Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DO SEGURO
Rio de Janeiro
2016
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou de partes dele,
sob quaisquer formas ou meios, sem permissão expressa da Escola.
REALIZAÇÃO
1 O SISTEMA SNSP
O Seguro no tempo
9
11
Evolução 11
O Desenvolvimento do Seguro de Vida 12
As Primeiras Leis do Seguro 12
O Seguro no Brasil 12
O Surgimento e o Desenvolvimento da Indústria do Seguro 12
Sistema Nacional de Seguros Privados – SNSP 15
CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados 16
SUSEP – Superintendência de Seguros Privados 16
Sociedades Autorizadas a Operarem em Seguros Privados (Seguradoras) 17
Entidades Abertas de Previdência Complementar – EAPC 17
Empresas de Resseguro 17
Corretores de Seguros 17
Fixando Conceitos 1 19
SUMÁRIO 5
3 O CONTRATO DE SEGURO
Disposições Contratuais
41
43
Características do Contrato 44
Tipos de Plano de Seguro e Nova Codificação para Ramos 44
Instrumentos Contratuais 45
Proposta 45
Apólice 45
Tipos de Apólices 47
Endosso 48
Outros Instrumentos Contratuais 48
Fixando Conceitos 3 49
4 OPERAÇÃO DO SEGURO
Riscos Cobertos
53
55
Riscos Não Cobertos ou Excluídos 55
Importância Segurada (IS) ou Limite Máximo de Garantia (LMG) 56
Classificação e Tipos de Prêmio 57
Valor Matemático do Risco (VM) 58
Custo Médio dos Sinistros (CM) 59
Prêmio Estatístico e Prêmio Puro 60
Taxa Estatística 63
Prêmio Comercial 64
Taxa Comercial 66
Prêmio Bruto 66
Parcelas que Compõem o Prêmio Bruto 67
Cobrança de Prêmio 73
Prazo de Vigência do Seguro 73
Seguro a Prazo Curto 73
Seguro a Prazo Longo (Plurianual) 77
Fixando Conceitos 4 81
5 PROCESSO DE SINISTRO
Etapas do Processo de Sinistro
91
93
Apuração de Danos 93
Regulação 93
Liquidação 95
Prejuízos Indenizáveis 95
Salvados 95
Indenização 95
Franquia 96
Participação Obrigatória do Segurado (POS) 98
Valor de Novo e Valor Atual 99
Depreciação 99
Fixando Conceitos 5 101
GLOSSÁRIO 153
ANEXOS 159
Anexo 1 – Modelo de Proposta de Seguro de Vida Individual 161
Anexo 2 – Modelo de Apólice de Seguro de Acidentes Pessoais 163
Anexo 3 – Modelos de Bilhetes de Seguros Obrigatórios (DPEM e DPVAT) 165
Anexo 4 – Modelo de Endosso de Acidentes Pessoais 167
Modelo de Endosso sem Movimento 169
Modelo de Endosso de Substituição de Veículo 170
Anexo 5 – Modelo de Averbação 171
Anexo 6 – Modelo de Certificado de Seguro 173
Anexo 7 – Codificação dos Ramos de Seguros 175
Anexo 8 – Circular SUSEP 458, de 19 de dezembro de 2012 197
Anexo 9 – Modelo de Apólice de Seguro de Automóvel 199
Anexo 10 – Circular SUSEP 394, de 30 de outubro de 2009 201
GABARITO 203
SUMÁRIO 7
8 TEORIA GERAL DO SEGURO
1
O SISTEMA SNSP
UNIDADE 1 9
10 TEORIA GERAL DO SEGURO
O SEGURO NO TEMPO
A
luta por melhores condições de vida envolve, entre outros
aspectos, a constituição de um patrimônio e de uma renda familiar,
os quais são acumulados em anos de trabalho e que podem
ser perdidos, de uma hora para outra, em virtude da exposição a riscos
imprevisíveis e inevitáveis.
se prevenissem. Por isso, conhecer um pouco da história do seguro nos mostra O seguro nasceu da necessidade de o
o caminho que o mercado segurador trilhou até chegar aos dias de hoje. Homem controlar o risco. Existem indícios
que já na Babilônia, 23 séculos antes
de Cristo, caravanas de cameleiros que
Se pudéssemos encontrar uma palavra para definir o surgimento da atividade cruzavam o deserto mutualizavam entre
de seguros, certamente essa palavra seria solidariedade. si os prejuízos com morte de animais.
Na China antiga e no Império Romano,
também havia seguros rudimentares,
através de associações que visavam
EVOLUÇÃO ressarcir membros que tivessem algum
tipo de prejuízo.
UNIDADE 1 11
O Desenvolvimento do Seguro de Vida
Com o desenvolvimento da Teoria das Probabilidades, associada à estatística, o
Seguro de Vida tomou grande impulso, passando a evoluir em bases técnicas
e científicas.
O SEGURO NO BRASIL
O Surgimento e o Desenvolvimento
da Indústria do Seguro
No Brasil, o seguro surgiu em 1808, em consequência da vinda da família
real para o Brasil, acossada pelas tropas de Napoleão Bonaparte, resultando
na abertura dos portos às nações amigas. A primeira seguradora brasileira,
a Companhia de Seguros Boa-Fé, foi fundada em 24/02/1808 e regulada e
dirigida pela Casa de Seguros de Lisboa, com a finalidade de operar no Seguro
Marítimo.
“Tranquilidade” foi a primeira Companhia de Seguros de Vida autorizada No século XII d.C., surgiu uma modalidade
de seguro chamada de Contrato de
a funcionar no Brasil, em 1855, com sede no Rio de Janeiro, e a primeira a
Dinheiro a Risco Marítimo, em que um
comercializar Seguro de Vida. financiador emprestava ao navegador
o dinheiro no valor da embarcação.
O Decreto 4.270, de 1901, regulou as operações de seguros no Brasil e criou Se a embarcação se perdesse, o navegador
não devolvia o dinheiro emprestado,
as Inspetorias de Seguros, subordinadas ao Ministério da Fazenda. mas, se a embarcação chegasse intacta
ao seu destino, o dinheiro emprestado
Em 1916, ocorreu o maior avanço de ordem jurídica no campo do contrato de era devolvido ao financiador, acrescido
seguro com a promulgação do Código Civil brasileiro (substituído pelo atual de juros.
Código Civil brasileiro de 2002). Com ele foram fixados os princípios essenciais No mesmo século XII, o Papa Gregório IX
do contrato de seguros e disciplinados os direitos e obrigações das partes, de proibiu a realização de Contratos de Dinheiro
modo a evitar e dirimir conflitos entre os interessados. Foram esses princípios a Risco Marítimo e, consequentemente,
fundamentais que garantiram o desenvolvimento da instituição do seguro. surgiu uma forma similar de seguro
denominada Feliz Destino, na qual um
banqueiro comprava a embarcação, com
Em 1929, surgiu a capitalização, com a criação da SulAmérica Capitalização S.A. a previsão de recompra pelo vendedor.
Se a embarcação chegasse sem sofrer
No ano de 1932, foi fundado o Primeiro Sindicato dos Corretores de Seguros, qualquer sinistro, a Cláusula de Recompra
era acionada, e o banqueiro revendia
e, em 1933, foi fundado o Primeiro Sindicato das Seguradoras, ambos a embarcação ao proprietário original
no Rio de Janeiro. por um valor maior. Se a embarcação
e/ou a carga se perdesse, o dinheiro
adiantado pelo banqueiro corresponderia
O IRB-Instituto de Resseguros do Brasil –, hoje IRB-Brasil Resseguros S/A,
à indenização pelo sinistro.
foi fundado em 1939. Desde então, as entidades seguradoras passaram a
ressegurar no IRB as responsabilidades que excedessem sua capacidade de Em 1347, surgiu em Gênova, Itália, o
retenção própria, que, através da retrocessão, passou a compartilhar o risco primeiro contrato de Seguro Marítimo,
com a emissão de apólice de seguro.
com as sociedades seguradoras em operação no Brasil.
UNIDADE 1 13
Em uma Assembleia Geral Extraordinária de 11/10/2007, a Fenacor teve sua
denominação social alterada para Federação Nacional dos Corretores de
Seguros Privados, de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada e
das Empresas Corretoras de Seguros e Resseguros.
Ministério
da Fazenda
CNSP
Conselho Nacional
de Seguros Privados
SUSEP
Superintendência
de Seguros Privados
Sociedades
Entidades Abertas
Autorizadas a Empresas de Corretores
de Previdência
Operarem em Resseguro de Seguros
Complementar
Seguros Privados
UNIDADE 1 15
Os órgãos do SNSP estão subordinados ao Ministério da Fazenda, que
Isto é básico cuida basicamente da formulação e execução da política econômica.
CNSP – dá as diretrizes Tem como área de competência, entre outras, a moeda, o crédito, as
e normas da política de
instituições financeiras, a capitalização, a poupança popular, os seguros
seguros privados no Brasil.
privados e a Previdência Complementar Aberta, exceto Saúde
SUSEP – regula, supervisiona, Suplementar e Capitalização.
controla, fiscaliza e incentiva
as atividades de seguro O Sistema de Saúde Privada e Suplementar é da competência do Ministério
no Brasil. da Saúde através do CONSU – Conselho Nacional de Saúde Suplementar –
e da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Empresas de Resseguro
São as empresas legalmente constituídas com a finalidade de operar o
resseguro, entendido como sendo a transferência de riscos de uma seguradora
para um ressegurador.
Corretores de Seguros
Pessoas físicas ou jurídicas, intermediários legalmente autorizados a angariar
e promover contratos de seguros entre as seguradoras e as pessoas físicas ou
jurídicas de direito privado.
UNIDADE 1 17
18 TEORIA GERAL DO SEGURO
Fixando Conceitos 1
(a) 1,1,2,3,3
(b) 1,1,3,3,3
(c) 1,2,1,3,3
(d) 2,2,1,3,3
(e) 1,3,2,2,2
FIXANDO CONCEITOS 1 19
Fixando Conceitos 1
(a) V,V,F,V
(b) V,V,V,F
(c) V,F,F,F
(d) V,V,F,F
(e) F,F,V,F
UNIDADE 2 21
22 TEORIA GERAL DO SEGURO
FINALIDADE DO SEGURO
A finalidade específica do seguro é restabelecer o equilíbrio econômico
perturbado, sendo vedada, por lei, a possibilidade de se revestir do aspecto Isto é básico
de jogo ou de dar lucro ao segurado. O seguro não pode ser um jogo e nem dar
lucro ao segurado.
ELEMENTOS BÁSICOS E
ESSENCIAIS DO SEGURO
Na estrutura da operação do seguro, são identificados cinco elementos
básicos e essenciais do seguro: o risco, o segurado, o segurador, o prêmio
e a indenização.
UNIDADE 2 23
Risco
Evento incerto ou de data incerta que independe da vontade das partes
Risco contratantes e contra o qual é feito o seguro. O risco é a expectativa de sinistro.
É o evento que pode perturbar Sem risco, não faz sentido pensarmos em contratar um seguro.
o equilíbrio econômico.
Sob o ponto de vista legal, o risco constitui o objeto do seguro, pois o segurado
transfere à seguradora, através do seguro, o risco, e não o bem.
Não se faz Seguro de Vida, mas, sim, do evento morte. Não se faz Seguro de
Automóveis, mas, sim, dos riscos que poderiam causar danos ao veículo ou
a sua perda, como, por exemplo, o roubo, a colisão.
Além das condições indispensáveis para que o risco seja segurável, há outras
condições, encontradas na maioria dos ramos de seguro, para os riscos
seguráveis, como:
Segurado
É a pessoa física ou jurídica que possui um interesse legítimo relativo a pessoa
ou bem e que transfere à seguradora, mediante o pagamento do prêmio, o
risco de um determinado evento atingir o bem ou a pessoa de seu interesse.
Segurado é a pessoa em nome de quem se faz o seguro.
Vale a pena ler
Em situações específicas, conforme o tipo de seguro contratado, podem existir Os artigos 789 a 802 no
adicionalmente as figuras do estipulante e do beneficiário, assim qualificados: Código Civil Brasileiro sobre
Seguros de Pessoas.
• estipulante – é a pessoa física (natural) ou jurídica que contrata apólice
coletiva de seguros, ficando investida dos poderes de representação dos
segurados perante a sociedade seguradora nos termos da regulamentação
em vigor – art. 801 do Código Civil Brasileiro; e
UNIDADE 2 25
• beneficiário – é a pessoa física (natural) ou jurídica designada pelo
segurado para receber as indenizações devidas pelo segurador ou, ainda,
as pessoas legalmente reconhecidas como habilitadas para este fim.
Segurador ou Seguradora
É a pessoa jurídica que assume a responsabilidade por riscos contratados
e paga indenização ao segurado, ou ao(s) seu(s) beneficiário(s), no caso de
ocorrência de sinistro coberto. São empresas legalmente constituídas para
assumir e gerir coletividades de riscos, obedecidos os critérios técnicos e
administrativos específicos.
Prêmio
É a prestação paga pelo segurado, para a contratação do seguro, que se efetiva
com a emissão da apólice por parte da empresa seguradora. É o mesmo que
o custo ou o preço do seguro.
O prêmio do seguro pode ser pago de uma só vez pelo segurado ou pelo
estipulante, podendo, ainda, ser fracionado ou dividido em parcelas.
Indenização
É a contraprestação do segurador ao segurado que, com a efetivação do
risco (ocorrência de evento previsto no contrato), venha a sofrer prejuízos de
natureza econômica, tendo direito à indenização acordada.
Assim sendo, se por um lado o segurado tem por obrigação pagar um prêmio
à seguradora quando contrata um seguro, por outro a seguradora tem por
obrigação efetuar o pagamento de uma indenização ao segurado quando
ocorre um risco coberto pelo contrato de seguro (sinistro).
Exemplo
UNIDADE 2 27
CARACTERÍSTICAS DO SEGURO
As características básicas do seguro são: previdência, incerteza e
mutualismo.
UNIDADE 2 29
Os Ramos de Seguros estão atualmente classificados e codificados conforme
a Circular SUSEP 395/09, que estabeleceu, para efeitos contábeis, código de
grupo e identificador do ramo para cada ramo de seguro. A Circular SUSEP
395/09 foi recentemente alterada pela circular SUSEP 455/12, que não trouxe
Exemplo grandes modificações, mas apenas a inclusão dos chamados microsseguros
Suponha que a seguradora imaginária na codificação de ramos da autarquia.
que tem uma sucursal em Porto Alegre
(codificada internamente por ela com
o número 06), ao emitir uma apólice É importante que o corretor de seguros conheça a codificação estabelecida
de seguro do Ramo Casco Automóvel pela SUSEP para saber como são feitos os enquadramentos dos diversos ramos
(codificado pela SUSEP no grupo 05 de seguro e para identificar nas estatísticas disponíveis no mercado, a partir
Automóvel com o código 31), adote o
critério de identificação da sucursal/ramo dos códigos de contabilização, a quais ramos se referem.
no estabelecimento do número da apólice.
Ao emitir a 4.529a apólice, indicaria a Além disso, as seguradoras costumam identificar no número da apólice,
seguinte numeração no documento:
através dos códigos de contabilização, a sucursal e o ramo a que se refere o
Número da apólice: 06.31.4529, onde 06 é seguro contratado.
o código da Sucursal, 31 o código do ramo
e 4.529 o número sequencial de emissão Entende-se por grupo o conjunto de ramos que possuem alguma característica
da apólice.
comum. Por exemplo, o Seguro de Roubo, o Seguro contra tumultos, o Seguro
Global de Bancos visam proteger o patrimônio, sendo, assim, dessa forma
classificados pela SUSEP no grupo de Seguros Patrimoniais.
UNIDADE 2 31
Com a extinção do ramo de Seguro Incêndio Tradicional, a SUSEP determinou
que, se houver a contratação da cobertura de incêndio através de um dos
planos de seguro pertencentes ao grupo patrimonial, a contabilização de
todas as coberturas comercializadas (inclusive dos riscos de incêndio, raio e
explosão) deverá, de acordo com as respectivas características, ser alocada
em um dos seguintes ramos de seguro:
GARANTIAS
Garantia ou cobertura é a natureza da obrigação pecuniária, assumida pelo
segurador, de pagar uma soma segurada, uma renda, uma indenização, uma
diferença de rendimento, uma reparação ou um reembolso, tendo em vista
a consequência do acontecimento: morte, invalidez, incapacidade, doença,
perda, prejuízo, insolvência de clientes, avaria ou dano.
Garantia Básica
É a principal garantia, em que são especificados os riscos contra os quais
é oferecida a cobertura padrão do ramo de seguro. É denominada básica,
porque, sem ela, não é possível emitir uma apólice. Na garantia básica, são
agregadas as garantias ou coberturas adicionais, acessórias ou especiais,
quando necessárias.
UNIDADE 2 33
34 TEORIA GERAL DO SEGURO
Fixando Conceitos 2
I) A apólice e o prêmio.
II) O segurador e o segurado.
III) A indenização e o risco.
FIXANDO CONCEITOS 2 35
Fixando Conceitos 2
(a) Deve ser tratado com técnicas de seguro, havendo apenas duas
possibilidades: perder ou não perder.
(b) Deve ser tratado pelo Estado com técnicas de seguro.
(c) Deve ser tratado com técnicas de seguro, havendo apenas duas
possibilidades: perder ou ganhar.
(d) Deve ser tratado com técnicas comerciais, havendo as possibilidades
de perder ou ganhar.
(e) Não pode ser garantido pelo seguro.
[9] A característica básica do seguro, que pode ser definida como o conjunto de
segurados do Ramo Vida, de uma determinada seguradora, é denominada:
(a) Previdência.
(b) Incerteza.
(c) Mutualismo.
(d) Indenização.
(e) Carência.
[10] A pessoa física ou jurídica que contrata apólice coletiva de seguros, ficando
investida dos poderes de representação dos segurados perante a sociedade
seguradora, é denominada:
(a) Corretor.
(b) Beneficiário
(c) Seguradora
(d) Estipulante
(e) Advogado.
FIXANDO CONCEITOS 2 37
Fixando Conceitos 2
(a) Grupo.
(b) Modalidade.
(c) Plano de seguro.
(d) Cobertura agregada.
(e) Plano principal.
(a) Grupo.
(b) Ramo.
(c) Modalidade de seguro.
(d) Cobertura agregada.
(e) Plano principal.
(a) Grupo.
(b) Apólice de seguro.
(c) Modalidade de seguro.
(d) Cobertura agregada.
(e) Plano de seguro.
FIXANDO CONCEITOS 2 39
40 TEORIA GERAL DO SEGURO
3
O CONTRATO
DE SEGURO
UNIDADE 3 41
42 TEORIA GERAL DO SEGURO
DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS
O artigo 757 do Código Civil estabelece que contrato de seguro é um
acordo em que o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a
garantir interesse legítimo do segurado, relativo à pessoa ou ao bem, contra
riscos predeterminados.
UNIDADE 3 43
CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO
O contrato de seguro deve ser:
• nominado;
• de adesão;
• bilateral;
• oneroso;
• aleatório;
• formal ou solene; e
• da máxima boa-fé.
INSTRUMENTOS CONTRATUAIS
Para a efetivação do seguro, é indispensável a formulação de um contrato.
Proposta
A proposta de seguro é um formulário impresso, em que, geralmente, consta
um questionário detalhado a ser preenchido pelo proponente, que se candidata
à contratação de um seguro. Este documento servirá de base para a emissão da
apólice de seguro, caso o risco seja aceito pela seguradora, e é dispensado em
caso de seguro contratado através de bilhete. O art. 759 do Código Civil Brasileiro
cita a proposta, como segue: “A emissão da apólice deverá ser precedida da
proposta escrita com a declaração dos elementos essenciais do interesse a ser
garantido e do risco.”
Apólice
Documento emitido pela seguradora, e que se traduz no contrato de seguro
propriamente dito.
UNIDADE 3 45
A Circular SUSEP 251, de 15 de abril de 2004, alterada pela Circular SUSEP 394,
de 30 de outubro de 2009, estabelece regras para a aceitação da proposta
de seguro e emissão de apólice pela seguradora:
UNIDADE 3 47
Endosso
Durante a vigência de um contrato de seguro, é comum a necessidade da
emissão de um documento denominado endosso ou aditivo (Anexo 4)
para o processamento de alterações, de complementações e até mesmo do
cancelamento do contrato.
Tipos de Endossos
Os endossos podem ser de três tipos diferentes, em função da movimentação
ou não de prêmio, a saber:
( ) Proposta.
( ) DPVAT.
( ) Apólice.
( ) Endosso.
( ) Bilhete de incêndio residencial.
(a) 1,2,1,3,2
(b) 1,2,1,2,2
(c) 2,2,1,3,2
(d) 2,2,1,3,1
(e) 3,2,1,3,3
FIXANDO CONCEITOS 3 49
Fixando Conceitos 3
(a) 1,2,3,4
(b) 2,3,1,4
(c) 4,2,1,3
(d) 3,4,1,2
(e) 4,1,2,3
[5] A apólice de seguro que se caracteriza por possuir uma cobertura tipo
All Risks, isto é, por uma cobertura que abrange todas as perdas ou danos
materiais causados aos bens segurados, exceto os formalmente considerados
excluídos em suas condições, é denominada:
(a) Ajustável.
(b) Multirrisco.
(c) Riscos operacionais.
(d) Riscos nomeados.
(e) Aberta.
(a) Ajustável.
(b) Multirrisco.
(c) Riscos operacionais.
(d) Riscos nomeados.
(e) Aberta.
(a) 7 dias nos seguros do Ramo Transportes cobrindo uma única viagem
(apólice avulsa) e 45 dias nos demais seguros com subvenção e 15 dias
nos demais seguros.
(b) 7 dias em todos os seguros do Ramo Transportes e 15 dias nos demais
seguros.
(c) 7 dias nos seguros do Ramo Transportes (apólice de averbação) e 15
dias nos demais seguros.
(d) 15 dias em todos os Ramos de Seguro.
(e) 15 dias nos seguros do Ramo Transportes cobrindo uma única viagem
(apólice avulsa) e 7 dias nos demais seguros.
FIXANDO CONCEITOS 3 51
52 TEORIA GERAL DO SEGURO
4
OPERAÇÃO
DO SEGURO
UNIDADE 4 53
54 TEORIA GERAL DO SEGURO
A
operação do seguro envolve a necessidade de diversos conceitos,
utilizados pelas seguradoras, bem como a adoção de critérios técnico
administrativos para atender à legislação.
RISCOS COBERTOS
São os riscos que a seguradora cobrirá em caso de sinistro, observadas as
cláusulas e condições contratadas.
Exemplos:
• por força de lei – de acordo com o art. 762 do Código Civil, são riscos
excluídos aqueles decorrentes de atos ilícitos dolosos ou por culpa grave
equiparável ao dolo praticados pelo segurado, beneficiário ou pelo
representante legal, de um ou de outro.
Nos casos de seguros contratados por pessoas jurídicas, a exclusão aplica-se
a atos ilícitos, dolosos ou culpa grave praticados pelos sócios controladores,
seus dirigentes e administradores legais, beneficiários e seus respectivos
representantes legais.
Exemplo: Seguro de Transporte de carga roubada;
UNIDADE 4 55
• riscos que constituem carteiras específicas – cada risco possui um ramo
de seguro específico; portanto, riscos diferentes podem e dever ser objetos
de apólices distintas.
Exemplo: no Seguro de Vida, não estará coberto o roubo de um veículo.
Para ter o risco de roubo do veículo coberto, o segurado deverá contratar
um seguro do Ramo Automóvel (Casco).
UNIDADE 4 57
De acordo com os elementos levados em conta para sua determinação, o
prêmio pode ser de três tipos:
• Prêmio Estatístico (PE) – que tem por objetivo cobrir o risco médio, sendo,
Importante portanto, também, denominado Prêmio de Risco. A partir do Prêmio
O carregamento de segurança serve Estatístico, obtém-se o Prêmio Puro (PP).
como uma margem de segurança para
cobrir as flutuações estatísticas do risco,
de modo que exista uma probabilidade A denominação Prêmio Puro é utilizada para definir o Prêmio Estatístico
muito pequena de os sinistros superarem
o Prêmio Puro.
acrescido de um carregamento de segurança, e ele será exatamente
igual ao Prêmio Estatístico quando tal carregamento for nulo.
VALOR MATEMÁTICO DO
RISCO (VM)
É o valor aproximado da probabilidade de ocorrência do sinistro.
Parâmetros para aceitação
do risco Para decidir-se sobre a aceitação de um determinado risco, a seguradora precisa
• Valor Matemático do Risco (VM); estabelecer o seu Valor Matemático, além de outros parâmetros:
• Probabilidade; e
• Experimentos aleatórios.
• probabilidade – resultado da adoção de modelos matemáticos utilizados
para estudar experimentos ou fenômenos aleatórios; e
Aplicação Prática
UNIDADE 4 59
Prejuízo Total Indenizado R$ 265.000,00
Comentário CM = = = R$ 26.500,00
Número de Sinistros 10
A partir do Prêmio Estatístico, obtém-se
a Taxa Estatística e, a partir do Prêmio
Comercial, a Taxa Comercial. O Custo Médio dos Sinistros foi de R$ 26.500,00.
PRÊMIO ESTATÍSTICO E
PRÊMIO PURO
O Prêmio Estatístico (PE) é obtido a partir do produto do Valor Matemático
do Risco (VM) pelo Custo Médio dos Sinistros (CM) e com base nos dados da
amostra sob análise.
Crie exercícios PE = VM × CM
Utilize o modelo ao lado, substitua
seus números e calcule outros preços
estatísticos. Para o cálculo do Prêmio Puro (PP), utilizamos a mesma fórmula, porém,
considerando-se, na fixação do VM e do CM, as eventuais flutuações
estatísticas do risco, ou seja, as expectativas de mudança do comportamento
do risco para o período seguinte.
Exemplo
• PE = VM × CM → PE = 2% × R$ 10.000,00 = R$ 200,00.
PE = VM × CM
PE = VM × CM; logo:
No de Sinistros (NS) Prejuízo Total (PT)
PE = ×
Riscos Pesquisados (NR) No de Sinistros (NS)
PT
ou seja: PE =
NR
Ambas as formas de cálculo do Prêmio Estatístico só têm sentido
quando avaliamos riscos idênticos.
UNIDADE 4 61
Aplicação Prática
A Seguradora Imaginária, ao analisar sua carteira de Seguros de Acidentes Pessoais, verificou que,
durante o período de um ano, pagou 37 indenizações em sinistros causados por morte decorrente
de balas perdidas, acarretando-lhe um prejuízo total de R$ 3.917.500,00. Assim, em uma carteira
de 16.250 apólices de seguro, o Prêmio Estatístico será de:
PT
PE = PE = VM × CM
NR
R$ 3.917.500,00 ou 37 R$ 3.917.500,00
PE = PE = ×
16.250 16.250 37
PE = R$ 241,08 PE = R$ 241,08
As fórmulas para o cálculo do Prêmio Puro (PP) são as mesmas utilizadas para o cálculo do Prêmio
Estatístico (PE), porém se utilizam o Valor Matemático do Risco (VM) e o Custo Médio do Sinistro (CM),
já acrescidos do carregamento de segurança (note-se que se o carregamento de segurança for zero,
o PE será igual ao PP).
PP = PT / NR PP = VM × CM
PP = R$ 2.380.000,00 / 16.250 ou PP = [(20 / 16.250) × (R$ 2.380.000,00 / 20)]
PP = R$ 146,46 PP = R$ 146,46
Se forem informados o Prêmio Estatístico e o Prêmio Puro, adota-se o Prêmio Puro quando se deseja
saber qual o Prêmio Comercial e/ou o Prêmio Bruto a cobrar dos novos segurados no futuro.
• primeira forma:
PE
TE = ( × 100) %
IS
Exemplo
• segunda forma:
PT
TE = ( × 100) %
IST
PE = TE × IS
UNIDADE 4 63
Exemplo
Dados:
Número de seguros da amostra: 72.389 apólices
Importância Segurada Total: R$ 2.026.892.000,00
Prejuízo Total: R$ 27.363.042,00, no período de 1 ano
27.363.042,00
TE = ( × 100) %
2.026.892.000,00
TE = 1,35%
PE = TE × IS
PE = R$ 2.663,55
PRÊMIO COMERCIAL
O Prêmio Comercial (PC), também denominado Prêmio Tarifário ou Prêmio
Líquido, é aquele que se obtém acrescentando-se ao Prêmio Estatístico três
parâmetros que compõem o chamado carregamento comercial (c).
Denominação Destinação
Remuneração do Capital
Empregado (R. Cap)
É o lucro dos acionistas do segurador.
ou
Lucro
Exemplo
UNIDADE 4 65
TAXA COMERCIAL
A partir do Prêmio Comercial calculado para a amostra, é possível calcular a
Comentário Taxa Comercial a ser utilizada em todos os negócios que se enquadrem nas
A Taxa Comercial corresponde à relação características da amostra.
entre o Prêmio Comercial e a Importância
Segurada, sendo, geralmente, representada
em percentagem. Para se obter a Taxa Comercial, divide-se o Prêmio Comercial (PC) pela
Importância Segurada Individual (IS) e multiplica-se o resultado por 100,
para representá-la em percentagem, como expresso na fórmula a seguir:
Prêmio Comercial (PC)
Taxa Comercial (TC) = ( × 100) %
Importância Segurada (IS)
Exemplo
PRÊMIO BRUTO
É o resultado do somatório do Prêmio Comercial com os encargos e impostos.
É o prêmio que o segurado efetivamente pagará.
Impostos
Sobre o Prêmio Comercial, acrescido dos encargos, incidirá a cobrança do
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Operações
relativas a Títulos e Valores Mobiliários – IOF.
Esse imposto incide sobre todas as parcelas que compõem o Prêmio Bruto;
logo, sua alíquota incide sobre o Prêmio Comercial e Encargos (Juros, Adicional
de Fracionamento).
UNIDADE 4 67
A expressão “operações de seguro”, segundo o citado decreto, compreende
Seguros de Vida e congêneres, Seguro de Acidentes Pessoais e do Trabalho,
Seguros de Bens, Valores, Coisas e outros não especificados (Decreto-Lei 1.783,
de 1980, art. 1o, incisos II e III).
Alíquota Operações
Medida importante para
o mercado de seguro I. de resseguro;
O Decreto 7.787, de 15/08/2012, determinou II. obrigatório, vinculado a financiamento de imóvel habitacional,
que os seguros de garantia com apólices realizado por agente do Sistema Financeiro de Habitação;
emitidas a partir de 16/11/2012 também III. de crédito à exportação e de transporte internacional de mercadorias;
terão zeradas suas alíquotas de IOF. IV. contratado no Brasil, referente à cobertura de riscos relativos ao
0 (Zero) lançamento e à operação dos satélites Brasilsat I e II;
V. em que o valor dos prêmios seja destinado ao custeio dos planos de
seguro de vida com cobertura por sobrevivência;
VI. Seguro Aeronáutico e Seguro de Responsabilidade Civil pago por
transportador aéreo; e
VII. Seguro Garantia.
6 × R$ 117,78 = R$ 706,68
UNIDADE 4 69
Há situações em que a seguradora dispensa a cobrança de encargos.
Neste caso, teríamos:
PB = PC × (1 + IOF)
Exemplo
PB = PC × (1 + IOF); logo:
PB = R$ 60,00 × (1 + 0,0738), ou seja: PB = R$ 64,43.
Aplicação Prática
PE = VM × CM
c = DA + DP + RC (ou lucro)
PC = PE = 250,00 = 500,00
PC = PE / 1 – C
PC = 250,00 / 1 – 0,50
PC = 250,00 / 0,50
PC = 500,00
Logo:
PB = (500,00 + 4,75) × (1 + 0,0738)
PB = 504,75 × 1,0738 =
PB = R$ 542,00
Exemplo
1. Se a taxa para o seguro de serras elétricas fixas e outros equipamentos
similares no Ramo Riscos Diversos – Modalidade Equipamentos
Estacionários da Seguradora Imaginária é de 0,45% ao ano, e uma
marcenaria possui duas serras, uma com a importância segurada
de R$ 138.000,00 e a outra com a importância segurada de
R$ 260.000,00, os respectivos prêmios líquidos anuais serão de:
• 1a serra elétrica:
Prêmio Líquido = IS × taxa
PL = R$ 138.000,00 × 0,45% = R$ 621,00
• 2a serra elétrica:
Prêmio Líquido = IS × taxa
PL = R$ 260.000,00 × 0,45% = R$ 1.170,00
UNIDADE 4 71
2. Se a taxa para um seguro de empilhadeiras no Ramo Riscos
Diversos – Modalidade Equipamentos Móveis é de 1,76% ao ano,
e uma empresa possui duas empilhadeiras, uma com a importância
segurada de R$ 62.000,00 e a outra com a importância segurada
de R$ 37.000,00, os respectivos prêmios líquidos anuais serão de:
• 1a empilhadeira:
Prêmio Líquido = IS × taxa
PL = R$ 62.000,00 × 1,76% = R$ 1.091,20
• 2a empilhadeira:
Prêmio Líquido = IS × taxa
PL = R$ 37.000,00 × 1,76% = R$ 651,20
Exemplo
PB = PC × (1 + IOF), ou seja:
PB = R$ 260,00 × 1
PB = R$ 260,00
UNIDADE 4 73
Para se calcular o prêmio do seguro a prazo curto, utiliza-se uma tabela como
a seguinte, divulgada pela Circular SUSEP 256, de 16/06/2004:
% do Prêmio
Prazo (até)
Líquido Anual
15 dias 13
30 dias 20
45 dias 27
60 dias 30
75 dias 37
90 dias 40
105 dias 46
120 dias 50
135 dias 56
150 dias 60
165 dias 66
180 dias 70
195 dias 73
210 dias 75
225 dias 78
240 dias 80
255 dias 83
270 dias 85
285 dias 88
300 dias 90
315 dias 93
330 dias 95
345 dias 98
R$ 36.000,00
90 × = R$ 8.876,00
365
UNIDADE 4 75
Geralmente, o prêmio na base pro rata temporis é assim calculado:
Exemplo
Dados da apólice:
IS × t × N
Prêmio do Seguro =
• Importância Segurada: R$ 300.000,00
365
• Taxa Anual: 1%
• Prazo: 120 dias IS = Importância Segurada;
t = taxa anual do seguro; e
Cálculo do prêmio pro rata temporis
para 120 dias:
N = número de dias de vigência do seguro.
→
→
→
→
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 1 32 60 91 121 152 182 213 244 274 305 335 366 397 425 456 486 517 547 578 609 639 670 700
2 2 33 61 92 122 153 183 214 245 275 306 336 367 398 426 457 487 518 548 579 610 640 671 701
3 3 34 62 93 123 154 184 215 246 276 307 337 368 399 427 458 488 519 549 580 611 641 672 702
4 4 35 63 94 124 155 185 216 247 277 308 338 369 400 428 459 489 520 550 581 612 642 673 703
5 5 36 64 95 125 156 186 217 248 278 309 339 370 401 429 460 490 521 551 582 613 643 674 704
6 6 37 65 96 126 157 187 218 249 279 310 340 371 402 430 461 491 522 552 583 614 644 675 705
7 7 38 66 97 127 158 188 219 250 280 311 341 372 403 431 462 492 523 553 584 615 645 676 706
8 8 39 67 98 128 159 189 220 251 281 312 342 373 404 432 463 493 524 554 585 616 646 677 707
9 9 40 68 99 129 160 190 221 252 282 313 343 374 405 433 464 494 525 555 586 617 647 678 708
NÚMEROS REPRESENTATIVOS DOS DIAS DO MÊS
→ 10 10 41 69 100 130 161 191 222 253 283 314 344 375 406 434 465 495 526 556 587 618 648 679 709
11 11 42 70 101 131 162 192 223 254 284 315 345 376 407 435 466 496 527 557 588 619 649 680 710
12 12 43 71 102 132 163 193 224 255 285 316 346 377 408 436 467 497 528 558 589 620 650 681 711
13 13 44 72 103 133 164 194 225 256 286 317 347 378 409 437 468 498 529 559 590 621 651 682 712
14 14 45 73 104 134 165 195 226 257 287 318 348 379 410 438 469 499 530 560 591 622 652 683 713
15 15 46 74 105 135 166 196 227 258 288 319 349 380 411 439 470 500 531 561 592 623 653 684 714
16 16 47 75 106 136 167 197 228 259 289 320 350 381 412 440 471 501 532 562 593 624 654 685 715
17 17 48 76 107 137 168 198 229 260 290 321 351 382 413 441 472 502 533 563 594 625 655 686 716
18 18 49 77 108 138 169 199 230 261 291 322 352 383 414 442 473 503 534 564 595 626 656 687 717
19 19 50 78 109 139 170 200 231 262 292 323 353 384 415 443 474 504 535 565 596 627 657 688 718
20 20 51 79 110 140 171 201 232 263 293 324 354 385 416 444 475 505 536 566 597 628 658 689 719
→
21 21 52 80 111 141 172 202 233 264 294 325 355 386 417 445 476 506 537 567 598 629 659 690 720
22 22 53 81 112 142 173 203 234 265 295 326 356 387 418 446 477 507 538 568 599 630 660 691 721
→→ 23 23 54 82 113 143 174 204 235 266 296 327 357 388 419 447 478 508 539 569 600 631 661 692 722
24 24 55 83 114 144 175 205 236 267 297 328 358 389 420 448 479 509 540 570 601 632 662 693 723
25 25 56 84 115 145 176 206 237 268 298 329 359 390 421 449 480 510 541 571 602 633 663 694 724
26 26 57 85 116 146 177 207 238 269 299 330 360 391 422 450 481 511 542 572 603 634 664 695 725
27 27 58 86 117 147 178 208 239 270 300 331 361 392 423 451 482 512 543 573 604 635 665 696 726
28 28 59 87 118 148 179 209 240 271 301 332 362 393 424 452 483 513 544 574 605 636 666 697 727
29 29 88 119 149 180 210 241 272 302 333 363 394 453 484 514 545 575 606 637 667 698 728
→→ 30 30 89 120 150 181 211 242 273 303 334 364 395 454 485 515 546 576 607 638 668 699 729
31 31 90 151 212 243 304 365 396 455 516 577 608 669 730
UNIDADE 4 77
Para calcular o prêmio do seguro a prazo longo, utiliza-se também uma tabela,
como, por exemplo, a que segue:
13 108 37 278
14 116 38 284
15 124 39 291
16 132 40 297
17 140 41 303
18 147 42 309
19 155 43 315
20 162 44 321
21 169 45 327
22 176 46 333
23 183 47 338
25 197 49 350
26 205 50 356
27 212 51 362
28 219 52 367
29 226 53 373
30 233 54 379
31 239 55 384
32 246 56 389
33 252 57 394
34 259 58 400
35 265 59 405
Exemplo
Vigência do contrato: 01/01/2014 a 31/12/2014
Tempo decorrido pós-contratação: 90 dias
Prêmio anual do seguro: R$ 4.000,00 (pago à vista)
Taxa anual do seguro: 1%
IOF: R$ 295,20
Total: R$ 4.295,20
A seguradora reterá:
Prêmio a restituir:
UNIDADE 4 79
80 TEORIA GERAL DO SEGURO
Fixando Conceitos 4
FIXANDO CONCEITOS 4 81
Fixando Conceitos 4
[7] O prêmio estatístico individual de uma carteira composta por 6.000 seguros
idênticos, com valor matemático do risco igual a 3% e custo médio por sinistro Anotações:
de R$ 200.000,00, é de:
(a) R$ 1.200,00
(b) R$ 2.000,00
(c) R$ 4.000,00
(d) R$ 6.000,00
(e) R$ 10.000,00
[8] Em uma carteira composta por 4.000 seguros idênticos, com valor
matemático do risco igual a 2% e custo médio por sinistro de R$ 40.000,00,
o prêmio estatístico individual equivalerá a:
(a) R$ 20,00
(b) R$ 50,00
(c) R$ 250,00
(d) R$ 500,00
(e) R$ 800,00
(a) R$ 0,40
(b) R$ 40,00
(c) R$ 400,00
(d) R$ 840,00
(e) R$ 1.000,00
FIXANDO CONCEITOS 4 83
Fixando Conceitos 4
• Lucro = 4%
• Comissão de corretagem = 20%
• Despesas administrativas = 12%
(a) R$ 432,00
(b) R$ 475,20
(c) R$ 489,60
(d) R$ 492,20
(e) R$ 562,50
(a) R$ 240,00
(b) R$ 840,00
(c) R$ 2.000,00
(d) R$ 3.600,00
(e) R$ 4.000,00
• PB = Prêmio Bruto
• PC = Prêmio Comercial
• PE = Prêmio Estatístico
• c = carregamento comercial, expresso em número decimal
• AF = Adicional de Fracionamento
• IOF = Imposto sobre Operações Financeiras, na forma decimal
(a) PB = PE + IOF + CA
(b) PB = (PC + AF) × (1 + IOF)
(c) PB = 2 (PE + CA) + IOF
(d) PB = PC/(1 – c)
(e) PB = PE + PC + IOF
(a) R$ 224,70
(b) R$ 428,70
(c) R$ 429,52
(d) R$ 545,70
(e) R$ 652,70
[17] Informe a taxa estatística, considerando uma amostra de 100 mil seguros
de objetos idênticos, com importância segurada para cada um de R$ 25.000,00
e prêmio estatístico de R$ 280,00:
(a) 0,67%
(b) 1,12%
(c) 0,28%
(d) 0,38%
(e) 1,14%
FIXANDO CONCEITOS 4 85
Fixando Conceitos 4
(a) 1,2,3
(b) 2,1,3
(c) 2,3,1
(d) 3,1,2
(e) 3,2,1
(a) Encargo.
(b) Imposto.
(c) Despesa administrativa.
(d) Gasto de gestão externa.
(e) Valor matemático do risco.
FIXANDO CONCEITOS 4 87
Fixando Conceitos 4
(a) R$ 10,00
(b) R$ 30,00
(c) R$ 50,00
(d) R$ 60,00
(e) R$ 75,00
(a) R$ 944,00
(b) R$ 2.380,20
(c) R$ 2.860,27
(d) R$ 3.280,50
(e) R$ 6.000,00
(a) R$ 616,88
(b) R$ 649,96
(c) R$ 805,29
(d) R$ 805,70
(e) R$ 870,12
FIXANDO CONCEITOS 4 89
Fixando Conceitos 4
(a) 1,12%
(b) 1,20%
(c) 1,38%
(d) 1,42%
(e) 1,43%
UNIDADE 5 91
92 TEORIA GERAL DO SEGURO
O
processo de sinistro baseia-se no levantamento e na coleta de um
conjunto de documentos necessários para que se possa regular e
liquidar o respectivo sinistro.
Apuração de Danos
Consiste basicamente no levantamento da causa, natureza e extensão do
sinistro.
Exemplo: um acidente rodoviário ou de navegação, incêndio em um imóvel,
arrombamento seguido de furto e a colisão de um veículo. Comentário
Em casos de perda total, pode ou não ser
cabível a vistoria.
Dependendo da natureza da ocorrência, a apuração dos danos pode ser feita
através de vistorias, registros policiais ou outras formas. No caso de ser causada por extravio de
volumes inteiros e furto ou roubo total,
por exemplo, a vistoria do objeto perdido
Uma das formas mais utilizadas é a vistoria, definida como o ato de ver, é impossível, pois não se pode vistoriar
constatando-se os prejuízos por meio de exame do objeto sinistrado. algo que desapareceu.
Regulação
A etapa da regulação destina-se a permitir à seguradora analisar o relatório
ou certificado de vistoria, solicitando informações e/ou documentos
complementares ao segurado ou ao vistoriador, se for o caso, visando à
decisão quanto à liquidação do sinistro.
UNIDADE 5 93
• se a natureza do sinistro tem cobertura do seguro, observadas as
condições/garantias da apólice; e
PREJUÍZOS INDENIZÁVEIS
São os prejuízos passíveis de indenização que devem estar previstos nos
contratos dos seguros. Geralmente, dependendo da modalidade de seguro
contratada, são indenizáveis, também, além dos danos materiais, as despesas
decorrentes de providências tomadas para o combate à propagação dos riscos
cobertos, para o salvamento e proteção dos bens descritos na apólice e para
o desentulho do local. Essas despesas poderão ser indenizadas, desde que
obedecido o bom-senso no ato do desembolso.
SALVADOS
Dá-se o nome de salvados a tudo que restar dos bens sinistrados e que tenha
valor econômico para qualquer das partes contratantes. Consideram-se salvados
tanto os bens que tenham ficado em perfeito estado quanto os parcialmente
destruídos ou danificados, quando ocorre sinistro.
INDENIZAÇÃO
Comentário
É o pagamento decorrente de um sinistro, que a seguradora faz ao segurado O art. 776 do Código Civil Brasileiro
diz: “O segurador é obrigado a pagar em
ou aos seus beneficiários, observando as condições estabelecidas no contrato dinheiro o prejuízo resultante do risco
de seguro. assumido, salvo se convencionada a
reposição da coisa”.
A indenização é a contraprestação da seguradora, em face do pagamento do Assim, geralmente, o pagamento da
prêmio pelo segurado. indenização dos sinistros é efetuado em
dinheiro (ou cheque). Pode-se, todavia,
se convencionado na apólice, optar
pela restauração ou reposição do bem
sinistrado.
UNIDADE 5 95
A Circular SUSEP 256/04 estabelece que o não pagamento da indenização,
após 30 dias da entrega de toda a documentação à seguradora, acarretará
o pagamento de juros de mora, independentemente de eventual atualização
prevista.
Atenção
A indenização não pode ser superior à Caso não seja o segurado o legítimo proprietário do bem sinistrado, a
importância segurada e nem ao valor real
dos prejuízos, ou seja, é vedado por lei que
indenização será liberada ao proprietário, independentemente de quem tenha
o segurado tenha lucro com o seguro. pago o prêmio do seguro. Isso acontece, com mais frequência, em caso de
perda total.
FRANQUIA
É o valor, previsto na apólice, com o qual o segurado participará em caso de
sinistro.
Exemplo
adequada nas modalidades de seguro em que haja grande incidência de O prêmio é custo no momento da
prejuízos inexpressivos em relação aos valores segurados. contratação. A franquia é custo eventual,
mas será paga no momento do sinistro.
Exemplo
UNIDADE 5 97
PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO
SEGURADO (POS)
Instrumento semelhante à franquia dedutível, a participação obrigatória
do segurado é aplicável a toda e qualquer indenização por sinistro, inclusive
na eventual perda total do bem segurado, o que nem sempre acontece
com a franquia, que se destina a fazer com que o segurado assuma os
pequenos prejuízos.
Exemplo
DEPRECIAÇÃO
A depreciação é a desvalorização sofrida pelo bem segurado em decorrência
do uso, idade e estado de conservação, e corresponderá à diferença entre o
Valor de Novo e o Valor Atual.
D = VN – VA
Exemplo
VA = R$ 100.000,00
VN = R$ 200.000,00
UNIDADE 5 99
Exemplo
Cálculo da depreciação:
Exemplo
Cálculo de depreciação:
[3] A vistoria é uma das formas de apuração de danos nos sinistros de bens,
não sendo, todavia, possível em sinistros de:
[9] Sabendo que a regulação de sinistro tem como objetivo verificar se o sinistro
está ou não coberto, um sinistro pode ser encerrado sem indenização se:
[12] A taxa de depreciação para um bem que tem Valor de Novo equivalente
a R$ 2.000.000,00 e Valor Atual equivalente a R$ 1.260.000,00 será de:
(a) 0,37%
(b) 0,63%
(c) 3,70%
(d) 37%
(e) 63%
(a) R$ 39.600,00
(b) R$ 69.000,00
(c) R$ 160.000,00
(d) R$ 369.000,00
(e) R$ 391.000,00
UNIDADE 6 105
106 TEORIA GERAL DO SEGURO
Preliminarmente, é importante relembrarmos os seguintes conceitos:
SEGUROS PROPORCIONAIS
Os Seguros Proporcionais recebem esta denominação porque estabelecem
que em determinados casos de sinistros, nos quais haja a insuficiência de
importância segurada, segurado e segurador participam, proporcionalmente,
dos prejuízos.
São também chamados a Risco Total. Existe, entretanto, uma forma muito
especial de Seguros Proporcionais, denominada Seguros a Primeiro Risco
Relativo.
UNIDADE 6 107
A razão de ser da aplicação da cláusula de rateio pode ser entendida através
do exemplo prático apresentado a seguir:
Exemplo
Em caso de sinistro parcial, sua indenização será equivalente a 50% dos seus
prejuízos.
Demonstração de cálculo
Exemplo
UNIDADE 6 109
Nesse caso, o segurado arcará com 50% dos prejuízos, e a seguradora com
o restante. Verifica-se que o seguro foi realizado para garantir apenas 50%
do valor do bem.
R$ 6.200.000,00
I= × R$ 376.360,00
R$ 6.960.000,00
I = R$ 335.263,22
VRD
I= ×P
VRA
Onde: I = Indenização;
VRD = Valor em Risco Declarado pelo segurado;
VRA = Valor em Risco Apurado pela seguradora; e
P = Prejuízo.
UNIDADE 6 111
Relação IS/VRD/Coeficiente de Agravação
IS/VRD Coeficiente de
% Agravação
100 1,00
90 1,08
80 1,16
70 1,26
60 1,37
50 1,50
40 1,68
Exemplo
R$ 40.000.000,00
I= × R$ 2.000.000,00
R$ 50.000.000,00
I = R$ 1.600.000,00
UNIDADE 6 113
Exemplo
IS = R$ 100.000,00
VRA = R$ 200.000,00
P = R$ 50.000,00
R$ 100.000,00
I= × R$ 50.000,00 = R$ 25.000,00
R$ 200.000,00
R$ 100.000,00
I= × R$ 50.000,00
R$ 200.000,00 × 70%
R$ 100.000,00
I= × R$ 50.000,00 = R$ 35.714,28
R$ 140.000,00
Taxa de Prêmio
IS/VRA (K)
Adicional
90% 5%
80% 10%
70% 15%
Exemplo
Dados:
Importância Segurada: R$ 20.000.000,00
K = 80%
Taxa do seguro = 0,2% ao ano
Se, por exemplo, um bem cujo Valor Atual é de R$ 100.000,00 sofrer uma
perda total e estiver segurado por R$ 210.000,00, a indenização máxima
admitida será de R$ 200.000,00 (limitada a duas vezes o Valor Atual).
Entende-se por Prejuízo Atual (PA) o valor do Prejuízo de Novo (PN) depreciado
pelo uso, idade e estado de conservação.
UNIDADE 6 115
Nos seguros pelo Valor de Novo (VN), o rateio é aplicado da seguinte
Lembre-se forma:
Para que haja indenização pelo Valor de
Novo (VN), é necessário que a Importância
Segurada (IS) seja maior que o Valor em • se a Importância Segurada (IS) for superior ao Valor Atual (VA) e inferior
Risco Atual (VRA). ao Valor de Novo (VN), o Seguro de Valor Atual é considerado suficiente,
e o rateio é aplicado sobre a diferença entre o VN e o VA.
Aplicação Prática
Prejuízos:
Valor de Novo ...................... R$ 1.000.000,00
Valor Atual ........................... R$ 700.000,00
R$ 5.000.000,00
Indenização Total = × R$ 1.000.000,00; logo:
R$ 6.000.000,00
Assim, temos:
Aplicação Prática
Valor em Risco:
Valor de Novo ...................... R$ 8.000.000,00
Valor Atual ........................... R$ 5.600.000,00
Prejuízos:
Valor de Novo ...................... R$ 1.000.000,00
Valor Atual ........................... R$ 700.000,00
Indenização = R$ 625.000,00
UNIDADE 6 117
A seguir, há alguns exemplos, a fim de fixar os procedimentos para o
cálculo de indenização em seguros proporcionais:
Exemplos
Dados:
IS = R$ 750.000,00
VRA = R$ 1.000.000,00
P = R$ 100.000,00
K = 80% do VR
Calculando:
IS
I= × Prejuízos
VRA × K
R$ 750.000,00
I= × R$ 100.000,00
R$ 1.000.000,00 × 80%
R$ 750.000,00
I= × R$ 100.000,00 = R$ 93.750,00
R$ 800.000,00
Dados:
IS = R$ 5.000.000,00
VRA de Novo = R$ 6.000.000,00
VRA Atual = R$ 4.200.000,00
Prejuízo VA = R$ 700.000,00
Prejuízo VN = R$ 1.000.000,00
K = 80% do VRA
Indenização:
Valor Atual .......... R$ 700.000,00
Valor de Novo...... R$ 300.000,00
Dados:
IS = R$ 5.000.000,00
VRA de Novo = R$ 8.000.000,00
VRA Atual = R$ 5.600.000,00
Prejuízo VA = R$ 700.000,00
Prejuízo VN = R$ 1.000.000,00
K = 80% do VRA
Indenização:
Valor Atual .......... R$ 700.000,00
Valor de Novo...... zero
Dados:
IS = R$ 6.000.000,00
VRD = R$ 10.000.000,00
VRA = R$ 12.000.000,00
Prejuízo = R$ 400.000,00
K = 80% do VRA
Dados:
IS = R$ 6.000.000,00
VRD = R$ 10.000.000,00
VRA = R$ 15.000.000,00
Prejuízo = R$ 400.000,00
K = 80% do VRA
VRD
I= × Prejuízo
VRA × K
R$ 10.000.000,00
I= × R$ 400.000,00
R$ 15.000.000,00 × 80%
R$ 10.000.000,00
I= × R$ 400.000,00 = R$ 333.333,33
R$ 12.000.000,00
UNIDADE 6 119
Resumo
Exemplo
I = Prejuízos – Franquia
em excesso às IS anteriores, a
Âmbito universal R$ 100.000.000,00
Terceiro Risco Absoluto
Total R$ 180.000.000,00
Conclusão
UNIDADE 6 121
REINTEGRAÇÃO DA IMPORTÂNCIA
SEGURADA OU LIMITE MÁXIMO
DE GARANTIA
Reintegrar o limite máximo de garantia de um seguro é fazer com que seu
valor, após a liquidação de um sinistro parcial, volte ao valor original.
Para que o seguro não se torne insuficiente, é necessário que o limite máximo
de garantia seja reintegrado. A falta de reintegração apresenta aspectos mais
Lembre-se
A reintegração pode ser facultativa,
graves nos Seguros Proporcionais. Nestes, a insuficiência do valor segurado fará
automática ou obrigatória. com que o beneficiário participe, proporcionalmente, nos prejuízos decorrentes
do sinistro, por força da aplicação da cláusula de rateio.
É importante lembrar que o segurado que quiser fazer um novo contrato sobre os
bens garantidos por outra apólice deverá comunicar sua intenção, previamente,
a todas as seguradoras envolvidas, sob pena de perda de direito.
Art. 782.
“O segurado que, na vigência do contrato, pretende obter novo
seguro sobre o mesmo interesse, e contra o mesmo risco com outro
segurador, deve previamente comunicar sua intenção por escrito
ao primeiro, indicando a soma por que pretende segurar-se, a fim
de se comprovar a obediência ao disposto no artigo 778.”
Art. 778.
“Nos seguros de dano, a garantia prometida não pode ultrapassar o
valor do interesse segurado no momento da conclusão do contrato,
sob pena do disposto no artigo 766, e sem prejuízo de ação penal que
no caso couber.”
Art. 766.
“Se o segurado, por si ou por seu representante, fizer declarações
inexatas ou omitir circunstâncias que possam influir na aceitação
da proposta ou na taxa do prêmio, perderá o direito à garantia,
além de ficar obrigado ao prêmio vencido.
UNIDADE 6 123
A Circular SUSEP 270, de 13/10/2004, unificou a Cláusula de
Concorrência de Apólices, excluindo-se obviamente as coberturas
que garantem morte e/ou invalidez. Essa circular estabeleceu que o
segurado que, na vigência do contrato, pretender obter novo seguro
sobre os mesmos bens e contra os mesmos riscos deverá comunicar
sua intenção, previamente, por escrito, a todas as seguradoras
envolvidas, sob pena de perda de direito.
(a) R$ 150.000,00
(b) R$ 240.000,00
(c) R$ 250.000,00
(d) R$ 360.000,00
(e) R$ 400.000,00
(a) R$ 2.125,00
(b) R$ 2.250,00
(c) R$ 2.600,00
(d) R$ 3.125,00
(e) R$ 4.281,25
[5] Considere um seguro com cláusula de Rateio Parcial, com percentual “K”
Anotações: de 80% e importância segurada de R$ 8.000,00. Ocorrendo sinistro com
prejuízos de R$ 500,00 e sendo apurado, na data do sinistro, Valor em Risco
de R$ 10.000,00, a indenização devida será de:
(a) R$ 300,00
(b) R$ 320,00
(c) R$ 360,00
(d) R$ 400,00
(e) R$ 500,00
(a) R$ 25.150,00
(b) R$ 30.000,00
(c) R$ 31.250,00
(d) R$ 50.000,00
(e) R$ 51.350,00
(a) R$ 8.000.000,00
(b) R$ 8.400.000,00
(c) R$ 10.000.000,00
(d) R$ 16.000.000,00
(e) R$ 20.000.000,00
[9] Nos Seguros Proporcionais a Risco Total, o rateio é aplicável sempre que
o(a): Anotações:
(a) R$ 100.000,00
(b) R$ 150.000,00
(c) R$ 200.000,00
(d) R$ 300.000,00
(e) R$ 600.000,00
(a) valor em risco / dano máximo provável / não inferior ao dano máximo
provável
(b) dano máximo provável / valor em risco / igual ao valor em risco
(c) valor em risco / dano máximo provável / inferior ao dano máximo
provável
(d) valor de reposição / valor em risco / igual ao valor em risco
(e) dano máximo provável / valor em risco / superior ao dano máximo
provável
(a) R$ 87.155,19
(b) R$ 89.680,00
(c) R$ 92.273,00
(d) R$ 94.680,00
(e) R$ 97.273,00
(a) R$ 4.875,00
(b) R$ 5.512,50
(c) R$ 6.450,00
(d) R$ 8.571,42
(e) R$ 9.250,00
[14] Nos seguros com cláusula de Rateio Parcial, pode-se afirmar que:
(a) R$ 5.385,15
(b) R$ 5.500,00
(c) R$ 10.000,00
(d) R$ 80.000,00
(e) Não haveria indenização.
(a) F,V,F,F
(b) V,F,V,V
(c) V,V,F,F
(d) F,V,F,V
(e) V,F,F,V
[18] Nos Seguros a Primeiro Risco Relativo, à medida que a relação percentual
entre o(a) ________________ e o(a) ________________ diminui, o coeficiente
adotado para o cálculo do prêmio _________________ e não haverá rateio
quando _______________.
(a) R$ 5.000,00
(b) R$ 7.500,00
(c) R$ 15.000,00
(d) R$ 20.000,00
(e) zero
(a) R$ 570.000,00
(b) R$ 617.500,00
(c) R$ 1.181.500,00
(d) R$ 1.425.000,00
(e) R$ 3.800.000,00
IS = R$ 6.000.000,00
VRA de Novo = R$ 10.000.000,00
VRA Atual = R$ 6.500.000,00
Prejuízo VA = R$ 800.000,00
Prejuízo VN = R$ 900.000,00
K = 80% do VRA
(a) R$ 18.660,00
(b) R$ 18.826,67
(c) R$ 21.180,00
(d) R$ 22.680,00
(e) R$ 23.827,50
(a) R$ 196.333,33
(b) R$ 199.994,50
(c) R$ 245.416,67
(d) R$ 300.000,00
(e) R$ 444.500,00
UNIDADE 7 135
136 TEORIA GERAL DO SEGURO
A
técnica das operações de seguros baseia-se em vários princípios,
entre os quais se destaca o princípio da distribuição das
responsabilidades decorrentes dos negócios segurados, chamado
princípio da pulverização das responsabilidades. Nesse princípio, são
adotados três instrumentos, denominados cosseguro, resseguro e
retrocessão.
COSSEGURO
Como vimos, cosseguro é a participação direta de duas ou mais seguradoras
em um mesmo risco, conforme definido pela Lei Complementar 126.
Exemplo
Supondo-se que a taxa do seguro é de 1%, o cálculo da responsabilidade assumida, do prêmio recebido
e da indenização a ser paga, para o prejuízo de R$ 1.500.000,00, a cada cossegurador será de:
Responsabilidade Prêmio
Indenização
(1% de R$ 10.000.000,00 =
Segurador % Valor (R$) (R$)
R$ 100.000,00)
UNIDADE 7 137
As resoluções do CNSP instituíram no nosso mercado segurador dois tipos
Importante de cosseguro: um facultativo e o outro obrigatório.
A operação de cosseguro no Brasil foi
instituída pelo inciso VIII do art. 32
do Decreto-Lei 73, de 21/11/66, e
regulamentada pelas Resoluções CNSP Cosseguro Facultativo
68 e 71, ambas de 03/12/2001, e consta
do art. 761 do Código Civil Brasileiro, É a operação de seguro em que duas ou mais seguradoras não vinculadas,
com o seguinte texto:
com anuência do segurado, distribuem, percentualmente, os riscos de
Art. 761. determinada apólice, ficando cada seguradora responsável por seu percentual
“Quando o risco for assumido em
de participação no seguro.
cosseguro, a apólice indicará
o segurador que administrará
o contrato e representará os No cosseguro, o segurador é responsável pela cota ou percentagem declarada e
demais, para todos os seus
efeitos.”
aceita, conforme estabelece o Decreto-Lei 73/66, o respectivo Regulamento
e a Resolução CNSP 68/2001.
Assim, no cosseguro facultativo, cada • inexistência da responsabilidade solidária entre as seguradoras nas
seguradora pagará a parcela de sua
responsabilidade prevista no contrato.
operações de cosseguro, devendo constar da apólice cláusula específica
Por isso, em caso de eventual ação nesse sentido;
proposta, todos deverão ser citados pelo
proponente da ação.
• não é permitida a operação de cosseguro para os seguros do Sistema
Financeiro da Habitação e de DPVAT; e
UNIDADE 7 139
Estudo de Caso
Perda Líquida
Funções do Resseguro Parte da indenização que
efetivamente será paga pelo
segurador.
O resseguro é a ferramenta mais importante, para a proteção às seguradoras,
de sua carteira de riscos aceitos.
UNIDADE 7 141
• fornecer uma proteção de resultados, em função da oscilação entre
períodos bons e ruins (função gerencial);
Planos de Resseguro
Uma operação de resseguro pode ser contratada de várias maneiras.
Os principais planos utilizados pelas seguradoras brasileiras são os planos
proporcionais e não proporcionais.
Planos Proporcionais
• Quota-parte; e
• Excedente de Responsabilidade.
• Excesso de Danos
Planos Proporcionais
Nos planos proporcionais, há uma divisão de responsabilidade proporcional
entre segurador e ressegurador. Na ocorrência de sinistro ou na divisão de
prêmio, é mantida a proporção em que foi dividida a responsabilidade.
Distribuição do resseguro
Aceitação: R$ 20.000.000,00
Retenção: 30% de R$ 20.000.000,00 = R$ 6.000.000,00
Cessão: R$ 20.000.000,00 – R$ 6.000.000,00 = R$ 14.000.000,00
Prêmio retido
Prêmio de resseguro
Recuperação
Cessão
Recuperação = × Indenização
IS
R$ 14.000.000,00
Recuperação = × R$ 4.000.000,00 =
R$ 20.000.000,00
= R$ 2.800.000,00
UNIDADE 7 143
Resseguro de Excedente de Responsabilidade (ER)
Comentário
Esta retenção fixa é o Limite Técnico
É aquele resseguro proporcional, por meio do qual o segurador direto
(LT) ou Limite de Retenção (LR) da
seguradora em cada ramo de seguro. repassa ao ressegurador o excesso de responsabilidade aceita (importância
segurada), que ultrapassa o seu limite de retenção ou limite técnico, em
O valor máximo do Limite Técnico ou
Limite de Retenção, que poderá ser
cada risco isolado.
adotado pela seguradora, corresponde a
3% do seu Ativo Líquido, equivalendo Nele é estabelecida uma retenção fixa para a carteira do segurador.
tal Ativo Líquido ao seu Patrimônio
Líquido após ajustamentos previstos na
Os excessos dessa retenção são cedidos ao ressegurador.
Resolução CNSP 40, de 08/12/2000.
Resseguro de Quota-parte (Q)
• segurador direto – é aquele que aceita O Plano Quota-parte deve ser utilizado em modalidades novas de seguro
o risco diretamente do proponente, para seguradores de pequeno porte e para os ramos que já possuem
perante o qual é responsável pela
responsabilidade assumida; e homogeneização quantitativa.
• Limite Técnico (LT) ou Limite de Homogeneização quantitativa da carteira – manutenção dos riscos retidos
Retenção (LR) – é a importância fixada
pela seguradora como o máximo que pelas seguradoras, dentro de um limite de retenção, em geral, chamado de
desejará reter num risco isolado, por ramo Limite Técnico (LT).
de seguro, variando entre 0,3% e 3% do
seu Ativo Líquido ajustado. O limite de
0,3% pode ser reduzido a 0,075% em Exemplo: se a retenção de uma seguradora no Ramo Incêndio for de
casos especiais, como quando se está R$ 1.000.000,00, isso significa que todos os riscos por ela aceitos, cuja
iniciando uma seguradora ou um novo
ramo de seguro.
importância segurada seja superior a tal LT, serão ressegurados, ficando a
retenção da seguradora homogeneizada em até R$ 1.000.000,00.
Resseguro de Quota-parte
UNIDADE 7 145
Exemplos
RETROCESSÃO
É o resseguro do resseguro. Operação feita pelo ressegurador, que consiste
na cessão de parte das responsabilidades por ele aceitas a outro ou outros
resseguradores ou seguradores. Em suma, é um resseguro de segundo grau,
que absorve apenas riscos determinados, que, após saturar a capacidade do
ressegurador, vão para a retrocessão.
(a) F,V,F,F
(b) V,F,V,V
(c) V,V,F,F
(d) F,V,F,V
(e) V,F,F,V
“A” (Líder) 45
“B” 32
“C” 23
(a) R$ 372.815,82
(b) R$ 433.350,00
(c) R$ 499.200,00
(d) R$ 533.600,00
(e) R$ 702.000,00
Importância
Seguradora % de Participação Prêmio (R$)
Segurada (R$)
(a) R$ 427.314,81
(b) R$ 1.196.481,48
(c) R$ 1.284.722,23
(d) R$ 1.367.407,40
(e) R$ 4.273.148,14
(a) R$ 1.560.000,00
(b) R$ 6.440.000,00
(c) R$ 7.340.000,00
(d) R$ 7.580.000,00
(e) R$ 7.640.000,00
Ele adiantou ainda que a intenção é aplicar penas mais brandas para aqueles
que não agem de má-fé. “Estamos prevendo a aplicação do instrumento de
recomendação antes do processo sancionador”, assinalou.
Com base no exposto até aqui, relacione o último parágrafo do texto com as
atribuições da SUSEP, ressaltando a importância do órgão para o mercado
segurador.
Caso 2
Jovanilfo é proprietário da Frutas Ltda., compra bananas a R$ 1,00 o lote e as
revende por R$ 2,00. Com receio do risco de não ganhar, de a demanda ser
baixa e de as bananas terem que ser vendidas a preço de custo ou encalharem,
Jovanilfo deseja segurar sua operação.
Caso 4
A Empresa Imaginária, ao contratar seus seguros, foi orientada pelo seu
corretor a efetuar uma avaliação dos bens para a fixação da importância
segurada para a cobertura de danos, além de estabelecer os capitais segurados
para os Seguros de Vida dos seus empregados.
“Art. 778.
Nos seguros de dano, a garantia prometida não pode ultrapassar o
valor do interesse segurado no momento da conclusão do contrato,
sob pena do disposto no art. 766, e sem prejuízo da ação penal que
no caso couber.”
“Art. 789.
Nos seguros de pessoas, o capital segurado é livremente estipulado pelo
proponente, que pode contratar mais de um seguro sobre o mesmo
interesse, com o mesmo ou diversos seguradores.”
GLOSSÁRIO 153
CADUCIDADE: perecimento de um direito pelo seu não exercício, em um certo
intervalo de tempo, marcado pela lei ou pela vontade das partes.
GLOSSÁRIO 155
LIMITE TÉCNICO: valor básico da retenção, que a companhia de seguros
deve adotar em cada ramo ou modalidade que operar, fixado pela ciência
atuarial.
PERDA TOTAL: dá-se a perda total do objeto segurado, quando este perece
completamente ou quando se torna, de forma definitiva, impróprio ao fim a
que era destinado.
SEGURO: contrato pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança
de prêmio, a indenizar a outra pela ocorrência de determinados eventos ou
por prejuízos eventuais.
GLOSSÁRIO 157
VISTORIA DE SINISTRO: inspeção feita por profissionais habilitados, após o
sinistro, para verificar e estabelecer os danos ou prejuízos sofridos pelo objeto
segurado.
5 Modelo de Averbação
ANEXOS 159
160 TEORIA GERAL DO SEGURO
Anexo 1
MODELO DE PROPOSTA DE SEGURO
DE VIDA INDIVIDUAL
CNPJ 99.999.999/0001-99
ANEXO 1 161
162 TEORIA GERAL DO SEGURO
Anexo 2
MODELO DE APÓLICE DE
SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS
CNPJ 99.999.999/0001-99
A) Características do Seguro
ANEXO 2 163
B) Capitais Segurados
R$ R$
C) Capitais Segurados/Prêmios
1. Morte Acidental R$
Data:
____________________
Assinatura Seguradora
ANEXO 3 165
Ano Exercício Sucursal Código Bilhete Seguro 1a Via
Sociedade Org. Emissor
Segurado:
CPF/CNPJ:
Endereço: CEP:
Corretor: Reg. SUSEP:
Fone:
Bairro: Cidade: UF:
Características do veículo
Marca Modelo Capacidade Ano de Fabricação Renavan Placa No do Chassi
Data da Emissão
(Dia por extenso) Data Limite de Pagamento ____________ de __________________ de _________
Assinatura do Segurado
Autenticação Mecânica
CNPJ 99.999.999/0001-99
Declara-se para os devidos fins e efeitos que, a partir desta data, procede-se às seguintes correções na presente apólice:
A) Características do Seguro
Item Correção
B) Exclusão de Segurados
Item Segurado Excluído Prêmio a Restituir R$
Total a restituir: R$
ANEXO 4 167
C) Inclusão de Segurados
E) Resumo do Endosso
A Restituir R$
A Cobrar R$
R$
Data:
____________________
Assinatura Seguradora
maginária
Seguradora
CNPJ 99.999.999/0001-99
CNPJ 99.999.999/0001-99
Nome: __________________________________________________________________________________________
CPF/CNPJ: _______________________ RG: __________________ Org. Emissor: _______ Emissão RG: __________
Endereço: _________________________________________________________________________________________
Tendo em vista a solicitação do segurado através do seu corretor, declara-se para os devidos fins e efeitos que
procede-se na apólice supra às alterações descritas.
Conta Prêmio: R$
Adicional/Juros ..........:
I.O.F. ..........:
Fracionamento do prêmio
Para a validade do presente contrato, a “Seguradora”, representada por seu bastante procurador, assina esta Apólice,
na cidade de ___________________, estado ______________ em _____ de ______________ de _______ .
ANEXO 4 169
MODELO DE ENDOSSO
DE SUBSTITUIÇÃO DE VEÍCULO
maginária
Seguradora
DADOS DO SEGURADO
GARANTIAS CONTRATADAS
OUTRAS INFORMAÇÕES
Serviços:
Cláusula do Seguro:
Condições Particulares:
Na inexistência da tabela de referência FIPE (www.fipe.com.br), será utilizada como substituta a tabela.
Preço:
Custo da Apólice:
Adicional de Fracionamento:
Imposto:
Preço Total do Seguro:
DADOS DO CORRETOR
Código SUSEP:
CNPJ 99.999.999/0001-99
Avisa-se o embarque abaixo para ser segurado de acordo com o termos da apólice.
Meio de Transporte
Tipo de Transporte: Identificação do veículo transportador:
Marítimo Lacustre Fluvial
Rodoviário Ferroviário Aéreo
Viagem Segurada
Início Porto/cidade/estado/país: Data de saída:
Destino Porto/cidade/estado/país: Data de chegada:
Objeto do Seguro
Marca: Quantidade: Embalagem:
Mercadoria:
ANEXO 5 171
Garantias
Garantia: Franquia (%):
Condições obrigatórias:
Moeda do Seguro
Moeda do seguro: Câmbio da moeda do seguro: Câmbio dólar norte-americano:
Valores segurados/Prêmio
Item Verbas na Prêmio na
moeda do moeda do
seguro Taxa Básica % Adicional GTM/GMCC Total seguro
Custo
Frete
Subtotal
Despesas
Subtotal
Lucros
Esperados
Subtotal
Impostos
Total
Classificação Adicional de classificação de navio
de navios
Total na moeda
do seguro Taxa média Prêmio total
____________________________________
Assinatura do Segurado
ANEXO 6 173
174 TEORIA GERAL DO SEGURO
Anexo 7
CODIFICAÇÃO DOS
RAMOS DE SEGUROS
ANEXO 7 175
Tabela de Ramos e Grupos
Identificador
Grupo Nome do Grupo Nome do Ramo Observação
do Ramo
03 Responsabilidades 10 R.C. de Administradores Inalterado.
e Diretores – D&O
03 Responsabilidades 13 R.C. Riscos Ambientais Ramo Novo. Operações
anteriormente informadas no Ramo
R.C. Geral (0351).
03 Responsabilidades 51 R.C. Geral Inalterado.
03 Responsabilidades 78 R.C. Profissional Inalterado.
ANEXO 7 177
Tabela de Ramos e Grupos
Identificador
Grupo Nome do Grupo Nome do Ramo Observação
do Ramo
09 Pessoas Coletivo 84 Doenças Graves ou Ramo novo.
Doença Terminal
09 Pessoas Coletivo 86 Dotal Puro Ramo novo.
09 Pessoas Coletivo 87 Desemprego/Perda Ramo novo.
de Renda
09 Pessoas Coletivo 90 Eventos Aleatórios Inalterado.
09 Pessoas Coletivo 93 Vida Alteração de nomenclatura –
anteriormente, era Vida em Grupo.
09 Pessoas Coletivo 94 VGBL/VAGP/VRGP/ Inclui informações VRSA e VRI.
VRSA/VRI
ANEXO 7 179
Tabela de Ramos e Grupos
Identificador
Grupo Nome do Grupo Nome do Ramo Observação
do Ramo
16 Microsseguros 01 Pessoas Grupo/Ramo novo. Inclui as
coberturas de pessoas relativas
aos planos de microsseguro.
16 Microsseguros 02 Danos Grupo/Ramo novo. Inclui as
coberturas de danos relativas aos
planos de microsseguro.
16 Microsseguros 03 Previdência Grupo/Ramo novo. Inclui as
coberturas de Morte e Invalidez
Permanente e Total relativas aos
planos de previdência equiparados
a planos de microsseguro.
Esse seguro possui tarifação própria, sendo considerados o local e o tipo de atividade do
segurado.
A indenização paga ao segurado, para os prejuízos causados por roubo, deverá ser sempre precedida
de queixa às autoridades policiais.
Importante
• roubo
– cometido mediante uso ou ameaça de uso de violência contra a pessoa;
– cometido depois de haver reduzido a pessoa à impossibilidade de resistência, seja pela
ação física ou pela aplicação de narcóticos;
• furto qualificado
– quando praticado mediante destruição ou rompimento do obstáculo;
– quando cometido pela utilização de outras vias, diferentes das destinadas a servir de
entrada ao local onde estão os bens cobertos;
– quando praticado com emprego de chave falsa, gazua ou instrumentos semelhantes,
desde que a utilização desses meios deixe vestígios materiais inequívocos;
• danos materiais, diretamente, causados aos bens segurados pelo autor dos atos; e
Comentário
O Seguro de Roubo apresenta, ainda, a Cobertura All Risks, que garante a indenização por
simples desaparecimento e/ou perda de alguns dos bens segurados de uso exclusivamente pessoal.
Observa-se que sua concessão é restrita, no caso, somente a segurados – pessoas físicas – de
ilibada idoneidade moral.
ANEXO 7 181
Ramo 41 – Lucros Cessantes
O Seguro de Lucros Cessantes é aquele que tem por finalidade garantir a situação financeira da empresa
segurada após um sinistro de Danos Materiais que tenha perturbado, ou paralisado, o movimento normal
de seus negócios. Esse seguro tem por objeto a manutenção da operacionalidade e lucratividade da
empresa, sendo as perdas ocorridas identificadas através da análise dos relatórios financeiros elaborados
pela contabilidade. Logo, é fundamental e obrigatório que a contabilidade esteja perfeitamente
organizada para comprovar as perdas oriundas do sinistro.
As perdas cobertas por esse seguro decorrem da não efetivação do lucro líquido operacional que o
segurado não obteve em virtude da paralisação causada pelo sinistro, bem como as despesas fixas
(aquelas que ele terá que realizar mesmo sem ter receita para financiá-las).
Portanto, o risco coberto pelo Seguro de Lucros Cessantes é a perda de lucro bruto (lucro líquido
operacional + despesas fixas) gerada pela paralisação total ou parcial nos negócios do segurado, em
virtude de danos materiais causados por eventos cobertos, e qualquer dos bens móveis ou imóveis
existentes no local que venham a ser danificados ou destruídos em consequência desses eventos.
Danos Materiais é o que chamamos de fato gerador do risco no Seguro de Lucros Cessantes.
Os eventos cobertos pelo Seguro de Lucros Cessantes são os acidentes a que estão sujeitos os bens da
empresa segurada (podem sofrer danos materiais), devidamente especificados na apólice, que podem
causar paralisações ou perturbações no seu movimento de negócios, como, por exemplo: incêndio,
explosão, vendaval.
É exigida do segurado a contratação do Seguro de Danos Materiais que garanta a indenização de perdas
em caso de ocorrência dos eventos que esse segurado deseja garantir em lucros cessantes.
O Seguro de Lucros Cessantes cobre, também, os gastos adicionais que o segurado realizar para evitar
ou reduzir a perda de lucro bruto que ocorreria em face do sinistro, ou seja, as despesas extraordinárias,
provenientes de medidas tomadas pelo segurado para apressar a retomada dos seus negócios ao ritmo
normal. Essa cobertura será indenizada até o limite da perda evitada; portanto, somente se houver
resultado útil e até o valor da redução da perda coberta proporcionada pela medida adotada.
O segurado deverá escolher o número de meses que deseja garantir em lucros cessantes, chamado
de período indenitário contratado, que deverá ser fixado na apólice. Período indenitário, então, é
o tempo necessário para a empresa recuperar o ritmo normal de suas atividades após a ocorrência
de um sinistro de Danos Materiais que provoque a paralisação ou redução de seu movimento de
negócios.
O início do período indenitário coincide com a data da ocorrência do sinistro de Danos Materiais, e seu
término ocorre ou com a normalização das atividades da empresa ou quando se esgota o número de
meses estabelecido na apólice para o evento ocorrido, prevalecendo o fato que ocorrer primeiro.
A concessão de um seguro pertencente a esse ramo está sujeita à aplicação de taxas e franquias
diferenciadas, que têm por base critérios técnicos.
Cada uma delas possui condições especiais, critérios específicos de taxação e determinado número
de riscos cobertos.
A indenização, por parte da seguradora, é garantida em função da ocorrência de um dos riscos previstos
nas respectivas apólices.
Além das modalidades acima, são atualmente considerados como Riscos Diversos:
Seguro de Vidros
A finalidade do Seguro de Vidros é indenizar o segurado dos prejuízos sofridos em decorrência da
quebra de vidros de sua propriedade de forma acidental por ato involuntário do segurado, membros
de sua família, empregados e prepostos, por imprudência ou culpa de terceiros, pela ação de calor
artificial e pela queda de granizo.
ANEXO 7 183
Atenção
O calor artificial não inclui incêndio, raio ou explosão, que são riscos excluídos. Arranhaduras
ou lascas não são riscos cobertos.
As coberturas adicionais são para reparos e instalação provisória de vidros e quebra espontânea.
As Condições Gerais desse seguro apresentam discriminados os distúrbios de ordem pública, que
podem ser cobertos, e os excluídos da cobertura.
No Ramo Tumultos, podem ser contratadas as seguintes coberturas adicionais, mediante pagamento
de prêmio adicional:
• atos dolosos;
• quebra de vidros;
• veículos fora do recinto do estabelecimento segurado;
• deterioração de mercadorias;
• perda ou pagamento de aluguel;
• perda de prêmio; e
• rateio parcial.
Importante
• roubo;
• furto qualificado; e
• destruição ou perecimento de valores e bens por qualquer causa.
Como exemplo significativo de agilização, podemos citar a eliminação da vistoria na maior parte dos
seguros. Para contratar, por exemplo, uma apólice de incêndio, era preciso que a seguradora fizesse
uma vistoria no local, analisasse o tipo e o material da construção, o sistema de proteção, a área exata
da empresa, enfim, fizesse uma avaliação detalhada do risco.
Hoje, através dos Ramos Compreensivos, também denominados de Planos Conjugados ou Planos
Multirriscos, algumas seguradoras aceitam riscos com isenção da vistoria prévia.
Os Seguros Compreensivos podem ser contratados sob a forma padronizada prevista na Circular
SUSEP 321/2006 ou por produtos desenvolvidos pelas seguradoras a partir dos textos das cláusulas de
cobertura elaboradas pela SUSEP.
Através da Resolução do CNSP 218, de 06/12/2010, foram tornadas obrigatórias, exclusivamente para
os Seguros Compreensivos de Condomínio, duas coberturas básicas, denominadas Cobertura Básica
Ampla e Cobertura Básica Simples.
No que se refere aos produtos não padronizados, ou seja, os produtos desenvolvidos pelas seguradoras,
observamos as seguintes características importantes na maioria dos Planos de Seguros Compreensivos
disponíveis no mercado:
• cobertura a Primeiro Risco Absoluto (sem Cláusula de Rateio) para todas as Coberturas (Básicas ou
Adicionais) nos Seguros Compreensivos Condominiais e Residenciais, e a Primeiro Risco Absoluto
até um determinado limite para os Seguros Compreensivos Empresariais;
• simplificação operacional desde a contratação até a emissão da apólice;
• isenção de vistoria prévia para a maioria das coberturas, excetuando-se os casos de alagamento,
inundação e desmoronamento; e
• verba única para prédio e conteúdo.
ANEXO 7 185
Os Seguros Compreensivos Residenciais e Empresariais garantem, em geral, na sua Cobertura Básica,
três riscos. São eles:
a) Cobertura Básica Simples – cobre os riscos de incêndio, queda de raio dentro do terreno onde
esteja localizado o imóvel segurado e explosão de qualquer natureza.
Permite a contratação de coberturas adicionais, de acordo com os riscos a que estiver sujeito o
condomínio segurado.
b) Cobertura Básica Ampla – cobre os prejuízos causados por quaisquer eventos que possam causar
danos materiais ao imóvel segurado, exceto os expressamente excluídos.
Além disso, ambas as Coberturas Básicas cobrem as despesas com: providências tomadas para o combate
ao fogo, o salvamento, a proteção dos bens segurados e o desentulho do local.
Garantias
Importante
Há algumas diferenças entre eles. As mais significativas são os valores envolvidos e a forma de
contratação das coberturas acessórias; nos Seguros de Riscos Nomeados, os riscos cobertos por
coberturas acessórias são relacionados e, nos Seguros de Riscos Operacionais, os riscos cobertos
por coberturas acessórias são todos aqueles que não estiverem expressamente excluídos, ou
seja, é uma apólice do tipo “All Risks”.
ANEXO 7 187
GRUPO 03 – SEGUROS DE RESPONSABILIDADES
Ramo 51 – Responsabilidade Civil Geral
É aquele que garante ao segurado o reembolso das quantias pelas quais vier a ser responsável civilmente,
relativas à reparação por danos involuntários, corporais e/ou materiais causados a terceiros, e que
decorram de riscos cobertos pela apólice.
O Seguro de Responsabilidade Civil apresenta várias modalidades. As principais são: Guarda de Veículos
de Terceiros; Condomínios, Proprietários e/ou Locatários de Imóveis; Obras Civis e/ou Serviços de
Montagem e Instalação de Máquinas e/ou Equipamentos; Estabelecimentos Comerciais e/ou Industriais;
Produtos (no Território Nacional e/ou no Exterior); Empregador; Familiar.
O Seguro de Responsabilidade Civil apresenta taxação diferenciada em função das várias modalidades
existentes, cada qual com suas condições próprias.
No Seguro de Automóvel – Casco, são passíveis de cobertura os riscos de colisão, incêndio, roubo ou
furto (total ou parcial) e convulsões da natureza.
No Ramo de Seguro Automóvel – Casco, existe uma taxa para cada marca, tipo e nacionalidade de veículo,
além de descontos ou agravações em função do perfil do segurado e/ou condutor do veículo.
Nas apólices de Seguro de Automóveis – Casco, contratadas com esta cobertura, devem-se discriminar
uma verba para a Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos – Danos Materiais – e outra verba
para a Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos – Danos Corporais.
Nesses ramos de seguro, existem diversas coberturas básicas, adicionais e cláusulas específicas, entre
as quais destacamos:
Para que haja cobertura, os riscos adicionais e especiais estão sujeitos a taxas adicionais, excetuando-se
aqueles ocorridos em consequência de acidentes marítimos, fluviais, lacustres, rodoviários, ferroviários
ou aéreos.
ANEXO 7 189
Os tipos de apólices utilizadas no Seguro de Transportes são:
• avulsas;
• de averbações ou aberta; e
• apólice com prêmio ajustável.
• apólices de averbações ou aberta – recomendadas para segurados que efetuem embarques com
frequência. Também constam, dessa apólice, as condições gerais, especiais e particulares que regem
todos os embarques efetuados pelo segurado.
A especificação das mercadorias seguradas constará das averbações, que poderão ser emitidas,
pelo segurado, em formulário impresso ou por meio eletrônico, mediante acordo prévio com a
seguradora.
• apólice com prêmio ajustável – é concedida a segurados com grande movimento de embarques.
A importância segurada e o prêmio inicial serão calculados com base em estimativa anual de embarques,
fornecida pelo segurado. O prêmio, normalmente, é cobrado em até 11 parcelas, a critério do segurador.
O reajuste das parcelas, em geral, é efetuado trimestralmente. É baseado nos embarques efetivamente
realizados pelo segurado, que se compromete a informá-los mensalmente.
A taxação no Seguro de Transportes está condicionada, entre outros, aos seguintes critérios:
Tais perdas ou danos estarão cobertos, desde que ocorram durante o transporte e sejam causados
diretamente por:
• acidentes – colisão e/ou capotagem e/ou abalroamento e/ou tombamento do veículo transportador; e
• explosão ou incêndio – nos armazéns, depósitos ou pátios usados pelo transportador, durante a
viagem, mesmo que os bens segurados encontrem-se fora dos veículos transportadores.
• Em relação ao prêmio – geralmente, com base numa relação mensal, em que os embarques
realizados são informados pelo segurado/transportador, a seguradora procede ao cálculo da
fatura ou conta mensal, cobrando o prêmio devido. Também são utilizados meios eletrônicos
para informação dos embarques, antes do início dos riscos.
Esse seguro é facultativo, porém só poderá ser contratado em conjunto com o RCTR-C.
• roubo durante o trânsito, entendendo-se como tal o desaparecimento total ou parcial da carga,
desde que o autor do delito tenha assumido o controle do veículo transportador, mediante grave
ameaça ou emprego de violência;
• roubos praticados durante viagem fluvial na Região Amazônica, complementar à viagem rodoviária,
desde que haja inquérito conclusivo e que ocorra o desaparecimento total ou parcial de carga,
concomitantemente ou não ao do veículo embarcado; e
ANEXO 7 191
GRUPO 09 – SEGUROS DE PESSOAS COLETIVO
Ramo 93 – Seguro de Vida
O Seguro de Vida tem por objetivo garantir o pagamento de uma indenização aos beneficiários por
morte do segurado, além de prover outros tipos de indenizações, através de outras garantias previstas
na apólice.
Principais Coberturas
Morte
Garantia de pagamento do capital segurado ao beneficiário em caso de morte do segurado principal,
tanto por causas naturais quanto acidentais.
A morte por suicídio está excluída da indenização, podendo somente ser admitida sua cobertura quando
o segurado já participa do grupo há mais de dois anos. Pressupõe-se, neste caso, que o segurado não
ingressou no seguro com o intuito de se suicidar.
O seguro deve abranger pelo menos uma das coberturas básicas quando adotada a estruturação de
coberturas básicas e adicionais, sendo que a cobertura de morte deve ser obrigatoriamente oferecida.
Morte Acidental
Garantia do pagamento, em caso de morte por acidente, de uma indenização especial, paga
adicionalmente à indenização relativa à cobertura de morte.
É considerada invalidez laborativa permanente total por doença aquela da qual não se pode esperar
recuperação ou reabilitação com os recursos terapêuticos disponíveis no momento de sua constatação,
para a atividade laborativa principal do segurado.
Atividade laborativa principal é aquela pela qual o segurado obteve maior renda dentro de determinado
exercício anual definido nas condições contratuais.
Consideram-se, também, total e permanentemente inválidos, para efeitos dessa cobertura, os segurados
portadores de doença em fase terminal atestada por profissional legalmente habilitado.
Não podem figurar como segurados sob essa cobertura pessoas que não exerçam qualquer atividade
laborativa, sendo vedados o oferecimento e a cobrança de prêmio, para o seu custeio, por parte da
sociedade seguradora.
Reconhecida a invalidez laborativa pela sociedade seguradora, a indenização deve ser paga de uma só
vez ou sob a forma de renda certa, temporária ou vitalícia, em prestações mensais, iguais e sucessivas,
conforme acordado entre as partes.
Doenças Graves
A cobertura de doenças graves garante o pagamento de indenização em decorrência de diagnóstico
de doenças devidamente especificadas e caracterizadas nas condições gerais e/ou especiais do seguro,
sendo vedada a estipulação de critérios de cálculo do capital segurado com base nas despesas médicas
e/ou hospitalares incorridas pelo segurado para o tratamento da doença.
ANEXO 7 193
Diárias por Incapacidade (DI)
Consistem no pagamento de diárias, a partir da caracterização da impossibilidade contínua e ininterrupta
do segurado de exercer a sua profissão ou ocupação.
O pagamento das diárias se dá durante o período em que o segurado se encontrar sob tratamento
médico em consequência de acidente coberto, sendo devido a partir do primeiro dia após o período
de franquia de, no máximo, 15 dias.
Geralmente, é oferecido o limite máximo de 360 diárias por período contratual. Esse limite também é
o máximo pagável por um mesmo acidente.
• coberturas básicas (há três opções de Cobertura Básica, à escolha do segurado), que garantem perdas
e/ou danos consequentes de acidentes aquaviários como: naufrágio, abalroação, encalhe, incêndio,
colisão, explosão, tempestades, alijamento, além de Avaria Grossa e Assistência e Salvamento,
podendo incluir a Responsabilidade Civil por Abalroação.
• coberturas especiais que garantem os riscos de guerra, greves, motins e comoções civis, seguros
de Construtores Navais e Responsabilidade Civil Complementar (P&I), dentre outros.
em relação à cobertura:
em relação às taxas:
• são aplicadas para cada embarcação, individualmente, ou para a frota de embarcações a ser
segurada.
• são com base em vistoria prévia, tanto nos cascos de seguros novos como nas renovações.
Além destes ramos, podem ser contratadas, no âmbito do Seguro Aeronáutico, as seguintes
coberturas:
ANEXO 7 195
196 TEORIA GERAL DO SEGURO
Anexo 8
CIRCULAR SUSEP 458,
DE 19 DE DEZEMBRO DE 2012
RESOLVE:
Art. 3o As apólices vigentes de seguros singulares, atualmente em vigor, não poderão ser renovadas.
Parágrafo único. Caso haja interesse na continuidade da comercialização do seguro originalmente
emitido como seguro singular, a sociedade seguradora deverá emitir nova apólice observando o disposto
no artigo 2o desta Circular.
Art. 4o Esta Circular entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação, revogando-se
o inciso IV do artigo 2o da Circular Susep 265, de 16 de agosto de 2004, e as Circulares Susep 381, de
8 de janeiro de 2009, e 391, de 16 de outubro de 2009.
ANEXO 8 197
198 TEORIA GERAL DO SEGURO
Anexo 9
MODELO DE APÓLICE DE
SEGURO DE AUTOMÓVEL
maginária
Seguradora
CNPJ 99.999.999/0001-99
CNPJ 99.999.999/0001-99
_______________________, daqui em diante designada Seguradora, baseando-se nas informações constantes da proposta que lhe foi apresentada pelo
proponente, daqui em diante designado Segurado, proposta essa que, serviu de base para emissão da presente apólice, obriga-se a indenizar, nos termos e
sob as Condições Gerais, Coberturas Básicas, Coberturas Especiais, Coberturas Adicionais, Cláusulas Especiais e/ou Particulares ratificadas nesta apólice.
DADOS DO SEGURO
Sucursal: Ramo: Vigência:
DADOS DO SEGURADO
Nome: CNPJ/CPF: Código do Segurado Telefone: Fax:
No:
ENDEREÇO DE COBRANÇA
Endereço: Bairro: Cidade: CEP:
CORRETOR
Código: Nome: Telefone: Fax:
DADOS DO VEÍCULO
Marca/Tipo: Ano/Modelo: Placa: Chassi: Categoria Tarifária:
Lotação: Cobertura Básica: Região Habitual de Tráfego: Bônus Auto (Classe): Bônus RCF (Classe):
Acessórios Rádio/Toca-fita/Demais R$
Demais Acessórios R$
Morte R$
OPCIONAIS PRINCIPAIS APP – Limite por Número de
Passageiro Passageiros
Invalidez R$
Dias Parados Dias Diária R$ R$
ANEXO 9 199
DADOS COMPLEMENTARES
“Declara-se para os devidos fins e efeitos que os dados abaixo, referentes ao motorista principal, informados pela proponente quando da contratação do seguro, fazem parte
integrante da presente apólice.”
Motorista principal: Reside com pessoa entre 18 e 25 anos que dirija o veículo?
Data de nascimento do motorista principal: Mantém o veículo guardado em garagem fechada quando não em trânsito durante o dia?
CPF: Telefone: Mantém o veículo guardando em garagem fechada quando não em trânsito durante a noite?
Sexo: Qual a quantidade de veículos existentes na residência do segurado?
Data de habilitação do motorista principal?
CEP da residência do motorista principal?
“A Seguradora reserva-se o direito de verificar os dados referentes ao motorista principal, que serviram de base para a determinação do prêmio tarifário, a qualquer tempo.
Caso o Segurado se recuse a confirmar as informações ou sejam encontradas irregularidades, a Seguradora excluirá, através de endosso, o desconto concedido, cobrando o
prêmio correspondente, ficando sem cobertura do seguro qualquer sinistro ocorrido antes do pagamento do referido endosso.
Forma de Pagamento:
RESOLVE:
Art. 1o Incluir o parágrafo 7o ao artigo 2o da Circular SUSEP 251, de 15 de abril de 2004, com a seguinte
redação:
“Art. 2o
..............................................
.............................................................
§ 7o
Para os seguros rurais com subvenção econômica dos prêmios nos termos da Lei 10.823, de
19 de dezembro de 2003, o prazo de que trata o caput deste artigo será de 45 (quarenta e
cinco) dias.”
ANEXO 10 201
202 TEORIA GERAL DO SEGURO
Gabarito
Fixando Conceitos
Unidade 1 Unidade 2
1–D 4–B 1–C 9–C
2–E 5–E 2–E 10 – D
3–C 3 – D* 11 – C
4–B 12 – A
5 – A* 13 – B
6–A 14 – E
7–E 15 – E
8–C
Unidade 3 Unidade 4
1 – C* 5–C 1– C 11 – E* 21 – E
2–B 6–A 2–B 12 – C* 22 – D
3–A 7–A 3–D 13 – A 23 – D
4–C 8–E 4–C 14 – D 24 – C
5–E 15 – B 25 – D
6–E 16 – C* 26 – D
7 – D* 17 – B* 27 – C*
8 – E* 18 – B 28 – D*
9–C 19 – B 29 – D
10 – E* 20 – D 30 – A*
Unidade 5
1–E 8–E
2–A 9–E
3–D 10 – B
4–D 11 – D
5–A 12 – D*
6–E 13 – E*
7–E
GABARITO 203
Unidade 6
1 – D* 8 – A* 15 – D 22 – C*
2–A 9–D 16 – B* 23 – C
3–D 10 – A* 17 – D 24 – C
4 – D* 11 – A 18 – D 25 – B*
5 – E* 12 – D* 19 – A* 26 – C*
6–B 13 – D* 20 – A*
7 – C* 14 – D 21 – A*
Unidade 7
1–E 6 – C*
2–A 7–D
3–E 8 – B*
4–E 9–A
5 – A*
Questão 5)
As proposições II e III estão incorretas, porque, na classificação dos riscos,
não existe a classe “Pessoal”.
Unidade 3
Questão 1)
A alínea “c” é falsa, porque a principal obrigação da seguradora é indenizar,
e a do segurado é pagar o prêmio do seguro.
Unidade 4
Questão 1)
• a proposição I está incorreta, porque nem nos Seguros de Pessoas a
indenização pode ser superior à importância segurada.
• a proposição II está incorreta, porque nem todos os seguros geram indenização
quando ocorre sinistro. Há muitos casos em que o sinistro não tem cobertura
por se tratar de risco excluído ou por ter sido fraudulento.
• a proposição III está incorreta, porque é permitida à seguradora a reposição
do bem ou a sua reparação, se isso houver sido acordado no contrato de
seguro.
Questão 5)
A proposição III está incorreta, porque a Taxa Estatística não tem equivalência
direta com a Taxa Comercial, que, por sua vez, não inclui o custo de apólice em
seu cálculo. Para se determinar a Taxa Estatística a partir da Taxa Comercial,
deve-se excluir desta última a parcela relativa ao carregamento comercial.
Questão 8)
PE = VM × CM = 0,03 × R$ 200.000,00 = R$ 6.000,00
Questão 9)
PE = VM × CM = 0,02 × R$ 40.000,00 = R$ 800,00
Questão 11)
PE
PC = ⇒ c = 10% + 20% + 10% = 40% ou 0,40
1–c
PE R$ 600,00
PC = ⇒ PC = ⇒ PC = R$ 1.000,00
1 – 0,40 0,60
Questão 12)
PE
PC = ⇒ c = 0,04 + 0,20 + 0,12 = 0,36
1–c
R$ 360,00 R$ 360,00
PC = ⇒ PC = ⇒ PC = R$ 562,50
1 – 0,36 0,64
Questão 13)
PE
PC = ⇒ c = 0,4
1–c
R$ 1.200,00 R$ 1.200,00
PC = ⇒ PC = ⇒ PC = R$ 2.000,00
1 – 0,4 0,6
Questão 18)
PB = (PC + Encargos) × (1 + IOF) = (R$ 400,00 + 0) × (1 + 0,0738) =
R$ 429,52
Questão 19)
PE
TE = ( × 100)%
IS
R$ 280,00
TE = ( × 100) ⇒ TE = 0,0112 × 100 ⇒ TE = 1,12%
R$ 25.000,00
Questão 20)
As proposições I e II estão incorretas, porque a taxa do seguro é uma resultante
da divisão do prêmio pela importância segurada; logo, não é um parâmetro
básico para o cálculo do prêmio do seguro.
GABARITO 205
Questão 27)
Questão 29)
PE 360,16 360,16
PC = e PC = ; logo: PC = = 750,33
1–c 1 – 0,52 0,48
Questão 30)
Unidade 5
Questão 12)
(VN – VA)
D=[ × 100]% →
VN
(2.000.000,00 – 1.260.000,00)
[ × 100 ]% → 37%
2.000.000,00
Questão 13)
R$ 1.800.000,00
I= × R$ 400.000,00 = R$ 360.000,00
R$ 2.000.000,00
Questão 4)
K = 80%
IS = R$ 400.000,00
Franquia Simples = R$ 1.000,00
Prejuízos = R$ 3.250,00
VRA = R$ 520.000,00
IS
I= × prejuízos
VRA × K
R$ 400.000,00
I= × R$ 3.250,00 = R$ 3.125,00
R$ 520.000,00 × 80%
Obs.: como se trata de franquia simples, ela não é aplicada, pois os prejuízos
indenizáveis a superam.
Questão 5)
K = 80%
IS = R$ 8.000,00
Prejuízos = R$ 500,00
VRA = R$ 10.000,00
IS
I= × prejuízos
VRA × K
R$ 8.000,00
I= × R$ 500,00 = R$ 500,00
R$ 10.000,00 × 80%
Questão 7)
K = 80%
IS = R$ 100.000,00
Prejuízos = R$ 50.000,00
VRA = R$ 200.000,00
IS
I= × prejuízos
VRA × K
R$ 100.000,00
I= × R$ 50.000,00 = R$ 31.250,00
R$ 200.000,00 × 80%
GABARITO 207
Questão 8)
Primeiro Risco Relativo
IS = R$ 12.000.000,00
Prejuízos = R$ 10.000.000,00
VRD = R$ 16.000.000,00
VRA = R$ 20.000.000,00
VRD
I= × prejuízos
VRA
R$ 16.000.000,00
I= × R$ 10.000.000,00 = R$ 8.000.000,00
R$ 20.000.000,00
Questão 10)
IS = R$ 300.000,00
Prejuízos = R$ 200.000,00
VRA = R$ 600.000,00
IS
I= × prejuízos
VRA
R$ 300.000,00
I= × R$ 200.000,00 = R$ 100.000,00
R$ 600.000,00
Questão 12)
K (IS/VR) = 80%
IS = R$ 600.000,00
Franquia Simples = R$ 5.000,00
Prejuízos = R$ 94.680,00
VRA = R$ 730.000,00
IS
I= × prejuízos
VRA × K
R$ 600.000,00
I= × prejuízos
R$ 730.000,00 × 80%
R$ 600.000,00
I=
R$ 584.000,00
Obs.: não haverá rateio, porque IS > VRA × K e não será utilizada a franquia
por ser do tipo simples e menor que o valor dos prejuízos indenizáveis;
logo, I = R$ 94.680,00.
Questão 13)
K = 70%
IS = R$ 300.000,00
Prejuízos = R$ 12.600,00
VRA = R$ 480.000,00
Franquia Dedutível de 1% da IS = 1% de R$ 300.000,00 = R$ 3.000,00
Prejuízos Líquidos Indenizáveis: R$ 12.600,00 – R$ 3.000,00 = R$ 9.600,00
IS
I= × prejuízos
VRA × K
R$ 300.000,00
I= × R$ 9.600,00 = R$ 8.571,42
R$ 480.000,00 × 70%
IS
I= × prejuízos
VRA
R$ 66.000,00
I= × R$ 10.000,00 = R$ 5.500,00.
R$ 120.000,00
Questão 19)
I = Prejuízos – Franquia
I = R$ 42.385,20 – R$ 2.000,00 = R$ 40.385,20
Questão 20)
Ind. Primeiro Risco = R$ 10.000,00
Ind. Segundo Risco = R$ 15.000,00 – R$ 10.000,00 = R$ 5.000,00
Questão 21)
1o passo
Calcula-se a responsabilidade de cada seguradora dividindo-se a IS de cada
seguradora pela IS total e multiplicando-se por 100 para representação em
porcentagem:
IS Seguradora
Responsabilidade = × 100
IS Total
2o passo
Calcula-se a parcela da indenização cabível a cada seguradora multiplicando-se
o percentual de responsabilidade de cada seguradora pelo prejuízo total a
ser indenizado:
GABARITO 209
Questão 22)
Como a IS (R$ 6.000.000,00) é maior que 80% do VRA Atual (80% de
R$ 6.500.000,00 = R$ 5.200.000,00), não haverá rateio sobre o prejuízo VA.
Indenização:
Questão 25)
Como existe franquia, primeiro se calcula o valor dos Prejuízos Indenizáveis
aplicando-se a franquia e, depois, aplica-se o RATEIO, se houver. Lembre-se de que,
quando não for especificado o tipo de franquia, adota-se a franquia dedutível,
que é a tradicional.
Questão 26)
Como há uma franquia, temos que primeiro encontrar o prejuízo líquido
indenizável.
Indenização = R$ 245.416,67
R$ 6.500.000,00
I= × R$ 1.995.000,00 = R$ 1.620.937,50
R$ 8.000.000,00
“B” 32 518.700,00
“C” 23 372.815,62
Questão 6)
IS = R$ 12.500.000,00
VRA = R$ 15.000.000,00
K = 90%
Franquia Dedutível = R$ 125.000,00
Prejuízos Apurados = R$ 4.750.000,00
Prejuízos Líquidos Indenizáveis = R$ 4.750.000,00 – R$ 125.000,00 = R$
4.625.000,00
IS
I= × prejuízos
VRA × K
R$ 12.500.000,00
I= × R$ 4.625.000,00 = R$ 4.282.407,41
R$ 15.000.000,00 × 90%
Importância
Seguradora % de Participação Indenização (R$)
Segurada (R$)
GABARITO 211
Questão 8)
Cálculo do Limite de Retenção de Grupo = R$ 120.000,00 + R$ 360.000,00 +
R$ 420.000,00 + R$ 660.000,00 = R$ 1.560.000,00
Cessão = IS – Retenção
Cessão = R$ 8.000.000,00 – R$ 1.560.000,00 = R$ 6.440.000,00
Estudos de Caso
Caso 1
O aluno deve pontuar e desenvolver os seguintes tópicos:
Caso 2
Caso 3
O aluno deve pontuar e desenvolver os seguintes tópicos:
Caso 4
O objetivo deste estudo de caso é permitir ao aluno demonstrar que entendeu
conceitos básicos de fixação de valor segurado e utilizá-lo no seu cotidiano.
Portanto, é importante que, em sua resposta, fique claro que a característica
indenitária do seguro é a de reposição do bem; logo, o valor atribuído ao
interesse segurado nos Seguros de Danos não deve ultrapassar o seu valor, já
que, em caso de sinistro, mesmo que a importância segurada seja superior ao
valor do bem segurado, a indenização estará limitada ao seu valor no dia e local
do sinistro. Já nos Seguros de Pessoas, não existe tal característica indenitária,
uma vez que não há a possibilidade de “reposição” e não há que se falar em
avaliação da “pessoa segurada” para efeito de fixação de capital segurado.
ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Diretoria de Ensino Técnico. Conceitos básicos de seguros. Assessoria
técnica de Bruno Kelly. 9. ed. Rio de Janeiro: Funenseg, 2013. 86 p.
ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Diretoria de Ensino Técnico. Teoria geral do seguro. Assessoria
técnica de Bruno Kelly. 13. ed. Rio de Janeiro: Funenseg, 2014. 196 p.
ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Diretoria de Ensino Técnico. Teoria geral do seguro I. Assessoria
técnica de Bruno Kelly. 13. ed. Rio de Janeiro: Funenseg, 2014. 116 p.
ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Diretoria de Ensino Técnico. Teoria geral do seguro I. Assessoria
técnica de Alessandra de Souza Teixeira. 14. ed. 1a reimpressão. Rio de Janeiro: Funenseg, 2015. 116 p.
ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Diretoria de Ensino Técnico. Teoria geral do seguro II. Assessoria
técnica de Bruno Kelly. 14. ed. Rio de Janeiro: Funenseg, 2015. 154 p.
RIBEIRO, Paulo Gomes. História do seguro: um resumo. Rio de Janeiro: Funenseg, 1994.
SOUZA, Antonio Lober Ferreira et al. Dicionário de seguros: vocabulário conceituado de seguros.
Rio de Janeiro: IRB-Brasil Re S/A/Funenseg, 2000.
TEIXEIRA, Antonio Carlos. Contrato de seguro, danos, risco e meio ambiente. Rio de Janeiro: Funenseg,
2004 (T264 C).
Sites
www.fazenda.gov.br
www.susep.gov.br
www2.irb-brasilre.com.br