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Resende Costa
1 – DADOS
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2 – JUSTIFICATIVA
Segundo dados do IBGE, o município de Resende Costa tem o artesanato local como a principal
fonte de trabalho e renda para seus munícipes. Com a chegada do novo Corona Vírus ao Brasil, as
orientações do Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento Social, bem como, diversos órgãos de
âmbito nacional e internacional são uníssonos em asseverar da iminente necessidade de toda população ficar
em isolamento social até que o surto de contágio seja superado. Contudo, se a principal fonte de manutenção
da vida cotidiana vem da informalidade que o artesanato traz consigo, logo, temos um quantitativo
populacional significativo de famílias sem rendimentos e sem proteções, emergindo, para tanto, na formação
de um grupo potencialmente vulnerável.
Neste cenário de incertezas tanto no seu aspecto objetivo como subjetivo, visto, não se ter padrões de
quantas pessoas vão se colocar nesta situação, bem como, o tempo que persistirá tamanha calamidade,
necessário se faz a elaboração de um plano de ação que englobe os setores da secretaria, parcerias com
outras secretarias em especial a da saúde e educação e Conselhos Municipais.
Assim, teremos: Gestão, Chefia de Divisão, Assistência Social, CRAS, Secretaria de Saúde, Secretaria de
Educação e demais Conselho Municipais.
3 – OBJETIVOS
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É importante ressaltar que tais quantitativos são colocados neste momento de forma previsível. Todavia, tais
números podem ser alterados a qualquer momento desde que se concretize o co-financiamento dos entes
federados e que a reavaliação das demandas justifique as alterações.
4 – PÚBLICO ALVO
Famílias autônomas em situação de vulnerabilidade social e/ou financeira temporária residentes em Resende
Costa.
5 – PARCEIROS
ESTAGIÁRIOS
II – Promover, para tanto, deixando a disposição, material de higienização, como: Sabonete, detergente,
álcool gel, entre outros.
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III – São responsáveis por atender as ligações telefônicas com o intuito de agendar o atendimento presencial,
evitando, para tanto, a aglomeração de pessoas, bem como, passar estas ligações para o atendimento não
presencial para o técnico responsável.
IV – São responsáveis, concomitantemente com todos os colaboradores, na observação, informação e
frequência no zelo junto aos auxiliares de limpeza na promoção da higienização de objetos de trabalho, entre
outros, como: mesa, cadeiras, canetas, telefones, etc.
CHEFIA DE DIVISÃO
I - Além das ações concernentes a função, a técnica em questão é psicóloga do CRAS, está diretamente
envolvida no desenvolvendo das ações relativas ao CRAS, Assistência Social da Secretaria, controle sob as
ações das estagiárias, controle das ações dos Conselhos, elaboração de escalas de revezamento,
acompanhamento de leis, decretos e portarias que estão sendo editadas neste momento de emergência.
II – Observar e acompanhar, caso se necessário e imprescindível atendimento presencial e reservado, além
de observar as recomendações de prevenção indicadas pelos órgãos públicos de saúde, também deverá ser
observada a preservação das condições éticas e técnicas do serviço social para o trabalho profissional.
Garantindo o sigilo profissional, resguardadas nas normativas da profissão. Portanto, no atendimento de
“portas fechadas”, como previsto na Resolução do CFESS 493/06, sendo realizado nesse período, é possível
haver flexibilização, de acordo com as condições de espaço ocupacional, de modo a garantir a proteção da e
do profissional, assim como da usuária e usuário.
O CRAS - Centro de Referência de Assistência Social, objetivando atingir o seu público alvo disponibilizou
através das redes sociais, informativos da prefeitura e demais órgãos de divulgação oficial a forma de
funcionamento dos serviços, como:
I - Serviço de Proteção e Atendimento Integral às Famílias – PAIF, nos casos considerados prioritários, de
acordo com análise técnica;
III - Serviços referentes aos Benefícios Eventuais emergenciais sobre análise técnica favorável.
I - Atividades que demandem por atendimento grupal, visitas domiciliares, busca ativa, assembleias,
reuniões de rede, participação em grupos gestores e atendimentos ao público não considerados prioritários,
de acordo com critérios técnicos.
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SERVIÇOS QUE FORAM IMPLANTADOS EM RAZÃO DA DECRETAÇÃO DE CALAMIDADE
PÚBLICA.
I - Plantão Social para Atendimento às Famílias vulneráveis devido à Pandemia, nos casos considerados
prioritários.
IV – Implantação da modalidade do trabalho remoto nos serviços onde essa organização do trabalho for
compatível com as atividades realizadas, ainda que trabalhadoras e trabalhadores não estejam nos
considerados grupos de risco de contaminação do Covid-19.
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A gestão do bolsa família esta sendo realizada através do cadastro único do governo federal, sendo
intensificada com as seguintes atuações:
I - Identificando e cadastrando as famílias do município que foram atingidas pela atual pandemia e tiveram
sua fonte de renda prejudicada. Tal medida visa facilitar a identificação dos cidadãos que poderão necessitar
do apoio financeiro governamental.
II – Através do Comitê formado pela prefeitura está se intensificando a comunicação com o público que esta
emergindo em virtude da situação de calamidade pública em saúde que o cadastro poderá ser realizado não
presencial, via telefone.
III – Para o cadastro não presencial está se exigindo a formalização de documentos via Whatsapp.
IV – Acompanhamento e observação de Leis, Decretos, Portaria, entre outros.
V - A gestão do cadastro único e bolsa família atualiza a secretaria passando informações, principalmente as
ações abaixo descritas, bem como, outras que vierem a serem editadas.
VI – Através do acompanhamento pelo Cadastro Único observa-se que até o momento não foi identificado
qualquer morador de rua no município.
A portaria 355 de 20 de março de 2020, do Governo Federal que estabelece medidas
emergenciais na gestão Programa Bolsa Família frente aos impactos ocasionados pelo Coronavirus.
Art. 1º Ficam suspensos, pelo prazo de cento e vinte dias a partir da publicação desta Portaria,
os seguintes processos de gestão e operacionais do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único:
I - a Averiguação Cadastral, regulamentada pela Portaria/MDS nº 94, de 4 de setembro de 2013;
II - a Revisão Cadastral, que abrange o Programa Bolsa Família, previstas nas Portarias/MDS nº
555, de 11 de novembro de 2005; nº 341, de 7 de outubro de 2008; e nº 177, de 16 de junho de 2011.
III - a aplicação das ações comandadas pelo Ministério da Cidadania, de bloqueio, suspensão e
cancelamento de benefícios financeiros, decorrentes do descumprimento das regras de gestão de benefícios
do Programa Bolsa Família, previstas na Portaria/MDS nº 555, de 11 de novembro de 2005, a contar de abril
de 2020;
IV - as ações especiais de pagamento previstas no art. 12 da Portaria/MDS nº 204, de 8 de julho
de 2011;
V - a aplicação dos efeitos decorrentes do descumprimento das condicionalidades do Programa
Bolsa Família, previstos no art. 4º da Portaria/MDS nº 251, de 12 de dezembro de 2012, a contar do início
de abril de 2020;
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VI - as medidas de bloqueio de famílias sem informação de acompanhamento das
condicionalidades do Programa Bolsa Família, prevista no art. 9º da Portaria/MDS nº 251, de 12 de
dezembro de 2012, a contar do início de abril de 2020; e
VII - o cálculo do fator de operação do Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa
Família e do Cadastro Único, para apuração do valor do apoio financeiro à gestão descentralizada nos
âmbitos municipal, estadual e do Distrito Federal, na forma das Portarias/MDS nº 256, de 19 de março de
2010, e nº 754, de 20 de outubro de 2010.
CONSELHOS
Foi encaminhada para o CMAS a solicitação para que seja editada a seguinte resolução:
CONSIDERANDO que a concessão dos Benefícios Eventuais é um direito garantido pela Lei n°. 8.742, de
07 de dezembro de 1993, em seu artigo 22, alterada pela Lei n°. 12.435, de 06 de julho de 2011;
CONSIDERANDO o Decreto Federal n°. 6.307, de 14 de dezembro de 2007, que dispõe sobre os
benefícios eventuais, expresso no art. 22 da Lei Orgânica da Assistência Social;
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CONSIDERANDO o Decreto Municipal de n°. 72 de 23 de março de 2020 que dispõe sobre a situação de
emergência na saúde pública decretada no Município de Resende Costa, em razão da possibilidade de
disseminação do COVID-19 e da outras providencias.
RESOLVE:
Art. 1° Fica deliberado que enquanto perdurar o período de decretação de estado de emergência e
calamidade pública do município de Resende Costa, os benefícios eventuais caracterizados pelo seu grau de
emergência, ou seja, cesta básica, auxílio funeral e outros que porventura possam vir a ser caracterizados, a
sua concessão ficará condicionada ao parecer técnico favorável da assistente social, que estará sujeito a
variáveis qualitativas definidas pela equipe técnica responsável e em comum acordo com o Secretário
Municipal de Assistência Social.
Art. 2° Fica deliberado que todas as concessões referidas no parágrafo primeiro referem-se ao público
essencialmente vulnerável que normalmente se recorrem à Assistência Social. Bem como, aqueles que por
motivo da decretação de emergência e de calamidade pública venham a se tornar temporariamente
vulneráveis.
Art. 3° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as resoluções anteriores que
tratem desta matéria.
CONSELHO TUTELAR
Em cumprimento as determinações contidas no Decreto Municipal n°.70 de 1 de março de 2020, bem como,
a Recomendação n°. 1/2020 do FCNCT (Fórum Colegiado Nacional de Conselheiros Tutelares), tem-se:
I – Os conselheiros Tutelares exercerão suas atividades em regime de plantão, com pelo menos 1 (um)
conselheiro a disposição de eventuais demandas.
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II – Diante da impossibilidade de atendimento não presencial, que a prestação de serviço seja em local
ventilado, não fechado, que permitam manter distância de um a dois metros entre pessoas, a fim de
inviabilizar o contágio, atendendo apenas os casos emergenciais.
III – Viabilizar os equipamentos de segurança e prevenção ao novo coronavirus a exemplo de: máscaras de
uso pessoal, álcool gel, luvas e entre outros.
7 - ATRIBUIÇÕES DO GESTOR
V – Observar e requerer junto ao Executivo Municipal que todos os serviços desempenhados pela equipe da
Secretaria de Assistência Social, neste período de emergência e calamidade pública, sigam as
recomendações oriundas do Município, Estado e Governo Federal, no que tange a segurança e saúde dos
usuários e profissionais do SUAS, a despeito da Portaria n°. 337 de 24 de março de 2020 do Ministério da
Cidadania/Gabinete do Ministro, que dispõe:
Art. 1° Dispor acerca de medidas para o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância
internacional decorrente do corona virus, COVID-19, no âmbito da rede socioassistencial, público e privado,
do Sistema Único de Assistência Social.
Parágrafo único. Os estados, municípios e Distrito Federal deverão compatibilizar a aplicabilidade desta
Portaria conforme as normativas e as condições de saúde pública local.
Art. 2° A oferta dos serviços, programas e benefícios socioassistenciais no âmbito do estado, município e
Distrito Federal deverá ser garantida àqueles que necessitarem, observando as medidas e condições que
garantam a segurança e saúde dos usuários e profissionais do SUAS.
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Art. 3° Sem prejuízo do disposto nesta Portaria, os órgãos gestores da política de assistência social dos
estados, municípios e Distrito Federal adotarão uma ou mais das medidas de prevenção, cautela e redução do
risco de transmissão para preservar a oferta regular e essencial dos serviços, programas e benefícios
socioassistenciais, quais sejam:
8 – CRONOGRAMA
Destaca-se que o presente cronograma é uma apresentação que pode ser alterada a qualquer momento.
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Início das concessões já previstas, como
cestas básicas e auxílio funeral.
Abril Manutenção e continuidade dos
atendimentos;
Manutenção e continuidade das
concessões;
Reavaliação de novas demandas como
aluguel social, auxílio gás e outros;
Implantação da concessão de novos
benefícios emergências que se fizerem
necessários.
Maio Manutenção e continuidade dos
atendimentos;
Manutenção e continuidade das
concessões;
Reavaliação das demandas;
Implantação da concessão de novos
benefícios emergências que se fizerem
necessários.
Junho Manutenção e continuidade dos
atendimentos;
Manutenção e continuidade das
concessões;
Reavaliação das demandas;
Implantação da concessão de novos
benefícios emergências que se fizerem
necessários.
A partir de Julho Possível encerramento, avaliação e
prestação de contas do Plano de
Atendimento.
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9 - DISPOSIÇÕES FINAIS
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