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FAMÍLIAS, ADOLESCÊNCIA E

DROGADIÇÃO

UNINCOR

Curso de Psicologia
PIN VIII- Psicologia Sistêmica

Prof. Ms. Rafael Pereira Gomes


Ciclo de vida, paradigma familiar e
função do sintoma
• O que é o ciclo da vida?
• As pessoas passam por fases na vida;
• Conceito do mito familiar;
• O paradigma familiar;
• A crise da família;
• O abuso de drogas do adolescente;
• As atitudes das famílias perante o abuso de
drogas dos filhos;
• Sintoma dos adolescentes.
Processo de individuação e
pseudo-individuação
• A individualização é o processo de busca de sua própria
identidade. O processo de individuação ocorre com a
separação emocional que o adolescente faz em relação
às figuras de maior influência;

• Etapas distintas no que se refere ao abuso de drogas:


1- Uso de drogas legais, por exemplo o álcool, fenômeno
social;
2- Maconha, influência dos grupos;
3- Uso de drogas ilegais, ligada questões familiares;
• A análise de casos clínicos de famílias com usuários de
drogas, mostra um estreito laço entre o jovem e a
família. É comum uma relação próxima com a mãe e
distanciamento com o pai;

• É uma fase que esta ligada a questões familiares;

• O jovem passa por uma situação que a família quer


que ele cresça e seja independente, responsável e ao
mesmo tempo a família quer o “filhinho” perto dos
pais;

• As drogas então arranca o filho do colo dos pais, mas


do mesmo jeito volta os olhares dos pais à ele;
• Pseudo individuação.
Margem, desvio e função paterna
• O que é a Marginalidade?
 CONDUTA DE EXPLORAÇÃO;
LIMITES X EQUILÍBRIO DA REGRA;
O QUE ULTRAPASSA A MARGEM É DESVIO/MAL.

• CONTEXTO FAMILIAR E SOCIAL;


• NECESSIDADE DE FAZER PARTE DE ALGO (busca
por identidade, ser aceito na sociedade,
autonomia e liberdade de ser quem realmente é,
etc).
Processo de rotulação e construção
de significados
• Musicas eletrônicas, rock, skatistas e outras tribos atraem
olhares desconfiados e preconceituosos;

• Os próprios terapeutas estão impregnados dos significados


desses rótulos e precisa se conscientizar disso quando se
propõem a trabalhar com essa clientela;

• Uma vez que o rótulo é aceito, todos os comportamentos


subsequentes passam a ser vinculados a este rótulo;

• A maneira como a família vê e descreve o adolescente


influencia sua forma de se relacionar com ele.
Trabalhando com famílias
• O trabalho de terapia se inicia com uma demanda onde
encontramos diferentes particularidades a serem
analisadas como:

• Pedido Útil: Pode ser aquele que o indivíduo pede ajuda


em um dado momento, por exemplo em uma situação de
abstinência por dificuldade em obter droga.

• Pressão Judicial: Nesse caso, a demanda se configura como


uma “aceitação Voluntária” para um atendimento
terapêutico “sob uma Obrigação”.
• Demanda Familiar: O indivíduo se sente coagido por sua família a
pedir ajuda, e isso não é motivação própria do indivíduo, ele apenas
cede o que a família está pedindo.

• Demanda Institucional: O pedido vem através de instituições as


quais o jovem está ligado, escolas e ambientes sociais em geral.
Quando a família chega com o adolescente ao tratamento configura-
se a seguinte situação:

1- A família acha que o problema é o adolescente, solicitando então


que alguém de um “jeito na situação”.

2-O adolescente não admite o problema e acusa a família de


exageros, incompreensão e excessiva rigidez.

3- O profissional tem sua visão diante a demanda apresentada.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
O uso das drogas na adolescência está
muito ligado as questões familiares em geral, a
procura de sua identidade, participação em
grupos e a perda do controle do uso. Os pais e o
psicólogo precisam procurar saber o motivo do
uso de drogas do filho, e não apenas em como
acabar com o vício, pois de alguma forma o
adolescente está mostrando algo a sua família,
algum sintoma dela.

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