Você está na página 1de 3

AGRUPAMENTO DE

CLARA DE RESENDE

Teste de Compreensão Oral

Após a primeira audição


1. Identifica as afirmações verdadeiras (V) e (F).
1.1 O texto apresenta uma introdução e conclusão perfeitamente delimitadas.
1.2 O texto dá notícia da publicação da obra do escritor Carlos Carreiro.
1.3 A obra deste artista retrata fielmente a realidade.
1.4 O texto assinala o patrocínio de uma exposição de escultura por parte da Câmara de Cascais.
1.5 As obras deste artista merecem a nossa atenção, na perspetiva do autor do texto.
1.6 Carlos Carreiro circunscreve a sua obra a cenários medievais.

Após a segunda audição


2. Para responder a cada um dos itens de 2.1 a 2.4, seleciona a única opção que permite obter uma afirmação
correta.
 O título do texto
A. apresenta uma ideia que o texto pretende refutar.
B. recupera uma frase do texto que o sintetiza.
C. apresenta uma ideia errada que alguns pintores têm.
D. apresenta uma frase que o texto sintetiza.

 O texto evidencia marcas de género específicas


A. características do relato de viagem.
B. próprias de uma apreciação crítica.
C. características de uma exposição sobre um tema.
D. próprias do artigo de divulgação científica.

 O texto apresenta
A. comentários depreciativos sobre a obra de Carlos Carreiro.
B. uma intenção comunicativa de narrar.
C. uma descrição de um objeto, acompanhada de comentário crítico.
D. um discurso com prevalência da 1.ª pessoa.

 A frase «As obras deste pintor provam que a Idade Média vai longe, bem como a Renascença e as suas
narrativas sacras, com gente a mais e valores plásticos a menos.»
A. realça a importância da herança medieval na obra do pintor.
B. salienta que a rutura com o passado é uma marca deste pintor.
C. refere que o artista se centra na realidade tangível.
D. reforça a crítica negativa à exposição de pintura inaugurada.
Soluções
1.
1.1 V
1.2 F
1.3 F
1.4 F
1.5 V
1.6 F

2.
2.1 D
2.2 B
2.3 C
2.4 B
Teste n.º1

O despertar do pintor
Por iniciativa da Câmara de Cascais e da Fundação D. Luís I, tem lugar uma importante exposição de obras de
Carlos Carreiro: histórias contadas com o enorme nexo do sem nexo, mostrando parte da vida quotidiana das cidades e
dos campos, entre manias do que parece e não é, em narrativa bem composta e sobretudo bem-humorada.
As obras deste pintor provam que a Idade Média vai longe, bem como a Renascença e as suas narrativas
sacras, com gente a mais e valores plásticos a menos.
Se, em narrativa detalhada e preciosa na escrita, podemos percepcionar, sem margem para dúvidas, uma
cadeira e um bolo de anos caindo nos socalcos de certa paisagem do Douro, além de igual desastre de um empregado de
restauração a perder-se de facto no abismo, veremos um porco à direita, fazendo curta pausa no almoço para olhar de
soslaio as quedas à esquerda.
Olhamos, lemos, sorrimos e de súbito percebemos que há, um pouco por todo o lado, sinais inquietantes: a
realidade que o pintor nos dá a ver, assim, num riso de non sense, transformando cada mentira na mais terrível das
verdades.
Rocha de Sousa, «A farsa das brincadeiras terminais», in Jornal de Letras, 18 de fevereiro a 3 de março de 2015, p.24
(texto adaptado)

Você também pode gostar