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Jorge Miranda Tomo III PDF
Jorge Miranda Tomo III PDF
Faculdade de Direito
. Sequência
A definição de Estado adoptada parte de um tipo de Estado concreto: «o Estado
nacional soberano que, nascido na Europa, se espelhou recentemente por todo o
mundo». Estado, é uma espécie de sociedade política, não significa que não
existam outras. Não se vê como podemos prescindir do Estado, para efeito de
análise e de tratamento de situações jurídico-positivas, não sendo possível a
existência de Direito constitucional sem Estado. Contudo, existem fenómenos que
hoje se verificam e põem em causa o Estado, na concepção que se entende desde à
300 anos:
- Multiplicação de lobbies:
Sectores da sociedade civil organizados, de forma mais ou menos explícita,
que pelo poder que têm e dispõem, tendem a influenciar as organizações
públicas e até a substituirem o poder (corporações, como as associações
socio-profissionais ou os sindicatos, que exercem um protagonismo
excessivo na vida social).
- Privatização e globalização:
Grandes empresas, multi-nacionais, que nalguns casos são mais poderosas
que os próprios estados, e que tendem a impor a sua vontade às
autoridades públicas (por exemplo, as grandes fabricas de armamento nos
EUA, que possuem verdadeiros lobbies de pressão junto da comunidade
política)
- Localismo e regionalismo:
Regiões autónomas e municípios tendem a desfragmentar o Estado,
constituindo intraves às políticas do poder «centralizado» (por exemplo, a
liberdade dos municípios no que diz respeito ao PDM, que impõe verdadeiras
restrições na tentativa do Estado de pautar uma disciplina pública única
nesta matéria; ou a constante reinvidicação de mais poderes para as regiões
autonómas).
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- Entre correntes atomistas ou nominalistas (o Estado, mero conjunto de
indíviduos, nome sem realidade substancial) e organicistas ou realistas (o
Estado, irredutível aos indíviduos, susceptível de ser tomado como uma
entidade específica ou com vontade própria).
- Entre correntes contratualistas (o Estado como produto da vontade, como
associação) e institucionalistas (o Estado como instituição).
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alargar ao domínio político e do jurídico os esquemas dos cientistas da natureza. O
Estado é um ser vivo, sujeito a leis paralelas às dos restantes seres vivos.
. Posição adoptada
O Estado é um caso histórico de existência política e esta, por seu turno,
uma manifestação do sicial, qualificada ou específica. O político assenta na
intensificação, na diversificação e na extensão da vida comum, na dimensão mais
ampla ou no significado mais forte que ela adquire para ir ao encontro de
necessidades não susceptíveis de satisfação a nível de sociedades primárias ou
menores. Consiste em determinada forma de conceber o social em termos de
coklectivo, de propor fins pluriinstitucionais e fins gerais a se, de se dotar de meios
adequados a tais fins, de criar interdependências, numa solidadriedade organizada
segundo uma ideia da obra comunitária a empreender.
O político é o global, é tudo aquilo que assume relevância para toda uma
sociedade ou um conjunto de sociedades, em certo tempo e em certo lugar. É tb o
que envolve, prende e insere num mesmo âmbito uma multiplicidade de grupos e o
que comporta contraposição, ascendente e descendente, entre diferentes fins
gerais e diversos quadros institucionais em que esses fins podem ser concretizados.
A essência do político encontra-se sobretudo na dialéctica do grupo humano e do
poder. O grupo empresta enquadramento ao poder, modela os homens que o
exercem, reconhece-lhes legitimidade. O poder político gera um processo próprio
de agir e afirmar em graus variáveis que, no Estado, chegam à autonomia. O
político possui uma estrutura dualista (na medida em que se analisa em
comunidade e em poder, em distinção entre membros da Civitas e os que detêm o
governo) e implica um momento de unidade (comunidade e poder não existem por
si, implicam-se reciprocamente).
O Estado é a comunidade e poder juridicamente organizados, pois só o
Direito permite passar, na comunidade, da simples coexistência à coesão
convivencial e, no poder, do facto à instituição. Nenhum Estado pode deixar de
existir sob o direito, fonte de segurança e de justiça (conceito ambíguo) e não sob a
força ou a violência (ressalve-se que o estado não se esgota no direito).
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Quando se contrapõe Estado-comunidade e estado-poder, está-se a racionar no
interior de fenómeno estadual, com o seu enlace necessário e dinâmico entre
comunidade e poder. Quando se contrapõe Estado e sociedade, já o âmbito se
exibe diferente e mais largo.
No pesamento grego e romano – sociedade não tem autonomia fora da polis.
A cidade não era constituída por uma sociedade civil que devesse ser governada
como coisa distinta do Estado.
Idade Média – o político dispersa-se e está presente na sociedade e na sua
teia de instituições.
Absolutismo – o estado identifica-se com o poder, com a soberania, com o rei
e a sociedade., aparece à margem do político e sem projecção do poder.
Liberalismo – sociedade afirma-se, em termos negativos, agrangendo todo o
que se pretende que fique subtraído à acção do poder.
Estado social – intervém na sociedade para a transformar ou conformar.
Evolução do termo sociedade civil e do conceito da sociedade civil não deixa de ser
curiosa. Começou por equivaler a sociedade política, distinta da Igreja, do conjunto
de fiéis enquanto tais: societas civilis sive res publics. A partir de Hegel, recorta-se
como conjunto de relações e situações que se projectam entre o indíviduo e o
estado.
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falar de Estado. Sociedade política complexa o Estado traduz-se num conjunto de
pessoas ou povo, fixa-se num espaço físico ou território e requer uma autoridade
institucional ou poder político. Assim, se o povo corresponde à comunidade política
e o poder é o poder organizado do Estado, já o território, embora necessariamente
presente, se situa forado Estado, não de insere na substância do Estado: os efeitos
jurídicos fundamentais que se lhe ligam não postulam que ele seja Estado,
postulam uma condição sem a qual o Estado não poderia subsistir. O território não
valepor si, vale como elemento definidor do povo e do poder político. Acaba por se
mostrar algo secundário, se bem que não despiciente, dizer que há dois aspectos
no Estado (comunidade e poder político) com determinada base territorial
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Carta Constitucional:
- Nação – formam uma nação livre e independente (art. 1 e 2).
- Estado – Ministros de Estado (art. 74.º).
- Reino – Reino de Portugal, Algarves e seus domínios; agora como
comunidade política.
. O povo
Deve ser entendido, segundo o prof. Jorge Miranda, como uma «comunidade de
pessoas», como a «comunidade política e é constituído por aqueles «homens que o
seu Direito reveste da qualidade de cidadãos ou de súbditos e que permanecem
unidos na obdiência às mesmas leis». É, em conformidade, o « substrato humano
do Estado». Tb o prof. Rebelo de Sousa define povo como o conjnto de cidadãos ou
nacionais de certo Estado.
Não há povo sem organização política. É a mesma a origem do povo e da
organização política (povo concebe-se como realidade jurídica, e a organização é a
organização de certos homens).
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Rousseau - «Os associados, os membros do Estado tomam colectivamente o nome
de povo e chamam-se, em particular, cidadãos enquanto participantes na
autoridade soberana e súbditos enquanto sujeitos às leis do Estado».
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situação económica relativa das pessoas dentro da comunidade política. Priveligia a
posição entre os bens e as relações de produção.
- Em critérios rácicos (como a nacional-socialista), o povo não é o conjunto de
cidadãos, nem uma unidade política, é uma unidade étnica que repousa na
comunidade de sangue (Geblutsrecht). Não se confunde com a nação única, até
porque em qualquer povo, se encontram elementos de várias raças. O fim supremo
é a conservação do povo e da raça.
- Em critérios ético- históricos (como as do fascismo italiano e as do nacionalismo
autoritário), diluição do povo numa realidade mais ampla que o ultrapassa, em
nome de imperativos mais fortes. Eticismo objectivo, conúbio de idealismo
hegeliano e de activismo vitalista, o fascismo é a teoria da minoria activa que age,
em nome de uma noção metafísica de nação. E essa ideia de nação (ou de povo)
surge implicada com o poder do Estado, do Estado que é «a verdadeira realidade do
indivíduo» (Mussollini). Oliveira Salazar
- Em critérios religiosos (como as do fundamentalismo islâmico), não separação
entre político e religioso. Os princípios islâmicos são os limites aos direitos dos
cidadãos e critério de acção do Estado, embora todos os muçulmanos sejam
obrigados a conduzir-se «com moderação, justiça e equidade» para com os não
mulçulmanos e devam salvaguardar os direitos destes.
O poder recai sobre todos e alei a todos se dirige bem pode aduzir-se que a regra
fundamental que lhe preside vem a ser a unidade, a qual postula, universidade e
igualdade de direitos de deveres.
Burdeau – para o indivíduo a sujeição é sempre concreta, mas a sua cidadania pode
ser abstracta ou efectiva ou efectiva. Cidadão abstracto é o que é somente cidadão
de um estado livre; cidadão real aquele cuja vontade pessoal, cujas determinações
particulares, têm a possibilidade de pesar nas opções que valerão como decisões do
Estado.
O sentido do sufrágio universal não é que todos, incluindo as crianças e os
dementes, tenham direito de voto, mas antes que haja correspindência entre
capacidade civil e eleitoral
. A cidadania ou nacionalidade
Sendo o povo a comunidade dos cidadãos ou súbditos, é fundamental determinar
quais são as pessoas que devem ser qualificadas dessa forma. Os Estado gozam
nesta matéria, em conformidade com o Dt internacional, de uma competência
exclusiva na definição das regras de aquisição e de perda da cidadanioa, não
obstante a necessidade de atenderem à existência de uma ligação efectiva entre o
indivíduo e o Estado que a atribui.
Cidadãos são os membros do Estado, da Civitas, os destinatários da ordem jurídica
estadual, os sujeitos do poder. Existem outras comunidades políticas, para além do
Estado, em face das quais se estabelecem qualidades ou vínculos similares aos da
cidadania (assim a condição dos súbditos feudais). Por outro lado, em Estados
complexos (federações uniões reais), ocorre um desdobramento da cidadania em
moldes variáveis embora, seja sempre a cidadania do Estado central a determinar
a cidadania correspondente a qualquer das entidades competentes.
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- Participar na vida política.
- Beneficiar da defesa dos seus direitos dentro e fora do estado.
- Participar na defesa do território, nomeadamente através de prestação de
serviço militar.
Deve ser tido em consideração que podem existir situações de cidadania dupla
(umindivíduo é considerado como nacional de um ou mais Estados) e de apatrídia
ou apolídia (não é considerado como cidadão de nenhum estado).
No sentido de evitar esta preocupações estabelece o art. 15 da Declaração dos
Direitos do Homem:
1 – Todo o indivíduo tem direito a uma nacionalidade.
2 – Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade, nem do direito
de mudar de nacionalidade.
Na linha da Declaração Universal, a Convenção sobre Redução da Apatridia de
1961, transformou em obrigação para as suas partes, em certos casos, a faculdade
dos Estados de atribuição da sua cidadania dos indivíduos com ligação efectiva com
eles e, que, doutro modo, seriam apátridas.
Distinguir cidadania e nacionalidade. Cidadania deve ser reservada a pessoas
singulares. Nacionalidade deve ser aplicada a pessoas colectivas (navios,
empresas).
. A cidadania europeia
Já no Tratado de Roma (1957), se declarava um princípio de não discriminação
entre os cidadãos dos Estados membros e se consagrava a liberdade de circulação
dos trabalhadores. À medida em que se avança no processo de integração europeia
e que se verifica a concomitante interferência dos órgãos comunitários, no próprio
estatuto jurídico dos particulares, foi afirmando a consciência da específica
consideração desses direitos.
O Tratado de Maastricht (1992), dito da União europeia, iria ao encontro destas
aspirações precavendo: «o reforço da defesa dos direitos e dos interesses dos
nacionais dos seus Estados-membros, mediante a instituição da cidadania da União
…».
Em todo o caso não pode confundir-se a cidadania, enquanto cidadãos membros do
Estado, da Civitas, os destinatários da ordem jurídica estadual, os sujeitos do poder.
Deste modo não há cidadania europeia equivalente à cidadania estatal, pois o
Tratado de Maastricht não a define à margem dos Estados (são estes que
continuam a fixar quem é seu cidadão).
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Capítulo III - O PODER POLÍTICO
1 – Poder e soberania
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- Os titulares dos órgãos e agentes detentores das faculdades de poder
político provêm da comunidade, têm de ser designados dentre os seus
membros.
- O poder constituinte como poder de auto-organização originária é um poder
da comunidade, enão dos governantes instituídos por essa organização.
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O Direito internacional tem procurado defenir direitos e deveres dos Estados. Há por
outro lado, regras jurídicas atinentes à existência dos estados, bem como regras
que estabelecem condições concretas dessa existência.
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criação de normas sendo que soberania não existe. De extensão variável, é
atribuída por um Estado a um ente próprio).
- Jurrisdicional: não existe, porque a função jurisdicional está sempre
reservada aos tribunais, órgãos do Estado.
Em qualquer dos casos, as entidades beneficiárias têm existência jurídica em
virtude de uma criação ex novo ou de reconhecimento feito pela Constituição ou
pelas leis do Estado.
B) Desconcentração ⇒ não se depara uma pluralidade de pessoas colectivas, e
tão-somente um pluralidade de órgãos sem prejuízo da unicidade
de imputação jurídica, existem vários órgãos do Estado por que se dividem funções
e competências.
. Descentralização e subsidiariedade
Princípio da subsidiariedade ⇒ o Estado só deve assumir as atribuições ou as
incumbências que outras entidades existentes no seu âmbito e mais próximas das
pessoas e dos seus problemas concretos não possam assumir e exercer melhor ou
mais eficazmente.
O nexo entre ambos os termos não se mostra, tão unívoco quanto pareceria:
- Na descentralização parte-se do estado para pessoas colectivas por ele
criadas; na subsidiariedade o movimento é o inverso (arranca da sociedade
em última instância).
- A subsidiariedade dir-se-ia mais adequada a um Estado federal do que a um
estado unitário.
- A subsidiariedade não é suficiente garantia de descentralização, tudo
depende do juízo que, se faça acerca das necessidades colectivas e acerca
dos modos e dos meios de as satisfazer.
A Constituição de 1976 não terá ignorado, desde o início, a ideia de
subsidiariedade, sempre conferiu relevência a múltiplos grupos, associações e
organizações, na resolução dos problemas nacionais.
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- A participação dos municípios nas receitas provenientes de impostos
directos (art. 254.º).
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- A administração das regiões autónomas (autonomia político-administrativa –
arts. 6.º, n.º2 e227.º)
- A alta autoridade para a comunicação social (art. 39.º) por directa imposição
de normas constitucionais.
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Capítulo IV – FORMAS DE ESTADO
O ESTADO UNITÁRIO
Forma de Estado – modo de o estadodispor o seu poder em face de outros poderes
de igual natureza (em termos de coordenação e subordinação) e quanto ao povo e
ao território.
Apesar da grande divergência doutrinal deve ser tida em consideração a distinção
entre Estado unitário e Estado complexo, com base na existência de um ou mais
poderes políticos no mesmo Estado (sendo que só um deles é soberano).
Contudo, o conceito de formas de Estado só se torna verdadeiramente operacional
no interior de um mesmo tipo histórico de Estado. Só interessa distinguir Estado
unitário e Estado federal no âmbito do Estado moderno de tipo europeu.
Por outro lado, a escolha de uma determinada forma de estado é o resultado da
conjugação de factores de natureza técnica, política, histórica ou geográfica.
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- Autonomia política – que é um conceito empírico destinado a descrever uma
situado entre a não autonomia territorial e o estatuto de Estado
independentemente ou entre a não autonomia territorial e a integração em
Estado independente, em igualdade com quaisquer outras comunidades que
deste façam parte.
O ESTADO COMPLEXO
No Estado complexo deve ser feita a distinção entre união real e federação. Na
primeira, existe uma estrutura de fusão de poderes políticos das entidades
componentes, enquanto na segunda existe uma estrutura de poderes políticos
sobrepostos.
. União real
Associação ou união de Estados, que dá lugar à criação de um novo Estado, no qual
alguns dos órgãos dos Estados associados passam a ser comuns. É baseada na
fusão ou na colocação em comum de alguns dos órgãos dos Estados que a
constituem de tal modo que fica a haver ao lado dos órgãos particulares de cada
Estado, um ou mais órgãos comuns (pelo menos, o Chefe de Estado é comum) com
os respectivos serviços de apoio e execução. Exempos: Portugal e Brasil 1815 a
1822. a Suécia e a Noruega 1815 a 1905.
Deve-se distinguir da União pessoal, que é a situação em que o Chefe de Estado é
comum a dois Estados embora somente a título pessoal e não orgânico. O que é
comum é o titular do órgão e não o próprio órgão. Exemplo: potugal e Esoanha
1580 a 1640.
. As federações
na federação, estamos em presença de uma associação ou união de Estados, que
dá lugar à criação de um novo Estado, e em que surgem novos órgãos do poder
político sobrepostos aos órgãos dos Estados federados.
É baseado na dualidade:
- estrutura de sobreposição, a qual recobre os poderes políticos locais (i. e., os
estados federados), de modo a que cada cidadão fique simultaneamente
sujeito a duas Constituições – a federal e a dos Estado federado a que
pertence (destinatário de actos dos dois).
- Estrutura de participação, em que o poder político central surge como
resultante da agregação dos poderes políticos locais, independentemente do
modo de formação: donde a terminologia clássica de «Estado de Estados».
Daqui resulta os segintes princípios directivos:
• Dualidade de soberanias.
• Participação dos Estados federados na formação e modificação da
Constituição federal.
• Garantia dos direitos dos Estados federados.
• Intervenção institucionalizada dos Estados federados na formação da
vontade política e legislativa federal.
• Igualdade jurídica dos Estados federados.
• Limitação das atribuições federais
Em termos de relação das varias ordens jurídicas federadas e federal, existe uma
supremacia, qualificada pelo professor como de supra coordenação, e que se
traduzem:
• Os princípios básicos do regime, tal como constam da Constituição federal,
impõem-se às Constituições dos Estados federados.
• São órgãos federais, designadamente jurisdicionais, que decidem da
validade das normas federais e estaduais (inclusive, das normas das
Constituições estaduais) e de eventuais conflitos de competências
• O Estado federal pode adoptar medidas coercitivas para impor o seu Direito
aos órgãos dos Estados federados.
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Dever ser no entanto sublinhado que o poder constituinte federal tem como limite
absoluto o respeito do conteúdo essencial das soberanias locais e à federação
incumbe garantir o exercício efectivo da autoridade dos Estados federados.
No que respeita à repartição de matérias entre o Estado federal e os Estados
federados deve-se distinguir entre:
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No CE tomam assento os Presidentes dos governos regionais
• Integração da produção legislativa regional no sistema legislativo nacional
(112 278) bem como nas finanças e no sistema financeiro regional (106 n.º3
e)).
Art 228 explicita quais são as matérias de interesse regional, embora não seja uma
claúsula taxativa é apenas exemplificativa. Não pode ofender as leis gerais da
república, excepto com autorização da AR.
Art 288 – são limtes de revisão constitucional.
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