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Curso de Combate A Incendio PDF
Curso de Combate A Incendio PDF
PREVENÇÃO E
COMBATE A INCÊNDIOS
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3 UNIDADE 1 - Introdução
5 UNIDADE 2 - O Fogo
8 UNIDADE 3 - Substâncias e Combustão
11 UNIDADE 4 - Energia de Ativação
12 4.1 Suas Formas
13 4.1.1 Combustão
13 4.1.2 Oxidação
16 4.2 Combustíveis
SUMÁRIO
24 UNIDADE 6 - Prevenção e Combate a Incêndios
24 6.1 Como apagar incêndios
40 REFERÊNCIAS
3
UNIDADE 1 - Introdução
UNIDADE 2 - O Fogo
Desde a antiguidade quando o fogo foi fogo se apagar, por alguma razão, o grupo
descoberto, tornou-se um dos elementos buscava recuperá-Io a todo custo. Com tal
mais temidos pelo ser humano ao mesmo objetivo, o grupo caminhava, buscando
tempo em que se constituía fonte de calor, queimadas e, até mesmo, outro grupo por-
meio de tornar os alimentos mais saboro- tador do fogo piloto. No caso de encontrar
sos, dentre outras funções. um grupo portador, lutavam pela posse da
lamparina. Nesta luta, o guardião do fogo
Todavia, antes de ter sido descoberto, o
era poupado para garantir que o fogo não
modo de produzi-Io e de controlá-Io, provo-
se apagasse e pudesse ser utilizado pelo
cava verdadeiro terror no homem, algo su-
grupo vencedor. Por vezes, o guardião era
persticioso, pois seu surgimento só ocorria
atacado e, nesse exato momento, ele de-
naturalmente, consequente da erupção de
veria defender o fogo, a todo risco, mos-
um vulcão, da faísca elétrica caída sobre o
trando sua valentia, comprovando a razão
mato seco ou, ainda, pela combustão es-
de sua escolha. (GOMES, 1998; BEZERRA,
pontânea na vegetação submetida, forte-
2007).
mente, aos raios do sol. Por muitos séculos,
o fogo foi considerado uma manifestação A disputa pela posse do fogo só termi-
sobrenatural cuja ocorrência era atribuída nou após o homem ter aprendido a produ-
aos deuses. Daí a razão do Deus do Fogo zi-Io. Como isto aconteceu, não se sabe ao
(ALVES, 2001). certo. A verdade é que chegaram ao mes-
mo fim por dois caminhos diferentes. Um
A inteligência e a necessidade levaram o
deles se atribui ao centelhamento causado
homem a encontrar no fogo certa utilida-
pelo choque, ou forte atrito, entre pedras.
de, inicialmente pela percepção da luz que
E o outro, parece-nos mais prático e fácil,
se fazia ao seu redor e do calor que trans-
resultou do atrito de um pedaço de madei-
mitia ao seu corpo. Mais adiante descobriu,
ra, semelhante a um pequeno bastão cilín-
também, que o fogo melhorava sua forma
drico, um pouco mais grosso que um lápis,
de se alimentar, assando ou cozinhando
introduzido num buraco de igual diâmetro.
seus alimentos e servindo, igualmente,
Mantendo esse bastão entre suas mãos,
para afugentar animais bravios. Daí por
torciam-no num sentido, ora noutro, aque-
diante, o fogo passou a receber cuidados
cendo-o até atear fogo às folhas e grave-
especiais (BEZERRA, 2007).
tos secos colocados junto e ao redor dele
O controle deste original fogo piloto, (GOMES, 1998; BEZERRA, 2007).
desta lamparina, passou a ser tarefa ou
Nessa época pré-histórica, quando o ho-
missão muito importante, ficando sob a
mem vivia nas cavernas, o risco de incêndio
guarda de elemento valente e da máxima
não exista, entretanto, a convivência em
confiança dentro do grupo de selvagens.
grupos maiores, enfim, o desenvolvimento
Como nômades que eram, os grupos va-
da humanidade fez surgir outros proble-
gavam pela mata, pelos campos, transpor-
mas decorrentes do fogo, os incêndios.
tando o dito fogo. Quando acontecia do
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As letras representam a ordem de su- que possuem uma única camada, e nela so-
cessão das camadas da eletrosfera e, tam- mente dois elétrons.
bém, a quantidade delas. Os números in-
Aquilo que nós, normalmente, denomi-
dicam a quantidade de elétrons em cada
namos de corpo, matéria ou substância, em
camada, revelando que os gases nobres
realidade, é energia. Sempre que dois cor-
possuem oito elétrons em suas camadas
pos reagem entre si para formarem um ter-
externas, com exceção do gás Hélio, que
ceiro, ocorre uma transferência de energia.
tem apenas dois (FELTRE, 2008).
Todo corpo que contém, basicamente, os
A tendência dos átomos para adquiri- elementos químicos Carbono, Hidrogênio e
rem a configuração acima chama-se Regra Enxofre é um combustível. Nestes corpos,
dos Octetos. Fogem dessa regra os átomos as reações físico-químicas se apresentam
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sob a forma de calor, concentrando neles da pelo conhecido Triângulo do Fogo, mos-
maior energia do que nos corpos por eles trado abaixo, decorre da ação simultânea
formados, possibilitando, deste modo, a dos elementos Oxigênio, Combustível e
liberação de calor. Esta forma de reagir ca- Calor.
racteriza uma reação exotérmica.
temperatura, os gases CO2 e H2O susten- calor decorre da queima incompleta, uma
tam a chama, cujo calor provoca reação vez que as partículas de Carbono não são
secundária, em série, completando a com- inteiramente consumidas. Parcela apreci-
bustão dos gases da destilação de vapor, ável da energia produzida é transformada
agora já esotermicamente. Neste estágio, em raios infravermelhos.
o desprendimento de calor caracteriza o já
Combustão Muito Viva ou Instan-
mencionado Poder Calorífico do corpo ou
tânea – é uma oxidação de altíssima velo-
substância em queima.
cidade, comparável com a do som. A Muito
Fase 2 - o balanço do aproveitamento Viva é um pouco inferior à Instantânea. To-
do calor é muito importante. Se o calor des- davia, ambas se apresentam na forma de
prendido ficar retido ou, melhor, concen- uma explosão. Fortes pressões são cria-
trado no corpo, será o suficiente para que das, situando-se no nível de uma Atmos-
a pirólise prossiga, isto é, para que a reação fera por metro quadrado, a Muito Viva, e
oxidante se mantenha. Se mais calor esti- trinta Atmosferas por metro quadrado a
ver sendo aproveitado do que perdido, seja Instantânea.
por condução, convecção ou irradiação, o
Na combustão viva, o fogo, a parte vi-
balanço é positivo e o fogo se desenvolve.
sível, se mostra de duas formas: chama e
Caso contrário, o fogo se apaga. A concen-
brasa. Elas acontecem juntas ou separada-
tração do agente oxidante é fator comple-
mente. Dependerá da natureza dos mate-
mentar da geração de calor e determina se
riais combustíveis envolvidos. A brasa só
a ignição e a combustão poderão ter lugar.
surge na queima de combustíveis sólidos,
A caracterização da combustão, quan- únicos que, por sua vez, podem apresentar
to à sua rapidez, está ligada à velocidade chama e brasa. Nisto, a madeira é um bom
com que evolui, ou seja, à cinética química. exemplo, como já mostramos. Alguns ma-
Neste sentido, tem a seguinte classifi- teriais combustíveis sólidos, quando for-
cação: temente aquecidos ou se decompõem em
vapores ou, ainda, em gases inflamáveis. É
Combustão Lenta – é uma oxidação o que acontece com a cera, com a parafina
de baixa velocidade, não ocorrendo emis- e a gordura. Materiais artificialmente pro-
são de luz e calor. A esotermicidade, isto é, duzidos, como o carvão coque e o carvão
a liberação de calor, é muito pequena, ou vegetal, apresentam unicamente a brasa.
melhor, é muito fraca.
Na prática, a chama tem três zonas
Combustão Viva – é uma oxidação
distintas:
que se caracteriza pela emissão de luz, a
chama, e de calor, a incandescência, simul- Zona Inferior – é aquela em que se
taneamente ou não. O calor produzido pela inicia a vaporização da parte líquida, conti-
esotermicidade é forte, resultante da ele- da no material combustível em queima.
vada velocidade com que se processa a re-
Zona Intermediária – é aquela onde
ação química. O incêndio é uma Combustão
ocorre a incandescência; o calor, devido à
Viva, cuja chama é constituída pela mistura
divisão do Carbono em partículas muito fi-
dos gases combustíveis com o Oxigênio. O
nas e, também, onde os vapores combus-
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- Pentacloreto de Antimônio;
- Peróxido de Hidrogênio;
- Água Oxigenada (8 a 45%);
- Trióxido de Enxofre.
- Ácido Cianídrico;
- Acroleína;
- Bromacetona;
- Brometo de Metila;
- Cloreto de Fenilcarbilamina;
- Cloro-Picrina;
- Cianogênio;
- Dióxido de Nitrogênio;
- Etildicloroarsina;
- Fosgênio;
- Gás Mostarda;
- Metildicloroarsina;
- Peróxido de Nitrogênio.
Substâncias Radioativas
São substâncias que podem ser prejudi-
ciais ao ser humano, se submetido à ação
por longo tempo, se elas forem de peque-
na radiação, ou por curto tempo, se elas fo-
rem de grande radiação. No tocante à Pre-
venção Contra Incêndio, elas são usadas
nos sensores do tipo radioativo: detetores
de fumaça, de pequena ação radioativa,
não oferecendo motivo para preocupação
(GOMES, 1998).
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- Pela natureza dos materiais combus- bustível tem uma capacidade própria de
tíveis existentes nas áreas a serem pro- produzir esse calor, quanto maior for a
tegidas; quantidade dele, envolvida, tanto maior
será o calor por ele liberado. Assim, os
- Pela quantidade dos materiais com-
materiais existentes na edificação, to-
bustíveis existentes nas áreas a serem
dos combustíveis, sejam os aplicados na
protegidas.
construção, sejam os utilizados na sua
ocupação, definirão a quantidade de ca-
Classificação pela Nature- lor que poderá ser liberada, na hipótese
za dos Materiais de uma queima total desses materiais.
a taxa relativa ao Oxigênio chega a menos taxa do Oxigênio ficar abaixo de 17%.
de 8%. O ser humano deixa de viver se a
É curioso, também, verificar que a cha- combustão se verifique. Por outro lado,
mada chama da vida humana se relaciona, no processo físico de extinção do fogo, fa-
fundamentalmente, com o Oxigênio do ar lamos que, na prática, a desmontagem do
que respiramos, visto que podemos ficar: conhecido Triângulo do Fogo faria cessar a
reação química, extinguindo o incêndio, ou
30 dias, consecutivos, sem comer;
melhor, o fogo.
3 dias, consecutivos, sem beber;
Face, todavia, à comprovação de que a
3 minutos, consecutivos, sem respirar. combustão é um fenômeno em cadeia, sur-
ge um quarto elemento componente que
Sabe-se que o ser humano necessita
propicia a sua manutenção. Daí admiti-se,
respirar de 4 a 5 litros de ar por minuto,
hoje, que o famoso Triângulo do Fogo se
consumindo, aproximadamente, 2 litros
transformou no Quadrilátero do Fogo (GO-
de Oxigênio por minuto, expelindo cerca
MES, 1998).
de 1,7 litros por minuto de CO2 (Dióxido de
Carbono). O processo de abafamento pro- Em decorrência dessa particularidade, a
duz um efeito físico, cujo principal agente combustão poderá ser extinta, fazendo-se
extintor é o Dióxido de Carbono (C02), a Es- a interrupção do fenômeno, com a aplica-
puma Química ou Mecânica. ção de um produto químico que efetue tal
interrupção.
Processos Químicos Dois produtos podem ser utilizados nes-
Na abordagem da reação química, foi te processo. São eles: Pó Químico Seco, em
mostrada a necessidade de haver concor- uso desde longa data, e o Halon 1301, utili-
rência de três elementos para que uma zado há algum tempo, menos usado e, atu-
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consequente à um fluxo d’água na canali- Uma vez que o fio fusível fosse queima-
zação, ou uma queda em sua pressão. do pelo fogo de um incêndio, em seu início,
a explosão da pólvora arrebentava o vaso e
Chave de Fluxo (Flow Switch) – Apa-
a água se espalhava sobre o fogo. Foi usa-
relho elétrico acionado pelo fluxo d’água,
do, também, em cima de telhado combustí-
ainda que de baixa velocidade, no trecho
vel, para evitar que o fogo o alcançasse por
da canalização de incêndio onde estiver
irradiação ou para reduzir a possibilidade
montada, fazendo soar o Alarme Elétrico
da convecção do prédio vizinho (GOMES,
Contra Incêndio. Em certas instalações po-
1998).
derá, também, provocar a partida automá-
tica da Bomba de Incêndio. O uso da água em forma de chuva foi re-
gistrado, pela primeira vez, em 1852, nos
Quadro Elétrico de Comando –
Estados Unidos da América, com o uso de
Conjunto de peças e aparelhos montados
um cano perfurado, instalado na Locks and
em um painel de mármore ou madeira tra-
Canais Company, em Lowell, Massachus-
tada com substância retardante ao fogo,
setts. Em 1875, Henry S. Parmelle projetou
constituído por uma Chave Faca à prova de
e fabricou o primeiro corpo de Chuveiro
explosão, um Contator e, no caso de duas
Automático, conhecido pelo nome de Hen-
bombas de incêndio, uma Chave Seleto-
ry Parmelle N 3. Parmelle inventou este
ra de Bomba. Neste quadro será ligado o
dispositivo para proteger contra incêndio
Pressostato Diferencial, bloqueando a ali-
sua fábrica de pianos em New Haven, Con-
mentação direta às bombas de incêndio.
necticut, nos Estados Unidos da América.
Casa de Máquinas de Incêndio
No período entre 1874 e 1878, a Factory
(CMI) – Compartimento construído em al-
Mutual Insurance Company (FM) compilou
venaria, em geral, destinado à instalação
relatórios que indicavam, claramente, a
das bombas de incêndio e seus pertences,
eficiência desse produto na Proteção Con-
fechado por porta do tipo corta-fogo, ven-
tra Incêndio.
tilado através de janela basculante e ilu-
minação à prova de explosão. Suas dimen- No período de 1877 a 1888, os registros
sões são fixadas pelos Regulamentos. da FM mostravam que a perda em dinheiro
por incêndios em prédios não protegidos
Sistema Hidráulico Fixo pelo dispositivo mencionado anteriormen-
te, alcançavam o montante de $5.700.000
Automático resultantes de 759 sinistros ou o equiva-
O primeiro registro do uso automático lente a $7.509 por incêndio. Em compara-
da água como agente extintor ocorreu em ção, em cerca de 10 anos, nos 206 incên-
1723. Ambrose Godfrey, utilizando-se de dios ocorridos em prédios protegidos por
um vaso de couro, por ele mesmo constru- sprinklers, o montante da perda foi de
ído, cheio com água e completamente fe- $224.480, ou seja, $1.089 por sinistro.
chado, nele adaptou um cartucho com pól-
Estes resultados convenceram as com-
vora em pó e à prova d’água. Ao cartucho
panhias de seguro, levando-as a estimu-
foi fixado um fio fusível (GOMES, 1998).
larem seus segurados na implantação de
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sprinklers em seus prédios, com custos, do mentos, as exigências técnicas para a mon-
seguro, reduzidos. O exemplo do incentivo tagem desse Sistema e as especificações
foi dado pela Factory Mutual (FM), cujos da fabricação dos Chuveiros são regulados
registros mostram que, em 1875, o custo por Normas e Regulamentos. No Brasil, as
do Seguro Contra Fogo era de 30 cents por Normas Técnicas vigentes são:
$100, enquanto que, nos mesmos 30 anos
a) Para fabricação:
da avaliação, os custos caíram para 4 ou 5
cents pelos mesmos $100. EB-152/90 - Especificação (ABNT)
John Kane foi o primeiro a usar a Liga MB-267/90 - Métodos de Ensaios (ABNT)
Termofusível para o funcionamento auto-
mático do sprinklers, fato que ocorreu em
b) Para instalação:
1881. EB-1135/90 da ABNT
Entre os anos de 1872 e 1914, mais de Os Regulamentos, todos elaborados
450 patentes de automatic sprinklers fo- pelas Polícias Militares ou pelos Corpos de
ram registradas nos Estados Unidos da Bombeiros Militares, diretamente, são im-
América. plantados em cada Estado da Federação,
através de Decreto dos Governos Estadu-
Em 1914, a lista da Factory Mutual rela-
ais, disciplinando suas aplicações.
cionava apenas 10 modelos de Automatic
Spriniklers Head, e em 1974 somente 15 Todavia, outros documentos espe-
modelos. cíficos poderão ser consultados, tais
Atualmente, existem várias empresas como:
fabricantes desse produto. A maior parte a) NFPA Nº 13 - Installation of Sprinklers
está nos Estados Unidos da América, cujo Systems (National Fire Protection Asso-
elemento termossensível usado é, em sua ciation - USA);
grande maioria, do tipo Liga Fusível. Outras
se localizam na Europa e no Japão. No Brasil b) LPC - Rules of the Fire for Automatic
já existem mais de 5 firmas fabricantes. To- Sprinklers (Loss Prevention Council - En-
das usam como elemento termossensível a gland);
Ampola Estilhaçável de Vidro. c) ISO/OIS 6182-1.2 - Fire Protection
As instalações fixas automáticas, usan- Sprinklers System Part 1: Requirements
do a água como o agente extintor, não de- and Methods of Test for Sprinklers.
pendem do ser humano para sua aplicação
Os Sistemas de Chuveiros Automá-
sobre um material combustível em queima.
ticos Contra Incêndio são classifica-
Fazem parte desse Sistema os Chuveiros
dos em:
Automáticos Contra Incêndio, muito mais
conhecidos pelo seu nome em língua ingle- a) Cano Molhado;
sa, Automatic Fire Sprinklers Systems, ou,
b) Cano Seco;
simplesmente, Sprinklers (GOMES, 1998).
c) Ação Prévia;
A definição, a composição, seus equipa-
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pelo calor. No instante em que aquele cêndio soa no ambiente, provocado pelo
sensor entrou em atividade, também fez dispositivo da partida automática, por
soar o Alarme Elétrico Contra Incêndio. sua vez ligado àquele Quadro. O Sistema
Dilúvio geralmente é instalado em áre-
Quando a tubulação é pressurizada
as abertas para proteger certos equipa-
pela ação gravitacional, não existindo
mentos elétricos, tais como Transforma-
bomba de incêndio, o Sistema de Detec-
dores, ou para provocar o resfriamento
ção é ligado diretamente à Válvula de
de tanques de estocagem de combustí-
Ação Prévia. Assim, logo que qualquer
veis líquidos ou de inflamáveis.
detector, ou melhor, sensor, é ativado
pelo calor, o Sistema aciona a abertura da
citada Válvula, funcionando como foi aci-
Combinado Cano Seco e
ma esclarecido. Ação Prévia
Este Sistema também é empregado Tubulação mantida temporariamente
nos sistemas onde a água pode ser con- vazia, pressurizada com Ar ou Nitrogênio
gelada. e em cujos ramais são instalados Chuvei-
ros Automáticos Contra Incêndio. Esse
Dilúvio sistema é complementado por um siste-
ma de detecção e alarme, cujos sensores
Tubulação mantida temporariamente
têm maior sensibilidade do que os com-
seca, não pressurizada, em cujos ramais
ponentes termossensíveis dos chuveiros
são instalados Chuveiros Abertos Con-
automáticos.
tra Incêndio. Estes Chuveiros têm seus
orifícios sempre abertos, portanto, não Quando qualquer um dos sensores é
dotados com o elemento termossensível. ativado pelo calor desprendido da quei-
A água é mantida sob pressão numa vál- ma de um material combustível, ativa
vula denominada Válvula Dilúvio. imediatamente o seu módulo no Painel
Central para abertura das duas válvulas.
Este Sistema é complementado por
A água enche toda a tubulação. Porém,
um outro, denominado Sistema de De-
só será descarregada no meio ambiente
tecção e Alarme Contra Incêndio. Quando
pelo chuveiro cujo elemento termossen-
qualquer detector ou sensor deste Siste-
sível tiver liberado a sua passagem.
ma é ativado pela ação do calor despren-
dido do material combustível em queima, NR 23 – Proteção Contra Incêndios
o Painel Central, ao qual estão ligados
Publicação D.O.U.
todos os sensores do referido Sistema,
também é ativado, aciona o Quadro Elé- Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho
trico de Comando da Bomba de Incêndio, de 1978 06/07/78
fazendo-a funcionar. A pressão da água
Atualizações/Alterações D.O.U.
aumenta, abre a Válvula Dilúvio, percor-
re toda a tubulação e é descarregada por Portaria SNT n.º 06, de 29 de outubro
todos os Chuveiros, simultaneamente. de 1991 31/10/91
Neste instante, o Alarme Contra In- Portaria SNT n.º 02, de 21 de janeiro de
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a) nos fogos da Classe B, salvo quando seu início. Tais aparelhos devem ser apro-
pulverizada sob a forma de neblina; priados à classe do fogo a extinguir.
23.14.2 Cada extintor deverá ser inspe- de 10% (dez por cento) do peso original, de-
cionado visualmente a cada mês, examinan- verá ser providenciada a sua recarga.
do-se o seu aspecto externo, os lacres, os
23.14.5 O extintor tipo “Espuma” deverá
manômetros, quando o extintor for do tipo
ser recarregado anualmente.
pressurizado, verificando se o bico e válvulas
de alívio não estão entupidos. 23.14.6 As operações de recarga dos ex-
tintores deverão ser feitas de acordo com
23.14.3 Cada extintor deverá ter uma eti-
normas técnicas oficiais vigentes no País.
queta de identificação presa ao seu bojo, com
data em que foi carregado, data para recarga 23.15 Quantidade de extintores.
e número de identificação. Essa etiqueta de-
23.15.1 Nas ocupações ou locais de traba-
verá ser protegida convenientemente a fim
lho, a quantidade de extintores será deter-
de evitar que esses dados sejam danificados.
minada pelas condições seguintes, estabele-
23.14.4 Os cilindros dos extintores de cidas para uma unidade extintora conforme
pressão injetada deverão ser pesados se- o item 23.16.
mestralmente. Se a perda de peso for além
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REFERÊNCIAS
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Popular, Caderno C, 04/02/2001 Manual Técnico – Profissional para Bom-
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GOMES, Ary Gonçalves. Sistemas de
BERTO, A. F.; TOMIN, A, J. C. Tecnologia prevenção contra incêndios: sistemas hi-
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