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Matéria: Raciocínio Lógico


Professor: Alex Lira
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Matéria: Raciocínio Lógico
Teoria e questões comentadas
Prof. Alex Lira

Aula – Questões – Argumentação Lógica

SUMÁRIO

QUESTÕES COMENTADAS ...................................................................... 3


LISTA DE QUESTÕES .......................................................................... 30
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QUESTÕES COMENTADAS

1- (FCC/TST/Téc Judic/2017) Considere como verdadeira a proposição:


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“Nenhum matemático é não dialético”. Laura enuncia que tal proposição implica,
necessariamente, que
I. se Carlos é matemático, então ele é dialético.
II. se Pedro é dialético, então é matemático.
III. se Luiz não é dialético, então não é matemático.
IV. se Renato não é matemático, então não é dialético.
Das implicações enunciadas por Laura, estão corretas APENAS
(A) I e III.
(B) I e II.
(C) III e IV.
(D) II e III.
(E) II e IV.
RESOLUÇÃO:
Como nenhum matemático é não dialético, podemos dizer que TODO matemá-
tico é dialético (a dupla negação vira uma afirmação). Esta última é melhor para
trabalharmos. Vamos analisar as afirmações:
I. se Carlos é matemático, então ele é dialético. –> certo, pois TODO matemá-
tico é dialético
II. se Pedro é dialético, então é matemático. –> errado, pois podem existir di-
aléticos que NÃO são matemáticos
III. se Luiz não é dialético, então não é matemático. –> certo, pois se ele fosse
matemático seria dialético.
IV. se Renato não é matemático, então não é dialético. –> errado, pode haver
dialéticos que não são matemáticos.
Das implicações enunciadas por Laura, estão corretas APENAS I e III.
Gabarito 1: A

2- (ESAF/Serpro/2001) Considere o seguinte argumento: “Se Soninha


sorri, Sílvia é miss simpatia. Ora, Soninha não sorri. Logo, Sílvia não é miss
simpatia.” Este não é um argumento logicamente válido, uma vez que:

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a) a conclusão não é decorrência necessária das premissas;


b) a segunda premissa não é decorrência lógica da primeira;
c) a primeira premissa pode ser falsa, embora a segunda possa ser verdadeira;
d) a segunda premissa pode ser falsa, embora a primeira possa ser verdadeira;
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e) o argumento só é válido se Soninha na realidade não sorri.


RESOLUÇÃO:
Trata-se de uma questão meramente conceitual, e de resolução, portanto, ime-
diata.
Se o enunciado está afirmando que o argumento é inválido, isso significa, tão
somente, que a conclusão não é decorrência necessária (obrigatória) das
premissas!
Gabarito 2: A.

3- (ESAF - AFT/MTE/1998) Considere as seguintes premissas (onde X, Y,


Z e P são conjuntos não vazios):
Premissa 1: "X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P"
Premissa 2: "X não está contido em P"
Pode-se, então, concluir que, necessariamente
a) Y está contido em Z
b) X está contido em Z
c) Y está contido em Z ou em P
d) X não está contido nem em P nem em Y
e) X não está contido nem em Y e nem em Z
RESOLUÇÃO:
Sejam as proposições simples:
A: “X está contido em Y”;
B: “X está contido em Z”;
C: “X está contido em P”;
As premissas apresentadas no enunciado são as seguintes:
 P1: “X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P” [(A ^ B) ˅ ~C]
 P2: “X não está contido em P” [~C]
Inicialmente vamos buscar responder às quatro perguntas a seguir:
O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum?

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Resposta: Não. O 1º método está descartado!


Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma
conjunção?
Resposta: Sim. A segunda premissa é uma proposição simples! Se quisermos,
poderemos usar o 2º método!
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O argumento contém no máximo três proposições simples?


Resposta: Sim, temos três. Podemos usar o 3º método!
A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção
ou de uma condicional?
Resposta: Não temos certeza. Depende de qual será a alternativa correta. Des-
cartamos o 4º método.
Optamos por utilizar o 2º método.
1º passo. Considerar as premissas como proposições verdadeiras.
P1: “X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P” é verdade.
P2: “X não está contido em P” é verdade.

2º passo. Tentaremos descobrir o valor lógico das proposições simples A, B e


C, com a finalidade de descobrir qual a conclusão mais apropriada para o con-
junto de premissas. Vamos iniciar pela análise da segunda premissa, pois so-
mente esta, de cara, pode ter constatado seu valor lógico, por se tratar de uma
proposição simples.
 Análise da 2ª premissa: Valor lógico de ~C é V (ou seja: C é F).
 Análise da 1ª premissa: Para que a disjunção seja verdadeira é necessário
(de acordo com a tabela-verdade do “OU”) que A e B sejam V.
Reunindo os resultados, teremos:
 O valor lógico de A é V => X está contido em Y;
 O valor lógico de B é V => X está contido em Z;
 O valor lógico de C é F => X não está contido em P.

3º passo. Obtenção da conclusão.


Com base nos resultados encontrados, concluímos que a sentença “X está con-
tido em Z” é uma conclusão que torna o nosso argumento válido, fazendo com
que a alternativa B seja correta.
Gabarito 3: B.

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4- (ESAF - ERSPE/ANEEL/2006) Das seguintes premissas: A: “Bia é alta


e patriota, ou Bia é educada”. B: “Bia não é educada”, conclui-se que Bia é:
a) não alta e não patriota.
b) alta ou patriota.
c) não alta ou não educada.
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d) alta e não patriota.


e) alta e patriota.
RESOLUÇÃO:
Sejam as proposições simples:
P: “Bia é alta”;
Q: “Bia é patriota”;
R: “Bia é educada”;
As premissas apresentadas no enunciado são as seguintes:
 A: “Bia é alta e patriota, ou Bia é educada” [(P ^ Q) ˅ R]
 B: “Bia não é educada” [~R]
Inicialmente vamos buscar responder às quatro perguntas a seguir:
O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum?
Resposta: Não. O 1º método está descartado!
Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma
conjunção?
Resposta: Sim. A segunda premissa é uma proposição simples! Se quisermos,
poderemos usar o 2º método!
O argumento contém no máximo três proposições simples?
Resposta: Sim, temos três. Podemos usar o 3º método!
A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção
ou de uma condicional?
Resposta: Não temos certeza. Depende de qual será a alternativa correta. Des-
cartamos o 4º método.
Optamos por utilizar o 2º método.
1º passo. Considerar as premissas como proposições verdadeiras.
P1: (P ^ Q) ˅ R é verdade.
P2: ~R é verdade.

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2º passo. Tentaremos descobrir o valor lógico das proposições simples P, Q e


R, com a finalidade de descobrir qual a conclusão mais apropriada para o con-
junto de premissas. Vamos iniciar pela análise da segunda premissa, pois so-
mente esta de cara pode ter constatado seu valor lógico, por se tratar de uma
proposição simples.
 Análise da 2ª premissa: Valor lógico de ~R é V (ou seja: R é F).
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 Análise da 1ª premissa: Para que a disjunção seja verdadeira é necessário


(de acordo com a tabela-verdade do “OU”) que P e Q sejam V.
Reunindo os resultados, teremos:
 O valor lógico de P é V => Bia é alta;
 O valor lógico de Q é V => Bia é patriota;
 O valor lógico de R é F => Bia não é educada.

3º passo. Obtenção da conclusão.


Com base nos resultados encontrados, vamos analisar cada alternativa:
Alternativa A: Temos uma proposição composta pelo “E”, em que as duas par-
celas são falsas. Quando isso acontece a conjunção é falsa.
Alternativa B: Temos uma proposição composta pelo “OU”, em que as duas
parcelas são verdadeiras. Quando isso acontece a disjunção é verdadeira.
Alternativa C: Temos uma proposição composta pelo “OU”, em que a segunda
parcela é verdadeira. Quando isso acontece a disjunção é verdadeira.
Alternativa D: Temos uma proposição composta pelo “E”, em que a segunda
parcela é falsa. Quando isso acontece a conjunção é falsa.
Alternativa E: Temos uma proposição composta pelo “E”, em que as duas par-
celas são verdadeiras. Quando isso acontece a conjunção é verdadeira.
Percebe-se que há três alternativas corretas. Logo, a questão deveria ter sido
anulada. No entanto, a banca deu como resposta correta a letra E.
Gabarito 4: E.

5- (ESAF/Ministério da Fazenda/ATA-NS/2013) Considere verdadeiras


as premissas a seguir:
– se Ana é professora, então Paulo é médico;
– ou Paulo não é médico, ou Marta é estudante;
– Marta não é estudante.

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Sabendo-se que os três itens listados acima são as únicas premissas do argu-
mento, pode-se concluir que:
a) Ana é professora.
b) Ana não é professora e Paulo é médico.
c) Ana não é professora ou Paulo é médico.
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d) Marta não é estudante e Ana é Professora.


e) Ana é professora ou Paulo é médico.
RESOLUÇÃO:
Professor, como saber qual o método mais adequado?
Simples: vamos buscar responder sempre as quatro perguntas a seguir:
1. O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum?
Resposta: Não. O 1º método está descartado!
2. Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma
conjunção?
Resposta: Sim. A terceira premissa é uma proposição simples! Se quisermos,
poderemos usar o 2º método!
3. O argumento contém no máximo três proposições simples?
Resposta: Sim, temos três. Se quisermos, podemos usar o 3º método.
4. A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma
disjunção ou de uma condicional?
Resposta: Não temos certeza. Depende de qual será a alternativa correta. Des-
cartamos o 4º método.
São duas alternativas: poderemos concluir acerca da validade do argumento,
por meio do 2º ou do 3º método! Optaremos pelo 2º método.
Sejam as proposições simples:
A: Ana é professora;
B: Paulo é médico;
C: Marta é estudante.

1º passo. Considerar as premissas como proposições verdadeiras.


P1: “se Ana é professora, então Paulo é médico” é verdade.
P2: “ou Paulo não é médico, ou Marta é estudante” é verdade.
P3: “Marta não é estudante” é verdade.

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2º passo. Tentaremos descobrir o valor lógico das proposições simples A, B e


C, com a finalidade de obter o valor lógico da conclusão. Vamos iniciar pela
análise da terceira premissa, pois somente esta, de cara, pode ter constatado
seu valor lógico, por se tratar de uma proposição simples.
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 Análise da 3ª premissa: Valor lógico de (~C) é V. Assim, C é F.


 Análise da 2ª premissa: Para que a disjunção exclusiva seja verdadeira é
necessário (segundo a tabela-verdade do ou) que (~B) seja V, ou seja,
B é F.
 Análise da 1ª premissa: Para que a condicional seja verdadeira é
necessário (de acordo com a tabela-verdade do “Se ... então”) que A
seja F.
Reunindo os resultados, teremos:
 O valor lógico de A é F => Ana não é professora;
 O valor lógico de B é F => Paulo não é médico;
 O valor lógico de C é F => Marta não é estudante.

3º passo. Obtenção do valor lógico da conclusão.


Com base nos resultados encontrados, concluímos que a sentença “Ana não é
professora ou Paulo é médico” é uma conclusão que torna o nosso argu-
mento válido, fazendo com que a alternativa C seja correta.
Gabarito 5: C.

6- (ESAF/Ministério da Fazenda/ATA/2014) Em um argumento, as se-


guintes premissas são verdadeiras:
- Se o Brasil vencer o jogo, então a França não se classifica.
- Se a França não se classificar, então a Itália se classifica.
- Se a Itália se classificar, então a Polônia não se classifica.
- A Polônia se classificou.
Logo, pode-se afirmar corretamente que:
a) a Itália e a França se classificaram.
b) a Itália se classificou e o Brasil não venceu o jogo.
c) a França se classificou ou o Brasil venceu o jogo.
d) a França se classificou e o Brasil venceu o jogo.
e) a França se classificou se, e somente se, o Brasil venceu o jogo.

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RESOLUÇÃO:
Inicialmente vamos buscar responder sempre as quatro perguntas a seguir:
1. O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum?
Resposta: Não. O 1º método está descartado!
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2. Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma


conjunção?
Resposta: Sim. A quarta premissa é uma proposição simples! Se quisermos,
poderemos usar o 2º método!
3. O argumento contém no máximo três proposições simples?
Resposta: Não, temos quatro. O 3º método está descartado!
4. A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma
disjunção ou de uma condicional?
Resposta: Não temos certeza. Depende de qual será a alternativa correta. Des-
cartamos o 4º método.
Não tem jeito: só nos resta utilizar o 2º método.
Sejam as proposições simples:
A: Brasil vencer o jogo;
B: A França se classifica;
C: A Itália se classifica;
D: A Polônia se classifica.

1º passo. Considerar as premissas como proposições verdadeiras.


P1: “Se o Brasil vencer o jogo, então a França não se classifica” é verdade.
P2: “Se a França não se classificar, então a Itália se classifica” é verdade.
P3: “Se a Itália se classificar, então a Polônia não se classifica” é verdade.
P4: “A Polônia se classificou” é verdade.

2º passo. Tentaremos descobrir o valor lógico das proposições simples A, B, C


e D, com a finalidade de obter o valor lógico da conclusão. Vamos iniciar pela
análise da quarta premissa, pois somente esta, de cara, pode ter constatado
seu valor lógico, por se tratar de uma proposição simples.
 Análise da 4ª premissa: Valor lógico de D é V.
 Análise da 3ª premissa: Para que a condicional seja verdadeira é necessário
(de acordo com a tabela-verdade do “Se ... então”) que C seja F.

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 Análise da 2ª premissa: Para que a condicional seja verdadeira é necessário


(de acordo com a tabela-verdade do “Se ... então) que B seja V.
 Análise da 1ª premissa: Para que a condicional seja verdadeira é necessário
(de acordo com a tabela-verdade do “Se ... então) que A seja F.
Reunindo os resultados, teremos:
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 O valor lógico de A é F => Brasil não venceu o jogo;


 O valor lógico de B é V => A França se classifica;
 O valor lógico de C é F => A Itália não se classifica.
 O valor lógico de D é V => A Polônia se classifica;
3º passo. Obtenção do valor lógico da conclusão.
Com base nos resultados encontrados, concluímos que a sentença “a França
se classificou ou o Brasil venceu o jogo” é uma conclusão que torna o nosso
argumento válido, fazendo com que a alternativa C seja correta.
Gabarito 6: C.

7- (CESPE/TCU/2004) Considere o seguinte argumento:


Cada prestação de contas submetida ao TCU que apresentar ato antieconômico
é considerada irregular. A prestação de contas da Prefeitura de uma cidade foi
considerada irregular. Conclui-se que a prestação de contas da Prefeitura dessa
cidade apresentou ato antieconômico.
Nessa situação, esse argumento é válido.
RESOLUÇÃO:
A questão apresenta um SILOGISMO (já sabe o que é isso, né???) e deseja
saber se ele é válido.
Pergunto a você: qual o requisito para que um argumento seja considerado
válido?
Essa é fácil, professor. Um argumento só será válido se a sua conclusão for
uma consequência obrigatória do seu conjunto de premissas.
Perfeito! Vamos analisar o argumento em questão. Sejam:
P1: “Cada prestação de contas submetida ao TCU que apresentar ato antieco-
nômico é considerada irregular”.
P2: “A prestação de contas da Prefeitura de uma cidade foi considerada irregu-
lar”.
C: “A prestação de contas da Prefeitura dessa cidade apresentou ato antieconô-
mico”.

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Vamos utilizar o 1º método para verificar a validade do argumento.


Mas perai, professor. Não estou vendo nenhuma das proposições categóricas
nas premissas. Por que usar o 1º método?
Boa observação, meu caro aluno. Acontece que a palavra cada tem o mesmo
sentido de toda, de forma que a 1ª premissa pode ser assim representada:
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Conta
irregular

Conta
com ato
antiecon

Em relação a 2ª premissa, passemos a detalhar as possíveis localizações para a


“prestação de contas da cidade qualquer”.

Conta irregular

Prest da
cidade
qualquer

Conta c/ ato
antiecon

Prest da
cidade
qualquer

Daí, verificamos que há duas posições em que a tal prestação de contas desta
cidade qualquer poderia estar.
De fato, visto que é irregular, terá necessariamente que estar dentro do círculo
maior (conta irregular). Daí, surgem duas novas possibilidades: ou estará den-
tro do círculo menor (conta com ato antieconômico), ou fora dele. Ou seja: a
prestação de contas desta cidade qualquer, embora irregular, pode ter apresen-
tado uma conta com ato antieconômico, ou não!
Vejamos agora a análise da conclusão do argumento:

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“a prestação de contas da Prefeitura dessa cidade apresentou ato anti-


econômico”.
Será que esta é uma conclusão necessária, ou seja, obrigatória, levando em
conta o que foi definido pelas premissas? Certamente que não.
Concluímos, pois, que se trata de um argumento inválido.
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Gabarito 7: errado.

8- (CESPE/Ministério da Integração/2013) Ao comentar a respeito da


qualidade dos serviços prestados por uma empresa, um cliente fez as seguintes
afirmações:
P1: Se for bom e rápido, não será barato.
P2: Se for bom e barato, não será rápido.
P3: Se for rápido e barato, não será bom.
Com base nessas informações, julgue o item seguinte.
Um argumento que tenha P1 e P2 como premissas e P3 como conclusão será
um argumento válido.
RESOLUÇÃO:
Sejam as proposições simples:
A: É bom;
B: É barato;
C: É rápido.
Vamos responder as quatro perguntas a que já temos acostumados:
1. O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum?
Resposta: Não. O 1º método está descartado!
2. Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma
conjunção?
Resposta: Não. O 2º método está descartado!
3. O argumento contém no máximo três proposições simples?
Resposta: Sim, temos três. Se quisermos, podemos usar o 3º método.
4. A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma
disjunção ou de uma condicional?
Resposta: Sim. A premissa P3 é uma condicional, e o enunciado afirma que ela
é a conclusão do argumento.

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São duas alternativas: poderemos concluir acerca da validade do argumento,


por meio do 3º ou do 4º método! Optaremos pelo 3º método.
Esta forma é mais indicada quando não se puder resolver pelos dois métodos
anteriores.
Baseia-se na construção da tabela-verdade do argumento, destacando uma
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coluna para cada premissa e outra para a conclusão.


Após a construção da tabela verdade, verificar quais são as linhas da tabela em
que os valores lógicos das premissas têm valor V. (As demais linhas da tabela-
verdade devem ser descartadas.) Se, nas linhas em que as premissas são ver-
dadeiras, os valores lógicos da coluna da conclusão forem todos V, então o
argumento é VÁLIDO! Consequentemente, se ao menos uma daquelas linhas
corresponder a uma conclusão falsa, então o argumento é INVÁLIDO.

1º passo. Construir a tabela-verdade do argumento.


No argumento desta questão temos três proposições simples (A, B e C), então
a tabela-verdade do argumento terá 8 linhas (= 23).
Faremos somente uma tabela-verdade, em que as premissas e a conclusão cor-
responderão a colunas nesta tabela.
P1 P2 Conclus.

A B C ~A ~B ~C (A ^ C) (A ^ B) (B ^ C) (A ^ C) (A ^ B) (B ^ C)

→ ~B → ~C → ~A

V V V F F F V V V F F F

V V F F F V F V F V V V

V F V F V F V F F V V V

V F F F V V F F F V V V

F V V V F F F F V V V V

F V F V F V F F F V V V

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F F F V V V F F F V V V

2º passo. Agora, vamos verificar quais são as linhas da tabela em que os va-
lores lógicos das premissas são todos V. Daí, observamos que da 2ª linha até
à 8ª temos todas as premissas com valor lógico V. Devemos focar somente
nestas sete linhas.
3º passo. Prosseguindo, temos que verificar qual é o valor lógico da conclusão
correspondente a estas linhas (da 2ª até à 8ª). Nestas sete linhas, a conclusão
é V. Logo, o argumento é VÁLIDO!

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Matéria: Raciocínio Lógico
Teoria e questões comentadas
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Gabarito 8: certo.

9- (CESPE/TC-DF/2014) Considere as proposições P1, P2, P3 e P4, apre-


sentadas a seguir.
P1: Se as ações de um empresário contribuírem para a manutenção de certos
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

empregos da estrutura social, então tal empresário merece receber a gratidão


da sociedade.
P2: Se um empresário tem atuação antieconômica ou antiética, então ocorre
um escândalo no mundo empresarial.
P3: Se ocorre um escândalo no mundo empresarial, as ações do empresário
contribuíram para a manutenção de certos empregos da estrutura social.
P4: Se um empresário tem atuação antieconômica ou antiética, ele merece re-
ceber a gratidão da sociedade.
Tendo como referência essas proposições, julgue os itens seguintes.
O argumento que tem como premissas as proposições P1, P2 e P3 e como con-
clusão a proposição P4 é válido.
RESOLUÇÃO:
Sejam as proposições simples:
A: “As ações de um empresário contribuem para a manutenção de certos em-
pregos da estrutura social”;
B: “O empresário merece receber a gratidão da sociedade”;
C: “O empresário tem atuação antieconômica ou antiética”;
D: “Ocorre um escândalo no mundo empresarial”.
Vamos responder as quatro perguntas a que já temos acostumados:
1. O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum?
Resposta: Não. O 1º método está descartado!
2. Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma
conjunção?
Resposta: Não. O 2º método está descartado!
3. O argumento contém no máximo três proposições simples?
Resposta: Não, temos quatro. O 3º método está descartado!
4. A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma
disjunção ou de uma condicional?
Resposta: Sim. A premissa P4 é uma condicional, e o enunciado afirma que ela
é a conclusão do argumento.

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Matéria: Raciocínio Lógico
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Dessa forma, teremos de utilizar o 4º método de verificação da validade de um


argumento.
Por este método devemos considerar as premissas como verdadeiras e a
conclusão como falsa. Em seguida, averiguaremos se é possível a existência
desta situação. Se confirmada esta possibilidade, então o argumento será in-
válido; caso contrário, o argumento será válido.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

1º passo. Considerar as premissas verdades e a conclusão falsa:


P1: A → B é verdade
P2: C → D é verdade
P3: D → A é verdade
Conclusão: C ⟶ B é falso

2º passo. Quando usarmos este método de teste de validade, iniciaremos a


análise dos valores lógicos das proposições simples pela proposição da conclu-
são.
 Análise da conclusão: C ⟶ B é falso
Em que situação uma condicional é falsa? Isso nós já sabemos: quando a 1ª
parte é verdade e a 2ª parte é falsa. Daí, concluímos que o valor de C deve ser
V e o de B deve ser F.
 Análise da 1ª premissa: A ⟶ B é verdade
Substituindo, B por F na proposição acima, teremos: A ⟶ F. Como esta propo-
sição deve ser verdade, conclui-se que A deve ser F (tabela-verdade da condi-
cional).
 Análise da 3ª premissa: D ⟶ A é verdade
O valor lógico de A é F, obtido na análise da primeira premissa. Substituindo
este valor lógico na proposição acima, teremos: D → F. Para que esta proposi-
ção seja verdade é necessário que a 1ª parte da condicional, D, seja F.
Agora, só resta analisar a 2ª premissa: C ⟶ D é verdade.
Obtivemos das análises anteriores os seguintes valores lógicos: A é F, B é F, C
é V e D é F.
Substituindo alguns destes valores na proposição acima, teremos: V ⟶ F, e isto
resulta em um valor lógico falso. Opa!!! A consideração inicial é de que todas
as premissas são verdadeiras; logo, a premissa C → D deveria ser verdade.
Essa contradição nos valores lógicos ocorreu porque não é possível a existência
da situação: premissas verdadeiras e conclusão falsa. Daí, concluímos que
nosso argumento é VÁLIDO!

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Para que o argumento fosse dito inválido, teria que ser possível a existência
das premissas verdadeiras e conclusão falsa.
Gabarito 9: certo.

10- (CESPE/INPI/2013) Considere o seguinte argumento:


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Hoje vou ser muito feliz, pois as crianças são felizes em dias ensolarados. Nos
dias nublados, algumas pessoas ficam tristes e a previsão, para o dia de hoje,
é de dia ensolarado.
Julgue os itens subsequentes, com base nesse argumento.
- A proposição “A previsão, para o dia de hoje, é de dia ensolarado” é a conclu-
são desse argumento.
RESOLUÇÃO:
Sejam as premissas:
P1:“Hoje vou ser muito feliz, pois as crianças são felizes em dias ensolarados”.
P2:“Nos dias nublados, algumas pessoas ficam tristes e a previsão, para o dia
de hoje, é de dia ensolarado.”
Logo em seguida, a questão afirma que podemos considerar a seguinte propo-
sição, como sendo a conclusão do argumento:
“A previsão, para o dia de hoje, é de dia ensolarado”.
O que você acha? Isso mesmo! Essa afirmação está errada, pois se você repa-
rar, a proposição que foi dada apenas repete o final da segunda premissa.
Para que a proposição pudesse ser considerada Conclusão, formando um ar-
gumento válido, ela deveria ser apropriada para todo o conjunto de premis-
sas.
Gabarito 10: errado.

11- (CESPE/TRT - 10ª REGIÃO/Ana Judic/2013) Ao comentar sobre as


razões da dor na região lombar que seu paciente sentia, o médico fez as se-
guintes afirmativas.
P1: Além de ser suportado pela estrutura óssea da coluna, seu peso é suportado
também por sua estrutura muscular.
P2: Se você estiver com sua estrutura muscular fraca ou com sobrepeso, estará
com sobrecarga na estrutura óssea da coluna.
P3: Se você estiver com sobrecarga na estrutura óssea da coluna, sentirá dores
na região lombar.

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P4: Se você praticar exercícios físicos regularmente, sua estrutura muscular não
estará fraca.
P5: Se você tiver uma dieta balanceada, não estará com sobrepeso.
Tendo como referência a situação acima apresentada, julgue os itens seguintes,
considerando apenas seus aspectos lógicos.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Será válido o argumento em que as premissas sejam as proposições P2, P3, P4


e P5 e a conclusão seja a proposição “Se você praticar exercícios físicos regu-
larmente e tiver uma dieta balanceada, não sentirá dores na região lombar”.
RESOLUÇÃO:
Sejam as proposições simples:
A: “Você está com sua estrutura muscular fraca”;
B: “Você está com sobrepeso”;
C: “Você está com sobrecarga na estrutura óssea da coluna”;
D: “Você sentirá dores na região lombar”;
E: “Você pratica exercícios físicos regularmente”;
F: “Você tem uma dieta balanceada”.
Perceba que temos 6 proposições simples, de forma que a resolução será um
pouco trabalhosa. Mas, enfrentemos!
Vamos responder as quatro perguntas a que já estamos acostumados:
1. O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum?
Resposta: Não. O 1º método está descartado!
2. Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma
conjunção?
Resposta: Não. O 2º método está descartado!
3. O argumento contém no máximo três proposições simples?
Resposta: Não, temos quatro. O 3º método está descartado!
4. A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma
disjunção ou de uma condicional?
Resposta: Sim. A conclusão apresentada no enunciado é uma condicional.
Dessa forma, teremos de utilizar o 4º método de verificação da validade de um
argumento.
Por este método devemos considerar as premissas como verdadeiras e a
conclusão como falsa. Em seguida, averiguaremos se é possível a existência
desta situação. Se confirmada esta possibilidade, então o argumento será in-
válido; caso contrário, o argumento será válido.

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1º passo. Considerar as premissas verdades e a conclusão falsa:


P2: (A ˅ B) ⟶ C é verdade
P3: C ⟶ D é verdade
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P4: E ⟶ ~A é verdade
P5: F ⟶ ~B é verdade
Conclusão: (E ^ F) ⟶ ~D é falso

2º passo. Quando usarmos este método de teste de validade, iniciaremos a


análise dos valores lógicos das proposições simples pela proposição da conclu-
são.
 Análise da conclusão: (E ^ F) ⟶ ~D é falso
Em que situação uma condicional é falsa? Isso nós já sabemos: quando a 1ª
parte é verdade e a 2ª parte é falsa. Daí, concluímos que o valor de ~D deve
ser F (Ou seja, D é V) e o de (E ^ F) deve ser V, de forma que E é V e F
também é V (de acordo com a tabela-verdade da conjunção).
 Análise da 5ª premissa: F ⟶ ~B é verdade
Substituindo, F por V na proposição acima, teremos: V ⟶ ~B. Como esta pro-
posição deve ser verdade, conclui-se que B deve ser F (tabela-verdade da con-
dicional).
 Análise da 4ª premissa: E ⟶ ~A é verdade
O valor lógico de E é V, obtido na análise da conclusão. Substituindo este valor
lógico na proposição acima, teremos: V ⟶ ~A. Para que esta proposição seja
verdade é necessário que A seja F.
Agora, vamos analisar a 2ª premissa: (A ˅ B) ⟶ C é verdade. O valor lógico
de A é F, e de B é F, obtido anteriormente. Substituindo estes valores lógicos
na proposição acima, teremos: (F ˅ F) ⟶ C. Ou seja, a 2ª premissa será V
independentemente do valor lógico de C, já que o antecedente da condicional
tem valor lógico F. Você poderá notar que situação semelhante acontecerá na
análise de 3ª premissa. O que concluímos disso?
Bem, a ideia inicial é de que todas as premissas são verdadeiras; já a conclusão
deveria ser falsa. E foi exatamente isso o que ocorreu.
O que isso significa?
Daí, concluímos que nosso argumento é INVÁLIDO, pois foi possível a existên-
cia das premissas verdadeiras e conclusão falsa.
Gabarito 11: errado.

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12- (CESPE - Admin/SUFRAMA/2014) Pedro, um jovem empregado de


uma empresa, ao receber a proposta de novo emprego, fez diversas reflexões
que estão traduzidas nas proposições abaixo.
P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo
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no trânsito.
P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos.
P3: Se eu consumir menos, não serei feliz.
P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado.
P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.
A partir dessas proposições, julgue os itens a seguir.
Considerando que as proposições P1, P2, P3, P4 e P5 sejam todas verdadeiras,
é correto concluir que Pedro não aceitará o novo emprego.
RESOLUÇÃO:
Sejam as proposições simples, todas relacionadas a Pedro:
A: “Aceito o novo emprego”;
B: “Ganho menos”;
C: “Fico menos tempo no trânsito”;
D: “Consumo menos”;
E: “Sou feliz”;
F: “Fico menos estressado”.
Perceba que temos 6 proposições simples, de forma que a resolução será um
pouco trabalhosa. Mas, enfrentemos!
Vamos responder as quatro perguntas a que já estamos acostumados:
O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum?
Resposta: Não. O 1º método está descartado!
Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma
conjunção?
Resposta: Não. O 2º método está descartado!
O argumento contém no máximo três proposições simples?
Resposta: Não, temos seis. O 3º método está descartado!
A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção
ou de uma condicional?

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Resposta: Sim. A conclusão apresentada no enunciado é uma proposição sim-


ples.
Dessa forma, teremos de utilizar o 4º método de verificação da validade de um
argumento.
Por este método devemos considerar as premissas como verdadeiras e a
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

conclusão como falsa. Em seguida, averiguaremos se é possível a existência


desta situação. Se confirmada esta possibilidade, então o argumento será in-
válido; caso contrário, o argumento será válido.

1º passo. Considerar as premissas verdades e a conclusão falsa:


P1: A ⟶ (B ^ C) é verdade
P2: B ⟶ D é verdade
P3: D ⟶ ~E é verdade
P4: C ⟶ F é verdade
P5: F ⟶ E é verdade
Conclusão: ~A é falso

2º passo. Quando usarmos este método de teste de validade, iniciaremos a


análise dos valores lógicos das proposições simples pela proposição da conclu-
são.
 Análise da conclusão: ~A é falso. Logo o valor lógico da proposição
simples A é verdadeiro (A é V).
 Análise da 1ª premissa: A ⟶ (B ^ C) é verdade
Substituindo, A por V na proposição acima, teremos: V ⟶ (B ^ C). Como esta
proposição deve ser verdade, conclui-se que B e C deve ser V (tabela-verdade
da condicional).
 Análise da 2ª premissa: B ⟶ D é verdade
O valor lógico de B é V, obtido na análise da conclusão. Substituindo este valor
lógico na proposição acima, teremos: V ⟶ D. Para que esta proposição seja
verdade é necessário que D seja V.
 Análise da 3ª premissa: D ⟶ ~E é verdade
O valor lógico de D é V, obtido na análise da segunda premissa. Substituindo
este valor lógico na proposição acima, teremos: V ⟶ ~E. Para que esta propo-
sição seja verdade é necessário que E seja F.
 Análise da 4ª premissa: C ⟶ F é verdade

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O valor lógico de C é V, obtido na análise da conclusão. Substituindo este valor


lógico na proposição acima, teremos: V ⟶ F. Para que esta proposição seja
verdade é necessário que a proposição F seja V.
 Análise da 5ª premissa: F ⟶ E é verdade
O valor lógico de F é V, obtido na análise da conclusão. Substituindo este valor
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lógico na proposição acima, teremos: V ⟶ E. Para que esta proposição seja


verdade é necessário que a proposição E seja V.

Opa!!! Chegamos a uma contradição. Note que na análise da terceira premissa


obtivemos que a proposição E seria falsa, ao passo que na análise da quinta
premissa o resultado foi que E seria verdadeira. Isso é um absurdo!
E só chegamos a uma contradição porque não foi possível a existência das pre-
missas verdadeiras e conclusão falsa, o que torna o argumento apresentado
pela questão VÁLIDO, bem como a conclusão apresentada pelo enunciado ver-
dadeira. Daí, é correto concluir que Pedro não aceitará o novo emprego.
Gabarito 12: certo.

13- (CESPE - AnaTA/MDIC/2014) P1: Os clientes europeus de bancos su-


íços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países.
P2: Se os clientes brasileiros de bancos suíços não fazem o mesmo que os cli-
entes europeus, é porque o governo do Brasil não tem um programa que os
incite a isso.
Considerando que as proposições P1 e P2 apresentadas acima sejam premissas
de um argumento, julgue o item a seguir, relativos à lógica de argumentação.
O argumento formado pelas premissas P1 e P2 e pela conclusão “Os clientes
brasileiros de bancos suíços não estão regularizando sua situação com o fisco
de seu país.” é um argumento válido.
RESOLUÇÃO:
Sejam as proposições simples:
A: “Os clientes europeus de bancos suíços estão regularizando sua situação com
o fisco de seus países”;
B: “Os clientes brasileiros de bancos suíços estão regularizando sua situação
com o fisco de seu país”;
C: “O governo do Brasil tem um programa que incite os clientes brasileiros de
bancos suíços a regularizar sua situação com o fisco brasileiro”;
As premissas e a conclusão apresentadas no enunciado são as seguintes:
 P1: A

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 P2: ~B → ~C
 Conclusão: ~B
Inicialmente vamos buscar responder às quatro perguntas a seguir:
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Resposta: Não. O 1º método está descartado!


Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma
conjunção?
Resposta: Sim. A primeira premissa é uma proposição simples! Se quisermos,
poderemos usar o 2º método!
O argumento contém no máximo três proposições simples?
Resposta: Sim, temos três. Podemos usar o 3º método!
A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção
ou de uma condicional?
Resposta: Sim. Podemos usar o 4º método!
Optamos por utilizar o 3º método.
Baseia-se na construção da tabela-verdade do argumento, destacando uma
coluna para cada premissa e outra para a conclusão.
Após a construção da tabela verdade, verificar quais são as linhas da tabela em
que os valores lógicos das premissas têm valor V. (As demais linhas da tabela-
verdade devem ser descartadas.) Se, nas linhas em que as premissas são ver-
dadeiras, os valores lógicos da coluna da conclusão forem todos V, então o
argumento é VÁLIDO! Consequentemente, se ao menos uma daquelas linhas
corresponder a uma conclusão falsa, então o argumento é INVÁLIDO.
1º passo. Construir a tabela-verdade do argumento.
No argumento desta questão temos três proposições simples (A, B e C), então
a tabela-verdade do argumento terá 8 linhas (= 23).
Faremos somente uma tabela-verdade, em que as premissas e a conclusão cor-
responderão a colunas nesta tabela.

P1 Conclusão P2
B C ~C
A ~B ~B → ~C

V V V F F V

V V F F V V

V F V V F F

V F F V V V

F V V F F V

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F V F F V V

F F V V F F

F F F V V V
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

2º passo. Agora, vamos verificar quais são as linhas da tabela em que os va-
lores lógicos das premissas são todos V. Daí, observamos que na 1ª, 2ª e 4ª
linhas temos todas as premissas com valor lógico V. Devemos focar somente
nestas três linhas.
3º passo. Prosseguindo, temos que verificar qual é o valor lógico da conclusão
correspondente a estas linhas (1ª, 2ª e 4ª). Apenas na quarta linha a conclusão
é V; nas demais, é F. Logo, o argumento é INVÁLIDO!
Gabarito 13: errado.

14- (CESPE - AnaTA/MDIC/2014) P1: Os clientes europeus de bancos su-


íços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países.
P2: Se os clientes brasileiros de bancos suíços não fazem o mesmo que os cli-
entes europeus, é porque o governo do Brasil não tem um programa que os
incite a isso.
Considerando que as proposições P1 e P2 apresentadas acima sejam premissas
de um argumento, julgue o item a seguir, relativos à lógica de argumentação.
O argumento formado pelas premissas P1 e P2 e pela conclusão “Os clientes
brasileiros de bancos suíços estão em situação irregular com o fisco de seu país.”
é um argumento válido.
RESOLUÇÃO:
As premissas e a conclusão apresentadas no enunciado são as seguintes:
 P1: A
 P2: ~B → ~C
 Conclusão: B
Vamos mais uma vez recorrer ao 3º método de verificação da validade de um
argumento lógico.
1º passo. Construir a tabela-verdade do argumento.
No argumento desta questão temos três proposições simples (A, B e C), então
a tabela-verdade do argumento terá 8 linhas (= 23).
Faremos somente uma tabela-verdade, em que as premissas e a conclusão cor-
responderão a colunas nesta tabela.

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P1 Conclusão P2
C ~B ~C
A B ~B → ~C

V V V F F V

V V F F V V

V F V V F F
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V F F V V V

F V V F F V

F V F F V V

F F V V F F

F F F V V V

2º passo. Agora, vamos verificar quais são as linhas da tabela em que os va-
lores lógicos das premissas são todos V. Daí, observamos que na 1ª, 2ª e 4ª
linhas temos todas as premissas com valor lógico V. Devemos focar somente
nestas três linhas.
3º passo. Prosseguindo, temos que verificar qual é o valor lógico da conclusão
correspondente a estas linhas (1ª, 2ª e 4ª). Na quarta linha a conclusão é F.
Logo, o argumento é INVÁLIDO!
Gabarito 14: errado.

15- (CESPE - Adm/PF/2014) Ao planejarem uma fiscalização, os auditores


internos de determinado órgão decidiram que seria necessário testar a veraci-
dade das seguintes afirmações:
P: Os beneficiários receberam do órgão os insumos previstos no plano de tra-
balho.
Q: Há disponibilidade, no estoque do órgão, dos insumos previstos no plano de
trabalho.
R: A programação de aquisição dos insumos previstos no plano de trabalho é
adequada.
A respeito dessas afirmações, julgue o item seguinte, à luz da lógica sentencial.
O seguinte argumento é um argumento válido: “Se a programação de aquisição
dos insumos previstos no plano de trabalho fosse adequada, haveria disponibi-
lidade, no estoque do órgão, dos insumos previstos no plano de trabalho. Se
houvesse disponibilidade, no estoque do órgão, dos insumos previstos no plano
de trabalho, os beneficiários teriam recebido do órgão os insumos previstos no
plano de trabalho. Mas os beneficiários não receberam do órgão os insumos
previstos no plano de trabalho. Logo, a programação de aquisição dos insumos
previstos no plano de trabalho não foi adequada.”

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RESOLUÇÃO:
Sejam as proposições simples:
P: Os beneficiários receberam do órgão os insumos previstos no plano de tra-
balho.
Q: Há disponibilidade, no estoque do órgão, dos insumos previstos no plano de
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trabalho.
R: A programação de aquisição dos insumos previstos no plano de trabalho é
adequada.
As premissas e a conclusão apresentadas no enunciado são as seguintes:
 P1: R → Q
 P2: Q → P
 P3: ~P
 C: ~R
Vamos mais uma vez recorrer ao 3º método de verificação da validade de um
argumento lógico.
1º passo. Construir a tabela-verdade do argumento.
No argumento desta questão temos três proposições simples (P, Q e R), então
a tabela-verdade do argumento terá 8 linhas (= 23). Faremos somente uma
tabela-verdade, em que as premissas e a conclusão corresponderão a colunas
nesta tabela.
P Q R P3 Conclusão P1 P2
~P ~R R→Q Q→P
V V V F F V V

V V F F V V V

V F V F F F V

V F F F V V V

F V V V F V F

F V F V V V F

F F V V F F V

F F F V V V V

2º passo. Agora, vamos verificar quais são as linhas da tabela em que os va-
lores lógicos das premissas são todos V. Daí, observamos que APENAS NA 8ª
LINHA temos todas as premissas com valor lógico V. Devemos focar somente
nesta linha.

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3º passo. Prosseguindo, temos que verificar qual é o valor lógico da conclusão


correspondente a esta linha (8ª). Na oitava linha a conclusão é V. Logo, o ar-
gumento é VÁLIDO!
Gabarito 15: certo.
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16- (CESPE/TRT 7ª Região/Ana Judic/2017) P1: Se eu assino o relató-


rio, sou responsável por todo o seu conteúdo, mesmo que tenha escrito apenas
uma parte.
P2: Se sou responsável pelo relatório e surge um problema em seu conteúdo,
sou demitido.
C: Logo, escrevo apenas uma parte do relatório, mas sou demitido.
O argumento apresentado acima se tornaria válido do ponto de vista da lógica
sentencial, se, além das premissas P1 e P2, a ele fosse acrescentada a proposi-
ção
a) Não sou demitido ou não escrevo uma parte do relatório.
b) Sou responsável apenas pela parte que escrevi do relatório.
c) Eu escrevo apenas uma parte do relatório, assino o relatório e surge um
problema em seu conteúdo.
d) Se não escrevo nenhuma parte do relatório, não sou demitido.
RESOLUÇÃO:
Ao analisarmos as premissas do argumento apresentado, percebemos que elas
estão indicando que ao assinar o relatório eu me torno responsável por ele,
ainda que não tenha elaborado seu conteúdo. E, se houver problemas de con-
teúdo, eu, como responsável, serei demitido.
Desse modo, caso haja alguma premissa que nos garanta que houve sim pro-
blema no conteúdo e eu assinei o relatório, me responsabilizando por ele, aí sim
chegaremos à conclusão C: “escrevo apenas uma parte do relatório, mas sou
demitido”. Bem, essas informações são trazidas na letra C.
Gabarito 16: C.

17- (VUNESP/TCE-SP/AGENTE DE FISC/2017) Considere verdadeiras as


afirmações I, II, III e falsa a afirmação IV.
I. Se como, então não sinto fome.
II. Não sinto fome ou choro.
III. Se choro, então não sorrio.
IV. Não sinto fome ou grito.

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A partir dessas afirmações, é verdade que:


a) Sorrio ou sinto fome.
b) Não sorrio e não sinto fome.
c) Não grito e não choro.
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d) Choro e grito.
e) Como ou grito.
RESOLUÇÃO:
Como IV é falsa, sua negação é verdadeira:
Sinto fome E NÃO grito
A partir dessas duas informações (que devem ser tratadas como verdadeiras),
podemos voltar em II. Como “não sinto fome” é F, então choro deve ser V. Em
III, como “choro” é V, não sorrio deve ser V também. Em I, como “não sinto
fome” é F, “como” deve ser F também, de modo que não como é V.
Considerando as conclusões sublinhadas, podemos marcar a alternativa A (em-
bora sorrio seja F, sabemos que sinto fome é V).
Gabarito 17: A

18- (IBFC/Câm de Araraquara/Ag Admin/2017) Se o concurso não é


difícil, então Matemática é difícil. Por outro lado, ou Matemática não é difícil, ou
Paulo não gosta de Matemática. Daí conclui-se que, se Paulo gosta de Matemá-
tica, então:
a) Matemática não é difícil e o concurso é difícil
b) Matemática não é difícil e o concurso não é difícil
c) Matemática é difícil e o concurso é difícil
d) Matemática é difícil e o concurso não é difícil
RESOLUÇÃO:
Temos as premissas:
P1: Se o concurso não é difícil, então Matemática é difícil.
P2: Ou Matemática não é difícil, ou Paulo não gosta de Matemática.
P3: Paulo gosta de Matemática
Note que P3 é uma proposição simples. Sendo ela verdadeira, em P2 vemos que
“Paulo não gosta” é F, de modo que “Matemática não é difícil” deve ser V.
Voltando em P1, como o trecho “matemática é difícil” é F, então “o concurso
não é difícil” deve ser F também, de modo que o concurso é difícil.
Considerando as conclusões sublinhadas, podemos marcar a letra A.

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Gabarito 18: A.
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LISTA DE QUESTÕES

1- (FCC/TST/Téc Judic/2017) Considere como verdadeira a pro-


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

posição: “Nenhum matemático é não dialético”. Laura enuncia que tal


proposição implica, necessariamente, que
I. se Carlos é matemático, então ele é dialético.
II. se Pedro é dialético, então é matemático.
III. se Luiz não é dialético, então não é matemático.
IV. se Renato não é matemático, então não é dialético.
Das implicações enunciadas por Laura, estão corretas APENAS
(A) I e III.
(B) I e II.
(C) III e IV.
(D) II e III.
(E) II e IV.

2- (ESAF/Serpro/2001) Considere o seguinte argumento: “Se Soninha


sorri, Sílvia é miss simpatia. Ora, Soninha não sorri. Logo, Sílvia não é miss
simpatia.” Este não é um argumento logicamente válido, uma vez que:
a) a conclusão não é decorrência necessária das premissas;
b) a segunda premissa não é decorrência lógica da primeira;
c) a primeira premissa pode ser falsa, embora a segunda possa ser verdadeira;
d) a segunda premissa pode ser falsa, embora a primeira possa ser verdadeira;
e) o argumento só é válido se Soninha na realidade não sorri.

3- (ESAF - AFT/MTE/1998) Considere as seguintes premissas (onde X, Y,


Z e P são conjuntos não vazios):
Premissa 1: "X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P"
Premissa 2: "X não está contido em P"
Pode-se, então, concluir que, necessariamente
a) Y está contido em Z

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b) X está contido em Z
c) Y está contido em Z ou em P
d) X não está contido nem em P nem em Y
e) X não está contido nem em Y e nem em Z
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4- (ESAF - ERSPE/ANEEL/2006) Das seguintes premissas: A: “Bia é alta


e patriota, ou Bia é educada”. B: “Bia não é educada”, conclui-se que Bia é:
a) não alta e não patriota.
b) alta ou patriota.
c) não alta ou não educada.
d) alta e não patriota.
e) alta e patriota.

5- (ESAF/Ministério da Fazenda/ATA-NS/2013) Considere verdadeiras


as premissas a seguir:
– se Ana é professora, então Paulo é médico;
– ou Paulo não é médico, ou Marta é estudante;
– Marta não é estudante.
Sabendo-se que os três itens listados acima são as únicas premissas do argu-
mento, pode-se concluir que:
a) Ana é professora.
b) Ana não é professora e Paulo é médico.
c) Ana não é professora ou Paulo é médico.
d) Marta não é estudante e Ana é Professora.
e) Ana é professora ou Paulo é médico.

6- (ESAF/Ministério da Fazenda/ATA/2014) Em um argumento, as se-


guintes premissas são verdadeiras:
- Se o Brasil vencer o jogo, então a França não se classifica.
- Se a França não se classificar, então a Itália se classifica.
- Se a Itália se classificar, então a Polônia não se classifica.
- A Polônia se classificou.
Logo, pode-se afirmar corretamente que:

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a) a Itália e a França se classificaram.


b) a Itália se classificou e o Brasil não venceu o jogo.
c) a França se classificou ou o Brasil venceu o jogo.
d) a França se classificou e o Brasil venceu o jogo.
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e) a França se classificou se, e somente se, o Brasil venceu o jogo.

7- (CESPE/TCU/2004) Considere o seguinte argumento:


Cada prestação de contas submetida ao TCU que apresentar ato antieconômico
é considerada irregular. A prestação de contas da Prefeitura de uma cidade foi
considerada irregular. Conclui-se que a prestação de contas da Prefeitura dessa
cidade apresentou ato antieconômico.
Nessa situação, esse argumento é válido.

8- (CESPE/Ministério da Integração/2013) Ao comentar a respeito da


qualidade dos serviços prestados por uma empresa, um cliente fez as seguintes
afirmações:
P1: Se for bom e rápido, não será barato.
P2: Se for bom e barato, não será rápido.
P3: Se for rápido e barato, não será bom.
Com base nessas informações, julgue o item seguinte.
Um argumento que tenha P1 e P2 como premissas e P3 como conclusão será
um argumento válido.

9- (CESPE/TC-DF/2014) Considere as proposições P1, P2, P3 e P4, apre-


sentadas a seguir.
P1: Se as ações de um empresário contribuírem para a manutenção de certos
empregos da estrutura social, então tal empresário merece receber a gratidão
da sociedade.
P2: Se um empresário tem atuação antieconômica ou antiética, então ocorre
um escândalo no mundo empresarial.
P3: Se ocorre um escândalo no mundo empresarial, as ações do empresário
contribuíram para a manutenção de certos empregos da estrutura social.
P4: Se um empresário tem atuação antieconômica ou antiética, ele merece re-
ceber a gratidão da sociedade.
Tendo como referência essas proposições, julgue os itens seguintes.

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O argumento que tem como premissas as proposições P1, P2 e P3 e como con-


clusão a proposição P4 é válido.

10- (CESPE/INPI/2013) Considere o seguinte argumento:


Hoje vou ser muito feliz, pois as crianças são felizes em dias ensolarados. Nos
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dias nublados, algumas pessoas ficam tristes e a previsão, para o dia de hoje,
é de dia ensolarado.
Julgue os itens subsequentes, com base nesse argumento.
- A proposição “A previsão, para o dia de hoje, é de dia ensolarado” é a conclu-
são desse argumento.

11- (CESPE/TRT - 10ª REGIÃO/Ana Judic/2013) Ao comentar sobre as


razões da dor na região lombar que seu paciente sentia, o médico fez as se-
guintes afirmativas.
P1: Além de ser suportado pela estrutura óssea da coluna, seu peso é suportado
também por sua estrutura muscular.
P2: Se você estiver com sua estrutura muscular fraca ou com sobrepeso, estará
com sobrecarga na estrutura óssea da coluna.
P3: Se você estiver com sobrecarga na estrutura óssea da coluna, sentirá dores
na região lombar.
P4: Se você praticar exercícios físicos regularmente, sua estrutura muscular não
estará fraca.
P5: Se você tiver uma dieta balanceada, não estará com sobrepeso.
Tendo como referência a situação acima apresentada, julgue os itens seguintes,
considerando apenas seus aspectos lógicos.
Será válido o argumento em que as premissas sejam as proposições P2, P3, P4
e P5 e a conclusão seja a proposição “Se você praticar exercícios físicos regu-
larmente e tiver uma dieta balanceada, não sentirá dores na região lombar”.

12- (CESPE - Admin/SUFRAMA/2014) Pedro, um jovem empregado de


uma empresa, ao receber a proposta de novo emprego, fez diversas reflexões
que estão traduzidas nas proposições abaixo.
P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo
no trânsito.
P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos.
P3: Se eu consumir menos, não serei feliz.

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P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado.


P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.
A partir dessas proposições, julgue os itens a seguir.
Considerando que as proposições P1, P2, P3, P4 e P5 sejam todas verdadeiras,
é correto concluir que Pedro não aceitará o novo emprego.
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13- (CESPE - AnaTA/MDIC/2014) P1: Os clientes europeus de bancos su-


íços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países.
P2: Se os clientes brasileiros de bancos suíços não fazem o mesmo que os cli-
entes europeus, é porque o governo do Brasil não tem um programa que os
incite a isso.
Considerando que as proposições P1 e P2 apresentadas acima sejam premissas
de um argumento, julgue o item a seguir, relativos à lógica de argumentação.
O argumento formado pelas premissas P1 e P2 e pela conclusão “Os clientes
brasileiros de bancos suíços não estão regularizando sua situação com o fisco
de seu país.” é um argumento válido.

14- (CESPE - AnaTA/MDIC/2014) P1: Os clientes europeus de bancos su-


íços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países.
P2: Se os clientes brasileiros de bancos suíços não fazem o mesmo que os cli-
entes europeus, é porque o governo do Brasil não tem um programa que os
incite a isso.
Considerando que as proposições P1 e P2 apresentadas acima sejam premissas
de um argumento, julgue o item a seguir, relativos à lógica de argumentação.
O argumento formado pelas premissas P1 e P2 e pela conclusão “Os clientes
brasileiros de bancos suíços estão em situação irregular com o fisco de seu país.”
é um argumento válido.

15- (CESPE - Adm/PF/2014) Ao planejarem uma fiscalização, os auditores


internos de determinado órgão decidiram que seria necessário testar a veraci-
dade das seguintes afirmações:
P: Os beneficiários receberam do órgão os insumos previstos no plano de tra-
balho.
Q: Há disponibilidade, no estoque do órgão, dos insumos previstos no plano de
trabalho.
R: A programação de aquisição dos insumos previstos no plano de trabalho é
adequada.

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A respeito dessas afirmações, julgue o item seguinte, à luz da lógica sentencial.


O seguinte argumento é um argumento válido: “Se a programação de aquisição
dos insumos previstos no plano de trabalho fosse adequada, haveria disponibi-
lidade, no estoque do órgão, dos insumos previstos no plano de trabalho. Se
houvesse disponibilidade, no estoque do órgão, dos insumos previstos no plano
de trabalho, os beneficiários teriam recebido do órgão os insumos previstos no
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plano de trabalho. Mas os beneficiários não receberam do órgão os insumos


previstos no plano de trabalho. Logo, a programação de aquisição dos insumos
previstos no plano de trabalho não foi adequada.”

16- (CESPE/TRT 7ª Região/Ana Judic/2017) P1: Se eu assino o relató-


rio, sou responsável por todo o seu conteúdo, mesmo que tenha escrito apenas
uma parte.
P2: Se sou responsável pelo relatório e surge um problema em seu conteúdo,
sou demitido.
C: Logo, escrevo apenas uma parte do relatório, mas sou demitido.
O argumento apresentado acima se tornaria válido do ponto de vista da lógica
sentencial, se, além das premissas P1 e P2, a ele fosse acrescentada a proposi-
ção
a) Não sou demitido ou não escrevo uma parte do relatório.
b) Sou responsável apenas pela parte que escrevi do relatório.
c) Eu escrevo apenas uma parte do relatório, assino o relatório e surge um
problema em seu conteúdo.
d) Se não escrevo nenhuma parte do relatório, não sou demitido.

17- (VUNESP/TCE-SP/AGENTE DE FISC/2017) Considere verda-


deiras as afirmações I, II, III e falsa a afirmação IV.
I. Se como, então não sinto fome.
II. Não sinto fome ou choro.
III. Se choro, então não sorrio.
IV. Não sinto fome ou grito.
A partir dessas afirmações, é verdade que:
a) Sorrio ou sinto fome.
b) Não sorrio e não sinto fome.
c) Não grito e não choro.

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d) Choro e grito.
e) Como ou grito.

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não é difícil, então Matemática é difícil. Por outro lado, ou Matemática
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não é difícil, ou Paulo não gosta de Matemática. Daí conclui-se que, se


Paulo gosta de Matemática, então:
a) Matemática não é difícil e o concurso é difícil
b) Matemática não é difícil e o concurso não é difícil
c) Matemática é difícil e o concurso é difícil
d) Matemática é difícil e o concurso não é difícil

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Gabarito 1: A Gabarito 10: errado.


Gabarito 2: A. Gabarito 11: errado.
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Gabarito 3: B. Gabarito 12: certo.


Gabarito 4: E. Gabarito 13: errado.
Gabarito 5: C. Gabarito 14: errado.
Gabarito 6: C. Gabarito 15: certo.
Gabarito 7: errado. Gabarito 16: C.
Gabarito 8: certo. Gabarito 17: A
Gabarito 9: certo. Gabarito 18: A.

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