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A BIRRA DO MORTO

Vicente Sanches

 Nasceu a 7 de Junho de 1936 em Castelo Branco.

 Foi professor do ensino secundário.

 Muitas das suas obras já foram adaptadas e apresentadas em público.

 Publicou os seus trabalhos na coleção de teatro dos “Livros Cotovia “.

 Este livro foi umas das obras mais conhecidas e foi publicada em 1998.

 Atualmente reside em Coimbra.

Sobre o livro:

 Tem 91 páginas.
 Quanto ao género é um teatro.
 Temas abordados são : a dificuldade humana de aceitação da própria morte e
a batalha humana entre querer sempre uma vida longa não querendo aceitar
a morte.

PERSONAGENS:

A viúva- que é umas das personagens principais e só quer seguir as normas


como é suposto e chorar a morte do seu marido.
O morto- é personagem principal da peça e nao parece aceitar de modo nenhum
a morte, a solidão e a escuridão. É teimoso, persistente e faz o possivel e o
impossivel para nao ser enterrado.
Depois, a Ti Camela que é uma personagem indispensável á peça para lhe dar o
caráter humorístico. É uma mulher requintada, que só pensa no luxo e acha-se
superior a todos.
O Sacerdote é uma personagem religiosa com pouca participação na peça, mas
no entanto é muito importante porque vai acalmar a viúva e nota-se pelas suas
falas que está muito habituado áquele tipo de cenário.
O médico aparece inicialmente na peça e veio a pedido da viúva confirmando
assim o óbito do morto. Este é muito bondoso, mas, parece também estar
habituado a essas situações.
RESUMO

Então, esta peça retrata o enterro de um morto... que se recusa a morrer!

Este é um morto que não quer ser enterrado e, quando lhe é dada a notícia de que
morreu, este tenta “subornar” o médico para que rasgue a certidão de óbito. Mas,
por sua vez, o médico não cede ao seu pedido e dá a notícia aos familiares.
Chega a hora de vestir o morto e este recusa que o façam, pois, para ele vesti-lo de
fato preto é sinal de que o vão enterrar.
Então, como não o conseguem vestir, este vai para a igreja em cuecas e com uma
camisa e todos ficam escandalizados com ele.
Para conseguir o que quer, o morto diz que sofre de claustrofobia de medo de
fantasmas e que tem medo de dormir sozinho.
Visto isto, chamam a polícia que o consegue meter com muito esforço, na urna e
tapá-la .
Mas o morto, para voltar a ficar livre, argumenta que não se despediu da mulher e,
assim, voltam a tirar a tampa da urna. Ele pede à mulher para ir com ele para a cova,
pois não quer dormir todas as noites sozinho e porque gosta muito dela.
Esta é a ação dramática, na qual, de certa forma, todos nos revemos, porque na
verdade ninguém quer morrer...

Eu gostei deste livro, porque fala da morte de uma forma diferente do habitual e, em
muitos momentos, é uma peça cómica, porque um morto não tem querer!
Li rapidamente porque não é um livro que peça assim muita concentração e todas as
palavras e diálogos são bastante diretos.

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