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FATORES FASCISTAS
CARACTERÍSTICAS DO FASCISMO
Cómó jaó se adiantóu, cóm a participaçaã ó da Ítaó lia na guerra, a crise latente
dó sistema liberal tórnóu-se manifesta e aguda; ó paíós encóntrava-se numa
situaçaã ó ecónóó mica e financeira desastrósa. A aliança cóm a Graã -Bretanha, a França
e a Ruó ssia naã ó tróuxera melhórias, chegandó-se a falar de uma «vitóó ria mutilada».
As tensóã es sóciais cresceram pór tódó ó paíós e, neste cóntextó, desenvólveu-se ó
prótestó fascista de Mussólini, apóiadó sóbretudó pela classe meó dia italiana.
Mas cómó se caracteriza exatamente esta ideólógia? Naã ó se póde falar,
talvez, dó fascismó cómó de uma dóutrina cóncluíóda, quandó muitas vezes ós seus
próó priós fundamentós se referiam aà primazia da açaã ó sóbre a palavra, mas eó
póssíóvel detetar a influeê ncia teóó rica de determinadas órigens (Nietzsche, Bergsón,
Gentile, Sórel), que geraram um cónjuntó de ideias, tais cómó:
1. a exaltaçaã ó dó naciónalismó e dó chefe carismaó ticó (Duce), que funciónavam
cómó uma espeó cie de alicerce agregadór da pópulaçaã ó, unindó-a pela causa
cóletiva, istó eó , peló Estadó supremó e aquele que ó representava;
2. ó irraciónalismó, ó antiliberalismó e a defesa de pósiçóã es pólíóticas
autóritaó rias e antidemócraó ticas, que eram ós termós da abóliçaã ó dós
direitós pólíóticós fundamentais e da próibiçaã ó dós partidós de ópósiçaã ó,
perseguidós pela Pólíócia de Segurança – totalitarismo autoritário;
3. a órganizaçaã ó córpórativa dó Estadó e da sóciedade, istó eó , a aglutinaçaã ó e
cóóperaçaã ó entre patróã es e empregadós na estrutura baó sica da sóciedade
italiana, ó que cóntrariava desde lógó a póssibilidade de greves e lóck-óuts e
a luta de classes, póis ó póder passava a estar nas maã ós de uma elite pólíótica
hierarquicamente superiór;
4. a defesa da açaã ó direta, istó eó , da fórça e da vióleê ncia para resólver ós
próblemas apresentadós, ó que se traduz, pór exempló, nó treinó militar da
juventude;
5. ó imperialismó, numa tentativa de ressuscitar ó Ímpeó rió Rómanó (pródutó
dó naciónalismó e da celebraçaã ó das glóó rias da paó tria).
Em definitivó póstulava-se um nóvó tipó de sóciedade, de indivíóduó, para ós
quais a fórça, ó tótalitarismó pólíóticó e a rejeiçaã ó da demócracia, da igualdade e a
liberdade se cónvertiam em auteê nticas alternativas aó liberalismó.
O Racismó Nazi
O New Deal fói elabóradó pór Brain Trust, uma equipa de especialistas em
ecónómia da Universidade de Cóluó mbia. Partia dó princíópió de que a capacidade de
próduçaã ó da ecónómia nórte-americana tinha ultrapassadó a necessidade de
cónsumó dós óperaó riós e campóneses e de que era necessaó rió envólver ós grandes
grupós empresariais na causa dó bem-estar cómum. Assim, perante estas
cónstataçóã es, decretóu ó cóntróló dós salaó riós e dós preçós, para equilibrar ó póder
de cómpra dós cónsumidóres, prótegeu as póupanças e refórçóu a vigilaê ncia estatal
sóbre ós bancós, sem chegar aó póntó de ós naciónalizar. Aleó m dissó, póê s em
praó tica vaó riós prógramas de criaçaã ó de empregó, que reanimaram a ecónómia, e
prócedeu aà cónstruçaã ó de grandes óbras puó blicas (póntes, estradas, barragens), aó
mesmó tempó que levava a cabó um prójetó de repóvóamentó flórestal e de
próteçaã ó aà agricultura, atraveó s de empreó stimós bónificadós. Ainda, prómóveu ó
fórtalecimentó dós sindicatós industriais, de módó a própórciónar melhóres
cóndiçóã es de trabalhó e evitar cóncórreê ncias desleais entre as empresas. Numa
segunda fase, ó New Deal recónhecia ós benefíóciós dó intervenciónismó estatal e
aplicava uma pólíótica que defendia que ó bem-estar cómum e ós direitós dós
cidadaã ós deveriam ser próvidenciadós peló Estadó, regularizandó a refórma pór
velhice e invalidez, ós subsíódiós de desempregó e ó auxíólió aós póbres, a duraçaã ó
semanal dó trabalhó e a segurança sócial.