Você está na página 1de 42

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA

Análise das técnicas utilizadas para a manutenção de stocks óptimos: um estudo de caso em
quatro micro e pequenas empresas da cidade de Chókwè.

Autor: José Eduardo Bonzela

Tutor: Dr. Salvador Heitor Estevão Cumaio

Lionde, Maio de 2020


INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA

Análise das técnicas utilizadas para a manutenção de stocks óptimos: um estudo de caso em
quatro micro e pequenas empresas da cidade de Chókwè

Monografia Científica a ser apresentado e defendido como requisito para a


obtenção do grau de Licenciatura em Contabilidade e Auditoria.

Tutor: Dr. Salvador Heitor Estevão Cumaio

Lionde, Maio de 2020


INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA

Declaração

Declaro por minha honra que este Trabalho de Culminação do Curso é resultado da minha
investigação pessoal e das orientações dos meus tutores, o seu conteúdo é original e todas as
fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
propósito semelhante ou obtenção de qualquer grau académico.

Lionde, Maio de 2020

_______________________________________
(José Eduardo Bonzela)

Autor: José Bonzela Página ii


Índice
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................1
1.2. Justificativa.......................................................................................................................3
1.3. Objectivos.........................................................................................................................3
1.3.1. Geral..........................................................................................................................3
1.3.2. Específicos.................................................................................................................3
2. REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................................4
2.1.1. Gestão de stock.................................................................................................................4
2.2. Técnicas de Gestão dos stocks..........................................................................................7
2.3. Gestão de stock nas Micro e Pequenas Empresas...........................................................14
3. METODOLOGIA..................................................................................................................16
4. ANÁLISE E INTERPRETTAÇÃO DOS RESULTADOS...................................................18
4.1. Informações obtidas sobre o processo de controlo de stock e das técnicas de gestão
utilizadas na manutenção do stock.............................................................................................18
4.2. Análise da aplicação e viabilidade do método da curva ABC nas MPEs em estudo e
proposta de uso do mesmo no processo de gestão de stock.......................................................22
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES..............................................................................26
5.1. Conclusões......................................................................................................................26
5.2. Recomendações de melhoria...........................................................................................27
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................28
Anexos...........................................................................................................................................30
Tabela dos produtos das empresas estudadas e sua classificação segundo técnica ABC..........31
Guiao de Entrevista....................................................................................................................34

Autor: José Bonzela Página iii


Resumo

A pesquisa tem como finalidade apresentar um estudo sobre gestão de stock nas micro e
pequenas empresas, tendo como foco da análise as técnicas utilizadas para a manutenção de
stock óptimos. A metodologia que foi utilizada para concepção desta pesquisa possui natureza
qualitativa e descritiva, se expressa em um estudo de caso que foi realizado em quatro 4 micro e
pequenas empresas da cidade de Chókwè, nomeadamente a MEDE VETERINARIO, SAVAL,
INTERMEDE MOZAMBIQUE e AGRO NICOADALA. Estas empresas foram selecionadas de
forma intencional, por facilidade de acesso às informações pertinentes ao estudo, também por se
ter observado que em algumas destas existem dificuldades na gestão dos seus stocks. Através das
análises que foram realizadas no decorrer da elaboração do trabalho, foi possível constatar que a
gestão de stock nestas empresas ainda baseia - se em utilizar modelos de controlo manual, que
tem sido varias vezes vulnerável a erros que geralmente tem consequência em ropturas de stock.
Com o intuito de minimizar as ropturas de stock e aumentar a eficiência na manutenção de stock
aplicou – se de forma simulatória, método ou técnica de classificação ABC. A técnica possibilitou
ilustrar nas empresas estudadas quais produtos merecem maior atenção no acompanhamento de
níveis de stock ou na realização de inventários. Com base nos resultados encontrados na
simulação da aplicação do método ABC, diversas decisões podem ser tomadas pela gerência
como por exemplo, uma fidelização com os fornecedores dos produtos da classe A, a fim de
garantir que estes produtos não irão faltar, visto a importância monetária agregada a eles.

Palavras-chave: gestão de stock, método ABC, micro e pequenas empresas

Autor: José Bonzela Página iv


Abstract

The research aims to present a study on stock management in micro and small companies,
focusing on the analysis of the techniques used for stock maintenance. The methodology that
was used to design this research has a qualitative and descriptive nature, expressed in a case
study that was carried out in four micro and small companies in the city of Chókwè, namely
MEDE VETERINARIO, SAVAL, INTERMEDE MOZAMBIQUE and AGRO NICOADALA.
These companies were intentionally selected, due to easy access to information relevant to the
study, also because it was observed that in some of these there are difficulties in the management
of their stocks. Through the analyzes that were carried out during the preparation of the work, it
was possible to verify that stock management in these companies is still based on using manual
control models that are subject to errors in the stock management process, as is the case of stock
outages . In order to minimize stockouts and increase efficiency in stock maintenance, the ABC
classification method or technique was applied. The technique made it possible to illustrate
companies studied which products deserve greater attention in monitoring stock levels or
conducting inventories. Based on the results found in the simulation of the application of the
ABC method, several decisions can be taken by management, such as, for example, loyalty with
the suppliers of class A products, in order to ensure that these products will not be lacking, given
the monetary importance added to them.

Keywords: stock management, techniques ABC, micro and small companies

Autor: José Bonzela Página v


1. INTRODUÇÃO

A gestão de stock é de fundamental importância para a lucratividade da empresa, uma vez que
esta gestão deve estar em sintonia com a demanda do mercado e com as necessidades dos
clientes, para reduzir custos e agregar e garantir a disponibilidade de produto, agregando valor
aos serviços (SILVA; MADEIRA, 2004). E diz-se ainda que “os stocks são recursos ociosos que
possuem valor económico, os quais representam um investimento destinado a incrementaras
actividades de produção e servir aos clientes”(VIANA, 2000).

Compreende se com esta afirmação que o controlo efectivo do stock gera benefícios, como
redução de perdas que leva a maximização dos lucros e um ganho no capital. Mostra ainda que a
gestão eficaz de stocks é cada vez mais fundamental nas empresas. Dai que aperfeiçoar o
investimento em stocks, sua gestão e possuir um stock eficiente, influencia no desempenho da
produção e nas vendas.

Apesar da relevância apresentada que o stock tem muitas organizações ainda não conseguem
visualizar a importância que se tem em implantar as técnicas de gestão de stock para organizar
seus stocks, procurar funcionários qualificados com capacidade de saber definir quando e quanto
se deve comprar, a fim de se tornarem mais competitivas e se manterem no mercado.

Pois, “os métodos utilizados na gestão de stock comprometem directamente a lucractividade das
empresas e pode levar a sérios problemas de capital giro, devido os altos níveis de stock que
imobiliza grande parte do capital da empresa, custo de aquisição também é alto devido os níveis
de stock, tornando visível o despreparo dos profissionais envolvidos” (VAS; GOMES, 2011).

Dá a entender que em termos de competitividade, as empresas enfrentam desafios na busca e


fidelização de clientes. Para tanto, são investidos muitos recursos da mesma, não apenas
financeiros, mas tempo também. Dessa forma, a gestão de stock é pressionada com o
atendimento pontual ao cliente, no momento e na quantidade desejada.

Autor: José Bonzela Página 1


1.1. Problema de Pesquisa

Um dos grandes desafios enfrentados actualmente pelos administradores das empresas,


independente do tamanho, se refere ao equilíbrio dos stocks com a demanda. Porque se a política
adoptada tenta assegurar a disponibilidade aumentando o stock, provoca um impacto
directamente nos custos relativos à sua manutenção, como capital de giro e armazenamento. Por
outro lado, se para cortar os custos, os stocks são demasiadamente reduzidos, corre-se o grande
risco de não atender ao cliente, que pode acarretar a perda do mesmo. A falta de atenção a essa
área é um erro crucial que pode comprometer a estrutura do negócio, afinal, a gestão de compra e
stock é um dos pilares que sustenta os resultados positivos, garante a eficiência empresarial e
reduz custos e perdas.
Grande parte das micro e pequenas empresas brasileiras fazem parte dessa realidade, seja por
falta de metodologias voltadas especificamente para esse porte de empresa, ou por não possuírem
departamentos específicos dentro de suas empresas para tal função ou ainda por desconhecerem
as metodologias de gestão de stock existentes. Porém, para sobreviver no mercado cada vez mais
competitivo, torna-se necessário gerenciar a organização da melhor maneira, e um dos principais
focos é o stock (SEBRAE, 2010).
No caso dos micro e pequenas empresas da cidade de Chókwè, especificamente no sector
comercial, a situação não é diferente da que ocorre nas demais organizações. Evidências
empíricas, de questionários em anexo a este protocolo, administrado em quatro micro e pequenas
empresas na cidade Chókwè mostram as dificuldades em manter stock abastecidos em produtos
que clientes procuram com mais frequência.

A partir dessa constatação, sobre a necessidade de obter eficiência e eficácia na gestão de


compras e stock nas micro e médias empresas e para viabilizar o desenvolvimento
organizacional e atender a satisfação plena dos clientes, a pesquisa busca responder à seguinte
pergunta: Que técnicas de gestão de stock são utilizadas pelas empresas em estudo para
manterem níveis de stocks capazes de responderem com efectividade às necessidades de seus
clientes?

Autor: José Bonzela Página 2


1.2. Justificativa

O mundo actual está ficando cada vez mais competitivo devido a globalização, com isto os
negócios estão se tornando um campo de batalha, cujo objectivo é manter e conquistar mais
clientes. Esta nova realidade está transformando as empresas em geral. Os clientes estão ficando
cada vez mas selectivos e exigentes, acompanhando a evolução dos produtos e da tecnologia.
Devido a isto as empresas estão se sentindo forçadas a competir e utilizar de tudo para reduzir
despesas e custos sem perder a qualidade dos seus produtos.

Dai que a gestão de stocks engloba o planeamento do stock e o seu controlo. O planeamento irá
determinar antecipadamente a quantidade do stock a data de entrada e saída e os pontos de
pedido do material. O controlo consiste em registar os dados e comparar com o planeamento,
apontando possíveis desvios.

Destaca-se, ainda, o interesse do pesquisador na realização da presente pesquisa o que amplia a


possibilidade de sua aplicação prática, sem contar no acréscimo de conhecimento e um melhor
entendimento sobre o assunto. Trata-se, portanto, de um verdadeiro incremento de competência
profissional para o autor. Desta forma pretende-se com a realização deste trabalho contribuir para
que empresas possam atender aos seus anseios de redução de custos e maximizar os seus lucros
na área dos stocks. Com este trabalho espera-se que as pequenas e médias empresas tenham uma
visão mais aprofundada sobre a gestão de stock.

1.3. Objectivos

1.3.1. Geral

Analisar as técnicas utilizadas para a manutenção de stocks óptimos nas empresas em estudo do
modo a responderem com efectividade a demanda de seus clientes.

1.3.2. Específicos

 Obter informações sobre o processo de controlo de stock e das técnicas de gestão


utilizadas na manutenção do stock;
 Apresentar os modelos de gestão de stock que melhor se possam adequar às empresas em
estudo para responderem convenientemente à demanda de seus clientes;

Autor: José Bonzela Página 3


2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1.1. Gestão de stock


Segundo Bertaglia (2006) coloca a gestão dos stocks como um elemento imprescindível na
agenda dos administradores. Além da implantação de uma gestão de stocks adequada, ela deve
ser medida e acompanhada para trazer resultados positivos para a empresa.
A gestão de stocks está incluída numa gestão mais abrangente designada por gestão de stocks, a
qual engloba também a gestão administrativa, que se baseia na definição de regras e suportes
documentais para controlo administrativo (Inventário permanente) e contabilístico dos stocks, e a
gestão física, que aborda as questões relacionadas com a localização e implantação dos
armazéns, bem como os princípios e métodos de armazenagem, com objectivo de uma
movimentação fácil e segura e económica dos stocks (REIS, 2010).

O objectivo básico do controle de stocks é evitar a falta de materiais sem que isto resulte em
stocks excessivos relativamente às reais necessidades da empresa. De forma semelhante, os
níveis de stocks estão sujeitos às flutuações da procura (output) e às entradas (input) de material
em armazém (DIAS, 2005). Conforme considera Parente (2000) gerenciar os stocks de maneira
eficiente é um dos dilemas enfrentado pelas empresas no geral. É notório que manter stocks
representa altos custos e capital de giro parado. Estes custos podem ser compreendidos como os
custos da obtenção de mercadoria, ou mesmo, todos os custos que estão associados na realização
de um pedido, desde a ordem de compra, passando pelo transporte até chegar à entrega e
armazenagem desta mercadoria. Esses custos podem comprometer em grande medida o capital
que poderia ser aplicado em outros investimentos tão rentáveis quando o stock (PAZO, 2002).

Entretanto Ballou (2001) salienta que economicamente não é viável e nem seguro administrar
uma organização com nível de stock igual a zero. Uma vez que, em geral, a demanda não pode
ser prevista com exactidão. Para Parente (2000), cada empresa em cada sector e em cada ponto
de venda apresenta características muito peculiares que devem ser consideradas que se elabora o
plano da gestão de stocks.

Para coordenar perfeitamente o fornecimento e a demanda, a produção teria que responder


instantaneamente e o transporte teria que ser perfeitamente confiável com tempo de entrega zero.
Isto não está disponível para uma empresa a custo razoável. Para Ballou (2001), a compra de

Autor: José Bonzela Página 4


mercadoria significa mais que uma necessidade, ele a classifica como uma conveniência
económica.

Para Corrêa (1997) e Slack et al (2002), algumas das razões da existência dos stocks são as
impossibilidades ou inviabilidades de coordenar suprimento e demanda, quer por incapacidade,
pelo alto custo de obtenção ou por restrições tecnológicas; com fins especulativos, pela escassez
ou pela oportunidade; com a finalidade de gerenciar incertezas de previsões de suprimento e
demanda, na formação de stock de segurança.

Além da falta que pode prejudicar tanto o plano de marketing quanto as operações de produção,
o stock excessivo também gera problemas: aumenta custos e reduz a lucratividade em razão de
armazenagem mais longa. Imobiliza capital de giro, apresentam riscos de deterioração, custos de
seguranças e obsolescência, (BOWERSOX; CLOSS, 2007).

Quanto aos custos associados à manutenção de stock, Slack et al (2002) acredita que quando um
cliente procura um fornecedor concorrente por não haver stock suficiente para atendê-lo, ou
ainda, quando as actividades de um comércio de produtos são influenciadas negativamente pela
falta de um stock adequado, o valor do stock parece inquestionável. Esse é o grande dilema da
gestão stock. Apesar dos custos e de outras desvantagens associadas a sua manutenção, eles
facilitam a conciliação entre fornecimento e demanda.

2.1.2. Cobertura e Giro de Stock


Diante do exposto, Ching (2008) e Pazo (2002) consideram fundamental, para o eficiente
gerenciamento de stock, equilibrar os custos de manter, pedir e o custo da falta do stock.
Somados denomina-se custo total. É perfeitamente compreensível que esses custos sejam
conflitantes, pois quanto maiores as quantidades stockadas, maiores serão os custos de
manutenção e consequentemente maior será o stock médio e mais alto será o custo de mantê-lo.
No entanto, se maiores quantidades forem solicitadas, menores pedidos serão realizados e por
consequência, menorescustos serão incorridos.

Ainda segundo Slack et al (2002) existem dois importantes procedimentos que auxiliam no
controle do stock: a cobertura e o giro de stock. Enquanto a cobertura calcula a quantidade de
tempo que o stock duraria, se não fosse reabastecido, o giro de stock se responsabiliza por
calcular a frequência com que o stock é completamente usado em um período.

Autor: José Bonzela Página 5


Para Martins e Campos (2009) a análise da cobertura de stock se faz essencial por indicar as
quantidades em unidades de tempo, ou seja, em dias, semanas ou anos, que o stock adquirido
será suficiente para cobrir a demanda média. Abaixo se tem a fórmula para calcular a cobertura
de stock:

Valor do stock
Cubertura de stock= [1]
Valor do consumo medio

Para Pazo (2002) a gestão de stocks por meio dos giros ou rotatividade, é responsável pela
avaliação do capital investido em stock, comparado com os custos das vendas, ou quantidade
média de materiais em stocks, dividido pelo custo anual das vendas. Quanto maior for o número
da rotatividade, melhor será a administração da logística de suprimento da empresa, menores
serão seus custos e maior será sua competitividade.

Numa análise mais objectiva, Ballou (2001) classifica os giros de stock como sendo um
indicador de vendas anuais sobre o investimento médio em stock para o mesmo período de
tempo, no qual as vendas e o investimento em stock são valorizados no segmento do canal
logístico no qual os itens são mantidos em stock. Isto é,

Valor do consumo no periodo


Giro de stock= [2]
Valor do stock medio no periodo

A maneira como os stocks são gerenciados determinará o equilíbrio entre os objectivos de custos
e de serviço ao cliente. Conforme considera Ballou (2001) os stocks fornecem um nível de
disponibilidade de produto e serviço, os quais quando localizados próximo dos clientes, podem
satisfazer uma exigência elevada de nível de serviço ao cliente. A presença desses stocks ao
cliente pode não apenas manter as vendas, mas realmente aumentá-las.

2.1.3. Classificação de sistemas de gestão de stocks


2.1.3.1. Sistemas de quantidade fixa de encomenda

As respostas às questões quando e quanto encomendar, dependem do natureza da procura e


dos parâmetros usados para caracterizar o sistema. Neste caso, é assumido quea procura é
conhecida e constante, o que significa que o número de artigos a encomendar e o tempo entre
o processamento de encomendas não sofrem variações. Os artigos são sujeitos a uma revisão

Autor: José Bonzela Página 6


contínua e quando o ponto de encomenda atinge um determinado nível, é feito o pedido de
uma nova encomenda com um número fixo de artigos (SEGALL, 1988).

2.1.3.2. Sistemas periódicos de encomenda


São sistemas em que as encomendas são colocadas de períodos em períodos de tempo
previamente determinados e onde a quantidade a encomendar depende da procura (conhecida)
entre revisões. De períodos em períodos de tempo faz-se uma revisão do stock e encomenda-se
a quantidade necessária para elevar o nível de stock ao nível máximo pretendido. (SEGALL,
1998)

1. Quantidade Óptima a encomendar

2∗D∗S
QOE=

D – Procura anual
H
[3]

S – Custo de preparação da encomenda


H – Custo anual de posse ou armazenamento.
2. Ponto da Nova Encomenda

R=d∗L [4]
R – Ponto da nova encomenda d
d– Procura media diária
L – Prazo de acomodamento
3. Custo Total Anual

D QOE
CT =D∗C + ∗S + ∗H [5]
QOE 2

2.2. Técnicas de Gestão dos stocks

As técnicas e ferramentas utilizadas para auxiliar e orientar o administrador em uma eficiente


gestão de materiais busca reduzir e eliminar falhas nos processos de atendimento ao cliente. O
excesso e falta de mercadoria, que podem gerar um custo não programado, além de complicar
o fluxo de caixa da empresa.

2.2.1. Classificação dos stocks segundo o valor de uso – Sistema ABC

Autor: José Bonzela Página 7


Nas organizações de hoje, existem várias ferramentas para fazer a medida dos custos e uma
das mais usadas é o sistema de custeio ABC, que são os custos baseados em actividades.

O método ABC é o mais utilizado, pois leva em consideração a sua abrangência em relação a
determinado factor, separando os itens por classes de acordo com sua importância relativa.
Para classificar os itens podem ser utilizados vários parâmetros, peso, volume ou número de
movimentações, ou ainda por volume financeiro investido em stock. No entanto o mais
utilizado é o emprego da demanda valorizada, ou seja, a quantidade do produto pelo seu custo
unitário.

Dias (1993), Após os itens terem sido ordenados pela importância relativa, as classes da curva
ABC podem ser definidas das seguintes maneiras:

 Classe A: grupo de itens importantes que devem ser tratados com uma atenção
especial pela administração.
 Classe B: grupo de itens em situação intermediaria entre as classes A e C.
 Classe C: grupo de itens menos importantes que justificam pouca atenção por parte
da administração.
De acordo com a classificação ABC, os itens podem ser separados em classe A, que são os
itens em pequenas quantidades, porém caros, e o contrário ocorre na classe C, onde grandes
quantidades, mas, porém com custos menores e a classe B que seria o intermediário entre as
duas classes.

É ressaltado por Dias (1995) que a análise ABC, empregada na análise de stock, é uma
ferramenta que permite instruir os administradores a identificar os itens do stock que
necessitam de uma atenção mais considerada e um tratamento adequado quanto a sua gestão.
Para se obter a curva ABC, devem-se ordenar os itens conforme a sua importância dentro da
cadeia produtiva. Como afirma Martins e Laugeni (2005), a classificação ABC é definida
como uma ordenação de itens que são empregáveis através de uma função de valor financeiro
e são classificados como:

 Classe A: é formada por poucos itens (de 10% a 20% dos itens) os valores desses itens
devem ser altos (acima de 50% a 80% normalmente);

Autor: José Bonzela Página 8


 Classe B: é formado por uma quantidade mediana de itens (20% a 30% normalmente)
o valor desses itens gira ao redor de 20% a 30%;
 Classe C: é formada por uma grande parte dos itens (acima de 50%), porém o
contraponto nessa parte é que os itens têm um valor agregado muito baixo que fica
entre 5% a 10%

Figura. 1: Curva ABC

Curva ABC para classificação de stocks


Fonte: MOREIRA (1996).
Durante a construção da curva, deve-se enfatizar inicialmente os itens da classe A seguido pelos
itens da classe B e por último os itens da classe C, respeitando essa ordem de prioridade. Letti e
Gomes (2014) ressaltam que a curva ABC é o método mais fácil e prático na solução de
problemas no gerenciamento de stcok, devido trazer consigo resultados que podem ser utilizados
não somente com base nos números coletados nas empresas, bem como para a elaboração de
graus de importância para os produtos.

2.2.2. Classificação XYZ


Itens são segmentados baseando-se no critério de criticidade e facilita as rotinas de
planeamento, reposição e gestão de stocks.

2.2.3. Sistema Just-in-time (JIT)


“O sistema jus in time é um método de produção com o objectivo de disponibilizar os
materiais requeridos pela manufactura apenas quando forem necessários para que o custo de
stock seja maior (MARTINS; CAMPOS, 2006).”

Segundo Viana (2000), É a produção na quantidade necessária, no momento necessário, para


atender a variação de vendas com o mínimo de stocks em produtos acabados, em processos e
em matéria-prima. Para Martins e Campos (2006), O sistema just-in-time éum método de

Autor: José Bonzela Página 9


reprodução com objectivo de disponibilizar os materiais requeridos pela manufactura apenas
quando forem necessários para que o custo de stock seja menor. Aborda-se geralmente o JIT,
alguns de seus aspectos, como:

 Melhoria contínua dos processos;


 Eliminação de desperdícios;
 Esforço contínuo na resolução de problemas;
 Produção em stock;
 Manufactura de fluxo contínuo.
O JIT é muito mais do que uma simples ferramenta de gestão, é um conjunto de técnicas de
administração do stock e da produção, considerada uma derivação do sistema japonês
“Kanban” (quantidade e momento da necessidade de reabastecimento), especificando quanto
será retirado do stock do fornecedor (CHING, 2001). Moura (2006), O objectivo do JIT é
estreitar ainda mais o relacionamento entre vendedores e clientes, eliminando a necessidade
de intermediários, na medida em que o vendedor assume responsabilidades dentro das
instalações dos clientes, dispensando, desse modo, parte das funções de compras para o cliente
e de vendas para o fornecedor.

2.2.4. Tempo de Reposição por ponto de pedido


Uma das informações básicas de que se necessita para calcular o stock mínimo é o tempo de
reposição, isto é, o tempo gasto desde a verificação de que o stock precisa ser reposto até a
chegada efectiva do material no almoxarifado da empresa. Segundo Dias (1993), este tempo
pode ser desmembrado em três partes:

1. Emissão do pedido: Tempo que leva desde a emissão do pedido de compra pela
empresa até ele chegar ao fornecedor.
2. Preparação do pedido: Tempo que leva o fornecedor para fabricar os produtos,
separar os produtos, emitir facturamento e deixá-los em condições de serem
transportados.
3. Transportes: Tempo que leva da saída do fornecedor ate o recebimento dos
materiais encomendados.

2.2.5. Modelo de Reposição - Sistema duas Gavetas


O modelo de reposição contínua, também chamado de modelo do lote económico padrão,
modelo de stock mínimo ou modelo do ponto de reposição, consiste em emitir um pedido de

Autor: José Bonzela Página 10


compras, com quantidade igual ao lote económico (ou outro, a critério do administrador de
materiais), sempre que o nível de stocks atingir o ponto de pedido. (MARTINS; CAMPOS,
2006).

Esse é um método que consiste em executar o pedido de compra quando o stock de um certo
item atinge um nível previamente determinado. Este sistema é ainda mais relevante para itens
de baixo valor, os da classe C, procurando-se reduzir a burocracia de compra do produto, sem
cálculos, garantindo o suprimento normal dos itens.

Gonçalves e Schwember (1979) representaram este sistema por uma representação gráfica de
maneira bem prática, Sejam duas caixas:

Figura. 2 - Sistema de duas gavetas

Fonte: (GONÇALVES; SCHWEMBER, 1979)

Todo material necessário é retirado da caixa 1, ficando fechada a caixa 2. Quando a caixa nº 1
mostrar-se insuficiente para atender a demanda abre-se a caixa nº 2, uma ordem é emitida para
que se permita encher as duas caixas, sendo a demanda e o tempo de reposição
determinísticos. O material chegará exactamente no momento que o material da caixa nº 2
tenha chegado à zero. Para uma melhor compreensão a disposição das caixas ficará da
seguinte maneira:

Figura. 3 - Sistema de duas gavetas

Fonte: (GONÇALVES; SCHWEMBER, 1979)

Autor: José Bonzela Página 11


Logo, adiciona-se um stock de segurança para evitar possíveis imprevistos, então se trabalha
com um sistema de reposição com quantidade fixa com a vantagem de não precisar de um
registo com anotações e controle permanente. No entanto, esse sistema não é adequado para
itens que apresentem uma alta variação no consumo.

2.2.6. Modelo de Controlo de stocks


Os modelos de controlo de stocks podem ser divididos em dois grupos: os de emissão directa e
os de emissão indirecta. Nos modelos de emissão indirecta, os itens são considerados
independentes dos demais, cuja necessidade de reposição é função apenas da previsão da
demanda do item do mercado, ao contrário dos dependentes cujas necessidades de reposição
não são conhecidas até que a demanda dos itens aos quais este item tem dependência seja
determinada. Ex. de emissão indirecta: modelo de controlo por ponto de pedido e por revisões
periódicas.

Os modelos de controlo de stock baseado em emissão directa são baseados na lógica do MRP
(Manufacturing Resource Planning) que incluem itens com demanda dependente e
independente.

2.2.6.1. Controlo de stocks pelo MRP


Para Gonçalves e Schwember (1979), o sistema de planeamento dos requerimentos é um tipo
de gerência sistemática dos stocks baseados em um conjunto de procedimentos e regras de
decisão projectadas para determinar as necessidades de stocks dos itens que compõem o
produto em todos os níveis, a partir do produto final, com a finalidade de gerar ordens de
acção para esses requerimentos.

Mas, para Martins e Campos (2006), O Planeamento das necessidades de materiais é uma
técnica que permite determinar as necessidades de compras dos materiais que serão utilizados
na fabricação de um certo produto.

Os principais pré-requisitos e suposições envolvidos no MRP são:


 Existe um programa mestre de produção que contém a lista de materiais;
 Todos os itens do stock têm uma identificação única;
 Os registos dos stocks contêm os dados históricos de cada item;
 Os prazos de entrega são conhecidos;

Autor: José Bonzela Página 12


 Existem informações para conhecer oportunamente os recebimentos e consumos de cada
item;
 Existe processamento independente dos itens em fabricação.
O MRP apoia-se num pacote de software para cálculo das necessidades de materiais e de
outros recursos, garantindo a sua disponibilidade no exacto momento em que são necessários,
nem antes (o que eu significa desperdícios) e nem depois (atrasando o planeamento).
(MOURA, 2006).
As quantidades devem estar correctas nos momentos certos para que a programação das
actividades seja no momento mais tarde possível, de modo a minimizar os stocks. Quando se
deduz as necessidades brutas do stock já existente, têm-se as necessidades líquidas, a partir da
qual são geradas as ordens de compra ou de produção.

2.2.6.2. Analise e Níveis de Stocks


2.2.6.2.1. Método PEPS ou FIFO

Conforme Pozo (2007) o sistema PEPS (Primeiro que entra, Primeiro a Sair): É baseado na
cronologia das entradas e saídas. O procedimento de baixa dos itens de stocks é feito por
ordem de entrada do material na empresa, o primeiro que entrou será o primeiro que sairá, e
assim utilizamos seus valores na contabilização do stock, (POZO, 2007). O autor Gonçalves
(2007) contribui com Pozo (2007), sobre o método PEPS, ao utilizar este método deverá
considerar a ordem em que o produto entrou no stock. A saída ira levar em conta o histórico
das entradas.

O autor Francischini (2002), contribui com os demais autores dando sua definição para o
método PEPS:

PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) ou FIFO (First In, First Out) é o método que da
prioridade a ordem cronológica das entradas. Ou seja, sai o primeiro material que entrou no
stock, com seu respectivo preço unitário. Neste caso, cada lote de compra é controlado
separadamente. (FRANCISCHINI, 2002)

2.2.6.2.1. Método UEPS ou LIFO


Para Pozo (2007), o método UEPS último que entra, primeiro que sai consiste na cronologia
das saídas e entradas, levando em considerarão o último que entrou, que seráo primeiro a sair.
Conforme Pozo (2007) “é um procedimento muito utilizado em economias inflacionárias,

Autor: José Bonzela Página 13


facilitando a contabilização dos produtos para definição de preços de venda e reflectindo
custos mais próximos da realidade de mercado.

Neste contexto o autor Gonçalves (2007), salienta que este método UEPS consiste ao inverso
do método PEPS, as entradas e saídas deverão proceder de maneira que o último a entrar
deverá ser o último a sair. Assim o autor Gonçalves (2007), ressalta que:

As saídas são processadas conforme as quantidades de cada, reduzindo as quantidades de


acordo com o histórico das entradas; porém, considerando sempre que as primeiras unidades a
sair devem ser valorizadas com base na última entrada e, assim, sucessivamente, (Gonçalves,
2007).

O autor Francischini (2002), contribui com a definição do método UEPS ou LIFO:


UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) ou LIFO (Last In, First Out) inverte a ordem
cronológica de entrada no stock. Ou seja, o último lote a entrar no stock que é o primeiro a ser
considerado separadamente. (FRANCISCHINI, 2002)

2.3. Gestão de stock nas Micro e Pequenas Empresas


Conforme pode-se compreender do que foi tratado anteriormente, a essência do stock e de sua
gestão é a de abastecer a empresa dos suprimentos necessários para o fim a que atende, seja na
produção de bens e serviços ou mesmo na comercialização destes. Os stocks configuram-se
como sendo a ligação entre as fases de compra e venda, representando uma relevante
flexibilização operacional da empresa, de modo que sua gestão reduz possíveis deficiências de
planeamento e oscilações de mercado ao que se refere ao contexto de oferta e procura de
mercadorias (MARTINS; e Alt, 2010). Uma micro e pequena empresa, embora configurem-se
como empresas de constituições simples, o processo de gestão dos sectores que a compõem não é
menos relevante do que uma empresa de porte maior, uma vez que os fins dela no mercado são
os mesmos que qualquer outra empresa, portanto, as racionalizações de suas actividades são
semelhantes e de crucial importância. Um número significativo de micro e pequenas empresas
não adoptam uma ferramenta de gestão de stock ou quando utilizam alguma forma de controlo
não o faz de forma eficaz, apresentando com isso, dados insuficientes ou falsos do stock; uma
das consequências desta ausência de controlo é o de não haver a possibilidade de conferência do
consumo real dos materiais ou mercadores conforme a real necessidade, assim, o não
conhecimento do consumo médio dos materiais compromete a aquisição deles, bem como a

Autor: José Bonzela Página 14


aplicação aprimorada de capital de giro (SEBRAE, 2017). Assim sendo, determinados itens do
stock podem ser super estimadas, circunstâncias esta que representa capital investido de forma
desnecessária. A ausência de um controle também pode representar redução de vendas ou de
produção, conforme as características de cada micro ou pequena empresa, portanto, a
racionalização do stock por meio de um controle adequado é fundamental.

Em outro estudo realizado por Almeida e Silva (2014), cujo objectivo foi o de demonstrar a
classificação ABC como ferramenta adequada para a gestão de stock de uma micro empresa de
auto peças em uma cidade do interior do Paraná, os autores, da mesma forma que Panzuto (2010)
igualmente identificaram uma significativa concentração de mercadorias ociosas no stock que
não são considerados como relevantes, representando um baixo fluxo de giro, em quanto que
outras mercadorias apresentam fluxo mais elevado, exigindo uma maior reposição, representando
uma situação contraditória e de risco para a empresa, ocasionando custo constante para a
reposição das mercadorias de giro optimizado e custo decorrente da ociosidade das mercadorias
de baixo fluxo e que poderiam ser investidos em outros contextos, implicando em prejuízo
financeiro, conjuntura esta que representa uma situação desfavorável, pois limita o
armazenamento de mercadorias de maior importância em decorrência de excesso de produtos de
pouca relevância, custo elevado de stock. Diante das circunstâncias identificadas na empresa em
tela, foi sugerida a implantação da Curva ABC como ferramenta de gestão de stock, pois permite
ao gestor à classificação dos produtos em uma escala de maior a menor importância para o stock
da empresa, possibilitando a ele inclinar uma maior deferência aos de maior giro, reduzindo
investimentos, espaço e custo para os de média e mínima deferência, evitando, com isso,
desperdício de recursos; pois para Dias (2012), a ferramenta de classificação ABC como
metodologia de gestão de stock contribui para que se possam distinguir os itens de maior e menor
relevância, uma vez que são as mercadorias de maior relevância as responsáveis pela maior parte
da lucratividade da empresa. Assim sendo, ao racionalizar o processo de controlo de stock,
privilegiando os materiais ou mercadorias de maior circulação em prejuízo daqueles cuja
circulação é reduzida não cabendo um investimento considerável, a empresa passa a ter
vantagem competitiva sobre a concorrência, porque, além de atender os consumidores de forma
imediata, sem correr o risco de se ter ausência de stock, o capital é mais bem aplicado,
dinamizando o activo organizacional, permitindo à empresa realizar outros investimentos e evitar
custos desnecessários, aprimorando a realidade da empresa.

Autor: José Bonzela Página 15


3. METODOLOGIA
Este capítulo reserva-se em descrever o delineamento metodológico da pesquisa, para melhor
se compreender os métodos científicos usados na elaboração do trabalho, como base
inequívoca para a apresentação das conclusões do mesmo.

3.1 Método de abordagem, tipo e procedimento da pesquisa


Quanto à sua forma de abordagem, a pesquisa caracteriza-se como sendo qualitativa, que avalia e
interpreta documentos, espaço físico de dados colhidos pelo sistema operacional das empresas.
Para Pádua (1997), a pesquisa qualitativa é uma ligação indispensável entre a objetividade e
subjetividade, sendo difícil de ser traduzidas em números. Os objetivos da referida pesquisa
serão expostos de forma descritiva, onde a prioridade é coletar dados para que posteriormente
sejam analisados e interpretados no intuito de obter respostas o probelema em estudo. Segundo
Vieira (2002), o objectivo da pesquisa de natureza descritiva se resume a interpretar a realidade,
por meio da observação, descrição, classificação e interpretação das características de
determinada população e/ou de fenómenos, sem manipulá-los.

A presente pesquisa quanto ao seu objecto é tida como de um estudo de caso que, segundo Gil
(1999), é uma categoria de pesquisa cujo objecto é uma unidade que se analisa profundamente,
utilizando várias técnicas de colecta de dados, na tentativa de obter-se a máxima veracidade
possível. Através de um estudo de caso de natureza aplicada, o presente trabalho fará análise
mediante a utilização documentos, observações e coletas de dados usando a entrevistas.

3.4. Empresas alvo do estudo


O alvo do estudo foram 4 micro e pequenas empresas do sector comercial da cidade de
Chókwè, nomeadamente a MEDE VETERINARIO, a SAVAL, INTERMEDE
MOZAMBIQUE e a empresa AGRO NICOADALA. Estas empreses foram seleccionadas de
forma intencional, por facilidade de acesso às informações pertinentes ao estudo, também por
se ter observado que nalgumas destas existem dificuldades na gestão dos seus stocks.

3.5. Técnicas de colecta de dados, seu tratamento e interpretação dos resultados


Os dados necessários para a realização do trabalho tiveram fonte primária, uma vez que foram
obtidos a partir das observações feitas directamente nas empresas, fez-se consulta em

Autor: José Bonzela Página 16


documentos, pastas ou arquivos armazenados referentes ao período 2018. Estes representam
os dados primários, aqueles que foram colhidos directamente na fonte.

Na recolha das informações referentes ao problema em estudo normalmente é imprescindível


a entrevista. O uso desta técnica prende-se com o facto de pretender colher opiniões e ideias
das individualidades escolhidas como amostra mediante uma série de perguntas elaboradas
pelo autor de forma clara, coerente e concisa.

Para a materialização do primeiro objectivo específico, que é obter informações sobre o


processo de controlo de stock e das técnicas de gestão utilizadas na manutenção do stock,
foi elaborado um guião de entrevista com perguntas abertas e fechadas, que foram usadas para
entrevistar aos colaboradores da empresa que lidam com stock.

Por fim para a materialização do segundo objectivo específico, que é apresentar modelos de
gestão de stock que melhor se possam adequar às empresas em estudo para responderem
convenientemente à demanda de seus clientes, fez-se ilustração simulatório de aplicação de
um dos modelos de gestão de stock que fez-se referência na revisão de literatura, tal modelo é a
curva ABC por que segundo Letti e Gomes (2014) é o método mais fácil e prático na solução de
problemas no gerenciamento de stocks, permite instruir os responsáveis de stock a identificar os
itens do stock que necessitam de uma atenção mais considerada e um tratamento adequado
quanto a sua administração.

Para aplicação do modelo primeiro agrupou-se os produtos usando a ordem decrescente do valor
de venda, de seguida calculou-se as percentagens individuais e acumuladas, por fim fez-se a
classificação ABC, segundo a qual os itens são classificados de acordo com sua demanda e sua
representatividade financeira para o negócio.

Os cálculos efetuados foram feitos com o auxílio do programa Excel 2013, bem como os
gráficos gerados. Posteriormente, foi gerada uma tabela no Word 2013 para auxiliar e
classificar cada item de cada empresa, em seguida, aplicou-se na curva ABC.

Autor: José Bonzela Página 17


4. ANÁLISE E INTERPRETTAÇÃO DOS RESULTADOS

4.1. Informações obtidas sobre o processo de controlo de stock e das técnicas de


gestão utilizadas na manutenção do stock.

Estas informações foram apuradas através do questionário dirigido aos responsáveis de stock das
quatro micros e pequenas empresas da cidade de chókwè, os resultados são apresentados em
gráficos de acordo com o tipo de resposta.

Gráfico 1.1 - Responsável do stock e nível de escolaridade

Proprietário da empresa   Primário


25%   Básico
Gestor da empresa
25%   Medio geral
Responsável do stock
75% Responsável do caixa, stock,
75%
Medio profissional
compra   Superior
Outro    Nenhum

Nesta pergunta podemos verificar que a maioria das empresas, representando 75% dos
inquiridos, afirmam que quem faz a gestão de stock é o responsável de caixa, de compras e de
stock no armazém, e 25% apontaram no responsável do stock.

Com relação ao nível de escolaridade dos responsáveis do stock, verificou se que a maioria,
representado 75% possui nível médio do ensino médio geral e 25% possui nível Básico.

Gráfico 1.2 – Principal barreira encontrada pela empresa na gestão dos stocks.

Falta de fundos (Financeira)


Falta de software informático apropriado de
gestão de stock
Falta de pessoal qualificado em matéria de
100% gestão de stock
Dificuldade de entendimento
Outro

Fonte: Autor do trabalho

Questionados sobre as principais barreiras encontradas para a não gestão eficiente de stock na
empresa, afirmaram que é devido à falta de software informático apropriado para a gestão de
stocks.

Autor: José Bonzela Página 18


Gráfico 1.3 – Analise da ocorrência de ruptura de

Sim Não
mercadorias nas empresas

100
%

Fonte: Autor do trabalho

Quando questionado sobre se é comum haver ruptura de stock no armazém da empresa, em todos
entrevistados foi respondido que sim é extremamente comum. Um dos respondentes reforçou
ainda sua afirmação, dizendo que essa ruptura acontece muitas vezes, não somente a nível da
empresa, como também de todas da cidade do chókwè.

Gráfico 1.4 – Razões que têm ocasionado a ruptura do stock nas empresas.

Prazo de entrega
Falha no processo de planeamento
25 50 Oscilações da procura
% % Falhas nos procedimentos de controlo e acompanhamento
25 Atraso do transporte
%

Fonte: Autor do trabalho

Ao questionar sobre as razões que tem ocasionado a ruptura do stock nas empresas 50%
afirmaram que é a falha no processo de planificação uma vez não é feito com precisão já são
muitas actividades para serem feitas pelo mesmo colaborador, 25% apontam apontaram a
oscilação da procura, afirmado ser difícil prever a procura e os outros 25% apontam para o prazo
de entrega do produto, ou seja, o fornecedor é quem atrasa com o produto.

Autor: José Bonzela Página 19


Gráfico 1.5 – Técnicas utilizadas para fazer a previsão da procura futura dos produtos.

Consenso de comité executivo


Método Delphi
Pesquisa da equipa de vendas
Pesquisa de Clientes
Analogia Histórica
Pesquisa de Mercado
Regressão linear
100% Media móvel
Media móvel ponderada
Media móvel com ponderação exponencial
Media móvel exponencial com tendência
Nenhuma técnica utilizada para fazer a previsão da
procura

Fonte: Autor do trabalho

Relativamente às técnicas utilizadas pela empresa para fazer a previsão da procura futura dos
produtos, todas empresas afirmaram que não utilizam qualquer técnica, ou seja, não se faz nas
empresas em estudo, não se faz qualquer previsão da procura.

Gráfico 1.6 – Técnicas utilizadas pelas empresas para fazer manutenção de stocks.

Sistema ABC
Lote económico de Encomenda
25% Just in time
Sistemas de computadores de controlo de
recursos
stock mínimo
75%
stock médio
stock máximo
Não existe uma tecnica de gestao de stock
Outro

Fonte: Autor do trabalho


E em relação questão das técnicas utilizadas pela empresa para fazer a manutenção dos stocks,
75% dos entrevistados afirmaram que não utilizam nenhuma técnica, e 25% afirmaram que para
o reabastecimento de stock é em função das quantidades mínimas. Pode-se notar que são poucas
empresas que utilizam quantidades fixas de encomenda.

Autor: José Bonzela Página 20


Gráfico 1.7 – Forma de controlo de stock que é realizada nas empresas.

Forma visual
20% 20% Forma planilha manual
Forma planilha eletrônica
60% Sistema de informatização próprio
Nenhum

Fonte: Autor do trabalho

Conforme apresenta o gráfico 1.7 percebe se 60 % dos inquiridos deixam claro a sua posição
perante ao controlo do stock realizado nas empresas, deixam explícitos que utilizam a planilha
manual, 20% afirmaram que possuem um sistema informatizado e 20% não fazem esse controle.

4.1.1. Discussão de Dados da Entrevista

Em análise da questão, sobre, se é comum haver ruptura de stock na empresa, confirma


precisamente aquilo a que havia se referido na introdução deste trabalho, ou seja, a forte
possibilidade de ocorrência de rupturas de stock nas micros e pequenas empresas e no nosso
mercado como mostra a figura 1.3. Acredita se que este facto deve se a falta do uso das técnicas
de manutenção de stock e da previsão da procura dos produtos como mostra a figura 1.5 e 1.6
visto que estas constituem a base do planeamento, por sua vez, de uma boa política de stock, ou
seja, as melhores decisões sobre a quantidade e o ponto de reposição do stock, dependem muito
de uma politica de stock, como defende Costa e Campos (2010), é essencial na elaboração de
uma política de estoque, sendo responsável por dimensionar as quantidades necessárias e o
momento ideal de se realizar um pedido de reposição.

Também a forma de controlo de stock que é realizada nestas empresas, como mostra a figura 1.7,
não é favorável, visto que a maior parte das micros e pequenas empresas ainda não possuem o
controlo de stock informatizado, ainda é utilizado o modelo de controlo manual, que tem sido
várias vezes vulnerável a erros que geralmente tem consequência em ropturas de stock.

A falta de colaboradores com formação profissional e a acumulação de funções, como mostra a


figura 1.1, maior parte destas empresas quem faz a gestão do stock é o mesmo que vende,
compra e faz o balanço da empresa e assim não lhe sobra tempo para controlar e planear com
precisão o stock, ou seja, desta forma fica difícil determinar antecipadamente a quantidade do

Autor: José Bonzela Página 21


stock a data de entrada e saída e os pontos de pedido do stock e de registar os dados comparar
com o planificado.

E apesar das fragilidades que existem na gestão de stock, as consequências não têm tido
repercussões negativas no serviço prestado aos clientes, como mostra a classificação ABC.

4.2. Análise da aplicação e viabilidade do método da curva ABC nas MPEs em


estudo e proposta de uso do mesmo no processo de gestão de stock.

As empresas abordadas forneceram os dados dos produtos com que trabalham, em quantidade de
vendas, preço médio e de valor da venda, referente ao mês de abril ano 2018. Por meio dos dados
fornecidos pelas empresas, foi feita a análise da curva ABC. A empresa MEDE VERINARIO
trabalha com 29 produtos diferenciados, a AGRO NICOADALA com 40, a SAVAL com 39 e a
INTERMEDE MOZAMBIQUE com 28. A análise consistiu em agrupar esses produtos em
diferentes classes de acordo com critérios decididos através de estudos e de adaptação aos
valores que foram fornecidos, como mostra a tabela 3.

Quadro 3 – Quadro resumo da aplicação da classificação ABC das MPEs estudadas


MEDE VETERINARIO
Proporção dos Proporção de
Classe Codicos dos Produtos Ação
produtos Valor
A MED001 a MEDE009 31% 80% Controlo rigoroso
B MED010 a MEDE020 38% 15% Revisao regular
C MED021 a MEDE029 31% 5% Revisao de baixa frequência
AGRO NICOADALA
Proporção dos Proporção de
Classe Codicos dos Produtos Ação
produtos Valor
A AGRO001 a AGRO017 40% 78% Controlo rigoroso
B AGRO018 a AGRO026 25% 16% Revisao regular
C AGRO027 a AGRO040 35% 6% Revisao de baixa frequência
SAVAL
Proporção dos Proporção de
Classe Codicos dos Produtos Ação
produtos Valor
A SAV001 a SAV009 23% 78% Controlo rigoroso
B SAV010 a SAV021 31% 16% Revisao regular
C SAV022 a SAV039 46% 6% Revisao de baixa frequência
INTERMEDE MOZAMBIQUE
Proporção dos Proporção de
Classe Codicos dos Produtos Ação
produtos Valor
A INT001 a INT008 29% 78% Controlo rigoroso
B INT009 a INT017 32% 16% Revisao regular
C INT018 a INT028 39% 6% Revisao de baixa frequência

Autor: José Bonzela Página 22


Fonte: Autor do trabalho

Para a análise da classificação ABC, foi gerada uma tabela que corresponde à relação entre o
percentual de valor de venda acumulado e o percentual acumulado de produtos como
demonstrado no quadro 3. A classificação dos produtos quanto a quantidade seguiu a
especificação abaixo:

 Para MEDE VETERINARIO, cerca de 31% dos produtos comercializados na empresa,


que correspondem a aproximadamente 80% do valor utilizado, são classe A, 38% dos
produtos correspondem a 15% do valor utilizado são classe B. Os produtos restantes da
classe C, respondem por apenas 5% do valor gasto pela empresa MEDE
VETERINARIO;
 Em seguida na AGRO NICOADALA, cerca de 40% dos produtos comercializados na
empresa que correspondem a aproximadamente 78% do valor utilizado são classe A, 25%
dos produtos correspondem a 16% do valor utilizado são classe B. Os produtos restantes
respondem por apenas 6% do valor consumido por esta empresa;
 Na SAVAL, cerca de 23% dos produtos comercializados na empresa que correspondem a
aproximadamente 78% do valor utilizado são classe A, 31% dos produtos correspondem
a 16% do valor utilizado são classe B. Os produtos restantes respondem por apenas 6%
do valor consumido por esta empresa;
 Por fim a INTERMEDE MOZAMBIQUE, cerca de 29% dos produtos comercializados
na empresa que correspondem a aproximadamente 78% do valor utilizado são classe A,
32% dos produtos correspondem a 16% do valor utilizado são classe B. Os produtos
restantes respondem por apenas 6% do valor consumido por esta empresa;

Os responsáveis de stock devem ter controlo mais rigoroso com os produtos da classe A. Isso não
significa que os produtos da classe B e C não precisam de um controlo mais rígido nos stock,
mas sim que os produtos da classe A são os mais críticos e maior prioridade deve ser dada a eles.
A realização das contagens físicas (inventario) também deve ser feita com muita frequência. Isso
é muito importante para os produtos da classe A pois a ropturas de stock nestes, pode levar a
perda de muitas vendas e de clientes. tal como defende Slack et al (2002), um cliente procura um
fornecedor concorrente por não haver stock suficiente para atendê-lo, ou ainda, quando as

Autor: José Bonzela Página 23


actividades de um comércio de produtos são influenciadas negativamente pela falta de um stock
adequado, o valor do stock parece inquestionável o cliente procura outro fornecedor.

Já que os recursos das empresas em estudo são finitos e sempre limitados, se os responsáveis de
stock tiveram que tomar decisão no momento de conferência de stock sobre que produto devem
priorizar aumento do nível de disponibilidade em stock recomenda-se a classificação ABC, pois
este pode ajudar a identificar quais produtos podem atender a tais iniciativas, segundo Dias
(1995), citado por Mendanha (2018) que diz, a classificação ABC, empregada na análise de
stock, é uma ferramenta que permite os administradores a identificar os itens do stock que
necessitam de uma atenção mais considerada e um tratamento adequado quanto a sua gestão. Na
mesma linhagem do autor anterior, Vago et al. (2013), diz que esta representa um instrumento
que permite identificar itens que justificam atenção e tratamento adequados em seu
gerenciamento, ou seja, a classificação ABC auxilia na identificação e valoração dos stocks
quanto a sua importância.

Para finalizar, abaixo é ilustrada a representação gráfica da classificação ABC das empresas
estudadas. As barras verticais representam as percentagens individuais e a linha correspondem às
percentagens acumuladas.

Ilustração gráfica da curva ABC das 4 micro e pequenas empresas estudadas

INTERMEDE MOZAMBIQUE SAVAL


120% 120%
100% 100%
80% 80%
60% 60%
40% 40%
20% 20%
0% 0%

Percentagem Individual Percentagem Individual


Percentagem Acumulada Percentagem Acumulada

Autor: José Bonzela Página 24


AGRO NICOADALA MEDE VETERINARIO
120% 120%
100% 100%
80% 80%
60% 60%
40% 40%
20% 20%
0% 0%

Percentagem Individual Percentagem Individual


Percentagem Acumulada Percentagem Acumulada

Fonte: Autor do trabalho

Autor: José Bonzela Página 25


5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5.1. Conclusões

O presente estudo teve como finalidade compreender as técnicas de manutenção de stock,


métodos de controlo de stock, como são utilizados pelas micros e pequenas empresas, que não
dispõe de grande capital para investimento e como observado na pesquisa desconhecem e não
utilizam a maioria das estratégias para controle de stock. Observou-se ainda que estas empresas
não possuem o controlo de stock informatizado, sendo em todas utilizado o modelo de controlo
manual, que é mais propenso a erros no processo de gestão dos stocks.

O trabalho possibilitou uma maior visão estratégica para as empresas estudadas, auxiliando
em uma avaliação futura do uso das técnicas de gestão de stock, e consequentemente um
suporte para a tomada de decisões no que tange as decisões relacionadas aos seus stocks, visto
que antes essa gestão era realizada de maneira empírica. Com base nos resultados encontrados na
simulação da aplicação do método ABC, diversas decisões podem ser tomadas pela gerência
como por exemplo, uma fidelização com os fornecedores dos produtos da classe A, a fim de
garantir que estes produtos não irão faltar, visto a importância monetária agregada a eles.

Com a utilização deste método as micros e pequenas empresas podem estabelecer uma ordem de
tratamento aos produtos em stock, levando em consideração que nem todos os itens stokcados
merecem a mesma atenção, esse fato foi confirmado e demonstrado na análise dos resultados do
presente trabalho.
Apesar do esforço feito para realização do presente estudo, algumas limitações foram
encontradas e deverão ser reconhecidas e ultrapassadas nos futuros trabalhos de pesquisas, como
o caso do número de empresas estudadas serem apenas quatro, não permite a generalização das
conclusões obtidas, sugere se envolver um número maior de empresas, para que as conclusões
possam ser generalizadas, também o facto de algumas empresas terem negado de dar algumas
informações importantes, o que não tava previsto que fosse isso, teríamos condições de
desenvolver um estudo mais detalhado, mais rico, e com maiores sugestões e recomendações de
melhoria

Autor: José Bonzela Página 26


5.2. Recomendações de melhoria

Tendo se chegado as conclusões do estudo, recomenda-se o seguinte:

 Que se faça aperfeiçoamento no uso da técnica ABC na gestão dos seus stocks para
poderem responder com eficiência a demanda dos seus clientes;
 Que se fixe os limites de stock mínimo e máximo, já que este é um ponto importante na
gestão de stock, como forma de evitar o excesso e as rupturas dos mesmos;
 Que se faça o registo constante das mercadorias que entram e saem do armazém;
 Que se adopte um sistema de informações eficiente e pessoas qualificadas para cuidar da
gestão de stock que é muito importante para o funcionamento das empresas;

Autor: José Bonzela Página 27


6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SEBRAE, Serviço brasileiro de apoio às micro e pequenas empresas, Projecto de Lei Geral das
Micro e Pequenas Empresas,2010

Silva, C. B. A., & Madeira, G. J. (2004) Gestão de estoque e lucro da empresa. Contab. Vista &
Rev. Belo Horizonte.

VAS, Ricardo Acácio de Paula e GOMES, Samuel. Gestão de estoques nas micro e médias
empresas: um estudo de caso na empresa madeireira catalana ltda, Centro de Ensino Superior
de Catalão, 2011.

BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São


Paulo: Saraiva, 2006.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 6ª. Ed. São
Paulo: Atlas, 2015.

DIAS, Marco A. Administração de materiais - princípios conceitos e gestão. São Paulo : Atlas,
2005.
PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil – Gestão estratégica. São Paulo. Atlas, 2000.
REIS, L. Manual da Gestão de Stocks, teoria e prática. Lisboa : Editorial Presença, 2010.
POZO, Hamilton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: uma abordagem
Logística. São Paulo : Atlas, 2004.
BOWESOX, Donald J., Closs, David J. e Cooper, Bixby. Gestão da Cadeia de Suprimentos e
Logística. Rio de Janeiro : Elsevier, 2007.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos - planejamento, organização e
logística empresarial. Porto Alegre : Bookman, 2006.
SLACK, Nigel,Chambers, Start, Robert, Johnston. Administração da Produção. Tradução de
Maria Teresa Correa de Oliveira e Fabio Alber. Revisão técnica Henrique Luiz Corrêa. São
Paulo. Atlas AS, 2002.
CHING, H. Y. Gestão de Estoque na Cadeia de logística integrada: supply chain. São Paulo:
Atlas, 2008.

Autor: José Bonzela Página 28


GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

ARNOLD, J. R. T. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.


BALLOU, R. H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais eDistribuição
Física. 1ª Ed.14ª tiragem. São Paulo: Atlas, 1993.
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J; COOPER, M. Bixby. Gestão logísticade cadeias
de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de vendas: uma abordagem introdutória.Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
CHING, Hong Yuh. Gestão de stocks na cadeia de logística integrada - Supplychain. 3. ed
São Paulo: Atlas, 2007.
CONTADOR, José Celso. Gestão de operações. 2° Ed. São Paulo: Editora: Edgard Blücher
Ltda, 1998.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4.Ed. São
Paulo: Atlas, 1993.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchezine de. Metodologia da pesquisa: abordagem
teóricoprática. 2. ed. Campinas: Papiros, 1997.
FRANCISCHINI, Paulino; GURGEL, Floriano do Amaral. Administração demateriais e do
património. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
GASNIER, Daniel Georges,A dinâmica dos stocks: Guia prático para planeamento, gestão de
materiais e logística. São Paulo: Instituto IMAM, 2010.
GONÇALVES, Paulo Sérgio; SCHWEMBER, Enrique. Administração de stock:Teoria e
Prática. Rio de Janeiro: Interciência, 1979.
MARTINS, Petrónio G. & Campos, P. R. Administração de Materiais eRecursos
Patrimoniais. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
MARTINS, Petrónio Garcia, ALT, Paulo R. Campos. Administração de Materiais eRecursos
Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2001.
Martins, P. G. & Laugeni, F. P. (2003). Administração da produção. São Paulo: Ed. Saraiva.
VIEIRA, V. A. (2002). As tipologias, variações e características da pesquisa de marketing.
Revista da FAE, Curitiba, v. 5, nº 1, p. 61-70, jan./abr.
MAYER, Raymond R. Administração da Produção. Tradução de Clóvis Leite Monteiro e
Rubens Valdergaren. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 1990.

Autor: José Bonzela Página 29


MOURA, Benjamim. Logística: Conceitos e Tendências. 1ª ed. Lisboa: Centro Atlântico
Ltda, 2006.
Prof. Fernando Augusto Silva Marins. DPD-FEG-UNESP www.feg.unesp.br/fmarins.

Dias, M. A. P. (2010). Administração de materiais: uma abordagem logística. 5. ed. São Paulo:
Atlas.

Dias, M. A. P. (1995). Administração de Materiais. 4. ed. São Paulo: Atlas.

Martins, P.G. & Laugeni, F. P. (2005). Administração da Produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva.

Anexos

Autor: José Bonzela Página 30


Tabela dos produtos das empresas estudadas e sua classificação segundo técnica ABC

MEDE VETERINARIO: ABRIL 2018


Codicos dos Descrição do Preço de Quantidades Percentagem Percentagem
Valor Total Classificação
produtos produto Venda Vendidas Individual Acumulada
MED001 Ração A2 1,800.00 100 180,000.00 27.02% 27.02% A
MED002 Ração A1 1,850.00 60 111,000.00 16.66% 43.69% A
MED003 Banho 1,700.00 48 81,600.00 12.25% 55.94% A
MED004 Itete 700.00 72 50,400.00 7.57% 63.50% A
Ração A5 1,450.00 20
MED005 29,000.00 4.35% 67.86% A
MED006 Albendazol 1,000.00 24 24,000.00 3.60% 71.46% A
MED007 Procabene 550.00 34 18,700.00 2.81% 74.27% A
MED008 Bebedores Gandes 500.00 37 18,500.00 2.78% 77.05% A
MED009 Closane 500.00 33 16,500.00 2.48% 79.52% A
MED010 Limoxina 340.00 40 13,600.00 2.04% 81.56% B
MED011 Stress Mix 180.00 62 11,160.00 1.68% 83.24% B
MED012 Vacinas 1 290.00 38 11,020.00 1.65% 84.89% B
MED013 Alicerina 300.00 36 10,800.00 1.62% 86.52% B
MED014 Vacinas 2 360.00 26 9,360.00 1.41% 87.92% B
MED015 Tilozana 340.00 25 8,500.00 1.28% 89.20% B
MED016 Vacinas 3 270.00 30 8,100.00 1.22% 90.41% B
MED017 Vitamina AD3E 500.00 16 8,000.00 1.20% 91.61% B
MED018 Ampocox 340.00 23 7,820.00 1.17% 92.79% B
MED019 Sprey 800.00 9 7,200.00 1.08% 93.87% B
MED020 Poftamico 650.00 11 7,150.00 1.07% 94.94% B
MED021 Intrentrim 340.00 18 6,120.00 0.92% 95.86% C
MED022 Nemovite 300.00 20 6,000.00 0.90% 96.76% C
MED023 Bebedores 220.00 25 5,500.00 0.83% 97.59% C
MED024 Doxina 340.00 13 4,420.00 0.66% 98.25% C
MED025 Siringas 20 450.00 8 3,600.00 0.54% 98.79% C
MED026 Brincos Bovinos 600.00 5 3,000.00 0.45% 99.24% C
MED027 Siringas 10 350.00 7 2,450.00 0.37% 99.61% C
MED028 Brincos Caprinos 700.00 3 2,100.00 0.32% 99.92% C
MED029 Intrafero 500.00 1 500.00 0.08% 100.00% C
Total 666,100.00

Autor: José Bonzela Página 31


AGRO NICOADALA: ABRIL 2018
Codicos dos Preço de Quantidades Percentagem Percentagem
Descrição do produto Valor Total Classificação
Produtos Venda Vendidas Individual Acumulada
AGRO001 Sementes horticolas tomate 100g 1,000.00 23 23,000.00 10.54% 10.54% A
AGRO002 Sementes horticolas cebola 100g 600.00 32 19,200.00 8.80% 19.33% A
AGRO003 Equipamento & instrumento agricola pulverizador 16l 3,500.00 4 14,000.00 6.41% 25.75% A
AGRO004 Sementes horticolas pimento 100g 975.00 12 11,700.00 5.36% 31.11% A
AGRO005 Equipamento & instrumento agricola pulverizador 16l 5,850.00 2 11,700.00 5.36% 36.47% A
AGRO006 Equipamento & instrumento agricola pulverizador 5lt 1,750.00 6 10,500.00 4.81% 41.28% A
AGRO007 Sementes horticolas alface greats lake - 100g 857.00 12 10,284.00 4.71% 45.99% A
AGRO008 Fertilizantes foliar di grow 1l 1,400.00 7 9,800.00 4.49% 50.48% A
AGRO009 Sementes horticolas pepino special rust resistant -100g 857.00 11 9,427.00 4.32% 54.80% A
AGRO010 Fungicidas mancozeb -1kg 1kg 700.00 12 8,400.00 3.85% 58.65% A
AGRO011 Equipamento & instrumento agricola carinho de mao und 1,900.00 4 7,600.00 3.48% 62.13% A
AGRO012 Insecticidas clorophirifos 1l 835.00 9 7,515.00 3.44% 65.58% A
AGRO013 Veterinarios oxytetraciclin 100ml 400.00 18 7,200.00 3.30% 68.87% A
AGRO014 Sementes horticolas couve tronchuda portuguesa -100g 300.00 23 6,900.00 3.16% 72.04% A
AGRO015 Sementes horticolas cenoura kuroda-100g 420.00 16 6,720.00 3.08% 75.11% A
AGRO016 Insecticidas belt -50ml 1,250.00 5 6,250.00 2.86% 77.98% A
AGRO017 Insecticidas lambda 1l 730.00 8 5,840.00 2.68% 80.65% B
AGRO018 Insecticidas ciperimetrina - 1 l 1l 900.00 6 5,400.00 2.47% 83.13% B
AGRO019 Fertilizantes granular npk 12-24-12 50kg 2,050.00 2 4,100.00 1.88% 85.01% B
AGRO020 Veterinarios ivermetrin 100ml 400.00 10 4,000.00 1.83% 86.84% B
AGRO021 Insecticidas abamectina - 1l 1l 850.00 4 3,400.00 1.56% 88.40% B
AGRO022 Sementes horticolas cebola red creol 100g 600.00 5 3,000.00 1.37% 89.77% B
AGRO023 Veterinarios penecillin 100ml 400.00 7 2,800.00 1.28% 91.05% B
AGRO024 Equipamento & instrumento agricola botas und 715.00 4 2,860.00 1.31% 92.36% B
AGRO025 Fungicidas cung- fu - 1l 800.00 3 2,400.00 1.10% 93.46% B
AGRO026 Veterinarios dexon 100ml 105.00 19 1,995.00 0.91% 94.38% B
AGRO027 Veterinarios vitamina 100ml 475.00 4 1,900.00 0.87% 95.25% C
AGRO028 Veterinarios amitraz 1l 1,575.00 1 1,575.00 0.72% 95.97% C
AGRO029 Veterinarios piperin 100g 300.00 5 1,500.00 0.69% 96.66% C
AGRO030 Insecticidas tricel 250ml 278.00 5 1,390.00 0.64% 97.29% C
AGRO031 Sementes horticolas quiabo 10g 120.00 11 1,320.00 0.60% 97.90% C
AGRO032 Sementes horticolas beterraba 10g 120.00 10 1,200.00 0.55% 98.45% C
AGRO033 Sementes horticolas cenoura kuroda 20g 250.00 3 750.00 0.34% 98.79% C
AGRO034 Veterinarios limoxin 100g 250.00 3 750.00 0.34% 99.14% C
AGRO035 Sementes horticolas salsa 10g 120.00 3 360.00 0.16% 99.30% C
AGRO036 Sementes horticolas couve china 10g 120.00 3 360.00 0.16% 99.47% C
AGRO037 Sementes horticolas couve tronchuda portuguesa -10g 120.00 3 360.00 0.16% 99.63% C
AGRO038 Sementes horticolas cebola-10g 120.00 2 240.00 0.11% 99.74% C
AGRO039 Sementes horticolas repolho-100g 325.00 1 325.00 0.15% 99.89% C
AGRO040 Sementes horticolas alface greats lake - 10g 120.00 2 240.00 0.11% 100.00% C
Total 218,261.00

Autor: José Bonzela Página 32


SAVAL: ABRIL 2018
Codicos dos Preço de Quantidades Percentagem Percentagem
Descrição do produto Valor Total Classificação
Produtos Venda Vendidas Individual Acumulada
SAV001 Urea Granular 46% 50kg 1,850.00 194 358,900.00 32.79% 32.79% A
SAV002 Alface Eden 100gr 1,800.00 65 117,000.00 10.69% 43.48% A
SAV003 Belt 50ml 1,200.00 90 108,000.00 9.87% 53.35% A
SAV004 Imidacloprid litro 1,500.00 46 69,000.00 6.30% 59.65% A
SAV005 Belt 4ml 140.00 450 63,000.00 5.76% 65.41% A
SAV006 Tomate Kiara F1 50gr 3,100.00 14 43,400.00 3.97% 69.37% A
SAV007 Hitcel litro 1,000.00 35 35,000.00 3.20% 72.57% A
SAV008 Pepino Nagamo F1 50gr 800.00 39 31,200.00 2.85% 75.42% A
SAV009 Pimento Yolo Wonder + 100gr 1,200.00 25 30,000.00 2.74% 78.16% A
SAV010 NPK 1-1-1 50kg 2,400.00 11 26,400.00 2.41% 80.57% B
SAV011 Abamectina litro 750.00 26 19,500.00 1.78% 82.36% B
SAV012 Lambda - fortis litro 800.00 22 17,600.00 1.61% 83.96% B
SAV013 Codafol 14-6-5 litro 600.00 28 16,800.00 1.53% 85.50% B
SAV014 Volamprid 50ml 150.00 106 15,900.00 1.45% 86.95% B
SAV015 Feijao Verde Alyze Kg 1,200.00 12 14,400.00 1.32% 88.27% B
SAV016 Hitcel 250ml 250.00 55 13,750.00 1.26% 89.52% B
SAV017 Thunder 100ml 500.00 26 13,000.00 1.19% 90.71% B
SAV018 Antracol 500gr 600.00 21 12,600.00 1.15% 91.86% B
SAV019 Cipermetrina litro 850.00 13 11,050.00 1.01% 92.87% B
SAV020 Codafol 4-16-28 litro 600.00 15 9,000.00 0.82% 93.69% B
SAV021 Pulverizadores 16litrs 2,500.00 3 7,500.00 0.69% 94.38% B
SAV022 Mancozeb Kg 600.00 12 7,200.00 0.66% 95.04% C
SAV023 Chloripirifos litro 800.00 7 5,600.00 0.51% 95.55% C
SAV024 Quiabo Clemson 100gr 350.00 16 5,600.00 0.51% 96.06% C
SAV025 Nativo 100ml 300.00 17 5,100.00 0.47% 96.53% C
SAV026 Ancinhos 350.00 14 4,900.00 0.45% 96.97% C
SAV027 Alface Eden 10gr 250.00 17 4,250.00 0.39% 97.36% C
SAV028 Racticida 250gr 250.00 16 4,000.00 0.37% 97.73% C
SAV029 Codafol 7-21-7 litro 600.00 6 3,600.00 0.33% 98.06% C
SAV030 Pepino Nagamo F1 5gr 100.00 36 3,600.00 0.33% 98.39% C
SAV031 Profenofos litro 800.00 4 3,200.00 0.29% 98.68% C
SAV032 Cipermetrina 250ml 250.00 12 3,000.00 0.27% 98.95% C
SAV033 Confidor 6gr 100.00 26 2,600.00 0.24% 99.19% C
SAV034 Quiabo Clemson 10gr 100.00 26 2,600.00 0.24% 99.43% C
SAV035 Repolho Attila F1 50gr 2,200.00 1 2,200.00 0.20% 99.63% C
SAV036 Pimento Yolo Wonder + 10gr 200.00 11 2,200.00 0.20% 99.83% C
SAV037 Decis 5ml 50.00 16 800.00 0.07% 99.90% C
SAV038 Oculos 80.00 7 560.00 0.05% 99.95% C
SAV039 Beterraba Clemson 10gr 100.00 5 500.00 0.05% 100.00% C
Total 1,094,510.00

Autor: José Bonzela Página 33


Guiao de Entrevista

Titulo do estudo: Análise das técnicas utilizadas para a manutenção de stocks óptimos nas
micros e e pequenas empresas da cidade de chókwè.

Prezado respondente, esta pesquisa será utilizada única e exclusivamente para fins acadêmico
científicos, os dados das empresas respondentes serão mantidos em sigilo. Desde já agradecemos
a sua atenção e disponibilidade.

1. Nome da empresa_________________________________________________________
2. Cargo/função?
a) Proprietário da empresa
b) Gestor da empresa
c) Responsável do stock
d) Responsável do caixa, stock, compra
e) Outro_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
3. Nível de escolaridade
a) Primário
b) Básico
c) Medio geral
d) Medio profissional
e) Superior
f) Nenhum
4. Em seu ponto de vista, a gestão de stock é fundamental para a competitividade da sua
empresa?
a) Sim
b) Não
5. É comum haver rutura de mercadorias em armazém?
a) Sim
b) Não
6. Se sim, quais as razões que mais têm ocasionado essas rupturas?
a) Prazo de entrega
b) Falha no processo de planeamento
c) Oscilações da procura
d) Falhas nos procedimentos de controlo e acompanhamento
e) Atraso do transporte
7. Qual é a principal barreira encontrada por sua empresa para a gestão dos stocks eficiente?
a) Falta de fundos (Financeira)
b) Falta de software informático apropriado de gestão de stock

Autor: José Bonzela Página 34


c) Falta de pessoal qualificado em matéria de gestão de stock
d) Dificuldade de entendimento
e) Outro_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
8. Qual a forma de planeamento de stock é realizada pela empresa?
a) não definido
b) não existe planeamento
c) comparativo de venda
d) contar todos o itens para saber o stock
e) stock mínimo
f) consulta comparativa no depósito
9. Que forma de controlo de stock é realizada na empresa?
a) Forma visual
b) Forma planilha manual
c) Forma planilha eletrônica
d) Forma planilha manual e eletrônica
e) Forma visual planilha eletrônica
f) Sistema de informatização próprio
g) Nenhum
h) Outro_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
10. A empresa utiliza algum sistema de informação no gerenciamento do stock?
a) Sim
b) Não
11. Quais as técnicas utilizadas para a manutenção de stocks na sua empresa?
a) Sistema ABC;
b) Lote económico de Encomenda;
c) Just in time;
d) Sistemas de computadores de controlo de recursos.
e) stock mínimo
f) stock médio
g) stock máximo
h) Não existe uma técnica de gestão de stock
i) Outro_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
12. Quais as técnicas utilizadas na empresa para fazer a previsão da procura futura dos
produtos?
a) Consenso de comité executivo
b) Método Delphi
c) Pesquisa da equipa de vendas
d) Pesquisa de Clientes
e) Analogia Histórica
f) Pesquisa de Mercado
g) Regressão linear

Autor: José Bonzela Página 35


h) Media móvel
i) Media móvel ponderada
j) Media móvel com ponderação exponencial
k) Media móvel exponencial com tendência
13. Na sua opinião, o que aconteceria se adotassem um sistema informatizado na empresa de
gestão de stock.
a) Melhoraria o processo de aquisição/compra de mercadorias
b) Melhoraria e evitaria perdas (prazo de validade)
c) Melhoraria o processo de controlo de stock
d) Não melhoraria
e) Outro_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
14.

Descrição do produto Preço de Venda Quantidades Vendidas Valor total das


(em Abril) Vendas

Autor: José Bonzela Página 36

Você também pode gostar