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FIDIA ISOGRAPH

MANUALE DE USO
V7

MDO1602

Edição – 03/2006
As descrições, os exemplos e as ilustrações contidas neste manual devem ser consideradas como informações gerais sobre o
uso dos Controles Numéricos FIDIA.
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S.p.A.

FIDIA S.p.A. San Mauro Torinese Itália


Copyright © Edição Março de 2006
INDICE
1 FUNÇÕES BASICAS ................................................................................................................ 1-1

1.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................................1-1
1.1.1 O QUE É O ISOGRAPH.............................................................................................................................................1-1
1.1.2 INSTALAÇÃO.............................................................................................................................................................1-1
1.1.3 ATUALIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS.......................................................................................................................1-1
1.2 PRÉ-REQUISITOS DE HARDWARE E SOFTWARE.....................................................................................................1-1
1.2.1 REQUISITOS PARA O USO DE WINDOWS.............................................................................................................1-2
1.2.2 NOTAS SOBRE O USO DO MOUSE ........................................................................................................................1-2
1.3 INICIAR E FECHAR O ISOGRAPH ................................................................................................................................1-2

1.4 DESCRIÇÃO DA JANELA PRINCIPAL .........................................................................................................................1-2

1.5 MENU E TECLAS DE FUNÇÃO .....................................................................................................................................1-3


1.5.1 EXECUÇÃO DO COMANDO MEDIANTE TECLAS DE FUNÇÃO ............................................................................1-3
1.5.2 EXECUÇÃO DO COMANDO MEDIANTE MENUS EM CASCATA ...........................................................................1-4
1.5.3 EXECUÇÃO DO COMANDO MEDIANTE TECLAS DE ATALHO .............................................................................1-4
1.6 JANELAS DE DIÁLOGO ................................................................................................................................................1-4

1.7 MODALIDADES ISOGRAPH E PROCEDIMENTOS......................................................................................................1-4

1.8 FUNÇÕES DE GESTÃO DE ARQUIVO .........................................................................................................................1-5


1.8.1 GERENCIA ARQUIVO ...............................................................................................................................................1-5
1.8.2 NOVO.........................................................................................................................................................................1-5
1.8.3 ABRIR ........................................................................................................................................................................1-5
1.8.4 SALVAR .....................................................................................................................................................................1-6
1.8.5 SALVAR COMO .........................................................................................................................................................1-6
1.8.6 COMPILAR.................................................................................................................................................................1-6
1.8.7 FECHAR.....................................................................................................................................................................1-6
1.8.8 EXPORTAÇÃO EM FORMATO HI-MILL ...................................................................................................................1-6
1.8.9 APAGAR ....................................................................................................................................................................1-7
1.8.10 SESSÕES DE EDIÇÃO MÚLTIPLAS ........................................................................................................................1-7
1.8.11 GERENCIA DE ARQUIVOS GRANDES....................................................................................................................1-7
1.9 EXECUÇÃO IMEDIATA NA MÁQUINA..........................................................................................................................1-7

1.10 FUNÇÕES INTRODUTIVAS E CONCLUSIVAS.............................................................................................................1-8


1.10.1 ARQUIVO DE SAÍDA .................................................................................................................................................1-8
1.11 PARAR CALCULO........................................................................................................................................................1-10

1.12 UNIDADE DE MEDIÇÃO...............................................................................................................................................1-10

1.13 ESCOLHA DO IDIOMA EM ISOGRAPH ......................................................................................................................1-10

2 VISUALIZAÇÃO........................................................................................................................ 2-1

2.1 VISUALIZAÇÃO DAS FORMAS GEOMÉTRICAS .........................................................................................................2-1

2.2 MUDA CORES ................................................................................................................................................................2-1

2.3 VISTA ..............................................................................................................................................................................2-1


2.3.1 TIPO ...........................................................................................................................................................................2-1
2.3.2 RODAR ......................................................................................................................................................................2-2
2.3.3 ZOOM.........................................................................................................................................................................2-2
2.3.4 MOVER ......................................................................................................................................................................2-3
2.3.5 VISTA TOTAL ............................................................................................................................................................2-3
2.3.6 DESLOCAMENTO, ZOOM E ROTAÇÃO COM MOUSE...........................................................................................2-3
2.4 OPÇÕES DE DESENHO.................................................................................................................................................2-3
2.4.1 DIMENSÃO TOTAL FERRAMENTA..........................................................................................................................2-6
2.5 VISUALIZAÇÃO TEXTO/DESENHO ..............................................................................................................................2-7
2.5.1 SEM TEXTO...............................................................................................................................................................2-7
2.5.2 SEM DESENHO.........................................................................................................................................................2-7

FIDIA MDO1602 I
2.5.3 TEXTO P/BAIXO - TEXTO P/CIMA - TEXTO P/ESQUERDA - TEXTO P/DIREITA..................................................2-7
2.6 SIMULAÇÃO ...................................................................................................................................................................2-7

3 EDITOR GRÁFICO.................................................................................................................... 3-1

3.1 EDITOR GRÁFICO - GENERALIDADES .......................................................................................................................3-1

3.2 DEFINIÇÃO DE PONTOS, RETAS E CÍRCULOS..........................................................................................................3-1

3.3 DEFINIÇÃO DO PONTO .................................................................................................................................................3-1

3.4 DEFINIÇÃO DA RETA ....................................................................................................................................................3-2

3.5 DEFINIÇÃO DO CÍRCULO .............................................................................................................................................3-4

3.6 DEFINIÇÃO DOS PERFIS ..............................................................................................................................................3-5


3.6.1 USO DE PONTOS PARA DEFINIR OS PERFIS .......................................................................................................3-6
3.6.2 ROSCAS E CHANFROS............................................................................................................................................3-7
3.7 MENU DE ATALHO ........................................................................................................................................................3-8

4 FORMATO DWG, DXF E IGES ................................................................................................ 4-1

4.1 IMPORTAÇÃO ARCHIVOS CAD....................................................................................................................................4-1


4.1.1 GESTÃO DA UNIDADE DE MEDIDA DO ARQUIVO DWG/DXF ..............................................................................4-3

5 GESTÃO DOS PLANOS DE TRABALHO ............................................................................... 5-1

5.1 GESTÃO DOS PLANOS DE TRABALHO......................................................................................................................5-1

6 COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA..................................................................... 6-1

6.1 COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA ...........................................................................................................6-1


6.1.1 VISUALIZAÇÕES.......................................................................................................................................................6-1
6.1.2 FORMATO DO ARQUIVO EM INPUT .......................................................................................................................6-1
6.1.3 ATIVAÇÃO DA COMPENSAÇÃO DO RAIO..............................................................................................................6-2
6.1.4 PARÂMETROS PARA A COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA ..............................................................6-2
6.1.5 DEFINIÇÃO DA CONTATO .......................................................................................................................................6-3
6.1.6 DEFINIÇÃO DO AFASTAMENTO .............................................................................................................................6-5
6.1.7 DEFINIÇÃO DOS PONTOS PARA O CONTATO E O AFASTAMENTO ..................................................................6-7
6.1.8 PARÂMETRO DE USINAGEM ..................................................................................................................................6-7
6.1.9 DESVIOS ENTRE PERFIS ........................................................................................................................................6-8
6.1.10 SELEÇÃO DOS PERFIS............................................................................................................................................6-9
6.1.11 USINAGEM EM VÁRIOS NÍVEIS ..............................................................................................................................6-9
6.1.12 FORMATO DO ARQUIVO PREENCHIDO ..............................................................................................................6-10
6.1.13 ELIMINAÇÃO DE COLISÕES..................................................................................................................................6-11
6.2 COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA EM PLANOS INCLINADOS............................................................6-11
6.2.1 GESTÃO DOS PLANOS DE COMPENSAÇÃO INCLINADOS ...............................................................................6-12
6.2.2 FORMATO DO ARQUIVO EM INPUT .....................................................................................................................6-12
6.2.3 CONFIGURAÇÃO DO CABEÇOTE BIROTATIVO ..................................................................................................6-13
6.2.4 FORMATO DO ARQUIVO PREENCHIDO ..............................................................................................................6-13
6.3 RETOMAS DE MATERIAL ...........................................................................................................................................6-13
6.3.1 PARÂMETROS PARA RETOMAS DE MATERIAL..................................................................................................6-15
6.3.2 DEFINIÇÃO DE ENGATE E DESENGATE .............................................................................................................6-16
6.3.3 PARÂMETROS DE USINAGEM ..............................................................................................................................6-16
6.3.4 TRABALHOS EM MAIS NÍVEIS...............................................................................................................................6-17

7 PROGRAMAÇÃO CICLOS FIXOS........................................................................................... 7-1

7.1 PROGRAMAÇÃO............................................................................................................................................................7-1
7.1.1 PROGRAMAÇÃO CICLOS ........................................................................................................................................7-1
7.2 CICLOS FIXOS................................................................................................................................................................7-2
7.2.1 GENERALIDADES.....................................................................................................................................................7-2
7.2.1.1 OPERAÇÕES PRELIMINARES.................................................................................................................................7-2
7.2.1.2 ESCOLHA DOS CENTROS DE PERFURAÇÃO.......................................................................................................7-2
7.2.1.3 TROCA DE FERRAMENTA .......................................................................................................................................7-3
7.2.1.4 CICLOS FIXOS AO LONGO DE FUROS INCLINADOS ...........................................................................................7-4
7.2.1.5 OPERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................................................7-4

II MDO1602 FIDIA
7.2.2 CICLOS FIXOS COM RECONHECIMENTO DE FUROS 3D ....................................................................................7-4
7.2.2.1 PLANOS.....................................................................................................................................................................7-5
7.2.2.2 DEFINIÇÃO DA FERRAMENTA ................................................................................................................................7-6
7.2.2.3 ESCOLHA DOS FUROS............................................................................................................................................7-6
7.2.2.4 PARÂMETROS DO CICLO FIXO ..............................................................................................................................7-7
7.3 HÉLICE COMPLEXA ......................................................................................................................................................7-1
7.3.1 GENERALIDADES.....................................................................................................................................................7-1
7.3.1.1 ESCOLHA DOS CENTROS DE FURAÇÃO ..............................................................................................................7-2
7.3.1.2 PARÂMETROS DO CICLO DE FURAÇÃO ...............................................................................................................7-3
7.3.2 INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL SOBRE FUROS 3D ................................................................................................7-4
7.3.2.1 PLANOS.....................................................................................................................................................................7-6
7.3.2.2 DEFINIÇÃO DA FERRAMENTA ................................................................................................................................7-7
7.3.2.3 ESCOLHA DOS FUROS............................................................................................................................................7-7
7.3.2.4 PARÂMETROS DO CICLO DE FURAÇÃO ...............................................................................................................7-8
7.4 PONTOS ..........................................................................................................................................................................7-9
7.4.1 PONTOS SOBRE MALHA, ARCO, PERFIL ..............................................................................................................7-9
7.4.1.1 GRADE DE PONTOS ................................................................................................................................................7-9
7.4.1.2 PONTOS NO ARCO ..................................................................................................................................................7-9
7.4.1.3 PONTOS SOBRE PERFIL .......................................................................................................................................7-10
7.4.1.4 EXECUÇÃO DE CICLOS SOBRE PONTOS CALCULADOS .................................................................................7-10
7.4.1.5 DEFINIÇÃO DAS DIMENSÕES DA FERRAMENTA ...............................................................................................7-11
7.5 POCKET (CAVIDADES) ...............................................................................................................................................7-11
7.5.1 GENERALIDADES...................................................................................................................................................7-11
7.5.2 PLANOS...................................................................................................................................................................7-11
7.5.2.1 ESCOLHA DAS CAVIDADES ..................................................................................................................................7-12
7.5.3 SELEÇÃO USINAGEM ............................................................................................................................................7-13
7.5.3.1 PLANTA ...................................................................................................................................................................7-13
7.5.3.2 ESTRATÉGIA...........................................................................................................................................................7-13
7.5.3.3 USINAGEM ..............................................................................................................................................................7-13
7.5.3.4 MODALIDADES DE USINAGEM .............................................................................................................................7-14
7.5.4 DEFINIÇÃO DO PERFIL..........................................................................................................................................7-14
7.5.4.1 CAVIDADE CIRCULAR............................................................................................................................................7-14
7.5.4.2 CAVIDADE RETANGULAR .....................................................................................................................................7-15
7.5.4.3 OBLONGO ...............................................................................................................................................................7-17
7.5.4.4 CAVIDADE DE PERFIL GENÉRICO .......................................................................................................................7-18
7.5.4.5 CAVIDADE NO PERFIL CORRENTE......................................................................................................................7-18
7.5.5 PARÂMETROS DE USINAGEM ..............................................................................................................................7-19
7.5.5.1 PARÂMETROS PARA CAVIDADE SOBRE O PERFIL CORRENTE......................................................................7-20
7.5.6 APROXIMAÇÕES EM DESBASTE..........................................................................................................................7-21
7.5.6.1 DIRETA ....................................................................................................................................................................7-21
7.5.6.2 RAMPA.....................................................................................................................................................................7-21
7.5.6.3 PRÉ-FURO...............................................................................................................................................................7-21
7.5.6.4 CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS .................................................................................................................7-22
7.5.6.5 EXTERIOR ...............................................................................................................................................................7-23
7.5.6.6 PARÂMETROS COMUNS ÀS VÁRIAS APROXIMAÇÕES .....................................................................................7-23
7.5.7 APROXIMAÇÕES EM ACABAMENTO....................................................................................................................7-23
7.5.8 ESTRATÉGIA...........................................................................................................................................................7-24
7.5.8.1 DESBASTE - DELIMITAÇÃO DOS CONTORNOS .................................................................................................7-24
7.5.8.2 DESBASTE - ZIGUEZAGUE....................................................................................................................................7-25
7.5.8.3 ACABAMENTO ........................................................................................................................................................7-27
7.6 RECONHECIMENTO CAVIDADES ..............................................................................................................................7-28
7.6.1 GENERALIDADES...................................................................................................................................................7-28
7.6.1.1 PLANOS...................................................................................................................................................................7-28
7.6.1.2 ESCOLHA DAS CAVIDADES ..................................................................................................................................7-29
7.6.2 SELEÇÃO USINAGEM ............................................................................................................................................7-30
7.6.2.1 ESTRATÉGIA...........................................................................................................................................................7-30
7.6.2.2 MODALIDADES DE USINAGEM .............................................................................................................................7-30
7.6.3 PARÂMETROS DE USINAGEM ..............................................................................................................................7-30
7.6.4 APROXIMAÇÕES EM DESBASTE..........................................................................................................................7-32
7.6.4.1 DIRETA ....................................................................................................................................................................7-32
7.6.4.2 RAMPA.....................................................................................................................................................................7-32
7.6.4.3 PRÉ-FURO...............................................................................................................................................................7-33
7.6.4.4 CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS .................................................................................................................7-33
7.6.4.5 EXTERIOR ...............................................................................................................................................................7-34
7.6.4.6 PARÂMETROS COMUNS ÀS VÁRIAS APROXIMAÇÕES .....................................................................................7-34
7.6.5 APROXIMAÇÕES EM ACABAMENTO....................................................................................................................7-35
7.6.5.1 DIRETA ....................................................................................................................................................................7-35
7.6.5.2 RAMPA.....................................................................................................................................................................7-35
7.6.5.3 CIRCULAR ...............................................................................................................................................................7-35
7.6.5.4 PARÂMETROS COMUNS ÀS VÁRIAS APROXIMAÇÕES .....................................................................................7-35
7.6.6 DESBASTE – CONTORNO .....................................................................................................................................7-36

FIDIA MDO1602 III


7.6.7 DESBASTE – ZIGUEZAGUE...................................................................................................................................7-37
7.6.8 ACABAMENTO – CONTORNO ...............................................................................................................................7-38
7.6.9 ACABAMENTO - PASSADAS EM ZIGUEZAGUE...................................................................................................7-40
7.6.9.1 COMPORTAMENTO NO FINAL DA PASSADA ......................................................................................................7-41
7.6.10 ACABAMENTO - Z CONSTANTE............................................................................................................................7-42
7.6.11 ACABAMENTO - POR INCLINAÇÕES....................................................................................................................7-43
7.7 APLAINAR ....................................................................................................................................................................7-44
7.7.1 GENERALIDADES...................................................................................................................................................7-44
7.7.2 DEFINIÇÃO DA PLANTA.........................................................................................................................................7-44
7.7.2.1 PLANTA ...................................................................................................................................................................7-44
7.7.2.2 PLANTA CIRCULAR ................................................................................................................................................7-44
7.7.2.3 PLANTA RETANGULAR..........................................................................................................................................7-45
7.7.3 APLAINAR - PARÂMETROS DE USINAGEM .........................................................................................................7-46
7.7.4 APLAINAR - ESTRATÉGIA......................................................................................................................................7-47

8 EDITOR DE TEXTO .................................................................................................................. 8-1

8.1 COMANDOS DE EDIÇÃO...............................................................................................................................................8-1


8.1.1 TECLAS UTILIZADAS PARA OPERAÇÕES DE EDIÇÃO ........................................................................................8-1
8.1.2 COMPOSIÇÃO DO COMANDO ................................................................................................................................8-2
8.1.3 INSERE LINHA ..........................................................................................................................................................8-2
8.1.4 APAGA .......................................................................................................................................................................8-2
8.1.5 PROCURA .................................................................................................................................................................8-3
8.1.6 PROCURA SEQUÊNCIA DE SÍMBOLOS .................................................................................................................8-3
8.1.7 PROCURA SEQUENCIA (CONTROLADO PELO MENU) ........................................................................................8-3
8.1.8 VAI PARA...................................................................................................................................................................8-3
8.1.9 SUBSTITUIÇÃO DA SEQUÊNCIA DE SÍMBOLOS...................................................................................................8-4
8.1.10 SUBSTITUI SEQUENCIA (CONTROLADO PELO MENU) .......................................................................................8-4
8.1.11 COPIA ........................................................................................................................................................................8-5
8.1.12 RECUPERA ...............................................................................................................................................................8-5
8.1.13 RENUMERA LINHAS.................................................................................................................................................8-5
8.1.14 CÓPIA DE ARQUIVO EXTERNO ..............................................................................................................................8-5

9 PROGRAMAÇÃO MANUAL..................................................................................................... 9-1

9.1 LINGUAGEM ISOGRAPH...............................................................................................................................................9-1


9.1.1 LISTA DE INSTRUÇÕES E DOS SIMBOLOS...........................................................................................................9-1
9.1.2 INTRODUÇÃO DE COMENTÁRIOS .........................................................................................................................9-2
9.2 INSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS......................................................................................................................................9-2
9.2.1 DEFINIÇÃO PERFIS..................................................................................................................................................9-2
9.2.1.1 ENTES CATALOGADOS ...........................................................................................................................................9-3
9.2.1.2 ENTES EXECUTIVOS ...............................................................................................................................................9-3
9.2.1.3 EXECUÇÃO DE ENTES CATALOGADOS................................................................................................................9-3
9.2.2 P: DEFINIÇÃO PONTO..............................................................................................................................................9-4
9.2.2.1 CATALOGAÇÃO DO PONTO....................................................................................................................................9-4
9.2.2.2 GOTO P# ...................................................................................................................................................................9-5
9.2.3 LINE: DEFINICÃO DE RETA .....................................................................................................................................9-6
9.2.3.1 RETA QUE PASSA POR DOIS PONTOS .................................................................................................................9-7
9.2.3.2 RETA QUE PASSA POR UM PONTO E TANGENTE A UM CÍRCULO ...................................................................9-7
9.2.3.3 RETA TANGENTE A DOIS CÍRCULOS ....................................................................................................................9-8
9.2.3.4 RETA COM INCLINAÇÃO NO ÂNGULO PROGRAMADO .......................................................................................9-9
9.2.3.5 DEFINIÇÃO DE RETA PARALELA QUE PASSA POR UM DADO PONTO .............................................................9-9
9.2.3.6 DEFINIÇÃO DE UMA RETA PARALELA QUE PASSA A UMA CERTA DISTÂNCIA ...............................................9-9
9.2.3.7 DEFINIÇÃO DE RETA PERPENDICULAR A OUTRA.............................................................................................9-10
9.2.3.8 DEFINIÇÃO DE RETA QUE FORMA UM CERTO ÂNGULO COM OUTRA ...........................................................9-10
9.2.3.9 DEFINIÇÃO DE RETA COM SENTIDO OPOSTO A OUTRA ................................................................................9-10
9.2.4 CIRCLE: DEFINIÇÃO DE CÍRCULO .......................................................................................................................9-10
9.2.4.1 CÍRCULO COM CENTRO E RAIO DEFINIDOS EXPLICITAMENTE......................................................................9-10
9.2.4.2 CÍRCULO COM CENTRO CATALOGADO E RAIO EXPLÍCITO ............................................................................9-11
9.2.4.3 CÍRCULO QUE PASSA POR DOIS PONTOS EXPLÍCITOS E DE RAIO DADO....................................................9-11
9.2.4.4 CÍRCULO QUE PASSA POR DOIS PONTOS CATALOGADOS E DE RAIO DADO .............................................9-11
9.2.4.5 CÍRCULO QUE PASSA POR TRÊS PONTOS CATALOGADOS ..........................................................................9-11
9.2.4.6 CÍRCULO TANGENTE A TRÊS RETAS CATALOGADAS......................................................................................9-11
9.2.4.7 CÍRCULO COM CENTRO EXPLÍCITO E TANGENTE À RETA CATALOGADA ....................................................9-11
9.2.4.8 CÍRCULO COINCIDENTE E OPOSTO A UM CÍRCULO CATALOGADO .............................................................9-11
9.2.4.9 EXECUÇÃO DE UM CÍRCULO ANTERIORMENTE CATALOGADO .....................................................................9-11
9.2.4.10 CÍRCULO COMO JUNÇÃO ENTRE DOIS ELEMENTOS CATALOGADOS .......................................................9-12
9.2.5 CHAMFER................................................................................................................................................................9-12
9.2.6 FILLET......................................................................................................................................................................9-13
9.2.7 FECHO DOS PERFIS ..............................................................................................................................................9-13
9.2.7.1 INSTRUÇÃO } ..........................................................................................................................................................9-13
9.2.7.2 INSTRUÇÃO }}.........................................................................................................................................................9-13

IV MDO1602 FIDIA
9.2.8 PERFIS ISOGRAPH E ISO......................................................................................................................................9-13
9.2.8.1 PASSAGEM DE UM PERCURSO ISO A UM PERCURSO ISOGRAPH ................................................................9-14
9.2.8.2 PASSAGEM DE UM PERCURSO ISOGRAPH A UM PERCURSO ISO ................................................................9-14
9.3 INSTRUÇÕES PELA CRIAÇÃO PERCURSO DA FERRAMENTA .............................................................................9-14
9.3.1 DEFINIÇÃO DA FERRAMENTA ..............................................................................................................................9-14
9.3.2 COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA NO PLANO ................................................................................9-14
9.3.2.1 INSTRUÇÃO ENTRY ...............................................................................................................................................9-14
9.3.2.2 INSTRUÇÃO EXIT ...................................................................................................................................................9-17
9.3.2.3 NEGC - POSC..........................................................................................................................................................9-19
9.3.2.4 COMPENSAÇÃO DAS ARESTAS EXTERNAS ......................................................................................................9-19
9.3.2.5 EXEMPLOS DE INSTRUÇÕES ENTRY E EXIT .....................................................................................................9-20
9.3.2.6 INSTRUÇÕES G41, G42, G40 ................................................................................................................................9-21
9.3.2.7 INSTRUÇÕES G41 E G42 SEM FUNÇÃO T OU TR ..............................................................................................9-22
9.3.3 DO POCKET - POCKET - END POCKET..............................................................................................................9-23
9.3.3.1 POCKET COM ABORDAGEM EM RAMPA.............................................................................................................9-24
9.3.3.2 HOLE - DHOLE .......................................................................................................................................................9-25
9.4 INSTRUÇÕES DE MODIFICAÇÃO DO PERCURSO...................................................................................................9-25
9.4.1 MOVE2D - MOVE3D: TRANSLAÇÃO .....................................................................................................................9-25
9.4.1.1 TRANSLAÇÃO DE UM PERCURSO .......................................................................................................................9-25
9.4.2 ROT2D - ROT3D - G21 G121: ROTAÇÃO ..............................................................................................................9-27
9.4.2.1 ROTAÇÃO COM A FUNÇÃO G21...........................................................................................................................9-28
9.4.2.2 ROTAÇÃO COM A FUNÇÃO G121.........................................................................................................................9-28
9.4.2.3 G121 - PARÂMETROS DOS EIXOS ROTATIVOS..................................................................................................9-29
9.4.3 SCALE - XSCALE - YSCALE - ZSCALE - SCALE OFF ..........................................................................................9-29
9.5 REGISTROS..................................................................................................................................................................9-30
9.5.1 REGISTROS GLOBAIS OU LOCAIS.......................................................................................................................9-30
9.5.2 VISUALIZAÇÃO DOS REGISTROS ........................................................................................................................9-31
9.5.3 ATRIBUIÇÃO DOS REGISTROS ............................................................................................................................9-31
9.5.4 OPERAÇÕES COM OS REGISTROS.....................................................................................................................9-31
9.5.5 USO DOS REGISTROS NAS INSTRUÇÕES ISO E ISOGRAPH ...........................................................................9-32
9.6 INSTRUÇÕES CONDICIONAIS....................................................................................................................................9-32
9.6.1 GENERALIDADES...................................................................................................................................................9-32
9.6.2 FOR - ENDFOR .......................................................................................................................................................9-33
9.6.3 IF - ELSE - ENDIF..................................................................................................................................................9-34
9.6.4 WHILE - ENDWHILE...............................................................................................................................................9-35
9.6.5 REPEAT - UNTIL ....................................................................................................................................................9-36
9.7 INSTRUÇÕES ORGANIZATIVAS.................................................................................................................................9-37
9.7.1 GENERALIDADES...................................................................................................................................................9-37
9.7.2 DO TASK - TASK - RETURN.................................................................................................................................9-37
9.7.3 CALL ........................................................................................................................................................................9-39
9.7.4 GOTO &LABEL ........................................................................................................................................................9-40
9.8 INSTRUÇÕES VÁRIAS.................................................................................................................................................9-40
9.8.1 DISPLAY ..................................................................................................................................................................9-40
9.8.2 DRAW OFF / DRAW ON..........................................................................................................................................9-41

10 EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO ........................................................................................ 10-1

10.1 PERFIS GEOMÉTRICOS ..............................................................................................................................................10-1

10.2 TRANSLAÇÕES-ROTAÇÕES ......................................................................................................................................10-9

10.3 POCKET ......................................................................................................................................................................10-14

10.4 EXEMPLOS EM 3D E EXEMPLOS GERAIS..............................................................................................................10-21

11 PROCEDIMENTOS ................................................................................................................. 11-1

11.1 DESCRIÇÃO PROCEDIMENTOS.................................................................................................................................11-1

12 PARAMETROS DE CONFIGURAÇÃO .................................................................................. 12-1

12.1 ARQUIVO ISOGRAPH.INI ............................................................................................................................................12-1


12.1.1 UNIDADE DE MEDIDA DOS COMPRIMENTOS.....................................................................................................12-1
12.2 Seção [Setup] ...............................................................................................................................................................12-1

12.3 Seção [InclinedPlane]..................................................................................................................................................12-6

FIDIA MDO1602 V
12.4 Seção [Language] ........................................................................................................................................................12-7

12.5 Seção [Colour] .............................................................................................................................................................12-7


12.5.1 CORES DE DEFAULT .............................................................................................................................................12-7
12.6 Seção [CrutData]..........................................................................................................................................................12-8

12.7 Seção [PocketData] .....................................................................................................................................................12-9

12.8 Seção [FlatteningData] ..............................................................................................................................................12-10

12.9 Seção [RemillData] ....................................................................................................................................................12-11

12.10 Secção [FixedCycleData]......................................................................................................................................12-11

12.11 Seção [HighSpeedDrillingData] ...........................................................................................................................12-11

12.12 Secção [AdvancedGraphics]................................................................................................................................12-12

INDEX ................................................................................................................................................. I

LISTA DAS NOVIDADES

Indicamos abaixo as principais funções introduzidas ou modificadas em relação à anterior edição do manual:

Quando se abre um arquivo que define a superfície da peça a usinar (arquivo IGES ou PRJ), este é gerenciado com modelo de
triângulos, sendo possível visualizar com o auxilio das cores e sombreamentos e com importantes funcionalidades adicionais:
• ISOGRAPH levanta em modo completo as características das cavidades (perfil externo, conformação interna, orientação
da ferramenta, cotas, etc.).
• Com relação às cavidades clássicas, têm muitas outras facilidades adicionais: existem mais parâmetros de usinagem, em
acabamento estão disponíveis varias estratégias de usinagem e varias modalidades de aproximação, etc. Estão descritas
no novo capitulo RECONHECIMENTO DE CAVIDADE.
• São considerados furos também os cilindros cortados (Ex. quando a superfície de entrada do furo não tem o perfil circular
porque se encontra sobre uma superfície curva ou planos inclinados).

Outras novidades:
• É possível importar e exportar arquivos no formato PRJ (Projeto HI_MILL).
• Quando se aciona a tecla COMPILAR ou EXECUTAR, é possível inserir dimensões na introdução ou na conclusão do
arquivo compilado (ou executado).
• É possível trocar as cores dos seguintes elementos: Modelo em triângulos, Perfis selecionados, Perfis não selecionados.
• Acrescentados parâmetros e teclas na janela para importação de arquivos CAD: Precisão do Modelo, Reconhecimento
de furos 3D, Reconhecimento de cavidade, Visualiza Relatório CAD.
• CICLOS FIXOS e INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL: na palavra Planos foi acrescentada a seção Percursos de Segurança
(posicionamentos em uma zona de segurança quando se troca a orientação da ferramenta) e pode-se abrir uma janela que
contém as informações para todos os furos de uma orientação da ferramenta.
• INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL: foram acrescentados parâmetros: Término com circunferência e Sobremetal Lateral.
• CAVIDADE
o Na janela a palavra Planta foi substituída pela palavra Usinagem.
o Para a Cavidade no Perfil Corrente, na janela estão presentes a palavra Planos e os seguintes parâmetros de
usinagem: Plano Segurança, Distância de segurança, Profundidade, Passo Lateral, Sobremetal.
• Arquivo ISOGRAPH.INI
o Os parâmetros do arquivo que exprimem comprimento estão expressos na unidade de medida escolhida pelo
usuário na fase de instalação (milímetros ou polegadas) e são convertidas quando se troca a unidade.
o Foram acrescentados na seção [Colour] os parâmetros que definem as cores de default.
• Foram acrescentados na seção [HighSpeedDrillingData] os valores de default dos parâmetros para o ciclo de
INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL.

VI MDO1602 FIDIA
1 FUNÇÕES BASICAS

1.1 INTRODUÇÃO
1.1.1 O QUE É O ISOGRAPH
É um CAD/CAM 2D ½ com as seguintes funções principais:
• De finição de formas geométricas elementares (pontos, retas, círculos); a definição é simples e intuitiva porque é feita pelo
usuário de forma interativa, utilizando o mouse dentro de uma área gráfica.
• Elaboração de perfis, mesmo os complexos, a partir de formas geométricas elementares.
• Elaboração de perfis (Ex. compensação do raio da ferramenta).
• Programação interativa de ciclos fixos e ciclos complexos (Ex. ciclos fixos, esvaziamento de cavidades).
• Visualização em 2D e 3D de formas geométricas, perfis, percursos da ferramenta, etc., dentro de uma área gráfica, com a
possibilidade de manipular a imagem (ampliação, rotação).
• Criação de programas parciais no formato ISO, que podem ser efetuados diretamente na máquina-ferramenta controlada
através do CNC FIDIA.
• É possível importar entidades geométricas nos formatos IGES, DWG, DXF e PRJ.
• É possível editar e simular graficamente os archivos de Procedimento do CNC Fidia.

O ISOGRAPH pode ser integrado nos Controles Numéricos FIDIA ou então pode funcionar de forma independente no
computador pessoal com o Windows XP Pro.
Há maneiras diferentes de operar em Isograph:
1) Modo Gráfico Interativo (aconselhado)
O operador cria o percurso da ferramenta usando como auxílios, gráficos de ISOGRAPH (Editor Gráfico, tecla de função,
janelas de diálogo).
São previstos auxílios gráficos para definir os perfis, criar percursos compensados pelo raio da ferramenta, programar os
Ciclos.
2) Programação Manual
O operador usa o Editor de Textos para programar as instruções da linguagem ISOGRAPH ou ISO.
São previstas instruções para definir os perfis, instruções para criar percursos compensados pelo raio da ferramenta e
instruções de programação avançada: transformação do percurso da ferramenta (translações, rotações, fatores de
escada), programação paramétrica (uso de registos), ciclos, estruturas de decisão, gestão subprogramas, etc.
3) É possível combinar os métodos 1 e 2: por exemplo, o operador pode construir o percurso da ferramenta com Modo
Gráfico Interativo e, sucessivamente, acabá-lo programando manualmente algumas instruções de programação
avançada.

Quando se quer disponibilizar pela usinagem, o percurso da ferramenta definitivo, obtido num dos modos agora descritos, é
necessário proceder a um dos seguintes modos:
• efetuar a "Compilação": trata-se de uma operação que cria um percurso da ferramenta em formato ISO. Para efetuar este
arquivo na Máquina-Ferramenta é necessário dar os devidos comandos nas páginas vídeo do CNC FIDIA;
• efetuar o percurso da ferramenta diretamente na Máquina-Ferramenta. Isto pode-se obter carregando na tecla de função
EXECUTAR do ISOGRAPH e é possível só se o ISOGRAPH é instalado num PC FIDIA.

1.1.2 INSTALAÇÃO
Para a instalação seguir as instruções indicadas no arquivo README.TXT.

1.1.3 ATUALIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS


O usuário é convidado a consultar sempre a lista das novidades, à qual se tem acesso escolhendo What’s new no menu Ajuda
(Help). Este texto, em inglês, contém as eventuais alterações e novidades que atualmente não se encontram descritas no
manual.

1.2 PRÉ-REQUISITOS DE HARDWARE E SOFTWARE


Configuração mínima recomendável de Hardware:
• Processador Pentium 4 – 1,7 GHz, 256 KB cache memory.
• Disco Rígido de 60 GBytes.
• Memória RAM de 512 MBytes
• Placa gráfica SVGA (mín. 32MB) com uma resolução mínima de 800x600 pixels e um número de cores não inferior a
65000 para a resolução escolhida.

FIDIA MDO1538 1-1


Software:
• Sistema Operativo Windows XP Pro.

1.2.1 REQUISITOS PARA O USO DE WINDOWS


Neste manual parte-se do princípio que o usuário é capaz de utilizar o Microsoft Windows.
Para a descrição do sistema operativo Microsoft Windows consultar a respectiva documentação.

1.2.2 NOTAS SOBRE O USO DO MOUSE


O manual chama de "Botão primário" o botão do mouse usado para fazer a maior parte das operações.
O "Botão secundário" é usado somente para abrir o menu de atalho.
Quando o mouse está configurado para ser utilizado com a mão direita, o botão primário é o da esquerda e o secundário o da
direita.
Quando o mouse está configurado para ser utilizado com a mão esquerda, o botão primário é o da direita e o secundário o da
esquerda.

1.3 INICIAR E FECHAR O ISOGRAPH


Iniciar:
A iniciação pode ser efetuada nas seguintes formas:
• Pressionando a tecla de função ISOGRAPH na página principal do CNC.
• Ativando o ícone do ISOGRAPH.
• Automaticamente ao se iniciar o Windows, se um ícone do ISOGRAPH tiver sido colocado na pasta predefinida pelo
Windows para a execução automática.
• Através da linha de comando: na barra dos programas de Windows faça clique no botão Iniciar (Start) e, de seguida, faça
clique sobre Executar, escrever:
Isograph
e carregar no botão OK. Se quiser que o ISOGRAPH carregue automaticamente um arquivo, a sintaxe é a seguinte:
Isograph "path\filename"
Exemplo: a linha seguinte lança o ISOGRAPH e abre o arquivo CAVA.001 colocado no diretório C:\Fidia\Program
Isograph "C:\Fidia\Program\CAVA.001"

Se não se está a trabalhar em um iPC FIDIA, antes de iniciar ISOGRAPH é necessário inserir a relativa chave de hardware em
uma das portas paralelas do PC.
Se o ISOGRAPH já estiver iniciado mas a sua janela não se encontrar visualizada, é possível colocá-la em primeiro plano em
um dos seguintes modos:
• a partir de uma janela de aplicação FIDIA: basta apertar a tecla de função vertical ISOGRAPH.
• a partir de uma janela de aplicação sem ser FIDIA: é preciso usar as teclas Alt+Tab.

Da janela de ISOGRAPH se pode entrar na interface do usuário do CNC FIDIA apertando a tecla de função vertical CNC; a
operação não fecha o ISOGRAPH.

Sair:
• Escolher Fim no menu Arquivo.

1.4 DESCRIÇÃO DA JANELA PRINCIPAL


A janela principal é aberta aquando da inicialização do ISOGRAPH e permanece na tela durante toda a sessão de trabalho; as
janelas de diálogo aparecem em frente da janela principal.
A. Título da janela e nome do arquivo visualizado
B. Barra dos menus
C. Barra vertical de teclas de função
D. Área gráfica, onde se mostram as imagens
E. Eventual janela de parâmetros, para ver os registros
F. Barra de estado
G. Eventual área de edição, com o texto do arquivo
H. Barra horizontal de teclas de função
I. Data e hora

1-2 MDO1538 FIDIA


Layout da janela principal

1.5 MENU E TECLAS DE FUNÇÃO


Os comandos de ISOGRAPH podem ser dados nas seguintes formas:
• mediante menus em cascata, segundo o padrão de Windows;
• mediante teclas de função verticais e horizontais, segundo o padrão do CNC FIDIA;
• mediante sequências de teclas de atalho.

As teclas de função correspondem às escolhas dos menus em cascata, portanto a utilização dos menus em cascata ou das
teclas de função produz os mesmos resultados.
No manual faz-se sempre referência ao uso das teclas de função, mas é implícito que cada operação também pode ser
efetuada através das escolhas homônimas dos menus em cascata.
Para passar das teclas de função para os menus ou vice-versa, basta escolher o item Softkeys no menu Opcoes.
Se escolher a frase Menu Completo do menu Opções, são disponíveis todas as softkey na barra superior.

1.5.1 EXECUÇÃO DO COMANDO MEDIANTE TECLAS DE FUNÇÃO

Quando o ISOGRAPH está instalado diretamente no IPC FIDIA, as teclas de função verticais e horizontais facilitam o trabalho
do usuário dado que evitam o uso do mouse em muitas operações.
As teclas de função assumem os seguintes estados:
• tecla não apertada: a função correspondente não está selecionada;
• tecla apertada: a função correspondente está selecionada.

Para ativar ou desativar a função associada a uma tecla de função se pode atuar de duas maneiras:
• pressionar a tecla física que se encontra ao lado da imagem da função;
• fazer clique com o mouse sobre a tecla de função.

FIDIA MDO1538 1-3


1.5.2 EXECUÇÃO DO COMANDO MEDIANTE MENUS EM CASCATA

• Abrir o menu, fazendo clique com o mouse sobre o nome relativo, na barra dos menus.
• Quando for necessário, abrir eventuais submenus fazendo clique com o mouse.
• Para dar o comando, fazer clique com o mouse sobre o item pretendido, isto no interior do menu ou de um eventual
submenu.

1.5.3 EXECUÇÃO DO COMANDO MEDIANTE TECLAS DE ATALHO


Alguns comandos podem ser dados apertando determinadas combinações de teclas.
As teclas de atalho previstas no ISOGRAPH são as seguintes:

Atalho: Comando correspondente:


F3 ENCONTRA SUCESSIVO
Ctrl+O ARQUIVO ABRIR
Ctrl+N ARQUIVO NOVO
Ctrl+S ARQUIVO SALVAR
Ctrl+A ARQUIVO SALVAR COMO
Ctrl+C ARQUIVO FECHAR
Ctrl+G VISTA ORTOGONAL
Ctrl+E VISTA PROSPETIVA
Ctrl+X VISTA XY
Ctrl+Y VISTA YZ
Ctrl+Z VISTA XZ
Ctrl+B VISTA TOTAL
Alt+C VISTA CENTRALIZAR
Ctrl+I INSERE LINHA
Ctrl+R RECUPERA
Ctrl+Shift+A SIMULACAO TOTAL
Ctrl+Shift+E COMPENSACAO FERRAMENTA
Ctrl+Shift+F COMPILAR
Ctrl+Shift+P CICLO POCKET
Ctrl+Shift+R RETOMADAS DE MATERIAL RESIDUAL
Ctrl+Shift+W PLANO DE TRABALHO
Ctrl+Shift+D OPÇÕES DE DESENHO

1.6 JANELAS DE DIÁLOGO


Referimos algumas notas para facilitar o uso das janelas de diálogo:
• Para deslocar o cursor no campo desejado pode-se usar a tecla TAB em vez do mouse: cada pressão da tecla TAB
desloca-nos no campo sucessivo.
• Nas janelas de diálogo formadas por mais fichas de opção (Ex. ciclos fixos, ciclos complexos, compensação raio
ferramenta), para deslocar-se de uma ficha para anterior/sucessiva podem-se usar as teclas PAGE UP e PAGE DOWN
como alternativa ao mouse.

1.7 MODALIDADES ISOGRAPH E PROCEDIMENTOS


Na janela de abertura do archivo (visualizada mediante a tecla de função ABRIR, como à frente explicado) deve-se indicar o
formato do archivo. Os formatos previstos são:

1-4 MDO1538 FIDIA


• Formato ISOGRAPH
Um archivo deste tipo pode conter instruções na linguagem ISO ou ISOGRAPH.
• Formato PROCEDIMENTO
Um archivo deste tipo pode conter instruções na linguagem Procedimento do CNC FIDIA.
• Formatos CAD: DWG, DXF e IGESUm arquivo em formato DWG, DXF ou IGES pode ser importado no ISOGRAPH. A
importação do formato IGES é opcional.
• Formato do Projeto do HI-MILL (file PRJ)
Se pode importar um arquivo em formato PRJ, gerado pelo HI-MILL (versão 7.2 e sucessivos) ou pelo ISOGRAPH.

O ISOGRAPH prevê dois modos operacionais:


• Modo ISOGRAPH
Este modo é indicado para simular graficamente e trabalhar nos archivos de tipo ISOGRAPH, ISO, DWG, DXF, IGES e
PRJ. Esse permite editar os archivos de tipo ISOGRAPH e ISO.
• Modo PROCEDIMENTO
Este modo é indicado para editar e simular graficamente os archivos de tipo PROCEDIMENTO.
Neste modo são aceites apenas as instruções previstas para os Procedimentos executáveis no CNC FIDIA. A linguagem
dos procedimentos está descrito no Manual de Programação do CNC FIDIA ao qual se deve referir.

No caso de erros sintácticos são visualizados mensagens de erro. Se usar o Editor de Textos, o controlo sintáctico é efectuado
quando se confirmar a linha carregando na tecla ENTER, PAGE UP ou PAGE DOWN.
A barra horizontal das teclas de função é personalizada em base ao modo escolhido. Alguns exemplos: no modo ISOGRAPH
existem teclas de função para a compensação do raio ferramenta e as retomadas de material, pelo contrário, no modo
PROCEDIMENTO existem teclas de função para o editor dos Procedimentos. Um determinado número de teclas de função são
presentes em ambos os modos (teclas de função para editar o texto, os ciclos fixos, a simulação, etc.).
A modalidade se seleciona de forma independente para cada arquivo. A seleção é feita na janela de abertura do arquivo e
eventualmente através das teclas de função verticais ISOGRAPH e PROCEDIM.

1.8 FUNÇÕES DE GESTÃO DE ARQUIVO


Selecionando a tecla de função horizontal GERENCIA ARQUIVO entra- se no contexto de gestão do arquivo.
O menu horizontal personaliza- se, apresentando as seguintes teclas de função.
As janelas de diálogo visualizadas para abrir, guardar ou criar arquivos estão estruturadas de acordo com o padrão do
Windows; para uma sua descrição detalhada é favor consultar o Manual do Usuário e a Ajuda em linha do Windows.

1.8.1 GERENCIA ARQUIVO


Desativando esta tecla de função, sai- se do contexto relativo.

1.8.2 NOVO
Cria um novo arquivo, que é temporaneamente chamado Isogra* (em que * é um número progressivo). Para mudar o nome do
arquivo e salvá-lo se pode usar a tecla de função SALVAR COMO.

1.8.3 ABRIR
Mostra uma janela de diálogo que permite abrir um arquivo.
Na janela de diálogo deve- se fazer o seguinte:
• Desloca-se no caminho desejado.
• Na lista "Tipo archivo" escolher o tipo, isto é, a extensão do nome do archivo que se quer abrir.
Exemplos: se escolher (*.ISO, *.CNC) na janela "Tipo archivo", na lista dos archivos serão visualizados apenas os nomes
que têm extensão ISO ou CNC.
Se escolher *.* serão visualizados todos os archivos.
• Faça clique sobre o nome do archivo desejado.
• O ISOGRAPH associa automaticamente um formato ao archivo escolhido. No específico, se a extensão estiver *.PRC ou
*.PROC, o archivo é considerado no formato PROCEDIMENTO, se a extensão estiver *.IGS, *.DWG, *.DXF ou *.PRJ, o
archivo é considerado no formato CAD, nos outros casos o archivo é considerado no formato ISOGRAPH. A linguagem
Isograph, os Procedimentos e os archivos CAD são descritos na continuação do manual, nos capítulos relativos.
• Se o formato do archivo estiver diferente daquele configurado automaticamente, escolher o formato correcto carregando no
botão relativo (Isograph, Procedimento ou CAD).
• Escolher Abrir.

Se se apertar a tecla ESC durante a abertura de um arquivo, a operação é interrompida.


Tal é útil, por exemplo, para interromper o carregamento de arquivos muito grandes.
Quando se dá um comando para abrir, cancelar um arquivo, etc., se abre uma janela de diálogo que visualiza um diretório
predefinido cujo nome é especificado através do parâmetro DefaultDir existente no arquivo de configuração ISOGRAPH.INI.

FIDIA MDO1538 1-5


Esse parâmetro pode ser definido durante a instalação; se não estiver presente no arquivo ou se existir mas sem um valor, o
diretório predefinido é C:\FIDIA\PROGRAM.

1.8.4 SALVAR
Salva as mudanças feitas ao arquivo atual.
O arquivo continua aberto, permitindo a execução de ulteriores operações.

1.8.5 SALVAR COMO


Abre uma janela de diálogo que consente salvar o arquivo corrente com um novo nome.
O arquivo continua aberto, permitindo a execução de ulteriores operações.
Na janela de diálogo deve- se fazer o seguinte:
• Deslocar-se no caminho desejado.
• Na janela de texto Nome do Archivo, escrever o nome com o qual se quer guardar o archivo.
• Escolher Guardar.

1.8.6 COMPILAR
O arquivo aberto é elaborado.
A elaboração traduz as instruções da linguagem ISOGRAPH nas equivalentes instruções da linguagem ISO, que podem ser
interpretadas pelo controle numérico.
Por conseguinte, é criado um arquivo que pode ser efetuado na máquina- ferramenta.
O arquivo original não é modificado.
Quando carrega-se na tecla de função COMPILAR, abre-se uma janela que propõe, para o arquivo compilado, o mesmo nome
do arquivo existente, mas com extensão ".CNC", o usuário pode carregar Sim para confirmar este nome ou carregar Não para
escolher um outro nome; neste último caso, abre-se uma janela de diálogo que permite especificar o nome desejado.
Se já existir um arquivo com o mesmo nome do arquivo corrente e extensão ".CNC", tal nome não é proposto e abre-se de
imediato a janela que permite especificar o nome desejado. Na janela de diálogo deve- se fazer o seguinte:
• Escrever o nome que deve ser atribuído ao arquivo.
• Escolher SALVAR; para se realizar a elaboração.

Quando o arquivo contém mais perfis (por exemplo, mais perfis ISOGRAPH separados por instruções } ou }} ), durante a
compilação, o último ponto de cada perfil será coligado em interpolação linear (G01) com o primeiro ponto do perfil sucessivo.

Interpolação circular
Se o parâmetro ArcSampling do arquivo ISOGRAPH.INI for de valor 0, as interpolações circulares no plano são programadas
com as funções G02 e G03 da linguagem ISO.
Se este parâmetro for de valor 1, os arcos são aproximados com sequências de segmentos, isto é, com instruções G01,
calculadas pelo ISOGRAPH de modo a não superar o valor de erro de corda definido com o parâmetro ArcCordErr no arquivo
ISOGRAPH.INI.

1.8.7 FECHAR
Se não foram efetuadas mudanças no arquivo depois de ter sido salvado após a sua última memorização, este é fechado
juntamente com a respectiva janela. Em caso contrário, aparece uma mensagem que pede para salvar as eventuais mudanças
feitas no arquivo. Escolher Sim para salvar o arquivo e fechá- lo, ou então escolher Não para fechar o arquivo sem salvá- lo.

1.8.8 EXPORTAÇÃO EM FORMATO HI-MILL


Depois que foi importado um arquivo CAD que define a superfície da peça, é possível exportá-lo no formato de Projeto do HI-
MILL (formato PRJ).
Procedimento:

• Pressionar a softkey EXPORTA HI-MILL. Abre-se uma janela de diálogo.


• Posicionar no diretório desejado.
• No campo de texto Nome do Arquivo, escrever o nome que se deseja para o arquivo. Normalmente se usa a extensão
PRJ.
• Selecionar o campo Salvar.

O arquivo *.PRJ criado pelo ISOGRAPH contém os seguintes dados:


1) Modelo a triângulos
2) Cilindros reconhecidos (cilindros inteiros ou cortados, úteis para reconhecer os furos)
3) Características dos furos 3D (se calculados)
4) Características das cavidades (se calculadas)
5) Perfis (bordas das superfícies e curvas)

1-6 MDO1538 FIDIA


O arquivo PRJ pode ser lido e modificado pelo HI-MILL versão 7.2 e sucessivos.
Os itens 1) e 2) são gerados também pelo HI-MILL, quando salva o arquivo PRJ.
Os itens 3), 4) e 5) são gerados somente pelo ISOGRAPH. Se o arquivo PRJ é aberto e salvo no HI-MILL, o novo arquivo
conserva os itens 3), 4) e 5); tais dados, porém, são perdidos se o modelo é modificado em uma sessão CAD do HI-MILL.

A gestão do formato PRJ permite a troca de dados entre o HI-MILL e o ISOGRAPH. Por exemplo, se pode compor um Projeto
no HI-MILL, partindo de um arquivo IGES ou VDA-FS, eventualmente modificar o modelo na sessão CAD, salvar o arquivo em
PRJ e o abrir no ISOGRAPH para efetuar trabalhos de furos, cavidades, etc.

Salvando o arquivo em formato PRJ é útil também para os casos onde não se usa o HI-MILL: de costume o arquivo gerado é
importado rapidamente no ISOGRAPH porque já contém os dados necessários ou parte desses (modelo em triângulos, furos e
cavidades, etc.), sendo assim não se perde tempo para recalculá-los.

1.8.9 APAGAR
Abre uma janela de diálogo que permite cancelar um arquivo.
Na janela de diálogo deve- se fazer o seguinte:
• Escrever o nome do arquivo ou selecioná- lo da lista.
• Escolher ABRIR.

1.8.10 SESSÕES DE EDIÇÃO MÚLTIPLAS


É possível trabalhar com mais arquivos abertos ao mesmo tempo.
Quando se inicia o ISOGRAPH, se abre automaticamente o arquivo Isogra1.
Sempre que se dá um comando de abertura de um arquivo (tecla de função ABRIR), se abre uma nova janela.
Para passar de uma janela para outra se usa a seguinte tecla de função vertical:

PRÓXIMO ARQUIVO
Passagem para a janela do arquivo sucessivo.
Quando se abre um novo arquivo, se o arquivo na janela corrente está vazio, esta janela é fechada.
Quando se dá um comando de fecho de um arquivo (tecla de função FECHAR), também se fecha a janela correspondente; se
não houver mais janelas abertas, se abre como default o arquivo Isogra* (em que * é um número progressivo).

1.8.11 GERENCIA DE ARQUIVOS GRANDES


O comprimento máximo (número máximo de linhas) de todos os arquivos abertos durante uma sessão de Edição, é
estabelecido através de parâmetros durante a instalação e pode ser modificado quando for desejado (Veer ARQUIVO
ISOGRAPH.INI ).
Se se comanda a abertura de um arquivo que ultrapassa este limite, aparece uma mensagem e só uma parte do arquivo é
carregado e visualizado.
Se se tentar ir para uma outra parte do arquivo (através das teclas PÁGINA PARA CIMA/BAIXO, ou das funções GO TO (Ir
para), etc.), esta parte é carregada e mostrada no lugar da parte anterior; desta forma é possível editar e ver graficamente todo
o arquivo, apesar de não ser todo de uma vez.
Se se comanda a compilação ou a execução do arquivo na máquina-ferramenta (tecla de função horizontal COMPILAR ou
EXECUTAR do menu GERENCIADOR DE ARQUIVOS) todas as partes do arquivo são carregadas e compiladas (ou
efetuadas) em sucessão, fazendo com que o arquivo fique compilado (ou efetuado) completamente.

Aviso
Se no início do arquivo existirem funções de tipo MOVE, SCALE, ROT, G21, G41, etc., estas estão ativas somente quando se
carrega a respectiva parte do arquivo. Quando a parte é descarregada para carregar outra, estas funções deixam de estar
ativas.
Se se comandar a compilação ou a execução do arquivo na máquina-ferramenta, este limite não é válido, portanto as funções
programadas no início do arquivo são consideradas ativas mesmo se a relativa parte do arquivo ainda não estiver carregada.

1.9 EXECUÇÃO IMEDIATA NA MÁQUINA


O arquivo aberto (formato ISOGRAPH, PROCEDIMENTO, etc.) pode ser executado diretamente na máquina ferramenta,
pressionando a softkey vertical EXECUTAR.
Isto é possível quando satisfaz as seguintes condições:
• Interface de comando do CNC esta ativa.
• O parâmetro FapiConnectionMode do arquivo ISOGRAPH.INI é definido como FAPI1.
• O CNC se encontra nas condições de EXECUTAR o arquivo (Ex. não está executando uma cópia).

A eventual impossibilidade de execução pode ser sinalada através de uma mensagem de erro.

Quando é pressionada a soft-key EXECUTAR, são realizadas as seguintes operações:

FIDIA MDO1538 1-7


• Se o arquivo é em formato ISOGRAPH ou CAD, vem compilado gerando um arquivo temporário com o mesmo nome do
arquivo original, mas com a extensão "CNC"; se o arquivo é em formato PROCEDIMENTO não é gerado arquivo
temporário.
• Se abre uma conexão pelo CNC, para a execução do arquivo.
• Entra automáticamente na interface de comando do CNC.

Para EXECUTAR o arquivo na máquina ferramenta, precisa pressionar a tecla START CNC.

1.10 FUNÇÕES INTRODUTIVAS E CONCLUSIVAS


São gerenciadas se for definido RichIsoCompilation=1 na seção [Setup] do arquivo ISOGRAPH.INI. Em tal caso, quando se
pressiona a soft-key COMPILAR ou EXECUTAR, aparece uma janela de diálogo que permite escolher um set de instruções
ISO para inserir no arquivo compilado (ou executado).
As funções inseridas no cabeçalho do arquivo de saída são chamadas “introdutivas” e aquelas inseridas no fim do arquivo são
chamadas “conclusivas”.
São previstas instruções para:
• ativação RTCP
• ativação Tool Coordinate System (TCS)
o o
• posicionamento do 4 e 5 eixo (eixos rotativos do cabeçote)
• rototranslação (G21)

Notas:
• A geração do part-program NÃO é influenciada por estas instruções: ISOGRAPH se limita a acrescentar seções
introdutivas e conclusivas com as funções ISO escolhidas.
• A simulação gráfica do ISOGRAPH NÃO considera estas funções.

As funções introdutivas e conclusivas estarão disponíveis se satisfazer as seguintes condições:

Funções: Condições necessárias:


RTCP a. b. c.
TCS a. b. c.
Ângulos a. b. d. E.
G21 a. b.

Onde:
a. FapiConnectionMode ≠ NO_FAPI
b. A Fapi está conectada
c. O CNC tem a opção RTCP
d. O CNC tem 5 ou mais eixos
e. É possível ler os parâmetros para eixos Hirth da Tabela Eixos (MAINT CNC)

Notas:
• As lógicas TCS e G21 não podem ser ativas no mesmo tempo.
• Cada função está disponível se satisfazer todas as condições indicada na tabela acima. Ex. a função RTCP está disponível
se satisfazer as condições a. b. c.

o o
No arquivo ISOGRAPH.INI o número de eixos é especificado pelo parâmetro AxesNumber e os nomes do 4 e 5 eixo são
especificados pelos parâmetros Axis4 e Axis5.
o o
Nos exemplos supomos que o 4 eixo se chama C e o 5 eixo A.

Se escolher a função Ângolos, ISOGRAPH lê mediante a Fapi os seguintes parâmetros do CNC:


• AXSHIRCEK indica se o eixo é do tipo Hirth ou não
• AXVHIRDST passo do eixo Hirth
• AXSHIRALN indica se os eixos Hirth são programados em blocos separados

1.10.1 ARQUIVO DE SAÍDA


Se são escolhidas as funções introdutivas/conclusivas, o arquivo de saída será estruturado em seções, dispostos na seguinte
ordem (obviamente serão somente as seções relativas as funções escolhidas):
• Seção introdutiva RTCP
• Seção introdutiva Ângolos
• Seção introdutiva TCS ou Rotações (são alternativas)

1-8 MDO1538 FIDIA


• Corpo do arquivo ISO: é o resultado da compilação do ISOGRAPH; esta seção está sempre presente, também em
ausência das funções introdutivas/conclusivas
• Seção conclusiva TCS ou Rotações (são alternativas)
• Seção conclusiva RTCP

Para qualquer das funções RTCP, TCS ou Rotações será acrescentado duas seções: uma seção introdutiva e a
correspondente seção conclusiva.
Para a função Ângolos será acrescentado somente uma seção introdutiva (não está previsto a seção conclusiva Ângolos).
Segue a descrição das várias seções.

INTRODUÇÃO/CONCLUSÃO RTCP
Se na janela de compilação/execução foi pressionado o botão RTCP, o arquivo de saída terá:
• Introdução RTCP: G96
• Conclusão RTCP: G97

INTRODUÇÃO ÂNGULOS
Se na janela de compilação/execução foi pressionado o botão Ângulo, o arquivo de saída terá uma seção introdutiva Ângulos
estruturada no seguinte modo:

1) Se foi pressionado um dos botões X/Y/Z, antes de mover os eixos rotativos, será escrito um bloco ISO contendo as funções
X/Y/Z que programa um afastamento do Plano de Segurança (quota definida no relativo campo numérico). Se foi pressionado
o botão G00, o bloco terá também a função G00.

EXEMPLO 1:
O usuário pressiona o botão Z e especifica 100 no campo Plano de Segurança. O ISOGRAPH escreverá:
Z100.

EXEMPLO 2:
O usuário pressiona os botões G00 e Z e especifica 100 no campo Plano de Segurança. O ISOGRAPH escreverá:
G00 Z 100.

2) Se os dois eixos rotativos do cabeçote podem ser programados juntos, será escrito um bloco ISO contendo as funções que
posicionam tais eixos as quotas definidas nos relativos campos numéricos. Se foi pressionado o botão G00, o bloco conterá
também a função G00.

EXEMPLO 3:
Máquina ferramenta com eixos C e A, botão G00 não pressionado; estrutura do bloco:
C cvalor A avalor

EXEMPLO 4:
Máquina ferramenta com eixos C e A,botão G00 pressionado; estrutura do bloco:
G00 C cvalor A avalor

3) Se os dois eixos rotativos do cabeçote não podem ser programados juntos (eixo Hirth com parâmetro AXSHIRALN em ON),
serão escritos dois blocos ISO, isto é, um para cada eixo. Se foi pressionado o botão G00, os blocos conterão também a
função G00.

EXEMPLO 5:
Máquina ferramenta com eixos Hirth C e A, botão G00 não pressionado; estrutura dos blocos:
C cvalor
A avalor

EXEMPLO 6:
Máquina ferramenta com eixos Hirth C e A, botão G00 pressionado; estrutura dos blocos:
G00 C cvalor
G00 A avalor

INTRODUÇÃO/CONCLUSÃO TCS
Se na janela de compilação/execução foi pressionado o botão TOOL COORD, o arquivo de saída terá:
• INTRODUÇÃO TCS: G194
• CONCLUSÃO TCS: G195

FIDIA MDO1538 1-9


INTRODUÇÃO/CONCLUSÃO ROTAÇÕES
Se na janela de compilação/execução foi pressionado o botão G21, o arquivo de saída terá:

• Introdução G21:
G21 RX rxvalor RY ryvalor RZ rzvalor CX cxvalor CY cyvalor CZ czvalor

• Conclusão G21:
G20 RX 0 RY 0 RZ 0 CX 0 CY 0 CZ 0

1.11 PARAR CALCULO


Quando está em curso uma elaboração de cálculo (compilação, compensação raio ferramenta, etc.), o usuário pode
interrompê-la carregando na tecla de função PARAR CALCULO ou na tecla ESC. Normalmente é útil interromper uma
elaboração se o usuário compreende de ter feito erros ou se a elaboração necessita mais tempo de quanto previsto.

1.12 UNIDADE DE MEDIÇÃO


Na modalidade de ISOGRAPH se podem programar cotas nas seguintes unidades de medição:

Milímetros,
com ponto decimal e até três algarismos decimais.

Polegares,
com ponto decimal e até quatro algarismos decimais.

Também as quotas visualizadas são expressas na unidade de medida escolhida.


A programação em Polegares está selecionada quando a escrita Polegada do menu Opcoes se encontra evidenciada.
Para passar de uma unidade para outra basta abrir o menu Opcoes e fazer clique em a unidade desiderata. A operação é
permitida quando não se têm arquivos abertos.
Se na modalidade de polegares foram inseridas linhas de programa com quatro algarismos decimais e a unidade de medição é
mudada para milímetros, as linhas não se alteram.
Se, pelo contrário, um arquivo no qual existem cotas com quatro algarismos decimais é aberto com a modalidade de milímetros
selecionada, o quarto algarismo decimal é cancelado.
As cotas angulares são sempre programadas em graus centesimais com o ponto decimal e, no máximo, três algarismos
decimais.
Não se aceita a programação de uma função sem valor, e todas as cotas lineares e angulares devem ser programadas com o
ponto decimal (só o valor de zero não é aceito mesmo sem o ponto). Para os valores que não exprimem cotas não se prevê o
ponto decimal.

Exemplos de programação errada:

XYZ
as funções não têm valor; o bloco correto é: X0Y0Z0

X10Y10A45
as cotas não têm ponto: o bloco correto é: X10.Y10.A45.

1.13 ESCOLHA DO IDIOMA EM ISOGRAPH


O ISOGRAPH permite escolher o idioma em que serão mostradas as mensagens e as escritas presentes no monitor.

Procedimento:
• Escolher o comando Idioma no interior do menu Opções; se abre uma janela de diálogo.
• Fazer clique no idioma desejado e depois no botão de comando OK; a janela de diálogo se fecha e o idioma escolhido é
definido.

1-10 MDO1538 FIDIA


2 VISUALIZAÇÃO

2.1 VISUALIZAÇÃO DAS FORMAS GEOMÉTRICAS


O ISOGRAPH usa várias cores para representar as formas geométricas elementares.

Cor: Significado:
amarelo Formas catalogadas (pontos, retas e círculos) que podem ser usadas sucessivamente como formas de criação. As
retas e os círculos catalogados estão representados por linhas tracejadas.
azul Formas de criação não limitadas (retas e círculos), usadas para criar perfis. Também são chamadas formas
executivas. Estão representadas por linhas contínuas.
vermelho Formas limitadas (segmentos e arcos de círculo) pertencentes a perfis de execução na máquina-ferramenta. Estão
representadas por linhas contínuas.
verde Última forma definida com o Editor Gráfico. Se se usar o Editor de Textos, é a forma assinalada na área de edição.

Estas cores podem ser alteradas como se descreve no parágrafo sucessivo.

2.2 MUDA CORES


É possível mudar as cores dos seguintes elementos da janela gráfica:
• Percurso do centro da ferramenta
• Elementos geométricos elementares executivos
• Elemento apontado na janela de edição
• Elementos geométricos elementares catalogados
• Perfil teórico antes da compensação do raio da ferramenta
• Fundo
• Grade
• Modelo em triângulos.
• Perfis selecionados.
• Perfis não selecionados.

Procedimento:
• Abrir o menu Opções, escolher Cores e, em seguida, escolher o item relativo à cor que deve ser mudada.
• Aparece a janela para a escolha da cor; fazer clique com o mouse na cor desejada e depois no botão OK.

Repetir o procedimento para cada uma das cores a alterar.

2.3 VISTA
Selecionando a tecla de função horizontal VISTA se entra no contexto que possibilita controlar a imagem no monitor. O menu
horizontal se personaliza, apresentando as seguintes teclas de função:
TIPO escolha do tipo de visualização
RODAR rotação da imagem
ZOOM modifica as dimensões da imagem
MOVER translação da imagem
VISTA TOTAL centra e dimensiona automaticamente a imagem no monitor.

A descrição detalhada destas funções irá ser feita a seguir.

2.3.1 TIPO
Selecionando a tecla de função horizontal TIPO se entra no contexto que permite escolher a modalidade de visualização em
3D, ou então o plano coordenado para a visualização em 2D. O menu horizontal se personaliza, apresentando as seguintes
teclas de funções:

ORTOGONAL
Escolhe a modalidade de visualização ortogonal em três dimensões.

PERSPECTIVA
Escolhe a modalidade de visualização em prospetiva.

FIDIA MDO1538 2-1


PLANO XY
Escolhe a vista em duas dimensões no plano coordenado XY.

PLANO XZ
Escolhe a vista em duas dimensões no plano coordenado XZ.

PLANO YZ
Escolhe a vista em duas dimensões no plano coordenado YZ.

Quando está selecionada uma vista em duas dimensões, a página gráfica se apresenta como uma grelha de quadrados.
Debaixo da janela gráfica aparecem os seguintes dados:
• Posição do cursor gráfico no plano XY, XZ ou YZ.
• Dimensão do lado de cada quadrado da grelha.
• A distância e o ângulo entre a posição actual do cursor e o último ponto da área gráfica no qual se fiz clique com o mouse
(este ponto é visualizado com um símbolo a x).

2.3.2 RODAR
Selecionando a tecla de função horizontal RODAR se entra no contexto que permite rodar a imagem no monitor. O menu
horizontal se personaliza, apresentando as seguintes teclas de função:

PARA A ESQUERDA
Roda a imagem para a esquerda. Equivale a pressionar as teclas SHIFT ⇐
Sempre que se apertar estas teclas a imagem roda de um passo; mantendo-as apertadas se obtém uma rotação contínua.

PARA A DIREITA
Roda a imagem para a direita. Equivale ao aperto das teclas SHIFT ⇒

PARA CIMA
Roda a imagem para cima. Equivale ao aperto das teclas SHIFT ⇑

PARA BAIXO
Roda a imagem para baixo. Equivale ao aperto das teclas SHIFT ⇓

A rotação é feita à volta de uma esfera imaginária, cujo centro coincide com o centro da janela gráfica.
Considerando a linha de vista, ou seja, a linha que une a imagem ao olho do observador, temos o seguinte:
• uma rotação PARA A ESQUERDA ou PARA A DIREITA é efetuada no plano horizontal passando pela linha de vista.
• uma rotação PARA CIMA ou PARA BAIXO é efetuada no plano vertical passando pela linha de vista.

CENTRALIZAR
Move a imagem juntamente com o cursor gráfico de forma a que este último fique no centro da janela gráfica. É útil para pôr
um particular da imagem em primeiro plano; este resultado se obtém colocando o cursor gráfico na zona a observar e
apertando CENTRALIZAR.
O cursor gráfico tem uma forma de cruz, e pode ser posicionado mediante a utilização do mouse ou das teclas SETAS.

2.3.3 ZOOM
Selecionando a tecla de função horizontal ZOOM se entra no contexto homônimo. O menu horizontal se personaliza,
apresentando as seguintes teclas de função:

AMPLIAR
Sempre que se apertar esta tecla, a imagem é ampliada. Equivale ao aperto das teclas CTRL ⇑ou então CTRL ⇒

REDUZIR
Sempre que se apertar nesta tecla, a imagem fica mais pequena. Equivale ao aperto das teclas CTRL ⇓ ou então CTRL ⇐

CENTRALIZAR
Move a imagem juntamente com o cursor gráfico de forma a que este último fique no centro da janela gráfica. É útil para pôr
um particular da imagem em primeiro plano; este resultado se obtém colocando o cursor gráfico na zona a observar e
apertando CENTRALIZAR.
O cursor gráfico tem uma forma de cruz, e pode ser posicionado mediante a utilização do mouse ou das teclas SETAS.
Dado que as operações de ZOOM se dão com referência ao centro da janela gráfica, antes de ampliar a imagem se aconselha
usar a tecla de função CENTRALIZAR ou MOVER para pôr a zona que deve ser observada no centro da janela gráfica.

2-2 MDO1538 FIDIA


VISTA TOTAL
Centra e dimensiona a imagem automaticamente, de forma a consentir ver toda a imagem com a maior ampliação possível.
A operação é realizada automaticamente aquando da primeira visualização de um arquivo depois do comando de Abertura.

2.3.4 MOVER
Selecionando a tecla de função horizontal MOVER se entra no contexto que permite mover a imagem no monitor. O menu
horizontal se personaliza, apresentando as seguintes teclas de função:

PARA A ESQUERDA
Move a imagem para a esquerda. Equivale ao aperto das teclas ALT ⇐
Sempre que se pressiona estas teclas a imagem se move de um passo; mantendo-as apertadas se obtém um movimento
contínuo.

PARA A DIREITA
Move a imagem para a direita. Equivale ao aperto das teclas ALT ⇒

PARA CIMA
Move a imagem para cima. Equivale ao aperto das teclas ALT ⇑

PARA BAIXO
Move a imagem para baixo. Equivale ao aperto das teclas ALT ⇓

CENTRALIZAR
Move a imagem juntamente com o cursor gráfico de forma a que este último fique no centro da janela gráfica. É útil para pôr
um particular da imagem em primeiro plano; este resultado se obtém colocando o cursor gráfico na zona a observar e
apertando CENTRALIZAR. O cursor gráfico tem uma forma de cruz, e pode ser posicionado mediante a utilização do mouse ou
das teclas SETAS.

2.3.5 VISTA TOTAL


Centra e dimensiona a imagem automaticamente, de forma a consentir ver toda a imagem com a maior ampliação possível.
A operação é realizada automaticamente aquando da primeira visualização de um arquivo depois do comando de Abertura.

2.3.6 DESLOCAMENTO, ZOOM E ROTAÇÃO COM MOUSE


Para deslocar a imagem com o mouse:
• Pressionar a tecla ALT e a tecla primária do mouse.
• Sem soltar as teclas , mover o mouse; neste modo se transita com o ponteiro junto com a imagem na direção desejada.
• Alcançado a posição desejada, soltar as teclas.

Para modificar as dimensões da imagem com o mouse:


• Pressionar a tecla CTRL e a tecla primária do mouse.
• Sem soltar os teclas, mover o mouse horizontalmente e ou verticalmente.
o O movimento a direita ou acima aumenta a imagem.
o O movimento a esquerda ou abaixo diminui a imagem.
• Alcançado a dimensão desejada, soltar as teclas.

É também possível modificar as dimensões da imagem agindo sobre o rolador do mouse:


• Girando o rolador para cima aumenta a imagem.
• Girando o rolador para baixo diminui a imagem.

Para rotacionar a imagem com o mouse:


• Pressionar a tecla SHIFT e a tecla primária do mouse.
• Sem soltar as teclas, mover o mouse horizontalmente e ou verticalmente.
o O movimento horizontal do mouse rotaciona a imagem em torno do eixo vertical do vídeo.
o O movimento vertical do mouse rotaciona a imagem em torno do eixo horizontal do vídeo.
• Alcançado o orientamento desejado, soltar as teclas.

2.4 OPÇÕES DE DESENHO


Seleccionando a tecla de função OPÇÕES DE DESENHO, visualizar-se-á uma janela de diálogo que permite escolher as
opções de visualização.

FIDIA MDO1538 2-3


Segue a descrição das opções previstas; cada descrição refere-se ao caso no qual o relativo botão foi carregado dentro da
janela.

Ente

As trajectórias da ferramenta são representadas visualizando as entidades geométricas que as constituem (segmentos e
arcos). Quando o número de entidades é grande (Exemplos: programas e Procedimentos complexos) o usuário pode preferir a
visualização por pontos ou somente do tamanho, como de seguida descrito.

Cada ponto

As trajectórias da ferramenta são representadas visualizando apenas os pontos, com a densidade especificada no campo
adjacente: este campo indica a relação entre os pontos da trajectória da ferramenta e os pontos visualizados (Exemplos: com o
valor 1 são visualizados todos os pontos, com o valor 2 somente um ponto cada dois).

Área do percurso de ferramenta

Para cada trajectória da ferramenta, visualiza-se um paralelepípedo que representa a sua dimensão. As faces do
paralelepípedo correspondem às quotas mínimas e máximas por cada eixo.

Área de trabalho

2-4 MDO1538 FIDIA


Visualiza um paralelepípedo que representa a dimensão de todas as trajectórias da ferramenta. As faces do paralelepípedo
correspondem às quotas mínimas e máximas por cada eixo.

Cores diversas

Cada trajectória da ferramenta é visualizada mediante uma cor diferente.

Mostra setas
Habilita a visualização das setas que indicam a direcção de orientação dos perfis. As setas que indicam a direcção das
entidades geométricas elementares (rectas e círculos) existem mesmo se o botão foi largado.

Ocultar pontos
Desactiva a visualização dos pontos catalogados.

Ocultar linhas
Desactiva a visualização das rectas catalogadas.

Ocultar circunferências
Desactiva a visualização dos círculos catalogados.

Visualizar Ocultos
Quando carregar no botão, são visualizadas também as entidades escondidas.
É possível ocultar os elementos catalogados e os perfis importados do arquivo em formato CAD.
Se deseja esconder/visualizar uma entidade individual, é suficiente seleccioná-la, faça clique com o botão direito do mouse e
escolher respectivamente Ocultar ou Ver no menu de escolha rápida. Em caso de trajectórias complexas, a possibilidade de
esconder algumas entidades permite aumentar a facilidade de compreensão da visualização gráfica.

Program
No modo Procedimento, visualiza um paralelepípedo (amarelo, semitransparente) que representa o volume dentro dos limites
PROGMIN-PROGMAX (se forem programados).

Axis

FIDIA MDO1538 2-5


No modo Procedimento, visualiza um paralelepípedo (azul, semitransparente) que representa o volume dentro dos limites
AXISMIN-AXISMAX (se forem programados).

Safety
No modo Procedimento, visualiza um paralelepípedo (verde, semitransparente) que representa o volume dentro dos limites
SAFETYMIN-SAFETYMAX (se forem programados).

N.B. – As trajectórias da ferramenta são visualizadas sem ter em consideração a influencia exercitada pelos limites Program,
Axis e Safety. É tarefa do usuário avaliar o efeito dos limites em casos de usinagens específicos.

Malha
Quando for seleccionada uma vista de duas dimensões, é visualizada uma grelha de quadros na área gráfica.

Eixos
Visualiza um terno de eixos cartesianos XYZ na área gráfica.

Modelo

Visualiza o modelo em triângulos com auxílio de cores e sombreamento.


O ISOGRAPH gerencia o modelo de triângulos quando se importa um arquivo que define a superfície da peça a trabalhar:
• Para o formato IGES, o botão está disponível quando se termina o cálculo do modelo em triângulos.
• Para o formato PRJ, o modelo em triângulos já está definido e por isso não precisa recalcular.o

2.4.1 DIMENSÃO TOTAL FERRAMENTA

O movimento da ferramenta ao longo dos percursos calculados considerando o valor do raio da ferramenta (instruções DO
POCKET, G41, G42, ENTRY e tecla de função PERCURSO FERRAMENTA), pode ser visualizado de vários modos:
• através de uma linha que representa o percurso do centro da ferramenta
• através de uma faixa ou de uma série de circunferências que representam as dimensões da ferramenta.

Para habilitar/desabilitar a visualização das dimensões da ferramenta é preciso, respectivamente, apertar/liberar a tecla
PERCURSO FERRAMENTA.
O tipo de visualização das dimensões da ferramenta é escolhido durante a instalação mediante o parâmetro
DisplayToolWithCircle, que se encontra no arquivo ISOGRAPH.INI e que pode ter os seguintes valores:
0 visualização das dimensões das ferramentas através de uma faixa vermelha (default)
1 visualização das dimensões das ferramentas através de uma série de circunferências

2-6 MDO1538 FIDIA


A visualização é significativa quando está selecionada a vista no mesmo plano em que se realiza a correção do raio da
ferramenta, ou seja, o plano coordenado XY, XZ, YZ ou então o plano de correção inclinado (se estiver ativa a função
INCLINAR PLANO).
Se se efetuar um movimento rotativo (por exemplo, mediante uma instrução de ROT3D), pode ser difícil interpretar a
visualização.

2.5 VISUALIZAÇÃO TEXTO/DESENHO


Selecionando a tecla de função horizontal VISUALIZAR entra- se no contexto que permite selecionar o tipo de visualização.
O menu horizontal personaliza- se, apresentando as seguintes teclas de função.

2.5.1 SEM TEXTO


Elimina a janela de edição; todo o espaço no monitor é ocupado pela janela gráfica

2.5.2 SEM DESENHO


Elimina a janela gráfica; todo o espaço no monitor é ocupado pela janela de edição.

2.5.3 TEXTO P/BAIXO - TEXTO P/CIMA - TEXTO P/ESQUERDA - TEXTO


P/DIREITA
O espaço no monitor está subdividido em duas áreas: janela gráfica e janela de edição.
De acordo com a tecla de função selecionada, a janela de edição fica em baixo, em cima, na esquerda ou na direita do monitor.

2.6 SIMULAÇÃO
As seguintes teclas de função horizontais permitem a simulação na tela do arquivo que se está editando. São úteis na fase de
debug.

SIMULAÇÃO TOTAL
Se a tecla de função for apertada, o ISOGRAPH executa graficamente todo o arquivo, do início ao fim.
Se se usa o Editor de Textos, o desenho é re-executado sempre que se pressionar a tecla ENTER, SETA PARA BAIXO ou
SETA PARA CIMA. Na fase de edição, se a execução exigir demasiado tempo, convém desabilitá-la desativando a tecla de
função.
Se se apertar a tecla ESC durante a execução gráfica de um arquivo, a operação é interrompida.

SIMULAÇÃO POR PASSOS


Se a tecla de função for pressionada, o ISOGRAPH executa graficamente o arquivo, do início até à linha em que se encontra o
ponto de introdução (incluindo). Se na área de edição se colocar em um ponto do arquivo e se descer com a SETA PARA
BAIXO, se pode executar uma instrução de cada vez do arquivo.

Quando ambas as teclas de função SIMULAÇÃO TOTAL e SIMULAÇÃO POR PASSOS estão desativadas, a execução gráfica
não é feita.

FIDIA MDO1538 2-7


2-8 MDO1538 FIDIA
3 EDITOR GRÁFICO

3.1 EDITOR GRÁFICO - GENERALIDADES


ISOGRAPH contém um Editor Gráfico (GRAPHIC EDITOR) que permite definir perfis, formas geométricas e criar percursos de
ferramenta de forma gráfica interativa.
De qualquer forma, o editor gráfico cria um arquivo de instruções na linguagem ISOGRAPH que pode ser modificado pelo
usuário.
Para entrar no ambiente gráfico é necessário selecionar a tecla de função EDITOR. GRAFICO.

N.B. – pode-se utilizar o Editor Gráfico só se os arquivo não contêm instruções de elaboração dos perfis (Ex. ENTRY, EXIT,
POCKET, G40, G41, G42).

3.2 DEFINIÇÃO DE PONTOS, RETAS E CÍRCULOS


Para criar uma forma geométrica elementar é preciso apertar a tecla de função PONTO, LINHA ou CIRCULO.
Desta forma tem-se acesso a um grupo de teclas de função com ícone, que permite escolher os vários modos de definição da
forma geométrica; quando se aperta uma dessas teclas de função, se abre uma janela de diálogo em que se devem introduzir
os dados necessários para a definição.

Alguns dados devem ser escritos manualmente nos respectivos campos, mas a maior parte dos dados também podem ser
especificados usando o mouse. Os campos somente de leitura e os que se podem editar distinguem-se pela cor diferente do
seu fundo.
Durante as definições, de acordo com a tecla de função escolhida, o mouse serve para:
• Selecionar uma ou várias formas geométricas já presentes na tela (pontos, retas ou círculos): fazer clique sobre a forma ou
nas suas proximidades; na janela de diálogo aparecem os dados relativos à forma escolhida (Ex. Cat. Numero é o número
de ordem com o qual a forma é catalogada na respectiva instrução P# L# ou C#).
• Definir um ou vários pontos novos: fazer clique na posição em que se quer adicionar um ponto; as coordenadas do ponto
são aproximadas ao valor múltiplo mais próximo do parâmetro MALHA mostrado na janela de diálogo; este parâmetro pode
ser configurado pelo usuário se se desejar dispor os pontos em uma tabela com as dimensões desejadas.

Quando o procedimento para a criação de uma forma pede a seleção de pontos já existentes (Ex. Reta que passa por dois
Pontos, Círculo que passa por três Pontos), pode-se seguir um dos seguintes procedimentos:
• Fazer clique com o mouse sobre os pontos já definidos.
• Especificar os pontos novos escrevendo as suas coordenadas XY na janela de diálogo.
• Fazer clique com o mouse sobre os pontos já existentes para depois modificar as suas coordenadas XY na janela de
diálogo; os pontos já existentes não são mudados.

Para confirmar o comando configurado:


Fazer clique sobre o botão ADIC. ou apertar a tecla ENTER.
Se a última operação pedida for efetuada mediante o mouse, o comando pode ser simplesmente confirmado com o mouse,
fazendo um clique duplo em vez de um só.

Para fechar a janela de diálogo:


Pode-se escolher entre três diversas possibilidades: pressionar a tecla Esc, desativar a respectiva tecla de função ou então
fazer clique sobre o botão EXECUTADO no interior da janela.

3.3 DEFINIÇÃO DO PONTO


Selecionando a tecla de função PONTO, visualiza-se um grupo de teclas de função com ícone, que permite várias formas de
definição dos pontos.

FIDIA MDO1538 3-1


Descrição das teclas de função como estas aparecem da esquerda para a direita:

Ponto definido através do mouse.


Definir um ou vários pontos novos fazendo simplesmente clique com o mouse na área gráfica.
Na janela de diálogo é possível mudar o valor do parâmetro MALHA.

Ponto definido através das suas coordenadas.


Definir um novo ponto escrevendo as suas coordenadas XY na janela de diálogo.

Ponto de interseção entre duas formas geométricas.


• Selecionar uma reta ou um círculo
• Selecionar outra reta ou um círculo

Durante as escolhas, é importante fazer clique nas proximidades do ponto de interseção desejado, em caso contrário, arrisca-
se a criar um ponto diferente do que é esperado (tal acontece somente quando existem dois possíveis pontos de interseção
entre as formas escolhidas).

Ponto médio entre dois pontos.


Selecionar dois pontos já definidos.

Centro de um Círculo.
Selecionar um círculo já definido.

3.4 DEFINIÇÃO DA RETA


Selecionando a tecla de função LINHA, aparece um grupo de teclas de função com ícone, que permite escolher várias formas
de definição das retas.

Descrição das teclas de função como estas aparecem da esquerda para a direita:

Reta definida mediante o mouse.


Nesta modalidade não se selecionam pontos já existentes, mas especificam-se novos pontos.
• Definir o primeiro ponto fazendo clique com o mouse.
• Enquanto se arrasta o cursor, é visualizada uma representação gráfica da reta que se está criando.
• Definir o segundo ponto fazendo clique com o mouse.

Na janela de diálogo é possível mudar o valor do parâmetro MALHA.

Reta que passa por dois Pontos.

3-2 MDO1538 FIDIA


Selecionar dois pontos já definidos. A ordem de seleção define o sentido da reta.

Linha poligonal definida através do mouse.


Cria uma sequência de rede (catalogadas e executivas) e uma linha poligonal (perfil que se pode fresar) que passa pelos
pontos especificados. Nesta modalidade não se selecionam pontos já existentes, mas especificam-se novos pontos. Na janela
de diálogo é possível mudar o valor do parâmetro MALHA.
• Definir o primeiro ponto fazendo clique com o mouse.
• Enquanto se arrasta o cursor, é visualizada uma representação gráfica da reta que se está criando.
• Definir o segundo ponto fazendo clique com o mouse.
• Continuar com os segmentos sucessivos.

Após se ter definido o ponto final do último segmento pode-se terminar de vários modos:
• Se se escolher o botão FECHA PERFIL, o perfil é fechado conectando entre si as duas extremidades, ou seja, se coloca
uma instrução }} após as instruções que definem o perfil.
• Se se escolher o botão INTERROMPE PERFIL, o perfil fica independente do eventual perfil definido sucessivamente, ou
seja, se coloca uma instrução } após as instruções que definem o perfil.

Para terminar a definição fazer clique no botão EXECUTADO, ou então definir o último ponto fazendo um clique duplo com o
mouse em vez de um só.

EXEMPLO

Fazendo clique em sequência nos pontos 1-2-3-4-5-6 indicados na figura, se criam cinco novas retas e o perfil da ferramenta
ilustrado.

Reta que passa por um Ponto e tangente a um Círculo.


• Selecionar um ponto já definido.
• Selecionar um círculo já definido fazendo clique nas proximidades do ponto de tangência desejado.

Reta tangente a dois Círculos.


• Selecionar dois círculos já definidos fazendo clique nas proximidades dos pontos de tangência desejados.

Reta que passa por um Ponto e com um determinado ângulo de inclinação.


• Selecionar um ponto já definido.

FIDIA MDO1538 3-3


• Enquanto se arrasta o cursor, é mostrada uma representação gráfica da reta que se está criando.
• Fazer um clique duplo quando tem a inclinação desejada; ou então escrever o valor de inclinação (em relação ao eixo das
abcissas) no campo ANGULO e fazer clique em ADIC.

Reta tangente a um Círculo e inclinada em um determinado ângulo.


• Selecionar um círculo já definido.
• Escrever o valor de inclinação (em relação ao eixo das abcissas) no campo ANGULO e fazer clique em ADIC.

Reta que passa por um Ponto e é paralela a uma Reta.


• Selecionar um ponto já definido.
• Selecionar uma reta já definida.

Reta paralela a uma Reta a uma determinada distância.


• Selecionar una reta já definida.
• Enquanto se arrasta o cursor, é visualizada uma representação gráfica da reta que se está criando.
• Fazer clique duplo quando se alcança a distância desejada; ou então, escrever o valor da distância (em relação à reta
selecionada) no campo DISTANCIA e dar o comando de ADIC.

Reta que passa por um Ponto e é perpendicular a uma Reta.


• Selecionar um ponto já definido.
• Selecionar uma reta já definida.

Reta que passa por um Ponto e forma um determinado ângulo com outra Reta.
• Selecionar um ponto já definido.
• Selecionar uma reta já definida.
• Enquanto se arrasta o cursor, é visualizada uma representação gráfica da reta que se está criando.
• Fazer clique duplo quando se alcança a inclinação desejada; ou então, escrever o valor da inclinação (em relação à reta
selecionada) no campo ANGULO e dar o comando de ADIC.

3.5 DEFINIÇÃO DO CÍRCULO


Selecionando a tecla de função CIRCULO, aparece um grupo de teclas de função com ícone, que permite escolher várias
formas de definição dos círculos.

Descrição das teclas de função como estas aparecem da esquerda para a direita:

Círculo definido mediante o mouse.


Nesta modalidade não se selecionam pontos já existentes mas especificam-se três pontos novos, fazendo clique com o mouse
na área gráfica.
Enquanto se arrasta o cursor, é visualizada uma representação gráfica do círculo que se está criando. Na janela de diálogo é
possível mudar o valor do parâmetro MALHA.

3-4 MDO1538 FIDIA


Reta que passa por três Pontos.
Selecionar três pontos já definidos. A ordem de seleção define o sentido do círculo.

Círculo com um determinado centro e raio.


• Selecionar um ponto já definido.
• Enquanto se arrasta o cursor, é visualizada uma representação gráfica do círculo que se está criando.
• Fazer clique duplo quando se alcança o raio desejado; ou então, escrever o valor do raio no campo RAIO e fazer clique
sobre ADIC.

Círculo que passa por dois Pontos e com um determinado raio.


• Selecionar dois pontos já definidos.
• Enquanto se arrasta o cursor, é visualizada uma representação gráfica do círculo que se está criando.
• Fazer clique duplo quando se alcança o raio desejado; ou então, escrever o valor do raio no campo RAIO e fazer clique
sobre ADIC.

Círculo tangente a três Retas.


• Selecionar três retas já definidas fazendo clique nas proximidades dos pontos de tangência desejados. A ordem de seleção
define o sentido do círculo.

Círculo com um determinado centro e tangente a uma Reta.


• Selecionar um ponto já definido.
• Selecionar uma reta já definida.

Círculo tangente a duas formas geométricas e com um determinado raio.


• Selecionar a primeira forma geométrica (reta ou círculo).
• Selecionar a segunda forma geométrica (reta ou círculo).
• Durante cada escolha é necessário fazer clique nas proximidades do ponto de tangência pretendido.
• Escrever o valor do raio no campo RAIO e fazer clique em ADIC.

3.6 DEFINIÇÃO DOS PERFIS


Selecionando a tecla de função PERFIL, se podem definir perfis geométricos a partir de formas geométricas elementares
catalogadas (pontos, retas, círculos).
Selecionar em sequência as várias formas geométricas (pontos, segmentos e arcos) que devem ser adicionados ao perfil. Para
selecionar uma forma basta fazer clique sobre a própria forma ou em suas imediatas proximidades. O perfil depende da ordem
em que são selecionadas as formas geométricas e da zona da forma em que se faz clique aquando da seleção. Na prática é
preciso fazer clique exatamente sobre o traçado parte do segmento ou do arco que se quer que faça parte do perfil.

EXEMPLO
Na tela estão presentes duas retas e dois círculos catalogados (visualização tracejada), como no desenho seguinte.

FIDIA MDO1538 3-5


Se o usuário faz clique, nesta ordem, nas zonas 1-2-3-4-5, obtém o perfil em cima.
Se, pelo contrário, o usuário faz clique, nesta ordem, nas zonas A-B-C-D-E, obtém o perfil em baixo.
Em ambos os casos, o perfil fica orientado da esquerda para a direita, como é indicado pelas setas.
Se o usuário fizer clique nas mesmas zonas mas na ordem oposta, ou seja 5-4-3-2-1 ou então E-D-C-B-A, obtém os mesmos
perfis, mas orientados no sentido oposto.

Fecho ou final do perfil:


• Se no final da definição se apertar a tecla de função INTERROMPE o perfil é terminado e fica independente do eventual
perfil definido sucessivamente, ou seja, é colocada uma instrução } após as instruções que definem o perfil.
• Se no final da definição se apertar a tecla de função FECHA o perfil é fechado conectando entre si as duas extremidades,
ou seja, é colocada uma instrução }} após as instruções que definem o perfil. Se o ISOGRAPH detectar que existem várias
possibilidades de fecho, aparece uma janela em que o usuário deve escolher a modalidade desejada:
I1 o fecho é feito no primeiro ponto de interseção entre a última forma do perfil e a primeira forma
I2 o fecho é feito no segundo ponto de interseção entre a última forma do perfil e a primeira forma
CW o fecho é feito percorrendo o primeiro círculo do perfil em sentido horário
CCW o fecho é feito percorrendo o primeiro círculo do perfil em sentido anti-horário

Escolher o botão I1 ou I2 e o botão CW ou CCW (estes últimos só estão disponíveis se o fecho se der entre dois círculos);
quando se obtém o fecho desejado, dar o OK.

EXEMPLO

O perfil fechado no exemplo obtém-se fazendo clique em sequência nas zonas 1, 2, 3 e 4 e, depois, carregando na tecla de
função FECHA.

3.6.1 USO DE PONTOS PARA DEFINIR OS PERFIS


Durante a definição de um perfil é possível selecionar alguns pontos catalogados.
Existem dois casos:

3-6 MDO1538 FIDIA


Seleção de pontos juntos a segmentos e arcos
Normalmente, selecionam-se só dois pontos: um antes e um depois da sequência de segmentos e arcos. Esses são,
respectivamente, o ponto de início e de fim de um perfil aberto.
O ponto inicial do perfil deve ser no primeiro ente geométrico de tipo reta ou circulo.
O ponto final do perfil deve ser no último ente geométrico de tipo reta ou circulo.

EXEMPLO

O perfil no exemplo obtém-se fazendo clique em sequência nas zonas 1 (ponto inicial), 2 (arco de circulo), 3 (segmento de
reta), 4 (ponto final).

Seleção de sequência de pontos


O perfil consiste numa série de deslocamentos nos pontos selecionados, efetuados em interpolação linear.
Selecionar uma série de pontos equivale a programar uma série de instruções ISO G01.

EXEMPLO

o perfil no exemplo, obtém-se fazendo clique em sequência nos pontos indicados com 1, 2 e 3 no desenho.

3.6.2 ROSCAS E CHANFROS


Para aplicar roscas circulares (instrução FILLET) e/ou chanfros (instrução CHAMFER) a um perfil já definido, basta efetuar as
seguintes operações:
• Arrastar o cursor para o próprio perfil, no ponto de interseção entre duas retas e/ou círculos.
• Fazer clique com o botão secundário do mouse; se abre um menu de atalho.
• Escolher INSERE ARREDONDAMENTO ou INSERE CHAMFRO no menu (a escolha CHAMFRO só está disponível nos
pontos de interseção entre duas retas).
• Configurar os dados pedidos na janela de diálogo (raio no caso de uma rosca, distância no caso de chanfro – ver a figura)
e confirmar.

Se, pelo contrário, o perfil estiver em fase de definição, continuar no seguinte modo:

FIDIA MDO1538 3-7


• Arrastar o cursor para o último segmento ou arco adicionado ao perfil, nas proximidades do ponto em que se pretende
realizar a rosca ou o chanfro.
• Fazer clique com o botão secundário do mouse; se abre um menu de atalho.
• Escolher INSERE ARREDONDAMENTO ou INSERE CHAMFRO no menu.
• Selecionar o sucessivo segmento ou arco do perfil, configurar os dados pedidos na janela de diálogo (raio no caso de uma
rosca, distância no caso de chanfro – ver a figura) e confirmar.

3.7 MENU DE ATALHO


Quando se faz clique com o botão secundário do mouse na área gráfica (após o cursor estar apontado para uma forma
geométrica, um perfil, o fundo, etc.) se abre um menu, que permite realizar rapidamente as escolhas possíveis para o objeto
em que o menu foi aberto.

EXEMPLO
Se se faz clique após o cursor estar apontado para um perfil se abre o seguinte menu:

Descrição das escolhas do menu:

INSERE ARREDONDAMENTO
Insere uma rosca circular no ponto de interseção assinalado no perfil.
Configurar os dados pedidos na janela de diálogo e confirmar.

INSERE CHAMFRO
Insere um chanfro no ponto de interseção assinalado no perfil.
Configurar os dados pedidos na janela de diálogo e confirmar.

Delete
Cancela a forma geométrica assinalada.

Delete Perfil
Cancela o perfil assinalado. Não é permitido apagar os perfis importados do arquivo CAD.

Desfazer
Anula a última operação efetuada.

Informações
Abre uma janela que mostra os dados relativos ao objeto assinalado.
Para as formas catalogadas é possível mudar o estado OCULTAR/MOSTRAR (forma visualizada ou escondida); os outros
dados não podem ser alterados.

EXEMPLO
As informações de uma reta definida na linha nº 1 do arquivo com a instrução
L00 = LINE X-80. Y-55. ; X-27. Y8. I1 aparecem na seguinte janela:

3-8 MDO1538 FIDIA


Se na janela se pressiona o botão Vai para, na área de texto o cursor se posiciona na linha de programa que define o objeto.
Se na janela se pressiona o botão Zoom, na área gráfica o objeto é centrado e ampliado ao maior espaço possível.

OCULTAR
Esconde o objeto assinalado (só para formas catalogadas).

As entidades escondidas são visualizadas só se na janela OPÇÕES DE DESENHO se carregou no botão Visualizar Ocultos.

Mostrar
Para restabelecer a visualização de um objecto que anteriormente foi escondido, deve-se proceder no seguinte modo:
• Carregar na tecla de função OPÇÕES DE DESENHO e, na janela, carregar no botão Visualizar Ocultos
• Faça clique com o botão direito do mouse no objecto desejado e escolher Mostrar
• Remover a selecção no botão Visualizar Ocultos

Vista sobre o plano do Perfil


Quando a softkey horizontal INCLINAR PLANO é selecionada, o perfil apontado é visualizado gráficamente no seu plano
inclinado; em tal modo o perfil no vídeo aparece como visto por um observador que vê o perfil ao longo da linha de vista
orientada paralelamente ao eixo da ferramenta e por isso perpendicular ao plano inclinado.

Usinagem
Abre a janela de diálogo que consente EXECUTAR a Compensação do raio da ferramenta no perfil selecionado.

Cavidade
Abre a janela de diálogo que consente EXECUTAR o ciclo complexo CAVIDADE sobre o perfil selecionado (somente para
perfis fechados).

Furos no perfil
Abre a janela de diálogo que consente EXECUTAR o ciclo complexo "Furos no perfil" dispondo os furos ao longo do perfil
selecionado.

FIDIA MDO1538 3-9


3-10 MDO1538 FIDIA
4 FORMATO DWG, DXF E IGES

4.1 IMPORTAÇÃO ARCHIVOS CAD


Em vez de estabelecer os perfis com o Editor Gráfico ou mediante a linguagem de programação ISOGRAPH, é possível criar
entidades gráficas com um sistema CAD e guardar o archivo no formato DWG, DXF ou IGES. O ISOGRAPH importa os
archivos CAD escritos nos formatos DWG, DXF e IGES (em presença da relativa opção)e no formato PRJ de HI-MILL. Neste
modo os perfis estabelecidos dentro deles estão imediatamente disponíveis para gerar trajectos de ferramenta lançáveis com o
Controlo Numérico: podem-se executar ciclos fixos, ciclos de interpolação helicoidal, cavidade, pontos sobre o perfil ou efectuar
a compensação do raio da ferramenta, com eventuais retomadas do material residual; somente depois destas usinagens, os
trajectos da ferramenta poderão ser executados na máquina-ferramenta ou guardados num archivo ISO mediante a função
"Compilação".

Quando se abre um arquivo que define a superfície de uma peça a trabalhar (file IGES ou PRJ), é gerenciado um modelo a
triângulos, com importantes funcionalidades acrescentadas:
• É possível visualizar o modelo em triângulos com auxílio de cores e sombreamentos.
• Furos e cavidades são identificados com maior segurança porque são validados com a análise da superfície.
• São considerados furos também em cilindros cortados (Ex. quando a embocadura do furo não tem um perfil circular porque
se encontra sobre uma superfície curva ou no plano inclinado).
• As características da cavidade são destacadas de modo mais completo e têm-se muitas funcionalidades acrescidas: é
destacada a conformação interna da cavidade, têm-se mais parâmetros de usinagem, em acabamento estão disponíveis
várias estratégias de usinagem e várias modalidades de aproximação, etc.

Se o arquivo importado contém somente uma definição wireframe da peça para usinar (Ex. arquivo DWG ou DXF), são
considerados furos somente os hipotéticos cilindros definidos por dois perfis circulares iguais que tem o centro no mesmo eixo
(eixo do furo); os dois perfis circulares representam a embocadura e o fundo do furo. Além disso, são consideradas cavidades
todas as zonas circundante ao perfil fechado, situado sobre um plano de qualquer forma orientado.

Procedimento para importar um archivo DWG/DXF:


• Fazer clique nas teclas de função GERENCIA ARCHIVO e ABRIR. Aparece uma janela de diálogo.
• Escolher o archivo a abrir.
• Carregar no botão DWG/DXF (o botão carrega-se automaticamente se o archivo tem uma extensão *.DWG, *.DXF ou
*.PRJ).
• Carregar no Abrir.
• Aparece uma janela de diálogo que visualiza a lista dos perfis de desenho que existem no archivo. Para mais informações
sobre o que se entende por perfil pode-se consultar o manual do programa CAD com o qual foi criado o desenho.
• Seleccionar os perfis que incluem os perfis desejados. Cada perfil na lista é junto de uma janela de controlo: se for activada
a marca de verificação, o perfil estiver seleccionado e as suas entidades aparecem na área gráfica; se a marca de
verificação for desactivada, o perfil não se encontra seleccionado (não é visualizado na área gráfica e não será importado).
Para comutar o estado de selecção de um perfil, é suficiente fazer clique com o mouse na respectiva janela de controlo (se
era seleccionado vem eliminado e vice-versa).
• Definir todos os parâmetros e opções presentes na janela.
• Escolher OK.

Descrição dos parâmetros e opções:

Distância das fusões


Duas entidades contidas no mesmo layer são automaticamente fundidas em um único perfil se a distância respeita o valor
especificado no campo Distância das Fusões. Se duas entidades contínuas são situadas em layers diferentes, são unidas junto
com o mesmo critério, mas somente se o usuário pressionar a tecla Agrupar.

Tolerância de Concentricidade
Os arcos de circunferência (do mesmo layer ou, se foi pressionado a tecla Agrupar, de layers diferentes) ocasionarão a
formação de um furo se suas concentricidades respeitar o valor especificado no campo Tolerância de Concentricidade.

Precisão do Modelo
É a precisão para o cálculo do modelo de triângulos. O valor do campo tem o significado de erro cordal, e representa o
afastamento máximo admitido entre o modelo gerado pelo ISOGRAPH e a superfície importada do arquivo em formato CAD. A
precisão deve ser compatível com a potência de cálculo do elaborador. Tipicamente o valor é compreendido entre 0.05 e 0.005
Depois da abertura do arquivo que contém a descrição da superfície, O ISOGRAPH lança em background o cálculo do modelo
de triângulos.

Nota: No manual usamos o termo "background" para indicar a operação executada de maneira escondida ao usuário,
enquanto a interface de usuário está pronta a executar os comandos ordenados pelo operador.

FIDIA MDO1538 4-1


Reconhecimento de furos 3D
Se a tecla não está selecionada, o reconhecimento dos furos não é feito na primeira vez que o usuário abre a janela dos
CICLOS FIXOS ou do CICLO DE INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL; nesta circunstancia deve-se esperar o término dos cálculos
(de qualquer forma a elaboração pede muito tempo).
Se a tecla está selecionada, o reconhecimento dos furos é imediatamente iniciado e executado em background, enquanto o
usuário pode executar outras operações, assim evita-se esperas quando o usuário abre as janelas citadas.

Reconhecimento de cavidade
Se a tecla não está selecionada, o reconhecimento das cavidades é feito na primeira vez que o usuário abre a janela das
CAVIDADES; nesta circunstancia deve-se esperar o término dos cálculos (de qualquer forma a elaboração pede muito tempo).
Se a tecla está selecionada, o reconhecimento das cavidades é imediatamente iniciado e executado em background, enquanto
o usuário pode executar outras operações, assim evita-se esperas quando o usuário abre a janela das CAVIDADES.

Visualiza Relatório CAD


Se si aciona esta tecla, quando termina a importação abre-se uma janela que apresenta o elenco de todas as entidades lidas
no arquivo de entrada.

O usuário pode agir só sobre as definições que tem sentido para o arquivo em referência. Por exemplo:
• Se o arquivo importado contém só uma definição wireframe da peça a trabalhar, não pode ser gerado o modelo a triângulos
e por isto o parâmetro Precisão do Modelo não pode ser definido.
• Se si abre um arquivo PRJ que já contém as características dos furos e das cavidades, não tem sentido repetir os relativos
cálculos, por isto o usuário não pode agir sobre as teclas Reconhecimento de furos 3D e Reconhecimento de cavidade.

Os arquivos IGES que contém superfícies (também os arquivos PRJ) necessitam de diversas fases de elaboração, muito
executadas em background enquanto o usuário pode executar outras operações (ver parâmetros apenas descritos). As
seguintes funcionalidades estão disponíveis só ao término das relativas fases de elaboração:
• Visualização do modelo a triângulos;
• CICLOS FIXOS, INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL;
• CAVIDADE;
• Exportação em formato PRJ do HI-MILL.

Se um dos comandos acima é aceito, tentar esperar o término das elaborações.

Quando um archivo CAD se abrir, cada trajecto de ferramenta é visualizado mediante uma cor diferente e todo o espaço no
ecrã será ocupado pela área gráfica; a área de edit não é visualizada porque nenhum texto está previsto. Estas são as
visualizações padrão para os archivos CAD, mas o usuário pode escolher outros tipos de visualização mediante as respectivas
teclas de função, anteriormente descritas (Ex. OPÇÕES DE DESENHO).

As figuras seguintes mostram dois arquivos CAD: um em visualização sombreada e o outro em visualização wireframe.

4-2 MDO1538 FIDIA


4.1.1 GESTÃO DA UNIDADE DE MEDIDA DO ARQUIVO DWG/DXF

A unidade de medida os quais são definidos as curvas em formato DWG/DXF vem considerada no seguinte modo, segundo a
versão:

Para o arquivo DWG/DXF da versão 14 ou precedentes:


• Se o valor da variável $INSUNITS é Architectural ou Engineering, a unidade de medida é polegada.
• Se o valor da variável $INSUNITS é Decimal, Fracional ou científica a unidade de medida é milímetro.

Para o arquivo DWG/DXF da versão 15:


A unidade de medida é especificada na variável $LUNITS (Millimeters, Inches, Microns, Microinches, etc.)

As curvas importadas em ISOGRAPH são convertidas a unidade de medida no qual é definido a unidade de medida ativa no
ISOGRAPH.

FIDIA MDO1538 4-3


4-4 MDO1538 FIDIA
5 GESTÃO DOS PLANOS DE TRABALHO

5.1 GESTÃO DOS PLANOS DE TRABALHO


Todos os perfis geridos pelo ambiente de programação do ISOGRAPH são bidimensionais.
Devidas funções permitem ao usuário de escolher o plano sobre o qual posicionar os perfis; é possível escolher entre os três
planos principais (XY, ZX, YZ).
• Geralmente, trabalha-se no plano XY com eixo da ferramenta Z; esta situação corresponde à função G17, segundo a
programação ISO FIDIA.
• A modalidade G18 define ZX como plano de trabalho e Y como eixo da ferramenta.
• A modalidade G19 define YZ como plano de trabalho e X como eixo da ferramenta.

Durante a definição de um perfil é indispensável estabelecer o plano de trabalho.


É possível proceder de dois modos diversos:
• Programando manualmente o plano de trabalho dentro do arquivo que define o perfil, através das funções G17, G18, G19.
• Definindo o plano de trabalho para o perfil corrente, através de uma janela de diálogo, que pode ser lançada com a tecla de
função PLANO DE TRABALHO.

As duas modalidades são alternativas: se escolher o plano de trabalho através da janela de diálogo e os seus botões G17, G18
ou G19, não é necessário inserir as funções G17, G18 ou G19 no arquivo; se no arquivo já existem as funções G17, G18 ou
G19, não é necessário usar os botões homônimos da janela de diálogo.

Escolha do plano de trabalho através da janela de diálogo:


• Define-se um perfil utilizando o EDITOR GRÁFICO ou manualmente na janela de texto (ver Cap. PROGRAMAÇÃO
MANUAL) utilizando as instruções da linguagem ISOGRAPH ou a linguagem ISO.
• Carregar na tecla de função PLANO DE TRABALHO. Aparece uma janela de diálogo com quatro botões para escolher o
plano de trabalho.
• O botão selecionado por default é Programação Manual. Nesta situação, o ISOGRAPH não efetua nenhuma troca de
eixos. Se confirma esta escolha, uma eventual programação do plano de trabalho deverá ser feita manualmente pelo
programador, inserindo no arquivo uma função G17, G18 ou G19.
• Para comandar a ISOGRAPH uma troca de eixos, escolhe-se o botão relativo à função do plano de trabalho desejado.
• Se a ponta da ferramenta está orientada na direção negativa do eixo da ferramenta, escolher Q 1, ou Q -1 se a ponta da
ferramenta está orientada na direção positiva do eixo da ferramenta. Esta escolha não influi sobre o ISOGRAPH, mas deve
ser feita com cuidado porque no arquivo compilado é inserida uma das seguintes instruções ISO, que tem um efeito
determinante no comportamento da máquina-ferramenta:
G17 Q 1
G17 Q -1
G18 Q 1
G18 Q -1
G19 Q 1
G19 Q -1
• Se o usuário escolheu a modalidade G18 ou G19, está disponível o botão Transforma ISO.
• Escolher o botão Transforma ISO se quiser aplicar as transformações, também os perfis ISO que anteriormente o
operador programou usando as funções X, Y, I e J.
• Se o botão Transforma ISO for largado, as transformações serão aplicadas só aos perfis programados em
linguagem ISOGRAPH. Deste modo, os perfis ISO para serem complanares com aqueles ISOGRAPH, devem ser
programados no plano de trabalho final escolhido. Isto poderia criar algumas dificuldades quando o mesmo arquivo
contém perfis ISOGRAPH e ISO. Esta modalidade pode-se tornar útil para permitir o correto funcionamento de
programas escritos com versões anteriores de ISOGRAPH.
• Acabada a introdução de todos os dados necessários, escolher OK.

FIDIA MDO1538 5-1


5-2 MDO1538 FIDIA
6 COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA

6.1 COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA


O ISOGRAPH é capaz de programar o trabalho dos perfis compensando o raio da ferramenta em um plano, que pode ser o
plano XY, ZX, YZ ou um plano inclinado.
Os perfis podem permanecer no plano de compensação (perfis de duas dimensões) ou então podem ampliar-se no espaço
(perfis de três dimensões) mas o raio da ferramenta é sempre compensado no plano. O plano de compensação é o seguinte:
XY se está ativa a modalidade G17 (é a situação mais frequente)
ZX se está ativa a modalidade G18
YZ se está ativa a modalidade G19

A compensação do raio da ferramenta em planos inclinados é descrita nas partes sucessivas do capítulo.
Se não se escolher explicitamente o plano de trabalho, está ativa a modalidade G17, isto quer dizer que a compensação
acontece no plano XY. Para corrigir o raio da ferramenta pode-se atuar de várias formas:
• Através da tecla de função PERCURSO FERRAMENTA. É a modalidade aconselhada porque põe à disposição um grande
número de funções e o usuário pode definir os dados de modo mais intuitivo, trabalhando com o mouse de forma interativa.
É a única modalidade descrita neste capítulo.
• Através das instruções ENTRY e EXIT da linguagem ISOGRAPH (estão descritas no respectivo capítulo).

O ISOGRAPH também gere os arquivos em que a compensação do raio da ferramenta é programada através das instruções
G41, G42, G40.

N.B. - A tecla de função PERCURSO FERRAMENTA está habilitada só se os arquivos não contêm instruções de elaboração
dos perfis (Ex. ENTRY, EXIT, POCKET, G40, G41, G42).

6.1.1 VISUALIZAÇÕES
Após a execução de uma compensação do raio da ferramenta, na tela aparece:
• o perfil teórico (linha azul);
• o percurso do centro da ferramenta (linha de cor vermelha, se não estiver activa a visualização das trajectórias com cores
diferentes).

Estas cores podem ser alteradas na janela evidenciada selecionando Colours no menu Opcoes. Os perfis são mostrados com
linhas finas ou grossas, de acordo com o valor atribuído aos seguintes parâmetros do arquivo ISOGRAPH.INI:
• DoubleProfile: para o perfil teórico (contorno da peça)
• DoubleToolPath: para o perfil compensado (percurso do centro da ferramenta)

O valor de zero corresponde à visualização com linhas finas, o 1 às linhas grossas (duplica a espessura das linhas, sendo útil
quando se quer evidenciar os perfis na tela).

6.1.2 FORMATO DO ARQUIVO EM INPUT


A compensação raio ferramenta pode-se efectuar nos perfis programados na linguagem ISO, ISOGRAPH ou CAD. No mesmo
archivo podem existir mais perfis. Nos archivos ISO/ISOGRAPH, o primeiro perfil começa no início do archivo, o último acaba
no fim do archivo. Os perfis dentro do archivo são separados pelas instruções }, }} e G00 (cada instrução determina o fim do
perfil anterior e o início de um novo perfil). Nos archivos CAD, um perfil é constituído por uma sequência de elementos
geométricos adjacentes, gerados por um CAD e unidos entre eles pelo ISOGRAPH durante a importação do archivo.

Número de ordem do perfil


O ISOGRAPH atribui automaticamente um número de ordem progressivo a cada perfil, partindo do início do arquivo; este
número pode ser visto fazendo clique com o botão secundário do mouse sobre o perfil desejado.

Perfil ISO
Um perfil ISO consiste em uma série de blocos G01 e começa com um bloco G00. É importante notar que aqui o bloco G00
não tem o significado de Posicionamento Rápido (como está previsto pelo padrão ISO); no nosso contexto serve somente para
dar início à definição de um perfil. No bloco G00 é necessário programar as cotas do primeiro ponto a compensar.
Se em uma seção do arquivo existirem vários blocos G00 consecutivos, só se considera o último da série enquanto que os
anteriores são ignorados. As eventuais funções ISO F, S, M programadas no arquivo são ignoradas.

EXEMPLO
Esquema de programação de dois perfis ISO.
N1 G00 X… Y... Z...
N2 G01 X... Y... Z...

FIDIA MDO1538 6-1


……..
……..
N100 G01 X... Y... Z...
N101 G00 X... Y... Z...
N102 G01 X... Y... Z...
……..
……..
N200 G01 X... Y... Z...

N1-N100
Definição do perfil 1
O bloco N1 (início do perfil) define o primeiro ponto a compensar
O bloco N100 (fim do perfil) define o último ponto a compensar

N101-N200
Definição do perfil 2
O bloco N101 (início do perfil) define o primeiro ponto a compensar
O bloco N200 (fim do perfil) define o último ponto a compensar

6.1.3 ATIVAÇÃO DA COMPENSAÇÃO DO RAIO


Para criar o perfil compensado do raio da ferramenta é preciso selecionar a tecla de função PERCURSO FERRAMENTA no
nível principal das teclas de função, configurar os dados necessários nas várias fichas da janela de diálogo e no final dar o OK.
A partir deste momento o resultado da compensação é visualizado graficamente, e o arquivo pode ser preenchido para criar um
programa parcial ou pode ser efetuado diretamente na máquina-ferramenta (consultar as teclas de função COMPILAR e
EXECUTAR).

6.1.4 PARÂMETROS PARA A COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA


Quando está selecionada a ficha TP Data na janela de compensação do raio da ferramenta, o usuário pode definir os dados
basilares para a compensação.

Número da Ferramenta
Código que identifica a ferramenta dentro da tabela das ferramentas do CNC FIDIA. Segundo o valor atribuído ao parâmetro
ToolLife no arquivo ISOGRAPH.INI, é necessário configurar o número da ferramenta ou de linha que identifique a família que
pertence. Este código será programado através da função T no percurso da ferramenta; durante a execução na máquina, será
montada a ferramenta correspondente.

Diametro Ferramenta
Valor do diâmetro da ferramenta. O ISOGRAPH compensa os perfis considerando um valor de "raio" igual a metade do
diâmetro da ferramenta configurado neste campo.

Carregamento
Se no arquivo de configuração está definido FapiConnectionMode≠NO_FAPI, o ISOGRAPH é capaz de ler os dados da
ferramenta escritos na tabela predisposta do CNC FIDIA. Procedimento para carregar os dados de uma ferramenta:
• No campo Número Ferramenta, configurar o código que identifica a ferramenta na tabela.
• Carregar no botão Carregamento. O Diâmetro Ferramenta lido na tabela é visualizado no seu campo onde, se for
necessário, pode ser alterado.

Sobremetal
Eventual espessura da tolerância de usinagem que deve ser deixada na superfície durante o contorno do perfil.

A esquerda
Selecionando este botão, o raio é compensado de forma a ter a ferramenta à esquerda do perfil teórico.

A direita
Selecionando este botão, o raio é compensado de forma a ter a ferramenta à direita do perfil teórico.

6-2 MDO1538 FIDIA


Inversão do Perfil
Selecionando este botão, se inverte a direção do perfil; desta forma o perfil compensado do raio da ferramenta é trabalhado na
direção oposta à do perfil programado. Esta função atua quer em perfis fechados quer em perfis abertos.

6.1.5 DEFINIÇÃO DA CONTATO


O ISOGRAPH permite definir um movimento de contato ao perfil compensado. Trata-se de um movimento que parte de um
ponto exterior ao perfil e termina na primeira forma geométrica compensada do perfil. Permite iniciar o contorno com a
ferramenta na posição desejada em relação ao próprio contorno. É executado no mesmo plano em que é feita a compensação
do raio da ferramenta (excepto AUTOZQCIRC)e não deve ser confundido com os movimentos de descida ao longo do eixo Z,
Y ou X acima descritos. Para definir o contato fazer clique sobre a etiqueta da ficha Aproximacoes na janela de compensação
do raio da ferramenta, e configurar os dados da seção Contato.

No campo Contato escolher o tipo de abordagem desejado. As escolhas possíveis são:

NENHUM
O trabalho começa no primeiro ponto compensado, sem qualquer movimento de abordagem ao perfil no plano de
compensação do raio da ferramenta.

-QCIRC
O contato é realizado percorrendo um quarto de círculo no sentido horário. Esse arco, no ponto final, é tangente à primeira
forma geométrica compensada.

QCIRC
Como -QCIRC mas o quarto de círculo é percorrido no sentido anti-horário.

-CIRC
Como -QCIRC mas é percorrido um semicírculo.

CIRC
Como QCIRC mas é percorrido um semicírculo.

NORM
O contato é feito percorrendo um segmento que, no ponto final, é perpendicular à primeira forma geométrica compensada.

TANG
O contato é feito percorrendo um segmento que, no ponto final, é tangente à primeira forma geométrica compensada.

Modalidades de contato automáticas (AUTO*):

AUTOX
O movimento de engate é calculado de modo a percorrer um segmento paralelo ao eixo X, que termina no primeiro ponto
compensado do perfil. ISOGRAPH calcula automaticamente também a direção do movimento: o eixo move-se na direção que
não provoca colisões com o primeiro ente geométrico compensado.

AUTOY
Como a modalidade AUTOX, mas percorre um segmento paralelo ao eixo Y.

AUTOQCIRC
O movimento de contato é calculado de modo a efetuar um quarto de circulo que termina no primeiro ponto compensado do
perfil, onde este circulo é tangente ao primeiro ente geométrico compensado.

FIDIA MDO1538 6-3


AUTOZQCIRC
Como AUTOQCIRC mas o quarto de circulo é efectuado envolvendo o eixo da ferramenta (normalmente o Z), por isso, neste
caso o movimento de engate não vem efectuado no plano de compensação raio ferramenta.

AUTOCIRC
Como a modalidade AUTOQCIRC, mas percorre um semicírculo.

AUTONORM
O movimento de contato é calculado de modo a percorrer um segmento que termina no primeiro ponto compensado do perfil,
onde tal segmento é perpendicular ao primeiro ente geométrico compensado.

AUTOTANG
O movimento de contato é calculado de modo a percorrer um segmento que termina no primeiro ponto compensado do perfil,
onde tal segmento é tangente ao primeiro ente geométrico compensado.

Notas sobre as modalidades de contato automáticas:


O ponto de início do contato é escolhido automaticamente de modo a trabalhar totalmente o primeiro ente geométrico
compensado do perfil. O raio do arco do circulo (no caso de AUTOQCIRC, AUTOZQCIRC ou AUTOCIRC) ou o comprimento
do segmento (no caso de AUTOX, AUTOY, AUTONORM ou AUTOTANG) é igual à metade do diâmetro da ferramenta
especificada.
Pode-se reduzir o comprimento de contato, isto é, a amplitude do arco do circulo (no caso de AUTOQCIRC, AUTOZQCIRC ou
AUTOCIRC) ou o comprimento do segmento (no caso de AUTOX, AUTOY, AUTONORM ou AUTOTANG) mediante o
parâmetro de redução%. Configurar no parâmetro de redução % o valor de redução em percentagem respeitante ao
comprimento do contato total. Por exemplo, um valor zero quer dizer nenhuma redução (o arco ou o segmento de contato é
executado totalmente), um valor 50 significa uma redução da metade.

6-4 MDO1538 FIDIA


O desenho ilustra os vários tipos de contato. A linha tracejada é a primeira forma do perfil teórico. A linha contínua representa o
contato e o perfil compensado. A bolinha preta é o ponto inicial definido pelo usuário. A ferramenta move-se da esquerda para
a direita. Note-se que a primeira forma geométrica do perfil (um segmento ou um arco) é totalmente trabalhada somente nas
modalidades NENHUM e AUTO*.

Posicionamento Automático
Nalguns casos, os modos de engate automático escolhidos pelo usuário originam uma colisão com relativa mensagem de erro.
Para resolver este tipo de problema foi criada a função de Posicionamento Automático. Se carregar no botão, o ISOGRAPH
desloca o ponto de início da usinagem numa posição mais apropriada, de modo que não aconteçam colisões durante o engate.
Salienta-se que, no caso de perfis abertos, o primeiro ente do perfil será trabalhado só parcialmente.

6.1.6 DEFINIÇÃO DO AFASTAMENTO


O ISOGRAPH permite definir um movimento de afastamento do perfil compensado. Trata-se de um movimento que parte da
última forma geométrica compensada e termina em um ponto exterior ao perfil. É executado no mesmo plano em que se dá a
compensação do raio da ferramenta (excepto AUTOZQCIRC) e não deve ser confundido com os movimentos de desvio ao
longo do eixo Z, Y ou X descritos antes. Para definir o afastamento selecionar a ficha Aproximacoes na janela de compensação
do raio da ferramenta e configurar os dados da seção Libera.

No campo Libera escolher o tipo de afastamento desejado. As escolhas possíveis são:

NENHUM
O trabalho acaba no último ponto compensado, sem qualquer movimento de afastamento do perfil no plano de compensação
do raio da ferramenta.

-QCIRC
O afastamento é realizado percorrendo um quarto de círculo no sentido horário. Esse arco, no ponto inicial, é tangente à
primeira forma geométrica compensada.

QCIRC
Como -QCIRC mas o quarto de círculo é percorrido no sentido anti-horário.

-CIRC
Como -QCIRC mas é percorrido um semicírculo.

CIRC
Como QCIRC mas é percorrido um semicírculo.

NORM
O afastamento é feito percorrendo um segmento que, no ponto inicial, é perpendicular à última forma geométrica compensada.

TANG
O afastamento é feito percorrendo um segmento que, no ponto inicial, é tangente à última forma geométrica compensada.

Modalidades de afastamento automáticas (AUTO*):

AUTOX
O movimento de afastamento é calculado de modo a percorrer um segmento paralelo ao eixo X, que começa do último ponto
compensado do perfil. ISOGRAPH calcula automaticamente também a direção do movimento: o eixo move-se na direção que
não provoca colisões com o último ente geométrico compensado.

AUTOY
Como a modalidade AUTOX, mas percorre um segmento paralelo ao eixo Y.

FIDIA MDO1538 6-5


AUTOQCIRC
O movimento de afastamento é calculado de modo a efetuar um quarto de circulo que começa no último ponto compensado do
perfil, onde tal circulo é tangente ao último ente geométrico.

AUTOZQCIRC
Como AUTOQCIRC mas o quarto de circulo é efectuado envolvendo o eixo da ferramenta (normalmente Z), por isso, neste
caso o movimento de desengate não vem efectuado no plano de compensação raio ferramenta.

AUTOCIRC
Como a modalidade AUTOQCIRC, mas percorre um semicírculo.

AUTONORM
O movimento de afastamento é calculado de modo a percorrer um segmento que começa no último ponto compensado do
perfil, onde tal segmento é perpendicular ao último ente geométrico.

AUTOTANG
O movimento de afastamento é calculado de modo a percorrer um segmento que começa no último ponto compensado do
perfil, onde tal segmento é tangente ao último ente geométrico.

Notas sobre as modalidades de afastamento automáticas:


O ponto final do afastamento é escolhido automaticamente de modo a trabalhar totalmente o último ente geométrico
compensado do perfil. O raio do arco do circulo (no caso de AUTOQCIRC, AUTOZQCIRC ou AUTOCIRC) ou o comprimento
do segmento (no caso de AUTOX, AUTOY, AUTONORM ou AUTOTANG) é igual à metade do diâmetro da ferramenta
especificada. Pode-se reduzir o comprimento de afastamento, isto é, a amplitude do arco do circulo (no caso de AUTOQCIRC,
AUTOZQCIRC ou AUTOCIRC) ou o comprimento do segmento (no caso de AUTOX, AUTOY, AUTONORM ou AUTOTANG)
mediante o parâmetro de redução%. Configurar no parâmetro de redução % o valor de redução em percentagem respeitante
ao comprimento do afastamento total. Por exemplo, um valor zero quer dizer nenhuma redução (o arco ou o segmento de
afastamento é executado totalmente), um valor 50 significa uma redução da metade.

6-6 MDO1538 FIDIA


O desenho ilustra os vários tipos de afastamento. A linha tracejada é a última forma do perfil teórico. A linha contínua
representa o perfil compensado e o afastamento. A bolinha preta é o ponto final definido pelo usuário. A ferramenta move-se da
esquerda para a direita. Note-se que a última forma geométrica do perfil (um segmento ou um arco) é totalmente trabalhada
somente nas modalidades NENHUM e AUTO*.

Posicionamento Automático
Nalguns casos, os modos de desengate automático escolhidos pelo usuário originam uma colisão com relativa mensagem de
erro. Para resolver este tipo de problema foi criada a função de Posicionamento Automático. Se carregar no botão, o
ISOGRAPH desloca o ponto de início da usinagem numa posição mais apropriada, de modo que não aconteçam colisões
durante o desengate.
Salienta-se que, no caso de perfis abertos, o primeiro ente do perfil será trabalhado só parcialmente.

6.1.7 DEFINIÇÃO DOS PONTOS PARA O CONTATO E O AFASTAMENTO


Se se escolheu uma modalidade diferente da NENHUM e AUTO*, é preciso especificar o ponto inicial do contato e/ou o ponto
final do afastamento. O procedimento é o seguinte:
• Arrastar o cursor para a área gráfica, onde se transforma em um ícone com forma e dimensões iguais às da ferramenta
especificada.
• Fazer clique com o mouse, no ponto desejado. As cotas do ponto definido são mostradas nos campos X Inicial e Y Inicial
ou então X Final e Y Final. Os valores destes campos podem ser editados, portanto é possível modificar as cotas definidas
com o mouse, ou então se podem escrever diretamente as cotas nos campos sem usar o mouse.

É necessário posicionar o ícone da ferramenta no lado esquerdo ou direito do perfil teórico, de acordo com a escolha A
esquerda ou A direita feita na janela de diálogo. Se recorda que os lados direito e esquerdo são assim considerados em
relação a um observador que percorre o perfil no seu sentido.
O ícone da ferramenta não deve intersectar o perfil, porque a abordagem e o afastamento devem, respectivamente, começar e
terminar em um ponto exterior ao perfil compensado.
Se os pontos definidos não permitem a abordagem na primeira forma do perfil ou o afastamento da última forma do perfil,
durante a fase de compensação do raio dar-se-á um erro.

O usuário pode especificar os pontos, o inicial e o final, quando se há um só perfil; no caso de vários perfis, se podem escolher
somente as abordagens NENHUM e AUTO*.

6.1.8 PARÂMETRO DE USINAGEM


Fazer clique na etiqueta da ficha Parâmetros de Usinagem na janela de diálogo, e configurar os parâmetros de usinagem.

Veloc. de trabalho
Velocidade de avanço dos eixos durante a fresagem. No arquivo compilado será programada a função F correspondente a este
valor. Se o campo for de valor zero, a função F não é programada.

Veloc. de Contato
Velocidade de avanço dos eixos durante as aproximações.
No arquivo compilado será programada a função F correspondente a este valor.
Se o campo for de valor zero, a função F não é programada.

Spindle
Velocidade de rotação do mandril. É expressa em RPM (rotações por minuto).
No arquivo compilado será programada a função S correspondente a este valor.
Se o campo for de valor zero, a função S não é programada.

Gestão G08/G09
Se estas funções estiverem habilitadas, no arquivo compilado, a função G08 será coligada à Feed de aproximação, em vez, a
função G09 será coligada à Feed de trabalho.
Cada mudança de Feed será programada mediante a função G08 ou G09 coligada.

FIDIA MDO1538 6-7


6.1.9 DESVIOS ENTRE PERFIS
Se na janela de compensação do raio da ferramenta o botão Transpondo percursos paths não for selecionado, a ferramenta
passa de um perfil ao sucessivo efetuando um simples movimento em interpolação linear; o usuário deve verificar se durante
este movimento a ferramenta não interfere com a peça.
Se se selecionar o botão Transpondo percursos, o ISOGRAPH efetua movimentos de desvio e descida ao longo do eixo Z no
início e no final de cada perfil. Isto é útil para fazer o posicionamento de um perfil ao sucessivo em uma cota de segurança. Se
a função G18 ou G19 estiver ativa, estes movimentos são realizados, respectivamente, ao longo do eixo Y ou X.
Os movimentos de desvio e descida são diferentes de acordo com o plano em que se faz a compensação do raio da
ferramenta, ou seja, se foi realizada no plano XY, ZX, YZ ou e_m um plano inclinado (esta última modalidade é descrita em
seguida).

Compensação do raio da ferramenta no plano XY

Eis a sequência das operações para trabalhar os perfis:


1. Desvio do eixo Z em G00 (Modo Rápido) em relação ao plano de segurança, ou seja à cota definida no campo Z de
securança.
2. Posicionamento dos eixos XY em G00, na vertical do primeiro ponto do perfil.
3. Descida do eixo Z em G00, até a uma distância do primeiro ponto do perfil igual à cota definida no campo de Dist.
interrupcao.
4. Descida do eixo Z à velocidade de trabalho, no primeiro ponto do perfil.
5. À velocidade de trabalho, é realizado a eventual abordagem no plano XY, se trabalha o perfil 1 e se executa o eventual
movimento de afastamento no plano XY.
6. Desvio do eixo Z à velocidade de trabalho, em uma distância igual à de Dist. interrupcao.
7. Desvio do eixo Z em G00 em relação a Z de segurança.
8. O eventual perfil sucessivo é trabalhado com o mesmo critério, repetindo a sequência a partir do ponto nº 2.

Compensação do raio da ferramenta no plano inclinado

N.B. Para utilizar a função de Compensação do raio da ferramenta no plano inclinado consultar o parágrafo COMPENSAÇÃO
DO RAIO DA FERRAMENTA NO PLANO INCLINADO

6-8 MDO1538 FIDIA


Eis a sequência das operações para trabalhar os perfis:
1. Desvio do eixo Z em G00 (Modo Rápido) em relação ao plano de segurança, ou seja, à cota definida no campo Z de
securança.
2. Posicionamento dos eixos rotativos do cabeçote.
3. Posicionamento dos eixos XY em G00, na vertical do ponto calculado por ISOGRAPH movendo o primeiro ponto do perfil
do valor de Dist. interrupcao ao longo da perpendicular ao plano inclinado.
4. Descida do eixo Z em G00, até a uma distância do primeiro ponto do perfil igual à cota definida no campo de Dist.
interrupcao.
5. Descida dos eixos à velocidade de trabalho ao longo da perpendicular ao plano inclinado, até ao primeiro ponto do perfil.
6. À velocidade de trabalho, efetua-se a eventual abordagem no plano inclinado, se trabalha o perfil 1 e se executa o
eventual movimento de afastamento no plano inclinado.
7. Desvio dos eixos à velocidade de trabalho, em uma distância igual à de Dist. interrupcao ao longo da perpendicular ao
plano inclinado.
8. Desvio do eixo Z em G00 em relação a Z de segurança.
9. O eventual perfil sucessivo é trabalhado com o mesmo critério, repetindo a sequência a partir do ponto nº 2.

6.1.10 SELEÇÃO DOS PERFIS


Quando se faz clique sobre a etiqueta da ficha PERFIL list na janela de compensação do raio da ferramenta, aparece a lista
dos perfis selecionados para a compensação do raio.

Cada perfil é associado na lista a uma janela de controlo: se for activada a marca de verificação, o perfil estiver seleccionado,
se a marca for desactivada de verificação, o perfil não se encontra seleccionado.
Na área gráfica, os perfis seleccionados e aqueles eliminados individualizam-se facilmente pela cor diferente.
Se quiser trabalhar somente em alguns perfis, é necessário remover os perfis não desejados.
É possível efectuar as seguintes operações sobre os perfis:

Seleciona tudo
Selecciona todos os perfis.

Remove tudo
Remove todos os perfis.

Para seleccionar/remover um perfil:


É possível actuar em dois modos diferentes:
• Na lista dos perfis, faça clique com o botão esquerdo do mouse na janela de controlo do perfil desejado; neste modo
comuta-se o estado de selecção do perfil (se era seleccionado é removido e vice-versa).
• Seleccionar o perfil desejado na área gráfica, fazer clique com o botão direito do mouse e no menu de escolha rápida,
escolher Selecione Perfil (para seleccioná-lo) ou Remove Perfil (par remove-lo).

Trabalho parcial de um perfil


Cada perfil pode ser trabalhado só parcialmente; neste caso o usuário deve fazer o seguinte:
• Na área gráfica, assinalar a forma geométrica (segmento ou arco) a partir da qual deve ter início o trabalho, fazer clique
com o botão secundário do mouse e escolher Selecione como Inicio no menu de atalho.
• Analogamente, assinalar a forma em que deve terminar o trabalho, fazer clique com o botão secundário do mouse e
escolher Selecione como Fim

Desta forma o perfil só será trabalhado no troço compreendido entre as duas formas escolhidas.

6.1.11 USINAGEM EM VÁRIOS NÍVEIS


O percurso compensado do raio da ferramenta pode ser repetido em vários níveis, isto é, diferentes cotas no eixo da
ferramenta, para usinagens em profundidade.
Selecionar o menu Níveis na janela de diálogo, e definir os parâmetros.

FIDIA MDO1538 6-9


Um nível - Múltiplos níveis
Essas opções ativam ou desativam a modalidade níveis:
• Um nível: o percurso de ferramenta é gerado em um único nível, na cota onde localiza-se o perfil teórico.
• Múltiplos níveis: o mesmo percurso de ferramenta é repetido em vários níveis; o primeiro nível se encontra na cota do
perfil teórico, o último nível se encontra na profundidade dada no relativo parâmetro. Eventuais aproximações/afastamentos
são repetidos em cada nível.

Profundidade
Profundidade no qual se encontra o último nível de contorno, referente a cota do primeiro nível. Medido ao longo do eixo da
ferramenta.

Profundidade máx. de incremento


Incremento máximo ao longo do eixo da ferramenta entre dois níveis consecutivos.

Retorno rápido - Ida e Retorno


Esta tecla consente escolher a direção das passadas e o comportamento da ferramenta entre uma passada e a sucessiva.

Retorno rápido
Todas as passadas são executadas na mesma direção; ao término de qualquer passada se tem um afastamento até a cota de
segurança, e na sequênciao o retorno em rápido; segue a descida e a aproximação ao ponto de início da passada sucessiva.

Ida e Retorno
Vem executada uma passada numa direção e a sucessiva na direção oposta. Ao término da passada, a ferramenta se
posiciona ao nível seguinte sem executar o afastamento a cota de segurança é feito o eventual incremento e a eventual
penetração para passada sucessiva).

Retorno rápido Ida e Retorno

6.1.12 FORMATO DO ARQUIVO PREENCHIDO


Quando se preenche o arquivo a que foi aplicada a compensação do raio da ferramenta (mediante a tecla de função
PERCURSO FERRAMENTA), se cria um arquivo na linguagem ISO, constituído principalmente por instruções G01, G00 e
eventualmente G02 e G03. Eventuais funções F, S, M programadas no arquivo em input não são indicadas no arquivo
preenchido.

Velocidade
Se o usuário configurou valores diversos de zero nos campos Feed de trabalho e Spindle presentes na janela de compensação
do raio da ferramenta, tais valores são programados respectivamente com a função F e S ao início de cada usinagem.
Analogamente, se o usuário configurou um valor diverso de zero no campo Feed de aproximação presente na janela de
compensação do raio da ferramenta, tal valor é programado com a função F ao início de cada engate e de cada desengate.

Rotação do mandril
Se o parâmetro SpindleRotMgm do arquivo ISOGRAPH.INI tem um valor de 1, o ISOGRAPH programa uma função de
ativação do mandril no início do arquivo e uma função de parada do mandril (isto é a M05) no final do arquivo.

6-10 MDO1538 FIDIA


A ativação do mandril é programada com a seguinte função:
M03 se SpindleRotationCCW=0 no arquivo ISOGRAPH.INI
M04 se SpindleRotationCCW=1 no arquivo ISOGRAPH.INI

Se o parâmetro SpindleRotMgm tem um valor de zero, o ISOGRAPH não programa funções de ativação e parada do mandril.
Neste caso o usuário deverá adicionar as funções M relativas (por exemplo editando o arquivo preenchido).

Interpolação circular
Se o parâmetro ArcSampling do arquivo ISOGRAPH.INI tem um valor de 0, as interpolações circulares no plano são
programadas com as funções G02 e G03 da linguagem ISO.
Se este parâmetro tem um valor de 1, os arcos criados pela compensação do raio da ferramenta são aproximados com
sequências de segmentos, ou seja, instruções G01, calculadas por ISOGRAPH de forma a não superar o valor de erro cordal
definido com o parâmetro ArcCordErr do arquivo ISOGRAPH.INI.

Arcos de abordagem e afastamento da modalidade AUTOQCIRC


Se o parâmetro BucklingAngle do arquivo ISOGRAPH.INI tem um valor de zero, estes arcos são programados através de
funções G02 e G03.
Se o parâmetro está configurado com um valor diferente do de zero, os arcos são programados através de sequências de
segmentos, ou seja, instruções G01; o ISOGRAPH calcula o percurso de forma a que cada segmento forme com o
prolongamento do segmento anterior um ângulo igual ao valor (em graus) definido pelo parâmetro.

6.1.13 ELIMINAÇÃO DE COLISÕES


O ISOGRAPH pode controlar que não aconteçam colisões entre os perfis compensados e os perfis teóricos. Isto permite
identificar as possíveis interferências entre a ferramenta e a peça durante o trabalho.
Se detecta uma colisão quando a ferramenta penetra na peça em uma profundidade superior ao valor de tolerância
estabelecido no parâmetro CollisionTolerance do arquivo ISOGRAPH.INI.

Descrição da lógica de eliminação das colisões:

Caso 1:
só uma parte de um perfil é selecionada pela compensação; se detecta uma colisão com uma parte não selecionada do mesmo
perfil.
É visualizada a mensagem de erro:
Detectada colisão contra o perfil teórico

Caso 2:
só alguns perfis ou partes de perfis são selecionados pela compensação; se detecta uma colisão com uma parte não
selecionada de um perfil diverso daquele que se está a compensar.
É visualizada a mensagem de erro:
Detectada colisão contra o perfil não seleccionado

Em ambos os casos, se o parâmetro InhibitOutputFileOnError estiver configurado a 1, a tecla de função COMPILAR e


EXECUTAR são desactivadas. Se pelo contrário InhibitOutputFileOnError estiver configurado a 0, as teclas de função
COMPILAR e EXECUTAR ficam activas.

Perfis compensados em planos diferentes


Se estiver ativa a compensação do raio da ferramenta em planos inclinados, o controle é feito considerando somente os perfis
compensados no mesmo plano. Se, por exemplo, um arquivo possuir vários perfis, todos compensados em planos diferentes, o
ISOGRAPH detecta as colisões no interior de cada perfil mas não detecta eventuais colisões entre perfis diferentes.

6.2 COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA EM PLANOS


INCLINADOS
Normalmente a compensação do raio da ferramenta é realizada com referência ao plano XY, ZX ou YZ, supondo que a
ferramenta esteja orientada, respectivamente, ao longo do eixo Z, Y ou X.

FIDIA MDO1538 6-11


O ISOGRAPH permite, porém, compensar o raio da ferramenta mesmo em planos inclinados, para os casos em que a
ferramenta não está alinhada ao longo do eixo Z, Y ou X mas está orientada no espaço tridimensional através de um cabeçote
birotativo gerido com a lógica RTCP.

6.2.1 GESTÃO DOS PLANOS DE COMPENSAÇÃO INCLINADOS


O ISOGRAPH calcula e gere os planos de compensação inclinados se se seleciona a tecla de função horizontal INCLINAR
PLANO.
Se esta tecla de função não for selecionada, o ISOGRAPH ignora as eventuais funções dos eixos rotativos programadas no
arquivo no início de cada perfil, e a compensação do raio da ferramenta é efetuada no plano XY, ZX ou YZ (dependendo se
está ativa a modalidade G17, G18 ou G19).

Visualização no plano inclinado


Quando a função INCLINAR PLANO está ativa, se pode ver graficamente cada perfil no respectivo plano inclinado; desta forma
o perfil aparece na tela como se fosse guardado por um observador que olha o perfil ao longo de uma linha de visão orientada
paralelamente ao eixo da ferramenta e, portanto, perpendicular ao plano inclinado. Para ter este tipo de visualização basta
assinalar o perfil desejado na área gráfica, fazer clique com o botão secundário do mouse e escolher Profile Plane View no
menu de atalho. Neste contexto também é possível visualizar as dimensões da ferramenta.

Ativação da compensação do raio


Para ativar a compensação do raio da ferramenta é preciso efetuar as operações descritas no parágrafo COMPENSAÇÃO DO
RAIO DA FERRAMENTAA tecla de função horizontal INCLINAR PLANO deve ser selecionada antes de efetuar compensações
através da tecla de função PERCURSO FERRAMENTA.

6.2.2 FORMATO DO ARQUIVO EM INPUT


A compensação do raio da ferramenta em planos inclinados é aplicada a perfis programados na linguagem ISO.
Um perfil ISO começa com um bloco G00 e continua com uma série de blocos G01.
Cada perfil ISO deve possuir no primeiro bloco (ou seja o bloco G00) quer as cotas do primeiro ponto a compensar, quer as
funções que definem a posição dos dois eixos rotativos do cabeçote (normalmente A e C, B e C, ou então, A e B); de acordo
com estas cotas o ISOGRAPH determina a orientação da ferramenta no espaço e, por conseguinte, o plano inclinado
(perpendicular à ferramenta) no qual efetuar a compensação do raio da ferramenta. Nos blocos G01 não devem existir funções
dos eixos rotativos. Os perfis ISOGRAPH só são compensados em planos inclinados se forem precedidos por um bloco G00
estruturado como acima. Em um arquivo podem existir vários perfis, um após o outro, cada um estruturado como acima.
As funções que definem a posição dos eixos rotativos são modais; se, por exemplo, em um bloco G00 se omite a função A, no
lugar da função omitida é usada a última cota A programada no arquivo.
Se no arquivo não estiver programada nenhuma função de eixos rotativos, a compensação do raio da ferramenta é efetuada no
plano XY, ZX ou YZ (dependendo se está ativa a modalidade G17, G18 ou G19).

EXEMPLO
Programação de quatro perfis ISO, com raio da ferramenta compensado em vários planos inclinados.

N1 G00 X873.387 Y316.050 Z-334.963 A65.000 C90.000


N2 G01 X874.447 Y306.888 Z-337.236
……..
N101 G00 X-903.266 Y-668.218 Z-399.040 A-65.000
N102 G01 X-903.520 Y-658.737 Z-399.583
……..
N201 G00 X82.875 Y388.885 Z-269.129 A45.025 C146.622
N202 G01 X77.671 Y395.242 Z-271.576
……..
N301 G00 X-251.149 Y608.947
N302 G01 X-256.354 Y615.304 Z-271.576
……..

Perfil 1: a compensação do raio é feita tendo como referência uma ferramenta orientada na posição programada no bloco
N1, ou seja, A65. e C90.

Perfil 2: é compensado tendo como referência uma ferramenta orientado na posição A-65. e C90. Dado que no bloco N101
a cota C não está programada, é usada a do perfil anterior.

Perfil 3: é compensado tendo como referência uma ferramenta orientado na posição programada no bloco N201, ou seja,
A45.025 e C146.622.

Perfil 4: é compensado tendo como referência uma ferramenta orientado na mesma posição do perfil anterior. Dado que no
bloco N301 as cotas A e C não estão programadas se usam as do perfil anterior.

6-12 MDO1538 FIDIA


6.2.3 CONFIGURAÇÃO DO CABEÇOTE BIROTATIVO
Para calcular o plano inclinado no qual compensar o raio, o ISOGRAPH deve conhecer a configuração do cabeçote birotativo
RTCP. Temos dois casos:

Dados dos eixos de rotação lidos pelo arquivo ISOGRAPH.INI


Se o parâmetro de configuração RtcpParThroughFapi for igual a 0, a configuração da cabeça de rotação deve ser definida no
arquivo ISOGRAPH.INI mediante os parâmetros da seção [InclinedPlane]. Estes correspondem aos parâmetros usados para
instalar a opção RTCP no CNC FIDIA em que se realizará o programa parcial criado pelo ISOGRAPH, por isso devem ser
configurados com os mesmos critérios e com os mesmos valores.
Para a descrição destes parâmetros consultar o Manual de Instalação do Software do CNC FIDIA, no capítulo sobre a opção
RTCP.

Dados dos eixos de rotação lidos pelo CNC


Se no arquivo de configuração são definidos RtcpParThroughFapi=1 e FapiConnectionMode≠NO_FAPI, a configuração da
cabeça birotativa é detectada, e é lido através do CNC os parâmetros da opção RTCP, em vez, os eventuais valores definidos
na seção [InclinedPlane] do arquivo ISOGRAPH.INI são ignorados. Assim a compensação do raio no plano inclinado funciona
bem se os parâmetros do RTCP foram configurados corretamente na área SERVICE durante a instalação do CNC.

6.2.4 FORMATO DO ARQUIVO PREENCHIDO


O formato do arquivo criado após o preenchimento de uma compensação do raio da ferramenta está descrito no parágrafo
COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA
Quando a compensação se dá em planos inclinados, no início de cada perfil são inseridas instruções para orientar os eixos
rotativos do cabeçote quando o RTCP está desativado.

EXEMPLO
N1 G00 Z...
N2 G97
N3 G01A... C...
N4 G96

Descrição:
N1 desvio em relação ao plano de segurança
N2 desativação do RTCP, para permitir a orientação do cabeçote com mais segurança (evita-se que se superem os limites
dos eixos lineares)
N3 posicionamento dos eixos rotativos
N4 ativação do RTCP

6.3 RETOMAS DE MATERIAL


Quando visualiza-se o percurso da ferramenta compensada e a opção TRAÇA FERRAMENTA é selecionada, detecta-se que
material de espessura variável fica em determinadas zonas, por exemplo, em correspondência das arestas internas e dos
estrangulamentos; isto acontece porque a ferramenta, considerando as suas dimensões, nunca pode atingir o vértice de uma
aresta interna e não pode entrar nos estrangulamentos de largura inferior ao diâmetro da ferramenta.
Muitas vezes, o usuário pode necessitar de retomar as zonas com material residual, utilizando uma ferramenta mais pequena.
Por esta razão o ISOGRAPH põe à disposição do usuário a função de Retoma do Material. Essa é capaz de detectar as zonas
onde foi deixado material e prover automaticamente a criação de um percurso da ferramenta que executa a retoma de todas as
zonas onde o material residual supera uma determinada espessura, configurada pelo usuário num devido campo.
A ferramenta trabalho no plano do perfil em correspondência das zonas a retomar, e desvio no plano de segurança para passar
de uma zona para aquela sucessiva. O usuário pode também decidir, através de um devido parâmetro, de evitar o desvio ao
plano de segurança quando a distância entre duas zonas de retoma consecutiva for inferior a um determinado valor
configurado pelo mesmo usuário.
Mediante esta função é possível otimizar os tempos de usinagem: por exemplo, pode-se executar uma compensação do raio
da ferramenta (tecla de função PERCURSO FERRAMENTA) com uma ferramenta grande para remover rapidamente a maioria
do material, depois usará a tecla de função RETOMADAS para retomar só as zonas com material residual mediante uma
ferramenta mais pequena.
As seguintes figuras ilustram um caso de compensação do raio da ferramenta sem retoma do material residual:

FIDIA MDO1538 6-13


a) opção TRAÇA FERRAMENTA não selecionada

b) opção TRAÇA FERRAMENTA selecionada

As seguintes figuras ilustram um caso de compensação do raio da ferramenta com retoma do material residual:

a) opção TRAÇA FERRAMENTA não selecionada

b) opção TRAÇA FERRAMENTA selecionada

6-14 MDO1538 FIDIA


Para criar as passagens de retoma é necessário:
• Selecionar a tecla de função RETOMAS pelo nível principal de tecla de função; essa está disponível só se já foi efetuada
uma compensação do raio da ferramenta mediante a tecla de função PERCURSO FERRAMENTA.
• Configurar os dados necessários nas várias fichas da janela de diálogo.
• Carregar no OK.

A este ponto, o resultado da elaboração será visualizado graficamente, e o arquivo pode ser compilado para criar um part-
program ou pode ser efetuado diretamente na máquina-ferramenta (ver a tecla de função COMPILA e EXECUTA).
O arquivo compilado será estruturado no seguinte modo:
• Se na janela de compilação foi escolhida a opção Usinagem + Reusinagem, o arquivo conterá o percurso da ferramenta
compensado com os parâmetros definidos na usinagem mais os parâmetros definidos na reusinagem.
• Se for escolhido a opção Reusinagem, o arquivo conterá somente a passada de reusinagem.

6.3.1 PARÂMETROS PARA RETOMAS DE MATERIAL


Quando é selecionada a ficha Material Residual na janela de diálogo, o usuário pode configurar os dados básicos pela retoma
do material residual.

Número Ferramenta
Código que identifica a ferramenta dentro da tabela das ferramentas do CNC FIDIA.
Segundo o valor atribuído ao parâmetro ToolLife no arquivo ISOGRAPH.INI, é necessário configurar o número da ferramenta
ou de linha que identifique a família que pertence.
Este código será programado através da função T no percurso da ferramenta; durante a execução na máquina, será montada a
ferramenta correspondente.

Diâmetro Ferramenta
Diâmetro da ferramenta usado pelas retomas. Obviamente deve ser inferior ao diâmetro da ferramenta usada durante a
passada inicial. O ISOGRAPH propõe um valor igual à metade do diâmetro inicial.

Carregamento
Se no arquivo de configuração está definido FapiConnectionMode≠NO_FAPI, o ISOGRAPH é capaz de ler os dados da
ferramenta escritos na tabela predisposta do CNC FIDIA.
Procedimento para carregar os dados de uma ferramenta:
• No campo Número Ferramenta, configurar o código que identifica a ferramenta na tabela.
• Carregar no botão Carregamento. O Diâmetro Ferramenta lido na tabela é visualizado no seu campo onde, se for
necessário, pode ser alterado.

Coligar
Distância máxima pela ligação das passagens de retomas consecutivas.
Se a distância entre duas passagens de retomas consecutivas for inferior ao valor deste parâmetro, essas estão ligadas no
plano de trabalho, de modo a formar uma só passagem. Se pelo contrário, a distância é maior, a ligação entre as duas
passagens é feita à quota Z de segurança.
Configurando um valor mais apropriado, reduz-se o número de desvios entre as zonas a retomar, obtendo uma usinagem mais
contínua.
Se configurar o valor a zero, as passagens de retomas não estão ligadas no plano de trabalho, por isso, se tem sempre um
desvio ao plano de segurança entre uma zona e uma outra.

Distância mín.
Espessura mínima do material a retomar.
Para cada zona a retomar, o ISOGRAPH detecta a espessura do material deixado durante a passagem inicial: se supera o
valor deste parâmetro, a zona é passada pela segunda vez; se em vez, a espessura for inferior, a zona não é passada uma
outra vez.

FIDIA MDO1538 6-15


Extensão
As passadas de retomada foram aumentadas nas duas extremidades, por uma distância igual ao valor configurado neste
campo.
Com o valor zero, as passadas de retomada ficam limitadas na zona na qual estiver presente material residual.
Com um valor maior de zero, as passadas de retomada estendem-se também às zonas adjacentes que estão já sem material
residual mas se obtém uma retomada mais uniforme porque a ferramenta atinge o material residual movendo-se já com a
velocidade de trabalho.

6.3.2 DEFINIÇÃO DE ENGATE E DESENGATE


Para definir o engate e o desengate do perfil faça clique na etiqueta da ficha Aproximações na janela de diálogo.

Aproximações
Define a modalidade de engate e desengate pelo perfil. Trata-se de movimentos (lineares ou circulares) executados no mesmo
plano no qual se compensa o raio da ferramenta.
Neste campo escolher uma modalidade de engate/desengate automática: AUTOCIRC, AUTOQCIRC, AUTOZQCIRC,
AUTOTANG, AUTONORM. Se não se quer nenhum engate/desengate, escolher Nenhum.

Redução (%)
Permite de reduzir a distância de engate e de desengate.
O valor representa a redução em percentagem respeitante ao comprimento do engate e desengate total. Por exemplo, um valor
de zero significa nenhuma redução (o arco ou o segmento de engate/desengate é efetuado totalmente), um valor de 50
significa uma redução de metade.

Posicionamento Automático
Nalguns casos, os modos de desengate automático escolhidos pelo usuário origina uma colisão com relativa mensagem de
erro.
Para resolver este tipo de problema foi criada a função de Posicionamento Automático.
Se carregar no botão, o ISOGRAPH posiciona o ponto de início/fim da usinagem numa posição mais apropriada, de modo que
não aconteçam colisões durante o engate/desengate.
Salienta-se que a trajectória de retomada pode resultar não completa. Isto pode ser evitado inserindo um valor adequado no
campo Extensão.

Para uma descrição pormenorizada das modalidades de engate/desengate automáticas, consultar o parágrafo
COMPENSAÇÃO RAIO FERRAMENTA.

6.3.3 PARÂMETROS DE USINAGEM


Fazer clique na etiqueta da ficha Parâmetros de Usinagem na janela de diálogo, e configurar os parâmetros de usinagem.

6-16 MDO1538 FIDIA


Veloc. de Trabalho
Velocidade de avanço dos eixos durante a fresagem.
No arquivo compilado será programada a função F correspondente a este valor.
Se o campo for de valor zero, a função F não é programada.

Veloc. de Contato
Velocidade de avanço dos eixos durante os engates e os desengates.
No arquivo compilado será programada a função F correspondente a este valor.
Se o campo for de valor zero, a função F não é programada.

Rotação
Velocidade de rotação do mandril. É expressa em RPM (rotações por minuto).
No arquivo compilado será programada a função S correspondente a este valor.
Se o campo for de valor zero, a função S não é programada.

Gestão G08/G09
Se estas funções estiverem habilitadas, no arquivo compilado, a função G08 será coligada à Feed de aproximação, em vez, a
função G09 será coligada à Feed de trabalho.
Cada mudança de Feed será programada mediante a função G08 ou G09 coligada.

Para os outros parâmetros de usinagem (Plano de Segurança, Distância de Aproximação, compensação à Direita ou Esquerda,
etc.), o ISOGRAPH usa os mesmos valores definidos anteriormente na janela de compensação do raio da ferramenta.

6.3.4 TRABALHOS EM MAIS NÍVEIS


O percurso para a reusinagem do material pode ser repetido em vários níveis, isto é, em diferentes cotas do eixo da
ferramenta, para usinagens em profundidade.
Selecinar a etiqueta do menú Níveis na janela de diálogo e definir os parâmetros.
Somente alguns parâmetros são modificáveis: os outros são definidos automáticamente com os mesmos valores usados
durante Usinagem.

Um nível - Múltiplos níveis


Essas opções ativam ou desativam a modalidade níveis:
• Um nível: o percurso de ferramenta é gerado em um único nível, na cota onde localiza-se o perfil teórico.
• Múltiplos níveis: o mesmo percurso de ferramenta é repetido em vários níveis; o primeiro nível se encontra na cota do
perfil teórico, o último nível se encontra na profundidade dada no relativo parâmetro. Eventuais aproximações/afastamentos
são repetidos em cada nível.

Profundidade
Profundidade no qual se encontra o último nível de contorno, referente a cota do primeiro nível. Medido ao longo do eixo da
ferramenta.

Profundidade máx. de incremento


Incremento máximo ao longo do eixo da ferramenta entre dois níveis consecutivos.

Retorno rápido - Ida e Retorno


Esta tecla consente escolher a direção das passadas e o comportamento da ferramenta entre uma passada e a sucessiva.

Retorno rápido
Todas as passadas são executadas na mesma direção; ao término de qualquer passada se tem um afastamento até a cota de
segurança, e na sequênciao o retorno em rápido; segue a descida e a aproximação ao ponto de início da passada sucessiva.

FIDIA MDO1538 6-17


Ida e Retorno
Vem executada uma passada numa direção e a sucessiva na direção oposta. Ao término da passada, a ferramenta se
posiciona ao nível seguinte sem executar o afastamento a cota de segurança é feito o eventual incremento e a eventual
penetração para passada sucessiva).

Retorno rápido Ida e Retorno

6-18 MDO1538 FIDIA


7 PROGRAMAÇÃO CICLOS FIXOS

7.1 PROGRAMAÇÃO
7.1.1 PROGRAMAÇÃO CICLOS
Para programar um ciclo é necessário este procedimento:
• Acionar a tecla de função horizontal CICLOS. O menu horizontal personaliza-se para visualizar os nomes dos Ciclos
previstos.
• Acionar a tecla de função horizontal que se refere ao ciclo desejado. Abre-se uma janela de diálogo. Os desenhos não
ilustram o significado dos dados a introduzir.
• Na janela de diálogo, especificar todas as quotas necessárias e os parâmetros de usinagem (descritos em seguida).
• Desativar a tecla de função horizontal CICLOS para sair do relativo contexto.

A programação dos ciclos se diferencia de acordo com a tipologia do ciclo:

Ciclos Fixos
Pelo termo "ciclos fixos" entendem-se os ciclos G82, G83, G84, G85, G86, G182, G183, G184, G185, G186, G282 previstos
pela linguagem ISO e descritos no Manual de Programação do CNC FIDIA, ao qual se deve referir para uma descrição
pormenorizada.
A programação destes ciclos ocorre definindo os dados na janela de diálogo. Uma vez confirmados os dados, o ISOGRAPH
acrescentará na parte do texto todas as instruções ISO necessárias para executar os ciclos fixos definidos.

Ciclos não automáticos


Os ciclos Cavidade e Interpolação Helicoidal são ciclos não automáticos quando o arquivo ativo não contém perfis. Os ciclos
Pontos sobre Arco e Pontos sobre Malha são sempre ciclos não automáticos.
Depois de definido todos os dados, pressionar OK para inserir o Ciclo na janela de texto. Se já está programado um Ciclo do
mesmo tipo, este será atualizado com os novos valores. Se os valores definidos na janela forem errados, aparecerão as
relativas mensagens de erro. Se no momento de pressionar OK se pressiona Anula, o Ciclo não é inserido e a janela do Ciclo é
fechada.

FIDIA MDO1538 7-1


7.2 CICLOS FIXOS
7.2.1 GENERALIDADES
O ISOGRAPH permite programar de modo interativo os ciclos fixos.
Com o termo "ciclos fixos" entendem-se os ciclos G82, G83, G84, G85, G86, G182, G183, G184, G185, G186, G282 previstos
pela linguagem ISO e descritos no Manual de Programação do CNC FIDIA, a qual se deve referir para uma descrição
pormenorizada.

Nota – Se desejar programar Ciclos Fixos depois de aberto um arquivo em formato CAD contendo furos 3D, precisa proceder
como descrito no parágrafo CICLOS FIXOS COM RECONHECIMENTO DE FUROS 3D.

O ISOGRAPH insere linhas que definem os ciclos fixos segundo o formalismo ISO no archivo.
Se estamos no modo PROCEDIMENTO, as linhas de ciclo fixo serão precedidas pelo caracter ">".
Descrevemos agora o procedimento para introduzir ciclos fixos.

7.2.1.1 OPERAÇÕES PRELIMINARES


• Na área de texto, deslocar o ponto de inserção na linha anterior daquela na qual se deve inserir o ciclo. Se o archivo não
contém texto (Ex. archivo CAD), passar à voz sucessiva.
• Carregar na tecla de função horizontal CICLOS FIXOS. Aparece uma janela de diálogo.
• Na parte superior da janela, fazer clique na etiqueta da ficha do ciclo fixo desejado. Na janela de diálogo, por cada ciclo fixo
corresponde uma ficha que contém os parâmetros relativos ao mesmo ciclo.
• Configurar os parâmetros do ciclo escolhido.

7.2.1.2 ESCOLHA DOS CENTROS DE PERFURAÇÃO


Existem dois modos para configurar os centros dos furos, segundo se o archivo contém ou não pontos catalogados ou perfis
circulares importados do CAD:
• O archivo não contém pontos catalogados ou perfis circulares importados do CAD compatíveis com o plano de trabalho
configurado. O operador deve configurar na janela de diálogo o centro do furo a trabalhar (nos campos XY, XZ ou YZ
segundo o plano de trabalho escolhido).
• O archivo contém pontos catalogados ou perfis circulares compatíveis com o plano de trabalho configurado.
Quando se abre a janela de diálogo dos ciclos fixos, todos os pontos catalogados e todos os centros dos perfis compatíveis
com o plano de trabalho configurado são mostrados no ecrã quais centros dos furos a executar ou trabalhar mediante
ciclos fixos.

Na prossecução do parágrafo teremos em consideração o caso no qual o archivo contém pontos catalogados ou perfis
circulares compatíveis com o plano de trabalho configurado.
Na área gráfica, os centros de perfuração são representados mediante o símbolo x; os centros seleccionados e aqueles
eliminados distinguem-se facilmente pela cor diferente do símbolo x.

7-2 MDO1538 FIDIA


Se desejar trabalhar apenas alguns furos, é necessário eliminar os centros não desejados.
O usuário pode também decidir de remover todos os centros de perfuração propostos e escrever à mão as quotas do centro do
furo desejado; neste caso será executado apenas um ciclo fixo no centro indicado (os campos relativos ao centro do furo são
disponíveis quando não existem centros de perfuração seleccionados graficamente).

Descrevemos agora os campos e os botões da janela usados para escolher o centro dos furos:

Diâmetro Mínimo - Diâmetro Máximo


Estes campos estão disponíveis se o archivo contém perfis circulares compatíveis com o plano de trabalho configurado e
permitem limitar o número dos centros do furo seleccionados, baseando-se sobre o diâmetro dos perfis circulares.
Os centros dos perfis circulares que são compatíveis com o plano de trabalho configurado e têm um diâmetro compreendido
entre Diâmetro Mínimo e Diâmetro Máximo, são representados mediante o símbolo x e podem ser usados para executar
ciclos fixos, aqueles que não entram neste intervalo são ignorados e não podem ser seleccionados.

Selecciona tudo
Selecciona todos os centros de perfuração disponíveis (todos os centros representados mediante o símbolo x).

Remover tudo
Elimina todos os centros de perfuração.

Selecciona/Desseleciona
Quando o botão estiver carregado, pode-se comutar o estado da selecção por cada centro do furo, fazendo clique com o botão
esquerdo do mouse no símbolo x que o representa (se for seleccionado vem eliminado e vice-versa).
Para seleccionar/remover um centro de perfuração pode-se também agir no modo seguinte:
• Na área gráfica, fazer clique com o botão direito do mouse no símbolo x que representa o centro desejado e do menu de
escolha rápida, escolher Adic. (para seleccioná-lo) ou Remove (para excluí-lo).

7.2.1.3 TROCA DE FERRAMENTA


Geralmente, antes de inserir um ciclo fixo, se deve programar uma troca de ferramenta. O ISOGRAPH põe à disposição os
seguintes instrumentos:

Acrescenta troca de ferramenta


Quando carregar neste botão, uma linha que contém a função que comanda a inserção da ferramenta é programada. Esta
função é definida mediante o parâmetro ToolChangeFunction do archivo ISOGRAPH.INI (normalmente se usa a função M06).
Se o usuário configurou o campo Número, a linha de troca de ferramenta conterá também a função T seguida pelo número
especificado.

Exemplo
Se no campo Número escreve-se 12, será programado um bloco de tipo M06 T12.

FIDIA MDO1538 7-3


7.2.1.4 CICLOS FIXOS AO LONGO DE FUROS INCLINADOS
Antes de introduzir um ciclo fixo, é possível escolher o eixo ao longo do qual executar o ciclo mesmo.
Pode-se escolher o eixo da coluna virtual (eixo W) ou o eixo ferramenta perpendicular ao plano de trabalho (normalmente Z).
O ISOGRAPH põe à disposição os seguintes instrumentos:

Acrescenta G87 W
Quando carregar neste botão, uma linha que contém a função G87 W que selecciona a coluna virtual W é programada. Isto
pode ser útil para executar furos inclinados.

Acrescenta G87
Quando carregar neste botão, uma linha que contém a função G87 que selecciona o eixo ferramenta perpendicular ao plano de
trabalho é programada. Esta é a situação de funcionamento normal, para executar furos paralelos aos eixos da máquina.

7.2.1.5 OPERAÇÕES FINAIS


• Acabada a introdução dos dados necessários, carregar Acrescenta ciclo fixo.
• Se quiser executar mais ciclos fixos (trabalhando mais vezes os mesmos furos com ferramentas diversas ou trabalhando
furos diversos) repetir os vários passos do procedimento. Cada vez que carregar no botão Acrescenta ciclo fixo, vem
adicionado um novo ciclo.
• Acabada a introdução dos ciclos, carregar Executado para fechar a janela.

7.2.2 CICLOS FIXOS COM RECONHECIMENTO DE FUROS 3D


Quando se abre um arquivo em formato CAD contendo os furos 3D (situados nos planos de trabalhos principais ou inclinados),
O ISOGRAPH é capaz de reconhecer automáticamente as características dos furos (inclinação, comprimento, cotas de início e
fim dos furos, etc.) assim tais dados não devem mais serem especificados pelo usuário durante a programação dos Ciclos
Fixos.

Procedimento para inserir Ciclos Fixos (para os detalhes ver o resto do parágrafo):
• Abrir o arquivo em formato CAD contendo os furos para executar.
• Pressionar a soft-key horizontal CICLOS + CICLOS FIXOS. Abrirá uma janela de diálogo.
• Na parte alta da janela, selecionar a etiqueta Planos. Compare na lista todos os orientamentos dos furos definidos no
arquivo.
• Escolher o orientamento desejado: fazer um clic no relativo quadro de controle, de modo que seja evidenciada com um
sinal de destaque.
• Na parte alta da janela, fazer um clic na etiqueta Dados do Ciclo Fixo.
• Na Seção Ferramenta definir os dados da ferramenta usada durante o Ciclo Fixo.
• Eventualmente remover os furos não desejados (agir na Seção Seleções e/ou na área gráfica).
• No campo Ciclos Fixos, escolher o ciclo desejado.
• Definir os parâmetros do ciclo escolhido (na parte esquerda da janela).
• Terminada a introdução dos dados necessários, pressionar Acrescenta Ciclo Fixo.

7-4 MDO1538 FIDIA


• Pressionar Executado para sair da janela.

7.2.2.1 PLANOS
Na lista de planos, o orientamento dos furos é indicado no seguinte modo:

Furos paralelos aos eixos XYZ


São visualizados as funções que definem o plano de trabalho perpendicular ao eixo do furo (G17, G18, G19, Q). Essas funções
são programadas no arquivo compilado, antes do ciclo.

Furos inclinados
São visualizadas as cotas nas quais os eixos rotativos do cabeçote serão posicionados para executar os relativos furos. Estas
cotas serão programadas no arquivo compilado para posicionar coretamente o cabeçote antes do ciclo fixo.

Notas: Se no arquivo ISOGRAPH.INI esta definido AttitudesThroughAngles=1, o ISOGRAPH visualiza e programa as quotas
dos eixos rotativos também se a orientação da ferramenta está em um dos planos principais (G17, G18 o G19).
Quando o manual fala de furos inclinados, inclui também as posições nos planos principais G18 e G19 expressas mediante as
cotas dos eixos rotativos (tem-se este caso quando AttitudesThroughAngles=1).

Exemplo de plano inclinado:


G17 Q1
G18 Q1
G18 Q-1
A 75.815 C-178.602
A 18.000 C-37.534

CONFIGURAÇÃO DO CABEÇOTE BIROTATIVO


Para calcular a inclinação do furo, O ISOGRAPH deve reconhecer a configuração do cabeçote birotativo RTCP. Existem dois
casos:

Dados dos eixos rotativos lidos no arquivo ISOGRAPH.INI


Se o parâmetro de configuração RtcpParThroughFapi é o valor 0, a configuração do cabeçote birotativo deve ser definida no
arquivo ISOGRAPH.INI através dos parâmetros da Seção [InclinedPlane].

Dados dos eixos rotativos lido no CNC


Se no arquivo de configuração são definidos RtcpParThroughFapi=1 e FapiConnectionMode≠NO_FAPI, a configuração do
cabeçote birotativo vem substituido lendo do CNC os parâmetros da opção RTCP.

Na área gráfica, uma escrita indica a orientação da ferramenta escolhida e uma flecha indica a direção e o sentido no qual está
orientada a ponta da ferramenta.

Informações dobre os furos


Na página Planos, faça clic com a tecla secundária do mouse e sobre o nome da orientação da ferramenta desejada; abre-se
uma janela que contém as seguintes informações para todos os furos pertencentes a tal orientação da ferramenta:
• diâmetro do furo (diâmetro máximo que se pode trabalhar);
• quotas do centro no início do furo;
• quotas do centro no fim do furo.

O relatório está ordenado por valores decrescentes do diâmetro.

Informações de um furo
Na área gráfica, faça clic com a tecla secundária do mouse sobre a imagem do furo desejado; abre-se um menu de escolha
rápida, que contém as informações acima citadas para o furo escolhido.

Percursos de Segurança
A seção Percursos de Segurança permite programa um ou mais posicionamentos rápidos executados em seqüência para
atingir uma zona de segurança. O usuário pode mover um eixo por vez ou mais eixos juntos. São posicionamentos úteis no
início/fim de trabalho e entre dois ciclos de trabalho (especialmente quando se troca a Orientação da ferramenta).

Procedimento:
• Acionar o botão X e/ou Y e/ou Z, com base nos eixos que se deve posicionar.
• Para cada eixo escolhido, no campo adjacente definir a quota a atingir.
• Acionar o botão Vai para
• Eventualmente repetir o procedimento para programar outros posicionamentos.

FIDIA MDO1538 7-5


No arquivo compilado, em correspondência a cada acionamento do botão Vai para, virá inserido um bloco do tipo G00 X.. Y..
Z.. que contém só os eixos programados.

FUNÇÃO G87
No arquivo compilado,O ISOGRAPH programa o eixo ao longo do qual será executado o ciclo fixo:
• Para a execução de furos inclinados vem programada uma linha contendo a função G87 W que seleciona o eixo virtual
(eixo W).
• Para a execução de furos paralelos aos eixos da máquina XYZ vem programada uma linha contendo a função G87 que
seleciona o eixo da ferramenta perpendicular ao plano de trabalho (tipicamente Z).

7.2.2.2 DEFINIÇÃO DA FERRAMENTA


Para definir os dados da ferramenta, se usa os campos da Seção Ferramenta:

Número da Ferramenta
Código que identifica a ferramenta na tabela de ferramentas do CNC FIDIA.
O segundo valor, depois do ponto, designado como parâmetro ToolLife do arquivo ISOGRAPH.INI, precisa definir um código
que identifica a família pertencente. Esses códigos serão programados com a função T no programa de percurso da
ferramenta; durante a execução na máquina será montado a ferramenta correspondente.

Diâmetro Ferramenta
Diâmetro da ferramenta que será usada durante o Ciclo Fixo.

Comprimento da Ferramenta
Comprimento da ferramenta que será usada durante o Ciclo Fixo. Por razões de segurança, O ISOGRAPH limita a
profundidade do furo ao valor do comprimento da ferramenta.
Em algumas operações de centragem, ao contrário, o comprimento da ferramenta é definido com valor muito pequeno que
consente apenas no posicionamento na embocadura do furo.

Ângulo de corte
Ângulo de inclinação das facas situadas na extremidade da ferramenta.

Carregamento
Se no arquivo de configuração é definito FapiConnectionMode≠NO_FAPI, O ISOGRAPH é capaz de ler os dados da
ferramenta escrito na tabela predisposta do CNC FIDIA.

Procedimento para carregar os dados de uma ferramenta:


• No campo Número, definir o código que identifica a ferramenta no interior da tabela.
• Pressionar a tecla Carregamento. Os dados lidos na tabela serão visualizados nos relativos campos, onde, se necessário,
podem também serem modificados.

7.2.2.3 ESCOLHA DOS FUROS


Na área gráfica, qualquer furo compatível com o Plano escolhido e com o eventual Diâmetro Máximo definido é representado
através da imagem tridimensional do furo executado, reconhecido pelo ISOGRAPH em base aos dados do furo e da ferramenta
(Diâmetro, comprimento, ângulo de corte).
Se deseja trabalhar somente alguns furos, precisa remover aqueles indesejados. Os furos selecionados e aqueles removidos
se distinguem facilmente por cores diversas.

7-6 MDO1538 FIDIA


Descrevemos os campos e teclas da janela usada para escolher os furos:

Diâmetro Máximo
Os furos com diâmetro maior que o valor especificado neste campo são ignorados e não selecionados.

Seleciona Tudo
Seleciona todos os furos disponíveis.

Remove Tudo
Remove todos os furos.

Seleciona/Desseleciona
Quando esta tecla é pressionada, se pode comutar o estado de selecionar qualquer furo, fazendo um clic com a tecla primária
do mouse sobre a relativa imagem presente na área gráfica (se já era selecionado vem removido e viceversa).
Para selecionar/remover um furo é também possível agir no seguinte modo:
• Na área gráfica, fazer um clic com a tecla secundária do mouse sobre a imagem do furo desejado e no menu de escolha
rápida escolher Adiciona (para selecioná-lo) ou Remove (para removê-lo).

7.2.2.4 PARÂMETROS DO CICLO FIXO


Plano de segurança
Cota de segurança ao longo do eixo da ferramenta (Z, Y ou X de acordo com a modalidade G17/G18/G19 ativa) ou então ao
longo do eixo Z se o furo é inclinado. É uma cota absoluta; deste ponto parte para aproximar do furo no início do ciclo e nesse
mesmo ponto termina com afastamento do fim do ciclo.

RW
Este parâmetro corresponde a função RW, usada somente para os Ciclos G182 ÷ G186 (em particular para os furos
inclinados). É uma cota incremental que se mede ao longo do eixo do furo, do ponto de início do furo.
Em caso de aproximação entre as cotas RW e R o percurso é na velocidade rápida.
Na fase de afastamento, a ferramenta recua em rápido a cota RW.

Distância de Aproximação
Distância de aproximação percorrida na velocidade de trabalho. É uma cota incremental que se mede ao longo do eixo do furo,
do ponto inicial do furo.
Nesta cota termina o movimento rápido e a aproximação prossegue na velocidade de trabalho definido.

Avanço (F)
Velocidade de trabalho dos eixos.

Rotação (S)
Velocidade de rotação do mandril.

O restante dos parâmetros são especificados para os vários Ciclos e são descritos no Manual de Programação do CNC FIDIA.

FIDIA MDO1538 7-7


7.3 HÉLICE COMPLEXA
7.3.1 GENERALIDADES
Neste ciclo executa um ou mais furos através de movimento em interpolação helicoidal. Existem dois tipos do ciclo:
• execução em furo paralelo ao eixo da ferramenta
• execução em furo inclinado

Nota – Se deseja programar este ciclo depois de aberto um arquivo em formato CAD contendo os furos 3D, precisa proceder
como descrito no parágrafo INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL SOBRE FUROS 3D.

FURO PARALELO AO EIXO DA FERRAMENTA

O furo é executado ao longo do eixo da ferramenta, este eixo será:


• Z na modalidade G17
• Y na modalidade G18
• X na modalidade G19

O contato e o afastamento são executados com semi círculo definido no plano ortogonal do eixo ferramenta (plano de
trabalho).
A fase de contato e afastamento são definidos em base aos parâmetros HZ e R, descritos a seguir.
Para selecionar este ciclo o usuário deve pressionar a tecla G87 na janela de diálogo.

FIDIA MDO1538 7-1


FURO INCLINADO

O furo é executado ao longo do eixo fictício que representa a inclinação do furo no espaço e que chamamos de eixo virtual W.
O contato e o afastamento são executados com semi círculo sobre o plano inclinado ortogonalmente ao eixo W. A fase de
aproximação e afastamento são definidos em base aos parâmetros HZ, RW e R.
Para selecionar este ciclo o usuário deve pressionar a tecla G87 W na janela de diálogo.
O ISOGRAPH calcula a inclinação do furo usando as cotas programadas no 4° e 5° eixos (eixos rotativos do cabeçote:
geralmente A e C, B e C, ou A e B); O usuário deve programar tais cotas no arquivo corrente, em um das linhas que precedem
este ciclo. O movimento calculado ao longo do eixo W é decomposto automáticamente ao longo dos eixos XYZ, por isso, o
arquivo compilado não terá as funções W mas somente cotas XYZ.

CONFIGURAÇÃO DO CABEÇOTE BIROTATIVO


Para calcular a inclinação do furo, O ISOGRAPH deve conhecer a configuração do cabeçote birotativo RTCP. Se tem dois
casos:

Dados dos eixos rotativos lidos no arquivo ISOGRAPH.INI


Se o parâmetro de configuração RtcpParThroughFapi é valor 0, a configuração do cabeçote birotativo deve ser definido no
arquivo ISOGRAPH.INI através dos parâmetros da Seção [InclinedPlane]. Esses correspondem aos parâmetros usados para
instalar a opção RTCP no CNC FIDIA onde será executado o programa gerado do ISOGRAPH, por isso, deve definir com os
mesmos critérios e com os mesmos valores. Para a descrição destes parâmetros consultar o manual de Instalação de Software
do CNC FIDIA, no capítulo "opção RTCP".

Dados dos eixos rotativos lidos no CNC


Se no arquivo de configuração são definidos RtcpParThroughFapi=1 e FapiConnectionMode≠NO_FAPI, a configuração do
cabeçote birotativo vem importada, lendo do CNC os parâmetros da opção RTCP enquanto são ignorados os eventuais valores
definidos na Seção [InclinedPlane] do arquivo ISOGRAPH.INI. Assim, é possível que o cálculo do ciclo seja correto se os
parâmetros do RTCP foram definidos corretamente na área SERVICE na fase de instalação do CNC conectado ao
ISOGRAPH.

7.3.1.1 ESCOLHA DOS CENTROS DE FURAÇÃO


Existem duas modalidades para definir os centros dos furos, a segunda que o arquivo contenha ao menos pontos catalogados
ou perfis circulares importados do CAD:
• O arquivo não contém pontos catalogados ou perfis circulares compatíveis com o plano de trabalho definido.
O operador deverá definir na janela de diálogo o centro do furo a executar (nos campos XC, YC, ZC).
• O arquivo contém pontos catalogados ou perfis circulares importados do CAD e compatíveis com o plano de trabalho
definido; este é um caso considerado na sequência deste parágrafo.
Quando se abre a janela de diálogo do ciclo, todos os pontos catalogados e todos os centros dos perfis circulares
compatíveis com o plano de trabalho definido vem proposto no video como centros dos furos a executar através dos Ciclos.

Na área gráfica, os centros de furação são representados com o símbolo x; os centros selecionados e aqueles removidos se
distinguem facilmente porl cores diferentes no símbolo x.

7-2 MDO1538 FIDIA


Se deseja executar somente alguns furos, precisa remover os centros não desejados.
O usuário pode também decidir de remover todos os centros de furação propostos e definir manualmente as cotas dos centros
desejados; neste caso será executado somente o ciclo no centro especificado (os campos relativos ao centro do furo serão
disponíveis quando estes não são centros de furação selecionados graficamente).

Descrevemos os campos e as teclas na janela usada para escolher os centros dos furos:

Diâmetro Máximo
Este campo é disponível se o arquivo contém perfis circulares compatíveis com o plano de trabalho definido e consente em
limitar o número de centros selecionados, com base no diâmetro dos perfis circulares.
Os centros dos perfis circulares que são compatíveis com o plano de trabalho definido e que tenha um diâmetro inferior ao
Diâmetro Máximo serão representados com símbolo x e serão utilizados para a execução dos Ciclos, aqueles que superam
este diâmetro Máximo serão ignorados e não selecionados.

Seleciona Tudo
Seleciona todos os centros de FURAÇÃO disponíveis (todos os centros representados com símbolo x).

Remove Tudo
Remove todos os centros de FURAÇÃO.

Seleciona/Desseleciona
Quando a tecla é pressionada, se pode comutar o estado de seleção de qualquer centro de furo, fazendo um clic com a tecla
primária do mouse sobre o símbolo x que o representa, se era selecionado vem removido e viceversa.

Para selecionar/remover um centro de FURAÇÃO é também possível agir no modo seguinte:


• Na área gráfica, fazer um clic com a tecla secundária do mouse sobre o símbolo x que representa o centro desejado e no
menu de escolha rápida escolher Adiciona (para selecioná-lo) ou Remove (para removê-lo).

7.3.1.2 PARÂMETROS DO CICLO DE FURAÇÃO


D
Diâmetro do furo.

HZ
Cota de segurança ao longo do eixo da ferramenta (Z, Y o X de acordo com a modalidade G17/G18/G19 ativa). É uma cota
absoluta. Do HZ parte a aproximação ao furo para o início do ciclo e em HZ termina o afastamento do fim de ciclo.

RW
Este parâmetro é usado somente na modalidade G87 W. É a distância percorrida ao longo do eixo W durante a aproximação e
o afastamento. É uma cota incremental que se mede ao longo do eixo W do ponto de início do furo (XC, YC, ZC).
Considerando o movimento entre as cotas RW e R, este é percorrido na velocidade rápida.
Na fase de afastamento, a ferramenta retrai em rápido a cota RW.

FIDIA MDO1538 7-3


Distância a partir da qual é percorrida na velocidade de trabalho. É uma cota incremental que se mede do ponto de início do
furo (XC, YC, ZC).
Considerando a aproximação entre as cotas HZ e R, o percurso é feito na velocidade rápida (G00).
Na cota R termina o movimento Rápido e o movimento prossegue na velocidade de trabalho definida.

L
Profundidade do furo.

S
Passo da Rosca, isto é, o incremento de cota ao longo do eixo do furo para cada giro do mandril.

Nota – A distância programada com as funções R, L e S são aplicáveis ao longo do eixo do furo, isto é, o eixo da ferramenta
(em modalidade G87) ou eixo W (em modalidade G87 W).

Sobremetal Lateral
Eventual espessura de sobremetal a deixar sobre a superfície lateral do furo.

XC YC ZC
Coordenadas de posicionamento dos furos.

Direção
Sentido da interpolação helicoidal: horário; anti-horário

Início com circunferência


Se esta é selecionada, vem executada uma passada circular na embocadura do furo, antes do movimento em interpolação
helicoidal.

Termina com circunferência


Se esta tecla está selecionada, é executada uma passada circular no fundo do furo.

Exemplo:
Na figura da esquerda a função Início com circunferência está selecionada, na figura da direita não.
A função Termina com circunferência está selecionada nos dois casos.

Diâmetro Ferramenta - Raio Ferramenta


As dimensões da ferramenta vem inseridas numa linha de comentário no início do arquivo compilado. Durante a execução, é
necessário que o usuário use uma ferramenta igual as dimensões introduzidas.

Avanço (F)
Velocidade de avanço dos eixos.

Rotação (S)
Velocidade de rotação do mandril.

7.3.2 INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL SOBRE FUROS 3D


Quando se abre um arquivo em formato CAD contendo furos 3D (situados nos planos de trabalho principais ou inclinados), O
ISOGRAPH é capaz de reconhecer automáticamente as características dos furos (inclinação, comprimento, cotas de início e
fim de furo, etc.) assim, tais dados não devem mais serem especificados pelo usuário durante a programação do ciclo.

7-4 MDO1538 FIDIA


O ciclo INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL executa qualquer furo através dos movimentos em interpolação helicoidal.
Existem dois tipos de ciclo:
• execução de furos paralelos ao eixo da máquina (X, Y o Z)
• execução de furos inclinados

FURO PARALELO AO EIXO XYZ

A aproximação de contato e afastamento são executados com semicírculos sobre o plano de trabalho ortogonal ao eixo do
furo. A fase de aproximação e afastamento são em base aos parâmetros HZ e R, descritos a seguir.

FURO INCLINADO

FIDIA MDO1538 7-5


O furo é executado ao longo de um eixo fictício que representa a inclinação do furo no espaço e que chamaremos de eixo
virtual W. A aproximação de contato e afastamento são executados com semicírculos sobre o plano inclinado ortogonal ao eixo
W. A fase de aproximação e afastamento vem em base aos parâmetros HZ, RW e R. O movimento calculado ao longo do eixo
W é decomposto automáticamente ao longo dos eixos XYZ, isto é, o arquivo compilado não terá funções W mas somente as
cotas XYZ. Procedimento para inserir o ciclo (para os detalhes ver o resto do parágrafo):
• Abrir o arquivo em formato CAD contendo os furos para executar.
• Pressionar a soft-key horizontal CICLOS + HÉLICE COMPLEXA. Abrirá uma janela de diálogo.
• Na parte alta da janela, fazer clic na etiqueta Planos. Compare a lista de todos os orientamentos dos furos definidos no
arquivo.
• Escolher o orientamento desejado: fazer clic no relativo ítem de controle, de modo que seja destacada com o sinal de
seleção.
• Na parte alta da janela, fazer clic na etiqueta Interpolação Helicoidal.
• Na Seção Ferramenta definir os dados da ferramenta usada durante o ciclo.
• Eventualmente remover os furos não desejados (agir na Seção Seleções ou na área gráfica).
• Definir os parâmetros do ciclo (na parte esquerda da janela).
• Terminada a introdução dos dados necessários, pressionar Adiciona.
• Pressionar Executado para sair da janela.

7.3.2.1 PLANOS
Na lista de planos, o orientamento dos furos é indicado no seguinte modo:

Furos paralelos aos eixos XYZ


São visualizados as funções que definem os planos de trabalho perpendicular ao eixo do furo (G17, G18, G19, Q). Essas
funções serão programadas no arquivo compilado, antes do ciclo.

Furos inclinados
São visualizados as cotas nas quais os eixos rotativos do cabeçote vão posicionados para executar os relativos furos. Estas
cotas serão programadas no arquivo compilado para posicionar corretamente o cabeçote antes do ciclo.

Notas: Se no arquivo ISOGRAPH.INI esta definido AttitudesThroughAngles=1, o ISOGRAPH visualiza e programa as quotas
dos eixos rotativos também se a orientação da ferramenta está em um dos planos principais (G17, G18 o G19).
Quando o manual fala de furos inclinados, inclui também as posições nos planos principais G18 e G19 expressas mediante as
cotas dos eixos rotativos (tem-se este caso quando AttitudesThroughAngles=1)

Exemplo de plano inclinado:


G17 Q1
G18 Q1
G18 Q-1
A 75.815 C-178.602
A 18.000 C-37.534

CONFIGURAÇÃO DO CABEÇOTE BIROTATIVO


Para calcular a inclinação do furo, O ISOGRAPH deve conhecer a configuração do cabeçote birotativo RTCP. Existem dois
casos:

Dados dos eixos rotativos lidos no arquivo ISOGRAPH.INI


Se o parâmetro de configuração RtcpParThroughFapi é valor 0, a configuração do cabeçote birotativo deve ser definida no
arquivo ISOGRAPH.INI através dos parâmetros da Seção [InclinedPlane].

Dados dos eixos rotativos lidos no CNC


Se o arquivo de configuração é definido RtcpParThroughFapi=1 e FapiConnectionMode≠NO_FAPI, a configuração do cabeçote
birotativo vem substituido lendo do CNC os parâmetros da opção RTCP.

Na área gráfica, uma escrita indica a orientação da ferramenta escolhida e uma flecha indica a direção e o sentido no qual está
orientada a ponta da ferramenta.

Informações dobre os furos


Na página Planos, faça clic com a tecla secundária do mouse e sobre o nome da orientação da ferramenta desejada; abre-se
uma janela que contém as seguintes informações para todos os furos pertencentes a tal orientação da ferramenta:
• diâmetro do furo (diâmetro máximo que se pode trabalhar);
• quotas do centro no início do furo;
• quotas do centro no fim do furo.

O relatório está ordenado por valores decrescentes do diâmetro.

7-6 MDO1538 FIDIA


Informações de um furo
Na área gráfica, faça clic com a tecla secundária do mouse sobre a imagem do furo desejado; abre-se um menu de escolha
rápida, que contém as informações acima citadas para o furo escolhido.

Percursos de Segurança
A seção Percursos de Segurança permite programa um ou mais posicionamentos rápidos executados em seqüência para
atingir uma zona de segurança. O usuário pode mover um eixo por vez ou mais eixos juntos. São posicionamentos úteis no
início/fim de trabalho e entre dois ciclos de trabalho (especialmente quando se troca a Orientação da ferramenta).

Procedimento:
• Acionar o botão X e/ou Y e/ou Z, com base nos eixos que se deve posicionar.
• Para cada eixo escolhido, no campo adjacente definir a quota a atingir.
• Acionar o botão Vai para
• Eventualmente repetir o procedimento para programar outros posicionamentos.

No arquivo compilado, em correspondência a cada acionamento do botão Vai para, virá inserido um bloco do tipo G00 X.. Y..
Z.. que contém só os eixos programados.

7.3.2.2 DEFINIÇÃO DA FERRAMENTA


Para definir os dados da ferramenta, se usa os campos da Seção Ferramenta:

Número da ferramenta
Código que identifica a ferramenta na tabela de ferramentas do CNC FIDIA. O segundo valor, depois do ponto, designado
como parâmetro ToolLife do arquivo ISOGRAPH.INI, precisa definir um código que identifica a família pertencente. Esses
códigos serão programados com a função T no programa de percurso da ferramenta; durante a execução na máquina será
montado a ferramenta correspondente.

Diâmetro Ferramenta
Diâmetro da ferramenta que será usada durante o ciclo.

Comprimento da Ferramenta
Comprimento da ferramenta que será usada durante o ciclo.
Por razões de segurança, O ISOGRAPH limita a profundidade do furo ao valor do comprimento da ferramenta.

Carregamento
Se no arquivo de configuração é definido FapiConnectionMode≠NO_FAPI, O ISOGRAPH é capaz de ler os dados da
ferramenta escrito na tabela predisposta no CNC FIDIA. Procedimento para carregar os dados de uma ferramenta:
• No campo Número, definir o código que identifica a ferramenta no interior da tabela.
• Pressionar a tecla Carregamento. Os dados lidos na tabela serão visualizados nos relativos campos, onde, se necessário,
podem também serem modificados.

7.3.2.3 ESCOLHA DOS FUROS


Na área gráfica, qualquer furo compatível com o Plano escolhido e com o eventual Diâmetro Máximo definido é representado
através da imagem tridimensional do furo executado, reconhecido pelo ISOGRAPH em base aos dados do furo e da ferramenta
(Diâmetro, comprimento, ângulo de corte). Se deseja trabalhar somente alguns furos, precisa remover aqueles indesejados. Os
furos selecionados e aqueles removidos se distinguem facilmente por cores diferentes.

FIDIA MDO1538 7-7


Descrevemos os campos e teclas da janela usada para escolher os furos:

Diâmetro Máximo
Os furos com diâmetro maior que o valor especificado neste campo são ignorados e não selecionados.

Seleciona Tudo
Seleciona todos os furos disponíveis.

Remove Tudo
Remove todos os furos.

Selecciona/Desseleciona
Quando esta tecla é pressionada, se pode comutar o estado de selecionar qualquer furo, fazendo um clic com a tecla primária
do mouse sobre a relativa imagem presente na área gráfica (se já era selecionada vem removida e viceversa).

Para selecionar/remover um furo é também possível agir do seguinte modo:


• Na área gráfica, fazer um clic com a tecla secundária do mouse sobre a imagem do furo desejado e no menu de escolha
rápida escolher Adiciona (para selecioná-lo) ou Remove (para remove-lo).

7.3.2.4 PARÂMETROS DO CICLO DE FURAÇÃO


HZ
Cota de segurança ao longo do eixo da ferramenta (Z, Y ou X de acordo com a modalidade G17/G18/G19 ativa) ou então ao
longo do eixo Z se o furo é inclinado. É uma cota absoluta. De HZ parte a aproximação ao furo até o início do ciclo e em HZ
termina o afastamento do fim de ciclo.

RW
Este parâmetro é usado somente se o furo é inclinado. É a Distância percorrida ao longo do eixo W durante a aproximação e o
afastamento. É uma cota incremental que se mede ao longo do eixo W do ponto de início do furo.
Considerando o movimento entre as cotas RW e R o percurso será na velocidade rápida.
Na fase de afastamento, a ferramenta retrai em rápido a cota RW.

R
Distância de aproximação, a partir da qual será percorrida na velocidade de trabalho. É uma cota incremental que se mede do
ponto de início do furo.
Considerando o movimento entre as cotas HZ e R o percurso será na velocidade rápida (G00).
A cota R termina o movimento rápido e o movimento prossegue na velocidade de trabalho definida.

S
Passo de FURAÇÃO, isto é, o incremento de cota ao longo do eixo do furo para cada giro do mandril.

Nota - A distância programada com as funções R e S são aplicáveis ao longo do eixo do furo, Isto é, Z, Y ou X (se o furo
localiza-se sobre um dos três planos de trabalho principal) ou W (se o furo é inclinado).

Sobremetal Lateral
Eventual espessura de sobremetal a deixar sobre a superfície lateral do furo.

Direção
Direção da interpolação helicoidal: horário; anti-horário

Início com circunferência


Se esta tecla é selecionada, vem executada uma passada circular na embocadura do furo, antes no movimento de interpolação
helicoidal.

Termina com circunferência


Se esta tecla está selecionada, é executada uma passada circular no fundo do furo.

Exemplo:
Na figura da esquerda a função Início com circunferência está selecionada, na figura da direita não.
A função Termina com circunferência está selecionada nos dois casos.

7-8 MDO1538 FIDIA


Avanço (F)
Velocidade de avanço dos eixos.

Rotação (S)
Velocidade de rotação do mandril.

7.4 PONTOS
7.4.1 PONTOS SOBRE MALHA, ARCO, PERFIL
Este parágrafo descreve os seguintes Ciclos Complexos:

• PONTOS SOBRE:
• GRELHA
• ARCO
• PERFIL

Estes Ciclos calculam os pontos em base dos dados definidos pelo usuário. Sobre cada ponto calculado é possível executar
um Ciclo Fixo ou un ciclo de Interporlação Helicoidal, como descrito a seguir.

7.4.1.1 GRADE DE PONTOS


O quadrilátero definido é subdividido no número de colunas especificadas mediante a função NX ou SX; em cada coluna são
colocados tantos pontos quantos os que são especificados através da função NY ou SY.
Em fase de execução os eixos da máquina mover- se- ão ao longo de cada coluna, da primeira à última. O último ponto de
cada coluna é ligado em interpolação linear com o primeiro ponto da coluna sucessiva. É preciso programar só duas das
funções LX- NX- SX, ou seja, somente LX- NX ou LX- SX ou NX- SX. O mesmo se aplica para as funções LY- NY- SY.
É útil para a execução de furos ou ciclos de medição: basta completar o arquivo com funções ISO que façam efetuar um furo
ou uma medição em cada ponto da grade definida. A programação dos ciclos fixos pode ser efetuada de forma gráfica-
interativa pela própria página do ciclo. Dados pedidos no monitor:
AX ângulo do lado X em relação ao eixo X
AY ângulo do lado Y em relação ao eixo X
L* comprimento do lado que está ao longo do eixo * (X, Y)
N* número de pontos no lado * (X, Y)
SX incremento ao longo do eixo X entre um ponto e outro
SY incremento ao longo do eixo Y entre um ponto e outro

7.4.1.2 PONTOS NO ARCO


Ao longo de um arco de circunferência definido mediante valores de centro e raio são colocados tantos pontos quantos os que
são especificados com a função NP. A posição do primeiro ponto ao longo do arco e a distância entre os pontos são definidas
com valores angulares. Em cada um dos pontos se podem efetuar furos ou ciclos de medição. A programação dos ciclos fixos
pode ser efetuada de forma gráfica- interativa pela própria página do ciclo. Dados pedidos no monitor:
XC coordenada X do centro do arco
YC coordenada Y do centro do arco
R raio do arco
NP número de pontos
AI posição angular em que se encontra o primeiro ponto
AS incremento angular entre um ponto e outro

FIDIA MDO1538 7-9


7.4.1.3 PONTOS SOBRE PERFIL
Executa um Ciclo Fixo ou um ciclo de Interporlação Helicoidal sobre uma série de pontos calculados ao longo de um ou mais
perfis. O ISOGRAPH detecta os pontos a usar seguindo um dos seguintes critérios:

Critério Distância

Os pontos estão deslocados ao longo do perfil com base nos valores configurados nos seguintes campos:
SD distância do primeiro ponto a trabalhar, medida do início do perfil
S distância constante entre dois pontos consecutivos, medida ao longo do perfil

Critério Vértice

Os ciclos fixos são efectuados nos vértices do perfil, isto é, nos pontos colocados nas extremidades de segmentos e arcos.
Na janela existe a lista dos perfis definidos no archivo. Cada perfil é associado na lista a uma janela de controlo: se for
activada a marca de verificação, o perfil estiver seleccionado, se a marca for desactivada de verificação, o perfil não se
encontra seleccionado. Na área gráfica, os perfis seleccionados e aqueles eliminados individualizam-se facilmente pela cor
diferente. Se quiser trabalhar somente em alguns perfis, é necessário remover os perfis não desejados.
É possível efectuar as seguintes operações sobre os perfis:

Selecciona tudo
Selecciona todos os perfis.

Remove tudo
Remove todos os perfis.

Para seleccionar/remover um perfil:


É possível actuar em dois modos diferentes:
• Na lista dos perfis, faça clique com o botão esquerdo do mouse na janela de controlo do perfil desejado; neste modo
comuta-se o estado de selecção do perfil (se era seleccionado é removido e vice-versa).
• Seleccionar o perfil desejado na área gráfica, fazer clique com o botão direito do mouse e no menu de escolha rápida,
escolher Selecione Perfil (para seleccioná-lo) ou Remove Perfil (par remove-lo).

7.4.1.4 EXECUÇÃO DE CICLOS SOBRE PONTOS CALCULADOS


Sobre cada ponto calculado do ciclo Matriz de furos é possível executar um Ciclo Fixo ou um ciclo de Interporlação Helicoidal.

Procedimento para inserir os Ciclos Fixos:


• Pressionar a tecla Ciclos fixos e escolher o ciclo desejado na lista adjacente; será aberta a janela relativa ao ciclo fixo;

7-10 MDO1538 FIDIA


• Introduzir os dados necessários (esses dados são explicados no Manual de Programação do CNC FIDIA);
• Terminada a introdução dos dados, pressionar OK; neste modo vem inserido o ciclo fixo que se torna ativo no contexto do
ciclo Matriz de furos, aparecendo uma linha com o ciclo fixo definido.

Procedimento para inserir Ciclos de INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL:


• Pressionar a tecla Interpolação Helicoidal; será aberta a relativa janela;
• Introduzir os dados necessários (esses dados são explicados no relativo parágrafo);
• Terminada a introdução dos dados, pressionar OK.

7.4.1.5 DEFINIÇÃO DAS DIMENSÕES DA FERRAMENTA


Especificar os seguintes dados nos relativos campos:
• Diâmetro da ferramenta
• Raio da ferramenta

As dimensões da ferramenta vem inseridas numa linha de comentário no início do arquivo compilado. Durante a execução, é
necessário que o usuário use a ferramenta idêntica as dimensões introduzidas.

7.5 POCKET (CAVIDADES)


7.5.1 GENERALIDADES
O ISOGRAPH é capaz de calcular o ciclo complexo pelo esvaziamento ou o da delimitação dos contornos de uma cavidade.
O usuário limita-se a indicar as quotas e os parâmetros numa janela de diálogo; o ISOGRAPH prevê inserir na janela de texto
as instruções necessárias pela usinagem. São disponíveis ciclos complexos pelos vários tipos de cavidades:
• Retangular
• Circular
• Oblongo
• Cavidade de Perfil Genérico
• Cavidade sobre o Perfil Corrente

N.B. – Se si deseja executar cavidades depois de ter aberto um arquivo que define a superfície da peça (arquivo IGES ou
PRJ), é necessário proceder domo descrito no capítulo RECONHECIMENTO DE CAVIDADE.
Para as informações base sobre os ciclos ver PROGRAMAÇÃO CICLOS

Os desenhos no vídeo são personalizados em base às escolhas efetuadas na janela. Os nomes dos vários parâmetros são
referidos nos desenhos: quando o ponto de inserção encontra-se num destes campos, a escrita correspondente do desenho
evidencia-se em vermelho.

O perfil de uma cavidade fica no plano seguinte:


• XY se estiver activo o modo G17 (é a situação mais comum). Neste caso as quotas XYZ configuradas nos campos são
aplicadas nos eixos homónimo.
• ZX se estiver activo o modo G18. Neste caso as quotas XY configuradas nos campos exprimem as quotas ao longo dos
eixos ZX e as quotas Z são aplicadas no eixo Y.
• YZ se estiver activo o modo G19. In Neste caso as quotas XY configuradas nos campos exprimem as quotas ao longo dos
eixos YZ e as quotas Z são aplicadas no eixo X.

Uma Cavidade em um Perfil Corrente pode também estar localizada em um plano inclinado. Neste caso as quotas XY definidas
nos campos exprimem quotas ao longo da abscissa e ordenada de um sistema de referência cartesiano que se localiza no
plano inclinado e a quotas Z são aplicadas ao longo do eixo ferramenta real (orientado como o eixo pinola virtual W).

7.5.2 PLANOS
A página Planos está presente só se foi escolhida a Cavidade sobre O Perfil Corrente. Contém a lista de todos os planos das
cavidades definidas no arquivo. Para escolher a orientação da ferramenta desejada, faça clic sobre a relativa caixa de controle,
de modo que esta seja marcada com um sinal.

Na lista, os planos das cavidades são indicados no modo seguinte:

Cavidades sobre um plano de trabalho principal (XY, ZX, YZ)


São visualizadas as funções de definem o plano de trabalho no qual se localiza o perfil da cavidade (G17, G18, G19, Q). Estas
funções serão programadas no arquivo compilado, antes do ciclo.

FIDIA MDO1538 7-11


Cavidades em um plano inclinado
São visualizadas as quotas tal qual os eixos rotativos do cabeçote são posicionados para executar as relativas cavidades.
Estas quotas serão programadas no arquivo compilado, para posicionar corretamente o cabeçote antes do ciclo.

Nota: Se no arquivo ISOGRAPH.INI estiver definido AttitudesThroughAngles=1, o ISOGRAPH visualiza e programa as quotas
dos eixos rotativos se a orientação da ferramenta está em um dos planos principais (G17, G18 o G19).
Quando o manual fala de planos em um plano inclinado, inclui também os planos nos planos principais G18 e G19 expressos
mediante as quotas dos eixos rotativos (temos este caso quando está definido AttitudesThroughAngles=1).

Quando o manual fala de eixo ferramenta real, exprime a direção ortogonal ao plano no qual se localiza o perfil da cavidade.

Exemplos de planos:
G17 Q1
G18 Q1
G18 Q-1
A 75.815 C-178.602
A 18.000 C-37.534

CONFIGURAÇÃO DO CABEÇOTE BIROTATIVO


Para calcular os planos e as inclinações, o ISOGRAPH deve conhecer a configuração do cabeçote birotativo RTCP. Existem
dois casos:

Dados dos eixos rotativos lidos pelo arquivo ISOGRAPH.INI


Se o parâmetro de configuração RtcpParThroughFapi está com valor 0, a configuração do cabeçote birotativo deve ser definido
no arquivo ISOGRAPH.INI através dos parâmetros da seção [InclinedPlane].

Dados dos eixos rotativos lidos pelo CNC


Se no arquivo de configuração são definidos RtcpParThroughFapi=1 e FapiConnectionMode¹NO_FAPI, a configuração do
cabeçote birotativo é obtida lendo do CNC os parâmetros da opção RTCP.

Na área gráfica, uma escrita indica a orientação da ferramenta escolhida e uma flecha indica a direção e o sentido no qual está
orientada a ponta da ferramenta.

Informações sobre as cavidades


Na pagina Planos, faça clic com o botão do secundário do mouse sobre o nome da orientação da ferramenta desejada; abre-se
uma janela que contém as seguintes informações para todas as cavidades relacionadas a tal orientação da ferramenta:
• área expressa em mm²
• raio máximo; é o raio da ferramenta maior que pode entrar na cavidade
• quotas do centro da cavidade; é o ponto mais distante das bordas, centro do raio máximo

O relatório está ordenado para valores decrescentes de área.

Informações sobre só uma cavidade


Na área gráfica, faça clic com o botão secundário do mouse sobre o perfil da cavidade desejada; abre-se um menu de escolha
rápida, que contem as acima citadas informações para a cavidade apontada.

7.5.2.1 ESCOLHA DAS CAVIDADES


Na área gráfica, qualquer uma das cavidades compatíveis com a Orientação da ferramenta escolhida, o Diâmetro da
Ferramenta e eventual Área Mínima definida, têm o perfil externo evidenciado: as cavidades selecionadas e aquelas não
selecionadas distinguem-se facilmente pela cor diferente.

Descrevamos os campos e os botões da janela usados para escolher as cavidades:

Área Mínima
As cavidades com área inferior ao valor deste campo (expresso e mm²) são ignorados, não selecionáveis.

Seleciona Tudo
Seleciona todas as cavidades disponíveis.

Remove Tudo
Remove todas as cavidades.

Seleciona/Deseleciona
Quando o botão é acionado, pode-se comutar o estado de seleção de qualquer cavidade, fazendo clic com o botão primário do
mouse sobre o relativo perfil presente na área gráfica (se estava selecionado é removido e vice-versa).

7-12 MDO1538 FIDIA


Para selecionar/remover uma cavidade é também possível agir no seguinte modo:

• Na área gráfica, faça clic com o botão secundário do mouse sobre o perfil desejado e do menu de escolha rápida, escolher
Adiciona (para selecioná-lo) ou Remove (para removê-lo).

7.5.3 SELEÇÃO USINAGEM


Quando é selecionada a ficha Usinagem na janela dos POCKET, o usuário pode configurar os seguintes dados.

7.5.3.1 PLANTA
Carregar no botão que seleciona o tipo de perfil da cavidade, vista em seção horizontal (planta). As escolhas disponíveis são:

Circulo
Cavidade tridimensional de planta circular.

Retângulo
Cavidade tridimensional de planta retangular.

Oblongo
Oblongo com planta circular ou retilínea, com as duas extremidades arredondadas (em forma de semicírculo).

Perfil no arquivo
Cavidade tridimensional de planta qualquer.
Este ciclo permite trabalhar um perfil fechado qualquer, anteriormente definido dentro de um arquivo, em linguagem
ISOGRAPH ou ISO. O perfil não se deve intersectar em si mesmo.
Quando se escolhe Perfil no arquivo abre-se uma janela de diálogo na qual é necessário escolher o arquivo que contém o
perfil da cavidade.
• Posicionar-se no diretório desejado.
• Fazer clique no nome do arquivo e escolher Abrir.

Perfil Corrente
Consente em trabalhar qualquer perfil fechado definido no arquivo corrente.
Para escolher esta modalidade se pode agir em dois modos diferentes:
• Durante a simulação do arquivo contendo o perfil desejado, pressionar a softkey CAVIDADE.
• Selecionar o perfil desejado na área gráfica, fazer clic com a tecla secundária do mouse e no menu de escolha rápida
escolher cavidade.

Em ambos os casos se abre a janela de diálogo do ciclo de CAVIDADE, onde a tecla Perfil Corrente já estará selecionada.

7.5.3.2 ESTRATÉGIA
Carregar no botão relativo ao método de fresagem desejado. As escolhas disponíveis são:

Desbaste
Esvaziamento da cavidade: executa o desbaste.
O volume do material é eliminado por curvas de níveis sucessivas: é trabalhado um plano, tendo a coordenada Z constante,
com trajetórias a ziguezague ou concêntricas; a diminuição de quota em Z entre um plano e o outro é definido pelo usuário.

Acabamento
Acabamento da cavidade, isto é, delimitação dos contornos das paredes de uma cavidade, que supõe-se já esvaziada.

7.5.3.3 USINAGEM
Se foi escolhida a modalidade Acabamento, escolher a posição da ferramenta com referência no perfil definido. As escolhas
possíveis são:

Dentro
A delimitação dos contornos é dentro do perfil. Se o perfil definido for um cavidade, a ferramenta deve trabalhar dentro do perfil;
neste caso é necessário escolher Dentro.

Fora
A delimitação dos contornos é fora do perfil. Se o perfil definido for aquele de uma saliência, a ferramenta deve trabalhar fora
do perfil; neste caso é necessário escolher Fora.

FIDIA MDO1538 7-13


O manual refere-se à delimitação dos contornos de cavidades; pela delimitação dos contornos de saliência são válidas as
mesmas regras, a diferença é que é necessário escolher a modalidade de delimitação dos contornos exterior ao perfil.

7.5.3.4 MODALIDADES DE USINAGEM


Carregar no botão relativo à estratégia de fresagem desejada. As escolhas disponíveis são:

Delimitação dos contornos


Esta estratégia está disponível só se foi escolhida a modalidade Desbaste. É criado um percurso da ferramenta constituído por
trajetos concêntricos respeitantes ao perfil da cavidade, efetuados a quotas de Z preestabelecidas.

Ziguezague
Esta estratégia é disponível só se for escolhida a modalidade Desbaste. É criado um percurso da ferramenta constituído por
passagens paralelas entre elas, efetuadas a quotas de Z preestabelecidas e inclinadas de um ângulo configurável em relação
ao eixo X. Para remover as cristas deixadas na usinagem a ziguezague nas extremidades de cada passada, é criada também
uma delimitação dos contornos em correspondência do perfil. É possível escolher se efetuar esta passada de delimitação dos
contornos antes ou depois das passagens a ziguezague.

Z Constante
Cada passada é executada a uma coordenada Z constante. Esta estratégia está disponível só se foi escolhida a modalidade
Acabamento.

Os parâmetros pela estratégia de fresagem escolhida configuram-se na ficha Estratégia.

7.5.4 DEFINIÇÃO DO PERFIL


Para definir o perfil fazer clique na etiqueta da ficha Perfil na janela dos POCKETS, e configurar os parâmetros, que variam em
base ao tipo de perfil escolhido na ficha Planta. Descrevemos os vários sets de parâmetros previstos.
Para o significado dos parâmetros referir-se às descrições e às figuras.

7.5.4.1 CAVIDADE CIRCULAR


Se foi escolhida a cavidade de planta circular, os parâmetros são os seguintes:

DEFINIÇÃO DA SEÇÃO
No caso de cavidade circular, oblongo, perfil no arquivo (genérico) ou perfil corrente, para definir o perfil da cavidade, visto na
seção vertical, definir os seguintes parâmetros
Estes parâmetros definem o perfil da cavidade, visto em seção vertical:

A ângulo de desmoldagem
F1 raio da junção superior
F2 raio da junção inferior

F1 externo ao pocket
Se o botão for selecionado, o perfil na planta da cavidade corresponde à base da junção F1: neste caso, a junção F1 fica no
exterior do perfil, por isso naquele troço de junção, a cavidade supera as dimensões do perfil definido.

7-14 MDO1538 FIDIA


Se este botão não for selecionado, o perfil da cavidade corresponde à extremidade superior da junção F1: neste caso a junção
F1 fica no interior do perfil, por isso a cavidade fresada resulta mais pequena do perfil definido (obtém-se um offset para o
interior igual ao valor do raio F1).
Obviamente, se F1 vale zero, este botão não tem nenhum efeito.

DEFINIÇÃO PLANTA (CIRCULO)


Estes parâmetros definem o perfil da cavidade, visto em planta:

R raio superior da cavidade


XC quota X do centro cavidade
YC quota Y do centro cavidade

7.5.4.2 CAVIDADE RETANGULAR


Se foi escolhida a cavidade - planta retangular, os parâmetros são os seguintes:

DEFINIÇÃO DA SEÇÃO
Estes parâmetros definem o perfil da cavidade, visto em seção vertical:

A
Ângulo master; o eventual valor definido em A vem automáticamente definido aos parâmetros A1 ÷ A4. Este é útil quando os
ângulos são todos iguais.

A1 ÷ A4
Ângulo da parede número 1, 2, 3, 4 (iinclinação das paredes).

F1
Raio da junção superior.

F2
Raio da junção inferior.

FIDIA MDO1538 7-15


F1 externo ao pocket
Se o botão for selecionado, o perfil em planta da cavidade corresponde à base da junção F1: neste caso a junção F1 fica no
exterior do perfil, por isso aquele troço de junção da cavidade supera as dimensões do perfil definido.
Se este botão não for selecionado, o perfil em planta da cavidade corresponde à extremidade superior da junção F1: neste
caso a junção F1 fica no interior do perfil, por isso a cavidade fresada resulta mais pequena do perfil definido (se tem um offset
para o interior igual ao valor do raio F1).
Obviamente, se F1 vale zero, este botão não tem nenhum efeito.

DEFINIÇÃO PLANTA (RETÂNGULO)


São previstos dois modos para definir o perfil retangular da cavidade visto de planta:

Definição das cotas pelas extremidades

Pressionar a tecla Mín. e Máx. e preencher os seguintes campos:

X Mín. – X Máx.
Quota mínima e quota máxima da cavidade ao longo do eixo X.

Y Mín. – Y Máx.
Quota mínima e quota máxima da cavidade ao longo do eixo Y.

Definição das cotas do centro e tamanho dos lados

Pressionar a tecla Centro e Tamanho e preencher os seguintes campos:

XC – YC
Cotas do centro da cavidade ao longo dos eixos X e Y.

DX – DY
Dimensões dos lados do retângulo ao longo dos eixos X e Y; Estas são medidas das extremidades superiores da cavidade e
devem incluir os eventuais arredontamentos R.

Definição dos raios para arredondamento dos cantos

R
Raio master; O eventual valor definido em R vem automáticamente definido aos parâmetros R1 ÷ R8. Este é útil quando os
raios são todos iguais.

7-16 MDO1538 FIDIA


R1 ÷ R8
Raio número 1, 2, … , 8 (para identificar corretamente basta observar o desenho no vídeo). Os arredondamentos R1 ÷ R4 são
feitos na extremidade superior da cavidade enquanto os arredondamentos R5 ÷ R8 são feitos na extremidade inferior, isto é, no
fundo da cavidade.

7.5.4.3 OBLONGO
Se foi escolhida a usinagem de oblongo, os parâmetros são os seguintes:

DEFINIÇÃO DA SEÇÃO
Para definir o perfil da cavidade, visto em seção vertical, configurar os seguintes parâmetros:

A ângulo de desmoldagem
F1 raio da junção superior
F2 raio da junção inferior

F1 externo ao pocket
Se o botão for selecionado, o perfil em planta da cavidade corresponde à base da junção F1: neste caso a junção F1 fica no
exterior do perfil, por isso naquele troço de junção a cavidade supera as dimensões do perfil definido.
Se este botão não for selecionado, o perfil em planta da cavidade corresponde à extremidade superior da junção F1: neste
caso a junção F1 fica no interior do perfil, por isso a cavidade fresada resulta mais pequena do perfil definido (se tem um offset
para o interior igual ao valor do raio F1).
Obviamente, se F1 vale zero, este botão não tem nenhum efeito.

OBLONGO COM PLANTA RETILÍNEA

Pressionar a tecla Oblongo Retilíneo e definir os campos seguintes, que definirão o perfil superior do oblongo visto em planta:
XC: cota X do centro do oblongo
YC: cota Y do centro do oblongo
W: largura
L: comprimento
SA: ângulo de inclinação do lado W referênte ao eixo X

FIDIA MDO1538 7-17


OBLONGO COM PLANTA CIRCULAR

Pressionar a tecla Oblongo Circular e definir os campos seguintes, que definirão o perfil superior do oblongo visto em planta:
XC: Cota X do centro do arco
YC: Cota Y do centro do arco
IR: Raio Interno (o mais próximo do centro do arco)
ER: Raio Externo (o mais distante do centro do arco)
SA: Ângulo Inicial referente ao eixo X
EA: Ângulo Final referente ao eixo X

7.5.4.4 CAVIDADE DE PERFIL GENÉRICO


Para definir o perfil da cavidade, visto em seção vertical, configurar os seguintes parâmetros:

7.5.4.5 CAVIDADE NO PERFIL CORRENTE


Se foi escolhida a cavidade sobre o Perfil Corrente, vem visualizada a lista dos perfis fechados definidos no arquivo corrente.
Na lista todos os perfis são associados a um ícone de controle: se é selecionada com um sinal de destaque o perfil é ativo, se é
vazia o perfil não é selecionado. Na área gráfica, o perfil selecionado e aqueles não selecionados se distinguem facilmente por
cores diferentes.

Em alguns casos onde se quer trabalhar um perfil diferente daquele que resulta selecionado na abertura da janela; pode
selecionar/remover um perfil de dois modos diferentes:
• Na lista dos perfis, fazer clic com a tecla primária do mouse no ícone de controle do perfil desejado; neste modo se comuta
o estado de seleção do perfil (se era selecionado vem removido e viceversa).
• Apontar o perfil desejado na área gráfica, fazer clic com tecla secundária do mouse e do menu de escolha rápida escolher
Seleciona Perfil (para selecioná-lo) ou Remove Perfil (para removê-lo).

Para definir o perfil da cavidade, visto em seção vertical, configurar os seguintes parâmetros:

A ângulo de desmoldagem
F1 raio da junção superior
F2 raio da junção inferior

7-18 MDO1538 FIDIA


F1 externo ao pocket
Se o botão for selecionado, o perfil em planta da cavidade corresponde à base da junção F1: neste caso a junção F1 fica no
exterior do perfil, por isso naquele troço de junção a cavidade supera as dimensões do perfil definido. Se este botão não for
selecionado, o perfil em planta da cavidade corresponde à extremidade superior da junção F1: neste caso a junção F1 fica no
interior do perfil, por isso a cavidade fresada resulta mais pequena do perfil definido (se tem um offset para o interior igual ao
valor do raio F1). Obviamente, se F1 vale zero, este botão não tem nenhum efeito.

7.5.5 PARÂMETROS DE USINAGEM


Fazer clique na etiqueta da ficha Usinagem na janela dos POCKET, e configurar os parâmetros.
Para o significado dos parâmetros referir-se às descrições e às figuras.

Número de Ferramenta
Código que identifica a ferramenta dentro da tabela das ferramentas do CNC FIDIA. Segundo o valor atribuído ao parâmetro
ToolLife no arquivo ISOGRAPH.INI, é necessário configurar o número da ferramenta ou de linha que identifique a família que
pertence. Este código será programado através da função T no percurso da ferramenta; durante a execução na máquina, será
montada a ferramenta correspondente.

Diâmetro Ferramenta
Diâmetro da ferramenta que será usada para fresar.

Raio Ferramenta
Raio da ferramenta que será usada para fresar.

A seguinte figura ilustra o significado dos parâmetros Ferramenta e Raio, para ferramentas cilíndricas, esféricas e torícas.

As dimensões da ferramenta são inseridas no arquivo numa linha de comentário.

Carregamento
Se no arquivo de configuração está definido FapiConnectionMode≠NO_FAPI, o ISOGRAPH é capaz de ler os dados da
ferramenta escritos na tabela predisposta do CNC FIDIA. Procedimento para carregar os dados de uma ferramenta:
• No campo Número Ferramenta, configurar o código que identifica a ferramenta na tabela.
• Carregar no botão Carregamento. Os dados lidos na tabela são visualizados nos campos Diâmetro Ferramenta e Raio,
onde, se for necessário, podem ser modificados.

FIDIA MDO1538 7-19


Z de segurança
Coordenada Z na qual são efetuados o posicionamento inicial e final da ferramenta, e os eventuais desvios.
Deve ser maior da quota SZ.

N.B. – Não é efetuado nenhum controlo sobre o valor configurado neste parâmetro. O usuário deve ter cuidado em verificar
que a esta quota sejam possíveis movimentos em G00.

SZ
Coordenada Z máxima da cavidade.

EZ
Coordenada Z mínima da cavidade, isto é, quota do plano de fresagem mais baixo.

ZS
Decremento máximo em Z entre os dois planos de fresagem consecutivos.

A coordenada Z máxima de fresagem, isto é, a quota do plano de fresagem mais alto é igual a SZ – ZS. A este valor deve-se
somar a eventual espessura do sobremetal no fundo.

Sobremetal Lateral
Eventual espessura do sobremetal a deixar nas paredes (lados) da cavidade.

Sobremetal Fundo
Eventual espessura do sobremetal a deixar no fundo da cavidade.

Veloc. de Trabalho
Velocidade de avanço dos eixos durante a usinagem.

Rotação
Velocidade de rotação do mandril durante a usinagem. É expressa em RPM (rotações por minuto).

7.5.5.1 PARÂMETROS PARA CAVIDADE SOBRE O PERFIL CORRENTE

Se a Cavidade sobre o Perfil Corrente foi escolhida, os parâmetros seguintes substituem alguns dos parâmetros descritos
acima.

Plano de segurança
Quota de segurança ao longo do eixo da ferramenta (Z, Y ou X: é escolhido com base na modalidade G17/G18/G19 ativa) ou
então ao longo do eixo Z se a cavidade se localiza sobre um plano inclinado. É a quota absoluta de um plano no qual ao
realizados os posicionamentos rápidos entre uma cavidade e outra. Para cada cavidade, desta quota parte a primeira
aproximação rápida (no início do ciclo) e nesta quota termina o último afastamento rápido (no final do ciclo).
É tarefa do usuário verificar que tal quota tenha os movimentos possíveis a velocidade de rápido (G00).

7-20 MDO1538 FIDIA


Distância de segurança
Este parâmetro está previsto para as cavidades que tem a orientação da ferramenta sobre um plano inclinado. É à distância
percorrida ao longo do eixo da ferramenta real (dado da Orientação da ferramenta), para aproximar-se á cavidade no início do
ciclo e para abandonar a cavidade no fianla do ciclo. É uma quota incremental que mede do perfil superior da cavidade, ao
longo do eixo real da ferramenta.

O traço compreendido entre o Plano de segurança e a Distância de Aproximação (e vice-versa) é percorrido a velocidade de
Rápido.

N.B. - Durante o ciclo de trabalho de uma cavidade, é melhor ter afastamentos curtos, por isto não se sobe até a Distância de
segurança ou Plano de segurança. Os eventuais afastamentos e posicionamentos rápidos são realizados a uma distância de
segurança relativa, calculada automaticamente de modo a evitar colisões com eventuais relevos situados no interior da
cavidade.

Profundidade
Profundidade da cavidade; é uma quota relativa medida do perfil da cavidade, ao longo do eixo da ferramenta real. A cavidade
é trabalhada até esta quota.

Passo
Decremento máximo, ao longo eixo da ferramenta real, entre dois planos de usinagem consecutivos.

Sobremetal
Eventual espessura de sobremetal a deixar sobre a superfície de toda cavidade.

7.5.6 APROXIMAÇÕES EM DESBASTE


Se foi escolhido o método de fresagem Desbaste, fazer clique na etiqueta da ficha Aproximações na janela dos POCKET, e
usar os seguintes parâmetros para definir o modo com o qual a ferramenta aproxima-se à peça no início de uma passagem.
O campo Aproximações define a modalidade de aproximação e desengate da peça. O usuário deve escolher uma das
aproximações previstas, que são:

7.5.6.1 DIRETA
É a aproximação mais fácil; a descida no primeiro ponto da passagem, começando pela Z de segurança, acontece através de
um movimento vertical.

7.5.6.2 RAMPA
A primeira parte da descida acontece em vertical, depois, a começar por uma determinada quota Z, é percorrida uma rampa
que acaba no primeiro ponto da passagem.
O usuário deve configurar os seguintes parâmetros:
• Ângulo de Rampa: ângulo de inclinação máximo da rampa; deve ser positivo e inferior de 90 graus.
• Z Início Rampa: coordenada Z de partida da rampa.

Durante a fresagem do primeiro plano (aquele mais alto), a rampa parte pela quota Z Início Rampa; durante a fresagem dos
planos sucessivos, a rampa parte pela seguinte quota:
Z de trabalho + (Z Início Rampa – SZ + ZStep)

A seguinte figura ilustra a aproximação Direta e a aproximação a Rampa.

7.5.6.3 PRÉ-FURO
Antes de começar a fresagem, na peça são efetuados dois furos que serão utilizados como ponto de partida para cada plano
de desbaste. O ISOGRAPH otimiza o ciclo de fresagem programando, por quanto possível, os furos na extremidade do
percurso da ferramenta. Antes da fase de furação, o ISOGRAPH programa uma função de troca de ferramenta para permitir a
introdução da ferramenta de furação. Após a fase de furação, é programada uma outra troca de ferramenta, para permitir a

FIDIA MDO1538 7-21


introdução da ferramenta de fresagem. Cada furo individual é programado num bloco do part-program, através da função
modal G82 ou G83. Se, a causa das limitações tecnológicas da ferramenta usada na furação for a paragem da furação a uma
quota Z superior àquela pedida, o ISOGRAPH durante a usinagem e no momento mais apropriado, programará uns novos
ciclos para acabar a furação.

N.B. - esta modalidade de aproximação pode-se utilizar também com estratégia de fresagem ZIGUEZAGUE mas neste caso na
janela de ZIGUEZAGUE será necessário escolher a opção Contorno Exterior – Antes do ziguezague.

CICLO G82
Sintaxe:
G82 X… Y… Z… R… E… H…
Descrição:
• o eixo da ferramenta desce em G00 até à coordenada Z definida pela função R
• executa-se o furo, até à coordenada Z definida pela função E
• o mandril para-se para o número de segundos definido pela função H
• o eixo da ferramenta afasta-se do furo

CICLO G83
Sintaxe:
G83 X… Y… Z… R… E… D… H…
Descrição:
• o eixo da ferramenta desce em G00 até à coordenada Z definida pela função R
• executa-se o furo, através de uma série de decrementos do eixo Z. O valor de cada decremento é definido pela função D.
• a ferramenta após cada decremento para-se para o número de segundos definido pela função H, e inverte o movimento
para permitir a descarga das aparas
• o furo termina na coordenada Z definida pela função E; depois disso, os eixos da ferramenta afastam-se do furo

7.5.6.4 CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS


Esta modalidade de aproximação prevê a introdução dos seguintes parâmetros:

• Número Ferramenta: Código que identifica a ferramenta dentro da tabela das ferramentas do CNC FIDIA.
Segundo o valor atribuído ao parâmetro ToolLife no arquivo ISOGRAPH.INI, é necessário configurar o número da
ferramenta ou de linha que identifique a família que pertence.
• Este código será programado através da função T no percurso da ferramenta; durante a execução na máquina, será
montada a ferramenta correspondente.
• Diâmetro do furo: valor do diâmetro da ferramenta usada pela furação. Deve ser maior ou igual ao valor do diâmetro da
ferramenta usada na fresagem
• Carregamento (opcional): Se no arquivo de configuração está definido FapiConnectionMode≠NO_FAPI, o ISOGRAPH é
capaz de ler os dados da ferramenta escritos na tabela predisposta do CNC FIDIA.
Procedimento para carregar os dados de uma ferramenta:
• No campo Número Ferramenta, configurar o código que identifica a ferramenta na tabela.
• Carregar no botão Carregamento. Os dados lidos na tabela são visualizados nos campos Diâmetro Ferramenta e
Raio, onde, se for necessário, podem ser modificados.
• Máx. Profundidade (opcional): máxima profundidade de furação; é necessário configurar um valor não superior ao
comprimento dos cortantes da ferramenta usada pela furação. Se configurar o valor a zero, os furos serão executados sem
limite de profundidade causado pela ferramenta.
• Máx. Decrem. Z (opcional): valor máximo do decremento ao longo do eixo Z. Corresponde à função D do ciclo G83:
se configurar o valor a zero, os furos são programados com a função G82;
• Tempo de espera (opcional): duração da pausa expressa em segundos (corresponde à função H).

7-22 MDO1538 FIDIA


• Rotação furo (opcional): velocidade de rotação do mandril, durante a fase de furação. É expressa em r.p.m.
• Veloc. p/ Furar (opcional): velocidade de avanço do eixo da ferramenta, durante a fase de furação.

7.5.6.5 EXTERIOR
Este tipo de aproximação é útil no caso de fresagem de punções. Prevê a definição das coordenadas XY do ponto de partida
da fresagem, a qual será calculada sem desviar nunca a ferramenta.

A ferramenta aproxima-se à peça do seguinte modo:


• Posiciona-se à quota Z de desvio (Z de Segurança) em G00
• Posiciona-se às quotas XY no ponto de aproximação (X Início, Y Início) em G00
• Desce em vertical à quota Z de trabalho à velocidade de aproximação
• Move-se horizontalmente no plano XY à velocidade de aproximação, para alcançar o ponto a fresar mais perto ao ponto de
aproximação; o operador tem a responsabilidade de verificar que não existam interferências durante este movimento.

N.B. - esta modalidade de aproximação pode-se usar mesmo com a estratégia de fresagem ZIGUEZAGUE mas neste caso na
janela de ZIGUEZAGUE será necessário escolher a opção Contorno Exterior – Antes do ziguezague.

7.5.6.6 PARÂMETROS COMUNS ÀS VÁRIAS APROXIMAÇÕES


Distância de Aproximação
Distância da superfície na qual acaba a descida em Rápido e inicia a fase de acostamento à peça (aproximação), que será
efetuada a uma velocidade reduzida (velocidade de aproximação, definida no relativo parâmetro).
Acabada a passagem, a ferramenta regressa à velocidade de aproximação, percorrendo uma distância igual ao valor deste
parâmetro.
A distância de aproximação é calculada ao longo do plano normal de definição da cavidade.
No caso de aproximação da rampa, a distância de aproximação mede-se pelo joelho da rampa e não pela superfície.

Veloc. de Contato
Velocidade de avanço dos eixos durante as aproximações e os desengates.

Gestão G08/G09
Se estas funções estiverem habilitadas, no arquivo compilado, a função G08 será coligada à Feed de aproximação, em vez, a
função G09 será coligada à Feed de trabalho.
Cada mudança de Feed será programada mediante a função G08 ou G09 coligada.

7.5.7 APROXIMAÇÕES EM ACABAMENTO


Se foi escolhido o método de fresagem Acabamento, fazer clique na etiqueta da ficha Aproximações na janela dos POCKET,
e usar os seguintes parâmetros para definir o modo com o qual a ferramenta aproxima-se à peça no início de cada passagem e
o modo com o qual afasta-se do fim da passagem.

Aproximações
Define a modalidade de engate e desengate do perfil. Trata-se de movimentos (lineares ou circulares) executados no mesmo
plano no qual compensa-se o raio da ferramenta.
Escolher neste campo, uma modalidade de engate/desengate automática: AUTOX, AUTOY, AUTOCIRC, AUTOQCIRC,
AUTOZQCIRC, AUTOTANG, AUTONORM. Se não quiser nenhum engate/desengate escolher Nenhum.

Redução (%)
Permite a redução da distância de engate e de desengate. O valor representa a redução em percentagem respeitante ao
comprimento do engate e desengate total. Por exemplo, um valor de zero significa nenhuma redução (o arco ou o segmento de
engate / desengate é executado totalmente), um valor de 50 significa uma redução de metade.
Para uma descrição mais pormenorizada das modalidades de engate/desengate automáticas, consultar o parágrafo
COMPENSAÇÃO RAIO FERRAMENTA.

FIDIA MDO1538 7-23


Raio
É o raio do arco de aproximação e afastamento. Este campo existe quando é selecionada uma modalidade de aproximação e
saída circular, e contém um valor igual a metade do Diâmetro da Ferramenta. O usuário pode modificar este valor.

Comprimento
É o comprimento de segmento de aproximação e afastamento. Este campo existe quando é selecionada uma modalidade de
aproximação e saída linear, e contém um valor igual a metade do Diâmetro da Ferramenta. O usuário pode modificar este
valor.

Distância de Aproximação
Distância do plano de delimitação dos contornos no qual acaba a descida em Rápido e inicia a fase de descida a velocidade
reduzida (velocidade de aproximação, definida no relativo parâmetro). No fim da passagem, a ferramenta regressa à
velocidade de aproximação, percorrendo uma distância igual ao valor deste parâmetro. A distância de aproximação calcula-se
ao longo do plano normal de definição da cavidade.

Veloc. de Contato
Velocidade de avanço dos eixos durante as aproximações e os desengates.

Gestão G08/G09
Se estas funções estiverem habilitadas, no arquivo compilado, a função G08 será coligada à Feed de aproximação, em vez, a
função G09 será coligada à Feed de trabalho. Cada mudança de Feed será programada mediante a função G08 ou G09
coligada.

Posicionamento Automático
Em alguns casos, a modalidade de engate/desengate automática escolhida pelo usuário cria colisão com uma respectiva
mensagem de erro. Para resolver este tipo de problema foi disponibilizada a função Posicionamento Automático. Se o botão
estiver carregado, o ISOGRAPH coloca o ponto de início/fim da usinagem numa posição mais adequada, de forma a não
acontecer colisões durante o engate/desengate.

7.5.8 ESTRATÉGIA
Fazer clique na etiqueta na ficha Estratégia na janela dos POCKET, e configurar os parâmetros, que mudam em base ao
método de fresagem e à estratégia escolhidos na ficha Usinagem. Descrevemos agora os vários sets de parâmetros previstos.

7.5.8.1 DESBASTE - DELIMITAÇÃO DOS CONTORNOS

7-24 MDO1538 FIDIA


Se o usuário escolheu o método de fresagem Desbaste e a estratégia Delimitação dos contornos, os parâmetros são os
seguintes:

Direção
Define a direção na qual move-se a ferramenta ao longo das passagens. As escolhas disponíveis são:
• Horária: as passagens são efetuadas em direção horária.
• Anti-horária: as passagens são efetuadas em direção anti-horária.

Início de
Define a posição da primeira passagem de fresagem. As possíveis escolhas são:
• Pelo Centro: a primeira passagem foi calculada no centro da cavidade, e as sucessivas aproximar-se-ão sempre mais ao
seu bordo.
• Pela Borda: a primeira passagem foi calculada no bordo da cavidade, e as sucessivas aproximar-se-ão sempre mais ao
seu centro.

Lado Incremento
Define o incremento entre as duas passagens consecutivas que estão no mesmo plano de fresagem. Equivale à distância no
plano XY entre as duas passagens.

Corte Otimizado
Se este botão foi selecionado, são reduzidas o mínimo as passagens sobre o total, de modo a ter uma tomada constante da
ferramenta no material. Para evitar de trabalhar sobre o total, o ISOGRAPH cria um percurso da ferramenta com um maior
numero de desvios.

Externo invertido
Este botão está disponível só se for escolhida a modalidade Início pelo Bordo.
Se o botão Externo invertido é selecionado, o ISOGRAPH inverte a direção da passagem de delimitação dos contornos mais
externos, que estão em contato com o perfil da cavidade.
Isto útil quando se quer trabalhar em concordância respeitante à peça na passagem com contato com a superfície, e em
concordância respeitante ao material a remover nas outras passagens.

Ângulos arredondados
Se ativar esta opção, os percursos criados serão sem arestas. Cada mudança de direção que provoca um ângulo maior de 5° é
substituída por um movimento em arco. Esta modalidade de fresagem é muito indicada nas usinagens a alta velocidade.
O movimento circular poderá ser interno à arestas teórica (figura A) ou externo (figura B) segundo os valores configurados
como diâmetro da ferramenta e passa entre as passagens.

a) b)

7.5.8.2 DESBASTE - ZIGUEZAGUE


Se o usuário escolheu o método de fresagem Desbaste e a estratégia Ziguezague, os parâmetros são os seguintes:

Lado Incremento
Define a direção na qual executa o incremento no fim da passagem. As possíveis escolhas são:
• Esquerda: o incremento foi para o lado esquerdo da passagem.
• Direita: o incremento foi para o lado direito da passagem.

Os lados direito e esquerdo são considerados em relação a um observador que olha a fase de ida da passagem, na direção de
avanço da ferramenta.

Ângulo
Ângulo de inclinação das passagens respeitantes ao eixo X.
Na seguinte figura as passagens são inclinadas de um determinado ângulo e o incremento executa-se para a esquerda.

FIDIA MDO1538 7-25


Exemplos:
0 as passagens são paralelas ao eixo X
90° as passagens são paralelas ao eixo Y

Lado Incremento
Define o incremento entre duas passagens consecutivas.

Distância
Define a distância entre o percurso em ziguezague e a passagem de delimitação dos contornos.
As seguintes figuras ilustram o significado do parâmetro.

a) Distância = 0 b) Distância > 0

Não é aconselhável usar uma distância elevada.


Se Distância > Passo entre as Passagens/2 é visualizada uma mensagem de aviso.

Contorno Externo
Estabelece se a retoma dos contornos deve-se executar antes ou depois das passagens em ziguezague.
• Antes: a retoma é executada antes das passagens em ziguezague.
• Depois: a retoma é executada depois das passagens em ziguezague.

Direção Contorno Externo


Define a direção do movimento de retoma de delimitação dos contornos:
• Horária: a retoma é executada em direção horária.
• Anti-horária: a retoma é executada em direção anti-horária.

Ângulos arredondados
Se ativar esta opção, os percursos criados serão sem arestas. Cada mudança de direção que provoca um ângulo maior de 5° é
substituída por um movimento em arco. Esta modalidade de fresagem é muito indicada nas usinagens a alta velocidade.
O movimento circular poderá ser interior às arestas teórica (figura A) ou exterior (figura B) segundo os valores configurados
como diâmetro da ferramenta e passa entre as passagens.

a) b)

7-26 MDO1538 FIDIA


7.5.8.3 ACABAMENTO

Se o usuário escolheu o método de fresagem Acabamento, os parâmetros são os seguintes:

Direção
Define a direção na qual move-se a ferramenta durante a delimitação dos contornos. As escolhas possíveis são:
• Horária: delimitação dos contornos executada em direção horária.
• Anti-horária: delimitação dos contornos executada em direção anti-horária.

Lado Aproximações
Define o lado do perfil no qual acontecem os engates e os desengates, no caso de cavidade circular ou retangular.
Escolher um dos seguintes botões:
1 engates no lado que se encontra em X+
2 engates no lado que se encontra em Y+
3 engates no lado que se encontra em X-
4 engates no lado que se encontra em Y-

No caso de Cavidade de Perfil Genérico, este parâmetro não é previsto porque os engates e os desengates são executados no
primeiro ente geométrico compensado do perfil.

FIDIA MDO1538 7-27


7.6 RECONHECIMENTO CAVIDADES
7.6.1 GENERALIDADES
Quando se abre um arquivo que define a superfície da peça (arquivo IGES ou PRJ), o ISOGRAPH reconhece automaticamente
cada rebaixo que tem no perfil externo situado sobre um plano (um dos planos de trabalho principais ou um plano inclinado). O
algoritmo destaca automaticamente as características dos rebaixos (perfil externo, conformação interna, plano, cotas, etc.),
sendo assim o usuário necessita de poucos dados durante a programação do ciclo. Referente à cavidade clássica, se
acrescentou muitas funcionalidades: tem mais parâmetros de usinagem, em acabamento estão disponíveis várias estratégias
de usinagem e várias modalidades de aproximação, etc.

Procedimento (para os detalhes ver mais adiante):


• Abrir o arquivo em formato CAD contendo a cavidade a trabalhar.
• Pressionar a tecla horizontal CICLOS+ CAVIDADE. Aparece uma janela de diálogo.
• Na parte alta da janela, fazer um clique sobre a etiqueta na ficha Planos. Aparece a lista de todos os planos das cavidades
definidas no arquivo.
• Escolher o plano desejado: fazer um clique sobre a relativa caixa de controle, em modo que seja assinalada com um sinal
de destaque.
• Eventualmente remover/acrescentar alguma cavidade (agir na seção Seleções e/ou na área gráfica).
• Na parte alta da janela, fazer um clique sobre a etiqueta das várias listas e definir os relativos parâmetros.
• Terminada a introdução dos dados, pressionar OK.

7.6.1.1 PLANOS
Na lista, os planos das cavidades são indicados do seguinte modo:

Cavidade sobre um plano de trabalho principal (XY, ZX, YZ)


São visualizadas as funções que definem o plano de trabalho no qual situa-se o perfil da cavidade (G17, G18, G19, Q). Estas
funções serão programadas no arquivo compilado, antes do ciclo.

Cavidade sobre um plano inclinado


São visualizadas as cotas nos quais os eixos rotativos do cabeçote serão posicionados para executar as relativas cavidades.
Estas cotas serão programadas no arquivo compilado, para posicionar corretamente o cabeçote antes do ciclo.

Notas: Se no arquivo ISOGRAPH.INI é definido AttitudesThroughAngles=1, ISOGRAPH visualiza e programa as cotas dos
eixos rotativos também se o plano está em um dos planos principais (G17, G18 ou G19).
Quando o manual fala de planos sobre um plano inclinado, inclui também os planos definidos nos planos principais G18 e G19
expressas mediante as cotas dos eixos rotativos (neste caso, quando é definido AttitudesThroughAngles=1).
Quando o manual fala de eixo ferramenta real, exprime a direção ortogonal ao plano no qual situa-se o perfil do rebaixo.

Exemplos de planos:
G17 Q1
G18 Q1
G18 Q-1
A 75.815 C-178.602
A 18.000 C-37.534

CONFIGURAÇÃO DO CABEÇOTE BIROTATIVO


Para calcular os planos, o ISOGRAPH deve conhecer a configuração do cabeçote birotativo RTCP. Temos dois casos:

7-28 MDO1538 FIDIA


Dados dos eixos de rotação lidos pelo arquivo ISOGRAPH.INI
Se o parâmetro de configuração RtcpParThroughFapi for igual a 0, a configuração da cabeça de rotação deve ser definida no
arquivo ISOGRAPH.INI mediante os parâmetros da seção [InclinedPlane].

Dados dos eixos de rotação lidos pelo CNC


Se no arquivo de configuração são definidos RtcpParThroughFapi=1 e FapiConnectionMode¹NO_FAPI, a configuração da
cabeça birotativa é detectada, e é lido através do CNC os parâmetros da opção RTCP.

Na área gráfica, uma escrita indica o plano escolhido e uma flecha indica a direção e o sentido no qual está orientada a ponta
da ferramenta.

Informações sobre a cavidade


Na lista Planos, fazer um clique com o botão secundário do mouse sobre o nome do plano desejado; abre-se uma janela que
contém as seguintes informações para todas as cavidades aparecem em tal plano:
• área expressa em mm²
• raio máximo; é o raio da maior ferramenta que pode entrar na cavidade
• cotas do centro da cavidade; é o ponto mais distante das bordas, centro do raio máximo

O relatório é ordenado por valores decrescente da área.

Informações sobre uma única cavidade


Na área gráfica, fazer um clique com o botão secundário do mouse sobre o perfil da cavidade desejada; abre-se um menu de
escolha rápida, que contém as informações para a cavidade apontada.

Significado das cotas e dos eixos:


Significado das cotas XYZ citadas no manual, em base ao plano escolhido:
• Plano G17, isto é, cavidade no plano XY. Neste caso as cotas XYZ definidas nos campos são aplicadas aos eixos
homônimos.
• Plano G18, isto é, cavidade no plano ZX. As cotas XY definidas nos campos exprimem cotas ao longo dos eixos ZX e as
cotas Z são aplicadas ao eixo Y.
• Plano G19, isto é, cavidade no plano YZ. As cotas XY definidas nos campos exprimem cotas ao longo dos eixos YZ e as
cotas Z são aplicadas ao eixo X.
• Cavidade que se situa sobre um plano inclinado. As cotas XY definidas nos campos exprimem cotas ao longo das
abscissas e ordenadas por um sistema de referência cartesiano que situa-se no plano inclinado, e as cotas Z são aplicadas
ao longo do eixo da ferramenta real (orientado como o eixo virtual W).

A regra acima mencionada não se aplica ao parâmetro Plano Segurança que exprime uma cota absoluta ao longo do eixo
ferramenta (Z, Y ou X: que é escolhida em base a modalidade G17/G18/G19 ativa) ou ao longo do eixo Z se a cavidade está
sobre um plano inclinado.

N.B. - Quando o manual cita uma cota ou um eixo XYZ ou usa termos como vertical, horizontal, saída, descida, etc. a descrição
se refere ao Plano G17 (tratando como exemplo só o plano mais simples); na presença de outros planos, o leitor deve adaptar
as descrições do manual ao caso específico, porque eixos e direções mudam em base aos critérios relacionados acima.

7.6.1.2 ESCOLHA DAS CAVIDADES


Na área gráfica, qualquer cavidade compatível com o Plano escolhido, o Diâm. Ferramenta e a eventual Área Mínima definida
têm um perfil externo evidenciado: as cavidades selecionadas e aquelas não selecionadas se distinguem facilmente por
diferentes cores. Se desejar trabalhar somente algumas cavidades, precisa remover aquelas não desejadas.
Uma cavidade pode ter outras cavidades ao seu interno: se for selecionada a cavidade externa, serão usinadas também as
eventuais cavidades internas ao perfil, também se no vídeo aparecem como não selecionadas. Se o usuário seleciona uma ou
mais cavidades internas, a cavidade que as contém é automaticamente removida (são usinadas somente as cavidades
internas selecionadas).

FIDIA MDO1538 7-29


Descrevemos os campos e os botões da janela usados para escolher as cavidades:

Área Mínima
As cavidades com área inferior ao valor deste campo (expresso em mm²) são ignoradas e não selecionados.

Seleciona tudo
Seleciona todas as cotas disponíveis.

Remover tudo
Remove todas as cavidades.

Seleciona/Exclui
Quando o botão é pressionado, se pode comutar o estado de seleção de qualquer cavidade, fazendo clique com botão primário
do mouse sobre o relativo perfil presente na área gráfica (se era selecionado vem removido e vice-versa).

Para selecionar/remover uma cavidade é também possível agir do seguinte modo:


• Na área gráfica, fazer um clique com botão secundário do mouse sobre o perfil desejado e no menu de escolha rápida
escolher Adic. (para selecionar-lo) ou Remove (para remover-lo).

7.6.2 SELEÇÃO USINAGEM


Quando é selecionada a ficha Usinagem na janela CAVIDADE, o usuário pode configurar os seguintes dados.

7.6.2.1 ESTRATÉGIA
Carregar no botão relativo ao método de fresagem desejado. As escolhas disponíveis são:

Desbaste
Esvaziamento da cavidade: executa o desbaste.
O volume do material é eliminado por curvas de níveis sucessivas: é trabalhado um plano, tendo a coordenada Z constante,
com trajetórias a ziguezague ou concêntricas; a diminuição de cota em Z entre um plano e o outro é definido pelo usuário.

Acabamento
Acabamento da cavidade que supõem-se estar esvazida.

7.6.2.2 MODALIDADES DE USINAGEM


Carregar no botão relativo à estratégia de fresagem desejada. As escolhas disponíveis são:

Contorno
As passadas de usinagem são concêntricas respeitando o perfil da cavidade.

Ziguezague
O percurso da ferramenta gerado é constituído por passadas paralelas entre si, inclinadas por um ângulo configurável referente
ao eixo X.

Z Constante
Cada passada é executada por uma coordenada Z constante. Esta estratégia está disponível somente se escolhida a
modalidade Acabamento. É destinada em modo particular a usinagem de paredes íngremes ou verticais.

Por inclinações
Esta modalidade está disponível somente se escolhida a modalidade Acabamento.
ISOGRAPH escolhe automáticamente a estratégia otmizada para executar as várias zonas da cavidade, em base as
inclinações da superfície referente ao plano no qual situa-se o perfil externo da cavidade:
• As paredes íngremes ou verticais são trabalhadas com a estratégia Z Constante.
• As superfícies com baixa inclinação ou horizontais são usinadas com a estratégia Contorno ou Ziguezague em base as
escolhas feita pelo usuário.

Os parâmetros para a estratégia de usinagem escolhida configuram-se na ficha Estratégia.

7.6.3 PARÂMETROS DE USINAGEM


Fazer clique na etiqueta da ficha Usinagem na janela CAVIDADE, e configurar os parâmetros.

Para o significado dos parâmetros referir-se às descrições e às figuras.

7-30 MDO1538 FIDIA


Número de Ferramenta
Código que identifica a ferramenta dentro da tabela das ferramentas do CNC FIDIA. Segundo o valor atribuído ao parâmetro
ToolLife no arquivo ISOGRAPH.INI, é necessário configurar o número da ferramenta ou de linha que identifique a família que
pertence. Este código será programado através da função T no percurso da ferramenta; durante a execução na máquina, será
montada a ferramenta correspondente.

Diâmetro Ferramenta
Diâmetro da ferramenta que será usada para fresar.

Raio Ferramenta
Raio da ferramenta que será usada para fresar.

A seguinte figura ilustra o significado dos parâmetros Ferramenta e Raio, para ferramentas cilíndricas, esféricas e torícas.

As dimensões da ferramenta são inseridas no arquivo numa linha de comentário.

Carregamento
Se no arquivo de configuração está definido FapiConnectionMode¹NO_FAPI, o ISOGRAPH é capaz de ler os dados da
ferramenta escritos na tabela predisposta do CNC FIDIA. Procedimento para carregar os dados de uma ferramenta:
• No campo Número Ferramenta, configurar o código que identifica a ferramenta na tabela.
• Carregar no botão Carregamento. Os dados lidos na tabela são visualizados nos campos Diâmetro Ferramenta e Raio,
onde, se for necessário, podem ser modificados.

Plano de Segurança
Cota de segurança ao longo do eixo da ferramenta (Z, Y ou X: escolhido com base na modalidade G17/G18/G19 ativa) ou ao
longo do eixo Z se a cavidade situa-se sobre um plano inclinado. É a cota absoluta de um plano no qual será posicionado em
rápido entre uma cavidade e a outra. Para cada cavidade, desta cota parte a primeira aproximação em rápido em direção a
cavidade (para o início do ciclo) e nesta cota termina o último afastamento em rápido da cavidade (para o fim do ciclo).
É importante que o usuário verifique que tal cota seja possível os movimentos em velocidade rápida (G00).

Distância de segurança
Este parâmetro está previsto para as cavidades que tenham um plano sobre um plano inclinado. É a distância percorrida ao
longo do eixo da ferramenta real (definido pelo plano), para aproximar-se a cavidade do início do ciclo e para abandonar a
cavidade ao fim do ciclo. É uma cota incremental que se mede no perfil superior da cavidade, ao longo do eixo da ferramenta
real.

O percurso compreendido entre o Plano de Segurança e a Distância de Aproximação (e viceversa) é realizado na velocidade
rápida..

N.B. - Durante o ciclo de usinagem de uma cavidade, é melhor ter um breve afastamento, sem isso, não se sai a Distância de
segurança ou ao Plano de Segurança. Os eventuais afastamentos e posicionamentos rápidos acontecem a uma distância de
segurança relativa, calculada automáticamente de modo a evitar colisões com eventuais relevos situados ao interno da
cavidade.

FIDIA MDO1538 7-31


Máx. Profundidade
Máxima profundidade que se pode atingir durante a usinagem. É uma cota relativa medida no perfil da cavidade, ao longo do
eixo da ferramenta real. Se a cavidade é muito profunda, será usinado somente até esta cota. De hábito a profundidade é
limitada em base ao comprimento da ferramenta. Se pode também usar este parâmetro para evitar a usinagem de cavidades
situadas ao fundo do perfil.

Passo
Em desbaste é o decremento máximo entre dois planos de usinagem consecutivos, medidos ao longo da ferramenta real.

Sobremetal
Eventual espessura de sobremetal para deixar sobre a superfície de toda a cavidade.

Veloc. de Trabalho
Velocidade de avanço dos eixos durante a usinagem.

Spindle
Velocidade de rotação do mandril durante a usinagem. É expressa em RPM (rotações por minuto).

Referência Ferramenta
Escolher uma das seguintes opções:
• Ponta da ferramenta: percurso da ferramenta baseado na ponta da ferramenta
• Centro da ferramenta: percurso da ferramenta baseado no centro da ferramenta

Posição da ferramenta
Em acabamento define o posicionamento da ferramenta referente aos limites externos da cavidade, representados no perfil
destacado. São disponíveis as seguintes escolhas:
• Pode superar a cavidade: a passada de usinagem mais externa será executada posicionando o centro da ferramenta
sobre o perfil. As bordas da cavidade são trabalhadas de modo completo mas a ferramenta pode interferir com eventuais
relevos externos muito próximos as tais bordas.
• Interno a cavidade: a passada de usinagem mais externa será executada mantendo a ferramenta tangente ao perfil do lado
interno. Reduz o risco de interferência mas a usinagem das bordas pode resultar incompleta.
• Procura o melhor: escolhe automáticamente a melhor posição, isto é, trabalha sobre o perfil quando possível e desloca a
ferramenta para o lado interno onde tem risco de interferência .

Pode superar a cavidade Interno a cavidade

7.6.4 APROXIMAÇÕES EM DESBASTE


Se foi escolhido o método de usinagem Desbaste, fazer clique na etiqueta da ficha Aproximações na janela CAVIDADE, e usar
os seguintes parâmetros para definir o modo com o qual a ferramenta aproximará à peça no início de uma passagem.
O campo Aproximações define a modalidade de aproximação e afastamento da peça. O usuário deve escolher uma das
aproximações previstas, que são:

7.6.4.1 DIRETA
É a aproximação mais simples; a descida sobre o primeiro ponto da passada é feito mediante um movimento ao longo do eixo
real da ferramenta (definido pelo Plano).

7.6.4.2 RAMPA
A primeira parte da descida é feita ao longo do eixo real da ferramenta (definido pelo Plano), depois, a partir de uma certa
distância da superfície (distância definido pelo parâmetro Z Início da Rampa), se percorre uma rampa que termina no primeiro
ponto da passada. O usuário deve configurar os seguintes parâmetros:
• Ângulo da Rampa: ângulo de inclinação máximo da rampa; deve ser positivo e inferior a 90 graus.
• Z Início Rampa: coordenada Z de partida da rampa. É uma cota incremental que exprime a distância entre o início da
rampa e a passada a executar.

A figura seguinte ilustra a aproximação Direta e a aproximação em Rampa.

7-32 MDO1538 FIDIA


7.6.4.3 PRÉ-FURO
Antes de começar a usinagem na peça, são efetuados dois furos que serão utilizados como ponto de partida para cada plano
de desbaste. O ISOGRAPH otimiza o ciclo de usinagem programando, por quanto possível, os furos na extremidade do
percurso da ferramenta. Antes da fase de furação, o ISOGRAPH programa uma função de troca de ferramenta para permitir a
introdução da ferramenta de furação. Após a fase de furação, é programada uma outra troca de ferramenta, para permitir a
introdução da ferramenta de usinagem. Cada furo individual é programado num bloco do part-program, através da função
modal G82 ou G83. Se, por causa das limitações tecnológicas da ferramenta usada na furação, parar a furação numa cota Z
superior àquela pedida, o ISOGRAPH durante a usinagem e no momento mais apropriado, programará novos ciclos para
acabar a furação.

N.B. - esta modalidade de aproximação pode-se utilizar também com estratégia de usinagem ZIGUEZAGUE mas neste caso
na janela de ZIGUEZAGUE será necessário escolher a opção Contorno Exterior – Antes do ziguezague.

CICLO G82
Sintaxe:
G82 X… Y… Z… R… E… H…
Descrição:
• o eixo da ferramenta desce em G00 até à coordenada Z definida pela função R
• executa-se o furo, até à coordenada Z definida pela função E
• o eixo para e aguarda o número de segundos definido pela função H
• o eixo da ferramenta afasta-se do furo

CICLO G83
Sintaxe:
G83 X… Y… Z… R… E… D… H…
Descrição:
• o eixo da ferramenta desce em G00 até à coordenada Z definida pela função R
• executa-se o furo, através de uma série de decrementos do eixo Z. O valor de cada decremento é definido pela função D.
• a ferramenta após cada decremento aguarda o número de segundos definido pela função H, e inverte o movimento para
permitir a descarga das aparas
• o furo termina na coordenada Z definida pela função E; depois disso, os eixos da ferramenta afastam-se do furo

Como sempre, as descrições acima sobre os movimentos ao longo do eixo Z se referem simplesmente ao plano G17. Se a
cavidade situa-se num plano inclinado, o furo é executado ao longo do eixo virtual W, portanto é acrescentada a função W na
linha do ciclo G82 ou G83.

7.6.4.4 CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS


Esta modalidade de aproximação prevê a introdução dos seguintes parâmetros:

FIDIA MDO1538 7-33


• Número Ferramenta: Código que identifica a ferramenta dentro da tabela das ferramentas do CNC FIDIA.
Segundo o valor atribuído ao parâmetro ToolLife no arquivo ISOGRAPH.INI, é necessário configurar o número da
ferramenta ou de linha que identifique a família que pertence. Este código será programado através da função T no
percurso da ferramenta; durante a execução na máquina, será montada a ferramenta correspondente.
• Diâmetro do furo: valor do diâmetro da ferramenta usada pela furação. Deve ser maior ou igual ao valor do diâmetro da
ferramenta usada na usinagem
• Carregamento (opcional): Se no arquivo de configuração está definido FapiConnectionMode¹NO_FAPI, o ISOGRAPH é
capaz de ler os dados da ferramenta escritos na tabela predisposta do CNC FIDIA.
Procedimento para carregar os dados de uma ferramenta:
• No campo Número Ferramenta, configurar o código que identifica a ferramenta na tabela.
• Selecionando o botão Carregamento. Os dados lidos na tabela são visualizados nos campos Diâmetro Ferramenta e
Raio, onde, se for necessário, podem ser modificados.
• Máx. Profundidade (opcional): máxima profundidade de furação; é necessário configurar um valor não superior ao
comprimento dos cortantes da ferramenta usada pela furação. Se configurar o valor a zero, os furos serão executados sem
limite de profundidade causado pela ferramenta.
• Máx. Decrem. Z (opcional): valor máximo do decremento ao longo do eixo Z. Corresponde à função D do ciclo G83:
se configurar o valor a zero, os furos são programados com a função G82;
• Tempo de espera (opcional): duração da pausa expressa em segundos (corresponde à função H).
• Rotação p/ Furar (opcional): velocidade de rotação do mandril, durante a fase de furação. É expressa em r.p.m.
• Veloc. p/ Furar (opcional): velocidade de avanço do eixo da ferramenta, durante a fase de furação.

7.6.4.5 EXTERIOR
Este tipo de aproximação prevê a definição das coordenadas XY do ponto de partida da usinagem na qual será calculada sem
desviar a ferramenta.

A ferramenta aproxima-se à peça do seguinte modo:


• Posiciona-se à cota Z de desvio em G00
• Posiciona-se às cotas XY no ponto de aproximação (X Início, Y Início) em G00
• Desce em vertical à cota Z de trabalho à velocidade de aproximação
• Move-se horizontalmente no plano XY à velocidade de aproximação, para alcançar o ponto a fresar mais perto ao ponto de
aproximação; o operador tem a responsabilidade de verificar que não existam interferências durante este movimento.

N.B. - esta modalidade de aproximação pode ser usada também com a estratégia de usinagem ZIGUEZAGUE, mas neste
caso, na janela de ZIGUEZAGUE será necessário escolher a opção Contorno Exterior – Antes do ziguezague.

7.6.4.6 PARÂMETROS COMUNS ÀS VÁRIAS APROXIMAÇÕES


Distância de Aproximação
Distância da superfície na qual acaba a descida em Rápido e inicia a fase de aproximação à peça, que será efetuada a uma
velocidade reduzida (velocidade de aproximação, definida no relativo parâmetro).
Acabada a passagem, a ferramenta regressa à velocidade de aproximação, percorrendo uma distância igual ao valor deste
parâmetro.
A distância de aproximação é calculada ao longo do plano normal de definição da cavidade.
No caso de aproximação em rampa, esta distância mede-se no início da rampa e não na superfície.

Veloc. de Contato
Velocidade de avanço dos eixos durante as aproximações e os afastamentos.

Gestão G08/G09
Se estas funções estiverem habilitadas, no arquivo compilado será definida a função G08 coligada à Feed de aproximação, e a
função G09 coligada à Feed de trabalho.
Para cada mudança de Feed será programada mediante a função G08 ou G09 coligada.

7-34 MDO1538 FIDIA


7.6.5 APROXIMAÇÕES EM ACABAMENTO
Se foi escolhido o método de usinagem Acabamento, fazer clique na etiqueta da ficha Aproximações na janela CAVIDADE, e
usar os seguintes parâmetros para definir o modo com o qual a ferramenta aproximará da peça no início de cada passagem e o
modo com o qual afastará no fim da passagem.
O campo Aproximações define a modalidade de aproximação e afastamento da peça. O usuário deve escolher uma das
aproximações previstas, que são:

7.6.5.1 DIRETA
É a aproximação mais simples; a descida sobre o primeiro ponto é feita mediante um movimento ao longo do eixo real da
ferramenta (definido pelo Plano).

7.6.5.2 RAMPA
Este tipo de aproximação é útil quando as características física da ferramenta utilizada não permite uma aproximação direta
sobre a peça.
A aproximação em rampa, partindo da cota Distância de Aproximação, ocorre seguindo um ângulo de descida especificado no
parâmetro Ângulo da Rampa (expresso em graus). São admitidos os valores entre 1 e 90 (90 equivale a uma aproximação
Direta).

7.6.5.3 CIRCULAR
É uma modalidade de aproximação da ferramenta que gera um arco de círculo próximo ao primeiro ponto da passada de
fresagem. Desse modo a ferramenta estará tangente a superfície no ponto de aproximação.
Através dos parâmetros, é possível estabelecer o ângulo percorrido pela ferramenta durante a aproximação.
Se possível, o ISOGRAPH gera a aproximação ao longo de um arco de círculo com amplitude (em graus) igual ao valor
definido no campo Ângulo do arco de aproximação, e raio igual ao valor definido em Distância de Aproximação. Quando não é
possível efetuar por inteiro esse movimento, o ISOGRAPH visualiza uma mensagem de advertência e gera um arco com
amplitude (em graus) igual ao valor definido no campo Min. ângulo do arco. Se este movimento também não puder ser
executado, a criação do percurso da ferramenta será interrompida. Nestes casos, recomenda-se definir ângulos diferentes, ou
efetuar um outro tipo de aproximação.
Definindo o valor zero no campo Min. ângulo do arco, fica permitido ao ISOGRAPH gerar uma aproximação Direta quando não
é possível gerar a aproximação em arco com o ângulo especificado em Ângulo do arco de aproximação.

7.6.5.4 PARÂMETROS COMUNS ÀS VÁRIAS APROXIMAÇÕES


Distância de Aproximação
Distância da superfície na qual acaba a descida em Rápido e inicia a fase de aproximação à peça, que será efetuada a uma
velocidade reduzida (velocidade de aproximação, definida no relativo parâmetro).
Acabada a passagem, a ferramenta regressa à velocidade de aproximação, percorrendo uma distância igual ao valor deste
parâmetro.
A distância de aproximação é calculada ao longo do plano normal de definição da cavidade.

Veloc. de Contato
Velocidade de avanço dos eixos durante as aproximações e os afastamentos.

Gestão G08/G09
Se estas funções estiverem habilitadas, no arquivo compilado será definida a função G08 coligada à Feed de aproximação, e a
função G09 coligada à Feed de trabalho.
Para cada mudança de Feed será programada mediante a função G08 ou G09 coligada.

FIDIA MDO1538 7-35


7.6.6 DESBASTE – CONTORNO

É gerado um percurso de ferramenta constituído de trajetórias concêntricas respeitando o perfil da cavidade, executadas nas
cotas Z predefinidas. Fazer um clique na etiqueta da ficha Estratégia na janela CAVIDADE
Se o usuário escolher o método de usinagem Desbaste e a estratégia contorno, os parâmetros são os seguintes:

Direção
Define a direção na qual move-se a ferramenta ao longo das passagens. As escolhas disponíveis são:
• Horária: as passagens são efetuadas em direção horária.
• Anti-horária: as passagens são efetuadas em direção anti-horária.

Início de
Define a posição da primeira passagem de fresagem. As possíveis escolhas são:
• Pelo Centro: a primeira passagem será calculada no centro da cavidade, e as sucessivas se aproximarão da borda.
• Pela Borda: a primeira passada é calculada na borda da cavidade, e as sucessivas se aproximarão ao centro da cavidade.

HS: Passo Lateral


Define o incremento entre duas passadas consecutivas que localizam-se sobre o mesmo plano de usinagem. Equivale a
distância sobre o plano XY entre as duas passadas.

Corte Otimizado
Se este botão for selecionado, são reduzidas ao mínimo as passagens sobre a área total do perfil, de modo a ter uma tomada
constante da ferramenta no material. Quando não se usa este parâmetro, o ISOGRAPH cria um percurso de ferramenta com
um maior número de desvios.

Externo invertido
Este botão está disponível quando é escolhida a modalidade Início pela Borda.
Se o botão Externo invertido é selecionado, o ISOGRAPH inverte a direção da passagem de delimitação dos contornos mais
externos, que estão em contato com o perfil da cavidade.
Isto é útil quando se quer trabalhar em concordância com à peça no momento de contato com a perfil, e com o corte
concordante no material a remover nas passagens externas.

Ângulos arredondados
Se ativar esta opção, os percursos criados serão sem arestas. Cada mudança de direção que provoca um ângulo maior de 5° é
substituída por um movimento em arco. Esta modalidade de fresagem é muito indicada nas usinagens em alta velocidade.
O movimento circular poderá ser interno à arestas teórica (figura A) ou externo (figura B) segundo os valores configurados
como diâmetro da ferramenta e passo entre as passadas.

a) b)

7-36 MDO1538 FIDIA


7.6.7 DESBASTE – ZIGUEZAGUE
É gerado o percurso da ferramenta constituído de passadas paralelas entre si, efetuadas nas cotas Z pré estabelecida e
inclinadas por um ângulo configurável em relação ao eixo X.
Para remover as cristas deixadas na usinagem em ziguezague nas extremidades de cada passada, é criada também uma
delimitação dos contornos em correspondência ao perfil. É possível escolher em efetuar esta passada de delimitação dos
contornos antes ou depois das passagens em ziguezague.
Fazer clique na etiqueta da ficha Estratégia na janela CAVIDADE
Se o usuário escolheu o método de fresagem Desbaste e a estratégia Ziguezague, os parâmetros são os seguintes:

Lado Incremento
Define a direção na qual executa o incremento no fim da passagem. As possíveis escolhas são:
• Esquerda: o incremento será para o lado esquerdo da passagem.
• Direita: o incremento será para o lado direito da passagem.

Os lados direito e esquerdo são considerados em relação a um observador que olha o momento de ida da passada, na direção
de avanço da ferramenta

HS: Passo
Define o incremento entre duas passagens consecutivas

Ângulo
Ângulo de inclinação das passadas referente ao eixo X.
Na figura seguinte as passadas são inclinadas por um determinado ângulo e o incremento executa-se para a esquerda.

Exemplos:
0 as passagens são paralelas ao eixo X
90° as passagens são paralelas ao eixo Y

Distância
Define a distância entre o percurso em ziguezague e a passagem de delimitação dos contornos.
As seguintes figuras ilustram o significado do parâmetro.

a) Distância = 0 b) Distância > 0

FIDIA MDO1538 7-37


Não é aconselhável usar uma distância elevada.
Se a Distância > Passo entre as Passadas/2 é visualizada uma mensagem de aviso.

Contorno Externo
Estabelece se a retomada dos contornos deve ser executada antes ou depois das passadas em ziguezague.
• Antes: a retomada é executada antes das passadas em ziguezague.
• Depois: a retomada é executada depois das passadas em ziguezague.

Direção Contorno Externo


Define a direção do movimento de retomada da delimitação dos contornos:
• Horária: a retomada é executada em direção horária.
• Anti-horária: a retomada é executada em direção anti-horária.

Ângulos arredondados
Se ativar esta opção, os percursos criados serão sem arestas. Cada mudança de direção que provoca um ângulo maior de 5° é
substituída por um movimento em arco. Esta modalidade de fresagem é muito indicada nas usinagens em alta velocidade.
O movimento circular poderá ser interior às arestas teórica (figura A) ou exterior (figura B) segundo os valores configurados
como diâmetro da ferramenta e passo entre as passadas.

a) b)

7.6.8 ACABAMENTO – CONTORNO

Esta estratégia prevê a geração de trajetórias concêntricas em relação ao perfil da cavidade. Fazer clique na etiqueta da ficha
Estratégia na janela CAVIDADE.
Se o usuário escolheu o método de usinagem Acabamento e a estratégia Contorno, os parâmetros são os seguintes:

Erro Cordal - Passo Constante


Define a distância entre dois pontos consecutivos, ao longo de cada passada. As escolhas disponíveis para especificar esse
parâmetro são:
• Erro Cordal: cada distância é calculada pelo ISOGRAPH de modo a não superar um dado valor máximo do erro cordal,
valor que deve ser definido no campo associado.
• Passo Constante: a distância é constante; o seu valor deve ser definido no campo associado.

7-38 MDO1538 FIDIA


Passo
Define o incremento entre duas passadas consecutivas calculado no plano XY.

Direção
Define a direção do movimento da ferramenta ao longo das passadas. As escolhas disponíveis são:
• Horária: as passadas são executadas em sentido horário.
• Anti-horária: as passadas são executadas em sentido anti-horário.
Início pelo
Define a posição da primeira passada de fresagem. As escolhas disponíveis são:
• Centro: a primeira passada é calculada no centro da cavidade, e as sucessivas se aproximarão sempre mais do sua borda.
• Borda: a primeira passada é calculada na borda da cavidade. As sucessivas se aproximarão sempre mais do seu centro.

Ângulos arredondados
Se for ativada esta opção, os percursos gerados não possuirão ângulos agudos. Cada mudança de direção que implica em um
ângulo maior que 5° é substituído por um movimento em arco. Esta modalidade de fresagem é particularmente indicada nas
usinagens em alta velocidade.
O movimento circular poderá ser interno ao ângulo teórico (figura A) ou externo (figura B) de acordo com os valores definidos
como diâmetro da ferramenta e passo entre as passadas.

a) b)

FIDIA MDO1538 7-39


7.6.9 ACABAMENTO - PASSADAS EM ZIGUEZAGUE

Esta estratégia consiste na criação de um percurso da ferramenta em contato com a peça mediante passadas paralelas entre
si, inclinadas num ângulo configurável em relação ao eixo X.
Fazer clique na etiqueta da ficha Estratégia na janela CAVIDADE
Se o usuário escolheu o método de fresagem Acabamento e a estratégia Ziguezague, os parâmetros são os seguintes:

Erro Cordal - Passo Constante


Define a distância entre dois pontos consecutivos, ao longo de cada passada. As escolhas disponíveis para especificar esse
parâmetro são:
• Erro Cordal: cada distância é calculada pelo ISOGRAPH de modo a não superar um dado valor máximo do erro cordal,
valor que deve ser definido no campo associado.
• Passo Constante: a distância é constante; o seu valor deve ser definido no campo associado.

Passo
Define o incremento entre duas passadas consecutivas calculado no plano XY.

Ângulo
Ângulo de inclinação das passadas referente ao eixo X.

7-40 MDO1538 FIDIA


Exemplos:
0 as passagens são paralelas ao eixo X
90° as passagens são paralelas ao eixo Y

Lado Incremento
Define a direção na qual executa o incremento no fim da passada. As possíveis escolhas são:
• Esquerda: o incremento será para o lado esquerdo da passada.
• Direita: o incremento será para o lado direito da passada.

Os lados direito e esquerdo são considerados em relação a um observador que olha a fase de ida da passada, na direção de
avanço da ferramenta

7.6.9.1 COMPORTAMENTO NO FINAL DA PASSADA


A direção das passadas e o comportamento da ferramenta entre uma passada e a sucessiva, são escolhidos na área Modos
de Retorno. Temos as seguintes opções possíveis.

Sobre a Peça
É executada uma passada em uma direção e a sucessiva na direção oposta. A ferramenta não se afasta no final da passada,
por isso, o incremento é executado em contato com a superfície da peça.

Sobre a Peça + Recuo


É executada uma passada em uma direção e a sucessiva na direção oposta. O incremento, porém, é executado com a
ferramenta fora da peça.
No final de cada passada são executadas as seguintes operações:
• Liberação da peça na velocidade de aproximação e por uma distância especificada no parâmetro Distância de
Aproximação na modalidade de aproximação especificada.
• Execução do incremento na velocidade de aproximação; é percorrida uma trajetória curva que termina na cota de
aproximação.
• Execução da aproximação na respectiva velocidade (Feed de Aproximação)
• Execução da nova passada.

Ciclo Quadro
As passadas são executadas todas na mesma direção; o retorno e os incrementos ocorrem no ar. Ao terminar cada passada
são executadas as seguintes operações:
• Liberação da peça na velocidade de aproximação e por uma distância especificada no parâmetro Distância de
Aproximação na modalidade de aproximação especificada.
• Mais um afastamento do eixo da ferramenta na velocidade Rápida, até a cota de segurança relativa.
• Deslocamento Rápido na vertical do ponto de início da passada sucessiva (o incremento é executado simultaneâmente).
• Descida Rápida até a cota Distância de Aproximação.
• Execução da aproximação na velocidade especificada em Feed de Aproximação
• Execução da nova passada.

FIDIA MDO1538 7-41


Ciclo Quadro + Incremento sobre a peça
As passadas são executadas todas na mesma direção; o retorno ocorre no ar ao longo da vertical da passada concluída; a
ferramenta retoma o contato no primeiro ponto da passada realizada e se faz o incremento sobre a peça.
No final de cada passada são executadas as seguintes operações:
• Liberação da peça na velocidade de aproximação e por uma distância especificada no parâmetro Distância de
Aproximação
• Mais um afastamento na velocidade Rápida, até a cota de segurança relativa.
• Retorno Rápido na vertical do ponto de início da passada terminada.
• Descida Rápida até a cota Distância de Aproximação.
• Descida na velocidade de aproximação, até retomar o contato com a peça.
• Execução do incremento.
• Execução da nova passada.

7.6.10 ACABAMENTO - Z CONSTANTE

Esta estratégia determina trajetórias de fresagem que mantêm a ferramenta em uma coordenada Z constante ao longo de cada
passada completa. Destina-se, principalmente, à fresagem de paredes íngremes ou verticais.
Fazer clique na etiqueta da ficha Estratégia na janela CAVIDADE
Se o usuário escolheu o método de fresagem ACABAMENTO e a estratégia Z Constante, os parâmetros são os seguintes:

Erro Cordal - Passo Constante


Define a distância entre dois pontos consecutivos, ao longo de cada passada. As escolhas disponíveis para especificar esse
parâmetro são:
• Erro Cordal: cada distância é calculada pelo ISOGRAPH de modo a não superar um dado valor máximo do erro cordal,
valor que deve ser definido no campo associado.
• Passo Constante: a distância é constante; o seu valor deve ser definido no campo associado.

7-42 MDO1538 FIDIA


ZS: Incremento em Z
Define a distância em Z entre uma passada e a sucessiva.

Direção
Define a direção do incremento entre duas passadas de fresagem consecutivas. As escolhas disponíveis são:
• Para cima: a direção é subir
• Para baixo: a direção é descer, ou seja, oposta à precedente

Direção da Fresagem
Define a direção do movimento da ferramenta ao longo das passadas. As escolhas disponíveis são:
• Concordância: fresagem em concordância com a rotação do mandril
• Discordância: fresagem em discordância com a rotação do mandril

7.6.11 ACABAMENTO - POR INCLINAÇÕES

O ISOGRAPH escolhe automáticamente a estratégia otmizada para executar as várias zonas da cavidade, com base na
inclinação da superfície referente ao plano no qual situa-se o perfil externo da cavidade:
• As paredes íngremes ou verticais são usinadas com a estratégia Z Constante.
• As superfícies com baixa inclinação ou horizontais são usinadas com a estratégia Contorno ou Zig-zag com base nas
escolhas feitas pelo usuário.

Fazer um clique sobre a etiqueta da ficha Estratégia na janela de CAVIDADE; se o usuário escolher o método de usinagem
Acabamento e a estratégia Por Inclinações, os parâmetros são os seguintes:

Estratégia Baixas Inclinações


Define a estratégia direcionada para usinagem das superfícies com baixa inclinação ou horizontais. As possíveis escolhas são:
• Contorno
• Zig-zag

FIDIA MDO1538 7-43


Os parâmetros da estratégia Z CONSTANTE serão definidas na seção homônima da janela.
A seção presente na parte baixa da janela contém os parâmetros da estratégia escolhida para a superfície com baixa
inclinação (CONTORNO ou ZIG-ZAG).
Os parâmetros das várias estratégia já foram descritos nos parágrafos precedentes.

Ângulo Limite
Valor limite para o ângulo que a superfície do modelo forma referente ao plano no qual situa-se o perfil externo da cavidade.
• Onde o ângulo supera este limite se tem zonas com altas inclinações, usinadas com a estratégia Z Constante.
• Onde o ângulo é inferior a este limite se tem zonas com baixas inclinações, usinadas com a estratégia Contorno ou Zig-
zag com base nas escolhas feitas pelo usuário.

Precisão Máxima - Precisão Mínima


Para reconhecer as inclinações das várias zonas, é calculada uma grade adaptativa de cotas relativas aos pontos de apoio da
ferramenta sobre a superfície do modelo. Estes parâmetros permitem regular a precisão mínima e máxima para adotar no
cálculo da grade.
Precisões muito baixa (valores altos) podem causar a falta de reconhecimento de pequenas zonas diante de inclinações
diferentes referente as zonas circunstantes.
Precisões muito alta (valores baixos) podem desacelerar os cálculos, especialmente sobre modelos grandes e complexos.

Primeiro Altas Inclinações


Se este botão está pressionado, se trabalha primeiro as zonas com alta inclinação e depois as zonas com baixa inclinação.

Primeiro Baixas Inclinações


Se este botão está pressionado, se trabalha primeiro as zonas com baixa inclinação e depois as zonas com alta inclinação.

7.7 APLAINAR
7.7.1 GENERALIDADES
O ISOGRAPH é capaz de gerar Ciclos para aplainar peças com planta circular ou retangular.
O usuário se limita a especificar as cotas e os parâmetros numa janela de diálogo; O ISOGRAPH providencia a criação das
instruções necessárias para a usinagem.

Os desenhos no video são personalizados em base a escolha feita na janela. Os nomes de vários parâmetros são relacionados
nos desenhos: quando o ponto de inserimento se encontra em um destes campos, a escrita correspondente do desenho é
evidenciada em vermelho.
O perfil localiza-se nos seguintes planos:
• XY se é ativa a modalidade G17 (é a situação mais comum). Neste caso as cotas XYZ definidos nos campos são aplicadas
aos eixos homônimos.
• ZX se é ativa a modalidade G18. Neste caso as cotas XY definidas nos campos exprimem cotas ao longo dos eixos ZX e
as cotas Z são aplicadas ao eixo Y.
• YZ se é ativa a modalidade G19. Neste caso as cotas XY definidas nos campos exprimem cotas ao longo dos eixos YZ e
as cotas Z são aplicadas ao eixo X.

7.7.2 DEFINIÇÃO DA PLANTA


Quando é selecionada a etiqueta Planta na janela de Aplainar, o usuário pode definir os dados a seguir.

7.7.2.1 PLANTA
Pressionar a tecla que seleciona o tipo do perfil da peça, visto na seção horizontal (planta). As escolhas disponíveis são:

Círculo
Aplainamento de uma peça com planta circular.

Retângulo
Aplainamento de uma peça com planta retangular.

7.7.2.2 PLANTA CIRCULAR


Se foi escolhida a planta circular, os parâmetros são os seguintes:

7-44 MDO1538 FIDIA


R raio da peça
XC cota X do centro da peça
YC cota Y do centro da peça

7.7.2.3 PLANTA RETANGULAR


São previstos dois modos para definir o perfil retangular visto em planta:

Definição das cotas pela extremidade

Pressionar a tecla Mín. e Máx. e definir os seguintes campos:

X Mín. – X Máx.
Cota mínima e cota máxima da peça ao longo do eixo X.

Y Mín. – Y Máx.
Cota mínima e cota máxima da peça ao longo do eixo Y.

Definição das cotas do centro e tamanho dos lados

Pressionar a tecla Centro e Tamanho e definir os seguintes campos:


XC – YC
Cotas do centro da peça ao longo dos eixos X e Y.

DX – DY
Tamanho dos lados do retângulo ao longo dos eixos X e Y; devendo incluir os eventuais arredondamentos R.

Definição dos raios para os arredondamentos dos cantos

R
Raio master; o eventual valor definido em R será automáticamente substituido aos parâmetros R1 ÷ R4. Este é útil quando os
raios são todos iguais.

R1 ÷ R4
Raio número 1, 2, 3, 4 (para identificá-lo basta observar o desenho no vídeo).

FIDIA MDO1538 7-45


7.7.3 APLAINAR - PARÂMETROS DE USINAGEM
Fazer clic na etiqueta Parâmetros de Usinagem na janela de Aplainar, e definir os parâmetros. Para o significado dos
parâmetros fazer referência a descrição na figura.

Número Ferramenta
Código que identifica a ferramenta na tabela de ferramentas do CNC FIDIA.
O segundo valor, depois do ponto, designado como parâmetro ToolLife do arquivo ISOGRAPH.INI, precisa definir um código
que identifica a família pertencente.
Esses códigos serão programados com a função T no programa de percurso da ferramenta; durante a execução na máquina
será montado a ferramenta correspondente.

Diâmetro Ferramenta
Diâmetro da ferramenta que será usada para fresar.

Carregamento
Se no arquivo de configuração é definido FapiConnectionMode≠NO_FAPI, O ISOGRAPH é capaz de ler os dados da
ferramenta escritos na tabela predisposta no CNC FIDIA.
Procedimento para carregar os dados de uma ferramenta:
• No campo Número da Ferramenta, definir o código que identifica a ferramenta ao interno da tabela.
• Pressionar a tecla Carregamento. O Diâmetro da Ferramenta lido na tabela será visualizado no relativo campo, onde, se
necessário, pode ser modificado.

Z de segurança
Coordenada Z onde será executado o posicionamento inicial e final da ferramenta, e os eventuais afastamentos.
Deve ser maior da cota SZ.

Nota – Não vem efetuado nenhum controle sobre o valor definido neste parâmetro. É obrigação do usuário verificar que tal cota
seja possível movimentos em G00.

SZ: Z inicial
Coordenada Z máxima da peça.

EZ: Z final
Coordenada Z mínima da peça, isto é, cota do plano de fresagem mais baixo.

ZS: Z decremento
Decremento máximo em Z entre dois planos de fresagem consecutivos.

A coordenada Z máxima de fresagem, isto é, a cota do plano de fresagem mais alto esta entre SZ – ZS. Neste valor será
somado o eventual sobremetal no fundo.

Sobremetal Fundo
Eventual sobremetal desejado para deixar no fundo.

Rotação (S)
Velocidade de rotação do mandril durante a usinagem. É expressa em RPM (rotações por minuto).

Distância de Aproximação
Distância da superficie na qual termina a descida em rápido e inicia a fase de aproximação a peça, que será executada a uma
velocidade reduzida (Velocidade de contato, definida no relativo parâmetro).

7-46 MDO1538 FIDIA


Velocidade de Contato
Velocidade de avanço dos eixos durante as aproximações de contato e afastamento.

Velocidade de Trabalho
Velocidade de avanço dos eixos durante a usinagem.

Gestão G08/G09
Se estas funções são habilitadas, no arquivo compilado a função G08 será associada a uma velocidade de aproximação,
enquanto que a função G09 será associada uma velocidade de trabalho.
Cada troca de velocidade será programado através da função G08 ou G09 associada.

7.7.4 APLAINAR - ESTRATÉGIA


Fazer clic na etiqueta Estratégia na janela de Aplainar, e definir os parâmetros para a estratégia de fresagem.

Modalidade de Usinagem
Pressionar a tecla relativa a estratégia de fresagem desejada. As escolhas disponíveis são:

Contorno

Para cada nível Z, será executado as passadas concêntricas, respeitando a forma do forma do perfil definido (circular ou
retangular). A primeira passada é executada na borda da peça, e as sucessivas se direcionam sempre ao centro.

Ziguezague

Para cada nível Z, o percurso da ferramenta é constítuido de passadas paralelas entre elas, eventualmente inclinadas de um
ângulo configurável referente ao eixo X.

FIDIA MDO1538 7-47


Será executada uma passada em uma direção e a sucessiva na direção oposta. A ferramenta não se afasta ao término da
passada, por isso, o incremento será executado em contato com a superfície da peça.

Passadas paralelas concordantes

Para cada nível Z, o percurso da ferramenta é constítuido de passadas paralelas entre elas, eventualmente inclinadas de um
ângulo configurável referente ao eixo X. Todas as passadas serão executadas na mesma direção; ao término de qualquer
passada tem o afastamento para o comprimento igual da Distância de Aproximação; para tal cota o retorno é em rápido junto
com o incremento; segue a descida e a aproximação ao ponto de início da passada sucessiva.

Helicoidal

Para cada nível Z, será gerado um percurso de ferramenta que parte da borda da peça e se aproxima progressivamente ao
centro.
No caso de planta Circular, se tem um percurso helicoidal contínuo, não suddividido em passadas separadas (o parâmetro
Passo Lateral exprime a distância entre as duas espirais da hélice).

Descrevemos agora os outros dados para definir no setor Estratégia.

Direção
É usado somente na modalidade Contorno e Helicoidal.
Define a direção na qual se move a ferramenta ao longo das passadas. As escolhas disponíveis são:
• Horário: as passadas são executadas no sentido horário.
• Anti-Horário: as passadas são executadas no sentido anti-horário.

Lado Incremento
É usado somente na modalidade Ziguezague e Passadas paralelas concordantes.
Define a direção na qual será executado o incremento no fim da passada. As escolhas disponíveis são:
• Esquerda: O incremento é efetuado do lado esquerdo da passada.
• Direita: O incremento é efetuado do lado direito da passada.
Os lados direito e esquerdo são considerados referente a um observador que olha ao longo da fase de Ida da passada, ou
seja, no sentido de avanço da ferramenta.

Início com circunferência


É usado somente em caso de planta Circular trabalhada na modalidade Helicoidal.
Se esta tecla é selecionada, a usinagem inícia com uma passada circular executada na borda da peça. Se esta tecla não é
selecionada, se executa somente o percurso helicoidal.

7-48 MDO1538 FIDIA


Função ativada Função desativada

HS: Passo Lateral


Define o incremento entre duas passadas consecutivas que localizam-se sobre o mesmo plano de usinagem. Equivale a
distância sobre o plano XY entre as duas passadas.

Ângulo
É usado somente na modalidade Ziguezague e Passadas paralelas concordantes.
Define o ângulo de inclinação das passadas referente ao eixo X.
Na figura seguinte as passadas são inclinadas de um determinado ângulo e o incremento é executado no sentido esquerdo.

Exemplos:
0 as passadas são paralelas ao eixo X
90° as passadas são paralelas ao eixo Y

Ferramenta e planta
Define o posicionamento da ferramenta referente aos limites externos da peça, representados pelo perfil definido.
São disponíveis duas escolhas:
• Ferramenta Sobre: a passada de fresagem mais externa será executada posicionando o centro da ferramenta sobre o
perfil.
• Ferramenta Tangente: a passada de fresagem mais externa será executada mantendo a ferramenta tangente ao perfil do
lado interno.

Ferramenta Sobre Ferramenta Tangente

FIDIA MDO1538 7-49


7-50 MDO1538 FIDIA
8 EDITOR DE TEXTO

8.1 COMANDOS DE EDIÇÃO


O ISOGRAPH põe à disposição um Editor de Textos que serve principalmente para visualizar, criar ou modificar os seguintes
tipos de arquivo:
• Arquivos escritos na linguagem ISOGRAPH ou ISO.
• Procedimentos executáveis no CNC FIDIA.

Os caracteres escritos pelo usuário aparecem na janela de edição, no ponto de introdução visualizado como um rectângulo
intermitente.
Se o ponto de introdução não aparece, fazer clique com o mouse na janela de edição, ou então apertar uma tecla alfanumérica
qualquer (incluindo o espaço).
O número da linha em que se encontra o ponto de introdução vê- se na linha de estado, existente debaixo da janela gráfica.
O nome do arquivo em edição aparece na barra de título.
Se ainda não tiver sido dado nenhum comando de ABRIR Arquivo, o editor atua num arquivo chamado isogra1 por default.

8.1.1 TECLAS UTILIZADAS PARA OPERAÇÕES DE EDIÇÃO


ENTER
Move o ponto de introdução para a linha sucessiva.

Quando se modifica uma linha ou se insere uma linha nova, as modificações devem ser confirmadas carregando na tecla
ENTER (ou na tecla SETA PARA CIMA ou SETA PARA BAIXO). No caso contrário, as modificações não serão ativas nas
sucessivas operações (compilação, salvar, etc.).

ESC
Anula as modificações efetuadas na linha corrente.

INS
Selecciona o modo Introdução ou Escrita Sobreposta.
Para passar de um modo ao outro basta apertar a tecla.
No modo Introdução os caracteres escritos são adicionados na posição do ponto de introdução.
No modo Escrita Sobreposta os caracteres escritos sobrepõem os caracteres preexistentes.
A modalidade ativa está indicada na linha de estado, mediante a escrita INS (Introdução) ou OVR (sobrepor o texto).

SETA ESQUERDA
Leva o ponto de introdução de um caracter para a esquerda.

SETA DIREITA
Leva o ponto de introdução de um caracter para a direita.

SETA PARA CIMA


Leva o ponto de introdução para a linha anterior.

SETA PARA BAIXO


Leva o ponto de introdução para a linha sucessiva.

CANCELA
Cancela o caracter em que se encontra o ponto de introdução.

BACKSPACE
Cancela o caracter à esquerda do ponto de introdução.
Se se estiver sobre uma linha vazia, esta é cancelada.

HOME
Leva o ponto de introdução para o início da linha.

FIN
Leva o ponto de introdução para o fim da linha.

FIDIA MDO1538 8-1


PAGE UP
Leva o ponto de introdução para o início da página.

PAGE DOWN
Leva o ponto de introdução para o fim da página.

Para mover o ponto de introdução podem- se usar quer as teclas quer o mouse.

8.1.2 COMPOSIÇÃO DO COMANDO


Para compor um comando usam- se os seguintes teclas de função
A composição dos comandos através de teclas de função é vantajosa porque as inscrições destes botões guiam o usuário de
forma unívoca na execução da operação desejada.
Para ver a barra de teclas de função horizontais que permite dar os comandos de edição é preciso selecionar a tecla de função
TEXTO EDITOR.

Anulação do comando
Para anular o comando durante a composição basta desativar a respectiva tecla de função.

8.1.3 INSERE LINHA


Permite adicionar novas linhas ao arquivo.
Quando se ativa a tecla de função, se adiciona uma linha vazia após a linha onde se encontra o ponto de introdução.
Nesta modalidade, sempre que se confirmar uma linha apertando as teclas ENTER, SETA PARA CIMA ou SETA PARA
BAIXO, se abre uma nova linha na relativa posição.
A função continua ativa até à desativação da tecla de função.
Se se estiver na primeira linha e se carregar a tecla ⇑ se passa para a modalidade INSERE LINHA.

8.1.4 APAGA
Cancela uma ou mais linhas do arquivo.
A parte cancelada do arquivo é colocada no buffer de edição; poderá ser inserida sucessivamente no arquivo com o comando
RECUPERA.
O uso combinado de APAGA e RECUPERA permite mover linhas dentro do arquivo.

Procedimento
• Posicionar o cursor.
• Apertar a tecla de função horizontal APAGA.
• Escolher uma das seguintes teclas de função:

LINHA ATUAL
É cancelada a linha onde está o cursor.

TUDO
Cancela todas as linhas do arquivo.

AO FIM
Cancela da linha onde está o cursor (incluída) até o final do arquivo.

AO INÍCIO
Cancela da linha onde está o cursor (incluída) até o início do arquivo.

A LINHA...
Cancela da linha onde está o cursor até à linha especificada (incluídas).
Abre- se uma janela de diálogo em que é necessário escrever o número da linha em que deve terminar o cancelamento; após
esta operação apertar a tecla ENTER.
O número da linha pode ser:
• absoluto se não é precedido pelo caractere + ou -
• incremental se o primeiro caractere é + ou -

EXEMPLOS
14 cancela da linha atual até à linha n° 14
+3 cancela a linha atual e três linhas sucessivas
-7 cancela a linha atual e sete linhas anteriores

8-2 MDO1538 FIDIA


8.1.5 PROCURA
Selecionando a tecla de função horizontal PROCURA entra- se no contexto de procura. O menu horizontal personaliza- se,
apresentando as teclas de função abaixo descritas. Desativando a tecla de função PROCURA, sai- se do contexto relativo.

8.1.6 PROCURA SEQUÊNCIA DE SÍMBOLOS


Procura uma sequência de símbolos no arquivo.
Observa- se que os caracteres maiúsculos e minúsculos são considerados diferentes.
Procedimento
• Entrar no contexto de procura, selecionando a tecla de função horizontal PROCURA.
• Posicionar o cursor.
• Apertar a tecla de função horizontal PROCURA SEQUÊNCIA DE SÍMBOLOS.
• Abre- se uma janela de diálogo. Escrever a sequência de caracteres que se deve procurar, depois apertar a tecla ENTER.
• Escolher uma das seguintes teclas de função:

AO FIM
Procura a sequência de símbolos da linha onde se encontra o cursor até o fim do arquivo.

AO INÍCIO
Procura a sequência de símbolos da linha onde se encontra o cursor até o início do arquivo.

DO INÍCIO
Procura a sequência de símbolos em todo o arquivo, partindo do início.

NOVA PROCURA
Permite efetuar uma nova procura. O usuário deve especificar a nova sequência de caracteres e depois escolher a tecla de
função horizontal desejada.

TEXTO SEGUINTE
Sempre que se aperta esta tecla, a sequência de símbolos sucessiva ou anterior é procurada, de acordo com a direção de
pesquisa selecionada. A função é disponível após ter sido efetuada uma procura. Se a sequência de caracteres não existir na
seção de arquivo especificada, aparece esta mensagem: "Texto não encontrado".

8.1.7 PROCURA SEQUENCIA (CONTROLADO PELO MENU)


Procura uma sequência de caracteres no arquivo.
Se avisa que os caracteres maiúsculos e minúsculos são considerados diferentes.
Procedimento:
• Posicionar o cursor.
• Escolher Procura sequencia no menu Edit. Se abre uma janela de diálogo.
• No campo Procura escrever a sequência de caracteres a procurar.
• Escolher o modo de procura:
Ao fim: procura a sequência de caracteres da linha em que se encontra o cursor até ao final do arquivo.
Ao início: procura a sequência de caracteres da linha em que se encontra o cursor até ao início do arquivo.
Do início: procura a sequência de caracteres em todo o arquivo, partindo do seu início.
• Escolher Procura sucessivo. Sempre que se apertar esta tecla, se efetua a procura da sequência de caracteres sucessiva
ou anterior, de acordo com a direção da procura selecionada.

Se a sequência de caracteres não existir na seção de arquivo especificada, aparece esta mensagem: "Texto não
encontrado". Para fechar a janela e sair do contexto de procura, escolher Anular.

8.1.8 VAI PARA


Coloca o cursor numa linha do arquivo.

Procedimento:
• Apertar a tecla de função horizontal VAI PARA.
• Escolher uma das seguintes teclas de função:

LINHA
Coloca o cursor na linha especificada. Abre- se uma janela de diálogo em que é preciso escrever o número da linha a que se
quer ir; após esta operação apertar a tecla ENTER.

FIDIA MDO1538 8-3


INÍCIO
Coloca o cursor no início do arquivo.

FIM
Coloca o cursor no fim do arquivo.

8.1.9 SUBSTITUIÇÃO DA SEQUÊNCIA DE SÍMBOLOS


Substitui uma sequência de símbolos do arquivo por outra sequência. Os caracteres maiúsculos e minúsculos são
considerados diferentes. Se a substituição é incompatível com a sintaxe da linguagem, esta não é efetuada e aparece uma
mensagem de "Sintaxe errada". A operação de substituição pode ser interrompida apertando a tecla ESCAPE.

Procedimento:
• Entrar no contexto de procura, selecionando a tecla de função horizontal PROCURA.
• Posicionar o cursor.
• Apertar a tecla de função horizontal SUBSTITUI SEQUÊNCIA.
• Abre- se uma janela de diálogo. Escrever a sequência de caracteres que deve ser procurada, e depois apertar a tecla
ENTER.
• Abre- se outra janela de diálogo. Escrever a sequência de caracteres que deve ser colocada no lugar da antiga, e depois
apertar a tecla ENTER.
• Escolher uma das seguintes teclas de função:

TUDO
Substitui todas as sequências de caracteres encontradas no arquivo.

AO FIM
Substitui todas as sequências de caracteres encontradas, da linha onde está o cursor até o fim do arquivo.

AO INÍCIO
Substitui todas as sequências de caracteres encontradas, da linha onde está o cursor até o início do arquivo.

A LINHA...
Substitui todas as sequências de caracteres encontradas da linha onde está o cursor até à linha especificada. Se abre uma
janela de diálogo na qual é necessário escrever o número da linha em que a substituição deve terminar; em seguida apertar a
tecla de ENTER. O número da linha pode ser:
• absoluto se não for precedido pelo caráter + ou –
• incremental se o primeiro caráter for + ou -

NOVA PROCURA
Permite fazer uma nova substituição. O usuário deve especificar as novas sequências de caracteres e depois escolher a tecla
de função horizontal desejada. Se a sequência que se deve procurar não existir na seção de arquivo especificada, aparece
uma mensagem de "Texto não encontrado".

8.1.10 SUBSTITUI SEQUENCIA (CONTROLADO PELO MENU)


Substitui uma sequência de caracteres do arquivo por outra sequência. Os caracteres maiúsculos e minúsculos são
considerados diferentes. Se a substituição for incompatível com a sintaxe da linguagem, esta não é efetuada e aparece uma
mensagem de "Sintaxe errada". A operação de substituição pode ser interrompida apertando a tecla ESCAPE.

Procedimento:
• Posicionar o cursor.
• Escolher Substitui sequencia no menu Edit. Se abre uma janela de diálogo.
• No campo Procura escrever a sequência de caracteres a procurar.
• No campo Substitui escrever a sequência de caracteres a inserir no lugar da antiga.
• Escolher o modo de substituição:
Tudo: substitui todas as sequências de caracteres encontradas no arquivo.
Ao fim: substitui todas as sequências de caracteres encontradas da linha em que se encontra o cursor até ao final do
arquivo.
Ao início: substitui todas as sequências de caracteres encontradas da linha em que se encontra o cursor até ao início do
arquivo.
A linha... : substitui todas as sequências de caracteres encontradas a partir da linha em que se encontra o cursor até à
linha especificada.
• Escolher Substitui para dar início à substituição.

8-4 MDO1538 FIDIA


• Se se escolheu Até a, se abre outra janela de diálogo em que é preciso escrever o número da linha em que deve terminar a
substituição; após esta operação apertar a tecla ENTER. O número da linha pode ser:
• absoluto se não for precedido pelo caractere + ou –
• incremental se o primeiro caractere for + ou -

Se a sequência de caracteres a procurar não existir na seção de arquivo especificada, aparece a seguinte mensagem:
"Texto não encontrado".
Para fechar a janela e sair do contexto de substituição, escolher Anular.

8.1.11 COPIA
Copia parte do arquivo no buffer da edição, sem modificar o arquivo. Serve para duplicar linhas.
O conteúdo do buffer da edição poderá ser introduzido sucessivamente no arquivo com o comando RECUPERA.

Procedimento:
• Posicionar o cursor.
• Apertar a tecla de função horizontal CÓPIA.
• Escolher uma das seguintes teclas de função:

LINHA ATUAL
Copia a linha onde está o cursor.

AO FIM
Cópia da linha onde está o cursor (incluída) até o fim do arquivo.

AO INÍCIO
Cópia da linha onde está o cursor (incluída) até o início do arquivo.

A LINHA...
Cópia da linha onde se encontra o cursor até a linha especificada (incluída).
Abre- se uma janela de diálogo em que é preciso escrever o número da linha em que deve terminar a cópia; após esta
operação apertar a tecla ENTER.
O número da linha pode ser:
• absoluto se não é precedido pelo caractere + ou -
• incremental se o primeiro caractere é + ou -

8.1.12 RECUPERA
Introduz no arquivo o conteúdo do buffer da edição (ver APAGA e CÓPIA).
Antes de ativar o comando é preciso colocar o cursor na linha sucessiva ao ponto em que se devem introduzir os dados.

8.1.13 RENUMERA LINHAS


Ao apertar esta tecla de função se numeram novamente as linhas existentes no arquivo.
Em cada linha é introduzida uma função N com número progressivo.
Se as linhas do arquivo já tiverem sido numeradas, a numeração é atualizada.
É útil depois da introdução de blocos no meio do arquivo.

8.1.14 CÓPIA DE ARQUIVO EXTERNO


Copia todo o conteúdo de um arquivo externo e insere- o no arquivo que se está editando, na posição do cursor. O arquivo
externo não é modificado.

Procedimento
• Posicionar o cursor na linha sucessiva ao ponto em que se deve introduzir o arquivo.
• Apertar a tecla de função horizontal CÓPIA DE ARQUIVO EXT.
• Abre- se uma janela de diálogo.
• Na janela de diálogo, escrever o nome do arquivo que deve ser introduzido ou selecioná- lo na lista.
• Clicar ABRIR.

FIDIA MDO1538 8-5


8-6 MDO1538 FIDIA
9 PROGRAMAÇÃO MANUAL

9.1 LINGUAGEM ISOGRAPH


9.1.1 LISTA DE INSTRUÇÕES E DOS SIMBOLOS
A linguagem ISOGRAPH permite definir perfis que se podem executar nas máquinas-ferramentas de controle numérico.
Este capítulo descreve as características da linguagem ISOGRAPH e os formalismos das respectivas instruções. As instruções
podem ser introduzidas no arquivo mediante o Editor de Textos fornecido pelo ISOGRAPH, mas aconselha-se o uso das
funções do Editor Gráfico porque essas permitem trabalhar de forma simples e intuitiva utilizando o mouse para definir
elementos geométricos, perfis complexos, compensações do raio da ferramenta, etc.
Conhecer os formalismos das instruções ISOGRAPH serve principalmente para:
• Editar arquivos que possuem instruções incompatíveis com o Editor Gráfico (Ex. ENTRY, EXIT, POCKET); na presença
destas instruções as teclas de função Editor Gráfico e PERCURSO FERRAMENTA são desabilitadas e o arquivo pode ser
modificado somente através do Editor de Textos.
• Completar um arquivo criado com o Editor Gráfico, adicionando instruções de elaboração dos perfis (Ex. MOVE3D,
ROT3D, SCALE) ou instruções condicionadas.

Características principais da linguagem ISOGRAPH:


• é compatível com a linguagem ISO;
• torna disponíveis instruções geométricas;
• permite a programação paramétrica;
• oferece estruturas de controle típicas das linguagens de alto nível;
• permite utilizar subprogramas parametrizados;
• permite executar ciclos complexos.

Não é necessário dar espaço aos elementos introduzidos num bloco, eles são automaticamente dados quando se passa para
outro bloco.
Seja nesta lista, seja nas sintaxes dos programas seguintes, os caracteres indicados com letras maiúsculas são obrigatórios.
Além das instruções desta lista é possível usar as funções de linguagem ISO, que encontram- se descritas no manual para a
programação do controle numérico Fidia tradicional.

()
*
%# =
}
}}
&LABEL
CALL
CHAMfer
CIrcle
C# = circle...
DHole
DISPlay
DOPocket
DOTask
DRaw
ELSE
ENDFor
ENDIF
ENDWhile
ENDPocket
ENTRY
EXIT
FIllet
FOR
GOTO P#
GOTO &LABEL
HOle
IF

FIDIA MDO1538 9-1


LIne
L# = line...
MOVE2D
MOVE2D OFF
MOVE3D
MOVE3D OFF
POcket
P# = ...
REPEAT
RETURN
ROT2D
ROT2D OFF
ROT3D
ROT3D OFF
SCALE
TASK
UNTIL
WHILE

Relação de alguns símbolos existentes nas sintaxes dos parágrafos seguintes

P# É o nome de um ponto definido e catalogado. # é um número que varia entre 0 e 63.

L# É o nome de uma reta definida e catalogada. # é um número que varia entre 0 e 63.

C# É o nome de um círculo definido e catalogado. # é um número que varia entre 0 e 63.

X#Y# São as coordenadas de um ponto declarado explicitamente. O valor da eventual função X ou Y, omitida, será posto
automaticamente em zero. As funções X e Y estão associadas à abcissa e à ordenada do plano de trabalho.

I#J# São as coordenadas do centro de um círculo. O valor da eventual função I ou J, omitida, será posto automaticamente
em zero. As funções I e J estão associadas à abcissa e à ordenada do plano de trabalho.

R# É o raio de um círculo. O círculo será percorrido em sentido horário se o raio for negativo, em sentido anti- horário se o
raio for positivo.

Angle# É um ângulo que varia entre +360 e - 360 graus.

i# O código i1 ou i2 é usado para selecionar o ponto de interseção com o elemento geométrico anterior.

9.1.2 INTRODUÇÃO DE COMENTÁRIOS


Para inserir uma linha de comentário, começar a linha com o caráter * (asterisco) e depois escrever o comentário.
As linhas que têm na primeira posição o caráter * são totalmente ignoradas.

9.2 INSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS


9.2.1 DEFINIÇÃO PERFIS
O ISOGRAPH permite definir perfis abertos (as duas extremidades são livres) e perfis fechados.
Para criar um perfil é necessário programar os entes geométricos elementares (pontos, retas e círculos) que o compõem e
torná-los executivos. Podem-se executar de três métodos diferentes. Os três métodos referem-se a definições de tipos de
entes, referidas de seguida, no presente capítulo.

Método 1:
Definir os entes geométricos necessários e fazer de modo que estejam já integrados no perfil durante a sua definição; os entes
definidos desta forma chamam-se "entes executivos". Este método é muito simples: é suficiente programar os entes
geométricos executivos em sequência, da mesma ordem na qual devem aparecer ao longo do perfil.
Os entes geométricos elementares são orientados, isto é, caracterizados por uma direção de percurso: o seu sentido deve
coincidir com aquele do perfil que se quer obter.

9-2 MDO1538 FIDIA


Método 2:
• Definir os entes geométricos necessários e não torná-los de imediato executivos mas memorizá-los para um uso sucessivo;
os entes definidos deste modo chamam-se "entes catalogados".
• Sucessivamente, no programa, chamar os "entes catalogados" e torná-los "executivos". Os entes geométricos executivos
devem ser programados da mesma ordem com a qual executam-se ao longo do perfil.

Método 3:
Muitas vezes escolhe-se unir os dois métodos anteriores: alguns entes são de imediato executivos, em vez, outros são
catalogados para usá-los sucessivamente (por exemplo, serão usados para construir outros entes geométricos).

Em todos os três casos, o ISOGRAPH concatena os entes geométricos elementares calculando automaticamente as suas
interseções e tangências; o resultado é a criação progressiva de um perfil constituído por entes geométricos limitados
(segmentos e arcos de círculo). Para definir o ponto de início e de fim do perfil podem-se usar as instruções GOTO P#, como
descrito no parágrafo DEFINIÇÃO PONTO.
Os perfis assim definidos serão a base de partida para as elaborações descritas nos capítulos sucessivos: compensação do
raio da ferramenta e eventuais translações, rotações, fatores de escala, etc.

9.2.1.1 ENTES CATALOGADOS


Os entes catalogados têm uma sintaxe de tipo:
L# = line .....
C# = circle .....
P# = .....

EXEMPLOS
L02 = LINE X0 Y0 ; X30. Y40.
C01 = CIRCLE I10. J-10. R30.
P03 = X30. Y-25.

Esses não estão integrados no perfil que está a ser definido, não originam cálculos de interseção e são representados por
linhas tracejadas.
Os entes L#, C# e P# são catalogados sem ter em consideração as eventuais instruções MOVE2D, ROT2D, SCALE ativas
durante a definição; por outras palavras são catalogados como se não fosse ativa nenhuma instrução MOVE2D, ROT2D,
SCALE.

9.2.1.2 ENTES EXECUTIVOS


Os entes executivos têm uma sintaxe de tipo:
LIne ….... i#
CIrcle ….. i#

EXEMPLOS
LINE X0 Y0 ; X30. Y40. i1
CIRCLE I10. J-10. R30. i2

São de imediato integrados no perfil, originando cálculos de interseção. São representados com linhas contínuas.

9.2.1.3 EXECUÇÃO DE ENTES CATALOGADOS


Para tornar executivo um ente anteriormente catalogado é suficiente utilizar uma sintaxe do tipo:
LIne L# i#
CIrcle C# i#
GOTO P#

EXEMPLOS
LINE L02 i1
CIRCLE C01 i2
GOTO P03

N.B. – Os entes catalogados devem ser definidos com instruções anteriores à linha na qual tornam executivos. No caso
contrário, obtém-se uma sinalização de erro.

EXEMPLO
Referimos um programa que cria um perfil muito simples. As instruções são descritas de seguida no capítulo.

FIDIA MDO1538 9-3


N 1 P01 = X-10. Y20.
N 2 L01 = LINE P1 ANGLE135. I1
N 3 L02 = LINE P1 ANGLE-135. I1
N 4 C01 = CIRCLE P1 R10. I1
N 5 C02 = CIRCLE P1 R-30. I1
N 6 LINE L1 I2
N 7 CIRCLE C2 I2
N 8 LINE L2 I1
N 9 CIRCLE C1 I1
N 10 }}

Descrição:
N1 : catalogação do ponto necessário para definir as retas e os círculos usados no perfil
N2 – N5 : catalogação retas e círculos
N6 – N9 : execução das retas e dos círculos catalogados nas linhas N2 – N5; criação do perfil
N10 : a instrução }} fecha o perfil

9.2.2 P: DEFINIÇÃO PONTO


Este parágrafo explica como definir e tornar executivo um ponto. O ponto catalogado poderá ser utilizado nos blocos
sucessivos para definir retas, círculos e perfis.

9.2.2.1 CATALOGAÇÃO DO PONTO


1) Definição explícita. Sintaxe:
P# = X#Y#

EXEMPLO
P0 = X345.721 Y12.879

2) Definição do ponto de interseção entre o anterior elemento geométrico (reta ou círculo) e o elemento geométrico indicado.
Sintaxe:
P# = ^ L#
P# = ^ C#

EXEMPLO
L01 = LINE X17. Y37. ; X25. Y18.
C01 = CIRCLE I15. J25. R18.
P01 = ^ L01

3) Definição do ponto de interseção entre dois elementos geométricos indicados. Sintaxe:


P# = L# ^ L#
P# = C# ^ C#
P# = L# ^ C#
P# = C# ^ L#

EXEMPLO
L01 = LINE X17. Y25. ; X35. Y- 50.

9-4 MDO1538 FIDIA


L02 = LINE X29. Y35. ; X50. Y- 12.
P1 = L1 ^ L2

4) Definição do ponto médio entre dois pontos anteriormente catalogados. Sintaxe:


P# = MID (P#,P#)

EXEMPLO
P02 = X10. Y10.
P03 = X25. Y25.
P01 = MID (P02,P03)

5) Definição do ponto coincidente com o centro de um círculo anteriormente catalogado. Sintaxe:


P# = CENT C#

EXEMPLO
C01 = CIRCLE X10. Y10. ; X30. Y30. R50.
P01 = CENT C01

9.2.2.2 GOTO P#
É uma instrução executiva que insere um ponto no perfil. O ponto P# chamado pela instrução deve já estar catalogado.
Existem dois casos de programação:

Instruções GOTO programadas junto às instruções LINE e CIRCLE


Normalmente, programam-se só duas instruções GOTO P#: uma antes e uma depois da sequência de retas e círculos. Servem
respectivamente para definir o ponto de início e de fim de um perfil aberto.
O ponto programado na instrução GOTO inicial torna o ponto inicial do perfil e deve estar no primeiro ente geométrico de tipo
reta ou círculo.
O ponto programado na instrução GOTO final torna o ponto final do perfil e deve estar no último ente geométrico de tipo reta ou
círculo.

EXEMPLO

N 1 P00 = X-119.8 Y-59.5


N 2 P01 = X-137.3 Y-43.
N 3 P02 = X-85.5 Y-40.
N 4 L00 = LINE P2 ANGLE16. I1
N 5 C00 = CIRCLE P0 P1 R-19. I1
N 6 GOTO P01
N 7 CIRCLE C0 I1
N 8 LINE L0 I2
N 9 GOTO P02

Sequências de instruções GOTO


O perfil consiste numa série de deslocações nos pontos especificados, efetuadas em interpolação linear.
Programar uma série de instruções GOTO P# equivale a programar uma série de instruções ISO G01.

FIDIA MDO1538 9-5


N 1 P00 = X-119.8 Y-59.5
N 2 P01 = X-137.3 Y-43.
N 3 P02 = X-85.5 Y-40.
N 4 GOTO P01
N 5 GOTO P00
N 6 GOTO P02

9.2.3 LINE: DEFINICÃO DE RETA


Existem dois modos diferentes de uma reta. O primeiro, resumido na sintaxe da Tabela I, define uma reta por meio da sua
posição em relação a pontos e círculos pré- definidos.
O segundo, resumido na sintaxe da Tabela II, define uma reta em relação à sua posição relativamente a outra reta conhecida.

TABELA I
1. dado geométrico 2. dado geométrico
X#Y# ; X#Y#
P# P#
Line C# C# i#
#J# R# ; #J# R#
P# R# P# R#
Angle#

Os dados representados nas duas colunas da Tabela I se combinam em todos os modos possíveis.
O significado deles é o seguinte:
• X#Y# ponto explícito;
• P# ponto catalogado;
• I#J# R# círculo explícito;
• C# círculo catalogado;
• P# R# círculo explícito com centro catalogado;
• Angle# ângulo de inclinação em relação à abcissa.

Se se omitir o primeiro dado geométrico da Tabela I, em seu lugar é considerado o elemento geométrico programado na
instrução geométrica imediatamente precedente:
• se o elemento geométrico precedente for um ponto este é considerado o primeiro ponto de definição da reta;
• se o elemento geométrico anterior for um círculo, se escolhe a reta tangencial cujo sentido de orientação coincide com o
círculo.

O caractere " ; " indicado na Tabela I deve ser digitado somente se na instrução existirem dois pontos definidos explicitamente
através das funções X Y, ou dois centros de círculo definidos explicitamente através das funções I J.
A reta é orientada na direção que deve percorrer para ir do primeiro ao segundo elemento geométrico programado na linha de
instrução "line".

TABELA II
LIne PAR L# P# i# Paralela a uma reta catalogada, passando por um ponto
LIne PAR L# D# i# Paralela a uma reta catalogada, passando a uma dada distância
LIne PER L# P# i# Perpendicular a uma reta catalogada, passando por um ponto
LIne Angle# L# P# i# Passa por um ponto formando um ângulo com uma reta catalogada
LIne - L# i# Coincide e é oposta a uma reta catalogada
LIne L# i# Coincide com uma reta catalogada

Na Tabela II é possível substituir o dado P# (ponto catalogado) pelo dado X# Y# (ponto explícito).
O bloco que define uma reta executiva termina com i1 ou com i2.
O código i1 seleciona o primeiro ponto de interseção com o elemento geométrico anterior, o código i2 seleciona o segundo
ponto de interseção. Se o bloco for escrito sem i1 ou i2, será automaticamente introduzido o código i1.

9-6 MDO1538 FIDIA


9.2.3.1 RETA QUE PASSA POR DOIS PONTOS
Sintaxe:

1) Pontos definidos explicitamente.


LIne X#Y# ; X#Y# i#

EXEMPLO
LINE X0 Y3200. ; X4500. Y123.432 i1

2) O primeiro ponto é o ponto anterior do programa, o segundo é aquele definido explicitamente:


LIne X# Y# i#

EXEMPLO
P02 = X30. Y- 25.
LINE X- 10. Y0 i1

3) O primeiro ponto é um ponto anteriormente catalogado, o segundo ponto é aquele definido explicitamente:
LIne P# X# Y# i#

EXEMPLO
P2 = X20. Y35.
LINE P2 X450. Y123.432 i1

4) O primeiro ponto é aquele definido explicitamente, o segundo ponto é um ponto anteriormente catalogado:
LIne X# Y# P# i#

EXEMPLO
P2 = X55. Y75.
LINE X450. Y123.432 P2 i2

5) O primeiro ponto é ponto anterior do programa, o segundo ponto é um ponto anteriormente catalogado:
LIne P# i#

EXEMPLO
P04 = X- 10. Y0
P02 = X30. Y- 25.
LINE P04 i1

6) Pontos anteriormente catalogados:


LIne P# P# i#

EXEMPLO
P04 = X- 10. Y10.
P02 = X30. Y- 25.
LINE P02 P04 i2

9.2.3.2 RETA QUE PASSA POR UM PONTO E TANGENTE A UM CÍRCULO


A reta é tangente a um círculo no ponto em que a reta e o círculo têm a mesma orientação.
Sintaxe:

1) Ponto e círculo anteriormente catalogados:


LIne P# C# i#
LIne C# P# i#

EXEMPLO
C01 = CIRCLE I10. J- 10. R30.
P03 = X25. Y85.
LINE C01 P3

2) Ponto declarado explicitamente e círculo anteriormente catalogado:


LIne X#Y# C# i#

FIDIA MDO1538 9-7


LIne C# X#Y# i#

EXEMPLO
C01 = CIRCLE I10. J- 10. R30.
LINE C01 X0 Y30.

3) O círculo é aquele anterior do programa, o ponto é declarado explicitamente:


LIne X#Y# i#

EXEMPLO
C02 = CIRCLE I- 30. J- 20. R- 20.
LINE X10. Y20. i1

4) O círculo é aquele anterior do programa, o ponto é um ponto catalogado anteriormente:


LIne P# i#

EXEMPLO
P04 = X10. Y20.
CIRCLE I- 30. J- 20. R- 20. i1
LINE P04 i1

9.2.3.3 RETA TANGENTE A DOIS CÍRCULOS


A reta é tangente a qualquer círculo no ponto em que a reta e o círculo têm a mesma orientação. Sintaxe:

1) Círculos anteriormente catalogados:


LIne C# C# i#

EXEMPLO
C01 = CIRCLE I10. J20. R30.
C02 = CIRCLE I- 10. J- 20. R50.
LINE C0 C2 i1

2) Qualquer círculo é definido através do centro, anteriormente catalogado e do raio:


LIne P# R# P# R# i#

EXEMPLO
P1 = X5. Y5.
P3 = X50. Y50.
LINE P1 R20. P3 R- 12. i2

3) Um círculo é definido através do centro declarado explicitamente e do raio:


LIne I#J# R# ; I#J# R# i#

EXEMPLO
LINE I0 J0 R20. ; I55. J10. R12. i2

4) O primeiro círculo é aquele anterior do programa, o segundo é um círculo anteriormente catalogado:


LIne C# i#

EXEMPLO
C02 = CIRCLE I- 30. J- 10. R15.
CIRCLE I25. J15. R- 30. i1
LINE C02 i1

5) O primeiro círculo é aquele anterior ao programa, o segundo é um círculo declarado explicitamente:


LIne I#J# R# i#
LIne P# R# i#

EXEMPLO
P03 = X- 30. Y- 10.
CIRCLE I25. J15. R- 30. i1

9-8 MDO1538 FIDIA


LINE P03 R15. i1

9.2.3.4 RETA COM INCLINAÇÃO NO ÂNGULO PROGRAMADO


A reta é orientada na direção em que se identifica o ângulo programado tendo como referência uma hipotética circunferência
goniométrica com os eixos coincidentes com os coordenados.
Sintaxe:

1) Reta que passa por um ponto e com inclinação no ângulo determinado:


• ponto determinado explicitamente:
LIne X#Y# Angle# i#
• ponto anteriormente catalogado:
LIne P# Angle# i#
• ponto anterior do programa:
LIne Angle# i#

EXEMPLO
LINE X45. Y12.432 ANG 60. i1

2) Reta tangente a um círculo e com inclinação no ângulo determinado:


• círculo definido explicitamente através do centro e do raio:
LIne I#J# R# Angle# i#
LIne P# R# Angle# i#
• círculo anteriormente catalogado:
LIne C# Angle# i#
• círculo anterior do programa:
LIne Angle# i#

EXEMPLO
C6 = CIRCLE I20. J35. R20.
L1 = C6 ANG 45.

9.2.3.5 DEFINIÇÃO DE RETA PARALELA QUE PASSA POR UM DADO PONTO


Partindo de uma reta catalogada é possível definir uma nova reta, que será paralela à primeira e passará por um dado ponto.

1) Reta que passa por um ponto anteriormente catalogado:


LIne PAR L# P# i#

EXEMPlO
L02 = LINE X0 Y0 ; X10. Y10.
P01 = X20. Y50.
LINE PAR L02 P01 i1

2) Reta que passa por um ponto definido explicitamente:


LIne PAR L# X#Y# i#

EXEMPLO
L02 = LINE X0 Y0 ; X30. Y40.
LINE PAR L02 X100. Y- 200. i1

9.2.3.6 DEFINIÇÃO DE UMA RETA PARALELA QUE PASSA A UMA CERTA DISTÂNCIA
Partindo de uma reta catalogada é possível definir uma nova reta, que será paralela à primeira e passará a uma certa distância
da mesma.
Sintaxe:
LIne PAR L# D# i#

A reta obtida se encontra à direita ou à esquerda daquela dada (quando se percorre a reta dada no seu sentido natural, que é
indicado graficamente com uma seta): à direita se o sinal da distância D for positivo, à esquerda se o sinal da distância D for
negativo.

EXEMPLO
L02 = LINE X10. Y20. ; X30. Y45.
LINE PAR L02 D- 200. i1

FIDIA MDO1538 9-9


9.2.3.7 DEFINIÇÃO DE RETA PERPENDICULAR A OUTRA
Partindo de uma reta catalogada é possível determinar uma nova reta que será perpendicular à primeira e passará por um
dado ponto.

1) Reta que passa por um ponto anteriormente catalogado:


LIne PER L# P# i#

EXEMPLO
L02 = LINE X30. Y40. ; X35. Y50.
P01 = X50. Y30.
LINE PER L02 P01 i1

2) Reta que passa por um ponto definido explicitamente:


LIne PER L# X# Y# i#

EXEMPLO
L02 = LINE X10. Y15. ; X- 35. Y- 50.
LINE PER L02 X100. Y- 300. i1

9.2.3.8 DEFINIÇÃO DE RETA QUE FORMA UM CERTO ÂNGULO COM OUTRA


Partindo de uma reta catalogada é possível determinar uma nova reta que formará com a primeira um certo ângulo e passará
por um dado ponto.
1) Reta que passa por um ponto anteriormente catalogado:
LIne Angle# L# P# i#

EXEMPLO
P01 = X30. Y50.
L02 = LINE X10. Y25. ; X50. Y45.
LINE ANG 45. L02 P01 i1

2) Reta que passa por um ponto definido explicitamente:


LIne Angle# L# X#Y# i#

EXEMPLO
L02 = LINE X15. Y75. ; X25. Y- 10.
LINE ANG –30. L02 X100. Y- 350. i1

A nova reta é obtida rodando a reta dada: em sentido horário se o ângulo for negativo, em sentido anti- horário se o ângulo for
positivo.

9.2.3.9 DEFINIÇÃO DE RETA COM SENTIDO OPOSTO A OUTRA


Partindo de uma reta catalogada é possível definir outra reta que será igual à reta dada, mas dirigida no sentido oposto.
Sintaxe:
LIne - L#

EXEMPLO
L01 = LINE X- 10. Y- 25. ; X10. Y40.
LINE - L01

9.2.4 CIRCLE: DEFINIÇÃO DE CÍRCULO


O bloco que define um círculo executivo termina com i1 ou com i2.
Tais códigos selecionam o ponto de interseção com o elemento geométrico anterior.
No caso de interseção entre círculo e reta, o código i1 define a primeira interseção que se encontra percorrendo a reta em seu
sentido natural (indicado graficamente com uma flecha), enquanto que o código i2 define a segunda interseção.
No caso de interseção entre círculo e círculo, o código i1 seleciona a interseção situada à esquerda (quando se percorre, no
seu sentido natural, a reta imaginária que vai do centro do primeiro círculo ao do segundo), enquanto que o código i2 seleciona
a interseção situada à direita.
Se o bloco for escrito sem i1 ou i2, é automaticamente introduzido o código i1.

9.2.4.1 CÍRCULO COM CENTRO E RAIO DEFINIDOS EXPLICITAMENTE


Sintaxe: CIrcle I# J# R# i#

9-10 MDO1538 FIDIA


EXEMPLO
CIRCLE I- 60. J0. R - 20. i1

9.2.4.2 CÍRCULO COM CENTRO CATALOGADO E RAIO EXPLÍCITO


Sintaxe: CIrcle P# R# i#

9.2.4.3 CÍRCULO QUE PASSA POR DOIS PONTOS EXPLÍCITOS E DE RAIO DADO
Sintaxe: CIrcle X#Y# ; X#Y# R# i#

9.2.4.4 CÍRCULO QUE PASSA POR DOIS PONTOS CATALOGADOS E DE RAIO DADO
Sintaxe: CIrcle P# P# R# i#

EXEMPLO
P03 = X10. Y10.
P09 = X- 5. Y- 25.
CIRCLE P03 P09 R - 37. i2

9.2.4.5 CÍRCULO QUE PASSA POR TRÊS PONTOS CATALOGADOS


Sintaxe: CIrcle P# P# P# i#

EXEMPLO
P00 = X20. Y- 30.
P01 = X40. Y20.
P02 = X- 20. Y0.
C01 = CIRCLE P00 P01 P02

O sentido do círculo é aquele que é preciso seguir para encontrar os três pontos na mesma ordem que apresentam dentro da
instrução.

9.2.4.6 CÍRCULO TANGENTE A TRÊS RETAS CATALOGADAS


Sintaxe: Circle L# L# L# ¡#
O sentido é escolhido de forma a que a circunferência passe pelos pontos de tangência com as retas seguindo a mesma ordem
de programação destas últimas na instrução.

EXEMPLO
L00 = LINE X40. Y0. ANGLE45. i1
L01 = LINE PER LOO X10. Y30. i1
L02 = LINE X-50. Y0. ANGLE200. i1
CIRCLE L00 L01 L02 i1
O círculo passa pelo ponto de tangência com L0, depois com L1 e por fim com L2.

9.2.4.7 CÍRCULO COM CENTRO EXPLÍCITO E TANGENTE À RETA CATALOGADA


Sintaxe: CIrcle TAN L# I#J# i#

EXEMPLO
L03 = LINE X10. Y15. ; X- 70. Y25.
CIRCLE TAN L03 I20. J0. i1

9.2.4.8 CÍRCULO COINCIDENTE E OPOSTO A UM CÍRCULO CATALOGADO


Sintaxe: circle - C#

EXEMPLO
C01 = CIRCLE I20. J30. R15.
CIRCLE - C01 i1

9.2.4.9 EXECUÇÃO DE UM CÍRCULO ANTERIORMENTE CATALOGADO


Sintaxe: CIrcle C# i#

EXEMPLO
C06 = CIRCLE I30. J40. R20.
CIRCLE C06 i1

FIDIA MDO1538 9-11


9.2.4.10 CÍRCULO COMO JUNÇÃO ENTRE DOIS ELEMENTOS CATALOGADOS
Sintaxe:
C# = C# ^ C# R# i#
C# = C# ^ L# R# i#
C# = L# ^ C# R# i#
C# = L# ^ L# R# i#

Esta instrução define e cataloga um círculo de raio R, tangente a ambos os elementos geométricos especificados na instrução
e orientado do primeiro ao segundo de tais elementos. É útil quando no perfil se deve introduzir e unir um ponto em
descontinuidade (cúspide). De fato, neste caso a instrução normal FILLET não serve.

EXEMPLO
C3 = CIRCLE I20. J30. R15.
L4 = LINE X10. Y15. ; X20. Y25.
C5 = C3 ^ L4 R 9. i1
Define um círculo de raio 30 mm que une o círculo C3 e a reta L4; o círculo obtido é catalogado com o nome C5

9.2.5 CHAMFER
Mediante esta instrução, colocada entre duas instruções LINE, é possível chanfrar a aresta identificada pelas duas retas
definidas, através de tais instruções LINE; isto é feito mediante uma terceira reta que interseta ambas.
A reta de chanfradura pode ser indicada de duas maneiras:

1) Indicam- se as seguintes distâncias:


d1 : é a distância entre os seguintes pontos: o cruzamento da reta de chanfradura com a reta anterior e a aresta a ser
chanfrada;
d2 : é a distância entre os seguintes pontos: a interseção da reta de chanfradura com a reta sucessiva e a aresta a ser
chanfrada.

Para ambas as distâncias o eventual sinal negativo é ignorado.

Sintaxe:
CHAMfer d1 ,d2
Se se omitir o valor d2 este será automaticamente igual a d1.

2) Deve- se indicar o ângulo que a reta de chanfradura forma com a aresta anterior, assim como a distância entre os
seguintes pontos: a interseção da reta de chanfradura com a reta anterior e a aresta a ser chanfrada. Os eventuais valores
do ângulo e da distância são ignorados porque se consideram os sinais que produzem realmente a chanfradura, isto é a
extração de um triângulo de um perfil.

Sintaxe:
CHAMfer Angle,d
ou:
CHAMfer d,Angle

9-12 MDO1538 FIDIA


EXEMPLO
LINE Y- 25. ANGLE0 i1
CHAMFER 20.,A90.
LINE X25. Y- 25. A150. i1

9.2.6 FILLET
Executa uma junção circular, com um círculo de raio R, entre o elemento geométrico que precede e aquele que segue. A
junção roda em sentido anti- horário se o raio for positivo, em sentido horário se o raio for negativo.
Sintaxe:
FILLET R#

EXEMPLO
Executa uma junção com um círculo de 10 mm.
LINE X- 50. Y- 50. A45. i1
FILLET R10.
CIRCLE I- 20. J20. R- 15. i1
LINE ANG0. i1

9.2.7 FECHO DOS PERFIS


9.2.7.1 INSTRUÇÃO }
Acaba o perfil e inibe a visualização dos dois entes geométricos não limitados (retas ou círculos) que se encontram nas duas
extremidades do perfil. Depois da instrução } pode-se também começar a definir um novo perfil.
O perfil acabado fica aberto e independente pelo eventual perfil definido sucessivamente.
Esta instrução permite de programar mais de um perfil aberto no mesmo arquivo.

9.2.7.2 INSTRUÇÃO }}
Esta instrução cria um perfil fechado, o primeiro e o último ente geométrico definidos no perfil devem ser tangentes ou
intersectar-se; o ponto de tangência ou interseção destes entes tornam um ponto inicial e final do perfil fechado.
Se não for possível fechar o perfil, o programador é informado através de uma mensagem.
Depois da instrução }} pode-se também começar a definir um novo perfil.

9.2.8 PERFIS ISOGRAPH E ISO


Um percurso pode ser definido em linguagem ISOGRAPH, programando uma sequência de elementos geométricos
elementares orientados (retas e círculos), ou então pode ser definido em linguagem ISO, programando uma sequência de
interpolações (instruções G01, G02, etc.).
Num mesmo arquivo é possível alternar instruções em linguagem ISOGRAPH com instruções em linguagem ISO.

FIDIA MDO1538 9-13


Num arquivo podem ser definidos vários percursos ISO e ISOGRAPH. Neste caso o último ponto de cada percurso será ligado
automaticamente em interpolação linear (G01) com o primeiro ponto do percurso sucessivo. Cada percurso definido em
linguagem ISOGRAPH parte da primeira instrução executiva LINE ou CIRCLE do próprio percurso, e termina na instrução
sucessiva } o }} ou na seguinte instrução ISO (se não existem instruções }, }} ou ISO o percurso termina no fim do arquivo).
Cada percurso programado em linguagem ISO parte da primeira instrução ISO do próprio percurso, e termina na sucessiva
instrução executiva LINE ou CIRCLE (se não existem instruções executivas LINE ou CIRCLE o percurso termina no fim do
arquivo). Os segmentos percorridos no modo Rápido, ou seja, os blocos ISO com a função G00, são mostrados com linhas
tracejadas.

9.2.8.1 PASSAGEM DE UM PERCURSO ISO A UM PERCURSO ISOGRAPH


A ligação entre um percurso definido em linguagem ISO e o percurso seguinte, definido em linguagem ISOGRAPH, é feita
através de um segmento que une o último ponto do percurso ISO com o primeiro ponto do percurso sucessivo.
O primeiro elemento geométrico programado em linguagem ISOGRAPH não é executado, porque o último ponto definido em
linguagem ISO é unido diretamente (mediante um segmento) ao ponto de interseção entre os primeiros dois elementos
ISOGRAPH.

9.2.8.2 PASSAGEM DE UM PERCURSO ISOGRAPH A UM PERCURSO ISO


A ligação entre um percurso definido em linguagem ISOGRAPH e um percurso sucessivo definido em linguagem ISO é feita
através de um segmento que une o último ponto do percurso com o primeiro ponto do percurso ISO.
O último elemento geométrico programado em linguagem ISOGRAPH não é executado, porque o ponto em que este interseta
o elemento geométrico anterior é unido diretamente (mediante um segmento) ao primeiro ponto definido em linguagem ISO.

9.3 INSTRUÇÕES PELA CRIAÇÃO PERCURSO DA


FERRAMENTA
9.3.1 DEFINIÇÃO DA FERRAMENTA
Dentro de algumas instruções (DO POCKET, G41, G42, ENTRY, HOLE, DHOLE), a ferramenta deve ser definida programando
a função TR# ou então, à escolha, a função T#.

TR# É o raio da ferramenta (a metade do diâmetro).


T# É o número que identifica a ferramenta na tabela das ferramentas do CNC.

Se se especificar o número da ferramenta, durante a execução do arquivo, o ISOGRAPH calcula o valor do raio lendo na tabela
das ferramentas do CNC, que deve portanto ser compilada corretamente. Se o CNC estiver desativado ou não comunicar com
o ISOGRAPH, aparece uma mensagem de erro.

ADVERTÊNCIAS:
• O valor do raio não é lido pela coluna RADIUS da tabela das ferramentas, mas é considerado igual à metade do diâmetro
da ferramenta configurando na coluna DIAMETER.
• A leitura da tabela das ferramentas acontece quando o ISOGRAPH efetua o arquivo, não quando esse é realizado
fisicamente pelo CNC. Entre as duas operações decorre um espaço de tempo durante o qual a tabela pode ser alterada,
por isso durante a execução na máquina-ferramenta é necessário verificar se o número da ferramenta programado ainda
corresponde ao valor do raio previsto.
• Se se usar a função T, não é preciso programar funções de troca de ferramentas no mesmo arquivo.
Visto que o ISOGRAPH não efetua nenhuma troca de ferramentas, se se programar uma função T após uma função de
troca de ferramentas o raio correspondente é lido sem que a troca da ferramenta tenha sido realmente efetuada; dado que
a tabela das ferramentas não foi atualizada, na posição respeitante ao número da ferramenta programada não se encontra
a ferramenta prevista.

9.3.2 COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA NO PLANO


É ativada com a instrução ENTRY e desativada com a instrução EXIT. Na tela aparecem:
• percurso teórico (linha de cor Azul);
• percurso do centro da ferramenta (linha de cor vermelha)

Estas cores podem ser modificadas na janela que aparece selecionando Colours no menu Options. Se recorda que a correção
do raio da ferramenta também pode ser programada de forma diversa, ou seja, através da tecla de função PERCURSO
FERRAMENTA descrita no capítulo sobre o Editor Gráfico. Os dois modos de programação (mediante as instruções ENTRY e
EXIT ou através da tecla de função PERCURSO FERRAMENTA) não são, porém, compatíveis entre si, não podendo assim ser
usados em conjunto.

9.3.2.1 INSTRUÇÃO ENTRY


É usada para abrir um trecho de compensação do raio da ferramenta no plano.

9-14 MDO1538 FIDIA


Ela une o ponto anterior relativo ao centro da ferramenta com o elemento sucessivo (um segmento ou um arco) compensado à
esquerda ou à direita do raio da ferramenta. A instrução ENTRY opera tanto em percursos elaborads com a linguagem
ISOGRAPH como em percursos elaborados com a linguagem ISO.

TABELA III
-CIRC
CIRC
ENTRY -QCIRC LEFT TR#
QCIRC RIGTH
NORM
TANG
AUTOX
AUTOY
AUTOCIRC
AUTOQCIRC
AUTOZQCIRC
AUTONORM
AUTOTANG

Deve- se introduzir um só termo daqueles indicados na primeira coluna, e um só termo dentre os indicados na segunda coluna
da Tabela III. É possível qualquer combinação.

Descrição dos termos de sintaxe:

LEFT
Ativa a compensação do raio da ferramenta à esquerda do percurso programado.

RIGHT
Ativa a compensação do raio da ferramenta à direita do percurso programado.

TR#
Define o valor do raio da ferramenta.
A função TR# pode ser introduzida na linha de instrução ENTRY ou em uma linha anterior.
Para definir a ferramenta, é possível programar a função T (número da ferramenta) em vez da função TR (raio da
ferramenta); para informações a este respeito consultar o parágrafo DEFINIÇÃO DA FERRAMENTA

- CIRC
A união ocorre percorrendo um semi- círculo, no ponto final é tangente ao sucessivo elemento geométrico.

CIRC
Como - CIRC, mas o semi- círculo é percorrido no sentido anti- horário.

- QCIRC
Como - CIRC, mas é percorrido um quarto do círculo.

QCIRC
Como CIRC, mas é percorrido um quarto do círculo.

NORM
A união ocorre percorrendo um segmento que no ponto final é perpendicular ao sucessivo elemento geométrico.

TANG
Quando é possível, a união ocorre percorrendo um segmento que no ponto final é tangente ao sucessivo elemento geométrico.

Modalidades de contato automáticas (AUTO*):

AUTOX
O movimento de engate é calculado de modo a percorrer um segmento paralelo ao eixo X, que termina no primeiro ponto
compensado do perfil. ISOGRAPH calcula automaticamente também a direção do movimento: o eixo move-se na direção que
não provoca colisões com o primeiro ente geométrico compensado.

FIDIA MDO1538 9-15


AUTOY
Como a modalidade AUTOX, mas percorre um segmento paralelo ao eixo Y.

AUTOQCIRC
O movimento de contato é calculado de modo a efetuar um quarto de circulo que termina no primeiro ponto compensado do
perfil, onde este circulo é tangente ao primeiro ente geométrico compensado.

AUTOZQCIRC
Como AUTOQCIRC mas o quarto de circulo é efectuado envolvendo o eixo da ferramenta (normalmente o Z), por isso, neste
caso o movimento de engate não vem efectuado no plano de compensação raio ferramenta.

AUTOCIRC
Como a modalidade AUTOQCIRC, mas percorre um semicírculo.

AUTONORM
O movimento de contato é calculado de modo a percorrer um segmento que termina no primeiro ponto compensado do perfil,
onde tal segmento é perpendicular ao primeiro ente geométrico compensado.

AUTOTANG
O movimento de contato é calculado de modo a percorrer um segmento que termina no primeiro ponto compensado do perfil,
onde tal segmento é tangente ao primeiro ente geométrico compensado.

Notas sobre as modalidades de contato automáticas:


O ponto de início do contato é escolhido automaticamente de modo a trabalhar totalmente o primeiro ente geométrico
compensado do perfil. O raio do arco do circulo (no caso de AUTOQCIRC, AUTOZQCIRC ou AUTOCIRC) ou o comprimento
do segmento (no caso de AUTOX, AUTOY, AUTONORM ou AUTOTANG) é igual à metade do diâmetro da ferramenta
especificada.

9-16 MDO1538 FIDIA


O desenho ilustra os vários tipos de contato. A linha tracejada é a primeira forma do perfil teórico. A linha contínua representa o
contato e o perfil compensado. A bolinha preta é o ponto inicial definido pelo usuário. A ferramenta move-se da esquerda para
a direita. Note-se que a primeira forma geométrica do perfil (um segmento ou um arco) é totalmente trabalhada somente nas
modalidades AUTO*.

EXEMPLOS
desejando- se entrar em contato com o perfil efetuando um movimento circular e compensando - à esquerda do perfil - uma
ferramenta de raio de 20 mm.
ENTRY CIRC LEFT TR 20.

é ilustrado o funcionamento da instrução ENTRY aplicada a um perfil ISO:


ENTRY NORM LEFT TR 2.
X20. Y10.
X60.
Y80.
...
...
A união ao perfil é feita no primeiro elemento, isto é, na reta orientada no ponto X20. , Y10. ao ponto X60. , Y10.

9.3.2.2 INSTRUÇÃO EXIT


É usada para se encerrar uma etapa de compensação do raio da ferramenta do plano. Esta une o anterior elemento
compensado com o ponto indicado (ponto não mais compensado). A instrução EXIT opera tanto em percursos elaborados com
a linguagem ISOGRAPH como em percursos elaborados com a linguagem ISO.

TABELA IV
-CIRC
CIRC
EXIT -QCIRC X#Y#
QCIRC
NORM
TANG
AUTOX
AUTOY
AUTOCIRC
AUTOQCIRC
AUTOZQCIRC
AUTONORM
AUTOTANG

Deve- se introduzir um só termo daqueles indicados na Tabela IV.

Descrição dos termos da sintaxe:

- CIRC
A separação ocorre percorrendo um semi- círculo no sentido horário. Tal semi- círculo, no ponto final é tangente ao anterior
elemento geométrico.

CIRC
Como - CIRC, mas o semi- círculo é percorrido no sentido anti- horário.

- QCIRC
Como - CIRC, mas é percorrido um quarto do círculo.

QCIRC
Como CIRC, mas é percorrido um quarto do círculo.

NORM
A separação ocorre ao se percorrer um segmento que no ponto inicial é perpendicular ao anterior elemento geométrico.

TANG
Quando é possível, a separação ocorre ao se percorrer um segmento que no ponto inicial é tangente ao anterior elemento
geométrico.

FIDIA MDO1538 9-17


X#Y#
Se foi escolhida uma modalidade de desengate manual, é necessário inserir as funções X# e Y# para definir as coordenadas
do ponto final de desengate. Se, pelo contrário, foi escolhida uma modalidade de desengate automática (AUTO*), estas
funções não servem porque o ponto final de desengate é calculado automaticamente.

EXEMPLOS
EXIT CIRC X0. Y0.
EXIT NORM X0. Y20.

Modalidades de afastamento automáticas (AUTO*):

AUTOX
O movimento de afastamento é calculado de modo a percorrer um segmento paralelo ao eixo X, que começa do último ponto
compensado do perfil. ISOGRAPH calcula automaticamente também a direção do movimento: o eixo move-se na direção que
não provoca colisões com o último ente geométrico compensado.

AUTOY
Como a modalidade AUTOX, mas percorre um segmento paralelo ao eixo Y.

AUTOQCIRC
O movimento de afastamento é calculado de modo a efetuar um quarto de circulo que começa no último ponto compensado do
perfil, onde tal circulo é tangente ao último ente geométrico.
AUTOZQCIRC
Como AUTOQCIRC mas o quarto de circulo é efectuado envolvendo o eixo da ferramenta (normalmente Z), por isso, neste
caso o movimento de desengate não vem efectuado no plano de compensação raio ferramenta.

AUTOCIRC
Como a modalidade AUTOQCIRC, mas percorre um semicírculo.

AUTONORM
O movimento de afastamento é calculado de modo a percorrer um segmento que começa no último ponto compensado do
perfil, onde tal segmento é perpendicular ao último ente geométrico.

AUTOTANG
O movimento de afastamento é calculado de modo a percorrer um segmento que começa no último ponto compensado do
perfil, onde tal segmento é tangente ao último ente geométrico.

Notas sobre as modalidades de afastamento automáticas:


O ponto final do afastamento é escolhido automaticamente de modo a trabalhar totalmente o último ente geométrico
compensado do perfil. O raio do arco do circulo (no caso de AUTOQCIRC, AUTOZQCIRC ou AUTOCIRC) ou o comprimento
do segmento (no caso de AUTOX, AUTOY, AUTONORM ou AUTOTANG) é igual à metade do diâmetro da ferramenta
especificada.

9-18 MDO1538 FIDIA


O desenho ilustra os vários tipos de afastamento. A linha tracejada é a última forma do perfil teórico. A linha contínua
representa o perfil compensado e o afastamento. A bolinha preta é o ponto final definido pelo usuário. A ferramenta move-se
da esquerda para a direita. Note-se que a última forma geométrica do perfil (um segmento ou um arco) é totalmente trabalhada
somente nas modalidades AUTO*.

9.3.2.3 NEGC - POSC


Introduzindo a instrução NEGC (contorno negativo) o perfil compensado do raio da ferramenta é executado na direção oposta à
programada. Introduzindo a instrução POSC (contorno positivo) o perfil compensado é executado na direção programada.
Estas instruções atuam quer nos perfis fechados quer naqueles abertos. Cada instrução POSC e NEGC é modal, ou seja, atua
no percurso em que é programada e em todos os percursos sucessivos, até àquele em que é programada a instrução de
significado oposto.
Se um programa não possui nenhuma das duas instruções, fica automaticamente ativa a modalidade POSC.

9.3.2.4 COMPENSAÇÃO DAS ARESTAS EXTERNAS


Durante a execução de contornos com compensação do raio da ferramenta, as arestas externas são efetuadas em
interpolação circular (ou seja, são arredondadas) quando formam ângulos superiores ao valor limite; em interpolação linear
quando formam ângulos inferiores ao valor limite. O valor limite angular que discrimina entre os dois comportamentos é definido
pelo parâmetro AngleForExternalCrut, que se encontra no arquivo ISOGRAPH.INI. O valor de default do parâmetro é de zero:
neste caso todas as arestas externas são arredondadas.

FIDIA MDO1538 9-19


9.3.2.5 EXEMPLOS DE INSTRUÇÕES ENTRY E EXIT
EXEMPLO 1
Y30.
ENTRY CIRC LEFT TR10.
LINE X0. Y5. ANG0. i2
FILLET R20.
CIRCLE I50. R- 30. i1
LINE Y15. ANG180. i1
CIRCLE I55. R20. i1
LINE Y- 15. ANG0. i2
CIRCLE I50. R- 30. i2
FILLET R20.
LINE Y- 5. ANG180. i2
FILLET R20.
CIRCLE I- 50. R- 20. i1
LINE Y- 10. ANG0. i1
CIRCLE I- 55. R10. i1
LINE Y10. ANG180. i2
CIRCLE I- 50. R- 20. i2
FILLET R20.
}}
EXIT CIRC Y30.

EXEMPLO 2
X- 17.5 Y- 12.5
ENTRY QCIRC LEFT TR5.
LINE X- 2.5 ANG90. i1
LINE Y17.5 ANG45. i1
LINE Y32.5 ANG0. i1
LINE X22.5 Y37.5 ANG- 30. i1
LINE X47.5 ANG- 90. i1
CIRCLE I32.5 J- 2.5 R25. i1
LINE X47.5 ANG- 90. i2
LINE X22.5 Y- 42.5 ANG- 150. i1
LINE Y- 37.5 ANG180. i1
LINE X- 2.5 Y- 22.5 ANG135. i1
}}
EXIT QCIRC X- 17.5 Y7.5

9-20 MDO1538 FIDIA


EXEMPLO 3
X7.5 Y2.5
ENTRY - CIRC RIGHT TR4.
X- 2.5 Y- 2.5
X- 2.5 Y17.5
G02 X27.5 Y17.5 R- 40.
Y2.5
X17.5
Y- 2.5
G02 X- 2.5 Y- 22.5 R- 20.
X- 32.5
Y- 2.5
X- 2.5
EXIT - CIRC X7.5 Y3.5

9.3.2.6 INSTRUÇÕES G41, G42, G40


Estas instruções, semelhantes a ENTRY e EXIT, servem para começar e acabar um troço de compensação do raio da
ferramenta no plano, segundo as modalidades previstas das funções homônimas da linguagem ISO.
Podem utilizar em alternativa a ENTRY e EXIT.

FIDIA MDO1538 9-21


Compensação do raio da ferramenta à esquerda do percurso programado.
Sintaxe 1: Sintaxe 2:

G41 TR# G41 T#


.. ..
(percurso a compensar) (percurso a compensar)
.. ..
G40 G40

Compensação do raio da ferramenta à direita do percurso programado.


Sintaxe 1: Sintaxe 2:

G42 TR# G42 T#


.. ..
(percurso a compensar) (percurso a compensar)
.. ..
G40 G40

Onde:
TR# define o valor do raio da ferramenta. Pode-se inserir na linha da instrução G41/G42 ou numa linha anterior.
T# define o número da ferramenta: para informações neste assunto, ver no parágrafo DEFINIÇÃO FERRAMENTA

Contrariamente a ENTRY e EXIT, nas instruções G40, G41, G42 não está prevista a programação de engates e desengates.

EXEMPLO
Compensação do raio da ferramenta aplicada num perfil ISO.

G41 TR10.
X60. Y60.
X73.559 Y46.441
G03 X90.117 Y50.35 I80.63 J53.512
X91.054 Y53.162
G02 X100.541 Y60. I100.541 J50.
X110.
G02 X120. Y50. I110.
Y35.
G02 X105. Y20. I105. J35.
X20.
G40

9.3.2.7 INSTRUÇÕES G41 E G42 SEM FUNÇÃO T OU TR


Se a instrução G41 ou G42 for programada sem indicar o raio da ferramenta (isto é, sem função T ou TR), o ISOGRAPH
durante a execução obtém os dados necessários seguindo o critério:

Se o parâmetro FapiConnectionMode ≠ NO_FAPI


o diâmetro da ferramenta é lido na caixa 0 da Tabela das Ferramentas do CNC e o sobremetal é considerado igual a zero.

Se o parâmetro FapiConnectionMode = NO_FAPI


Os valores de diâmetro da ferramenta e sobremetal são lidos pelos parâmetros ToolDiameter e Stock definidos na seção
[CrutData] do arquivo ISOGRAPH.INI.

Em ambos os casos, visualiza-se uma janela de diálogo com os dados obtidos. O usuário pode limitar-se só a confirmar os
dados propostos escolhendo OK, ou modificá-los e escolher OK para confirmar os novos dados.

9-22 MDO1538 FIDIA


Se modificar o diâmetro da ferramenta, o ISOGRAPH atualiza a caixa 0 da Tabela das Ferramentas do CNC, configurando o
novo valor; tal atualização acontece se no arquivo ISOGRAPH.INI existem as seguintes configurações:
FapiConnectionMode = FAPI1
OverwriteTool0 = 1

Compilação
Se o parâmetro Header do arquivo ISOGRAPH.INI tem valor de 1, o arquivo compilado terá as seguintes linhas de
comentários, no ponto do qual começa o primeiro perfil compensado:

9.3.3 DO POCKET - POCKET - END POCKET


A instrução DO POCKET executa a bolsa indicada.
Cria-se um percurso da ferramenta para o esvaziamento da bolsa; tal percurso é constituído por trajetórias concêntricas
respeitantes ao perfil da bolsa, executadas à quota Z definida pelo programador.
A primeira passagem é calculada no centro da bolsa, e as sucessivas aproximar-se-ão sempre mais ao seu bordo.
Sintaxe:
DO POCKET name ( TR... , HZ... , WZ... , HS... , TH... , ZR... , RA... )
..
..
POCKET name
..
..
..
END POCKET

Significado das funções:


TR : raio da ferramenta;
HZ : cota de liberação ao longo do eixo Z;
WZ : cota ao longo do eixo Z na qual é executada a cavidade;
HS : incremento de cota entre cada uma das passagens;
TH : superespessura para usinagem a ser mantida durante o esvaziamento da cavidade.
ZR : coordenada Z de início da rampa de abordagem
RA : ângulo de inclinação da rampa de abordagem
OFFSET: valor de offset do perfil da bolsa
XS : quota X do ponto do início passagem
YS : quota Y do ponto de início passagem

As funções TR, HZ, WZ são necessárias, as outras são opcionais.


ZR e RA só são utilizadas quando se quer ter uma abordagem em rampa (ulteriores informações em seguida).
Se se omitir a função HS a estação gráfica calculará automaticamente um valor adequado de incremento, correspondente a
um quinto do raio da ferramenta.
Se se omitir a função TH não se deixa a superespessura para a usinagem.
Para definir a ferramenta, é possível programar a função T (número da ferramenta) em vez da função TR (raio da ferramenta);
para informações a este respeito consultar o parágrafo DEFINIÇÃO DA FERRAMENTA
Quando o valor da função TR é antecipado pelo sinal menos, a usinagem é efetuada em direção anti-horária, quando o valor
TR é positivo a usinagem é efetuada em direção horária, independentemente pela direção do perfil original.
Normalmente, omite-se a função OFFSET; se for programada, o perfil original da bolsa é ampliado, isto é, deslocado para o
exterior em cada direção, para um comprimento igual ao valor especificado com a função OFFSET. Normalmente esta função
serve quando se quer percorrer com o centro da ferramenta o perfil original: neste caso, configura-se um valor de offset igual
ao raio da ferramenta.
Normalmente, omitem-se as funções XS, YS: neste caso, a usinagem começa pelo centro da bolsa. Se foram programadas, a
usinagem começa do seguinte modo:
• a ferramenta desloca-se à quota Z de segurança, definida no parâmetro HZ;
• desloca-se no ponto definido com XS, YS;
• desce à Z de trabalho WZ;
• desloca-se no centro da bolsa movendo-se no plano de trabalho.

As fases sucessivas (compreendido o desengate) ficam iguais. O operador tem a responsabilidade de verificar que, durante o
movimento do ponto XS, YS ao centro da bolsa, não existam interferências.
Na sintaxe acima indicada "name" é o nome do bolso que deve ser trabalhado.
Quando se alcança a instrução DO POCKET o bolso é completamente esvaziado.
Após ter realizado o bolso, o programa continua com a instrução sucessiva à DO POCKET.

FIDIA MDO1538 9-23


As instruções compreendidas entre "POCKET name" e END POCKET definem o perfil da cavidade, que deve ser fechada (Ex.:
instrução }} ).
A compensação do raio da ferramenta é automática, por isso não se programa a função G41 ou G42.
As instruções que vão de "POCKET name" a END POCKET são automaticamente separadas do programa, e portanto são
executadas somente se chamadas pela instrução DO POCKET.

EXEMPLO
DO POCKET key (TR15. ,HZ200. , WZ50.)
..
..
POCKET key
..
..
END POCKET
A cavidade identificada pelo nome "key" é executada com os valores TR15., HZ200. e WZ50.

Os parâmetros da instrução DO POCKET tem que estar entre parênteses.


Ao se compilar um arquivo ISOGRAPH que contém uma cavidade, o compilador gera um bloco com a função G09 ao término
de cada passagem e um bloco com a função G08 ao término de cada incremento. Deste modo as passagens são associadas
à função G08 ao passo que o incremento é associado à função G09. Isto serve para se obter velocidades diferentes nos dois
casos (as funções G08 e G09 são descritas no Manual de Programação ISO).

EXEMPLO

DO POCKET POK1( TR3. ,HZ20. ,WZ0. ,HS3. ,TH0. )


POCKET POK1
LINE X-25. ANG 90. i1
CIRCLE I0. J0. R -50. i2
LINE X25. ANG -90. i1
CIRCLE I0. J0. R -50. i2
}}
END POCKET

Vários exemplos de POCKET encontram-se no capítulo EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO, ao qual devem referir-se.

9.3.3.1 POCKET COM ABORDAGEM EM RAMPA


O ISOGRAPH permite realizar cavidades mediante a abordagem em rampa. O usuário deve definir a coordenada Z de início da
rampa (função ZR), e o ângulo de inclinação máximo da própria rampa (função RA). Se a forma geométrica o consentir, a
abordagem consiste em um único segmento em rampa, com um ângulo de inclinação não superior ao programado.
Se a forma geométrica o não permitir uma abordagem em rampa ao longo de um só segmento, são efetuadas várias rampas
em sequência; as primeiras terão um ângulo de inclinação exatamente igual ao programado enquanto que a última fará um
ângulo não superior ao programado. Ao término do esvaziamento, o troço em que se fez a abordagem em rampa é efetuado
novamente com a coordenada Z de trabalho, de forma a remover o material residual.
Se ambas as funções ZR e RA estiverem programadas, se dá a abordagem em rampa.
Se ambas estiverem omitidas, a abordagem em rampa não acontece.
Não é permitido programar somente uma destas funções.
A função ZR deve ter um valor superior a WZ.
A RA deve ser positiva e inferior a 90 graus.
Em caso de abordagem em rampa, não é permitido utilizar as instruções HOLE e DHOLE.

9-24 MDO1538 FIDIA


9.3.3.2 HOLE - DHOLE
Estas duas instruções, se introduzidas dentro de um "POCKET" (cavidade), determinam a execução de um ciclo de perfuração.
O furos são executados nos pontos em que os posicionamentos de uma zona a outra da cavidade prevêem a descida na peça
a ser usinada.
A função DHOLE é como a função HOLE, mas com uma diferença, gera uma G83 (com parâmetro D obrigatório).
Sintaxe:
HOle R... E... S... F... H... TR...
DHole R... E... D... S... F... H... TR...

Significado das funções:


R posicionamento rápido do furo
E cota final do furo
D passo de perfuração (só para DHOLE)
S spindle (opcional)
F feed (opcional)
H parada programada (opcional)
TR Raio da ferramenta

Para definir a ferramenta, é possível programar a função T (número da ferramenta) em vez da função TR (raio da ferramenta);
para informações a este respeito consultar o parágrafo DEFINIÇÃO DA FERRAMENTA

EXEMPLO
HOLE R- 20. E- 50. F1000 H30 TR6.
Provoca a execução de furos com a ferramenta de 6 mm de raio.

9.4 INSTRUÇÕES DE MODIFICAÇÃO DO PERCURSO


9.4.1 MOVE2D - MOVE3D: TRANSLAÇÃO
9.4.1.1 TRANSLAÇÃO DE UM PERCURSO
É possível transladar um percurso programado de uma quantidade dada, em 2D ou em 3D.

Translação em duas dimensões:


São transladados no plano de trabalho todos os elementos (retas, círculos, segmentos, arcos) compreendidos entre a linha de
programa que contém a instrução MOVE2D ou a fim do e a que contém a instrução MOVE2D OFF.
Sintaxe:

Instrução para ativar uma translação:


MOVE2D X#Y#

As funções X# e Y# especificam os valores de translação ao longo dos eixos; são associadas ao eixo horizontal e ao eixo
vertical do plano de usinagem (selecionado com ISO G17, G18 o G19). A função X# o Y# omitida é automaticamente posta em
zero. Cada instrução MOVE2D apaga a MOVE2D anterior. Se, por exemplo, programar:
N 10 MOVE2D X20.
N 11 ....
....
N 100 ....
N 101 MOVE2D X10.
N 102 ....
....
N 200 ....

O resultado para as linhas de 102 a 200 é um offset de 10 ao longo do eixo X (não se tem um offset de 20 + 10 = 30).

Instrução para desativar a última instrução MOVE2D:


MOVE2D OFF

EXEMPLO
MOVE2D X100. Y- 200.
...

FIDIA MDO1538 9-25


...
MOVE2D OFF

Translação em três dimensões:


São transladados somente os elementos acabados entre a linha de programa que contém a instrução MOVE3D e a que
contém a instrução MOVE3D OFF (isto é, não são transladadas retas e círculos mas somente segmentos e arcos).
Sintaxe:

Instrução para se ativar uma translação:


MOVE3D X#Y#Z#

As funções X#, Y# e Z# especificam os valores de translação ao longo dos respectivos eixos. Os valores das funções omitidas
são automaticamente aceitos com valor zero. Cada instrução MOVE3D apaga a MOVE3D anterior. Se, por exemplo,
programar:
N 10 MOVE3D X20. Z20.
N 11 ....
....
N 100 ....
N 101 MOVE3D X10. Z10.
N 102 ....
....
N 200 ....
O resultado para as linhas de 102 a 200 é um offset de 10 ao longo dos eixos X e Z.

Instrução para desativar a última instrução MOVE3D:


MOVE3D OFF

EXEMPLO
MOVE3D X100. Y- 200. Z300.
...
...
MOVE3D OFF

EXEMPLO
MOVE2D X50. Y20.
LINE X-15. ANG 90. i1
LINE Y-25. ANG 180. i1
LINE X-25. ANG 90. i1
LINE Y-15. ANG 0. i1
LINE X-15. ANG 90. i1
LINE X-10. Y10. ANG 60. i1
LINE X10. Y10. ANG -60. i1
LINE X15. ANG -90. i1
LINE X0. Y-30. ANG 110. i1
LINE X0. Y-30. ANG 250. i1
}}

A primeira figura representa o perfil original, a segunda o perfil translado.

9-26 MDO1538 FIDIA


9.4.2 ROT2D - ROT3D - G21 G121: ROTAÇÃO
É possível efetuar a rotação de um percurso programado em um certo ângulo, ao redor de um dado ponto.
São disponíveis dois tipos de rotação: em 2D e em 3D.

Rotação em duas dimensões:


São rodados no plano de trabalho todos os elementos (retas, círculos, segmentos, arcos) compreendidos entre a linha de
programa que contém a instrução ROT2D e a que contém a instrução ROT2D OFF.
Sintaxe:

Instrução para se ativar uma rotação:


ROT2D Angle# X#Y#
"Angle#" define o valor e o sinal do ângulo de rotação.
As funções X# e Y# definem as coordenadas do centro de rotação; são associadas à abcissa e à ordenada do plano de
trabalho (selecionado com ISO G17, G18 ou G19). A função X# ou Y# omitida é automaticamente em zero.
Cada instrução ROT2D apaga a ROT2D anterior, e colocando a zero o ângulo e o centro de rotação, por isso se na nova
ROT2D omitem-se alguns valores, estes são considerados iguais a zero.

Instrução para desativar a última instrução ROT2D:


ROT2D OFF

EXEMPLO
ROT2D A- 30. X- 100. Y300.
...
...
ROT2D OFF

EXEMPLO
ROT2D ANG 45. X0. Y150.
LINE X- 15. ANG 90. i1
LINE Y- 25. ANG 180. i1
LINE X- 25. ANG 90. i1
LINE Y- 15. ANG 0. i1
LINE X- 15. ANG 90. i1
LINE X- 10. Y10. ANG 60. i1
LINE X10. Y10. ANG - 60. i1
LINE X15. ANG - 90. i1
LINE X0. Y- 30. ANG 110. i1
LINE X0. Y- 30. ANG 250. i1
}}

A primeira figura representa o perfil original, a segunda o perfil rodado.

Rotação em três dimensões:


Sofrem o movimento de rotação somente os elementos acabados obtidos entre a linha de programa que contém a instrução
ROT3D e a que contém a instrução ROT3D OFF (isto é, não são giradas retas e círculos mas somente segmentos e arcos).
Primeiro é calculada a rotação ao redor do eixo X, depois a rotação ao redor do eixo Y e finalmente aquela ao redor do eixo Z.
A rotação efetiva será o resultado destas três rotações parciais.

FIDIA MDO1538 9-27


Sintaxe:

Instrução para se ativar uma rotação:


ROT3D RX# RY# RZ# CX# CY# CZ#

As funções RX#, RY# e RZ# exprimem os ângulos de rotação, respectivamente ao redor dos eixos X, Y e Z. As funções CX#,
CY# e CZ# exprimem as coordenadas do centro de rotação, respectivamente ao longo dos eixos X, Y e Z. O valor das funções
omitidas é automaticamente posto em zero.
Cada instrução ROT3D apaga a ROT3D anterior, e colocando a zero o ângulo e o centro de rotação, por isso se na nova
ROT2D omitem-se alguns valores, estes são considerados iguais a zero.

Instrução para desativar a última instrução ROT3D:


ROT3D OFF

EXEMPLO
ROT3D Rx30. Ry- 20. Rz45. Cx10. Cy- 35. Cz25.
...
...
ROT3D OFF

9.4.2.1 ROTAÇÃO COM A FUNÇÃO G21


A função G21 atua de forma quase idêntica à instrução ROT3D.
A diferença é que a G21 permite mudar a sequência das rotações enquanto que a ROT3D não.
Quando se programa mais de um ângulo de rotação, a função G21 consente variar a sequência em que são efetuadas as
rotações à volta dos eixos.
A ativação ou desativação desta função é feita pelo parâmetro OrdRot, definido na seção [Setup] do arquivo ISOGRAPH.INI.
Os valores admitidos por este parâmetro são:
0 A sequência de rotação é fixa e é XYZ (primeiro à volta do eixo X, depois do Y, e por fim do Z). É o valor de default.
1 A sequência pode ser alterada. A ordem de rotação é definida pelo valor programado com a função H, que neste caso é
obrigatória.

O parâmetro OrdRot não influencia a instrução ROT3D.


A tabela seguinte indica os valores admitidos para a função H; para cada valor é dada a correspondente sequência de
execução das rotações.

Valor: Sequência de rotação:


1 XYZ
2 YXZ
3 XZY
4 ZXY
5 YZX
6 ZYX

Instrução para ativar uma rotação:


G21 RX# RY# RZ# CX# CY# CZ# (se OrdRot=0)
G21 RX# RY# RZ# CX# CY# CZ# H# (se OrdRot=1)

Para o significado das funções RX, CX, etc., consultar a instrução ROT3D.
Para desativar a instrução G21 é necessário programar a função G20.

9.4.2.2 ROTAÇÃO COM A FUNÇÃO G121


A função G121 atua como as instruções ROT3D e G21 descritas acima, calculando ainda as coordenadas dos eixos rotativos
que orientam a ferramenta na posição perpendicular ao plano de trabalho rodado; estas quotas estão escritas no arquivo
compilado.
As coordenadas dos eixos rotativos são calculadas de acordo com a configuração dos eixos lineares e rotativos.

Controle do final de curso de software dos eixos rotativos:


Se o ISOGRAPH detectar que a orientação da ferramenta na posição perpendicular faria com que um dos eixos rotativos
ultrapassasse o seu final de curso de software, aparece uma mensagem de erro.

Comportamento na presença de eixos rollover:


Se um dos eixos rotativos for de tipo rollover, no arquivo compilado se escreve uma função G14.
Se recorda que, quando a função G14 (modal) está ativa, o eixo rollover atinge a posição final passando pela via mais breve,
independentemente do sinal da quota programada.

9-28 MDO1538 FIDIA


Instrução para ativar uma rotação:
G121 RX# RY# RZ# CX# CY# CZ# (se OrdRot=0)
G121 RX# RY# RZ# CX# CY# CZ# H# (se OrdRot=1)

Para o significado das funções RX, CX, H, etc. consultar as instruções ROT3D e G21.
Para desativar a instrução G121 é necessário programar a função G20.

9.4.2.3 G121 - PARÂMETROS DOS EIXOS ROTATIVOS


Durante a execução do arquivo, o ISOGRAPH deve conhecer os seguintes dados:
• configuração dos eixos lineares e rotativos;
• quotas dos fins de curso software dos eixos rotativos.

Se têm dois casos:

Dados dos eixos rotativos lidos pelo CNC


Se no arquivo de configuração são definidos RtcpParThroughFapi=1 e FapiConnectionMode≠ NO_FAPI, os parâmetros dos
eixos rotativos são lidos pelo CNC, em vez, são ignorados os eventuais valores definidos na seção [InclinedPlane] do arquivo
ISOGRAPH.INI. o resultado é que a função G121 funciona bem se tais parâmetros foram configurados corretamente na área
SERVICE durante a instalação do CNC.

Dados dos eixos rotativos lidos pelo arquivo ISOGRAPH.INI


Se no parâmetro de configuração RtcpParThroughFapi=0 os dados dos eixos rotativos devem estar inseridos no arquivo
ISOGRAPH.INI através dos parâmetros da seção [InclinedPlane]. Correspondem aos parâmetros usados para instalar os eixos
rotativos no CNC FIDIA, onde será efetuado o part-program criado pelo ISOGRAPH, por isso devem ser configurados com os
mesmo critérios e com os mesmos valores.
Para a descrição destes parâmetros, consultar o manual de Instalação Software do CNC FIDIA, nas seções que abordam os
eixos rotativos e a opção RTCP.

9.4.3 SCALE - XSCALE - YSCALE - ZSCALE - SCALE OFF


A instrução SCALE aplica um fator de escala, igual nos três eixos XYZ, às distâncias do ponto programado na própria
instrução.
Serve para mudar as dimensões de um percurso programado.
Com fatores de escala negativos se podem conseguir trabalhos especulares.
O fator de escala deve ser programado com o ponto decimal.
As instruções XSCALE, YSCALE, ZSCALE funcionam de forma análoga mas só atuam no eixo que lhes concerne.
Todas estas instruções são modais, ou seja, atuam no troço sucessivo do percurso, até à linha de programa em que se
encontra inserida a instrução SCALE OFF, que anula os fatores de escala.
Sintaxe:
• Fator de escala idêntico nos três eixos:
SCALE # X# Y#

EXEMPLO
SCALE 2.X0 Y20.
Multiplica por um fator dois as distâncias a partir do ponto X0 Y20.

• Fator de escala no eixo X:


XSCALE # X#

EXEMPLO
XSCALE 0.5 X10.6
Divide por dois as dimensões ao longo do eixo X, com referência à posição X10.6.

• Fator de escala no eixo Y:


YSCALE # Y#

EXEMPLO
YSCALE –1.5 Y0

• Fator de escala no eixo Z:


ZSCALE # Z#

EXEMPLO
ZSCALE 0.2 Z-10

FIDIA MDO1538 9-29


.
• Desativação de todos os fatores de escala (SCALE, XSCALE, YSCALE, ZSCALE):
SCALE OFF

EXEMPLO
SCALE 0.7 X80. Y- 20.
LINE X- 15. ANG 90. i1
LINE Y- 25. ANG 180. i1
LINE X- 25. ANG 90. i1
LINE Y- 15. ANG 0. i1
LINE X- 15. ANG 90. i1
LINE X- 10. Y10. ANG 60. i1
LINE X10. Y10. ANG - 60. i1
LINE X15. ANG - 90. i1
LINE X0. Y- 30. ANG 110. i1
LINE X0. Y- 30. ANG 250. i1
}}

A primeira figura representa o perfil original, a segunda o perfil escalado.

9.5 REGISTROS
Os registros são atribuições de memória nas quais o programa ISOGRAPH pode escrever e ler os valores numéricos com
virgula decimal. Permitem memorizar valores que devem ser usados sucessivamente no programa, seja se obtidos com o
cálculo de expressões matemáticas ou configurados pelo operador. No início do programa todos os registros são colocados no
valor de zero. Estão disponíveis 1000 registros: os seus nomes são formatos pelo caráter % (percentagem) seguido por um
número compreendido entre 0 e 999.

Exemplos de nomes:
%0
%24
%999

9.5.1 REGISTROS GLOBAIS OU LOCAIS


Como para outras linguagens de programação, o campo de visibilidade dos registros pode ser local ou global. A escolha da
modalidade é feita através do parâmetro GlobalRegisters do arquivo ISOGRAPH.INI.

Campo de visibilidade global (se GlobalRegisters=1)


Todos os "módulos" do programa trabalham nos mesmos registros. No texto, usamos o termo "módulo" para indicar seja o
programa principal, seja os subprogramas (utilizáveis com as instruções CALL e DO TASK).
Se um subprograma modifica o valor dum registro, no fim do subprograma, o programa inicial encontra o registro modificado.

Campo de visibilidade local (se GlobalRegisters=0)


Cada módulo do programa trabalha exclusivamente no seu conjunto de registros. Os nomes dos registros são sempre os
mesmos, isto é %0 … %999. O resultados é que cada módulo tem um próprio conjunto de registros identificados com os
nomes %0 … %999. Cada módulo pode modificar só os seus registros: não pode mudar registros de outros módulos. Isto é
muito útil quando se querem evitar interferências entre os vários módulos. O programa que chama o outro, pode modificar só
os próprios registros, e esses não podem ser perdidos durante a execução de um subprograma.

9-30 MDO1538 FIDIA


9.5.2 VISUALIZAÇÃO DOS REGISTROS
Os valores dos Registros previstos pela linguagem ISOGRAPH são visualizados em uma janela que se abre quando se
seleciona a tecla de função horizontal VISUAL. PARAMETROS . Se o campo de visibilidade dos registros é local, a janela
contém os valores dos registros relativos ao módulo de programa momentaneamente em curso.
Para fechar a janela, basta desativar a tecla de função.

9.5.3 ATRIBUIÇÃO DOS REGISTROS


CARACTERE =
Atribui um valor a um registro.
EXEMPLOS
%9=- 288 Atribui o valor - 288 ao registro %9
%7=sin18 Calcula o seno de 18° e atribui o seu valor ao registro %7

9.5.4 OPERAÇÕES COM OS REGISTROS


OPERADOR +
Calcula a soma entre o valor que precede e o valor que segue.
EXEMPLO
%0=%22+120.
Calcula a soma entre o valor do registro %22 e o valor 120., atribuindo o resultado ao registro %0

OPERADOR -
Calcula a diferença entre o valor que precede e o valor que segue.
EXEMPLO
%0=%22- 120.
Calcula a diferença entre o valor do registro %22 e o valor 120., atribuindo o resultado ao registro %0

OPERADOR *
Calcula o produto entre o valor que precede e o valor que segue.
EXEMPLO
%3=2050*cos18
Calcul a o produto entre 2050 e o co- seno de 18°, atribuindo o resultado ao registro %3

OPERADOR /
Calcula o quociente entre o valor que precede e o valor que segue.
EXEMPLO
%6=1/tan%10
Calcula o quociente entre 1 e a tangente do valor atribuído ao registro %10, atribuindo o resultado ao registro %6

OPERADOR QUAD
Calcula o quadrado do valor que segue.
EXEMPLO
%0=QUAD%10
Calcula o quadrado do valor atribuído ao registro %10, atribuindo o resultado ao registro %0

OPERADOR SQRT
Calcula a raiz quadrada do valor que segue.
EXEMPLO
%0=SQRT%10
Calcula a raiz quadrada do valor atribuído ao registro %10, atribuindo o resultado ao registro %0

CARACTERES ( )
É possível o emprego de parênteses, de acordo com as regras de álgebra elementar.
EXEMPLO
%0=%1*(%2+%3)

OPERADOR sin
Calcula o seno do valor que segue.
EXEMPLO
%3=sin18
Calcula o seno de 18°, atribuindo o valor ao registro %3

FIDIA MDO1538 9-31


OPERADOR cos
Calcula o co- seno do valor que segue.
EXEMPLO
%3=cos18
Calcula o co- seno de 18°, atribuindo o valor ao registro %3

OPERADOR tan
Calcula a tangente do valor que segue.
EXEMPLO
%6=tan%10
Calcula a tangente do valor atribuído ao registro %10, atribuindo o resultado ao registro %6

OPERADOR acs
Calcula o arco co- seno do valor que segue.
EXEMPLO
%6=acs%10
Calcula o arco co- seno do valor atribuído ao registro %10, atribuindo o resultado ao registro %6

OPERADOR asn
Calcula o arco seno do valor que segue.
EXEMPLO
%6=asn%10
Calcula o arco seno do valor atribuído ao registro %10, atribuindo o resultado ao registro %6

OPERADOR atn
Calcula o arco tangente do valor que segue.
EXEMPLO
%6=atn%10
Calcula o arco tangente do valor atribuído ao registro %10, atribuindo o resultado ao registro %6

9.5.5 USO DOS REGISTROS NAS INSTRUÇÕES ISO E ISOGRAPH


EXEMPLOS

X%5 Y%1 Z%2


É uma instrução G01 completamente parametrizada.
Pede- se à máquina para se posicionar em XYZ de acordo com os valores dos registros %5 (X), %1 (Y), %2 (Z).

G02 I%6 J%2 X%20 Y%19


É uma instrução G02 completamente parametrizada.

G02 I25.2 J%2 X%19 Y10.3


É uma instrução G02 parametrizada na ordenada do centro e na abcissa do ponto final

LINE X%1 Y%2 P2 i1


É uma instrução LINE com as coordenadas X e Y parametrizadas.

9.6 INSTRUÇÕES CONDICIONAIS


9.6.1 GENERALIDADES
Nas páginas anteriores consideramos o caso de programação unidirecional, na qual as instruções são executadas em
sequência simples (a execução procede do alto para o baixo).
Este capítulo é dedicado à programação avançada de estruturas que permitem modificar o fluxo de execução do programa:

Estruturas interativas (ciclos)


FOR – ENDFOR
WHILE – ENDWHILE
REPEAT – UNTIL
Permitem executar repetidamente uma ou mais instruções, por um número de vezes que está ligado ao verificar-se condições
específicas.

9-32 MDO1538 FIDIA


Estruturas de decisão
IF – ELSE – ENDIF

Verificam condições específicas e, baseando-se nos resultados (verdadeiro/falso), executam determinadas instruções.
Para indicar uma condição a verificar é necessário usar uns dos seguintes operadores relacionados:

Operador: Significado:
gt ou > verdadeiro se o primeiro valor é maior do que o segundo
Ge ou >= verdadeiro se o primeiro valor é maior ou igual ao segundo
Eq ou = verdadeiro se o primeiro valor é igual ao segundo
Le ou <= verdadeiro se o primeiro valor é menor ou igual ao segundo
Lt ou < verdadeiro se o primeiro valor é menor do segundo
Ne ou <> verdadeiro se o primeiro valor é diferente do que o segundo

9.6.2 FOR - ENDFOR


As instruções escritas entre FOR e ENDFOR são repetidas até quando o valor do registo índice (RI) é compreendido entre os
limites indicados (LIM1 e LIM2).
Sintaxe:
FOR RI = LIM1 TO LIM2 STEP#
....
ENDFOR

RI deve ser um registo, LIM1, LIM2 e o incremento podem ser valores ou registos que contêm os valores a ser usados.
Quando o programa chega na instrução FOR, o registo índice (RI) é configurado no valor LIM1, depois são executadas as
instruções que compõem o ciclo. No fim de cada repetição, o valor do registo índice é aumentado automaticamente do valor
especificado no parâmetro STEP (obviamente, se o valor de STEP é negativo se obtém uma diminuição).
Antes de cada repetição, controla-se que o valor do registo índice esteja compreendido entre os limites indicados (LIM1 e
LIM2):
• em caso positivo, as instruções compreendidas entre FOR e ENDFOR são repetidas;
• em caso negativo, o ciclo acaba e a execução prossegue do bloco sucessivo à instrução ENDFOR.

O ciclo é repetido até que a condição fica verdadeira, acaba quando a condição resulta falsa.
Se a condição é falsa já inicialmente, as instruções compreendidas entre FOR e ENDFOR não são executadas.
EXEMPLO
O registo %1 é configurado com valor 0, as instruções compreendidas entre FOR e ENDFOR são repetidas até quando o
valor %1é menor ou igual a 270, e no fim de cada ciclo o registro %1 é aumentado em 90 unidades.
O resultado é que o perfil definido é executado por quatro vezes, em diferentes posições angulares (0, 90, 180 e 270 graus).

N 1 FOR %1 = 0. TO 270. STEP 90.


N 2 ROT2D ANGLE%1 X-10. Y20.
N 3 P01 = X-10. Y20.
N 4 L01 = LINE P1 ANGLE35. I1
N 5 L02 = LINE P1 ANGLE145. I1
N 6 C01 = CIRCLE P1 R10. I1
N 7 C02 = CIRCLE P1 R-30. I1
N 8 LINE L1 I2
N 9 CIRCLE C2 I2
N 10 LINE L2 I1

FIDIA MDO1538 9-33


N 11 CIRCLE C1 I1
N 12 }}
N 13 ENDFOR

EXEMPLO
FOR %20 = %01 TO %02 STEP %03
....
ENDFOR

Neste exemplo, a instrução FOR é totalmente paramétrica. As instruções compreendidas entre FOR e ENDFOR são
executadas até quando o registo %20 atinge o valor contido no registo %02. O valor de partida é contido no registo %01. O
valor do incremento é contido no registo %03.

9.6.3 IF - ELSE - ENDIF


1) Estrutura formada pelas instruções IF - ENDIF:
Se, ao se alcançar a instrução IF, a condição indicada tiver ocorrido, são executadas as instruções sucessivas existentes entre
IF e ENDIF, depois disso a execução passa para o bloco sucessivo à instrução ENDIF. Se, ao se alcançar a instrução IF, a
condição indicada não tiver ocorrido, a execução passa para o bloco sucessivo à instrução ENDIF.

Sintaxe:
IF condição
..
..
..
ENDIF

EXEMPLO
IF %1>20
..
..
..
ENDIF

2) Estrutura formada pelas instruções IF - ELSE - ENDIF:


Se, ao se alcançar a instrução IF, a condição indicada tiver ocorrido, são executadas as instruções sucessivas existentes entre
IF e ELSE, depois disso a execução passa para o bloco sucessivo, à instrução ENDIF.
Se, ao se atingir a instrução IF, a condição indicada não tiver ocorrido, são executadas as instruções sucessivas existentes
entre ELSE e ENDIF, depois disso a execução passa para o bloco sucessivo, à instrução ENDIF.

Sintaxe:
IF condição
..
..
ELSE
..
..
ENDIF

EXEMPLO
As instruções de 7 a 11 definem o perfil. A instrução FOR, combinada com a MOVE2D paramétrica, repete seis vezes o perfil
deslocando-o cada vez de 15 unidades ao longo do eixo X. A instrução IF diferencia o comportamento em base ao valor da
quota X: se a quota for negativa ou nula, a condição IF origina verdadeiro e o perfil é translado de –10 unidades ao longo do
eixo Y (instrução 3); se X for positiva, a condição é falsa, executa-se a instrução compreendida entre ELSE e ENDIF e o
perfil é translado de +10 unidades ao longo do eixo Y.

9-34 MDO1538 FIDIA


N 1 FOR %1 = -30. TO 45. STEP 15.
N 2 IF %1 <= 0.
N 3 MOVE2D X%1 Y-10.
N 4 ELSE
N 5 MOVE2D X%1 Y10.
N 6 ENDIF
N 7 LINE X-5. Y0. ANGLE90. I1
N 8 LINE Y25. ANGLE0. I1
N 9 LINE X5. ANGLE-90. I1
N 10 LINE Y-25. ANGLE180. I1
N 11 }}
N 12 ENDFOR

9.6.4 WHILE - ENDWHILE


Quando o programa executa a instrução WHILE, verifica-se a condição de controlo (especificada na instrução WHILE):
• se for falsa, a execução prossegue do bloco sucessivo à instrução ENDWHILE.
• se for verdadeira, as instruções compreendidas entre WHILE e ENDWHILE são executadas, e depois executa uma nova
verificação, assim de seguida.

Com WHILE – ENDWHILE, a condição é controlada antes de cada repetição: o ciclo é repetido até quando a condição
associada a WHILE fica verdadeira, termina quando a condição resulta falsa. Se a condição é falsa desde do início, as
instruções compreendidas entre WHILE e ENDWHILE não são executadas nunca uma vez.
Sintaxe:
WHILE condição
....
ENDWHILE

EXEMPLO
Os mesmos perfis do exemplo referido no parágrafo da instrução FOR podem ser obtidos com as instruções WHILE –
ENDWHILE: neste caso, a execução e o incremento do registo %1 devem ser programados em instruções separadas, em
vez, com a instrução FOR é suficiente uma só linha para definir execução, verificação e incremento.

FIDIA MDO1538 9-35


N 1 %01 = 0.
N 2 WHILE %1 <= 270.
N 3 ROT2D ANGLE%1 X-10. Y20.
N 4 P01 = X-10. Y20.
N 5 L01 = LINE P1 ANGLE35. I1
N 6 L02 = LINE P1 ANGLE145. I1
N 7 C01 = CIRCLE P1 R10. I1
N 8 C02 = CIRCLE P1 R-30. I1
N 9 LINE L1 I2
N 10 CIRCLE C2 I2
N 11 LINE L2 I1
N 12 CIRCLE C1 I1
N 13 }}
N 14 %01 = %1+90.
N 15 ENDWHILE

9.6.5 REPEAT - UNTIL


A instrução REPEAT indica o início das instruções do ciclo. Quando o programa encontra a instrução REPEAT prossegue
executando as instruções do ciclo.
Quando o programa chega à instrução UNTIL, verifica-se a condição de controlo (especificada na instrução UNTIL):
• se for verdadeira, o ciclo acaba e a execução prossegue do bloco sucessivo à instrução UNTIL.
• se for falsa, as instruções compreendidas entre REPEAT e UNTIL são repetidas, e depois executa uma nova verificação,
assim de seguida.

Com REPEAT - UNTIL a condição é controlada depois de cada repetição: o ciclo é repetido até quando a condição associada à
UNTIL fica falsa, acaba quando a condição fica verdadeira.
As instruções compreendidas entre REPEAT e UNTIL são sempre executadas, pelo menos uma vez, mesmo se a condição for
verdadeira desde do início.

Sintaxe:
REPEAT
....
UNTIL condição

EXEMPLO
Os mesmos perfis do exemplo referido no parágrafo da instrução FOR podem ser obtidos com as instruções REPEAT –
UNTIL: neste caso a execução e o incremento do registro %1 devem ser programados em instruções separadas, em vez,
com a instrução FOR é suficiente uma só linha para definir execução, verificação e incremento.

9-36 MDO1538 FIDIA


N 1 %01 = 0.
N 2 REPEAT
N 3 ROT2D ANGLE%1 X-10. Y20.
N 4 P01 = X-10. Y20.
N 5 L01 = LINE P1 ANGLE35. I1
N 6 L02 = LINE P1 ANGLE145. I1
N 7 C01 = CIRCLE P1 R10. I1
N 8 C02 = CIRCLE P1 R-30. I1
N 9 LINE L1 I2
N 10 CIRCLE C2 I2
N 11 LINE L2 I1
N 12 CIRCLE C1 I1
N 13 }}
N 14 %01 = %1+90.
N 15 UNTIL %1 > 270.

9.7 INSTRUÇÕES ORGANIZATIVAS


9.7.1 GENERALIDADES
Este capítulo descreve os seguintes tipos de instruções:

Instruções para a execução de subprogramas


DO TASK - TASK – RETURN-CALL
Com o termo subprograma entende-se uma parte de programa completa em si mesma e que desenrola uma função específica.
Cada subprograma é identificado com um nome e é executado só se for necessário ao programa principal ou a um outro
subprograma. No fim do subprograma, o ISOGRAPH regressa automaticamente executando o programa principal, que retorna
na linha sucessiva daquela na qual foi executado o subprograma.
Se num programa, devem-se criar em pontos diferentes, a mesma sequência de operações, convém escrever tal sequência
uma só vez como subprograma e chamar o subprograma em todos os pontos onde for necessário.
Um subprograma pode ser englobado no mesmo arquivo do programa principal (neste caso, se usa a instrução TASK para
definir o subprograma e a instrução DO TASK para executá-lo num arquivo diferente (neste caso, deve ser chamado com a
instrução CALL).

Instruções de salto
Está disponível a instrução GOTO &LABEL que permite passar a uma determinada linha do programa marcada por uma
etiqueta (LABEL) e prosseguir a execução de tal linha.

9.7.2 DO TASK - TASK - RETURN


A instrução DO TASK executa o programa abaixo indicado.

Sintaxe:

FIDIA MDO1538 9-37


DO TASK name
..
..
TASK name
..
..
..
RETURN

Quando se chega à instrução "TASK name" são executadas as instruções do arquivo que vai do bloco que contém "TASK
name" ao bloco que contém a instrução RETURN. Depois da execução da instrução RETURN se prossegue com o bloco
sucessivo àquele que contém a instrução "DO TASK name". As instruções que vão de "TASK name" a RETURN são
automaticamente separadas do programa, por isso são executadas somente se solicitadas com a instrução DO TASK.
A instrução DO TASK pode atribuir até nove parâmetros que podem ser utilizados dentro do subprograma. Isto permite
executar repetidamente o mesmo subprograma, com um ou mais parâmetros diferentes cada vez.
Os nomes dos parâmetros vão de #1 a #9.

Sintaxe das instruções DO TASK e TASK com parâmetros:


DO TASK name (valores a atribuir aos parâmetros)
DO TASK name (novos valores a atribuir aos parâmetros)
..
..
TASK name
..
..
RETURN

Os valores dos parâmetros das instruções DO TASK podem ser colocados entre parênteses ou colchetes; cada valor de
parâmetro deve ser separado do seguinte por meio de uma vírgula.
Qualquer valor que for atribuído ao parâmetro correspondente (o primeiro valor da instrução DO TASK é atribuído ao parâmetro
#1 e assim por diante), por isto é importante que os valores e os nomes dos parâmetros sejam colocados na ordem correta.

EXEMPLOS DE EMPREGO DAS INSTRUÇÕES POCKET E TASK


* #1=X START #2=Y START #3=SIDE LENGTH
* #4=N. OF SIDES
SCALE 0.005
%1=5000.
%2=- 9000.
DO TASK POLIGONO(%01,%02, 7700., 8.)
TASK POLIGONO
%23=360/#4
%22=#4- 1
%12=#1
%13=#2
%10=#3
%11=0
DO POCKET POLI( TR5. ,HZ30. ,WZ0. ,HS4. ,TH8.)
RETURN
POCKET POLI
X%01 Y%02
FOR %21 = 0. TO %22 STEP 1.
%11=%11+%23
%12=%12+%10*COS%11
%13=%13+%10*SIN%11
X%12 Y%13
ENDFOR
END POCKET

9-38 MDO1538 FIDIA


POCKET poligonal em 2D

POCKET poligonal em 3D

9.7.3 CALL
Esta instrução executa o arquivo especificado, que deve residir na memória da estação gráfica.

Sintaxe:
CALL filename

A instrução não pode carregar o arquivo em que foi programada.

EXEMPLO
CALL SUBP1.CAD
Executa o arquivo de nome SUBP1.CAD.

EXEMPLO
O perfil definido no arquivo PROFILE01.ISG é executado com uma instrução CALL, inserida dentro dum ciclo FOR-ENDFOR.
O perfil é executado em 4 posições angulares diversas

FIDIA MDO1538 9-39


N 1 FOR %1 = 0. TO 270. STEP 90.
N 2 ROT2D ANGLE%1 X-10. Y20.
N 3 CALL PROFILE01.ISG
N 4 ENDFOR
Conteúdo do arquivo PROFILE01.ISG
N 1 P01 = X-10. Y20.
N 2 L01 = LINE P1 ANGLE35. I1
N 3 L02 = LINE P1 ANGLE145. I1
N 4 C01 = CIRCLE P1 R10. I1
N 5 C02 = CIRCLE P1 R-30. I1
N 6 LINE L1 I2
N 7 CIRCLE C2 I2
N 8 LINE L2 I1
N 9 CIRCLE C1 I1
N 10 }}

9.7.4 GOTO &LABEL


A execução passa para a etiqueta (label) indicada.

Sintaxe:
GOTO &LABEL

EXEMPLO
GOTO &key
..
&key
..

Ao se alcançar a instrução "GOTO &key" a execução passa para o bloco que contém "&key".

9.8 INSTRUÇÕES VÁRIAS


9.8.1 DISPLAY
Define os registros ou os pontos que devem ser mostrados na linha de estado, onde se pode visualizar simultaneamente um
ponto e um máximo de três registros.
Sintaxe:
1) Visualização de um ou mais registros:
DISPlay %# %# %#
# é o número de cada registro.

2) Visualização de um ponto:
DISPlay P#
# é o número do ponto.

9-40 MDO1538 FIDIA


EXEMPLOS
DISPLAY %05
Visualiza- se o valor do registro %05.
DISPLAY %10 %11 %12
Visualizem- se os valores dos registros %10 , %11 e %12.
DISPLAY P01
Visualizem- se as coordenadas do ponto P01.

9.8.2 DRAW OFF / DRAW ON


Servem para habilitar/desabilitar a visualização dos elementos geométricos catalogados (pontos, retas, círculos).

Sintaxe:
DRaw OFF [Point] [Line] [Circle]
DRaw ON [Point] [Line] [Circle]

Se o usuário programar uma instrução DRAW OFF ou DRAW ON sem especificar nenhum elemento geométrico (POINT, LINE,
CIRCLE), tal instrução atuará em todos os três tipos de elementos.
Se o usuário não programar nenhuma instrução DRAW OFF é ativada automaticamente a instrução "DRAW ON POINT LINE
CIRCLE".

EXEMPLOS
DRAW OFF LINE
todas as retas catalogadas sucessivamente a esta instrução não são visualizadas.

DRAW OFF POINT CIRCLE


desabilita a visualização dos pontos e dos círculos catalogados.

FIDIA MDO1538 9-41


9-42 MDO1538 FIDIA
10 EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO

10.1 PERFIS GEOMÉTRICOS


Os primeiros sete exemplos de programação são perfis de duas dimensões.
Este parágrafo ilustra como determinar os elementos geométricos (retas, círculos, pontos, junções) que constituem a base dos
perfis. Nos desenhos com cotas deste manual, as cotas lineares referem- se a uma origem. Esta técnica encontra- se em
conformidade com os procedimentos de usinagem e com os desenhos produzidos por qualquer CAD.
O manual apresenta também o desenho como aparece na tela da estação gráfica, após o usuário ter encerrado a elaboração e
ter solicitado a execução do programa parcial.

EXEMPLO 1

Desenho com cotas

Assuntos tratados:
• definição de uma reta: reta que passa por dois pontos, reta ponto- ângulo
• junção circular (fillet)

LINE X0. ANG 90. i1 *reta ponto- ângulo


FILLET R - 5. *junção circular R=5
LINE X0. Y65. ; X70. Y30. i1 *reta que passa por dois pontos
FILLET R - 8.
LINE X70. ANG - 90. i1
FILLET R - 10.
LINE X70. Y- 10. ANG 215. i1
LINE X0. Y0. ANG 150. i1
}} *término do perfis

FIDIA MDO1538 10-1


O desenho como aparece na tela

EXEMPLO 2

Desenho com cotas

O perfil é simétrico em relação ao eixo Y.


Assuntos tratados:
• definição de um círculo através das coordenadas do centro e do raio
• uso do segundo ponto de interseção, i2, para a definição do perfis

Este exemplo é útil para se compreender a definição dos pontos i1 e i2 de interseção entre dois elementos e o seu uso prático.

CIRCLE I- 40. J0. R - 10. i1 * círculo: centro (- 40;0), raio=- 10


LINE Y10. ANG 0. i1
CIRCLE I- 30. J20. R 10. i1
CIRCLE I- 10. J20. R - 10. i1
LINE X- 10. ANG - 90. i1
FILLET R 5.
LINE Y5. ANG 0. i1
FILLET R 5.
LINE X10. ANG 90. i1

10-2 MDO1538 FIDIA


CIRCLE I10. J20. R - 10. i2 * o perfis segue a reta precedente até i2, segundo ponto de interseção com o círculo
CIRCLE I30. J20. R 10. i1
LINE Y10. ANG 0. i1
CIRCLE I40. J0. R - 10. i1
LINE Y- 10. ANG 180. i1
CIRCLE I30. J- 20. R 10. i1
CIRCLE I12. J- 20. R - 8. i1
LINE X10. ANG 90. i2 * o perfis segue o círculo precedente até i2, segundo ponto de interseção com o círculo
LINE Y- 5. ANG 180. i1
LINE X- 10. ANG - 90. i1
CIRCLE I- 12. J- 20. R - 8. i1
CIRCLE I- 30. J- 20. R 10. i1
LINE Y- 10. ANG 180. i1
}} * término do perfis com o ponto inicia

Desenho como aparece na tela

EXEMPLO 3

Desenho com cotas

O perfil é simétrico em relação ao eixo X e ao eixo Y.


Assuntos tratados:
• definição não explícita em relação de um círculo

FIDIA MDO1538 10-3


• definição dos pontos
• necessidade de se catalogar os elementos geométricos antes da execução do perfil
• instruções DISPLAY

P01 = X0. Y0. * definição do ponto das coordenadas (0;0)


L01 = LINE P01 ANG 60.
L02 = LINE P01 ANG 30.
L03 = LINE - L01
L04 = LINE - L02
C01 = L03 ^ L02 R 20. i1 * centro definido por L03 ^ L02
P02 = CENT C01 * P02 é o centro do círculo C01
DISPLAY P02 * escreve as coordenadas de P02 na linha de comando
P03 = X- 54.641 Y54.641 * usa as coordenadas lidas por P02 para a definição de 3 pontos simétricos: P03, P04, P05
P04 = X- 54.641 Y- 54.641
P05 = X54.641 Y- 54.641
C02 = CIRCLE P03 R 20.
C03 = CIRCLE P04 R 20.
C04 = CIRCLE P05 R 20.
C05 = C02 ^ C01 R 180. i1
C06 = C03 ^ C02 R 600. i1
C07 = C04 ^ C03 R 180. i1
C08 = C01 ^ C04 R 600. i1
CIRCLE C05 i1 * início do perfis
CIRCLE C02 i1
CIRCLE C06 i1
CIRCLE C03 i1
CIRCLE C07 i1
CIRCLE C04 i1
CIRCLE C08 i1
CIRCLE C01 i1
}}

O desenho como aparece na tela

10-4 MDO1538 FIDIA


EXEMPLO 4

Desenho com cotas

O perfil é simétrico em relação ao eixo X.


Assuntos tratados:
• outras definições de círculos: círculo tangente a dois círculos, que passa por 3 pontos
• tipo de perfil para cuja execução é necessário catalogar os elementos geométricos que o definem

P00 = X0. Y0. * início da definição dos elementos geométricos


P01 = X40. Y50.
P02 = X60. Y70.
P03 = X80. Y50.
C01 = CIRCLE P01 P02 P03 * círculo que passa por 3 pontos
P04 = X80. Y- 50.
P05 = X60. Y- 70.
P06 = X40. Y- 50.
C02 = CIRCLE P04 P05 P06
C03 = C01 ^ C02 R - 100. i1 * junção circular R=- 100 entre C01 e C02
L01 = LINE C02 P00 * reta tangente a círculo
L02 = LINE P00 C01 * fim da definição dos elementos geométricos
LINE L01 i1 * início do perfis
FILLET R - 15.
LINE L02 i1
CIRCLE C01 i1
CIRCLE C03 i1
CIRCLE C02 i1
}} * término do perfis

A junção circular (CIRCLE C03) pode também ser realizada com a instrução FILLET - 100.

O desenho como aparece na tela

FIDIA MDO1538 10-5


EXEMPLO 5

Desenho com cotas

Assuntos tratados:
• instruções ENTRY e EXIT para a compensação do raio da ferramenta. O exemplo trata o caso de entrada/saída circular
• visualização do percurso do centro da ferramenta e das dimensões da ferramenta

O raio da ferramenta é programado através do comando ENTRY.

P00 = X0. Y0.


P01 = X100. Y0.
L01 = LINE P00 ANG 75.
L02 = ANG 65. L01 P00
C01 = CIRCLE P00 R - 20.
C02 = CIRCLE P01 R - 20.
X42. Y- 32.
ENTRY CIRC LEFT TR3. * compensação para ferramenta circular de raio 3
LINE P01 ANG 180. i2
CIRCLE C01 i1
LINE L01 i1
LINE L02 i1
CIRCLE C01 i2
P02 = L01 ^ C01 i2
LINE P02 ANG 0. i2
CIRCLE C02 i1
}} * o círculo é ligado à primeira reta para terminar o perfis.
EXIT CIRC X42. Y- 32.

Na tela gráfica, o percurso do centro da ferramenta é indicado em vermelho.

O desenho como aparece na tela

10-6 MDO1538 FIDIA


EXEMPLO 6

Desenho em cotas

Assuntos tratados:
• instruções ENTRY e EXIT
• evidenciar a eliminação das interferências devidas ao raio da ferramenta

Executar o programa com diferentes valores de raio da ferramenta, para evidenciar a ação da lógica que elimina as
interferências.
Pode- se dar posteriormente os valores 9, 5, 3 à variável TR e constatar que com um raio pequeno (TR=3) não há
interferências, ao passo que com um raio maior (TR=9) ocorrem interferências, que são compensadas automaticamente.
O valor limite entre os dois casos é TR=5

X- 20. Y- 10. * ponto de início do centro da ferramenta


ENTRY NORM RIGHT TR9. * entrada perpendicular até a distância de 9 mm do perfis (TR= raio da ferramenta)
LINE X- 40. ANG 90. i1 * início do perfis
FILLET R - 4.
LINE Y15. ANG 0. i1
FILLET R 4.
LINE X- 20. ANG 90. i1
LINE Y30. ANG 0. i1
LINE X- 10. ANG - 90. i1
LINE Y0. ANG 0. i1
LINE X10. ANG 90. i1
LINE Y30. ANG 0. i1
LINE X20. ANG - 90. i1
FILLET R 6.
LINE Y0. ANG 0. i1
FILLET R - 4.
LINE X30. ANG - 90. i1
LINE Y- 30. ANG 180. i1
LINE X0. ANG 90. i1
LINE Y- 20. ANG 180. i1
LINE X- 10. ANG - 90. i1
LINE Y- 30. ANG 180. i1
}} * fim do perfis
EXIT NORM X- 20. Y- 10. * saída perpendicular ao perfis

FIDIA MDO1538 10-7


O desenho como aparece na tela

EXEMPLO 7

Desenho com cotas

O perfil é o de uma chave, sendo simétrico em relação ao eixo X.

L01 = LINE Y10. ANG 0. * definição dos elementos geométricos


L02 = LINE X50. Y10. ANG 52.
L03 = PAR L01 D- 10.
P00 = L02 ^ L03
DISPLAY P00
%1=57.812+35
P01 = X%01 Y20.
L04 = LINE P01 ANG - 52.
L05 = PAR L03 D15.
L06 = LINE P00 ANG - 90.
L07 = LINE Y- 5. ANG 0.
P02 = X%01 Y- 20.
L08 = LINE P02 ANG - 128.
L09 = PAR L03 D40.
P03 = X57.812 Y- 20.
L10 = LINE P03 ANG - 52.
L11 = PAR L01 D20.
*******************************
LINE L01 i1 * início do perfis
FILLET R 10.
LINE L02 i1
FILLET R - 10.
LINE L03 i1
FILLET R - 10.

10-8 MDO1538 FIDIA


LINE L04 i1
CHAMFER 3. ,8.
LINE - L05 i1
FILLET R 4.
LINE L06 i1
FILLET R 4.
LINE L07 i1
CHAMFER 8. ,3.
LINE L08 i1
FILLET R - 10.
LINE - L09 i1
FILLET R - 10.
LINE - L10 i1
FILLET R 10.
LINE - L11 i1
CIRCLE I0. J0. R - 10. i1
}} * término do perfis

O desenho como aparece na tela

10.2 TRANSLAÇÕES-ROTAÇÕES
EXEMPLO 8

Desenho com cotas

Assuntos tratados:
• anel de programação (WHILE- ENDWHILE)
• translação 2D
• ENTRY (compensação do raio)

%1 = - 40
WHILE %01 LE 40 * até quando %1 for menor ou igual a 40
MOVE2D X%01 * translação de (%1;0)
G00 Z50.
G00 X0. Y0.

FIDIA MDO1538 10-9


G00 Z5.
Z0.
ENTRY - CIRC RIGHT TR4. * compensação da ferramenta de raio 4
LINE X- 15. ANG 90. i1
FILLET R - 10.
LINE Y20. ANG 0. i1
FILLET R - 10.
LINE X15. ANG - 90. i1
FILLET R - 10.
LINE Y- 20. ANG 180. i1
FILLET R - 10.
}} * término do perfis
EXIT - CIRC X0. Y0. * saída do perfis
G00 Z50.
%1=%1+40 * incrementa %1 de 40
ENDWHILE

O desenho como aparece na tela (com vista em 3D Draw Mode)

EXEMPLO 9

Desenho com cotas

10-10 MDO1538 FIDIA


Assuntos tratados:
• translação 2D (MOVE2D)
• compensação do raio
• anel de programação (FOR- ENDFOR)

FOR %02 = - 50. TO 50. STEP 50. *3 translações de acordo com o eixo Y
FOR %01 = - 40. TO 40. STEP 40. * 3 translações de acordo com o eixo X
MOVE2D X%01 Y%02 * translação 2D do perfis básico (%01;%02)
G00 Z50.
G00 X0. Y0.
G00 Z5.
Z0.
ENTRY - CIRC RIGHT TR4. * compensação da ferramenta de raio 4
LINE X- 15. ANG 90. i1
FILLET R - 10.
LINE Y20. ANG 0. i1
FILLET R - 10.
LINE X15. ANG - 90. i1
FILLET R - 10.
LINE Y- 20. ANG 180. i1
FILLET R - 10.
}}
EXIT - CIRC X0. Y0.
G00 Z50.
ENDFOR
ENDFOR

Este exemplo, além das translações em 2 dimensões (no plano XY) ilustra o uso da instrução FOR- ENDFOR.

O desenho como aparece na tela (com vista em 3D)

FIDIA MDO1538 10-11


EXEMPLO 10

Desenho com cotas

Assuntos tratados:
• rotação 2D (ROT2D)
• correção do raio

FOR %01 = 0. TO 315. STEP 45 *define o ângulo de rotação


ROT2D ANG %01 X0. Y0. *rotação do centro 0,0 ângulo %01
G00 Z50.
G00 X0. Y60.
G00 Z5.
Z0.
ENTRY - CIRC RIGHT TR4.
LINE X- 15. ANG 90. i1
FILLET R - 10.
LINE Y80. ANG 0. i1
FILLET R - 10.
LINE X15. ANG - 90. i1
FILLET R - 10.
LINE Y40. ANG 180. i1
FILLET R - 10.
}}
EXIT - CIRC X0. Y60.
G00 Z50.
ENDFOR

10-12 MDO1538 FIDIA


O desenho como aparece na tela

EXEMPLO 11

Desenho com cotas

FIDIA MDO1538 10-13


Assuntos tratados:
• translação em 3D (MOVE3D)
• rotação em 2D (ROT2D)

FOR %02 = 0. TO - 10. STEP - 1.25 * define a translação


MOVE3D Z%02 * translação de acordo com Z de %02
FOR %01 = 0. TO 360. STEP 45. * define o ângulo de rotação
ROT2D ANG %01 X0. Y0. * rotação do centro (0;0) ângulo %01
LINE Y0. ANG 0. i1 * início do perfis
CIRCLE I0. J0. R 30. i2
FILLET R - 2.
LINE X0. Y0. ANG 6. i2
FILLET R 1.
CIRCLE I0. J0. R 80. i2
FILLET R 1.
LINE X0. Y0. ANG 219. i1
FILLET R - 2.
CIRCLE I0. J0. R 30. i1
LINE X0. Y0. ANG 45. i2
} * fim do perfis
ENDFOR
ENDFOR

O desenho como aparece na tela (com vista em 3D)

10.3 POCKET
EXEMPLO 12

Desenho com cotas

10-14 MDO1538 FIDIA


A cavidade é simétrica em relação ao eixo Y.
Assuntos tratados:
• instrução POCKET

DO POCKET a(TR4. ,HZ20. ,WZ0. ,HS3. ,TH3.) *execução da cavidade com definição dos parâmetros
POCKET a * início da definição do perfis da cavidade
LINE X- 50. ANG 90. i1
FILLET R - 4.
LINE Y30. ANG 0. i1
FILLET R - 4.
LINE X- 5. ANG - 90. i1
CIRCLE I0. J5. R 5. i1
LINE X5. ANG 90. i1
FILLET R - 4.
LINE Y30. ANG 0. i1
FILLET R - 4.
LINE X50. ANG - 90. i1
FILLET R - 4.
LINE Y- 30. ANG 180. i1
FILLET R - 4.
LINE X5. ANG 90. i1
CIRCLE I0. J- 15. R 5. i1
LINE X- 5. ANG - 90. i1
FILLET R - 4.
LINE Y- 30. ANG 180. i1
FILLET R - 4.
}}
END POCKET * fim da definição do perfis da cavidade

O desenho como aparece na tela

EXEMPLO 13

Desenho com cotas

A cavidade é simétrica em relação ao eixo X e eixo Y.

FIDIA MDO1538 10-15


DO POCKET SUP( TR2. ,HZ20. ,WZ0. ,HS2. ,TH0. )
DO POCKET INF( TR2. ,HZ20. ,WZ0. ,HS2. ,TH0. )
POCKET SUP
LINE X- 25. ANG 90. i1
CIRCLE I0. J0. R - 80. i2
LINE X25. ANG - 90. i1
LINE Y0. ANG 180. i1
CIRCLE I0. J0. R 18. i1
LINE Y0. ANG 180. i2
}}
END POCKET
POCKET INF
LINE X- 25. ANG 90. i1
LINE Y0. ANG 0. i1
CIRCLE I0. J0. R 18. i1
LINE Y0. ANG 0. i2
LINE X25. ANG - 90. i1
CIRCLE I0. J0. R - 80. i2
}}
END POCKET

O desenho como aparece na tela

EXEMPLO 14

Desenho com cotas

10-16 MDO1538 FIDIA


A cavidade é simétrica em relação ao eixo X e ao eixo Y.

P00 = X0. Y0.


C01 = CIRCLE P00 R - 80.
DO POCKET MYPOCKET(TR5. ,HZ10. ,WZ0. ,HS4. ,TH3.)
POCKET MYPOCKET * definição da cavidade
FOR %01 = 0. TO - 270. STEP - 90.
ROT2D ANG %01
LINE X0. Y0. ANG - 90. i1
CIRCLE C01 i1
LINE X20. Y20. ANG - 90. i1
CIRCLE I25. J30. R - 6. i1
CIRCLE I30. J25. R - 6. i1
LINE X20. Y20. ANG 0. i2
CIRCLE C01 i2
LINE X0. Y0. ANG 0. i2
}
ENDFOR
END POCKET * término da definição da cavidade

O desenho como aparece na tela

FIDIA MDO1538 10-17


EXEMPLO 15

Desenho com cotas

Assuntos tratados:
• definição de uma cavidade em profundidade

Perfil básico

Assuntos tratados:
• anel de programação (FOR- ENDFOR)
• translação em 2D (MOVE2D)

10-18 MDO1538 FIDIA


FOR %01 = 0. TO - 8. STEP - 2. * %01 define a profundidade da cavidade
FOR %03 = - 50. TO 50. STEP 50. * %03 define a translação em Y
FOR %02 = - 90. TO 90. STEP 30. * %02 define a translação em X
MOVE2D X%02 Y%03 * translação do perfis básico (%02;%03)
DO POCKET NEST( TR2. ,HZ10. ,WZ%01 ,HS1. ,TH1. )
ENDFOR
ENDFOR
ENDFOR
POCKET NEST * definição da cavidade
LINE X- 10. ANG 90. i1
CHAMFER 3. ,5.
LINE Y20. ANG 0. i1
CHAMFER 5. ,3.
LINE X10. ANG - 90. i1
FILLET R - 3.
LINE Y- 20. ANG 180. i1
FILLET R - 3.
}}
END POCKET * término da definição da cavidade

O desenho como aparece na tela

EXEMPLO 16
O perfil é o de uma chave, tendo sido usado para o exemplo PROFIL.007.

Desenho com cotas

FIDIA MDO1538 10-19


Obviamente a cavidade situada na parte inferior deverá ser trabalhada posteriormente com um outro programa parcial, após se
girar a peça.

DRAW OFF POINT LINE CIRCLE


L01 = LINE Y10. ANG 0.
L02 = LINE X50. Y10. ANG 52.
L03 = PAR L01 D- 10.
P00 = L02 ^ L03
DISPLAY P00
%1=57.812+35
P01 = X%01 Y20.
L04 = LINE P01 ANG - 52.
L05 = PAR L03 D15.
L06 = LINE P00 ANG - 90.
L07 = LINE Y- 5. ANG 0.
P02 = X%01 Y- 20.
L08 = LINE P02 ANG - 128.
L09 = PAR L03 D40.
P03 = X57.812 Y- 20.
L10 = LINE P03 ANG - 52.
L11 = PAR L01 D20.
G00 Z50.
G00 X35. Y30.
G00 Z5.
FOR %02 = 0. TO - 10. STEP - 2.
Z%02
FOR %01 = 18. TO 2. STEP - 2.
X35. Y30.
ENTRY CIRC LEFT TR%01
LINE L01 i1
FILLET R 10.
LINE L02 i1
FILLET R - 10.
LINE L03 i1
FILLET R - 10.
LINE L04 i1
CHAMFER 3. ,8.
LINE - L05 i1
FILLET R 4.
LINE L06 i1
FILLET R 4.
LIN E L07 i1
CHAMFER 8. ,3.
LINE L08 i1
FILLET R - 10.
LINE - L09 i1
FILLET R - 10.
LINE - L10 i1
FILLET R 10.
LINE - L11 i1
CIRCLE I0. J0. R - 10. i1
}}
EXIT CIRC X35. Y30.
ENDFOR
ENDFOR
FOR %03 = 0. TO - 2. STEP - 2.
DO POCKET a( TR2. ,HZ10. ,WZ%03 ,HS2. ,TH2. )
ENDFOR
POCKET a
LINE L01 i1
FILLET R 10.
LINE L02 i1

10-20 MDO1538 FIDIA


FILLET R - 10.
LINE L03 i1
FILLET R - 10.
LINE L04 i1
CHAMFER 3. ,8.
LINE - L05 i1
FILLET R 4.
LINE L06 i1
FILLET R 4.
LINE L07 i1
CHAMFER 8. ,3.
LINE L08 i1
FILLET R - 10.
LINE - L09 i1
FILLET R - 10.
LINE - L10 i1
FILLET R 10.
LINE - L11 i1
CIRCLE I0. J0. R - 10. i1
}}
END POCKET

O desenho como aparece na tela

10.4 EXEMPLOS EM 3D E EXEMPLOS GERAIS


EXEMPLO 17

FOR %04 = 0. TO 355. STEP 5. * rotação a cada 5 graus até 360°


ROT3D RZ%04 * rotação em 3D do eixo Z, ângulo %4 graus
G00 Z50. * avanço rápido
G00 X- 50. Y0.
G00 Z5.
Z0.
FOR %03 = 0. TO 89. STEP 1. * perfil do quarto de círculo
%1=- 40*COS%3
%2=40*SIN%3
X%01 Z%02
ENDFOR * término da definição do quarto de círculo
ENDFOR

Neste exemplo, a esfera é determinada em modo paramétrico.

FIDIA MDO1538 10-21


O perfil básico é um quarto de círculo de raio 40 definido no plano XZ (X=- Rcosα, Z=Rsinα, 0<α<90).
A rotação deste perfil em 360° ao redor do eixo Z gera uma semi- esfera no espaço.

O desenho como aparece na tela

EXEMPLO 18

FOR %04 = 0. TO 60. STEP 1.


G00 Z40.
G00 X- 40. Y%04
G00 Z5.
Z0.
X- 35.
FOR %03 = 0. TO 180. STEP 15.
%1=- 35*COS%3
%2=- 35*SIN%3
X%01 Z%02
ENDFOR
X40.
G40
ENDFOR

O programa descreve um semi- cilindro, com eixo paralelo ao eixo Y e a base situada no plano XZ.
As linhas de instrução FOR- ENDFOR embutida descrevem a base do semi- cilindro, ou seja um semi- círculo de raio 35, que
inicia no ponto (X=- 35,Z=0) e termina no ponto (X=35,Z=0). O semi- círculo é determinado em modo paramétrico:
X=Rcosα
Z=Rsinα

com um ângulo α, cujo valor encontra- se no registro %3, variando de 0° a 180° com um incremento de 15°.
O perfis básico (semi- círculo com um bordo em cada lado) é repetido a uma profundidade que aumenta com um passo de 1.
A profundidade (coordenadas Y), encontra- se no registro %4.
Com Y que varia de 0 a 60, a forma geométrica obtida é um semi- cilindro de altura 60.
Para se visualizar na estação gráfica o semi- cilindro, selecionar o modo 3D.

10-22 MDO1538 FIDIA


EXEMPLO 19

G18 * seleção do plano XZ


FOR %01 = 0. TO 60. STEP 1.
Y%01
G00 Z40.
G00 X- 40.
G00 Z5.
Z0.
X- 35.
G02 X35. Z0. I0. K0. * semi- círculo convencional horário raio 35 (anti- horário em relação à figura)
X40.
ENDFOR

Foram utilizadas instruções ISO para se obter o mesmo cilindro do programa anterior.
O semi- círculo é determinado com uma instrução G02.

FIDIA MDO1538 10-23


EXEMPLO 21

Desenho com cotas

FOR %04 = 0. TO 180. STEP 5.


ROT3D RX%04 * rotação em 3D, eixo X, ângulo %04
X- 50.
FOR %03 = 0. TO 179. STEP 1. * início da determinação da semi- elipse
%1=- 40*COS%3
%2=20*SIN%3
X%01 Y%02
ENDFOR *término da determinação da semi- elipse
X50.
G00 Y40.
G00 X- 50.
G00 Y0.
ENDFOR

O anel FOR- ENDFOR mais interno determina o perfis básico do elipsóide: uma semi- elipse (0<α<180) de eixos 20 e 40,
determinada com as equações paramétricas.
O anel FOR- ENDFOR mais externo faz com que seja efetuado um movimento de rotação da semi- elipse ao redor do eixo X
de modo gerar o semi- elipsóide.

10-24 MDO1538 FIDIA


O desenho como aparece na tela (com vista em 3D)

EXEMPLO 22

Desenho com cotas

Assuntos tratados:
• registros
• FOR - ENDFOR

FIDIA MDO1538 10-25


%1=- 30
%2=20
%3=30
%4=- 20
FOR %05 = 0. TO - 20. STEP - 1.
%1=%1+1*TAN30
%2=%2- 1*TAN20
%3=%3- 1*TAN10
%4=%4+1*TAN10
DO POCKET A[TR2,HS2,HZ20,WZ%5]
ENDFOR
POCKET A
LINE X%01 ANG 90. i1
FILLET R - 10.
LINE Y%02 ANG 0. i1
FILLET R - 10.
LINE X%03 ANG - 90. i1
FILLET R - 15.
LINE Y%04 ANG 180. i1
FILLET R - 15.
}}
END POCKET

A cavidade é feita por uma série de perfiss, reduzidos e transladados ao longo do eixo Z.

O desenho como aparece na tela (com vista em 3D)

EXEMPLO 23
Exemplo sintético de programação ISOGRAPH.

10-26 MDO1538 FIDIA


Desenho com cotas

FIDIA MDO1538 10-27


%1=48*SIN45 *atribuição dos registros por perfil
%3=- (%1- 27.1)
%4=- 227+%1
%6=27.1+SQRT(QUAD50.5- QUAD20)
%7=115.5- 68.5*COS38
%8=- (100- 68.5*SIN38)
C01 = CIRCLE I- 65.5 J25.5 R 12. *catalogação dos elementos por perfil
L02 = LINE X%03 Y%04 ANG - 135.
L03 = PAR L02 D5.
C03 = CIRCLE I27.1 J- 227. R - 48.
C04 = L03 ^ C03 R 2.6 i1
C05 = CIRCLE I%06 J- 207. R 2.5
C06 = CIRCLE I27.1 J- 227. R 43.
C07 = CIRCLE I27.1 J- 227. R 50.5
C08 = CIRCLE I43.62 J- 154.16 R - 13.
C09 = CIRCLE I43.62 J- 154.16 R - 16.
L04 = LINE C07 X%06 Y- 207.
L05 = LINE Y- 179. ANG 180.
C10 = C09 ^ L05 R - 50. i2
C11 = CIRCLE I115.5 J- 100. R - 71.5
C12 = CIRCLE - C09
C18 = CIRCLE - C08
C13 = CIRCLE I%07 J%08 R - 10.
C14 = CIRCLE I164.52 J- 24.52 R 13.
C15 = CIRCLE I95.5 J27. R 55.
C16 = CIRCLE I- 31.5 J77. R - 39.5
L06 = LINE X- 65.5 Y25.5 ANG 75.85
L07 = PAR L06 D63.5
L09 = LINE - L07
L08 = LINE C15 ANG 192.
C17 = L08 ^ L09 R 9. i1
L10 = LINE - L04
************************
T01 M06 *introdução da ferramenta para fresar (D=8)
F 1000 S 500 M03 *programação da velocidade e acionamento do mandril
X0. Y90.
G42 TR4. *compensação do raio da ferramenta
LINE X0. ANG - 90. i1 *início da determinação do perfil
CIRCLE I- 31.5 J77. R - 39.5 i2
LINE Y37.5 ANG 180. i1
CIRCLE I- 65.5 J25.5 R 12. i1
LINE C01 ANG - 20. i1
FILLET R - 4.
LINE X2. ANG - 90. i1
FILLET R - 20.
LINE L03 i1
CIRCLE C04 i1
LINE C04 C06 i1
CIRCLE I27.1 J- 227. R 43. i1
LINE C06 C05 i1
CIRCLE C05 i1
LINE PAR L04 D2.5
FILLET R 4.
LINE C08 ANG 165. i1
CIRCLE - C10 i1
CIRCLE I43.62 J- 154.16 R 16. i2
LINE C18 C11 i2
CIRCLE C11 i1
FILLET R 18.
CIRCLE C13 i1
FILLET R 18.

10-28 MDO1538 FIDIA


CIRCLE C11 i1
LINE C11 C14 i1
CIRCLE C14 i1
LINE C14 C15 i1
CIRCLE C15 i1
LINE C15 ANG 192. i1
CIRCLE C17 i1
LINE C17 C16 i1
LINE Y59. ANG 180. i1
}} *término do perfil
G40 *fim da correção do raio da ferramenta
X0. Y90.
M05 *parada do mandril
*************************
%7=27.1+34*COS15 *atribuição dos registros para a perfuração
%8=- 227+34*SIN15
%9=27.1- 34*COS45
%10=- 227+34*SIN45
%11=27.1- 34*SIN10
%12=- 227- 34*COS10
T02 M06 *introdução da ponta para furos (D=6)
F 800 S 200 M03 *programação da velocidade acionamento do mandril
G00 Z15. *liberação da ferramenta na cota de segurança
G82 X%07 Y%08 Z15. E- 5. R10. *início da execução dos furos
G82 X%09 Y%10 Z15. E- 5. R10.
G82 X%11 Y%12 Z15. E- 5. R10.
M05 *parada do mandril

O programa é composto por duas partes:


• Usinagem do perfil da peça, com uma ferramenta de 8 mm de diâmetro.
• Execução de três furos de 6 mm de diâmetro: os posicionamentos entre cada um dos furos são efetuados a uma cota de
segurança.

O desenho como aparece na tela

FIDIA MDO1538 10-29


10-30 MDO1538 FIDIA
11 PROCEDIMENTOS

11.1 DESCRIÇÃO PROCEDIMENTOS


Pode-se entrar no modo Procedimento em dois diferentes modos:
• quando o archivo estiver vazio, carregando a tecla de função vertical PROCEDIMENTO;
• abrindo um archivo escrito no formato Procedimento.

No modo Procedimento é possível escrever as instruções de procedimento, manualmente ou através do editor de


procedimento. São aceites somente instruções previstas na linguagem dos Procedimentos executáveis no CNC FIDIA. Tal
linguagem está descrita no Manual de Programação do CNC FIDIA, ao qual se deve fazer referência. O ISOGRAPH executa
uma verificação sintáctica das instruções introduzidas visualizando eventuais mensagem de erro. Para além disso, é possível
introduzir ciclos fixos e executar a simulação gráfica.

EDITOR PROCEDIMENTO
Quando carregar a tecla de função ED. PROCED., a barra horizontal apresenta as teclas de função que permitem a introdução
das instruções de Procedimento, de forma simples e intuitiva.
Antes de introduzir uma instrução, é necessário posicionar-se devidamente na área do editor, lembrando-se que cada instrução
é introduzida depois da linha na qual se encontra o cursor.

RESET EXE
Quando carregar a tecla de função introduz-se a instrução RESET EXE. Quando executar o Procedimento no CNC, esta
instrução leva os valores dos parâmetros do CNC relativos à execução de do programa parcial para aquele padrão.
Normalmente, introduz-se uma instrução RESET EXE no início do procedimento, de forma a começar com parâmetros
inicializados com valores conhecidos.

Procedimento para configurar os parâmetros do CNC:


• Carregar na tecla de função horizontal PARÂMETROS CNC. Aparece uma janela de diálogo.
• Na parte superior da janela, fazer clique na etiqueta do grupo desejado de parâmetros. Aparece a ficha relativa ao grupo
escolhido.
• Modificar os campos desejados. Segundo o tipo de parâmetro, é necessário escrever o novo valor ou escolhe-lo na lista
dos valores propostos.
• Eventualmente repetir os mesmo passos para configurar os outros parâmetros.
• Enfim, escolher OK para confirmar todas as alterações ou Anula para anula-las.

Procedimento para introduzir instruções avançadas:


• Carregar na tecla de função horizontal INSTRUÇÕES PROCEDIMENTO. Aparece uma janela de diálogo.
• Configurar os campos da secção correspondente à instrução a introduzir, depois carregar de novo no botão Adic.
adjacente.
• Eventualmente repetir o passo anterior para introduzir outras instruções, do mesmo tipo ou de tipo diverso.
• A secção Outro permite introduzir instruções não incluídas na janela (Ex. instruções para copiar e digitalizar); neste caso é
necessário escrever a instrução no campo relativo, respeitando a sintaxe da linguagem dos Procedimentos, e carregar no
botão Acrescentar instrução.
• Enfim, escolher Fim para fechar a janela. No caso de erro, pode-se usar o botão Anula: cada pressão deste botão cancela
uma instrução introduzida, começando pela última.

Procedimento para programar a execução de programa parcial:


• Carregar na tecla de função horizontal CARREGA ARCHIVO. Aparece uma janela de diálogo.
• Usar o botão Procurar em para escolher o programa parcial desejado (um archivo em formato ISO). O trajecto e o nome
do archivo escolhido são visualizados na janela. Quando se executa o procedimento no CNC, é necessário que o archivo
escolhido seja disponível segundo do trajecto e ao nome indicados no ISOGRAPH.
• Carregar no botão Acrescenta CNC-file.
• Eventualmente repetir os dois passos anteriores para introduzir outros programas parciais.
• Enfim, escolher Fim para fechar a janela. Em caso de erro, pode-se usar o botão Anula: cada pressão deste botão cancela
uma instrução introduzida, começando pela última.

Procedimento para introduzir blocos ISO:


• Carregar na tecla de função horizontal BLOCO ISO. Aparece uma janela de diálogo.
• Escrever o bloco respeitando o formalismo ISO. Não introduzir o caracter inicial > porque é adicionado automaticamente.
• Carregar no botão Adic.

FIDIA MDO1538 11-1


• Eventualmente repetir os dois passos anteriores para introduzir outros blocos.
• Enfim, escolher Fim para fechar a janela. Em caso de erro, pode-se usar o botão Anula: cada pressão deste botão cancela
uma instrução introduzida, começando pela última.
• EXEMPLO DE PROCEDIMENTO

O seguinte procedimento chama por 20 vezes o archivo POLYGON.ISO, aplicando cada vez valores de translação e factores
de escala diversos.

RESET EXE
$REP 20
+FSC XP 0.2
+FSC YP 0.1
+CQA ZP -10.
IPC => CNC POLYGON.ISO
$END

O archivo POLYGON.ISO contém a definição do polígono na linguagem ISO necessária pelo procedimento.

G01 X100. Y0.


X88.546 Y46.472
X56.807 Y82.298
X12.055 Y99.271
X-35.458 Y93.502
X-74.849 Y66.314
X-97.093 Y23.935
X-97.095 Y-23.928
X-74.854 Y-66.309
X-35.465 Y-93.5
X12.048 Y-99.272
X56.802 Y-82.302
X88.543 Y-46.478

11-2 MDO1538 FIDIA


12 PARAMETROS DE CONFIGURAÇÃO

12.1 ARQUIVO ISOGRAPH.INI


Muitas características do ISOGRAPH são parametrizadas, podendo assim ser personalizadas pelo usuário.
Os parâmetros de configuração são definidos no arquivo ISOGRAPH.INI existente no diretório de sistema do Windows NT
(C:\WINNT, C:\WINDOWS, etc.).
É um arquivo de texto que pode ser facilmente editado pelo usuário. Todos os parâmetros não presentes no arquivo são
configurados com um valor inicial.
Para modificar um parâmetro, é necessário editar o arquivo ISOGRAPH.INI e inserir o novo valor em correspondência do
parâmetro em questão.
Os novos valores ficam ativos aquando do sucessivo carregamento do ISOGRAPH.
O arquivo está subdividido em seções, que correspondem a determinadas categorias de parâmetros.
Os parágrafos seguintes descrevem o significado dos parâmetros existentes nas várias seções do arquivo de configuração
ISOGRAPH.INI e indicam o seu valor de default.

12.1.1 UNIDADE DE MEDIDA DOS COMPRIMENTOS


Os parâmetros do arquivo ISOGRAPH.INI exprimem o comprimento, são considerados na unidade de medida escolhida pelo
usuário (milímetros ou polegadas).
Durante a instalação do ISOGRAPH ocorre como segue:
• É solicitada unidade de medida desejada.
• Nos parâmetros do arquivo ISOGRAPH.INI que exprimem o comprimento vêem escritos os valores de default na unidade
de medida escolhida pelo usuário; os eventuais valores precedentes são ignorados (sobrescritos).

Durante o funcionamento ocorre quanto segue:


• Se o usuário lança o ISOGRAPH (definido em milímetros) e depois escolhe o sistema em polegadas, na saída os
parâmetros do arquivo ISOGRAPH.INI que exprimem são convertidos para polegadas.
• Se o usuário lança o ISOGRAPH (definido em polegadas) e depois escolhe o sistema métrico, na saída os parâmetros do
arquivo ISOGRAPH.INI que exprimem os comprimentos são com vertidos em milímetros.

Nota: o manual reporta por simplicidade só os valores de default expressos em milímetros.

12.2 Seção [Setup]


AngleForExternalCrut=0
Durante a execução de contornos com compensação do raio da ferramenta, as arestas exteriores são realizadas em
interpolação circular (ou seja, são arredondadas) quando formam arestas superiores ao valor definito pelo parâmetro, em
interpolação linear quando formam ângulos inferiores a este valor.
O valor de default é de 0: neste caso todas as arestas exteriores são arredondas.

ArcCordErr = 0.007
Se ArcSampling =1, este parâmetro especifica o erro cordal em mm para a amostragem dos arcos com segmentos de reta.
O valor de default é de 0.007

ArcSampling=0
Se estiver configurado com o valor de 1 todos os arcos criados em compilação são aproximados com sequências de
segmentos de reta. O valor de default é de 0

AttitudesThroughAngles =1
Se estiver definido em 1 e AxesNumber ≥ 5, quando se trabalham Furos 3D ou Cavidades reconhecidas por arquivos CAD, o
ISOGRAPH programa as quotas dos eixos rotativos mesmo que a orientação da ferramenta seja em um dos planos principais
(G17, G18 ou G19). O valor de default é 1.

AxesNumber=6
Indica o número de eixos da máquina-ferramenta geridos pelo CNC Fidia sobre os quais se executam os archivos criados pelo
ISOGRAPH. O valore padrão é 6

Axis4=A
Indica o nome do eventual quarto eixo gerido pelo CNC Fidia. O valore padrão é A

FIDIA MDO1538 12-1


Axis5=C
Indica o nome do eventual quinto eixo gerido pelo CNC Fidia. O valore padrão é C

Axis6=W
Indica o nome do eventual sexto eixo gerido pelo CNC Fidia. O valore padrão é W

BlankSeparator=1
Se configurado a 0 desativa a inserção de um caráter de separação (espaço) entre as várias funções ISO criadas durante a
compilação de um part-program. O valore de default é 1

BucklingAngle=2
Se o parâmetro tiver um valor de zero, os arcos de abordagem e afastamento da modalidade AUTOQCIRC são programados
mediante funções G02 e G03. Se o parâmetro estiver configurado com um valor diferente do de zero, estes arcos são
programados mediante sequências de segmentos, ou seja, de instruções G01; o ISOGRAPH calcula o percurso de forma a que
cada segmento forme com o prolongamento do segmento anterior um ângulo igual ao valor (em graus) definido pelo parâmetro.
O valor de default é de 2

CollisionTolerance=0.005
Especifica um valor de tolerância em mm para os controles de colisão. É detectada uma colisão se a ferramenta intersetar a
peça em um valor superior ao especificado com este parâmetro. O valor de default é de 0.005

CompileComment=1
Se estiver configurado com o valor de 0 desabilita a introdução dos comentários nos arquivos preenchidos.
O valor de default é de 1

CompleteMenu=1
Estabelece o estado inicial (default) da frase Menu Completo presente no menu Opções.
Valores admissíveis:
0= frase Menu Completo não selecionada (as softkeys e o menu são alternativos).
1= frase Menu Completo selecionada (são presentes as softkeys e o menu).
O valor de default é 1

DecimalScaleFactor=1
Fator de escala para os valores das funções. Só tem significado se OldDecimalPoint=1.
Nesta situação, cada valor expresso sem ponto decimal quando a presença do ponto está prevista pelo formalismo (Ex.
funções que exprimem cotas lineares ou angulares), é dividido pelo valor deste parâmetro. O valor de default é de 1

DefaultDir=C:\Fidia\Program
Percurso e nome do diretório de default para a abertura do arquivo.
O valor de default é:
C:\Fidia\Program se ISOGRAPH é instalado sobre um CNC FIDIA,
<diretório de instalação>\Program se ISOGRAPH é instalado sobre um PC standalone.

DisableInsert=0
Se estiver configurado com o valor de 1 desabilita a entrada automática na modalidade INSERE LINHA quando se arrasta o
cursor antes do início do arquivo. O valor de default é de 0

DisplayToolWithCircle=0
Se estiver configurado com o valor de 0 o traçado da ferramenta é mostrado mediante uma linha colorida.
Se estiver configurado com o valor de 1 o traçado da ferramenta é mostrado mediante uma série de circunferências.
O valor de default é de 0

FapiConnectionMode=FAPI1
Habilita a possibilidade de conexão com um CNC através da FAPI, para a leitura dos parâmetros ou a execução do arquivo. Os
valores possíveis são:
FAPI1 O ISOGRAPH está instalado em um iPC e se conecta ao CNC local.
<endereço IP> O ISOGRAPH está instalado em um PC standalone e se conecta a um iPC com o endereço IP especificado.
NO_FAPI O ISOGRAPH não se conecta a nenhum CNC para a leitura dos parâmetros.

O valor de default é: FAPI1 se o ISOGRAPH estiver instalado em um iPC, NO_FAPI se o ISOGRAPH estiver instalado em um
PC standalone.

12-2 MDO1538 FIDIA


File Length=1000000
Número máximo de linhas de programa que podem ser carregadas pelo ISOGRAPH na memória RAM do computador. Se
aquando do carregamento de um novo arquivo a soma das linhas de todos os arquivos abertos superar este valor aparece uma
mensagem de aviso. O último arquivo aberto pode de qualquer forma ser mostrado mas o ISOGRAPH precisa de carregar na
memória somente a porção a visualizar, tornando por conseguinte mais lentas algumas operações.
O valor de default é de 1000000, equivalente a cerca de 0.5 MB de espaço de memória RAM.

FilterAngle=180
Indica o ângulo em graus para o filtro aplicado aos perfis a compensar. Antes de eliminar os pontos compreendidos no erro de
corda FilterChordalError, é considerado este parâmetro; cada vez que dois segmentos contíguos (individualizados por três
pontos consecutivos) são inclinados de um ângulo maior ao valor configurado, o ponto intermédio é eliminado; pelo contrário,
se o ângulo é menor, o ponto é considerado útil e não eliminado. O valor zero desativa o filtro baseado no ângulo e faz com
que os pontos sejam filtrados utilizando só o critério do erro de corda. O valor de default é 180

FilterChordalError=0
Indica o erro na corda para o filtro aplicado aos perfis a compensar. Tal filtro permite reduzir o número de pontos, eliminando
aqueles em excesso: os pontos que causam um erro na corda inferior ao valor configurado são considerados supérfluos, por
isso, são eliminados. Este filtro age antes da compensação do raio da ferramenta. O valor de default é 0

G02ParMaxRad=0.05
É a diferença máxima permitida entre raio inicial e raio final, no caso de interpolação circular programada mediante as
instruções ISO G02 e G03. O valor de default é 0.05

G18XtoZ=1
Permite escolher o tipo de transformação efetuada pelo ISOGRAPH quando é ativa a modalidade G18.
Os possíveis valores são:
1 Acontecem as trocas de eixos: X ⇒ Z; Y ⇒ X; Z ⇒ Y
Isto significa que as quotas programadas ao longo do eixo X são aplicadas ao eixo Z e assim dizendo.
0 Acontecem as seguintes trocas de eixos: Y ⇒ Z; Z ⇒ -Y
Isto significa que: as quotas programadas X ficam iguais, as quotas programadas Y são aplicadas ao eixo Z, as quotas
programadas Z são invertidas de sinal e aplicadas ao eixo Y.
O valor de default é 1

GlobalRegisters=1
Permite definir o campo de visibilidade dos registos (scope). Os possíveis valores são:
1 registos globais (é o valor de default)
0 registos locais

Grid=0.1
Especifica o valor de aproximação das cotas dos elementos criados com o Editor Gráfico. O valor de default é de 0.1

Header=1
Se for configurado a 0 desativa a escritura, no início dos percursos da ferramenta compilados, de um cabeçalho que contém o
nome do arquivo original e os eventuais parâmetros tecnológicos. O valor de default é 1

ImportCADMergeDistance=0.01
Distância máxima entre entidades CAD unidas no mesmo perfil. Quando abrir um archivo no formato CAD, duas entidades
contíguas do mesmo nível vêem automaticamente unidas num só perfil se a distância entre elas é compreendida no valor
indicado mediante este parâmetro. Se duas entidades contíguas estão colocadas em níveis diversos, vêem unidas com o
mesmo critério, mas somente se o usuário carregar no botão Agrupar na janela de abrir archivos. O valor de default é 0.01

Inch=0
Unidade de medida: 0 = métrica decimal; 1 = polegadas
O valor de default é de 0

InhibitOutputFileOnError=0
Se estiver configurado com o valor de 1 nenhum arquivo de saída é escrito na presença de erros. O valor de default é de 0

MaxBlockNumbering=99999
Valor máximo da função N. Tal função é inserida para numerar os blocos de programação escritos no part-program; a
numeração é progressiva mas quando atinge-se o valor especificado neste parâmetro, começa-se pelo valor 1. Configurando o
parâmetro a valor 0, desativa a numeração dos blocos (a função N não é inserida). O valor de default é 99999

FIDIA MDO1538 12-3


ModalG01=1
Se configurado a 0 desactiva a programação modal da função G01 nas trajectórias da ferramenta compiladas, por isso a G01
vem repetida em cada bloco de interpolação linear. Se configurado a 1 activa a programação modal: isto quer dizer que numa
sequência de blocos de interpolação linear, a função G01 vem inserida somente no primeiro bloco. O valor de default é 1

ModalProgramming=1
Se for configurado a 0 desativa a programação modal das funções ISO X, Y, Z, I, J, K nos percursos da ferramenta compilados:
tais funções são repetidas em cada bloco que as usa, mesmo se ficaram iguais. Se for configurado a 1 ativa a programação
modal: isto quer dizer, que num bloco de programação, as funções chamadas ISO não são repetidas se o seu valor se
manteve, em relação ao bloco anterior. O valor de default é 1

MoveScale=1
Define a ordem com a qual as várias transformações previstas pelo ISOGRAPH são efectuadas:
• Translações (instruções MOVE2D - MOVE3D).
• Factores de escalonamento (instruções SCALE - XSCALE - YSCALE - ZSCALE).
• Compensação raio ferramenta.
• Rotações (instruções ROT2D - ROT3D - G21 - G121).

Se está a 1, a ordem das transformações é Move Scale Correcção - Raio Rot


Se está a 0 a ordem das transformações é Scale Move Correcção - Raio Rot
O valor de default é 1

OldDecimalPoint=0
Influi na sintaxe dos arquivos ISO e ISOGRAPH.
• Se estiver configurado com o valor de 1 habilita a antiga lógica do ponto decimal prevista pelo CNC Fidia. Segundo esta
lógica é possível programar uma função sem especificar um valor numérico (neste caso o valor da função é 0) ou
especificando um valor mesmo sem ponto decimal (neste caso o valor da função é dividido pelo valor do parâmetro
DecimalScaleFactor).
• Se estiver configurado com o valor de 0 todas as funções devem ter um valor numérico com ponto decimal. O valor de 0
constitui a única excepção, dado que pode ser expresso mesmo sem ponto decimal.

Por exemplo, os blocos abaixo estão corretos com OldDecimalPoint=1:


XYZ
X10Y10Z10
LIXYA
LIX10Y10A45

enquanto que os blocos abaixo estão corretos com OldDecimalPoint=0:


X0Y0Z0
X10.Y10.Z10.
LIX0Y0A0
LIX10.Y10.A45.

O valor de default é de 0

OpenDefaultMask
Permite especificar a extensão dos arquivos que é proposta de default no campo "Tipo arquivo" quando entra-se na janela de
Abertura Arquivo. O usuário pode configurar a extensão dos arquivos que se usa mais frequentemente. Isto permite poupar
tempo durante a abertura dos arquivos.

Exemplo: se configurar OpenDefaultMask=*.txt, a janela de Abertura Arquivo propõe de default os arquivos que têm a
extensão .TXT

O parâmetro não tem um valor de default; se for deixado sem valor, o campo "Tipo arquivo" propõe a escolha "Todos os
arquivos (*.*)" assim a janela lista todos os arquivos independentemente da extensão do seu nome.

OrdRot=0
Permite definir a sequência em que são executadas as rotações em redor dos eixos, quando se programa a instrução G21 com
mais de um ângulo de rotação. Os valores possíveis são:
0 A sequência de rotação é fixa e é XYZ (primeiro em redor do eixo X, depois do Y e, por fim, do Z).
1 A sequência pode ser alterada. A ordem de rotação é definida pelo valor programado com a função H; neste caso é
obrigatório introduzir a função H na instrução G21. Os valores possíveis de H são: 1 = sequência XYZ, 2=YXZ, 3=XZY,
4=ZXY, 5=YZX, 6=ZYX
O valor de default de OrdRot é 0

12-4 MDO1538 FIDIA


OriginNumber=10
Indica o número de origens peça gerido pelo CNC Fidia sobre os quais se executam os archivos criados pelo ISOGRAPH.
O valore padrão é 10

OverwriteTool0=0
Se for configurado a 1, o ISOGRAPH atualiza a caixa 0 da Tabela das Ferramentas do CNC se o usuário modificou o diâmetro
da ferramenta durante uma instrução G41 ou G42 programada sem função T ou TR. O valor de default é 0 (a Tabela das
Ferramentas não é atualizada).

PocketCordErr=0.01
Erro cordal em mm para a aproximação dos arcos de círculo com segmentos de reta nas cavidades (Pocket).
O valor de default é de 0.01

RecentFileListLength=4
Comprimento da lista dos archivos abertos recentemente. É o número de archivos recentes que aparecem no menu File para
permitir uma nova abertura rápida. São admitidos os valores de 0 até 10 (incluídos). Se configurar o valor zero, nenhuma lista
dos archivos abertos recentemente é visualizada.
O valor de default é 4

RichIsoCompilation=0
Se estiver definido em 1, quando se aciona a tecla COMPILA ou EXECUTA é possível inserir funções introdutivas e
conclusivas no arquivo compilado (ou executado).
O valor de default é 0.

RotoCqa=1
É equivalente ao parâmetro ROTO_CQA presente na área MAINT do CNC e descrito no Manual de Programação do CNC
FIDIA.
Tem efeito sobre as transformações das cotas quando se programa uma translação MOVE3D (Nota: não MOVE2D) e também
uma rotação 3D, mediante a instrução ISOGRAPH ROT3D ou a instrução ISO G21.
Se este parâmetro é a 1, se executa primeiro a rotação e depois a translação.
Se é a 0, se executa primeiro a translação e depois a rotação (em torno do ponto já transladado).
O valor de default é 1

SimulateAll=1
Se for configurado a 1, cada vez que se abre um arquivo executa automaticamente uma simulação de vídeo do mesmo
arquivo, como se o usuário carregasse na tecla de função SIMULAR TOTAL.
O valor de default é 1

Softkey=1
Se estiver configurada com o valor de 1 habilita a visualização das teclas de função, se estiver configurada com o valor de 0
desabilita a visualização das teclas de função: todas as escolhas poderão ser efetuadas através do menu.
O valor de default é de 1

SpindleRotMgm=0
Se estiver configurado com o valor de 1 as funções M03, M04 e M05 são adicionadas nos pontos adequados do arquivo de
saída criado por uma compensação do raio da ferramenta.
O valor de default é de 0

SpindleRotationCCW=1
Só tem valor se SpindleRotMgm=1.
Se estiver configurado com o valor de 0 é adicionada uma função M03 no início do arquivo de saída.
Se estiver configurado com o valor de 1 é adicionada uma função M04 no início do arquivo de saída.
O valor de default é de 1

SwCnc_Ic=0
Tem o mesmo significado do que o parâmetro CNC SWCNC IC. Se estiver configurado com o valor de 1 as funções I, J e K
para as G02 e G03 são consideradas incrementais mesmo se estiver ativa uma G90. Se se programa uma G41/G42 e se
preencha o arquivo, as funções I, J e K das G02/G03 são sempre incrementais. O valor de default é de 0

ToolChangeFunction=M06
Define a função que ISOGRAPH introduz no arquivo compilado cada vez que for necessário programar uma troca de
ferramenta. A função usada para comandar a troca de ferramenta varía de máquina para máquina. Se o usuário especifica o

FIDIA MDO1538 12-5


Número de Ferramenta nas janelas de diálogo que o pedem, é adicionada também a função T seguida pelo número ou pela
linha que identifica a ferramenta.

TollG22=100
Tolerância pelo erro angular das funções G22 expressa em milésimos de grau. O valor de default é de 100 (igual a 0.1 graus).

ToolLife=0
Comprimento do nome da família da ferramenta na função T. A sintaxe da função é Taa.bb em que aa é a família da
ferramenta.
O parâmetro pode assumir os seguintes valores:
0 = Família da ferramenta não existe
2 = Família da ferramenta com dois caracteres
4 = Família da ferramenta com quatro caracteres.
O valor de default é de 0

TransfIsoWPD=0
Indica o estado inicial dos botões Transforma ISO presentes na janela que seleciona o PLANO DE TRABALHO.
Se for configurado a 0 os botões são largados. Se for configurados a 1 os botões são carregados. O valor de default é 0

12.3 Seção [InclinedPlane]


InclinedButtonState=0
Indica o estado inicial da tecla de função INCLINAR PLANO.
Se estiver configurado com o valor de 0 a tecla de função é liberada.
Se estiver configurado com o valor de 1 a tecla de função é apertada.
O valor de default é de 0

RtcpParThroughFapi=1
Indica onde adquirir os parâmetros RTCP para as compensações do raio da ferramenta no plano inclinado e as funções G121.
• Se estiver configurado com o valor de 1 e o FapiConnectionMode for diferente de NO_FAPI os parâmetros são lidos pelo
CNC através das FAPI.
• Se estiver configurado com o valor de 0 os valores são lidos pelos parâmetros existentes na seção [InclinedPlane] do
arquivo ISOGRAPH.INI
O valor de default é: 1 se ISOGRAPH é instalado num iPC, 0 se é instalado num PC standalone.

Parâmetro ISOGRAPH: Valor de default: Parâmetro CNC equivalente:


RtcpAng 0 RTCPANG
RtcpAxsRtcpX XM RTCPAXS RTCPX
RtcpAxsRtcpY ZM RTCPAXS RTCPY
RtcpAxsRtcpZ YM RTCPAXS RTCPZ
RtcpAxsRtcpA AM RTCPAXS RTCPA
RtcpAxsRtcpB CM RTCPAXS RTCPB
RtcpAxsSimRtcpA OF RTCPAXS SIMRTCPA
RtcpAxsSimRtcpB OF RTCPAXS SIMRTCPB
RtcpAxsPosRtcpA 0 RTCPAXS POSRTCPA
RtcpAxsPosRtcpB 0 RTCPAXS POSRTCPB
RtcpInvRtcpA OF RTCPINV RTCPA
RtcpInvRtcpB OF RTCPINV RTCPB
DeltaRtcpA 0 DELTARTCPA
DeltaRtcpB 0 DELTARTCPB
AxsRolovRtcpA OF AXSROLOV asse RTCPA
AxsRolovRtcpB OF AXSROLOV asse RTCPB
AxSWEORRtcpA ON AXSWEOR asse RTCPA
AxSWEORRtcpB ON AXSWEOR asse RTCPB
AxPERRtcpA 95. AXVPER asse RTCPA
AxPERRtcpB 60000. AXVPER asse RTCPB
AxNERRtcpA -95. AXVNER asse RTCPA
AxNERRtcpB -60000. AXVNER asse RTCPB

Para a descrição destes parâmetros consultar o Manual de Instalação do Software do CNC FIDIA, no capítulo sobre a opção
RTCP.

12-6 MDO1538 FIDIA


12.4 Seção [Language]
Language=<diretório de instalação>\English.lng
Percurso e nome do arquivo que possui as mensagens para o idioma escolhido.
O valor de default corresponde ao inglês.

HelpFile=<diretório de instalação>\isog_eng.hlp
ou então c:\fidia\help\english\isog_eng.hlp
Percurso e nome do arquivo de Ajuda (help) do ISOGRAPH para o idioma escolhido.
O valor de default corresponde ao inglês.

CncHelpFile=c:\fidia\help\english\hfap_eng.hlp
Percurso e nome do arquivo de Ajuda do CNC para o idioma escolhido.
O valor de default corresponde ao inglês.

12.5 Seção [Colour]


DoubleProfile=0
Se estiver configurado com o valor de 1 a espessura do perfil é duplicada.
O valor de default é de 0

DoubleToolPath=0
Se estiver configurado com o valor de 1 a espessura do percurso da ferramenta é duplicada.
O valor de default é de 0

DrawTPMode=ENTITIES
Escolhe a modalidade de visualização do percurso da ferramenta. Cada vez que se abre um arquivo, será ativada
automáticamente a modalidade escolhida através deste parâmetro (o usuário, se desejar, poderá trocar a modalidade através
da soft-key IMAGENS).
Valores admissíveis:
• ENTITIES visualização das entidades geométricas (segmentos e arcos) que constituem o percurso
• POINTS visualização somente dos pontos, com a densidade especificada no parâmetro OnePointEach
• BOUND_BOX visualização de um paralelepípedo que representa o cubo em que todos os percursos de ferramenta estão
inseridos.
• BOUND_BOX_PER_TP visualização de um paralelepípedo para cada percurso de ferramenta
O valor de default é ENTITIES

ImagesDir =<directory di instalação>\Images


Percurso e nome do diretório contendo as imagens e os ícones visualizados no ISOGRAPH.
O valor de default é <diretório de instalação>\Images

OnePointEach=1
Especifica o valor inicial do parâmetro Cada ponto (em relação aos pontos do percurso da ferramenta e pontos visualizados)
presente na janela IMAGENS.
São admissíveis os valores entre 1 e 999. O valor de default é 1

ShowArrows=1
Se estiver configurado com o valor de 0 desabilita-se a visualização das setas que indicam a dirrecção dos perfis.
A mesma escolha pode-se fazer com a softkey OCULTAR SETAS.
O valor de default é 1

12.5.1 CORES DE DEFAULT


Na seção [Colour] existem os parâmetros de definem as cores de default na área grafica.
As cores são definidas segundo o formalismo RGB (Red, Green, Blue), que utiliza três números que indicam respectivamente o
grau de saturação de vermelho (Red), verde (Green) e azul (Blue). Cada um dos números tem um range entre 0.0 (0%) e 1.0
(100%).
As principais cores são definidas pelos seguintes valores:
vermelho = 1.0 0.0 0.0
verde = 0.0 1.0 0.0

FIDIA MDO1538 12-7


azul = 0.0 0.0 1.0
amarelo = 1.0 1.0 0.0
ciano = 0.0 1.0 1.0
preto = 0.0 0.0 0.0
carmim = 1.0 0.0 1.0
branco = 1.0 1.0 1.0
cinza = 0.5 0.5 0.5

Parâmetros:

BackgroundColour=0.000 0.000 0.000


Cor do fundo.

CurrentColour=0.000 1.000 0.000


Cor do ente selecionado na área de edição.

ToolpathColour=1.000 0.000 0.000


Cor do percurso do centro da ferramenta.

ProfileColour=0.502 1.000 1.000


Cor do perfil teórico antes da compensação do raio da ferramenta.

ConstructionColour=0.000 1.000 1.000


Cor dos entes geométricos elementares executivos.

CataloguedColour=1.000 1.000 0.000


Cor dos entes geométricos elementares catalogados.

GridColour=0.600 0.600 0.600


Cor da malha.

TriangleColour=0.800 0.800 0.800


Cor do modelo a triângulos.

SelectedProfileColour=1.000 0.000 0.000


Cor dos perfis selecionados.

UnselectedProfileColour=1.000 1.000 0.000


Cor dos perfis não selecionados.

12.6 Seção [CrutData]


Nesta seção podem-se estabelecer os valores de default dos parâmetros pedidos na janela de diálogo "Compensação raio
ferramenta". Os nomes dos parâmetros são análogos àqueles visualizados na janela de diálogo.
A principal diferença é que estão em língua inglesa e muitas vezes abreviados.
Estes parâmetros não influem sobre as instruções ENTRY - EXIT.

Nome Parâmetro Significado Valor de default Valores possíveis


ApproachDistance Distância de Aproximação 0
ApproachFeed Feed de Aproximação 0
ContactAutoPosition Engate - Posicionamento automático 0
ContactReduction Engate - Redução (%) 0
ContactType Engate AUTOQCIRC Nenhum / AUTOQCIRC / AUTOCIRC / AUTONORM /
AUTOTANG / AUTOX / AUTOY / QCIRC / -QCIRC /
CIRC / -CIRC / NORM / TANG / AUTOZQCIRC
G08G09Mgm Gestão G08/G09 0
LeftContouring Contorno à esquerda 0
ProfileInversion Inversão do perfil 0
ReleaseAutoPosition Desengate - Posicionamento automático
ReleaseReduction Desengate - Redução (%) 0
ReleaseType Desengate AUTOQCIRC Nessuno / AUTOQCIRC / AUTOCIRC / AUTONORM /
AUTOTANG / AUTOX / AUTOY / QCIRC / -QCIRC /
CIRC / -CIRC / NORM / TANG / AUTOZQCIRC

12-8 MDO1538 FIDIA


SafetyPlane Plano de segurança 0
SecurityPaths Percursos de segurança 1
Spindle Mandril 0
Stock Sobremetal 0
ToolDiameter Diâmetro Ferramenta 0
WorkFeed Feed de Trabalho 0
WorkSpindle Mandril de Trabalho 0

12.7 Seção [PocketData]


Nesta seção podem-se estabelecer os valores de default dos parâmetros pedidos na janela "Ciclos Complexos pela Usinagem
bolsas". Os nomes dos parâmetros são análogos àqueles visualizados na janela de diálogo.
A principal diferença é que estão sempre em língua inglesa e muitas vezes abreviados.
Estes parâmetros não influem nas instruções DO POCKET - POCKET - END POCKET.

Nome Parâmetro Significado Valor de default Valores possíveis


ApproachDistance Distância de Aproximação 0
ApproachFeed Feed de Aproximação 0
BottomStock Sobremetal Fundo 0
CircleRadius R: Raio 50
CircleXCentre XC: X Centro 0
CircleYCentre YC: Y Centro 0
ContourDirection Contorno - Direção CCW CW / CCW
ContouringStep Contorno - Passo entre as passadas 2
ContourStart Contorno – Inicia por CENTRE CENTRE / BORDER
DrillDiam Diâmetro Foro 12
DrillFeed Feed Furo 0
DrillMaxDepth Máx. Profundidade Furo 7
DrillMaxZDecr Máx. Decr. Z Furo 5
DrillSpindle Spindle Furo 0
DrillWaitTime Tempo de espera Furo 0
EndZ EZ: Z final 0
ExternalContour Zig-zag - Contorno Externo AFTER_LACING AFTER_LACING / BEFORE_LACING
ExternalContourDirection Zig-zag - Direção Contorno Externo CCW CW / CCW
F1ExceedsProfile F1 externo ao pocket 0
Filename Perfil Genérico - Nome Arquivo ""
FinishingApproaches Acabamento - Aproximações AUTOQCIRC Nenhum / AUTOQCIRC / AUTOCIRC /
AUTONORM / AUTOTANG / AUTOX /
AUTOY / AUTOZQCIRC
FinishingApproachesAutoPosition Aproximações - Posicionamento 0
automático
FinishingApproachesReduction Acabamento – Redução (%) 0
Aproximações
FinishingApproachesSide Acabamento - Lado Aproximações 1
FinishingDirection Acabamento – Direção CCW CW / CCW
G08G09Mgm Gestão G08/G09 0
HighFillet F1: Junção Superior 0
InvertExternal Contorno – Externo Invertido 0
LacingAngle Ziguezague – Ângulo 0
LacingDistance Ziguezague – Distância 0
LacingStep Ziguezague - Passo entre as passadas 2
LacingStepSide Ziguezague – Lado Incremento LEFT LEFT / RIGHT
LowFillet F2: Junção Inferior 0
Mill Fresagem INSIDE INSIDE / OUTSIDE
OptimizeCut Contorno – Corte Ótimo 0
PlantType Planta RECTANGLE CIRCLE / RECTANGLE /
GEN_PROFILE
RakeAngle A: Ângulo 0
RakeAngle1 A1: Ângulo 0
RakeAngle2 A2: Ângulo 0
RakeAngle3 A3: Ângulo 0
RakeAngle4 A4: Ângulo 0

FIDIA MDO1538 12-9


RampAngle Ângulo de Rampa 30
RampZStart Z Início Rampa 10
RectangleR1 R1 0
RectangleR2 R2 0
RectangleR3 R3 0
RectangleR4 R4 0
RectangleR5 R5 0
RectangleR6 R6 0
RectangleR7 R7 0
RectangleR8 R8 0
RectangleXMax XM: X Máx. 100
RectangleXMin Xm: X Min. -100
RectangleYMax YM: Y Máx. 100
RectangleYMin Ym: Y Min -100
RoughingApproach Desbaste – Aproximação DIRECT DIRECT / RAMP / PREDRILL /
EXTERNAL
RoundedCorners Ângulos Arredondados 0
SecurityZ Z de segurança 100
SideStock Sobremetal Lateral 0
Spindle Mandril 0
StartZ SZ: Z inicial 0
Strategy Estratégia ROUGHING ROUGHING / FINISHING
ToolDiameter Diâmetro Ferramenta 10
ToolpathMethod Modalidade de Usinagem CONTOURING CONTOURING / LACING
ToolRadius Raio Ferramenta 5
WorkFeed Feed de Trabalho 0
Xstart X Início 0
Ystart Y Início 0
Zstep ZS: Z decremento 0

Outros parâmetros

RoughingRelativeSecurityZ=1
Se é a 1, no desbaste de uma cavidade com planta convexa (Ex. Circular, Retangular, Oblongo retilíneo), os movimentos de
afastamento entre um nível e outro são feitos a uma cota Z de segurança relativa, calculada automáticamente pelo ISOGRAPH
e mais baixa da cota Z de segurança especificada pelo usuário.
Se a planta apresenta uma concavidade (Ex. Oblongo Circular), este parâmetro não influencia e, por razões de segurança, os
afastamentos entre os níveis serão na cota Z de segurança especificada pelo usuário.
Este parâmetro age se a cavidade é programada através da janela de diálogo (ciclo complexo); não age em caso de instrução
DO POCKET. O valor de default é 1

12.8 Seção [FlatteningData]


Nesta Seção se pode definir os valores de default dos parâmetros sugeridos na janela "Ciclo Complexo de APLAINAR". Os
nomes dos parâmetros são análogos aqueles visualizados na janela de diálogo.
A diferença principal é que está em língua inglesa e frequentemente abreviados.

Nome Parâmetro Significado Valor de default Valores possíveis


ApproachDistance Distância de Aproximação 0
ApproachFeed Velocidade de Contato 0
BottomStock Sobremetal Fundo 0
CircleRadius R: Raio 50
CircleXCentre XC: X Centro 0
CircleYCentre YC: Y Centro 0
ContourDirection Contorno - Direção CCW CW / CCW
EndZ EZ: Z final 0
G08G09Mgm Gestão G08/G09 0
LacingAngle Ziguezague - Ângulo 0
LacingStepSide Ziguezague - Lado Incremento LEFT LEFT / RIGHT
PlantType Planta RECTANGLE CIRCLE / RECTANGLE
RectangleR1 R1 0

12-10 MDO1538 FIDIA


RectangleR2 R2 0
RectangleR3 R3 0
RectangleR4 R4 0
RectangleXMax XM: X Máx. 100
RectangleXMin Xm: X Mín. -100
RectangleYMax YM: Y Máx. 100
RectangleYMin Ym: Y Mín. -100
SecurityZ Z de segurança 100
Spindle Rotação 0
StartWithCircle Inicia com circunferência 1
StartZ SZ: Z inicial 0
Step HS: Passo Lateral 2
ToolAndProarquivo Ferramenta e planta TOOL_TANGENT TOOL_ON / TOOL_TANGENT
ToolDiameter Diâmetro Ferramenta 10
ToolpathMethod Modalidade de Usinagem CONTOURING CONTOURING / LACING /
LACING_WITH_G00
/ HELICOIDAL
WorkFeed Velocidade de Trabalho 0
Zstep ZS: Z decremento 0

12.9 Seção [RemillData]


Nesta seção podem-se estabelecer os valores de default dos parâmetros pedidos na janela de diálogo "Retomas de Material".
Os nomes dos parâmetros estão análogos àqueles visualizados na janela de diálogo.
A principal diferença é que estão sempre em língua inglesa e muitas vezes abreviados.

Nome Parâmetro Significado Valor de default Valores possíveis


ApproachesAutoPosition Aproximações - Posicionamento automático
ApproachFeed Velocidade de Contato 0
Aproximações - Redução (%) 0
ApproachesReduction
ApproachesType Aproximações None Nenhum / AUTOQCIRC / AUTOCIRC /
AUTONORM / AUTOTANG / AUTOX /
AUTOY /AUTOZQCIRC
G08G09Mgm Gestão G08/G09 0
LinkDistance Liga 0
MinDistance Distancia mínima 0
PathExtension Extensão 0
Spindle Rotação 0
WorkFeed Velocidade de Trabalho 0

12.10 Secção [FixedCycleData]


ClfIncr=0
Tem o mesmo significado do parâmetro CLFINCR do CNC.
Para uma discriminação mais pormenorizada referir-se ao Manual de Programação do CNC FIDIA.
O valor de default é 0.

Holes3OnderRun=0
Quando é aberto um arquivo IGES contendo furos 3D, O ISOGRAPH é capaz de reconhecer os furos passantes. Neste caso,
os Ciclos Fixos ultrapassam o fundo de tais furos, por uma distância igual ao valor definido neste parâmetro.
O valor de default é 0 (significa que não se ultrapassa o fundo dos furos passantes).

12.11 Seção [HighSpeedDrillingData]


Nesta seção pode-se definir os valores de default dos parâmetros pedidos na janela "Ciclo de INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL
". Os nomes dos parâmetros são análogos aqueles visualizados na janela de dialogo.

A diferença principal é que são sempre na língua inglesa e normalmente abreviados.

FIDIA MDO1538 12-11


Nome do Parâmetro Significado Valor de default Valores possíveis
ApproachDistance Distância de aproximação 0
Direction Direção CCW CW / CCW
EndWithCircle Termina com circunferência 1
Feed Feed 0
HolePitch Passo de furação 1
SecurityZ Z de segurança 100
SideStock Sobremetal Lateral 0
Spindle Rotação 0
StartWithCircle Inicia com circunferência 0
ToolDiameter Diâmetro da Ferramenta 0
ToolRadius Raio da Ferramenta 0

12.12 Secção [AdvancedGraphics]


Esta secção compreende os parâmetros avançados para gráfica.

Optimize=0
Se vale 1, o ISOGRAPH utiliza a configuração de pixel format mais adequada às necessidades da aplicação.
Se vale 0, o ISOGRAPH utiliza o melhor pixel format não acelerado.
Este parâmetro tem o mesmo efeito se PixelFormatIndex=-1
O valor de default é 0

PrintPixelFormat=0
Se vale 1, ao lanço do ISOGRAPH cria-se, no caminho temporário, o archivo pixelFormatConfiguration.tmp que contem a
lista de todos os pixel formats validos e o número de pixel format usado do ISOGRAPH.
O valor de default é 0

PixelFormatIndex=-1
Se configurado com um número diferente de -1, o ISOGRAPH utiliza o pixel format especificado. Os números validos de pixel
format podem-se ver configurando o parâmetro parametro PrintPixelFormat a 1.
O valor de default é -1

Normalmente, estes parâmetros devem ser mantidos nos valores padrão. Pode-se provar a alterá-los se encontrar problemas
gráficos. O procedimento típico é este:
• Usando o parâmetro PrintPixelFormat, criar o archivo de texto pixelFormatConfiguration.tmp
• Consultar o archivo, escolher uma configuração de pixel format dentro daquelas propostas e configurá-la usando o
parâmetro PixelFormatIndex.
• Se não obter os resultados esperados, provar uma outra configuração.

12-12 MDO1538 FIDIA


Index
A
OUTROS CICLOS ........................................................................................................................................... 7-9
APLAINAR - DEFINIÇÃO DA PLANTA ...................................................................................................... 7-44
APLAINAR - ESTRATÉGIA .......................................................................................................................... 7-47
APLAINAR - PARÂMETROS DE USINAGEM........................................................................................... 7-46
ARQUIVO ISOGRAPH.INI ............................................................................................................................ 12-1

C
CALL ................................................................................................................................................9-39; 9-40
CHAMFER ..............................................................................................................................................9-12; 9-13
CICLOS COMPLEXOS - APLAINAR .......................................................................................................... 7-44
CICLOS COMPLEXOS - POCKET.............................................................................................................. 7-11
CICLOS FIXOS.................................................................................................................................. 7-2; 7-3; 7-4
CICLOS FIXOS COM RECONHECIMENTO DE FUROS 3D .................................................................... 7-4
CIRCLE ...................................................................................................................................... 9-10; 9-11; 9-12
COMANDOS DE EDIÇÃO ...............................................................................................................................8-2
COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA ..................................................................................... 9-14
COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA .............................. 6-1; 6-2; 6-3; 6-5; 6-8; 6-9; 6-10; 6-11
COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA EM PLANOS INCLINADOS..................................... 6-12

D
DEFINIÇÃO DA FERRAMENTA .................................................................................................................. 9-14
DEFINIÇÃO DA RETA ..................................................................................................................................... 3-2
DEFINIÇÃO DE CÍRCULO ........................................................................................................................... 9-10
DEFINIÇÃO DE PONTOS, RETAS E CÍRCULOS .............................................................................. 3-1
DEFINICÃO DE RETA ..................................................................................................................................... 9-6
DEFINIÇÃO DO CÍRCULO ..............................................................................................................................3-4
DEFINIÇÃO DO PONTO ................................................................................................................................. 3-1
DEFINIÇÃO DOS PERFIS...............................................................................................................................3-5
DEFINIÇÃO PERFIS ........................................................................................................................................ 9-2
DESCRIÇÃO DA JANELA PRINCIPAL ......................................................................................................... 1-2
DESCRIÇÃO PROCEDIMENTOS............................................................................................................... 11-1
DHOLE .................................................................................................................................................. -24; 9-25
DISPLAY .................................................................................................................................................. -40; 9-41
DO POCKET ................................................................................................................................................... 9-23
DO TASK ......................................................................................................................................................... 9-37
DRAW ............................................................................................................................................................ -41

E
EDITOR GRÁFICO ........................................................................................................................................... 3-1
ELSE .....................................................................................................................................-34; 9-35
END POCKET........................................................................................................................................9-23; 9-24
ENDFOR9-33; 9-34
ENDIF .................................................................................................................................................. -34; 9-35
ENDWHILE ............................................................................................................................................9-35; 9-36
ENTRY .............................................................................................................-14; 9-15; 9-17; 9-20; 9-21; 9-22
ESCOLHA DO IDIOMA EM ISOGRAPH .................................................................................................... 1-10
EXECUÇÃO IMEDIATA NA MÁQUINA ......................................................................................................... 1-7
EXEMPLOS EM 3D E EXEMPLOS GERAIS........................................................................................... 10-21

FIDIA MDO1602 Index - -I


EXIT .............................................................................................................-14; 9-17; 9-18; 9-20; 9-21; 9-22

F
FECHO DOS PERFIS ........................................................................................................................................ 9-13
FILLET ............................................................................................................................................................ -13
FOR .................................................................................................................................................. -33; 9-34
FUNÇÕES DE GESTÃO DE ARQUIVO ........................................................................................................ 1-5

G
G121 .....................................................................................................................................-28; 9-29
G21 .....................................................................................................................................-28; 9-29
G40 .....................................................................................................................................-21; 9-22
G41 .....................................................................................................................................-21; 9-22
G42 .....................................................................................................................................-21; 9-22
GESTÃO DOS PLANOS DE TRABALHO............................................................................................ 5-1
GOTO ..............................................................................................................................9-5; 9-6; 9-40

H
HÉLICE COMPLEXA ........................................................................................................................................ 7-1
HOLE ................................................................................................................................................9-24; 9-25

I
IF ...................................................................................................................................9-34; 9-35
IMPORTAÇÃO ARCHIVOS DWG E DXF ............................................................................................................ 4-1
INICIAR E FECHAR O ISOGRAPH ...............................................................................................................1-2
INSTRUÇÕES CONDICIONAIS .................................................................................................................. 9-32
INSTRUÇÕES ORGANIZATIVAS ............................................................................................................... 9-37
INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL SOBRE FUROS 3D ................................................................................. 7-4
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 1-1

J
JANELAS DE DIÁLOGO .................................................................................................................................. 1-4

L
LINE ............................................................................................................... 9-6; 9-7; 9-8; 9-9; 9-10

M
MENU DE ATALHO .......................................................................................................................................... 3-8
MENU E TECLAS DE FUNÇÃO .....................................................................................................................1-3
MODALIDADES ISOGRAPH E PROCEDIMENTOS................................................................................... 1-4
MOVE2D ................................................................................................................................................9-25; 9-26
MOVE3D ......................................................................................................................................................... 9-26
MUDA CORES .................................................................................................................................................. 2-1

N
NEGC ............................................................................................................................................ 9-19

O
OPÇÕES DE DESENHO ................................................................................................................................. 2-3
OUTROS CICLOS COMPLEXOS ..................................................................................................................7-9

P
P DEFINIÇÃO PONTO .................................................................................................................................... 9-4

I - Index
II MDO1602 FIDIA
PARAR CALCULO ......................................................................................................................................... 1-10
PERFIS GEOMÉTRICOS ............................................................................................................................. 10-1
PERFIS ISOGRAPH E ISO .......................................................................................................................... 9-13
POCKET . 7-14; 7-16; 7-17; 7-19; 7-21; 7-23; 7-24; 9-23; 9-24; 10-15; 10-16; 10-17; 10-19; 10-20; 10-21
APROXIMAÇÕES EM ACABAMENTO ...................................................................................................... 7-23
APROXIMAÇÕES EM DESBASTE ............................................................................................................. 7-21
DEFINIÇÃO DO PERFIL ............................................................................................................................... 7-14
ESTRATÉGIA ................................................................................................................................................. 7-24
PARÂMETROS DE USINAGEM .................................................................................................................. 7-19
SELEÇÃO PLANTA ....................................................................................................................................... 7-13
POSC ............................................................................................................................................ 9-19
PRÉ-REQUISITOS DE HARDWARE E SOFTWARE ................................................................................. 1-1
PROCEDIMENTOS ....................................................................................................................................... 11-1

R
REGISTROS ................................................................................................................................ 9-30; 9-31; 9-32
REPEAT ................................................................................................................................................9-36; 9-37
RETOMAS DE MATERIAL................................................................................................................. 6-15
RETURN ......................................................................................................................................................... 9-38
ROT2D ................................................................................................................................................9-27; 9-28
ROT3D ...................................................................................................................................... 9-27; 9-28; 9-29
ROTAÇÃO ..............................................................................................................................................9-27; 9-28

S
SCALE ................................................................................................................................................9-29; 9-30
Seção [Colour] ................................................................................................................................................ 12-7
Seção [CrutData] ............................................................................................................................................ 12-8
Seção [FlatteningData] ................................................................................................................................ 12-10
Seção [InclinedPlane] .................................................................................................................................... 12-6
Seção [Language] .......................................................................................................................................... 12-7
Seção [PocketData] ....................................................................................................................................... 12-9
Seção [RemillData] ...................................................................................................................................... 12-11
Seção [Setup] ................................................................................................................................................. 12-1
Secção [AdvancedGraphics] ...................................................................................................................... 12-12
Secção [FixedCycleData] ............................................................................................................................ 12-11
SIMULAÇÃO ...................................................................................................................................................... 2-7

T
TASK 9-37; 9-38
TRANSLAÇÃO ..........................................................................................................................9-25; 9-26
TRANSLAÇÕES-ROTAÇÕES ..................................................................................................................... 10-9

U
UNIDADE DE MEDIÇÃO .............................................................................................................................. 1-10
UNTIL ................................................................................................................................................9-36; 9-37

V
VISTA ............................................................................................................................................ 2-1; 2-2; 2-3
VISUALIZAÇÃO DAS FORMAS GEOMÉTRICAS ....................................................................................... 2-1
VISUALIZAÇÃO TEXTO/DESENHO ............................................................................................................. 2-7

W
WHILE ................................................................................................................................................9-35; 9-36

FIDIA MDO1602 Index - III-


X
XSCALE ................................................................................................................................................9-29; 9-30

Y
YSCALE ................................................................................................................................................9-29; 9-30

Z
ZSCALE ......................................................................................................................................................... 9-29

I - Index
IV MDO1602 FIDIA

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