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Literatura
2º Ano
Prof. Sandra Mara
CONCRETISMO
POESIA MARGINAL
TROPICALISMO
Veja os poemas a seguir
O CONCRETISMO
A partir desses poemas,
como você explicaria o
movimento concretista?
O Concretismo
TROPICALISMO
O Tropicalismo
O Tropicalismo foi um movimento brasileiro originado da
sua cultura, principalmente da sua música. Surgiu no final
da década de 1960 e teve como nomes os
cantores Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Tom
Zé, Os Mutantes e vários outros.
O movimento que, entre outros motivos, surgiu por conta
da repressão da Ditadura Militar do Brasil, foi muito
criticado. Pessoas que eram opostas ao Tropicalismo diziam
que as letras das músicas não tinham posicionamento
contra a política da época.
Porém, para o movimento, a ideia era justamente fugir das
formas de protestos tradicionais, com letras claramente
críticas. Através de roupas e letras mais leves, e muitas
vezes debochadas, os tropicalistas buscavam a mudança
da sua forma.
O surgimento do movimento
tropicália
O Tropicalismo surgiu através de
artistas que se apresentavam em
programas de músicas da Rede
Globo e da TV Record. Mas foi
em um evento, realizado no ano
de 1967, que o movimento
ganhou força.
Durante o 3º Festival de Música
Popular Brasileira, realizado
pela TV Record, Caetano Veloso
interpretou a canção "Alegria
Alegria" e, em seguida, Gilberto
Gil e Os Mutantes cantaram
juntos "Domingo no Parque“.
O Tropicalismo
As apresentações foram tão
emblemáticas que no ano seguinte
o festival foi realizado totalmente
com artistas tropicalistas. Em
julho desse ano também foi
lançado o álbum Tropicalia ou
Panis et Circencis, que reunia
diversos nomes do Tropicalismo,
como Torquato Neto, Rogério
Duprat, Tom Zé, Caetano Veloso,
Gilberto Gil, Gal Costa e Os
Mutantes.
A Tropicália surgiu e recebeu esse
nome com a influência do
movimento antropofágico de
Oswald de Andrade, a partir de
Jorge Ben, Caetano Veloso, Gilberto Gil,
uma obra de Hélio Oiticica. Rita Lee e Gal Costa, Sérgio Dias,
Arnaldo Baptista
O que vem à cabeça ao ouvir essa expressão?
POESIA MARGINAL
A Poesia Marginal ou Geração
Mimeógrafo
A Poesia Marginal ou
a Geração Mimeógrafo foi
um movimento
sociocultural que atingiu as
artes (música, cinema,
teatro, artes plásticas)
sobretudo, a literatura.
Esse movimento surgiu na
década de 70 no Brasil e
influenciou diretamente na
produção cultural do país.
Por que “Marginal”?
Esse movimento dito "marginal", absorveu o grito silenciado
pela Ditadura Militar por meio da união de diversos artistas,
agitadores culturais, educadores e professores.
Assim, ele permitiu uma nova forma de divulgação da arte e
da cultura brasileira, reprimida pelo sistema totalitário que
vigorava no país.
Inspirado nos movimentos de contracultura, a denominação
“Geração Mimeógrafo” remete justamente à sua principal
característica.
Ou seja, a substituição dos meios tradicionais de circulação
de obras para os meios alternativos de divulgação. Estes
eram empregado pelos artistas independentes ou os
“representantes da cultura marginal”.
Foi assim que os artistas envolvidos sentiram a necessidade
de se expressarem e, sobretudo, divulgarem suas ideias.
A Poesia dessa geração
A partir desse movimento revolucionário literário, a
produção poética “fora do sistema” foi divulgada pelos
próprios poetas a partir de pequenas tiragens de cópias.
Elas eram produzidas nos toscos folhetos mimeografados,
os quais vendiam sua arte a baixo custo, nos bares, praças,
teatros, cinemas, universidades, etc.
A poesia marginal era formada, em sua maioria, por
pequenos textos, alguns com apelo visual (fotos,
quadrinhos, etc.), absorvidos por uma linguagem coloquial
(traços da oralidade), espontânea, inconsciente.
A temática cotidiana e erótica era permeada de sarcasmo,
humor, ironia, palavrões e gírias da periferia.
Quem é a Geração Marginal?
Numa das vertentes desse
movimento sociocultural e artístico,
surge notadamente a “Poesia
Marginal”, aquela da periferia,
representando assim, a voz da
minoria.
Os poetas marginais recusavam
qualquer modelo literário, de forma
que não se “encaixavam” em
nenhuma escola ou tradição
literária.
Desse movimento marginal surgem
poetas que se destacaram como
Chacal, Cacaso, Paulo Leminski e
Torquato Neto.
No campo musical, destacam-se
Tom Zé, Jorge Mautner e Luiz
Melodia. Já nas artes plásticas
foram Lygia Clark e Hélio Oiticica
que se identificaram com o
movimento.