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19/02/19
M1: avaliação com peso 8 e projeto com peso 2
Conceitos
• Terapêutica: uso de substâncias químicas, no diagnóstico, prevençaõ e tratamento das
doenças.
• Fármaco: substância quim ́ ica, de estrutura conhecida, que interage com o organismo
receptor, exercendo um efeito farmacológico benéfico.
• Medicamento: 1 ou mais fármacos associados, que exerce um efeito farmacológico benéfico.
• Efeito colateral: efeito conhecido que ocorre em todas as pessoas.
• Reaçaõ adversa: efeito que acontece em alguns individ́ uos e em outros naõ .
• Polifarmácia: termo aplicado à fórmula farmacêutica que encerra um número muito grande
de componentes, em geral sem base cientif́ ica.
• Fórmula ou formulaçaõ : representa o conjunto de componentes de uma receita prescrita pelo
médico ou entaõ a composiçaõ de uma especialidade farmacêutica.
• Especialidade farmacêutica: o nome comercial do medicamento.
• Iatrogenia: problemas adicionais ou complicações resultantes de um tratamento cliń ico ou
cirúrgico.
• Idiossincrasia: São reações nocivas, às vezes fatais, que ocorrem em uma minoria dos
indivíduos, geralmente por variabilidade genética.
• Placebo: substância destituid́ a de qualquer açaõ terapêutica, porém exerce uma açaõ
psicológica ao paciente que está administrando-o.
• Dose efetiva: dose necessária para que haja uma reposta terapêutica.
• Índice terapêutico: refere-se aos niv́ eis plasmáticos de um fármaco em que há maior
probabilidade de ocorrer o efeito terapêutico.
• Posologia: correta dosagem do medicamento a ser administrado.
• Medicaçaõ : medicamento prescrito e administrado a um paciente.
• Pró-droga: fármaco que exerce efeito apenas após o metabolismo.
• Efeito paradoxal; Simplesmente ocorre o efeito contrário do esperado. Não pode ser previsto
e ainda não há uma explicação lógica para o fato.
• Teratogenia; o medicamento atravessa a placenta e atinge a formação do embrião, criando
má formações congênitas.
*FASE QUÍMICA VEM ANTES DA PRÉ-CLÍNICA (MILHARES DE COMPOSTOS).
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Fase Clinica I
Fase clínica II
• Cerca de 100 a 300 indivíduos que têm a doença ou condiçaõ para a qual o procedimento
está sendo estudado;
• Tem como objetivo obter mais dados de segurança e começar a avaliar a eficácia do novo
medicamento ou procedimento.
• Os testes de fase II, geralmente testam-se diferentes dosagens assim como diferentes
indicações do novo medicamento também saõ avaliadas nesta fase.
Fase clínica IV
Após um medicamento ou procedimento diagnóstico ou terapêutico ser aprovado e levado
ao mercado, testes de acompanhamento de seu uso saõ elaborados e implementados em
milhares de pessoas, possibilitando o conhecimento de detalhes adicionais sobre a
segurança e a eficácia do produto.
Um dos objetivos importantes dos estudos fase IV é detectar e definir efeitos colaterais
previamente desconhecidos ou incompletamente qualificados, assim como os fatores de
risco relacionados.
Esta fase é conhecida como Farmacovigilância.
SISTEMA NERVOSO
SN Somático vs Autônomo
A via eferente autônoma consiste em dois neurônios dispostos em série, enquanto no sistema
motor somático, um único neurônio motor conecta o SNC à fibra muscular esquelética.
- Ach: contração do musculo esquelético
- Ach ou NOR: contração ou relaxamento do musculo liso; aumento ou redução da FC e força
de contração; mudança na secreção glandular.
SNP: Crâniossacral
SNS: Toracolombar
Os SNS e SNP estabelecem um vinculo entre o SNC e os órgãos periféricos.
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SNA
O SNA é a parte do sistema nervoso periférico responsável por regular as funções
neurovegetativas, cujo controle é involuntário: sistema respiratório, SCV, sistema renal,
digestório e endócrino.
Desempenha papel principal em manter a homeostase a cada momento, diante de diferentes
situações e desafios ambientais.
Os corpos celulares dos neurô nios simpáticos pré-ganglíonares situam-se no corno lateral da
substância cinzenta dos segmentos torácicos e lombares da medula espinal, e as fibras deixam
a medula espinal em nervos espinais como emergência simpática toracolombar. As fibras pré-
ganglionares fazem sinapse nas cadeias paravertebrais de gânglios simpáticos, situadas em
ambos os lados da coluna vertebral. Esses gânglios contêm os corpos celulares dos neurô nios
simpáticos pós-ganglionares, cujos axô nios se reúnem no nervo espinal. Muitas das fibras
simpáticas pós-ganglionares alcançam seus destinos periféricos por meio de ramos dos nervos
espinais. Outras, cujos destinos são as vísceras abdominais e pélvicas, têm seus corpos
celulares em um grupo de gânglios pré-vertebrais desprovidos de par e localizados na cavidade
abdominal. A única exceç ão a essa estrutura formada por dois neurô nios é a inervaç ão da
medula da glândula suprarrenal. As células secretoras de catecolaminas da medula
suprarrenal são, na realidade, neurô niossimpáticos pos-ganglionares modificados, e os nervos
que inervam a glândula são equivalentes as fibras pré-ganglionares.
Os nervos parassimpáticos emergem de duas regioẽ s diferentes do SNC:
1) A emergência craniana consiste em fibras pré-ganglionares de certos nervos
cranianos, ou seja, do nervo oculomotor (que transporta fibras parassimpáticas
destinadas aos olhos), dos nervos facial e glossofaríngeo que transportam fibras para
as glândulas salivares e para a nasofaringe) e do nervo vago (que transporta fibras
para as vísceras torácicas e abdominais). Os neurônios pós ganglionares
parassimpáticos são mais curtos do que o SNS.
2) A emergência sacral corresponde às fibras parassimpáticas que se destinam às
vísceras abdominais e pélvicas. Trata-se de um feixe de nervos conhecidos como nervos
eretores, por provacarem a ereção genital quando estimulados. Esses nervos fazem
sinapse com gânglios pélvicos que inervam a bexiga, reto e genitais.
*Os gânglios pélvicos transportam tanto fibras simpáticas quanto parassimpáticas, não
sendo possível distingui-las nessa região.
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Via simpática: tem um neurônio partindo do SNC. Um pré-ganglionar (fibras curtas e bastante
mielinizadas) e um pós-ganglionar (fibras longas). Principal neurotransmissor é a NOR. Seus
corpos neuronais encontram-se na IML nos níveis toraco-lombar. Apenas fibras pré-
ganglionares são mielinizadas.
Via parassimpática: principal neurotransmissor é a acetilcolina através de receptores
muscarínicos. Neurônios encontram-se nos níveis crânio-sacral. Fibras pré-ganglionares longas
(pouco mielinizadas) e pós-ganglionares curtas.
ESTRUTURA DO SNA
O neurônio ligado à medula adrenal é a exceção, pois não tem um par de neurônios, apenas
um neurônio que vai se ligar ao tecido alvo.
Neurotransmissores no SNA
Os neurotransmissores são mediadores químicos
liberados pelas terminações nervosas na fenda
sináptica, que irão reagir com seus receptores
específicos, inibindo ou excitando a célula pós-
sináptica.
Tanto o SNS quanto o SNP trabalham com Ach
na sinapse pré-ganglionar. Na sinapse pós-
ganglionar, o SNS utiliza NOR e o SNP utiliza
Ach.
Outros NT do SNA (não adrenérgicos, não colinérgicos) NO, Peptideo vasoativo intestinal
(SNP), ATP, neuropeptídeo Y (SNS), 5-HT (serotonina), GABA, Dopamina.
ATP: localizado nos neurônios pós-ganglionares simpáticos, promove a
despolarização/contração rápida de células da musculatura lisa (ex: vasos sanguíneos, canal
deferente).
GABA, 5HT: localizado nos neurônios entéricos, promove reflexo peristáltico.
Dopamina: localizada em alguns neurônios simpáticos (ex: rim), promove vasodilatação.
Óxido nítrico: nos nervos pélvicos = ereção; nos nervos gástricos = esvaziamento gástrico.
Neuropeptídeo Y: É encontrado em muitos neurônios noradrenérgicos. Está presente em
alguns neurônios secretomotores no SNC e pode inibir a secreçaõ de água e eletrólitos pelo
intestino. Causa vasoconstriçaõ de longa duraçaõ . É também um cotransmissor em alguns
neurônios pós-ganglionares parassimpáticos
GnRH: localizado nos gânglios simpáticos, promove despolarização lenta; cotransmissor com
Ach.
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Receptores colinérgicos
RECEPTORES COLINÉRGICOS
Nicotínicos: são ionotrópicos e promovem excitação quando despolarizados.
Encontrados em todos os gânglios autonomicos, todas as JNM e diversas vias do SNC.
Muscarínicos: são metabotrópicos acoplados a proteina G e provavam efeitos
parassimpáticos no coração, musculo liso e glândulas. Promovem dois efeitos:
Inibição (M2 e M4) pela hiperpolarização promovia pela abertura de canais de
K+: isso promove redução da FC e miose
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RECEPTORES ADRENÉRGICOS
Dr. Reid Hunt: extratos de glândulas suprarrenais aumentavam a PA, remoção da EPI de
extratos produziam queda na PA; descoberta da presença de colina Ach (100 x mais potente).
M1, M3 e M5
Receptores acoplados à proteína Gq/11. A sua ativação promove a atividade da
fosfolipase C (PLC), causando em regra aumento da função do órgão a que estão
acoplados. São importantes dois mecanismos, tipificados nos seguintes exemplos:
Na célula muscular lisa - A ativação da proteína Gq induz aumento da atividade da
PLC, que degrada fosfolípidos da membrana aumentando a concentração citoplasmática
de trifosfato de inositol (IP3) e diacilglicerol (DAG). O IP3 por sua vez leva à libertação
para o citoplasma do cálcio (Ca2+) sequestrado no interior da célula, induzindo a
contração (interação actina/miosina). O DAG tem, entre outros efeitos, um papel na fase
tardia (tônica) da resposta.
Na célula endotelial - O aparente paradoxo colocado pela vasodilatação mediada por
agonistas muscarínicos, contrária à esperada vasoconstrição por acção na musculatura
da parede vascular, pode ser explicada pela acção das células endoteliais. A ativação da
proteína Gq induz aumento da concentração citosólica de Ca2+, pelo mesmo
mecanismo descrito acima. Na célula endotelial, que não possuiu um mecanismo
contráctil, o papel do Ca2+ passa ao invés por se ligar à calmodulina, ativando a
sintetase do óxido nítrico (NO). Este gás difunde-se facilmente para a musculatura
vascular, onde vai induzir uma ativação da guanilciclase e consequente aumento da
concentração intracelular de GMPc, um potente relaxador da musculatura lisa.
M2 e M4
Estes receptores estão acoplados a uma proteína Gi/0 ("inibitória"), que atua inibindo a
adenilciclase. Relembrando o papel dos nucleotídeos cíclicos no músculo, o AMPc e o
GMPc são relaxantes, com a exceção do AMPc no coração, onde seu o efeito é
estimulante. Tipificando o mecanismo:
No músculo cardíaco - a ativação da proteína Gi propicia três efeitos, que têm como
consequência uma "diminuição" da atividade cardíaca:
Diminuição da concentração de AMPc;
Diminuição da concentração de Ca2+, por diminuição da atividade dos canais
de Ca2+ dependentes da voltagem.
Aumento da concentração de K+, via canais dependentes de receptores;
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Pode haver receptores M2 nos neurônios pré-sinápticos que serve como FB para inibir por
exemplo a liberação de Ach para a fenda sináptica.
26/02/19
ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS (parassimpaticolíticos, anticolinérgicos ou
antiespasmódicos):
Antagonistas competitivos, com grupo éster e grupo básico na mesma proporção
encontrada na Ach, mas apresentam um grupo aromático volumoso em vez do grupo
acetil.
o Atropina e Hioscina (escopolamina): alcaloides naturais encontrados em plantas
da família Solanaceae. >Possuem em sua estrutura molecular grupamento de
amônio quaternário
o Lipossolubilildade suficiente para atravessar a BHE. Possuem ação central.
Antagonistas muscarínicos
Butilbrometo de escopolamina/ hioscina (buscopan®): Não ultrapassa BHE.
Propantelina
Ipratrópio (Atrovent) e tiotrópio (spiriva ®).
Mentatelina
Metescopolamina
Glicopirrolato
Anisotropina
Homatropina
Biperideno.
São compostos com grupamento amina quartenário com efeitos periféricos semelhantes
aos da atropina, porém, sem efeitos no SNC.
Ciclopentolato (Ciclopégico ®)
Tropicamida (Mydriacil ®)
Cloreto de Triexifenidil (tryexidyl)
Cloridrato de Diciclomina (bentyl)
São compostos com grupamento amônio terciário.
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Usos terapêuticos
Cólicas (antiespasmódico)
Midriático
Ciclopégico
Pré-anestésico
Asma brônquica
Cólica uretral
Doença de Parkinson
Na oftalmologia:
Paralisia ciliar: uso no exame de erro de refracao em pacientes que não cooperam (cças).
Midríase: exame de retina
Vias respiratórias
uso na forma de aerossol para tto de DPOC e asma (ipratrópio, tiotrópio)
Medicacao pré-anestéstica, visando diminuir as secreções e laringoespasmos.
Não revertem broncoespasmo provocado pela histamina.
Cirurgias orais:
Diminuem a secreção salivar, útil em cirugias orais.
Uso em baixas doses 30 min a 2 h antes do procedimento
TGI
Já foram amplamente utilizados para tto de úlcera, atualmeten apenas se o tto com anti-h2
ou inibidores de bomba protônica não forem tolerados ou eficazes
Uso em diarreia comum do viajante ou de bebê.
Atropina, escopolamina e homatropina.
SCV
Possuem uso limitado
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Podem ser utilizados durante a anestesia e cirurgia para evitar reflexos vagais (bloqueando
M2)
Atropina
TGU
Doença da hiperatividade vesical
Enurese noturna
Tolteradina e oxibutinina.
SNC
Usados como antiparkinsonianos
Ocorrem muitos efeitos colaterais
Usados também para reverter efeitos extrapiramidais de fármacos antipsicóticos
Distúrbios motores
Efeitos colaterais
Boca seca
Fotofobia e visão borrada
Retenção urinária
Constipação
Agitação
Alucinações
Cinetose (escopolamina).
ATROPINA
Colírio com acao midriática longa
1-2 gotas no saco conjuntival por dose
Uso em emergências:
Bradicardia sintomática
Assistologia
Pré-anestésio ou pré-incubacao
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Contra-indicações
Glaucoma de ângulo fechado
Doença obstrutiva intestinal
Miastenia
Uropatia obstrutiva
Taquicardia
Tireotoxicose
CICLOPENTOLATO E TROPICAMIDA
Ciclopentolato: colírio medriáticos de acao média-longa
1-2 gotas
Efeito máximo de 25-75 min. Recuperação de 6-24 h.
Butilbrometo de escopolamina
Cólicas (antiespasmódico)
Adultos: VO ou IV – 10-20 mg/dose x 3-4
Lactentes evitar.
1 a 6 anos: 5 a 10 gts/dose x 3
6 a 14 anos: 10 a 20 gts/dose x 3.
Injeção iV precisa ser lenta (5. Min). Pode ser feita IM profunda, mas nunca subcutânea.
Associação com analgésicos
Utilizado também em casos de cinetose.
HOMATROPINA
Cólicas (antiespasmódico)
2,5-10 mg/dose x 4.
Criancas e lactentes: 1 gt/kg/dose
Contra-indicacao: glaucoma de ângulo fechado, hemorragia, portadores de S. Down toleram
mal.
DICICLOMINA
Cólicas (antiespasmódico e anestésico local_
10-20 mg
Contra-indicacao: glaucoma de ângulo fechado, hemorragia, portadores de S. Down toleram
mal.
TOLTERODINA/OXIBUTININA
- Hiperatividade vesical, incontinência e urgência urinária, enurese.
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Ipratrópio
Não tem efeitos sobre o SNC, é utilizado no tto da asma, bronquite e DPOC para a
broncodilatação, principalmente sob a forma de brometo de ipratrópio através da via de
administração inalatória.
As reações adversas sistêmicas são reduzidas sendo relatado principalmente boca seca,
desconforto como tosse dispneia (10%), sinusite e sintomas de resfriado (congestão
nasal, corisa, catarro e irritação na garganta).
Posologia:
Crise aguda (asma ou DPOC):
Nebulização: 500 ug (2 ml ou 40 gotas da solução de nebulização) por dose x 4. (Na 1ª
hora pode-se realizar 3 doses de 500 ug). Criancas: 20 gts/dose x 6-8.
Spray: 2-8 jatos por dose x 4-6 por dia. Criancas: até 4 jatos/dose x 6.
Asma (manutenção: 2-4 jatos/dose x 4-6.
Crianças: nebulização: RN 20 ug/dose x 3.
Até 2 anos: 50-125 ug (5-12 gotas x 3-4)
Acima de 2 anos: 125-250 ug (12-25 gotas x 3-4)
Spray: 1-2 jatos/dose x 3-4.
Tiotrópio
Inibidor competitivo de receptores M1 a M5.
Manutençaõ na DPOC:
Inalar o conteúdo de uma cápsula 1 vez ao dia
Efeitos colaterais: vertigem, boca seca, constipaçaõ , tosse, irritaçaõ na garganta,
taquicardia, arritmia, dificuldade em urinar.
Biperideno
Antagonista de receptores M1 (atua no SNC)
Tratamento adjuvante nas síndromes parkinsonianas (idiopática, aterosclerótica, pós-
encefalite) com rigidez e/ou tremores.
Posologia: V.O. inicia-se com 1 mg/dose x 2 e ajusta-se pela resposta até 1-4 mg/dose x 3-4.
IV: Até 10-20 mg/dia (lento) ou IM.
distúrbios extrapiramidais: IV 2,5 a 5 mg/dose (lento) ou IM
Contra-indicacao: glaucoma de ângulo fechado, obstrução intestinal, megacólon.
TRIEXIFENIDIL
- Tratamento de parkinsonismo idiopático, pós-encefalitico ou secundário a doença
cerebrovascular.
Posologia: 1 mg/dia e aumentar a dose diária em 1 mg a cada 3 ou 4 dias até o efeito
desejado.
Dose habitual: 5 a 15 mg/dia / 3-4
Adjuvante ao tto com levodopa.
Controle dos distúrbios extrapiramidais
Posologia: ajustar até 5 a 10 mg/dia.
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Nicotina
Agonista do SNP
Auxiliar no abadono do tabagismo
Apresentação: adesivos transdermicos ou gomas de mascar
Risco na gravidez: D
Interações medicamentos: Pode aumentar os efeitos terapêuticos de broncodilatadores,
insulina, propranolol e outros betabloqueadores.
Farmacocinética: início de acao rápida, ligação a proeinas < 5%; metabolismo hepático;
meia-vida: 4 horas; excreção: urina.
Orientacoes: não usar mais de 6 meses. Considerar risco-benefício ao paciente com
angina no peito, arritmias cardíacas, diabetes, hipertensão, hipertireoidismo, infarto e
ulcera péptica.
Vareniclina
Agonista parcial dos receptores nicotínicos, impedindo a nicotina de se ligar a eles.
Estimula o SNC mesolímbico da dopamina (reforço e recompensa após fumar).
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BLOQUEADORES GANGLIONARES
Sem uso clínico, apenas para uso experimental no estudo do SNA.
Efeitos números e complexos, devido ao bloqueio simpática e parassimpático ao mesmo
tempo.
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES
Regiao pré-sináptica: inibem síntese ou liberação de Ach.
Região pós-sináptica: bloqueiam receptores de Ach ou ativam de maneira a causar
despolarização persistente na placa motora terminal.
o Bloqueadores Não-despolarizantes
o Bloqueadores despolarizantes
o Bloqueadores despolarizantes
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Miastenia gravis
Doença autoimune onde ocorre a destruição dos receptores colinérgicos nicotínicos.
Sintomas: diplopia, ptose, fadiga muscular.
Tratamento: Anticolinesterásicos + imunossupressores (glicocorticoides,
ciclosporinas).
Contra-indicações
Asma Doença ácido-péptica
Hipertireoidismo Outras
Insuficiência coronariana
Neostigmina
Profilaxia e tratamento de miastenia gravis
0,4 mg IM ou SC. Repetição das doses de acordo com a resposta do paciente.
Crianças 0,01 a 0,04 mg/kg/dose
Profilaxia e tratamento de íleo paralítico pós-cirurgia (distensão abdominal)
0,5 mg IM ou SC. Enquanto necessário.
Profilaxia e tratamento de retenção urinária pós-operatória
0,5 mg IM ou SC, a cada 3 horas; repetir pelo menos mais 5 doses após paciente ter
urinado ou a bexiga ter sido esvaziada.
Antídoto da tubocurarina e outros agentes bloqueadores neuromusculares não
despolarizantes.
0,5 a 2,5 mg/dose IM ou IV a cada 1 a 3 horas.
* OBS: manter seringa de atropina preparada em caso de necessidade.
Risco na gravidez: C
Contra-indicações: hipersensibilidade, obstrução intestinal ou urinária, peritonite,
gestação ou lactação.
Principais interações: pode ter sua acao diminuída por aminoglicosídeos, anestésios
locais e gerais, atropina, anticolinérgicos, sulfato de magnésio
Farmacocinética: início da acao IV+ 4 a 8 min e duração de 1 a 2 horas; IM: inicio de
20 a 30 min, duração de 2,5 a 4 horas; Vd: 0,5 a 1 L/Kg; ligação à proteínas:
insignificante; metabolismo: hepático; meia-vida: 0,5 a 2 h; prolongada por nefropatia;
excreção: urina.
OBS: ajustar dose em caso de insuficiência renal.
Piridostigmina
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Indicacao para miastenia gravis e outras doenças que afetam os músculos, doença de
Little, EM e na ELA, mioatrofias espinhais e paresias consecutivas à poliomielite.
Também pode ser usado na prevenção dos distúrbios pós-punção lombar e do
meningismo pós-eletroencefalografia.
Posologia: Na miastenia gravis = 30 a 60 mg a cada 3 ou 4 h (dose total podendo varias
de 60 a 1500 mg/dia). Crianças: 7 mg/kg 5-6 x ao dia.
Doença de little, escleroses e mioatrofia: 60 a 360 mg/dia.
Prevenção de distúrbios pós-punção e meningismo: 60 mg VO, 15 min ates da punção
ou do exame
Contra-indicacao: bradicardia, obstrução do trato urinário ou intestinal.
Farmacocinética
Inicio de acao: 15 a 30 min
Vd: 19 ± 12 L
Metabolismo: hepático
Biodisponibilidade: 10 a 20 %
Meia vida: 1 a 2 horas, insuficiência renal: 6 h
Excreção: urina
Cuidados: avaliar risco/benefício em arritmias cardíacas, asma brônquica, diminuição
da função renal, DPOC, pacientes recebendo beta-bloqueadores.
A superdosagem pode levar a crise colinérgica, com fraqueza muscular progressiva e
paralização da musculatura pulmonar, levando à morte.
Rivastigmina
Tratamento de transtornos da função cognitiva associados à Doença de Alzheimer.
Posologia: 1,5 mg 2 x ao dia, podendo ser aumentada para 3,0 mg 2 x dia após.2 semanas
de tto. Dose de manutenção: 1,5 a 6 mg/dia.
Riscos na gravidez: B
Interação medicamentosa: antibióticos aminoglicosídeos; bloqueadores
neuromusculares (aumento da acao farmacológica dos bloqueadores despolarizantes);
morfina (risco de depressão respiratória).
Contra-indicação: hipersensibilidade a rivastigmina e derivados carbamatos.
Farmacocinética
o Vd: 1,8 a 2,7 L/kg;
o Ligação a proteínas: 40%
o Metabolismo: via hidrólise mediada pela colinesterase no cérebro
o Biodisponibilidade: 36 a 40%
o Meia-vida: 1 h
o Excreção: urina (>90%) e fezes (<1%)
o Cuidados: atentar ao prescrever para pacientes com afecções pulmonares,
portadores de doenças do nó sinusal ou arritmia cardíaca, portadores de
obstrução urinária, antecedentes de convulsões.
Galantamina
Utilizado para o tto de Alzheimer de intensidade leve a moderada
Posologia: inicial 4 mg 2 x dia ou 8 mg 1 x ao dia (liberação controlada). Dose de
manutenção de 16 mg/dia podendo chegar a 24 mg/dia de acordo com o risco/benefício
para o paciente. Utilizado VO preferenciamente com alimentos.
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Donezepil
Tto de Alzheimer de intensidade leve a moderada
o Posologia: dose inicial: 5 mg/dia e após 4 a 6 semanas pode-se aumentar a dose
para 10 mg/dia.
Distúrbio de déficit de atenção e hiperatividade em crianças
o Posologia: 5 mg/dia.
o Risco na gravidez: C
o Farmacocinética: Vd 12 L/Kg, ligação à proteínas: 96%, biodisponibilidade:
100%; metabolismo: hepático pela CYP2D6 e CYP3A4; meia vida: 70 a 100 h;
excreção: urina (57%) e fezes (15%)
o Cuidados: observar a função cognitiva, alteração de humor e comportamento,
função intestinal.
CASO CLÍNICO
Uma mulher de 25 anos de idade chega ao consultório médico geral queixando-se de problemas
de visão. Ela tem dificuldade em manter os olhos abertos e queixa-se de visão dupla.
Seus sintomas oscilam ao longo do dia. Sua ptose é mais comum no olho esquerdo, mas também
alcança o olho direito
Seus sintomas são em geral, menores na parte da manha e pioram ao longo do dia. Sua ptose
parece melhorar depois de descansar os olhos.
Ela faz exercícios regularmente mas notou que nos últimos 2 meses tem dificuldade em
completar sua corrida noturna, devido à fadiga em seu quadril.
Miastenia gravis.
Você suspeita de miastenia gravis e realiza um teste com edrofonio (tensilon). O teste é positivo
e, portanto, a pcte inicia o tto com piridostigmina (mestinon).
Como o teste de edrofonio ajuda no diagnóstico da miastenia gravis?
Teste do edrofônio = Injetar 10 mg (1ml) EV como segue, para evitar sinais de
hipersensibilidade (bradicardia severa, broncoespasmo, náusea ou intensa fraqueza) :
iniciar com 2mg e esperar 45 segundos, se naõ houver melhora injetar mais 3mg e
esperar 45 segundos; se ainda naõ melhorar a força muscular injetar os últimos 5mg. A
resposta tem inić io imediato, durando de 4 a 5 minutos, com acentuada melhora da força
muscular. Este teste é muito útil para determinar se existe ou naõ crise colinérgica por
iatrogenia (náusea, vômitos, palidez, sudorese, salivaçaõ , cólicas, diarréia, miose,
bradicardia e priora da fraqueza muscular), pois entaõ a força muscular naõ melhora
com a injeçaõ de edrofônio e inclusive piora. Caso ocorram sinais de hipersensibilidade
aplicar 0.5mg de atropina EV.
Edrofonio tem acao rápida e eliminação rápida. Por isso é usado em exame mas não no
tto.
Quais são os mecanismos de acao do edrofonio e da piridostigmina.
A administração IV bloqueia a acao da acetilcolinesterase, aumentando os níveis de Ach na
fenda sináptica (JNM), atuando sobre receptores nicotínicos. Utiliza-se imunossupressores
também.
TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA
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Catecolaminas são compostos que contém um núcleo catecol (anel benzênico com dois
grupos hidroxil adjacentes) e uma cadeia lateral amina.
Norepinefrina: liberada pelos neurônios simpáticos.
Epinefrina: secretada pela medula adrenal
Dopamina: precursos metabólico da NOR e da EPI. Atua como NT do SNC.
A síntese é iniciada com os a.a fenilalanina ou tirosina, provenientes da dieta.
A fenilalanina pode sofrer a acao de uma hidrolase plasmática, dando origem à tirosina,
que adentra a terminação nervosa simpática através de carregador específico
No citoplasma da célula nervosa ocorre a conversão da tirosina em
(diidroxifenilalanina) DOPA, através da acao da enzima tirosina hidroxilase.
RECEPTORES ADRENÉRGICOS
ARMAZENAMENTO DA NOR
A maior parte da EPI nas terminações nervosas ou cels cromafins está contida em
vesículas e, em condições normais, apenas uma pequena quantidade encontra-se na
forma livre no citoplasma.
A concentração nas vesículas é muito elevada (0,3 a 1,0 mol/l), mantida pelo
transportador vesicular de monoaminas (VMAT).
A reserpina funciona como um fármaco bloqueador do transportador vesicular.
Usos clínicos
Hipotensão (arteríolas)
o Ortostática: etilefrina
Choque hipovolêmico (uso hospitalar)
o Metoxamina
o Midodrina (pró-fármaco desglimidorina)
Hipotensão durante raquianestesia ou anestesia epidural
Reducao do fluxo sanguíneo
o Anestesia local: EPI
o Cirurgias
Midriático pré-operatório
Descongestionante: fenilefrina, pseudoefedrina (não é o agonista puro).
Farmacos utilizados
Etilefrina Xilometazolina Tetaridrozolina
Fenoxazolina Fenilefrina Propilexedrina
Nafazolina Metoxamina Fenilpropanolamina
Oximetazoina Metaraminol
Descongestionante nasal
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Etilefrina
Categoria terapêutica: hipotensão, vasopressor
Apresentação: via oral e injetável
Indicação oral: hipotensão ortostática (associada fadiga inexplicável, visão embaraçada
ou perda da visão, sensação de fraqueza)
Indicacao injetável: hipotensão normovolêmica aaguda, síncope cardiovascular.
Risco na gravidez: C.
Farmacocinética e farmacodinâmica:
o Inicio de acao imediato (IV)
o Ligação a proteínas 25%
o Metabolismo hepático
o Biodisponibilidade: 8 a 12% VO
o Excrecao: urina
o Cuidados: monitorar ECG e PA (IV). Antes do inicio tto, deve-se excluir como
causa de hipotensão uma estenose das válvulas cardíacas ou das artérias
centrais. Ter muita cautela em pctes com taquicardia, arritmias cardíacas ou
distúrbios CV graves.
Fenoxazolina
Categoria: descongestionante nasal.
Apresentação: solução nasal
Indicação: rinite vasomotora, sinutise
Risco na gravidez: C
Farmacocinética e farmacodinâmica: sem dados na literatura consultada.
Cuidados: não deve ser usda por muito tempo. Idosos: possibilidade de efeitos
sistêmicos. Criancas: utilizar como com extrema cautela, mesmo em apresentação
infantil.
Nafazolina
Categoria terapêutica: vasoconstritor oftálmico e descongestionante nasal
Apresentacao: solução tópica: via nasal e oftálmica.
Indicação nasal: descongestionamento nasal
Indicação oftálmica: alívio da vermelhidão (causada por irritações em geral), inchaço,
coceira e alergias.
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Risco na gravidez: C
Interacao medicamentosa: inibidores da MAO, fármacos que aumentam níveis
pressóricos e antidepressivos tricíclicos.
Farmacocinética e farmacodinâmica: metabolismo e excreção desconhecidos.
Cuidados: não recomendado o uso de lentes de contato durante o tto. Utilizam com
cautela em pacientes com problemas CV, hipertireoidismo e diabetes.
Oximetazolina (AFRIN)
Categoria terapêutica: vasoconstritor otálmico e descongestionante nasal.
Apresentação: solução tópica: via nasal e oftálmica.
Indicação: descongestionamento nasal, edema nasal, processos alérgicos do TR superior
associado à obstrução nasal.
Risco na gravidez: C
Interacao medicamentosa: inibidores da MAO, fármacos que aumentam níveis
pressóricos, antidepressivos tricíclicos e maprotilina (potencialização dos efeitos da
oeximetazolina).
Farmacocinética e farmacodinâmica: metabolismo e excreção desconhecidos.
Cuidados: evitar o uso por mais de 3 dias, pois pode causar congestão recorrente.
*Ao diminuir a congestão ao redor das tubas de Eustáquio, pode ser útil no tto
coadjuvante da infecção do ouvido médio. Também recomendada no consultório sob
forma de tampão nasal para facilitar o exame intranasal, ou antes de cirurgia nasal.
Fenilefrina
Categoria terapêutica: vasoconstritor nasal, antiglaucoma, midriático
Apresentação: solução tópica: via nasal e oftálmica.
Indicacao nasal: descongestionamento nasal, rinites alérgicas agudas e crônicas
Indicação oftálmica: dilatador da pipilar, oftalmoscopia, retinoscopia, uveíte com
sinéquia posterior.
Risco na gravidez: C
Interacao medicamentosa: inibidores da MAO, antidepressivos tricíclicos e metildopa,
aumentam níveis pressóricos.
Farmacocinética e farmacodinâmica:
o Inicio de acao: 10 a 15 min
o Duração da acao: 1 h (midríase)
o Metabolismo: hepático e via MAO intestinal
o Excreção: urina.
Cuidados: monitorar a PA, pulso, excitabilidade, ansiedade e irritabilidade. Utilizam
com cautela em pctes com DCV, glaucoma, hiperplasia prostática e idosos. Congestão
de rebote.
Fármacos utilizados
Clonidina Apracionidina
Guanfacina Brimodina
Guanabenzo Dexmedetomidina
Tizanidina Metildopa
Clonidina
Categoria terapêutica: anti-hipertensivo, agonista 2 adrenérgico.
Apresentação: comprimidos – via oral.
Indicação: hipertensão arterial
Risco na gravidez: riscos desconhecidos, orientar não utilizar.
Interações medicamentosas: AINEs, antidepressivos tricíclicos (inibem o efeito da
clonidina), betabloqueadores, ciclosporinas (aumento da concentração séria da
ciclosporina).
Farmacocinética:
o Inicio de acao: 30 min a 1 hora.
o Duracao: 6 a 10 hrs.
o Vd: 2,1 L/Kg (adultos): distribui-se nos sítios extravasculares.
o Ligação à proteína: 30 a 40%
o Biodisponibilidade: 75 a 95%
o Metabolismo: extensamente hepático.
o Meia-vida de eliminação: 6 a 20 h (18 a 41h em paciente com comprometimento
renal).
o Excreção: urina e fezes.
Cuidados: não suspender abruptamente, orientar o pcte a não ingerir bebida alcoólica,
podendo aumentar depressão do sistema nervoso.
Tizanidina
Categoria terapêutico: relaxantes musculares
Apresentação: Comprimidos – VO
Indicação:
Espasmo muscular doloroso:
Associado a distúrbios estáticos e funcionais da coluna (síndromes
cervical e lombar)
Após cirurgia, como por ex, na hérnia de disco intervertebral ou
osteoartrite do quadril.
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Brimonidina
Categoria terapêutica: antiglaucoma.
Apresentacao: solução tópica – colírio
Indicacao: glaucoma de ângulo aberto, hipertensão intraocular.
Riscos na gravidez: B.
Interação medicamentosa: inibidores da MAO, barbitúricos, sedativos, analgésicos,
anti-hipertensivos, cardiotônicos, betabloqueadores.
Farmacocinética:
Meia-vida de eliminação: 3 h.
Tmáx: 1 a 4 hrs.
Metabolismo: hepático
Excreção: urina.
Cuidados: não dirigir ou operar máquinas. Não recomenda-se utilizar em crianças
menores de 2 anos.
Metildopa
Categoria terapêutica: anti-hipertensivo, agonista 2 adrenérgico
Apresentação: comprimidos – VO
Indicação: tto da hipertensão moderada a grave. Tto da hipertensão grave durante
gravidez.
Risco na gravidez: B.
Interações medicamentosas: acetazolamina, anfetaminas, anticoncepcionais orais,
antidepressivos tricíclicos, bloqueadores -adrenérgicos, butirofenonas,
carbidopa+levodopa, fármacos hipotensores, IMAO, etc.
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AGONISTA 1-ADRENÉRGICOS
Simpaticomiméticos de ação direta
- Quanto mais seletiva a molécula, menor efeito colateral.
Resumo dá pagina 182 – Rang.
Receptor cardíaco
Aumento da forca e da frequência de contração (condução atrioventriculo)
Usos clínicos
o Tto de curto prazo de adultos para aumentar o DC em pacientes com
insuficiência cardíaca crônica grave
o Choque cardiogênico (provocado por infarte)
o Exames cardiológicos
Farmacos: Dobutamina (uso hospitalar) e Prenalterol (agonista parcial).
Dobutamina
o Cardiotonico não digitálico
o Apresentacao: bolsas contendo 1 mg/mL de dobutamina – sistema fechado 250
mL, IV
o Indicacao: suporte inotrópico em estados de hipoperfusao; risco de congestão
pulmonar e edema; insuficiência cardíaca aguda, tto de curto prazo em
descompensacao cardíaca.
o Risco na grvidez: B
o Interações medicamentosas: anestésicos: alta incidência de arrimias
ventriculares. -bloqueadores: antagonismo do efeito.
o Farmacocinética:
Inicio da acao: 1 a 10 minutos
Vd: 0,2 L/Kg
Metabolismo: hepático, gerando metabólitos inativos
Tmax: 10 a 20 minutos
Excreção: urina (66%) e fezes (20%)
o Cuidados: usar com cautela em pacientes utilizando inibidores da MAO. Evitar
usar em pctes que possuem insufiencia cardíaca estável.
o A dobutamina também possui efeitos e receptores 1 em doses mais altas.
Aumenta a demanda de oxigênio pelo miocárdio, aumentando risco de infarto.
AGONISTA 2-ADRENÉRGICOS
Receptor músculo liso (destaque sistema respiratório).
Relaxamento
Musculo esquelético: aumento da massa (actina e miosina, caso de dopping), tremor,
glicogenólise.
Farmacos: Salbutamol, procaterol, terbutalina, fenoterol, clembuterol, metaproterenol,
salmeterol (inicio de acao lenta e acao prolongada – 12 h) e formoterol (acao longa –
12 h).
Usos clínicos
o Profilaxia e tto do broncoespasmo observado na asma brônquica, bronquite
crônica e enfisema.
Administracao em aerossol inalatório
Ativação eficaz dos receptores em baixas concentrações
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Cuidados: suspendem o tto caso ocorra broncoespasmo paradoxal. O uso
de salmeterol não substitui a terapêutica com corticoide inalatório, e sim,
deve ser utilizado em associação.
o Formoterol
Categoria terapêutica: agonista 2 adrenérgico de acao longa
Apresentação: spray inalatório
Indicação: tto de DPOC, asma, prevenção de broncoespasmo causado
por exercício (>5 anos)
Risco na gravidez: C
Interações medicamentosas: simpaticomiméticos (podem aumentar o
efeito do formoterol) e -bloqueadores (podem diminuir sua a acao e
vice-versa).
Farmacocinética:
Inicio acao: 3 min (inalação)
Absorção: rápida. Por VO produz efeito prolongado, mas um
inicio de acao bem mais lento que o inalado.
Tmax: 30 a 60 min.
Metabolismo: hepático
Ligação à proteínas: 96%
½ vida eliminação: 10 a 14 h
Excreção: fezes (30%) e urina (70%)
Cuidados: cautela em pctes com DCV, diabetes, glaucoma, distúrbios
convulsivos, hipocalemia, hipertireoidismo.
Monitoras VEF1, fluxo máximo e/ou provas de função
pulmonar. Monitorar PA, frequência cardíaca, glicemia e K+
sérico.
Caso clinico
Um menino de 8 anos de idade é levado ao consultório devido a uma tosse crônica. A mae diz
que ele tosse com frequenci ao longo do dia e também apresenta os sintomas duas ou três noites
por mês.
Isso tem sido um problema há cerca de um ano, mas parece piorar na primavera e no outono.
Ele também tosse mais quando está andando de bicicleta ou jogando futebol. Foi tratato duas
vezes no ano passado contra bronquite, com antibióticos e antitussígenos, mas nunca parece
melhorar completamente.
Seu exame é normal, exceto para os pulmões, que revelam sibilo à expiração.
Você diagnostica-o com asma.
Prescreve um inalador de salbutamol.
AGONISTA /
Adrenalina
Vasoconstritor e estimulante cardíaco potente
Utilizada em parada cardíaca (IM, IV ou intracardíaca)
Utilizada no choque anafilático.
Utilizada no broncoespasmo por asma (emergências)
Ação em 1, 1 e 2.
Categoria terapêutica: agonista SNS
Apresentação: solução injetável
Indicação: parada cardíaca (ressuscitação: IV ou intracardíaca) IM, anafilaxia (IM) e
episódios severos de asma brônquica (SC).
Aplicacao IM na coxa (vasto lateral)
Efedrina
Parecida com adrenalina
Derivado de Ephedra sp.
Broncoespasmo agudo, choque, asma brônquica, descontegionante nasal, hipotensão
ortostática e idiopática
Em desuso
ANTAGONISTAS -ADRENÉRGICOS
São simpaticolíticos.
Usos clínicos
HAS
ICC
Hiperplasia prostática benigna
o Os dois primeiros não costumam ser de primeira escolha.
Antagonistas 1 seletivos
Prazozina
Categoria terapêutica: anti-hipertensivo
Indicação: tto de hipertensão primária e secundária
Risco na gravidez: C. excretado no leite materno.
Interacoes medicamentosas: outros diuréticos aumentando o efeito hipotensivo.
Reações adversas: hipotensão e sincope são os mais comuns.
Farmacocinética:
Inicio acao: 2 h
Duração: 10 a 24 h
Absorção: bem absorvido via oral.
Tmax: 3 h.
Biodisponibilidade: 43 a 82%
Metabolismo: hepático
Ligação a prroteinas: 92 a 97%
Meia-vida eliminação: 2 a 4 h
Excreção: urina
Cuidados: podem ocorrer falsos-positivos nos testes de detecção de
feocromocitoma (ác vanil-mandélico urinário – VMA) e MHPG que são
metabólitos da NOR presentes na urina.
Doxazosina
Categoria: antagonista 1
Indicação: tto da hipertesao primária e da HPB.
Risco na gravidez: C. excretado no leite materno desconhecida.
Interações medicamentosas: outros diuréticos, -bloqueadores, bloqueadores de
fosfodiesterase S (sildenafila, tadalafila) podem aumentar o efeito hipotensivo.
Farmacocinética:
Início acao: 4 a 8 h (anti-hipertensivo) e até 2 semanas na HPB
Vd: 1 a 3,4 L/Kg
Ligação à proteínas: 98%
T max: 2 a 3 h
Biodisponibilidade: 62 a 69%.
Metabolismo: hepático
Meia-vida eliminação: 15 a 22 h.
Excreçã: urina (9%), fezes (63%)
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Cuidados: monitorar PA. Pode ocorrer síncope em até 90 minutos após a primeira dose.
Antes de iniciar a terapia, descartar possibilidade de cancer de próstata.
Alfuzosina
Categoria: antagonista 1
Indicação: Tto da HPB
Risco na gravidez: B.
Interações medicamentosas: inibidores da CYP3A4, claritromicina, doxiciclina,
diclofenaco entre outros, podem aumentar os níveis de alfuzosina. Inibidores de
CYP3A4 podem diminuir os efeitos de alfuzosina.
Farmacocinética:
Absorção: diminuição de 50% em jejum
Vd: 3,2 L/Kg
Ligação a proteínas: 82 a 90%
T max: 8 h após refeição
Biodisponibilidade: 49% após refeições
Metabolismo: hepático (CYP3A4)
Meia-vida eliminação: 10 h
Excrecao: urina (24%), sendo 11% como fármaco inalterado), fezes (69%)
Cuidados: não deve ser utilizado como anti-hipertensivo; pode causar importantes
hipotensão ortostática e síncope, principalmente na primeira dose. Monitores fluxo
urinário e PA, suspender o tto caso ocorram (ou piorem) sintomas de angina. Descartar
carcinoma.
Tansulosina
Categoria terapêutica: antagonista 1
Indicação: tto da HPB (mais seletivo para receptores 1ª na próstata)
Risco na gravidez: B. porém não indicado para mulheres
Interações medicamentosas: diclofenaco e varfarina (pode aumentar a velocidade de
eliminação da transulosina)
Farmacocinética:
Absorção: adequada a partir do TG
Ligação a proteínas: 82 a 90%
T max: 4 a 5 h (jejum), 6 a 7 h após refeição
Biodisponibilidade: 30% após refeições
Metabolismo: hepático
1/2 vida eliminação: 14 a 15 h
Excreção: urina e fezes
Cuidados: descartar carcinoma antes do tto. Os pacientes devem ser lertados quanto
à realização de tarefas perigosas ao iniciarem a terapia ou quando do aumento das
doses, visto hipotensão ortostática e síncope. Suspensem em caso de angina ou piora
da angina.
Antagonistas 2 seletivos
Antagonistas
Efeitos farmacológicos
Receptores 1 cardíacos: reduzem a frequência e forca de contração do miocárdio
Vasoconstricao periférica
Broncoconstricao;
Aumento na retenção de sódio
glicogenólise: hipoglicemia
Modificam o metabolismo de carboidratos e lipídios
Os efeitos são discretos em pacientes em repouso.
Usos clínicos
DCV Glaucoma de ângulo aberto
HAS Proxilaxia da enxaqueca
Angina Tto de acatsia provocada por
Arritmias antipsicótiocs
Síndromes coronarianas Situações de estresse emocional
ICC Dopping em esporte de tiro
IAM
*A maioria dos fármacos é inativa para receptores 3, de modo que não afetam a lipólise.
HAS
PA = DC X RVP
DC = FC X VE
Relação da pressão arterial com o débito cardíaco e com a resistência
vascular periférica
Propranolol (Inderal)
Altamente lipofílico
Grande variação interpessoal na depuração plasmáticas
Bloqueador adrenérgico não seletivo, beta-bloqueador, anti-hipertensivo
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Nadolol (Corgard)
Hidrossoluvel, absorção incompleta
Menores efeitos no SNC
Pindolol
Depressão do nodo SA e AV
Broncoconstrição (mais que os outros)
Antagonistas 1 Seletivos
Metoprolol (Lopressor)
Antihipertensivo
Tratamento da HÁ, angina pectoris crônica, profilaxia e tratamento de arritimias
cardíacas, profilaxia do reinfarto do mioc´radio, tratamento após IAM, controle de
angina, tto de tremores, adjuvante no tto do feocromocitoma, adjuvante no tto de
ansiedade
Risco na gravidez: C, melhor do que Atenolol
Farmacocinética: Vd: 3,2 a 5,6. Ligação 12%, Tmax 4 a 5h Biodisponibilidade 40%,
metabolismo hepático via CYP 2D6, meia vida eliminação 3ª7h, excreção urina
Não é removido na hemodiálise
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Betaxolol (Betoptic)
Atenolol (Angipress)
Anti-hipertensivo, antiarrítmico, betabloqueador
Tratamento de HA, angina pectoris, arritmias cardíacas e tto após IAM.
Risco na gravidez: D
Pode causar bradicardia resistente, hipotensão artérial, hipoglicemia
neonatal, depressão respiratória fetal, retardo no crescimento intrauterino
Farmacocinetica: rápida. Ligação 3 a 15%, tmax 4 a 5h
Biodisponibilidade 40%, metabolismo hepático, eliminação 6ª7h,
Excreção: urina
Terapia não pode ser interrompida abruptamente, mas reduzida
gradativamente, evitando taquicardia aguda, HÁ ou isquemia. Em
pacientes diabéticos pode mascarar sintomas de hipoglicemia. Monitorar
frequência cardíaca e PA. Pode ocasionar diminuição da concentração de
HDL e aumentar LDL.
Bisoprolol (Concor)
Esmolol (Brevibloc)
Duracao de acao muito curta
IV em pctes hospitalizados.
Acebutolol
Antagonistas /
Labetalol
Carvedilol
Alfa1, beta2 e b1
Inibição da receptação de NA
Tratamento de hipertensão crônica
Insuficiencia cardíaca congestiva
IV para emergências
Hipotensor artéria, cardiotônico não digitálico
Tto de insuficiência cardíaca, disnfunção ventricular esquerda após
infarto do miocárdio, controle da HÁ
Risco na gravidez: C e D (2º 3º trimestres)
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Nevibolol
Antagonista 1e indução de síntese de NO.
Simpaticomiméticos indiretos
Fármacos que diminuem a recaptacao ou que aumentam a liberação de NOR.
Trabalho
Fármacos que inferferem na síntese de norepinefrina
Fármacos que afetam o armazenamento da norepinefrina
Fármacos que afetam a liberaçaõ de norepinefrina
Fármacos bloqueadores de neurônios noradrenérgicos
Aminas simpatomiméticas de açaõ indireta
Inibidores da captura de norepinefrina