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Novembro / 2007
Ficha Técnica
Título: Guia dos Funcionários Públicos
Realização: GSEAP
Impressão: ARTEC, SA
ÍNDICE
NOTA PRÉVIA ....................................................................................................................................................6
I - REGIME DE PESSOAL
RELAÇÃO JURÍDICA DE EMPREGO PÚBLICO
II – Regime de trabalho
IV – Segurança Social
Este guia tem por objectivo dar a conhecer aos servidores públicos em
particular e a todos os interessados em geral, sobretudo aos que não lidam
com as leis um conjunto de informações úteis sobre os seus direitos,
deveres e garantias na sua relação de emprego com a Administração
Pública.
No final de cada capítulo, fez-se o resumo das leis tratadas, a fim de que para
informações detalhadas o cidadão possa ter acesso mais rápido às
mesmas.
Legislação
O ingresso e acesso nas carreiras da Função Pública são feitos por concurso.
· O concurso é o processo de recrutamento e selecção de pessoal normal e obrigatório
para os quadros da Administração Pública;
· O recrutamento de pessoal consiste num conjunto de operações tendentes à satisfação
das necessidades de pessoal dos serviços e organismos públicos, pondo à sua
disposição os efectivos qualificados necessários à realização das suas atribuições, bem
como à satisfação das expectativas profissionais dos seus funcionários e agentes;
O concurso de ingresso na Função Pública não está regulamentado, salvo para os quadros
privativos.
Tipos de concurso:
Legislação
D.Lei n.º 86/92, de 16 de Julho – Plano de cargos, carreiras e salário
O candidato a um cargo público deve reunir, seguintes requisitos gerais, além dos requisitos
especiais que o cargo exige:
Legislação
3. Carreiras
A carreira representa um percurso profissional, nos termos da lei. Ela pode ser horizontal -
constituída por uma única categoria - quando o grau de exigência das funções não se
aumentam. Pode ser estruturada verticalmente segundo o grau de exigência crescente da
base para o topo.
A promoção é a mudança do funcionário para uma categoria superior àquela de que é titular e
faz -se por concurso. O concurso é entretanto dispensado nos casos de verificação de mérito
excepcional, previsto na lei.
· Neutralidade e imparcialidade;
· Divulgação atempada dos métodos de selecção, dos programas das
provas, dos elementos curriculares, do sistema de ponderação;
· Aplicação de métodos e critérios objectivos na avaliação;
· Direito de recurso
A progressão consiste na mudança de um escalão (letra de vencimento) para outro escalão
da categoria em que o funcionário se encontra e depende dos seguintes requisitos:
a) Permanência no escalão imediatamente anterior durante o período de 4 anos se o
funcionário pertencer a uma carreira horizontal e durante o período de 3 anos se pertencer
a carreira vertical;
b) Integrar 1/3 de funcionários do escalão da referência correspondente ao cargo com
melhor desempenho;
c) Avaliação qualificada de satisfatória no cargo.
Os Recursos Humanos da Administração Pública estão organizados em quadros comuns e
quadros privativos.
Integram os quadros privativos as funções que exigem especialização que apenas interesse
a um determinado departamento governamental.
Legislação
? A nomeação em lugar de acesso (ou seja numa das categorias superiores à categoria de
base da carreira) é sempre definitiva
Posse
A posse é o acto público, pessoal, solene pelo qual o nomeado manifesta a vontade de aceitar
a nomeação.
Contrato de pessoal
2. Contrato de trabalho a termo é o acordo bilateral que uma pessoa não integrada nos
quadros assegura, com carácter de subordinação a satisfação de necessidades transitórias
dos serviços de duração determinada.
O contrato de trabalho a termo rege-se pela lei geral sobre os contratos individuais de
trabalho.
Necessário se torna realçar que podem ser constituídas relações jurídicas de trabalho que
não são relações jurídicas de emprego. É o contrato de prestação de serviço que envolve as
modalidades de contrato de tarefa e de contrato de avença.
Legislação
A relação jurídica de emprego pode ser modificada por uma das seguintes formas:
· Transitória, através da nomeação em substituição para dirigentes e chefias ou nomeação
em comissão de serviço durante o período probatório de ingresso na carreira;
· Permanente, por transferência ou permuta;
· Precária através da requisição ou destacamento.
A requisição e a transferência quando feitas para a Administração Autárquica, podem
verificar-se para a categoria imediatamente superior à detida no lugar de origem, nos
Municípios onde a necessidade dos Recursos Humanos é premente.
Legislação
A extinção da relação jurídica de emprego pode ter umas das seguintes causas, aplicáveis a
funcionários, agentes e contratados:
· Exoneração – cessação de funções a pedido do funcionário;
· Desligação de serviço para efeitos de aposentação – cessação de funções por limite de
idade ou por tempo de serviço;
· Mutuo acordo - situação em que mediante indemnização a Administração e o
funcionário, agente, ou trabalhador em regime de contrato de trabalho acordam na
cessação de funções, não podendo em princípio voltar a ser admitido;
· Demissão e aposentação compulsiva - cessação de funções pela aplicação de pena
disciplinar de natureza expulsiva a funcionários e agentes;
· Denúncia – Situação em que por iniciativa de qualquer das partes contratantes, é posto o
termo ao contrato, mediante a apresentação de pré-aviso de 10 dias;
· Rescisão pelo contratado – cessação de funções no decurso da vigência do contrato por
iniciativa do trabalhador com base na lei ou contrato;
· Caducidade – cessação de funções pelo decurso do prazo estabelecido para o contrato
administrativo ou contrato de trabalho, pela incapacidade total de prestar o trabalho e
pela aposentação;
· Morte
Legislação
II – REGIME DE TRABALHO
· Horário normal
· Trabalho por turnos
· Horário especial
Horário normal
É caracterizado por ser um horário rígido que se reparte por dois períodos diários separados
por um intervalo para descanso e com horas fixas de início e fim.
O período normal de trabalho diário tem a duração máxima de 8 horas (período de manhã das
8h às 12 horas e período da tarde das 14 às 18 horas), com o intervalo de descanso não
superior a 2 horas.
A duração semanal de trabalho é de 40 horas de segunda a sexta-feira.
Esta modalidade de horário só pode ser autorizada quando se justifique pela necessidade de
funcionamento contínuo do serviço ou de disponibilidade habitual ou frequente e regular de
funcionários e agentes.
A maioria dos Municípios do país regem-se pelo período especial de horário diário de trabalho
das 7h30 a 15h30 ou das 8h00 às 16h00.
Pode-se ainda estabelecer períodos especiais de duração de trabalho diário e semanal para
o pessoal docente, pessoal dos serviços da saúde e pessoal civil das forças armadas e da
polícia
2. Trabalho Extraordinário
O trabalho extraordinário é considerado aquele que por determinação superior, for prestado
fora do período de trabalho diário e não estiver abrangido por isenção de horário de trabalho.
Por cada mês o funcionário ou agente percebe uma compensação por trabalho
extraordinário não superior a 1/3 do vencimento fixado na tabela salarial para a respectiva
categoria;
3. Trabalho Nocturno
Considera-se nocturno o trabalho prestado no período que decorre entre as 22h00 horas de
um dia e 6h00 horas do dia seguinte e pode ser normal ou extraordinário.
O trabalho nocturno é retribuído com o acréscimo de 50% sobre a remuneração prestado por
período diurno.
Legislação
Durante o período de férias, o funcionário ou agente tem direito aos seus vencimentos certos,
como se se encontrasse ao serviço, mas não a gratificações, abonos por inerência ou por
acumulação.
O direito a férias vence-se no dia 1 de Janeiro de cada ano e reporta-se, em regra, ao serviço
prestado no ano civil anterior.
Até 31 de Janeiro de cada ano, deverão os funcionários ou agentes indicar o período do ano
em que preferem gozar as ferias.
As férias devem ser marcadas de acordo com os interesses das partes, sem prejuízo de se
assegurar, em todos os casos, o regular funcionamento dos serviços.
Na falta de acordo, as férias são fixadas pelo dirigente competente para o período entre 1 de
Maio e 31 de Outubro.
Os funcionários e agentes, têm direito, em cada ano civil, a um período de 22 dias úteis de
férias
O funcionário ou agente cujo início de funções ocorra no primeiro semestre, pode gozar
antecipadamente, neste ano civil, 11 dias úteis seguidos de férias após 6 meses de serviço
efectivo.
As férias podem ser gozadas seguidas ou interpoladamente não podendo um dos períodos
ser inferior à metade dos dias de ferias (11 dias) a que o funcionário ou agente tenha direito.
As férias devem ser gozadas no decurso do ano civil em que se vencem, salvo se, por motivo
de serviço, não puderem ser gozadas nesse ano ou no ano seguinte, caso em que poderá
haver acumulação de férias.
O gozo efectivo das férias não pode ser substituído por qualquer compensação económica.
Contudo, nas situações da sua interrupção, e na falta de acordo, o funcionário ou o agente
interessado será compensado proporcionalmente pelos dias de férias não gozados.
Interrupção de Férias
A ausência por períodos inferiores ao período normal de trabalho será adicionada para
determinação dos períodos normais de trabalho diário em falta, nas seguintes condições:
· Até seis por ocasião do casamento devendo o facto ser comunicado ao superior
hierárquico imediato do funcionário ou agente com uma antecedência mínima de quinze
dias;
· Até seis por motivo de falecimento do cônjuge, unidos de facto ou de parente ou afim no
1º grau da linha recta;
· Até duas consecutivas por falecimento de parente ou afim em qualquer outro grau da
linha recta e no 2º e 3º graus da linha colateral;
· Até três consecutivas por motivo de doença comprovada por declaração médica, com
assinatura certificada pelo serviço respectivo;
· Mais de três e até trinta consecutivas por motivo de doença comprovada por atestado
médico;
· Uma por cada prova ou exame que o funcionário ou agente tenha que prestar, bem assim
as dadas na estrita medida das necessidades impostas pelas deslocações para prestar
provas de exame ou de ava1iação de conhecimento;
· As dadas para prestação de provas de concurso público no âmbito dos serviços
abrangidos pelo artigo 1º do presente diploma;
· Uma por ocasião do nascimento de um filho, devendo o facto ser comunicado ao serviço
no próprio dia em que ocorrer o nascimento ou, excepcionalmente, no dia seguinte, e
justificada por escrito logo que o funcionário ou agente se apresente ao serviço;
· As ocorridas durante o período de incapacidade de trabalho de funcionários vítimas de
acidentes considerados de, serviço;
· Até 15 dias por ano para prestar assistência inadiável e imprescindível, em caso de
doença ou acidente, a membro do agregado familiar do funcionário ou agente;
· As motivadas pelo tempo necessário para a doação de sangue;
· As dadas pelos funcionários ou agentes que pertençam associações, humanitárias
durante os períodos necessários para ocorrer a incêndios ou a quaisquer outros
acidentes em que a sua presença seja exigida pelos regulamentos aplicáveis, devendo a
justificação ser feita mediante apresentação da declaração da respectiva associação no
prazo de 48 horas em que o funcionário esteve ocupado e bem assim a indicação dos
factos;
· As motivadas pelo cumprimento de obrigações legais ou por imposição de autoridade
judicial, policial ou militar;
· As dadas por motivo de prisão preventiva;
· Um por mês por conta do período de ferias, do próprio ano ou do seguinte, se tiver já
gozado as ferias no ano em que ocorrerem as faltas;
· As dadas no exercício do direito à greve na função púb1ica;
· As que forem prévia ou posteriormente autorizadas pelo dirigente, não podendo em caso
algum ultrapassar 6 dias em cada ano civil e um dia por mês;
São ainda consideradas faltas justificadas aquelas dadas para o cumprimento de tratamento
ambulatório, para o acompanhamento do cônjuge ou equiparado, ascendentes,
descendentes, adoptandos e enteados, menores ou deficientes em regime de tratamento
ambulatório, etc.
Licença de Maternidade
A mulher funcionaria, tem direito a uma licença maternidade de 45 dias gozados por ocasião
do parto.
Para efeitos de amamentação, a funcionaria ou agente tem direito, durante os primeiros seis
meses a seguir ao parto, a 45 minutos de dispensa em cada período de trabalho.
Caso adoeça no estrangeiro, deve comunicar o facto ao serviço no prazo de 7 dias, por si ou
por interposta pessoa, e apresentar o documento comprovativo da doença, visado pela
autoridade competente da missão diplomática ou consular do país onde o interessado se
encontre doente, no prazo de 20 dias úteis a contar do primeiro dia da doença.
1
Ver arts. 40 a 42o do D.Lei n. 5/2004, de 16 de Fevereiro, alterado pelo D.Lei n. 51/2005, de 25 de Julho, e art. 110 da lei laboral,
o o o o
o o o o
aplicáveis por força dos arts. 2 e 4 do D.Lei n. 21;2006, de 27 de Fevereiro alterado pelo D.Lei n. 40/2006, de 10 de Julho.
As faltas injustificadas, para além das consequências disciplinares a que possam dar lugar,
determinam a perda das remunerações correspondentes aos dias de ausência e não contam
para efeitos de antiguidade.
Licenças
Legislação
O valor do índice 100 é fixado por Decreto do Governo. O valor desse índice é actualizado
pelo Governo nas negociações do Conselho de Concertação Social. Neste ano o valor do
índice 100 corresponde a 13.083$00, para o pessoal do quadro comum.
2. Suplementos
· Trabalho prestado fora do local normal de serviço que dê direito a atribuição de ajudas de
custo ou outros abonos devidos a deslocação em serviço.
· Transferência para localidade diversa que confira direitos a subsidio de instalação.
3. Ajudas de Custo
Toda deslocação ao exterior que dê direito a ajudas de custo deverá efectuar-se, mediante
despacho de autorização do membro do Governo competente.
As ajudas de custo diárias são concedidas por cada dia de afastamento do domicílio
profissional.
Nos dias em que o funcionário não pernoitar fora do seu domicílio profissional é lhe devido
apenas metade das ajudas de custo diárias.
Quando uma missão integre funcionários de diversas categorias e que deverão se instalar no
mesmo estabelecimento hoteleiro, o valor das respectivas ajudas de custo será idêntico ao
auferido pelo funcionário de mais elevada categoria.
Aquele que receber ajudas de custo diárias e que por qualquer motivo, não realizar a missão,
fica obrigado a reposição integral do montante recebido no prazo máximo de cinco dias.
O funcionário que, por motivo qualquer, regressar ao seu domicílio profissional antes do prazo
previsto para o termo da missão restituirá a quantia recebida em excesso, no prazo a que se
refere o número anterior.
O funcionário que tenha recebido indevidamente quaisquer abonos de ajudas de custo fica
obrigado a sua reposição, independentemente da responsabilidade disciplinar que ao caso
couber.
No caso de lhe ser garantida somente uma das prestações – só alojamento ou somente a
alimentação –, o funcionário terá direito a 2/3 da totalidade das ajudas de custo.
As ajudas de custo dos titulares de cargos políticos (membros do Governo, titular de órgãos
municipais, governador civil) estão regulados no D.Lei n.º 36/99, de 27 de Maio e
D.Regulamentar n.º 8/99, de 19 de Julho
Legislação
IV – SEGURANÇA SOCIAL
2. Aposentação
A Direcção Geral da Contabilidade Pública assegura aos servidores públicos recrutados até
31 de Dezembro de 2005 e seus familiares conforme o caso (art. 3º D.Lei n.º 21/2006, de 27
de Fevereiro):
· Abono de família e prestações complementares;
· Pensão de invalidez;
· Pensão de velhice;
· Pensão de sobrevivência.
Aposentação Ordinária:
A aposentação ordinária verifica-se quando o subscritor esteja numa das seguintes situações
(art. 5º Lei n.º 61/III/89, de 30 de Dezembro - EAPS):
· Conte 60 anos de idade e 34 anos de serviço;
· Conte pelo menos 10 anos de serviço e reúna uma das seguintes condições:
§
Seja declarado pela Junta de Saúde absoluta e permanentemente incapaz para o
exercício das funções públicas;
§
Atinja o limite de idade para o exercício das funções públicas - 65 anos;
§
Seja punido com pena de aposentação compulsiva
As prestações na velhice e invalidez e outras previstas na lei são asseguradas pelo INPS aos
servidores públicos recrutados após 31 de Dezembro de 2005 e seus familiares conforme o
caso – art. 3/3º D.Lei n.º 21/2006, de 27 de Fevereiro:
· Abono de família e prestações complementares;
· Pensão de invalidez;
· Pensão de velhice;
· Pensão de sobrevivência.
GUIA DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS 25
Pensão de velhice pelo INPS:
Ter no mínimo 15 anos de serviço (art. 81º do D.Lei n.º 5/2004, de 16 de Fevereiro):
· Ter 60 anos de idade para mulheres;
· Ter 65 anos de idade para homens;
A pensão de velhice não ultrapassa 80% do vencimento base.
· Ter no mínimo 5 (cinco) anos de serviço (art. 69º e 72º do D.Lei n.º 5/2004, de 16 de
Fevereiro):
· Estar incapacitado por doença, acidente sem responsabilidade de terceiros, quando a
incapacidade for igual ou superior a 66%.
Legislação
D.Lei n.º 5/2004, de 16 de Fevereiro, alterado pelo D.Lei n.º 51/2005, de 25 de Julho –
Protecção dos trabalhadores por conta de outrem;
D.Lei n.º 21/2006, de 27 de Fevereiro, alterado pelo D.Lei n.º 40/2006, de 10 de Julho -
Integração gradual dos agentes no sistema de protecção social dos trabalhadores por conta
de outrem;
3. Pensão de sobrevivência.
Têm direito à pensão de sobrevivência pelo INPS, o cônjuge sobrevivo, não separado de
facto, unido de facto nos termos da lei, os descendentes com direito a abono de família.
O subsídio por morte é pago numa única prestação e é igual a 6 vezes o valor da pensão
mensal ilíquida incluindo o mês em que se der a morte se o ex-aposentado ainda a não tiver
recebido. Se o ex-aposentado houver recebido a pensão do mês em que se der a morte o
subsídio é igual e 5 vezes o valor da pensão mensal
O subsídio deve ser requerido no prazo de 60 dias a partir da data do óbito do aposentado
Legislação
EAPS;
D.L.42947, de 24.7.60 – Fixa o subsídio por morte;
D.L.49031, de 27.05.69 – Aumenta o subsídio por morte;
Portaria de 24/70 de 18 de Abril) – Estende o subsídio por morte ao Ultramar.
Por morte do servidor público provido após 31 de Dezembro de 2005, ou seu familiar previsto
na lei, não é devido o subsídio por morte, mas sim o subsídio de funeral pago pelo INPS.
Por morte do servidor público no activo, aposentado ou reformado, o INPS paga um subsídio
pela seguinte ordem de preferência:
1. Cônjuge sobrevivo não separado judicial ou de facto ou ao unido de facto nos termos
legais;
2. Aos descendentes;
3. Aos ascendentes;
4. A quem apresentar os documentos comprovativos de falecimento e de ter efectuado as
despesas do funeral, na falta das pessoas referidas nos números anteriores
O subsídio de funeral é pago numa única prestação e é fixado em função da idade do falecido
em:
· 7.000$00, quando o falecido não tenha mais de 5 anos de idade;
· 15.000$00, quando o falecido tenha mais de 5 anos de idade e menos de 14 anos;
· 20.000$00, quando o falecido tenha mais de 14 anos de idade.
O subsídio deve ser requerido no prazo de 6 meses a partir da data do óbito do aposentado.
Legislação
D.Lei n.º 5/2004, de 16 de Fevereiro, alterado pelo D.Lei n.º 51/2005, de 25 de Julho;
D.Lei n.º 21/2006, de 27 de Fevereiro, alterado pelo D.Lei n.º 40/2006, de 10 de Julho
Portaria n.º 9/2005, de 7 de Fevereiro- Regulamenta o abono de família e prestações
complementares
Artigo 237º: - Impõe aos trabalhadores da Administração Pública e demais agentes de Estado
e de outras entidades públicas, agir exclusivamente ao serviço do interesse público definido
pelos órgãos competentes.
Artigo 239º/1: - Atribui responsabilidade disciplinar, civil e criminal pelos actos e omissões
praticados no exercício das suas funções que resulte na violação dos direitos e interesses
legalmente protegidos dos cidadãos.
Legislação
Lei n.º 31/III/87, de 31 de Dezembro alterado pelo D.Leg n.º8/97, de 8 de Maio – Estatuto
disciplinar dos Agentes da Administração Pública;
Artigo 41º/2 e 237º/6 : - Estabelece que todos os cidadãos têm direito de acesso à função
pública, em condições de igualdade e com base no mérito.
Artigo 55º: - garante o livre acesso a funções públicas e cargos electivos a todos os cidadãos,
sem que tal ponha em causa a sua carreira, emprego, ou actividade pública ou privada nem
benefícios sociais a que tenha direito. O mesmo direito é estabelecido para os trabalhadores
da Administração Pública no art. 237º/2 e 4.
Artigo 239º/2: - Consagra o direito de não obedecer ao superior hierárquico sempre que o
cumprimento das ordens ou instruções implique a prática do crime.
3. Direitos Sindicais
· Dispensa do serviço para participação nas actividades sindicais (reuniões, eleições etc.);
· Direito à greve.
Legislação
D.Lei n.º 170/91, de 27 de Novembro – Exercício de direito de associação sindical e
respectiva actividade por parte dos trabalhadores.,
D.Lei n.º 76/90, de 10 de Setembro – Regula o direito de greve;
Lei n.º 81/III/90, de 29 de Junho alterado pela Lei n.º 107/V/99, de 2 de Agosto – Regime
jurídico do exercício dos direitos de reunião e manifestação;
Conforme consta da nota introdutória do “Regime Geral da Função Pública, vol. I” não foi
recolhida toda a legislação da Função Pública, mas o que de essencial existe foi compilado.
Essa Base de Dados fornece informações sobre o perfil técnico dos Recursos Humanos
permitindo ao Governo definir medidas de política de gestão das diversas carreiras e dos
diversos quadros de pessoal, da mobilidade e da gestão previsional.
REQUERIMENTO DE FÉRIAS
Exmo Sr.
Director de Administração
(identificação do Organismo de que o agente depende).
Pede deferimento
Data
Assinatura
REQUERIMENTO DE LICENÇA
Exmo Sr.
Director de Administração
(identificação do Organismo de que o agente depende).
Pede deferimento
Data
Assinatura
Exmo Sr.
Ministro/Presidente da Câmara Municipal/
(identificação do Organismo de que o agente depende).
Mais requer que a pensão a que se habilita seja creditada na conta n.º (número da conta bancária do
requerente) em nome do requerente e no de (nome de outro titular se houver).
Juntar:
- Fotocópia do B.I.;
- Certidão do tempo de serviço (se tiver no momento do requerimento);
- Certidão da contagem do tempo de serviço (se tiver no momento do requerimento);
Pede deferimento
Data
Assinatura
Exmo Sr.
Ministro/Presidente da Câmara Municipal/ (identificação do
Organismo de que o agente depende).
Pede deferimento
Data
Assinatura
Exmo Sr.
Director Geral da Administração Pública/Director Geral
da Contabilidade Pública
(Nome completo do requerente sem abreviaturas), nascido a (data de nascimento), (categoria) da/o
(serviço onde exerce funções), portador do B.I. n.º (número do bilhete de identidade) residente em
(morada completa, com código postal e telefone), na qualidade de (grau de parentesco) vem requerer a
V.Excia. o reconhecimento do direito ao subsídio por morte de (nome do falecido), filho de (pais do
falecido) falecido em (data de óbito), na situação de (activo, ex-funcionário, aposentado ou reformado).
Mais requer que o subsídio a que se habilita seja creditada na conta n.º..........do
BCA/CECV/BInteratlantico em nome do requerente.
Juntar:
- Fotocópia do B.I.;
- Certidão de óbito do contribuinte;
- Atestado passado pela Câmara Municipal da área da residência comprovativo de que o falecido
contribuía regularmente para o seu sustento.
Pede deferimento
Data
Assinatura
SUBSÍDIO DE FUNERAL
Exmo Sr.
Director .....................do Instituito Nacional da Previdência Social
Mais requer que o subsídio a que se habilita seja creditado na conta n.º..........do
BCA/CECV/BInteratlantico em nome do requerente.
Juntar:
- Fotocópia do B.I.;
- Certidão de óbito do contribuinte;
- Comprovativo das despesas de funeral
Pede deferimento
Data
Assinatura
Nota: O subsídio por morte só é pago pela morte do servidor público provido após 31 de
Dezembro de 2005.
Exmo Sr.
Director Geral da Administração Pública/Director
Geral da Contabilidade Pública
(Nome completo do requerente sem abreviaturas), nascido a (data de nascimento), (categoria) da/o
(serviço onde exerce funções), portador do B.I. n.º (número do bilhete de identidade) residente em
(morada completa, com código postal e telefone), na qualidade de (grau de parentesco) vem requerer a
V.Excia. o reconhecimento do direito a uma pensão de sobrevivência, por óbito de (nome do falecido),
filho de (pais do falecido) falecido em (data de óbito), na situação de (activo, ex-funcionário, aposentado
ou reformado).
Mais requer que a pensão a que se habilita seja creditada na conta n.º (número da conta bancária do
requerente) em nome do requerente e no de (nome de outro titular se houver).
(Se o falecido estava na situação de activo ou de ex-funcionário, deve completar o requerimento com a
versão se adapta à situação):
Juntar:
- Certidão do registo de nascimento do requerente;
- Certidão de óbito do contribuinte;
- Certidão de tempo de serviço prestado pelo contribuinte
- Certidão de nascimento de cada herdeiro hábil devidamente actualizada;
- Fotocópia do B.I (para filhos maiores ou incapazes.;
- Documento de matrícula em estabelecimento de ensino no ano lectivo em curso (filhos maiores do
contribuinte)
- Certidão do tempo de serviço;
- Certidão judicial que comprove direito a alimentos (quando os requerentes sejam divorciados,
separados ou companheiros do contribuinte falecido);
- Atestado passado pela Câmara Municipal da área da residência comprovativo dos rendimentos
qualquer que seja a sua natureza (quando os requerentes são pais ou avós do contribuinte)
Pede deferimento
Data
Assinatura
IX – ENDEREÇOS ÚTEIS