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1) Deformações plásticas e Discordâncias

Estudos pioneiros dos materiais levaram ao cálculo das resistências teóricas de cristais
perfeitos, as quais eram muitas vezes maiores do que aquelas efetivamente medidas. Na
década de 30, a teoria dizia que essa discrepância em termos de resistência mecânica poderia
ser explicada por um defeito cristalino linear, que desde então é conhecido por discordância.

Discordância Aresta – é um distorção localizada da rede cristalina ao longo da extremidade de


um semi plano adicional de átomos, que também define a linha de discordância.

Deformação Plástica – é produzida mediante o movimento de um grande número de


discordâncias que se movem por escorregamento. Uma discordância aresta se move em
resposta à aplicação de uma tensão de cisalhamento em uma direção perpendicular à linha de
discordância e ao longo de um plano e uma direção de escorregamento.

Plano e direção de escorregamento – o plano (aquele que possui empacotamento atômico


mais denso, maior densidade planar) e a direção (aquela que se encontra mais densamente
empacotada com átomos, maior densidade linear) de escorregamento são planos e direções
preferenciais ao longo dos quais ocorre o movimento de discordâncias. A combinação de um
plano de escorregamento com uma direção de escorregamento é conhecida por sistema de
escorregamento. Este sistema de escorregamento é aquele cuja distorção atômica é mínima.

Durante a deformação plástica o número de discordância aumenta. As fontes dessas novas


discordâncias são as já existentes, os contornos de grão, os defeitos internos e irregularidades
na superfície que atuam como concentradores de tensões.

2) Deformação plástica em materiais policristalinos

Os contornos de grão atuam como uma barreira ao movimento de discordâncias porque:

a)quando uma discordância for passar de um grão A para outro grão B, o qual apresenta
diferente orientação cristalográfica em relação ao A, A terá de alterar sua direção de
movimento; isso é dificultado à medida que a diferença na orientação cristalográfica aumenta.

b)a desordenação atômica no interior de uma região de contorno de grão irá resultar em uma
descontinuidade de planos de escorregamento de um grão para outro.

“Um material de granulação fina é muito mais duro e resistente do que um material que possui
granulação grosseira, uma vez que o primeiro possui maior área total de contornos de grãos, o
movimento de discordância será dificultado.”

Equação de Hall-Petch – expressa a variação do limite de escoamento σe com o tamanho


médio do grão.

𝜎𝑒 = 𝜎0 + 𝐾𝑒 .𝑑−1/2

Onde 𝜎0 e Ke são constante que dependem do material.

No material policristalino a orientação cristalográfica aleatória do grande número de grãos ,


faz com que a direção do escorregamento varie de um grão para outro. Para cada grão o
movimento de discordância ocorre ao longo do sistema de escorregamento com orientação
mais favorável.

- na deformação a integridade mecânica e a coesão são mantidas ao longo dos contornos de


grãos. Cada grão individual está restrito, em determinado grau, à forma que ele pode assumir
devido aos seus grãos vizinhos.

- antes da deformação os grãos são equiaxiais, mas com a solicitação eles tornam alongados ao
longo da direção que foi estendida.

Os metais policristalinos são mais resistentes do que seus equivalentes monocristais; isso
ocorre em grande parte devido às restrições geométricas que são impostas sobre os grãos
durante a deformação plástica. Embora um único grão possa estar orientado favoravelmente
em relação à tensão aplicada para o escorregamento, ele não pode se deformar até que seus
grãos adjacentes estiverem orientados de maneira menos favorável e também sejam capazes
de sofrer escorregamento; isso exige um nível mais elevado de tensão aplicada.

3) Mecanismos de endurecimento de metais

Redução de grão – a habilidade de um metal em se deformar plasticamente depende da


facilidade das discordâncias se moverem. Restringir ou impedir o movimento de discordâncias
confere maior dificuldade do material se deformar plasticamente, conseqüentemente, sua
dureza e resistência mecânica serão aumentadas.

Com a diminuição do tamanho de grão há acréscimo na área total de contornos de grãos.


Assim, ocorrerá um maior impedimento do movimento de discordâncias e tal mecanismo dará
ao material maior dureza, bem como resistência mecânica.

Solução sólida – a soluça sólida é caracterizada pela formação de ligas com átomo de impureza
que entra em lugares intersticiais e substitucionais na estrutura cristalina, sem o aparecimento
de uma segunda fase desses átomos. Ocorrendo solubilidade total.

O aumento da concentração de impurezas resulta em um conseqüente aumento no limite de


resistência à tração e no limite de escoamento .

As ligas são mais resistentes do que seus metais puros. Isto ocorre porque os átomos que
entram em solução sólida impõem deformações na rede cristalina sobre os átomos
hospedeiros vizinhos. Interações dos campos de deformação da rede cristalina entre as
discordâncias e esses átomos de impureza resultam em barramento ou restrição ao
movimento de discordâncias.

Átomos de impurezas menores que os átomos hospedeiros exercem deformação de tração.


Segregando-se para regiões onde há deformações devidas aos defeitos (discordâncias). Estes
átomos de impureza ocupam a região superior ao plano de escorregamento, onde sua
deformação por tração tende a amenizar as distorções ocasionadas pela região da
discordância que provoca deformações de compressão.

Já átomos de soluto maiores que os átomos hospedeiros promovem deformação de


compressão sobre a rede. Quando esses são difundidos, vão preferencialmente para regiões
onde a sua deformação por compressão neutralizam a deformação por tração devida à
discordância. Assim, eles se posicionam na região inferior ao plano de escorregamento da
discordância.

A segregação dos átomos de impureza ao redor das discordâncias reduz a energia global de
deformação, cancelando parte da deformação na rede que circunda uma discordância. A
resistência ao escorregamento é aumentada, pois a deformação global da rede deve aumentar
se uma discordância for separada dos átomos de impureza.

Encruamento - fenômeno pelo qual um metal dúctil se torna mais duro e mais resistente
quando ele é submetido a uma deformação plástica.

A densidade de discordâncias em um metal aumenta com a deformação ou com o


encruamento, devido à multiplicação das discordâncias ou à formação de novas discordâncias.
A distância média entre as discordâncias diminui e, na média, as interações entre
discordâncias são repulsivas. Sendo assim, o movimento de uma discordância é dificultado
pela presença de outras discordâncias. Essa dificuldade em promover o movimento de
discordâncias reflete num aumento da resistência mecânica do material.

Dessa forma, a tensão imposta , necessária para deformar um metal, aumenta com o aumento
do trabalho a frio.

4) Mecanismos de recuperação, recristalização e crescimento de grão

Uma fração da energia gasta na deformação é armazenada no metal na forma de uma energia
de deformação, que está associada a zonas de tração, compressão e cisalhamento ao redor de
discordâncias recém-criadas.Essas deformações estruturais podem ser revertidas novamente
para os seus estados anteriores ao trabalho a frio mediante um tratamento térmico de
recozimento. Que é a recuperação e a recristalização, seguida do crescimento de grão.

Recuperação - na ausência da aplicação de tensão externa, uma parte da energia interna de


deformação armazenada é liberada em virtude do movimento das discordâncias, que resultam
de uma melhor difusão atômica a temperatura mais elevada.

Resultando numa redução no número de discordâncias e sendo produzidas configurações de


discordâncias que possuem baixas energias de deformação.

Recristalização – mesmo após a completa recuperação, os grãos se apresentam num estado de


energia de deformação relativamente elevado. Nas recristalização ocorre a formação de um
novo conjunto de grãos livres de deformação, com baixas densidades de discordâncias, e que
são característicos das condições que existem antes do processo de trabalho a frio.

A força motriz para produzir essa nova estrutura de grão é a diferença que existe entre as
energias internas do material submetido a deformação e do material sem deformação. Os
novos grãos se constituem na forma de núcleos muito pequenos e crescem até que substituam
completamente o seu material de origem, consistindo em processos que envolvem difusão em
pequena escala.
Na cristalização, as propriedades mecânicas que foram alteradas como resultado do trabalho a
frio são restauradas aos seus valores iniciais; isto é, o material se torna mais macio, menos
resistente mais dúctil.

O grau de recristalização depende tanto do tempo como da temperatura. A temperatura de


recristalização é a temperatura na qual a recristalização atinge seu término em exatamente 1
hora.

Aumentando-se a porcentagem de trabalho a frio, melhora-se a taxa de recristalização, como


resultado de que a temperatura de recristalização é diminuída e se aproxima de um valor
constante ou valor limite em deformações mais elevadas. De 2 a 20% de deformação plástica
frio não há como induzir a recristalização, necessitando de temperaturas muito altas.

No trabalho a quente o material permanece relativamente macio e dúctil durante a


deformação, pois ele não sofre encruamento, sendo possíveis grandes deformações.

Crescimento de grão – após a recristalização, os grãos livres de deformação continuarão a


crescer se a amostra for deixada a uma temperatura elevada. À medida que os grãos
aumentam de tamanho, a área total de contornos diminui, produzindo uma redução na
energia total; essa é a força motriz para o crescimento de grão.

O crescimento de grão ocorre pela migração de contornos de grão; isto é, os grãos maiores
crescem à custa dos grãos menores, que encolhem. O movimento dos contornos consiste
simplesmente na difusão dos átomos em pequena escala de um lado do contorno de grão
para outro. As direções do movimento do contorno e do movimento atômico são opostas uma
à outra.

Para muitos materiais policristalinos a relação matemática do diâmetro médio de grão com o
tempo é dada por: dn - d0n = K.t

Onde d0 representa o diâmetro médio inicial do grão, K e n são constantes independentes do


tempo, sendo n maior ou igual que 2.

O crescimento de grão procede mais rapidamente à medida que a temperatura aumenta. Isso
Poe ser explicado pela melhoria da taxa de difusão em função do aumento da temperatura.

No limite de escoamento superior (LS), uma faixa discreta de metal deformado aparece em
uma região de concentração de tensões, pelo efeito da carga de ensaio. Quando a tensão
atinge um nível suficiente para vencer as barreiras que retém as discordâncias, ainda em
pequeno número, define-se o limite de escoamento superior (LS). Então, a tensão cai até o
limite de escoamento inferior (LI). A faixa se propaga ao longo do corpo, causando
alongamento durante o escoamento. Durante esta propagação, outras barreiras aprisionam as
discordâncias, exigindo que a tensão novamente venha a subir e assim sucessivamente,
gerando o serrillhado indicado na figura.

Diagrama de fase e morfologia de microestrutura.

Ponto eutetóide: austenita (0,76%pC) dando ferrita (0,022%pC) e cementita (6,7%pC)

-sua microestrutura consiste em camadas alternadas de ferrita e cementita, formadas


simultaneamente durante a transformação. Essa microestrutura é chamada de perlita.

Os átomos de carbono se difundem das camadas de ferrita em direção às camadas de


cementita, à medida que a perlita se estende do contorno do grão para o interior do grão da
austenita não reagido.

Hipoeutetóide – contém entre 0,022 e 0,76%pC. A 875°C a microestrutura é composta por


grãos de austenita. A 775°C a fase ferrita começa aparecer nos contornos de grãos da fase
austenita. Continuando o resfriamento, a fase ferrita vai crescendo e adquire a composição
0,022%pC à 727°C, composição e temperatura eutetóide. Abaixo da temperatura eutetóide,
toda a fase restante de austenita se transformará em perlita.
Obs: A fase ferrita que se formou ao longo dos contornos de grão e antes de 727°C (temp.
eutetóide), não sofrerá nenhuma transformação e é chamada de ferrita pró-eutetóide
(formada antes da temp. eutetóide).

A morfologia dessa microestrutura é de uma fase ferrita (“em cima dos contornos de grãos da
austenita”) circundando uma fase perlita (“dentro dos contornos de grãos”).

Hipereutetóide - contém entre 0,76 e 2,14%pC. A 875°C a microestrutura é composta somente


por grãos de austenita. A 800°C, dentro do campo onde coexistem as fases austenita e
cementita, começam se formar partículas de cementita nos contornos de grãos devido à
difusão do carbono do centro para os contornos. Com o resfriamento, as partículas aumentam
de tamanho. Quando chega na temp. de 727°C a cementita adquire a composição 6,7%pC, que
é a composição eutetóide. Abaixo da temp. eutetóide, toda a austenita restante é
transformada em perlita.

Obs: A fase cementita que se formou ao longo dos contornos de grão e antes de 727°C, não
sofrerá nenhuma transformação e é chamada de cementita pró-eutetóide.

Ferros fundidos
Ligas ternárias de Ferro, Carbono (2-4%) e Silício (1-3%).

- baixo ponto de fusão

-elevada dureza e resistências ao desgaste

-boa resistência à corrosão

-versatilidade de propriedades e aplicações

-grande fragilidade

-deformação plástica impossível à temp. ambiente

-diifíceis de maquinar

-soldadura limitada

Domínio elástico não-linear

Ferro fundido cinzento

-composição 2,5 a 4,0%pC e 1,0 a 3,0%pSi.


-microestrutura – baixa velocidade de resfriamento, o carbono se solidifica na forma de flocos
de grafite.

-a matriz é ferrítica (vel. baixa) ou perlítica (vel. moderada).

-flocos de grafite atuam como entalhes, baixando a tenacidade e resistência.

-propriedades – elevada fluidez (peças complicadas), boa maquinabillidade (flocos de grafite),


grande resistência ao desgaste (grafite), excelente amortecedor de vibrações, resistente à
compressão e não à tração, razoável resistência à corrosão, difícil soldadura e baixo custo.

-aplicações – é o mais usado, fundição em geral, bloco de motores, engrenagens de grandes


dimensões, maquinas agrícolas, carcaças e suportes de máquinas.

-tratamentos térmicos – recozimento para alívio de tensões ou para facilitar a maquinagem


(obtendo matriz ferrítica), têmpera e revenido para obtenção de mastensita (maior dureza), a
formação de grafite é irreversível e o tratamento térmico atua apenas na matriz.

-nomenclatura é feita pela resistência. A classe (20,30,..) determina a resistência à tração


mínima em 1000psi.

Ferro fundido dúctil (ou nodular, ou esferoidal)

-composição: adição de pequenas quantidade de Mg e Ce ao ferro aço cinzento antes da


fundição.

-microestrutura – com pequenas adições de Magnésio e Cério, formam-se nódulos ao invés de


flocos.

- a matriz é ferrítica (vel. baixa) ou perlítica (vel. moderada)

- grafite em nódulos origina maior resistência, ductilidade e tenacidade.

-propriedades – alta resistência, tenacidade e ductilidade, excelente maquinabilidade,


possibilidade de deformação a quente, grande resistência ao desgaste, boa fluidez,
soldabilidade melhorada e baixo custo (superior ao do ferro fund. cinzento).

-aplicações – engrenagens, cambotas, juntas universais, máquinas de trabalho pesado,


válvulas, peças sujeitas ao desgaste e impacto em geral.
-tratamentos térmicos – recozimento para alívio de tensões ou melhorar a ductilidade,
têmpera e revenido, tratamento térmico só atua na matriz porque a obtenção de grafite em
nódulos é irreversível.

-nomenclatura – classificados por 3 números: 1° resistência mínima à tração, 2° tensão de


cedência mínima e 3° extensão de rotura em tração.

Ferro fundido branco

-composição: menos de 1%pSi; 2 à 3,5%pC; 0,5%pMn (anti-grafitizante).

- microestrutura – com ata velocidade de arrefecimento o carbono se solidifica sob a forma de


cementita

-extrema dureza e fragilidade da cementita.

-em peças de maior tamanho, pode-se obter ferro fund. branco na superfície e ferro fundido
cinzento no núcleo.

-propriedades – grande resistência à compressão e ao desgaste (cementita), extremamente


frágil, não pode ser maquinado, soldadura impossível e baixo custo.

-aplicações – a principal é a produção de ferro fundido maleável, peças sujeitas a elevada


compressão e atrito, esferas de moinho e rolos de laminadores, elevada taxa de resfriamento
limita o tamanho das peças.

-tratamentos térmicos – o único tratamento térmico feito é para obtenção do ferro fund.
maleável.
Ferro fundido maleável

-o aquecimento do ferro fundido branco a temperaturas entre 800 e 900°C por um período de
tempo prolongado e em atmosfera neutra, causa a decomposição da cementita, formando
aglomerados ou rosetas de grafite cicundadas por uma matriz de ferrita ou perlita.

-propriedades – varia de acordo com a taxa de resfriamento: grande resistência à corrosão,


boa maquinabilidade e vazabilidade, propriedades ao ferrofund. dúctil, alta resistência,
tenacidade e ductilidade.

-aplicações – similares ao ferro fund. dúctil, peças sujeitas a alta temperatura, elementos de
ligação, juntas universais e pequenas ferramentas.

-nomenclatura – ASTM A47, 5 dígitos, tensão de cedência e extensão de rotura em tração. Ex:
ASTM A47 Classe 32510 – tensão de cedência mín. a tração de 32,5 e extensão de rotura de
10%.

Ferro fundido cinzento

-porcentagem de 2,06 até 4,5% de carbono;

-fácil fluidez, podendo até evitar o uso de massalotes para correção de possíveis defeitos;
-excelente usinabilidade, boa resistência ao desgaste por atrito (grafita atua como lubrificante)
e resistência ao choque térmico;

-não obedece à lei de Hooke (elasticidade não linear);

-aplicações: pistões, tambores e sapatas de freio, discos de embreagem, cadinhos,


queimadores, grelhas de forno e lingoteiras, equipamento de manuseio da terra, mineração e
moagem, suportes de barras de torção, corpo de mancais, flanges para tubos de
escapamentos, etc;

-alta capacidade de amortecimento de vibrações. Essa propriedade é atribuída aos veios de


grafita, os quais, constituem em espécies de vazios na estrutura do material; portanto,
absorvendo as tensões e que permite deformação plástica do material localizadas nos veios;

Velocidade de resfriamento

-tempos menores geram ferros fundidos brancos (pouco tempo para a decomposição da
cementita);

- tempos maiores ferros cinzento;

- a temperatura de resfriamento influencia na formação da grafita, sendo que quanto maior a


velocidade de resfriamento, menores e mais finos os veios de grafita.
Microestruturas de aço carbono normalizados

SAE 1010

– matriz ferrita pró-eutetóide (clara) e pouca perlita (escura).

-grãos de ferrita e perlitas isoladas.

SAE 1045

–45% de ferrita pró-eutetóide (clara) e 55% de perlita (escura).


-ferrita pró-eutetóide nos contornos de grãos e perlita nos núcleos.

SAE 1080

–matriz perlita e pouca cementita pró-eutetóide nos contornos de grãos.

-cementita pró-eutetóide nos contornos de grãos e perlita nos núcleos.


Questões da prova de anos anteriores:

1)Superar as limitações das ligas ferrosas que são: muito densas, más condutoras, suceptíveis à
corrosão.

2)São de elevada resistência, apresentam baixo teor de carbono e alto teor de níquel.

3)Ferrítico, austenítico, martensítico e de resistência ultra-alta.Apresentam proporção de


cromo de no mínimo 11%.

-ferrítico- tanques p/pulverização.

-austeníticos – equipamentos para processamento químico

-matensítico – peças de motores a jato.

-ultra alta resistência – molas e facas.

5)Positivas: baixo custo, diversidade de propriedades.

Negativas: densidade elevada, baixa resistência ao impacto a baixas temperaturas, baixa


resistência à corrosão, difíceis de serem trabalhados com altos teores de carbono.

6) Os mecanismo de atuação são por precipitação, solução sólida e, consequentemente,


transladam os pontos no diagrama de equilíbrio. Os elementos de liga melhoram as
propriedades mecânicas, a temperabilidade, a maquinabilidade, resistência ao desgate, fadiga,
resistência à corrosão e oxidação, as propriedades mecânicas a baixas temperaturas

7)São curvas que relacionam o tempo necessário para que uma transformação ocorra, para um
determinada temperatura fixa. São importantes porque, diferentemente dos diagramas de
equilíbrio, essas curvas dão uma estimativa do tempo necessário para que uma transformação
se efetive.

8)Resultado do resfriamento de uma liga ferro-carbono na temperatura eutética. O sólido


formado apresenta as fases austenita e cementita. Fundo de cementita com cristais dentríticos
de austenita.
9)É um aço hipereutetóide cujo resfriamento foi lento. Pela imagem com maior resolução,
nota-se a presença de da ferrita limitando os núcleos dos grãos que passaram de austenita
para perlita na temperatura eutetóide.

10) Sim, as microestruturas podem ser da mesma liga metálica. As diferentes morfologias
ocorrem porque a primeira sofreu o processo de esferoidização ou coalescência (tratamento
térmico),passando de morfologia de veios para morfologia esférica. Geralmente isto ocorre
para aços hipereutetóides que através deste tratamento passam a ser mais facilmente
usinados.

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