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CURSO ON-LINEDA
PAPILOSCOPISTA – DIREITO
POLÍCIAPENAL
FEDERAL
PROFESSOR PEDRO
PROFESSOR PEDRO IVOIVO
Olá, Pessoal!
Bons estudos!!!
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Dito isto, podemos afirmar que o funcionário público não poderá ser enquadrado
nos crimes do segundo capítulo?
Claro que não, pois as denominações “crimes praticados por funcionários” e
“crimes praticados por particular“ foram utilizadas pelo legislador para diferenciar
o delito próprio, que exige uma qualidade especial, do comum, que pode ser
praticado por qualquer pessoa, inclusive pelo funcionário que age como
particular.
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
• TIPO QUALIFICADO
6.1.2 RESISTÊNCIA
Imagine que Tício está estudando para fazer prova para Auditor Fiscal e, após
a sua aprovação, é designado pelo seu superior para fazer uma diligência em
determinada empresa.
Você acha que existe alguma empresa que ADORA receber a visita de um
órgão fiscalizador? É claro que não! Exatamente por isso, o CP tenta
resguardar os agentes do poder público da conduta de quem, mediante
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
1. OBJETIVO: É elementar do tipo:
• Opor-se (mediante violência ou ameaça);
OBSERVAÇÕES:
2. SUBJETIVO:
• Dolo de agir com violência ou ameaçar; e
• Finalidade de impedir ato funcional.
3. NORMATIVO:
• No tipo há dois elementos normativos necessários para a
caracterização do crime: O ato deve ser "legal" e cometido
por “funcionário competente” para a execução do ato.
Assim, se a resistência é oposta contra um ato legal que é
executado por servidor incompetente, o fato é atípico.
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
• TIPO QUALIFICADO
Art. 329
§ 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:
Pena - reclusão, de um a três anos.
• CONCURSO DE CRIMES
6.1.3 DESOBEDIÊNCIA
Quanto a este delito, o CP é bem claro ao dizer que ele é caracterizado pelo
não cumprimento de ordem LEGAL do funcionário público. Vamos analisá-lo:
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
1. OBJETIVO: É elementar do tipo:
• Desobedecer (ordem legal de funcionário público).
2. SUBJETIVO:
• Dolo É necessário que o indivíduo saiba que tem o dever
de cumprir e esteja consciente de que não esta cumprindo.
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
6.1.4 DESACATO
• SUJEITOS DO DELITO:
1. SUJEITO ATIVO: É crime comum, podendo ser cometido por
qualquer pessoa. Há uma divergência doutrinária e jurisprudencial
muito grande sobre quando um funcionário público pode cometer
desacato. Não vou esmiuçar o tema, pois é informação inútil para
você. Para sua PROVA, o funcionário público pode cometer o
delito de desacato quando na posição de PARTICULAR.
2. SUJEITO PASSIVO: É o ESTADO.
• ELEMENTOS:
1. OBJETIVO: É elementar do tipo:
• Desacatar (funcionário público no exercício da função) O
desacato pode ser por gestos, gritos, agressões etc. É
indispensável, entretanto, que o fato seja cometido na
presença do sujeito passivo. Não há desacato na ofensa por
carta, telefone, televisão etc., podendo ocorrer o delito de
injúria.
2. SUBJETIVO:
• Dolo
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Para ficar mais claro, podemos dizer que este delito caracteriza uma forma de
fraude, em que o sujeito, alegando ter prestígio junto a funcionário público,
engana a vítima através da promessa de poder alterar algum ato praticado
pelo poder público.
A expressão “a pretexto” significa “com a desculpa”, no sentido de que o
agente FAZ UMA SIMULAÇÂO.
“Mas, professor... E se ele realmente tiver prestígio frente ao funcionário
público?”
Mesmo assim, persiste o delito, pois o que caracteriza o tráfico de influência é
a FRAUDE, ou seja, ele promete que vai influenciar ato com a idéia de não
fazer nada.
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Art. 332
[...]
Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega
ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário.
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
2. SUBJETIVO:
• Dolo;
• A expressão “para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar
ato de ofício”.
Se inexistir qualquer dos dois elementos, o fato é ATÍPICO.
3. NORMATIVO:
• Encontra-se na expressão “indevida”, referindo-se à
vantagem.
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
• TIPO QUALIFICADO
Art. 333
[...]
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da
vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício,
ou o pratica infringindo dever funcional.
Embora eles estejam no mesmo artigo, são crimes distintos e quase sempre
confundidos. Vamos compreender a diferenciação:
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
• TIPO QUALIFICADO
Art. 334
[...]
§ 3º - A pena aplica-se em dobro, se o crime de contrabando ou
descaminho é praticado em transporte aéreo.
Art. 334
[...]
§ 1º - Incorre na mesma pena quem:
a) pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em
lei;
DICIONÁRIO DO CONCURSEIRO
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
• Violar;
• Inutilizar. SELO OU SINAL
2. SUBJETIVO:
• Dolo;
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
2. SUBJETIVO:
• Dolo;
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
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Parabéns! Aqui finalizamos mais um importante tópico!
Passemos agora à análise dos crimes contra a administração da justiça.
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Futuro (a) Aprovado (a), a partir de agora passaremos a analisar os crimes contra
a Administração da Justiça e, como você perceberá, é um tema bem amplo.
Desta forma, abordarei aquilo que você precisa saber para sua PROVA sob a ótica
DO CESPE. Assim, concentre seus estudos ao que está sendo apresentado.
Vamos começar a adquirir conhecimento!
COMUNICAÇÃO Provocar a ação de Este delito não pode ser confundido com a
FALSA DE CRIME
autoridade, denunciação caluniosa. Nesta, como vimos,
OU DE
CONTRAVENÇÃO comunicando-lhe a o sujeito indica uma determinada pessoa
ocorrência de crime como suposta autora.
ou de contravenção
que sabe não se ter Diferentemente, na comunicação falsa, o
verificado. indivíduo apenas noticia à autoridade um
fato que não ocorreu, deixando de lhe
apontar a autoria.
RETRATAÇÃO:
AÇÃO PENAL:
Se não há emprego de violência, somente
se procede mediante queixa, ou seja, a
ação será privada.
ESCUSA ABSOLUTÓRIA:
Se quem presta o auxílio é ascendente,
descendente, cônjuge ou irmão do
criminoso, fica isento de pena.
TIPOS QUALIFICADOS:
Se o crime é praticado a mão armada, ou
por mais de uma pessoa, ou mediante
arrombamento, a pena é de reclusão, de
dois a seis anos.
A pena é de reclusão, de um a quatro anos,
se o crime é praticado por pessoa sob cuja
custódia ou guarda está o preso ou o
internado.
FORMA CULPOSA
No caso de culpa do funcionário incumbido
da custódia ou guarda, aplica-se a pena de
detenção, de três meses a um ano, ou
multa.
EVASÃO MEDIANTE Evadir-se ou tentar Trata-se de crime próprio, pois só pode ser
VIOLÊNCIA
evadir-se o preso ou cometido por preso ou indivíduo submetido
CONTRA A PESSOA
o indivíduo à medida de segurança.
submetido a medida
de segurança
detentiva, usando de
A consumação ocorre com o emprego da
violência contra a
pessoa.
violência física contra a pessoa.
Observe que a tentativa é admissível, mas,
como é tratada no próprio tipo penal
1. Patrocínio simultâneo; e
2. Patrocínio sucessivo das partes
contrárias (tergiversação).
TIPO QUALIFICADO:
Imagine que Tício, funcionário público, pratica o delito de peculato junto com
Mévio, que não faz parte do quadro da Administração. Poderá Mévio, sendo
particular, responder pelo citado crime (PECULATO)?
A resposta é positiva, pois na hipótese de concurso de pessoas, a elementar
“funcionário público” é comunicável, desde que cumprido um requisito
essencial: É necessário que o terceiro (particular) tenha conhecimento de que
pratica o delito juntamente com um funcionário público. Observe o disposto
sobre o tema no Código Penal:
Para exemplificar, imagine que Caio é convidado por Tício, funcionário público,
para cometer um furto. Sem saber da qualidade especial de Tício, Caio pratica
o delito. Nesta situação, responderá Tício por peculato-furto e Caio por furto.
É importante ressaltar que não há necessidade de que o terceiro conheça
EXATAMENTE o que o funcionário público faz, ou seja, aqui vale o dolo
eventual, bastando que saiba que o “companheiro do delito”, também
chamado executor primário, exerce serviço de natureza pública.
Futuros Aprovados,
Vamos começar!
Bons estudos!
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Protege-se com o tipo penal a confiança que a população deve ter nas moedas
em circulação no país
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
4. SUBJETIVO:
• Dolo;
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
• FIGURA EQUIPARADA
PARA PENSAR...
Art. 290 - Formar cédula, nota ou bilhete representativo de moeda com fragmentos de
cédulas, notas ou bilhetes verdadeiros; suprimir, em nota, cédula ou bilhete
recolhidos, para o fim de restituí-los à circulação, sinal indicativo de sua inutilização;
restituir à circulação cédula, nota ou bilhete em tais condições, ou já recolhidos para o
fim de inutilização.
A resposta é que responderá pelo crime do art. 289, pois Tício ALTERA
uma nota. Tal fato é diferente da situação em que Tício cria uma nota
com fragmentos de outras !!!
Trata-se de delito definido no art. 291 do Código Penal nos seguintes termos:
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
4. SUBJETIVO:
1. Dolo;
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
• TIPO QUALIFICADO
Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do
cargo, aumenta-se a pena de sexta parte (ART. 295).
Aqui, para sua PROVA, cabe apenas uma noção geral. Vamos
esquematizar:
Trata-se de delito definido no art. 294 do Código Penal nos seguintes termos:
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
• Possuir; ou
• Guardar.
2. SUBJETIVO:
2. Dolo;
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
• TIPO QUALIFICADO
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
4. SUBJETIVO:
1. Dolo;
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
• TIPO QUALIFICADO
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
2. SUBJETIVO: Dolo;
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
TIPO QUALIFICADO
documento particular que encontra previsão no art. 298 do Código Penal nos
seguintes termos:
1. Forma escrita;
2. Autor determinado (não sofrendo a intervenção de funcionário público);
3. Deve conter exposição de fato ou manifestação de vontade;
4. Relevância Jurídica
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
2. SUBJETIVO: Dolo;
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
OBSERVAÇÃO
• Dolo;
• “Com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a
verdade sobre fato juridicamente relevante”
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
OBSERVAÇÕES:
Agora trataremos de alguns delitos que não são muito exigidos em PROVA.
Assim, a exigência restringe-se ao conhecimento da conduta típica e de
pequenas particularidades. Vamos esquematizar:
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
ATENÇÃO
O uso de documento que o sujeito sabe ou deve saber falso ou
inexato na prática de crime contra a ordem tributária se
encontra descrito no art. 1º, IV da lei nº 8.137 (Lei que define
os crimes contra a ordem tributária.
2. SUBJETIVO:
• Dolo;
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
O tipo penal tem como objetivo proteger a fé pública, evitando que seja
atingida, infringida, ofendida com a supressão de determinado documento.
• SUJEITOS DO DELITO:
• ELEMENTOS:
• CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
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FUTURO (A) APROVADO (A),
É delito formal,
Opor-se à execução de ato
consumando-se no
legal mediante violência ou
momento da violência ou
ameaça à funcionário
ameaça.
competente para executá-lo
RESISTÊNCIA ou a quem lhe esteja
prestando auxílio.
Se o ato, em razão da
resistência, não se executa
Tipo qualificado.
O crime é FORMAL e
Oferecer ou prometer
consuma-se no momento
vantagem indevida a
em que o funcionário
funcionário público, para
público toma
determiná-lo a praticar, omitir
CORRUPÇÃO ATIVA conhecimento da oferta ou
ou retardar ato de ofício.
promessa.
A pena é aumentada de um
terço se, em razão da
vantagem ou promessa, o
funcionário retarda ou omite
ato de ofício ou o pratica
infringindo dever funcional.
EXERCÍCIOS
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS: Ainda que seja para a prática de ato legal, se a autoridade pública
recebe vantagem indevida, haverá corrupção passiva, denominada doutrinariamente de
“corrupção passiva imprópria”.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: No crime de facilitação do contrabando e do descaminho (art. 318,
CP), o crime se consuma com a facilitação, NÃO SENDO NECESSÁRIO QUE ESTEJA
CONSUMADO O CONTRABANDO OU DESCAMINHO (crime formal). Em outras palavras, o
crime SE CONSUMA com a AJUDA PRESTADA, INDEPENDENTEMENTE DO RESULTADO.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Contraria o parágrafo 1º do artigo 317, que traz causa de aumento de
pena para a situação em que o funcionário retarda a prática de ato de ofício em virtude
da corrupção passiva. Veja:
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Está perfeita. O artigo 319 dispõe:
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou
praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou
sentimento pessoal.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Trata da condescendência criminosa, tipificada no artigo 320 do Código
Penal:
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Na advocacia administrativa, a legitimidade ou ilegitimidade do
interesse patrocinado influencia na pena, sendo maior, obviamente, se for ilegítimo.
Veja:
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Só extingue se ocorre ANTES da prolação da sentença irrecorrível.
Posteriormente à sentença, como já vimos, reduz à metade.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Às vezes, eu não entendo de onde vem tanta criatividade por parte da
banca. Necessidade em ser bacharel em direito e inscrito na ordem para praticar
advocacia administrativa foi demais!!!
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Para caracterizar o delito, o abandono deve ser por um período
razoável e deve acarretar ao menos a probabilidade de dano ao poder público.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Sabemos que o funcionário, quando fora de suas funções, ou seja,
ATUANDO COMO PARTICULAR, também pode cometer o delito, mas em nenhum
momento isso torna incorreta a questão.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Perceba que o núcleo do tipo apresentado na questão é o verbo
EXIGIR. Sendo assim, temos o delito de concussão, tipificado nos seguintes termos:
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: João comete o peculato culposo, pois foi negligente em sua atuação,
concorrendo para o delito do funcionário (motorista).
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: A banca tenta confundir o candidato ao utilizar o termo “procrastinar”,
que nada mais é do que um sinônimo para “retardar”. Ao entendermos esta palavra, e
com a informação de que o indivíduo visa satisfazer sentimento pessoal, não resta dúvida
de que se trata do crime de prevaricação:
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A questão exige o conhecimento do delito de violação do sigilo de
proposta de concorrência, assim disposto no CP:
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: NÃO EXISTE EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE NO CASO DO PECULATO
DOLOSO!!! Na questão em tela, fica bem claro que José da Silva quis cometer o delito.
Logo, não há que se falar em culpa e muito menos em restituição (para extinguir a
punibilidade).
Já pensou se fosse diferente...Um ladrão furta sua carteira porque quer ir assistir a uma
partida de futebol e, três dias depois devolve, extinguindo a punibilidade...Seria um
grande absurdo!!!
16. (MPU / 2004) Tício, que é médico credenciado no INSS, exigiu de Caio,
paciente segurado pela Previdência Social, a importância de R$ 5.000,00, para a
realização de cirurgia imprescindível à preservação de sua saúde. A vítima
efetua o pagamento da importância indevida, em razão do constrangimento
moral invencível a que foi submetido. No caso em tela, Tício responderá pelo
crime de Corrupção Passiva.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Mais uma!!! Falou em EXIGIR vantagem indevida...Falou em
CONCUSSÃO!!! O importante aqui nos exercícios é justamente isto: Começar a relacionar
as palavras chaves com os respectivos crimes.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Vamos lá...Para não errar em prova.... Falou em emprego de meio
gravoso, vexatório, tributo ou contribuição social....Automaticamente você lembra do
excesso de exação.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Conforme você sabe, o peculado possui diversas espécies, dentre elas
o peculato-desvio e o peculato-apropriação:
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Se você errar o delito de concussão na hora da prova, nem me conte!!!
Falou EXIGIR...CONCUSSÃO!!!
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Você estudou este delito na AULA 04, logo, é praticado por
funcionário público contra a Administração.
GABARITO: ERRADA
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Trata a questão do delito de PECULATO e não da prevaricação.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A questão trata do crime de emprego irregular de verbas ou rendas
públicas e não da prevaricação.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Aqui sim temos o delito de prevaricação previsto no artigo 319 do
Código Penal.
GABARITO: CORRETA
COMENTÁRIOS: O peculato está definido assim no Código Penal:
Observe que este supra dispositivo nada mais é do que o delito de apropriação indébita,
previsto no artigo 168, aplicado ao ato de um funcionário público. Observe a
semelhança:
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Caro(a) aluno(a), nesta questão, mais uma vez, fica bem clara a
importância do conhecimento do quadro-resumo apresentado ao término da aula.
A concussão é um delito FORMAL e a consumação ocorre com a simples exigência da
vantagem, no momento em que esta chega ao conhecimento do sujeito passivo.
O sujeito ativo do delito só pode ser o funcionário público, pois trata-se de delito próprio.
Alem disso, não importa como foi feita a exigência (com ou sem ameaça).
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Existe a possibilidade do particular ser responsabilizado pelo peculato,
desde que o tenha cometido junto com o funcionário público e sendo conhecedor desta
qualidade especial do agente.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a
punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Nessa questão o examinador foi criativo!!! Misturou o conceito do
arrependimento posterior com o peculato culposo. O arrependimento posterior, que você
já conhece bem, encontra previsão no CP da seguinte forma:
30. Não se configura em caso de apropriação de bem particular, uma vez que
cuida de proteger o erário;
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Pode abranger bem particular, nos termos do artigo 312 do CP:
31. Não cuida de bens imóveis, mas apenas de dinheiro, valor ou bem móvel.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS Perfeita a questão. É necessário ter atenção ao que está disposto no
código penal sobre o peculato. Como se percebe, ele só fala em DINHEIRO, VALOR E
BEM MÓVEL.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Lembra do jingle “JUVENAL, CARA DE PAU, PAGUE O TRIBUTO E SEJA
LEGAL”? Então, é o mesmo caso apresentado no enunciado. Sendo assim, temos o crime
de excesso de exação.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: No artigo 312, temos a caracterização do chamado peculato-furto que,
segundo o STF, ocorre quando o funcionário público não detém a posse da coisa (valor,
dinheiro ou outro bem móvel) em razão do cargo que ocupa, mas sua qualidade de
funcionário público propicia facilidade para a ocorrência da subtração, devido ao trânsito
que mantém no órgão público em que atua ou desempenha suas funções. Observe o
texto legal:
Art. 312
[...]
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não
tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que
seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que
lhe proporciona a qualidade de funcionário.
No caso em tela, “A” incide no parágrafo 1º e “B”, como tem conhecimento da qualidade
de funcionário público de seu amigo, responderá também pelo peculato-furto.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Essa é uma questão típica em concursos e que você não pode errar.
Cabe a modalidade culposa SOMENTE para o PECULATO!!!
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A advocacia administrativa é crime próprio, podendo ser praticado por
funcionário público. Embora pareça pelo nome, não tem nenhuma relação com o
exercício da advocacia (realizada pelo profissional da área de Direito).
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: O artigo 321 abrange toda a administração pública e não apenas a
administração fazendária.
Relembrando, o crime de advocacia administrativa está presente no Código Penal nos
seguintes termos:
GABARITO: CORRETA
COMENTÁRIOS: Mais uma vez o quadro resumo do final da aula é suficiente para que
você acerte a questão. Como vimos, a advocacia administrativa consuma-se com a
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: O delito de advocacia administrativa independe se o interesse
patrocinado é legítimo ou ilegítimo. Caso ilegítimo, o crime é qualificado.
.
39. (Analista Judiciário – TRT / 2004) Luiz é um dos funcionários da secretaria
de uma Vara do Trabalho encarregados de dar andamento aos processos que ali
tramitam. Um dia, colocou o processo referente à reclamação trabalhista
formulada por um inimigo seu, com intuito de prejudicá-lo, num pacote de
processos que seriam enviados para o arquivo. Esse procedimento retardou por
mais de um ano o andamento da referida reclamação. Nesse caso, Luiz cometeu
crime de prevaricação.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: No caso apresentado pela banca, Luiz retarda, indevidamente, ato de
ofício, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal...Logo, caríssimo(a) aluno(a),
pratica.....PREVARICAÇÃO!!! Veja a tipificação penal:
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Questão que exige o conhecimento da possibilidade de extinção da
punibilidade / diminuição de pena no peculato culposo.
[...]
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se
precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é
posterior, reduz de metade a pena imposta. (grifei)
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: O delito pode ser reconhecido mesmo após a aprovação das contas
pelos Tribunais de Contas.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: No caso, caracteriza-se o delito de petrechos para falsificação de
moeda: Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou
guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado
à falsificação de moeda:
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: No caso, caracteriza o crime de falso reconhecimento de firma ou letra:
Art. 300 - Reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma ou letra
que o não seja.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Caracteriza o delito de supressão de documento: Art. 305 - Destruir,
suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio,
documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Segundo o parágrafo 2º do art. 289 do CP, Quem, tendo recebido de
boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de
conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A desistência voluntária, prevista no art. 16 do Código Penal, institui
que o agente que desiste voluntariamente de prosseguir na execução só responde pelos
atos já praticados. Não é causa de exclusão de ilicitude do fato. O cliente bancário
mencionado na questão consumou o crime de falso e deverá responder por isso.
Importante salientar que a posição dos Tribunais Superiores é que o uso do documento
falso pelo próprio agente falsificador é mero exaurimento do crime de falsificação de
documento público, art. 297 do CP.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Existem dois tipos penais distintos previstos no Código Penal pátrio, a
saber: o art. 307, que define como crime atribuir-se falsa identidade para obter
vantagem ou para causar dano a outrem, e o art. 308 que assevera criminosa a conduta
de usar como própria qualquer identidade alheia. São delitos que possuem condutas
diferenciadas e sanções distintas, e não foram unificadas como afirma a questão.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: O Código Penal, no art. 289, preceitua o crime de moeda falsa, que é
falsificar moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro. No
entanto, o §4° do mesmo artigo traz a previsão do desvio e da circulação antecipada, no
qual incorrerá nas mesmas penas o agente que desvia e faz circular moeda cuja
circulação ainda não estava autorizada.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Tanto o STF quanto o STJ consideram atípica a conduta de quem se
declara pobre para fins de obtenção de assistência judiciária gratuita, mesmo que não se
enquadre nessa circunstância sócio-econômica. Portanto, inexiste prática de delito de
falsidade ideológica.
GABARITO: CERTA
16. (MPU / 2004) Tício, que é médico credenciado no INSS, exigiu de Caio,
paciente segurado pela Previdência Social, a importância de R$ 5.000,00, para a
realização de cirurgia imprescindível à preservação de sua saúde. A vítima
efetua o pagamento da importância indevida, em razão do constrangimento
moral invencível a que foi submetido. No caso em tela, Tício responderá pelo
crime de Corrupção Passiva.
30. Não se configura em caso de apropriação de bem particular, uma vez que
cuida de proteger o erário;
31. Não cuida de bens imóveis, mas apenas de dinheiro, valor ou bem móvel.