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NOME COMPLETO: BRISYENNE DATA: 30/06/15

DISCIPLINA: Atividades Físicas e Esportivas para pessoa com Deficiência Mental

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Segundo a American Association on Mental Retardation (AAMR) representada por
Luckasson et al. (2002), a deficiência intelectual pode ser definida como uma incapacidade
caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento
adaptativo e se expressa, nas habilidades sociais, práticas e conceituais iniciando-se antes dos
dezoito anos.
A diferença entre doença mental e deficiência intelectual é que enquanto a doença
mental (transtornos mentais) pode ser entendida como um conjunto de comportamentos e
atitudes capazes de produzir danos na performance global do individuo, impactando sua vida
social, ocupacional, familiar e pessoal, devendo ser tratada com psiquiatras e o uso controlado
de medicamentos, a deficiência intelectual representa um atraso no desenvolvimento, o que
gera dificuldades de aprendizado e na realização de coisas simples do cotidiano.
As principais causas relacionadas à deficiência intelectual podem ser genéticas ou
ambientais, podendo ser adquiridas ou congênitas e, ainda, ser caracterizadas como
sindrômico ou não-sindrômico. Os fatores genéticos geralmente ocorrem durante o período
pré-natal, como as anormalidades genéticas e hereditárias, que para Vasconcelos (2004, p.72),
são características disfórmicas que associadas levam a uma síndrome genética. As
características da pessoa com Deficiência Intelectual são: Quociente de Inteligência (QI)
inferior à média, falta de concentração, entraves na comunicação e na interação e menor
capacidade para entender a lógica de funcionamento das línguas, por não compreender a
representação escrita ou necessitar de um sistema de aprendizado diferente.
Referências:

LUCKASSON, R. et al. Mental retardation: Definition, classification and systems of supports.


10 ed. Washington, DC: American Association on Mental Retardation, 2002.

VASCONCELOS, M. M. Retardo mental. Jornal de pediatria, Porto Alegre, v. 80, n.2, p.


S71-S82. Abr. 2004.

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