação principal, ou seja, não busca castigar.
Como é instrumento para o processo, e não se confunde com a pena, é admitida compatível com a
presunção de inocência.
Prisão em Flagrante
Prisão Preventiva
Prisão Temporária
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 05/05/2009
Aula: 5°
A Lei Maria da Penha visa coibir a violência física, moral, sexual, patrimonial e psicológica, tanto
familiar quanto doméstica. Atenção: o art. 5º, III protege a namorada . Essa lei traz diversas
medidas protetivas, entre elas a fixação de uma distância mínima entre agressor e agredida
(Caso Dado Dolabella)
Tem como finalidade garantir a investigação criminal, é uma antecipação da prisão preventiva, tendo
requisitos menos rigorosos que ela. Só pode ser decretada durante o Inquérito Policial.
Somente o juiz pode decretar, a requerimento do MP ou por representação do advogado. Não pode ser
decretada de ofício.
Seu prazo está determinado em lei: 05 dias prorrogáveis por mais 05 dias. Tal prorrogação não é
automática, será feita pelo juiz se necessária.
Em se tratando de crime hediondo ou equiparado, o prazo é de 30 dias prorrogáveis por mais 30 dias.
Aplica-se a todas as prisões processuais: diante do princípio constitucional do estado de inocência, toda
prisão processual exige cautelaridade.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 05/05/2009
Aula: 5°
2. LIBERDADE PROVISÓRIA
É o direito de aguardar o processo penal em liberdade. É a situação substitutiva da prisão em flagrante,
nos casos em que a lei a considera desnecessária. Assim, não se opõe pedido de liberdade provisória
contra prisão preventiva ou temporária, bastanto o pedido de revogação.
Com Fiança
Liberdade
Provisória Sem vinculação
Sem fiança Com Vinculação
Liberdade provisória com fiança: é uma garantia real. Pode ser arbitrada pelo juiz em quaisquer
infrações ou pelo delegado nas infrações punidas com detenção ou prisão simples (contravenções
penais)
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 05/05/2009
Aula: 5°
Exceção: sistema da íntima convicção (o juiz pode julgar de acordo com suas convicções pessoais,
podendo até contrariar as provas (acontece apenas no Júri).
O juiz não pode condenar o réu baseando-se apenas no inquérito policial porque esse não tem
contraditório (art.155, 2ª parte, CPP)
O inquérito policial possui valor probatório relativo. Algumas provas policiais tem maior valor probatório
(provas cautelares não repetíveis e antecipadas. Ex: exame necroscópico)
As partes são responsáveis pela produção das provas, mas pode o juiz produzir prova de ofício para
sanar dúvida sobre ponto relevante (antigamente chamado princípio da verdade real)
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 05/05/2009
Aula: 5°
1. (OAB/CESPE – 2007.2) A respeito dos crimes praticados por organizações criminosas, assinale
a opção correta.
A Os condenados por crimes decorrentes de organização criminosa poderão iniciar o cumprimento da
pena em regime semi-aberto ou aberto.
B Poderá ser concedida liberdade provisória, com ou sem fiança, aos agentes que tenham tido intensa e
efetiva participação na organização criminosa.
C A identificação criminal de pessoas envolvidas com a ação praticada por organizações criminosas não
será realizada se elas já possuírem identificação civil.
D Nos crimes praticados em organização criminosa, a pena será reduzida de um a dois terços, quando a
colaboração espontânea do agente levar ao esclarecimento de infrações penais e sua autoria.
GABARITO : 1. D, 2.C.
-5–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 09/04/2009
Aula : 2°
TEMAS TRATADOS EM SALA
1. AÇÃO PENAL
1.Hipóteses de ilegitimidade
• MP promovendo ação penal privada.
• Menor de 18 anos como réu em ação penal.
2.Conseqüências da ilegimidade
• Nulidade
• Ab initio do processo.
• A ilegitimidade ad causam ativa ou passiva acarreta a rejeição da denúncia ou queixa (art. 395,
II, 2ª parte,CPP).
c) INTERESSE PROCESSUAL
- Necessidade: Existe em toda a ação penal condenatória.
- Adequação : Relação de pertinência entre a tutela pretendida e o meio utilizado.
- Utilidade: Possibilidade de, em tese, ocupar posição jurídica mais favorável do que quando entrou
com a ação. É o exercício da pretensão punitiva estatal.
Atenção: é possível rejeitar denúncia de crime prescrito por falta de interesse processual utilidade
(art. 395, II, CPP).
d) JUSTA CAUSA
É a assistência de suporte probatório mínimo para o oferecimento da denúncia.
Atenção: O conceito de justa causa já existia no art. 648, I, CPP. No entanto, somente virou causa
expressa de rejeição da denúncia com a reforma de 2008 (art. 395, CPP).
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 09/04/2009
Aula : 2°
Incondicionada
Princípios
b) DIVISIBILIDADE
O MP não é obrigado a oferecer denúncia contra todos os investigados.
Tal princípio trata da possibilidade do processo ser desmembrado, tendo em vista a conveniência da
instrução criminal, permitindo o oferecimento de denúncia contra um ou alguns dos acusados.
c) INDISPONIBILIDADE ou INDESISTIBILIDADE
O MP não pode desistir da ação penal, mas pode pedir absolvição do acusado.
d) OFICIALIDADE
A ação penal pública é oficial, pois é movida por um órgão estatal, o Ministério Público. Não existe
promotor ad hoc
É aquela em que a Lei exige uma condição para o exercício da ação penal. O MP depende de uma
autorização prévia para o oferecimento da denúncia. Pode ser condicionada à representação do
ofendido ou de seu representantelegal, ou ainda, à requisição do Ministro da Justiça.
-Prazo
06 meses a contar do conhecimento da autoria. Este é um prazo decadencial.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 09/04/2009
Aula : 2°
-Atenção: Na lei Maria da Penha a retratação poderá ser feita até o recebimento da denúncia com
audiência especial, ou seja, perante o Juiz.
Princípios
a) OPORTUNIDADE
O ofendido ou o seu representante legal decidem se haverá ação penal
b) INDIVISIBILIDADE
O ofendido deve oferecer queixa crime contra todos, sob pena de renúncia (causa extintiva da
punibilidade).
Ex: querelante foi ofendido em sua honra por “B”, “C,” “D” e “E” mas oferece denúncia somente contra
“C”, “D” e “E” pois “B” é seu amigo. Em relação a “B” ocorre renúncia tácita.
O ofendido poderá desistir da ação penal.
O prazo decadencial é de 06 meses a contar do conhecimento da autoria para oferecer queixa crime.
Atenção: o pedido de instauração de inquérito policial não interrompe nem suspende o prazo
decadencial.
Atenção 2: exceção ao prazo de 06 meses – art. 529, CPP - “Nos crimes de ação privativa do ofendido,
não será admitida queixa com fundamento em apreensão e em perícia, se decorrido o prazo de 30 dias,
após a homologação do laudo”. O prazo de 06 meses é sempre respeitado, mas uma vez homologado o
laudo, esse prazo de 06 meses é ignorado e conta-se o prazo de 30 dias (crimes contra a propriedade
imaterial).
-3–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 09/04/2009
Aula : 2°
- Prazo decadencial + legitimidade ativa: O ofendido menor de 18 anos pode, ao completar a
maioridade, promover a ação penal? Sim, e tem o prazo integral dos 06 meses.
2º Regra: Se todos quiserem oferecer a queixa e o conflito for positivo deverá obedecer a ordem.
Atenção: Nos casos de ação penal privada personalíssima caso ofendido fique incapaz não haverá
sucessão processual aguarda-se o seu restabelecimento e, neste período, o prazo decadencial ficará
suspenso.
Se o MP requerer o arquivamento do Inquérito Policial não será cabível a Ação Penal Privada
Subsidiaria da Pública, pois não houver inércia.
Atitudes possíveis do Ministério Público, após o oferecimento da queixa crime nos caso de Ação Penal
Privada Subsidiaria da Pública:
Atenção: Reverção da titularidade – Art. 29, CPP. Em caso de desídia do querelante o Ministério
Público retomará a titularidade: Não ocorre perempção.
3. Classificação do crime
4. Rol de testemunhas
Atenção: Se o cliente assinar a queixa crime junto com o advogado, então estará sanada eventual
irregularidade da queixa crime.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 09/04/2009
Aula : 2°
a) Renúncia e Perdão
Renúncia Perdão
Momento Pré-processual Processual
Concordância querelado Não precisa de concordância precisa concordância
Atenção 1: Caso haja mais de um querelado e um deles não aceite o perdão, o processo continuará
contra este.
Atenção 2: Renúncia da representação: Não há previsão no CPP, só está prevista em duas leis – Lei
Maria da Penha e Lei do Jecrim.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 09/04/2009
Aula : 2°
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 18/05/2009
Aula: 6°
TEMAS TRATADOS EM SALA
Exceções:
a) Quando não for evidente o nexo causal entre as provas
b) Quando a nova prova puder ser produzida por uma fonte independente: quando a atividade
regular de investigação da polícia tiver a possibilidade de produzir aquela prova.
Ex: acusado é torturado para se descobrir onde está enterrada a vítima, que confessa. Mas a
polícia, ao mesmo tempo está investigando o local e provavelmente chegaria ao corpo (fonte
independente – art. 157, §2º)
2. Provas em espécie
• Prova Pericial
• Interrogatório
• Confissão
• Declarações do ofendido
• Prova testemunhal
• Prova documental
• Acareação
• Reconhecimento
• Busca e apreensão
- Não se trata de rol taxativo, pois poderão ser produzidas outras provas, desde que lícitas.
Ex: gravação clandestina (prevalece o entendimento que poderá ser efetuada em alguns casos –
microcâmera que filma o quarto da criança e flagra a babá maltratando-o).
- A prova pericial não vincula o juiz, que poderá discordar dos peritos.
Existem crimes que não deixam vestígios, como os crimes contra a honra.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 18/05/2009
Aula: 6°
- Se o crime deixar vestígios, será obrigatório o exame de corpo de delito, direto ou indireto e nenhuma
prova poderá suprir sua ausência, nem mesmo a confissão.
Principais características:
• Interrogatório do preso.
• Pode ser decretado de ofício ou a requerimento das partes.
• As partes devem ser avisadas dessa medida com pelo menos 10 dias de antecedência.
- O preso tem o direito de assistir a todos os atos da audiência e se comunicar, privativamente, com seu
advogado.
2.3. Confissão
- É o ato através do qual, o agente aceita no todo ou em parte, os fatos que lhe são imputados.
- A confissão não é mais a rainha das provas (possui o mesmo valor dos demais elementos probatórios).
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 18/05/2009
Aula: 6°
- É divisível, o juiz pode aproveitar parte da confissão. O réu pode se retratar da confissão apresentada.
Ex: confessa na delegacia, mas se retrata em juízo.
2.4. Declarações do ofendido
Vítima é o titular do bem jurídico ofendido.
Vítima ≠ testemunha
Características:
• Oralidade: a testemunha não pode entregar seu testemunho por escrito, mas pode consultar
apontamentos.
• Objetividade: a testemunha não pode se ater a questões pessoais.
• Retrospectividade: a testemunha deve se referir a fatos passados.
Regra: dever de depor (art. 206, CPP). Se a testemunha faltar, será submetida à condução.
Exceção nº1: estão dispensados de depor alguns parentes do réu (CADI + afim em linha reta. Ex:
sogra). Essas pessoas do art. 206, CPP poderão ser obrigadas a depor se não houver outras provas.
Nesse caso, não prestarão compromisso de dizer a verdade.
- Algumas pessoas são ouvidas como informantes ou declarantes, pois não prestam compromisso de
dizer a verdade. No processo penal, se encontram nessa situação as pessoas do art. 206, CPP; casos
previstos no art. 208, CPP – doente mental e menor de 14 anos.
Exceção nº 2: Pessoas proibidas de depor - pessoas que devem guardar sigilo profissional (art. 207,
CPP).
Ex: médico, advogado, psicólogo, padre (punido com excomunhão se quebrar o segredo da confissão).
- As partes podem fazer perguntas diretamente às testemunhas (novidade trazida na reforma da agosto
de 2008). Cai o sistema presidencial e passa a viger o sistema do cross examination.
- Se a testemunha estiver impossibilitada de comparecer em juízo, será ouvida onde estiver.
-3–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 18/05/2009
Aula: 6°
GABARITO:
1.A ; 2. C ; 3C.
-4–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 23/04/2009
Aula: 3°
TEMAS TRATADOS EM SALA
c) Inciso III = 1ª parte = Ausência do querelante a qualquer ato do processo a que deva estar presente,
sem motivo justificado.
Atenção: Crimes Contra a Honra = Tem procedimento especial = queixa crime audiência de
conciliação e recebimento ou rejeição da queixa crime e segue o P.C.O.
d) Inciso III = 2ª parte = quando o querelante deixar de formular o pedido de condenação nas
alegações finais. (alegações finais escritas não existem mais, só debates orais).
Atenção: O fato de ser criança ou adolescente a vítima não afasta a incidência da tabela. A violência
presumida somente significa que a criança e do adolescente não pode dispor de seu corpo.
-1–
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Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 23/04/2009
Aula: 3°
Atenção: O pagamento do débito tributário extingue a punibilidade a qualquer tempo, desde que
antes do transito em julgado.
Se for perguntado de acordo com a lei Maria da Penha, a ação será pública incondicionada.
Regras:
1ª - Sentença penal condenatória transitada em julgado é título executivo judicial na Vara Civel.
O ofendido irá liquidar o valor do dano.
2ª – Na sentença penal condenatória o juiz deverá fixar valor mínimo da indenização considerando-se os
prejuízos sofridos pelo ofendido = Art. 387, IV do CPP.
3ª – Sentença absolutória por falta de prova não impede o ajuizamento de ação civil.
4ª - Sentença absolutória por atipicidade da conduta não impede o ajuizamento de ação civil.
5ª – A absolvição por inexistência do fato (Art. 386, I, CPP) impede a ação civil. Também produz efeito
na esfera administrativa.
6ª – A absolvição por legitima defesa ou estado de necessidade impede a ação civil. Mas se for legitima
defesa ou estado de necessidade agressivo não impede ação civil.
COMPETÊNCIA
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Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 23/04/2009
Aula: 3°
b) Princípio do Juiz Natural ou Legal
b.1) Proibição de Tribunais de exceção ex post factum.
b.2) Significa, também, a existência prévia de juízo para o julgamento das causas.
c) Prerrogativas
d.3) Eleitoral
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Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 23/04/2009
Aula: 3°
e) Competência da Justiça Federal
e.3) Art. 109, IV = julga crimes políticos (lei de Segurança Nacional são crimes políticos).
e.4) Art. 109,IV = Crimes praticados contra bens, serviços ou interesse da União suas autarquias e
empresas públicas Federais.
- Autarquias Federais: INSS; BACEN.
- Agências reguladoras Federais: ANATEL, ANEEL; ANA.
- Empresas Públicas Federais CEF; Embrapa.
Atenção: Sociedade de Economia Mista Federal é julgada pela Justiça Estadual; Ex: Economia
mista: BB e Petrobrás = Súmula 42 do STJ
e.5) Art. 109, V = Crimes previstos em Tratados ou Convenção Internacional quando iniciada a execução
no País , o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro ou reciprocamente.
Ex: Tráfico de drogas internacional.
Atenção: Se não houver Justiça federal no local do crime, será julgado pela Justiça Federal da cidade
mais próxima.
e.6) Art. 109, IX, CF = Crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da
Justiça Militar.
- Ainda que o avião esteja em solo à competência é da Justiça Federal.
e.9) Júri Federal = Se o homicídio tiver relação com a função Federal, a competência é da Justiça
Federal, caso contrário é competência da Justiça Estadual.
Obs: Para ser trafico internacional é preciso que haja dupla tipicidade, deve ser droga tanto no Brasil
como no país de origem.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
CPP
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Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 23/04/2009
Aula: 3°
QUESTÕES SOBRE O TEMA
GABARITO: 1. D; 2. B; 3.B.
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Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 24/03/2009
Aula: 1°
TEMAS TRATADOS EM SALA
Sites importantes:
- www.stf.jus.br
- www.stj.gov.br
sistema push
-professormadeira.wordpress.com
2.1 Sistema Inquisitivo: não há separação de funções: a mesma pessoa acusa e julga.
2.2 Sistema Acusatório: há separação de funções: uma pessoa acusa e outra julga.
Posicionamento do STF – Art. 129, I da CF/88.
Atenção: todos os princípios “bons” são características do sistema acusatório (Contraditório, ampla
defesa e devido processo legal)
Principio tempus regit actum - efeito imediato - teoria do isolamento dos atos processuais – Art. 2º
3. INQUÉRITO POLICIAL
3.1 Conceito: é o procedimento administrativo voltado para a apuração de fato criminoso e de sua
autoria.
3.2 Características:
-Obrigatório para o delegado – Narrado o fato típico e antijurídico o delegado deve instaurar o Inquérito
policial.
-Dispensável para a ação penal. Ex. CPI.
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Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 24/03/2009
Aula: 1°
-Inquisitivo Não há contraditório no Inquérito policial.
-Sigilo Não abrange o advogado – Súmula Vinculante 14
-Indisponível O delegado não pode arquivar o Inquérito Policial – O arquivamento será realizado pelo
juiz a pedido do Ministério Público.
e) Reconstituição / reprodução simulada ou reconstituição – Art. 7, CPP: não pode ser feita se
contrariar a ordem pública ou a moralidade.
Atenção: O indiciado não é obrigado a participar da reprodução simulada = Principio do “nemo tenetur
se detegere” (vedação de prova contra si mesmo).
Proíbe colaborações ativas forçadas ou intervenção corporal forçada, mas permite colaboração passiva
forçada.
Identificação criminal: A CF/88 o civilmente identificado não será submetido à identificação criminal,
salvo nos casos previstos na lei 10.054/2000.
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Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 24/03/2009
Aula: 1°
O MP propõe o arquivamento se o juiz concordar ocorre o arquivamento, se discordar Art. 28, CPP -
Enviará ao Procurador geral que se insistir no arquivamento os autos serão arquivados, ou este
oferecerá a denúncia ou designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la .
É possível como regra o desarquivamento do Inquérito policial – Art. 18 do CPP e Súmula 524 do STF=
desde que haja provas novas.
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Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 24/03/2009
Aula: 1°
3. (OAB/CESPE – 2007.3) Com relação ao inquérito policial, assinale a opção correta.
A) É indispensável a assistência de advogado ao indiciado, devendo ser observadas as garantias
constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
B) A instauração de inquérito policial é dispensável caso a acusação possua elementos suficientes
para a propositura da ação penal.
C) Trata-se de procedimento escrito, inquisitivo, sigiloso, informativo e disponível.
D) A interceptação telefônica poderá ser determinada pela autoridade policial, no curso da
investigação, de forma motivada e observados os requisitos legais.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 26/05/2009
Aula: 7°
TEMAS TRATADOS EM SALA
1. PROVAS (continuação)
1.1.Acareação
Ocorrerá quando ocorrer divergência no depoimento, a respeito de fato relevante.
Todos poderão ser acareados.
A acareação não é um novo depoimento. Confrontam-se as pessoas com a divergência e tenta-se sanar
tal divergência.
Atenção: o art. 230 do CPP permite a acareação por precatória
- Domiciliar
Precisa de mandado e só poderá ser feita durante o dia.
Não precisa de mandado no caso de flagrante e poderá ocorrer à noite para prestar socorro ou com
autorização do morador. O consentimento pode ser retirado a qualquer tempo pelo morador.
*Busca e apreensão em veículo: em regra, não necessita de mandado. No caso de trailer ou motor-
home, será necessário mandato.
b) Escuta clandestina: pessoa grava sua conversa com terceiro, sem que este saiba. De acordo
com o STF, tal gravação é válida.
Somente a lei do crime organizado previu captação em vídeo e depende de autorização
judicial.
Atenção: segundo a CF só cabe interceptação telefônica para investigação criminal (art. 5º, XII, CF).
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Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 26/05/2009
Aula: 7°
Atenção 2: pode a prova da interceptação telefônica ser usada em outro processo (não criminal)? Para o
STF e STJ pode ser utilizada a prova da interceptação em processo administrativo ou processo civil
(Ação Civil Pública por improbidade administrativa).
Prazo
Até 15 dias, prorrogáveis por igual período. Prorrogável sempre que comprovada a indispensabilidade
do meio de prova.
Quantas vezes pode ser renovada a prorrogação? Para o STF e STJ, pode haver renovação por tantas
vezes quantas forem necessárias, desde que, comprovada a indispensabilidade do meio de prova.
* Se for descoberto outro crime na interceptação telefônica, somente será admitida esta prova se houver
conexão entre os crimes.
2. PROCEDIMENTOS
2.1. Modalidades de Procedimento (art. 394, CPP)
a) Comum
a.1) Ordinário: crimes com pena máxima em abstrato maior ou igual a 4 anos.
a.2) Sumário: crimes com pena máxima em abstrato menor que a 4 anos.
a.3) Sumaríssmo: infrações de menor potencial ofensivo assim previstas em lei.
- Causas de aumento e diminuição de penas são consideradas neste cálculo: usa-se o máximo do
aumento e o mínimo da diminuição.
- Agravantes e atenuantes não são levadas em conta neste cálculo.
Absolvição sumária
2º recebimento da denúncia? (B)
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Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 26/05/2009
Aula: 7°
Citação
Regra: citação pessoal.
Exceção: por edital e por hora certa (citação ficta).
Por edital:
Caberá citação por edital quando o réu não for encontrado (art. 361, CPP) no prazo de 15 dias.
Art. 366 – somente por edital
Hipótese de incidência – se o réu citado por edital que não comparece e não constitui advogado. O juiz
pode decretar a prisão preventiva e produzir provas urgentes. Juiz deve suspender o processo e a
prescrição.
Atenção: a prescrição ficará suspensa (art. 109, CP), considerando-se o máximo da pena em abstrato.
Resposta à acusação
É obrigatória e seu prazo é de 10 dias contados da efetiva citação.
Conteúdo:
- Deve ser alegado tudo o que interessa à defesa.
- Arrolar Testemunhas.
- Juntada de documentos.
Recebimento da denúncia
Quantos são:
1ª posição – 1 só – A (Nucci). Recebe-se a denúncia no momento descrito no art. 396, caput do
CPP.
2ª posição – 1 só – B (Badaró). Recebe-se a denúncia no momento descrito no art. 399, caput,
CPP.
3ª posição – 2 – A e B (Scarance e Mariângela Lopes). O recebimento da denúncia ocorre em
dois momentos: o primeiro, de forma preliminar (art. 396, caput, CPP) ou provisório, de não
rejeição da liminar; e o segundo (art. 399, caput, CPP), ocorre depois da citação do réu e
apresentação da defesa (art. 397, CPP).
- Improvável que caia, mas a tese mais possível é a do Nucci.
AIDJ
Seqüência de atos:
Ofendido
Testemunhas de Acusação
T. Desesa
Assist. Técnico
Acareação
Reconhecimento
Interrogatório
O juiz delibera sobre prvas
Debates
Sentença
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 26/05/2009
Aula: 7°
Atenção: é possível converter os debates orais em memoriais escritos nos termos do art. 403, §3º, CPP.
Grande número de acusados ou causa complexa 05 dias para partes juiz sentencia em 10 dias.
Sentença
a) Estrutura da sentença
Relatório.
Fundamentação.
Dispositivo.
Atenção: no JECRIM é dispensado o relatório na sentença.
c) Sentença condenatória
Requisitos – art. 387, CPP.
O juiz pode mandar prender na sentença, desde que, o faça de maneira motivada.
PCO PCS
8 testemunhas 5 testemunhas
Pena máxima em abstrato maior igual a Pena máxima em abstrato menor que 04
04 anos anos
AIDJ: 60 dias AIDJ: 30 dias
Partes podem pedir diligências ao final Não há previsão
da audiência
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 26/05/2009
Aula: 7°
réplica
Pronúncia/(413) desclassificação(419), AIDJ
Impronúncia (414)
RESE
Absolvição sumária (415)
Apelação
Impronúncia
Indícios de autoria ou materialidade do crime
Se houver novas provas poderá haver nova ação (desarquivamento).
Absolvição sumária
Houve aproximação com o art. 386 do CPP.
Atenção: na fase da pronúncia vale o princípio do in dúbio pro societati. Para absolver por legítima
defesa, esta deverá estar comprovada.
-5–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 26/05/2009
Aula: 7°
2 – Ação Penal
a) justa causa
b) crimes contra a ordem tributária
c) crimes contra os costumes
3 – Ação civil
Art. 387, IV, CPP.
4 – Competência
Prerrogativa de função.
5 – Prisão
a) modalidades da prisão em flagrante
b) prisão preventiva e lei Maria da Penha
c) prisão temporária
6 – Provas
a) prova ilícita
b) prova testemunhal
c) interceptação telefônica
7 – Procedimentos
a) Aula toda do dia 26.05.09
8 – Recursos
a) apelação do júri
b) agravo em execução
c) RE (art. 102, III, d)
-6–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Guilherme Madeira
Data: 26/05/2009
Aula: 7°
GABARITO:
1.A ; 2. C ; 3.A.
-7–
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Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 28/04/2009
Aula: 4°
TEMAS TRATADOS EM SALA
COMPETÊNCIA TERRITORIAL
Há exceções na jurisprudência:
Na ação privada o ofendido tem outra opção. Pode oferecer a queixa no lugar do resultado ou no
domicílio do acusado.
COMPETÊNCIA DE JUÍZO
Crimes dolosos contra a vida. Ex: Homicídio, Participação em Suicídio; Infanticídio e aborto.
Obs: Latrocínio é crime contra o patrimônio por mais que tenha resultado morte não é competência
do júri.
CONEXÃO E CONTINÊNCIA
a) Concurso Formal:
- Uma das modalidades de concurso de crime.
- O agente pratica uma só conduta dando ensejo a vários resultados.
- Ex: O torcedor com raiva do seu time de futebol despeja veneno na sopa dos jogadores e mata 11
pessoas. Será um só processo, pois aconteceu uma só conduta.
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 28/04/2009
Aula: 4°
b) “Aberratio”: Modalidade de erro. Ex: “Aberratio ictus” = É o Erro na Execução. Durante a execução
do crime ele erra. Ex: Mato minha sogra e, também, mato outra pessoa que estava próximo de minha
sogra.
c) Concurso de Agente: Duas ou mais pessoas praticando o mesmo crime. Ex.1: Uma estudante de
direito decide matar os pais e tem ajuda de dois amigos. Ex: 2: Casal Nardoni;
Obs: Essa continência também acontece em caso de prerrogativa de função. Ex: Caso do Mensalão =
Envolve 40 réus: deputado Federal + assessor + empresário etc. E todos processados pelo STF. Pois a
competência do deputado federal se estende a todos os outros.
a) Agentes Reunidos: Vários agentes no mesmo lugar praticando crimes diversos. Ex: Final do ano de
2005 a torcida do São Paulo depredando várias lojas e estabelecimentos comerciais na Av. Paulista.
b) Conexão Instrumental: A prova de um crime interfere na prova de outro crime. (inciso III do art. 76
do CPP). Ex: Furto de automóvel para praticar o crime de receptação em outra cidade.
c) Conexão Lógica ou Material: Quando o sujeito pratica um crime para poder consumar outro crime.
Ex: O rapaz bate no pai para estuprar a filha.
c) Justiça Federal: Havendo conexão é a Justiça Federal que julga. Ex: O rapaz decide assaltar o
Banco, de um lado da rua está a CEF (compete a justiça Federal) e do outro lado BB (Soc. de Economia
Mista compete a justiça Estadual) se ele decide assaltar os 2 bancos, quem vai julgar é a justiça federal.
Existem dois casos de separação obrigatória (art. 79, CPP) mesmo havendo as hipóteses do art.
76 e 77 do CCP:
• Quando há conexão entre um crime militar e comum há separação obrigatória. Não haverá
reunião de processos.
• Quando há conexão entre a prática de um crime e um ato infracional. Menor de 18 anos pratica
ato infracional. Ex: Um menor auxiliado por um maior de idade, pratica um crime.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 28/04/2009
Aula: 4°
PRISÃO
2) Tipos:
a) Prisão Pena/Prisão Penal:
- Decorrente de sentença penal condenatória irrecorrível. (CP e CF)
c) Prisão Disciplinar:
• Prisão contra militar e decretada pelo Superior Militar. Ex: Militar chegou atrasado ao serviço; O
militar que brigou em serviço; Ou que desobedeceu ao seu comandante.
• Segundo a Constituição Federal, diz que essa prisão não cabe Habeas Corpus. (Art. 142, § 2º da
CF).
• Exceção: Segundo o STF entende que é possível HC para analisar a legalidade da prisão
(discuti a forma daquela prisão nunca o conteúdo).
d) Prisão Administrativa:
• É a prisão decretada para fins administrativos. (prisão decretada por juiz)
• Ex: Prisão do estrangeiro em vias de ser expulso ou extraditado. (Prevista pelo Estatuto do
Estrangeiro).
OBS:
- Não existe mais prisão de sentença condenatória recorrível ou da denúncia.
- Em razão do princípio constitucional do Estado de Inocência (réu inocente até que haja sentença
condenatória), a prisão processual só pode existir se houver cautelaridade, ou seja, se houver
necessidade. Ex: prisão da dona da loja da Daslu (o tribunal revogou a prisão).
PRISÃO EM FLAGRANTE
1.1) Flagrante Próprio: (Inciso I e II do art. 302, CPP). Aquele em que o agente está cometendo a
infração ou acaba de cometê-la.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 28/04/2009
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1.2) Flagrante Imprópria ou Quase Flagrante: (inciso III do art. 302). Aquele que o agente logo após a
infração, o agente é perseguido e preso. Não tem prazo para durar a perseguição, basta que a
perseguição seja ininterrupta.
1.3) Flagrante Presumido: Logo depois da infração o agente é encontrado com algum objeto que faça
presumir ser ele o autor da infração.
Obs: Se o fato não se enquadrar no art. 302 do CPP, o agente não poderá ser preso em flagrante.
Ex: Apresentação espontânea.
2.1) Obrigatório ou Compulsório: É o flagrante efetuado pela autoridade policial e seus agentes. Tem
o dever de prender em flagrante.
2.3) Forjado: Flagrante irregular da autoridade, que simula (cria) uma situação de flagrante. Ex: policial
que “planta” droga no bolso do sujeito.
Art. 303, CPP = Em se tratando de Crime permanente o agente poderá ser preso enquanto durar a
permanência. Ex: crime de seqüestro.
-4–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 28/04/2009
Aula: 4°
- Depois de ouvido o condutor + testemunhas, o preso será interrogado: o preso tem o direito
de permanecer em silêncio. (inciso LXIII, art. 5º da CF)
- É direito constitucional se comunicar-se com a família ou outra pessoa indicada.
- Se o preso não indicar o nome de seu advogado, será comunicado imediatamente a Defensoria
Pública.
- Se a prisão em flagrante for irregular Ex: flagrante forjado ou preparado; O caso da apresentação
espontânea. Pode acontecer:
• Relaxamento da prisão em flagrante (pode fazer isso de ofício ou a requerimento da parte);
• Habeas Corpus.
PRISÃO PREVENTIVA
2) Notas Importantes:
• Prisão preventiva só cabe em crimes dolosos;
• Pode ser decretada durante o inquérito policial ou durante o processo penal;
• Prisão preventiva somente decretada por juiz. Será decretada: (Art. 311, CPP).
a) De ofício;
b) Mediante requerimento do MP ou do querelante;
c) Representação do Delegado.
-5–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Processual Penal
Prof: Flávio Martins
Data: 28/04/2009
Aula: 4°
QUESTÕES SOBRE O TEMA
2) (OAB/CESPE – 2006.3) De acordo com jurisprudência do STF e do STJ, assinale a opção correta.
A) É legal o decreto de prisão preventiva fundamentado na necessidade de identificação dos co-réus e
de prevenção de reincidência.
B) O promotor de justiça que participa na fase investigatória está impedido ou suspeito para o
oferecimento da denúncia.
C) O habeas corpus é meio próprio para apreciar-se a denúncia formalizada pelo Ministério Público.
D) Arquivado o inquérito a requerimento do Ministério Público, nova ação penal não pode ser iniciada
sem novas provas.
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Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
DIREITO TRIBUTÁRIO
OAB 1ª FASE EXTENSIVO
Direito Tributário
Prof.: Alessandro Spilborghs
Data: 03/06/2009
Aula 6
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Toda e qualquer instituição ou criação de tributo deve se dar por força de Lei. A lei, para observar o
princípio da isonomia, precisa ter um caráter hipotético.
O fato é exercido pelo contribuinte. Esse fato irá gerar a incidência de um tributo. O fato gerador
(contribuinte) está no plano concreto enquanto que a hipótese de incidência (Lei) está no plano
abstrato. (Art. 114, CF)
Subsunção tributária = o fato se subsumiu a norma. É o encontro do fato gerador com a hipótese de
incidência.
Uma vez praticado o fato gerador, surge por conseqüência a obrigação tributária. (Art. 114, CTN) que
poderá ser subdividida em:
Uma vez descumprida a obrigação acessória, ela deve ser convertida em obrigação principal no que
tange a penalidade pecuniária. (Art. 113, CTN).
A obrigação principal sempre depende de Lei e a acessória poderá ser veiculada por ato infralegal.
Obrigação tributária = é a união do sujeito ativo (obrigação de receber o tributo) com o sujeito passivo
(obrigação de quem tem o dever de pagar)
O sujeito ativo (Art. 119/120, CTN) é a pessoa que tem competência tributária.
O sujeito passivo (Art. 121, CTN) é a pessoa do contribuinte ou pessoa responsável.
O contribuinte está ligado de forma direta e pessoal ao fato gerador. O responsável também está
ligado ao fato gerador só que de maneira indireta.
1
OAB 1ª FASE EXTENSIVO
Direito Tributário
Prof.: Alessandro Spilborghs
Data: 03/06/2009
Aula 6
a) responsabilidade por infrações = possui uma informação clara no artigo 136 do CTN, por
regra, independe da intenção do agente, pouco importa o dolo como pouco importa a culpa.
Exceção: está prevista no artigo 137, CTN, depende da intenção do agente (dolo) - a
responsabilidade pela infração será pessoal.
Modalidades de lançamento:
- Direto ou de ofício:
O Fisco efetua a cobrança sem a participação do contribuinte (pequena participação do contribuinte).
Ex: IPTU, IPVA, multa, infração.
As formas de se evitar a constituição do crédito estão previstas no art. 151, CTN (modalidades de
suspensão da exigibilidade do crédito tributário):
(TULIPA DEMORA)
- Concessão de tutela antecipada
- Concessão de liminar
- Depósito judicial do valor integral da dívida. Assim, a dívida poderá ser discutida sem o risco do
contribuinte sofrer uma execução fiscal.
- Parcelamento da dívida
- Moratória (Prorroga o vencimento do tributo)
2
OAB 1ª FASE EXTENSIVO
Direito Tributário
Prof.: Alessandro Spilborghs
Data: 03/06/2009
Aula 6
A suspensão da exigibilidade do crédito não suspende a inscrição na dívida ativa mas sim a execução
do contribuinte.
A partir da suspensão do crédito tributário é possível gerar iuma certidão positiva com efeitos de
negativa – art. 206, CTN.
- Pagamento
- Compensação
- Decadência / Prescrição
- Transação (uma concessão de ambas as partes sempre visando a extinção do crédito)
- Remissão
(AI)
- Anistia (perdão da penalidade)
- Isenção
EXECUÇÃO FISCAL
Lei 6.830/80
Efetuada a citação, contribuinte tem 05 dias para pagar ou oferecer garantia.Caso não se manifeste, o
juiz determinará a indisponibilidade de todos os bens e direitos do executado (art. 185-A, CTN).
Tal bloqueio deverá ocorrer preferencialmente de forma eletrônica (penhora on-line). Essa penhora,
apesar do nome, não representa constrição judicial, mas sim mera garantia.
Realizado o bloqueio, será expedido mandado de avaliação e penhora.
Todos os bens e rendas poderão ser alvo de penhora (tantos quantos forem suficientes para garantia
da dívida).
Em relação aos credores tributários, existe uma ordem de preferência (art. 186, CTN).
1º ) Tributos da União
2º) Estados
Dentre os tributos estatais existe uma sub-ordem: contribuição de melhoria taxa impostos
3º) Municípios
3
OAB 1ª FASE EXTENSIVO
Direito Tributário
Prof.: Alessandro Spilborghs
Data: 03/06/2009
Aula 6
Gabarito: 1. C, 2. B, 3.C.
4
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: EDUARDO SABBAG
Data: 09/03/2009
Aula: 1°
Projeto de Estudo:
Ler:
CF (Art. 145 ao 162) e CTN (A partir do Art. 96).
Caderno
Livro do curso: Elementos do Direito Tributário
Fazer testes
1. Princípios
2. Imunidades
3. Tributos
Polo Ativo (União, Estados, Municípios e Distrito Federal=Entes Tributantes) Polo passivo (pessoas
físicas e pessoas jurídicas=Entes Tributados).
O Poder de Tributar: Não é absoluto! Há limitações constitucionais ao poder de tributar. Elas são os
princípios tributários.
1.1 Princípio da Legalidade Tributária – Art. 150, I, CF/88 e Art. 97, CTN
A União, Estados, Municípios e Distrito Federal podem criar e aumentar os tributos por lei, em regra é a
lei ordinária que cria o tributo.
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: EDUARDO SABBAG
Data: 09/03/2009
Aula: 1°
Lista de 04 impostos Federais que poderão ter as alíquotas alteradas por ato (Decreto Presidencial)
do Poder Executivo:
Imposto de Importação
Imposto de Exportação
Imposto sobre Produtos Industrializados
Imposto de Operações Financeiras
Por quê? São impostos extrafiscais: são impostos reguladores ou regulatórios de mercado.
Ex.:
MP aumenta o Imposto de Renda
MP aumenta o ITR
MP cria o imposto extraordinário de guerra.
Onde a lei complementar versar a MP não irá apitar = Art. 62, §1°, III da CF/88.
A União, Estados, Municípios e Distrito Federal, só podem exigir o tributo no exercício financeiro
posterior ao da publicação da lei.
Art. 150, III, “c”, CF/88 “antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que
os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b”; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42,
de 19.12.2003)
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: EDUARDO SABBAG
Data: 09/03/2009
Aula: 1°
Regra Geral da Anterioridade: Caso o tributo seja criado ou majorado entre janeiro e setembro de um
ano (até 02 de outubro), a incidência da lei ocorrerá em 1° de janeiro do ano seguinte. Se isso se der
entre outubro e dezembro, a data de incidência será posterior a 1° de janeiro.
1ª) conclusão = tributos que estão nas duas listas: exigência imediata Imposto de Importação,
Imposto de Exportação, Imposta de operação financeira, Imposto Extraordinário de Guerra, Empréstimo
Compulsório (calamidade pública/guerra externa).
2ª) conclusão = tributos que sempre foram exceções à anterioridade anual, porém não vieram como
exceções à anterioridade nonagesimal. Três situações: IPI, CIDE Combustível e ICMS Combustível.
Caso majorados, pagaremos 90 dias após o aumento.
3ª) conclusão = tributos que não eram exceções à anterioridade anual, porém vieram como exceções à
anterioridade nonagesimal.
Ex.: IR e alterações na base de cálculo do IPTU e do IPVA.
O IR é majorado em qualquer data do ano, incluindo as últimas, incidirá sempre em 1° de janeiro do ano
seguinte, o mesmo ocorre com o IPTU e do IPVA.
Quando não se aplicarem as exceções, será aplicada a regra. Ex.: ISS, ITBI, IPTU.
Obs Final.: Art. 195, §6° CF/88 – Contribuição Social previd enciária – período especial.
Lei 90 dias Cobrança (modifica ou institui uma contribuição previdenciária).
Nomenclatura: Noventena, noventalidade ou anterioridade nonagesimal, período de anterioridade
mitigada.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: EDUARDO SABBAG
Data: 09/03/2009
Aula: 1°
Importante: O postulado só se refere a impostos, na literalidade da CF/88. Para o STF, entretanto, tal
princípio alcança outras espécies tributárias.
2. “Sempre que possível“ – “Tal expressão indica que o princípio será aplicado de acordo com as
possibilidades técnicas de cada imposto”.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: EDUARDO SABBAG
Data: 09/03/2009
Aula: 1°
3. (OAB/CESPE – 2006.3) Conforme a Constituição Federal, alguns tributos podem ter suas
alíquotas modificadas por ato do Poder Executivo. Esses tributos incluem o
A imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA).
B imposto sobre a prestação de serviços de qualquer natureza (ISSQN).
C imposto sobre importações.
D imposto sobre serviços de transporte intermunicipal.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: Alexandre Mazza
Data: 12/05/2009
Aula: 5°
1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Características da competência
a) Indelegabilidade
b) Privatividade
c) Facultatividade
d) Irrenunciabilidade
e) Incaducabilidade
f) Inampliabilidade
São assuntos que só podem ser criados por lei complementar e não admitem Medida Provisória.
a) Empréstimos compulsórios
b) Criação do Imposto sobre Grandes Fortunas
c) Impostos Residuais
d) Novas fontes de custeio da Seguridade
e) Adequado tratamento ao cooperativo
f) Limitações constitucionais ao poder de tributar
g) Conflitos de Competência
h) Normas gerais em matéria tributária (decadência, prescrição, lançamento, obrigação tributária,
conceito de contribuinte, etc.)
i) Recolhimento unificado de tributos (Simples – Lei Complementar 123)
*Simples Nacional
Trata-se de um regime opcional. Nenhuma empresa pode ser obrigada a aderir ou a permanecer
no Simples.
Após a LC 123, inclui o ISS, ICMS, CSLL e IPI.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: Alexandre Mazza
Data: 12/05/2009
Aula: 5°
Muito Importante: o regime do Simples pode ser adotado por microempresas (receita bruta até
R$240.000,00) e empresas de pequeno porte (receita bruta anual entre R$ 240.000,00 e R$
2.400.000,00).
j) Serviços que são fato gerador de ISS
l) Aspectos do ICMS
O Art. 116, parágrafo único, CTN é uma norma anti-elisão - o fisco pode desconsiderar a prática de atos
para dissimular a ocorrência do fato gerador.
IMPORTANTE: segundo a visão clássica, a elisão ocorre antes do fato gerador e a evasão após o fato
gerador.
No que consiste a teoria do Abuso das Formas? É uma teoria criada pelo fisco segundo a qual um
determinado instituto de direito privado não poderia ser usado apenas para atingir um efeito tributário.
• 25% do ICMS
Além desses casos submetem-se também a repartição de receitas os seguintes tributos: IPI, CIDE
combustíveis e o IOF sobre o ouro definido como ativo financeiro.
a) Abertura do CTN:
Art. 96, CTN (início da parte especial): o conceito de legislação tributária inclui leis, tratados e
convenções internacionais, decretos e normas complementares.
Normas complementares (art. 100, CTN) são atos normativos do fisco, decisões dos órgãos
singulares e colegiados, práticas reiteradas da autoridade (costumes) e convênios. Os atos normativos
do fisco entram em vigor na data de sua publicação; decisões dos órgãos entram em vigor após 30 dias
da publicação; convênios entram em vigor na data neles prevista e práticas da autoridade não tem data
certa para entrar em vigor (art 103, CTN).
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: Alexandre Mazza
Data: 12/05/2009
Aula: 5°
c) Revogação de Isenção
♫ Se a isenção, se a isenção
For temporária e também
Condicionada
Quem preenche a condição
Não pode perder a isenção
No prazo prometido
HI FG OT L CT DA CDA ET
HI = hipótese de incidência
FG = Fato Gerador
OT = Obrigação Tributária
L = Lançamento
CT = Crédito tributário
DA = Dívida ativa
CDA = Certidão da dívida ativa
ET = execução fiscal
Cada evento na linha do tempo tem como causa o acontecimento anterior.
Hipótese de Incidência (ou regra matriz de incidência)
É a descrição legislativa da situação que produz o dever de pagar o tributo
HI = Fato Gerador
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: Alexandre Mazza
Data: 12/05/2009
Aula: 5°
Ex: a Hipótese de Incidência equivale a um tipo penal. Também no Direito Penal, o fato gerador
corresponderia ao crime.
Para facilitar o estudo da hipótese de incidência, a doutrina divide em 05 critérios ou aspectos:
LEI
1
Aspecto Espacial: Onde é devido o ISS? Em regra é devido no local da sede do estabelecimento
prestador, mas alguns serviços pagam no local da prestação, especialmente a construção civil (Art. 16
da LC 116).
Lembrar que para o STJ o ISS é sempre devido no local da prestação.
Pergunta: Como saber se o imóvel é urbano e paga IPTU? Ver art. 32 do CTN
Resposta: Considera-se urbano o imóvel situado em área definida pela lei municipal (desde que a área
seja beneficiada com pelo menos duas das seguintes melhorias: meio fio ou calçamento, fornecimento
de água, iluminação pública, escola primária ou posto de saúde).
Muito importante: nada impede que o direito administrativo utilize outro critério para diferenciar o imóvel
rural do urbano, porque para fins de desapropriação é usado o critério da destinação.
Em tese, o município pode ter 100% do seu território como área urbana, mas para isso precisa ter toda
sua área abastecida por melhorias.
2
Aspecto Quantitativo: A definição do valor devido pelo contribuinte depende da combinação de 2
elementos: base de cálculo x alíquota.
-Base de cálculo: grandeza econômica sobre o qual o tributo incide. Ex: a base de cálculo do IPTU é o
valor venal do imóvel. Deve guardar relação lógica com a H.I.
-Alíquota: fração da base de cálculo que o tributo incide. Lembrar que somente três impostos admitem
alíquota progressiva (IR, ITR, IPTU).
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: Alexandre Mazza
Data: 12/05/2009
Aula: 5°
2.(OAB/CESPE – 2007.2) Para que determinada área seja considerada urbana, para fins de
instituição e cobrança do IPTU, o Código Tributário Nacional (CTN) determina que o poder
público promova e mantenha ali certos melhoramentos, entre os quais figura o
A transporte público coletivo.
B abastecimento de água.
C serviço de coleta de lixo.
D serviço de correios e telégrafos.
3. (OAB/CESPE – 2007.1) Para custear serviços públicos de sua competência, o município de Vila
Bela dispõe de 2 milhões de reais, provenientes da distribuição de receitas tributárias do imposto
de renda (IR), do imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR), do imposto sobre a
propriedade de veículos automotores (IPVA) e do imposto sobre operações relativas à circulação
de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação (ICMS). Considerando a situação hipotética acima, assinale a opção correta acerca
da matéria atinente à distribuição das receitas tributárias.
A Pertencem ao município de Vila Bela 50% do IR incidente na fonte sobre rendimentos pagos a
qualquer título por essa entidade administrativa.
B Caberão ao município de Vila Bela 50% do ITR quanto aos imóveis situados em seu território.
C Ao município de Vila Bela são cabíveis 30% do IPVA relativo aos veículos licenciados em seu
território.
D São devidos ao município de Vila Bela 20% do ICMS arrecadado pelo respectivo estado.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: EDUARDO SABBAG
Data: 13/04/2009
Aula: 4°
1. Contribuições de Melhorias
É um tributo vinculado a atividade estatal, tal como a taxa, diferentemente do imposto o qual se vincula a
atividade do particular.
A valorização imobiliária é decorrente de uma obra pública, no Art. 2º - Decreto Lei 195/67 há uma lista
de obras que ensejam a contribuição de melhorias.
A base de cálculo de imposto não se confunde com a base de cálculo de outros tributos.
Exemplo:
BC (IPTU) valor venal do bem imóvel.
BC (IPVA) valor venal do veículo automotor.
BC (Taxa) custo do serviço – Art. 145, § 2º e Art. 77, parágrafo único do CTN.
A base de cálculo da contribuição de melhoria não será o valor da obra, nem o custo dela.
A Base de Cálculo da Contribuição: Será o quanto de valorização experimentada pelo imóvel.
Ex.: Valor do imóvel após – STF/STJ.
As Contribuições de Melhorias e taxas são tributos lançados de ofício (lançamento direto ou de ofício).
Obs.: Taxa de asfaltamento é inconstitucional para o STF o tributo a ser cobrado é a Contribuição de
melhoria.
Obra de recapeamento não poderá haver cobrança, pois é um dever de manutenção do Estado.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: EDUARDO SABBAG
Data: 13/04/2009
Aula: 4°
-É um tributo federal de competência da União, criado por lei complementar. (Jamais poderá ser criado
por Medida Provisória).
Importante: O art. 15, Inciso III do CTN não foi recepcionado pelo texto constitucional, o que nos leva a
seguinte conclusão: É inconstitucional o empréstimo compulsório criado em face de conjuntura
econômica que exija a absorção temporária de poder aquisitivo da moeda.
-Art. 148, parágrafo único, da CF: O empréstimo compulsório será afetado a despesa que o
fundamentou. Há um dispositivo na CF que se recomenda que não haja desvio de dinheiro arrecadado
com o tributo.
Análise das Contribuições – Para o STF, trata-se de tributo autônomo, á semelhança dos empréstimos
compulsórios.
As contribuições serão:
-Federais (art. 149, caput, CF)
-Não federais: art. 149, §1º da CF (Contribuição estadual ou municipal) exigidas dos servidores
públicos para o custeio do regime previdenciário).
Art. 149- A, CF (Contribuições para o custeio do serviço de iluminação pública – CIP ou COSIP =
Contribuição Municipal).
CUIDADO: A Contribuição social previdenciária RESIDUAL (Art. 195, §4º, CF) depende de Lei
complementar!!!
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: EDUARDO SABBAG
Data: 13/04/2009
Aula: 4°
OBS.: não se confunde com a CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA!. Esta não é tributo! Não
depende de Lei! É fruto de Assembléia Geral! Não é compulsória! Súmula 666, STF
CIDE mais Importante= CIDE Combustíveis: criada pela EC 33/2001, Instituída pela lei ordinária Federal
10.336/2001.
CUIDADO: O STF entende que podem incidir outras contribuições sobre os combustíveis: PIS/COFIS –
Súmula 659 STF.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: EDUARDO SABBAG
Data: 13/04/2009
Aula: 4°
3.1 e 3.3 Período de anterioridade Especial/Mitigada 90 dias – Art. 195, §6º, CF/88.
3.2 Contribuição Social Geral – período de anterioridade COMUM.
Detalhando......
3.1 Contribuição Social previdenciária residual
Tributo federal de competência da União
É a Contribuições nova
Lei Complementar
MP, aqui, não!!!
Art, 195 §4
Obedece ao Princípio da não cumulatividade.
Pode ter Fato gerador ou base de cálculo coincidentes com o Fato gerador ou base de calculo de
imposto (de contribuição não) – STF.
1ª Fonte: Empregador/Empresa – Tributos: PIS, COFINS, CSLL (incidem sobre o faturamento e sobre o
lucro líquido da empresa) – Art. 195, I, CF/88.
2ª Fonte: EMPREGADO – Tributo: contribuição previdenciária incidente sobre o empregado – Art. 195,
II, CF/88.
4ª Fonte: IMPORTADOR
Tributo: PIS Importação e COFINS – Importação – Art. 195, IV, CF/88 – inserido pela EC 42/2003.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: EDUARDO SABBAG
Data: 13/04/2009
Aula: 4°
QUESTÕES SOBRE O TEMA
3. (OAB.CESPE/2008.2) Se o governo criar um tributo sobre a utilização dos serviços públicos de defesa
nacional destinado a cobrir os custos de manutenção das forças armadas, nesse caso, a natureza
jurídica de tal exação
A) será de imposto, porque servirá ao serviço público não divisível.
B) será de taxa, porque se destinará ao exercício do poder de polícia.
C) não será de contribuição de melhoria, porque não haverá obra envolvida.
D) não será de contribuição social, porque estará vinculada.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 16/03/2009
Aula: 2°
1. PRINCÍPIOS (Continuação):
Atenção: Para atender ao ideal da capacidade contributiva existe uma técnica chamada alíquotas
progressivas (expandem em função da riqueza do contribuinte). Porém só podem ter alíquotas
progressivas os tributos que possuem “signos presuntivos de riqueza” que são elementos capazes de
aferir a capacidade contributiva do contribuinte.
Obs.: O IPVA não admite alíquotas progressivas, pois não há previsão constitucional.
Memorização:
“Cha, lá, lá, lá, o IPVA não é progressivo, mas tem alíquotas diferenciadas pelo uso e tipo do carro.”
Exemplo: 1. Lei que reduz multa; 2. Lei que deixa de considerar ato infracional.
-1–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 16/03/2009
Aula: 2°
Importante: Segundo o STF o principio da vedação do confisco também vale para multas tributárias.
- É vedado aos Estados, Distrito Federal e Municípios estabelecer diferenças tributárias entre bens em
razão de sua procedência ou destino.
Ex. O STF considerou inconstitucional criar uma alíquota mais alta de IPVA para veículos importados.
2. IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
Conceito: São limitações constitucionais ao poder de tributar que afastam em regra, a incidência de
impostos.
IMUNIDADE ISENÇÃO
- Está na Constituição - Mora na Lei
- Limita a competência tributária - Dispensa o pagamento do tributo
- Só de imposto - Serve para qualquer tributo
- Interpretada ampliativamente - Interpretada modo literal
Existe uma grande semelhança entre os dois institutos. Ambas afastam apenas a obrigação tributária
principal, não atingindo as obrigações acessórias.
1) Imunidade Recíproca: União, Estados, Distrito Federal e Municípios não pagam nenhum imposto, as
outras espécies são devidas.
- Essa imunidade tem o objetivo de preservar o equilíbrio federativo.
- Vale também para autarquias e fundações públicas também são pessoas jurídicas de direito público.
- É extensivo às associações públicas.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 16/03/2009
Aula: 2°
Obs.: Empresas públicas e Sociedades de economia mista:
-Prestadoras de serviços público= são imunes (Ex. Correio);
-Exploradoras de atividade econômica= não possuem imunidade (BB, Petrobrás), pois concorrem com
entidades privadas.
Lembrar que se o imóvel for locado, e a igreja funcionar como locatária, o imóvel não terá imunidade,
mas, se for da igreja ela alugar a um terceiro (igreja locadora), aí a imunidade permanece.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 16/03/2009
Aula: 2°
2. (OAB/CESPE – 2007.1) O poder de tributar não é absoluto, pois a Constituição Federal impõe
às entidades detentoras de capacidade tributária algumas limitações. Acerca das limitações à
competência tributária, assinale a opção correta.
A) A norma constitucional impõe que os impostos sejam criados por lei complementar.
B) É lícito ao presidente da República reduzir a alíquota do imposto sobre produtos industrializados por
decreto presidencial.
C) As anuidades devidas aos conselhos de fiscalização profissional são fixadas e majoradas por
resoluções dos respectivos conselhos.
D) Pelo princípio da anualidade tributária, é vedado à União, aos estados, ao DF e aos municípios
cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que a lei que os instituiu ou majorou tenha sido
publicada.
3. (OAB/CESPE – 2007.2) De acordo com o CTN, para que uma instituição de educação sem fins
lucrativos goze da imunidade tributária relativa ao pagamento de impostos sobre seu patrimônio,
renda ou serviços, ela deve
A) abster-se de distribuir mais do que 5% de seu patrimônio ou de suas rendas.
B) nomear apenas diretores brasileiros.
C) aplicar ao menos 50% de seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais.
D) manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades que
assegurem a exatidão das informações.
GABARITO:
1.C; 2.B; 3.D.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 25/03/2009
Aula: 3°
1) Recíproca
2) Religiosa
a) Partidos Políticos
Incisos I,II e III do Art. 14 do CTN = requisitos para que uma entidade assistencial tenha direito a
imunidade.
* Importante: Para que tais entidades tenham reconhecida a imunidade exigisse a comprovação de 3
requisitos (art. 14 do CTN):
PERIGO: Trata-se de imunidade objetiva, que só afasta os impostos do produto = IPI, II e IE, ICMS. A
editora paga todos os outros tributos.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 25/03/2009
Aula: 3°
8. Serviço de Rádio Difusão Sonora (rádio) e radio difusão de sons e imagens (TV), de recepção livre e
gratuita é imune a todos os tributos.
2. TRIBUTOS
Exemplo: “O contrato de locação de imóvel que transfere” aos inquilinos o dever de pagar IPTU durante
a locação não produz efeito perante o fisco.
b) Prestação pecuniária (em moeda): o tributo é sempre uma obrigação de dar (Quantia em dinheiro ao
Estado).
Artigo 156 inciso XI, da CF/88 - A dação em pagamento no direito tributário deverá obedecer os
seguintes requisitos:
-Lei especifica autorizando
-O bem deve ser imóvel – Para não violar o dever de licitação
-O fisco deve manifestar interesse no bem ofertado
1º impostos
2º Taxas
3º Empréstimos Compulsórios
4º Contribuições de Melhorias
5º Contribuições Especiais
É o fato gerador que cria o tributo, sendo irrelevante a denominação e a sua destinação.
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OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 25/03/2009
Aula: 3°
2.1.1 IMPOSTOS
São tributos desvinculados (independem de atuação estatal). A relação causal não pressupõe uma
atividade do Estado. Os impostos são chamados de tributos unilaterais, porque no caso do imposto a
lógica é que o contribuinte age, o contribuinte paga.
Antigamente os impostos eram chamados de tributos sem causa, porque os impostos não estão
relacionados a uma atividade do Estado, não tem como causa uma atuação governamental.
Impostos Federais: IOF (Imposto sobre operações financeiras), IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados), II (Imposto sobre a Importação), IE (Imposto sobre a Exportação), IR (Imposto sobre a
Renda), ITR (Impostos Territorial Rural) e IGF (Imposto sobre grandes fortunas).
Impostos Estaduais: ICMS (Imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços); IPVA (Imposto de
propriedade de veículos automotores ou automotivos); ITCMD (Imposto sobre a transmissão causa
mortis e doações).
Impostos Municipais: IPTU (Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana); ISSQN (Imposto
sobre serviço de qualquer natureza); ITBI (Imposto sobre a Transmissão de bens inter vivos).
Para o STJ o ISS é devido sempre no local da prestação. Não pagam ISS no caso de locação e
arrendamento mercantil. (leasing)
ITCMD = qualquer doação paga esse imposto, ainda que seja doação de imóvel. (Mas doação
imobiliária com encargo paga ITBI)
a) comunicação;
b) transporte interestadual
c) transporte intermunicipal
IGF
-Esta sob reserva de lei complementar
-Não tem prazo para ser criado
-Sujeita-se as duas anteriores e aos princípios da anualidade e da noventena.
Atenção 1: Quem pode criar impostos novos (residuais)? Ex. Imposto sobre ganho capital, Imposto
único Argentino, monotributo.
-3–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 25/03/2009
Aula: 3°
Resposta Art. 154, I, CF/88 – Cabe à União, por Lei complementar criar impostos não discriminados na
CF/88 desde que: 1º sejam não cumulativos, 2º não tenham fato gerador e base de cálculo de outro
imposto.
Atenção 2º: Quem pode instituir Imposto Extraordinário de Guerra? Resp. Art. 154, II, CF/88 – Cabe à
União por lei ordinária criar o Imposto Extraordinário de Guerra. Previsto ou não entre os impostos
federais. Podem ter base de cálculo e fato gerador próprios de outro imposto.
-As taxas não terão base de cálculo própria de impostos – Art. 145, §2º, CF/88.
Tipos de taxas:
1º Taxa de Polícia – Art. 78, CTN: È aquela cobrada quando o estado realiza FISCALIZAÇÃO sobre o
particular. Ex. taxa de fiscalização ambiental, vigilância sanitária etc. A fiscalização deve ser efetiva,
nunca potencial.
2º Taxa de Serviço: É aquela quando o estado presta serviço público específico e divisível (uti singuli).
Ex. taxa de água, taxa de luz, gás canalizado, transporte coletivo, telefonia fixa, taxa judiciária.
ATENÇÃO 1º: Se o serviço for indivisível (uti universi) a taxa é inconstitucional. Ex. Coleta de lixo.
-4–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 25/03/2009
Aula: 3°
C) Compete à lei ordinária fixar as alíquotas mínimas do imposto sobre serviços de qualquer
natureza (ISS), e à lei complementar, fixar as alíquotas máximas.
D) Considere-se que certo município edite lei excluindo o ISS sobre exportações de serviços para
países da América Latina. Nesse caso, a lei municipal contraria o texto constitucional, pois apenas a
Constituição Federal pode dispor acerca da exclusão da incidência do ISS sobre a exportação de
serviços.
-5–
OAB 1ª FASE – EXTENSIVO - NOTURNO
Disciplina: Direito Tributário
Prof: ALEXANDRE MAZZA
Data: 25/03/2009
Aula: 3°
GABARITO:
1.B; 2.C; 3.B.
-6–
Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE
OAB 1ª FASE EXTENSIVO - NOTURNO
ECA – Lei 8.069/90
Prof.: Guilherme Madeira
Data = 09/06/2009
Atenção: Pode o ECA ser aplicado à pessoa maior de 18 anos e menor de 21 anos, desde que
essa aplicação seja excepcional e expressamente prevista em lei.
2) Princípios
a) Proteção Integral art. 1º, ECA independentemente da situação que esteja.
a) Prioridade Absoluta art. 227, CF e art. 4º § único, “a”, ECA primazia na proteção e no socorro
em quaisquer circunstâncias; “b” precedência de atendimento nos serviços públicos ou de
relevância pública.
• Art. 227, CF, letra: “c” e “d” Tem preferência na ação do Executivo, seja para formular política
pública ou recursos.
3) Direitos Fundamentais:
- Art. 10, ECA =obrigações dos hospitais e estabelecimentos de atenção à saúde da gestante.
Obrigações:
1ª) Manter registro das atividades por 18 anos.
2ª) Fazer a impressão plantar em digital do bebê e da mãe.
b) Estado de Filiação
- Sobre reconhecimento de paternidade.
b.1) Lei nº. 8.560/98 - Trata do reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento (art. 1º).
Pode ser feito:
a) Registro de nascimento;
b) Por meio de escritura pública ou particular;
c) Por testamento ainda que incidentalmente manifestado, ou;
d) de manifestação expressa perante o juiz.
Atenção: Ainda que o testamento seja revogado na parte em que é efetuado o reconhecimento ele
é válido.
Atenção: Somente pode ser promovida a ação negatória de Paternidade, caso o pai tenha sido
vítima de vício do consentimento no momento do reconhecimento de paternidade.
4.2) Família Substituta é a que se coloca no lugar da família natural: Guarda; Tutela ou Adoção.
5) Guarda
a) Noção: É umas das modalidades de colocação de família substituta que não implica
necessariamente em perda ou suspensão do poder familiar. Ela obriga a prestação de assistência
material, moral e educacional à criança ou ao adolescente. Pode se opor á terceiros e aos pais. (art.
33, ECA)
b) Modalidades de guarda:
b.1) Guarda Provisória (Art. 33,§ 1º, ECA).
b.2) Guarda definitiva/Permanente (Art. 33,§ 2º, ECA).
b.3) Guarda Previdenciária (Art. 33,§ 3º, ECA).
b.4) Guarda Especial (art. 34, ECA).
A Lei de benefício da previdência social não contempla mais aquele que esteja sob a guarda do
segurado como seu beneficiário.
6) Tutela
a) Noção: Trata-se de forma de colocação em família substituta em que há necessariamente perda ou
suspensão do poder familiar.
b) Modalidades:
• Testamentária; (art. 1.729, CC). Quem nomeia são os pais em conjunto em testamento ou
documento autêntico.
• Legitima; (art. 1.731, CC)
• Dativa. (art. 1.732, CC). O tutor dativo é o juiz.
d) Escusas dos tutores (art. 1.736 e 1.737). Significa pedir para não assumir o encargo da tutela.
Quem pode ser escusado encontra-se nos incisos do art.1.736 e art. 1.737.
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7) Adoção
a) Idade máxima do adotado (art.40, ECA).
• No ECA 18 anos.
• No C.C. não há idade máxima.
Atenção: Pode seguir o regime do ECA, se já estava sob tutela ou guarda dos adotantes e o
pedido se iniciou até os 21 anos.
b) Idade mínima do adotante Revogação do ECA. Vale o CC = idade mínima 18 anos = art. 1.618,
CC.
Atenção 1: Se o casal pretender adotar basta que um deles tenha 18 anos, desde que comprovada
a estabilidade da família.
Atenção 2: Diferença de idade entre a adotante e a adotada. (art. 1.619, CC e art. 40, § 2º do
ECA).
d) Permissões interessantes:
d.1) Adoção unilateral (art. 41, § 1º do ECA) É possível para um dos cônjuges ou companheiros
adotar o filho do outro.
d.2) Adoção por casais separados ou divorciados (art. 42, § 4º , ECA).
• Desde que haja acordo sobre guardas e visita.
• Desde que tenha se iniciado o estágio de convivência na constância da sociedade conjugal.
d.3) Adoção “post mortem” (art. 42, § 5º do ECA).
e) Consentimento:
e.1) Do menor (art. 45, § 2º, ECA). É obrigado o consentimento do menor que seja maior de 12 anos.
Atenção 1: Se houver paternidade definida no registro os pais registrados deverão ser citados no
processo de adoção.
Atenção 2: O consentimento dos pais é revogável até a publicação da Sentença concessiva da
adoção.
f) Efeitos da Adoção
- A adoção é irrevogável e estabelece laços entre a família do adotante e o adotado.
g.1) Para o nacional o juiz fixa um prazo e pode ser dispensado se o adotado tiver menos de 1 ano de
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO - NOTURNO
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idade ou, sendo maior de um ano, já tiver convivido por tempo suficiente.
g.2) Estágio de convivência no caso de adoção internacional (§ 2º do art. 46, ECA). O estágio é
cumprido em território nacional.
- Criança com até 2 anos de idade – prazo mínimo de 15 dias.
- Criança com mais de 2 anos de idade – prazo mínimo de 30 dias.
Atenção: O adolescente não precisa de autorização para viajar dentro do território nacional.
menor
(arquivar e remissão) ouve pais
testemunhas
b) Princípios
- Brevidade.
- Excepcionalidade.
3 anos.
3 meses.
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Atenção 1: A internação não possui prazo determinado, mas duas coisas devem ser observadas:
• a) Liberação compulsória aos 21 anos
• b) Reavaliação periódica no máximo a cada 6 meses.
Atenção 2: É possível atividade externa, desde que o juiz não o proíba na sentença.
d) Internação provisória
d.1) Prazo máximo: 45 dias;
Pode ficar em estabelecimento prisional de adulto pelo prazo máximo de 5 dias e desde que não haja
contato com os adultos.
PORNOGRAFIA INFANTIL
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OAB 1ª FASE EXTENSIVO - NOTURNO
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3) OAB.CESPE/2008.2.Os irmãos Leo, com 18 anos de idade, Lúcio, com 17 anos de idade, e
Lino, com 11 anos de idade, roubaram dinheiro do caixa de uma padaria. Com base nessa
situação hipotética, é correto afirmar que
A) Lúcio e Lino praticaram ato infracional e responderão a procedimento junto à Vara da Infância e
Juventude, podendo ser aplicada, para ambos, medida socioeducativa de internação.
B) Leo não será processado criminalmente por sua conduta, visto que os demais autores do fato são
menores de idade e, nesse caso, as condições de caráter pessoal se comunicam.
C) Leo, Lino e Lúcio serão processados criminalmente pelos seus atos, caso fique demonstrado que
todos quiseram praticar o fato e possuíam plena capacidade de entender o caráter ilícito dele.
D) Lúcio poderá, excepcionalmente, ficar submetido a medida sócio-educativa de internação até
completar 21 anos, idade em que a liberação será compulsória.
GABARITO:
1. B; 2. A; 3.D;
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1. INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTO
Exceções: atividade exclusiva – art. 29, EAOAB (Ex: Gerente Jurídico do Banco, Defensor Público,
Procurador Geral da República)
A incompatibilidade pode ocorrer antes da inscrição nos quadros da OAB. O incompatível não se
inscreve na OAB.
Impedimento (art. 30, EAOAB): proibição parcial para o exercício da advocacia. O impedido pode
advogar contra todas as pessoas que não estão elencadas no artigo 30, EAOAB
São impedidos:
I – os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os
remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora
II – membro do Poder Legislativo contra ou a favor de todo grupo do serviço público
Exceção: art. 30, parágrafo único docentes dos cursos jurídicos não serão impedidos, portanto,
poderão advogar livremente
Art. 28, §2º coordenadores ou diretores de cursos jurídicos não serão incompatíveis, portanto
poderão advogar livremente
2. INFRAÇÃO E SANÇÃO
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A inidoneidade moral está relacionada com crime infamante. Crime infamante é qualquer crime contrário
à honra, à dignidade e à boa fama de quem pratica. Para que seja punido por crime infamante é
necessária condenação com trânsito em julgado.
2.1. Penas
Censura
Representa um registro no prontuário do advogado. Não é pena pública, não se publica no DOE.
Hipóteses de aplicação:
- I a XXXIX , art. 34 (ato)
- Contra qualquer infração do código de Ética e Disciplina
- Contra infração do Estatuto da Advocacia que não tenha pena maior prevista
Na aplicação da censura, se for constatado que o advogado punido apresentar circunstâncias
atenuantes (infração praticada na defesa de prerrogativas profissionais do advogado, primariedade,
exercício de cargo ou mandato assíduo e proficiente na OAB, relevantes serviços prestados à advocacia
ou causa pública), a censura deverá ser convertida em advertência escrita por ofício reservado.
A censura fica registrada no prontuário do advogado enquanto a advertência não.
2.1. Prescrição
2.1. Reabilitação
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Em regra. 01 ano após o cumprimento da pena fazendo com prova bom comportamento pode se
requerer à OAB a reabilitação disciplinar.
Se a condenação se deu em razão de crime, a reabilitação disciplinar estará vinculada à reabilitação
junto ao juízo criminal.
3. PROCESSO DISCIPLINAR
O Tribunal de Ética e Disciplina julga os processos. O TED é um órgão do conselho seccional, não
existe em âmbito federal.
Existe um TED nas subseções podem instaurar e instruir mas não julgam.
A infração será julgado pelo TED do local dos fatos por estar mais perto das provas e indicará a pena,
que será aplicada pelo Conselho Seccional da Inscrição Principal
Exceções:
CF – CF: se a infração for praticada contra o Conselho Federal, é o próprio Conselho Federal quem
julgará o processo disciplinar.
Se a infração for praticada pelo Presidente do Conselho Seccional quem julga é Conselho Federal e
quem aplica a pena é o Conselho Seccional da inscrição principal.
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1. (OAB CESPE NACIONAL 2008.1) Considere que um advogado que nunca tenha sido punido
disciplinarmente seja processado pela OAB, sob a acusação de violação de sigilo profissional, e venha a
ser condenado. Nessa situação, deve-se aplicar pena de
a) censura.
b) exclusão, com retenção de honorários.
c) suspensão.
d) multa progressiva.
2. (OAB CESPE NACIONAL 2008.1) Um advogado regularmente inscrito na OAB percebeu que os
conflitos existentes entre uma cliente que representa e o esposo dela devem-se à dificuldade deste em
expressar a ela o seu afeto. Tendo profunda convicção religiosa quanto à indissolubilidade dos laços
conjugais, o causídico resolveu, por livre e espontânea vontade, intervir no conflito do casal, convidando
o esposo de sua cliente para tomar uma cerveja em sua companhia, ocasião em que estabeleceu
entendimento, em relação à causa, com este, sem que sua cliente o tivesse autorizado a fazê-lo.
Na situação acima descrita, a conduta do referido advogado
a) constituiu infração disciplinar tão-somente pelo fato de o advogado utilizar-se de meio impróprio — a
ingestão de bebida alcoólica — para a obtenção do entendimento com a parte
adversa.
b) foi perfeitamente regular, pois fundamenta-se na utilização de métodos alternativos para a resolução
de conflitos.
c) não constituiu infração disciplinar, posto que o advogado agiu em defesa dos interesses de sua
cliente.
d) constituiu infração disciplinar, visto que o advogado estabeleceu entendimento com a parte adversa
sem autorização de sua cliente.
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TEMAS TRATADOS EM SALA
Seccionais
-Lei 8906/94 – EAOAB (obriga o cumprimento do Código de Ética – Art. 33, EAOAB).
-Código de Ética e Disciplina
-Regulamento Geral da EAOAB
Ementas
-Carro de Som (não pode)
-Camiseta (não pode)
-Adesivo na lataria (pode desde que seja moderado e discreto)
Obs.: tudo que vale para o campo real também será aplicado ao campo virtual.
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3. Atividade Privativa do Advogado – Art. 1°, I EAO AB (Vide ADIN 1127-8)
Postulação em órgão judiciário é privativa de Advogado.
Exceção: quando uma lei própria permitir postulação pela própria parte.
Ex.:
JEC – Lei 9099/95 - Causas de 0 a 20 salários mínimos, não necessita de advogado, de 20 a 40
salários mínimos é obrigatória a presença de advogado. Em grau de recurso sempre será necessária a
presença de advogado.
JEF 10259/01
CLT (salvo em Recurso de Revista)
Atividade Exclusiva:
-Postulação em órgão judiciário (salvo as exceções)
-Consultoria Jurídica
-Assessoria Jurídica
-Direção Jurídica
OBS: Atos privativos praticados por quem não é advogado são nulos.
Nulidade
a) Absoluta
b) declarada de ofício a requerimento de interessado
c) “Ex tunc”
d) Imprescritíveis
e) não é suprida nem sanada
f) não convalesce.
Estatuto da Advocacia
O estatuto da advocacia se aplica:
• Advogados
• Estagiários
• Procurador da Fazenda Nacional Sujeitam-se ao Estatuto e
• AGU à legislação própria
• Procuradores
• Defensores (da União, Estados e Municípios)
4. Mandato Judicial
Art. 5º Estatuto
Arts. 8º a 18º do Código de Ética
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Exceção: em caso de urgência, poderá postular sem procuração, comprometendo-se a juntá-lo em 15
dias, prorrogáveis por mais 15 dias. A prorrogação não é automática.
4. Extinção do Mandato
1° Substabelecimento sem reserva de poderes (extingue o mandato do substabelecido
anteriormente).
O Advogado substabelecente só poderá efetivar o substabelecimento com a anuência do cliente
outorgante.
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IV - Prisão em flagrante
- Presença de representante da OAB quando preso em flagrante em razão da advocacia, sob pena de
nulidade
ADIN 1127/8 FOI AJUIZADA PELA AMB (Associação dos Magistrados do Brasil).
Antes de sentença transitada em julgado senão em sala de estado maior / instalações condignas assim
reconhecidas pela na ausência prisão domiciliar
Questões
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3. (OAB.CESPE/2008.1) Antônio, advogado inscrito na OAB, participa semanalmente de um
programa de televisão, esclarecendo dúvidas dos telespectadores a respeito de relações de
consumo. Nessas oportunidades, além de divulgar os telefones de um instituto de defesa do
consumidor que oferece assistência jurídica aos seus associados a preços módicos, fundado e
dirigido por ele mesmo, Antônio aconselha os telespectadores a comparecer ao referido instituto.
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta com base no Código
de Ética e Disciplina da OAB.
a) Antônio deve deixar de participar do programa de televisão, visto que o Código de Ética e Disciplina
da OAB proíbe essa participação aos advogados regularmente inscritos na Ordem,
salvo em noticiários e, exclusivamente, para fins informativos, sendo vedados pronunciamentos
ilustrativos, educacionais ou instrutivos.
b) Antônio deve continuar a divulgar os telefones do referido instituto de defesa do consumidor, pois o
Código de Ética e Disciplina da OAB impõe ao advogado o dever da transparência, de acordo com o
princípio da publicidade e da livre expressão, sendo, portanto, permitidas todas as formas de
manifestação pública do profissional regularmente inscrito na Ordem.
c) Antônio deve abster-se de responder com habitualidade consulta sobre matéria jurídica, nos meios de
comunicação social, com o intuito de promover-se profissionalmente.
d) Antônio deve, tão-somente, abster-se de debates sensacionalistas.
GABARITO: 1. D; 2.D; 3. C.
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instrução PCS
Relator Instrução
converte
julgar relatório
a diligência
parecer
preliminar nomear
relator TED novo
instrução julgamento relatório
presidente
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Processo sigiloso
- Da instauração até o transito em julgado.
Quem tem acesso:
- As partes.
- Os defensores (devidamente constituídos).
- E a autoridade judiciária competente.
Regra:
- Prazo Todos os prazos do estatuto são de 15 dias.
- Defesa previa 15 dias, que podem ser prorrogados a pedido do advogado, com deferimento do
relator.
Revelia:
- Se tinha prazo e não se defendeu se tornou revel.
- Decretada a revelia do acusado, o presidente do conselho seccional ou presidente da subseção, deve
nomear defensor dativo ao advogado processado, ou seja, não tem julgamento antecipado. Não tem
suspensão do processo.
1.2) Recurso
- É julgado pelo órgão superior.
1) Competência
1) Conselho Federal.
2) Conselho Seccional.
3) Subseção.
4) Caixa de assistência dos advogados.
- Obs: Só vai para o Conselho Federal o recurso contra decisão do conselho seccional.
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2) Efeitos:
• Devolutivo é quando se devolve ao órgão superior a análise da questão.
• Suspensivo suspende a exigibilidade da decisão atacada.
Porém 03 recursos não serão recebidos no efeito suspensivo: (art. 137 a 144 RG)
1) Suspensão preventiva = art. 70, § 3º do EA.
2) Processo de eleição – art. 63, EA.
3) Exclusão do advogado que faz falsa prova na inscrição = art. 34, XXVI, EA, cumulado com o art.
38, II EAOAB.
OAB
- É um serviço público especial, que não mantém vínculo hierárquico ou funcional com nenhum órgão da
administração pública.
- Tem personalidade jurídica própria e tem forma federativa.
- A natureza jurídica da OAB foi definida por uma ADIN 3026/2006 e diz que a OAB não é autarquia e
nem possui regime especial, é uma instituição pública “sui generis”, ímpar.
- Por causa da ADIN, os funcionários da OAB deveriam ser funcionários públicos e deveriam trabalhar
por intermédio de concurso público, mas o STF determinou que os funcionários obedeçam ao regime da
CLT.
- Tem imunidade tributária total, em relação a bens serviços e rendas. (art. 45, § 5º, EA)
- A OAB não paga nenhum tipo de tributo.
A Contribuição Única = O advogado que recolher a contribuição anual da OAB estará isento do
recolhimento da contribuição obrigatória sindical.
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FORMAÇÃO DA OAB:
- Formado por 04 órgãos:
• Conselho Federal;
• Conselho Seccional;
• Subseção;
• CAA.
ELEIÇÃO NA OAB
- Se dá por intermédio de chapas; Grupo de pessoas do conselho seccional, composta pelo:
• Presidente do conselho seccional;
• Vice-presidente do conselho seccional;
• Secretário geral;
• Conselheiros federais;
• Conselheiros seccionais;
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• Tesoureiro;
• Diretoria da caixa de assistência dos advogados;
• Subseção (se inscrito numa subseção).
DICAS:
- O voto é por delegação, ou seja, cada Estado tem um voto.
- O conselheiro federal atua no interesse da advocacia nacional.
- Quando a questão envolve seu estado, ele não vota.
CONSELHO FEDERAL
- Subdivide-se em 05 órgãos:
1) Conselho pleno – art. 74 a 83 do RG.
2) Órgão especial do conselho pleno – ART. 84 à 86 do RG.
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- Composição:
• Membros efetivos = os conselheiros da OAB; presidentes da OAB; advogados e estagiários
inscritos na CNA.
• Membros convidados = aqueles que a comissão organizadora convidar. Esses convidados
podem ser advogados (direito a voto) ou não advogados (direito a voz).
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Gabarito:
1.A; 2.B; 3.C.
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Difamação
Injúria
Desacato (Adin 1127-3 – criminalizou o desacato)
- Características do cancelamento:
- Ato personalíssimo;
- Natureza jurídica de ato desconstitutivo;
- efeito “ex nunc”, salvo inscrição obtida com falsa prova.
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1.4. Licenciamento (Art. 12, EAOAB) – Trata-se de um benefício. Não paga anuidade, mas mantém o
número de inscrição.
- Licencia-se:
a) a pedido justificado pelo advogado;
b) quando o advogado passar a exercer de forma temporária atividade incompatível;
c) por doença mental curável.
- Características:
- ato voluntário;
- justificado com motivo relevante.
2. Sociedade de advogados
2.1.Conceito:
- Estagiário Poderá:
• Ele só pode atuar no processo conjuntamente com o advogado, e sob a supervisão deste; (Art.3º §
2º EAOAB).
• Obter certidão junto aos cartórios;
• Fazer carga;
• Assinar petição de juntada de documentos em processos administrativos ou judiciais;
• Reunião extrajudicial. (Art. 29, §2º, RGEAOAB).
a) A outorga de poderes (procuração) nunca pode ser para a pessoa jurídica da sociedade de
advogados. Os poderes deverão ser outorgados para pessoa física dos sócios, podendo constar
o nome da sociedade (pessoa jurídica);
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b) O mesmo advogado pode integrar mais de uma sociedade em conselhos seccionais distintos
(Estados diferentes); Contudo, não poderá integrar mais de uma sociedade no mesmo Conselho
Seccional.
c) Sócios de uma mesma sociedade não podem representar em juízo clientes com interesses
opostos, sob pena de caracterizar tergiversação (crime de patrocínio infiel).
2.3 Responsabilidade:
a) Criminal – Responsabilidade será individual.
b) Disciplinar - Responsabilidade será individual.
c) Civil – Responsabilidade será da pessoa jurídica.
• c.1) A responsabilidade dos sócios para com a sociedade é subsidiária e ilimitada, pelos
danos causados diretamente ao cliente.
• c.2) Entre os sócios é solidária, salvo se o contrato prevê de forma diferente.
Obs.: o “&” foi regulamentado pelo Provimento 112/06 do Conselho Federal. E, portanto, autorizou
ainclusão da letra comercial “&” na razão social de sociedade de advogados.
b) Arbitrados judicialmente: Feito quando somente há contrato verbal entre advogado e parte.
c) Sucubenciais = a parte perdedora pagará os honorários do advogado da parte vencedora. Será de
10% a 20% do valor da condenação. Por equidade tabela da OAB.
Obs: Súmula 201 do STJ – Os honorários advocatícios não podem ser fixados em salários mínimos.
Sucumbência recíproca: cada parte pagará seu próprio advogado.
Advogado empregado (art. 18 a 21, EAOAB e 11 a 14, RGEAOAB). Obs.: Somente valerá o parágrafo
único dó art. 21 se não tiver disposição em contrario no contrato (Adin 1.194)
Sucumbência na Sociedade de advogados: Divide entre os sócios.
Advogado Público: É somado os honorários de todo ano e dividido para todos da mesma categoria no
mês de janeiro do ano subseqüente.
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A contar:
a) Vencimento do contrato.
b) Transito em julgado da sentença.
c) Ultimo ato extrajudicial.
d) desistência/transação.
e) renúncia/ revogação.
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