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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS


CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
MARKETING B

PLANO DE MARKETING
LANÇAMENTO DE LINHA DE BARRAS DE CEREAIS NO MERCADO GAÚCHO

DAIANE BAPTISTA
MARIA LOPES GOULARTE
ODRIZE VARGAS DA SILVA
RITA SOARES CHAGAS
PAMELA SARAIVA

Santa Maria, RS, Brasi​l


RESUMO

O trabalho pretende realizar um Plano de marketing para lançamento de uma barra de linha de
barras de cereal no Mercado Gaúcho, de acordo com as estruturas definidas em quarto partes
fundamentais. Com isso, o trabalho discorre sobre Oportunidades, Marketing estratégico,
Marketing tático, e ação e controle, os processos de registro de alimentos, rotulagem entre
outras etapas. A ideia do grupo é o lançamento de uma linha de cereal para o público infantil e
mais especificamente para os que sofre com Diabetes.

Palavras-chave: barra de cereal, diet, crianças, registro, rotulagem.


1.​ INTRODUÇÃO
1.1HISTORICO

As ‘barras de cereais‘ foram descobertas por um navegador, na Polinésia, em 1985, chegando ao


Brasil em 1990.As barrinhas contêm cereais integrais, ou seja, grãos cuja estrutura não foi
alterada pela refinação. Assim, eles mantêm a integridade de seus nutrientes (fibras, vitaminas e
minerais), ao contrário do que acontece com alguns alimentos refinados, como farinha de trigo,
açúcar refinado e fubá de milho, durante os processos industriais de fabricação. Os sabores das
barrinhas são muito variados, os principais ingredientes são frutas desidratadas e cristalizadas
(ameixa preta, damasco, pêra, maçã, mamão, coco e banana) e os cereais integrais (flocos de
arroz tostados, flocos de aveia). Elas aumentam a sensação de saciedade, reduzem a tentação de
beliscar guloseimas durante o dia e com as fibras contidas nos cereais integrais nestes alimentos
o fluxo intestinal e o seu intestino funcionam melhor e com maior regularidade regularmente.
Em 1992, houve o lançamento do ​Chonk​ da empresa Nutrimental, primeira barra de cereais
fabricada no Brasil. Sua criação foi o primeiro projeto brasileiro de desenvolvimento sustentável
utilizando produtos da Amazônia. Parte dos lucros com o Chonk eram revertidos para a
comunidade daquela região, através do IEA - Instituto de Estudos Amazônicos. Mais tarde, em
1994, houve o reposicionamento do Chonk com um novo nome - ​Nutry​ - proporcionando a
descoberta de um nicho de mercado caracterizado pelas preocupações do consumidor com sua
saúde. Atualmente, o rico mercado de barras de cereais movimenta anualmente mais de R$ 80
milhões tornando-se cada dia mais competitivo.

1.2 INDUSTRIALIZAÇÃO E PRODUÇÃO

Atualmente no mercado existe linha de processo capaz de aumentar significativamente a


produção e a qualidade final dos produtos (barra de cereal). O processo inicial para produção de
barra de cereal o mesmo, é feito a quantificação de ingredientes em um misturador contínuo, o
qual faz a mistura destes ingredientes e deposita na caixa sob o laminador onde inicia o processo
de formação de um tapete de massa passando por vários equipamentos até o fim de seu
processo. Abaixo mostramos um processo de fabricação industrializado.
1.3 DEFINIÇÃO DO PRODUTO

A barra de cereais ​é um produto obtido da compactação de cereais, ou seja, formadas por cereais
processados e aglomerados. Podendo ser incorporado diferentes ingredientes. Em formato retangular e
tamanho pequeno, que com o passar dos anos tem se modificado, passando de um produto “duro” e
crocante para um produto ´´macio´´ e mastigável. (FERREIRA, 2004). O aumento significativo do
consumo da barra de cereais, é consequência de algumas tendências que foram surgindo com a passar
dos anos no setor de alimentos. Tendências como ausência das refeições em família, o crescimento do
conhecimento do consumidor final na área de saúde, o aumento na renda das pessoas em certos setores
da população o que acaba acarretando em um aumento na experimentação de produtos novos, que antes
eram inacessíveis, como a barra de cereais, por exemplo, que é considerado um produto elitizado
(FREITAS, 2005).Segundo Freitas (2005), no método de fabricar uma barra de cereal, as proporções
entre os grupos de ingredientes: são 20-60% de grão integral do grupo de aveia, trigo, flocos de trigo,
cevada, flocos de cevada com casca, sorgo e milho, 35-60% de aglutinante, que pode incluir
composições de carboidratos que consistem em suco de cana, xarope de arroz integral, caramelo,
oligofrutose, inulina e misturas dos mesmos, e 5-40% de compostos de revestimento podendo conter
gordura, carboidratos, flavorizantes e fibras, sendo misturado com o aglutinante, aplicado sobre a barra
de cereal por chuviscamento ou cobertura, ou ambos, como forma de melhorar o sabor, evitar o
ressecamento da barra de cereal, e para ajudar a manter a vida de prateleira.

1.4 FLUXOGRAMA DE FABRICAÇÃO


1.5 A EMPRESA

A empresa de barra de cereal se chama "DROMP" e encontrar-se-á situada em ​Joinville​, no estado de


Santa Catarina.O nome da empresa foi criado pela junção dos sócios da empresa.

2. OPORTUNIDADE
2.1 ANÁLISE DA SITUAÇÃO
Estamos querendo nos inserir no Mercado gaúcho com proposta da linha de barras de cereal DIET, a
“DROMP KIDS DIET”, voltando para o público infantil e que possui diabetes. A DROMP KIDS DIET
não terá concorrência com esse tipo de produto, pois ainda não se encontra para venda barras de cereal
voltada para crianças com diabetes.

2.1.1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO


Nosso Produto Barra de Cereal Dromp Kids será dirigido a crianças de 2 a 12 anos. O produto que será
inserido no mercado gaúcho, pela fábrica será a barra de cereal Dromp, elas terão três sabores : chocolate,
iogurte e morango, visa atender a demanda por produtos de rápido consumo e que forneçam os
componentes para uma dieta saudável, tendo como diferencial os formatos das barrinhas serão: o
tradicional e redondo com desenho de “carinha smile”( carinha feliz).Optamos pelo formato de carinha
feliz para passar uma lembrança de alegria e felicidade, uma vez que crianças com diabetes convivem com
muitas restrições e as embalagens das barras terão os palhaços PATATI E PATATA. As embalagens serão
de 90g, com visão do público-alvo infantil.

2.1.2 INGREDIENTES: BARRA DE CEREAIS DE MORANGO DIET


I​NGREDIENTES​: CEREAIS (44%) [AVEIA E FLOCOS DE CEREAIS (FARINHAS DE ARROZ E DE
MILHO, MALTODEXTRINA, EXTRATO DE MALTE E SAL) ], SORBITOL, MORANGO (15%),
POLIDEXTROSE, PREPARADO DE MORANGO (POLPA DE MORANGO, AMIDO,
ANTIOXIDANTES LECITINA DE SOJA INS322 E ÁCIDO ASCÓRBICO INS300 E ESTABILIZANTE
GOMA GUAR INS412), MALTODEXTRINA, GOMA ACÁCIA, ÓLEO DE MILHO E
AROMATIZANTE. ​CONTÉM GLÚTEN. Pode conter traços de amêndoas, castanha-do-pará, nozes,
castanha-de-caju, amendoim, avelã, soja, leite e sulfitos.​ ​CONTÉM AROMATIZANTE​
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL/ INFORMACIÓN NUTRICIONAL
Porção/ Porción: 22 g (1 barra)
Quantidade por porção/ Cantidad por porción % VD(*)

Valor energético 80 kcal=336 kJ 4

Carboidratos/ Carbohidratos: 18 g 6

1,2 g 2
Proteínas
Gorduras totais/ Grasas totales 0,4 g 1
Gorduras saturadas/ Grasas saturadas 0g 0
Gorduras ​trans/​ Grasas ​trans 0g **
Fibra alimentar/ Fibra alimentaria 3,2 g 12
Sódio/ Sodio 21 mg 1
(*)% VALORES DIÁRIOS COM BASE EM UMA DIETA DE 2.000 kcal OU 8.400 kJ. SEUS
VALORES DIÁRIOS PODEM SER MAIORES OU MENORES, DEPENDENDO DE SUAS
NECESSIDADES ENERGÉTICAS. / % VALORES DIARIOS CON BASE A UNA DIETA DE 2.000
kcal U 8.400 kJ. SUS VALORES PUEDEN SER MAYORES O MENORES DEPENDIENDO DE SUS
NECESIDADES ENERGÉTICAS. / **VD NÃO ESTABELECIDO. / VD NO ESTABLECIDO.

Diabéticos: contém glicose, frutose e sacarose naturalmente provenientes dos ingredientes.


CONSUMIR PREFERENCIALMENTE SOB ORIENTAÇÃO DE MÉDICO OU
NUTRICIONISTA.

2.1.4 CARACTERÍSTICAS
Aqui estão alguns critérios que devem ser levados em conta na hora de comprar barras de cereais para
diabéticos:

● De 90-260 calorias;
● Sem açúcar ou álcool;
● Pelo menos 3 g de fibras;
● Máximo 8 g de gorduras;
● Deve ser balanceada em proteínas e carboidratos (nenhum em abundância).

2.2 OBJETIVOS
O objetivo do plano de marketing da empresa DROMP, é expandir para o mercado gaúcho sua marca e
produtos da linha de barras de cereais. Buscando descondensar tais processos e mostrando a viabilidade de
inserir uma barra de cereais Diet para o público infantil. Observando seus pontos fortes e fracos, as
oportunidades e as ameaças que envolvem a empresa e direcionando as nossas estratégias no mercado
evitando que o dia a dia nos tire o foco do nosso negócio. De acordo com o cenário externo analisado
através das informações obtidas, temos as seguintes oportunidades e ameaças:
Pontos fortes:
● Logística bem estruturada, onde não há necessidade de montar fábrica no RS uma vez que a fábrica
em Santa Catarina consegue atender a demanda;
● Os pedidos serão feitos online de acordo com a demanda.
● Produto novo no mercado que segue uma tendência de consumo saudável, e que tem como objetivo
atender a demanda emergente.
● Produto de fácil produção.
● Mão-de-obra qualificada para a produção.
● O consumo da barra de cereal não é tão afetado pelo clima da região, ao contrário da sopa, que é
mais consumida no inverno, ou do sorvete que é mais consumido no verão.
Pontos fracos:
● Preço diferenciado devido à especificação diet e o custo que este processo de fabricação envolve.
● Produto voltado para um público específico, deixando de atingir a massa.
Oportunidades​:
● Produto inovador na categoria para crianças;
● O mercado de barra de cereal apresenta um crescimento de 14% ao ano desde 2006,
movimentando mais de R$ 95 milhões.
● No Brasil é consumido US$ 4 milhões de barras de cereais por ano.
● A barra de cereal é um produto que possui uma facilidade de entrada e saída no mercado.
● Apresentando também um giro de venda dinâmico.
Ameaças:
● Incerteza de aceitação no mercado;
● Empresa não tem nome reconhecido no RS;
● Existência de concorrentes que fabricam barras de cereais para crianças a mais tempo no
mercado, no entanto não preparam os produtos na sua forna DIET para crianças.
● Com o aumento do consumo de barras de cereal e a facilidade de entrada nesse tipo de produto no
mercado, poderá surgir concorrentes com produtos equivalentes.
● Por se tratar de um produto novo, existe o risco do produto não ser aceito no mercado, ou o seu
tempo de aceitação ser maior do que o tempo esperado para se obter retorno do investimento.
2.2.1 OBJETIVOS DE MARKETING

Segundo Westwood (1996), objetivos são aquilo que queremos conseguir; as estratégias são como vamos
chegar lá. Em todos os níveis hierárquicos dentro de uma companhia iremos encontrar objetivos
estratégicos. A empresa terá para os seguintes anos os objetivos:

1° Ano - Tornar o nosso produto conhecido e aceito pelo estado do Rio Grande do Sul com foco no
público infantil, aumentando a participação de mercado em 15% nos próximos três anos.

2° Ano - Redesenhar uma estratégia de posicionamento que detalhe como o produto deve ser configurado
e promovido para ocupar a posição visada na mente dos consumidores.
3° Ano - Posicionar o nosso produto em todos os segmentos de mercado no Brasil, com ênfase no lucro
bruto das vendas.

2.2.2 CICLO DE VIDA DO PRODUTO

O ciclo de vida de um produto no mercado pode ser dividido em quarto fases:

Introdução​: o produto foi lançado e o crescimento das vendas é Lento;

Crescimento: há uma explosão da procura, uma melhoria dos lucros e o produto tende a massificar-se.
Chegam novos competidores;

Maturidade: O ritmo de crescimento das vendas dá sinais de abrandamento. É uma fase em que as
empresas tendem a entrar em guerras de preço e publicidade;
Declínio: A procura entra em derrapagem, os lucros sofrem uma rápida erosão em direção ao ponto zero.
Grande parte dos competidores começa a abandoar o mercado.
2.2.3 CRONOGRAMA

QUATRO FASES DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO


DECLINI
Meses INTRODUÇÃO CRESCIMENTO MATURIDADE O
Dez/16
Jan/17
Fev/17
Mar/1
7
Abr/17
Mai/17
Jun/17
Jul/17
Ago/17
Set/17
Out/17
Nov/17

3.MERCADO ESTRATÉGIO
3.1. CONSUMIDOR
Nosso consumidor alvo são crianças com idade até 12 anos, que possuem diabetes e devido a isso tem suas
limitações quanta a ingestão de acucar.Este público tem atividade escolares e costumam ter uma vida ativa,
para isso precisam de um produto que atenda às necessidades individuais de calorias e nutrientes para
garantir melhor o controle da glicemia e evitar as complicações que possam estar relacionadas à
alimentação.

3.1.1.DIABETES
Trata-se de uma doença em que há uma elevação dos níveis de açúcar no sangue causada pela deficiência
na produção ou na ação de um hormônio produzido pelo pâncreas chamado Insulina. De modo geral, temos
3 tipos diferentes de diabetes:
Diabetes tipo 1:​ Doença em que há deficiência na produção da insulina pois suas células responsáveis pela
sua produção, as células B do pâncreas, são destruídas pelo próprio corpo. Assim, as pessoas que são
acometidas pela doença, precisam de doses diárias de insulina para controlar os níveis de açúcar no sangue.
Também é chamada de diabetes ​infanto-juvenil por ser geralmente descoberta nos primeiros anos de vida e
diabetes insulinodependente pela necessidade de injeções de insulina.

Diabetes tipo 2:​ Doença em que as células são resistentes ao hormônio insulina, isto é, o hormônio pode
ser produzido, mas não consegue exercer sua função de forma satisfatória. Esse tipo de diabetes vem sendo
associada à obesidade e aos hábitos alimentares, podendo ou não ser tratada com insulinoterapia.
Antigamente, era mais conhecida por ser diagnosticada na fase adulta, porém, com o aumento do consumo
de produtos industrializados e calóricos pela população geral, vem atingindo cada vez mais jovens e
crianças com a obesidade.

​Diabetes Gestacional:​ Como o próprio nome já diz, ocorre no período de gravidez. Nesse caso, a mãe é
responsável por produzir quantidades suficientes de insulina para ela e para o bebê. Quando isso não
acontece, é caracterizado como diabetes gestacional e quando não tratada pode acarretar riscos
principalmente para o bebê.

E o consumo regular desses alimentos funcionais pode ser uma alternativa para conter o avanço dessas
doenças e fazer com que as pessoas se conscientizem que alimentação tem um papel fundamental sobre a
saúde delas.
3.1.2 BENEFICIO PARA O CONSUMIDOR
● Por possuírem ​fibras​, elas exigem ​mais mastigação​, o que propicia ​maior saciedade ​a
quem as consome".
● Porém, assim como qualquer outra fonte de energia, as ​barras de cereais ​têm que ser
consumidas com ​moderação ​e ​jamais ​usadas para ​substituir as refeições​, uma vez que
não possuem ​qualidades nutricionais completas​.
● Assim como as frutas, sucos naturais, vitaminas, oleaginosas e iogurte natural, elas são
indicadas para serem consumidas nos ​lanches intermediários​, ou seja, entre o café da
manhã e o almoço ou entre o almoço e o jantar.
● Para quem deseja manter uma ​dieta ​com ​baixos níveis energéticos​.
● Não possuir nenhuma adição de açúcar;
3.2 MERCADO
Atualmente, são mais de 371 milhões de pessoas com diabetes no mundo, sendo que aproximadamente
10% são portadoras do diabetes tipo 1, sua forma mais grave, que atinge principalmente crianças e
adolescentes. No Brasil, atualmente, 13,4 milhões de pessoas possuem a doença. Já no Rio Grande do Sul,
calcula-se que nove mil crianças e adolescentes sofrem de diabetes tipo 1, duas para cada mil, e, a cada
ano, 200 novos casos são diagnosticados nessa faixa etária. ​A participação no mercado de barra de cereal em
geral está apresentada nas imagens a seguir:
3.3 ASPECTOS LEGAIS
Conforme legislação vigente De acordo com essa legislação, o termo ​Diet​ pode, ​opcionalmente,​ ser
utilizado em alimentos produzidos para indivíduos com exigências físicas e/ou que sofrem de doenças
específicas como, por exemplo, Diabetes. Nesses casos podem ser incluídos - alimentos indicados para as
dietas com restrição dos nutrientes: carboidrato, gordura, proteínas e sódio – alimentos exclusivamente
empregados para controle de peso – alimentos para dieta de ingestão controlada de açúcar. (INMETRO)

3.3.1 REGISTRO DE ALIMENTOS


No Brasil, o Ministério da Saúde, através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
regulamentou os Alimentos Funcionais através das seguintes resoluções: ANVISA/MS 16/99;
ANVISA/MS 17/99; ANVISA/MS 19/99, cuja essência é:
a) Resolução da ANVISA/MS 16/99 - trata de Procedimentos para Registro de Alimentos e ou
Novos Ingredientes, cuja característica é de não necessitar de um Padrão de Identidade e Qualidade
(PIQ) para registrar um alimento, além de permitir o registro de novos produtos sem histórico de
consumo no país e também novas formas de comercialização para produtos já consumidos (BRASIL,
1999a);
b) Resolução da ANVISA/MS 17/99 - Aprova o Regulamento Técnico que estabelece as Diretrizes
Básicas para Avaliação de Risco e Segurança de Alimentos que prova, baseado em estudos e evidências
científicas, se o produto é seguro sob o ponto de risco à saúde ou não (BRASIL, 1999b);

c) Resolução ANVISA/MS 18/99 - Aprova o Regulamento Técnico que estabelece as Diretrizes


Básicas para a Análise e Comprovação de Propriedades Funcionais e/ou de Saúde, alegadas em
rotulagem de alimentos (BRASIL, 1999c);

d) Resolução ANVISA/MS 19/99 - Aprova o Regulamento Técnico de Procedimentos para Registro


de Alimentos com Alegação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde em sua Rotulagem (BRASIL,
1999d).

As diretrizes para a utilização da alegação de propriedades funcionais e ou de saúde, segundo a ANVISA


são:

a) A alegação de propriedades funcionais e ou de saúde é permitida em caráter opcional;

b) O alimento ou ingrediente que alegar propriedades funcionais ou de saúde pode, além de funções
nutricionais básicas, quando se tratar de nutriente, produzirem efeitos metabólicos e ou fisiológicos e ou
efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica;

c) São permitidas alegações de função ou conteúdo para nutrientes e não nutrientes, podendo ser
aceitas aquelas que descrevem o papel fisiológico do nutriente ou não nutriente no crescimento,
desenvolvimento e funções normais do organismo, mediante demonstração da eficácia. Para os
nutrientes com funções plenamente reconhecidas pela comunidade científica não será necessária a
demonstração de eficácia ou análise da mesma para alegação funcional na rotulagem;

d) No caso de uma nova propriedade funcional, há necessidade de comprovação científica da


alegação de propriedades funcionais e ou de saúde e da segurança de uso, segundo as Diretrizes Básicas
para avaliação de Risco e Segurança dos alimentos;

e) As alegações podem fazer referências à manutenção geral da saúde, ao papel fisiológico dos
nutrientes e não nutrientes e à redução de risco de doenças. Não são permitidas alegações de saúde que
façam referência à cura ou prevenção de doenças (BRASIL, 1999c; BRASIL, 1999d).
4.1.2 Informações para a elaboração do processo de registro
Para elaborar o processo de registro, é necessário:
• Razão social da empresa detentora do registro;
• Número de cadastro da empresa na ANVISA, se a empresa não for cadastrada na Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, anexar ao processo a Ficha de Cadastramento da Empresa (FCE) preenchida e com
assinatura do Representante Legal;
• Categoria e código da categoria do produto;
• Denominação legal do produto;
• Fórmula do produto;
• Assunto da petição;
• Município de fabricação;
• Validade do produto;
• Destinação do produto (importação, exportação, mercado interno, etc.);
• Marca do produto;
• Apresentação do produto (Tipos de embalagem);
• Cuidados de conservação;
• Nome do representante legal; • Nome do responsável técnico.
4.1.3Instruções gerais para elaboração do processo de registro
A solicitação de registro deve ser efetuada pela empresa interessada, junto ao órgão de Vigilância
Sanitária do Estado, do Distrito Federal ou do Município, onde uma das unidades fabris esteja localizada.
Para a petição de registro são necessários os seguintes documentos:

1. Formulários de Petição 1 e 2 (FP1 e FP2) (Anexo do manual de registro de alimentos


elaborado pela ABIA, páginas 76 a 79);
2. Via original do comprovante de pagamento da taxa de fiscalização de vigilância sanitária
ou guia de vigilância sanitária (GRU) isenta (Anexo do manual de registro de alimentos
elaborado pela ABIA, página 13).

3. Comprovante de enquadramento de porte da empresa de acordo com a legislação vigente,


exceto para as empresas enquadradas como Grande Grupo I, esse enquadramento é
encontrado na Resolução RDC n°23/03, Capítulo VI; anexado ao manual de registro de
alimentos elaborado pela ABIA.

4. Dizeres de rotulagem ou modelo de rótulo:

Painel Principal:
● Denominação de Venda do Produto (É o nome específico e não genérico
que indica a verdadeira natureza e as características do alimento).
● Marca
● Conteúdo Líquido (Peso Líquido ou Volume):
Demais Painéis
● Validade:
● Identificação do Lote
● Modo de Conservação (quando necessário)
● Modo de Preparo (quando necessário).
● Lista de ingredientes
● Número de Registro (quando necessário)
● Rotulagem Nutricional (quando necessário)
● Identificação do Fabricante ou Importador
● Identificação da origem.
5. Ficha de Cadastro de Empresa (FCE) (Anexo do manual de registro de alimentos
elaborado pela ABIA, página 13).
4.MARKETING TÁTICO
4.1 ESTRATEGIA DE PRODUTO
Para se tomar decisões sobre preços, distribuição e propaganda, é necessário elaborar o produto,
identificar e localizar o mercado, isto é, a quem pretendemos vender. Ao planejar o que vamos
comercializar levamos em consideração aspectos qualitativos, com o intuito de verificar as características
que o consumidor quer no produto, bem como uso a que este se destina. Consideramos também a
quantidade, para saber quantas unidades do produto devem ser produzidas para atender a demanda do
mercado. Ofereceremos só uma linha de produto visando um único mercado. O consumidor, ao tomar sua
decisão de compra, considera os aspectos tangíveis e intangíveis. Os aspectos tangíveis são: o tamanho, a
cor, o modelo, o estilo, a embalagem, o rótulo, etc. Os aspectos intangíveis são: a marca, as garantias, a
imagem, o Status, etc.

4.2 PREÇO

O preço pode ser conceituado como a expressão monetária do valor de um bem, ou ainda: o preço é o
valor que o consumidor está disposto a pagar no ato da compra de um bem.Existe quatro aspectos que
devem ser considerados para a adoção do critério na determinação do preço:

1) O custo: O custo de um produto está intimamente ligado a tudo que o engloba, seja pesquisa,
desenvolvimento, matéria-prima, industrialização, embalagem, rotulagem, mão-de-obra, propaganda,
promoção de vendas, distribuição, impostos, taxas, administração, desperdícios, encargos sociais, etc. O
custo da DROMP KIDS DIET" será de aproximadamente R$ 0,82 e será revendido no atacado por
aproximadamente R$ 0,95 e para o consumidor final será de aproximadamente R$ 1,79.

Custo por unidade: R$0,56


Impostos Federais: R$ 0,10
Impostos Estaduais: R$ 0,17
Total R$ 0,82

2) A concorrência: está intimamente ligada a preços competitivos. Algumas empresas são forçadas a adotar
como critério seguir o preço corrente no mercado, diante da impossibilidade de competir, apresentando
preços superiores aos vigentes e aceitos, mesmo comprometendo suas margens e estreitando os resultados.

3) O consumidor: ​Neste ponto é preciso reconhecer a importância de realizar pesquisas de mercado para que o
produto a ser lançado tenha um preço compatível com a demanda.

4) O elo de valor: ​Definir se um preço tem valor justo, e não apenas mais caro ou mais barato do que se dispõe o
consumidor a pagar, está diretamente relacionado ao menor ou ao maior interesse despertado neste consumidor. Não
existe preço caro ou barato para qualquer produto; existe maior ou menor interesse, diante de sua capacidade de
satisfazer as necessidades e desejos, que pode ser medida pelo elo de valor.

4.3.DISTRIBUIÇÃO

Nossa força de venda estará presente nos mais diversos pontos-de- venda da região, sempre ouvindo os clientes e
desenvolvendo ações de merchandising. A equipe será composta de promotores de venda que irão atender todos
os pontos-de-venda dentro da área de atuação. Essa equipe será especializada em consultórios pediátricos,no
pequeno varejo, como: bares, lanchonetes e canais alternativos (lanchonetes de escolas). Possuirá um eficiente e
dinâmico sistema de distribuição, que procurará abranger desde atacadistas, supermercados, armazéns, padarias,
bares, quitandas e lugares afastados até hospitais, restaurantes industriais, escolas e bancas de jornal. Esse
universo de clientes será atendido por uma equipe de vendedores diretos em conjunto com distribuidores
espalhados por todo o estado do Rio Grande do Sul.
4.3.1 FLUXOGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO

Figura - Fluxograma de Distribuição

4.4 COMUNICAÇÃO
Haverá um evento de lançamento dos produtos na região de Santa Maria, onde serão distribuídas barras de
cereais da nossa marca como brindes, para as crianças que estiverem em supermercados da Rede Super, no
horário das 16h às 20h.Distribuiremos pacotes de 30g. E durante a semana distribuiremos as amostras
grátis em consultórios pediátricos, escolas.lnicialmente, lançaremos nosso produto através de divulgação
em cartazes, outdoors, panfletos que serão distribuídos nas casas, nos colégios, no shopping. Apesar da
comunicação ser voltada ao público infantil, ela também deve alcançar os pais das crianças, pois apesar
delas serem o agente decisório, os pais são os efetivos compradores. Pensamos também em realizar
propaganda via rádio 3 x por dia com duração de 15” na principal rádio da cidade MEDIANEIRA FM,
onde está instalada a empresa.Teriamos um orçamento em torno de R$ 1800,00 ( em base) para a
divulgação na rádio.Via Facebook : ​(Duração do vídeo: 02:11) por R$ 10,00 por dia, num período de 30
dias totalizando um valor de R$ 300,00.Se obtivermos retorno lucrativo referente a toda essa
divulgação,manteremos ambas divulgações,caso contrário será mantida apenas a que sairá mais em conta
para a empresa ​.Outra forma a ser utilizada será o uso de fotos de casais adultos em cenas divertidas nas
propagandas. As mídias alternativas utilizadas serão: busdoor, painéis eletrônicos e materiais de
ponto-de-venda (cartazes, displays e cantoneiras).
4.5 ROTULAGEM
O órgão responsável pela Rotulagem de Alimentos Industrializados no Brasil é a ANVISA, e que
apresenta muitas portarias que regulam o que um rótulo deve conter ou não. Esses regulamentos possuem
como objetivo garantir produtos de qualidade e em boas condições de higiene para toda a população
brasileira. Segundo a ANVISA, o rotulo nutricional dos produtos comercializados no País deve apresentar
informações como:
● Marca do produto;

● Lista de ingredientes que compõe o produto. A lista deve estar em


ordem decrescente de quantidade, o ingrediente que estiver em maior
quantidade deve vir primeiro, e assim por diante;

● Denominação de Venda do Produto (É o nome específico e não


genérico que indica a verdadeira natureza e as características do
alimento).

● Identificação do Lote;

● Modo de Conservação (quando necessário);

● Modo de Preparo (quando necessário);

● Rotulagem Nutricional;

● Identificação do Fabricante;

● Número de Registro;

● Quantidade em gramas ou mililitros que o produto apresenta;

● Prazo de validade. O DIA e o MÊS para produtos com duração mínima


menor de 3 meses e o MÊS e o ANO para produtos com duração
superior a 3 meses;
● Identificação da origem do produto. Identificação do país ou local de
produção daquele produto);

Se o produto for importado, as informações citadas acima, devem estar em português.


4.6 LAYOUT DA EMBALAGEM
As figuras apresentadas são um modelo da embalagem da barra de cereais de baru com
mel, obedecendo todos os requisitos impostos pela ANVISA.

4.7 REVISAO DAS AREAS DE VENDAS


Escolas infantis, creches, supermercados, mercados de bairros, farmácias; lojas de
conveniências de postos de combustíveis de Santa Maria e região equipe será
composta de promotores de venda que irão atender todos os pontos-de-venda dentro
da área de atuação. Essa equipe será especializada no pequeno varejo, como: bares,
lanchonetes e canais alternativos (lanchonetes de escolas).
4.8 ESTRATÉGIAS DO COMPOSTO DE MARKETING
As estratégias de marketing são os meios pelos quais os objetivos de marketing serão atingidos. Elas
se relacionam aos produtos, estabelecimento de preços, propaganda e distribuição.
Profissionais de Marketing devem identificar todas as pessoas envolvidas no processo de
compra de um produto e a função que cada uma delas exerce. Por exemplo, a compra de
uma bolacha. A ideia da compra pode vir da esposa, as sugestões do tipo do produto podem
vir do filho e a compra pode ser realizada pelo marido. O sucesso nas vendas de um produto
ou serviço depende de como essas funções são abordadas no desenvolvimento do MlX de
Marketing. São basicamente 5 as funções assumidas pelo consumidor:

● Comprador: aquele que efetivamente adquiri o produto;

● Decisor: aquele que determina o que comprar, como comprar ou quando


comprar;

● lniciador: aquele que identifica uma necessidade e torna pública a idéia


da compra;

● lnfluenciador: assume o papel fundamental, pois influencia o decisor e


comprador com idéias,pontos de vista e conselhos;
● Usuário: aquele que se beneficiará do objeto ou produto
comprado.
4.9 PROMOÇÃO
A "DROMP KID DIET" possuirá um eficiente e dinâmico sistema de distribuição no Mercado
Gaúcho, que procurará abranger desde consultórios pediátricos, atacadistas, supermercados,
armazéns, padarias, bares, quitandas e lugares afastados até hospitais, restaurantes
industriais, escolas e bancas de jornal. Pretendemos investir em torno de 20% ao ano do
lucro em propagandas. Sendo que nos meses de férias escolares pesará uma porcentagem
maior em propagandas totalizando os 20% anuais, pois as crianças que são nosso
cliente-alvo estarão mais tempo ligadas à televisão e a todo tipo de propaganda durante as
férias escolares.

5.CONTROLES
A implementação do plano de marketing deve ser monitorada e, se ocorrer em

grandes desvios, talvez seja preciso modificar os objetivos, mudar as estratégias, ou

rever a programação e os orçamentos. O nosso plano de marketing será revisto a cada

6 meses, porém terá acompanhamento durante sua implementação a cada trimestre,

levando em consideração os fatores macro ambientais.

6. PROCESSOS DE ATUALIZAÇÃO

Segundo Westwood: "Um plano de marketing não é feito de pedra."

Baseado nessa premissa, nosso plano deverá ser revisto todo ano, passando por uma

revisão periódica com um intervalo de 3 meses, já que podem ocorrer desvios e talvez

seja preciso modificar os objetivos, mudar as estratégias, ou rever a programação e os

orçamentos.

7.IMPLEMENTAÇÃO E CONTROLES

A implementação do plano de marketing deve ser monitorada e, se ocorrer em grandes

desvios, talvez seja preciso modificar os objetivos, mudar as estratégias, ou rever a

programação e os orçamentos. O nosso plano de marketing será revisto a cada 12


meses, porém terá acompanhamento durante sua implementação a cada trimestre,

levando em consideração os fatores macro ambientais.

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WESTWOOD, John. ​O plano de marketing​. 2ed. São Paulo: Makron Books, 1996.
INMETRO,Disponivel em:<
http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/prodLigthDiet1.asp​>. Acessado em 03
de dezembro de 2016

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ​Resolução n.


16, ​de 30 de abril de 1999. Aprova o Regulamento Técnico de Procedimentos para
Registro de Alimentos e ou Novos Ingredientes. Brasília, 1999a.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ​Resolução n.


17​, de 30 de abril de 1999. Aprova o Regulamento Técnico que Estabelece as
Diretrizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos. Brasília,
1999b.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ​Resolução n.


18​, de 30 de abril de 1999. Aprova o Regulamento Técnico que Estabelece as
Diretrizes Básicas para Análise e Comprovação de Propriedades Funcionais e ou de
Saúde Alegadas em Rotulagem de Alimentos. Brasília, 1999c.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ​Resolução n.


19​, de 30 de abril de 1999. Aprova o Regulamento Técnico de Procedimentos para
Registro de Alimento com Alegação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde em sua
Rotulagem. Brasília, 1999d.

GOLDSSCHMIDT, Andréa. ​Análise SWOT na captação de recursos – ​avaliação de


oportunidades, ameaças, pontos fortes e pontos fracos. ​Integração​, São Paulo: CETS,
ano

Blog RSA Maquinas,A origem da barra de cereal,Disponivel em:


http://rsamaquinas.com.br/site/a-origem-da-barra-de-cereal/ . Acessado em 4 de
dezembro de 2016

Site EBAH,Materiais de Estudo,Barra de Cerais, Disponivel em:


http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfr0QAL/barra-cerais . Acessado em 3 de
dezembro de 2016.

Site Supermercado Moderno,Mercearia Doce/Cereal em Barra, Disponivel em:


<​http://www.sm.com.br/resultado-de-busca-gps/mercearia-doce/cereal-em-barra​> .
Acessado em 5 de dezembro de 2016.
PLANO DE MARKETING DE BOLACHAS,Disponivel em:
https://www.unoeste.br/site/CursoGraduacao/cursos/14/downloads/​. Acessado em 06
de dezembro de 2016

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