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Resumo
Palavras-chave
Peirce; Saussure; Semiótica; Comunicação; Linguagem Visual.
1 INTRODUÇÃO
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Trabalho apresentado ao NP 15 – Semiótica da Comunicação, do IV Encontro dos Núcleos de Pesquisa da Intercom.
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Mestrando em Ciências da Linguagem – Tecnologia da Informação da Universidade do Sul de Santa Catarina (defesa em
set./2004); Especialista em Propaganda e Marketing pela Universidade do Vale do Itajaí – Univali; Relações Publicas e
Professor dos Cursos de Comunicação Social – Relações Públicas e Publicidade e Propaganda da Associação
Educacional Leonardo da Vinci e de Jornalismo da Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí; Editor
Eletrônico da Editora da Univali. E-mail: deivi.rp@terra.com.br
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Como afirma Brosso e Valente (1999), a partir deste momento, criou-se uma
“semiologia de Lingüistas”, tomando às vezes por Semiótica, porém de raiz saussuriana,
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A palavra que é o signo lingüístico por excelência, possui dois códigos diferentes,
um falado e outro escrito. A lingüística estuda a palavra falada e não a escrita, mas não pode
deixar de sofrer influência desta.
Peirce tinha convicção de que toda a sua produção não publicada seria muito
difícil organizá-las, até por ele mesmo, devido à forma assistemática. Mas na década de 20,
Hartshorne e Weiss, tornaram-se seus editores sendo que somente entre 1931 e 1935, foram
publicados os primeiros seis volumes intitulados Collected Papers, como afirma em
apontamentos o Professor Aldo Litaiff, o filosofo Max H. Fisch teve a incumbência, a partir
de 1928, de trabalhar intensamente na organização e catalogação do conjunto dessa
monumental obra.
§ Estética (forma);
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Pragmatismo(de maneira mais objetiva): tese fundamental é que a verdade de uma doutrina consiste no fato de
que ela seja útil e propicie alguma espécie de êxito ou satisfação. Para Peirce, é o conceito que temos de um
objeto nada mais é que a soma dos conceitos de todos os efeitos concebíveis como decorrentes das
implicações práticas que podemos conceber para o referido objeto.
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A linguagem visual é espacial e global. O objeto, tal como a imagem fixa que
representa objeto, está situado no espaço. Esta linguagem usufrui pois, essencialmente, das
três dimensões espaciais, mesmo na imagem em que a perspectiva cria a ilusão da
profundidade. A percepção visual é antes de mais global - milhares de informações
simultâneas são transmitidas num "abrir e fechar de olhos" e, se bem que nem todas as
mensagens são analisadas e decodificadas, são numerosas as que são registradas.
• Estudo da preparação;
• As formas estruturadas:
• Estudo da composição:
- autenticidade;
Qualquer peça visual desenvolvida tem que se preocupar com inúmeros fatores
para que ela atinja os resultados esperados, ou seja, a interpretação.
Como afirma Belloni (2002), as mídias, tanto as novas como as "velhas", fazem
parte do universo de socialização, participando, de modo ativo e inédito na história da
humanidade, da socialização das novas gerações. Novas linguagens surgem na paisagem
audiovisual que os jovens contemplam e aprendem, sozinhos ou com outros jovens, a ler e a
interpretar. Imagens coloridas fixas e em movimento, sons ambientes, música, linguagem oral
e escrita, teatro, todas estas formas de expressão – "linguagens" – estão mixadas numa mesma
mensagem, construindo significados, carregando representações, difundindo signos
(BELLONI, 2002).
Num outro contexto, Bakhtin (1997,p.35-36) afirma que: os signos são o alimento
da consciência individual, a matéria de seu desenvolvimento, e ela reflete sua lógica e suas
leis. A lógica da consciência é a lógica da comunicação ideológica, da interação semiótica de
um grupo social.
Concordando em outro contexto com Bakhtin, Eco (1976), afirma que todo signo
só vai ter significação se socializado, ou seja, se não for social não tem sentido.
As formas de uso das mídias em devem ser adaptadas, para que, esses materiais
possam vir a ser interpretados tanto pelos grupo que quer se atingir. Devemos, considerar,
como fundamento dessa mediatização, o social, os contextos, o conhecimento, as
características e demandas diferenciadas dos grupos e/ou públicos que vão gerar leituras e
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4 CONCLUSÃO
Define-se a Semiótica como a ciência que estuda os signos e as leis que regem sua
geração, transmissão e interpretação. Seu objeto compreende, assim, todos os sistemas de
comunicação humanos ou animais e, dentro desses últimos, tanto a linguagem verbal como as
dicções emotivas, os gestos e qualquer atividade comunicativa ou significativa (publicidade,
sinalização de trânsito, artes, moda, rituais, etc).
4 Carmo (1997, p.195) considera Educação a Distância como "uma modalidade de ensino que obriga a um processo de mediatização para
suprir a descontiguidade entre o ensinante e aprendente", ou seja, processo de mediatização segundo Carmo, foram: a implementação de
recursos que beneficiam a comunicação bidirecional e assíncrona entre o grupo de aprendizagem e a participação do professor como um
administrador deste ambiente;
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A Invasão dos signos não é apenas típica de uma civilização industrial citadina onde
impera todo um sistema complexo de sons e sinais. Pelo contrário, Homo Sapiens
teria vivido também num universo de signos indiciais: nuvens (tempo), folhas
(estações), sulcos na terra (cultivo), musgo (norte), movimento do sol (horário),
perfume, flores (direção do vento), pêlos (caça). Umberto Eco, apud Brosso e
Valente (1999: p.19).
“os fenômenos naturais dizem algo ao homem à medida que este aprende a lê-los. O
homem vive num mundo de signos não porque vive na natureza mas porque, mesmo
quando está sozinho, vive na sociedade: aquela sociedade camponesa que não se
teria constituído e não teria podido sobreviver se não tivesse elaborado os próprios
códigos, os próprios sistemas de interpretação dos dados materiais (que por isso
mesmo se tornam dados culturais)”. Eco, apud Brosso e Valente (1999).
Contudo certos autores, como Lévi-Strauss, consideram que a Semiótica está mais
voltada para os signos da natureza, enquanto a Semiologia se ocupa dos signos da cultura.
Portanto qualquer criação tem que se preocupar principalmente com os signos que
representam o público a ser atingido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELLONI, Maria Luiza. Ensaio sobre a educação a distância no Brasil. Educ. Soc. [online]. abr.
2002, vol.23, no.78 [citado 04 Maio 2004], p.117-142. Disponível na World Wide Web:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
73302002000200008&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 0101-7330.
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ECO, Umberto. Tratado geral de semiótica. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1976.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio - Século XXI.3ª ed. Rio de
Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1999.
PEIRCE, C.S. Semiótica. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, traduzido por J. Teixeira Coelho Netto, 2000.
SANTAELLA, L. O que é semiótica. São Paulo: Brasilie nse, Col. Primeiros Passos, 1983.