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Conheça as diferenças
Por Portal Dale Carnegie
Em 2 de agosto de 2019
Um dos grandes desafios das organizações é a retenção de talentos, que não é um trabalho
apenas do Recursos Humanos e sim dos gestores e líderes. Inclusive, segundo Dale Carnegie:
“Os maiores êxitos profissionais devem-se à habilidade para dirigir as pessoas”. Nesse sentido,
saber delegar é umas das competências fundamentais de gestão de pessoas e há falhas porque
há medo dos gestores em delegar ou eles não sabem como delegar bem.
Ainda é muito comum a confusão entre “delargar” e “delegar”, as consequências que esse
equívoco pode gerar são terríveis porque o líder, quando “delarga”, transfere ao liderado a
autoridade na execução da atividade. O liderado vai lá e faz. Porém, como não tem a
responsabilidade do resultado, pode não fazer ou fazer errado, gerando retrabalho e
desperdício de tempo e recursos, aspectos que estão cada vez mais escassos nas empresas.
Como dissemos, é muito comum gestores que acreditam que delegar tarefas é apenas uma
forma de deixarem de lado aquilo que não é importante, isto é, conseguirem se livrar de uma
série de coisas que qualquer pessoa pode fazer. Esta apreciação incorreta os leva a despejarem
atribuições nas mãos de quem ainda não está preparado para assumi-las e mais à frente, é claro,
se deparam com uma performance aquém do liderado e a frustração de ambos. Contudo, tal
atitude não pode ser intitulada como resultado da delegação e sim da delargação.
Delargar é exatamente isto: repassar a responsabilidade pela execução de uma tarefa para
alguém que não possui experiência ou conhecimento suficiente para tal e aguardar uma boa
entrega logo adiante. Afinal de contas, delargadores creem que delegar é simplesmente
redistribuir responsabilidades, pouco importando tudo mais que precisa ser feito.
Portanto, para delegar corretamente é necessário que o líder compreenda que ele precisa
reservar tempo ao liderado. Acompanhá-lo enquanto este aprende as novas funções e ainda
não está seguro para caminhar sozinho. Demonstrar-se disponível para que as pessoas tenham
a liberdade de fazerem as perguntas que evitarão erros tolos mais adiante.
Este processo precisa ser percebido como uma estratégia não apenas para que você consiga
mais tempo em sua agenda e sim um meio para promover o amadurecimento de sua equipe de
trabalho, principalmente quando combinado com empowerment. Mas, o que o
empoderamento significa exatamente? Praticar empowerment é enriquecer o cargo de alguém
com responsabilidades que proporcionem o seu desenvolvimento. Destacar novas atribuições
que ampliem o horizonte de percepção deste profissional e viabilizem oportunidades futuras
para o mesmo na companhia sem que, a curto prazo, ele necessariamente tenha de mudar de
cargo. Inclusive, entenda com profundidade o que é Enpowermente neste outro excelente
artigo!
Contudo, tenha sempre em que mente que você delega a execução da tarefa e a
corresponsabilidade ao liderado, mas o encargo maior pelo resultado da tarefa ainda continuará
em suas mãos. Como um técnico de futebol que possui autonomia para escolher quem irá
escalar na equipe titular, o jogador que baterá o pênalti decisivo e qual esquema tático será
utilizado, são os bons resultados que o sustentarão no cargo. Muitas pessoas se frustram ao
delegarem tarefas e voltam a atuar como centralizadores por acreditarem que seus liderados
são incapazes de assumirem novas funções não sabem conduzir este processo corretamente.
Apesar de parecer simples, os erros são muito comuns e causam impacto negativo na
produtividade das organizações. Para delegar corretamente é preciso:
Uma vez dominada, a delegação torna-se parte de seu DNA gerencial e você obterá
consistentemente excelentes resultados. Então não tenha medo de delegar tarefas.
Fonte: https://portaldalecarnegie.com/voce-delega-ou-delarga-conheca-as-diferencas/