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02/06/2016

Avicultura de corte
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS Manejo de criação de frangos de corte
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
Agenda
• Manejo antes da chegada dos pintainhos
Zootecnia I • Escolha e recepção dos pintainhos
Aves e Suínos • Manejo de criação
Prof. Edney Pereira da Silva
Unesp FCAV

Escolha do pintainho depende Produção de frango de


1) Preço e qualidade do pinto corte
2) Distância e idoneidade do incubatório
3) Objetivos da criação do lote Dinâmica do crescimento de frangos
4) Frango vivo Peso ao nascimento: 42g
5) Carcaça grande Peso aos 42 dias: 2979 g
6) Carcaça galeto Ganho de peso: 2937 g
7) Cortes 2937 g /42 dia= 70 g/dia
70/24= 2.9 g/hora

Crescimento do frango de corte Manejo de frango de corte


Aumento
Idade Peso
X 42g
% em relação a Manejo afeta a eficiência... Genética
fase anterior
1 42
Equipamentos
7 186 4x ~343
Instalações Nutrição Manejo Sanidade
14 481 11x ~159
Programa de vacinação
21 945 23x ~96 Controle de doenças
28 1553 37x ~64
Instalações
35 2250 54x ~45 Equipamentos

42 2979 71x ~32

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Manejo antes da chegada dos Qualidade da cama do aviário


pintainhos Temperatura do piso influencia a temperatura
Checklist - Verificar os seguintes pontos: da pintainho – 32 ºC
• Limpeza das instalações e equipamentos - Pré-aquecimento -
• Tetos, telas, paredes, silos e pisos
• Comedouros, bebedouros 1) Partículas de tamanho homogêneo - Livre de material estranho
• Verificar existência de sobra/restos de ração 2) Capacidade de absolver umidade - Evitar emplastamento
• Qualidade da cama – se reutilizada 3) Baixa condutividade térmica - Bom isolamento do piso
• Verificar – Se necessário uso de Inseticida/Cascudinho 4) Boa capacidade de amortecimento - Evitar calos
...controle de ratos 5) Umidade em torno de 20-25%
• Vazio sanitário – 10 - 12 dias – Quanto menor o período, 6) Baixo custo e de fácil aquisição
maior atenção

Qualidade da cama do aviário Qualidade da cama do aviário


Profundidade Cálculo da quantidade de cama
Tipo de cama ou
1) Altura no verão: 5-8 cm
Volume Mínimo 2) Altura no inverno: 8-10 cm
Maravalha de madeira 2,5 cm
Dado que 1m³ = 187,5 kg cama
Serragem seca 2,5 cm
Quantidade = Largura x Comprimento x Expessura
Palha picada 1 kg/m²
Casca de arroz 5 cm 1. L 12,8 m x C 125 m x E 0,05 m: 75m3 (x187,5) =14.063 kg
2. L 12,8 m x C 125 m x E 0,07 m: 105m3 (x187,5) =19.688 kg
Casca de girassol 5 cm

Qualidade da cama do aviário Recepção de pintainhos: Criação


em círculo de proteção
• Evita correntes de ar, limitar a área disponível, aproxima da
fonte de aquecimento, d’ água e ração
• Tipos:
• Chapas de Eucatex
• Compensado de madeira
• Folhas metálicas
• Altura: 40-60 cm
• Diâmetro: 3 m para cada 500 aves

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Recepção de pintainhos: Criação Recepção de pintainhos: Criação


em círculo de proteção em círculo de proteção
Capacidade para 500 – 700 pintainhos
Densidade
1ª semana Ex: 500 aves --- 7m² : 71 aves/m² Círculo de proteção
• Área =𝜋r²
• 7 = 3,14 r² Campânula

• r² = 7/3,14: r² 2,23...r=1,5
• Perímetro = 2𝜋r Bebedouro
• P = 2 x 3,14 x 1,5
Comedouro
• P = 9,43 m Estrado

Recepção de pintainhos: Criação Recepção de pintainhos: Checklist


em círculo de proteção
1) Verificar disponibilidade e distribuição de água e ração
Equipamentos 2) Acertar horário adequado para a chegada dos pintainhos
Comedouros - 1 : 100 aves 3) Pessoal para descarregar
Bebedouros - 1 : 100 aves 4) Acender as campânulas com 3hs de antecedência
5) Checar os círculos de proteção
Campânulas - 1 : 500 aves 6) Descarregar as caixas próximo aos círculos
7) Acender a iluminação interna
8) Providenciar material de expediente (balança, caneta,
calculadora, papel, etc)

Alojamento dos Pintainhos: Alojamento dos Pintainhos:


Principais Requisitos Principais Requisitos
1) Alojar pintos de idades e origem semelhantes em um 1) As luzes devem ser ligadas na intensidade máxima no
único galpão... sistema “tudo dentro-tudo fora” círculo ou casulo apenas no final do alojamento
2) O atraso no alojamento pode ocasionar a 2) Após um período de adaptação de 1 a 2 horas checar
desidratação, mortalidade e menor taxa de todos os sistemas e fazer os ajustes, se necessário
crescimento
3) Monitorar o comportamento das aves nos primeiros
3) Os pintos devem ser distribuídos uniformemente na dias... Melhor indicador de algum problema no aviário
área de alojamento...com cuidado perto de água e no aquecimento-comedouros-bebedouros-ventilação
ração

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Recepção de pintainhos: O que


Observar e Avaliar nos pintainhos?
1) Pintos saudáveis e de boa qualidade
2) Ativos, olhos brilhantes, umbigo bem cicatrizado, tamanho e
cor uniformes
3) Plumagem seca e macia, sem emplastamento na cloaca
4) Canelas brilhantes e lustrosas, sem deformidades
5) Não apresentar anomalias: pernas retorcidas, bicos cruzados,
cabeça ou olhos defeituosos
6) Peso mínimo: 37- 47 g: Apresentar Uniformidade
7) O veículo de transporte deve apresentar temperatura e
ventilação controlada

Recepção de pintainhos: O que


Observar e Avaliar nos pintainhos?
1) Amostrar 2-5% do lote e proceder a contagem e seleção
2) Calcular o peso médio das aves
I.Pesando as caixas individualmente (100 pintos)
II.Considerar intervalo de 5% em relação ao peso médio
3) Anotar o máximo de informações possíveis
4) Amostrar algumas aves para necrópsia
5) Colocar sob a campânula, e molhar o bico de alguns
6) Retirar as caixas vazias imediatamente e queimá-las

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Controle de temperatura de Manejo dos Equipamentos:


conforto Campânulas
Idade (dias) Temperatura ºC
1) Temperatura do pintinho ao nascer: 39,8 ºC
1-7 32
8-14 29 2) Não há cobertura de penas
15-21 26 3) Sistema termorregulador deficiente (animal
22-28 23 pescilotérmico) - Problemas respiratórios
29-35 20 4) Temperaturas altas - problemas intestinais
A temperatura de conforto não é mesma da instalação
Campânula - temperatura do piso no alojamento deverá ser de ~40,5ºC

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Manejo dos Equipamentos:


Campânulas
1) Termostato ligado à campânula
2) Termômetro: 5~7 cm acima da cama e a 30 cm da Controle da temperatura
lateral interna do círculo de proteção
3) Com base no comportamento dos pintos baixando ou
levantando as campânulas em relação à cama

Manejo dos Equipamentos: Círculo Manejo dos Equipamentos: Círculo


ou Casulo - Ventilação Mínima ou Casulo - Ventilação Mínima
1) Ventilação mínima deverá ser ativada tão logo se Aves jovens não gostam de correntes de ar
inicie o pré-aquecimento para remover gases
residuais e o excesso de umidade Velocidade do Ar
Idade das aves
Metros/segundo
2) Observar frestas e vedá-las para eliminar correntes de
ar sobre as aves 0 - 14 dias Ar Parado
3) Os níveis de amônia devem ser mantidos abaixo de 10 15 - 21 dias 0,5
ppm em todos os momentos... Reduz até 20% o GP na 22 - 28 dias 0,875
28 dias ou mais 1,75 – 2,5
1ª semana

Manejo dos Equipamentos: Manejo dos Equipamentos:


Bebedouros Comedouros
1) Fornecer 16 bebedouros para 1.000 aves dentro da 1) Os comedouros complementares devem ser
área de alojamento...metade pode ser pendular fornecidos nos 7-10 primeiros dias, podendo ser na
2) Nipple - ajustar a pressão até que se forme uma forma de bandejas, papel ou tampas
gotícula de água visível em cada nipple sem pingar 2) O sistema complementar de comedouros não pode
3) Verificar a ocorrência de vazamentos e bolhas de ar ficar vazio...ocasiona retardamento na absorção do
que impeçam o fluxo saco vitelino
4) Confirmar se os nipples estão posicionados à altura 3) O fundo dos comedouros nunca deve aparecer –
dos olhos das aves manter cheio o tempo todo

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Manejo dos Equipamentos:


Comedouros – Uso de Papel
1) O fornecimento de ração complementar pode ocupar
50% da área de recria
2) Recomenda-se oferecer de 50 a 65 gramas de ração
por pintinho sobre o papel
3) O papel deve ser colocado próximo ao sistema de
bebedouros para que os pintos tenham fácil acesso à
ração e água

Manejo Pós-Alojamento:
1ª Checagem 4 a 6 Horas
1) Verificar: temperatura dos pés das aves contra o
pescoço ou o rosto do examinador... Se os pés
estiverem frios, reavaliar a temperatura de pré-
aquecimeto
 Consequências da Cama Fria:
I. Baixo consumo precoce de ração
II. Baixo crescimento
III. Baixa uniformidade da ave

Amostragem de ~100 aves/pinteiro

Manejo Pós-Alojamento: Manejo Pós-Alojamento:


2ª Checagem 24 h após - Inglúvio 2ª Checagem 24 h após - Inglúvio
Meta de padrão de consumo de 1) Macios e flexíveis - ok
ração e água 2) Endurecidos - não houve acesso à água... o
fornecimento de água deve ser verificado
O inglúvio de 95% das aves devem estar imediatamente
macios e flexíveis ao toque 3) Inchados e distendidos - não houve acesso à
1) Macios e flexíveis ração ou não estão encontrando ração suficiente...
2) Papos endurecidos o fornecimento de ração deve ser verificado
3) Papos inchados e distendidos imediatamente
4) Vazio – Sem Chance!

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Manejo Pós-Alojamento
1) Sistema completar de Bebedouros – retirar após 48 h
2) Posicioná-los à altura dos olhos nas primeiras 72 h
...Após esse período mantê-los ligeiramente acima da
cabeça das aves...
3) Nipple - Observar os Pés das Aves: Devem estar em
contato com a cama...as aves não devem ficar na
ponta dos pés para beber água
4) Regular os comedouros de modo que a borda do
prato esteja na altura do dorso da ave

Manejo de criação: Fase 1-11º dia Manejo de criação


Espaçamento no círculo de proteção Comedouros
Au men tar espaço e o n ú mer o de equ i pamen tos 1) Manter comedouro sempre cheio
2) Regular a altura dos comedouros diariamente
1) 1ª abertura – 3º ao 5º dia 3) Retirar os comedouros infantis gradativamente – 14 dias
2) 2ª abertura – 5º ao 7º dia
3) 3ª abertura – 7º ao 10º dia Bebedouros
1) Lavar os bebedouros diariamente e clorar a água – 3 ppm
O espaçamento no inverno é mais lento e no verão mais rápido 2) Regular a altura e pressão diariamente
3) Sanar vazamentos assim que identificados
O Bom Senso Deve Prevalecer 4) Atentar para temperatura
5) Fazer análise da água

Altura do dorso

http://criacaodeanimais.blogspot.com.br/2008/12/manejo-do-frango-de-corte.html

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5 cm da borda superior

http://criacaodeanimais.blogspot.com.br/2008/12/manejo-do-frango-de-corte.html

Manejo de criação
Manejo de luz
• Fatores envolvidos
1) Intensidade
2) Distribuição
3) Cor
4) Duração – vida útil
• Tipos de iluminação
1) Incandescente
2) Fluorescente
3) Diodo - Diodo Emissor de Luz - Light emitter diode

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Manejo de criação Percepção da intensidade luminosa de aves e de


humanos a uma distância de 1,5m das fontes de
iluminação
Irradiância Humanos Aves
Fonte de luz ≠
(W/m²) (lux) (gallilux)
Lâmpada incandescente de 15W 0,03 5,6 8,1 1,45
Lâmpada fluorescente tubular quente 0,28 120,8 147,2 1,22
Lâmpada fluorescente tubular fria 0,30 120,8 159,1 1,32
Lâmpada de sódio de 70W 0,52 254,4 277,3 1,09
Lâmpada azul 36W (Blacklight) 0,28 0,7 31,1 41,86
Lâmpada fluo tubular azul 36W 0,42 37,8 196,8 5,2
Lâmpada fluo tubular vermelha 36W 0,03 2,2 6,7 3,05
Luz natural 487,00 100.000 163.560 1,64

Mendes et al 2010

Manejo de criação Manejo de criação


Manejo de luz Manejo de luz
• Funções • Opções
1) Estimular o consumo de alimento 1) 18 h luz/dia – 4 h até clarear e entardecer até 22 h
2) Melhorar o crescimento 2) 20 h luz/dia – 22 h até clarear
3) Adaptar ao ambiente do galpão 3) Luz diária + controle intermitente à noite (ex: 1h E + 3 h L)
4) Crescente – 23h L (água e comida), redução abrupta 6h L e
• Fatores condicionantes aumento gradual até 14 ou 21 dias
1) Linhagem – São mais dependente de estímulo 5) 24hs/dia
2) Região 6) Luz natural
3) Estação do ano
4) Manejo

Manejo de criação Manejo de criação


Manejo de luz
• Consequências e recomendações gerais Manejo de luz
1) Fotoperíodos longos – estresse fisiológico e problema de
Programa de Luz Padrão : Exemplo Manual Cobb
pernas
2) > L, < Contato-Peito-Cama
3) Verão (Calor) - Luz a noite favorece a recuperação no I. Objetivo de desempenho
consumo (Tº mais amena) II. Ganho Médio Diário: >60 g/dia
4) Garantir ao menos 1 hora de escuro/ dia III. Peso ao abate: >3,0 kg
5) Manter lâmpadas e refletores limpos IV. Densidade de Alojamento: <14 aves/m²
6) Escuro 8-10 h antes do envio ao abatedouro

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Horas Alteração
Idade em dias ou peso corporal
de Escuro das Horas Manejo de criação
0 0 0
1 1 1 Manejo de cortina
100-160 g 12 11 • Determinado pela Temperatura, Umidade e idade das aves
22 11 1 • O manejo adequado da ventilação requer o mínimo possível
23 10 1 • de flutuação de temperatura
24 9 1 • Objetivo é evitar
29 8 1 1) Mudanças bruscas de Temperatura
30 7 1 2) Sol excessivo
31 6 1 3) Gases
Cinco dias antes do abate 5 1 4) Poeira - Revolvimento da cama
Quatro dias antes do abate 4 1 • Regiões frias - cortinas duplas
Três dias antes do abate 3 1
Dois dias antes do abate 2 1
Um dia antes do abate 1 1

Manejo de criação Manejo de criação


Manejo de cortina Manejo de cortina
• Técnicas de Ventilação com Cortinas • Técnicas de Ventilação com Cortinas
1) Abrir o primeiro a cortina do lado contrário daquele em 1) Até os 14 dias de idade as cortinas devem ficar abertas de
que sopra o vento predominante modo a propiciar a troca de ar no galpão sem corrente de
2) A cortina do lado do vento predominante deve ficar com ar no nível das aves
uma abertura correspondente a 25% da abertura no lado
contrário ao vento
3) Para obter a máxima velocidade do ar as cortinas devem
ter a mesma abertura nos dois lados, o mais baixo possível

Manejo de criação
Pesagem do lote é a maneira mais eficiente
de se acompanhar desempenho

• Procedimentos para amostragem


1) Numero ideal de aves – Uniformidade
2) Região do aviário
3) Que aves serão amostradas?
• Interpretação do resultado

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Manejo de criação
Avaliação de desempenho do lote
Consumo de ração, CR
CR = Consumo de ração do lote
No aves retiradas
Conversão Alimentar, CA
CA = Consumo de ração
Peso vivo do lote
Peso médio vivo, PM
PM = Peso vivo do lote na retirada
No aves retiradas

Manejo de criação Manejo de criação


Avaliação de desempenho do lote Avaliação de desempenho do lote
Viabilidade – VB IEP= (PM (kg) x VB) x 100
VB = nº frangos retirados x 100
nº frangos recebidos (IA (dias) x CA)
Idade de abate – IA PM = peso médio do lote em kg;
VB = viabilidade, %;
IA = idade de abate;
CA = conversão alimentar

Manejo de criação Pontos Críticos na produção


Avaliação de desempenho do lote de Frangos de Corte: Estresse
IEP= (PM (kg) x VB) x 100
Fatores que podem provocar estresse nos animais
(IA (dias) x CA) • Instalações deficientes
<200 200-220 220-230 230-240 240-250 >250 • Temperatura e Umidade
• Densidade elevada
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo Excelente
• Falta de espaço nos comedouros e bebedouros
A escala depende da conjuntura do sistema • Vacinações e Doenças
Aproximadamente 70% do valor corresponde ao manejo no aviário • Transporte
• Dietas inadequadas

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Pontos Críticos na produção de Principais Patógenos de Frangos


Frangos de Corte: Ascite e Síndrome de Corte: Vírus
da morte súbita - González et al. 2001 1) Anemia infecciosa das galinhas
Idade Mortalidade Ascite Morte Súbita 2) Bronquite infecciosa das galinhas
Semana nº % nº % nº % 3) Doença de Marek
1 43.194 0,95 484 1,12 696 1,61 4) Doença de Newcastle
2 24.795 0,54 880 3,55 3518 14,19 5) Doença infecciosa da Bursa de Fabrícius - DIB
3 21.406 0,47 1.361 6,36 6.060 28,31
6) Encefalomielite aviária
4 25.887 0,57 3.918 15,14 8.599 33,22
5 30.140 0,66 7.587 25,17 10.800 35,83
7) Influenza aviária
6 42.614 0,94 9.903 23,24 17.200 40,36 8) Laringotraqueíte infecciosa aviária
7 32.161 0,71 4.364 13,57 11.400 35,45 9) Reoviroses aviária
220.197 4,83 28.497 12,94 58.273 26,46 10) Reticuloendoteliose
Total 455.7039 450 granjas da região oeste do estado do Paraná, sul do Brasil

Principais Patógenos de Frangos Principais Patógenos de Frangos


de Corte: Bactérias de Corte: Fungos e Protozoários
1) Campylobacter jejuni • Fungos:
2) Clostridioses • Aspergillus spp.
3) Escherichia coli
4) Mycoplasma gallisepticum • Protozoários:
5) Mycoplasma synoviae • Coccidiose
6) Ornithobacterium rhinotracheale • Cryptosporidium baileyi
7) Salmonella spp
8) Staphylococcus aureus

Programa de vacinação Vacinação


Idade Doença Via Procedimentos gerais
(dias) de aplicação
1 Marek - Obrigatória Subcutânea 1º Ajusta o programa de vacina para região
1 Bronquite Infecciosa Spray 2º Adequá-lo ao manejo da granja
1 DIB - Intermediária Subcutânea ou Spray 3º Vacina deve ser de representante confiável
1 Bouba Suave – Critérios Epidemiológicos Subcutânea
4º Armazenamento adequado
7 DIB - intermediária Água
5º Definir e seguir o modo de aplicação
10 Newcastle - Critérios Epidemiológicos Água
6º Descarte das embalagens
14 DIB - intermediária Água
6º Anotar a data da vacinação
20 Newcastle - Critérios Epidemiológicos Água
21-25 DIB - Forte Água
7º Anotar o fabricante e lote do produto

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Vias de aplicação Vias de aplicação em Massa:


Vacinações em Massa e Nebulização
individual 1) Nebulização: Doenças Respiratórias -
1)Bronquite Infecciosa e doença de Newcastle
1) Nebulização 2)Tamanho da gota – Se grande se perde no solo
3)Tamanho da gota – Se pequena evapora (<20 mm de diâmetro)
2) Aerosóis
4)Aves de 1 dia - 300 a 500 mL para 1.000 aves
3) Agua de bebida 5)5 a 15 litros para 5 a 30.000 aves de acordo com a idade
4) Ocular 6)Água mineral ou destilada pH 7, livre de cloro + 2,5g/L de
5) Injetável leite em pó desnatado para assegurar que todos os traços
6) Fricção (escova embebida com vacina) livres de cloro sejam neutralizados
7) Picada ou Stick Method Cortinas fechadas e sem ventilação por 30 min

Vias de aplicação em Massa: Vias de aplicação em Massa:


Aerosóis Cuidados com Nebulização e Aerosóis
2) Aerosóis ou spray fino: Reforço Doenças Respiratórias
1) Antes - Desligar os ventiladores e aquecedores
2) Depois - Manter o galpão fechado sem ventilação e
1) Matriz em crescimento e frangas de postura
aquecimento por 15 minutos após a administração
2) Utiliza-se 250 a 500 mL de água para cada 1.000 aves e um
3) Ajustar o pulverizador para produzir partículas finas
atomizador que produza partículas finas, >20 <50 mm
4) Verificar o alcance do pulverizador - área do galpão
3) As gotículas penetram no trato respiratório e agem melhor
5) Aerosol - aplicar 50 cm acima da cabeça das aves com
4) Este método deve ser utilizado apenas para reforço, em
tempo médio 15 minutos para cada 1.000 m³
aves saudáveis e geralmente animais adultos
6) Monitorar o aparecimento de quaisquer reações pós-
vacinais no lote por 3 a 6 dias após a administração

Vias de aplicação em Massa: Vias de aplicação em Massa:


Água de beber Água de beber
3) Água de beber: Doenças respiratórias 3) Água de beber: Doenças respiratórias
1)Água limpa e fresca, pH (5,5 a 5,7), livre de cloro ou 1)Os frascos da vacina são imersos na água após abertos e a
qualquer desinfetante distribuição deve ser rápida 30 minutos
2)Fazer análise para garantir a ausência de cloro e a
qualidade da água 2)A adição de 2 g de leite em pó desnatado por litro de
3)O cloro de ser suspenso por 48 horas antes da água antes da diluição da vacina (2g/L d’água) ou
administração e aberto após 12 a 24 horas da vacinação pastilhas inativadoras de cloro são formas para estabilizar e
4)O bebedouro tipo nipple não preferido nesta prática proteger a solução vacinal do choque físico causado pela
5)Adição de 2 gramas de leite desnatado para melhorar a diluição do vírus numa grande quantidade de água
estabilidade da vacina

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Vias de aplicação em Massa: Vacinação Água de beber


Água de beber •

Leite em pó desnatado
Primeiras horas do dia
• Vantagens: • Tempo de jejum hidríco: ±2 h
• Econômico, prático, rápido • Interromper a entrada de água
• Pouco estressante para aves
• Boa disseminação lateral do vírus vacinal
• Limitações:
• Má qualidade da água
• Jejum hídrico
• Leite em pó desnatado para proteção do vírus vacinal
• Vacinação incompleta do lote
• Doses não uniformes

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Vias de aplicação Vias de aplicação em Massa:


Vacinações individuais Ocular
1) Ocular: Dá certeza da vacinação
1) Ocular: Mais segura - Confiável 1)Bronquite Infecciosa, doença de Newcastle e pneumovírus
1 pessoa 500 – 600 aves/hora 2)Requer + mão-de-obra: Se - Eficiência compensar – Terá
2) Injetável imunidade rápida e uniforme
3) Fricção (escova embebida com vacina); 3)Vacinação pela manhã evitar estresse calórico
4) Picada ou Stick Method 4)Cercar número de aves por vez – Evitar amontoamento,
Perfura pele da asa com 2 agulhas embebida arranhões e até morte
com vacina) 5)Dissolver o diluente - água salina ou mineral na dose de 30 a
35 mL para cada 1.000 doses pode ser usado um corante
para indicar a boa vacinação

Vias de aplicação em Massa: Vias de aplicação em Massa:


Ocular Injetável
1) Ocular: Dá certeza da vacinação 1) Injetável: Dá certeza da vacinação
1)Aplica-se uma gota no olho segurando-se a pálpebra 1)Bronquite Infecciosa, doença de Newcastle e pneumovírus
inferior para impedir que a ave feche os olhos 2)Requer + mão-de-obra: Se - Eficiência compensar – Terá
2)Este procedimento deve ser feito com cuidado para não imunidade rápida e uniforme
lesionar o globo ocular 3)Vacinação pela manhã evitar estresse calórico
3)É aconselhável utilizar um volume de 1.000 doses de cada 4)Cercar número de aves por vez – Evitar amontoamento,
vez para que a temperatura ambiente e a da mão do arranhões e até morte
operador não alterem a solução 5)Dissolver o diluente - água salina ou mineral na dose de 30 a
4)Manter os demais frascos ou conta-gotas de vacinação em 35 mL para cada 1.000 doses pode ser usado um corante
refrigeração para indicar a boa vacinação

Vias de aplicação em Massa: Vias de aplicação em Massa:


Picada ou Stick Method Picada ou Stick Method
4) Picada: Membrana da asa 4) Picada: Membrana da asa
1)Perfura a face interna da membrana da asa com uma 1) A imunização é indicada por reação inflamatória no
agulha dupla ou única local da perfuração, com inchaço e vermelhidão da pele
2)O vacinador deve submergir o aplicador de uma ou duas 2)A vacina deve ser preparada com o diluidor
agulhas na preparação vacinal correspondente estéril, fornecido pelo fabricante
3)Deve-se tomar cuidado para não perfurar o músculo da 3)10 mL para 1.000 doses
região
4)Estes procedimento pode ser feito em todas as idades
5)Aves com menos de 2 semanas - usar agulhas próprias para
não lesionar e fornecer a dose adequada

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Plano de contigência Plano de contigência


Componentes básicos:
• Conjunto de ações e decisões emergenciais que Objetivo
devem ser tomadas em situações de doenças ou Responsabilidade
suspeita Procedimentos
Método de coletas de amostras
Análise laboratorial
• Prejuízos econômicos
Resultados – estimar
Simplicidade
• Saúde pública – zoonoses Objetividade
Detalhamento

Manejo de cama
• Recebe todas as excreções
• Influencia To, U e composição química do ar
• Evitar que se torne úmida – remover
imediatamente
• Evitar formação de placas

Manejo de cama Manejo de cama


• Reutilização: • Vida útil:
• Não reutilizar  problemas sanitários • Umidade - < 35%
• Pintinhos  cama nova • Densidade - > , > espessura
• Estação do ano – ajuste equipamentos
• Motivos:
• Custo • Ventilação/aeração das instalações
• Mão-de-obra e redução do tempo ocioso do galpão • Tipo da dieta
• Escassez de material (região avícola) • Bebedouros
• Minimizar impacto ambiental

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Manejo de cama
• Procedimentos:
• Retirar partes empastadas
• Queima das penas
• Amontoar para fermentação (8 a 21 dias)
• Desinfetante (cal - secar)
• Revolver até U = 20 a 25%

Descarte das aves Destino das aves mortas


• Refugos • Evitar multiplicação de microorganismos
• Fora do padrão médio do lote patogênicos
• Problemas de ordem esquelética • Remoção imediata de carcaças eliminadas
• Redução das perdas com ração • Icineração
• Gás, queimadores a óleo, combustíveis sólidos
• Uniformidade do lote • Higiênicos, porém demorado
• Melhor peso e CA • Deposição em fossas sépticas
• Telhado sólido, tampa com encaixe perfeito
• Melhor aproveitamento no abatedouro • Acessíveis e eficazes
• Lençóis freáticos

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Destino das aves mortas Destino das aves mortas


• Valas abertas ou parcialmente cobertas • Compostagem (2 fases)
• Atrai animais silvestres
• Fontes de contaminação • Bioestabilização: To da massa orgânica até 65
• Vetores de doenças oC, e estabiliza na To ambiente (60 dias)

• Compostagem • Maturação: Umidificação e mineralização da


• Mão-de-obra matéria orgânica (30 dias)
• Econômico e fácil de manejar
• Não polui o ambiente
• Adubo

Destino das aves mortas


• Manejo
• Camadas
• 1ª – Maravalha nova;
• 2ª – Aves mortas
• 3ª – Cama (10 cm)
• Água para umedecer e fermentar
• 100 dias

• Obs: Sul – R$ 13,00/m3

Manejo pré-abate Carregamento e transporte


Machos: 2,5 – 2,7 Kg (43 dias) Dorso
Peso no abatedouro Apanha das aves Pescoço
Data de abate – PM do lote Pernas
Fêmeas: 1,55 – 1,65 (35 idas) Asas

Programar horário de saída do lote com abatedouro Conferir embarque, n° aves por caixa (mín. 0,05 m2)
12 horas antes – desligar linha primária (comedouros automáticos) Preencher notas de saída com horário e n° de aves
6 horas antes – jejum alimentar
Molhar caminhão antes da saída da granja
Jejum hídrico – somente no momento da apanha
Apanha noturna – luz azul

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Sistema de gaveta

Apanha automática Easyload System


• Anglia Autoflow LTD (Norfolk, UK)
• Sistema de fácil carregamento (“gaveta”)
• Combinado com atordoamento de atmosfera
modificada
• 6.000 aves/hora; 3 trabalhadores
• Lewis Brothers (EUA) + Giemme Di Mola (Italia)
• Lewis/Mola PH2000 Apanhador
• Compatível com módulos de gaiolas de
• carregamento lateral
• 8.000 aves/hora; 3-4 pessoas

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Lewis/Mola Harvester

Lewis/Mola Transport
Modules

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Espera no abatedouro
• proteger as aves: sombra, ventiladores e umidificadores

• mortalidade  cada hora de espera  mortalidade: 0,025


a 0,030%

• tempo  8 horas mortalidade total = 0,20 a 0,30%

• não deve durar > 1 hora

• + 1h  cobertura c/isolamento e espaço suficiente

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