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Resumo
Com a intensa busca pelo aumento da produção e diminuição de custos na fabricação de produtos manufaturados, é
cada vez mais necessário o total conhecimento sobre as propriedades do material utilizado para a produção de
determinado produto. Na indústria metal-mecânica é muito utilizado o processo de fabricação por usinagem de
metais ferrosos para a produção de peças. Existem diversos parâmetros que podem influenciar na tomada de decisão
do material a ser escolhido, um destes parâmetros é a usinabilidade, que é a grandeza que indica a facilidade ou a
dificuldade de se usinar um material. Para se comparar a usinabilidade de materiais são executados testes de longa
ou curta duração. No intuito de encontrar novas formas de mensurar a usinabilidade foram desenvolvidos vários
métodos de ensaios de curta duração, entre eles o método de pressão constante. Nesse contexto, o objetivo do trabalho
consiste na realização de ensaios de usinabilidade de pressão constante em uma furadeira de coluna adaptada em
três classes de ferro fundido distintas: cinzento, nodular e vermicular. Para tanto, a rotação e a força de avanço
foram variadas em dois níveis, mantendo o tempo de usinagem constante. A resposta avaliada no ensaio foi a medida
do percurso de avanço (profundidade do furo). Os resultados mostraram que o ferro fundido vermicular foi o material
que apresentou o pior índice de usinabilidade. Os ferros fundidos cinzento e nodular apresentaram resultados
similares com melhor usinabilidade quando comparado com o vermicular. As condições de corte também
influenciaram significativamente os resultados de usinabilidade.
Palavras-chaves: usinabilidade; furação; ensaio de pressão constante; ferro fundido cinzento; ferro fundido
nodular; ferro fundido vermicular.
serem menos onerosos, ou seja, demandam de menores aplainamento, furação mandrilhamento, serramento,
gastos com tempo e material. Assim, são realizados em brochamento e roscamento [1], [3], [5].
um intervalo de tempo relativamente curto, e por vezes
em condições forçadas [4] ,[5]. 3.2 Furação
Nesse contexto, o teste de pressão constante também A furação é um processo mecânico de usinagem que
conhecido como teste de força de avanço constante (Ff) atua na obtenção de um furo, normalmente cilíndrico
é um tipo de teste de usinabilidade de curta duração que na peça [5]. Esse processo mecânico utiliza,
se inclui no Ranking Testes (testes classificatórios), que geralmente, uma ferramenta multicortante, que pode
são aqueles que meramente indicam a usinabilidade remover o material girando e avançando numa
relativa de duas ou mais combinações de pares trajetória retilínea, coincidente ou paralela ao eixo da
ferramenta e peça, para uma dada condição de corte [6]. máquina [3].
O princípio de funcionamento consiste na aplicação de O processo de furação é um dos processos de usinagem
uma força de avanço constante e medição do tempo de mais utilizado pela indústria de metal-mecânica. E,
corte para se furar uma chapa de espessura fixa, porém acrescenta-se a isso, que a grande maioria das peças que
a literatura também permite fixar um determinado são fabricadas pelas indústrias possui ao menos um
tempo e medir o percurso de avanço [5] ,[6]. furo. [4]
Atendendo a demanda de uma opção de teste de De acordo com Ferraresi e Machado [3], [5], a furação
usinabilidade do Laboratório de Tecnologia Mecânica pode ser subdivida em cinco operações, são elas:
(LabTecMec) da Universidade Federal do Espírito furação em cheio, escareamento, furação escalonada,
Santo, foi construído um dispositivo adaptado a furação de centros e trepanação.
furadeira de coluna para executar testes de A furação em cheio, que foi utilizada no presente
usinabilidade de curta duração, por meio de ensaios de trabalho, é uma operação de usinagem que atua na
pressão constante (Pf). Porém, se viu a necessidade do obtenção de um furo cilíndrico numa peça, que por
aprimoramento e calibração do dispositivo citado meio de uma broca remove todo o material no volume
acima, para melhorias no desempenho do ensaio, na do furo, em forma de cavaco, como pode ser visto na
qualidade de dados obtidos, e maior facilidade no Figura 1 [5].
manuseio pelos alunos, técnicos e professores que
utilizarem o sistema.
2. OBJETIVOS
O objetivo geral do trabalho proposto consiste em
realizar ensaios de usinabilidade de curta duração
utilizando uma furadeira de coluna.
Nesse sentido, os objetivos específicos abrangem os
seguintes tópicos: Avaliação e adaptação do sistema de Figura 1. Furação profunda em cheio [5]
de transmissão de movimento e sistema de suporte de
pesos do dispositivo; Calibração do dispositivo; 3.3 Máquina-Ferramenta
Ensaios de de usinabilidade de pressão constante em As máquinas ferramentas de furação podem ser
três classes de ferros fundidos: Ferro Fundido Cinzento classificadas quanto ao seu sistema de avanço, que pode
(FC300), Ferro Fundido Nodular (FE45012) e Ferro ser manual (ou sensitiva) e automática (elétrico ou
Fundido Vermicular (FV350). hidráulico). As furadeiras também podem ser
classificadas quanto ao tipo de equipamento, podendo
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ser portátil, de coluna, de bancada, radial ou horizontal.
3.1 Processo de usinagem A furadeira de coluna, como visto na Figura 2, é muito
O processo de usinagem ocorre a partir de uma peça utilizada devido a sua versatilidade, sendo bastante
bruta de material metálico em que é feito a remoção de necessária em oficinas de manutenção e de produção.
material por cisalhamento através de uma ferramenta de [7]
corte. Essa porção de material que é removida da peça
é chamada de cavaco, que é caracterizada por uma
geometria irregular [1] ,[3], [5].
Assim, através da usinagem é conferido à peça forma,
dimensões e acabamento desejados pelo processo,
como também certas peculiaridades, como saliências,
reentrâncias, furos passantes, furos rosqueados, entre
outros.
Os processos de usinagem convencional podem ser Figura 2. Furadeira de coluna [7]
classificados por: torneamento, fresamento,
3.3.1 Furadeira de Coluna
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Os principais componentes que compõe a furadeira de helicoidal. As guias servem para guiar a broca dentro
coluna são a base da máquina-ferramenta, a sua árvore, do furo, como também ajudam a evitar que toda a
a sua alavanca e, sob elas, a mesa, como podem ser parede externa da broca atrite com as paredes do furo,
vistos na figura 3. diminuindo o esforço necessário da furação [4], [12].
A base é o componente da máquina-ferramenta que é Os canais helicoidais são os espaços de saída da
fixado a coluna, servindo como suporte para a mesa e ferramenta, que é o mesmo que a extensão por onde
todos os demais componentes sobre ela [8], [9]. escorre o cavaco que é removido da peça [4], [12].
A árvore é o componente da máquina-ferramenta que, O ângulo de hélice para brocas normais no diâmetro
deslizando segundo seu eixo, atua no movimento de externo coincide com o valor do ângulo de saída. De
rotação permitindo ajuste para diferentes velocidades acordo com a norma ABNT PB – 286 (1836), o ângulo
[8], [9]. da hélice pode ser classificado em três tipos de brocas:
A alavanca em cruz é o componente da máquina- Tipo N – geralmente possui um ângulo de hélice de 28º
ferramenta que atua no movimento de avanço da árvore (visto na figura 4). Esse tipo de broca é de aplicação
segundo a direção vertical. Um operador da máquina geral [4], [12].
pode efetuar o movimento de avanço da árvore
utilizando manualmente a alavanca [8], [9].
A mesa é o componente da máquina-ferramenta onde é
fixada a peça que será furada. Essa mesa deve possuir
ranhuras que permitirão fixação da peça, além de
possuir um canal coletor, que deverá recolher o líquido
usado para lubri-refrigeração, possuir um mecanismo
de cremalheira e pinhão, que quando acionados pela
manivela movimenta a mesa verticalmente [8], [9]. Figura 4. Tipo de broca helicoidal N [12]
corresponde ao ângulo entre a aresta principal e Percurso efetivo de corte é o espaço percorrido na peça
secundária de corte [4], [12]. pelo ponto de referência da aresta cortante na direção
do movimento efetivo de corte [3], [4], [5].
As velocidades que atuam no movimento entre peça e
ferramenta são a velocidade de corte, a velocidade de
avanço e a velocidade efetiva de corte.
Velocidade de corte é a velocidade tangencial
Figura 7. Partes de uma broca helicoidal [12] instantânea do ponto de referência da aresta cortante,
segundo a direção e sentido do movimento de corte. O
movimento de rotação de corte pode ser representado
3.3.3 Grandezas físicas do processo de furação
pela equação 1 [3], [4], [5]:
Para se obter uma superfície desejada através do corte
da máquina-ferramenta é necessário utilizar o
𝜋∙𝑑∙𝑛
movimento relativo apropriado entre peça e ferramenta. 𝑣𝑐 = [𝑚/𝑚𝑖𝑛] (1)
A norma NBR 6162 - Movimentos e Relações 1000
Geométricas na Usinagem dos Metais: Terminologia
Onde:
expõe sobre os movimentos relativos entre peça e aresta
𝑑 = diâmetro da peça ou da ferramenta em mm
cortante, o quais permitem a ocorrência do processo de
usinagem. Abaixo, serão apresentadas essas definições 𝑛 = rotações por minuto (rpm)
básicas tratadas pela norma dos movimentos, percursos
e velocidades entre a peça e a ferramenta [14]. Velocidade de avanço é a velocidade instantânea da
Movimento de corte é o movimento relativo entre a ferramenta segundo a direção e sentido do movimento
peça e a ferramenta que causa a remoção direta do de avanço. A velocidade de avanço pode ser
cavaco. Sem o movimento de avanço, se daria uma representada pela equação 2 [3], [4], [5]:
única remoção de cavaco em uma volta ou um curso.
Movimento de avanço é o movimento entre peça e 𝑣𝑓 = 𝑓 ∙ 𝑛 [𝑚𝑚/𝑚𝑖𝑛] (2)
ferramenta que causa indiretamente a remoção do
cavaco. Concomitante ao movimento de corte, faz a Onde:
remoção contínua de cavaco no decorrer de várias 𝑓 = avanço em mm/rev (mm por revolução)
revoluções ou cursos. 𝑛 = rotações por minuto (rpm)
Movimento efetivo de corte é o movimento resultante
do movimento de corte e do movimento de avanço A velocidade efetiva de corte é a velocidade instantânea
ocorridos simultaneamente. Na figura 8 é apresentado do ponto de referência da aresta cortante, segundo a
os vetores dos movimentos entre peça e ferramenta no direção e sentido do movimento efetivo de corte. A
processo de furação [3], [4], [5]. velocidade efetiva de corte pode ser calculada
vetorialmente como mostra a equação 3 [3], [4], [5]:
⃗⃗⃗
𝑣𝑒 = ⃗⃗⃗
𝑣𝑐 + ⃗⃗⃗⃗
𝑣𝑓 (3)
A razão pela qual acontece esta situação se deve aos para uma força de penetração especificada. Para efeito
seguintes motivos: de comparação dos resultados, devem ser utilizadas
A usinabilidade é uma propriedade que envolve a brocas de mesmo material, mesmo tamanho e
interação da peça a ser usinada com uma ferramenta de geometria. A rotação e a força de avanço devem
corte. também ser especificadas. Assim, Lf varia com a
Difícil análise dos resultados, pois existe vários fatores irregularidade do material, com a vibração da
que influenciam no resultado da usinabilidade (ex: ferramenta, com a variação do atrito da broca com a
velocidade de corte, avanço, profundidade de corte, peça e do atrito do cavaco com a broca e com a peça. A
geometria da ferramenta, combinação de materiais, forma do cavaco, curta ou longa, influi
aresta postiça, desgaste maior da aresta cortante, entre consideravelmente nos resultados [5].
outros) [5].
As pesquisas sobre usinabilidade não consegue 3.5 Ensaio dos ferros fundidos
acompanhar a rápida evolução dos materiais. 3.5.1 Ferros fundidos
Dada esta incerteza dos resultados de pesquisas de Os ferros fundidos são ligas de Fe-C cujo teor de
carbono, na prática, normalmente se apresenta entre 3 a
laboratórios, muitas empresas mantêm um controle
4,5% [15]. Como a constituição estrutural dos ferros
constante da usinabilidade das partidas de material que
fundidos o teor de Si tem grande influência nessa liga e
recebem, a fim de obter dados sobre condições de
usinagem e vida provável das ferramentas, a qual é de é muitas vezes maior que o teor de carbono, os ferros
grande interesse na produção em série, tendo em vista fundidos também podem ser considerados como uma
o planejamento dos intervalos de afiação [5]. liga ternária Fe-C-Si [16].
Os ferros fundidos são caracterizados pela sua boa
Como nem toda indústria tem à disposição
rigidez, resistência à compressão e baixo ponto de fusão
equipamentos específicos para fazer esses ensaios, este
em relação aos aços o que facilita o processo de
artigo tem o objetivo de trazer uma adaptação de uma
furadeira de bancada para poder ser feito ensaios de fundição e tornando mais fácil seu uso na produção de
usinabilidade para processos de furação. peças pelo processo de fundição [4], [15].
Existe 4 variáveis que influenciam o ensaio de A formação de grafita pode ser regulada por sua
composição e sua taxa de resfriamento. A presença de
usinabilidade, são elas:
Si com teores acima de 1% e a taxa de resfriamento
Material da peça, processo mecânico, condições de
baixa permitem uma reação de grafitização maior, o
usinagem e critério empregado na avaliação.
que estimula a formação de grafita. Na maioria dos
Com relação ao material da peça, as influências mais ferros fundidos o C está presente na forma de grafita,
significativas estão relacionadas com: isso implica que, a composição e o tratamento térmico
Composição química, microestrutura, dureza, influenciam a microestrutura e propriedades mecânicas
propriedades das tensões e deformações e rigidez da desses materiais. Os tipos de ligas mais comuns são o
peça. ferro fundido cinzento, o ferro fundido branco, o ferro
Com relação ao processo mecânico: fundido mesclado, o ferro fundido maleável, o ferro
Material da ferramenta, fluidos de corte, rigidez da fundido nodular e o ferro fundido vermicular [15], [16].
máquina ferramenta e sistema de fixação da peça. Os ferros fundidos que serão utilizados como material
Com relação as condições de usinagem: de ensaio são apresentados a seguir.
Velocidade de corte, avanço profundidade de corte,
geometria da ferramenta e operação empregada (corte 3.5.2 Ferros fundidos cinzentos
contínuo ou intermitente, condições de entrada e saída Os ferros fundidos cinzentos apresentam uma
da ferramenta). coloração escurecida por causa dos flocos de grafita.
Existe vários critérios para determinar a forma de se Seus elementos de liga fundamentais são o carbono e o
realizar os ensaios de usinabilidade, alguns exemplos silício, cujo teores variam entre 2,5 a 4% e 1 a 3%,
são baseados na vida da ferramenta, na força de respectivamente. Grande parcela de carbono presente
usinagem na temperatura de corte etc. em sua microestrutura estão na forma livre (grafita
Este trabalho irá focar no critério baseado na força de laminar), já o restante do carbono está presente no
usinagem, utilizando o avanço constante. estado combinado (Fe3C) [15], [16]. Em razão de sua
microestrutura que pode ser vista na figura 9, os ferros
3.4.1 Método da força de avanço constante fundidos cinzentos possuem baixa resistência e são
O Método da força de avanço constante consiste na frágeis. As pontas dos flocos de grafita servem como
medida do percurso de avanço (Lf) obtido na peça de concentradores de tensões quando é aplicado um
trabalho pela ferramenta trabalhando com uma força esforço externo. No entanto, quando lhe é aplicado um
constante. esforço compressivo o material apresenta uma
No processo de furação o ensaio consiste em medir a resistência maior [15].
profundidade do furo (Lf), após 100 voltas da broca,
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4. METODOLOGIA
O dispositivo utilizado para transmitir uma força de
avanço constante em uma furadeira de coluna, consiste
de uma roldana com um cabo de aço e um pino, que
Figura 10. Microestrutura do FE45012 [1] sustentará o peso padrão, adaptado no eixo de avanço
da máquina-ferramenta, conforme esquematizado na
3.5.4 Ferro fundido de grafita compactada Figura 12.
O ferro fundido vermicular apresenta em sua
microestrutura grafitas em formato de escamas ou na
forma de plaquetas ou estrias, como é visto na figura
11. É um material que, assim como o ferro fundido
nodular, necessita de adição de elementos especiais,
como o titânio, que diminui a quantidade de grafita
esferoidal. O ferro fundido de grafita compactada pode
ser considerado como um material intermediário entre
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Figura 13. Suporte e blocos usados como carga [autores] Para minimizar a interferência externa, foi preciso
remover a mola de retorno elástico da furadeira de
Foram utilizados dois blocos como carga padrão, coluna. A mola de retorno estava causando um atrito
ambos de 5 Kg cedidos pela Divisão de Patrimônio da adicional ao sistema, o que estava afetando
UFES. interferência aos ensaios. A Figura 16 exibe a mola de
Um pino cujo diâmetro é de 20,6 mm e seu retorno elástico sendo removida.
comprimento de 200 mm, sendo 17 mm desse
comprimento de 51 mm de diâmetro. Também cedido
pela Divisão de Patrimônio da UFES.
Na parte do pino com menor diâmetro, foi feito um furo
passante na direção radial do cilindro, o que possibilita
a fixação do cabo de aço.
A calibração da transmissão da força de avanço foi feita
com auxílio de uma balança comum de piso, de
pequeno porte e de fácil manuseio. Os pesos utilizados
nos ensaios de usinabilidade, possuem massa de 5 Kg. Figura 16. Mola de retorno elástico [autores]
Os materiais das peças de trabalho foram caracterizados do corte feito no corpo de prova (profundidade do furo)
mediante preparação metalográfica das seções até o fim do período de 15 segundos. E, através de um
transversais de amostras dos ferros fundidos e análise paquímetro digital Mitutoyo com uma resolução de
da microestrutura por microscopia óptica e dureza 0,01 mm, foram coletados os valores da profundidade
Brinel. Essa etapa foi realizada no Laboratório de de cada furo. Para cada ensaio, foi feito três furos,
Tribologia, Corrosão e Materiais (TRICORRMAT). utilizando-se, sempre, uma broca nova a cada ensaio.
Para a execução dos ensaios de usinabilidade as peças
de trabalho foram preparadas, utilizando uma serra fita Tabela 1. Ensaios de usinabilidade propostos [autores]
horizontal para o corte do material a ser ensaiado, foi Ensaios Ff N
utilizado também um torno mecânico para o Teste 1 10 kgf 1150 rpm
faceamento das amostras cilíndricas, e uma retificadora Teste 2 5 kgf 1150 rpm
plana para dar o acabamento final, deixando as faces Teste 3 10 kgf 550 rpm
planas e paralelas. Nestes corpos de prova também Teste 4 5 kgf 550 rpm
foram realizados os ensaios de dureza Brinel, segundo
ASTM E10-18 [18]. As Máquinas ferramentas
6. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
utilizadas para preparação dos corpos de prova podem
As microestruturas registradas por microscopia óptica
ser vistas naFigura 18.
do material podem ser vistas na Figura 20.