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Para análise do livro de Miguel Jorge a pesquisa de alguns significados e teorias foram

aguçados. Por exemplo o livro de kate humburguer, a lógica da criação literária é um bom
exemplo para ser tratado a questão do lirismo.

O sistema de enunciado de realidade e o lugar do lírico.

A teoria da criação lírica e dirigida hoje mais do que nunca, dirigida para o fenômeno
linguístico-artístico

A metáfora da água

Ao analisar a obra de Miguel Jorge e verificar a fortaleza construía em torno do


eemsnto agua é indiscutível observar essa relação enter elemento-autor elemento-obra. E seu
livro A água e os sonhos de Gaston Bachelard, para ele As forças imaginantes da nossa mente
desenvolvem-se em duas linhas bastante diferentes. Umas encontram seu impulso na
novidade; divertem-se com o pitoresco, com a variedade, com o acontecimento inesperado. A
imaginação que elas vivificam tem sempre uma primavera a descrever. Na natureza, longe de
nós, já vivas, elas produzem flores. As outras forças imaginantes escavam o fundo do ser;
querem encontrar no ser, ao mesmo tempo, o primitivo e o eterno. Domina história. Na
natureza, em nós e fora de nós, elas produzem germes; germes em que a forma está
encravada numa substância, em que a forma é interna

Dessa forma tal é a importância desse elemento que o mesmo é utilizado por muitos poetas e
escritores seja na presença ou ausência dela.

Por que se associa sempre a noção de indivíduo à de forma? Não haverá uma individualidade
em profundidade que faz com que a matéria seja, em suas menores parcelas, sempre uma
totalidade? Asjmagens poéticas têm, também elas, uma matéria. Já examinamos esse
problema. Em La psychanalyse dufeu, propusemos marcar os diferentes tipos de imaginação
pelo signo dos elementos materiais

Para que um devaneio tenha prosseguimento com bastante


constância para resultar em uma obra escrita, para que não seja
simplesmente a disponibilidade de uma hora fugaz, é preciso que ele
encontre sua matéria, éjjreciso que urnuelemento material lhe dê
sua própria substância, sua própria regra, sua poética específica. E
não é à toa que as filosofias primitivas faziam com freqüência, nesse
caminho, uma opção decisiva. Associavam a seus princípios formais
um dos quatro r elementos fundamentais, que se tornavam assim
marcas de tempetamentos filosóficos ( agua e os sonhos pg 4...)

A agua é tratada por gaston como um elemento feminino, mais uniforme e mais simples.
Dessa forma a compresensão desse objeto torna-se mais difícil, pois para ele os poetas s e
sonhadores são por vezes mais divertidos que seduzidos pelos jogos superficiais das águas.
Essa dificuldade encontra-se também na explicação que a agua é um ornamento de suas
paisagens e não a “substância” propriamente dita dos devaneios do poeta, sendo a agua um
destino, mas não um vão destino das imagens fugaz e sim um destino essencial que
metamorfoseia incessantemente a substancia do ser.

No mobilismo heraclitiano há a ideia de que não nos banhamos duas vezes na mesma
agua, pois o ser humano tem o destino da agua que corre. Segundo gaston o ser que é votado
para agua é um ser de vertigem, morre a cada minuto. Gaton dedica o seu primeiro capítulo ás
aguas claras, as aguas fugidias e fáceis, tema esse que remete ao objeto de estudo Profugus,
que tem como significado fugidio, passando a mudar em não falar poesia davágua e sim
metapoética da agua, ou seja a passagem de um plural para o singular.

Noutras palavras, os poetas distraídos vivem como uma água anual,


como uma água que vai da primavera ao inverno e que reflete
facilmente, passivamente, levemente, todas as estações do ano. Mas
o poeta mais profundo encontra a água viva, a água que renasce de
si, a água que não muda, a água que marca com seu signo indelével
as suas imagens, a água que é um órgão do mundo, um alimento dos
fenômenos corredios, o elemento vegetante, o elemento lustrante, o
corpo das lágrimas... ( pagina 12, gaston)

Com isso na introdução gaston mostra-se ambicioso, pois seus estudo e teses se puder
prender a atenção do leitor, uma renovação da crítica literária estaria
para ecodlir, porém um critico deveria observar o objeto estático mas
não deixar de fazer análises pscicologicas

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