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atendimento da população em situação de rua. A necessidade de oferta de serviços voltados para
pessoas em situação de rua foi apontada em 2005, pela Lei nº 11.258, de 30 de dezembro de
2005, que alterou o parágrafo único do art. 23 da Lei Orgânica de Assistência Social, incluindo: “Na
organização dos serviços da Assistência Social serão criados programas de amparo: II - às pessoas
que vivem em situação de rua”.
Como parte fundamental dos serviços socioassistenciais que visam garantir a proteção
social de pessoas em situação de rua, a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais –
aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) por meio da Resolução nº 109, de
11 de novembro de 2009 – criou o Serviço Especializado Abordagem Social (SEAS), apresentando
seus objetivos e descrevendo os elementos essenciais do seu trabalho social.
O Serviço Especializado de Abordagem Social é a principal porta de entrada para pessoas
que vivem e/ou sobrevivem na rua para a Política de Assistência Social, tanto para as ações de
proteção social, que visam à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de
riscos, como para as ações de defesa de direitos, que visam a garantir o pleno acesso aos direitos
no conjunto das provisões socioassistenciais. Além disso, o SEAS possui um papel estratégico na
vigilância socioassistencial, a qual visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das
famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos.
A última pesquisa censitária realizada no Distrito Federal sobre pessoas em situação de rua
foi realizada em 2011 pelo Projeto Renovando a Cidadania, com financiamento da Fundação de
Apoio à Pesquisa do Distrito Federal. Essa pesquisa contabilizou 2.512 pessoas, sendo 319 crianças,
221 adolescentes e 1972 adultos. No ano seguinte à realização dessa pesquisa, o Governo do
Distrito Federal instituiu a Política para Inclusão Social da População em Situação de Rua do Distrito
Federal, por meio do Decreto Nº 33.779, de 06 de junho de 2012. Entre as diretrizes previstas para
o Eixo de Assistência Social dessa política estão a ampliação do Serviço Especializado de
Abordagem Social, a efetivação do atendimento articulado entre as áreas da saúde e assistência
social e intensificar ações integradas com o Consultório na Rua e o Programa Saúde da Família Sem
Domicílio, a identificação sistemática de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil
nas ruas para inclusão no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI); a estruturação da
rede de proteção à população em situação de rua, bem como a produção e sistematização de
informações territorializadas sobre o perfil e condições socioeconômicas da população em
situação de rua, buscando identificar os aspectos de heterogeneidade e identidade deste grupo
populacional, as relações de trabalho no contexto da rua, inclusive as modalidades de trabalho
infantil. Todas essas ações dependem do funcionamento contínuo de equipes do Serviço
Especializado de Abordagem Social com capacidade de atender todas as regiões do Distrito Federal.
O Serviço Especializado de Abordagem Social é também um serviço continuado que integra o
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), atuando na identificação de situações de
exploração da força de trabalho infantil nos espaços públicos. Trata-se de serviço estratégico, não
só pela ampliação do potencial de enfrentamento a violações de direitos, mas pela sua capacidade
de intervenção imediata em situações que se enquadram entre as Piores
Formas de Trabalho Infantil. Destaca-se que integram às Piores Formas de Trabalho Infantil –
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segundo o conceito apresentado pelas alíneas “a”, “b” e “c” do artigo 3º da Convenção no 182 e
pelo Decreto nº 6.481 de junho de 2008 – o trabalho de rua, a exploração sexual comercial e o
trabalho no tráfico de drogas. Essas três formas de trabalho infantil não apenas são parte de um
núcleo duro do trabalho infantil, cujas ações do Sistema de Garantia de Diretos tem ao longo dos
anos se mostrado insuficientes, como são formas de trabalho que provocam profundos danos à
saúde física e mental de crianças e adolescentes.
Sobre o Trabalho de Rua, o Decreto Federal nº 6.481 aponta que as atividades realizadas
em ruas e outros logradouros públicos (comércio ambulante, guardador de carros, guardas mirins,
guias turísticos, transporte de pessoas ou animais, entre outros) promove a exposição à violência,
drogas, assédio sexual e tráfico de pessoas; exposição à radiação solar, chuva e frio; acidentes de
trânsito e atropelamento. E ainda danos à saúde como: dependência química, doenças
sexualmente transmissíveis, atividade sexual precoce, gravidez indesejada, queimaduras na pele,
envelhecimento precoce, câncer de pele, desidratação, doenças respiratórias, hipertemia,
traumatismos, ferimentos, entre outros.
Cabe frisar que a Convenção sobre a Proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil e a
Ação Imediata para sua Eliminação (nº 182) da Organização Internacional do Trabalho – OIT,
ratificada pelo Brasil em 2 de fevereiro de 2000 e regulamentada nacionalmente pelo Decreto nº
6.481 de 2008, compromete o governo brasileiro com a total Erradicação das Piores Formas de
Trabalho Infantil.
a) Período de Execução
O prazo da parceria será de 60 (sessenta) meses.
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4. OBJETIVOS:
a) Gerais:
Executar o Serviço Especializado de Abordagem Social, de modo a propiciar o atendimento
socioassistencial a famílias e indivíduos que utilizam a rua como local de moradia e/ou
sobrevivência, contribuindo para sua proteção social, reduzindo a violações de seus direitos, seus
agravamentos ou reincidências, aumentando a identificação de situações de violações de direitos
nos territórios e reduzindo o número de pessoas em situação de rua.
b) Específicos:
1. Realizar e manter atualizado diagnóstico territorial, identificando pontos de concentração de
pessoas em situação de rua, trabalho infantil, além da violência, abuso e exploração sexual de
crianças e adolescentes, por faixa etária e sua dinâmica;
2. Identificar famílias e indivíduos com direitos violados, a natureza das violações, as condições em
que vivem, estratégias de sobrevivência, procedências, trajetória de rua, aspirações, desejos e
relações estabelecidas com as instituições;
3. Realizar o acompanhamento socioassistencial das pessoas em situação de rua dos territórios;
4.Promover ações de sensibilização para divulgação do trabalho realizado, direitos e necessidade
de inclusão social e estabelecimento de parcerias na área de abrangência do serviço;
5. Articular com os atores locais ações integradas de atendimento na perspectiva de garantia de
direitos, com ênfase em articulações com as equipes de saúde do Consultório na Rua, PSF sem
domicílio e Programa Redução de Danos, bem como com a Defensoria Pública;
6. Atuar em articulação com os Conselhos Tutelares para atendimento de crianças e adolescentes
que usam a rua como local de moradia e/ou sobrevivência;
7. Promover ações de reinserção familiar e comunitária;
8. Construir o processo de saída das ruas e possibilitar condições de acesso à rede de serviços e a
benefícios assistenciais;
9. Vincular a população em situação de rua aos serviços da rede socioassistencial, com ênfase nos
Centros Especializados de Assistência Social (CREAS), nos Centros de Referência Especializado para
População em Situação de Rua (Centro Pop) e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos;
10. Realizar busca ativa, ações de sensibilização para o cadastramento de pessoas em situação de
rua no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal;
11. Averiguar no território de abrangência as violações de direitos socioassistenciais à população
em situação de rua encaminhados pela ouvidoria do Governo do Distrito Federal, Disque 100,
pelos CREAS e Órgãos de defesa e proteção de direitos.
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RA XVI Lago Sul
RA XVIII Lago Norte
RA XI Cruzeiro
RA XXIII Varjão
RA XIV São Sebastião
RA XXVII Jardim Botânico
RA XXV SCIA
RA XXIX SIA
RA XXVIII Itapoã
RA VII Paranoá
RA XXVI Sobradinho II
RA V Sobradinho
RA XXXI Fercal
RA VI Planaltina
Regiões Administrativas de Abrangência
RA VIII Núcleo Bandeirante
RA X Guará
RA XXIV Park Way
RA XIX Candangolândia
RA XVII Riacho Fundo
RA III Taguatinga
RA XXX Vicente Pires
Lote 2
RA XX Águas Claras
RA XXI Riacho Fundo II
RA IX Ceilândia
RA IV Brazlândia
RA XII Samambaia
RA XV Recanto das Emas
RA II Gama
RA XIII Santa Maria
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6. PREVISÃO DE RECEITAS E DE DESPESAS A SEREM REALIZADAS NA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES OU DOS PROJETOS ABRANGIDOS PELA PARCERIA:
O instituto de Projetos de Economia Solidária, não possui contribuições de usuários do Beneficio de Prestação Continuada/BPC na manutenção
da entidade, bem como não tem isenções de contribuições sociais relacionadas ao Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social/CEBAS.
Demais
Encargos
Total
Salário Salário Impostos Contrib. Verbas Sociais/
Profissionais Tipo SUAS Qt FGTS Férias 13° Trabalhistas,
Total Mês Total Anual Vigência (5
Liquido Bruto INSS Sociais Rescisórias
dissidio e hora anos)
extra
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Gerente 2
16.806,46 22.000,00 4.400,00 1.716,00 1.760,00 2.446,40 1.834,80 2.538,80 1.200,00 37.896,00 454.752,00 2.273.760,00
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Assistente Social 9
18.709,38 20.700,00 4.140,00 1.614,60 1.656,00 2.301,84 1.726,38 2.388,78 5.184,00 39.711,60 476.539,20 2.382.696,00
Assistente Social
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Supervisor 1
4.418,24 5.500,00 1.100,00 429,00 440,00 611,60 458,70 634,70 600,00 9.774,00 117.288,00 586.440,00
Regional/Equipes
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Psicólogo 9
18.709,38 20.700,00 4.140,00 1.614,60 1.656,00 2.301,84 1.726,38 2.388,78 5.184,00 39.711,60 476.539,20 2.382.696,00
Psicólogo Supervisor R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1
Regional/Equipes 4.418,24 5.500,00 1.100,00 429,00 440,00 611,60 458,70 634,70 600,00 9.774,00 117.288,00 586.440,00
Orientador/Educador
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
- coordenador de 30
45.540,00 49.500,00 9.900,00 3.861,00 3.960,00 5.504,40 4.128,30 5.712,30 17.280,00 99.846,00 1.198.152,00 5.990.760,00
equipe
Orientador/Educador R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
30
- Apoio de Equipe 38.640,00 42.000,00 8.400,00 3.276,00 3.360,00 4.670,40 3.502,80 4.846,80 17.280,00 87.336,00 1.048.032,00 5.240.160,00
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Facilitador 60
51.722,40 57.240,00 11.448,00 4.464,60 4.579,20 6.364,80 4.773,60 6.605,40 35.585,40 131.061,00 1.572.732,00 7.863.660,00
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Subtotal RH SUAS 142
198.964,10 223.140,00 44.628,00 17.404,80 17.851,20 24.812,88 18.609,66 25.750,26 82.913,40 455.110,20 5.461.322,40 27.306.612,00
6
Demais
Encargos
Salário Salário Impostos Contrib. Verbas Sociais/ Total Vigência
Profissionais Tipo Correlato Quant. FGTS Férias 13° Trabalhistas,
Total Mês Total Anual
Liquido Bruto INSS Sociais Rescisórias (5 anos)
dissidio e hora
extra
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Motorista 29
44.022,00 47.850,00 9.570,00 3.732,30 3.828,00 5.320,92 3.990,69 5.521,89 16.704,00 96.517,80 1.158.213,60 5.791.068,00
Motorista perfil fiscal de R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1 R$ 1.843,47
frota 2.300,00 460,00 179,40 184,00 255,76 191,82 265,42 576,00 4.412,40 52.948,80 264.744,00
Administrativo com perfil de R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1
Assessor (a) Executivo (a)/Secretaria 2.447,90 2.800,00 560,00 218,40 224,00 311,36 233,52 323,12 576,00 5.246,40 62.956,80 314.784,00
Administrativo com perfil de R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1
Apoio Administrativo/Financeiro 2.447,90 2.800,00 560,00 218,40 224,00 311,36 233,52 323,12 576,00 5.246,40 62.956,80 314.784,00
Administrativo com perfil para R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1
Central de Atendimento Telefônico 1.518,00 1.650,00 330,00 128,70 132,00 183,48 137,61 190,41 576,00 3.328,20 39.938,40 199.692,00
Administrativo com perfil de R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2
Supervisor Técnico 8.836,48 11.000,00 2.200,00 858,00 880,00 1.223,20 917,40 1.269,40 1.200,00 19.548,00 234.576,00 1.172.880,00
Administrativo com perfil de R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1
Apoio Núcleo Jurídico/Violências 3.740,00 4.500,00 900,00 351,00 360,00 500,40 375,30 519,30 600,00 8.506,00 102.072,00 1.224.864,00
Apoio Comunicação e R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1
Jornalismo 1.518,00 1.650,00 330,00 128,70 132,00 183,48 137,61 190,41 576,00 3.328,20 39.938,40 199.692,00
Apoio Administrativo para
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
processamento dos dados do 2
3.036,00 3.300,00 660,00 257,40 264,00 366,96 275,22 380,82 1.152,00 6.656,40 79.876,80 399.384,00
Georreferenciamento
R$ R$ R$ R$ R$ R$
Serviço Gerais * diárias 1 2.000,00 2.000,00 400,00
R$ 2.400,00
2.400,00 79.876,80 399.384,00
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Subtotal RH Correlato
40 69.566,28 79.850,00 15.970,00 6.072,30 6.228,00 8.656,92 6.492,69 8.983,89 24.936,00 155.189,80 1.913.354,40 10.281.276,00
Subtotal RH (SUAS + R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Correlato)
182 268.530,38 302.990,00 60.598,00 23.477,10 24.079,20 33.469,80 25.102,35 34.734,15 107.849,40 610.300,00 7.374.676,80 37.587.888,00
*Para as equipes de plantão e quando necessário será pago motorista através de horas extras/diária, vinculado ao contrato dos 5 carros contratados, já incluso a despesa do motorista, que realizará logística das equipes de
plantão e quando necessário. Para cobertura dos domingos, feriados e plantão quando necessário será contratado equipes com sistema de pagamento de horas extra/diária.
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DESPESAS COMPLEMENTARES
Total da
Total por Mês Total por ano
Vigência
1. Material de Consumo - materiais de expediente, limpeza, divulgação, uniformização, crachás, camisetas, materiais para
oficinas/capacitações entre outros, com qualidade e em quantidade suficiente para a execução do trabalho, tais como para
R$ 13.000,00 R$ 156.000,00 R$ 780.000,00
elaboração e guarda de relatórios e/ou prontuários, conforme disposição na Portaria nº 31, de 20 de maio de 2013 e suas
alterações.
2. Combustível - diesel, álcool ou gasolina, óleo de motor e de freio - litros/mensal. R$ 30.000,00 R$ 360.000,00 R$ 1.800.000,00
3. Material gráfico para sensibilização e mobilização do serviço de abordagem (folders,convites, banners e etc). R$ 3.000,00 R$ 36.000,00 R$ 180.000,00
4. Aluguel, manutenção, reparo e limpeza de 10 (dez) veículos tipo Kombi ou Van, com sistema de GPS e
rastreamento e 5 (cinco) alugados por sistema de diárias com motoristas para atendimento das equipes de plantão/sábado e R$ 100.000,00 R$ 1.200.000,00 R$ 6.000.000,00
domingo e para emergências.
5. Contração de Serviços de Terceiros - Assessoria Jurídica, consultores, instrutores, oficineiros, mobilizadores, monitores,
treinamentos, assistência técnica em Informática, assessoria e consultoria pedagógica, contábil, material informativo e R$ 57.000,00 R$ 684.000,00 R$ 3.420.000,00
desenvolvimento e acompanhamento de do banco de dados e sistema.
6. Contratação de serviço de empresa de saúde ocupacional, atestado, exame admissional, demissional, periódico e
R$ 2.000,00 R$ 24.000,00 R$ 120.000,00
homologação de atestado e sindicato.
7. Contratação de serviços contábeis. R$ 5.500,00 R$ 66.000,00 R$ 330.000,00
8. Aluguel de equipamentos de informática R$ 8.000,00 R$ 96.000,00 R$ 480.000,00
9. Aluguel de imobiliário. R$ 3.000,00 R$ 36.000,00 R$ 180.000,00
10. Contratação de serviços de água, luz, telefone fixo e móvel, internet, central de atendimento e meios de comunicação para garantir R$ 10.000,00 R$ 120.000,00 R$ 600.000,00
as equipes durante as atividades de abordagem.
R$ R$ R$
Total despesas complementares 2.778.000,00 13.890.000,00
231.500,00
R$ R$ R$
TOTAL GERAL
841.800,00 10.101.600,00 50.508.000,00
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7. FORMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES OU DOS PROJETOS E DE CUMPRIMENTO DAS METAS A
ELES ATRELADAS:
a) Metodologia:
Formas de Acesso:
- Por identificação da equipe de serviço;
- Averiguação de denúncias de violação de direitos socioassistenciais no espaço público;
- Solicitação das instituições que atuam no âmbito da proteção social;
- Demanda espontânea.
Princípios Éticos
Os profissionais vão seguir todos os Princípios Éticos para os Trabalhadores da Assistência
Social na Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOBSUAS/RH), a saber:
- Defesa intransigente dos direitos socioassistenciais;
- Compromisso em ofertar serviços, programas, projetos e benefícios de qualidade que garantam a
oportunidade de convívio para o fortalecimento de laços familiares e sociais;
- Promoção aos usuários do acesso a informação, garantindo conhecer o nome e a credencial de quem
os atende;
- Proteção à privacidade dos usuários, observado o sigilo profissional, preservando sua privacidade e
opção e resgatando sua história de vida;
- Compromisso em garantir atenção profissional direcionada para construção de projetos pessoais e
sociais para autonomia e sustentabilidade;
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- Reconhecimento do direito dos usuários a ter acesso a benefícios e renda e a programas de
oportunidades para inserção profissional e social;
- Incentivo aos usuários para que estes exerçam seu direito de participar em fóruns, conselhos,
movimentos sociais e cooperativas populares de produção;
- Garantia do acesso da população a política de assistência social sem discriminação de qualquer
natureza (gênero, raça/etnia, credo, orientação sexual, classe social, ou outras), resguardados os
critérios de elegibilidade dos diferentes programas, projetos, serviços e benefícios;
- Devolução das informações colhidas nos estudos e pesquisas aos usuários, no sentido de que estes
possam usá-las para o fortalecimento de seus interesses;
- Contribuição para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação com os usuários,
no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados.
Utilizaremos os referenciais teórico-metodológicos, conforme termo de referência, que
consistirá na:
2. Educação de Pares
Utilizaremos também a educação de pares, ou educação entre pares, que é uma metodologia
que busca criar espaço de troca de saberes entre pessoas ou grupos que tem o mesmo perfil e
compartilham de experiências semelhantes. Esse espaço de troca facilita o intercâmbio de
conhecimentos e práticas, em especial em contextos nos quais a vulnerabilidade social e histórico de
violências institucionais dificultam a adesão a intervenções de serviços públicos e instituições.
Instituto Sócio Cultural, Ambiental e Tecnológico de Projetos de Economia Solidária
Site: www.institutoipes.org.br
QE 28 Conjunto L casa 27 – Guará II – CEP: 71.060-122
Tel: (61) 3034 3668 / 9676 1551
CNPJ 08.106.714/0001-90
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Todas as equipes de abordagem social contará com um profissional que tenha vivenciado a
situação de rua. Ele atuará com facilitador ou multiplicador das ações do Serviço Especializado de
Abordagem Social junto à população da área de atendimento da equipe. O facilitador contribuirá com
o planejamento da inserção da equipe do território, contribuindo com estratégias para a abordagem
inicial e para a melhor vinculação da equipe nos atendimentos. A presença de uma pessoa com
trajetória de superação da situação de rua na equipe contribui como referencial positivo para outras
pessoas em situação de rua e para o processo de vinculação.
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A capacitação inicial será de 60h, assim distribuídas:
Carga
Tema Ementa básica
Horária
Conceito de pessoa em situação de rua; história do fenômeno e
sua complexidade; Política Nacional para a População em Situação
Direitos Humanos
de Rua; Política para Inclusão Social da População em Situação de
das Pessoas em
Rua do Distrito Federal; interseccionalidade da situação de rua 8h
Situação de Rua
com as diferentes condições sociais e diferenças de origem, raça,
idade, nacionalidade, gênero, deficiência, orientação sexual e
religiosa.
A Assistência Social como direito e política pública; organização da
Política de rede de serviços socioassistenciais; os serviços da proteção social
Assistência Social básica e especial no Distrito Federal; política de transferência de 8h
renda e o programa Bolsa Família; benefício assistenciais; ética
profissional do trabalhador da assistência social.
O Papel da Abordagem Social na busca ativa, encaminhamento e
referenciamento na rede de proteção e serviços do DF e na
Rede de
ampliação do acesso das pessoas em situação de rua às Políticas
atendimento a
Públicas; a política de Saúde e a atenção à População em Situação
pessoas em 8h
de Rua; política de Redução de Danos e prevenção de DST’s e Aids;
situação de rua
Rede de Atenção Psicossocial e formas de acesso; a política de
atenção ao álcool e a outras drogas no Distrito Federal; o papel da
Defensoria Pública no atendimento de pessoas em situação de rua.
Histórico e fundamentos metodológicos da educação social de rua;
pedagogia do oprimido; pedagogia da presença; pedagogia da
Educação Social de
presença; técnicas de Abordagem Social e seus objetivos;
Rua e Métodos de 8h
construção de vínculo em situação de rua, acompanhamento
Abordagem Social
assistencial de pessoas em situação de rua, possibilidades,
situações de risco e limites de atuação.
Organização do trabalho; identificação de pessoas em situação de
Procedimentos do rua e construção de diagnóstico socioterritorial; coleta de dados e
Serviço registro de prontuários; elaboração de relatórios;
20h
Especializado de encaminhamento à rede de serviços; planejamento de ações;
Abordagem Social papel de cada profissional no serviço; integração da equipe de
abordagem social na rotina dos CREAS.
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5. Diagnóstico Socioterritorial
O SEAS realizará e manterá atualizado diagnóstico territorial, identificando pontos de
concentração de pessoas em situação de rua, trabalho infantil, além da violência, abuso e exploração
sexual de crianças e adolescentes, por faixa etária e sua dinâmica. Para isso, as equipes
de abordagem devem mapear em cada região administrativa os locais com incidência de pessoas que
utilizam logradores públicos como locais de moradia ou sustento. Esse mapeamento deve ser
atualizado mensalmente e deve incluir: número de pessoas contadas em cada região (com
especificação de gênero e faixa etária), dinâmica da área, situações observadas no local e número de
visitas realizadas na área no mês.
Para qualificar o mapeamento, as equipes deverão indicar nos locais de atuação a observação
das seguintes situações: local de doações e/ou objetos; local utilizado para dormir; local utilizado para
banho; local com grande incidência de roubos e furtos; local de prostituição; local de tráfico de
drogas; presença de adultos em mendicância; presença de crianças desacompanhadas; presença de
adolescentes desacompanhados; local de consumo de álcool por adultos; local de consumo de álcool
por crianças e adolescentes; local de consumo de outras drogas por adultos; local de consumo de
outras drogas por crianças e adolescentes; trabalho infantil – mendicância; trabalho infantil –
trabalho de rua; trabalho infantil – catação de materiais recicláveis; trabalho infantil – exploração
sexual; trabalho infantil – tráfico de drogas; ocupação irregular; catadores de materiais recicláveis;
guardadores de veículos; presença de pessoa(s) em aparente situação de transtorno mental;
estrangeiros em situação de rua; outras.
O mapeamento de cada região administrativa será apresentado mensalmente ao CREAS de
referência da área e subsidiar o planejamento de ações no território, articulações com a rede e rotina
de abordagem social na região.
Relatórios mensais
-Com quilometragem total percorrida;
- Com número de abordagens realizadas;
- Com número de abordagens coincidentes;
- Com média de abordagem por agentes;
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- Com média de abordagens por quilômetro percorrido;
- Com qualificação especializada sobre os dados coletados.
Relatórios semanais
- Com rota percorrida pelo veículo/agente e locais de abordagem;
- Com número de abordagens por agente;
- Com eficiência com cumprimento de escala e horários de trabalho.
Recursos online:
-Localização em tempo real de veículos;
-Localização em tempo real de agentes;
-Acesso a banco de dados integrados consolidados, em pontos remotos;
-Acesso a banco de dados integrados parciais, por plataformas de agentes e equipe de gestão;
14
rua, aspirações, desejos e relações estabelecidas com as instituições. A identificação de pessoas em
situação de rua no território é uma das ações iniciais das equipes de abordagem ao iniciar a atuação
no território. Contudo, as equipes de abordagem considerarão que muitas das pessoas em situação
de rua possuem um histórico de violações de direitos por instituições, fazendo com que elas
desconfiem dos profissionais da abordagem e se negam a dar qualquer informação ou darão
informações inverídicas. Por isso, teremos identificação qualificada das pessoas em situação de rua é
resultado da construção de um vínculo de confiança com a equipe de abordagem social, só ocorrendo
quando a pessoa atendida reconhece a equipe de abordagem como um serviço de proteção social.
a. Abertura de Prontuários
Os prontuários das pessoas atendidas pelo Serviço Especializado de Abordagem Social serão
abertos e atualizados no Sistema Integrado da SEDESTMIDH, sistema informatizado de registro de
prontuários, atendimentos e encaminhamentos. Conforme termos de referência será disponibilizado
dentro dos CREAS computador para acesso da equipe e registro dos atendimentos. Caso haja
qualquer problema com a disponibilização do Sistema, os prontuários serão realizados em ficha de
papel e armazenados em arquivos dentro do CREAS.
15
- A escuta do usuário não será punitiva e o profissional não realizar julgamento de valor;
- Os profissionais não depreciarão a rede socioassistencial e outras políticas públicas para
usuários;
- Os profissionais não mentirão para os usuários e não vão construir vínculo por meio de
promessas, informações inverídicas e doações;
- Os profissionais manterão a neutralidade e laicidade no atendimento, sem afirmação de
concepções de cunho religioso;
- Os profissionais não cometerão atitudes que venham constranger usuário, tais como se
higienizar em sua frente, fazer comentários depreciativos, demonstrar nojo ou repulsa.
9. Averiguação de Denúncias
Parte do trabalho de busca ativa em espaço público compreende a averiguação de denúncias
de violação de direitos. Essas são encaminhadas pela Secretaria de Estado de Trabalho,
Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (SEDESTMIDH) que as
recebe dos próprios cidadãos por meio de sua Ouvidoria (156) ou por meio de demandas de outros
órgãos (Administrações Regionais, outras Secretarias, Associação de Comerciantes, etc).
Ainda que muitas vezes o objetivo dessas denúncias sejam solicitar a retirada compulsória de
pessoas em situação de rua e que esse não seja o objetivo do SEAS, as denúncias trazem informações
ao serviço apontando locais com incidência de pessoas em situação de rua, bem como indicando
situações de tensionamento entre a população local. Por isso, as equipes de abordagem serão
responsáveis por fornecer informações céleres sobre as ações desenvolvidas no local.
16
Em se tratando das estratégias utilizadas para o acesso dos participantes à rede
socioassistencial, à rede de saúde e às demais Políticas Setoriais, é necessário primeiramente
identificar através da aplicação do diagnóstico, quais são as demandas da assistência, saúde e demais
políticas setoriais que cada usuário possui.
Atualmente o Instituto de Projetos de Economia Solidária – Instituto Ipês atua com Pessoas
em Situação de Rua, possui uma gama de contatos e realiza o trabalho em rede e atuará orientando
a PSR na aquisição da seguinte documentação: segunda via de RG, Certidão de Nascimento via
Defensoria Pública, título de eleitor e CPF. Além da documentação, PSR serão orientadas em relação
comprovante de endereço, a fim de que consigam também ter acesso aos serviços públicos de saúde.
O Instituto Ipês através de parceria (já realizada) com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal
pode viabilizar encaminhamentos e acompanhamentos junto à equipe do Plano Piloto do Consultório
na Rua e do CAPS AD do Setor Comercial Sul, além de outros encaminhamentos e acompanhamentos
junto aos Postos de Saúde, da 905 Norte e 908 Sul, Hospital de Base de Brasília e Hospital Regional
da Asa Norte.
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- Apresentarão aos CREAS as informações de vigilância socioassistencial obtidas pelas equipes
de abordagem do território, disponibilizando diagnóstico territorial atualizado mensalmente, no qual
esteja identifica pontos de concentração de pessoas em situação de rua, trabalho infantil, além da
violência, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, por faixa etária e sua dinâmica;
- Participarão de reuniões periódicas com o CREAS, sempre que necessário, para planejar,
monitorar e avaliar conjuntamente as estratégias de intervenção no território, de articulação de
serviços e do fortalecimento da rede de proteção aos direitos das pessoas em situação de rua;
- Promoverão, em conjunto com o CREAS, ações de sensibilização sobre os direitos das
pessoas em situação de rua e o enfrentamento ao trabalho infantil no território.
13. Busca Ativa para Inclusão de Pessoas em Situação de Rua no Cadastro Único para Programas
Sociais do Governo Federal/CADÚNICO
A Política para Inclusão Social da População em Situação de Rua do Distrito Federal, instituída
pelo Decreto nº 33.779, de 06 de julho de 2012, aponta como um dos seus objetivos, no eixo de
Assistência Social, inserir toda a população em situação de Rua no CADÚNICO e garantir o acesso ao
Programa Bolsa Família e benefícios socioassistenciais.
O CADÚNICO é o principal instrumento do Estado brasileiro para a seleção e a inclusão de
famílias de baixa renda em programas federais, sendo usado obrigatoriamente para a concessão dos
benefícios do Programa Bolsa Família, da Tarifa Social de Energia Elétrica, do Programa Minha Casa
Minha Vida, da Bolsa Verde, entre outros programas públicos. O CADÚNICO constitui-se em
importante instrumento de diagnóstico das situações de vulnerabilidade vivenciadas pelas famílias e
indivíduos, contribuindo com o planejamento de políticas públicas de enfrentamento da pobreza e
das desigualdades socioeconômicas.
18
Para contribuir com o diagnóstico específico das condições de vida das pessoas em situação
de rua, o CADÚNICO possui um formulário complementar que foi criado com a finalidade de coletar
informações específicas da população em situação de rua e deve ser preenchido para cada pessoa da
família que estiver nessa situação. São 10 campos a serem preenchidos com questões sobre: onde o
entrevistado costuma dormir; há quanto tempo vive na rua; quais os principais motivos pelos quais
passou a morar na rua; há quanto tempo mora nesta cidade; se vive com a família na
rua; se tem contato com parente que vive fora da rua; se frequenta alguma atividade comunitária; se
foi atendido por algum órgão público; se trabalha; e o que faz para ganhar dinheiro.
As equipes do Serviço Especializado de Abordagem Social atuarão na identificação,
sensibilização e encaminhamento de pessoas em situação de rua para a realização do CADÚNICO.
Esses procedimentos devem seguir o fluxo e orientações para cadastramento de pessoas em situação
de rua indicados pela Secretaria.
19
crianças/adolescentes trabalhando, entre outras; bem como as informações das
crianças/adolescentes e suas famílias: idade, local de residência, informações da família, acesso à
escola e a outras políticas públicas, entre outras.
Além disso a abordagem em crianças, adolescentes e jovens, também adotará as experiências
obtidas no Projeto POP Rua, que considerou a prioridade absoluta a atenção às crianças, adolescentes
e jovens, com o devido respeito à legislação pertinente, em que foi primordial a realização do
mapeamento, a busca ativa de onde se encontram, após identificação e
registro de localidade, retornou à campo com a ficha de identificação individual. Ao abordar a criança,
adolescente, iniciou-se através de um papo descontraído, respeitando o espaço, perguntando
primeiramente o nome, muitos deles neste primeiro contato, quando não conhece a equipe, não
passa informações verídicas, nem sequer o nome verdadeiro. Aos poucos se questiona
informações à respeito de familiares, qual foi o motivo que o levou em ficar na rua, quais são os
sentimentos que o mesmo possui pela rua, quais são os problemas enfrentados na rua e quais são as
necessidades e sonhos que está pessoa abordada possui. Somente após essa aproximação, para após
conseguir informações para os devidos prontuários e diagnóstico/censo.
Por experiência após o primeiro contato e diálogo inicial, é necessário realizar mais três
encontros no mínimo, a fim de aumentar a proximidade e fazer o levantamento do interesse em sair
da rua, expectativas de vida, escolaridade, dados socioeconômicos, iniciando assim a aplicação do
diagnóstico participativo. Geralmente somente após essa familiarização que a criança, adolescente,
adulto ou família em situação de rua, começam a fornecer informações sobre seus reais dados
pessoais, econômicos, sociais, saúde, escolaridade, utilização de algum tipo de drogas ou álcool.
Em todos os encontros deve haver a premissa da escuta ativa e flutuante, muitas vezes
informações importantes vão surgindo nas conversas informais, e a relação com as pessoas em
situação de rua requer um certo grau sensibilidade e comprometimento da equipe, está de “corpo e
mente presente”, o diálogo não deve ser mecanizado para que se crie um vínculo entre a equipe e as
pessoas em situação de rua, viabilizando assim, o desenvolvimento das atividades previstas.
Vale ressaltar que para crianças e adolescentes é importante, um outro olhar, para que os
mesmos percebam que não somos agentes de governo ou conselheiros tutelares que geralmente
atuam como figura que realiza recolhimento, obrigando-os a irem para os abrigos. No projeto Pop
Rua esses contatos foram facilitados em função da equipe do projeto responsável por essa etapa,
terem sido pessoas que já estiveram em situação de rua. Dessa forma, muitos dos beneficiários já
conheciam os mesmos, o que viabilizou uma certa identificação devido ao resgate e diálogo com os
beneficiários à respeito do Projeto Girarte que teve como objetivo o trabalho com crianças e
adolescentes. Não há outra forma de criar vínculo com crianças e adolescentes se não tiver muita
cautela, eles não podem em momento algum se sentirem coagidos, é importante não iniciar com o
diálogo com julgamento de valores do que é certo ou errado, e somente após os primeiros 3
encontros que é possível iniciar minimamente a criação de vínculo com as crianças e adolescentes.
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15. Composição das Equipes de Abordagem para atendimento nas regiões do Lote 1 e 2.
Equipes de Abordagem
Para atendimento da meta inicial de 3000 pessoas no lote 1 e 2 conforme distribuição das
cidades satélites de acordo com item 5, será previsto (30) equipes de abordagem social. Cada equipe
contará com previsão de 01 (um) orientador(a)/educador(a) social com perfil de coordenador de
equipe, 01 (um) orientador(a)/educador(a) social com perfil de apoio de equipe, 02 (dois/duas)
facilitadores/as e 01 (um/uma) motorista. Um(a) dos(as) orientadores(as)/educadores(as) será
responsável pela coordenação da equipe e articulação dela com as redes do território, conforme
demanda a serem distribuídas de acordo com as Regiões Administrativas iniciais de abrangência no
lote 1 e 2 conforme item 5.
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16. Período de Funcionamento
Está previsto o funcionamento com 22 (vinte e duas) equipes com funcionamento de 8h às 18
horas de segunda à sexta e 8 (oito) equipes com funcionamento de plantão até 22h ou atuação de
horário conforme determinado, operando inclusive nos finais de semana e feriados. As equipes
especializadas no atendimento de crianças e adolescentes em situação de rua funcionará em sistema
de plantão.
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DETALHAMENTO DA METODOLOGIA 1º MÊS DE EXECUÇÃO.
23
mapeamento e disponibilização dos serviços assistenciais a serem
negociados e disponibilizados.
2.1.2 - Disponibilização dos Recursos físicos, com estrutura,
equipamentos e materiais permanentes.
2.1.3 - Disponibilização dos seguintes Recursos Materiais
Permanentes: 08 Notebooks com acesso à internet; 04 Impressoras;
02 Aparelhos de fax; 05 Armários; 05 Mesas de escritório para
computador; 01 Mesa de reunião para 10 pessoas; 10 Bancos; 08
Cadeiras; 02 Armários de ferro; e diversos materiais de expediente e
escritório.
2.1.4 - Locação de equipamentos de informática conforme
necessidade: tais como notebook, impressora, computadores, relógio
de ponto, data show e projetores.
2.1.5 - Controle de entrada e saída de equipamentos.
2.1.6 - Locação de veículos .
1.1 - Desenvolver metodologia de 1.1.1 - Fazer reunião juntamente com a SEDESTMIDH para
Capacitação para equipe em: Direitos alinhamento da capacitação.
humanos das pessoas em situação de 1.1.2 - Atuar no desenvolvimento dos cursos, conforme conteúdo e
rua; Política de Assistência Social; Rede carga horária prevista no termo de referência. Os cursos terão como
III – Programação de
de atendimento a pessoas em situação base metodologia a Educação Social de Rua e Educação de Pares.
Capacitação para Equipe
de rua; Rede de proteção à crianças e 1.1.3 – Agendar e programar carga horária e divisão das turmas de
Contratada
adolescentes; Educação Social de Rua e capacitação.
Métodos de Abordagem Social; e 1.1.4 - Providenciar material didático, local, equipamentos necessários
Procedimento do Serviço Especialização e lista de presença.
de Abordagem Social. 1.1.5 – Programação dos cursos.
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1.2 - Iniciação do Mapeamento 3.5.1 – Infra estrutura para realização da iniciação do mapeamento.
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3.3.1 - Licitação para contratação de locação dos veículos.
3.3.2 - Locação de 10 (dez) veículos tipo Kombi ou Van para
funcionamento de segunda à sexta, sendo 5 (cinco) para as equipes
3.3 - Disponibilização de transporte
de plantão (domingos e feriados) com aluguel de veículo com
necessário para realização das
motorista para equipes de plantão e emergencial quando necessário
atividades.
e escalas de trabalho e hora extra.
3.3.3 - Aquisição de combustível - diesel, álcool ou gasolina, óleo de
motor e de freio conforme necessidade.
3.4 – Continuidade do Processo Seletivo
3.4.1 – Comunicados e alinhamento do Processo Externo.
Externo.
3.5 – Iniciação do Mapeamento 3.5.1 – Infra estrutura para realização da iniciação do mapeamento.
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA 3º MÊS
1.1.1 - Identificar as redes locais e os principais pontos de localização
das PSR nas regiões administrativas previstas no Lote 1 e 2.
1.1.2 - Fazer reunião com as redes locais para identificação dos
I. Reconhecimento dos principais locais a ser mapeado.
territórios de atuação, com 1.1.3 - Fazer visitas in locus e observar as seguintes situações: local de
mapeamento inicial dos 1.1 - Mapeamento do público de doações e/ou objetos; local utilizado para dormir; local utilizado para
públicos de referência para referência para atendimento. banho; local com grande incidência de roubos e furtos; local de
atendimento e das redes prostituição; local de tráfico de drogas; presença de adultos em
locais; mendicância; presença de crianças desacompanhadas; presença de
adolescentes desacompanhados; local de consumo de álcool por
adultos; local de consumo de álcool por crianças e adolescentes; local
de consumo de outras drogas por adultos; local de consumo de outras
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drogas por crianças e adolescentes; trabalho infantil – mendicância;
trabalho infantil – trabalho de rua; trabalho infantil – catação de
materiais recicláveis; trabalho infantil – exploração sexual; trabalho
infantil – tráfico de drogas; ocupação irregular; catadores de materiais
recicláveis; guardadores de veículos; presença de pessoa(s) em
aparente situação de transtorno mental; estrangeiros em situação de
rua; outras.
1.1.4 - Elaborar relatório contendo mapeamento inicial do público de
referência e das redes locais.
1.1.5 - Geoprocessamento e Georeferenciamento das informações.
1.1.6 - Encaminhar mensalmente relatório ao CREAS de referência da
área e subsidiar o planejamento de ações no território.
DETALHAMENTO DO 4º MÊS DE EXECUÇÃO
1.1.1 - Fazer reuniões periódicas com os membros da rede,
coordenação dos CREAS, Centros POP’s, serviço de acolhimento para
alinhamento das demandas e desenvolvimento de estratégias de
I. 3000 (três mil) pessoas referenciamento das pessoas atendidas pelo SEAS no território ao
em situação de PAEFI.
1.1 - Articulação com a rede e abordagem
vulnerabilidade social nos 1.1.2 - Trocar experiências sobre abordagem social a fim de aprimorar
Social nas regiões administrativas.
espaços públicos as estratégias de abordagem e construir estratégias em conjunto de
localizadas nos territórios; reinserção familiar, articuladas por meio de estudos de casos em
conjunto.
1.1.3 - Estabelecer mecanismos de trabalho conjunto e validação dos
instrumentos de mapeamento, diagnóstico, dentre outros.
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1.1.4 - Definir mecanismos de comunicação com CREAS e demais
parceiros a fim de permitir que haja maior vigilância socioassistencial
das violações de direitos e promover intervenções mais qualificadas
na articulação das redes comunitárias e nas políticas públicas do
território com vista a redução das violências na região.
1.1.5 - Fazer relatórios e apresentar aos CREAS as informações de
vigilância socioassistencial obtidas pelas equipes de abordagem do
território, disponibilizando diagnóstico territorial atualizado
mensalmente, com informações sobre pontos de concentração de
pessoas em situação de rua, trabalho infantil, além da violência, abuso
e exploração sexual de crianças e adolescentes, por faixa etária e sua
dinâmica;
1.1.6 - Participar de reuniões periódicas com o CREAS, sempre que
necessário, para planejar, monitorar e avaliar conjuntamente as
estratégias de intervenção no território, de articulação de serviços e
do fortalecimento da rede de proteção aos direitos das pessoas em
situação de rua;
1.1.7 - Promover, em conjunto com o CREAS, ações de sensibilização
sobre os direitos das pessoas em situação de rua e o enfrentamento
ao trabalho infantil no território.
2.2.1 - Identificação qualificada da equipe de trabalho.
2.2 - Identificação das pessoas em 2.2.2 - Visitas nos locais previamente identificados para familiarização
situação de vulnerabilidade social nos com o público-alvo através de escuta flutuante.
espaços públicos. 2.2.3 - Elaboração de questionário socioeconômico para identificar
famílias e indivíduos com direitos violados, a natureza das violações,
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as condições em que vivem, estratégias de sobrevivência,
procedências, trajetória de rua, aspirações, desejos e relações
estabelecidas com as instituições.
2.2.4 - Treinamento da equipe para aplicação dos questionários e
levantamento das principais necessidades.
2.2.5 - Realização de mapeamento socioeconômico das pessoas em
situação de vulnerabilidade social e identificar famílias e indivíduos
com direitos violados.
2.2.6 - Criação de um banco de dados.
2.2.7 - Tabulação dos dados.
2.2.8 - Relatório consolidado com identificação das pessoas em
situação de vulnerabilidade social.
3.3.1 - Visitas contínuas nos locais mapeados para verificação de novas
pessoas em situação de vulnerabilidade social.
3.3 - Censo contínuo das pessoas em 3.3.2 - Verificar nas regiões administrativas novos locais de
situação de vulnerabilidade social. permanência de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
3.3.3 - Identificação das pessoas localizadas.
3.3.4 - Atualização do banco de dados.
29
2.1.1 - Visitas diárias nos locais identificados para criação de vínculos
e estabelecimento da relação de confiança.
2.1.2 - Rodas de conversas para identificação das principais demandas
2.1 - Abordagem das pessoas em
das pessoas em situação de vulnerabilidade social.
situação de vulnerabilidade social para
2.1.3 - Atendimentos individuais e coletivos através do Consultoria de
II. 600 (seiscentos) abertura do prontuário.
Rua a fim de orientar as pessoas no atendimento às suas necessidades.
pessoas, desse público, 2.1.4 - Abertura dos prontuários no Sistema Integrado da
com prontuário aberto SEDESTMIDH.
recebendo atendimento
no mês; 2.2.1 - Reunião junto à SEDESTMIDH para disponibilização dos
prontuários e local para cadastramento.
2.2 - Abertura dos prontuários no 2.2.2 - Treinamento da equipe para cadastramento das pessoas em
Sistema Integrado da SEDESTMIDH. situação de vulnerabilidade.
2.2.3 - Abertura dos prontuários no Sistema Integrado da
SEDESTMIDH.
30
3.1.1 - Fazer reuniões com outros órgãos para fortalecimento das
atuais parcerias SEDESTMIDH, Secretaria de Estado da Segurança
Pública e da Paz Social do Distrito Federal, Secretaria de Educação,
Secretaria de Saúde e com os Centros de Referência de Assistência
III. 300 (trezentos) pessoas
Social (CRAS), Centros de Referência Especializada de Assistência
em acompanhamento pelo
3.1 - Encaminhamento das pessoas Social (CREAS), Centros de Referência Especializados para População
Serviço Especializado de
atendidas para outros serviços em Situação de Rua (Centro Pop), com o Serviço Especializado em
Abordagem Social
socioassistenciais. Abordagem Social, Serviços de Acolhimento Institucionais já
referenciadas para outros
contratados e existentes, Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e
serviços socioassistenciais.
demais instituições governamentais e não governamentais.
3.1.2 - Fazer identificação dos encaminhamentos necessários.
3.1.3 - Orientar as pessoas nos encaminhamentos necessários.
3.1.4 - Registrar encaminhamentos necessários.
31
de outras drogas por adultos; local de consumo de outras drogas
por crianças e adolescentes; trabalho infantil – mendicância;
trabalho infantil – trabalho de rua; trabalho infantil – catação de
materiais recicláveis; trabalho infantil – exploração sexual; trabalho
infantil – tráfico de drogas; ocupação irregular; catadores de
materiais recicláveis; guardadores de veículos; presença de
pessoa(s) em aparente situação de transtorno mental; estrangeiros
em situação de rua; outras.
1.1.2 - Elaborar relatório contendo informações sobre locais e
público de referência.
1.1.3 - Encaminhar mensalmente relatório ao CREAS de referência
da área e subsidiar o planejamento de ações no território.
1.2 - Fortalecer vínculos com público 1.2.1 - Realizar visitas periódicas aos locais identificados.
referenciado. 1.2.2 - Fazer escuta ativa e flutuante.
II. Continuidade dos processos 2.1 - Busca Ativa para Inclusão de
2.1.1 - Viabilizar documentação civil em caso de necessidade;
de atendimento e Pessoas em Situação de Rua no Cadastro
2.1.2 - Sensibilizar e encaminhar pessoas em situação de rua para a
acompanhamento de vínculo Único para Programas Sociais do
realização do CADÚNICO.
com o público referenciado; Governo Federal/CADÚNICO
32
2.2.1 - Encaminhar o indivíduo para cadastro nos programas
2.2 - Fazer orientação e socioassistenciais que poderão auxiliar em sua reinserção na
encaminhamento individual e grupal a sociedade.
outros serviços socioassistenciais, que 2.2.2 - Realizar oficinas quinzenais para as pessoas acolhidas à
serão realizadas de acordo com as respeito dos direitos e deveres do cidadão, que possa contribuir na
demandas, tais como: CADÚnico, construção da autonomia, da inserção social e da proteção às
Segurança Alimentar e Nutricional, situações de violência.
Cursos de Qualificação e Profissional, 2.2.3 - Realizar registro no banco de dados dos processos de
dentre outros. atendimentos realizados e acompanhamentos de vínculos com o
público referenciado.
2.3 - Realizar orientação individual, para
inserção do usuário no mercado de 2.3.1 - Encaminhar o indivíduo para vagas de emprego e para
trabalho e em programas de cadastro nos programas socioassistenciais que poderão auxiliar em
transferência de renda, como o sua reinserção na sociedade.
Programa Bolsa Família e acesso a 2.3.2 - Realizar oficinas quinzenais para as pessoas acolhidas à
benefícios assistenciais, como Benefício respeito dos direitos e deveres do cidadão, que possa contribuir na
de Prestação Continuada – BPC; construção da autonomia, da inserção social e da proteção às
Participação em projetos, programas e situações de violência.
benefícios da Assistência Social; e 2.3.3 - Realizar registro no banco de dados dos processos de
Projetos Habitacionais – aquisição de atendimentos realizados e acompanhamentos de vínculos com o
moradia de interesse social ou aluguéis público referenciado.
sociais e acesso ao sistema de saúde;
33
3.1.1 - Identificar as redes locais e os principais pontos de incidência
de trabalho infantil – mendicância; trabalho infantil – trabalho de
rua; trabalho infantil – catação de materiais recicláveis; trabalho
3.1 - Identificação dos locais de infantil – exploração sexual; trabalho infantil – tráfico de drogas;
III. Mapeamento consolidado incidência de trabalho infantil no nas regiões administrativas previstas no Lote 1 e 2.
dos locais de incidência de território. 3.1.2 - Elaborar relatório contendo mapeamento consolidado dos
trabalho infantil no território e locais de incidência de trabalho infantil.
desenvolvimento de plano de 3.1.3 - Encaminhar relatório ao CREAS de referência da área e
atuação em parceria com os subsidiar o planejamento de ações no território.
CREAS do território; 3.2.1 - Realizar reuniões com o CREAS.
3.2 - Desenvolvimento de plano de 3.2.2 - Apresentar relatório com dados consolidados sobre o
atuação em parceria com os CREAS do trabalho infantil.
território. 3.2.3 - Elaborar plano de atuação em parceria com os CREAS do
território.
4.1.1 - Visitas nos locais previamente identificados para
familiarização com o público-alvo através de escuta ativa e
flutuante.
IV. 3000 (três mil) pessoas em 4.1.2 - Realização de mapeamento socioeconômico das pessoas em
4.1 - Identificação das pessoas em
situação de vulnerabilidade situação de vulnerabilidade social e identificar famílias e indivíduos
situação de vulnerabilidade social nos
social nos espaços públicos com direitos violados.
espaços públicos.
localizadas nos territórios; 4.1.3 - Atualização mensal do banco de dados.
4.1.4 - Tabulação dos dados.
4.1.5 - Relatório consolidado com identificação das pessoas em
situação de vulnerabilidade social.
34
4.2.1 - Visitas contínuas nos locais mapeados para verificação de
novas pessoas em situação de vulnerabilidade social.
4.2 - Censo contínuo das pessoas em 4.2.2 - Verificar nas regiões administrativas novos locais de
situação de vulnerabilidade social. permanência de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
4.2.3 - Identificação das pessoas localizadas.
4.2.4 - Atualização do banco de dados.
5.1.1 - Visitas diárias nos locais identificados para criação de
vínculos e estabelecimento da relação de confiança.
5.1.2 - Rodas de conversas para identificação das principais
V. 1200 (um mil e duzentos)
5.1 - Abordagem das pessoas em demandas das pessoas em situação de vulnerabilidade social.
pessoas, desse público, com
situação de vulnerabilidade social para 5.1.3 - Atendimentos individuais e coletivos através da Consultoria
prontuário aberto recebendo
abertura do prontuário. de Rua a fim de orientar as pessoas no atendimento às suas
atendimento no mês;
necessidades.
5.1.4 - Abertura dos prontuários no Sistema Integrado da
SEDESTMIDH.
VII. 900 (novecentos) pessoas
em acompanhamento pelo
6.1 - Encaminhamento das pessoas 6.1.1 - Fazer identificação dos encaminhamentos necessários.
Serviço Especializado em
atendidas para outros serviços 6.1.2 - Orientar as pessoas nos encaminhamentos necessários.
Abordagem Social
socioassistenciais. 6.1.3 - Registrar encaminhamentos necessários.
referenciadas para outros
serviços socioassistenciais.
35
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA DO 9º A 12º MÊS DE EXECUÇÃO.
36
1.2 - Fortalecer vínculos com público 1.2.1 - Realizar visitas periódicas aos locais identificados.
referenciado. 1.2.2 - Fazer escuta ativa e flutuante.
2.1 - Busca Ativa para Inclusão de
2.1.1 - Viabilizar documentação civil em caso de necessidade;
Pessoas em Situação de Rua no Cadastro
2.1.2 - Sensibilizar e encaminhar pessoas em situação de rua para a
Único para Programas Sociais do
realização do CADÚNICO.
Governo Federal/CADÚNICO
2.2.1 - Encaminhar o indivíduo para cadastro nos programas
2.2 - Fazer orientação e socioassistenciais que poderão auxiliar em sua reinserção na
encaminhamento individual e grupal a sociedade.
outros serviços socioassistenciais, que 2.2.2 - Realizar oficinas quinzenais para as pessoas acolhidas à
serão realizadas de acordo com as respeito dos direitos e deveres do cidadão, que possa contribuir na
II. Continuidade dos processos demandas, tais como: CADÚnico, construção da autonomia, da inserção social e da proteção às
de atendimento e Segurança Alimentar e Nutricional, situações de violência.
acompanhamento de vínculo Cursos de Qualificação e Profissional, 2.2.3 - Realizar registro no banco de dados dos processos de
com o público referenciado; dentre outros. atendimentos realizados e acompanhamentos de vínculos com o
público referenciado.
2.3 - Realizar orientação individual, para 2.2.1 - Encaminhar o indivíduo para cadastro nos programas
inserção do usuário no mercado de socioassistenciais que poderão auxiliar em sua reinserção na
trabalho e em programas de sociedade.
transferência de renda, como o 2.2.2 - Realizar oficinas quinzenais para as pessoas acolhidas à
Programa Bolsa Família e acesso a respeito dos direitos e deveres do cidadão, que possa contribuir na
benefícios assistenciais, como Benefício construção da autonomia, da inserção social e da proteção às
de Prestação Continuada – BPC; situações de violência.
Participação em projetos, programas e 2.2.3 - Realizar registro no banco de dados dos processos de
Instituto Sócio Cultural, Ambiental e Tecnológico de Projetos de Economia Solidária
Site: www.institutoipes.org.br
QE 28 Conjunto L casa 27 – Guará II – CEP: 71.060-122
Tel: (61) 3034 3668 / 9676 1551
CNPJ 08.106.714/0001-90
37
benefícios da Assistência Social; e atendimentos realizados e acompanhamentos de vínculos com o
Projetos Habitacionais – aquisição de público referenciado.
moradia de interesse social ou aluguéis
sociais e acesso ao sistema de saúde;
3.1.1 - Realizar reuniões com o CREAS para avaliação dos planos de
enfrentamento infantil.
3.1 - Avaliação e adequação do plano de 3.1.2 - Apresentar relatório com dados consolidados e atualizados
enfrentamento ao trabalho infantil sobre o trabalho infantil.
III. Desenvolvimento dos
3.1.3 - Fazer adequação dos plano de atuação em parceria com os
planos de enfrentamento ao
CREAS do território.
trabalho infantil no território;
3.2.1 - Iniciar a implementação das ações previstas no plano de
3.2 - Implementação do plano de enfrentamento ao trabalho infantil.
enfrentamento ao trabalho infantil 3.2.2 - Avaliar o desenvolvimento das ações.
3.2.3 - Elaborar relatório com resultados das ações mensalmente.
4.1.1 - Visitas nos locais previamente identificados para
familiarização com o público-alvo através de escuta ativa e
flutuante.
IV. 3000 (três mil) pessoas em 4.1.2 - Realização de mapeamento socioeconômico das pessoas em
4.1 - Identificação das pessoas em
situação de vulnerabilidade situação de vulnerabilidade social e identificar famílias e indivíduos
situação de vulnerabilidade social nos
social nos espaços públicos com direitos violados.
espaços públicos.
localizadas nos territórios; 4.1.3 - Atualização mensal do banco de dados.
4.1.4 - Tabulação dos dados.
4.1.5 - Relatório consolidado com identificação das pessoas em
situação de vulnerabilidade social.
38
4.2.1 - Visitas contínuas nos locais mapeados para verificação de
novas pessoas em situação de vulnerabilidade social.
4.2 - Censo contínuo das pessoas em 4.2.2 - Verificar nas regiões administrativas novos locais de
situação de vulnerabilidade social. permanência de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
4.2.3 - Identificação das pessoas localizadas.
4.2.4 - Atualização do banco de dados.
5.1.1 - Visitas diárias nos locais identificados para criação de
vínculos e estabelecimento da relação de confiança.
5.1.2 - Rodas de conversas para identificação das principais
V. 1800 (um mil e oitocentos)
5.1 - Abordagem das pessoas em demandas das pessoas em situação de vulnerabilidade social.
pessoas, desse público, com
situação de vulnerabilidade social para 5.1.3 - Atendimentos individuais e coletivos através da Consultoria
prontuário aberto recebendo
abertura do prontuário. de Rua a fim de orientar as pessoas no atendimento às suas
atendimento no mês;
necessidades.
5.1.4 - Abertura dos prontuários no Sistema Integrado da
SEDESTMIDH.
VII. 1500 (um mil e
quinhentos) pessoas em
acompanhamento pelo
6.1 - Encaminhamento das pessoas 6.1.1 - Fazer identificação dos encaminhamentos necessários.
Serviço Especializado em
atendidas para outros serviços 6.1.2 - Orientar as pessoas nos encaminhamentos necessários.
Abordagem Social
socioassistenciais. 6.1.3 - Registrar encaminhamentos necessários.
referenciadas para outros
serviços socioassistenciais.
39
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA A PARTIR DO 13º MÊS DE EXECUÇÃO.
40
1.2 - Fortalecer vínculos com público 1.2.1 - Realizar visitas periódicas aos locais identificados.
referenciado. 1.2.2 - Fazer escuta ativa e flutuante.
2.1 - Busca Ativa para Inclusão de
2.1.1 - Viabilizar documentação civil em caso de necessidade;
Pessoas em Situação de Rua no Cadastro
2.1.2 - Sensibilizar e encaminhar pessoas em situação de rua para a
Único para Programas Sociais do
realização do CADÚNICO.
Governo Federal/CADÚNICO
2.2 - Fazer orientação e 2.2.1 - Encaminhar o indivíduo para cadastro nos programas
II. Continuidade dos processos encaminhamento individual e grupal a socioassistenciais que poderão auxiliar em sua reinserção na
de atendimento e outros serviços socioassistenciais, que sociedade.
acompanhamento de vínculo serão realizadas de acordo com as 2.2.2 - Realizar oficinas quinzenais para as pessoas acolhidas à
com o público referenciado; demandas, tais como: CADÚnico, respeito dos direitos e deveres do cidadão, que possa contribuir na
Segurança Alimentar e Nutricional, construção da autonomia, da inserção social e da proteção às
Cursos de Qualificação e Profissional, situações de violência.
dentre outros. 2.2.3 - Realizar registro no banco de dados dos processos de
atendimentos realizados e acompanhamentos de vínculos com o
público referenciado.
41
2.3 - Realizar orientação individual, para
inserção do usuário no mercado de 2.3.1 - Encaminhar o indivíduo para cadastro nos programas
trabalho e em programas de socioassistenciais que poderão auxiliar em sua reinserção na
transferência de renda, como o sociedade.
Programa Bolsa Família e acesso a 2.3.2 - Realizar oficinas quinzenais para as pessoas acolhidas à
benefícios assistenciais, como Benefício respeito dos direitos e deveres do cidadão, que possa contribuir na
de Prestação Continuada – BPC; construção da autonomia, da inserção social e da proteção às
Participação em projetos, programas e situações de violência.
benefícios da Assistência Social; e 2.3.3 - Realizar registro no banco de dados dos processos de
Projetos Habitacionais – aquisição de atendimentos realizados e acompanhamentos de vínculos com o
moradia de interesse social ou aluguéis público referenciado.
sociais e acesso ao sistema de saúde;
III. Atuação permanente de 3.1.1 - Implementação das ações previstas no plano de
enfrentamento ao trabalho 3.1 - Implementação do plano de enfrentamento ao trabalho infantil.
infantil consolidada no enfrentamento ao trabalho infantil 3.1.2 - Avaliar o desenvolvimento das ações.
território; 3.1.3 - Elaborar relatório com resultados das ações mensalmente.
4.1.1 - Visitas nos locais previamente identificados para
familiarização com o público-alvo através de escuta ativa e
IV. 3000 (três mil) pessoas em flutuante.
4.1 - Identificação das pessoas em
situação de vulnerabilidade 4.1.2 - Realização de mapeamento socioeconômico das pessoas em
situação de vulnerabilidade social nos
social nos espaços públicos situação de vulnerabilidade social e identificar famílias e indivíduos
espaços públicos.
localizadas nos territórios; com direitos violados.
4.1.3 - Atualização mensal do banco de dados.
4.1.4 - Tabulação dos dados.
42
4.1.5 - Relatório consolidado com identificação das pessoas em
situação de vulnerabilidade social.
4.2.1 - Visitas contínuas nos locais mapeados para verificação de
novas pessoas em situação de vulnerabilidade social.
4.2 - Censo contínuo das pessoas em 4.2.2 - Verificar nas regiões administrativas novos locais de
situação de vulnerabilidade social. permanência de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
4.2.3 - Identificação das pessoas localizadas.
4.2.4 - Atualização do banco de dados.
5.1.1 - Visitas diárias nos locais identificados para criação de
vínculos e estabelecimento da relação de confiança.
V. 2400 (dois mil e 5.1.2 - Rodas de conversas para identificação das principais
quatrocentos) pessoas, desse 5.1 - Abordagem das pessoas em demandas das pessoas em situação de vulnerabilidade social.
público, com prontuário situação de vulnerabilidade social para 5.1.3 - Atendimentos individuais e coletivos através da Consultoria
aberto recebendo abertura do prontuário. de Rua a fim de orientar as pessoas no atendimento às suas
atendimento no mês; necessidades.
5.1.4 - Abertura dos prontuários no Sistema Integrado da
SEDESTMIDH.
VI. 1800 (um mil e oitocentos)
pessoas em acompanhamento
6.1 - Encaminhamento das pessoas 6.1.1 - Fazer identificação dos encaminhamentos necessários.
pelo Serviço Especializado em
atendidas para outros serviços 6.1.2 - Orientar as pessoas nos encaminhamentos necessários.
Abordagem Social
socioassistenciais. 6.1.3 - Registrar encaminhamentos necessários.
referenciadas para outros
serviços socioassistenciais.
43
b. Interfaces:
O Instituto Sócio Cultural, Ambiental e Tecnológico de Projetos de Economia Solidária –
Instituto Ipês é a única instituição do Distrito Federal que possui experiência na articulação de
habitação e acompanhamento, bem como, na disponibilização de auxílio para PSR. Primeiramente,
as atividades de acompanhamento foi realizada com os catadores nos anos de 2013, 2014 e 2015 e
atualmente no processo de negociação com as famílias do Noroeste, conforme Termo de Acordo
assinado em anexo, e durante a execução do Projeto POP Rua, assinado com Ministério do Trabalho
por Intermédio da antiga Secretaria Nacional de Economia Solidária. O Instituto Ipês foi responsável
pela realização do acompanhamento das pessoas em situação de rua, no atendimento de atualização
nas listas do CADÚnico, pelo acompanhamento das famílias na entrega da documentação exigida da
CODHAB, pela participação na articulação e acompanhamento para liberação de documentos
pessoais para habilitação, participação de reuniões de negociação conforme atas e listas de presença
com a própria SEDESTMIDH, lista e levantamento das crianças e adolescentes que estão em fase
escolar, acompanhamento dos pagamentos dos benefícios, acompanhamento das famílias na escolha
e procura do aluguel disponibilizado para as famílias que não foram habilitadas e demais atividades
de acompanhamento, permitindo articulação institucional e vínculo de parceria com as seguintes
secretarias e instituições: Secretaria de Estado do Trabalho, Secretaria de Desenvolvimento Social,
Secretaria de Mulheres, Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal,
Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal, Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil, Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal – CODHAB,
Organização Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Taguatinga,Secretaria de Educação,
Secretaria de Estado de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Centro Especializado de
Assistência Social, Centro POPs em especial o Centro POP de Taguatinga, Centro de Atenção
Psicossocial, Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, Secretaria de Saúde, Defensoria Pública
do Distrito Federal, Defensoria Pública da União e Secretaria Nacional de Direitos Humanos.
Nos demais projetos realizados nos anos anteriores e devido à relação com os catadores e
catadoras, o Instituto Ipês possui relações institucionais com a Fundação Banco do Brasil, Unitrabalho,
PNUD, Petrobrás, Presidência da República, Ambev, Rede CENTCOOP, Movimento Nacional da
População em Situação de Rua, Movimento da População de Rua do Distrito Federal, Movimento
Nacional de Catadores, Movimento de Catadores e Catadoras do Distrito Federal, Rede Bem Me
Quero, Fórum de Economia Solidária, Secretaria Nacional de Economia Solidária, Secretaria Nacional
de Direitos Humanos, Ministério Público e Ministério do Trabalho, ou seja, foram realizadas parcerias
na esfera Federal, Estadual e Distrital.
Atualmente executamos o Projeto Geração de Renda para População em Situação de Rua no
DF, “Projeto POP Rua”, que tem por objetivo atuar na identificação e desenvolvimento de iniciativas
de inclusão socioeconômica da População em Situação de Rua por meio de ações de fomento da
Economia Solidária, articulando entidades da Sociedade Civil e Órgãos Governamentais orientando e
incluindo socialmente a PSR por meio de empreendimentos econômicos solidários já existentes, com
vistas à superação da pobreza extrema assinado pelo Ministério do Trabalho por intermédio da
Secretária Nacional de Economia Solidária – SENAES, desde dezembro de 2014, que proporcionou
44
relações institucionais com a própria SEDESTMIDH, Secretaria de Estado da Segurança Pública e da
Paz Social do Distrito Federal, Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde e com os Centros de
Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializada de Assistência Social
(CREAS), Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centro Pop), com
o Serviço Especializado em Abordagem Social, Serviços de Acolhimento Institucionais já contratados
e existentes, Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), Conselho de Direitos Humanos DF, Conselho da
Criança e Adolescente e demais instituições governamentais e não governamentais.
Neste escopo de execução já foi possível os seguintes resultados: 2108 atendimentos e pessoas
abordadas para tratar sobre os direitos, equipamentos, serviços de abordagem, saúde, documentos
pessoais, dentre outros; 170 encaminhamentos realizados com a defensoria pública, 250 identidades,
72 CPF’s, 57 carteiras de trabalho, 222 encaminhamentos no consultório na rua, postos de saúde e
hospitais, 3 aposentadorias, 242 encaminhamentos para acolhimentos e albergues existentes, 386
cadastros no CADÚnico, 93 acompanhamentos para liberação de habitação para as famílias da
Ocupação do Noroeste, 24 auxílios alugueis acompanhados e disponibilizados, 16 pessoas já
receberam o apartamento no Paranoá Parque, apoio na criação da escola de Alfabetização do
Noroeste com 32 alunos, 5encaminhamentos para emprego formal,7 encaminhamentos para Escola
Técnica na Ceilândia, 386 aplicações de diagnósticos, articulação de 5 enterros sociais para as pessoas
não serem enterradas como indigentes e parceria com 2 turmas de alfabetização junto ao DF
Alfabetizado vinculado à Secretária de Educação e criação, acompanhamento da Associação da
Ocupação do Noroeste POP de Rua Abrindo Caminhos, dentre outros resultados.
Vale ressaltar que o Instituto Ipês está fazendo parte da reativação do CIAMP/DF, assim como
participa das reuniões junto ao Ministério da Justiça e Cidadania – Secretaria Especial de Direitos
Humanos – Coordenação Geral dos Direitos da População em Situação de Rua, conforme declaração
em anexo e com o Programa Vira Vidas que acolhe adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Atualmente possui termo de parceria com a Universidade de Brasília, conforme diário oficial
em anexo, com o objetivo, de disponibilizar vagas de estágio não obrigatório dos alunos das áreas de:
Administração, Pedagogia, Ciências Sociais, Contabilidade, Ciências da Computação, Psicologia,
Assistente Social e Direito, bem como declaração de parceria com a Faculdade de Educação no
âmbito do Projeto POP Rua DF. O detalhamento dos parceiros do Instituto Ipês se encontra no
portfólio.
45
d. Período de Realização: 60 meses, podendo ser prorrogáveis de acordo com necessidade de
SEDESTMIDH, conforme termo de referência.
e. Recursos Envolvidos:
Materiais de Consumo:
Será adquirido materiais de expediente, limpeza, divulgação, uniformização, entre outros, com
qualidade e em quantidade suficiente para a execução do trabalho, tais como para elaboração e
guarda de relatórios e/ou prontuários, conforme disposição na Portaria nº 31, de 20 de maio de 2013
e suas alterações.
Meios de transporte:
Garantiremos condições de transporte para equipe e usuários, sendo previsto 10 (dez) veículos tipo
Kombi ou Van em funcionamento de segunda à sexta, sábado e domingo, sendo 5 (cinco) quando
necessário contratar em regime de diária para atender as equipes de plantão ou conforme
emergência e necessidade extra.
Meios de Comunicação:
Garantiremos condições de comunicação para as equipes durante as atividades de abordagem, por
meio de telefonia móvel.
Recursos Humanos:
Todos os profissionais acima relacionados, trabalhará com os princípios éticos, conforme norma
Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOBSUAS/RH),SEDESTMIDH N° 31/2013 e suas
alterações e Orientações Técnicas do Serviço, realizando suas atividades de acordo com o serviço de
abordagem e do Instituto, primando pela defesa dos direitos socioassistenciais; ofertando serviços,
programas, projetos e benefícios de qualidade que garantam a oportunidade de convívio para o
fortalecimento de laços familiares e sociais; promovendo as pessoas em situação de rua, acesso a
informação, garantindo conhecer o nome e a credencial de quem os atende; garantindo à privacidade
dos usuários, tendo o sigilo profissional, preservando a privacidade e opção e resgatando história de
vida da PSR; articulando o direito, terem acesso a benefícios e renda e a programas de oportunidades
para inserção profissional e social; incentivando-os para que exercerem seus direitos de participar
em fóruns, conselhos, movimentos sociais e cooperativas populares de produção; respeitando todos
os gêneros, raças/etnias, credos, orientações sexuais, classe sociais, ou outras), resguardando os
critérios de elegibilidade dos diferentes programas, projetos, serviços e benefícios; realizando
devolução das informações colhidas nos estudos e pesquisas da PSR, no sentido de que estes possam
usá-las para o fortalecimento de seus interesses
e contribuindo para a criação de mecanismos que venham desburocratizar, no sentido de agilizar e
melhorar os serviços prestados.
A fim de garantir o cumprimento exitoso desses objetivos o Instituto Ipês atuará ativamente
no processo de formação e atualização de sua equipe, com ações de monitoramento e avaliação.
46
Além dos técnicos existentes no escopo do Instituto IPÊS, conforme anexo II, o Instituto contratará
uma equipe com dedicação exclusiva de acordo com a exigência mínima do edital, com formação e
experiência compatíveis com a atividade. A equipe realizará um trabalho organizado e solidário entre
os profissionais para melhorar o atendimento que deverá ser humanizado e resolutivo. Usualmente
serão realizadas reuniões, bem como serão promovidas capacitações e atividades de interação entre
a equipe atuante nas unidades visando uma melhoria no ambiente de trabalho e o bom atendimento
ao público assistido vagas pactuadas, composto pelo custo do salário
bruto, impostos e encargos, direitos e tributos de cada profissional contratado, respeitando a carga
horária mínima exigida, realizando descrição detalhada dos cargos e suas atribuições constam no
anexo I, conforme solicitado em termo de referência.
Todos os contratados terão um plano de trabalho individual, no qual deverão entregar um
relatório mensal de suas atividades realizadas mensalmente. Além disso, é proposta do instituto
realizar reuniões semanais de equipes para realização de pontos de controles e avaliações dos
serviços prestados.
O Instituto constituirá sua equipe profissional voltada à coordenação técnica e administrativa
do Projeto, bem como à realização de ações específicas que extrapolam a competência dos serviços
especializados e tipificados do SUAS, de abordagem social e para pessoas em situação de rua. Esta
equipe deve contar, minimamente, com os seguintes profissionais:
Carga
Recursos Quantidade
horária Requisitos
Humanos por lote
semanal
Certificado de curso superior na área de ciências humanas ou sociais,
com conhecimentos sobre Política de Assistência Social. Desejável:
Gerente 02 40h experiência prévia na coordenação de projetos sociais e serviços
voltados para população em situação de rua e na política de Assistência
Social.
Graduação em Serviço Social com registro no respectivo Conselho.
Conhecimentos sobre Política de Assistência Social, atendimento
especializado, direitos sociais, trabalho intra e intersetorial e trabalho em
Assistente Social 09 30h
equipe interdisciplinar. Comprovada experiência com o trabalho de
pessoas em situação de risco e/ou vulnerabilidade social. Desejável:
experiência prévia no atendimento de pessoas em situação de rua.
Graduação em Psicologia com registro no respectivo Conselho.
Conhecimentos sobre Política de Assistência Social, atendimento
especializado, direitos sociais, trabalho intra e intersetorial e trabalho em
Psicólogo 09 30h
equipe interdisciplinar. Comprovada experiência com o trabalho de
pessoas em situação de risco e/ou vulnerabilidade social. Desejável:
experiência prévia no atendimento de pessoas em situação de rua.
Graduação em Serviço Social com registro no respectivo Conselho e
experiência em supervisão de equipe. Conhecimentos sobre Política de
Assistência Social, atendimento especializado, direitos sociais, trabalho
Assistente Social
01 30h intra e intersetorial e trabalho em equipe interdisciplinar. Comprovada
Supervisor experiência com o trabalho de pessoas em situação de risco e/ou
vulnerabilidade social. Desejável: experiência prévia no atendimento de
pessoas em situação de rua.
47
Graduação em Psicologia com registro no respectivo Conselho
experiência em supervisão de equipe. Conhecimentos sobre Política de
Psicólogo Assistência Social, atendimento especializado, direitos sociais, trabalho
01 30h intra e intersetorial e trabalho em equipe interdisciplinar. Comprovada
Supervisor experiência com o trabalho de pessoas em situação de risco e/ou
vulnerabilidade social. Desejável: experiência prévia no atendimento de
pessoas em situação de rua.
Orientador Ensino médio completo. Experiência em coordenação de equipe,
Social/Educador– experiência em articulação, facilidade de comunicação, liderança, boa
coordenador de capacidade de raciocínio e disposição física e emocional no trabalho de
30 40h campo com pessoas em extrema vulnerabilidade social. Desejável:
equipe e
experiência prévia no atendimento de pessoas em situação de rua.
articulador com
as redes
Orientador Ensino médio completo ou cursando. Facilidade de comunicação, boa
Social/ Educador capacidade de raciocínio e disposição física e emocional no trabalho de
30 40h campo com pessoas em extrema vulnerabilidade social. Desejável:
– Apoio de
Equipe experiência prévia no atendimento de pessoas em situação de rua.
Experiência prévia em situação de rua, preferencialmente no Distrito
Federal, com história de superação da condição de extrema
vulnerabilidade social. Capacidade de mediação da relação entre o
Facilitadores (as) 60 40h público atendido e as políticas públicas, facilitada pelo domínio da
linguagem e da cultura da rua. Desejável: histórico da participação em
movimentos sociais e lutas pelos direitos da população em situação de
rua.
Ensino médio completo com habilitação para condução de veículos da
Motorista*1 30 40h categoria B e D. Desejável: Curso na área de vigilância, brigadista, de
primeiros socorros e/ou direção defensiva e 1 (um) com perfil de fiscal.
Ensino médio completo. Conhecimento em informática em especial em
programas em rede e banco de dados, conhecimento na área de
administração de materiais e elaboração de documentos. 1 (um) com
Administrativo*2 09 40h perfil de Assessor (a) Executivo (a)/Secretaria; 1 (um) com perfil de Apoio
Administrativo/Financeiro, 2 (dois) com perfil de Supervisor Técnico; 1 (um) com
perfil de Central de Atendimento Telefônico, 1 (um) com perfil de Coordenação do
Núcleo Jurídico, 1 (um) com perfil de Apoio de Comunicação e Jornalismo, 02 (dois
com perfil de processamento dos dados do georreferenciamento
Ensino fundamental. Conhecimento em limpeza e serviços
Serviços Gerais 1 diária
gerais.
*1 5 destes será contratado através de hora extra/diária para cobertura das equipes de plantão.
48
Recursos físicos próprios atuais:
Atualmente o Instituto conta com a seguinte estrutura, de execução de convênios, com os
seguintes equipamentos e materiais permanentes, podendo expandir conforme necessidade das
atividades, escritório composto por:
- 01 Recepção;
- 03 Sala de Atendimento Individualizado;
- 01 Sala de reunião;
- 01 Copa;
- 01 banheiro.
49
- Contratação de serviço de empresa de saúde ocupacional- atestado (exame) admissional,
demissional, periódico e homologação de atestado e sindicato – R$ 2.000,00;
- Contratação de serviços contábeis – R$ 5.500,00;
- Contratação de aluguel de equipamentos – R$ 8.000,00
- Contratação de Aluguel imobiliário – R$ 3.000,00
- Contratação de serviços de água, luz, telefone fixo e móvel, internet, central de atendimento
e meios de comunicação para garantir as equipes durante as atividades de abordagem – R$
10.000,00;
50
administrativas de
abrangência do Lote 1 e 2
Número de pessoas
identificadas com
600 1200 1800 2400
prontuário atualizada no
indivíduos indivíduos indivíduos indivíduos
mês de acordo com as
(20% da (40% da (60% da (80% da
regiões administrativas
meta) meta) meta) meta)
de abrangência do Lote 1
e 2.
Número de pessoas
acompanhadas
referenciadas ao 300 9000 1500 1800
atendimento de outros indivíduos indivíduos indivíduos indivíduos
serviços (10% da (30% da (50% da (60% da
socioassistenciais (PAEFI, meta) meta) meta) meta)
Centro Pop e Unidade de
Acolhimentos) no mês
(por lote)
51
1.3 - Capacitação da equipe em:
Direitos humanos das pessoas em
situação de rua; Política de Assistência
Social; Rede de atendimento a pessoas
Número de pessoas
em situação de rua; Rede de proteção
contratadas x número de
à crianças e adolescentes; Educação
pessoas capacitadas.
Social de Rua e Métodos de
Abordagem Social; e Procedimento do
Serviço Especialização de Abordagem
Social.
Número de capacitações
1.4 - Capacitação continuada da
realizadas x Número de
equipe de trabalho.
capacitações previstas.
Infraestrutura adequada
52
4.2 - Identificação das pessoas em Número de pessoas
situação de vulnerabilidade social nos identificadas x número de
espaços públicos. pessoas abordadas
Número de pessoas
4.3 - Censo contínuo das pessoas em
identificadas x número de
situação de vulnerabilidade social.
pessoas abordadas
5.1 - Abordagem das pessoas em Número de prontuários
V. 600 (seiscentos) situação de vulnerabilidade social para abertos x Número de
pessoas, desse público, abertura do prontuário. pessoas atendidas
com prontuário aberto
recebendo atendimento Número de prontuários
5.2 - Abertura dos prontuários no
no mês; abertos x Número de
Sistema Integrado da SEDESTMIDH.
prontuários previstos
VI. 300 (trezentos)
pessoas em
acompanhamento pelo Número de indivíduos
6.1 - Encaminhamento das pessoas
Serviço Especializado de acompanhados x número
atendidas para outros serviços
Abordagem Social de acompanhamentos
socioassistenciais.
referenciadas para previstos
outros serviços
socioassistenciais.
PARÂMETROS PARA AFERIÇÃO DAS METAS E OS INDICADORES PARA ACOMPANHAMENTO
DOS RESULTADOSDO 5º AO 8º MÊS DE EXECUÇÃO.
53
vínculo com o público 2.2 - Fazer orientação e
referenciado; encaminhamento individual e grupal a
outros serviços socioassistenciais, que Número de
serão realizadas de acordo com as encaminhamentos
demandas, tais como: CADÚnico, realizados x número de
Segurança Alimentar e Nutricional, pessoas atendidas
Cursos de Qualificação e Profissional,
dentre outros.
2.3 - Realizar orientação individual,
para inserção do usuário no mercado
de trabalho e em programas de Número de
transferência de renda, como o encaminhamentos
Programa Bolsa Família e acesso a realizados x número de
benefícios assistenciais, como pessoas atendidas
Benefício de Prestação Continuada –
BPC; Participação em projetos, Número de pessoas
programas e benefícios da Assistência inseridas no mercado de
Social; e Projetos Habitacionais – trabalho x Número de
aquisição de moradia de interesse pessoas encaminhadas
social ou aluguéis sociais e acesso ao
sistema de saúde;
III. Mapeamento 3.1 - Identificação dos locais de
consolidado dos locais de incidência de trabalho infantil no Mapeamento atualizado
incidência de trabalho território.
infantil no território e
desenvolvimento de 3.2 - Desenvolvimento de plano de
plano de atuação em atuação em parceria com os CREAS do Plano de trabalho
parceria com os CREAS território.
do território;
4.1 - Identificação das pessoas em Número de pessoas
IV. 3000 (três mil )
situação de vulnerabilidade social nos identificadas x número de
pessoas em situação de
espaços públicos. pessoas abordadas
vulnerabilidade social
nos espaços públicos Número de pessoas
4.2 - Censo contínuo das pessoas em
localizadas nos identificadas x número de
situação de vulnerabilidade social.
territórios; pessoas abordadas
V. 1200 (um mil e
duzentos) pessoas, desse 5.1 - Abordagem das pessoas em Número de prontuários
público, com prontuário situação de vulnerabilidade social para abertos x Número de
aberto recebendo abertura do prontuário. prontuários previstos
atendimento no mês;
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Site: www.institutoipes.org.br
QE 28 Conjunto L casa 27 – Guará II – CEP: 71.060-122
Tel: (61) 3034 3668 / 9676 1551
CNPJ 08.106.714/0001-90
54
VII. 900 (novecentos)
pessoas em
acompanhamento pelo Número de indivíduos
6.1 - Encaminhamento das pessoas
Serviço Especializado em acompanhados x número
atendidas para outros serviços
Abordagem Social de acompanhamentos
socioassistenciais.
referenciadas para previstos
outros serviços
socioassistenciais.
55
2.3 - Realizar orientação individual,
para inserção do usuário no mercado
de trabalho e em programas de Número de
transferência de renda, como o encaminhamentos
Programa Bolsa Família e acesso a realizados x número de
benefícios assistenciais, como pessoas atendidas
Benefício de Prestação Continuada –
BPC; Participação em projetos, Número de pessoas
programas e benefícios da Assistência inseridas no mercado de
Social; e Projetos Habitacionais – trabalho x Número de
aquisição de moradia de interesse pessoas encaminhadas
social ou aluguéis sociais e acesso ao
sistema de saúde;
Número de crianças
3.1 - Avaliação e adequação do plano
III. Desenvolvimento dos trabalhando x Número de
de enfrentamento ao trabalho infantil
planos de enfrentamento crianças abordadas
ao trabalho infantil no Número de crianças
3.2 - Implementação do plano de
território; trabalhando x Número de
enfrentamento ao trabalho infantil
crianças abordadas
IV. 3000 (três mil) pessoas 4.1 - Identificação das pessoas em Número de pessoas
em situação de situação de vulnerabilidade social nos identificadas x número de
vulnerabilidade social nos espaços públicos. pessoas abordadas
espaços públicos Número de pessoas
localizadas nos 4.2 - Censo contínuo das pessoas em
identificadas x número de
territórios; situação de vulnerabilidade social.
pessoas abordadas
V. 1800 (um mil e
oitocentos) pessoas,
5.1 - Abordagem das pessoas em Número de prontuários
desse público, com
situação de vulnerabilidade social para abertos x Número de
prontuário aberto
abertura do prontuário. prontuários previstos
recebendo atendimento
no mês;
VII. 1500 (um mil e
quinhentos) pessoas em
acompanhamento pelo Número de indivíduos
6.1 - Encaminhamento das pessoas
Serviço Especializado em acompanhados x número
atendidas para outros serviços
Abordagem Social de acompanhamentos
socioassistenciais.
referenciadas para outros previstos
serviços
socioassistenciais.
56
PARÂMETROS PARA AFERIÇÃO DAS METAS E OS INDICADORES PARA ACOMPANHAMENTO
DOS RESULTADOSA PARTIR DO 13º MÊS DE EXECUÇÃO.
57
III. Atuação permanente
Número de crianças
de enfrentamento ao 3.1 - Implementação do plano de
trabalhando x Número de
trabalho infantil enfrentamento ao trabalho infantil
crianças abordadas
consolidada no território;
IV. 3000 (três mil) pessoas 4.1 - Identificação das pessoas em Número de pessoas
em situação de situação de vulnerabilidade social nos identificadas x número de
vulnerabilidade social nos espaços públicos. pessoas abordadas
espaços públicos Número de pessoas
localizadas nos 4.2 - Censo contínuo das pessoas em
identificadas x número de
territórios; situação de vulnerabilidade social.
pessoas abordadas
V. 2400 (dois mil e
quatrocentos) pessoas,
5.1 - Abordagem das pessoas em Número de prontuários
desse público, com
situação de vulnerabilidade social para abertos x Número de
prontuário aberto
abertura do prontuário. prontuários previstos
recebendo atendimento
no mês;
VI. 1800 (um mil e
oitocentos novecentas)
pessoas em
Número de indivíduos
acompanhamento pelo 6.1 - Encaminhamento das pessoas
acompanhados x número
Serviço Especializado em atendidas para outros serviços
de acompanhamentos
Abordagem Social socioassistenciais.
previstos
referenciadas para outros
serviços
socioassistenciais.
9. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO.
Conforme ofício SEI-GDF nª 5/2018 e de acordo com as despesas já executadas.
O repasse mensal correspondente será conforme quadro abaixo, não alterando os valores
propostos e aprovados na primeira versão do Plano de Trabalho e de acordo com o item 6 e seus
gastos devidamente executados.
58
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 19 MÊS 20 MÊS 21 MÊS 22 MÊS 23 MÊS 24
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 25 MÊS 26 MÊS 27 MÊS 28 MÊS 29 MÊS 30
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 31 MÊS 32 MÊS 33 MÊS 34 MÊS 35 MÊS 36
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 37 MÊS 38 MÊS 39 MÊS 40 MÊS 41 MÊS 42
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 43 MÊS 44 MÊS 45 MÊS 46 MÊS 47 MÊS 48
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 49 MÊS 50 MÊS 51 MÊS 52 MÊS 53 MÊS 54
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 55 MÊS 56 MÊS 57 MÊS 58 MÊS 59 MÊS 60
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
59
O disposto neste artigo aplica-se ao relatório parcial de execução do objeto, relativo à
prestação de contas anual, e ao relatório final de execução do objeto, relativo à prestação de
contas final.
A análise do relatório de execução do objeto consistirá na verificação do cumprimento do
objeto, podendo o gestor da parceria:
I - concluir que houve cumprimento integral do objeto ou cumprimento parcial com
justificativa suficiente quanto às metas não alcançadas, o que implicará emissão de parecer técnico
conclusivo, favorável à aprovação das contas, com imediato encaminhamento do processo à
autoridade responsável pelo julgamento das contas; ou
II - concluir que o objeto não foi cumprido e que não há justificativa suficiente para que as
metas não tenham sido alcançadas, o que implicará emissão de parecer técnico preliminar
indicando:
a) glosa dos valores relacionados a metas descumpridas sem justificativa suficiente; e
b) necessidade de notificação do Instituto IPÊS para que apresente o relatório de execução
financeira, que subsidiará a emissão do parecer técnico conclusivo.
Para fins de diagnóstico da realidade contemplada pela parceria, o parecer técnico
conclusivo abordará os seguintes aspectos:
I - impactos econômicos ou sociais das ações desenvolvidas;
II - grau de satisfação do público-alvo; e
III - possibilidade de sustentabilidade das ações que foram objeto da parceria.
O conteúdo do relatório técnico de monitoramento e avaliação também poderá servir de
subsídio para a elaboração do parecer técnico conclusivo pelo gestor da parceria.
Nos casos em que não estiver comprovado o alcance das metas no relatório de execução do
objeto, ou diante de indícios da existência de irregularidades, o Instituto IPÊS será notificado para
apresentar relatório de execução financeira, que deverá conter:
I - relação das despesas e receitas realizadas, inclusive rendimentos financeiros, que
possibilitem a comprovação da observância do plano de trabalho;
II - relação de bens adquiridos, produzidos ou transformados, quando houver;
III - comprovante da devolução do saldo remanescente da conta bancária específica, quando
houver;
IV - extrato da conta bancária específica;
V - cópia simples das notas e dos comprovantes fiscais ou recibos, com data, valor, dados da
organização da sociedade civil e do fornecedor, além da indicação do produto ou serviço; e
VI - memória de cálculo do rateio das despesas, nos casos em que algum item do plano de
trabalho for pago proporcionalmente com recursos da parceria, para demonstrar que não houve
duplicidade ou sobreposição de fontes de recursos no custeio de um mesmo item.
Fica dispensada a apresentação do comprovante de devolução do saldo remanescente e do
extrato bancário quando já constarem na plataforma eletrônica.
O disposto aplica-se:
I - ao relatório parcial de execução financeira, relativo à prestação de contas anual, com
exceção da exigência de comprovante de devolução do saldo remanescente; e
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60
II - ao relatório final de execução financeira, relativo à prestação de contas final.
A análise do relatório de execução financeira deverá contemplar:
I - exame da conformidade das despesas constantes na relação de pagamentos com as
previstas no plano de trabalho, considerando a análise da execução do objeto; e
II - verificação da conciliação bancária, por meio da correlação entre as despesas da relação
de pagamentos e os débitos efetuados na conta.
Em relação a Prestação de contas anual
Nas parcerias com vigência superior a um ano, haverá prestação de contas anual, que
consistirá em relatório parcial de execução do objeto, apresentado pelo Instituto IPÊS no prazo de
noventa dias após o fim de cada exercício.
Para fins do disposto, consideramos exercício cada período de doze meses da data de
celebração da parceria.
Na hipótese de omissão, o gestor da parceria notificará o Instituto IPÊS para apresentar o
relatório parcial de execução do objeto no prazo de quinze dias, sob pena de:
I - aplicação de sanção de advertência; e
II - suspensão da liberação das parcelas seguintes do cronograma de desembolso, até que
seja cumprida a obrigação.
A análise do relatório parcial de execução do objeto será realizada por meio de
procedimento simplificado, com foco na verificação do alcance das metas no exercício respectivo.
Em caso de descumprimento de meta sem justificativa suficiente ou de indício de
irregularidade, o gestor da parceria notificará o Instituto IPÊS para, no prazo de trinta dias:
I - demonstrar que a irregularidade não existe, comprovar que sanou a irregularidade ou
cumpriu a obrigação para o alcance da meta, fixando prazo compatível com a complexidade da
situação; ou
II - apresentar relatório parcial de execução financeira.
Nas hipóteses de que trata, de acordo com a gravidade do caso concreto e garantida a ampla
defesa, o gestor da parceria poderá recomendar ao administrador público as seguintes
providências:
I - determinar a devolução dos recursos relacionados à irregularidade apurada ou à
prestação de contas não apresentada;
II - aplicar sanções;
III - instaurar tomada de contas especial; ou
IV - promover a rescisão unilateral da parceria.
A análise da prestação de contas anual poderá ser realizada pela técnica de auditoria por
amostragem, conforme procedimentos definidos em ato normativo setorial.
61
avaliação de satisfação dos serviços prestados, no qual os usuários poderão avaliar, criticar e
sugerir melhorias, tais avaliações poderão ser realizadas por escrito de forma identificada ou
anônima, bem como, através de rodas de conversas visando a melhoria do serviço prestado.
Realizaremos as seguintes atividades:
➢ Reunião periódica com a SEDESTMIDH, para promover o monitoramento e a avaliação
do cumprimento do objeto da Parceria;
➢ Pesquisa de satisfação com os beneficiários do plano de trabalho e utilizando os
resultados como subsídio na avaliação da Parceria celebrada e do cumprimento dos objetivos
pactuados, bem como na reorientação e no ajuste das metas e atividades definidas, com
elaboração de relatório e entrega posterior à SEDESTMIDH;
➢ Reuniões periódicas com a Comissão de Monitoramento e Avaliação, criada pela
SEDESTMIDH nos termos do art. 35 da Lei n° 13.019/2014;
➢ Será entregue relatórios à Gerência de Serviço Especializado de Abordagem Social –
GSEAS para emitir relatório técnico de monitoramento e avaliação, nos termos do art.59 da Lei n°
13.019/2014.
➢ Será entregue relatório de execução do objeto, contendo as atividades ou projetos
desenvolvidos, com comparativo de metas propostas e resultados alcançados, inclusive,
discorrendo sobre o perfil do público acolhido, as formas de acesso à unidade, metodologia dos
atendimentos realizados e detalhamento das situações de desligamento dos usuários, observada
a sistemática de liberação de recursos adotada no cronograma de desembolso.
➢ Serão enviados relatórios, informações e dados para SEDESTMIDH emitir o relatório
técnico de monitoramento e avaliação de Parceria celebrada, que o submeterá à comissão de
monitoramento e avaliação designada, que o homologará, independentemente da
obrigatoriedade de apresentação da prestação de contas devida pelo Instituto, contendo os
seguintes elementos mínimos:
I - descrição sumária das atividades e metas estabelecidas;
II - análise das atividades realizadas, do cumprimento das metas e do impacto do benefício
social obtido em razão da execução do objeto até o período, com base nos indicadores
estabelecidos e aprovados no plano de trabalho;
III - valores efetivamente transferidos pela administração pública;
IV - análise dos documentos comprobatórios das despesas apresentados pela organização
da sociedade civil na prestação de contas, quando não for comprovado o alcance das metas e
resultados estabelecidos no respectivo termo de colaboração ou de fomento;
V - análise de eventuais auditorias realizadas pelos controles interno e externo, no âmbito
da fiscalização preventiva, bem como de suas conclusões e das medidas que tomaram em
decorrência dessas auditorias.
Em todo o âmbito da execução nos basearemos nos seguintes resultados esperados:
a. Realização mensal de atendimento a 1500 pessoas em situação de rua no Serviço
Especializado em Abordagem Social.
b. Disponibilização de equipes de referência para os territórios, conforme previsto no Plano
de Trabalho aprovado.
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62
c. Disponibilização de infraestrutura necessária para atendimento da meta, conforme
previsto no Plano de Trabalho aprovado.
d. Referenciamento dos usuários identificados ao CREAS ou CENTRO POP, conforme previsto
no Plano de Trabalho aprovado.
e. Consolidação de informações relativas ao contra-referenciamento dos usuários
identificados e referenciados ao CREAS ou CENTRO POP.
f. Realização de abordagem social, atendimento e acompanhamento, em rede.
g. Realização de encaminhamentos de usuários às unidades de acolhimento, aos demais
serviços socioassistenciais, aos serviços das demais políticas públicas setoriais.
h. Desenvolvimento de ações que promovam a identificação civil dos usuários.
i. Contribuição para a interação e superação de barreiras de acesso às políticas públicas.
Segue abaixo indicadores e impactos esperados para cada uma das metas:
Meta/
Etapas Indicadores Impactos esperados
Resultados
1.1 - Efetivação da equipe de gestão,
Equipe efetivada
administrativa/financeira
1.1 - Realizar processo seletivo para Processos seletivos
contratação da equipe de trabalho. realizados
Número de
profissionais
contratados x
1.2 - Fazer a contratação da equipe
número de Equipe Qualificada
profissionais
I. Equipe de previstos Melhoria do serviço
trabalho constituída 1.3 - Capacitação da equipe em: de abordagem.
e capacitada, Direitos humanos das pessoas em
realizando Número de pessoas
situação de rua; Política de Assistência Maior adesão do
abordagem social contratadas x
Social; Rede de atendimento a público referenciado
proativa nos número de pessoas
pessoas em situação de rua; Rede de ao projeto.
territórios; capacitadas.
proteção à crianças e adolescentes;
Educação Social de Rua e Métodos de
Índice de satisfação
Abordagem Social; e Procedimento
do público atendido
do Serviço Especialização de
Abordagem Social.
Número de
capacitações
1.4 - Capacitação continuada da
realizadas x Número
equipe de trabalho.
de capacitações
previstas
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63
Infraestrutura
adequada
64
Número de
5.1 - Abordagem das pessoas em prontuários
V. 600 (seiscentos)
situação de vulnerabilidade social abertos x Número
pessoas, desse
para abertura do prontuário. de pessoas 600 (seiscentos)
público, com
atendidas indivíduos identificados
prontuário aberto
Número de com acesso às políticas
recebendo
prontuários públicas existentes.
atendimento no 5.2 - Abertura dos prontuários no
abertos x número
mês; Sistema Integrado da SEDESTMIDH.
de prontuários
previstos
300 (trezentos)
VI. 300 (trezentos)
indivíduos
pessoas em
Número de acompanhados e
acompanhamento
indivíduos referenciadas ao
pelo Serviço 6.1 - Encaminhamento das pessoas
acompanhados x atendimento de outros
Especializado de atendidas para outros serviços
número de serviços
Abordagem Social socioassistenciais.
acompanhamentos socioassistenciais
referenciadas para
previstos (PAEFI, Centro Pop e
outros serviços
Unidade de
socioassistenciais.
Acolhimentos) no mês.
65
socioassistenciais, que serão realizados x número
realizadas de acordo com as de pessoas atendidas
demandas, tais como: CADÚnico,
Segurança Alimentar e
Nutricional, Cursos de
Qualificação e Profissional, dentre
outros.
2.3 - Realizar orientação
individual, para inserção do
usuário no mercado de trabalho e
Número de
em programas de transferência de
encaminhamentos
renda, como o Programa Bolsa
realizados x número Inserção do público de
Família e acesso a benefícios
de pessoas atendidas referência no mercado
assistenciais, como Benefício de
de trabalho.
Prestação Continuada – BPC;
Número de pessoas
Participação em projetos,
inseridas no mercado Reinserção das pessoas
programas e benefícios da
de trabalho x Número no ambiente familiar.
Assistência Social; e Projetos
de pessoas
Habitacionais – aquisição de
encaminhadas
moradia de interesse social ou
aluguéis sociais e acesso ao
sistema de saúde;
III. Mapeamento 3.1 - Identificação dos locais de
Mapeamento
consolidado dos incidência de trabalho infantil no
atualizado
locais de incidência território.
de trabalho infantil
Redução do índice de
no território e
3.2 - Desenvolvimento de plano de trabalho infantil
desenvolvimento de
atuação em parceria com os Plano de trabalho
plano de atuação em
CREAS do território.
parceria com os
CREAS do território;
Número de pessoas Identificação das
4.1 - Identificação das pessoas em
IV. 3000 (três mil) identificadas x pessoas em situação de
situação de vulnerabilidade social
pessoas em situação número de pessoas vulnerabilidade social
nos espaços públicos.
de vulnerabilidade abordadas
social nos espaços Número de pessoas Fortalecimento das
4.2 - Censo contínuo das pessoas
públicos localizadas identificadas x políticas públicas
em situação de vulnerabilidade
nos territórios; número de pessoas voltadas para o público
social.
abordadas de referência.
1200 (um mil e
V. 1200 (um mil e
Número de duzentos) indivíduos
duzentos) pessoas, 5.1 - Abordagem das pessoas em
prontuários abertos x identificados indivíduos
desse público, com situação de vulnerabilidade social
número de identificados com
prontuário aberto para abertura do prontuário.
prontuários previstos acesso às políticas
recebendo
públicas existentes.
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Tel: (61) 3034 3668 / 9676 1551
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66
atendimento no
mês;
900 (novecentos)
VII. 900 (novecentos)
indivíduos
pessoas em
Número de acompanhados e
acompanhamento
indivíduos referenciadas ao
pelo Serviço 6.1 - Encaminhamento das
acompanhados x atendimento de outros
Especializado em pessoas atendidas para outros
número de serviços
Abordagem Social serviços socioassistenciais.
acompanhamentos socioassistenciais
referenciadas para
previstos (PAEFI, Centro Pop e
outros serviços
Unidade de
socioassistenciais.
Acolhimentos) no mês.
INDICADORES E IMPACTOS ESPERADOS DO 9º A 12º MÊS DE EXECUÇÃO.
67
2.3 - Realizar orientação individual,
para inserção do usuário no mercado
Número de
de trabalho e em programas de
encaminhamentos
transferência de renda, como o
realizados x número de Inserção do público de
Programa Bolsa Família e acesso a
pessoas atendidas referência no mercado de
benefícios assistenciais, como
trabalho.
Benefício de Prestação Continuada –
Número de pessoas
BPC; Participação em projetos,
inseridas no mercado Reinserção das pessoas
programas e benefícios da Assistência
de trabalho x número no ambiente familiar.
Social; e Projetos Habitacionais –
de pessoas
aquisição de moradia de interesse
encaminhadas
social ou aluguéis sociais e acesso ao
sistema de saúde;
Número de crianças
3.1 - Avaliação e adequação do
trabalhando x
III. Desenvolvimento plano de enfrentamento ao
número de crianças
dos planos de trabalho infantil.
abordadas Redução do índice de
enfrentamento ao
Número de crianças trabalho infantil
trabalho infantil no
3.2 - Implementação do plano de trabalhando x
território;
enfrentamento ao trabalho infantil número de crianças
abordadas
Número de pessoas Identificação das
4.1 - Identificação das pessoas em
IV. 3000 (três mil) identificadas x pessoas em situação de
situação de vulnerabilidade social
pessoas em situação número de pessoas vulnerabilidade social
nos espaços públicos.
de vulnerabilidade abordadas
social nos espaços Número de pessoas Fortalecimento das
4.2 - Censo contínuo das pessoas
públicos localizadas identificadas x políticas públicas
em situação de vulnerabilidade
nos territórios; número de pessoas voltadas para o público
social.
abordadas de referência.
V. 1800 (mil e
oitocentos) pessoas, 1800 (mil e oitocentos)
Número de
desse público, com 5.1 - Abordagem das pessoas em indivíduos identificados
prontuários abertos x
prontuário aberto situação de vulnerabilidade social indivíduos identificados
número de
recebendo para abertura do prontuário. com acesso às políticas
prontuários previstos
atendimento no públicas existentes.
mês;
1500 (mil e quinhentos)
VII. 1500 (mil e
indivíduos
quinhentos) pessoas
Número de indivíduos acompanhados e
em acompanhamento
6.1 - Encaminhamento das pessoas acompanhados x referenciadas ao
pelo Serviço
atendidas para outros serviços número de atendimento de outros
Especializado em
socioassistenciais. acompanhamentos serviços socioassistenciais
Abordagem Social
previstos (PAEFI, Centro Pop e
referenciadas para
Unidade de
outros serviços
Acolhimentos) no mês.
socioassistenciais.
68
INDICADORES E IMPACTOS ESPERADOS DO 13º MÊS DE EXECUÇÃO.
Meta/Resultados Etapas Indicadores Impactos esperados
I. Continuidade do Número de locais
1.1 - Identificação de novos
processo de identificados
territórios e pessoas em
abordagem social
situação de vulnerabilidade
proativa nos Número de pessoas
social.
territórios e mapeadas Redução do número
implementação de pessoas em
de estratégias situação de
Número de pessoas
para o vulnerabilidade social
1.2 - Fortalecer vínculos com identificadas x
estabelecimento
público referenciado. número de pessoas
de vínculo com o
abordadas
público
referenciado;
2.1 - Busca Ativa para Inclusão Número de pessoas
de Pessoas em Situação de Rua cadastradas no
no Cadastro Único para CADÚnico x número
Programas Sociais do Governo de pessoas
Federal/CADÚNICO abordadas Inclusão de famílias
2.2 - Fazer orientação e de baixa renda em
encaminhamento individual e programas federais.
grupal a outros serviços
Número de
socioassistenciais, que serão Melhoria das
encaminhamentos
II. Continuidade realizadas de acordo com as condições de vida do
realizados x número
dos processos de demandas, tais como: público de referência
de pessoas
atendimento e CADÚnico, Segurança Alimentar
atendidas
acompanhamento e Nutricional, Cursos de
de vínculo com o Qualificação e Profissional,
público dentre outros.
referenciado; 2.3 - Realizar orientação Número de
individual, para inserção do encaminhamentos
Inserção do público
usuário no mercado de trabalho realizados x número
de referência no
e em programas de de pessoas
mercado de trabalho.
transferência de renda, como o atendidas
Programa Bolsa Família e acesso
Reinserção das
a benefícios assistenciais, como Número de pessoas
pessoas no ambiente
Benefício de Prestação inseridas no
familiar.
Continuada – BPC; Participação mercado de
em projetos, programas e trabalho x Número
Instituto Sócio Cultural, Ambiental e Tecnológico de Projetos de Economia Solidária
Site: www.institutoipes.org.br
QE 28 Conjunto L casa 27 – Guará II – CEP: 71.060-122
Tel: (61) 3034 3668 / 9676 1551
CNPJ 08.106.714/0001-90
69
benefícios da Assistência Social; de pessoas
e Projetos Habitacionais – encaminhadas
aquisição de moradia de
interesse social ou aluguéis
sociais e acesso ao sistema de
saúde;
III. Atuação
permanente de Número de crianças
3.2 - Implementação do plano de
enfrentamento ao trabalhando x Redução do índice de
enfrentamento ao trabalho
trabalho infantil número de crianças trabalho infantil
infantil
consolidada no abordadas
território;
IV. 3000 (três mil) Número de pessoas Identificação das
4.1 - Identificação das pessoas
pessoas em identificadas x pessoas em situação de
em situação de vulnerabilidade
situação de número de pessoas vulnerabilidade social
social nos espaços públicos.
vulnerabilidade abordadas
social nos espaços Número de pessoas Fortalecimento das
4.2 - Censo contínuo das pessoas políticas públicas
públicos identificadas x
em situação de vulnerabilidade voltadas para o público
localizadas nos número de pessoas
social. abordadas de referência.
territórios;
V. 2400 (dois e 2400 (dois e
quatrocentos) quatrocentos)
Número de
pessoas, desse 5.1 - Abordagem das pessoas em indivíduos
prontuários abertos
público, com situação de vulnerabilidade identificados
x número de
prontuário aberto social para abertura do indivíduos
prontuários
recebendo prontuário. identificados com
previstos
atendimento no acesso às políticas
mês; públicas existentes.
1800 (mil e
VI. 1800 (mil e
oitocentos)
oitocentos)
indivíduos
pessoas em
Número de acompanhados e
acompanhamento
indivíduos referenciadas ao
pelo Serviço 6.1 - Encaminhamento das
acompanhados x atendimento de
Especializado em pessoas atendidas para outros
número de outros serviços
Abordagem Social serviços socioassistenciais.
acompanhamentos socioassistenciais
referenciadas
previstos (PAEFI, Centro Pop e
para outros
Unidade de
serviços
Acolhimentos) no
socioassistenciais.
mês.
70
12. DECLARAÇÃO:
Na qualidade de representante legal da parceira, declaramos, para fins de prova junto à
Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos
Humanos do Distrito Federal, para os efeitos e sob as penas da Lei, que inexiste qualquer débito
em mora ou situação de inadimplência com o Tesouro do Distrito Federal ou qualquer órgão ou
entidade da administração pública do Distrito Federal, que impeça a transferência de recursos
oriundos de dotação consignadas nos orçamentos do Distrito Federal, na forma deste Plano de
Trabalho.
Pede deferimento,
___________________________________________________
Doralice Carvalho dos Santos
Presidente
Instituto de Projetos de Economia Solidária
___________________________________________________
Doralice Carvalho dos Santos
Presidente
Instituto de Projetos de Economia Solidária
______________________________________________
Danielle Pereira Braga
Gerente
Instituto Projetos de Economia Solidária
IPÊS
71