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Administração Geral
Para responder às questões de números 09 e 10, considere a frase do texto: Falando baixinho, ela me informou que haveria
um imprevisto no dia seguinte. As gramáticas deixam claro que o adjetivo é um modi cador do substantivo, com este
concordando em gênero e número. Na frase, o termo que exerce essa função é:
A baixinho.
B informou.
C imprevisto.
D dia.
E seguinte.
As projeções sobre qual impacto o aquecimento global terá em relação à saúde das pessoas ainda são pouco precisas,
principalmente quanto à incidência de doenças. Mas uma coisa é certa: a maior freqüência de eventos climáticos extremos,
como secas e inundações, vai deixar populações, cujo destino será incerto, em situação de fragilidade ainda maior. O
problema é que os estudos são pouco especí cos sobre os países onde ocorrerão as maiores alterações climáticas. Sabe-se
apenas que esses lugares sofrerão com o aumento das ondas de calor e das doenças respiratórias.
Previsões sobre desnutrição, aumento de moléstias ligadas à água, como diarréias, são genéricas. Não há dúvidas de
que haverá esse impacto na população, mas exatamente quando, onde e como não se sabe.
A A oresta tropical da Amazônia será substituída por uma vegetação menos rica que a savana.
B As populações da África são as mais vulneráveis do planeta.
C Os novos projetos de desenvolvimento sustentável são os melhores até agora apresentados.
D O cenário para o meio ambiente é o mais sombrio já projetado.
E O relatório cientí co deste ano teve um tom mais ameno que o do ano passado.
A tamanho.
B ironia.
C intensidade.
D imoralidade.
E descaso.
A súbito.
B fortuito.
C aleatório.
D previsível.
E acidental.
Os adjetivos em destaque em – Há uma demanda incessante por recursos naturais. / O mecanismo de suporte de vida é
vulnerável a rupturas – signi cam, no contexto, respectivamente,
7 Q595074 Português > Morfologia , Adjetivos , Interpretação de Textos Redação - Reescritura de texto
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: CRO-SP Prova: VUNESP - 2015 - CRO-SP - Auxiliar Administrativo
No texto, a rma-se que o padrão Fifa deixou “um legado nefasto para o Brasil." Se o legado estivesse em um cenário
positivo, o adjetivo “nefasto" seria substituído por
A inverossímil.
B contundente.
C auspicioso.
D instigante.
E confuso.
A pronominal.
B preposicional.
C adverbial.
D adjetival.
E nominal.
C apenas a bigodes.
D apenas a português.
Ortotanásia e eutanásia
O que é a vida, a nal? É simplesmente um conjunto de reações bioquímicas? Ou algo maior, sagrado e eterno? A nossa
perplexidade diante desse tema tão polêmico, que é a eutanásia, advém das incertezas que cercam o sentido da existência
humana. Sou oncologista e imunologista. Faz 28 anos que busco mais vida com qualidade para os pacientes com câncer e
portadores de Aids com câncer. Os pacientes que já na primeira consulta me dizem que querem morrer antes de tentar os
tratamentos são exceções. Mas existem. Todos os pacientes, tanto os que querem enfrentar tratamentos antes de morrer
como os que não querem, têm um elemento comum, que é a falta de esperança, a depressão e o medo do sofrimento.
Independentemente das novas e e cientes técnicas de tratamento, há instantes em que se perde a batalha contra as
doenças. É então que uma pergunta se faz necessária: até quando é lícito prolongar com medidas arti ciais a manutenção
da vida vegetativa? Existe grande confusão entre os diversos tipos de eutanásia – ou boa morte. Uma é a eutanásia ativa, na
qual o médico ou alguém causa ativamente a morte do indivíduo. Ela é proibida por lei no Brasil, mas é prática
regulamentada, em alguns outros países, como Holanda e Dinamarca. Em um outro extremo, há a distanásia que,
segundo o especialista em bioética padre Leo Pessini, “é um procedimento médico que prolonga inútil e sofridamente o
processo de morrer procurando distanciar a morte”. Sou contra a distanásia. E como seria a verdadeira boa morte? Creio
que é aquela denominada morte assistida que pre ro denominar de ortotanásia. É cuidar dos sintomas sem recorrer a
medidas intervencionistas de suporte em quadros irreversíveis. É respeitar o descanso merecido do corpo, o momento da
limpeza da caixa preta de mágoas e rancores; é a hora de dizer coisas boas, os agradecimentos que não zemos antes. É a
hora da despedida e da partida. Então, talvez possamos acreditar no escritor Jorge Luis Borges: “Morrer é como uma curva
na estrada, é não ser visto”.(Nise Hitomi Yamaguchi, doutora pela Faculdade de Medicina da USP. Folha de S.Paulo,
Tendências/Debates, 26 de março de 2005. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a palavra em destaque na frase pertence à classe dos adjetivos (palavra que quali ca um
substantivo).
Palavras, percebemos, são pessoas. Algumas são sozinhas: Abracadabra. Eureca. Bingo. Outras são pro míscuas (embora
pre ram a palavra “gregária”): estão sempre cercadas de muitas outras: Que. De. Por.
Algumas palavras são casadas. A palavra caudaloso, por exemplo, tem união estável com a palavra rio - você di cilmente
verá caudaloso andando por aí acompanha da de outra pessoa. O mesmo vale para frondosa, que está sempre com a
árvore. Perdidamente, coitado, é um advérbio que só adverbia o adjetivo apaixonado. Nada é ledo a não ser o engano,
assim como nada é crasso a não ser o erro. Ensejo é uma palavra que só serve para ser aproveitada. Algumas palavras
estão numa situação pior, como calculista, que vive em constante ménage (*) , sempre acompanhada de assassino, frio e e.
Algumas palavras dependem de outras, embora não sejam grudadas por um hífen - quando têm hífen elas não são
casadas, são siamesas. Casamento acontece quando se está junto por algum mistério. Alguns dirão que é amor, outros
dirão que é a nidade, carência, preguiça e outros sentimentos menos nobres (a palavra engano, por exemplo, só está com
ledo por pena - sabe que ledo, essa palavra moribunda, não iria encontrar mais nada a essa altura do campeonato) Esse é o
problema do casamento entre as palavras, que por acaso é o mesmo do casamento entre pessoas. Tem sempre uma
palavra que ama mais. A palavra árvore anda com várias palavras além de frondosa. O casamento é aberto, mas para um
lado só. A palavra rio sai com vá rias outras palavras na calada da noite: grande, comprido, branco, vermelho - e caudaloso
ca lá, sozinho, em casa, esperando o rio chegar, a comida esfriando no prato. Um dia, caudaloso cansou de ser maltratado
e resol veu sair com outras palavras. Esbarrou com o abraço que, por sua vez, estava farto de sair com grande, essa palavra
tão gasta. O abraço caudaloso deu tão certo que caram perdidamente inseparáveis. Foi em Manuel de Barros. Talvez pra
isso sirva a poesia, pra desfazer ledos enganos em prol de encontros mais frondosos. (Gregório Duvivier, Abraço caudaloso.
Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 02 fev 2015. Adaptado) (*) ménage: coabitação, vida em
comum de um casal, unido legitima mente ou não.
Observe o comentário acerca de advérbio e de adjetivo expresso na frase – Perdidamente, coitado, é um advérbio que só
adverbia o adjetivo apaixonado. – e assinale a alternativa em que os termos destacados são (I) advérbio modi cando
adjetivo e (II) adjetivo.
Na oração – Hoje o Lars mostrou habilidades superiores de arqueiro...–, o adjetivo em destaque signi ca
A corriqueiras.
B exímias.
C excêntricas.
D elementares.
E consensuais.
Entre as boas guras de boa-fé do Rio de Janeiro gurava o Garcia, bom homem, cujo único defeito era ser fraco de
inteligência, defeito que todos lhe perdoavam por não ser culpa dele.
O nosso herói não se empregava absolutamente em outra coisa que não fosse comer, beber, dormir e trocar as pernas
pela cidade. Tinha herdado dos pais o su ciente para levar essa vida folgada e milagrosa, e só gastava o rendimento do seu
patrimônio.
Casara-se com d. Laura, que, não sendo formosa que o inquietasse, nem feia que lhe repugnasse, era mais inteligente e
instruída que ele. Esta superioridade dava-lhe certo ascendente, de que ela usava e abusava no lar doméstico, onde só a
sua vontade e a sua opinião prevaleciam sempre.
O Garcia não se revoltava contra a passividade a que era submetido pela mulher: reconhecia que d. Laura tinha sobre ele
grandes vantagens intelectuais e, se era honesta e el aos seus deveres conjugais, que lhe importava a ele o resto?
(Artur Azevedo, O espírito. Em: Seleção de Contos, 2014. Adaptado)
o
Observe as passagens do 3 parágrafo do texto:
– ... não sendo formosa que o inquietasse, nem feia que lhe repugnasse...;
– ... era mais inteligente e instruída que ele.
O par de adjetivos em destaque, na primeira passagem, e a conjunção em destaque, na segunda, estabelecem entre as
informações do texto, respectivamente, as seguintes relações de sentido:
A equivalência e conclusão.
B equivalência e comparação.
C oposição e comparação.
D oposição e causa.
E equivalência e consequência.
o
No trecho – Bombeiros mineiros deverão receber treinamento... – (1 parágrafo), a expressão em destaque é formada por
substantivo + adjetivo, nessa ordem. Essa relação também se veri ca na expressão destacada em:
É permitido sonhar
Os bastidores do vestibular são cheios de histórias – curiosas, estranhas, comoventes. O jovem que chega atrasado por
alguns segundos, por exemplo, é uma gura clássica, e patética. Mas existem outras guras capazes de chamar a atenção.
Takeshi Nojima é um caso. Ele fez vestibular para a Faculdade de Medicina da Universidade do Paraná. Veio do Japão aos
11 anos, trabalhou em várias coisas, e agora quer começar uma carreira médica.
Nada surpreendente, não fosse a idade do Takeshi: ele tem 80 anos. Isto mesmo, 80. Numa fase em que outros já
passaram até da aposentadoria compulsória, ele se prepara para iniciar nova vida. E o faz tranquilo: “Cuidei de meus pais,
cuidei dos meus lhos. Agora posso realizar um sonho que trago da infância”.
Não faltará quem critique Takeshi Nojima: ele está tirando o lugar de jovens, dirá algum darwinista social. Eu ponderaria
que nem tudo na vida se regula pelo critério cronológico. Há pais que passam muito pouco tempo com os lhos e nem por
isso são maus pais; o que interessa é a qualidade do tempo, não a quantidade. Talvez a expectativa de vida não permita ao
vestibulando Nojima uma longa carreira na pro ssão médica. Mas os anos, ou meses, ou mesmo os dias que dedicar a seus
pacientes terão em si a carga afetiva de uma existência inteira.
Não sei se Takeshi Nojima passou no vestibular; a notícia que li não esclarecia a respeito. Mas ele mesmo disse que isto
não teria importância: se fosse reprovado, começaria tudo de novo. E aí de novo ele dá um exemplo. Os resultados do difícil
exame trazem desilusão para muitos jovens, e não são poucos os que pensam em desistir por causa de um fracasso. A
estes eu digo: antes de abandonar a luta, pensem em Takeshi Nojima, pensem na força de seu sonho. Sonhar não é
proibido. É um dever.
(Moacyr Scliar. Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar, 1996. Adaptado)
O emprego do adjetivo anteposto ao substantivo realça a qualidade que a este se atribui, o que se pode comprovar com a
expressão em destaque na seguinte passagem do texto:
C Veio do Japão aos 11 anos, (…) e agora quer começar uma carreira médica.
D Eu ponderaria que nem tudo na vida se regula pelo critério cronológico.
16 Q746088 Português > Morfologia , Numerais , Substantivos Adjetivos , Advérbios , Morfologia - Pronomes
Ano: 2011 Banca: VUNESP Órgão: CREMESP Prova: VUNESP - 2011 - CREMESP - Advogado
A adjetivo e substantivo.
B adjetivo e pronome.
C numeral e substantivo.
D advérbio e pronome.
E conjunção e advérbio.
Há talentos dramáticos pelas ruas. Mais precisamente pelas esquinas. Os intérpretes têm variados estilos, encarnam
numerosos papéis. O público-alvo é o dos automóveis que param nos sinais vermelhos do trânsito. Os próprios artistas
desenvolvem a maquiagem e o vestuário para as personagens que interpretam. Além de gurinistas e maquiadores, são
diretores, criadores das falas e gestos. De uns anos para cá, artistas circenses têm feito concorrência aos de teatro.
Apresentam números com toscos malabares ou bolinhas, acreditando oferecer certa compensação pelos trocados que
esperam receber. Dos programas sociais brasileiros, o mais antigo, o mais amplo, o mais visível não é um daqueles
criados pelos governos. Seus bene ciários recebem a pensão pingada de mão em mão, direto do contribuinte. É o Bolsa
Esquina.(Ivan Ângelo, Veja, ago.2009. Adaptado)
No trecho - Apresentam números comtoscos malabares... - o adjetivo destacado pode ser substituído, sem alteração de
sentido, por
A rápidos.
B grosseiros.
C impressionantes.
D vagarosos.
E difíceis.
18 Q408769 Português > Morfologia , Adjetivos , Sintaxe Regência , Concordância verbal, Concordância nominal
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: EMPLASA Prova: VUNESP - 2014 - EMPLASA - Assistente Administrativo
Comer ___________ de nozes, castanhas, amêndoas e outras sementes oleaginosas todos os dias pode ser um dos segredos
para a longevidade dos ___________ . Um estudo feito nos Estados Unidos descobriu que pessoas que ___________ esse hábito
desfrutam ___________ uma melhor qualidade de vida do que aquelas que nunca consomem esses alimentos. (...) A pesquisa
foi publicada nesta quinta-feira na revista The New England Journal of Medicine.
(http://veja.abril.com.br/noticia/saude/comer-nozescontribui-com-a-longevidade 21.11.2013)Assinale a alternativa que
completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto, segundo a norma-padrão da língua portuguesa.
B porções...cidadões...mantêm...por
C porçãos...cidadãos...mantêm...a
D porções...cidadãos...mantem...de
E porçãos...cidadões...mantem...por
Na situação de comunicação apresentada, o aumentativo em “palhação” faz com que a palavra assuma um valor
A de espanto.
B de tamanho.
C afetivo.
D de admiração.
E pejorativo.
Condenados à vida
“Ele tem dezesseis anos, um câncer de boca horroroso, mal anda, mas o médico disse que faz a remoção da mandíbula e
uma abertura no estômago para ele se alimentar. Eu queria que ele morresse logo, não tenho dinheiro.” Tratava-se de
um cão idoso, sofrendo e atormentando a vida da minha paciente. O que aconteceu com a morte, que nem é mais
permitida aos animais que sofrem, que dirá a nós humanos? Ano de 1973, um dos meus pacientes era um velhinho com
câncer de fígado que nalmente teve uma parada cardíaca na minha frente. Iniciei logo os processos de reanimação
(massagem cardíaca etc). Debalde. O chefe de clínica, meu hoje amigo Prof. Alvariz, me chamou: “Daudt, aquilo não se
chama parada cardíaca. Chama-se MORTE. É necessário saber a diferença”. Parece que nós, médicos, em particular, e a
sociedade, em geral, perdemos a noção dessa preciosa diferença, e estamos in igindo um tormento arti cial a nós mesmos
e aos infelizes sob nossos cuidados. Aos médicos, a diferença não é ensinada nas faculdades. Pelo contrário. A morte é
vista como uma inimiga a ser combatida a quaisquer “custo$”, saídos dos nossos bolsos. E o inferno não atinge só os
terminais. Ele se estende aos iniciais que não deveriam ter iniciado. A mãe natureza vem expulsando embriões inviáveis
desde sempre, em diversas fases da gestação. O aborto de fetos anencéfalos foi consentido a duras penas, e ainda revolta
muitos. A compulsão de “salvar vidas” atinge prematuros malformados (outrora inviáveis) ao ponto de vegetarem por
meses ou anos, aprisionando e desgraçando familiares pobres.Os médicos deste circo de horrores têm um lema sinistro:
“No meu plantão, não!” E se desdobram em manobras heroicas para prolongar a existência daquele ser sem perspectivas,
com a crueldade adicional de dar esperança às famílias. Até há pouco tempo, morria-se em casa, sabendo que se ia
morrer, cercado de carinho da família, dizendo suas últimas palavras, num rito de despedida que incluía a morte como
parte da vida, e como um momento digno. Hoje, varremos nossos moribundos para debaixo de uma UTI, que nos
“poupa de assistir o horror”. Pude proporcionar esse momento digno a minha mãe de 95 anos. Ela já estava na maca
para ser levada à ambulância quando cheguei. “Podem voltar, que ela quer morrer em casa”. O médico apertou minha mão,
solidário e comovido. Posta em sua cama, minha mãe disse: “Que bom, voltei ao meu cantinho”. E morreu como
queria. (Francisco Daudt. Folha de S.Paulo, 02 de abril de 2014. Adaptado)
Considerando que o adjetivo é uma palavra que modi ca o substantivo, com ele concordando em gênero e número,
assinale a alternativa em que a palavra destacada é um adjetivo.
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