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MDERAS

Aula 1

 A prótese auditiva tem como finalidade primaria a amplificação sonora, de forma


adequada e confortável.
 Segundo Miller o otorrinolaringologista é responsável pela função biológica da
audição, sendo o único qualificado para diagnosticar e tratar doenças
 O fonoaudiólogo é responsável pela função social da audição e aborda a utilidade
pratica da capacidade auditiva.
 Cabe ao fono avaliar, selecionar, prescrever, adaptar e acompanhar a utilização do
AASI, como parte de um processo de intervenção tendo como única preocupação
promover a saúde do individuo

Aula 2

 O fono é o profissional habilitado e capacitado a realizar procedimentos de avaliação


auditiva necessários a indicação seleção e adaptação do AASI, bem como a pre
moldagem auricular, exercendo sua função com ampla autonomia em empresas,
representações e centros que comercializem aparelhos auditivos dentro dos limites
éticos e legais
 O AASI deve ser prescrito considerando o diagnostico grau e lateralidade, com base na
anamnese, exames audiologicos e condição socioeconômica
 O fono deve entregar ao paciente uma cópia dos exames com os resultados das
avaliações audiologicas.
 Terapia de adaptação: todo e qualquer procedimento fonoaudiólogo necessário a
plena adaptação do AASI

Candidatos ao uso de AASi

Se não há mais possibilidades de tratamento médicos, qualquer indivíduo que apresente


dificuldades em situações de comunicação decorrentes a uma perda auditiva é um candidato a
AASI.

Critérios:

 Perda auditiva bilateral com media maior ou igual a 30 dBNA na melhor orelha
 Perda auditiva unilateral quando o indivíduo apresentar dificuldade para se comunicar
 Perda auditiva flutuante, porem com monitoramento medico e fonoaudioliogico
 Crianças são SEMPRE bons candidatos ao uso de AASI

Aula 3

 Prótese auditiva analógica: baixo custo, menor vesalidade de circuitos, restrição


quanto ao processamento do sinal
 Prótese auditiva digital: filtragem do sinal acústico, redução do ruído, ênfase no sinal
da fala, grande consumo de energia, alto custo

Modelos:
 Retroauricular (BTE) vão dos versáteis aos potentes aparelhos auditivos, são utilizados atrás da
orelha (necessita molde), possui duas partes o aparelho atrás da orelha e o molde no interior.
Abrange todos os tipos de perda
 Intra – aurais (o próprio aparelho é o molde)
 Intra- auricular (ITE) para perdas de moderada a severa, fica na parte interna e externa
da orelha, preenchendo completamente a área da concha (não indicado para criança)
 Intra Canal (ITC)são uma versão menor do ITE, fica posicionado na parte interna da
orelha e conta com uma pequena porção na parte externa são adequados para perdas
leves a moderadas
 Micro canal (CIC) são bem aceitos no ponto de vista estético. Eles se encaixam dentro
do conduto auditivo. A polemica é mais limitada devido ao tamanho, recomendado
para perdas leves a moderadas.
 Adaptação aberta: é feita com um aparelho retroauricular em que não há o uso de molde tradicional
e sim um micro tubo e uma oliva. Indicado para perdas leves a moderadas

Características internas:

 Microfone: transforma o sinal acústico em elétrico, podem ser:


 Omnidirecionais: capta o som de qualquer direção de forma equivalente
 Direcionais: capta uma direção (campo) por vez
 Amplificador: aumenta a amplitude do sinal elétrico captado pelo microfone
 Receptor: transforma a corrente elétrica que vem do amplificador em uma onda sonora equivalente
e a transmite a orelha do usuário

Características eletroacústicas do AASI

 Ganho acústico: diferença entre o som que entra na prótese pelo microfone e sai pelo receptor
 Saída máxima: maior nível de pressão sonora que a prótese auditiva é capaz de produzir
 Reposta de frequência: relação de amplificação existente entre as diversas frequências. Pode ser
atenuar ou acentuar certas frequências
 Amplificação linear: é a amplificação constante em todas as intensidades até a saturação do aparelho
 Amplificação não linear: alteração automática dos parâmetros de amplificação, especialmente do
ganho

Controle de saída máxima:

 Cortes de pico: evita a transmissão para o usuário de picos de máxima intensidade do


sinal
 Limitação da compressão: reduz o ganho somente para sons intensos
 Compressão dinâmica: sistemas de amplificação não lineares

Características dinâmicas:

 Tempo de ataque: tempo que o sistema de compreensão leva para começar a funcionar
 Tempo de recuperação: tempo que o sistema de compreensão leva para voltar à amplificação linear

Algoritmos de programação

 Redução da microfonia: escape de graves


 Redução do ganho: chamado de gerenciador de graves. O ganho é reduzido na
frequência que detectar a microfonia
 Cancelamento da microfonia: o algoritmo permite que o sistema gere outro sinal na
mesma frequência, fase e magnitude da microfonia de forma que a cancele
 Expansão (redutor do ruído do microfone/ redutor de ruídos suaves): esse algoritmo diminui o ganho
do AASI, com o objetivo de diminuir a amplificação de sons de baixa intensidade (ruído)
 Redutor de ruído: os algoritmos de redução digital de ruído (RDR) tem como objetivo fornecer menor
amplificação do ruído

Aula 4

 Funções do molde: fixação da prótese auditiva, transmissão acústica e vedação acústica


 BTE (retro auricular) – os moldes podem ser de acrílico ou silicone
 Concha cheia – perda profunda
 Concha escavada- perda severa a profunda
 Invisível duplo- moderada a moderadamente severa
 Esqueleto ou passarinho- leve a moderada
 Canal – leve a moderada
 Intra aurais – o molde chamado de capsula é a própria concha onde será montado o
AASI
 Adaptação com micro tubo- não há molde, utiliza-se olivas

Recurso para modificação da acústica do molde(ventilação) reduz o efeito da oclusão causado


pela colocação do molde, permitir que a energia acústica de baixa frequência (graves) “escape
pelos moldes” (quando os graves estão preservados, n é necessário a amplificação do mesmo,
por isso ventila)

Elas podem ser:

 Paralela: proporciona escape de baixas frequências (graves) sem alterações nas altas
(agudos) adequada para todos os tamanhos de moldes
 Diagonal: não é recomendada, alterações nos agudos (causa microfonia), devido ao
tamanho do MAE pode ser utilizada
 Externa: pode ser utilizada quando o diâmetro do MAE for muito pequeno, não
permitindo uma ventilação paralela

Pre- moldagem

Meatoscopia: observar o tamanho da impressão a ser realizada, comprimento, direção, e


diâmetro do MAE, se houver qualquer alteração no MAE deve-se ter atenção ao realizar o
molde

Orientações ao paciente

Colocação do tampão

Colocação da massa

Cuidados: tamanho do tampão, consistência da massa, e preenchimento correto do


pavilhão auricular, hélix e MAE

Aula 5
Vantagens da adaptação binaural: melhor localização sonora, somação binaural,
eliminação do efeito sombra na cabeça, melhor relação de figura fundo, evitar a privação
auditiva em uma das orelhas.

Adaptação monoaural: pode ser por questões médicas, estética ou financeira.

Razoes:

 Questões audiologicas quando a melhor ou pior orelha não apresentar bom


desempenho com a protetização
 Deve-se protetizar na pior orelha, se a orelha boa tiver um limiar parcial, onde
escuta de maneira satisfatória sem o uso de AASI
 Se a perda for assimétrica deve protetizar a melhor orelha
 Deve protetizar melhor IRF
 Protetiza-se a orelha com melhor campo dinâmico
 Se os limiares forem parecidos priorizar a facilidade do paciente
 Se a queixa do paciente for incompatível com os achados audiologicos
 Se a utilização de 2 AASI’s não favorecer, utilizar somente 1
 Alteração no processamento auditivo

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