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N-2162 REV.

C MAI / 2007

CONTEC SC-16 PERMISSÃO PARA TRABALHO


Segurança Industrial

1a Emenda

Esta é a 1a Emenda da Norma PETROBRAS N-2162 REV. C e se destina a modificar o seu


texto na parte indicada a seguir.

- Item 3.3:

Alteração do texto.

Nota: A nova página da alteração efetuada está localizada na página original


correspondente.

_____________

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


N-2162 REV. C JUL / 2005

PERMISSÃO PARA TRABALHO

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normas ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnicas Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 16 CONTEC - Subcomissão Autora.

Segurança Industrial
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 16 páginas, Índice de Revisão e GT


N-2162 REV. C JUL / 2005

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma estabelece as diretrizes aplicáveis à sistemática para a execução de


trabalhos com emissão de Permissão para Trabalho (PT), com a finalidade de preservar a
saúde e a segurança da força de trabalho, o meio ambiente, a comunidade, a integridade
das instalações e dos equipamentos e a continuidade operacional.

1.2 Esta Norma se aplica aos trabalhos de manutenção, montagem, desmontagem,


construção, inspeção e reparo de instalações, equipamentos ou sistemas a serem
realizados nas Unidades Organizacionais da Companhia e seus Empreendimentos.

1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTO COMPLEMENTAR

O documento relacionado a seguir é citado no texto e contém prescrições válidas para a


presente Norma.

PETROBRAS N-1219 - Cores.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.15.

3.1 Área Liberada

Local com limites geográficos estabelecidos, onde, por tempo determinado, fica dispensada
a sistemática de emissão de PT, exceto as situações exigidas nesta Norma.

3.2 Condição Segura de Trabalho

Condição em que os riscos ocupacionais e operacionais do equipamento, do sistema, da


área onde se realiza o trabalho e das áreas adjacentes estão controlados e não sofrem
alterações dos padrões de segurança ao longo do tempo.

3.3 Empregado Credenciado

Empregado da empresa contratada, aprovado pela fiscalização da PETROBRAS, que após


capacitado para atender as atribuições previstas nesta Norma, deve receber uma
credencial, segundo os critérios definidos pela Unidade Organizacional ou Empreendimento.

3.4 Empregado Capacitado

Empregado da PETROBRAS, ou de empresa contratada, treinado, avaliado e aprovado


para atender as atribuições previstas nesta Norma, segundo os critérios definidos pela
Unidade Organizacional ou Empreendimento.

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3.5 Equipamento Classe A

Equipamento que contém ou que tenha contido substâncias tóxicas, asfixiantes, corrosivas,
inflamáveis ou combustíveis.

3.6 Equipamento Classe B

Equipamento que não contém ou que não tenha contido substâncias tóxicas, asfixiantes,
corrosivas, inflamáveis ou combustíveis e que não esteja interligado a um equipamento
classe A.

3.7 Etiquetas de Advertência

Etiquetas que devem ser afixadas nos equipamentos e em seus dispositivos de bloqueio,
local e remoto, com a finalidade de informar a proibição da sua operação.

3.8 Liberação de Equipamentos e Sistemas

Conjunto de atividades necessárias para tornar disponíveis, de forma segura, os


equipamentos ou sistemas que sofrem uma intervenção ou mudança.

3.9 Permissão para Trabalho (PT)

Autorização, dada por escrito, para execução de trabalhos conforme previsto no item 1.2
desta Norma.

3.10 Permissão para Trabalho Temporária (PTT)

Autorização dada por escrito para a execução de trabalho, por tempo determinado, com
prazo de validade superior à prática usada para a permissão para trabalho em instalações,
equipamentos ou sistemas definidos.

3.11 Recomendações Adicionais de Segurança (RAS)

Orientações que buscam estabelecer medidas de segurança complementares a serem


adotadas na execução de trabalhos específicos, cujo potencial de risco pressupõe a adoção
de cuidados especiais.

3.12 Trabalho a Frio

Trabalho que não envolve o uso ou produção de chamas, calor ou centelhas.

3.13 Trabalho a Quente

Trabalho que envolve o uso ou produção de chamas, calor ou centelhas.

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3.14 Trabalho com Radiações Ionizantes

Trabalho realizado com o emprego de fontes de radiações ionizantes, tais como: gamagrafia
e radiografia industrial.

3.15 Trabalho em Espaço Confinado

Trabalho realizado no interior de equipamentos ou em locais onde possam existir ou se


desenvolver condições adversas, tais como: deficiência de oxigênio, falta de ventilação,
atmosfera inertizada, dificuldade para entrada e saída, locomoção e resgate.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Os requisitos de segurança, preservação da saúde e meio ambiente, específicos para a


execução de cada trabalho, devem ser consultados nas normas, instruções e procedimentos
de cada especialidade.

4.2 As Áreas de Negócio, de Serviço e Controladas da Companhia devem regulamentar a


aplicação desta Norma nas suas Unidades Organizacionais e Empreendimentos, em
especial quanto aos níveis de competência e a aplicabilidade às situações de trabalho e
situações específicas não previstas nesta Norma, assim como elaborar formulários e listas
de verificação, de acordo com as suas próprias características, mantidas as diretrizes
básicas contidas nesta Norma.

4.3 Sistemática para Execução de Trabalho

Cada Unidade Organizacional ou Empreendimento deve estabelecer uma sistemática para


execução dos trabalhos, que contemple as seguintes etapas:

a) priorização do trabalho;
b) planejamento do trabalho;
c) autorização para realização do trabalho.

4.3.1 Priorização do Trabalho

Nesta etapa devem ser listados os trabalhos a serem executados e definida a ordem de
execução.

4.3.2 Planejamento do Trabalho

4.3.2.1 Nenhum trabalho deve ser executado sem que tenha sido objeto de planejamento
prévio, devendo ser destinado um período adequado para seu planejamento.

Notas: 1) É recomendado que o planejamento prévio seja realizado na semana anterior


da sua execução. [Prática Recomendada]

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2) É recomendado que o requisitante ou seu superior participe do planejamento


prévio do trabalho a ser executado, em condições definidas pela Unidade
Organizacional ou Empreendimento. [Prática Recomendada]
3) Nos serviços de urgência e de emergência, o planejamento prévio pode ser
simplificado, embora não seja dispensada a realização de uma identificação
dos perigos e avaliação dos riscos. [Prática Recomendada]

4.3.2.2 Todo trabalho deve ser precedido de identificação de perigos e avaliação de riscos.
A Unidade Organizacional ou Empreendimento deve definir critérios que, utilizados na fase
de planejamento, devem decidir quais as técnicas de análise de risco a serem utilizadas
para cada trabalho.

4.3.2.3 A avaliação dos riscos deve abranger as atividades de:

a) liberação do equipamento ou sistema para realização do trabalho;


b) liberação da área para realização do trabalho;
c) realização do trabalho.

4.3.2.4 O planejamento deve contemplar o retorno da área ou equipamento às condições


iniciais, inclusive considerando a remoção e destinação dos resíduos gerados.

4.3.2.5 O planejamento deve incluir uma priorização e uma programação de trabalhos com
adequação aos recursos humanos e materiais disponíveis, de forma a permitir adequada
avaliação dos riscos e monitoração inicial e periódica do atendimento às recomendações de
SMS.

4.3.2.6 Nesta etapa devem ser considerados os aspectos relativos ao gerenciamento de


mudanças e à liberação de serviços simultâneos, os quais devem ser atrelados à
sistemática de emissão de PT.

4.3.3 Autorização para Realização do Trabalho

4.3.3.1 Representada pela emissão da PT. Deve conter as medidas de controle para os
riscos de SMS que foram evidenciados na fase de planejamento a qual, por sua vez, deve
considerar as condições seguras de trabalho relacionadas à liberação do equipamento ou
sistema e à execução do trabalho.

4.3.3.2 No momento da emissão da PT deve ser feita nova avaliação de riscos de SMS
para se certificar de que não existam no equipamento, no sistema e na área, quaisquer
condições não previstas na fase de planejamento, que introduzam novos riscos ao trabalho.

4.3.3.3 Nos trabalhos relacionados no item 4.11 desta Norma, ou quando o emitente da PT
entender como necessário, deve ser feita adicionalmente uma avaliação dos riscos de SMS
por empregado capacitado para emissão de RAS.

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4.3.3.4 As medidas de controle para os riscos de SMS a serem inseridas na PT devem


resultar da conveniente conjugação das recomendações originadas na etapa do
planejamento, das decorrentes da avaliação de riscos do momento da emissão da PT e
daquelas contidas nas recomendações adicionais de segurança, quando for o caso.

4.3.3.5 A PT é específica para um determinado trabalho e restrita a um único equipamento


ou sistema perfeitamente definido e limitado.

4.3.3.6 Quando um trabalho for realizado em um equipamento ou sistema que estiver


localizado em área de responsabilidade de outra supervisão, a PT deve ter uma co-emissão
do responsável pela área.

4.3.3.7 No caso em que o executante do trabalho é o próprio responsável pelo equipamento


ou sistema, mas sua realização ocorre em área de responsabilidade de outra supervisão, a
PT é obrigatória.

4.3.3.8 É dispensável a emissão de PT nos casos em que a execução do trabalho seja


efetuada pelo próprio responsável pelo equipamento localizado em área sob sua
responsabilidade, desde que existam procedimentos específicos baseados em técnicas de
análise de riscos, ficando ainda, neste caso, a obrigatoriedade da fixação da etiqueta azul
de advertência.

4.4 Prazo de Validade da PT

4.4.1 A PT é válida durante a jornada de trabalho do requisitante.

4.4.2 Na PT devem constar: a data e a hora da sua emissão, a indicação explícita da


validade da PT para o trabalho que deve ser executado e o prazo limite para o início do
trabalho.

4.4.3 Caso o trabalho exceda o tempo previsto para sua execução, é permitido que a PT
seja revalidada, após uma reavaliação do local e das condições de trabalho, limitando sua
validade à jornada de trabalho do requisitante.

4.4.4 Quando o potencial de risco justificar, deve ser emitida PT com prazo de validade
restrito, devendo tal condição constar explicitamente na PT.

4.4.5 Quando da substituição do emitente da PT, cabe ao substituto a responsabilidade de,


após inspecionar o local e verificar as condições de trabalho, decidir quanto ao seu
cancelamento.

4.4.6 O não cancelamento da PT implica no prosseguimento normal do trabalho, neste


caso, sob a responsabilidade do substituto do emitente da PT.

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4.5 Execução do Trabalho

4.5.1 O executante só deve iniciar o trabalho após receber a PT e certificar-se de que as


condições nela estabelecidas estão atendidas no local do trabalho.

4.5.2 A PT deve estar afixada de modo visível no local onde está sendo realizado o
trabalho.

4.5.3 Deve existir sistemática que viabilize a informação em tempo real para que os
responsáveis pela operação dos sistemas e equipamentos sejam mantidos informados do
andamento dos trabalhos realizados, das condições das medidas de controle de risco
contidas na PT e das demais informações da PT.

4.6 Cancelamento da PT

4.6.1 A PT é considerada cancelada, se:

a) as recomendações nela contidas não estiverem sendo atendidas;


b) as condições na área onde se executam os trabalhos apresentarem novas
situações de riscos;
c) houver uma demora superior ao estabelecido na PT para o início dos trabalhos
ou uma interrupção dos mesmos por igual período;
d) ocorrer situação de emergência no local abrangido pela PT.

4.6.1.1 Nestes casos, qualquer um dos participantes da sistemática de emissão da PT ou


os seus respectivos superiores hierárquicos, deve suspender a execução dos trabalhos,
recolhendo a PT e avisando imediatamente ao requisitante e ao emitente.

4.6.1.2 O cancelamento implica na emissão de nova PT ou na revalidação da existente.

4.6.2 O cancelamento da PT implica na necessidade do recolhimento da via original e da


comunicação aos participantes da sistemática de emissão da PT ou aos seus respectivos
superiores hierárquicos, quando for o caso.

4.7 Término do Trabalho e Encerramento da PT

4.7.1 Ao término do trabalho, do prazo de validade fixado na PT ou do período de trabalho


do requisitante, este deve comparecer à presença do emitente da PT, ou seu substituto, a
fim de efetuar o encerramento da PT.

4.7.2 Em caso de PT com co-emissão, o requisitante deve obter previamente a quitação do


co-emitente.

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4.7.3 A etiqueta azul deve ser retirada pelo executante, quando da conclusão do trabalho.

4.7.4 A etiqueta amarela deve ser retirada pelo emitente da PT ou seu substituto, após
constatar que o trabalho foi concluído, a PT foi encerrada e que as respectivas etiquetas de
advertência azuis foram retiradas.

4.7.5 Após o término do trabalho, o local deve ser verificado pelo emitente ou seu
substituto, pelo co-emitente, quando houver, e pelo requisitante, assegurando que todos os
equipamentos, materiais e ferramentas usados na execução do serviço tenham sido
retirados da área, bem como que os resíduos gerados tenham sido encaminhados para
disposição adequada, mantendo o local em condições satisfatórias de ordem e limpeza.

4.8 Requisitante e suas Responsabilidades

4.8.1 Estão autorizados a requisitar PT:

a) empregado da PETROBRAS: executante ou seu supervisor, devidamente


capacitado;
b) empregado de empresa contratada: empregado capacitado e credenciado,
após solicitação por escrito da empresa contratada.

Nota: É recomendado que os empregados da empresa contratada, requisitantes de PT,


sejam credenciados somente para serviços dentro de sua especialidade, tais
como: elétrica, caldeiraria e obras civis. [Prática Recomendada]

4.8.2 É de responsabilidade do requisitante da PT instruir os executantes quanto às


recomendações de segurança a serem observadas e assegurar o seu fiel cumprimento,
providenciando os requisitos necessários para a manutenção das condições de segurança
do local de trabalho, inclusive quanto à afixação da etiqueta de advertência, conforme
item 4.12 desta Norma.

4.8.3 Se durante a execução dos trabalhos ocorrer a substituição ou acréscimo no número


de executantes, o requisitante deve transmitir-lhes as mesmas informações exigidas no
item 4.8.2 desta Norma.

4.8.4 A credencial deve ser apresentada pelo empregado credenciado da empresa


contratada quando da requisição da PT.

4.9 Emitente e suas Responsabilidades

4.9.1 Antes da emissão da PT, o emitente deve inspecionar o equipamento, sistema ou


local onde deve ser realizado o serviço, em conjunto com o requisitante, com base em
evidências objetivas e providenciar as medidas necessárias para prover as condições
seguras para a liberação do trabalho, inclusive quanto à afixação da etiqueta de advertência,
conforme item 4.12 desta Norma.

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4.9.2 O emitente da PT deve certificar-se de que as recomendações de segurança da PT e


da respectiva análise de risco foram atendidas e que as condições de trabalho estejam
seguras durante todo o seu desenvolvimento. Para tanto, segundo sua avaliação, o emitente
da PT deve definir o intervalo das verificações periódicas ou se o trabalho necessita de
acompanhamento permanente.

Nota: Neste caso, é permitido que o emitente designe um representante para


desempenhar estas funções.

4.9.3 A PT deve ser emitida por empregado da PETROBRAS capacitado, segundo


procedimento específico definido pela Unidade Organizacional ou Empreendimento.

4.9.4 Nos casos de instalações e sistemas de propriedade da PETROBRAS operadas por


empresas contratadas, é permitido que sejam indicados formalmente pelas empresas e
credenciados como emitentes de PT, empregados em nível de supervisão e responsáveis
pela operação do sistema.

4.10 Co-emitente e suas Responsabilidades

É de responsabilidade do co-emitente da PT:

a) participar do grupo de planejamento do trabalho quando este for realizado em


equipamento ou sistema de outra supervisão que estiver localizado em área
sob sua responsabilidade;
b) inspecionar a área de realização do trabalho juntamente com o requisitante,
antes de co-emitir qualquer PT, de forma a prover as condições de segurança
na liberação da área sob sua responsabilidade, para a realização do trabalho;
c) comunicar toda e qualquer alteração ocorrida na área que possa impactar a
realização dos trabalhos e, se necessário, paralisar o trabalho;
d) acompanhar o requisitante na verificação da área onde o trabalho foi executado
antes do encerramento da PT;
e) assinar no campo correspondente, na via do requisitante e do co-emitente,
antes do encerramento da PT.

Nota: É recomendado que o co-emitente realize verificações periódicas na área onde o


trabalho está sendo executado. [Prática Recomendada]

4.11 Recomendações Adicionais de Segurança

4.11.1 As recomendações adicionais de segurança devem ser indicadas por profissional de


segurança do trabalho, em campo específico da PT, para as seguintes situações:

a) para trabalhos com radiações ionizantes;


b) para trabalhos de abertura ou entrada de pessoal em equipamentos ou linhas
Classe A ou Classe B interligados a outro Classe A;
c) para a entrada de pessoal no interior de equipamento Classe B, quando as
características do equipamento não proporcionam boas condições de
ventilação natural;

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d) para execução de trabalhos a quente ou a frio no interior de equipamentos


Classe A, bem como em caixas de passagem de cabos elétricos, fossos e
caixas de drenagem de águas oleosas ou contaminadas;
e) para execução de trabalhos a quente em equipamentos Classe A ou Classe B
interligados a outro Classe A;
f) para outros trabalhos realizados em espaços confinados, não contemplados
nas alíneas b), c) e d).

Nota: É permitido que a Unidade Organizacional ou Empreendimento inclua outras


situações em que possa ser exigida a emissão das recomendações adicionais de
segurança.

4.11.2 Persistindo dúvidas quanto à suficiência das condições de segurança do trabalho,


proteção da saúde e meio ambiente para a emissão da PT, deve ser solicitada a assessoria
dos profissionais de segurança do trabalho.

4.12 Etiquetas de Advertência

4.12.1 Antes da emissão da PT, tanto o emitente quanto o executante do trabalho devem
afixar etiquetas de advertência nos equipamentos e em seus dispositivos de bloqueio, local
e remoto, cuja operação pode interferir com o trabalho a ser executado.

4.12.2 Devem ser utilizados 2 tipos de etiquetas:

a) etiqueta amarela - a ser afixada pelo emitente;


b) etiqueta azul - a ser afixada pelo requisitante ou executante.

4.12.3 As etiquetas de advertência devem ser confeccionadas de acordo com os modelos


do ANEXO A e em material resistente às intempéries ou com proteção adequada, bem
como serem preenchidas de forma legível.

4.12.4 Os dispositivos de travamento ou bloqueio, tais como cadeados e lacres, podem ser
utilizados em conjunto com as etiquetas de advertência. [Prática Recomendada]

4.12.5 As etiquetas de advertência e os dispositivos de travamento ou bloqueio só devem


ser removidos pelas pessoas que as afixaram ou seus substitutos.

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

É permitido que os procedimentos específicos citados nos itens 5.1 e 5.2 desta Norma
sejam adotados, desde que analisados os riscos envolvidos e previamente autorizados pelo
nível hierárquico competente da Unidade Organizacional ou Empreendimento.

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5.1 Permissão para Trabalho Temporária (PTT)

5.1.1 É permitido substituir a sistemática de emissão de PT pela de PTT, desde que não
haja alteração do risco na área de trabalho ou nas áreas adjacentes.

5.1.1.1 É permitido que a PTT seja aplicável a situações especiais, tais como: paradas para
manutenção ou construção e montagem de instalações e sistemas definidos.

5.1.1.2 A PTT não deve ser aplicada a trabalhos com radiação ionizante ou outros trabalhos
definidos pela Unidade Organizacional ou Empreendimento.

Nota: As etapas existentes na sistemática de PT devem ser também aplicadas à


sistemática de PTT, quanto à priorização, planejamento e autorização dos
trabalhos.

5.1.2 A PTT deve ter duração mínima de 5 dias e máxima de 30 dias, renováveis.

5.1.3 A PTT deve ser emitida pelo responsável da operação ou instalação, após inspeção e
aprovação conjunta da Operação, Construção e Montagem, Manutenção e SMS, devendo
ser registrada em documento específico.

5.1.4 Para que seja adotada a sistemática de emissão de PTT em qualquer equipamento,
sistema ou instalação, é necessário que se aplique inicialmente a sistemática de emissão
de PT, até que sejam atingidas condições seguras de trabalho.

5.1.5 Deve existir evidência objetiva que o trabalho é verificado diariamente pelo emitente
da PTT e pelo supervisor do executante.

Nota: A PTT não dispensa a autorização verbal dada pelo responsável pela área, e
diariamente, antes do início do trabalho, o requisitante dos serviços deve entrar
em contato com o responsável, para informar-lhe da presença da sua equipe
(executantes) e saber sobre as condições de segurança da área onde o trabalho
deve continuar a ser executado.

5.1.6 Se durante a vigência de uma PTT surgir a necessidade de realização de serviço


diferente daquele para o qual a PTT foi emitida, deve ser emitida uma PT específica para
esse serviço não previsto.

5.1.7 A PTT deve estar afixada de modo visível no local do trabalho.

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5.2 Área Liberada

5.2.1 A Área Liberada deve ser requisitada por escrito pelos responsáveis da Manutenção,
Construção e Montagem, ao Responsável pela Instalação.

5.2.2 O documento de Área Liberada deve ser emitido após inspeção e aprovação conjunta
da Operação, Construção e Montagem, Manutenção e SMS.

5.2.3 O Responsável pela Instalação, baseado em parecer técnico do profissional de


segurança do trabalho, emite o documento específico de Área Liberada por escrito.

5.2.4 É imprescindível a realização de estudos de análise de risco para subsidiar a emissão


do documento de Área Liberada.

5.2.5 Trabalhos com radiações ionizantes ou outros trabalhos definidos pela Unidade
Organizacional ou Empreendimento, ainda que em Área Liberada, exigem a obtenção
da PT.

6 AUDITORIA

6.1 A Unidade Organizacional ou Empreendimento deve estabelecer um programa de


auditoria da sistemática de emissão de PT, visando avaliar e melhorar, de forma contínua, a
conformidade com seus requisitos.

6.2 A documentação gerada pela sistemática de PT deve ser arquivada de forma a


possibilitar que a qualquer instante seja possível aos responsáveis pelos equipamentos ou
sistemas, a auditores ou demais interessados, ter conhecimento dos trabalhos realizados,
do conteúdo das recomendações de segurança e das demais informações da PT.

6.3 O prazo e a sistemática de arquivamento da PT devem ser definidos pela Unidade


Organizacional ou Empreendimento.

_____________

/ANEXO A

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A e B
Não existe índice de revisões.

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas

_____________

IR 1/1
N-2162 REV. C JUL / 2005

GRUPO DE TRABALHO - GT-16-49

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Ernesto Mendes Ferreira - CO SMS/SG 814-1832 EU47
Genival João de Souza RPBC/SMS/SMS 854-4245 RDU0
Hilton Leão de Paula Filho CENPES/SMS 812-4336 EDT3
Johnson Oliveira da Silva RPBC/SMS/SMS 854-4240 RB63
Jorge de Lellis Evangelista UN-RIO/SMS 816-3647 DP07
Leobino A. de Oliveira Neto UN-SEAL/ATP-SM/SMS 831-5381 KA7Z
Luís Cláudio Michel AB-RE/TR/TPF 814-7455 EDQC
Marco Antônio M. Pacheco E&P-SERV/US-SS/SMS 861-3778 UMJF
Mauro Licurgo Cortês E&P-SERV/US-PO/SMS 861-7567 UMJO
Paulo Roberto L. H. dos Anjos REPAR/SMS 856-6079 ARF5
Peter Alves Montandon ASSESSORIA-GE/MC/CVSSECO 817-6145 ZLPP
Ricardo Henriques M. Duque ENGENHARIA/IEABAST/IERE/QSMS 816-5674 RQPG
Secretário Técnico
Marcela M. M. de Sá ENGENHARIA/SL/NORTEC 817-7458 EEKM

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N-2162 REV. C JUL / 2005

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma estabelece as diretrizes aplicáveis à sistemática para a execução de


trabalhos com emissão de Permissão para Trabalho (PT), com a finalidade de preservar a
saúde e a segurança da força de trabalho, o meio ambiente, a comunidade, a integridade
das instalações e dos equipamentos e a continuidade operacional.

1.2 Esta Norma se aplica aos trabalhos de manutenção, montagem, desmontagem,


construção, inspeção e reparo de instalações, equipamentos ou sistemas a serem
realizados nas Unidades Organizacionais da Companhia e seus Empreendimentos.

1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTO COMPLEMENTAR

O documento relacionado a seguir é citado no texto e contém prescrições válidas para a


presente Norma.

PETROBRAS N-1219 - Cores.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.15.

3.1 Área Liberada

Local com limites geográficos estabelecidos, onde, por tempo determinado, fica dispensada
a sistemática de emissão de PT, exceto as situações exigidas nesta Norma.

3.2 Condição Segura de Trabalho

Condição em que os riscos ocupacionais e operacionais do equipamento, do sistema, da


área onde se realiza o trabalho e das áreas adjacentes estão controlados e não sofrem
alterações dos padrões de segurança ao longo do tempo.

3.3 Empregado Credenciado

Empregado da empresa contratada, em nível de supervisão, que após capacitado para


atender as atribuições previstas nesta Norma, deve receber uma credencial, segundo os
critérios definidos pela Unidade Organizacional ou Empreendimento.

3.4 Empregado Capacitado

Empregado da PETROBRAS, ou de empresa contratada, treinado, avaliado e aprovado


para atender as atribuições previstas nesta Norma, segundo os critérios definidos pela
Unidade Organizacional ou Empreendimento.

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