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Com base nesse conceito de inteligência, pode se dizer que ela não é apenas uma
questão de QI, mas um conjunto de habilidades. Então, dizer que Pelé, o rei do futebol,
é tão inteligente quanto foi o físico Albert Einstein não é errado. A explicação disso
veio nos anos 1990, quando Gardner apresentou sua teoria sobre inteligências múltiplas,
com sete tipos diferentes de intelecto: linguístico, lógico-matemático, espacial,
intrapessoal, corporal-sinestésico, interpessoal e musical (veja no texto “Tipos de
inteligência”, ao final da reportagem). Segundo ele, essa classificação pode ser de
grande ajuda para potencializar o aprendizado.
Linguística – Relacionada a leitura, escrita e fala. Pessoas que têm seu ponto forte na
linguagem, como poetas e escritores, possuem facilidade em lidar com a expressão
escrita e oral. Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade são exemplos dessa
inteligência.
Musical – Associada àqueles que têm facilidade em compreender o som, captar sua
expressão e transmitir sentimento através dele, como Mozart, Jimi Hendrix e Gilberto
Gil.
Espacial – Está relacionada a pessoas que têm facilidade em trabalhar com coordenadas
espaciais e em pensar em imagens, como o arquiteto Oscar Niemeyer ou o pintor Pablo
Picasso.
Logo após a morte de Einstein, em 1955, o órgão cerebral dele passou por
diversas avaliações – contudo, as conclusões foram controversas. O que se sabe é que
seu cérebro não era maior nem tinha mais neurônios, porém, apresentava uma maior
quantidade de células da glia, que são representantes da área de raciocínio lógico-
matemático.
No entanto, é preciso ter em mente que o cérebro de uma pessoa nunca é igual
ao de outra. “Todos nós temos a mesma capacidade, até porque existem muitos mitos
em relação ao cérebro que ainda precisam ser desvendados”, destaca a psicóloga Zora
Viana.
1100 a.C.: Poetas e filósofos gregos realizam os primeiros estudos sobre o que leva uma
pessoa comum à grandeza. Romanos dão continuidade ao debate, usando como exemplo
figuras como o imperador Júlio César
1790: Crítica do Juízo, de Immanuel Kant, define gênio como alguém que aborda e
compreende um conceito de forma autônoma. Para o filósofo, a genialidade é nata
1983: O psicólogo cognitivo Howard Gardner lança a teoria de que há oito tipos de
inteligência, ampliando o que pode ser definido como gênio
1989: É proposta a “regra dos dez anos”: para o psicólogo John Hayes, é necessária uma
década de muito empenho numa única área para realizar uma descoberta genial
As Fases de Picasso
Nas obras de Picasso podemos notar as diferenças de um período e outro, sendo que as
fases de produção mais conhecidas são as fases azul e rosa.
Além disso, alguns estudiosos ainda dividem as obras em fase africana, fase do cubismo
analítico e fase do cubismo sintético.
Por outro lado, devemos frisar que o nome desta fase se deve ao predomínio da cor azul.
Estas obras foram realizadas em Barcelona e Paris, período de intensa dificuldade
financeira para Pablo.
Será neste período que Picasso se afastará da pintura acadêmica e sofrerá influência da
literatura catalã, com forte critica social.
Ao se apaixonar por Fernande Olivier, suas pinturas irão mudar de azul para rosa, dando
início a esta nova fase, caracterizada pela alegria.
Nessa fase, é notória a influência africana nas obras de Picasso. Ainda que ela seja
curta, o artista produziu muitas obras. Foi nesse momento que ele fez uma de suas obras
mais emblemáticas: Les Demoiselles d'Avignon (1907).
Aqui, é possível notar características do cubismo como uma maior geometrização das
formas. Importante notar que a produção de Picasso nesse momento foi essencial para o
surgimento do movimento cubista.
O cubismo é uma vanguarda artística europeia que teve início em 1907 com a tela de
Picasso: Les Demoiselles d'Avignon (1907). Nesse primeiro momento, a influência
africana foi notória. Posteriormente, Picasso passa para o que ficou conhecido como a
"fase do cubismo analítico".
Se é fato que a personalidade de Pablo Picasso pode não ter sido exemplar, o
que se ressalta é que, como homem, foi singular e, como artista, um gênio grandioso. É
esta, precisamente, a personalidade que influenciou a arte e continua a fazer de Picasso
senão a mais importante, uma das mais produtivas contribuições que poderia ser dada à
arte que se produziu depois dele.