1) O texto discute como a Igreja Católica é a continuação do Corpo Místico de Jesus na história.
2) Explica como Paulo de Tarso, antes conhecido como Saulo, teve grande influência na expansão do Cristianismo entre os pagãos por sua sabedoria e habilidade retórica.
3) Descreve o ambiente político e religioso do mundo greco-romano no qual o Cristianismo emergiu, encontrando resistência mas se espalhando devido à ação da Igreja e circulação de pessoas no Império
Descrição original:
Trabalho de Cristianismo sobre a origem da religião cristã
1) O texto discute como a Igreja Católica é a continuação do Corpo Místico de Jesus na história.
2) Explica como Paulo de Tarso, antes conhecido como Saulo, teve grande influência na expansão do Cristianismo entre os pagãos por sua sabedoria e habilidade retórica.
3) Descreve o ambiente político e religioso do mundo greco-romano no qual o Cristianismo emergiu, encontrando resistência mas se espalhando devido à ação da Igreja e circulação de pessoas no Império
1) O texto discute como a Igreja Católica é a continuação do Corpo Místico de Jesus na história.
2) Explica como Paulo de Tarso, antes conhecido como Saulo, teve grande influência na expansão do Cristianismo entre os pagãos por sua sabedoria e habilidade retórica.
3) Descreve o ambiente político e religioso do mundo greco-romano no qual o Cristianismo emergiu, encontrando resistência mas se espalhando devido à ação da Igreja e circulação de pessoas no Império
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
Cristianismo – CRE1127 Professor: Marco Venício
De acordo com a Sagrada Escritura, a Igreja, muito além de uma simples
Assembleia de fieis, é na verdade a continuação do Corpo místico de Jesus na história (I Coríntios 12, 27). Danilo Mondoni, em seu brilhante texto, ressalta o fato de que esse Corpo é “ao mesmo tempo visível e invisível” (p. 13), o que também verificamos no episódio da conversão de Saulo, perseguidor da Igreja primitiva, que em sua visão recebeu de Jesus as palavras “Por que Me persegues? ”. É possível perceber, no texto de Mondoni, que embora as condições fossem a princípio desfavoráveis para a propagação do Cristianismo, o cenário foi modificado por fatores diversos, que apontam para uma verdadeira Providência Divina. Após o martírio do Apóstolo Tiago, o grupo dos Doze escolhidos por Jesus se dispersou com a missão de evangelizar os povos. Contudo, ao falar do processo de expansão da religião cristã, é imprescindível reconhecer que foi o último dos apóstolos, Paulo, antigo Saulo de Tarso, perseguidor da Igreja, quem mais influenciou a abertura dos caminhos para a ascensão do Cristianismo. Este apóstolo era respeitado por sua influência junto aos gregos, de que tinha descendência, e também junto aos judeus, a quem por longos anos serviu como grande conhecedor da Lei. Sua sabedoria e grande habilidade retórica muito contribuiu para a aceitação do Cristianismo, principalmente entre os pagãos. De modo geral, a religião cristã encontrou no mundo greco-romano um ambiente politeísta e, ao menos para algumas camadas abastadas, esotérico. Socialmente o perigo de iminentes revoltas era constante, dada a ação romana sobre os seus territórios. Poucos eram considerados cidadãos, e até 2/3 da população chegava a ser composta de escravos. Mondoni ressalta: “Na Antiguidade a sociedade humana estava permanentemente ameaçada de precipitar-se no caos e necessitava ser salva de uma derrocada já em andamento [...] quem conduzia os homens de maneira ordenada era considerado um salvador”. (p. 35) Religiosamente, o culto ao imperador era uma tentativa de corresponder às necessidades de ligação ao transcendente apresentadas pela população de modo a também atender o desejo do governo romano de estabelecer um ponto de união entre os povos de seu império. Não aceitar essa religião imposta “constituía uma prova de ateísmo e um ato subversivo” (p. 37) Concomitantemente, a massa continuava seus cultos, em que se nota a predominância de três fatores: “procura de um deus pessoal que assegurasse felicidade e salvação, morte e ressureição”. (p. 38) Mesmo nesse cenário, a Igreja Católica tornou-se, três séculos após a Paixão de Cristo a “Igreja única e perseguidora do paganismo” (p. 41). Sendo favorecido pela intensa circulação de pessoas no Império, devido ao sistema viário, o Cristianismo difundiu-se através de uma ação capilar e pessoal, graças às inciativas da organização eclesial e aos contatos espontâneos e influxos dos convertidos (p. 40).