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1 INTRODUÇÃO
O mundo está em constante mudança, desde os nossos hábitos do dia a dia até a forma como
produzimos ou consumimos diversos produtos. Pensando nisto, a impressão 3D ou
manufatura aditiva possibilitou está transformação no processo de produção.
Com o tempo a impressora 3D foi evoluindo, novos modelos foram criados, com novas
aplicações e preços mais acessíveis, surgindo assim oportunidades para que pessoas possam
empreender num ramo no qual, até então, apenas as grandes indústrias faziam parte, passando
assim da produção em massa para a possibilidade de personalização em massa.
Para a empresa de consultoria Gartner (2016 apud SEBRAE, 2016), “a estimativa é que, até
2019, haja ampliação de 64,1% em carregamentos de impressoras 3D empresariais. A
expectativa é decorrente também do crescimento das micros e pequenas empresas que têm
apostado nesse tipo de serviço”.
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Diante desse contexto, esse plano visa analisar a viabilidade para abertura de uma empresa no
segmento de impressão 3D em Simões Filho. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE (2019), o município possui uma população estimada em 2019,
de 134.377 pessoas. Ainda de acordo com o IBGE (2019) a economia apresentou um Produto
Interno Bruto (PIB) per capita em 2016 de R$ 37.043,88, o que relativamente aparenta ser
bom, visto que na micro região, o município apresentou o 5° lugar no ranking e 13° no
Estado, o que mostra que o munícipio está se desenvolvendo, tendo em vista também que
muitas empresas tem investido nesta cidade. Logo, o problema norteador do estudo é: Como
deve estar estruturado um plano de negócio de modo a indicar o grau de viabilidade de uma
empresa no segmento de impressão 3D, em Simões Filho/BA?
As questões que irão nortear este projeto de pesquisa de modo a entender todas as variáveis
do deste segmento são:
Assim, o objetivo geral deste estudo é: Verificar como deve estar estruturado um plano de
negócio de modo a indicar o grau de viabilidade de uma empresa no segmento de impressão
3D, em Simões Filho/BA.
Especificamente pretende-se:
O tópico a seguir apresenta um breve resumo sobre a estrutura dos capítulos do presente
estudo.
Apresenta ao leitor a estrutura de capítulos do TCC. Deve conter breve resumo de cada
capítulo.
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3 METODOLOGIA
No primeiro momento optou-se pelo o método exploratório. Segundo Selltiz et al. (1967 apud
GIL, 2002, p. 41):
O método exploratório foi utilizado, pois, através da pesquisa bibliográfica, é possível ter
maior clareza nas ideias, além de trazer base para estruturar o projeto de pesquisa e plano de
negócio.
No segundo momento optou-se por utilizar o método descritivo que, de acordo com Gil
(2002, p. 42), “[...] têm como objetivo primordial a descrição das características de
determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre
variáveis.”
Estão aptos para responder o questionário de Pesquisa de Mercado, pessoas entre 14 a 64 anos
ou empresa de Salvador, Região Metropolitana e regiões do Brasil. Foram selecionadas 158
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pessoas, dentre elas físicas e jurídicas, para responder o questionário. COMO FORAM
SELECIONADOS
O questionário foi enviado por meio de mensagens, em redes sociais e E-mails, pelo sistema
Google Docs. O questionário ficou disponível no Google Docs. entre os dias 5 de setembro e
5 de outubro de 2019.
Os dados coletados foram tabulados pelo sistema do Google Formulários e a análise será
apresentada no capítulo Cliente do Plano de Negócio.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo Dornelas (2016, p. 29), “quando relacionado com a criação de um novo negócio, o
termo “empreendedorismo” pode ser definido como o envolvimento de pessoas e processos
que, em conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidades.” O autor ressalta ainda
que a perfeita implantação das mesmas, leva ao sucesso do negócio.
Muitas pessoas decidem sair de seus empregos e empreender, realizando, muitas vezes um
sonho de abrir o seu próprio negócio. Outras, por falta de oportunidade, decidem assumir o
risco sem ao menos analisar o mercado, o perfil do cliente, entre outros aspectos, observando
se o mesmo tem interesse ou não pelo produto ou serviço. Este é um dos principais motivos
para que a taxa de mortalidade desses empreendimentos aumente.
De acordo com o Sebrae (2013, p. 13), “um plano de negócio é um documento que descreve
por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses
objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas.”
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Segundo Chiavenato (2012a, p. 147), “o plano de negócio é uma construção de ideias sobre o
projeto do empreendimento em forma de relatório, que configura todos os aspectos de um
negócio atual ou futuro para permitir um conhecimento amplo e abrangente dele.”
Biagio (2013, p. 4) ressalta algumas razões para a criação de um plano de negócio, uma delas
é que “o Plano de Negócios deve ser visto como uma ferramenta operacional que define o
posicionamento atual da empresa e as possibilidades futuras, além de indicar os caminhos a
serem seguidos.”
Ainda de acordo com o autor, se o empreendedor almeja dar início a um novo negócio,
necessita ter um projeto em mente para colocá-lo em prática.
Para estruturar um plano de negócio é necessário seguir algumas etapas. De acordo com
Chiavenato (2012a, p. 152), o plano de negócios é divido em seis capítulos, para que haja um
melhor entendimento dos aspectos relacionados, são eles:
Assim, o plano de negócio funciona como um projeto para que se possa analisar e
decidir quanto à viabilidade do empreendimento. Deve ser apresentar todas as
informações possíveis e pode ser estruturado de várias maneiras para convencer
investidores, bancos e órgãos de fomento para capital ou convencer outros sócios a
investir pesadamente na ideia. (CHIAVENATO, 2012a, p. 153)
Diante desse contexto, é muito importante o empreendedor seguir alguns passos, como se
planejar, antes de decidir abrir um novo negócio, pois ao utilizar estratégias e algumas
ferramentas como o Plano de Negócios, o mesmo poderá prever o futuro da empresa,
possíveis erros, que não passarão do papel, a fim de garantir a viabilidade do empreendimento
e a continuidade do mesmo. No próximo capítulo será abordado sobre o histórico e as
tendências do segmento de impressão 3D, a fim de compreender este mercado.
Muitas pessoas acham que impressão 3D é uma tecnologia nova, o que muitos não sabem é
que ela existe há mais de 30 anos e transformou o processo de produção de bens tangíveis . A
MakerBot (2019, tradução nossa) afirma que a impressão 3D é “[..] uma das tecnologias de
fabricação mais revolucionárias do século XXI.”.
De acordo com a 3D Hubs (2019), cada impressora 3D cria peças através do mesmo
princípio: um modelo digital no qual é transformado em objeto físico tridimensional ao
adicionar o material, camada a camada. Para Volpato et al. (2007, p. 4) “O conceito de
construção de objetos físicos através de camadas não é uma ideia nova e, sim, remota a
aplicações bastante antigas, como a construção de pirâmides egípcias, com a sobreposição de
blocos.”
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Nos anos 80, surgiram as primeiras tecnologias de impressão 3D. Foram denominadas de
tecnologias de Prototipagem Rápida (RP), pois “[...] foram concebidos como um meio mais
rápido e econômico de criar protótipos para o desenvolvimento de produtos no setor.”
(MAKERBOT, 2019, tradução nossa).
Gregurić (2018, tradução nossa) fala que “a história da impressão 3D começa em 1981 com o
pedido de patente do Dr. Hideo Kodama para um dispositivo de prototipagem rápida.” O autor
ressalta que, até então, “o Dr. Kodama é a primeira pessoa a solicitar uma patente na qual é
descrito o sistema de cura por resina de raio laser.” Devido a problemas de financiamento, o
pedido do médico não foi aprovado, e o mesmo não pôde concluir o processo antes do prazo
de um ano. Salzano (2019, informação verbal) ressalta que Kodama criou um método de
manufatura aditiva por camadas, utilizando fotopolímeros (primórdios do SLA ou Stereo
Lithography Apparatus).
Charles Hull, conhecido com Chuck Hull, “ficou frustrado com o tempo que levou para
fabricar peças pequenas personalizadas. Ele sugeriu, portanto, transformar as lâmpadas UV da
empresa para um uso diferente: curar resina fotossensível camada por camada, criando uma
peça.” (GREGURIĆ, 2018, tradução nossa). Segundo a 3D Systems (2019, tradução nossa),
em 1983, Chuck Hull, co-fundador da 3D Systems, cria a primeira peça impressa em 3D,
inventando assim a Estereolitografia e, em 1984, registra sua patente do Aparelho de
Estereolitografia (SLA). No ano de 1986, a empresa 3D Systems Corporation é fundada por
Hull, se tornando a primeira empresa de impressão 3D do mundo. Em 1987, a empresa
comercializa a primeira impressora 3D, a impressora SLA-1 Stereolithography (SLA).
Para a Makerbot (2019, tradução nossa), Hull “fez história na impressão 3D quando inventou
a esteolitografia, um processo que permitiu aos designers criar modelos 3D usando dados
digitais, que depois são usados para criar um objeto físico.”
Salzano (2019, informação verbal) diz que a DTM foi a primeira empresa a criar a impressora
3D com tecnologia SLS. Esta tecnologia utiliza laser e material em pó para produzir peças,
camada a camada. Volpato et al. (2007, p. 81), ressalta que em 2001 a DTM foi comprada
pela empresa 3D Systems, Inc., e a mesma passou a obter os direitos desta tecnologia.
Gregurić (2018, tradução nossa) afirma que “a patente do FDM [Fused Deposition Modeling]
foi enviada por Scott Crump, [...] co-fundador da Stratasys.” Segundo ele, a empresa foi
fundada em 1989, e é sediada em Minnesota. A MaketBot (2019, tradução nossa) reforça que
“o método envolvia derreter um filamento de polímero e depositá-lo em um substrato, camada
por camada, para criar um objeto 3D.” De acordo com Salzano (2019, informação verbal), em
1991, a empresa Stratasys produziu a primeira impressora com tecnologia FDM.
A empresa Stratasys, Inc., EUA, está entre as primeiras a iniciar suas atividades na
área de RP. Segundo Kai et al., apesar da tecnologia de Modelagem por Fusão e
Deposição (FDM, de Fused Deposition Modeling) ter sido desenvolvida em 1988, o
primeiro equipamento foi comercializado no início de 1992. (KAI et. al., 2003 apud
VOLPATO et al., 2007, p. 66)
Desde então, muitas empresas foram surgindo, novos modelos de negócios, novas concepções
de impressoras 3D, novas ideias que revolucionaram o mercado de impressoras 3D, fazendo
com que ela se tornasse cada vez mais acessível.
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As novas tendências no segmento demonstram como a impressão 3D evolui e que novas áreas
estão sendo exploradas e novos modelos de negócios, a MakerBot (2019, tradução nossa)
ressalta que:
Silva (2018), fala que a manufatura aditiva ou impressão 3D, “[...] é uma tecnologia
revolucionária e alternativa para a produção, com enorme potencial de crescimento no
atendimento a nichos específicos de mercado e às tendências de customização de produtos.”
A impressão 3D é uma tendência que vem ganhando força, sendo acompanhado por diversas
empresas, inclusive da moda. Grandes marcas, estilistas e designers já estão utilizando está
tecnologia para confeccionar peças inovadoras. A impressão 3D facilitou a customização em
massa, um dos grandes desafios enfrentados pela indústria da moda (AUDACES, 2019).
https://medium.com/tend%C3%AAncias-digitais/impressora-3d-df6ed5db5380
https://info.wishbox.net.br/infografico-tendencias-e-previsoes-na-impressao-3d
https://www.wishbox.net.br/blog/avancos-e-tendencias-na-impressao-3d/#btn-continuar-lendo
A legislação brasileira é muito complexa, para abertura de uma empresa é necessário seguir
alguns protocolos ou procedimentos, a fim de garantir que a organização esteja em
conformidade com as leis vigentes, atuando legalmente, de forma ética e responsável.
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A Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é um termo que vem sendo muito utilizado
nas empresas. De acordo com Alves (2018), “ela vem sido altamente utilizada por gestores de
diferentes áreas a fim de proporcionar uma melhor comunicação entre os colaboradores e o
público.”
De acordo com Chiavenato (2012b, p. 407), “A década de 1990 marcou o surgimento da Era
da Informação, graças ao tremendo impacto provocado pelo desenvolvimento tecnológico.”
[...] está promovendo uma nova ordem no mundo global. As empresas ponto.com
definiram os novos padrões da nova economia, revolucionaram a maneira de fazer
negócios, criaram uma nova maneira de trabalhar e uma nova cultura de
relacionamento entre pessoas. A comunicação é o núcleo central dessas mudanças.
A internet, a intranet e o uso do computador para integrar processos internos e
externos [...] estão modificando com rapidez incrível o formato organizacional e a
dinâmica das organizações.
Alves (2018) complementa que as pessoas, devido à alta informação e o acesso fácil têm
consciência do seu poder de compra. “Assim, com a alta concorrência atual, a demanda pela
superioridade nos produtos/serviços e no atendimento ao cliente prestados pelas empresas
vem aumentando drasticamente.”
Alves (2018) fala que a empresa ganha vantagem competitiva e muda o cenário descrito
anteriormente ao utilizar a Tecnologia da Informação e Comunicação. Segundo ele, “Ao
utilizar softwares, hardwares e a telecomunicação de forma integrada, ela consegue quebrar
barreiras sociais, culturais e até tecnológicas que impedem o sucesso do negócio.”
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De acordo com Araya (2003, apud DIAS, 2011, p. 173): “[...] o conceito de RSE ‘promove um
comportamento empresarial que integra elementos sociais e ambientais que não
necessariamente estão contidos na legislação mas que atendem às expectativas da sociedade
em relação à empresa’”.
Barbieri e Cajazeiras (2009, p. 53), afirmam que a definição de RSE que Carroll fez em 1979,
continua sendo muito difundida, e que o modelo “[...] tornou-se a base de muitos programas e
modelos de gestão da responsabilidade social.” Os autores ressaltam a seguinte definição em
relação à RSE: “a responsabilidade social das empresas compreende as expectativas
econômicas, legais, éticas e discricionárias que a sociedade tem em relação às organizações
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De modo geral, de acordo com as quatro dimensões apresentadas anteriormente e que foram
concebidas em seções de uma pirâmide, significa que a primeira dimensão denominada
responsabilidade econômica (a base) remete ao fato que as empresas foram criadas para dar lucro,
portanto sua responsabilidade é ser lucrativa, “[...] pois, como diz Carroll, antes de qualquer coisa,
ela é uma unidade econômica básica da sociedade e, como tal, tem a responsabilidade de produzir
bens e serviços que a sociedade deseja e vendê-los com lucro.” (CARROLL, 1991 apud
BARBIERI; CAJAZEIRAS, 2009, p. 54)
Logo em seguida, vem à responsabilidade legal, no qual significa que a empresa deve obedecer às
leis, seguir as regras, a sociedade espera que a mesma cumpra “[...] sua missão econômica dentro
de uma estrutura legal.” (CARROLL, 1991 apud BARBIERI; CAJAZEIRAS, 2009, p. 54)
De acordo com Arantes, Halicki e Stadler (2014, p. 93), a responsabilidade social: “Trata-se
de um conceito que vem sendo difundido no Brasil desde 1998, quando foi criado o Instituto
Ethos de Empresa e Responsabilidade Social.” Perseguini (2015, p. 2) reforça que o Instituto
Ethos foi “[...] um dos pioneiros na conscientização e no desenvolvimento de projetos de
responsabilidade empresarial.”
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Dias (2011, p. 175) fala que “a concepção de RSE implica novo papel da empresa dentro da
sociedade, extrapolando o âmbito do mercado, e como agente autônomo no seu interior,
imbuído de direitos e deveres que fogem ao âmbito exclusivamente econômico.”
Segundo o Instituto Ethos (2007, p. 3): “Em 2016, o conteúdo da primeira ferramenta foi
revisto, dando origem à publicação Indicadores Ethos-Sebrae de RSE para Micro e Pequenas
Empresas.”
1. Estratégia e Sustentabilidade;
2. Programa de Integridade;
3. Gestão Financeira e Administração do Negócio;
4. Produtividade e Inovação;
5. Relacionamento e Gestão de Fornecedores;
6. Relacionamento com Consumidores ou Clientes;
7. Cumprimento das leis trabalhistas, tributárias e ambientais;
8. Relacionamento com Empregados;
9. Compromisso com o Desenvolvimento Profissional;
10. Saúde e Segurança dos Empregados;
11. Relacionamento com a Comunidade;
12. Uso Sustentável de Recursos Naturais e Insumos de Produção.
Diante desse contexto é muito importante que todos os tipos de organizações, sejam grandes
ou pequenas, adotem ações socialmente responsáveis, que beneficiem a sociedade e meio
ambiente como um todo, minimizando riscos, reduzindo problemas sócio-ambientais, não
pensando apenas no contexto econômico, mas no contexto como um todo, de forma a garantir
um desenvolvimento sustentável e o futuro das próximas gerações.
5 PLANO DE NEGÓCIO
Este plano de negócio visa analisar a viabilidade para a abertura de uma empresa no segmento
de impressão 3D, na cidade de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador.
Visão: Ser referência em impressão tridimensional na Bahia, pela qualidade e agilidade dos
serviços.
[ ] Agropecuária
[ ] Comércio
[ ] Indústria
[×] Serviços
( ) Sociedade Limitada
( ) Outros:
Âmbito federal
Regime Simples
(×) Sim
( ) Não
IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica
PIS - Contribuição para os Programas de Integração Social
COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social
CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (apenas para indústria)
ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
ISS - Imposto sobre Serviços
Recursos próprios.
O público-alvo é composto por homens e mulheres, com faixa etária entre 14 e 64 anos, com
renda familiar de 1 a 3 salários mínimos e que moram em Simões Filho, Salvador e Região
Metropolitana.
Apesar de estar há mais de 30 anos no mercado, de modo geral as pessoas não conhecem esta
tecnologia de impressão 3D.
Na cidade de Simões Filho, onde será instalada a oficina de impressão 3D, Salvador, Região
Metropolitana e demais estados brasileiros através de site e redes sociais.
Para compreender melhor o perfil deste target (público-alvo), foi realizada uma Pesquisa de
Mercado (online) com nossos clientes potencias, no qual foi aplicada através de um
questionário no Google Formulários, com o intuito de conhecer e mapear o perfil de nossos
clientes.
Figura 1 - Gênero
Os dados da pesquisa indicam que em relação a formação, 34,8% das pessoas possuem
Ensino Superior Incompleto, 22,2% possuem Ensino Médio Completo, 19,6% Ensino
Superior Completo, 10,1% são Pós graduados, 4,4% possuem Ensino Médio Incompleto,
2,5% possuem Mestrado, 2,5% Doutorado, 1,9% Ensino Fundamental Completo e 1,9%
Ensino Fundamental Incompleto, ou seja, o público é composto em sua maioria por estudantes
de nível superior e pessoas que concluiram o ensino médio, conforme representado na Figura
3.
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Figura 3 - Formação
Fonte: Pesquisa Própria, 2019
A Pesquisa de Mercado indica que os potencias clientes moram em sua maioria na cidade de
Simões Filho, onde será implantada a empresa. A Figura 4 mostra que 44,3% dos
respondentes residem em Simões Filho/BA, 18,4% em Salvador/BA, 8,2% em São Paulo/SP,
3,8% em Feira de Santana/BA e Coroados/SP, 2,5% em Camaçari/BA e Rio de Janeiro/RJ,
1,9% Brasília/DF, 1,3% em Lauro de Freitas/BA e Curitiba/PR, enquanto que as demais
regiões não citadas correspondem ao percentual de 0,6%.
Em relação à renda familiar, a pesquisa indica que o público-alvo possui uma renda familiar
bem diversificada, sendo que 34,3% afirma ter uma renda familiar acima de R$ 3.000,00,
conforme a Figura 5.
30
A Figura 7 apresenta quantas pessoas trabalham como pessoa física ou jurídica. A pesquisa
aponta que 77,7% afirmaram trabalhar como pessoa física, 19,1% como pessoa jurídica, 1,9%
diz que não trabalha, 0,6% diz trabalhar como ambas (pessoa física e jurídica) e 0,6% como
autônomo. Ou seja, nosso público-alvo é composto em sua maioria por pessoas físicas.
31
Em relação ao ramo de atuação das pessoas jurídicas, 63,3% dos entrevistados afirmaram
trabalhar no ramo de serviços, 23,3% na área industrial, 23,3% na área comercial e 3,3% na
área da saúde, no qual se engloba no ramo de serviços, conforme representado na Figura 8.
comprado, enquanto que 76,4% disseram não ter comprado. Esses dados significam que não
existem muitas empresas concorrentes neste mercado e representa uma oportunidade neste
segmento. Como demonstrado nas Figuras 11 e 12.
A pesquisa reforça que a maioria das pessoas não tem muito conhecimento das possibilidades
da impressão 3D, pois, ao serem questionadas se as mesmas sabiam que a impressora 3D pode
imprimir uma casa ou edifício, 51,6% disseram não, e 48,4% sim. Além disso, muitos não
sabem que a impressora 3D, pode trabalhar também com material biodegradável, visto que
54,4% afirmaram que não sabiam e apenas 45,6% responderam sim. Estes dados nos mostram
que para muitas pessoas, este tipo de tecnologia é algo novo no mercado, o que na verdade,
embora não seja, conforme exposto nas Figuras 13 e 14.
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Figura 13 – Quantidades de pessoas que sabiam que a impressora 3D pode imprimir uma casa ou edifício
Fonte: Pesquisa Própria, 2019
Figura 14 – Quantidade de pessoas que sabiam que a impressora 3D pode trabalhar com material biodegradável
Fonte: Pesquisa Própria, 2019
Em relação aos fatores que influenciam na decisão de compra, é possível perceber que ao
serem questionadas, as pessoas disseram que a qualidade, o atendimento, a garantia e o
serviço pós-venda interfere mais na decisão de compra de produtos/serviços, enquanto que a
marca não influencia tanto, como é mostrado na Figura 15.
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Figura 15 - Grau de importância dos fatores que influenciam na decisão de compra de produtos/serviços
Fonte: Pesquisa Própria, 2019
Na avaliação realizada percebemos que 86,1% das pessoas já consumiram produtos online e
apenas 13,9% não consumiram, conforme representado na Figura 16.
Ao serem questionados sobre o tipo de plataforma que já utilizaram para efetuar compras
online, 58,7% responderam terem utilizado sites, 34% aplicativos, enquanto que apenas
11,3% utilizaram redes sociais, como WhatsApp, Facebook e Instagram, e 26,7% afirmam
terem utilizado todas as alternativas, como demonstrado na Figura 17.
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Diante desses dados apresentados, podemos concluir que a apesar de mais da metade do
público não conhecer a impressão 3D, as pessoas ainda sim se interessam por artigos
personalizados, de decoração, objetos para colecionadores, prototipagem, entre outros, e já
consumiram em algum momento produtos similares.
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Condições de
Empresa Qualidade Preço Localização Atendimento Serviços aos clientes
Pagamento
Concorrente 1 - 3D Boa. Médio. Pode variar de Cartão. Plataformas Rua Belo Horizonte, Segunda-Sexta: 7:00 às Modelagem 3D;
Pine R$ 5,00 a R$ 2.000,00. utilizadas: Pagseguro e Barra 20:00 / Sábado: 7:00 Impressão 3D;
o Paypal. Salvador/BA às 14:00 / Domingo: Engenharia reversa;
8:00 às 12:00. Suporte Projetos.
disponível através de
E-mail, WhatsApp ou
telefone.
Concorrente 2 - Depende do material a Na média de mercado. Não informado. Rua Silveira Martins, 24 horas. Protótipos e Impressão
Universo 3D Salvador ser utilizado. Vila Seres, Número 10 3D.
(Trabalham com ABS, - Cabula, Salvador/BA
PLA, TPU, Flexível)
Jaquelyne Santana Muito boa. Na média de mercado. Dinheiro, cartão ou Simões Filho/BA. 24 horas, através do Modelagem 3D;
Santos transferência bancária. WhatsApp, Instagram Impressão 3D;
ou E-mail. Projetos.
Tabela 3 – Concorrentes
Fonte: Elaborado pela própria autora, 2019
Conclusões
Existem poucas empresas no segmento de impressão 3D na região de Salvador, no site das empresas não constam muitas informações em relação
ao produto, por se tratar de serviços. Foram encontradas informações apenas no site da 3D Pine, os mesmos tem uma loja virtual e trabalham
também com a impressão sob encomenda. Geralmente as empresas deste segmento, trabalha com a demanda sob encomenda, o que reduz custos
com estoque, entre outros. Por não existir concorrentes diretos na cidade Simões Filho, será uma grande oportunidade para a empresa e um
diferencial na cidade. Há espaço para todos, pois o mercado de impressão 3D é amplo, e podemos trabalhar em diversos segmentos ou apenas um
ou dois específicos.
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Depósito ou Boleto
Impressora 3D FDM - Preço competitivo, na
1 Sethi3D Bancário (Parcelamento 31 dias úteis. Campinas/SP
Sethi 3D S3 média de mercado.
de 12x sem juros)
Tinta Spray - 400ml – Preço competitivo. Na A vista, cartão de crédito 1 dia útill, retirada no
3 Ferreira Costa Salvador/BA
Colorgin média de mercado. ou débito. local.
Nº Produtos / Serviços
1 Vasos decorativos
2 Vasos de planta
3 Abajur
4 Lithophane - fotos 2D
5 Quadros decorativos 2D
6 Anatomia
7 Actions Figures
8 Prototipagem
9 Maquetes 3D
10 Personalizados
11 Esculturas
12 Porta aliança
13 Topo de bolo
14 Lembrancinhas
15 Chaveiros Personalizados
Tabela 5 – Produtos/Serviços
Fonte: Elaborado pela própria autora, 2019
5.3.2 Preço
Tempo de impressão;
Diâmetro do filamento;
Filamento utilizado;
Peso estimado;
Comprimento utilizado;
40
Densidade;
Acabamento;
Modelagem 3D;
Rateio dos custos fixos;
Margem de 60% sobre cada serviço.
O Studio de impressão 3D irá utilizar como meios de comunicação para divulgar seus
produtos e serviços o Facebook e Instagram, criando uma página vinculada, onde, serão
divulgados os serviços e informações de contato.
Será utilizado o WhatsApp como perfil profissional, onde será divulgada informações dos
produtos e serviços, além da comunicação direta com clientes que solicitarem orçamentos.
Serão distribuídos cartões de visita, como forma de divulgação da empresa, além de ser
apresentado ao público um catálogo dos produtos que podem ser impressos e personalizados.
Será montada uma equipe interna e externa de vendas, que conheçam os serviços e os
produtos que podem ser feitos na impressora 3D.
A divulgação e venda serão feitas por redes sociais, site e pessoalmente, a entrega será feita
pessoalmente, atentando se for em Simões Filho, Salvador ou Região Metropolitana
(marcando um ponto de encontro definidos pelo cliente). Nas demais cidades do Brasil será
feita entrega pelos Correios, com frete incluso.
Local de fácil acesso, movimentado, onde estão localizados Bancos como Caixa e Bradesco,
lojas como O Boticário, Cacau Show, Lojas Americanas.
A sala para escritório (no 1º andar) tem 32m², com lavabo, e custa R$ 500,00.
Dentre os três pontos pesquisados, esse apresentou o melhor custo benefício em relação a
localização e preço.
5.4.1 Layout
5.5.13.2 Lucratividade
5.5.13.3 Rentabilidade
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
45
BIAGIO, Luiz Arnaldo. Como elaborar o plano de negócio: + curso on-line. Barueri:
Manole, 2013.
CALDAS, Filipe Reis. A tributação nas impressoras 3D. Revista Jus Navigandi, ISSN
1518-4862, Teresina, ano 24, n. 5837, 25 jun. 2019. Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/73305/a-tributacao-nas-impressoras-3d. Acesso em: 19 set. 2019.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MAKERBOT. Learn everything you need to know about the history of 3D printing.
Disponível em: https://www.makerbot.com/stories/engineering/history-of-3d-printing/.
Acesso em: 24 set. 2019.
PERSEGUINI, Alayde dos Santos (Org.). Responsabilidade social. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2015.
SILVA, Jorge Vicente Lopes da. A manufatura aditiva (impressão 3D) e o caminho para a
Indústria 4.0. 2018. Disponível em: https://medium.com/hist%C3%B3rias-weme/a-
manufatura-aditiva-impress%C3%A3o-3d-e-o-caminho-para-a-ind%C3%BAstria-4-0-
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47
VOLPATO, Neri et al. Prototipagem rápida: tecnologias e aplicações. 1. ed. São Paulo:
Blucher, 2007.
VOLPATO, Neri; CARVALHO, Jonas de. Introdução à manufatura aditiva ou impressão 3D.
In: VOLPATO, Neri (Org.). Manufatura aditiva: tecnologias e aplicações da impressão
3D. São Paulo: Blucher, 2017.
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