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PLANO DE TRABALHO ATUALIZADO

1. IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA ENTIDADE:

Órgão/Entidade: Instituto Ipês/Instituto Sociocultural, Ambiental e Tecnológico de Projetos de


Economia Solidária
Endereço Sede:
QE 28 CONJUNTO CASA 27 – GUARÁ II Telefone/Fax:
Endereço Comercial: (61) 3034 3668
SRTVN Quadra 702, Edifício Brasília Radio Center, Conjunto P
S/N, Sala 2.134 Asa Norte
CNPJ: 08.106.714/0001-90
Cidade: Brasília
CEP: 70.719-900 UF:DF
Conta Corrente: 44060-4 Banco: 001 – Banco do Brasil Agência: 3603-x
E-mail: ipes.instituto@gmail.com
Nome do Dirigente: Aline de Sousa Nascimento
CPF: 931.164.971-68
C.I./Órgão expedidor: 2.037.864 SSP/DF
Endereço completo: QRSW 06, BLOCO B8, Apt. 102 – SUDOESTE – BRASÍLIA DF
CEP: 70.675-628

2. DESCRIÇÃO DA REALIDADE OBJETO DA PARCERIA:


O Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) integra a rede de serviços de Proteção
Social Especial (PSE) de Média Complexidade e será ofertado com a finalidade de assegurar
trabalho de abordagem e busca ativa que identifique, nos espaços públicos, a incidência de
situação de rua, bem como de trabalho infantil. Será executado de forma continuada e
programada, buscando identificar nos espaços públicos famílias e indivíduos com direitos violados,
será construído o processo de saída das ruas e tem a proposta de possibilitar condições de acesso
à rede de serviços e a benefícios socioassistenciais. Em articulação com o Serviço de Proteção e
Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) e o Serviço Especializado para Pessoas
em Situação de Rua (Centro Pop), o SEAS promoverá ações para a reinserção familiar e comunitária
das pessoas em situação de rua, potencializando a rede de proteção social a esse grupo
populacional. Portanto, não se trata apenas de um serviço pontual de localização de pessoas em
situação de rua, mas um serviço que empreende um trabalho contínuo com ênfase em um
processo educativo centrado na orientação, comunicação e defesas de direitos, para garantir o
acesso dessa população aos programas sociais ofertados pelo Estado. Nesse contexto, o Instituto
Ipês atuará conjuntamente com esses órgãos a fim de obter melhores resultados.
O Sistema Único da Assistência Social – SUAS, o qual garante a proteção social não
contributiva a todos os indivíduos e famílias que dela necessitem, tem como um de seus focos o

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atendimento da população em situação de rua. A necessidade de oferta de serviços voltados para
pessoas em situação de rua foi apontada em 2005, pela Lei nº 11.258, de 30 de dezembro de
2005, que alterou o parágrafo único do art. 23 da Lei Orgânica de Assistência Social, incluindo: “Na
organização dos serviços da Assistência Social serão criados programas de amparo: II - às pessoas
que vivem em situação de rua”.
Como parte fundamental dos serviços socioassistenciais que visam garantir a proteção
social de pessoas em situação de rua, a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais –
aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) por meio da Resolução nº 109, de
11 de novembro de 2009 – criou o Serviço Especializado Abordagem Social (SEAS), apresentando
seus objetivos e descrevendo os elementos essenciais do seu trabalho social.
O Serviço Especializado de Abordagem Social é a principal porta de entrada para pessoas
que vivem e/ou sobrevivem na rua para a Política de Assistência Social, tanto para as ações de
proteção social, que visam à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de
riscos, como para as ações de defesa de direitos, que visam a garantir o pleno acesso aos direitos
no conjunto das provisões socioassistenciais. Além disso, o SEAS possui um papel estratégico na
vigilância socioassistencial, a qual visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das
famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos.
A última pesquisa censitária realizada no Distrito Federal sobre pessoas em situação de rua
foi realizada em 2011 pelo Projeto Renovando a Cidadania, com financiamento da Fundação de
Apoio à Pesquisa do Distrito Federal. Essa pesquisa contabilizou 2.512 pessoas, sendo 319 crianças,
221 adolescentes e 1972 adultos. No ano seguinte à realização dessa pesquisa, o Governo do
Distrito Federal instituiu a Política para Inclusão Social da População em Situação de Rua do Distrito
Federal, por meio do Decreto Nº 33.779, de 06 de junho de 2012. Entre as diretrizes previstas para
o Eixo de Assistência Social dessa política estão a ampliação do Serviço Especializado de
Abordagem Social, a efetivação do atendimento articulado entre as áreas da saúde e assistência
social e intensificar ações integradas com o Consultório na Rua e o Programa Saúde da Família Sem
Domicílio, a identificação sistemática de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil
nas ruas para inclusão no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI); a estruturação da
rede de proteção à população em situação de rua, bem como a produção e sistematização de
informações territorializadas sobre o perfil e condições socioeconômicas da população em
situação de rua, buscando identificar os aspectos de heterogeneidade e identidade deste grupo
populacional, as relações de trabalho no contexto da rua, inclusive as modalidades de trabalho
infantil. Todas essas ações dependem do funcionamento contínuo de equipes do Serviço
Especializado de Abordagem Social com capacidade de atender todas as regiões do Distrito Federal.
O Serviço Especializado de Abordagem Social é também um serviço continuado que integra o
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), atuando na identificação de situações de
exploração da força de trabalho infantil nos espaços públicos. Trata-se de serviço estratégico, não
só pela ampliação do potencial de enfrentamento a violações de direitos, mas pela sua capacidade
de intervenção imediata em situações que se enquadram entre as Piores
Formas de Trabalho Infantil. Destaca-se que integram às Piores Formas de Trabalho Infantil –

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segundo o conceito apresentado pelas alíneas “a”, “b” e “c” do artigo 3º da Convenção no 182 e
pelo Decreto nº 6.481 de junho de 2008 – o trabalho de rua, a exploração sexual comercial e o
trabalho no tráfico de drogas. Essas três formas de trabalho infantil não apenas são parte de um
núcleo duro do trabalho infantil, cujas ações do Sistema de Garantia de Diretos tem ao longo dos
anos se mostrado insuficientes, como são formas de trabalho que provocam profundos danos à
saúde física e mental de crianças e adolescentes.
Sobre o Trabalho de Rua, o Decreto Federal nº 6.481 aponta que as atividades realizadas
em ruas e outros logradouros públicos (comércio ambulante, guardador de carros, guardas mirins,
guias turísticos, transporte de pessoas ou animais, entre outros) promove a exposição à violência,
drogas, assédio sexual e tráfico de pessoas; exposição à radiação solar, chuva e frio; acidentes de
trânsito e atropelamento. E ainda danos à saúde como: dependência química, doenças
sexualmente transmissíveis, atividade sexual precoce, gravidez indesejada, queimaduras na pele,
envelhecimento precoce, câncer de pele, desidratação, doenças respiratórias, hipertemia,
traumatismos, ferimentos, entre outros.
Cabe frisar que a Convenção sobre a Proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil e a
Ação Imediata para sua Eliminação (nº 182) da Organização Internacional do Trabalho – OIT,
ratificada pelo Brasil em 2 de fevereiro de 2000 e regulamentada nacionalmente pelo Decreto nº
6.481 de 2008, compromete o governo brasileiro com a total Erradicação das Piores Formas de
Trabalho Infantil.

a) Período de Execução
O prazo da parceria será de 60 (sessenta) meses.

3. IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO DA PARCERIA


A execução do serviço especializado de Abordagem Social será realizado, nos termos da
Resolução CNAS n° 109/2009 - Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais e da Portaria
SEDEST n° 31/2013 e suas alterações.
Serviço Especializado será ofertado, de forma continuada e planejada, com a finalidade de
assegurar trabalho social de abordagem e busca ativa que identifique, nos territórios, a incidência
de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, situação de rua, dentre outras.
Considerando praças, entroncamento de estradas, fronteiras, espaços públicos onde se realizam
atividades laborais, locais de intensa circulação de pessoas e existência de comércio, terminais de
ônibus, trens, metrô e outros.
O Serviço buscará resolução de necessidades imediatas, realizando acompanhamento
socioassistencial das pessoas em situação de rua no território e promovendo a inserção na rede
de serviços socioassistenciais e nas demais políticas públicas na perspectiva da garantia dos
direitos.

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4. OBJETIVOS:
a) Gerais:
Executar o Serviço Especializado de Abordagem Social, de modo a propiciar o atendimento
socioassistencial a famílias e indivíduos que utilizam a rua como local de moradia e/ou
sobrevivência, contribuindo para sua proteção social, reduzindo a violações de seus direitos, seus
agravamentos ou reincidências, aumentando a identificação de situações de violações de direitos
nos territórios e reduzindo o número de pessoas em situação de rua.

b) Específicos:
1. Realizar e manter atualizado diagnóstico territorial, identificando pontos de concentração de
pessoas em situação de rua, trabalho infantil, além da violência, abuso e exploração sexual de
crianças e adolescentes, por faixa etária e sua dinâmica;
2. Identificar famílias e indivíduos com direitos violados, a natureza das violações, as condições em
que vivem, estratégias de sobrevivência, procedências, trajetória de rua, aspirações, desejos e
relações estabelecidas com as instituições;
3. Realizar o acompanhamento socioassistencial das pessoas em situação de rua dos territórios;
4.Promover ações de sensibilização para divulgação do trabalho realizado, direitos e necessidade
de inclusão social e estabelecimento de parcerias na área de abrangência do serviço;
5. Articular com os atores locais ações integradas de atendimento na perspectiva de garantia de
direitos, com ênfase em articulações com as equipes de saúde do Consultório na Rua, PSF sem
domicílio e Programa Redução de Danos, bem como com a Defensoria Pública;
6. Atuar em articulação com os Conselhos Tutelares para atendimento de crianças e adolescentes
que usam a rua como local de moradia e/ou sobrevivência;
7. Promover ações de reinserção familiar e comunitária;
8. Construir o processo de saída das ruas e possibilitar condições de acesso à rede de serviços e a
benefícios assistenciais;
9. Vincular a população em situação de rua aos serviços da rede socioassistencial, com ênfase nos
Centros Especializados de Assistência Social (CREAS), nos Centros de Referência Especializado para
População em Situação de Rua (Centro Pop) e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos;
10. Realizar busca ativa, ações de sensibilização para o cadastramento de pessoas em situação de
rua no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal;
11. Averiguar no território de abrangência as violações de direitos socioassistenciais à população
em situação de rua encaminhados pela ouvidoria do Governo do Distrito Federal, Disque 100,
pelos CREAS e Órgãos de defesa e proteção de direitos.

5. METAS A SEREM ATINGIDAS E DE ATIVIDADES OU PROJETOS A SEREM EXECUTADOS.


Iniciaremos atendimento com 3000 pessoas, nas seguintes regiões administrativas, assim
distribuídas:
Regiões Administrativas de Abrangência
Lote 1 RA I Plano Piloto
RA XII Sudoeste/Octogonal
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RA XVI Lago Sul
RA XVIII Lago Norte
RA XI Cruzeiro
RA XXIII Varjão
RA XIV São Sebastião
RA XXVII Jardim Botânico
RA XXV SCIA
RA XXIX SIA
RA XXVIII Itapoã
RA VII Paranoá
RA XXVI Sobradinho II
RA V Sobradinho
RA XXXI Fercal
RA VI Planaltina
Regiões Administrativas de Abrangência
RA VIII Núcleo Bandeirante
RA X Guará
RA XXIV Park Way
RA XIX Candangolândia
RA XVII Riacho Fundo
RA III Taguatinga
RA XXX Vicente Pires
Lote 2
RA XX Águas Claras
RA XXI Riacho Fundo II
RA IX Ceilândia
RA IV Brazlândia
RA XII Samambaia
RA XV Recanto das Emas
RA II Gama
RA XIII Santa Maria

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6. PREVISÃO DE RECEITAS E DE DESPESAS A SEREM REALIZADAS NA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES OU DOS PROJETOS ABRANGIDOS PELA PARCERIA:

O instituto de Projetos de Economia Solidária, não possui contribuições de usuários do Beneficio de Prestação Continuada/BPC na manutenção
da entidade, bem como não tem isenções de contribuições sociais relacionadas ao Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social/CEBAS.
Demais
Encargos
Total
Salário Salário Impostos Contrib. Verbas Sociais/
Profissionais Tipo SUAS Qt FGTS Férias 13° Trabalhistas,
Total Mês Total Anual Vigência (5
Liquido Bruto INSS Sociais Rescisórias
dissidio e hora anos)
extra
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Gerente 2
16.806,46 22.000,00 4.400,00 1.716,00 1.760,00 2.446,40 1.834,80 2.538,80 1.200,00 37.896,00 454.752,00 2.273.760,00
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Assistente Social 9
18.709,38 20.700,00 4.140,00 1.614,60 1.656,00 2.301,84 1.726,38 2.388,78 5.184,00 39.711,60 476.539,20 2.382.696,00
Assistente Social
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Supervisor 1
4.418,24 5.500,00 1.100,00 429,00 440,00 611,60 458,70 634,70 600,00 9.774,00 117.288,00 586.440,00
Regional/Equipes
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Psicólogo 9
18.709,38 20.700,00 4.140,00 1.614,60 1.656,00 2.301,84 1.726,38 2.388,78 5.184,00 39.711,60 476.539,20 2.382.696,00
Psicólogo Supervisor R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1
Regional/Equipes 4.418,24 5.500,00 1.100,00 429,00 440,00 611,60 458,70 634,70 600,00 9.774,00 117.288,00 586.440,00
Orientador/Educador
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
- coordenador de 30
45.540,00 49.500,00 9.900,00 3.861,00 3.960,00 5.504,40 4.128,30 5.712,30 17.280,00 99.846,00 1.198.152,00 5.990.760,00
equipe
Orientador/Educador R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
30
- Apoio de Equipe 38.640,00 42.000,00 8.400,00 3.276,00 3.360,00 4.670,40 3.502,80 4.846,80 17.280,00 87.336,00 1.048.032,00 5.240.160,00
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Facilitador 60
51.722,40 57.240,00 11.448,00 4.464,60 4.579,20 6.364,80 4.773,60 6.605,40 35.585,40 131.061,00 1.572.732,00 7.863.660,00
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Subtotal RH SUAS 142
198.964,10 223.140,00 44.628,00 17.404,80 17.851,20 24.812,88 18.609,66 25.750,26 82.913,40 455.110,20 5.461.322,40 27.306.612,00

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6
Demais
Encargos
Salário Salário Impostos Contrib. Verbas Sociais/ Total Vigência
Profissionais Tipo Correlato Quant. FGTS Férias 13° Trabalhistas,
Total Mês Total Anual
Liquido Bruto INSS Sociais Rescisórias (5 anos)
dissidio e hora
extra
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Motorista 29
44.022,00 47.850,00 9.570,00 3.732,30 3.828,00 5.320,92 3.990,69 5.521,89 16.704,00 96.517,80 1.158.213,60 5.791.068,00
Motorista perfil fiscal de R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1 R$ 1.843,47
frota 2.300,00 460,00 179,40 184,00 255,76 191,82 265,42 576,00 4.412,40 52.948,80 264.744,00
Administrativo com perfil de R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1
Assessor (a) Executivo (a)/Secretaria 2.447,90 2.800,00 560,00 218,40 224,00 311,36 233,52 323,12 576,00 5.246,40 62.956,80 314.784,00
Administrativo com perfil de R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1
Apoio Administrativo/Financeiro 2.447,90 2.800,00 560,00 218,40 224,00 311,36 233,52 323,12 576,00 5.246,40 62.956,80 314.784,00
Administrativo com perfil para R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1
Central de Atendimento Telefônico 1.518,00 1.650,00 330,00 128,70 132,00 183,48 137,61 190,41 576,00 3.328,20 39.938,40 199.692,00
Administrativo com perfil de R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2
Supervisor Técnico 8.836,48 11.000,00 2.200,00 858,00 880,00 1.223,20 917,40 1.269,40 1.200,00 19.548,00 234.576,00 1.172.880,00
Administrativo com perfil de R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1
Apoio Núcleo Jurídico/Violências 3.740,00 4.500,00 900,00 351,00 360,00 500,40 375,30 519,30 600,00 8.506,00 102.072,00 1.224.864,00
Apoio Comunicação e R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1
Jornalismo 1.518,00 1.650,00 330,00 128,70 132,00 183,48 137,61 190,41 576,00 3.328,20 39.938,40 199.692,00
Apoio Administrativo para
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
processamento dos dados do 2
3.036,00 3.300,00 660,00 257,40 264,00 366,96 275,22 380,82 1.152,00 6.656,40 79.876,80 399.384,00
Georreferenciamento
R$ R$ R$ R$ R$ R$
Serviço Gerais * diárias 1 2.000,00 2.000,00 400,00
R$ 2.400,00
2.400,00 79.876,80 399.384,00
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Subtotal RH Correlato
40 69.566,28 79.850,00 15.970,00 6.072,30 6.228,00 8.656,92 6.492,69 8.983,89 24.936,00 155.189,80 1.913.354,40 10.281.276,00
Subtotal RH (SUAS + R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Correlato)
182 268.530,38 302.990,00 60.598,00 23.477,10 24.079,20 33.469,80 25.102,35 34.734,15 107.849,40 610.300,00 7.374.676,80 37.587.888,00
*Para as equipes de plantão e quando necessário será pago motorista através de horas extras/diária, vinculado ao contrato dos 5 carros contratados, já incluso a despesa do motorista, que realizará logística das equipes de
plantão e quando necessário. Para cobertura dos domingos, feriados e plantão quando necessário será contratado equipes com sistema de pagamento de horas extra/diária.

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DESPESAS COMPLEMENTARES
Total da
Total por Mês Total por ano
Vigência
1. Material de Consumo - materiais de expediente, limpeza, divulgação, uniformização, crachás, camisetas, materiais para
oficinas/capacitações entre outros, com qualidade e em quantidade suficiente para a execução do trabalho, tais como para
R$ 13.000,00 R$ 156.000,00 R$ 780.000,00
elaboração e guarda de relatórios e/ou prontuários, conforme disposição na Portaria nº 31, de 20 de maio de 2013 e suas
alterações.
2. Combustível - diesel, álcool ou gasolina, óleo de motor e de freio - litros/mensal. R$ 30.000,00 R$ 360.000,00 R$ 1.800.000,00
3. Material gráfico para sensibilização e mobilização do serviço de abordagem (folders,convites, banners e etc). R$ 3.000,00 R$ 36.000,00 R$ 180.000,00
4. Aluguel, manutenção, reparo e limpeza de 10 (dez) veículos tipo Kombi ou Van, com sistema de GPS e
rastreamento e 5 (cinco) alugados por sistema de diárias com motoristas para atendimento das equipes de plantão/sábado e R$ 100.000,00 R$ 1.200.000,00 R$ 6.000.000,00
domingo e para emergências.
5. Contração de Serviços de Terceiros - Assessoria Jurídica, consultores, instrutores, oficineiros, mobilizadores, monitores,
treinamentos, assistência técnica em Informática, assessoria e consultoria pedagógica, contábil, material informativo e R$ 57.000,00 R$ 684.000,00 R$ 3.420.000,00
desenvolvimento e acompanhamento de do banco de dados e sistema.
6. Contratação de serviço de empresa de saúde ocupacional, atestado, exame admissional, demissional, periódico e
R$ 2.000,00 R$ 24.000,00 R$ 120.000,00
homologação de atestado e sindicato.
7. Contratação de serviços contábeis. R$ 5.500,00 R$ 66.000,00 R$ 330.000,00
8. Aluguel de equipamentos de informática R$ 8.000,00 R$ 96.000,00 R$ 480.000,00
9. Aluguel de imobiliário. R$ 3.000,00 R$ 36.000,00 R$ 180.000,00
10. Contratação de serviços de água, luz, telefone fixo e móvel, internet, central de atendimento e meios de comunicação para garantir R$ 10.000,00 R$ 120.000,00 R$ 600.000,00
as equipes durante as atividades de abordagem.
R$ R$ R$
Total despesas complementares 2.778.000,00 13.890.000,00
231.500,00
R$ R$ R$
TOTAL GERAL
841.800,00 10.101.600,00 50.508.000,00

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7. FORMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES OU DOS PROJETOS E DE CUMPRIMENTO DAS METAS A
ELES ATRELADAS:
a) Metodologia:
Formas de Acesso:
- Por identificação da equipe de serviço;
- Averiguação de denúncias de violação de direitos socioassistenciais no espaço público;
- Solicitação das instituições que atuam no âmbito da proteção social;
- Demanda espontânea.

Trabalho Social Essencial ao Serviço:


- Proteção social proativa;
- Conhecimento do território;
- Abordagem, escuta, orientação e encaminhamentos para a rede de serviços locais com
resolutividade;
- Estabelecer aproximação com os usuários;
- Articulação da rede de serviços socioassistenciais;
- Articulação com outros serviços públicos;
- Articulação interinstitucional com os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos;
- Elaboração de relatórios e planilhas dos atendimentos; 
- Fornecer dados para o sistema de vigilância social;
- Produção de informação, comunicação sobre defesa de direitos.

Aquisição dos Usuários:


- Ser acolhido nos serviços em condições de dignidade;
- Ter minimizado os danos por vivências de situação de rua, abusos e violência;
- Ter sua identidade, integridade e história de vida preservadas;
- Ter acesso à rede socioassistencial e a serviços das demais políticas públicas, conforme a
necessidade.

Princípios Éticos
Os profissionais vão seguir todos os Princípios Éticos para os Trabalhadores da Assistência
Social na Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOBSUAS/RH), a saber:
- Defesa intransigente dos direitos socioassistenciais;
- Compromisso em ofertar serviços, programas, projetos e benefícios de qualidade que garantam a
oportunidade de convívio para o fortalecimento de laços familiares e sociais;
- Promoção aos usuários do acesso a informação, garantindo conhecer o nome e a credencial de quem
os atende;
- Proteção à privacidade dos usuários, observado o sigilo profissional, preservando sua privacidade e
opção e resgatando sua história de vida;
- Compromisso em garantir atenção profissional direcionada para construção de projetos pessoais e
sociais para autonomia e sustentabilidade;

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- Reconhecimento do direito dos usuários a ter acesso a benefícios e renda e a programas de
oportunidades para inserção profissional e social;
- Incentivo aos usuários para que estes exerçam seu direito de participar em fóruns, conselhos,
movimentos sociais e cooperativas populares de produção;
- Garantia do acesso da população a política de assistência social sem discriminação de qualquer
natureza (gênero, raça/etnia, credo, orientação sexual, classe social, ou outras), resguardados os
critérios de elegibilidade dos diferentes programas, projetos, serviços e benefícios;
- Devolução das informações colhidas nos estudos e pesquisas aos usuários, no sentido de que estes
possam usá-las para o fortalecimento de seus interesses;
- Contribuição para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação com os usuários,
no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados.
Utilizaremos os referenciais teórico-metodológicos, conforme termo de referência, que
consistirá na:

1. Educação Social de Rua


A Educação Social de Rua é um sistema pedagógico surgido na América Latina ao final da
década de 1970, fundando na Pedagogia do Oprimido e na Pedagogia da Presença. Trata-se de
perspectiva política pedagógica que se opôs aos métodos embasados no conceito de “reabilitação
social” ou de “ressocialização”, construindo uma análise crítica da sociedade e construindo um
modelo de intervenção a partir da afirmação dos direitos das pessoas em situação de rua e do
fortalecimento de seu protagonismo social.
Esse sistema pedagógico parte da compreensão da realidade social da pessoa em situação de
rua e da construção de vínculos significativos entre os educadores e os educandos. Ao invés da
“ressocialização”, os profissionais entram nos espaços da rua como Educadores, buscando fazer-se
construtivamente presentes no espaço da rua, atuando de forma aberta, disponível, sensível e
empática.
A Educação Social de Rua se opôs a perspectivas higienistas e repressoras no atendimento de
pessoas em situação de rua. Para a Educação Social de Rua, a construção de novos projetos de vida –
que motivam a saída da situação de rua – deve ser feita a partir do estimulo a que o sujeito em
situação de vulnerabilidade social e violência se perceba como sujeito de desejo, de conhecimento e
de direitos.
O SEAS no Distrito Federal possui a Educação Social de Rua como diretriz pedagógica.
Portanto, as equipes de abordagem possuem função educativas e protetivas nos seus espaços de
atuação, não devendo atuar como um serviço de retirada compulsória de pessoas em situação de
rua.

2. Educação de Pares
Utilizaremos também a educação de pares, ou educação entre pares, que é uma metodologia
que busca criar espaço de troca de saberes entre pessoas ou grupos que tem o mesmo perfil e
compartilham de experiências semelhantes. Esse espaço de troca facilita o intercâmbio de
conhecimentos e práticas, em especial em contextos nos quais a vulnerabilidade social e histórico de
violências institucionais dificultam a adesão a intervenções de serviços públicos e instituições.
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Todas as equipes de abordagem social contará com um profissional que tenha vivenciado a
situação de rua. Ele atuará com facilitador ou multiplicador das ações do Serviço Especializado de
Abordagem Social junto à população da área de atendimento da equipe. O facilitador contribuirá com
o planejamento da inserção da equipe do território, contribuindo com estratégias para a abordagem
inicial e para a melhor vinculação da equipe nos atendimentos. A presença de uma pessoa com
trajetória de superação da situação de rua na equipe contribui como referencial positivo para outras
pessoas em situação de rua e para o processo de vinculação.

3. Fortalecimento da Rede de Atendimento e Defesa dos Direitos da População em Situação de Rua


Conforme a Política Nacional para População em Situação de Rua, instituída pelo Decreto nº
7.053 de 23 de dezembro de 2009, apresenta como diretrizes: I - promoção dos direitos civis,
políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais; II - responsabilidade do poder público pela sua
elaboração e financiamento; III - articulação das políticas públicas federais, estaduais, municipais e
do Distrito Federal; IV - integração das políticas públicas em cada nível de governo; V - integração dos
esforços do poder público e da sociedade civil para sua execução; VI - participação da sociedade civil,
por meio de entidades, fóruns e organizações da população em situação de rua, na elaboração,
acompanhamento e monitoramento das políticas públicas; VII - incentivo e apoio à organização da
população em situação de rua e à sua participação nas diversas instâncias de formulação, controle
social, monitoramento e avaliação das políticas públicas; VIII - respeito às singularidades de cada
território e ao aproveitamento das potencialidades e recursos locais e regionais na elaboração,
desenvolvimento, acompanhamento e monitoramento das políticas públicas; IX - implantação e
ampliação das ações educativas destinadas à superação do preconceito, e de capacitação dos
servidores públicos para melhoria da qualidade e respeito no atendimento deste grupo populacional;
e X - democratização do acesso e fruição dos espaços e serviços públicos.
Todas essas diretrizes balizará a atuação do Serviço Especializado de Abordagem Social,
fazendo com esse serviço integre e fortaleça a rede de atendimento e defesa dos direitos da
população em situação de rua nos territórios. Tomar como diretriz metodológica o trabalho em rede
implica em romper com a cultura de fragmentação e desarticulação entre as políticas. O trabalho em
rede pressupõe o reconhecimento da incompletude institucional e assume a articulação e a
integração como estratégias de efetivação da proteção social.

4. Ações e Desenvolvimento do Trabalho


Capacitação dos Trabalhadores
O início da execução do serviço será precedido por um período de capacitação realizado em
parceria com SEDESTMIDH. A capacitação inicial dos profissionais que atuam no Serviço Especializado
em Abordagem Social é importante para preparar os trabalhadores para o atendimento, garantindo
a compreensão da política de assistência social e transferência de renda,
da rede de serviços voltadas para pessoas em situação de rua, das metodologias de abordagem social
e da complexidade dos fenômenos que compõe a situação de rua.

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A capacitação inicial será de 60h, assim distribuídas:

Carga
Tema Ementa básica
Horária
Conceito de pessoa em situação de rua; história do fenômeno e
sua complexidade; Política Nacional para a População em Situação
Direitos Humanos
de Rua; Política para Inclusão Social da População em Situação de
das Pessoas em
Rua do Distrito Federal; interseccionalidade da situação de rua 8h
Situação de Rua
com as diferentes condições sociais e diferenças de origem, raça,
idade, nacionalidade, gênero, deficiência, orientação sexual e
religiosa.
A Assistência Social como direito e política pública; organização da
Política de rede de serviços socioassistenciais; os serviços da proteção social
Assistência Social básica e especial no Distrito Federal; política de transferência de 8h
renda e o programa Bolsa Família; benefício assistenciais; ética
profissional do trabalhador da assistência social.
O Papel da Abordagem Social na busca ativa, encaminhamento e
referenciamento na rede de proteção e serviços do DF e na
Rede de
ampliação do acesso das pessoas em situação de rua às Políticas
atendimento a
Públicas; a política de Saúde e a atenção à População em Situação
pessoas em 8h
de Rua; política de Redução de Danos e prevenção de DST’s e Aids;
situação de rua
Rede de Atenção Psicossocial e formas de acesso; a política de
atenção ao álcool e a outras drogas no Distrito Federal; o papel da
Defensoria Pública no atendimento de pessoas em situação de rua.
Histórico e fundamentos metodológicos da educação social de rua;
pedagogia do oprimido; pedagogia da presença; pedagogia da
Educação Social de
presença; técnicas de Abordagem Social e seus objetivos;
Rua e Métodos de 8h
construção de vínculo em situação de rua, acompanhamento
Abordagem Social
assistencial de pessoas em situação de rua, possibilidades,
situações de risco e limites de atuação.
Organização do trabalho; identificação de pessoas em situação de
Procedimentos do rua e construção de diagnóstico socioterritorial; coleta de dados e
Serviço registro de prontuários; elaboração de relatórios;
20h
Especializado de encaminhamento à rede de serviços; planejamento de ações;
Abordagem Social papel de cada profissional no serviço; integração da equipe de
abordagem social na rotina dos CREAS.

Além da capacitação inicial, a formação continuada será garantida ao longo de toda a


execução da parceria. A formação continuada visará atualização de conhecimento dos profissionais
que atuam no SEAS, aprimorando a articulação com a rede de serviços no atendimento, garantindo
também a capacitação sobre temas específicos que envolvem a temática da abordagem social às
pessoas em situação de rua.
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5. Diagnóstico Socioterritorial
O SEAS realizará e manterá atualizado diagnóstico territorial, identificando pontos de
concentração de pessoas em situação de rua, trabalho infantil, além da violência, abuso e exploração
sexual de crianças e adolescentes, por faixa etária e sua dinâmica. Para isso, as equipes
de abordagem devem mapear em cada região administrativa os locais com incidência de pessoas que
utilizam logradores públicos como locais de moradia ou sustento. Esse mapeamento deve ser
atualizado mensalmente e deve incluir: número de pessoas contadas em cada região (com
especificação de gênero e faixa etária), dinâmica da área, situações observadas no local e número de
visitas realizadas na área no mês.
Para qualificar o mapeamento, as equipes deverão indicar nos locais de atuação a observação
das seguintes situações: local de doações e/ou objetos; local utilizado para dormir; local utilizado para
banho; local com grande incidência de roubos e furtos; local de prostituição; local de tráfico de
drogas; presença de adultos em mendicância; presença de crianças desacompanhadas; presença de
adolescentes desacompanhados; local de consumo de álcool por adultos; local de consumo de álcool
por crianças e adolescentes; local de consumo de outras drogas por adultos; local de consumo de
outras drogas por crianças e adolescentes; trabalho infantil – mendicância; trabalho infantil –
trabalho de rua; trabalho infantil – catação de materiais recicláveis; trabalho infantil – exploração
sexual; trabalho infantil – tráfico de drogas; ocupação irregular; catadores de materiais recicláveis;
guardadores de veículos; presença de pessoa(s) em aparente situação de transtorno mental;
estrangeiros em situação de rua; outras.
O mapeamento de cada região administrativa será apresentado mensalmente ao CREAS de
referência da área e subsidiar o planejamento de ações no território, articulações com a rede e rotina
de abordagem social na região.

6. Geoprocessamento e Georeferenciamento das informações:


Utilizaremos uma proposta de solução tecnológica pra monitorar a atividade e gerar
informações geoespacializadas.
Em que será possível realizar o:
01 – Monitoramento de equipe e frota (on-line e off-line/ apenas off-line);
02 – Sistema de banco de dados integrados, alimentados em plataforma eletrônica;
03 – Disponibilização de dados consolidados para amplo acesso, via SQL;
04 – Aprimoramento da atividade de campo por acesso a informações de tempo real;
05 – Aprimoramento do controle e transparência das atividades, pela prestação de relatórios
semanais e mensais.

Com a entrega dos seguintes serviços:

Relatórios mensais
-Com quilometragem total percorrida;
- Com número de abordagens realizadas;
- Com número de abordagens coincidentes;
- Com média de abordagem por agentes;
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- Com média de abordagens por quilômetro percorrido;
- Com qualificação especializada sobre os dados coletados.

Relatórios semanais
- Com rota percorrida pelo veículo/agente e locais de abordagem;
- Com número de abordagens por agente;
- Com eficiência com cumprimento de escala e horários de trabalho.
Recursos online:
-Localização em tempo real de veículos;
-Localização em tempo real de agentes;
-Acesso a banco de dados integrados consolidados, em pontos remotos;
-Acesso a banco de dados integrados parciais, por plataformas de agentes e equipe de gestão;

Para isso, utilizaremos dos seguintes recursos para desenvolver o serviço:


- Armazenamento de dados e segurança:
- Manutenção de banco de dados em nuvem para acesso remoto de equipe de
monitoramento e órgãos de controle;
- Manutenção de banco de dados local, com servidor somente para acesso interno, para back-
up simultâneo do banco de dados da nuvem.
- Sendo algumas opções de prestadores de serviço nesse setor à serem utilizados: Google
CloudPlataform, Amazon Web Services e Microsoft Azure.

Para o Monitoramento GPS GPRS de equipe e frota:


Utilizaremos equipamentos de localização, tanto passiva como o GPS (Global Positioning
System) e ativa como o GPRS (General Packet Radio Services), que consigam se comunicar com
sistemas de informação geográfica (SIGs) elaborado pela entidade.
Atualmente esta tecnologia pode ser utilizada na mesma rede de celulares e smartphones
para essa comunicação.
Portanto teremos um, sistema de banco de dados, uma gestão de equipe e fiscalização
padronizada, com plataforma interativa que permita comunicação em tempo real (ou diária) dos
agentes de campo e com o banco de dados centralizado, com a alimentação do banco de dados e
consulta pelo dos dados parciais; em que haverá controle e fiscalização das atividades das equipes
pelos órgãos de fiscalização; e a troca de informações entre equipe de gestão e equipe de abordagem.
Essa é uma tecnologia já amplamente utilizada para o controle de veículos do transporte
público, para o transporte escolar rural, para o transporte rodoviário de cargas nacionais, para o
monitoramento de veículos de serviços de manutenção urbana e por agentes censitários dos
institutos de pesquisa.

7. Identificação de Pessoas em Situação de Rua


Um dos nossos objetivos será identificar famílias e indivíduos com direitos violados, a natureza
das violações, as condições em que vivem, estratégias de sobrevivência, procedências, trajetória de
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rua, aspirações, desejos e relações estabelecidas com as instituições. A identificação de pessoas em
situação de rua no território é uma das ações iniciais das equipes de abordagem ao iniciar a atuação
no território. Contudo, as equipes de abordagem considerarão que muitas das pessoas em situação
de rua possuem um histórico de violações de direitos por instituições, fazendo com que elas
desconfiem dos profissionais da abordagem e se negam a dar qualquer informação ou darão
informações inverídicas. Por isso, teremos identificação qualificada das pessoas em situação de rua é
resultado da construção de um vínculo de confiança com a equipe de abordagem social, só ocorrendo
quando a pessoa atendida reconhece a equipe de abordagem como um serviço de proteção social.

a. Abertura de Prontuários
Os prontuários das pessoas atendidas pelo Serviço Especializado de Abordagem Social serão
abertos e atualizados no Sistema Integrado da SEDESTMIDH, sistema informatizado de registro de
prontuários, atendimentos e encaminhamentos. Conforme termos de referência será disponibilizado
dentro dos CREAS computador para acesso da equipe e registro dos atendimentos. Caso haja
qualquer problema com a disponibilização do Sistema, os prontuários serão realizados em ficha de
papel e armazenados em arquivos dentro do CREAS.

8. Abordagem Social Proativa nos Territórios


A Abordagem Social será sistemática, com visitas continuadas da mesma equipe aos locais de
incidência e permanência de população em situação de rua e de trabalho infantil. A constância da
atuação da mesma equipe no território seguirá os princípios metodológicos da Educação Social de
Rua, contribuindo com a construção de vínculos da equipe com os usuários do Serviço Especializado
de Abordagem Social.
Fazer-se positivamente presente na realidade da pessoa que vive ou sobrevive na rua, implica
em apresentar o Serviço Especializado de Abordagem Social como uma política protetiva. Além disso,
as violências e as condições de vulnerabilidade da situação de rua muitas vezes prejudicam o acesso
ao afeto estável e leal, em especial, para crianças e adolescentes. Muitos não percebem que suas
vidas, trajetórias e opiniões são valorizadas, por isso a presença positiva dos educadores na vida
cotidiana das pessoas em situação de rua possui um efeito transformador.
Terá a construção de um vínculo significativo e produtivo entre os profissionais e as pessoas
em situação de rua requer uma atitude aberta, não-discriminatória, com disposição, sensibilidade e
compromisso. Por isso, a abordagem social não pode ser agressiva e formal, mas deve ser conduzida
com empatia e acolhimento. A abordagem sistemática não será compreendida com função
fiscalizatória ou de repressão.
A presença constante dos profissionais em um mesmo território garantirá a agilidade do
atendimento socioassistencial com pessoas que acabaram de entrar em situação de rua, permitindo
a construção de intervenções assistenciais antes do aprofundamento da vinculação da pessoa com a
rua.
Durante a abordagem, as equipes realizarão os seguintes procedimentos no atendimento:
- Os profissionais se identificarão no momento da abordagem como profissionais da
assistência social;
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- A escuta do usuário não será punitiva e o profissional não realizar julgamento de valor;
- Os profissionais não depreciarão a rede socioassistencial e outras políticas públicas para
usuários;
- Os profissionais não mentirão para os usuários e não vão construir vínculo por meio de
promessas, informações inverídicas e doações;
- Os profissionais manterão a neutralidade e laicidade no atendimento, sem afirmação de
concepções de cunho religioso;
- Os profissionais não cometerão atitudes que venham constranger usuário, tais como se
higienizar em sua frente, fazer comentários depreciativos, demonstrar nojo ou repulsa.

9. Averiguação de Denúncias
Parte do trabalho de busca ativa em espaço público compreende a averiguação de denúncias
de violação de direitos. Essas são encaminhadas pela Secretaria de Estado de Trabalho,
Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (SEDESTMIDH) que as
recebe dos próprios cidadãos por meio de sua Ouvidoria (156) ou por meio de demandas de outros
órgãos (Administrações Regionais, outras Secretarias, Associação de Comerciantes, etc).
Ainda que muitas vezes o objetivo dessas denúncias sejam solicitar a retirada compulsória de
pessoas em situação de rua e que esse não seja o objetivo do SEAS, as denúncias trazem informações
ao serviço apontando locais com incidência de pessoas em situação de rua, bem como indicando
situações de tensionamento entre a população local. Por isso, as equipes de abordagem serão
responsáveis por fornecer informações céleres sobre as ações desenvolvidas no local.

10. Atendimento Socioassistencial e Referenciamento aos Serviços


As equipes de abordagem realizarão o atendimento socioassistencial dos indivíduos e famílias
em situação de violação de direitos nos espaços públicos. Esse atendimento objetivará tanto a
proteção social, visando à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos,
como também a defesa de direitos, visando a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das
provisões socioassistenciais. O trabalho será voltado para reinserção familiar e
comunitária e ao referenciamento dos usuários ao PAEFI, aos Centros de Referência Especializados a
Pessoas em Situação de Rua e às Unidades de Acolhimento.
São também articulações fundamentais para o trabalho do Serviço Especializado de
Abordagem Social os serviços de Saúde e a Defensoria Pública. As equipes de abordagem contribuirão
com ações integradas com o Consultório na Rua e o Programa Saúde da Família Sem Domicílio,
promovendo a atuação articulada entre a política de Assistência Social e de Saúde. Além disso,
considerando o grande número de pessoas em situação de rua que necessitam de acesso a serviços
de atenção à saúde mental, a equipes atuará para o referenciamento dessas pessoas à
Rede de Atenção Psicossocial, construindo estratégias de sensibilização e adesão para o tratamento.
Do ponto de vista da garantia da defesa de direito das pessoas em situação de rua, a
Defensoria Pública é também importante parceiro do Serviço Especializado de Abordagem Social. O
encaminhamento à Defensoria Pública permitirá que as pessoas em situação de rua tenham acesso à
prestação de assistência jurídica integral e gratuita.
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Em se tratando das estratégias utilizadas para o acesso dos participantes à rede
socioassistencial, à rede de saúde e às demais Políticas Setoriais, é necessário primeiramente
identificar através da aplicação do diagnóstico, quais são as demandas da assistência, saúde e demais
políticas setoriais que cada usuário possui.
Atualmente o Instituto de Projetos de Economia Solidária – Instituto Ipês atua com Pessoas
em Situação de Rua, possui uma gama de contatos e realiza o trabalho em rede e atuará orientando
a PSR na aquisição da seguinte documentação: segunda via de RG, Certidão de Nascimento via
Defensoria Pública, título de eleitor e CPF. Além da documentação, PSR serão orientadas em relação
comprovante de endereço, a fim de que consigam também ter acesso aos serviços públicos de saúde.
O Instituto Ipês através de parceria (já realizada) com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal
pode viabilizar encaminhamentos e acompanhamentos junto à equipe do Plano Piloto do Consultório
na Rua e do CAPS AD do Setor Comercial Sul, além de outros encaminhamentos e acompanhamentos
junto aos Postos de Saúde, da 905 Norte e 908 Sul, Hospital de Base de Brasília e Hospital Regional
da Asa Norte.

11. Referenciamento do Serviço aos CREAS


O Serviço Especializado de Abordagem Social é um serviço referenciado ao Centro de
Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). O CREAS é uma unidade pública da política de
Assistência Social onde são atendidas famílias e pessoas que estão em situação de risco social ou
tiveram seus direitos violados. Ele executa o Serviço de Proteção e Atendimento a Famílias e
Indivíduos (PAEFI), serviço voltado para famílias e pessoas que estão em situação de risco social ou
tiveram seus direitos violados. O PAEFI oferece, apoio, orientação e acompanhamento para a
superação dessas situações por meio da promoção de direitos, da preservação e do fortalecimento
das relações familiares e sociais.
O SEAS funcionará em permanente articulação com o PAEFI. As equipes de Abordagem Social
possibilitam que a atuação do CREAS alcance as pessoas em situação de rua no território.
Além disso, a abordagem social proativa na região de abrangência do CREAS permite que ele amplie
sua vigilância socioassistencial das violações de direitos e promova intervenções mais qualificadas
na articulação das redes comunitárias e nas políticas públicas do território com vista a redução das
violências na região.
Todas as equipes de abordagem social serão referenciadas aos CREAS de sua região de
atuação. As equipes contarão com sala de apoio nesses espaços e atuarão deforma articulada com as
equipes e gestão do CREAS.
Para construir esta articulação com os serviços, as equipes de abordagem realizarão:
- Desenvolvimento de estratégias de referenciamento das pessoas atendidas pelo SEAS no
território ao PAEFI, contribuindo com a difusão da percepção do CREAS como centros de referência
em seus territórios para a superação das violações de direitos;
- Promoverão articulações do atendimento das pessoas que utilizam a rua como espaço de
moradia e/ou sobrevivência com a atuação dos CREAS no acompanhamento familiar, construindo
estratégias em conjunto de reinserção familiar, articuladas por meio de estudos de casos em
conjunto;
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- Apresentarão aos CREAS as informações de vigilância socioassistencial obtidas pelas equipes
de abordagem do território, disponibilizando diagnóstico territorial atualizado mensalmente, no qual
esteja identifica pontos de concentração de pessoas em situação de rua, trabalho infantil, além da
violência, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, por faixa etária e sua dinâmica;
- Participarão de reuniões periódicas com o CREAS, sempre que necessário, para planejar,
monitorar e avaliar conjuntamente as estratégias de intervenção no território, de articulação de
serviços e do fortalecimento da rede de proteção aos direitos das pessoas em situação de rua;
- Promoverão, em conjunto com o CREAS, ações de sensibilização sobre os direitos das
pessoas em situação de rua e o enfrentamento ao trabalho infantil no território.

12. Referenciamento do SEAS aos Centros Pop


Os Centros de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop) são
unidades voltadas para o atendimento especializado à população em situação de rua. Os Centros Pop
ofertam o Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua, que realiza atendimentos
individuais e coletivos, oficinas e atividades de convívio e socialização, além de ações que incentivem
o protagonismo e a participação social das pessoas em situação de rua. Esse serviço visa a contribuir
na construção da autonomia, da inserção social e da proteção às situações de violência.
Além de um espaço de atendimento socioassistencial e de referência para convívio social, o
Centro Pop funciona como um ponto de apoio para pessoas que moram e/ou sobrevivem nas ruas.
Essa unidade dispõe de espaços de guarda de pertences, de higiene pessoal, de alimentação e
provisão de documentação. Nos territórios que possuam um Centro Especializado a População em
Situação de Rua, as equipes de SEAS promoverão a vinculação dessa população a essa Unidade.
Uma das funções dos Centros Pop é manter um sistema de registro dos dados de pessoas em
situação de rua, permitindo a localização da/pela família, parentes e pessoas de referência, assim
como um melhor acompanhamento do trabalho social. O SEAS contribuirá com esse sistema,
com a constante troca de informações sobre a localização dos usuários e suas condições de vida na
situação de rua.

13. Busca Ativa para Inclusão de Pessoas em Situação de Rua no Cadastro Único para Programas
Sociais do Governo Federal/CADÚNICO
A Política para Inclusão Social da População em Situação de Rua do Distrito Federal, instituída
pelo Decreto nº 33.779, de 06 de julho de 2012, aponta como um dos seus objetivos, no eixo de
Assistência Social, inserir toda a população em situação de Rua no CADÚNICO e garantir o acesso ao
Programa Bolsa Família e benefícios socioassistenciais.
O CADÚNICO é o principal instrumento do Estado brasileiro para a seleção e a inclusão de
famílias de baixa renda em programas federais, sendo usado obrigatoriamente para a concessão dos
benefícios do Programa Bolsa Família, da Tarifa Social de Energia Elétrica, do Programa Minha Casa
Minha Vida, da Bolsa Verde, entre outros programas públicos. O CADÚNICO constitui-se em
importante instrumento de diagnóstico das situações de vulnerabilidade vivenciadas pelas famílias e
indivíduos, contribuindo com o planejamento de políticas públicas de enfrentamento da pobreza e
das desigualdades socioeconômicas.

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Para contribuir com o diagnóstico específico das condições de vida das pessoas em situação
de rua, o CADÚNICO possui um formulário complementar que foi criado com a finalidade de coletar
informações específicas da população em situação de rua e deve ser preenchido para cada pessoa da
família que estiver nessa situação. São 10 campos a serem preenchidos com questões sobre: onde o
entrevistado costuma dormir; há quanto tempo vive na rua; quais os principais motivos pelos quais
passou a morar na rua; há quanto tempo mora nesta cidade; se vive com a família na
rua; se tem contato com parente que vive fora da rua; se frequenta alguma atividade comunitária; se
foi atendido por algum órgão público; se trabalha; e o que faz para ganhar dinheiro.
As equipes do Serviço Especializado de Abordagem Social atuarão na identificação,
sensibilização e encaminhamento de pessoas em situação de rua para a realização do CADÚNICO.
Esses procedimentos devem seguir o fluxo e orientações para cadastramento de pessoas em situação
de rua indicados pela Secretaria.

14. Atendimento a Crianças e Adolescentes em Situação de Trabalho Infantil


O Serviço de Abordagem terá uma de suas atribuições identificar o trabalho infantil nos
espaços públicos e promover a atendimento articulado com o Sistema de Garantia de Direitos do DF.
A análise sobre trabalho infantil considerará que, de acordo com o artigo 7º da Constituição
Federal e as Convenções 182 e 138 da OIT, é proibido qualquer emprego ou trabalho abaixo dos 14
anos. A partir dessa idade até os 16 (dezesseis) anos são permitidos o trabalho em regime de
aprendizagem, sendo 16 (dezesseis) anos a idade mínima básica para admissão ao emprego ou
trabalho. É também proibido, sem exceção, o trabalho perigoso, insalubre, penoso, noturno,
prejudicial ao desenvolvimento físico, psíquico, moral e social para pessoas abaixo dos 18 (dezoito)
anos. De acordo com o Decreto nº 6.481 de 12 de junho de 2008 da Presidência da República, o
trabalho de rua não só é considerado um trabalho perigoso como é uma das piores formas de
trabalho infantil.
As equipes desenvolverão estratégias de aproximação, fazendo uso de instrumentos lúdicos
e pedagógicos, a sensibilização e vinculação da criança ou adolescente ao atendimento da rede de
garantia de direitos. A intervenção será realizada com estreita articulação com o Conselho Tutelar da
região.
Conforme aponta o Caderno de Orientações Técnicas de Gestão do Programa de Erradicação
do Trabalho Infantil no Suas: A estratégia principal do Serviço de Abordagem para a retirada da
criança/adolescente das ruas e do trabalho é a articulação com o PAEFI (…) para intervenção junto à
família. Enquanto não for possível a retirada da criança/adolescente das ruas, a equipe do Serviço
continua sua atuação com a criança/adolescente, e o PAEFI ou pessoa de referência da PSE, com a
família. Ambos os serviços devem atuar de forma a se complementarem, com troca constante de
informações sobre suas atuações e avaliação conjunta dos processos de intervenção.
Para essa articulação, a equipe do SEAS manterá constante articulação com a equipe dos
CREAS de sua área de abrangência, bem como dos CREAS da área de abrangência de moradia da
criança e adolescente. Deverão manter rotina de estudos de caso e, quando necessário, poderão
realizar visitas domiciliares conjuntamente.
O Serviço de Abordagem manterá organizada as informações de mapeamento do trabalho
infantil, identificando nos territórios: tipos de atividades, local e horário de exercício, número de
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crianças/adolescentes trabalhando, entre outras; bem como as informações das
crianças/adolescentes e suas famílias: idade, local de residência, informações da família, acesso à
escola e a outras políticas públicas, entre outras.
Além disso a abordagem em crianças, adolescentes e jovens, também adotará as experiências
obtidas no Projeto POP Rua, que considerou a prioridade absoluta a atenção às crianças, adolescentes
e jovens, com o devido respeito à legislação pertinente, em que foi primordial a realização do
mapeamento, a busca ativa de onde se encontram, após identificação e
registro de localidade, retornou à campo com a ficha de identificação individual. Ao abordar a criança,
adolescente, iniciou-se através de um papo descontraído, respeitando o espaço, perguntando
primeiramente o nome, muitos deles neste primeiro contato, quando não conhece a equipe, não
passa informações verídicas, nem sequer o nome verdadeiro. Aos poucos se questiona
informações à respeito de familiares, qual foi o motivo que o levou em ficar na rua, quais são os
sentimentos que o mesmo possui pela rua, quais são os problemas enfrentados na rua e quais são as
necessidades e sonhos que está pessoa abordada possui. Somente após essa aproximação, para após
conseguir informações para os devidos prontuários e diagnóstico/censo.
Por experiência após o primeiro contato e diálogo inicial, é necessário realizar mais três
encontros no mínimo, a fim de aumentar a proximidade e fazer o levantamento do interesse em sair
da rua, expectativas de vida, escolaridade, dados socioeconômicos, iniciando assim a aplicação do
diagnóstico participativo. Geralmente somente após essa familiarização que a criança, adolescente,
adulto ou família em situação de rua, começam a fornecer informações sobre seus reais dados
pessoais, econômicos, sociais, saúde, escolaridade, utilização de algum tipo de drogas ou álcool.
Em todos os encontros deve haver a premissa da escuta ativa e flutuante, muitas vezes
informações importantes vão surgindo nas conversas informais, e a relação com as pessoas em
situação de rua requer um certo grau sensibilidade e comprometimento da equipe, está de “corpo e
mente presente”, o diálogo não deve ser mecanizado para que se crie um vínculo entre a equipe e as
pessoas em situação de rua, viabilizando assim, o desenvolvimento das atividades previstas.
Vale ressaltar que para crianças e adolescentes é importante, um outro olhar, para que os
mesmos percebam que não somos agentes de governo ou conselheiros tutelares que geralmente
atuam como figura que realiza recolhimento, obrigando-os a irem para os abrigos. No projeto Pop
Rua esses contatos foram facilitados em função da equipe do projeto responsável por essa etapa,
terem sido pessoas que já estiveram em situação de rua. Dessa forma, muitos dos beneficiários já
conheciam os mesmos, o que viabilizou uma certa identificação devido ao resgate e diálogo com os
beneficiários à respeito do Projeto Girarte que teve como objetivo o trabalho com crianças e
adolescentes. Não há outra forma de criar vínculo com crianças e adolescentes se não tiver muita
cautela, eles não podem em momento algum se sentirem coagidos, é importante não iniciar com o
diálogo com julgamento de valores do que é certo ou errado, e somente após os primeiros 3
encontros que é possível iniciar minimamente a criação de vínculo com as crianças e adolescentes.

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15. Composição das Equipes de Abordagem para atendimento nas regiões do Lote 1 e 2.
Equipes de Abordagem
Para atendimento da meta inicial de 3000 pessoas no lote 1 e 2 conforme distribuição das
cidades satélites de acordo com item 5, será previsto (30) equipes de abordagem social. Cada equipe
contará com previsão de 01 (um) orientador(a)/educador(a) social com perfil de coordenador de
equipe, 01 (um) orientador(a)/educador(a) social com perfil de apoio de equipe, 02 (dois/duas)
facilitadores/as e 01 (um/uma) motorista. Um(a) dos(as) orientadores(as)/educadores(as) será
responsável pela coordenação da equipe e articulação dela com as redes do território, conforme
demanda a serem distribuídas de acordo com as Regiões Administrativas iniciais de abrangência no
lote 1 e 2 conforme item 5.

Equipes Especializadas no Atendimento de Crianças e Adolescentes


Nos territórios com maior incidência de crianças e adolescentes em situação de rua
desacompanhado dos familiares, teremos atuação de equipes especializadas no atendimento de
crianças e adolescentes em situação de rua. Essas equipes desenvolverão um planejamento de
atividades específico, desenvolvendo estratégias lúdicas de aproximação e construção de vínculos de
crianças e adolescentes.
A especialização dessas equipes não exime as demais equipes de atender, sempre que
necessário, crianças e adolescentes em seus territórios.

Equipe de Gestão e Supervisão


A Coordenação do serviço será responsável por coordenar as rotinas administrativas, os
processos de trabalho e os recursos humanos do Serviço participará da elaboração, do
acompanhamento, da implementação e avaliação dos fluxos e procedimentos adotados, visando
garantir a efetivação das articulações necessárias; coordenará o processo de articulação com as
demais políticas públicas e órgãos de defesa de direitos, recorrendo ao apoio do órgão gestor, sempre
que necessário; definirá com a equipe técnica, estratégias e ferramentas teórico-metodológicas que
possam qualificar o trabalho; coordenará a execução das ações, assegurando
diálogo e possibilidades de participação dos profissionais e usuários; coordenará o acompanhamento
do serviço ofertado, incluindo o monitoramento dos registros de informações e a avaliação das ações
desenvolvidas; coordenará a alimentação dos registros de informação e monitorará o envio regular
de informações sobre o Serviço ao órgão gestor; participará de reuniões de planejamento promovidas
pelo órgão gestor de Assistência Social e representará o Serviço em outros espaços, quando
solicitado.
Com a redução da meta do lote 1 e 2, atuaremos com 4 (quatro) profissionais formados (as)
em serviço social e 4 (quatro) em psicologia, sendo 1 (um/uma) com perfil de supervisor (a) com
formação em psicologia e 1 (um/uma) com perfil de supervisor (a) na área de serviço social, farão
parte da equipe de gestão, oferecerá suporte as psicólogas, assistente social e às equipes de
abordagem, contribuindo para o planejamento e desenvolvimento de rotina de atendimento e
estudos de casos. Os profissionais de supervisão também possuirá um papel fundamental no suporte
dos facilitadores, devendo realizar a supervisão do processo da Educação de Pares.

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16. Período de Funcionamento
Está previsto o funcionamento com 22 (vinte e duas) equipes com funcionamento de 8h às 18
horas de segunda à sexta e 8 (oito) equipes com funcionamento de plantão até 22h ou atuação de
horário conforme determinado, operando inclusive nos finais de semana e feriados. As equipes
especializadas no atendimento de crianças e adolescentes em situação de rua funcionará em sistema
de plantão.

17. Implantação do Serviço


As ações serão executadas pelo Instituto de Projetos de Economia Solidária – IPÊS, com
acompanhamento, planejamento conjunto, supervisão e monitoramento da SEDESTMIDH, por meio
da Gerência de Serviço Especializado de Abordagem Social - GSEAS, da Diretoria de Serviços
Especializados a Famílias e Indivíduos - DISEFI, da Coordenação de Proteção Social Especial, sob a
responsabilidade da Subsecretaria de Assistência Social – SUBSAS.
Todas as atividades e cumprimento das metas a eles atreladas será realizada em ordem
cronológica de realização, bem como definição dos parâmetros utilizados para a aferição do
cumprimento das metas, será observada a Portaria SEDESTMIDH N° 31/2013 e suas alterações, a
Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais e Orientações Técnicas do Serviço, além dos
seguintes aspectos: princípios estabelecidos no ECA, Estatuto do Idoso, LOAS, PNAS, NOB-SUAS:
Integridade e Interdisciplinaridade das atividades; Multiprofissionalidade do atendimento;
Integração das políticas e programas; Fortalecimento da cultura local e intercâmbio com outras
realidades; Participação das famílias no planejamento e nas atividades de apoio familiar; diretrizes
de ações que considerem o nível de desenvolvimento físico, psíquico e social dos usuários. Segue
abaixo o detalhamento de implantação do Serviço:

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DETALHAMENTO DA METODOLOGIA 1º MÊS DE EXECUÇÃO.

Meta/Resultados Etapas Detalhamento das Etapas


1.1.1- Efetivação da equipe de Gestão, Administrativa/Financeira.
1.1 - Realizar processo seletivo para 1.1.2 - Elaboração de Edital de Contratação de Pessoa Física.
contratação da equipe de trabalho 1.1.3 - Divulgar processo seletivo interno emergencial e externo.
emergencial 1.1.4 - Realizar processo seletivo interno emergencial e externo.
1.1.5 - Divulgar Resultados
I. Equipe de trabalho à ser 1.2 - Fazer a contratação da equipe 1.2.1 - Convocar os candidatos para contratação.
contratada; emergencial de acordo com o 1.2.2 - Providenciar documentação e encaminhar para contabilidade a
cronograma de desembolso. fim de providenciar a contração.
1.3.1 – Elaboração do Edital.
1.3 – Realização do Processo Seletivo 1.3.2 – Divulgação do Edital.
Externo. 1.3.3 – Articulação junto aos CREAS, Centro POPs e redes locais.
1.3.4 – Realização e correção das provas.
2.1.1 – Realização de cotações necessárias e abertura de processos de
contratação.
II. Infraestrutura de apoio
2.1 - Disponibilização de infraestrutura 2.1.2 - Locação de espaço de apoio para a equipe, na realização das
estabelecida, dispondo de
necessária para realização das atividades, conforme necessidade, nas regiões administrativas onde se
transporte para a
atividades. dará a execução do serviço para suporte das pessoas contratadas,
execução do serviço;
realização das capacitações, atendimentos individuais e coletivos dos
usuários, gestão administrativa/financeira e para central de

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mapeamento e disponibilização dos serviços assistenciais a serem
negociados e disponibilizados.
2.1.2 - Disponibilização dos Recursos físicos, com estrutura,
equipamentos e materiais permanentes.
2.1.3 - Disponibilização dos seguintes Recursos Materiais
Permanentes: 08 Notebooks com acesso à internet; 04 Impressoras;
02 Aparelhos de fax; 05 Armários; 05 Mesas de escritório para
computador; 01 Mesa de reunião para 10 pessoas; 10 Bancos; 08
Cadeiras; 02 Armários de ferro; e diversos materiais de expediente e
escritório.
2.1.4 - Locação de equipamentos de informática conforme
necessidade: tais como notebook, impressora, computadores, relógio
de ponto, data show e projetores.
2.1.5 - Controle de entrada e saída de equipamentos.
2.1.6 - Locação de veículos .
1.1 - Desenvolver metodologia de 1.1.1 - Fazer reunião juntamente com a SEDESTMIDH para
Capacitação para equipe em: Direitos alinhamento da capacitação.
humanos das pessoas em situação de 1.1.2 - Atuar no desenvolvimento dos cursos, conforme conteúdo e
rua; Política de Assistência Social; Rede carga horária prevista no termo de referência. Os cursos terão como
III – Programação de
de atendimento a pessoas em situação base metodologia a Educação Social de Rua e Educação de Pares.
Capacitação para Equipe
de rua; Rede de proteção à crianças e 1.1.3 – Agendar e programar carga horária e divisão das turmas de
Contratada
adolescentes; Educação Social de Rua e capacitação.
Métodos de Abordagem Social; e 1.1.4 - Providenciar material didático, local, equipamentos necessários
Procedimento do Serviço Especialização e lista de presença.
de Abordagem Social. 1.1.5 – Programação dos cursos.
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1.2 - Iniciação do Mapeamento 3.5.1 – Infra estrutura para realização da iniciação do mapeamento.

DETALHAMENTO DA METODOLOGIA 2º MÊS DE EXECUÇÃO.

1.1 - Capacitação da equipe emergencial


em: Direitos humanos das pessoas em 1.1.1 – Disponibilizar logística para equipe contratada participar das
situação de rua; Política de Assistência capacitações.
Social; Rede de atendimento a pessoas 1.1.2 - Atuar no desenvolvimento dos cursos, conforme conteúdo e
em situação de rua; Rede de proteção à 1.1.3 - Agendar capacitação com equipe contratada.
crianças e adolescentes; Educação Social 1.1.4 - Providenciar entrega do material didático, local, equipamentos
de Rua e Métodos de Abordagem Social; necessários e lista de presença.
e Procedimento do Serviço 1.1.5 - Realização do curso.
I. Equipe de trabalho
Especialização de Abordagem Social.
constituída, inicio das
2.2.1 - Fazer análise de necessidades de treinamento da equipe.
capacitações e logística
2.2.2 - Elaborar um plano de capacitação para o desenvolvimento
contratada;
continuado de competências dos profissionais, sobre temas
específicos que envolvem a temática da abordagem social às pessoas
2.2 - Capacitação continuada da equipe em situação de rua.
de trabalho interna. 2.2.3 - Montar um cronograma de capacitação, conforme necessidade
durante todo o projeto.
2.2.4 - Estruturar as capacitações necessárias (plano de curso, plano
de aula, material didático).
3.2.5 - Realizar as capacitações.
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3.3.1 - Licitação para contratação de locação dos veículos.
3.3.2 - Locação de 10 (dez) veículos tipo Kombi ou Van para
funcionamento de segunda à sexta, sendo 5 (cinco) para as equipes
3.3 - Disponibilização de transporte
de plantão (domingos e feriados) com aluguel de veículo com
necessário para realização das
motorista para equipes de plantão e emergencial quando necessário
atividades.
e escalas de trabalho e hora extra.
3.3.3 - Aquisição de combustível - diesel, álcool ou gasolina, óleo de
motor e de freio conforme necessidade.
3.4 – Continuidade do Processo Seletivo
3.4.1 – Comunicados e alinhamento do Processo Externo.
Externo.
3.5 – Iniciação do Mapeamento 3.5.1 – Infra estrutura para realização da iniciação do mapeamento.
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA 3º MÊS
1.1.1 - Identificar as redes locais e os principais pontos de localização
das PSR nas regiões administrativas previstas no Lote 1 e 2.
1.1.2 - Fazer reunião com as redes locais para identificação dos
I. Reconhecimento dos principais locais a ser mapeado.
territórios de atuação, com 1.1.3 - Fazer visitas in locus e observar as seguintes situações: local de
mapeamento inicial dos 1.1 - Mapeamento do público de doações e/ou objetos; local utilizado para dormir; local utilizado para
públicos de referência para referência para atendimento. banho; local com grande incidência de roubos e furtos; local de
atendimento e das redes prostituição; local de tráfico de drogas; presença de adultos em
locais; mendicância; presença de crianças desacompanhadas; presença de
adolescentes desacompanhados; local de consumo de álcool por
adultos; local de consumo de álcool por crianças e adolescentes; local
de consumo de outras drogas por adultos; local de consumo de outras
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drogas por crianças e adolescentes; trabalho infantil – mendicância;
trabalho infantil – trabalho de rua; trabalho infantil – catação de
materiais recicláveis; trabalho infantil – exploração sexual; trabalho
infantil – tráfico de drogas; ocupação irregular; catadores de materiais
recicláveis; guardadores de veículos; presença de pessoa(s) em
aparente situação de transtorno mental; estrangeiros em situação de
rua; outras.
1.1.4 - Elaborar relatório contendo mapeamento inicial do público de
referência e das redes locais.
1.1.5 - Geoprocessamento e Georeferenciamento das informações.
1.1.6 - Encaminhar mensalmente relatório ao CREAS de referência da
área e subsidiar o planejamento de ações no território.
DETALHAMENTO DO 4º MÊS DE EXECUÇÃO
1.1.1 - Fazer reuniões periódicas com os membros da rede,
coordenação dos CREAS, Centros POP’s, serviço de acolhimento para
alinhamento das demandas e desenvolvimento de estratégias de
I. 3000 (três mil) pessoas referenciamento das pessoas atendidas pelo SEAS no território ao
em situação de PAEFI.
1.1 - Articulação com a rede e abordagem
vulnerabilidade social nos 1.1.2 - Trocar experiências sobre abordagem social a fim de aprimorar
Social nas regiões administrativas.
espaços públicos as estratégias de abordagem e construir estratégias em conjunto de
localizadas nos territórios; reinserção familiar, articuladas por meio de estudos de casos em
conjunto.
1.1.3 - Estabelecer mecanismos de trabalho conjunto e validação dos
instrumentos de mapeamento, diagnóstico, dentre outros.
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1.1.4 - Definir mecanismos de comunicação com CREAS e demais
parceiros a fim de permitir que haja maior vigilância socioassistencial
das violações de direitos e promover intervenções mais qualificadas
na articulação das redes comunitárias e nas políticas públicas do
território com vista a redução das violências na região.
1.1.5 - Fazer relatórios e apresentar aos CREAS as informações de
vigilância socioassistencial obtidas pelas equipes de abordagem do
território, disponibilizando diagnóstico territorial atualizado
mensalmente, com informações sobre pontos de concentração de
pessoas em situação de rua, trabalho infantil, além da violência, abuso
e exploração sexual de crianças e adolescentes, por faixa etária e sua
dinâmica;
1.1.6 - Participar de reuniões periódicas com o CREAS, sempre que
necessário, para planejar, monitorar e avaliar conjuntamente as
estratégias de intervenção no território, de articulação de serviços e
do fortalecimento da rede de proteção aos direitos das pessoas em
situação de rua;
1.1.7 - Promover, em conjunto com o CREAS, ações de sensibilização
sobre os direitos das pessoas em situação de rua e o enfrentamento
ao trabalho infantil no território.
2.2.1 - Identificação qualificada da equipe de trabalho.
2.2 - Identificação das pessoas em 2.2.2 - Visitas nos locais previamente identificados para familiarização
situação de vulnerabilidade social nos com o público-alvo através de escuta flutuante.
espaços públicos. 2.2.3 - Elaboração de questionário socioeconômico para identificar
famílias e indivíduos com direitos violados, a natureza das violações,
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as condições em que vivem, estratégias de sobrevivência,
procedências, trajetória de rua, aspirações, desejos e relações
estabelecidas com as instituições.
2.2.4 - Treinamento da equipe para aplicação dos questionários e
levantamento das principais necessidades.
2.2.5 - Realização de mapeamento socioeconômico das pessoas em
situação de vulnerabilidade social e identificar famílias e indivíduos
com direitos violados.
2.2.6 - Criação de um banco de dados.
2.2.7 - Tabulação dos dados.
2.2.8 - Relatório consolidado com identificação das pessoas em
situação de vulnerabilidade social.
3.3.1 - Visitas contínuas nos locais mapeados para verificação de novas
pessoas em situação de vulnerabilidade social.
3.3 - Censo contínuo das pessoas em 3.3.2 - Verificar nas regiões administrativas novos locais de
situação de vulnerabilidade social. permanência de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
3.3.3 - Identificação das pessoas localizadas.
3.3.4 - Atualização do banco de dados.

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2.1.1 - Visitas diárias nos locais identificados para criação de vínculos
e estabelecimento da relação de confiança.
2.1.2 - Rodas de conversas para identificação das principais demandas
2.1 - Abordagem das pessoas em
das pessoas em situação de vulnerabilidade social.
situação de vulnerabilidade social para
2.1.3 - Atendimentos individuais e coletivos através do Consultoria de
II. 600 (seiscentos) abertura do prontuário.
Rua a fim de orientar as pessoas no atendimento às suas necessidades.
pessoas, desse público, 2.1.4 - Abertura dos prontuários no Sistema Integrado da
com prontuário aberto SEDESTMIDH.
recebendo atendimento
no mês; 2.2.1 - Reunião junto à SEDESTMIDH para disponibilização dos
prontuários e local para cadastramento.
2.2 - Abertura dos prontuários no 2.2.2 - Treinamento da equipe para cadastramento das pessoas em
Sistema Integrado da SEDESTMIDH. situação de vulnerabilidade.
2.2.3 - Abertura dos prontuários no Sistema Integrado da
SEDESTMIDH.

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3.1.1 - Fazer reuniões com outros órgãos para fortalecimento das
atuais parcerias SEDESTMIDH, Secretaria de Estado da Segurança
Pública e da Paz Social do Distrito Federal, Secretaria de Educação,
Secretaria de Saúde e com os Centros de Referência de Assistência
III. 300 (trezentos) pessoas
Social (CRAS), Centros de Referência Especializada de Assistência
em acompanhamento pelo
3.1 - Encaminhamento das pessoas Social (CREAS), Centros de Referência Especializados para População
Serviço Especializado de
atendidas para outros serviços em Situação de Rua (Centro Pop), com o Serviço Especializado em
Abordagem Social
socioassistenciais. Abordagem Social, Serviços de Acolhimento Institucionais já
referenciadas para outros
contratados e existentes, Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e
serviços socioassistenciais.
demais instituições governamentais e não governamentais.
3.1.2 - Fazer identificação dos encaminhamentos necessários.
3.1.3 - Orientar as pessoas nos encaminhamentos necessários.
3.1.4 - Registrar encaminhamentos necessários.

DETALHAMENTO DA METODOLOGIA DO 5º A 8º MÊS DE EXECUÇÃO.

Meta/Resultados Etapas Detalhamento das Etapas


1.1.1 - Observar e localizar em todas nas regiões administrativas
I. Continuidade do processo
previstas no Lote 1 e 2 as seguintes situações: local de doações e/ou
de abordagem social proativa
objetos; local utilizado para dormir; local utilizado para banho; local
nos territórios e 1.1 - Identificação de novos territórios e
com grande incidência de roubos e furtos; local de prostituição;
implementação de estratégias pessoas em situação de vulnerabilidade
local de tráfico de drogas; presença de adultos em mendicância;
para o estabelecimento de social.
presença de crianças desacompanhadas; presença de adolescentes
vínculo com o público
desacompanhados; local de consumo de álcool por adultos; local de
referenciado;
consumo de álcool por crianças e adolescentes; local de consumo
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Tel: (61) 3034 3668 / 9676 1551
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31
de outras drogas por adultos; local de consumo de outras drogas
por crianças e adolescentes; trabalho infantil – mendicância;
trabalho infantil – trabalho de rua; trabalho infantil – catação de
materiais recicláveis; trabalho infantil – exploração sexual; trabalho
infantil – tráfico de drogas; ocupação irregular; catadores de
materiais recicláveis; guardadores de veículos; presença de
pessoa(s) em aparente situação de transtorno mental; estrangeiros
em situação de rua; outras.
1.1.2 - Elaborar relatório contendo informações sobre locais e
público de referência.
1.1.3 - Encaminhar mensalmente relatório ao CREAS de referência
da área e subsidiar o planejamento de ações no território.
1.2 - Fortalecer vínculos com público 1.2.1 - Realizar visitas periódicas aos locais identificados.
referenciado. 1.2.2 - Fazer escuta ativa e flutuante.
II. Continuidade dos processos 2.1 - Busca Ativa para Inclusão de
2.1.1 - Viabilizar documentação civil em caso de necessidade;
de atendimento e Pessoas em Situação de Rua no Cadastro
2.1.2 - Sensibilizar e encaminhar pessoas em situação de rua para a
acompanhamento de vínculo Único para Programas Sociais do
realização do CADÚNICO.
com o público referenciado; Governo Federal/CADÚNICO

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2.2.1 - Encaminhar o indivíduo para cadastro nos programas
2.2 - Fazer orientação e socioassistenciais que poderão auxiliar em sua reinserção na
encaminhamento individual e grupal a sociedade.
outros serviços socioassistenciais, que 2.2.2 - Realizar oficinas quinzenais para as pessoas acolhidas à
serão realizadas de acordo com as respeito dos direitos e deveres do cidadão, que possa contribuir na
demandas, tais como: CADÚnico, construção da autonomia, da inserção social e da proteção às
Segurança Alimentar e Nutricional, situações de violência.
Cursos de Qualificação e Profissional, 2.2.3 - Realizar registro no banco de dados dos processos de
dentre outros. atendimentos realizados e acompanhamentos de vínculos com o
público referenciado.
2.3 - Realizar orientação individual, para
inserção do usuário no mercado de 2.3.1 - Encaminhar o indivíduo para vagas de emprego e para
trabalho e em programas de cadastro nos programas socioassistenciais que poderão auxiliar em
transferência de renda, como o sua reinserção na sociedade.
Programa Bolsa Família e acesso a 2.3.2 - Realizar oficinas quinzenais para as pessoas acolhidas à
benefícios assistenciais, como Benefício respeito dos direitos e deveres do cidadão, que possa contribuir na
de Prestação Continuada – BPC; construção da autonomia, da inserção social e da proteção às
Participação em projetos, programas e situações de violência.
benefícios da Assistência Social; e 2.3.3 - Realizar registro no banco de dados dos processos de
Projetos Habitacionais – aquisição de atendimentos realizados e acompanhamentos de vínculos com o
moradia de interesse social ou aluguéis público referenciado.
sociais e acesso ao sistema de saúde;

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3.1.1 - Identificar as redes locais e os principais pontos de incidência
de trabalho infantil – mendicância; trabalho infantil – trabalho de
rua; trabalho infantil – catação de materiais recicláveis; trabalho
3.1 - Identificação dos locais de infantil – exploração sexual; trabalho infantil – tráfico de drogas;
III. Mapeamento consolidado incidência de trabalho infantil no nas regiões administrativas previstas no Lote 1 e 2.
dos locais de incidência de território. 3.1.2 - Elaborar relatório contendo mapeamento consolidado dos
trabalho infantil no território e locais de incidência de trabalho infantil.
desenvolvimento de plano de 3.1.3 - Encaminhar relatório ao CREAS de referência da área e
atuação em parceria com os subsidiar o planejamento de ações no território.
CREAS do território; 3.2.1 - Realizar reuniões com o CREAS.
3.2 - Desenvolvimento de plano de 3.2.2 - Apresentar relatório com dados consolidados sobre o
atuação em parceria com os CREAS do trabalho infantil.
território. 3.2.3 - Elaborar plano de atuação em parceria com os CREAS do
território.
4.1.1 - Visitas nos locais previamente identificados para
familiarização com o público-alvo através de escuta ativa e
flutuante.
IV. 3000 (três mil) pessoas em 4.1.2 - Realização de mapeamento socioeconômico das pessoas em
4.1 - Identificação das pessoas em
situação de vulnerabilidade situação de vulnerabilidade social e identificar famílias e indivíduos
situação de vulnerabilidade social nos
social nos espaços públicos com direitos violados.
espaços públicos.
localizadas nos territórios; 4.1.3 - Atualização mensal do banco de dados.
4.1.4 - Tabulação dos dados.
4.1.5 - Relatório consolidado com identificação das pessoas em
situação de vulnerabilidade social.

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34
4.2.1 - Visitas contínuas nos locais mapeados para verificação de
novas pessoas em situação de vulnerabilidade social.
4.2 - Censo contínuo das pessoas em 4.2.2 - Verificar nas regiões administrativas novos locais de
situação de vulnerabilidade social. permanência de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
4.2.3 - Identificação das pessoas localizadas.
4.2.4 - Atualização do banco de dados.
5.1.1 - Visitas diárias nos locais identificados para criação de
vínculos e estabelecimento da relação de confiança.
5.1.2 - Rodas de conversas para identificação das principais
V. 1200 (um mil e duzentos)
5.1 - Abordagem das pessoas em demandas das pessoas em situação de vulnerabilidade social.
pessoas, desse público, com
situação de vulnerabilidade social para 5.1.3 - Atendimentos individuais e coletivos através da Consultoria
prontuário aberto recebendo
abertura do prontuário. de Rua a fim de orientar as pessoas no atendimento às suas
atendimento no mês;
necessidades.
5.1.4 - Abertura dos prontuários no Sistema Integrado da
SEDESTMIDH.
VII. 900 (novecentos) pessoas
em acompanhamento pelo
6.1 - Encaminhamento das pessoas 6.1.1 - Fazer identificação dos encaminhamentos necessários.
Serviço Especializado em
atendidas para outros serviços 6.1.2 - Orientar as pessoas nos encaminhamentos necessários.
Abordagem Social
socioassistenciais. 6.1.3 - Registrar encaminhamentos necessários.
referenciadas para outros
serviços socioassistenciais.

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35
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA DO 9º A 12º MÊS DE EXECUÇÃO.

Meta/Resultados Etapas Detalhamento das Etapas


1.1.1 - Observar e localizar em todas nas regiões administrativas
previstas no Lote 1 e 2 as seguintes situações: local de doações e/ou
objetos; local utilizado para dormir; local utilizado para banho; local
com grande incidência de roubos e furtos; local de prostituição;
local de tráfico de drogas; presença de adultos em mendicância;
presença de crianças desacompanhadas; presença de adolescentes
desacompanhados; local de consumo de álcool por adultos; local de
I. Continuidade do processo
consumo de álcool por crianças e adolescentes; local de consumo
de abordagem social proativa
de outras drogas por adultos; local de consumo de outras drogas
nos territórios e 1.1 - Identificação de novos territórios e
por crianças e adolescentes; trabalho infantil – mendicância;
implementação de estratégias pessoas em situação de vulnerabilidade
trabalho infantil – trabalho de rua; trabalho infantil – catação de
para o estabelecimento de social.
materiais recicláveis; trabalho infantil – exploração sexual; trabalho
vínculo com o público
infantil – tráfico de drogas; ocupação irregular; catadores de
referenciado;
materiais recicláveis; guardadores de veículos; presença de
pessoa(s) em aparente situação de transtorno mental; estrangeiros
em situação de rua; outras.
1.1.2 - Elaborar relatório contendo informações sobre locais e
público de referência.
1.1.3 - Encaminhar mensalmente relatório ao CREAS de referência
da área e subsidiar o planejamento de ações no território.

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36
1.2 - Fortalecer vínculos com público 1.2.1 - Realizar visitas periódicas aos locais identificados.
referenciado. 1.2.2 - Fazer escuta ativa e flutuante.
2.1 - Busca Ativa para Inclusão de
2.1.1 - Viabilizar documentação civil em caso de necessidade;
Pessoas em Situação de Rua no Cadastro
2.1.2 - Sensibilizar e encaminhar pessoas em situação de rua para a
Único para Programas Sociais do
realização do CADÚNICO.
Governo Federal/CADÚNICO
2.2.1 - Encaminhar o indivíduo para cadastro nos programas
2.2 - Fazer orientação e socioassistenciais que poderão auxiliar em sua reinserção na
encaminhamento individual e grupal a sociedade.
outros serviços socioassistenciais, que 2.2.2 - Realizar oficinas quinzenais para as pessoas acolhidas à
serão realizadas de acordo com as respeito dos direitos e deveres do cidadão, que possa contribuir na
II. Continuidade dos processos demandas, tais como: CADÚnico, construção da autonomia, da inserção social e da proteção às
de atendimento e Segurança Alimentar e Nutricional, situações de violência.
acompanhamento de vínculo Cursos de Qualificação e Profissional, 2.2.3 - Realizar registro no banco de dados dos processos de
com o público referenciado; dentre outros. atendimentos realizados e acompanhamentos de vínculos com o
público referenciado.
2.3 - Realizar orientação individual, para 2.2.1 - Encaminhar o indivíduo para cadastro nos programas
inserção do usuário no mercado de socioassistenciais que poderão auxiliar em sua reinserção na
trabalho e em programas de sociedade.
transferência de renda, como o 2.2.2 - Realizar oficinas quinzenais para as pessoas acolhidas à
Programa Bolsa Família e acesso a respeito dos direitos e deveres do cidadão, que possa contribuir na
benefícios assistenciais, como Benefício construção da autonomia, da inserção social e da proteção às
de Prestação Continuada – BPC; situações de violência.
Participação em projetos, programas e 2.2.3 - Realizar registro no banco de dados dos processos de
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37
benefícios da Assistência Social; e atendimentos realizados e acompanhamentos de vínculos com o
Projetos Habitacionais – aquisição de público referenciado.
moradia de interesse social ou aluguéis
sociais e acesso ao sistema de saúde;
3.1.1 - Realizar reuniões com o CREAS para avaliação dos planos de
enfrentamento infantil.
3.1 - Avaliação e adequação do plano de 3.1.2 - Apresentar relatório com dados consolidados e atualizados
enfrentamento ao trabalho infantil sobre o trabalho infantil.
III. Desenvolvimento dos
3.1.3 - Fazer adequação dos plano de atuação em parceria com os
planos de enfrentamento ao
CREAS do território.
trabalho infantil no território;
3.2.1 - Iniciar a implementação das ações previstas no plano de
3.2 - Implementação do plano de enfrentamento ao trabalho infantil.
enfrentamento ao trabalho infantil 3.2.2 - Avaliar o desenvolvimento das ações.
3.2.3 - Elaborar relatório com resultados das ações mensalmente.
4.1.1 - Visitas nos locais previamente identificados para
familiarização com o público-alvo através de escuta ativa e
flutuante.
IV. 3000 (três mil) pessoas em 4.1.2 - Realização de mapeamento socioeconômico das pessoas em
4.1 - Identificação das pessoas em
situação de vulnerabilidade situação de vulnerabilidade social e identificar famílias e indivíduos
situação de vulnerabilidade social nos
social nos espaços públicos com direitos violados.
espaços públicos.
localizadas nos territórios; 4.1.3 - Atualização mensal do banco de dados.
4.1.4 - Tabulação dos dados.
4.1.5 - Relatório consolidado com identificação das pessoas em
situação de vulnerabilidade social.

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38
4.2.1 - Visitas contínuas nos locais mapeados para verificação de
novas pessoas em situação de vulnerabilidade social.
4.2 - Censo contínuo das pessoas em 4.2.2 - Verificar nas regiões administrativas novos locais de
situação de vulnerabilidade social. permanência de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
4.2.3 - Identificação das pessoas localizadas.
4.2.4 - Atualização do banco de dados.
5.1.1 - Visitas diárias nos locais identificados para criação de
vínculos e estabelecimento da relação de confiança.
5.1.2 - Rodas de conversas para identificação das principais
V. 1800 (um mil e oitocentos)
5.1 - Abordagem das pessoas em demandas das pessoas em situação de vulnerabilidade social.
pessoas, desse público, com
situação de vulnerabilidade social para 5.1.3 - Atendimentos individuais e coletivos através da Consultoria
prontuário aberto recebendo
abertura do prontuário. de Rua a fim de orientar as pessoas no atendimento às suas
atendimento no mês;
necessidades.
5.1.4 - Abertura dos prontuários no Sistema Integrado da
SEDESTMIDH.
VII. 1500 (um mil e
quinhentos) pessoas em
acompanhamento pelo
6.1 - Encaminhamento das pessoas 6.1.1 - Fazer identificação dos encaminhamentos necessários.
Serviço Especializado em
atendidas para outros serviços 6.1.2 - Orientar as pessoas nos encaminhamentos necessários.
Abordagem Social
socioassistenciais. 6.1.3 - Registrar encaminhamentos necessários.
referenciadas para outros
serviços socioassistenciais.

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39
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA A PARTIR DO 13º MÊS DE EXECUÇÃO.

Meta/Resultados Etapas Detalhamento das Etapas


1.1.1 - Observar e localizar em todas nas regiões administrativas
previstas no Lote 1 e 2 as seguintes situações: local de doações e/ou
objetos; local utilizado para dormir; local utilizado para banho; local
com grande incidência de roubos e furtos; local de prostituição;
local de tráfico de drogas; presença de adultos em mendicância;
presença de crianças desacompanhadas; presença de adolescentes
desacompanhados; local de consumo de álcool por adultos; local de
I. Continuidade do processo
consumo de álcool por crianças e adolescentes; local de consumo
de abordagem social proativa
de outras drogas por adultos; local de consumo de outras drogas
nos territórios e 1.1 - Identificação de novos territórios e
por crianças e adolescentes; trabalho infantil – mendicância;
implementação de estratégias pessoas em situação de vulnerabilidade
trabalho infantil – trabalho de rua; trabalho infantil – catação de
para o estabelecimento de social.
materiais recicláveis; trabalho infantil – exploração sexual; trabalho
vínculo com o público
infantil – tráfico de drogas; ocupação irregular; catadores de
referenciado;
materiais recicláveis; guardadores de veículos; presença de
pessoa(s) em aparente situação de transtorno mental; estrangeiros
em situação de rua; outras.
1.1.2 - Elaborar relatório contendo informações sobre locais e
público de referência.
1.1.3 - Encaminhar mensalmente relatório ao CREAS de referência
da área e subsidiar o planejamento de ações no território.

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40
1.2 - Fortalecer vínculos com público 1.2.1 - Realizar visitas periódicas aos locais identificados.
referenciado. 1.2.2 - Fazer escuta ativa e flutuante.
2.1 - Busca Ativa para Inclusão de
2.1.1 - Viabilizar documentação civil em caso de necessidade;
Pessoas em Situação de Rua no Cadastro
2.1.2 - Sensibilizar e encaminhar pessoas em situação de rua para a
Único para Programas Sociais do
realização do CADÚNICO.
Governo Federal/CADÚNICO
2.2 - Fazer orientação e 2.2.1 - Encaminhar o indivíduo para cadastro nos programas
II. Continuidade dos processos encaminhamento individual e grupal a socioassistenciais que poderão auxiliar em sua reinserção na
de atendimento e outros serviços socioassistenciais, que sociedade.
acompanhamento de vínculo serão realizadas de acordo com as 2.2.2 - Realizar oficinas quinzenais para as pessoas acolhidas à
com o público referenciado; demandas, tais como: CADÚnico, respeito dos direitos e deveres do cidadão, que possa contribuir na
Segurança Alimentar e Nutricional, construção da autonomia, da inserção social e da proteção às
Cursos de Qualificação e Profissional, situações de violência.
dentre outros. 2.2.3 - Realizar registro no banco de dados dos processos de
atendimentos realizados e acompanhamentos de vínculos com o
público referenciado.

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2.3 - Realizar orientação individual, para
inserção do usuário no mercado de 2.3.1 - Encaminhar o indivíduo para cadastro nos programas
trabalho e em programas de socioassistenciais que poderão auxiliar em sua reinserção na
transferência de renda, como o sociedade.
Programa Bolsa Família e acesso a 2.3.2 - Realizar oficinas quinzenais para as pessoas acolhidas à
benefícios assistenciais, como Benefício respeito dos direitos e deveres do cidadão, que possa contribuir na
de Prestação Continuada – BPC; construção da autonomia, da inserção social e da proteção às
Participação em projetos, programas e situações de violência.
benefícios da Assistência Social; e 2.3.3 - Realizar registro no banco de dados dos processos de
Projetos Habitacionais – aquisição de atendimentos realizados e acompanhamentos de vínculos com o
moradia de interesse social ou aluguéis público referenciado.
sociais e acesso ao sistema de saúde;
III. Atuação permanente de 3.1.1 - Implementação das ações previstas no plano de
enfrentamento ao trabalho 3.1 - Implementação do plano de enfrentamento ao trabalho infantil.
infantil consolidada no enfrentamento ao trabalho infantil 3.1.2 - Avaliar o desenvolvimento das ações.
território; 3.1.3 - Elaborar relatório com resultados das ações mensalmente.
4.1.1 - Visitas nos locais previamente identificados para
familiarização com o público-alvo através de escuta ativa e
IV. 3000 (três mil) pessoas em flutuante.
4.1 - Identificação das pessoas em
situação de vulnerabilidade 4.1.2 - Realização de mapeamento socioeconômico das pessoas em
situação de vulnerabilidade social nos
social nos espaços públicos situação de vulnerabilidade social e identificar famílias e indivíduos
espaços públicos.
localizadas nos territórios; com direitos violados.
4.1.3 - Atualização mensal do banco de dados.
4.1.4 - Tabulação dos dados.

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4.1.5 - Relatório consolidado com identificação das pessoas em
situação de vulnerabilidade social.
4.2.1 - Visitas contínuas nos locais mapeados para verificação de
novas pessoas em situação de vulnerabilidade social.
4.2 - Censo contínuo das pessoas em 4.2.2 - Verificar nas regiões administrativas novos locais de
situação de vulnerabilidade social. permanência de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
4.2.3 - Identificação das pessoas localizadas.
4.2.4 - Atualização do banco de dados.
5.1.1 - Visitas diárias nos locais identificados para criação de
vínculos e estabelecimento da relação de confiança.
V. 2400 (dois mil e 5.1.2 - Rodas de conversas para identificação das principais
quatrocentos) pessoas, desse 5.1 - Abordagem das pessoas em demandas das pessoas em situação de vulnerabilidade social.
público, com prontuário situação de vulnerabilidade social para 5.1.3 - Atendimentos individuais e coletivos através da Consultoria
aberto recebendo abertura do prontuário. de Rua a fim de orientar as pessoas no atendimento às suas
atendimento no mês; necessidades.
5.1.4 - Abertura dos prontuários no Sistema Integrado da
SEDESTMIDH.
VI. 1800 (um mil e oitocentos)
pessoas em acompanhamento
6.1 - Encaminhamento das pessoas 6.1.1 - Fazer identificação dos encaminhamentos necessários.
pelo Serviço Especializado em
atendidas para outros serviços 6.1.2 - Orientar as pessoas nos encaminhamentos necessários.
Abordagem Social
socioassistenciais. 6.1.3 - Registrar encaminhamentos necessários.
referenciadas para outros
serviços socioassistenciais.

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b. Interfaces:
O Instituto Sócio Cultural, Ambiental e Tecnológico de Projetos de Economia Solidária –
Instituto Ipês é a única instituição do Distrito Federal que possui experiência na articulação de
habitação e acompanhamento, bem como, na disponibilização de auxílio para PSR. Primeiramente,
as atividades de acompanhamento foi realizada com os catadores nos anos de 2013, 2014 e 2015 e
atualmente no processo de negociação com as famílias do Noroeste, conforme Termo de Acordo
assinado em anexo, e durante a execução do Projeto POP Rua, assinado com Ministério do Trabalho
por Intermédio da antiga Secretaria Nacional de Economia Solidária. O Instituto Ipês foi responsável
pela realização do acompanhamento das pessoas em situação de rua, no atendimento de atualização
nas listas do CADÚnico, pelo acompanhamento das famílias na entrega da documentação exigida da
CODHAB, pela participação na articulação e acompanhamento para liberação de documentos
pessoais para habilitação, participação de reuniões de negociação conforme atas e listas de presença
com a própria SEDESTMIDH, lista e levantamento das crianças e adolescentes que estão em fase
escolar, acompanhamento dos pagamentos dos benefícios, acompanhamento das famílias na escolha
e procura do aluguel disponibilizado para as famílias que não foram habilitadas e demais atividades
de acompanhamento, permitindo articulação institucional e vínculo de parceria com as seguintes
secretarias e instituições: Secretaria de Estado do Trabalho, Secretaria de Desenvolvimento Social,
Secretaria de Mulheres, Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal,
Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal, Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil, Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal – CODHAB,
Organização Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Taguatinga,Secretaria de Educação,
Secretaria de Estado de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Centro Especializado de
Assistência Social, Centro POPs em especial o Centro POP de Taguatinga, Centro de Atenção
Psicossocial, Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, Secretaria de Saúde, Defensoria Pública
do Distrito Federal, Defensoria Pública da União e Secretaria Nacional de Direitos Humanos.
Nos demais projetos realizados nos anos anteriores e devido à relação com os catadores e
catadoras, o Instituto Ipês possui relações institucionais com a Fundação Banco do Brasil, Unitrabalho,
PNUD, Petrobrás, Presidência da República, Ambev, Rede CENTCOOP, Movimento Nacional da
População em Situação de Rua, Movimento da População de Rua do Distrito Federal, Movimento
Nacional de Catadores, Movimento de Catadores e Catadoras do Distrito Federal, Rede Bem Me
Quero, Fórum de Economia Solidária, Secretaria Nacional de Economia Solidária, Secretaria Nacional
de Direitos Humanos, Ministério Público e Ministério do Trabalho, ou seja, foram realizadas parcerias
na esfera Federal, Estadual e Distrital.
Atualmente executamos o Projeto Geração de Renda para População em Situação de Rua no
DF, “Projeto POP Rua”, que tem por objetivo atuar na identificação e desenvolvimento de iniciativas
de inclusão socioeconômica da População em Situação de Rua por meio de ações de fomento da
Economia Solidária, articulando entidades da Sociedade Civil e Órgãos Governamentais orientando e
incluindo socialmente a PSR por meio de empreendimentos econômicos solidários já existentes, com
vistas à superação da pobreza extrema assinado pelo Ministério do Trabalho por intermédio da
Secretária Nacional de Economia Solidária – SENAES, desde dezembro de 2014, que proporcionou

Instituto Sócio Cultural, Ambiental e Tecnológico de Projetos de Economia Solidária


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Tel: (61) 3034 3668 / 9676 1551
CNPJ 08.106.714/0001-90

44
relações institucionais com a própria SEDESTMIDH, Secretaria de Estado da Segurança Pública e da
Paz Social do Distrito Federal, Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde e com os Centros de
Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializada de Assistência Social
(CREAS), Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centro Pop), com
o Serviço Especializado em Abordagem Social, Serviços de Acolhimento Institucionais já contratados
e existentes, Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), Conselho de Direitos Humanos DF, Conselho da
Criança e Adolescente e demais instituições governamentais e não governamentais.
Neste escopo de execução já foi possível os seguintes resultados: 2108 atendimentos e pessoas
abordadas para tratar sobre os direitos, equipamentos, serviços de abordagem, saúde, documentos
pessoais, dentre outros; 170 encaminhamentos realizados com a defensoria pública, 250 identidades,
72 CPF’s, 57 carteiras de trabalho, 222 encaminhamentos no consultório na rua, postos de saúde e
hospitais, 3 aposentadorias, 242 encaminhamentos para acolhimentos e albergues existentes, 386
cadastros no CADÚnico, 93 acompanhamentos para liberação de habitação para as famílias da
Ocupação do Noroeste, 24 auxílios alugueis acompanhados e disponibilizados, 16 pessoas já
receberam o apartamento no Paranoá Parque, apoio na criação da escola de Alfabetização do
Noroeste com 32 alunos, 5encaminhamentos para emprego formal,7 encaminhamentos para Escola
Técnica na Ceilândia, 386 aplicações de diagnósticos, articulação de 5 enterros sociais para as pessoas
não serem enterradas como indigentes e parceria com 2 turmas de alfabetização junto ao DF
Alfabetizado vinculado à Secretária de Educação e criação, acompanhamento da Associação da
Ocupação do Noroeste POP de Rua Abrindo Caminhos, dentre outros resultados.
Vale ressaltar que o Instituto Ipês está fazendo parte da reativação do CIAMP/DF, assim como
participa das reuniões junto ao Ministério da Justiça e Cidadania – Secretaria Especial de Direitos
Humanos – Coordenação Geral dos Direitos da População em Situação de Rua, conforme declaração
em anexo e com o Programa Vira Vidas que acolhe adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Atualmente possui termo de parceria com a Universidade de Brasília, conforme diário oficial
em anexo, com o objetivo, de disponibilizar vagas de estágio não obrigatório dos alunos das áreas de:
Administração, Pedagogia, Ciências Sociais, Contabilidade, Ciências da Computação, Psicologia,
Assistente Social e Direito, bem como declaração de parceria com a Faculdade de Educação no
âmbito do Projeto POP Rua DF. O detalhamento dos parceiros do Instituto Ipês se encontra no
portfólio.

c. Local de realização: As equipes quando necessário utilizarão como base:


- Sede do Instituto IPÊS de execução do serviço.
- Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS – Brasília - SGAS II St. de Grandes
Áreas Sul 615 - Asa Sul, Brasília/DF
- Centro Pop de Brasília - Conjunto C - Lote 78, Sgas 903 – Brasília/DF
- Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS – Taguatinga - A.E. Nº. 09 - Setor
“D” Sul - Taguatinga Sul/DF;
- Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS – Ceilândia - QNM 16 A.E. Módulo
A - Ceilândia Norte/DF;
- Centro Pop Taguatinga - Área Especial módulo 2, St. F Norte QNF 24 - Taguatinga Norte/DF.
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d. Período de Realização: 60 meses, podendo ser prorrogáveis de acordo com necessidade de
SEDESTMIDH, conforme termo de referência.

e. Recursos Envolvidos:
Materiais de Consumo:
Será adquirido materiais de expediente, limpeza, divulgação, uniformização, entre outros, com
qualidade e em quantidade suficiente para a execução do trabalho, tais como para elaboração e
guarda de relatórios e/ou prontuários, conforme disposição na Portaria nº 31, de 20 de maio de 2013
e suas alterações.

Meios de transporte:
Garantiremos condições de transporte para equipe e usuários, sendo previsto 10 (dez) veículos tipo
Kombi ou Van em funcionamento de segunda à sexta, sábado e domingo, sendo 5 (cinco) quando
necessário contratar em regime de diária para atender as equipes de plantão ou conforme
emergência e necessidade extra.

Meios de Comunicação:
Garantiremos condições de comunicação para as equipes durante as atividades de abordagem, por
meio de telefonia móvel.

Recursos Humanos:
Todos os profissionais acima relacionados, trabalhará com os princípios éticos, conforme norma
Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOBSUAS/RH),SEDESTMIDH N° 31/2013 e suas
alterações e Orientações Técnicas do Serviço, realizando suas atividades de acordo com o serviço de
abordagem e do Instituto, primando pela defesa dos direitos socioassistenciais; ofertando serviços,
programas, projetos e benefícios de qualidade que garantam a oportunidade de convívio para o
fortalecimento de laços familiares e sociais; promovendo as pessoas em situação de rua, acesso a
informação, garantindo conhecer o nome e a credencial de quem os atende; garantindo à privacidade
dos usuários, tendo o sigilo profissional, preservando a privacidade e opção e resgatando história de
vida da PSR; articulando o direito, terem acesso a benefícios e renda e a programas de oportunidades
para inserção profissional e social; incentivando-os para que exercerem seus direitos de participar
em fóruns, conselhos, movimentos sociais e cooperativas populares de produção; respeitando todos
os gêneros, raças/etnias, credos, orientações sexuais, classe sociais, ou outras), resguardando os
critérios de elegibilidade dos diferentes programas, projetos, serviços e benefícios; realizando
devolução das informações colhidas nos estudos e pesquisas da PSR, no sentido de que estes possam
usá-las para o fortalecimento de seus interesses
e contribuindo para a criação de mecanismos que venham desburocratizar, no sentido de agilizar e
melhorar os serviços prestados.
A fim de garantir o cumprimento exitoso desses objetivos o Instituto Ipês atuará ativamente
no processo de formação e atualização de sua equipe, com ações de monitoramento e avaliação.

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Além dos técnicos existentes no escopo do Instituto IPÊS, conforme anexo II, o Instituto contratará
uma equipe com dedicação exclusiva de acordo com a exigência mínima do edital, com formação e
experiência compatíveis com a atividade. A equipe realizará um trabalho organizado e solidário entre
os profissionais para melhorar o atendimento que deverá ser humanizado e resolutivo. Usualmente
serão realizadas reuniões, bem como serão promovidas capacitações e atividades de interação entre
a equipe atuante nas unidades visando uma melhoria no ambiente de trabalho e o bom atendimento
ao público assistido vagas pactuadas, composto pelo custo do salário
bruto, impostos e encargos, direitos e tributos de cada profissional contratado, respeitando a carga
horária mínima exigida, realizando descrição detalhada dos cargos e suas atribuições constam no
anexo I, conforme solicitado em termo de referência.
Todos os contratados terão um plano de trabalho individual, no qual deverão entregar um
relatório mensal de suas atividades realizadas mensalmente. Além disso, é proposta do instituto
realizar reuniões semanais de equipes para realização de pontos de controles e avaliações dos
serviços prestados.
O Instituto constituirá sua equipe profissional voltada à coordenação técnica e administrativa
do Projeto, bem como à realização de ações específicas que extrapolam a competência dos serviços
especializados e tipificados do SUAS, de abordagem social e para pessoas em situação de rua. Esta
equipe deve contar, minimamente, com os seguintes profissionais:
Carga
Recursos Quantidade
horária Requisitos
Humanos por lote
semanal
Certificado de curso superior na área de ciências humanas ou sociais,
com conhecimentos sobre Política de Assistência Social. Desejável:
Gerente 02 40h experiência prévia na coordenação de projetos sociais e serviços
voltados para população em situação de rua e na política de Assistência
Social.
Graduação em Serviço Social com registro no respectivo Conselho.
Conhecimentos sobre Política de Assistência Social, atendimento
especializado, direitos sociais, trabalho intra e intersetorial e trabalho em
Assistente Social 09 30h
equipe interdisciplinar. Comprovada experiência com o trabalho de
pessoas em situação de risco e/ou vulnerabilidade social. Desejável:
experiência prévia no atendimento de pessoas em situação de rua.
Graduação em Psicologia com registro no respectivo Conselho.
Conhecimentos sobre Política de Assistência Social, atendimento
especializado, direitos sociais, trabalho intra e intersetorial e trabalho em
Psicólogo 09 30h
equipe interdisciplinar. Comprovada experiência com o trabalho de
pessoas em situação de risco e/ou vulnerabilidade social. Desejável:
experiência prévia no atendimento de pessoas em situação de rua.
Graduação em Serviço Social com registro no respectivo Conselho e
experiência em supervisão de equipe. Conhecimentos sobre Política de
Assistência Social, atendimento especializado, direitos sociais, trabalho
Assistente Social
01 30h intra e intersetorial e trabalho em equipe interdisciplinar. Comprovada
Supervisor experiência com o trabalho de pessoas em situação de risco e/ou
vulnerabilidade social. Desejável: experiência prévia no atendimento de
pessoas em situação de rua.

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Graduação em Psicologia com registro no respectivo Conselho
experiência em supervisão de equipe. Conhecimentos sobre Política de
Psicólogo Assistência Social, atendimento especializado, direitos sociais, trabalho
01 30h intra e intersetorial e trabalho em equipe interdisciplinar. Comprovada
Supervisor experiência com o trabalho de pessoas em situação de risco e/ou
vulnerabilidade social. Desejável: experiência prévia no atendimento de
pessoas em situação de rua.
Orientador Ensino médio completo. Experiência em coordenação de equipe,
Social/Educador– experiência em articulação, facilidade de comunicação, liderança, boa
coordenador de capacidade de raciocínio e disposição física e emocional no trabalho de
30 40h campo com pessoas em extrema vulnerabilidade social. Desejável:
equipe e
experiência prévia no atendimento de pessoas em situação de rua.
articulador com
as redes
Orientador Ensino médio completo ou cursando. Facilidade de comunicação, boa
Social/ Educador capacidade de raciocínio e disposição física e emocional no trabalho de
30 40h campo com pessoas em extrema vulnerabilidade social. Desejável:
– Apoio de
Equipe experiência prévia no atendimento de pessoas em situação de rua.
Experiência prévia em situação de rua, preferencialmente no Distrito
Federal, com história de superação da condição de extrema
vulnerabilidade social. Capacidade de mediação da relação entre o
Facilitadores (as) 60 40h público atendido e as políticas públicas, facilitada pelo domínio da
linguagem e da cultura da rua. Desejável: histórico da participação em
movimentos sociais e lutas pelos direitos da população em situação de
rua.
Ensino médio completo com habilitação para condução de veículos da
Motorista*1 30 40h categoria B e D. Desejável: Curso na área de vigilância, brigadista, de
primeiros socorros e/ou direção defensiva e 1 (um) com perfil de fiscal.
Ensino médio completo. Conhecimento em informática em especial em
programas em rede e banco de dados, conhecimento na área de
administração de materiais e elaboração de documentos. 1 (um) com
Administrativo*2 09 40h perfil de Assessor (a) Executivo (a)/Secretaria; 1 (um) com perfil de Apoio
Administrativo/Financeiro, 2 (dois) com perfil de Supervisor Técnico; 1 (um) com
perfil de Central de Atendimento Telefônico, 1 (um) com perfil de Coordenação do
Núcleo Jurídico, 1 (um) com perfil de Apoio de Comunicação e Jornalismo, 02 (dois
com perfil de processamento dos dados do georreferenciamento
Ensino fundamental. Conhecimento em limpeza e serviços
Serviços Gerais 1 diária
gerais.
*1 5 destes será contratado através de hora extra/diária para cobertura das equipes de plantão.

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Recursos físicos próprios atuais:
Atualmente o Instituto conta com a seguinte estrutura, de execução de convênios, com os
seguintes equipamentos e materiais permanentes, podendo expandir conforme necessidade das
atividades, escritório composto por:
- 01 Recepção;
- 03 Sala de Atendimento Individualizado;
- 01 Sala de reunião;
- 01 Copa;
- 01 banheiro.

Recursos Materiais Permanentes atuais:


- 08 Notebooks com acesso à internet;
- 04 Impressoras;
- 02 Aparelhos de fax;
- 05 Armários;
- 05 Mesas de escritório para computador;
- 01 Mesa de reunião para 10 pessoas;
- 10 Bancos;
- 08 Cadeiras;
- 02 Armários de ferro;
- Diversos materiais de expediente e escritório.

Recursos financeiros à serem adquiridos no âmbito da parceria mensalmente:


- Despesas Prioritárias – Recursos Humanos – Profissionais Tipo SUAS – R$ 456.194,40;
- Despesas Prioritárias – Recursos Humanos – Profissionais Tipo Correlatado – R$ 154.105,60;
- Aquisição de materiais de consumo, Consumo - materiais de expediente, limpeza, divulgação,
uniformização, crachás, camisetas, materiais para oficinas/capacitações entre outros, com qualidade
e em quantidade suficiente para a execução do trabalho, tais como para elaboração e guarda de
relatórios e/ou prontuários, conforme disposição na Portaria nº 31, de 20 de maio de 2013 e suas
alterações. – R$ 13.000,00;
- Aquisição de combustível - diesel, álcool ou gasolina, óleo de motor e de freio - litros/mensal–
R$ 30.000,00;
- Aquisição de material gráfico para sensibilização e mobilização do serviço de abordagem
(folders,convites, banners e etc) – R$ 3.000,00.
- Aluguel e manutenção de 10 (dez) veículos tipo Kombi ou Van em funcionamento de segunda
à sexta, sábado e domingo, sendo 5 (cinco) quando necessário contratar em regime de diária para
atender as equipes de plantão, com sistema de GPS e rastreamento – R$ 100.000,00;
- Contração de Serviços de Terceiros - Contração de Serviços de Terceiros - Assessoria Jurídica,
consultores, instrutores, oficineiros, treinamentos, monitores, mobilizadores, assistência técnica em
Informática, assessoria e consultoria pedagógica, contábil, material informativo e desenvolvimento e
acompanhamento de do banco de dados e sistema. – R$ 57.000,00;
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- Contratação de serviço de empresa de saúde ocupacional- atestado (exame) admissional,
demissional, periódico e homologação de atestado e sindicato – R$ 2.000,00;
- Contratação de serviços contábeis – R$ 5.500,00;
- Contratação de aluguel de equipamentos – R$ 8.000,00
- Contratação de Aluguel imobiliário – R$ 3.000,00
- Contratação de serviços de água, luz, telefone fixo e móvel, internet, central de atendimento
e meios de comunicação para garantir as equipes durante as atividades de abordagem – R$
10.000,00;

8. DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS A SEREM UTILIZADOS PARA A AFERIÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS


METAS.
Para o cumprimento das metas, serão desenvolvidas atividades, que serão avaliadas, para
cada uma das atividades conforme indicadores de desempenho estabelecidos que serão
acompanhados mensalmente e darão subsídios para avaliar e melhorar as atividades, além dos
indicadores estratégicos do Plano com definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição
do cumprimento das metas, observada as diretrizes metodológicas do serviço socioassistencial.
O Instituto Ipês tem como princípio o planejamento participativo e a formação continuada.
Sendo assim, as ações serão estrategicamente planejadas e avaliadas continuamente através das
seguintes ferramentas de gestão: Planejamento Estratégico, PDCA –Planejar, Desenvolver, Controlar
e Agir e o Balanced Scorecard. Todas as atividades serão monitoradas, avaliadas, aprimoradas
conforme a necessidade e reimplementadas a fim de alcançar melhores resultados.
O Instituto Ipês fará relatórios mensais com os avanços em cada uma das áreas: cadastros,
atendimentos, capacitações, participação em oficinas, inserção social e no mercado de trabalho, a
fim de avaliar os resultados alcançados, bem como, propostas de melhoria.
Os indicadores estão contemplados no Plano de Trabalho, sem prejuízo de outros que
poderão ser utilizados pela administração pública, conforme a seguir:
Metas de Atendimento
1 º ao 3º 5º ao 8º 9ª ao 12ª A partir do
4º Mês
Mês Mês mês 13ªmês
Número de pessoas 100% da equipe
contratadas, quantidade de contratada, 100%
das capacitações
capacitações realizadas e realizadas e 100%
infra estrutura de infraestrutura
disponibilizada e inicio do contratada com
mapeamento. inicio do
mapeamento de
campo
Número de pessoas em
3000 3000 3000 3000
situação de
indivíduos indivíduos indivíduos indivíduos
vulnerabilidade
(100% da (100% da (100% da (100% da
localizadas no território
meta) meta) meta) meta)
de acordo com as regiões

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administrativas de
abrangência do Lote 1 e 2
Número de pessoas
identificadas com
600 1200 1800 2400
prontuário atualizada no
indivíduos indivíduos indivíduos indivíduos
mês de acordo com as
(20% da (40% da (60% da (80% da
regiões administrativas
meta) meta) meta) meta)
de abrangência do Lote 1
e 2.
Número de pessoas
acompanhadas
referenciadas ao 300 9000 1500 1800
atendimento de outros indivíduos indivíduos indivíduos indivíduos
serviços (10% da (30% da (50% da (60% da
socioassistenciais (PAEFI, meta) meta) meta) meta)
Centro Pop e Unidade de
Acolhimentos) no mês
(por lote)

O Serviço Especializado de Abordagem Social é um serviço de acompanhamento especializado


cuja a execução dos seus objetivos necessita de tempo de vinculação da equipe com as pessoas do
território e trabalho sistemático. Por esse motivo, a análise de sua execução requer que os resultados
apresentados sejam avaliados em razão do tempo de execução do serviço no território.
PARÂMETROS PARA AFERIÇÃO DAS METAS E OS INDICADORES PARA ACOMPANHAMENTO
DOS RESULTADOS ATÉ O 3º MÊS DE EXECUÇÃO.
Meta/Resultados Etapas Indicadores

1.1 – Efetivação da equipe de gestão,


Equipe efetivada
administrativa/financeira.
I. Equipe de trabalho
constituída e capacitada,
realizando abordagem 1.1 - Realizar processo seletivo para Processo seletivos
social proativa nos contratação da equipe de trabalho. realizados
territórios;
Número de profissionais
1.2 - Fazer a contratação da equipe
contratados x número de
interna e externa
profissionais previstos

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1.3 - Capacitação da equipe em:
Direitos humanos das pessoas em
situação de rua; Política de Assistência
Social; Rede de atendimento a pessoas
Número de pessoas
em situação de rua; Rede de proteção
contratadas x número de
à crianças e adolescentes; Educação
pessoas capacitadas.
Social de Rua e Métodos de
Abordagem Social; e Procedimento do
Serviço Especialização de Abordagem
Social.
Número de capacitações
1.4 - Capacitação continuada da
realizadas x Número de
equipe de trabalho.
capacitações previstas.
Infraestrutura adequada

2.1 - Disponibilização de infraestrutura Número de


II. Infraestrutura de
necessária para realização das equipamentos
apoio estabelecida,
atividades. disponibilizados x número
dispondo de transporte
de equipamentos
para a execução do
demandados.
serviço;
2.2 - Disponibilização de transporte
necessário para realização das Volume de combustível
atividades.
III. Reconhecimento dos
territórios de atuação, Número de locais
com mapeamento inicial identificados
3.1 - Mapeamento do público de
dos públicos de
referência para atendimento.
referência para Número de pessoas
atendimento e das redes mapeadas
locais;
PARÂMETROS PARA AFERIÇÃO DAS METAS E OS INDICADORES PARA ACOMPANHAMENTO
DOS RESULTADOS 4º MÊS DE EXECUÇÃO.
Número de parcerias
IV. 3000 (três mil) realizadas x número de
pessoas em situação de parcerias previstas.
4.1 - Articulação com a rede e
vulnerabilidade social
abordagem Social nas regiões
nos espaços públicos Índice de violência atual x
administrativas.
localizadas nos índice de violência
territórios; identificado no início do
serviço.
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4.2 - Identificação das pessoas em Número de pessoas
situação de vulnerabilidade social nos identificadas x número de
espaços públicos. pessoas abordadas
Número de pessoas
4.3 - Censo contínuo das pessoas em
identificadas x número de
situação de vulnerabilidade social.
pessoas abordadas
5.1 - Abordagem das pessoas em Número de prontuários
V. 600 (seiscentos) situação de vulnerabilidade social para abertos x Número de
pessoas, desse público, abertura do prontuário. pessoas atendidas
com prontuário aberto
recebendo atendimento Número de prontuários
5.2 - Abertura dos prontuários no
no mês; abertos x Número de
Sistema Integrado da SEDESTMIDH.
prontuários previstos
VI. 300 (trezentos)
pessoas em
acompanhamento pelo Número de indivíduos
6.1 - Encaminhamento das pessoas
Serviço Especializado de acompanhados x número
atendidas para outros serviços
Abordagem Social de acompanhamentos
socioassistenciais.
referenciadas para previstos
outros serviços
socioassistenciais.
PARÂMETROS PARA AFERIÇÃO DAS METAS E OS INDICADORES PARA ACOMPANHAMENTO
DOS RESULTADOSDO 5º AO 8º MÊS DE EXECUÇÃO.

Meta/Resultados Etapas Indicadores


I. Continuidade do Número de locais
1.1 - Identificação de novos territórios
processo de abordagem identificados
e pessoas em situação de
social proativa nos Número de pessoas
vulnerabilidade social.
territórios e mapeadas
implementação de
estratégias para o Número de pessoas
1.2 - Fortalecer vínculos com público
estabelecimento de identificadas x número de
referenciado.
vínculo com o público pessoas abordadas
referenciado;
II. Continuidade dos 2.1 - Busca Ativa para Inclusão de Número de pessoas
processos de Pessoas em Situação de Rua no cadastradas no CADÚnico
atendimento e Cadastro Único para Programas Sociais x Número de pessoas
acompanhamento de do Governo Federal/CADÚNICO abordadas

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vínculo com o público 2.2 - Fazer orientação e
referenciado; encaminhamento individual e grupal a
outros serviços socioassistenciais, que Número de
serão realizadas de acordo com as encaminhamentos
demandas, tais como: CADÚnico, realizados x número de
Segurança Alimentar e Nutricional, pessoas atendidas
Cursos de Qualificação e Profissional,
dentre outros.
2.3 - Realizar orientação individual,
para inserção do usuário no mercado
de trabalho e em programas de Número de
transferência de renda, como o encaminhamentos
Programa Bolsa Família e acesso a realizados x número de
benefícios assistenciais, como pessoas atendidas
Benefício de Prestação Continuada –
BPC; Participação em projetos, Número de pessoas
programas e benefícios da Assistência inseridas no mercado de
Social; e Projetos Habitacionais – trabalho x Número de
aquisição de moradia de interesse pessoas encaminhadas
social ou aluguéis sociais e acesso ao
sistema de saúde;
III. Mapeamento 3.1 - Identificação dos locais de
consolidado dos locais de incidência de trabalho infantil no Mapeamento atualizado
incidência de trabalho território.
infantil no território e
desenvolvimento de 3.2 - Desenvolvimento de plano de
plano de atuação em atuação em parceria com os CREAS do Plano de trabalho
parceria com os CREAS território.
do território;
4.1 - Identificação das pessoas em Número de pessoas
IV. 3000 (três mil )
situação de vulnerabilidade social nos identificadas x número de
pessoas em situação de
espaços públicos. pessoas abordadas
vulnerabilidade social
nos espaços públicos Número de pessoas
4.2 - Censo contínuo das pessoas em
localizadas nos identificadas x número de
situação de vulnerabilidade social.
territórios; pessoas abordadas
V. 1200 (um mil e
duzentos) pessoas, desse 5.1 - Abordagem das pessoas em Número de prontuários
público, com prontuário situação de vulnerabilidade social para abertos x Número de
aberto recebendo abertura do prontuário. prontuários previstos
atendimento no mês;
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VII. 900 (novecentos)
pessoas em
acompanhamento pelo Número de indivíduos
6.1 - Encaminhamento das pessoas
Serviço Especializado em acompanhados x número
atendidas para outros serviços
Abordagem Social de acompanhamentos
socioassistenciais.
referenciadas para previstos
outros serviços
socioassistenciais.

PARÂMETROS PARA AFERIÇÃO DAS METAS E OS INDICADORES PARA ACOMPANHAMENTO


DOS RESULTADOS 9º AO 12º MÊS DE EXECUÇÃO.
Meta/Resultados Etapas Indicadores
I. Continuidade do Número de locais
processo de abordagem 1.1 - Identificação de novos territórios identificados
social proativa nos e pessoas em situação de
territórios e vulnerabilidade social. Número de pessoas
implementação de mapeadas
estratégias para o
Número de pessoas
estabelecimento de 1.2 - Fortalecer vínculos com público
identificadas x número de
vínculo com o público referenciado.
pessoas abordadas
referenciado;
2.1 - Busca Ativa para Inclusão de Número de pessoas
Pessoas em Situação de Rua no cadastradas no CADÚnico
Cadastro Único para Programas Sociais x Número de pessoas
II. Continuidade dos do Governo Federal/CADÚNICO abordadas
processos de 2.2 - Fazer orientação e
atendimento e encaminhamento individual e grupal a
acompanhamento de outros serviços socioassistenciais, que Número de
vínculo com o público serão realizadas de acordo com as encaminhamentos
referenciado; demandas, tais como: CADÚnico, realizados x número de
Segurança Alimentar e Nutricional, pessoas atendidas
Cursos de Qualificação e Profissional,
dentre outros.

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2.3 - Realizar orientação individual,
para inserção do usuário no mercado
de trabalho e em programas de Número de
transferência de renda, como o encaminhamentos
Programa Bolsa Família e acesso a realizados x número de
benefícios assistenciais, como pessoas atendidas
Benefício de Prestação Continuada –
BPC; Participação em projetos, Número de pessoas
programas e benefícios da Assistência inseridas no mercado de
Social; e Projetos Habitacionais – trabalho x Número de
aquisição de moradia de interesse pessoas encaminhadas
social ou aluguéis sociais e acesso ao
sistema de saúde;
Número de crianças
3.1 - Avaliação e adequação do plano
III. Desenvolvimento dos trabalhando x Número de
de enfrentamento ao trabalho infantil
planos de enfrentamento crianças abordadas
ao trabalho infantil no Número de crianças
3.2 - Implementação do plano de
território; trabalhando x Número de
enfrentamento ao trabalho infantil
crianças abordadas
IV. 3000 (três mil) pessoas 4.1 - Identificação das pessoas em Número de pessoas
em situação de situação de vulnerabilidade social nos identificadas x número de
vulnerabilidade social nos espaços públicos. pessoas abordadas
espaços públicos Número de pessoas
localizadas nos 4.2 - Censo contínuo das pessoas em
identificadas x número de
territórios; situação de vulnerabilidade social.
pessoas abordadas
V. 1800 (um mil e
oitocentos) pessoas,
5.1 - Abordagem das pessoas em Número de prontuários
desse público, com
situação de vulnerabilidade social para abertos x Número de
prontuário aberto
abertura do prontuário. prontuários previstos
recebendo atendimento
no mês;
VII. 1500 (um mil e
quinhentos) pessoas em
acompanhamento pelo Número de indivíduos
6.1 - Encaminhamento das pessoas
Serviço Especializado em acompanhados x número
atendidas para outros serviços
Abordagem Social de acompanhamentos
socioassistenciais.
referenciadas para outros previstos
serviços
socioassistenciais.

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56
PARÂMETROS PARA AFERIÇÃO DAS METAS E OS INDICADORES PARA ACOMPANHAMENTO
DOS RESULTADOSA PARTIR DO 13º MÊS DE EXECUÇÃO.

Meta/Resultados Etapas Indicadores


I. Continuidade do Número de locais
processo de abordagem 1.1 - Identificação de novos territórios identificados
social proativa nos e pessoas em situação de
territórios e vulnerabilidade social. Número de pessoas
implementação de mapeadas
estratégias para o
Número de pessoas
estabelecimento de 1.2 - Fortalecer vínculos com público
identificadas x número de
vínculo com o público referenciado.
pessoas abordadas
referenciado;
2.1 - Busca Ativa para Inclusão de Número de pessoas
Pessoas em Situação de Rua no cadastradas no CADÚnico
Cadastro Único para Programas Sociais x Número de pessoas
do Governo Federal/CADÚNICO abordadas
2.2 - Fazer orientação e
encaminhamento individual e grupal a
outros serviços socioassistenciais, que Número de
serão realizadas de acordo com as encaminhamentos
demandas, tais como: CADÚnico, realizados x número de
II. Continuidade dos Segurança Alimentar e Nutricional, pessoas atendidas
processos de Cursos de Qualificação e Profissional,
atendimento e dentre outros.
acompanhamento de 2.3 - Realizar orientação individual,
vínculo com o público para inserção do usuário no mercado
referenciado; de trabalho e em programas de Número de
transferência de renda, como o encaminhamentos
Programa Bolsa Família e acesso a realizados x número de
benefícios assistenciais, como pessoas atendidas
Benefício de Prestação Continuada –
BPC; Participação em projetos, Número de pessoas
programas e benefícios da Assistência inseridas no mercado de
Social; e Projetos Habitacionais – trabalho x Número de
aquisição de moradia de interesse pessoas encaminhadas
social ou aluguéis sociais e acesso ao
sistema de saúde;

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57
III. Atuação permanente
Número de crianças
de enfrentamento ao 3.1 - Implementação do plano de
trabalhando x Número de
trabalho infantil enfrentamento ao trabalho infantil
crianças abordadas
consolidada no território;

IV. 3000 (três mil) pessoas 4.1 - Identificação das pessoas em Número de pessoas
em situação de situação de vulnerabilidade social nos identificadas x número de
vulnerabilidade social nos espaços públicos. pessoas abordadas
espaços públicos Número de pessoas
localizadas nos 4.2 - Censo contínuo das pessoas em
identificadas x número de
territórios; situação de vulnerabilidade social.
pessoas abordadas
V. 2400 (dois mil e
quatrocentos) pessoas,
5.1 - Abordagem das pessoas em Número de prontuários
desse público, com
situação de vulnerabilidade social para abertos x Número de
prontuário aberto
abertura do prontuário. prontuários previstos
recebendo atendimento
no mês;
VI. 1800 (um mil e
oitocentos novecentas)
pessoas em
Número de indivíduos
acompanhamento pelo 6.1 - Encaminhamento das pessoas
acompanhados x número
Serviço Especializado em atendidas para outros serviços
de acompanhamentos
Abordagem Social socioassistenciais.
previstos
referenciadas para outros
serviços
socioassistenciais.

9. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO.
Conforme ofício SEI-GDF nª 5/2018 e de acordo com as despesas já executadas.
O repasse mensal correspondente será conforme quadro abaixo, não alterando os valores
propostos e aprovados na primeira versão do Plano de Trabalho e de acordo com o item 6 e seus
gastos devidamente executados.

REFERÊNCIA MÊS 01 MÊS 02 MÊS 03 MÊS 04 MÊS 05 MÊS 06


Total do
R$ 400.000,00 R$ 329.560,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 07 MÊS 08 MÊS 09 MÊS 10 MÊS 11 MÊS 12
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 13 MÊS 14 MÊS 15 MÊS 16 MÊS 17 MÊS 18
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58
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 19 MÊS 20 MÊS 21 MÊS 22 MÊS 23 MÊS 24
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 25 MÊS 26 MÊS 27 MÊS 28 MÊS 29 MÊS 30
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 31 MÊS 32 MÊS 33 MÊS 34 MÊS 35 MÊS 36
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 37 MÊS 38 MÊS 39 MÊS 40 MÊS 41 MÊS 42
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 43 MÊS 44 MÊS 45 MÊS 46 MÊS 47 MÊS 48
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 49 MÊS 50 MÊS 51 MÊS 52 MÊS 53 MÊS 54
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso
REFERÊNCIA MÊS 55 MÊS 56 MÊS 57 MÊS 58 MÊS 59 MÊS 60
Total do
R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00 R$ 841.800,00
Desembolso

Conforme alteração no cronograma de Desembolso o valor total após alteração do Termo de


Colaboração será de R$ 49.666.200,00

10. MODO E PERIODICIDADE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS.


A prestação de contas será realizada com base no decreto 37.843/2016 conforme:
Entrega de relatório de execução do objeto apresentado pela Instituto IPÊS contendo:
- Descrição das ações desenvolvidas para o cumprimento do objeto, para demonstrar o
alcance das metas e dos resultados esperados no período de que trata a prestação de contas;
- Documentos de comprovação do cumprimento do objeto, tais como listas de presença,
fotos, depoimentos, vídeos e outros suportes;
- Documentos de comprovação do cumprimento da contrapartida em bens ou serviços,
quando houver; e
- documentos sobre o grau de satisfação do público-alvo.
Nos casos em que não tiver sido realizada pesquisa de satisfação, o IPÊS apresentará
declaração de entidade pública ou privada local, manifestação do conselho setorial ou outro
documento que sirva para expor o grau de satisfação do público-alvo.

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O disposto neste artigo aplica-se ao relatório parcial de execução do objeto, relativo à
prestação de contas anual, e ao relatório final de execução do objeto, relativo à prestação de
contas final.
A análise do relatório de execução do objeto consistirá na verificação do cumprimento do
objeto, podendo o gestor da parceria:
I - concluir que houve cumprimento integral do objeto ou cumprimento parcial com
justificativa suficiente quanto às metas não alcançadas, o que implicará emissão de parecer técnico
conclusivo, favorável à aprovação das contas, com imediato encaminhamento do processo à
autoridade responsável pelo julgamento das contas; ou
II - concluir que o objeto não foi cumprido e que não há justificativa suficiente para que as
metas não tenham sido alcançadas, o que implicará emissão de parecer técnico preliminar
indicando:
a) glosa dos valores relacionados a metas descumpridas sem justificativa suficiente; e
b) necessidade de notificação do Instituto IPÊS para que apresente o relatório de execução
financeira, que subsidiará a emissão do parecer técnico conclusivo.
Para fins de diagnóstico da realidade contemplada pela parceria, o parecer técnico
conclusivo abordará os seguintes aspectos:
I - impactos econômicos ou sociais das ações desenvolvidas;
II - grau de satisfação do público-alvo; e
III - possibilidade de sustentabilidade das ações que foram objeto da parceria.
O conteúdo do relatório técnico de monitoramento e avaliação também poderá servir de
subsídio para a elaboração do parecer técnico conclusivo pelo gestor da parceria.
Nos casos em que não estiver comprovado o alcance das metas no relatório de execução do
objeto, ou diante de indícios da existência de irregularidades, o Instituto IPÊS será notificado para
apresentar relatório de execução financeira, que deverá conter:
I - relação das despesas e receitas realizadas, inclusive rendimentos financeiros, que
possibilitem a comprovação da observância do plano de trabalho;
II - relação de bens adquiridos, produzidos ou transformados, quando houver;
III - comprovante da devolução do saldo remanescente da conta bancária específica, quando
houver;
IV - extrato da conta bancária específica;
V - cópia simples das notas e dos comprovantes fiscais ou recibos, com data, valor, dados da
organização da sociedade civil e do fornecedor, além da indicação do produto ou serviço; e
VI - memória de cálculo do rateio das despesas, nos casos em que algum item do plano de
trabalho for pago proporcionalmente com recursos da parceria, para demonstrar que não houve
duplicidade ou sobreposição de fontes de recursos no custeio de um mesmo item.
Fica dispensada a apresentação do comprovante de devolução do saldo remanescente e do
extrato bancário quando já constarem na plataforma eletrônica.
O disposto aplica-se:
I - ao relatório parcial de execução financeira, relativo à prestação de contas anual, com
exceção da exigência de comprovante de devolução do saldo remanescente; e
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60
II - ao relatório final de execução financeira, relativo à prestação de contas final.
A análise do relatório de execução financeira deverá contemplar:
I - exame da conformidade das despesas constantes na relação de pagamentos com as
previstas no plano de trabalho, considerando a análise da execução do objeto; e
II - verificação da conciliação bancária, por meio da correlação entre as despesas da relação
de pagamentos e os débitos efetuados na conta.
Em relação a Prestação de contas anual
Nas parcerias com vigência superior a um ano, haverá prestação de contas anual, que
consistirá em relatório parcial de execução do objeto, apresentado pelo Instituto IPÊS no prazo de
noventa dias após o fim de cada exercício.
Para fins do disposto, consideramos exercício cada período de doze meses da data de
celebração da parceria.
Na hipótese de omissão, o gestor da parceria notificará o Instituto IPÊS para apresentar o
relatório parcial de execução do objeto no prazo de quinze dias, sob pena de:
I - aplicação de sanção de advertência; e
II - suspensão da liberação das parcelas seguintes do cronograma de desembolso, até que
seja cumprida a obrigação.
A análise do relatório parcial de execução do objeto será realizada por meio de
procedimento simplificado, com foco na verificação do alcance das metas no exercício respectivo.
Em caso de descumprimento de meta sem justificativa suficiente ou de indício de
irregularidade, o gestor da parceria notificará o Instituto IPÊS para, no prazo de trinta dias:
I - demonstrar que a irregularidade não existe, comprovar que sanou a irregularidade ou
cumpriu a obrigação para o alcance da meta, fixando prazo compatível com a complexidade da
situação; ou
II - apresentar relatório parcial de execução financeira.
Nas hipóteses de que trata, de acordo com a gravidade do caso concreto e garantida a ampla
defesa, o gestor da parceria poderá recomendar ao administrador público as seguintes
providências:
I - determinar a devolução dos recursos relacionados à irregularidade apurada ou à
prestação de contas não apresentada;
II - aplicar sanções;
III - instaurar tomada de contas especial; ou
IV - promover a rescisão unilateral da parceria.
A análise da prestação de contas anual poderá ser realizada pela técnica de auditoria por
amostragem, conforme procedimentos definidos em ato normativo setorial.

11. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO:


Todas as ações serão monitoradas através de ferramentas de controle, indicadores de
desempenho e resultados, a fim de identificar número de atendimentos realizados, número de
pessoas inseridas no mercado de trabalho, número de capacitações, números de oficinas
realizadas, número de cadastros realizados, dentre outros. Além dos indicadores, será feito
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avaliação de satisfação dos serviços prestados, no qual os usuários poderão avaliar, criticar e
sugerir melhorias, tais avaliações poderão ser realizadas por escrito de forma identificada ou
anônima, bem como, através de rodas de conversas visando a melhoria do serviço prestado.
Realizaremos as seguintes atividades:
➢ Reunião periódica com a SEDESTMIDH, para promover o monitoramento e a avaliação
do cumprimento do objeto da Parceria;
➢ Pesquisa de satisfação com os beneficiários do plano de trabalho e utilizando os
resultados como subsídio na avaliação da Parceria celebrada e do cumprimento dos objetivos
pactuados, bem como na reorientação e no ajuste das metas e atividades definidas, com
elaboração de relatório e entrega posterior à SEDESTMIDH;
➢ Reuniões periódicas com a Comissão de Monitoramento e Avaliação, criada pela
SEDESTMIDH nos termos do art. 35 da Lei n° 13.019/2014;
➢ Será entregue relatórios à Gerência de Serviço Especializado de Abordagem Social –
GSEAS para emitir relatório técnico de monitoramento e avaliação, nos termos do art.59 da Lei n°
13.019/2014.
➢ Será entregue relatório de execução do objeto, contendo as atividades ou projetos
desenvolvidos, com comparativo de metas propostas e resultados alcançados, inclusive,
discorrendo sobre o perfil do público acolhido, as formas de acesso à unidade, metodologia dos
atendimentos realizados e detalhamento das situações de desligamento dos usuários, observada
a sistemática de liberação de recursos adotada no cronograma de desembolso.
➢ Serão enviados relatórios, informações e dados para SEDESTMIDH emitir o relatório
técnico de monitoramento e avaliação de Parceria celebrada, que o submeterá à comissão de
monitoramento e avaliação designada, que o homologará, independentemente da
obrigatoriedade de apresentação da prestação de contas devida pelo Instituto, contendo os
seguintes elementos mínimos:
I - descrição sumária das atividades e metas estabelecidas;
II - análise das atividades realizadas, do cumprimento das metas e do impacto do benefício
social obtido em razão da execução do objeto até o período, com base nos indicadores
estabelecidos e aprovados no plano de trabalho;
III - valores efetivamente transferidos pela administração pública;
IV - análise dos documentos comprobatórios das despesas apresentados pela organização
da sociedade civil na prestação de contas, quando não for comprovado o alcance das metas e
resultados estabelecidos no respectivo termo de colaboração ou de fomento;
V - análise de eventuais auditorias realizadas pelos controles interno e externo, no âmbito
da fiscalização preventiva, bem como de suas conclusões e das medidas que tomaram em
decorrência dessas auditorias.
Em todo o âmbito da execução nos basearemos nos seguintes resultados esperados:
a. Realização mensal de atendimento a 1500 pessoas em situação de rua no Serviço
Especializado em Abordagem Social.
b. Disponibilização de equipes de referência para os territórios, conforme previsto no Plano
de Trabalho aprovado.
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c. Disponibilização de infraestrutura necessária para atendimento da meta, conforme
previsto no Plano de Trabalho aprovado.
d. Referenciamento dos usuários identificados ao CREAS ou CENTRO POP, conforme previsto
no Plano de Trabalho aprovado.
e. Consolidação de informações relativas ao contra-referenciamento dos usuários
identificados e referenciados ao CREAS ou CENTRO POP.
f. Realização de abordagem social, atendimento e acompanhamento, em rede.
g. Realização de encaminhamentos de usuários às unidades de acolhimento, aos demais
serviços socioassistenciais, aos serviços das demais políticas públicas setoriais.
h. Desenvolvimento de ações que promovam a identificação civil dos usuários.
i. Contribuição para a interação e superação de barreiras de acesso às políticas públicas.

Segue abaixo indicadores e impactos esperados para cada uma das metas:

INDICADORES E IMPACTOS ESPERADOS ATÉ O 3º MÊS DE EXECUÇÃO

Meta/
Etapas Indicadores Impactos esperados
Resultados
1.1 - Efetivação da equipe de gestão,
Equipe efetivada
administrativa/financeira
1.1 - Realizar processo seletivo para Processos seletivos
contratação da equipe de trabalho. realizados
Número de
profissionais
contratados x
1.2 - Fazer a contratação da equipe
número de Equipe Qualificada
profissionais
I. Equipe de previstos Melhoria do serviço
trabalho constituída 1.3 - Capacitação da equipe em: de abordagem.
e capacitada, Direitos humanos das pessoas em
realizando Número de pessoas
situação de rua; Política de Assistência Maior adesão do
abordagem social contratadas x
Social; Rede de atendimento a público referenciado
proativa nos número de pessoas
pessoas em situação de rua; Rede de ao projeto.
territórios; capacitadas.
proteção à crianças e adolescentes;
Educação Social de Rua e Métodos de
Índice de satisfação
Abordagem Social; e Procedimento
do público atendido
do Serviço Especialização de
Abordagem Social.
Número de
capacitações
1.4 - Capacitação continuada da
realizadas x Número
equipe de trabalho.
de capacitações
previstas
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63
Infraestrutura
adequada

II. Infraestrutura de 2.1 - Disponibilização de Número de


Qualidade e agilidade
apoio estabelecida, infraestrutura necessária para equipamento
no atendimento às
dispondo de realização das atividades. disponibilizados x
pessoas em situação
transporte para a número de
de vulnerabilidade
execução do equipamentos
social.
serviço; demandados.
2.2 - Disponibilização de transporte
Volume de
necessário para realização das
combustível
atividades.
III. Reconhecimento Geoprocessamento e
dos territórios de georeferenciamento
Número de locais
atuação, com das informações.
identificados
mapeamento inicial 3.1 - Mapeamento do público de
dos públicos de referência para atendimento. Redução do número
Número de pessoas
referência para de pessoas em
mapeadas
atendimento e das situação de
redes locais; vulnerabilidade social.
INDICADORES E IMPACTOS ESPERADOS DO 4º MÊS DE EXECUÇÃO
Número de
parcerias
realizadas x
número de
4.1 - Articulação com a rede e parcerias previstas.
Redução do índice de
abordagem Social nas regiões
violência na Região
administrativas. Índice de violência
atual x índice de
IV. 3000 (três mil)
violência
pessoas em
identificado no
situação de
início do projeto
vulnerabilidade
social nos espaços Número de
públicos localizadas 4.2 - Identificação das pessoas em pessoas Identificação das
nos territórios; situação de vulnerabilidade social nos identificadas x pessoas em situação de
espaços públicos. número de pessoas vulnerabilidade social
abordadas
Fortalecimento das
Número de
políticas públicas
pessoas
4.3 - Censo contínuo das pessoas em voltadas para o público
identificadas x
situação de vulnerabilidade social. de referência.
número de pessoas
abordadas

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Número de
5.1 - Abordagem das pessoas em prontuários
V. 600 (seiscentos)
situação de vulnerabilidade social abertos x Número
pessoas, desse
para abertura do prontuário. de pessoas 600 (seiscentos)
público, com
atendidas indivíduos identificados
prontuário aberto
Número de com acesso às políticas
recebendo
prontuários públicas existentes.
atendimento no 5.2 - Abertura dos prontuários no
abertos x número
mês; Sistema Integrado da SEDESTMIDH.
de prontuários
previstos
300 (trezentos)
VI. 300 (trezentos)
indivíduos
pessoas em
Número de acompanhados e
acompanhamento
indivíduos referenciadas ao
pelo Serviço 6.1 - Encaminhamento das pessoas
acompanhados x atendimento de outros
Especializado de atendidas para outros serviços
número de serviços
Abordagem Social socioassistenciais.
acompanhamentos socioassistenciais
referenciadas para
previstos (PAEFI, Centro Pop e
outros serviços
Unidade de
socioassistenciais.
Acolhimentos) no mês.

INDICADORES E IMPACTOS ESPERADOS DO 5º A 8º MÊS DE EXECUÇÃO.

Meta/Resultados Etapas Indicadores Impactos esperados


I. Continuidade do Número de locais
processo de 1.1 - Identificação de novos identificados
abordagem social territórios e pessoas em situação Identificação dos
proativa nos de vulnerabilidade social. Número de pessoas territórios.
territórios e mapeadas
implementação de Redução do número de
Número de pessoas
estratégias para o pessoas em situação de
1.2 - Fortalecer vínculos com identificadas x
estabelecimento de vulnerabilidade social
público referenciado. número de pessoas
vínculo com o
abordadas
público referenciado;
Inclusão de famílias de
2.1 - Busca Ativa para Inclusão de baixa renda em
Número de pessoas
II. Continuidade dos Pessoas em Situação de Rua no programas federais.
cadastradas no
processos de Cadastro Único para Programas
CADÚnico x Número
atendimento e Sociais do Governo Melhoria das condições
de pessoas abordadas
acompanhamento de Federal/CADÚNICO de vida do público de
vínculo com o referência
público referenciado; 2.2 - Fazer orientação e Inserção do público de
Número de
encaminhamento individual e referência no mercado
encaminhamentos
grupal a outros serviços de trabalho
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65
socioassistenciais, que serão realizados x número
realizadas de acordo com as de pessoas atendidas
demandas, tais como: CADÚnico,
Segurança Alimentar e
Nutricional, Cursos de
Qualificação e Profissional, dentre
outros.
2.3 - Realizar orientação
individual, para inserção do
usuário no mercado de trabalho e
Número de
em programas de transferência de
encaminhamentos
renda, como o Programa Bolsa
realizados x número Inserção do público de
Família e acesso a benefícios
de pessoas atendidas referência no mercado
assistenciais, como Benefício de
de trabalho.
Prestação Continuada – BPC;
Número de pessoas
Participação em projetos,
inseridas no mercado Reinserção das pessoas
programas e benefícios da
de trabalho x Número no ambiente familiar.
Assistência Social; e Projetos
de pessoas
Habitacionais – aquisição de
encaminhadas
moradia de interesse social ou
aluguéis sociais e acesso ao
sistema de saúde;
III. Mapeamento 3.1 - Identificação dos locais de
Mapeamento
consolidado dos incidência de trabalho infantil no
atualizado
locais de incidência território.
de trabalho infantil
Redução do índice de
no território e
3.2 - Desenvolvimento de plano de trabalho infantil
desenvolvimento de
atuação em parceria com os Plano de trabalho
plano de atuação em
CREAS do território.
parceria com os
CREAS do território;
Número de pessoas Identificação das
4.1 - Identificação das pessoas em
IV. 3000 (três mil) identificadas x pessoas em situação de
situação de vulnerabilidade social
pessoas em situação número de pessoas vulnerabilidade social
nos espaços públicos.
de vulnerabilidade abordadas
social nos espaços Número de pessoas Fortalecimento das
4.2 - Censo contínuo das pessoas
públicos localizadas identificadas x políticas públicas
em situação de vulnerabilidade
nos territórios; número de pessoas voltadas para o público
social.
abordadas de referência.
1200 (um mil e
V. 1200 (um mil e
Número de duzentos) indivíduos
duzentos) pessoas, 5.1 - Abordagem das pessoas em
prontuários abertos x identificados indivíduos
desse público, com situação de vulnerabilidade social
número de identificados com
prontuário aberto para abertura do prontuário.
prontuários previstos acesso às políticas
recebendo
públicas existentes.
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Site: www.institutoipes.org.br
QE 28 Conjunto L casa 27 – Guará II – CEP: 71.060-122
Tel: (61) 3034 3668 / 9676 1551
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atendimento no
mês;

900 (novecentos)
VII. 900 (novecentos)
indivíduos
pessoas em
Número de acompanhados e
acompanhamento
indivíduos referenciadas ao
pelo Serviço 6.1 - Encaminhamento das
acompanhados x atendimento de outros
Especializado em pessoas atendidas para outros
número de serviços
Abordagem Social serviços socioassistenciais.
acompanhamentos socioassistenciais
referenciadas para
previstos (PAEFI, Centro Pop e
outros serviços
Unidade de
socioassistenciais.
Acolhimentos) no mês.
INDICADORES E IMPACTOS ESPERADOS DO 9º A 12º MÊS DE EXECUÇÃO.

Meta/Resultados Etapas Indicadores Impactos esperados


I. Continuidade do Número de locais
processo de 1.1 - Identificação de novos identificados
abordagem social territórios e pessoas em situação
proativa nos de vulnerabilidade social. Número de pessoas
territórios e mapeadas Redução do número de
implementação de pessoas em situação de
estratégias para o Número de pessoas vulnerabilidade social
estabelecimento de 1.2 - Fortalecer vínculos com identificadas x
vínculo com o público referenciado. número de pessoas
público abordadas
referenciado;
2.1 - Busca Ativa para Inclusão de
Número de pessoas
Pessoas em Situação de Rua no
cadastradas no
Cadastro Único para Programas
CADÚnico x número
Sociais do Governo
II. Continuidade dos de pessoas abordadas Inclusão de famílias de
Federal/CADÚNICO
processos de baixa renda em
2.2 - Fazer orientação e
atendimento e programas federais.
encaminhamento individual e
acompanhamento
grupal a outros serviços
de vínculo com o Número de Melhoria das condições
socioassistenciais, que serão
público encaminhamentos de vida do público de
realizadas de acordo com as
referenciado; realizados x número referência
demandas, tais como: CADÚnico,
de pessoas atendidas
Segurança Alimentar e Nutricional,
Cursos de Qualificação e
Profissional, dentre outros.
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2.3 - Realizar orientação individual,
para inserção do usuário no mercado
Número de
de trabalho e em programas de
encaminhamentos
transferência de renda, como o
realizados x número de Inserção do público de
Programa Bolsa Família e acesso a
pessoas atendidas referência no mercado de
benefícios assistenciais, como
trabalho.
Benefício de Prestação Continuada –
Número de pessoas
BPC; Participação em projetos,
inseridas no mercado Reinserção das pessoas
programas e benefícios da Assistência
de trabalho x número no ambiente familiar.
Social; e Projetos Habitacionais –
de pessoas
aquisição de moradia de interesse
encaminhadas
social ou aluguéis sociais e acesso ao
sistema de saúde;
Número de crianças
3.1 - Avaliação e adequação do
trabalhando x
III. Desenvolvimento plano de enfrentamento ao
número de crianças
dos planos de trabalho infantil.
abordadas Redução do índice de
enfrentamento ao
Número de crianças trabalho infantil
trabalho infantil no
3.2 - Implementação do plano de trabalhando x
território;
enfrentamento ao trabalho infantil número de crianças
abordadas
Número de pessoas Identificação das
4.1 - Identificação das pessoas em
IV. 3000 (três mil) identificadas x pessoas em situação de
situação de vulnerabilidade social
pessoas em situação número de pessoas vulnerabilidade social
nos espaços públicos.
de vulnerabilidade abordadas
social nos espaços Número de pessoas Fortalecimento das
4.2 - Censo contínuo das pessoas
públicos localizadas identificadas x políticas públicas
em situação de vulnerabilidade
nos territórios; número de pessoas voltadas para o público
social.
abordadas de referência.
V. 1800 (mil e
oitocentos) pessoas, 1800 (mil e oitocentos)
Número de
desse público, com 5.1 - Abordagem das pessoas em indivíduos identificados
prontuários abertos x
prontuário aberto situação de vulnerabilidade social indivíduos identificados
número de
recebendo para abertura do prontuário. com acesso às políticas
prontuários previstos
atendimento no públicas existentes.
mês;
1500 (mil e quinhentos)
VII. 1500 (mil e
indivíduos
quinhentos) pessoas
Número de indivíduos acompanhados e
em acompanhamento
6.1 - Encaminhamento das pessoas acompanhados x referenciadas ao
pelo Serviço
atendidas para outros serviços número de atendimento de outros
Especializado em
socioassistenciais. acompanhamentos serviços socioassistenciais
Abordagem Social
previstos (PAEFI, Centro Pop e
referenciadas para
Unidade de
outros serviços
Acolhimentos) no mês.
socioassistenciais.

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INDICADORES E IMPACTOS ESPERADOS DO 13º MÊS DE EXECUÇÃO.
Meta/Resultados Etapas Indicadores Impactos esperados
I. Continuidade do Número de locais
1.1 - Identificação de novos
processo de identificados
territórios e pessoas em
abordagem social
situação de vulnerabilidade
proativa nos Número de pessoas
social.
territórios e mapeadas Redução do número
implementação de pessoas em
de estratégias situação de
Número de pessoas
para o vulnerabilidade social
1.2 - Fortalecer vínculos com identificadas x
estabelecimento
público referenciado. número de pessoas
de vínculo com o
abordadas
público
referenciado;
2.1 - Busca Ativa para Inclusão Número de pessoas
de Pessoas em Situação de Rua cadastradas no
no Cadastro Único para CADÚnico x número
Programas Sociais do Governo de pessoas
Federal/CADÚNICO abordadas Inclusão de famílias
2.2 - Fazer orientação e de baixa renda em
encaminhamento individual e programas federais.
grupal a outros serviços
Número de
socioassistenciais, que serão Melhoria das
encaminhamentos
II. Continuidade realizadas de acordo com as condições de vida do
realizados x número
dos processos de demandas, tais como: público de referência
de pessoas
atendimento e CADÚnico, Segurança Alimentar
atendidas
acompanhamento e Nutricional, Cursos de
de vínculo com o Qualificação e Profissional,
público dentre outros.
referenciado; 2.3 - Realizar orientação Número de
individual, para inserção do encaminhamentos
Inserção do público
usuário no mercado de trabalho realizados x número
de referência no
e em programas de de pessoas
mercado de trabalho.
transferência de renda, como o atendidas
Programa Bolsa Família e acesso
Reinserção das
a benefícios assistenciais, como Número de pessoas
pessoas no ambiente
Benefício de Prestação inseridas no
familiar.
Continuada – BPC; Participação mercado de
em projetos, programas e trabalho x Número
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benefícios da Assistência Social; de pessoas
e Projetos Habitacionais – encaminhadas
aquisição de moradia de
interesse social ou aluguéis
sociais e acesso ao sistema de
saúde;
III. Atuação
permanente de Número de crianças
3.2 - Implementação do plano de
enfrentamento ao trabalhando x Redução do índice de
enfrentamento ao trabalho
trabalho infantil número de crianças trabalho infantil
infantil
consolidada no abordadas
território;
IV. 3000 (três mil) Número de pessoas Identificação das
4.1 - Identificação das pessoas
pessoas em identificadas x pessoas em situação de
em situação de vulnerabilidade
situação de número de pessoas vulnerabilidade social
social nos espaços públicos.
vulnerabilidade abordadas
social nos espaços Número de pessoas Fortalecimento das
4.2 - Censo contínuo das pessoas políticas públicas
públicos identificadas x
em situação de vulnerabilidade voltadas para o público
localizadas nos número de pessoas
social. abordadas de referência.
territórios;
V. 2400 (dois e 2400 (dois e
quatrocentos) quatrocentos)
Número de
pessoas, desse 5.1 - Abordagem das pessoas em indivíduos
prontuários abertos
público, com situação de vulnerabilidade identificados
x número de
prontuário aberto social para abertura do indivíduos
prontuários
recebendo prontuário. identificados com
previstos
atendimento no acesso às políticas
mês; públicas existentes.
1800 (mil e
VI. 1800 (mil e
oitocentos)
oitocentos)
indivíduos
pessoas em
Número de acompanhados e
acompanhamento
indivíduos referenciadas ao
pelo Serviço 6.1 - Encaminhamento das
acompanhados x atendimento de
Especializado em pessoas atendidas para outros
número de outros serviços
Abordagem Social serviços socioassistenciais.
acompanhamentos socioassistenciais
referenciadas
previstos (PAEFI, Centro Pop e
para outros
Unidade de
serviços
Acolhimentos) no
socioassistenciais.
mês.

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12. DECLARAÇÃO:
Na qualidade de representante legal da parceira, declaramos, para fins de prova junto à
Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos
Humanos do Distrito Federal, para os efeitos e sob as penas da Lei, que inexiste qualquer débito
em mora ou situação de inadimplência com o Tesouro do Distrito Federal ou qualquer órgão ou
entidade da administração pública do Distrito Federal, que impeça a transferência de recursos
oriundos de dotação consignadas nos orçamentos do Distrito Federal, na forma deste Plano de
Trabalho.

Pede deferimento,

Brasília/DF, 07 de março de 2018.

___________________________________________________
Doralice Carvalho dos Santos
Presidente
Instituto de Projetos de Economia Solidária

13. LOCAL E DATA.


Brasília, 07 de março de 2018.

14. ASSINATURA DO DIRIGENTE.

___________________________________________________
Doralice Carvalho dos Santos
Presidente
Instituto de Projetos de Economia Solidária

______________________________________________
Danielle Pereira Braga
Gerente
Instituto Projetos de Economia Solidária
IPÊS

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