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PCF Comprimentos Efetivos PDF
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Projeto do Perfil
3.1.
Introdução
3.1.1.
Influência do Trabalho a Frio nas Propriedades Mecânicas do Aço
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razão, a chapa deve ser conformada com raio de dobramento adequado ao material
e à sua espessura, a fim de se evitar o aparecimento de fissuras.
A diferença entre o trabalho a quente e a frio no aço é que o primeiro produz
um aumento de resistência. Isto se dá, entre outros aspectos, devido a um
fenômeno chamado encruamento. Quando uma chapa sofre conformação a frio, os
interstícios de sua estrutura granular se modificam formando uma espécie de
costura entre os grãos do material, e como o trabalho é executado a frio, os grãos
não têm mobilidade e nem energia cinética suficiente para voltarem a
conformação original (o que ocorre no processo à quente), figura 3.3.
Os perfis em aço laminados a quente, assim como os perfis compostos por
soldagem entre chapas de aço, são portadores de tensões residuais de origem
térmica, Já os perfis de chapa dobrada, por serem fabricados a frio, possuem
tensões residuais devido, em grande parte, ao processo mecânico de conformação.
Na realidade, as tensões residuais destes perfis são o resultado da superposição
das tensões residuais encontradas nas chapas de aço empregadas na sua fabricação
e das tensões oriundas do processo de conformação propriamente dito.
O incremento das tensões últimas depende do grau de conformação e da
diferença entre estas tensões na chapa original. Logo, na seção conformada o
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material nas dobras possui propriedades diferentes do material nas partes planas e
dobradas.
Aumento de Fu
Envelhecimento
tensão
Envelhecimento
Aumento
Fy
Dutilidade após
Encruamento
o envelhecimento
Dutilidade após
Deformação
Encruamento
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Dutilidade total
Figura 3.3 - Gráfico tensão versus deformação após conformação a frio [4].
3.1.2.
Flambagem Local e Comportamento Pós-crítico
3.1.3.
Método da Largura Efetiva
Figura 3.5 – Distribuição de tensões ao longo de uma placa sob compressão uniforme
antes da carga crítica.
Figura 3.6 – Distribuição de tensões ao longo de uma placa sob compressão após ser
exercida a carga crítica.
be / 2 be / 2
σmáx
σcr
a
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3.1.4.
Resistência à Flexão
Dados:
b1 = dimensão da mesa maior
b2 = dimensão da mesa menor
d1 = dimensão do enrijecedor
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3.2.
Princípios de Dimensionamento de Perfis de Chapa Dobrada
3.2.1.
Perfil de Chapa Dobrada
f
u ≥ 1,25 (3.1)
f
y
Outra limitação diz respeito a máxima deformação admitida para as chapas.
Quando o aço é deformado a frio pelo seu dobramento, a região onde o aço
é dobrado apresenta um aumento de resistência, este aumento ocorre devido ao
encruamento do aço. Isto faz com que a tensão de escoamento passe a ser
majorada. O aumento da tensão de escoamento (peças sem flambagem local), fy`,
é dada pela fórmula:
f 'y = f y + 5
DA
(f u − f y ) (3.3)
W*
W = L – l1 – l2 (3.4)
b<w (3.5)
Estes dois comprimentos são divididos pela espessura (t) da chapa para
tornar o problema adimensional.
w b
W= ; B= (3.6)
t t
Se
W < WLIM B=W ∴ w=b (3.7a)
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Se
k ⋅ E 0,208 k ⋅ E
W > WLIM B = 0,95 1 − (3.7b)
f W f
k⋅E
W LIM = 0,644 (3.8)
f
e flexão.
Elemento Original
Comprimento Efetivo
3.2.2.
Tração e Compressão Uniforme
compressão compressão
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tração compressão
compressão compressão
tração compressão
3.2.3.
Dois Lados Enrijecidos
E
W LIM = 1,288 ; (3.10a)
f max
ea
E 0,416 E
B = 0,95 1−
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(3.11)
f max W f max
3.2.4.
Enrijecedores
E
W LIM = 0,422 ; (3.12a)
f1
E 0,136 E
B = 0,623 1− ; (3.13)
f1 W f1
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3.2.5.
Elementos com um Lado Enrijecido e Outro com Enrijecedor
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E
W LIM 1 = 0,422 ; (3.12b)
f max
E
W LIM 2 = 1,288 ; (3.10b)
f max
k = 3,57(I r ) + 0,43 ≤ 4
n
(3.14)
f =f1 (3.15)
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IS
Ir = (3.16)
Ia
w IS
b1 = b2 = ∆ r = ∆ es ; Ir =
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Segundo caso
Ir ⋅ B ⋅t B ⋅t
b1 = ≤ b2 = B ⋅ t − b1 (3.18)
2 2
d r = d e Ir ≤ d e ( LIP ) ∆ r = ∆ es ⋅ I r ≤ ≤ ∆ es (3.19)
Terceiro caso
Se W > W LIM 2
Ir ⋅ B ⋅t B ⋅t
b1 = ≤ b2 = B ⋅ t − b1 (3.20)
2 2
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d r = d e Ir ≤ d e ( LIP ) ∆ r = ∆ es ⋅ I r ≤ ≤ ∆ es (3.21)
t ⋅d3
IS = sen 2 θ (3.22)
12
Segundo caso
3
1 W
n= I a = 399 ⋅ t
4
− 0327 (3.23)
2 W LIM 2
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Terceiro caso
1 W
n= I a = t 4 115 ⋅ + 5 (3.24)
3 W LIM 2
3.2.6.
Flexo-compressão
d
k = 0,43 f = f3 W= (3.25)
t
E
W LIM = 0,422 ; (3.26)
f3
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E 0,136 E
B = 0,623 1− (3.27)
f 3 W f3
f2
q= (3.28)
f1
k = 4 + 2(1 + q ) + 2(1 + q ) 0 ≤ q ≤1
3
para (3.29a)
k = 6(1 + q ) 1< q ≤ 3
2
para (3.29b)
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Elemento atual
(compressão) (compressão)
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(tração) (compressão)
Comprimento efetivo e
Tensão no comprimento efetivo
Figura 3.14 – Alma inclinada sujeita a tração e compressão.
No caso de W > WLIM os valores das larguras efetivas b1 e b2, figura 3.14,
são avaliados por:
B⋅t B⋅t
b1 = ; b2 = −b (3.30)
(3 + q ) (1 + q ) 1
k = 4 + 2(1 − q ) + 2(1 − q )
3
(3.31)
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B⋅t
b1 = ; b2 = B ⋅ t − b1 (3.32)
(3 − q )
Ix = (∑ I xc )
+ ∑ be ⋅ d 2 t (3.33a)
Onde:
Ixc é a inércia efetiva corrigida do lado analisado;
be é a largura efetiva corrigida do lado analisado;
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Ix
Sc = (3.33b)
f1
Ix
St = (3.33c)
f2
3.3.
Dimensionamento
3.3.1.
Determinação da Resistência a Momentos Fletores
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M rt = φ St Fy (3.34)
M rc = φ S c F y (3.36)
3.4.
Determinação das Cargas após a Construção
ql 2 8M max pos
M max pos = l= (3.37)
8 q
lmax = 5,66m
3.5.
Inércia da Seção Mista
E aço 205000MPa
= = 10 (3.38)
E concr 20500MPa
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E aço
= 8,11 para fck = 25MPa
E concr
E aço
A largura da laje de concreto será dividida pela relação , convertendo
E concr
a largura do concreto em largura de aço para identificar uma área de aço
aproximada.
b. y 23
(
I T = I X + AS . y
2
1 ) + (
+ b. y 2 . y 32 ) (3.82)
12
Onde Ix é a inércia do perfil metálico.
Quando calculado com uma tensão de 25Mpa, tem-se: