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A Evolução da Física

Albert Einstein
Leopold Infeld

A Evolução
da Física

Tradução:
Giasone Rebuá

Rio de Janeiro
Título original:
The Evolution of Physics

Copyright © 1938, Albert Einstein e Leopold Infeld

Copyright da edição em língua portuguesa © 2008:


Jorge Zahar Editor Ltda.
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Capa: adaptação da arte de Erico

CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.

Einstein, Albert, 1879-1955


E35e A evolução da física / Albert Einstein, Leopold Infeld; tradução, Giasone
Rebuá. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.
il.

Tradução de: The evolution of physics


ISBN 978-85-378-0052-2

1. Física – História. 2. Relatividade (Física). 3. Mecânica quântica I. In-


feld, Leopold, 1898-1968. II. Título.

CDD: 530.09
07-4682 CDU: 53(09)
Sumário

Apresentação da nova edição . . . . . . . . . . . . . 7


Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Parte I
A ascensão do conceito mecânico
1. A grande história de mistério . . . . . . . . . 13
2. A primeira pista . . . . . . . . . . . . . . . 14
3. Vetores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4. O enigma do movimento. . . . . . . . . . . 25
5. Resta uma pista. . . . . . . . . . . . . . . . 36
6. Será o calor uma substância? . . . . . . . . . 39
7. A montanha-russa . . . . . . . . . . . . . . 46
8. Razão de transformação . . . . . . . . . . . 49
9. As bases filosóficas . . . . . . . . . . . . . . 52
10. Teoria cinética da matéria . . . . . . . . . . 55

Parte II
O declínio do conceito mecânico
1. Os dois fluidos elétricos . . . . . . . . . . . 65
2. Os fluidos magnéticos . . . . . . . . . . . . 73
3. A primeira dificuldade séria. . . . . . . . . . 77
4. A velocidade da luz . . . . . . . . . . . . . . 82
5. A luz como substância . . . . . . . . . . . . 84
6. O enigma da cor . . . . . . . . . . . . . . . 87
7. Que é uma onda? . . . . . . . . . . . . . . . 90
8. A teoria ondulatória da luz . . . . . . . . . . 94
9. Ondas luminosas longitudinais ou transversais? . 102
10. O éter e o conceito mecânico . . . . . . . . . 104
Parte III
Campo, relatividade
1. O campo como representação . . . . . . . . 109
2. Os dois pilares da teoria de campo . . . . . . 119
3. A realidade do campo. . . . . . . . . . . . . 123
4. Campo e éter . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
5. O andaime mecânico . . . . . . . . . . . . . 131
6. Éter e movimento . . . . . . . . . . . . . . 140
7. Tempo, distância, relatividade . . . . . . . . 150
8. Relatividade e mecânica . . . . . . . . . . . 162
9. O contínuo de espaço-tempo . . . . . . . . . 167
10. Relatividade geral. . . . . . . . . . . . . . . 175
11. Dentro e fora do elevador . . . . . . . . . . 179
12. Geometria e experiência . . . . . . . . . . . 186
13. Relatividade geral e sua verificação . . . . . . 196
14. Campo e matéria . . . . . . . . . . . . . . . 200

Parte IV
Quanta
1. Continuidade – descontinuidade . . . . . . . 207
2. Quanta elementares de matéria e eletricidade . 208
3. Os “quanta” da luz . . . . . . . . . . . . . . 213
4. Espectro luminoso . . . . . . . . . . . . . . 219
5. As ondas da matéria . . . . . . . . . . . . . 225
6. Ondas de probabilidade . . . . . . . . . . . 231
7. Física e realidade . . . . . . . . . . . . . . . 241

Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245
Prefácio

Antes de começar a ler, você espera, com acerto, que algumas perguntas
simples sejam respondidas. Com que propósito este livro foi escrito?
Quem é o leitor imaginário ao qual ele se destina?
É difícil começar por responder clara e convincentemente a es-
sas perguntas. Isso seria muito mais fácil, conquanto assaz supérfluo,
no fim do livro. Constatamos mais fácil dizer apenas o que não se
pretende que este livro seja. Não escrevemos um livro didático de fí-
sica. Não se encontra aqui curso sistemático algum de fatos e teorias 9
físicos elementares. A nossa intenção foi, antes, esboçar, em traços
largos, as tentativas da mente humana de encontrar uma conexão
entre o mundo das idéias e o mundo dos fenômenos. Tentamos
mostrar as forças ativas que compelem a ciência a inventar idéias
correspondentes à realidade de nosso mundo. Mas nossa apresen-
tação tinha de ser simples. Tivemos de escolher, no emaranhado de
fatos e conceitos, um caminho que nos pareceu o mais característico
e significativo. Os fatos e as teorias que não fossem alcançados por
esse caminho tinham de ser omitidos. Fomos forçados, por nossa
meta geral, a fazer uma escolha precisa de fatos e idéias. A impor-
tância de um problema não deve ser julgada pelo número de páginas
a ele reservadas. Algumas linhas essenciais de pensamento foram
deixadas de lado, não por nos parecerem sem importância, mas por
não se encontrarem ao longo do caminho por nós escolhido.
Enquanto escrevíamos o livro mantivemos longas discussões
sobre as características do nosso leitor idealizado e nos preocupamos
bastante com ele. Imaginamos sua completa carência de qual-
quer conhecimento concreto de física e matemática compensada
por número assaz grande de virtudes. Constatamos estar interessado
em idéias físicas e filosóficas e fomos forçados a admirar a paciência
com que ele lutou através das passagens menos interessantes e mais
difíceis. Ele se apercebeu de que, para compreender qualquer pági-
na, deveria ler cuidadosamente as que a precedessem. Ele sabia que
um livro científico, embora popular, não deveria ser lido da mesma
maneira que um romance.
O livro é um simples bate-papo entre você e nós. Você o po-
derá achar maçante ou curioso, desenxabido ou estimulante, mas o
nosso objetivo terá sido alcançado se estas páginas lhe derem alguma
idéia da eterna luta da mente inventiva humana por um conheci-
mento mais completo das leis que governam os fenômenos físicos.

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