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COMO ESCREVER UM TRABALHO ARGUMENTATIVO

algumas considerações úteis para o


aprendizado tardio desse modelo de trabalho

Veronica Campos

Deixando de lado as diferenças épicas entre as duas tradições filosóficas


contemporâneas às quais convencionou-se denominar “tradição analítica” e
“tradição continental”, podemos falar, sem maiores complicações, na existência de
dois modelos de trabalho, ou maneiras de conduzir uma investigação em Filosofia:
uma que se aproxima mais – “por estilo e temperamento”, parafraseando Arthur
Danto – do movimento analítico, e outra que se aproxima mais do europeu. Por
“estilo e temperamento” entendam-se as formas de estruturação do pensamento
típicas de cada um desses movimentos, as motivações, o modo de organizar e
proceder com o estudo e de expressar resultados. Tipicamente, os trabalhos de estilo
e temperamento mais analítico possuem enfoque mais estrutural e sincrônico,
priorizando a reconstrução lógica e argumentativa e prescindindo de outras questões
de interesse, como a gênese do sistema de pensamento de um autor e a sua
localização na história da filosofia – questões que, para os trabalhos de estilo e
temperamento mais europeu, têm um papel central, dado seu enfoque genético-
histórico e sua metodologia predominantemente exegética. Assim, em geral, os
trabalhos de estilo e temperamento mais analítico, ao contrário dos de estilo e
temperamento mais europeu, dão mais atenção à análise das ideias que estão em
jogo em determinada discussão (sua estrutura, suas intuições de fundo, o conteúdo
dos argumentos envolvidos) do que ao escrutínio do corpus de um autor, do
contexto histórico de seu surgimento, de suas influências, de aspectos biográficos,
etc. Não que estes sejam aspectos menores (sem dúvida são aspectos de importância
capital) – a razão pela qual eles costumam ser colocados em segundo plano por parte
das abordagens mais analíticas é o interesse prático dos trabalhos dessa natureza em
empreender um tipo específico de discussão filosófica, pautada no embate entre
pontos de vista diferentes acerca de problemas. Uma outra maneira de colocar isso é
dizer que o principal elemento de distinção entre um trabalho de estilo e
temperamento mais “analítico” e um de estilo e temperamento mais “europeu” é o
caráter da abordagem: tipicamente, o primeiro desenvolve uma abordagem com foco
no problema (argumentativa), ao passo que o último desenvolve uma abordagem
com foco no autor (exegética). Graças a isso, o primeiro é muito mais uma espécie de
conversa com os filósofos, ao passo que o último é muito mais mais um texto sobre
eles. A existência desses dois modelos de trabalho (e de tantos outros, bem como de
suas várias possibilidades de mescla) revela a existência de uma miríade de estilos e
temperamentos do fazer filosófico – diferentes maneiras de se fazer filosofia.
No Brasil, historicamente, tanto a formação universitária quanto a pesquisa
acadêmica em filosofia são bastante baseadas no modelo europeu: há uma expressiva
predominância do “estilo e temperamento” continentais em nosso ambiente
universitário e não raramente o aluno brasileiro é iniciado nesse modelo de trabalho
como sendo o modelo default. O trabalho de estilo e temperamento analítico muito
frequentemente fica restrito às disciplinas que abordam temas classicamente
analíticos – tais como filosofia da linguagem, filosofia da mente, filosofia das
ciências, etc. – de modo que nas demais disciplinas (que perfazem a maior parte da
sua formação) o aluno acaba não entrando em contato com esse estilo de trabalho e,
consequentemente, não sendo encorajado a produzi-lo. Por conta disso, o
aprendizado dessa e de outras maneiras de se fazer filosofia se torna, na maioria das
vezes, tardio e, quando ocorre, nem sempre se dá de maneira intuitiva e natural – é
comum o aluno não saber exatamente o que fazer, como proceder, o que priorizar e
o que dispensar, etc., quando se propõe a aprender a (ou quando se depara com a
tarefa de) elaborar um texto que aborde um ponto filosófico de uma perspectiva
argumentativa.
Pensando nisso, escrevi esse texto no intuito de compartilhar, numa
atmosfera humilde e didática, algumas considerações que foram e têm sido úteis em
minha jornada de aquisição de habilidades argumentativas e que certamente
poderão ajudar àqueles alunos que desejam aprender a estruturar e executar
trabalhos desse tipo, sobretudo os que, como eu, foram inicialmente instruídos
dentro de uma tradição mais exegética. O conteúdo está organizado em tópicos e, no
final, há uma sugestão de roteiro na forma de infográfico.

• Localizar uma discussão. É importante definir qual será a discussão no âmbito da


qual o texto será escrito. Textos argumentativos são textos que tomam parte em
discussões, e discussões são basicamente disputas. Algumas discussões se mostram
como disputas de maneira mais explícita, outras menos, mas, de modo geral, toda
discussão é constituída por um ponto controverso (ou problema), que está sob
disputa, e diferentes posições frente a ele. Localizar uma discussão, portanto,
significa selecionar um problema e conhecer os diferentes “participantes” com suas
respectivas posições (viz., o que cada um defende e como defende). Esse esforço de
mapeamento pode tomar algum tempo, mas é crucial para a empreitada.
• Organizar os argumentos de cada um dos “lados” na disputa. Isso é
especialmente útil quando o caráter de disputa de uma discussão não está muito
explícito, ou então quando há muitos lados e não se consegue perceber de maneira
imediata quem está contra quem. Em casos como esses, vale a pena ler os textos dos
principais interlocutores buscando listar as razões apresentadas por cada um para
sustentar suas posições e, se possível, tentar organizar esses interlocutores em
“grupos”. Muitas vezes dois ou mais interlocutores apresentam razões diferentes para
defender uma mesma posição (contra alguém), ou então interlocutores que
inicialmente não se apresentam como defendendo um mesmo lado no final das
contas estão do mesmo lado. Nesse tipo de contexto, é válido dar um nome mais
abrangente para a posição em questão e agrupar os argumentos (ou os defensores da
posição). Por exemplo (simplificadamente): num debate entre defensores do
determinismo e defensores do livre-arbítrio, podemos chamar os primeiros de
“deterministas” e os segundos de “libertários”. E podemos incluir no lado
“libertários” todos os autores, com seus respectivos argumentos, que acreditam que
seres humanos são dotados da capacidade de livre escolha (ainda que os argumentos
apresentados por cada autor para se justificarem sejam diferentes – Descartes e
Sartre, por exemplo, podem ser listados lado a lado no grupo dos “libertários”
malgrado Descartes apresente Deus como razão para crer no livre arbítrio e Sartre
seja ateu: o ponto é que em relação ao item específico da existência do livre
arbítrio, ambos podem ser tomados como favoráveis, contra os deterministas, que
são contrários). Esse tipo de organização prévia irá facilitar bastante a etapa de
escrita.

• Cuidado para não aninhar autores por mera contiguidade ou “bricolagem”. Se


flexibilizarmos o suficiente nossos parâmetros de aninhamento de autores em
grupos, praticamente todo autor pode ser colocado ao lado de qualquer outro num
mesmo grupo, contra outro. Quer dizer, se forçarmos a barra o suficiente para
ampliar os horizontes de uma discussão, Marx pode ser colocado ao lado de
Diógenes Laércio (no “grupo dos filósofos que consideram a importância da
história”, o que quer que isso seja); Wittgenstein pode ser colocado ao lado de
Epicuro (no “grupo dos filósofos que subscrevem uma concepção atômica”, o que
quer que isso seja), etc. Mas isso não significa que devemos proceder assim. No
processo de aprendizado de como planejar e executar textos argumentativos, em
geral é melhor optar por trabalhar com autores que tradicionalmente já estejam de
um mesmo lado, numa discussão que já exista, acerca de um problema específico que
já tenha o status de problema.
• Tornar o ponto do trabalho absolutamente claro. Todo trabalho de filosofia
precisa ter um ponto. Normalmente o ponto nada mais é do que a opinião do autor
do texto dentro de determinada discussão, embora também possa ser a opinião de
outrem, ou mesmo uma ideia geral a ser exposta sem um “comprometimento”
intelectual/pessoal propriamente dito por parte do autor. Em trabalhos
argumentativos, em geral, é bastante desejável que o autor não se demore em dizer a
que veio, ou seja, ele precisa tornar claro o seu ponto já nas primeiras páginas, ou nos
primeiros parágrafos. Sabemos que o ponto central de um texto se fez
completamente claro quando somos capazes de resumi-lo e enunciá-lo sem rodeios e
sem gaguejar em uma frase com sujeito, verbo e complemento. Os trabalhos
argumentativos mais claros e diretos geralmente têm um ponto cuja forma é a de
uma mini-tese, a ser exposta e defendida (e que certamente pode ser expressa de
maneira clara em uma única frase nesses moldes, com sujeito, verbo e
complemento). Exemplos: [o ponto desse texto/comunicação é que] “emoções
podem ser independentes de juízos valorativos, ao contrário do que Nussbaum
acredita”; ou “os conceitos de razão e crença são internamente relacionados”; ou
“Hume não é um internalista”. Nem sempre, contudo, nós começamos a produzir
um texto já tendo um ponto, ou já conseguindo expressá-lo de maneira clara, como
nos exemplos acima, mas o ideal é que pudesse ser sempre assim – que só
comecemos a escrita após termos um ponto. Se perguntarmos a nós mesmos sobre
qual o ponto que estamos desenvolvendo ou prestes a desenvolver e a melhor
resposta que pudermos dar for algo do tipo “é a questão do humanismo”; ou “é a
questão das ferramentas em Heidegger”, ou “é sobre o conceito de justiça”, estaremos
diante de um bom indício de que não temos (ainda) um bom ponto para um
trabalho argumentativo, mas apenas considerações. Nesse caso é necessário fazer o
exercício de trabalhar em cima dessas considerações de modo a tentar extrair delas,
ou elaborar a partir delas, o ponto, e aí sim escrever o texto “oficial”.

• Dar mais destaque à discussão entre ideias do que à contextualização


histórica. Entre as pessoas que tiveram uma formação mais exegética é comum o
hábito (que no caso dos trabalhos mais argumentativos pode se tornar um vício) de
começar abordando, de maneira muito detalhada e sofisticada, o contexto histórico
no qual determinado autor ou autores se inserem, dando tanto espaço a essa
contextualização histórica quanto ao desenvolvimento dos argumentos que
sustentam o ponto. Em se tratando de textos argumentativos, isso fatalmente
resultará em que o texto se estenda demais, tornando-se muito longo; ou então em
que acabemos ficando com pouco tempo/espaço para dedicar à discussão, que assim
corre o risco de ficar rasa. Adicionalmente, o aprofundamento em termos de
contexto histórico nem sempre é decisivo para o embate entre pontos de vista, que
será o “arroz com feijão” do trabalho, o que dá ao texto a aparência de uma “ruptura”
(já que a contextualização histórica, com todos os seus detalhes, dificilmente poderá
ser perfeitamente acoplada à parte argumentativa, ou seja, a própria
contextualização histórica corre o risco de ficar descontextualizada). É interessante
fazer um esforço de triagem da informação historiográfica, optando por incluir no
trabalho somente aquelas que forem realmente necessárias para o ponto. Para todos
os efeitos, sempre haverá a opção de indicar referências para maiores informações
historiográficas em nota de rodapé, a fim de que o leitor consulte se tiver interesse.

• Evitar abordar mais de uma ideia em trabalhos pequenos. Textos em torno de


10 páginas (e comunicações de 20 a 30 minutos) são ótimos para trabalhar com uma
mini-tese, ou uma ideia referente a uma discussão específica, ou com o embate entre
duas ideias. Ou seja, são ocasiões interessantes para desenvolver um ponto. Mas, em
se tratando de trabalhos argumentativos, essas são ocasiões ruins para se tentar
apresentar e discutir redes conceituais inteiras, ou blocos de argumentos complexos,
bem como temas muito amplos (ou, seja, um conjunto ou sistema de pontos). Eu
tomo a regra “um texto, uma ideia” como uma regra de ouro. Ela torna possível
garantir que o texto ou comunicação não seja obrigado a se tornar um texto raso em
virtude da extensão de seu conteúdo.

• Tentar falar “fácil”. Muitas pessoas prefeririam algo do tipo “nosso tentame no
presente artigo será o de retransir uma discussão no âmbito daquilo que concerne à
concepção quineana do significado dos nomes desprovidos de referente,
notadamente no seio da problemática metafísica que emerge na letra desse
renomado filósofo estadunidense” em lugar de “meu objetivo nesse texto é discutir a
posição de Quine quanto ao problema dos nomes vazios”. Essa escolha (a opção por
uma forma erudita de escrever e falar) é algo de que se pode dizer, sem exagero, que
dificilmente (ou nunca) encontraremos num trabalho argumentativo, sobretudo
porque esse não parece ser um atributo muito valorizado entre a comunidade
filosófica de inspiração analítica. Na dúvida é melhor optar pela linguagem mais
simplificada. Não há problema algum em falar como se falaria com alguém que tem
pouca familiaridade com o tema, isto é, usar a linguagem do senso comum, inclusive
com o emprego da primeira pessoa do singular. Muitos bons trabalhos
argumentativos adotam essa estratégia, sem nenhum demérito, pelo contrário –
graças a isso frequentemente eles atingem um patamar mais elevado de clareza e
concisão. Isso não quer dizer que “falar fácil” seja fácil – para quem já está habituado
a escrever num estilo mais rebuscado e vê nisso uma virtude, simplificar a linguagem
pode constituir um desafio. Mas certamente é um desafio que, uma vez atingido,
proporciona ganhos.
• Apresentar argumentos. Parece brincadeira, mas é realidade: é difícil apresentar
argumentos, mesmo em textos que se propõem a ser essencialmente argumentativos.
Enquanto um texto mais exegético tem a capacidade de se estender por 15 páginas
(ou 30 minutos, no caso de comunicações) sem apresentar um argumento sequer a
favor ou contra uma ideia (justamente por não se tratar de um tipo de texto em que
tem por finalidade defender ou atacar ideias), textos argumentativos não podem
proceder dessa forma, o que significa que não temos escapatória: é preciso
argumentar. Argumentar é separar ideias e fazer com que elas se articulem umas em
relação às outras como favorecendo ou negando, corroborando ou contradizendo,
originando-se ou colapsando, viabilizando ou impedindo, mostrando que ou
mostrando que não, etc. Na medida em que discutir é um jogo de acusar e defender,
o esforço argumentativo é largamente facilitado se o autor já tiver tomado partido e
se tiver familiaridade com tipos de argumentos e tipos de manobras de pensamento
que existem. Portanto vale a pena investir nisso: tomar uma posição (i.e., escolher
um lado) e conhecer os principais procedimentos válidos para estabelecer alegações.
Um resumo interessante sobre tipos de argumentos pode ser encontrado aqui
www.cse.buffalo.edu/~rapaport/584/ArgumentsInPhilosophy.ppt e um sobre tipos
de falácias aqui https://yourlogicalfallacyis.com/ . Conhecer as falácias é
especialmente útil, porque mostrar que o adversário está incorrendo numa falácia
também conta como argumento.

• Apresentar conclusões. Tão séria quanto a dificuldade em munir os trabalhos de


argumentos é a dificuldade em torná-los conclusos: é preciso evitar a qualquer custo
desenvolver um ponto durante páginas e mais páginas (ou minutos e mais minutos)
e ao final não chegar a lugar nenhum. É preciso apresentar uma conclusão assertiva
ou, ao menos, uma síntese do ponto que foi abordado – por mais modesta que seja
(e frequentemente é). Ainda que ao final do texto tenhamos chegado a uma espécie
de impasse, ou empate, é importante assumir isso, tornando-o explícito, mesmo que
isso pareça pessimista; do contrário o trabalho parecerá um texto de sobrevôo.

• Usar experimentos mentais com sabedoria e parcimônia. Os chamados


experimentos mentais ou experimentos de pensamento são um recurso
argumentativo bastante utilizado em textos de inspiração analítica. Trata-se de, a
partir de uma cena imaginária (cenário possível), elaborar um raciocínio que
permita concluir ou pelo menos indicar que algo é o caso ou não é o caso dadas as
nossas intuições de base. Intuições de base são basicamente aquilo que estamos
dispostos ou predispostos a aceitar sem necessidade de grande elaboração e que
acreditamos que a maioria das pessoas aceitaria. Assim, o experimento mental é uma
investigação abstrata que realizamos em contextos nos quais uma investigação
prática, concreta, não está disponível; e os critérios que utilizamos para levar o
experimento a uma conclusão são as ideias gerais que temos. É lícito usar a
criatividade e recorrer a experimentos mentais, mas é preciso ter cautela ao
administrar esse recurso já que para que o experimento mental funcione para os
propósitos a que se destina, alguns fatores devem ser observados: 1) o design do
experimento tem que ser adequado, i.e., ele tem que ser bem planejado, planejado de
modo a representar exatamente o cenário que permitiria provar ou des-provar um
ponto, preferencialmente sem dar margem para ambiguidades; 2) as intuições de
base tem que ser o menos controversas possível, i.e., as intuições decisivas para o
resultado do experimento não podem ser excêntricas, elas tem de ser minimamente
compartilhadas e aceitas; 3) experimentos mentais não equivalem a exemplos
fictícios, o que significa que seu papel é tentar provar (e não meramente ilustrar) um
ponto. Ou seja, seu papel é o de ajudar a estabelecer uma alegação, e não o de
ampliar a compreensão (i.e., ilustrar ou reforçar) que temos acerca de uma alegação
que já está estabelecida. O uso indiscriminado ou inapropriado de experimentos
mentais mal planejados ou meramente ilustrativos mina um pouco o poder
argumentativo de um texto.

Esses são alguns dos principais aspectos que, a meu ver, vale a pena observar.
Para alguém que está adquirindo familiaridade com o trabalho argumentativo em
filosofia, assimilar esses aspectos significa, eu creio, dar um passo importante na
aquisição da habilidade de estruturar e executar textos desse tipo.
Concomitantemente, significa adquirir ferramentas viabilizadoras de nossa inserção
em muitos dos debates contemporâneos (em diversas áreas de filosofia) que
tipicamente se dão a partir de uma perspectiva analítica.
Eu também criei um pequeno esquema de como desenvolver um trabalho
argumentativo, uma sugestão de roteiro, que apresento na página seguinte. Longe de
querer fornecer uma receita de bolo a ser seguida, ou de querer padronizar a nossa
produção intelectual ou nossa formação segundo uma metodologia rígida, gostaria
apenas de fornecer um exemplo de como proceder para o desenvolvimento de um
trabalho acadêmico no estilo argumentativo com oportunidades claras de
intervenções para melhora. É certo que dificilmente será possível fazer ipsis litteris o
que está indicado naquele passo a passo, dadas as peculiaridades de cada trabalho e
de cada indivíduo, mas, se for possível para alguém ao menos tomar aquelas
indicações como referência, essa pessoa estará caminhando para superar algumas das
principais dificuldades que se enfrenta no processo de aprendizado tardio da escrita
argumentativa.

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