Você está na página 1de 16

FACULDADE DE TECNOLOGIA

SENAI “NADIR DIAS DE FIGUEIREDO”

Cristiano Silva dos Santos


Diego Silva Rodrigues
Rhuan Fantin
Wellington Domingos de Almeida

RELATÓRIO SOBRE ANÁLISES DOS RESULTADOS

OSASCO
2019
2

Cristiano Silva dos Santos


Diego Silva Rodrigues
Rhuan Fantin
Wellington Domingos de Almeida

RELATÓRIO SOBRE ANÁLISES DOS RESULTADOS

Trabalho de Pesquisa
apresentado à Faculdade de
Tecnologia SENAI “Nadir Dias de
Figueiredo” da disciplina de
Metodologia do Trabalho
Científico sob orientação técnica
doProf. Marcelo Lopes da Silva

OSASCO
2019
3

RESUMO

Foi realizada em classe uma demonstração de um procedimento, no qual seu


foco foi à fundição por areia a verde (Areia que não precisa passar pelo processo de
cura).
Essa areia foi pesada e adicionada a um misturador junto com uma quantidade
de água (2% de água sobre o total de areia utilizada) sendo 80 kg de areia e 1 l e
600 ml de água, para chegar até certo ponto de moldabilidade, garantido a fixação
do molde de areia.
Fez-se como metal base, uma liga de alumínio “A36” para fundir um modelo de
um cinzeiro, no qual foi posicionado junto a uma caixa de moldagem, foi aplicada
uma camada de faceamento sendo essa areia antes peneirada, para garantir a
melhor qualidade do produto final.
O Alumínio em questão foi pesado sendo que foram separados 2 Kg de
alumínio para o procedimento, este material foi levado ao forno á combustível no
qual foi aquecido até atingir seu ponto de fusão.
Com o auxilio de Dois alunos, o metal liquido foi vasado no molde de areia e o
restante em duas lingoteiras, após a solidificação do material, o mesmo foi
desmoldado e levado para classe de aula no qual todo o experimento foi discutido
pelo professor e seus alunos.
Este relatório tem como foco principal a discussão das análises e resultados
obtidos nesse experimento.

Palavras chave: Alumínio. Areia. Molde. Modelo.


4

LISTA DE ILUSTRAÇÕES E TABELAS

Figura 1: : Visualização da peça após abertura do molde .................................... .9

Figura 2: Peça fundida prestes a ser desmoldada................................................10

Figura 3: Peça desmoldada e limpa................................................................... 1011

Figura 4: Peça finalizada ao lado do Modelo Original..........................................12

Figura 5:Vista Inferior da Peça Fundida................................................................13


5

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABAL Associação Brasileira do Alumínio


ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR Norma Brasileira Regulamentadora
6

LISTA DE SÍMBOLOS E UNIDADES

Al Alumínio.
ºC Graus Celsius.
Kg Quilos
L Litro
ml Mililitro
7

SUMÁRIO

1- OBJETIVOS DO PROJETO............................................................. 9

1.1 Objetivo Geral ............................................................................ 9


1.2 Objetivos Específicos ............................................................... 9

2- SÍNTESE DA BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL ........................... 14

3- CONCLUSÃO ................................................................................ 15

4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................. 16


8

INTRODUÇÃO

Este relatório foi desenvolvido com base na vivência de uma demonstração de


um processo de fundição por areia a verde, realizado na oficina de fundição pelo
Professor Marcelo Lopes.
Tratasse de um relatório analisando os resultados obtidos, com ajuda de uma
pesquisa realizada em conjunto dos alunos citados no trabalho. Esta atividade tem
como fins didáticos visando o aprendizado.
9

1- OBJETIVOS DO PROJETO

1.1 Objetivo Geral

Gerar um relatório analisando os resultados obtidos através de uma


demonstração de um processo de fundição realizado pelo Professor Marcelo Lopes.
No qual foi apresentado um processo de fundição no qual resultou em uma peça
fundida de alumínio (Liga A356). (Cinzeiro) com auxílio de seus alunos.

1.2 Objetivos Específicos

O objetivo geral deste relatório é realizar a análise e resultados do produto final


obtido (cinzeiro). Alguns tópicos serão expostos, tais como:

Inspeção visual;
Rebarbas;
Porosidade;
Rechupes ou microrechupes;
(A figura 1 mostra uma visualização da peça após a abertura de seu molde.).

Figura 1: Visualização da peça após abertura do molde.

Fonte: O autor, 2019.


10

Inspeção visual

No produto final foi possível notar que a peça em si precisava passar por um
processo de acabamento.

Logo após realizar o procedimento de desmoldagem e limpeza, foi possível


notar que a peça apresentava rebarbas, porosidade e que ainda possuía seu canal
de vazamento, ao olhar de perto foi possível notar que em relação às duas
superfícies, uma apresentava um melhor aspecto em relação à outra. Essa
característica pode estar relacionada ao modelo utilizado na fabricação do molde de
areia.
(A Figura 2 Mostra a Peça prestes a passar pelo processo de desmoldagem.).

Figura2: Peça fundida prestes a ser desmoldada.

Fonte: O autor, 2019.


11

Rebarbas

Com relação a rebarbas, a peça apresentou apenas os canais de vazamento e


alimentação. Como também, a linha divisória entre os moldes, devido ao
espaçamento mínimo que ocorre durante a junção dos moldes, oriunda da pressão
metalostática (pressão exercida pelo metal liquido dentro do molde.) como medida
preventiva, foi utilizado um contra peso por cima do molde.

(A figura 3 mostra a peça desmoldada e limpa)

Figura 3: Peça desmoldada e limpa.

Fonte: O autor, 2019.


12

Porosidade

Alguns poros foram notados no produto, podendo ser relacionado a defeitos no


próprio modelo utilizado, uma vez que não foi feito um ensaio visual no mesmo.
Também como a granulometria da areia, como medida preventiva foi utilizada uma
peneira na aplicação da camada de faceamento, para evitar a passagem de
impurezas, para garantir um resultado satisfatório.
(A figura 4 mostra a peça finalizada ao lado de seu modelo original).

Figura 4: Peça finalizada ao lado do Modelo Original.

Fonte: O autor, 2019.


13

Rechupes ou Microrechupes

Não foram detectados rechupes ou microrechupes na peça. Ou seja, a falta de


material devido ao processo de solidificação do metal. (Já que eles se originam
quando os gases que existem dentro do metal líquido não são eliminados durante o
processo de vazamento).
(A figura 5 mostra a vista inferior da peça pronta).

Figura 5: Vista Inferior da Peça Fundida.

Fonte: O autor, 2019.


14

2- SÍNTESE DA BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL

Em relação à superfície da peça, o mau acabamento, porosidade e demais defeitos


superficiais podem estar relacionados à granulometria (tamanho do grão) da areia
base.
“Esse defeito decorre da reação metal-areia ou da inadequação da granulometria da
areia base, podendo gerar um mau acabamento em toda a peça ou ser um defeito
localizado. Por exemplo, alumínio vazado em molde feito com areia grossa resultará
numa peça com rugosidade elevada” (Almeida, 2000, p. 109).

Conforme Almeida (2000, p.109). “Para uma areia corretamente escolhida, a


densidade do molde poderá ser a causa desse tipo de defeito. Uma areia
fracamente socada facilita a lavagem da mesma pelo metal, enquanto que a
excessivamente socada também pode ser a causa do defeito. Com resistência
excessiva a areia pode trincar devido à dilatação térmica, favorecendo a erosão ou
formar um sulco na peça - denominado "rabo de rato". É lógico que a extensão da
dilatação depende também da temperatura de vazamento e do projeto do fundido,
que pode criar regiões superaquecidas.”.

“O alumínio possui ponto de fusão de 660ºC (quando na pureza de 99,80%), o


que é relativamente baixo comparado ao do aço, que é da ordem de 1570°C. Ligas
de alumínio, devido à presença de outros metais, possuem, em geral, um ponto de
fusão mais baixo que o alumínio puro. Por exemplo, a liga 6060 (com ±2% de
elementos de liga) funde-se entre 600ºC e 650ºC, enquanto a liga 7075 (com ±10%
de elementos de liga) funde-se entre 475ºC e 640ºC.” (ABAL, 2007, p. 10).

“Os modos de transferência de calor envolvida por ocasião do vazamento do


metal no molde e da solidificação do metal vão definir a velocidade de solidificação -
e, por conseguinte - o refino da estrutura.” (Almeida, 2000, p.79).
“A composição química do alumínio e suas ligas é expressa em porcentagem,
obedecendo à Norma ABNT NBR 6834, que abrange o sistema de classificação e a
densidade nominal das ligas trabalháveis de alumínio e o sistema de classificação
das ligas de fundição e de alumínio primário em lingotes para refusão.”
(ABAL, 2007, p. 19).
15

3- CONCLUSÃO

Com base nos resultados obtidos do produto final (Cinzeiro) é possível afirmar que s
resultados obtidos foram positivos, lembrando que a atividade foi realizada
exclusivamente para fins didáticos, não considerando análises laboratoriais e
ensaios mecânicos sobre o mesmo.
Vale ressaltar que em si a maioria dos resultados foi analisada por meio de
fotografias.
16

4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Gloria de Almeida Soares, FUNDIÇÃO: Mercado, Processos e Metalurgia.Rio de


Janeiro, COPPEUFRJ, 2000.

Referência de livro com mais de três autores:

Associação Brasileira do alumínio, Comissão técnica Fundamentos e Aplicação do


Alumínio.São Paulo: ABAL, 2007.

Você também pode gostar