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Responsáveis / Unidade
Vanuza Fortes Ribeiro- Médica da CCPC
Colaboradores
Guilherme Freire Garcia- Médico da CCPC
Hessem Miranda Neiva- Farmacêutica da DIRASS
Natasha Preis Ferreira- Enfermeira do HJXXIII
Validadores
Nome – Função |Especialidade| Unidade
A dor é definida pela International Association for the Study of Pain (IASP) como “uma
experiência sensorial e emocional desagradável associada com atual ou potencial dano de
tecido ou descrita em termos de tal dano” (Merskey & Bogduk, 1994). A dor aguda é
definida como de início recente e duração provavelmente limitada. “Usualmente tem uma
causa temporalmente identificável e relação causal com doença ou trauma.” .
A dor no pós-operatório imediato é considerada normal e esperada, e talvez por isto mesmo,
não raro, deixa de ser tratada adequadamente. Estudo realizado no Hospital das Clínicas de
São Paulo verificou que apenas 20% dos pacientes apresentavam controle adequado da dor
nas primeiras 24h, embora 50% deles apresentassem dor intensa nas 48 horas iniciais¹.
Estudo realizado nos Estados Unidos com 500 operados revelou que 77% deles
apresentavam dor no pós-operatório e destes em 80% a dor era classificada como moderada
a intensa², 9.
As equipes assistenciais precisam ser treinadas a entender a dor como o 5° sinal vital a ser
avaliado deixando desconsiderá-la apenas um incômodo e reconhecendo que estão
envolvidos no processo complexas reações fisiológicas com manifestações autossômicas e
psicológicas. (Tabela I)
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PALAVRAS CHAVE
OBJETIVOS
POPULAÇÃO ALVO
UTILIZADORES POTENCIAIS
METODOLOGIA
Busca com os Mesh terms descritas acima nas principais bases de dados Cochrane, Pubmed,
Tripdatabase, Medlineno período entre 2010 e 2016,
Pesquisa da legislação brasileira referente à dor,
Protocolos internacionais.
Siglas
Definições
ATIVIDADES ESSENCIAIS
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Tabela II - Controle da dor
Ações Profissional responsável
Considerar a dor como 5º sinal vital no pós-operatório,
utilizando escala visual analógica (figura 1) ou verbal quando Enfermagem
esta não for aplicável
Documentar em prontuário as características e intensidade
Múlti profissional
da dor
Determinar período de reavaliação Enfermagem
Determinar intervenções medicamentosas Médico
Determinar intervenções não medicamentosas Múlti profissional
”O controle da dor não deve ser estandardizado, mas sim individualizado conforme as
necessidades e preferências pessoais de cada paciente, levando em conta o local da
cirurgia.” (Uptodate)
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Tabela III - Manejo não farmacológico da dor
Analgesia antes de iniciar a cirurgia, modifica
Medicação pré-anestésica com antagonistas
receptores nociceptivo, diminuindo a alodinia e
NMDA (cetamina, dextrometorfano), ou AINH
hiperalgesia. Parte inicial da Analgesia
30 a 60 minutos EV antes da cirurgia
Multimodal
Intervenções psicológicas:
Podem reduzir as necessidades de medicação
Terapiascomportamentais e cognitivas para
no pós-operatório
diminuir a ansiedade e medo da dor
Manter e ajustar dose de medicação analgésica
utilizada no pré-operatório, verificar preferência Evita síndrome de abstinência
do paciente.
Intervenções fisioterápicas:
Tens
Massoterapia
Informação e orientação, massagem,
reposicionamento, conforto, distração,
Intervenções da enfermagem
controle ambiental (luz, ruídos, temperatura,
etc.)
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Tabela IV - Efeitos colaterais dos opioides - Prevenção e manejo
Evento adverso Prevenção Manejo
1. Investigar outras causas de náuseas (por
exemplo, constipação, obstrução intestinal) e
tratar por orientações.
Náusea e Metoclopramida 10 mg
2. Se a analgesia for satisfatória, reduzir a dose
vômitos VO
de opiáceo em 25%ou troque o opioide
3. Adicione ou aumente medicamentos não-
opiáceos para controle multimodal da dor
1. Avaliar as possíveis causas de constipação
(obstrução do intestino)
Todos pacientes que 2. Adicionar leite de magnésio oral concentrado
recebem opioides devem (1170/5 mL) 10 mL cada 2-4 vezes ao dia ou
Constipação
receber educação para a 3. Avalie (por exame retal digital-DRE e
gestão do intestino. imaginologia a possibilidade de impactação de
fezes.
4. Metilnaltrexona pode ser administrado
Orientar pacientes sobre Considere a possibilidade de troca ou redução da
Sedação a possibilidade de dose de opioides se a sedação persistir
sedação
Considere causas reversíveis, tais como distúrbios
metabólicos, disfunção hepática ou renal,
desidratação, hipercalcemia, doença orgânica do
Neurotoxicidade cérebro:
Suspensão de drogas
induzida por • Troca de opioides, redução ou interrupção
depressoras
opioides de opioides
• Evitar o uso de naloxona ainda que se
pense que o delirium se deve ao uso de
opioides
Monitorizar a sedação e o Fornecer oxigênio suplementar.
Depressão estado respiratório Se o paciente tiver uma resposta mínima ou
respiratória durante as primeiras 24 não responder e a frequência respiratória for
horas. inferior ou igual a 6, administrar naloxona.*
Fonte: Posoperativepain management- in: AlgorithmMD Anderson Cancer Center- The Universityof Texas- 2016
*Dose recomendada:Naloxona 0,4 mg diluído em 10 ml de soro fisiológico,0,5 mL IV em bolus, repetir a cada 1-2 minutos até
que o paciente esteja acordado ou o estado respiratório melhore. (A meia-vida de Naloxone é curta e o paciente pode
necessitar de infusão contínua enquanto o opioide estiver atuante). Se não houver alteração com Naloxone, excluir outras
causas para a depressão respiratória.
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Fluxograma do manejo da dor
Escolhas do paciente
CIRURGIA
DE 5 EM 5’
INICIALMENTE
AVALIAÇÃO DA DOR PRESCRIÇÃOMÉDICA SEMPRE
ESPAÇAR
GRADATIVAMENTE
5º SINAL VITAL INDIVIDUALIZADA
EV A OU VERBAL
CONFOME ALÍVIO
DA DOR
PLANEJAR/DOCUMENTAR/IMPLEMEN
TARMEDIDAS MEDICAMENTOSAS E
NÃO MEDICAMENTOSAS
Analgesia multimodal
Paracetamol até 4000mg
Paracetamol até1000mg
Máximo 6/6 h
Máximo 6/6 h
Reduz consumo de opioides
Reduz consumo de opioides
Dipirona até 1000mg VO/EV
Dipirona até 1000mg VO/EV
Dipirona até 1000mg VO/EV Não prolongar uso
Não prolongar uso Risco de agranulocitose e
Não prolongar uso neutropenia
Risco de agranulocitose e
Risco de agranulocitose e
neutropenia
neutropenia
OPIOIDES
USAR MENOR DOSE EFICAZ
Codeína 30mg VO
Cetoprofeno 100 a 300 mg
diário CONSIDERAR PCA/ACP
Tramadol 50mg VO, IM, EV
EV lento
Titular dose
USAR MENOR DOSE EFICAZ
USAR DOSE MÍNIMA EFICAZ
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Técnicas especiais de analgesia
Analgesia controlada pelo paciente Anexo II
Analgesia epidural Anexo II
BENEFÍCIOS POTENCIAIS
RISCOS POTENCIAIS
ITENS DE CONTROLE
Percentual de pacientes no pós-operatório que relatam pelo menos 50% de alívio da dor durante
os 2 primeiros dias
Número de pacientes operados avaliados com uso de EVA(Escala visual anlógica)
/ número total de pacientes operados
REFERÊNCIAS
1. Bassanezi1,BSB;Oliveira Filho, AG – TCBC-SP Analgesia pós operatória 2-Rev. Col. Bras. Cir.
2006;33(2): 116-122)
2. ATO Portaria n.º 19/GMEm 03 de janeiro de 2002.
3. Portaria nº 859 de 12 de Novembro de 2002.
4. M Harmer, KA Davies. The effect to education, assessment and a standardized proscription on
postoperative pain management. Anaesthesia 1998 53: 424-430.
5. Pandey CK,Navkar DV, Giri PJ, Raza M, Behari S, Singh RB, Singh U, Singh PKSO-Evaluation of the
optima lpreemptive dose of gabapentin for postoperative pain relief after lumbar diskectomy: a
randomized, double-blind, placebo-controlled study. J Neuro surg Anesthesiol.
2005;17(2):65Cochrane Database Syst Rev. 2011 Oct 5;(10):CD007126.
6. Bader P, Echtle D, Fonteyne V Livadas K, De Meerleer G, Paez Borda A, Papaioannou EG, Vranken
JH. Post-operativepain management. In: .Guidelines on pain management. Arnhem, The
Netherlands: European Association of Urology (EAU); 2010 Apr. p. 61-82. [88 references]
7. Pamela E Macintyre, David A Scott, Stephan A Schug, Eric J Visser andSuellen M Walker-Acute
pain management; scientific evidence- Australian and New Zeland Coellege of Anaesthestists and
Facult of Pain Medicine- Third edition-2010
8. Effectiveness of acute postoperative pain management- in S Dolinet al.: I. Evidence from
published data. British Journal of Anaesthesia 2002 89: 409-423
9. Gregory J ,McGowan L- An examination of the prevalence of acute pain for hospitalized adult
patients: a systematic review. Journal of clinical nursing, 2016- 25(5-6):583-98.
10. Ding X, Jin S, Niu X, Wang T, Zhao X, Ren H, Tong Y, Li Q. Morphinewithadjuvantketamine versus
higher dose ofmorphinealone for acutepain: a meta-analysis. International journal of clinical and
experimental medicine2014;7(9):2504-10.
11. Fourteen RCTs with various methodologic flaws provided limited evidence to support the use of
IV APAP as the primary analgesic for acute pain control in patients who present to the ED. The
Use of Intravenous Acetaminophen for Acute Pain in the Emergency Department.
12. McLeod GA, Davies HT, Colvin JR Shaping . Attitudes to postoperative pain relief: the role of the
acute pain team. Journal of pain and symptom management, 1995.
13. Montané E, Vallano A, Aguilera C, Vidal X, Laporte JR . Analgesics for pain after traumatic
ororthopaedic surgery: what is the evidence--a systematic review. Eur J Clin Pharmacol. 2006
Nov;62(11):971-88. Epub 2006 Sep 21
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APÊNDICE I
MEIOS DE
CLASSE MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO ADMINIS OBS
TRAÇÃO
Ácido
Inibidor COX 1 E 2 comprimido 100mg VO
Acetilsalicílico
pó para solução injetável
Inibidor COX 1 E 2 Cetoprofeno EV
100mg frasco ampola
comprimido 50mg VO
Diclofenaco solução injetável 25mg/mL
Inibidor COX 1 E 2 IM
sódico (75mg/3mL) ampola 3mL
supositório com 50 mg RETAL
suspensão oral 20 mg/mL
Inibidor COX 1 E 2 Ibuprofeno VO PEDIATRIA
frasco 100 mL
AINE
LAXANTE DE
Bisacodil drágea 5 mg VO
CONTATO
LAXANTE solução oleosa oral, frasco de
Óleo Mineral VO
LUBRIFICANTE 100 mL
sonda retal clister glicerol
RETAL
12% frasco 500 mL
LAXANTES
Glicerina
supositório adulto RETAL
supositório infantil RETAL
LAXANTE 5 g manipulado VO
Polietilenoglicol4
OSMÓTICO 10g manipulado VO
000 sem
20g manipulado VO
eletrólitos
pote 1Kg VO
xarope 667 mg/mL frasco 120
Lactulose VO
mL
OPIÓDE
ANTÍDOTOS
Naltrexona comprimido 50 mg VO
ANTICOLINESTERÁ solução injetável 0,5 mg/mL
Neostigmina IM, EV, SC
SICO ampola 1mL
comprimido 0,100 mg VO
AGONISTA ALFA 2 Clonidina
comprimido 0,150 mg VO
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comprimido 30 mg VO
Codeína solução oral 3 mg/mL frasco
VO
120 mL
solução injetável 0,05 mg
EV
frasco-ampola 10 mL
solução injetável 0,05 mg
EV
Fentanila frasco-ampola 5 Ml
solução injetável com 0,05
EV, IM,
mg ampola de 2 mL sem
Intratecal
conservante
comprimido 10 mg VO
solução oral 1mg/mL,
frasco/volume prescrito VO
Metadona
manipulado
solução injetável 10 mg/mL
EV
ANALGÉSICOS POTENTES
(uso restrito)
comprimido 10 mg VO
comprimido 30 mg VO
OPIOIDES E solução oral 1mg/mL
VO
DERIVADOS manipulado
IM, EV, SC,
solução injetável 0,2 mg/mL
epidural,
ampola de 1mL
Morfina intratecal
IM, EV, SC,
solução injetável 1mg/mL
epidural,
ampola de 2mL
intratecal
IM, EV, SC,
solução injetável 10 mg/mL
epidural,
ampola de 1 mL
intratecal
solução injetável 10 mg/mL
Nalbufina IM, EV, SC
ampola de 1 mL
solução injetável 50mg/mL
Petidina IM, EV, SC
ampola de 2mL
cápsula 50mg EV
solução oral 100 mg/mL
Tramadol, VO
frasco 10 mL
cloridrato
solução injetável 50mg/mL
EV, IM
ampola 2mL
comprimido 1 mg VO
ANTIPSICÓTICOS /
NEUROLÉPTICOS
Antipsicóticoneuro comprimido 5 mg VO
léptico / solução oral gotas 2 mg/mL
VO
Butirofenonas / Haloperidol frasco 20 mL
antagonistas
solução injetável 5 mg/mL
dopaminérgicos IM, EV
ampola 1 mL
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solução injetável 2 mg/mL
EV
Antagonista 5HT3 Ondansentrona ampola 4mL
comprimido 4 mg VO
ANTIEMÉTICOS E PROCINÉTICOS
comprimido 10mg VO
solução injetável 5 mg/mL
Metoclopramida, IM, EV
ampola 2mL
cloridrato
solução oral 4 mg/mL frasco
ANTAGONISTAS VO
10 mL
DOPÁMINÉRGICOS
solução injetável 2,5
Droperidol IM, EV
mg/mLamp 1mL
solução injetável 5mg/mL
Bromoprida IM, EV
ampola 2 mL
comprimido 10 mg VO
AGONISTA DA
Domperidona suspensão oral 1 mg/mL
DOPAMINA VO
frasco 100 mL
ESTIMULANTE SNC
Metilfenidato
ANFETAMINA comprimido 10 mg VO
(Uso restrito)
ANTICONVULSiVANTE
Amitriptilina,
TRICíCLICOS comprimido 25 mg VO
cloridrato
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USO
geléia 20 mg/g bisnaga 30g
TÓPICO
solução injetável 2% ampola
ANESTÉSICOS EV
5 mL
ANESTÉSICOS solução injetável 2 % frasco
Lidocaína EV
LOCAIS 20 mL
solução injetável 1% (10
EV
mg/mL) frasco 20 mL
USO
spray 10% frasco 50 mL
TÓPICO
ANEXO I
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ANEXO II
Técnicas Analgésicas
Injeção Intratecal
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ANEXO III
ANEXO IV
Dor neuropática
ANEXO V
Pacientes graves no CTI podem estar inconscientes e/ou em ventilação mecânica, ou seja,
impossibilitados de se expressarem verbalmente de forma efetiva, seja devido à doença de
base ou pelo uso de sedativos com ou sem bloqueio neuromuscular. Neste caso, escalas de
dor que utilizem uma linguagem corporal devem ser adotadas.
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No Brasil foi validada a escala Behavioral Pain Scale (BPS), para utilização nestas situações
clínicas. (Rev Bras Ter Intensiva. (1).
Esta escala já foi adaptada para pacientes sem intubação mecânica, porém sem condições de
comunicação, porém ainda sem validação para a língua Portuguesa (2).
Em unidades de terapia intensiva estão sendo propostos algorítimos que avaliam
concomitantemente a dor, agitação e delírio, porém estão fora do escopo deste
protocolo(3).
Interpretação da BPS
3 pontos Sem dor
12 pontos Dor máxima
3-12 pontos Escalonamento da dor, acompanhamento útil para avaliar evolução da
dor e necessidade de analgésicos
Tempo de aplicação da escala de 2 a 5 minutos
Esta escala pode ser aplicada pela enfermagem do CTI, e caso as medicações analgésicas já
estejam prescritas para utilização quando necessário, a enfermagem poderá administrar a
medicação conforme o protocolo local de cada unidade. A medicação utilizada de rotina em
dor pode seguir o fluxograma 1 do manejo da dor deste protocolo.
Referências do anexo
2- Chanques G et al. Assessing pain in non-intubated critically ill patients unable to self
report: an adaptation of the Behavioral Pain Scale. Intensive Care Med
2009;35(12):2060–7.
3- Rozycki A. et al, Feasibility of a Nurse-Managed Pain, Agitation, and Delirium Protocol
in the Surgical Intensive Care Unit (Critical Care Nurse Vol 37, No. 6, DECEMBER 2017)
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