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MAGAZINE LUIZA
PIM III
MAGAZINE LUIZA
PIM III
RA: 1738026
PIM III
RESUMO
ABSTRACT
The present multidisciplinary project aims to draw a parallel between the theoretical
knowledge acquired through research and the disciplines learned during the
semester, and technical-practical knowledge, which aim to offer a panorama that
enables the professional to recognize the scenario- identifying a company's strengths
and vulnerabilities and identifying the actions to be taken in order to succeed in
solving potential problems and threats and identifying opportunities. So it was
possible to draw this panorama on the company Magazine Luiza and to launch in this
scenario the perspective of financial management. In order to acquire the necessary
knowledge to carry out this project, it is proposed to recognize the economic and
financial situation of this company in the retail segment already consolidated in the
Brazilian market.
1. INTRODUÇÃO 06
3. CONTABILIDADE 13
3.1 Contabilidade da Empresa 16
3.2 Índices de Liquidez e Endividamento 19
4. ESTATÍSTICA APLICADA 22
5. CONCLUSÃO 25
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26
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1. INTRODUÇÃO
• Missão: Ser uma empresa competitiva, inovadora e ousada que visa sempre
o bem-estar comum.
• Visão: Ser o grupo mais inovador do varejo nacional, oferecendo diversas
linhas de produtos e serviços para a família brasileira. Estar presente onde,
quando e como o cliente desejar, seja em lojas físicas, virtuais ou online.
Encantar sempre o cliente com o melhor time do varejo, um atendimento
diferenciado e preços competitivos.
• Valores e Princípios: Respeito, Desenvolvimento e Reconhecimento: nós
colocamos as pessoas em primeiro lugar. Elas são a força e a vitalidade da
nossa organização; Ética: nossas ações e relações são baseadas na
verdade, integridade, honestidade, transparência, justiça e bem comum;
Simplicidade e Liberdade de Expressão: buscamos a simplicidade nas
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Organograma
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o autor ressalta que, para micro e pequenas empresas – que são explicadas por
conta de sua dominância no mercado brasileiro de negócios – o mais indicado é
elaborar planejamentos que sejam revistos trimestral ou semestralmente.
A ressalva que o autor faz para explicar o porquê disto não acontecer na
prática, é que as empresas que lançam mão desta ferramenta, não o fazem para
identificar oportunidades ou detectar e prevenir problemas e ameaças, mas sim para
solucionar algum problema em caráter de urgência, quando este já está em níveis
que afetam os resultados da empresa. Este fator que torna ainda mais enfática a
importância do planejamento financeiro para empresas e suas constantes revisões.
Gitman (2012) destaca que a gestão financeira é importante em todas as
modalidades de negócios, tanto de natureza familiar, não familiar, micro, pequenas,
médias e grandes empresas, inclusos os bancos e outras instituições financeiras,
bem como indústrias e empresas varejistas. Esta também é importante em
operações governamentais e escolas. Tem a responsabilidade de buscar e utilizar
efetivamente os recursos necessários, visando o funcionamento eficiente da
empresa. Essa dualidade de responsabilidade leva a entender que as dimensões da
gestão financeira são muito mais vastas e mais complexas do que a mera aquisição
de tais recursos.
O autor completa dizendo que uma vez obtidos recursos, seja para ampliar a
capacidade de produção, seja para financiar maior volume de vendas, ou para
qualquer outra modalidade de aplicação, inicia-se uma série de medidas que a
empresa precisa tomar com a finalidade de obter o maior e melhor rendimento
possível, tendo sempre em mente sua responsabilidade perante a coletividade na
qual existe, os funcionários que nela colaboram, bem como os proprietários e
terceiros, fornecedores dos recursos necessários à empresa.
Todas as empresas demandam de uma estrutura para seu departamento
financeiro, a fim de que a administração financeira seja ágil, competente e,
especialmente organizada. O Magazine Luiza, embora seja um negócio de grande
porte, mantém uma estrutura enxuta em seu departamento de administração
financeira.
O mais importante é que a estrutura do departamento na empresa, segue de
forma adequada o que propõem as premissas teóricas. De forma que, embora seja
enxuta, funciona dentro de padrões de qualidade e desenvolvimento do trabalho. A
estrutura do departamento financeiro na empresa, se forma da seguinte maneira:
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Departamento financeiro
Orçamento Auditoria
Registro de transações e
Pagamentos e recebimentos,
movimentações de recursos Preparação e envio de contas para
administração dos recursos
envolvendo montantes em faturamento e registro
voltados para essa finalidade
dinheiro.
Análise de investimentos
metas financeiras por parte da alta administração. Com base nessas metas, o setor
de contabilidade elabora o plano anual.
O planejamento financeiro do Magazine Luiza se enquadra como um
planejamento de curto prazo (até dois anos), cuja preocupação é em gerenciar
ativos de curto prazo ou circulantes, bem como passivos de curto prazo. Para
elaborar esse planejamento é fundamental ter em conta informações: do ativo –
disponibilidades, títulos negociáveis e contas a receber; e, do passivo – empréstimos
bancários e contas a pagar.
Cada ação proposta do plano fica sob responsabilidade de algum setor do
departamento financeiro. Ao final do período todos elaboram relatórios e seus
resultados são submetidos novamente à auditoria. A partir da compilação dessas
informações, que são encaminhadas à alta administração, que debate sobre quais
metas forma alcançadas e quais não foram, ajustando o próximo planejamento para
atendimento das que não foram com mais vigor.
Franco e Marra (2000) explicam que o controle interno tem por atribuição a de
revisar, avaliar e emitir uma opinião a respeito dos processos administrativos, ou
seja, se o ciclo planejado foi cumprido, desde sua execução até o controle do
mesmo. Assim ocorre o controle financeiro da empresa, por meio de um sistema de
controle interno que abrange diversos setores e oferece um panorama satisfatório
tanto do cenário econômico-financeiro como um todo, quanto dos gastos de cada
setor isolado. O sistema utilizado pela empresa é o Balanced Scorecard.
O Magazine Luiza gerencia seus ativos e passivos por meio do sistema Asset
and Liability Management (ALM) que tem como princípio a gestão de ativos e
passivos de maneira simultânea, visando a minimização dos riscos de mercado e de
liquidez, podendo ainda maximizar os lucros. Utilizando um conjunto de ferramentas
que garantem que o valor será criado para os acionistas e que os riscos podem ser
controlados.
A administração de fluxo de caixa da empresa é feita pelo setor de gestão de
capital de giro, que coleta informações junto aos diversos setores da empresa,
respeitando os cronogramas de ingressos e desembolsos financeiros, que são
mensalmente encaminhados ao setor de contabilidade. O controle do fluxo de caixa
é mantido por meio de planilha no excel, que é constantemente alimentada com
dados a fim de expor a situação diária do caixa da empresa, registrando entradas e
saídas.
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3. CONTABILIDADE
Essas análises são feitas anualmente para divulgação, como prevê o código
civil já citado anteriormente, trimestralmente para apresentar a fins fiscais, porém,
como estabelece uma síntese da situação financeiro-econômica dos resultados de
operação da empresa no período correspondente, algumas organizações optam por
realizar este levantamento mensalmente, a fim de manter um controle maior sobre
estes dados.
Como define a NBC – Norma Brasileira de Contabilidade – o DRE representa
“[...] a demonstração contábil destinada a evidenciar a composição do resultado
formado num determinado período de operações da Entidade”1. Ainda de acordo
com a norma: “A demonstração do resultado, observado o princípio de competência,
evidenciará a formação dos vários níveis de resultados mediante confronto entre as
receitas, e os correspondentes custos e despesas”2. A DRE da empresa também
compreende os exercícios de 2015 e 2016, como últimos dos divulgados:
** 2015 2016
Liquidez geral 1,86 1,98
Liquidez corrente 1,39 1,43
Liquidez seca 1,39 1,43
Liquidez imediata 1,21 1,29
prejuízos financeiros. Também é possível notar, por meio dos resultados contábeis
da empresa, que o Magazine Luiza também possui uma relação de investimentos,
considerando, inclusive os ativos intangíveis (como imobilizados):
4. ESTATÍSTICA APLICADA
De acordo com Levine (2016), antigamente, para a coleta de dados
importantes para a criação de grandes projetos de pesquisa eram necessários
mainframes caros e mão de obra analista substancial. Agora, pode-se resolver
muitos problemas apenas em computadores pessoais, onde a maioria dos dados
são coletados rotineiramente e com ferramentas para acelerar tanto a modelagem
quanto a análise da pós-otimização.
Além disso, muitos problemas (agendamento, por exemplo) têm regras que
definem um número finito de escolhas admissíveis e, consequentemente, podem ser
adequadamente formuladas usando procedimentos que transformam as descrições
lógicas em alternativas às descrições de restrição linear onde um subconjunto das
variáveis é obrigado a assumir certos valores discretos. Segundo Stevenson (1981),
esses problemas são rotulados como problemas de otimização linear. Nas decisões
baseadas em problemas podem ser classificados em duas categorias: Modelos de
decisão Determinísticos; e, Modelos de decisão Probabilísticos.
Nos modelos determinísticos as boas decisões trazem bons resultados, ou
seja, recebe-se o que se espera. Contudo, isto dependerá da forma decisiva dos
fatores que não são controláveis na determinação do resultado e também quanto à
informação em predizer esses fatores. De acordo com Triola (2013) dados e
estatísticos podem ser usados para definir concretamente e medir essa incerteza e
prever quando o próximo carregamento está chegando. A gerência com esta visão
de estatística e tomada de decisão pode evitar a produção na direção errada, os
custos e atendimento ao cliente em maus caminhos. Assim, a seguir mostram-se
algumas aplicações que podem ser sugeridas para a aplicação no dia-a-dia do
Magazine Luiza:
Exemplo 1: A empresa está preocupada com suas vendas e procura oferecer
cursos de treinamento a seus colaboradores. A partir da experiência, verificou-se
que um colaborador, recentemente admitido, que tenha frequentado o curso de
treinamento tem 82% de probabilidade de cumprir sua meta de produção. Por outro
lado, um colaborador, também recentemente admitido, que não tenha frequentado o
mesmo curso de treinamento, tem apenas 35% de probabilidade de cumprir com sua
meta de produção.
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Colaborador
Sendo assim:
25000
20000
cenário otimista
15000
cenário base
10000 cenário pessimista
5000
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSAF NETO, A. Finanças Corporativas e Valor. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.