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PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


DIRETORIA DE EDUCAÇÃO DO IPIRANGA
E.M.E.F. JEAN MERMOZ
Rua Correia de Lemos, 30 – Chácara Inglesa
CEP: 04140-000 – São Paulo – Telefone: 2275.9920

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Currículo Escolar: um caminho aberto à


aprendizagem, ao desenvolvimento sustentável e
ao respeito à diversidade​.

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INDICE

A- ASPECTOS INSTITUCIONAIS

I - INTRODUÇÃO​.....................................................................................................................................04
II - IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DA UNIDADE EDUCACIONAL​ ......................................................06
A. Aspectos Institucionais..........................................................................................................................06
B. Histórico da E.M.E.F JEAN MERMOZ...................................................................................................07
C. Biografia do Patrono..............................................................................................................................13
III - QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO​ .....................14
IV - QUADRO DE RECURSOS HUMANOS E HORÁRIO DE TRABALHO DOS SERVIDORES EM
EXERCÍCIO NA UNIDADE ESCOLAR​ .....................................................................................................16
V- INFRAESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS​...................................................................17
VI - INSTITUIÇÕES AUXILIARES​...........................................................................................................18

B- PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS
I – ​PRINCÍPIOS GERAIS DA UNIDADE​.................................................................................................20
II – CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS​..........................................................................................................23
1. Concepções de Mundo.......................................................................................................................23
2. Concepção de Sociedade...................................................................................................................24
3. Concepção de Educação....................................................................................................................25
4. Concepção de Criança e Infância.......................................................................................................26
5. Trabalho Educativo na Cultura da Infância.........................................................................................28
6. Perfil do Profissional na Cultura da Infância.......................................................................................30
7. Concepção de Cultura do
Jovem........................................................................................................31
8. Trabalho Educativo na Cultura do Jovem...........................................................................................33
9. Perfil Profissional na Cultura do Jovem..............................................................................................34
10. Concepção de Cultura do Adulto........................................................................................................34
11. Trabalho Educativo na Cultura do Adulto...........................................................................................35
12. Perfil Profissional na Cultura do Adulto..............................................................................................36
III –​ ​DOS FINS E OBJETIVOS EDUCACIONAIS DA UNIDADE​.............................................................37
IV – PLANO DE METAS 2019​..................................................................................................................38
V ​– ​ESTUDO DIAGNÓSTICA DA COMUNIDADE​...................................................................................38
a. Perfil Sociocultural dos alunos, pais e responsáveis..........................................................................38
VI – PROPOSTA PEDAGÓGICA​.............................................................................................................39
a.Desenvolvimento e aprendizagem.........................................................................................................39
b.Desenvolvimento Integral dos Educandos.............................................................................................40
c.Educação Inclusiva.................................................................................................................................40
d.Organização do Atendimento.................................................................................................................40
e.Ações na Alfabetização..........................................................................................................................43
f.Projeto de Apoio Pedagógico/Recuperação Paralela e Continua...........................................................44
g.Formação Continuada dos Gestores e Educadores..............................................................................45
h.Atividades Integradoras..........................................................................................................................46
i.Docência Compartilhada e Professores de Projetos...............................................................................46
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j.Ações Pedagógicas para as Relações Étinico-Raciais...........................................................................48


k.Diretrizes de atendimento aos educandos com deficiência, transtornoas global de desenvolvimento e
altas habilidades/superdotação.................................................................................................................49
l.Projetos no Ciclo Interdisciplinar.............................................................................................................52
m.Trabalho Colaborativo Autoria (TCA)....................................................................................................53
n.Organização dos Projetos......................................................................................................................54

VII- AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO INSTITUCIOANAL​..........................................56


a) Avaliação da Aprendizagem..........................................................................................................56
b) Avaliação Externa..........................................................................................................................60
c) Avaliação Nacional da Alfabetização.............................................................................................61
d) Avaliação Institucional Interna e Externa.......................................................................................61
VIII - METAS E AÇÕES PARA OS CICLOS​.............................................................................................62
a) Metas e ações para o Ciclo de Alfabetização...............................................................................66
b) Metas e ações para o Ciclo Interdisciplinar...................................................................................69
c) Metas e ações para o Ciclo Autoral...............................................................................................71
d) Metas e ações par ao Educação de Jovens e Adultos..................................................................73
IX – OBJETIVOS DO ENSINO ​..................................................................................................................75
X - OBJETIVOS GERAIS DOS CICLOS E DISCIPLINAS​.......................................................................75
XI – DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DOS ALUNOS​..........................................99
XII – DA PROMOÇÃO/RETENÇÃO DO ALUNO​....................................................................................107
XIII – DA COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS​.........................................................................................107
XIV – DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO​.............................................................................109
XV – DAS NORMAS DE CONVÍVIO​........................................................................................................110
XVI – PLANO DE TRABALHO E ATRIBUIÇÃO DA EQUIPE
TÉCNICA​................................................111
a)Diretor de Escola...................................................................................................................................111
b)Assistente de Direção...........................................................................................................................113
c)Coordenador Pedagógico.....................................................................................................................114
d)Equipe Docente.....................................................................................................................................116
e)Da Equipe de Apoio à Educação..........................................................................................................118
f)Secretário de Escola..............................................................................................................................120
g)Auxiliar Técnico de Educação...............................................................................................................122

XVII- ARTICULAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR COM A FAMÍLIA, A COMUNIDADE E , COM OUTRAS


INSTITUIÇÕES QUE POSSAM COLABORAR COM O DESENVOLVIMENTO DA
EDUCAÇÃO​.............................................................................................................................................123

XXII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS​.............................................................................................124

XXIII – ANEXOS

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I-INTRODUÇÃO

Que se destine meu aluno à carreira militar, eclesiástica ou à advocacia,


pouco me importa. Antes da vocação dos pais, a natureza chama-o para a vida
humana. Viver é o ofício que quero ensinar. Saindo de minhas mãos, ele não
será, concordo, nem magistrado, nem soldado, nem padre; será primeiramente
um homem.
Jean Jacques Rosseau

A EMEF JEAN MERMOZ construiu o seu Projeto Político Pedagógico baseado no


Currículo da Cidade de São Paulo, na (BNCC) Base Nacional Comum Curricular e ​ na Lei de
Diretrizes e Bases 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Conforme consta no artigo abaixo descrito:

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do


ensino público na educação básica, de acordo com as peculiaridades e conforme os
seguintes princípios:

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I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico


da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes.

O Projeto Político Pedagógico configura a identidade da escola, define os


pressupostos, finalidades educativas e diretrizes gerais da prática pedagógica. O Projeto visa
promover e acompanhar a qualidade do processo educativo construindo uma escola cidadã,
de qualidade, em que os alunos possam desenvolver, dentro de suas possibilidades,
competências e habilidades necessárias para sua vida, assegurando-lhes os direitos de
aprendizagem.
Para que o conhecimento seja adquirido de forma prazerosa, com qualidade e
contextualizado, promovemos um ambiente acolhedor, estando atentos a conquistar uma
educação que leve em conta aspectos socioculturais, de gênero, étnicos e que possibilite aos
educandos aprenderem por múltiplos caminhos, permitindo-lhes usar diversos meios e
modos de expressão, a fim de que possam tornar-se cidadãos críticos e participativos.

É com esta compreensão que a construção coletiva deste Projeto traz à tona algumas
questões para reflexão da realidade e levantamento de possibilidades da comunidade escolar
em operar as mudanças na sociedade, cumprindo a sua função social. Nesse contexto,
entendemos que será viável e pertinente estudarmos e nos apropriarmos do Currículo do
Ensino Fundamental da Cidade de São Paulo. Construir um currículo interdisciplinar ​aberto à
diversidade respeitando a cultura da sociedade contemporânea.
Os conceitos de interdisciplinaridade, cidadania e sustentabilidade, serão trabalhados
com objetivos de:
● Desenvolver uma atitude de busca, de inclusão, em sintonia diante do conhecimento;
● ler, conhecer e discutir o que é cidadania;

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● Reconhecer deveres, direitos, atitudes e ações buscando qualidade de vida


● Construir uma sociedade igualitária e humana, usando para isso diferentes suportes.
● Usar a tecnologia de forma consciente em busca do conhecimento e aprendizagem.
● Trabalhar a sustentabilidade na comunidade escolar, levando em consideração que os
hábitos de um indivíduo são desenvolvidos desde a infância.
Dessa forma acreditamos que a escola pode desenvolver conhecimentos sólidos a
respeito das relações entre o ser humano e o meio ambiente, contribuindo para
conscientização dos problemas ambientais.

  Após discussão com a equipe escolar, definimos o eixo central de nosso Projeto

Político Pedagógico: Currículo Escolar: ​um caminho aberto à aprendizagem, ao

desenvolvimento sustentável e ao respeito à diversidade.

II- IDENTIFICAÇÃO/ ESTUDO DA REALIDADE

A - ASPECTOS INSTITUCIONAIS
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Escola Municipal de Ensino Fundamental Jean Mermoz
Endereço: Rua Correia de Lemos, nº 30 Chácara Inglesa, São Paulo/SP.
CEP. 04140-000 – Distrito: Saúde
Telefone: 2275.9920 Fax: 2275.4274 Email: ​emefjmermoz@prefeitura.sp.gov.br
CNPJ 51206944/0001 -50

DADOS INSTITUCIONAIS:
Criação: Decreto nº 2967 de 06 de outubro de 1957

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Início de Funcionamento: 1957


Data de Inauguração: março de 1957
Denominação Anterior: - Escolas Agrupadas Escola Municipal de 1º Grau Jean
Mermoz
Estrutura Hierárquica: 16.26.00.000.650.000 Código EOL 095311

DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO IPIRANGA


Rua ​Leandro​ Dupret, 525
Vila Clementino - CEP: 04025-013
Distrito: Saúde Telefone: 3397-0270
E-mail: ​smedreipirangaadm@prefeitura.sp.gov.br

B – QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Respeitando a Portaria nº 7.778, de 25/11/2016, art. 11, que dispõe sobre a


organização das Unidades Educacionais da Rede Municipal, a EMEF JEAN MERMOZ atende
seus alunos, do 1º ao 9º ano e da EJA, de modo a garantir o pleno atendimento à demanda,
distribuídas em três turnos diurnos:

1º TURNO: 07h00min às 12h00min

2º TURNO: 13h30min às 18h30min

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3° TURNO: 19h00min às 23h00min

1°, 2° e 3° Ano do Integral: 7h45 min. às 16h45 min.

a) Quadro de Organização das Turmas, PEA e Horários de Funcionamento da


Unidade Escolar por Turnos:

1º Período (Manhã): 7h00 às 12h00.

Turma Nº de alunos

6ºA 31
6ºB 32
7ºA 31
7ºB 30
8°A 30
9°A 32

2º Período (Tarde): 13h30min. às 18h30 min.


Turma Nº de alunos

4º A 27
5º A 27
5º B 27

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CEP: 04140-000 – São Paulo – Telefone: 2275.9920

1°, 2° e 3° Ano do Integral: 7h45 min. às 16h45 min.

Turma Nº de alunos

1º A 27
2º A 27
3º A 28

3º Período (Noite): 19h00 às 23h00


Turma Nº de alunos

4ª Etapa Final I 29
4ª Etapa Final II 38

b) Horários de PEA
G​RUPOS ​ A​ S​ EMANA
DIAS​ D H​ORÁRIO
Grupo I Quartas e Quintas-Feiras 12h00 às 13h30min.
Grupo II Quartas e Quintas- Feiras 16h50min às 18h20min.

Horários de JEIF
G​RUPOS ​ A​ S​ EMANA
DIAS​ D H​ORÁRIO
Grupo I Segundas e Sextas-Feiras 12h00 às 13h30min.

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Grupo II Segundas e Terças- Feiras 16h50min às 18h20min.

C- HISTÓRICO DA E.M.E.F. JEAN MERMOZ/ PATRONO DA UNIDADE

A referida Escola Municipal foi criada no ano de 1956, de acordo com o Decreto de
Criação nº 2.967 de 06/10/56, graças ao agrupamento que foi feito de quatro escolas isoladas,
existentes nas imediações do atual endereço. Essas escolas isoladas estavam funcionando
desde 1956, em dois períodos, ocasião em que foram nomeados os professores: Isaura
Ribeiro da Silva, Maria Aparecida Rezende Eiras, Francisco Ubaldo Blota, Neusa de Andrade,
Maria de Lourdes de Marco, Jeanette Francisco, Luisa Ono e Suzue Okamoto. Esses
professores tiveram a incumbência de conseguir um local próprio para instalar uma classe.
Para isso foi necessário angariar 40 alunos, e assim, foram nomeados e autorizados a

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trabalharem, por ato do Sr. Secretário da Educação e Cultura Prof. Henrique Richetti, na
Administração Municipal do Sr. Prefeito Wladimir Toledo. Esse último criador do Ensino
Municipal no ano de 1956.

Com o agrupamento das referidas escolas isoladas, passou a funcionar esta Unidade
Escolar, com o nome de Escolas Agrupadas da Chácara Inglesa, nome dado à mesma de
acordo com a antiga chácara existente neste local.

Foi designado como responsável pelo professor Milton Ferreira de Albuquerque, o prof.
Francisco Ubaldo Blota, passando a funcionar a escola com diretor, oito classes, oito
professoras e uma servente, em Alvenaria localizada na Rua Caramuru s/nº, Vila Mariana, a
partir de 1957.

Durante este período a escola funcionou normalmente, quando da substituição do Sr.


Diretor responsável, Prof. Francisco Ubaldo Blotta, pela professora Aparecida Carnecina
Martins Aga, em 27/11/1958, por designação do Sr. Chefe da 3ª Região de Ensino. Neste
período, graças ao trabalho e movimentação da sociedade de Bairro coordenada pela Sra.
Diretora, foi retirada uma favela existente nos fundos da escola. O terreno pertencente à
unidade foi nivelado e plantada árvores e gramas, transformando o aspecto físico da Escola, e
assim, eliminando a interferência de pessoas estranhas a escola.

A unidade funcionou de 1957 até 1963, a título precário, quando foi já em melhores
condições publicado em Diário Oficial de 12/11/63, conforme Decreto nº 5.743, de 11/11/63, a
criação da Unidade com as seguintes características: construção em galpão de madeira, 4
salas de aula, 4 sanitários, 1 diretoria, 1 cozinha, funcionando em dois períodos, 8 classes
criadas, 1 diretora, 8 professoras, 1 professora substituta, 2 serventes, com a designação de
Escolas Agrupadas Chácara Inglesa sito à Rua Correa de Lemos, nº 30, Vila Mariana,
subdistrito da Saúde.

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Em 18/01/1966 foram criadas novas classes na Unidade conforme Decreto nº 6.380 de


18/01/66, publicado no Diário Oficial de 19/01/66.

A escola foi construída com uma área útil de 1.219 m2 tendo como área total de 8.217
m2, pátio de recreação e terreno disponível para posterior construção de quadras de esportes
de acordo com o Decreto Lei 21/66. Em 08/12/66 – publicação do Diário Oficial passa a
Unidade denominar-se Escola Jean Mermoz. O período de construção foi aproximadamente
de oito meses, sem interrupção das aulas.

O ato de inauguração foi presidido pelo Sr. Prefeito José Vicente de Faria Lima, que fez
o descerramento da placa com o nome da Unidade e homenagens de acordo com o termo de
abertura do presente livro. O programa constou de um discurso da Diretora do
estabelecimento a Sra. Aparecida Carnecina Martins, com homenagens e agradecimentos a
todos.

O Sr. Cônsul Francês também colocou suas palavras de agradecimento, envaidecido


pela escolha do nome dado à Unidade. “E. M. Jean Mermoz”, como homenagem à França,
país irmão, na pessoa do grande e ilustre aviador francês, cujos feitos vieram dar ao mundo a
interligação comercial, e fortalecer os laços de amizade e grandeza dos dois países.

Por ocasião, o Sr. Cônsul presenteou a Unidade com um quadro com fotografia de “Jean
Mermoz” e um painel alusivo aos seus feitos, permanecendo o mesmo patrono da Unidade,
onde é homenageado todos os anos, no dia 3 de março, relembrando a alegria e a satisfação
do momento ocorrido na Unidade no dia 03 de maço de 1967.

A Unidade foi mobiliada de acordo com suas dependências passando a funcionar em


prédio de alvenaria com as seguintes características: 1 sala de diretoria, 1 sala de secretaria,
1 gabinete dentário, 2 sanitários, 1 cozinha, 1 depósito para guarda de alimentos, 1 depósito

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para guarda de material de limpeza, 1 casa do guarda, 1 pátio aberto para refeição das
crianças com 4 mesas e 8 bancos, 10 sanitários na parte térrea da construção.

No 1º pavimento; 5 salas de aula, 1 corredor de circulação, 2 sanitários, no 2º


pavimento; 5 salas de aula, 1 corredor de circulação e 2 sanitários. Em 28/02/67 foram
anexadas a esta unidade pelo Decreto nº 6.891, publicação em Diário Oficial de 28/02/67 as
E. Reunidas de Vila Clementino, aumentando o nº de classes, passando a funcionar 16
classes em 8 salas de aula.

Em 23/09/69 por publicação do D.O. foi instalada nesta Unidade uma Coordenadoria de
Ensino, ocupando uma sala de aula e sendo o seu coordenador chefe, Sr. Milton de Abreu
Ferreira de Albuquerque com os seus inspetores e auxiliares funcionando no período noturno
e vespertino de acordo com Termo de Cooperação Estado e Prefeitura - Publicação Diário
Oficial de 20/05/69 – em convênio para atendimento da clientela e uso comum do prédio.

Recebeu autorização com permissão para uso do curso estadual pelo Decreto 9.373 de
04/03/71. D.O. retificação da publicação do Decreto nº 9.373 em 11/03/71 e publicado em
5/03/71. Em 1.967 – 1.968 – 1.969, foi autorizada pelo Sr. Prefeito a instalação da Extensão
Brasilio Machado com 8 classes no período noturno o curso de Formação de Professores
Primários.

Passou a denominar-se Colégio Estadual “Bosque da Saúde” criação nos termos do


artigo 3º do Decreto 50.537 de 11/10, publicado no D.O. de 12/10/70. Em 1.970 é instalado o
Curso Ginasial conforme autorização publicada no D.O. de 27/01/70. Por meio do decreto de
01/10 publicado no D.O. de 02/10/70 passa a denominar-se Colégio Estadual “Prof. Carlos
Henrique Liberalli”, funcionando o curso ginasial com 1 classe e o Curso Colegial com 7
classes.

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Em 1.971 – funcionou: Curso Ginasial – 3 classes e Curso Colegial – 5 classes. Em


1.972 – passou a funcionar no período vespertino conforme autorização de 14/08/72
publicado no ​D.​O. de 17/08/72. funcionou: Curso Ginasial – 7 classes e Curso Colegial – 4
classes. Em 1.973 – funcionou: Curso Fundamental - 9 classes e Curso Colegial – 5 classes.
Em 1.974 – funcionou: Curso Fundamental – 9 classes e Curso Colegial - 5 classes.

No ano de 1974 foi atendida a solicitação de reforma e ampliação da Unidade com a


publicação do D.O. de 10/04/74, permanecendo o mesmo prédio, sendo acrescentado
construção de salas especiais e quadras de esportes.

No ano de 1966, por meio do “Decreto nº 6.782 de 07 de dezembro, do Sr. Prefeito José
Vicente de Faria Lima, publicado no D.O.M. de 08 de dezembro de 1.966, as Escolas
Agrupadas Chácara Inglesa passou a denominar-se Escola Municipal “Jean Mermoz”.

COMO SURGIU A IDEIA DE DAR NOME DE JEAN MERMOZ A ESCOLA

O professor Amaury Moraes de Maria, atualmente professor da Faculdade de Direito da


Universidade Mackenzie e da Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero, admirador a
muitos anos da obra de Saint-Exupéry e da grande biografia de Mermoz escrita por Joseph
Kessel, resolveu dar maior divulgação aos referidos temas em São Paulo.

Verificando que havia no Rio de Janeiro uma escola com o nome de Mermoz, julgou que
São Paulo deveria prestar idêntica homenagem à tão destacada figura da aviação mundial,
conferindo o seu nome a um estabelecimento de ensino. Passou-se então a desenvolver um
trabalho de divulgação em São Paulo, sobre o tema “Mermoz vista por Saint – Exupéry e que
contou com a presença do Cônsul da França em São Paulo, Jean de La Tour. O professor
Amaury prosseguiu promovendo contatos com a Air France principalmente através do senhor

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Nelson Zeglio, chefe de redação pública e do senhor Joseph Halfin, diretor da empresa no
Brasil.

O Professor Amaury Moraes de Maria que era naquele ano Presidente do Centro de
Estudo de Relações Públicas com sede nesta Capital, procurou aglutinar interessados no
estudo e na pesquisa da vida e da obra de Jean Mermoz escrevendo mesmo, com este
propósito, uma “plaqueta” intitulada “Mermoz”, publicada em 1.967 a fim de dar maior
divulgação ao tema e atrair à atenção dos poderes públicos.

Cogitou o professor Amaury inicialmente de fazer com que o nome Mermoz fosse dado a
um estabelecimento da rede estadual de ensino, chegando a iniciar contatos com a
Assembleia Legislativa do Estado. No entanto, amadurecendo a ideia, julgou de melhor alvitre
levar sua sugestão ao então prefeito de São Paulo, Tenente Brigadeiro José Vicente de Faria
Lima, por intermédio do Sr. Joseph Halfin, diretor da Air France. Faria Lima, cuja vida se
confundiu em larga escala com magníficos trabalhos dedicados à aviação, sendo dela um dos
grandes entusiastas, não relutou em acolher a feliz sugestão, resolvendo de pronto outorgar o
nome de entusiastas, não relutou em acolher a feliz sugestão, resolvendo de pronto outorgar
o nome Jean Mermoz a uma das escolas do município de São Paulo. E assim, no dia 03 de
março de 1.967, com o comparecimento do prefeito Faria Lima, do secretário de educação,
Araripe Serpa, do Senhor Joseph Halfin e Nélson Zéglio, da Air France, do professor Amaury
Moraes de Maria e outros convidados, foi assim inaugurada a nossa escola “Jean Mermoz”.

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BIOGRAFIA DO PATRONO DA UNIDADE ESCOLAR

Jean Mermoz nasceu em 9 de dezembro de 1901, em Auhenton, na França e morreu em


7 de dezembro de 1936 a bordo do hidroavião Cruzeiro do Sul (Croix Du Sud), na 24ª
travessia do Atlântico, com 2.800 horas de voo. Jean Mermoz era aviador e tinha a aviação
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como um ideal. O sentido para sua vida foi trabalhar obstinadamente para concretizar o seu
sonho que era aproximar e interligar os homens pelo ar pacificamente, como Santos Dumont,
não almejava a aviação para a guerra. Sofreu vários e graves acidentes nas experiências com
os aviões ou estudos de rotas que desbravava primeiro para, depois de bem conhecidas
entregá-las sem riscos aos comandantes de outros aviões. Jean Mermoz antes de implantar a
linha Dakar – Natal (3000 km sem escala sobre o Atlântico e vice-versa) foi o pioneiro de
outras rotas.

D - ESTUDO DIAGNÓSTICO DA COMUNIDADE ATENDIDA:

A partir da tabulação do questionário socioeconômico da Prova São Paulo, realizado


no ano de 2018, podemos aferir que a faixa etária dos responsáveis pelos nossos alunos
está entre 35 e 44 anos de idade. Quanto ao nível de escolaridade a maioria concluiu o
Ensino Médio, e a faixa salarial é de R$ 1.000,00 a R$ 3.000,00.

Residem em local com boa infraestrura (água encanada, esgoto, luz elétrica e coleta
de lixo), e possuem diversidade de bens matérias, facilitadores de serviços
domésticos. Têm acesso a eventos de entretenimento, culturais e meio de transporte.

Devido a proximidade da escola com a estação do metrô, constata-se que muitos


alunos são oriundos de bairros longínquos, mas que dada a facilidade de acesso,
muitos pais que trabalham na região optam por matricular os filhos aqui.

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No Ciclo de Alfabetização a faixa etária dos alunos é de 6 a 9 anos de idade, e não há


rotatividade de alunos. Na sua grande maioria demonstram interesse em aprender e
gostam da escola, alguns alunos apresentam dificuldade de aprender, mas são casos
pontuais e, algumas situações vão além do trabalho que é realizado na escola, que
abragem questões fisiológicas, psicológicas e sociais.

Percebe- se que a rotatividade dos alunos ocorre após o Ciclo de Alfbetização, e


devido a esse movimento é onde recebemos vários alunos de outras unidades
escolares, que algumas vezes apresentam defasagens de aprendizagens. Muitos
alunos de nossa Unidade Escolar, no contraturno, frequentam projetos sociais na Igreja
São Judas Tadeu e Projeto Quixote.

No Ciclo Interdisciplinar e Autoral a maioria dos alunos não apresentam dificuldades


de aprendizagens, os que apresentam estão frequentado os Projetos de Apoio
Pedagógico de Língua Portuguesa e Matemática, Academia Estudantil de Letras e
Imprensa Jovem.

​Percebe-se atualmente uma mudança no perfil dos estudantes da Educação de


Jovens e Adultos, há uma crescente entrada de alunos cada vez mais jovens nesta
modalidade. Esta mudança trouxe uma nova situação nas salas de aula, é possível
encontrar na mesma turma alunos com idades que variam entre 15 até 60 anos ou
mais. Diante deste contexto o grupo de educadores tem como objetivo investigar
estratégias que visem o atendimento das necessidades formativas destes estudantes,
com faixas etárias diversas, e que muitas vezes ocorre a existência de conflitos.

Os professores trabalham esta nova situação com estratégias de enriquecimento


das aulas, proporcionando principalmente aos alunos mais novos, um amadurecimento
com os mais velhos, permitindo que busquem o resgate da sua cidadania. Verificou-se

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que as necessidades formativas não são prejudicadas com estas diversidades, porém
o professor precisa ter criatividade para adequar o contexto aliado aos saberes que o
aluno traz consigo, valorizando e acolhendo- os.

Em eventos abertos realizados pela escola com a finalidade de estreitar os laços


com a comunidade, há boa participação dos responsáveis. Embora nota-se que a
medida que os estudantes avaçam na escolaridade, proporcionalmente diminui a
presença dos pais nos eventos.

E- MAPEAMENTO DOS EQUIPAMENTOS DE SAÚDE, ESPORTE, LAZER E CULTURA DA


REGIÃO, ARTICULAÇÃO DAS AÇÕES DOS MESMOS COM A UNIDADE EDUCACIONAL

A Unidade Educacional mantém parceria com a UBS Parque Imperial, realizando campanhas
de vacinação, encaminhamentos para atendimentos especializados e programa de saúde
bucal;
Projeto Quixote, o atendimento é realizado direto com as crianças, jovens e famílias.
Enquanto os jovens e crianças estão participando das atividades, os familiares, e
principalmente as mães, participam de grupos de discussão em que colocam em pauta as
questões de sua família e de seus filhos. O Programa Clínico e Psicossocial oferece
atendimento psicológico, psiquiátrico e médico além de oficinas que oportunizam vivências
coletivas, artísticas, esportivas e educativas, com uma equipe multidisciplinar.
Sob a coordenação deste programa são realizados dois serviços em parceria com a Prefeitura
Municipal de São Paulo:
– SPVV – Serviço de Proteção a Vítimas de Violência / CUIDAR: que presta atendimento
específico para crianças e adolescentes vítimas de violência e abuso sexual.
– CAPS AD/IJ – Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas Infância e Juventude: O
CAPS é uma política pública do Ministério da Saúde voltada especialmente para a questão da
saúde mental que é aplicada pelo Projeto Quixote.
– Biblioteca Viriato Corrêa – Atualmente a nossa escola estabelece uma boa parceria com a
Biblioteca Viriato Corrêa, situada à Rua Sena Madureira, nº 298 - Vila Mariana, que possui um
acervo voltado principalmente para literatura fantástica, gênero de interesse da maioria dos
estudantes da faixa etária atendidos pela nossa escola. As visitas à biblioteca, além de
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oportunizarem o contato com o acervo, também viabilizam a utilização do anfiteatro, onde


realizamos as Cerimônias de Posse do Projeto AEL e apresentações cênicas para o público
frequentador do espaço.
-Museu Lasar Segal-​ ​Ao incentivar a fruição estética e a constituição de um polo de reflexão
sobre as artes visuais por meio de sua programação de exposições temporárias, o Museu
cumpre sua missão institucional de divulgação da obra e tempo de Lasar Segall, assim como
de outros artistas modernos e contemporâneos. Os alunos de nossa escola frequentam as
exposições, geralmente organizadas no Planejamento das aulas de Arte.

F- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

G- RESULTADO DAS AVALIAÇÕES INTERNAS E EXTERNAS

Resultado da Prova São Paulo, Ano: 2018.

2° Ano A
Ciências da Abaixo Básico Básico Adequado Avançado
Natureza % 28% % %

Língua
portuguesa
Redação
Matemática

3° Ano A
Ciências da Abaixo Básico Básico Adequado Avançado
Natureza 13,3% 43,3% 26,7 16,7%

Língua 0 48,3 41,4 10,0


portuguesa

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Redação 0 17,6 52,9 29,45


Matemática 32,3 41,9 25,8 0

4° Ano A
Ciências da Abaixo Básico Básico Adequado Avançado
Natureza % % %

Língua
portuguesa
Redação
Matemática

H- ÍNDICES DE EVASÃO, RETENÇÃO E DE ALUNOS COM DIFICULDADE DE


APRENDIZAGEM/ PLANO DE AÇÃO

Quanto aos índices de evasão

III- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

a.CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A nossa comunidade educativa considera que o desenvolvimento do ser é o


resultado das ações articuladas entre as instituições sociais e educacionais, como a família, a
escola, a igreja, entre outros, e que a instituição escola sendo parte significativa deste
processo de desenvolvimento precisa ressignificar-se, ampliando as oportunidades para
todos dentro do universo escolar.

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Esta ressignificação deve estar baseada na recriação de diversas formas de expressão


da cultura (popular e erudita), de vivência e produção cultural.

Apesar de todas as dificuldades diárias, a luta para vencer os desafios deve assegurar
a apropriação do saber por todos os educandos. E mais do que isto, dentro de um ambiente
o qual a ética não seja considerada como tema de projeto, mas exercida literalmente, da
mesma forma que a cidadania.

Através do planejamento propomos uma inovação profunda, baseada na construção de


um novo currículo e de seu acompanhamento junto aos educadores. Compreendemos que o
ordenamento de uma educação se estrutura num quadrilátero político-pedagógico e
administrativo:

◼ qualidade social do ensino e da aprendizagem;


◼ o desenvolvimento de um sistema democrático de gestão pedagógica;
◼ aliado a um amplo sistema de formação de educadores da Rede Municipal de
Ensino;
◼ planejamento de atendimento à demanda​, em suas múltiplas faces, focadas na
ampliação da Rede e na melhoria dos equipamentos.

A nossa Concepção de Educação está focada nos eixos da Qualidade e da Gestão,


essencialmente pedagógicos e profundamente articuladas às demais dimensões da política
que fazem parte do Programa Mais Educação São Paulo: a ampliação do acesso e a
reorganização administrativa da Rede Municipal de Ensino.

A gestão democrática, as nossas relações com a comunidade, o desenvolvimento, a


apropriação das culturas, a vivência, a melhoria do regimento, a análise e o tratamento

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educacional do tema violência, o acesso democratizado às tecnologias e a ampliação da


permanência dos educandos na escola são também fundamentos da nossa missão.

Isso se dará com a parceria do trabalho de ações supervisionadas, que não se


restringem aos registros dos passos dados, mas se efetivam na reflexão conjunta, de forma
presente e colaborativa nas atividades escolares e no currículo em construção. Aliado a tais
passos construtivos e centrais e aos horários coletivos de trabalho pedagógico, em que a
observação, o registro, as análises, a avaliação e a publicitação dos resultados façam com
que o processo que ocorre em salas de aula/ambiente educativos ganhe estatuto de alma da
tarefa educativa “contribuir para a melhoria da aprendizagem de nossos educandos”.

b.CONCEPÇÃO DE CRIANÇA E INFÂNCIA

Ambas as concepções são produtos da cultura e da história, todos são crianças,


porém, podemos encontrar nos diversos contextos sociais várias formas de infância.
Defendemos a concepção de criança contextualizada em sua concretude de existência social,
cultural e histórica, participante da sociedade e da cultura de seu tempo e espaço,
modificando e sendo modificada por ela.

Tê- lá como um “sujeito de direitos” s​ ocialmente competente com direito à voz e a


participação nas escolhas, que consegue recriar, refundarde estabelecer múltiplas relações,
de produzir cultura do grupo, as culturas infantis, por meio da expressão e manifestação nas
diferentes linguagens e de diferentes modos de agir. Constrói seus saberes, reproduzindo e

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criando novas brincadeiras com novos significados, ressignificar a história individual e social,
que vê o mundo com seus próprios olhos.

A criança é um ser em formação, envolvida em constantes transformações. É um


sujeito social e histórico inserida em uma sociedade com determinada cultura. Tem uma
diversidade cultural advinda de vários fatores que a caracteriza e que deve ser respeitada.

Na família tem um forte ponto de referência, embora faça interações sociais múltiplas
com outras instituições sociais: a escola, a igreja, entre outros.

No seu processo de construção de conhecimento utiliza as mais diferenciadas


linguagens e embora pequena tem ideias e formula hipóteses daquilo que ainda não conhece.

É a partir das interações que estabelece com outras pessoas e com o meio em que
vive, que a criança constrói o conhecimento. No seu universo a criança faz um trabalho de
criação, de significação e ressignificação constantemente.

Para compreender o mundo em que vive, com suas relações contraditórias, a criança
utiliza o imaginário, as brincadeiras simbólicas, o movimento.

A criança possui uma natureza peculiar, pensa e sente o mundo de uma maneira
própria. Ela se expressa pelo olhar, pelo toque, pela fala, pelo corpo e até mesmo pela “não
expressão”.

A brincadeira favorece a autoestima da criança, auxiliando-a a superar


progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui para a interiorização de
determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais diversos.

As brincadeiras simbólicas, os jogos de construção e aqueles que possuem regras,


como os jogos de tabuleiro, os jogos tradicionais, didáticos, corporais, propiciam a ampliação

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dos conhecimentos infantis por meio de atividade lúdica. É o adulto, na figura do professor,
que ajuda a estruturar o campo das brincadeiras na vida da criança.

É na brincadeira que a criança recria e estabiliza aquilo que sabe sobre as mais
diversas esferas do conhecimento.

A infância persiste em seus modos de ser. O criar, o brincar, o sonhar, o estar com o
outro, que são tão próprios desta fase devem ser entendidos como necessidades e tanto
quanto a diversidade devem ser respeitados, por mais que o adulto encontre dificuldades no
seu espaço-tempo.

A criança precisa de cuidados e cuidar dela significa ajudá-la a desenvolver suas


capacidades. Estes cuidados envolvem tanto a questão afetiva, quanto à questão biológica do
corpo (alimentação, saúde...).

O cuidado

Precisa- se considerar as necessidades da criança, que deve ser ouvida e respeitada.


Para cuidar é preciso estar comprometido com o outro (a criança). Cuidar da criança é,
sobretudo dar atenção a ela como pessoa que está num contínuo processo de crescimento e
desenvolvimento, compreendendo sua singularidade e isto significa interessar-se pelo que a
criança sente, pensa e traz como visão de mundo, ampliando o conhecimento de suas
habilidades, permitindo que aos poucos ela se torne mais independente e mais autônoma.

c.TRABALHO EDUCATIVO NA CULTURA DA INFÂNCIA

Tendo em vista a concepção de criança acima apresentada e visando uma


aprendizagem voltada para o sucesso dos alunos, a organização do trabalho educativo desta
Unidade Educacional considerará a construção/apropriação do conhecimento em períodos em

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que a singularidade dos estudantes seja respeitada em seus ritmos e considere sua condição
social, cognitiva e afetiva, desenvolvimento em múltiplas linguagens, em especial a linguagem
corporal, bem como o acesso a diversos materiais, que possibilitem a experimentação;
assegurando:

◼ o trabalho com a ludicidade, a expressão corporal e a imaginação como


elementos integradores do currículo;
◼ o direito das crianças de brincar, como forma de expressão, pensamento,
interação e comunicação;
◼ a criança como principal protagonista da ação educativa,
◼ a criança como centro da atenção do Projeto Político Pedagógico;
◼ a indissociabilidade do cuidar e educar no fazer pedagógico;
◼ o reconhecimento e valorização da diversidade cultural das crianças e de suas
famílias;
◼ o brincar, a ludicidade e às expressões das crianças na prática pedagógica de
construção de todas as dimensões humanas;
◼ a organização do espaço físico e tempo como um dos elementos fundamentais
na construção dessa pedagogia;
◼ o direito de acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando
o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social,
ao pensamento, à ética e à estética;
◼ a socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais
diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
◼ o atendimento aos cuidados essenciais associados ao seu bem estar e ao
desenvolvimento de sua identidade;
◼ a interação das crianças com idades iguais e diferentes em situações diversas
de aprendizagem como fator de promoção da aprendizagem, do conhecimento e da
capacidade de relacionar-se;
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◼ os conhecimentos prévios de qualquer natureza, que as crianças saibam sobre o


assunto, já que elas aprendem por meio de uma construção interna ao relacionar suas idéias
com as novas informações de que dispõem e com as interações que estabelece;
◼ a individualidade e a diversidade;
◼ o grau de desafio que as atividades apresentam e o fato de que devam ser
significativas e apresentadas de modo integrado para as crianças e o mais próximas possíveis
das práticas sociais reais;
◼ situações de aprendizagens que reproduzam contextos cotidianos nos quais, ler,
escrever, contar, desenhar, procurar informações (pesquisar) etc, tenha uma função real,
social;
◼ a resolução de problemas como forma de aprendizagem, permitindo que as
crianças busquem soluções e discutam-nas umas com as outras;
◼ o respeito ao grau de deficiência física e intelectual e as possibilidades de cada
criança;
◼ disponibilidade de recursos humanos e materiais da escola e comunidade.
◼ interação escola-comunidade.

d.PERFIL DO PROFISSIONAl NA CULTURA DA INFÂNCIA

Para a realização do trabalho direcionado às crianças é importantíssimo que o


(a) professor (a) atenda a um perfil, que implica em:

◼ gostar de crianças;
◼ gostar do que faz;
◼ possuir uma formação ampla, sendo capaz de tornar-se também um aprendiz,
refletindo constantemente sua prática, debatendo com seus pares, dialogando com a família e
comunidade buscando informações necessárias para o trabalho que desenvolve;

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◼ estar aberto a propostas discutidas com o coletivo da escola, para a melhoria de


seu trabalho;
◼ ter clareza de sua função social;
◼ ter clareza de suas atribuições e competências.

e.CONCEPÇÃO DE CULTURA DO JOVEM

CONCEPÇÃO DE JOVEM

O jovem assim como a criança é um ser em formação, dentro de um contexto


histórico-sócio-cultural.

A entrada para a juventude se faz pela adolescência, mas não se pode definir a
idade exata para a sua chegada e nem para a sua saída, pois cada ser é diferente e não é a
idade que estabelece a fase em que se encontra a pessoa, mas sim sua vivência, como ela é
tratada pela família e pela sociedade. Normalmente a adolescência situa-se entre os doze e
dezoito anos, e seu término para o ingresso ao mundo adulto é caracterizado pela saída da
pessoa da escola, saída da casa de seus pais, casamento, entrada no mercado de trabalho,
etc...

Na adolescência e juventude, o processo de construção de identidade iniciado na


infância é bastante crítico. As transformações no corpo e a percepção de diferentes modos de
ser afetam sua autoimagem e a sua compreensão do mundo. Os mais diferentes espaços e
meios apresentam-lhe um volume crescente de informações e apelos, com projetos e valores
peculiares gerando uma grande tensão diante da questão “quem sou eu?”. Esta questão
remete a uma identidade subjetiva e também cultural, ao auto reconhecimento como parte de
um grupo social, com seus valores e tradições.

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Desta forma, pensar na identidade do adolescente e do jovem demanda entender quais


esferas de vida se tornam significativas, compreendendo o significado de cada uma delas na
construção de sua autoimagem.

Neste sentido a escola é um grande instrumento para ajudar estas pessoas na


construção de referências. É neste espaço que se abrem oportunidades de trocas e propostas
de reflexão.

A escola tem que conhecer sua clientela, sabendo que os jovens de hoje vêm de uma
cultura de violência e ​discriminação, e que isto impede o desenvolvimento pleno de cada um.
É preciso trabalhar esta realidade, com projetos que abram espaços de diálogo, de
compromisso e de solidariedade.

A juventude tem na escola, um estímulo para uma vida melhor. Ela acredita no seu
futuro, quando encontra professores comprometidos em ajudá-la a se entender e se formar.
Se formar para transformar.

A juventude é uma etapa da vida de alegria e beleza, rica em descobertas e


experimentações, carregada de um grande potencial de criatividade. É nesta capacidade de
vivências que se deve basear o trabalho pedagógico, pois apesar de tamanho potencial para
as coisas boas, nesta fase, existem, também, muitos conflitos com a sociedade e seus
valores, com a injustiça e a miséria. Se o trabalho não for direcionado para o bem e o belo,
criam-se muitas dificuldades pelo caminho a ser trilhado.

Embora hoje as famílias tenham estruturas bem diferenciadas, elas continuam sendo a
base de sustentação do ser humano, e é nelas que os jovens se sentem seguros. Por menos
organizadas que sejam as famílias de nossos jovens, é importante que a escola os entendam
como são e tentem apoiá- los o máximo possível.

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A juventude é uma fase muito peculiar, pois é tida como fase de transição. Nesta etapa
ainda há a incerteza da inserção na vida social, pois mesmo que trabalhem, consumam e
participem, a sociedade, normalmente, exclui os jovens porque não os consideram no
processo produtivo e porque os seus hábitos e valores sociais ainda não estão sedimentados.
Neste ponto é importante que a educação faça um trabalho de inclusão para estes alunos,
considerando os seus sentimentos, suas incertezas e inseguranças, sua energia e prontidão
para transformar a sociedade, dando-lhes a devida importância no seu papel social,
convidando-os a uma participação mais efetiva, onde sejam atores protagonistas (grêmio
estudantil, conselho de escola etc).

f.TRABALHO EDUCATIVO NA CULTURA DO JOVEM

Tendo em vista a concepção de jovem acima apresentada e visando uma


aprendizagem voltada para o sucesso dos alunos, a organização do trabalho educativo desta
Unidade Educacional considerará:

O respeito à dignidade e aos direitos dos jovens, consideradas nas suas diferenças
individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc;
◼ o direito dos jovens expressarem seus pensamentos e idéias, inteirando-se e
comunicando-se com todos;
◼ o direito de expressar a multiplicidade de suas vivências culturais ( música,
dança, teatro, grafite, estilos visuais);
◼ espaços para que os jovens se apropriem do lazer ( passeios, por exemplo);
◼ espaços para a troca de conhecimentos;
◼ espaços para construção de identidade e projetos de vida;
◼ a socialização dos jovens por meio de sua participação e inserção nas mais
diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;

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◼ a interação dos jovens através de atividades diversificadas como fator de


promoção da aprendizagem e do conhecimento e da capacidade de relacionar-se;
◼ a individualidade e a diversidade;
◼ o grau de desafio que as atividades apresentam e o fato de que devam ser
significativas e apresentadas de modo integrado e o mais próximas possíveis das práticas
sociais reais;
◼ situações de aprendizagens que reproduzam contextos cotidianos nos quais, ler,
escrever, calcular, pesquisar, tenha uma função real e social
◼ o grau de deficiência física e intelectual dos alunos e as possibilidades de cada
um;
◼ disponibilidade de recursos humanos e materiais da escola e comunidade;
◼ a necessidade de um trabalho coletivo;
◼ a utilização dos espaços físicos como sala de informática e sala de leitura como
forma de apropriação da alfabetização e letramento, ampliando a visão de mundo.

g.PERFIL PROFISSIONAL NA CULTURA DO JOVEM

Para a realização do trabalho direcionado à juventude é importantíssimo que o (a)


professor (a) atenda a um perfil, que implica em:

◼ gostar de trabalhar com jovens;


◼ gostar do que faz;
◼ refletir sobre os objetivos, as metas que se perseguem, os métodos utilizados e
os conteúdos , fazendo análise do ato educativo e das estratégias utilizadas;
◼ estar aberto a propostas, discutidas com o coletivo da escola, para a melhoria de
seu trabalho;
◼ ter clareza de sua função social;
◼ ter clareza de suas atribuições e competências.

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h.CONCEPÇÃO DE CULTURA DO ADULTO

O adulto é um sujeito social e histórico, com características próprias, traz


consigo, vivências, valores, culturas e saberes que devem ser apreciados.

Há que se considerar que em sua história de vida, o adulto traz arraigada a sua
infância e adolescência e na sua trajetória está a caminho da velhice. Entretanto isto faz parte
de um processo, e como tal o adulto prossegue na socialização do seu ser e da sua
personalidade.

O adulto é um trabalhador, que está diante de uma sociedade tecnológica, competitiva


e estruturalmente complexa. Para estar inserido nesta sociedade o adulto que não teve
acesso à escola, em idade própria, busca resgatar o conhecimento para uma melhoria de
vida, social e economicamente. O adulto é um ser que busca completar-se a cada dia,
descobrir-se e transformar-se.

i.TRABALHO EDUCATIVO NA CULTURA DO ADULTO

Diante da sociedade na qual o adulto está inserido, onde condicionantes do tipo


sociológico, econômico, psicológico e outros marcam o horizonte da educação de adultos e
visando organizar os desejos e necessidades educativas, profissionais e culturais desta
clientela, a organização do trabalho educativo desta Unidade Educacional considerará:

◼ Os educandos da EJA como sujeitos com diferentes experiências, a partir da


compreensão de sua individualidade e de sua vida;
◼ A valorização da cultura desses educandos e reflexão a respeito do
“conhecimento” e de que forma o conhecimento construído na Unidade Educacional pode
ajudá-los a ampliar seus repertórios;
◼ Promoção de escuta como prática pedagógica;

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◼ Não culpabilidade pelas desistências;


◼ O respeito à dignidade e aos direitos do cidadão, consideradas nas suas
diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas e religiosas;
◼ A socialização dos adultos por meio de sua participação e inserção nas mais
diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
◼ os valores, vivências, culturas e visões de mundo e de trabalho do adulto;
◼ atividades significativas, contextualizadas e integradas entre as áreas de
conhecimento;
◼ a necessidade de conduzir o adulto, em função de sua vida social e cultural ,
num processo que inclui os meios mais elementares da escrita e leitura até a aquisição dos
mais altos conteúdos filosóficos, científicos e tecnológicos;
◼ a finalidade de uma autogestão humana, que permita ao adulto uma constante e
consciente atualização, na busca da auto transformação e da transformação do meio em uma
sociedade mais justa e solidária;
◼ a participação e contribuição do adulto permitindo a reformulação de conceitos,
a aquisição de novos conhecimentos, atitudes e aptidão, incorporando novos valores ao seu
processo de vida e de trabalho;
◼ a manutenção, consolidação e enriquecimento dos interesses do adulto para
abrir-lhes novas perspectivas de vida profissional, cultural, social, política, familiar;
◼ a orientação do adulto na busca de novos rumos de caráter prospectivo, que
levem a idéia de aperfeiçoar e progredir;
◼ a preocupação em atualizar o adulto, renovar seus conhecimentos para que siga
aprendendo, investigando, reformulando conceitos e enriquecendo sua vida cultural, científica
, profissional;
◼ a projeção do conhecimento para a dimensão humana , para que o adulto
entenda-se como essência e reconheça o seu papel social.

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j.PERFIL DO PROFISSIONAL NA CULTURA DO ADULTO

Para a realização do trabalho direcionado aos adultos é importantíssimo que o (a)


professor (a) atenda a um perfil, que implica em:

◼ gostar do que faz;


◼ refletir sobre os objetivos, as metas, os métodos utilizados e os conteúdos ,
fazendo análise do ato educativo e das estratégias da aprendizagem , que em muitos casos,
já superou a modalidade de inteligência flexível e está convivendo com uma inteligência
cristalizada;
◼ estar aberto a propostas discutidas com o coletivo da escola, para a melhoria de
seu trabalho;
◼ ter clareza de sua função social;
◼ ter clareza de suas atribuições e competências.

IV- PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E METAS DE SME

V. OBJETIVOS E METAS DA UNIDADE

​a) A nossa comunidade educativa considera que o desenvolvimento do ser é o resultado


das ações articuladas entre as instituições sociais e educacionais, como a família, a escola, a
igreja, entre outros, e que a instituição escola sendo parte significativa deste processo de

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desenvolvimento precisa ressignificar-se, ampliando as oportunidades para todos dentro do


universo escolar.

Esta ressignificação deve estar baseada na recriação de diversas formas de expressão


da cultura (popular e erudita), de vivência e produção cultural.

Apesar de todas as dificuldades diárias, a luta para vencer os desafios deve assegurar
a apropriação do saber por todos os educandos. E mais do que isto, dentro de um ambiente
o qual a ética não seja considerada como tema de projeto, mas exercida literalmente, da
mesma forma que a cidadania.

Através do planejamento propomos uma inovação profunda, baseada na construção de


um novo currículo e de seu acompanhamento junto aos educadores. Compreendemos que o
ordenamento de uma educação se estrutura num quadrilátero político-pedagógico e
administrativo:

◼ qualidade social do ensino e da aprendizagem;


◼ o desenvolvimento de um sistema democrático de gestão pedagógica;
◼ aliado a um amplo sistema de formação de educadores da Rede Municipal de
Ensino;
◼ planejamento de atendimento à demanda​, em suas múltiplas faces, focadas na
ampliação da Rede e na melhoria dos equipamentos.

A nossa Concepção de Educação está focada nos eixos da Qualidade e da Gestão,


essencialmente pedagógicos e profundamente articuladas às demais dimensões da política
que fazem parte do Programa Mais Educação São Paulo: a ampliação do acesso e a
reorganização administrativa da Rede Municipal de Ensino.

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A gestão democrática, as nossas relações com a comunidade, o desenvolvimento, a


apropriação das culturas, a vivência, a melhoria do regimento, a análise e o tratamento
educacional do tema violência, o acesso democratizado às tecnologias e a ampliação da
permanência dos educandos na escola são também fundamentos da nossa missão.

Isso se dará com a parceria do trabalho de ações supervisionadas, que não se


restringem aos registros dos passos dados, mas se efetivam na reflexão conjunta, de forma
presente e colaborativa nas atividades escolares e no currículo em construção. Aliado a tais
passos construtivos e centrais e aos horários coletivos de trabalho pedagógico, em que a
observação, o registro, as análises, a avaliação e a publicitação dos resultados façam com
que o processo que ocorre em salas de aula/ambiente educativos ganhe estatuto de alma da
tarefa educativa “contribuir para a melhoria da aprendizagem de nossos educandos”.

​Entendemos que a escola deve avançar no sentido de legitimar sua função difusora
de cultura e atuar eficazmente no sentido de não apenas instruir, mas educar crianças,
adolescentes e adultos, como também, estar voltada para a construção de uma cidadania
consciente e ativa que ofereça aos alunos as bases culturais que lhes permitam identificar-se
e posicionar-se frente às transformações da sociedade.

Em função da rapidez das mudanças em todos os setores da sociedade atual


(científico, tecnológico cultural e econômico), faz-se necessário analisar e repensar o atual
modelo de currículo escolar. Os estudos apontam para um currículo multidisciplinar atual,
onde permanece um modelo fragmentado, em que a justaposição de disciplinas diversas, sem
relação aparente entre si, para um novo modelo curricular, de base interdisciplinar.

Entende ainda, que em virtude destas transformações, novas tarefas serão propostas.
Embora não seja a única instância responsável pela educação de crianças, jovens e adultos,
somos responsáveis por desenvolver uma prática educativa planejada e sistemática, durante

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um período contínuo e extenso de tempo na vida dos alunos. A escola deve ser reconhecida
pela sociedade como instituição que promove aprendizagem, relacionamento humano,
conhecimento, tecnologia e cultura.

O currículo de base interdisciplinar, integrador, emancipatório, significativo e relevante,


onde o mundo não é visto de forma fragmentada, será organizador da ação pedagógica da
nossa Unidade Escolar na perspectiva da integralidade, garantindo que práticas, habilidades,
costumes, crenças e valores que estão na vida cotidiana dos educandos sejam articulados ao
saber acadêmico, produzindo aprendizagens que causem impactos na vida em comunidade e
na vida de toda cidade, promovendo o protagonismo, a autoria e a autonomia. Terá como
princípios o direito ao acesso e a permanência de todos os educandos na Educação Básica e
a melhoria da qualidade de ensino que permita:

✔ a continuidade nos estudos para níveis superiores;


✔ o respeito às diferenças de credo, raça, etnia e gênero dos educandos e
educadores;
✔ o atendimento aos educandos com deficiência, Transtornos Globais de
Desenvolvimento – TDG e altas habilidades/superdotação;
✔ a autonomia da Unidade Educacional, favorecendo a criatividade e as diferentes
aprendizagens, nas diferentes culturas existentes em cada território;
✔ o fortalecimento do Conselho de Escola e a ampliação do processo
democrático, visando à melhoria da qualidade social da educação;
✔ a educação integral em tempo integral, enquanto política de educação,
considerando o sujeito em suas múltiplas dimensões, expandindo os tempos e
diversificando os espaços e experiências de aprendizagem;
✔ a convivência prazerosa entre educandos e destes com os adultos, de modo a
oferecer condições para a construção e troca dos diferentes saberes e novas
aprendizagens próprias do espaço educacional.
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As metas estabelecidas em âmbito local, regional e central da Secretária Municipal de


Educação, em consonância com as metas do Plano Municipal de Educação de São Paulo,
nortearão nosso trabalho.

O diálogo será a estratégia na implementação de políticas socioculturais que


reconheçam as diferenças, promovendo a equidade e criando ambientes colaborativos que
considerem a diversidade dos sujeitos, da comunidade escolar e de seu entorno. A cidade
como território educativo em que os diferentes espaços, tempos e sujeitos, compreendidos
como agentes pedagógicos, possam assumir intencionalidade educativa e favorecer o
processo de formação das crianças e adolescentes para além da escola, potencializando a
Educação Integral e integrando os diferentes saberes, as famílias, a comunidade, a
vizinhança, o bairro e a cidade configurando- se, assim, como Cidade Educadora.

Será proporcionado aos educandos o direito fundamental de circular pelos


territórios educativos, a fim de que apropriem-se deles, como condição de acesso às
oportunidades, espaços e recursos existentes e ampliação contínua do repertório sociocultural
e da expressão autônoma e crítica.

b) PLANO DE METAS 2019


Para garantir a aprendizagem dos nossos educandos, é necessário avançar no
desenvolvimento das competências leitora e escritora e na resolução de situações-problemas.
Diante desta demanda, temos como objetivos educacionais: aumentar a proficiência leitora e
escritora e a proficiência em Matemática.
Além dos objetivos citados, entendemos também que há a necessidade de
buscarmos um currículo interdisciplinar, crítico, inclusivo, descolonizado e emancipatório.
Para repensar o currículo, destacamos a necessidade de pensar em algumas questões:
• Que currículo nossa escola está construindo?

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• Qual conhecimento deve ser ensinado?


• O que os alunos devem saber?
• O que os alunos devem ser?
• O que os alunos devem se tornar?
Acreditamos que um currículo que pensa o conhecimento como emancipatório,
poderá resultar em uma educação transformadora e um sociedade mais justa.
Diante disso, para o ano de 2019, definimos a seguinte meta: 100% dos professores
da U.E. desenvolvendo projetos e práticas interdisciplinares com produto final, relacionados
ao respeito à diversidade, exercício da cidadania e desevolvimento sustentável.
c) RT
● Em anexo

VI - PROPOSTA CURRICULAR

Construir um projeto pedagógico significativo é enfrentar o desafio da


mudança e da transformação, tanto na forma como a escola organiza seu
processo de trabalho pedagógico como na gestão que é exercida pelos
interessados o que implica o repensar da estrutura de poder da escola. (Veiga,
1998, p.15)

A Proposta Pedagógica que embasa o trabalho e organização curricular da U.E segue


as diretrizes do Programa Mais Educação São Paulo (Decreto N º 54.452, de 10/10/2013),
cujo compromisso é com a qualidade social da educação dos nossos educandos e com seus
direitos de aprendizagem. Além disso, está pautada nas Orientações Curriculares do
documento Currículo da Cidade: Ensino Fundamental (2017) da SME-SP. Priorizam-se as
seguintes ações educativas:

a) Desenvolvimento e aprendizagem

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Essa proposta prioriza o desenvolvimento e aprendizagem de acordo com o tempo de cada


educando e com as orientações curriculares para cada ano/ciclo, tendo em vista a construção
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores éticos e democráticos.
Buscamos priorizar um currículo interdisciplinar, crítico, inclusivo, competente, integrador,
descolonizador e emancipatório, que permita ao aluno problematizar a realidade, propor
intervenções sociais, reconhecer, respeitar e valorizar a diversidade e a pluralidade cultural.
Diante disso, definimos como eixo central do nosso PPP o tema: Currículo Escolar: um
caminho aberto à aprendizagem, sustentabilidade e respeito à diversidade.​

b) Desenvolvimento Integral dos Educandos

Nossa proposta busca articular as experiências e saberes dos educandos com os


conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e
tecnológico, de modo a promover o seu desenvolvimento integral. Está estruturada pelos
princípios pedagógicos da interdisciplinaridade, do currículo integrador e das metodologias de
pesquisa e de projetos para que os educandos aprendam a olhar o mesmo objeto de
conhecimento na perspectiva dos diferentes componentes curriculares, superando, assim, a
visão fragmentada do saber. Nessa perspectiva, busca-se a construção do conhecimento,
considerando o manejo apropriado das diferentes linguagens, o que implica um processo que
envolve o desenvolvimento das competências leitoras e escritoras,​ ​a busca de resoluções de
problema, a análise crítica e produção. Acreditamos que, desta forma, podemos avançar no
processo de aprendizagem e de desenvolvimento integral dos educandos, com foco em
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que permitam atuarem como sujeitos críticos,
autônomos, responsáveis, colaborativos e prósperos, comprometidos com o próprio
bem-estar, com a humanidade e com o planeta.

c) Educação inclusiva

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Buscamos em nossas práticas pedagógicas o respeito e a valorização da diversidade,


reconhecendo os diferentes modos de ser, de pensar e de aprender de cada estudante,
criando diferentes estratégias e oportunidades e propiciando desafios adequados às suas
características biopsicossociais. Dessa maneira, os alunos terão garantidos seus direitos de
aprendizagem e desenvolvimento, independente de sua realidade socioeconômica, cultural ou
étnico-racial.

Quais Propostas ?????


d) Organização do atendimento

O Programa Mais Educação São Paulo propõe para a Rede Municipal de Ensino de
São Paulo uma configuração para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos em 3 (três) ciclos
de 3 (três) anos: Ciclo de Alfabetização, Ciclo Interdisciplinar e Ciclo Autoral.
Os ciclos são vistos como processos contínuos de formação, que coincidem com o
tempo de desenvolvimento da infância, puberdade e adolescência e obedecem a movimentos
de avanços e recuos na aprendizagem, ao invés de seguir um processo linear e progressivo
de aquisição de conhecimentos.
Considerando o decreto nº 54.452, de 10/10/2013 e a Portaria nº 5.930, de
15/10/2013, nossa Unidade Educacional também está organizada nos Ciclos de
Aprendizagem e desenvolvimento apresentados a seguir:
Ciclo de Alfabetização (1º, 2º e 3º anos): ​consubstancia-se na aprendizagem das
crianças de 6 a 8 anos. A meta é alfabetizá-las considerando suas potencialidades, seus
diferentes modos de aprender e seus diversos ritmos como processos intersubjetivos
sóciohistóricos e culturais. Neste Ciclo, a brincadeira é um direito fundamental da criança. O
educando deve participar de atividades lúdicas e desafiadoras que facilitam e mobilizam a
aprendizagem escolar. Através da interação com os outros, da apropriação cultural e da
tomada de decisões os alunos desenvolvem o raciocínio e a criatividade tornando a

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aprendizagem mais significativa. Constitui-se como um período com inúmeras possibilidades


para que toda criança em processo de alfabetização possa construir conhecimentos
diversificados e multifacetados de forma contínua e progressiva ao longo dos três anos. ​Este
Ciclo demanda um trabalho docente coletivo, sistemático e coordenado. Os professores
precisam atuar de forma conjunta para assegurar a continuidade e complementariedade do
processo pedagógico ao longo destes três anos, dessa maneira os registros das crianças
articulados aos registros de prática dos professores são fundamentais para acompanhar o
progresso dos educandos.
● Ciclo Interdisciplinar (4º, 5º e 6º anos): dará continuidade ao processo de
alfabetização/letramento, de modo a ampliar a autonomia nas atividades de leitura, de escrita
e as habilidades relacionadas à resolução de problemas. O Currículo da Cidade reintera a
importância de se buscar, nesse Ciclo, um diálogo mais estreito entre as diferentes áreas do
conhecimento, para garantir maior significado às aprendizagens e para que os alunos
aprendam a olhar o mesmo objeto de conhecimento na perspectiva dos diferentes
componentes curriculares. O articulador mais significativo entre as diferentes áreas do
conhecimento está na formulação epistemológica:​o que vou conhecer? Qual o problema do
conhecimento? O que mudou em mim quando aprendi e conheci? Essas e outras questões
podem integrar professores e suas práticas docentes. Nessa perspectiva, temos também o
Projeto de Docência Compartilhada,​ que consiste em um planejamento integrado e um
trabalho articulado entre professor polivalente de 4º e 5º ano e professor especialista, atuando
interdisciplinarmente em suas aulas.

● Ciclo Autoral (7º, 8º e 9º anos): ​Esse ciclo se caracteriza pela construção de


conhecimento a partir de projetos curriculares comprometidos com a intervenção social e se
concretiza com o Trabalho Colaborativo de Autoria – T.C.A. – elaborado pelo aluno e
acompanhado pela equipe escolar. Nesse período, a leitura, a escrita, o conhecimento
matemático, as ciências, as relações históricas, as noções de espaço e de organização da

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sociedade, bem como as diferentes linguagens construídas ao longo do Ensino Fundamental,


buscam expandir e qualificar as capacidades de análise, argumentação e sistematização dos
estudantes sobre questões sociais, culturais, históricas e ambientais. O Currículo da Cidade
no Ciclo Autoral dá ênfase ao protagonismo juvenil e no envolvimento dos estudantes em
projetos voltados a solucionar problemas reais.

Tendo por base os princípios democráticos estabelecidos na legislação em vigor, a


nossa Unidade Educacional tem ainda por fins e objetivos para todos os ciclos:
● O desenvolvimento da criticidade dos alunos em seu espaço social, sendo
capazes de analisar as condições históricas, sociais e políticas em que se desenvolvem, para
que não somente possam compreender o mundo que os rodeiam, mas que sejam capazes de
transformá-lo​.
● O respeito à dignidade e aos direitos das crianças e dos adolescentes,
considerados nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas,
religiosas, etc.
● O princípio da gestão democrática.
● O acesso dos estudantes aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o
desenvolvimento das capacidades relativas à comunicação, à interação social, ao
pensamento, à ética e à estética.
● As condições para que os estudantes possam expressar suas escolhas e
exercerem sua cidadania em qualquer situação social.
Nosso foco será sempre o educando, tendo como objetivo garantir o seu acesso a
processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de
diferentes linguagens, assim como o direito à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade,
à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.

e) Ações na alfabetização –PNAIC

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Uma das ações que foi implementada pelo Município de São Paulo é a adesão ao
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), que propicia a formação
continuada, presencial, para todos os professores alfabetizadores (1º, 2º e 3º anos), o
incentivo aos professores participantes, a distribuição de recursos materiais do MEC – Livros
didáticos, acervos literários e Jogos Pedagógicos. Esta formação realizada pela Secretaria
Municipal de Educação, com os professores do ciclo de alfabetização, tem por objetivo
promover e estimular atividades que propiciem o aprendizado da leitura, da escrita e da
alfabetização matemática e científica, bem como a ampliação de relações sociais e afetivas
nos diferentes espaços vivenciados.

O Currículo da Cidade para o Ciclo de Alfabetização também reconhece, assim como o


Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, que as infâncias são diversas e que as
crianças têm necessidades específicas e características individuais, são detentoras de direitos
e deveres e devem acessar múltiplas linguagens, inclusive a escrita. A brincadeira também é
um direito fundamental da criança no Ciclo de alfabetização, devendo participar de atividades
lúdicas e desafiadoras nos diversos espaços escolares para facilitar e mobilizar suas
aprendizagens.
Desde 2013, temos professores alfabetizadores sendo formados através do Projeto
PNAIC e desenvolvendo um trabalho pedagógico de acordo com os princípios centrais que
regem esta formação.

f) Projeto de Apoio Pedagógico/Recuperação de Aprendizagens


(Instrução Normativa SME N° 25, de 11 de dezembro de 2018)

No ano de 2019, daremos continuidade ao Projeto de Apoio Pedagógico -


Recuperação de Aprendizagens nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática.

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Os resultados obtidos em 2018 foram considerados satisfatórios pela equipe gestora


e corpo docente, mas após realização da última Comissão de Classe e avaliação do processo
ensino aprendizagem, percebemos a necessidade de dar continuidade e ampliar as
oportunidades de aprendizagem dos alunos que ainda não atingiram plenamente os direitos
assegurados no Programa Mais Educação São Paulo. O Projeto de Apoio Pedagógico-
Recuperação de Aprendizagens de Língua Portuguesa e Matemática será ministrada pela
professora Erika Utimura e Ana Carolina de A. Carreira Toschi.

A ​Recuperação Paralela é intensiva e será utilizada para atender as defasagens


identificadas pelo grupo de professores, buscando enriquecer o conhecimento através de
projetos que estimulem o aluno, ajudando-o a superar suas dificuldades cognitivas e sua
autoestima.

Serão selecionados alunos dos Ciclos de Alfabetização, Interdisciplinar e Autoral,


com dificuldades na alfabetização, produção de textos, leitura e interpretação e resolução de
problemas.

O principal objetivo do Projeto é recuperar as aprendizagens necessárias ao


prosseguimento de estudos dos alunos que se encontram no nível de proficiência abaixo do
básico, de acordo com os resultados de provas internas e externas, demonstrando
dificuldades de aprendizagem.
Já a recuperação contínua está inserida no trabalho pedagógico realizado no dia a dia
da sala de aula e decorre da avaliação diagnóstica do desempenho do aluno, constituindo-se
por intervenções imediatas, dirigidas às dificuldades específicas. Ela é composta por um
conjunto de estratégias elaboradas pelo professor com o objetivo de recuperar conteúdos
essenciais que não foram assimilados pelo estudante. Portanto, a recuperação contínua tem
como foco a evolução da aprendizagem.

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As atividades de recuperação contínua serão realizadas no decorrer de todo o ano


letivo, com base nos resultados obtidos pelos alunos nos diferentes instrumentos de avaliação
e discutidos nos horários coletivos com os pares e equipe técnica. Os Professores de
Módulo/C.J. estarão engajados neste trabalho de recuperação contínua, ministrando aulas na
ausência dos regentes, atuando pedagogicamente junto aos professores em regência,
especialmente nas atividades de recuperação contínua, e participando de todas as atividades
pedagógico-educacionais que envolvam os regentes de classes/aulas e/ou alunos. As
atividades realizadas deverão ser planejadas e registradas pelas equipes técnica e docente
da Unidade Educacional.

g) Formação Continuada dos Gestores e Professores

A Formação continuada em nossa unidade é organizada através do Projeto Especial


de Ação (PEA). Para atingirmos os resultados esperados propomos a reflexão sobre as
intervenções pedagógicas específicas para o desenvolvimento da aprendizagem através de
uma abordagem interdisciplinar e integradora.
Através dessa ação-reflexão-ação buscamos a melhoria da qualidade social do
ensino e da aprendizagem e a ressignificação das práticas educativas, construindo um
conhecimento sobre o propósito educativo.

h) Atividades Integradoras

O trabalho realizado nas dependências da escola terá um caráter interdisciplinar. No


laboratório de informática, o aluno tem acesso à educação midiática através dos recursos
tecnológicos; na sala de leitura, possibilita-se o contato com diversos gêneros literários com o
intuito de estimular a formação de leitores competentes. A escola possui uma quadra de
esportes, onde os professores de educação física adotam atitudes de solidariedade e

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cooperação durante as vivências corporais, estabelecendo relações de respeito com o


próximo e com ele mesmo.
Buscamos articular as experiências e saberes dos educandos com os conhecimentos
que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo
a promover o seu desenvolvimento integral.

i) Docência Compartilhada e Professor de Projetos

De acordo com a Portaria 5.361 de 04 de novembro de 2011, referendada pela


portaria 5.930 que institui o programa Mais Educação São Paulo, o ensino da língua Inglesa
no Ciclo I, será exercido em docência compartilhada e tem as seguintes finalidades:

Art. 3º - A organização dos conteúdos de Língua Inglesa para o Ciclo I observará as


seguintes diretrizes:

I – Para os 1ºs, 2ºs e 3ºs anos do Ciclo I: serão programadas atividades voltadas para
a iniciação da Língua Inglesa em situações sociais do cotidiano por meio de práticas de
escuta, leitura e produção oral com aprofundamento e oferta de novos desafios que exijam
maior complexidade, na medida do desenvolvimento dos alunos.

II – Para os 4ºs e 5ºs anos do Ciclo I: serão propostas situações de aprendizagem


que envolvam práticas de escuta, leitura, produção oral e produção escrita. (Portaria 5361 de
04/11/2011)

​Art.7º, § 1º: As aulas de Língua Inglesa referidas no caput deste artigo serão
ministradas em docência compartilhada entre o Professor de Educação Infantil e Ensino
Fundamental I e o Professor de Ensino Fundamental II e Médio, especialista da área.
(Portaria 5.930 de 14/10/2013)

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Desta forma, o ensino de Língua Inglesa no Ciclo I tem a sua inovação em duas
direções: I – possibilitar e permitir o acesso do aluno dos anos iniciais o contato com uma
língua estrangeira; II- o desenvolvimento do trabalho integrado com o professor de sala, o que
produz mudanças de rotinas e planejamento​.

Além disso, a Portaria 5.930/13 também estabelece a adoção de projetos com a


finalidade de estabelecer um elo entre o Ciclo I e Ciclo II:

​Art. 8º: No Ciclo Interdisciplinar, os 6ºs anos do Ensino Fundamental serão ministrados
pelo Professor de Ensino Fundamental II e Médio em docência compartilhada com o
Professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental I, observadas a seguinte regra: A
docência compartilhada dar-se-á, preferencialmente, nas aulas de Língua Portuguesa e de
Matemática. (​Portaria 5.930 de 14/10/2013)

Observe o que determina a Portaria:

Art 8º inciso V – Além das aulas que compõem a Base Nacional Comum e a Parte
Diversificada do Currículo, os educandos do 6º ano do Ensino Fundamental contarão, ainda,
com aulas de Enriquecimento Curricular de Laboratório Informática Educativa e de Sala de
Leitura, ministradas pelo Professor designado para cada função, que, em conjunto com os
tempos destinados a orientação de “Projeto”, assumirão um caráter integrador das diferentes
áreas de conhecimento. (Portaria 5.930 de 14/10/2013)

Podemos perceber através do descrito na Portaria citada acima que o Programa Mais
Educação São Paulo busca desenvolver a interdisciplinaridade. A elaboração da mesma
exige estudo e reflexão sobre a prática.

Ao docente, a interdisciplinaridade implica em mudança de atitude epistemológica e


metodológica na prática pedagógica e, em consequência, transforma o processo de ensinar e
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aprender entre professor(es) e estudante (s) no contexto escolar, não como qualquer prática
que se pode aplicar, mas como a abertura para uma nova forma de pensar e agir,
venturando-se para conhecer outros componentes curriculares. (Programa Mais Educação
São Paulo: Subsídios para implantação, 2014, p.79)

O objetivo principal desta proposta é romper com a fragmentação do saber, tão


comum no ensino tradicional e conferir autonomia e mobilidade ao currículo.

j) Ações Pedagógicas para as relações étnicos–raciais

É necessário ressaltar aqui a Lei 10.639 que acrescenta dois artigos à Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e estabelece o ensino de história e cultura
afro-brasileira por meio de temas como história da África e dos africanos, a luta dos negros no
Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional. Cinco anos
depois, a lei nº 11.645 é sancionada e passa a incluir também as populações indígenas. De
acordo com o texto, o ensino deve se basear em três princípios: a consciência política e
histórica da diversidade, o fortalecimento de identidades e de direitos, e as ações educativas
de combate ao racismo e às discriminações. Os conteúdos devem ser ministrados de forma
transversal em todo o currículo, em especial nas áreas de artes, literatura e história.

Para abordagem das referidas temáticas, consideramos importante realizar projetos,


pesquisas, rodas de conversa com os educandos sobre o tema, com base em leituras
diversas como textos históricos, literatura, relatos do cotidiano das crianças (vivência);
trabalhar com o resgate de brincadeiras, músicas e outras manifestações culturais de origem
indígena ou africana, visitar museus e promover estudos do meio que abordem o tema.

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k) Diretrizes de atendimento aos educandos com deficiências, transtornos


globais de desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação

O Projeto Político Pedagógico é a essência do nosso trabalho e fruto de um processo


permanente de discussão e reflexão de teorias e práticas. É nesse processo que discutimos
caminhos para serem percorridos.
Concordamos com Castilho e Gomes (2012) quando afirmam que “a elaboração do
PPP planeja um futuro, diferente do que é vivido, cujas reflexões previstas serão afirmadas
ou questionadas, avaliadas e então ganham vida no espaço escolar”.
Por isso, um dos temas em destaque no nosso PPP é o atendimento aos alunos com
deficiências e transtornos globais do desenvolvimentos que frequentam a nossa escola.
Diante disso, a escola procura orientar aos pais quanto aos atendimentos gratuitos
que a rede pública oferece para crianças com deficiência e adapta os materiais para o uso
das mesmas, além de realizar contato com órgãos de atendimento.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
(2008) tem como objetivo garantir o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação na
escola regular, orientando para a transversalidade da educação especial, o atendimento
educacional especializado, a continuidade da escolarização, a formação de professores, a
participação da família e da comunidade, a acessibilidade e a articulação intersetorial na

implementação das políticas públicas​. 

O contexto legal da educação especial orienta as ações práticas, demonstrando


avanços para uma educação inclusiva e por isso é importante destacar aqui a legislação
vigente em âmbito municipal, que trata sobre o tema:

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● Decreto 45.415/04: Estabelece diretrizes para a Política de Atendimento a


Crianças, Adolescentes, Jovens e Adultos com Necessidades Educacionais Especiais no
Sistema Municipal de Ensino
● Portaria 5.718/04: ​Dispõe sobre a regulamentação do Decreto 45.415, de
18/10/04, que estabelece diretrizes para a Política de Atendimento a Crianças, Adolescentes,
Jovens e Adultos com Necessidades Educacionais Especiais no Sistema Municipal de Ensino,
e dá outras providências.
● Decreto 51.778/10: Institui a Política de Atendimento de Educação Especial, por
meio do Programa Inclui da SME.
● Decreto 52.785/11: Criou as Escolas Municipais de Educação Bilingüe para
Surdos – EMEBS.
● Portaria 5.707/11: Regulamenta o Decreto 52.785/11, que criou as Escolas de
Ed. Bilíngues – EMEBS, na Rede Municipal de Ensino
● Portaria 2.496/12: Regulamenta as Salas de Apoio e Acompanhamento à
Inclusão – SAAI Lei 15.954/14.
● Estabelece as diretrizes para a Política Municipal sobre a utilização da Língua
Brasileira de Sinais - LIBRA
É necessário destacar aqui a promulgação da portaria Nº 8.764, de 23 de Dezembro
de 2016. Tal documento regulamenta o Decreto nº 57.379, de 13 de outubro de 2016, que
“Institui no Sistema Municipal de Ensino a Política Paulistana de Educação Especial, na
Perspectiva da Educação Inclusiva.”

A Política Municipal de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva


prevê formação específica para os professores, ambientes e materiais adequados.
O CEFAI é o órgão responsável pelo acompanhamento aos educandos com
deficiência, TGD e altas habilidades/ superdotação por meio de visitas sistemáticas às
escolas, avaliação pedagógica, reuniões com professores e coordenadores pedagógicos,

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atendimentos a pais e outros. O CEFAI é composto por Professores de Apoio e


Acompanhamento à Inclusão (PAAI), com atuação itinerante à Comunidade Educativa. Esses
professores têm especialização comprovada ou habilitação em Educação Especial ou em
uma de suas áreas: deficiências física, mental, visual, auditiva e múltipla, e desenvolvem
ações que podem abranger educandos, professores, gestores, familiares e funcionários das
escolas.​ ​Nossa escola recebe o apoio do CEFAI do Ipiranga.
A avaliação com os alunos de inclusão deve ser contínua, qualitativa, com ênfase no
processo de ensino e aprendizagem, considerando as diversas formas e os diferentes níveis
de desenvolvimento. É fundamental, quando necessário, a utilização de estratégias
pedagógicas e recursos de acessibilidade ao currículo que atendam as necessidades
educacionais destes estudante.
​Ressaltamos aqui a importância das adaptações curriculares, pois adotam formas
progressivas de adequar o currículo regular às necessidades do aluno, aproveitando as suas
habilidades para a inserção do conteúdo escolar.
Segundo Silveira (2013), “as adaptações dos conteúdos pedagógicos e do processo
avaliativos devem obedecer algumas estratégias, como por exemplo:
– adequar os objetivos, conteúdos e critérios de avaliação, o que implica modificar os
objetivos, considerando as condições do aluno em relação aos demais alunos da turma;
– priorizar determinados objetivos, conteúdos e critérios de avaliação, para dar ênfase
aos objetivos que contemplem as deficiências do aluno, suas condutas típicas e altas
habilidades, não abandonado os objetivos definidos para o grupo, mas acrescentando outros,
concernentes com suas necessidades educacionais especiais;
– Considerar que o aluno com necessidades especiais pode alcançar os objetivos
comuns ao grupo, mesmo que possa requerer um período mais longo de tempo. De igual
modo, pode necessitar de período variável para o processo de ensino-aprendizagem e
desenvolvimento de suas habilidades;

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– Introduzir conteúdos, objetivos e critérios de avaliação, o que implica considerar a


possibilidade de acréscimo desses elementos na ação educativa caso necessário à educação
do aluno com necessidades especiais.
– Eliminar conteúdos, objetivos e critérios de avaliação, definidos para o grupo de
referência do aluno, em razão de suas deficiências ou limitações pessoais. A supressão
desses conteúdos e objetivos da programação educacional regular não deve causar prejuízos
para a sua escolarização e promoção acadêmica. Deve considerar rigorosamente o
significado dos conteúdos.
É importante destacar que alunos de inclusão exigem adaptações significativas no
currículo e algumas vezes envolvem atividades relacionadas às habilidades básicas, à
consciência de si, aos cuidados pessoais e de vida diária, ao treinamento multissensorial, ao
exercício da independência e ao relacionamento interpessoal, dentre outras. Silveira (2003)
relata que esses currículos são conhecidos como funcionais e devem contar com a
participação da família e ser acompanhado de um criterioso e sistemático processo de
avaliação pedagógica e psicopedagógica do aluno, avaliando os procedimentos pedagógicos
empregados na sua educação, uma vez que na organização desse programa não é levado
em conta as aprendizagens acadêmicas.
Todas as nossas ações têm por finalidade atender cada vez melhor os estudantes
com deficiência. A educação Inclusiva é um processo em construção. As soluções vão sendo
pesquisadas e construídas a partir de nossas experiências, observações, conversas e,
principalmente, com o próprio aluno com deficiência.

l) Projetos no Ciclo Interdisciplinar

De acordo com a Portaria 5930 de 14/10/2013, o Ciclo Interdisciplinar compreende do


4º ao 6º anos do Ensino Fundamental, com a finalidade de aproximar os diferentes ciclos por
meio da interdisciplinaridade e permitir uma passagem gradativa de uma para outra fase de

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desenvolvimento, bem como consolidar o processo de alfabetização/ letramento e de


resolução de problemas matemáticos com autonomia para a leitura e a escrita, interagindo
com diferentes gêneros textuais e literários e comunicando-se com fluência e com raciocínio
lógico.

Nos 4ºs e 5ºs anos do Ensino Fundamental, são programadas, respectivamente, um


e dois tempos equivalentes aos de horas-aula destinados a orientação de “Projetos”,
ministradas dentro da carga horária regular dos educandos e em docência compartilhada com
o Professor especialista ou de Ensino Fundamental I. Já nos 6ºs anos, os tempos de projetos
são ministrados pelo Professor de Ensino Fundamental II e Médio em docência compartilhada
com o Professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental I.
● Projeto em anexo
m) Trabalho Colaborativo de Autoria

Outra ação implantada pelo Programa Mais Educação São Paulo, foi o Trabalho
Colaborativo de Autoria (TCA), conforme descreve a Portaria 5.930/13:

Art. 10 - No Ciclo Autoral, as aulas serão ministradas pelo Professor de Ensino Fundamental II
e Médio, acrescidas das aulas de Enriquecimento Curricular de Laboratório de Informática Educativa e
de Sala de Leitura.
§ 1º: Os educandos elaborarão, com o acompanhamento sistemático dos docentes do Ciclo, o
Trabalho Colaborativo de Autoria – TCA, a ser concluído no 9º ano do Ensino Fundamental, com o
objeto precípuo de participação cidadã e intervenção social.
§ 2º: Na elaboração do TCA os educandos farão uso de metodologias de pesquisa, a partir de
temáticas que subsidiem a construção de conhecimento e o desenvolvimento de habilidades que
possibilitem a compreensão da cidadania como participação social e política.
§ 3º: As aulas de Enriquecimento Curricular – Laboratório de Informática Educativa e Sala de
Leitura para o Ciclo Autoral deverão ser programadas de modo integrador com as demais áreas,
assegurando o planejamento, execução e avaliação dos TCAs.

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(Fonte: Portaria 5.930 de 14/10/2013)

De acordo com o Currículo da Cidade, essa abordagem pedagógica tem como


características:
● Incentivar o ​papel ativo dos estudantes no currículo​, de forma a desenvolver sua
autonomia, criticidade, iniciativa, liberdade e compromisso;
● Fomentar a ​investigação, leitura e problematização do mundo real​, a partir de
pesquisas que envolvam diferentes vozes e visões, oferecendo várias possibilidades
de apropriação, criação, divulgação e sistematização de saberes.
● Transformar professores e estudantes em produtores de conhecimento,criando
oportunidades para que ​elaborem propostas e realizem intervenções sociais ​para
melhorar o meio em que vivem.

O Currículo da Cidade no Ciclo Autoral dá ênfase ao protagonismo juvenil e ao


envolvimento dos estudantes em projetos voltados para reflexão sobre questões que afetam a
comunidade em que vivem.
Formamos grupos de alunos em sala, definimos os professores orientadores;
elaboramos um roteiro de orientação com atividades que estimulem a discussão, a
problematização e a definição do tema que os estudantes irão estudar, na busca de uma
proposta de intervenção social. Os alunos e seus professores orientadores realizam um
encontro semanal/quinzenal para discutir o processo de construção dos trabalhos. Nos
horários coletivos, os professores envolvidos discutem o processo dos TCAs e planejam
novas ações de orientação dos trabalhos.
A avaliação dos TCAs é feita de maneira contínua, durante todo o processo:
avaliam-se o planejamento, as discussões, os registros, as atividades e pesquisas realizadas
e o produto final apresentado para a comunidade no Dia da Família na Escola e ao final do
ano letivo para os professores.
● Projeto em anexo

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n)​ ​ORGANIZAÇÃO DOS PROJETOS

Com objetivo de promover uma educação integral com a ampliação da jornada do


aluno, a escola adotará os seguintes projetos (em anexo):
-AEL;
-Aelzinha;
-Projeto de Apoio Pedagógico - Recuperação de Aprendizagens;
-Imprensa Jovem;

Aumentar gradativamente o tempo de permanência dos educandos na escola, por


meio de ações no contraturno escolar, de caráter educacional que promovam:
a) a melhoria do processo de ensino e da aprendizagem;
b) as relações de convívio;
c) o enriquecimento do currículo;
d) a integração entre os diferentes segmentos da escola.

Acreditamos que, com este programa, podemos projetar uma nova concepção de escola
como nos ensina Candau:

“A escola assim concebida é um espaço de busca, construção, diálogo e confronto,


prazer, desafio, conquista de espaço, descoberta de diferentes possibilidades de
expressão e linguagens, aventura, organização cidadã, afirmação da dimensão ética
e política de todo processo educativo” (CANDAU, 2000: pág. 15).

Desta forma, os projetos do contraturno do Programa Mais Educação São Paulo,


desenvolvidos nesta U.E., tem permitido o manejo de diferentes linguagens (artística,

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corporal, visual, etc.), visando proporcionar aos estudantes uma educação integral e
recuperar a autoestima de muitos deles.

Além disso, é neste espaço que buscaremos também desenvolver as aprendizagens


que ainda não foram consolidadas pelo aluno, em especial, nas linguagens verbal (leitura e
escrita) e matemática.

Portanto, os nossos projetos têm apresentado resultados positivos, possibilitando que


o aluno seja realmente o protagonista da sua educação. Notamos que os professores
envolvidos nos projetos têm clara a concepção de educação em “​que ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar possibilidades a sua produção ou para a sua construção​” (FREIRE,
1996, pág. 22).

X- ​AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

“A avaliação é parte integrante e inseparável do processo de ensino e


aprendizagem. Desta forma, o projeto Político-Pedagógico de uma escola inclusiva deve
conceber a avaliação como um processo contínuo, por meio do qual, as estratégias
pedagógicas são definidas, reorientadas ou aprimoradas, de acordo com as
especificidades educacionais dos estudantes. O processo de avaliação deve ser assim,
diversificado, objetivando o aprendizado e não a classificação, retenção ou promoção
dos estudantes. Cabe à escola propor estratégias que favoreçam a construção coletiva
do conhecimento por todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.”
(Nota Técnica 06/2011- MEC/SEESP/GAB de 11 de março de 2011)

a) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Entendemos que a avaliação faz parte do processo de ensino aprendizagem e


portanto irá contribuir para o constante replanejamento do ensino realizado pelo professor. As

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avaliações na U.E não terão a finalidade fundamental de classificar o aluno, mas buscar
compreender o seu processo de aprendizagem.
Terão ​como premissa os aspectos qualitativos sobrepujando os quantitativos, as
notas, conceitos e/ou quantidade de instrumentos adotados no processo de avaliação terão
de ser analisados sob o ponto de vista da qualidade das aprendizagens consolidadas pelas
crianças, jovens e adultos, de acordo com a Nota Técnica 22.
As avaliações terão como objetivos:

I - diagnosticar as situações de desenvolvimento e aprendizagem dos educandos para


estabelecer os objetivos que nortearão o planejamento da ação pedagógica;

II - verificar os avanços, dificuldades e necessidades dos educandos no processo de


apropriação, construção e recriação do conhecimento, para o alcance dos objetivos de
aprendizagem;

III - fornecer aos professores e à equipe gestora elementos para reflexão sobre a
gestão da aula, visando ao seu redimensionamento, considerando:

a) os critérios para seleção e organização dos conteúdos;

b) as estratégias para o desenvolvimento da ação educativa;

c) a relação estabelecida entre educandos e professores, para a criação de vínculos


que favoreçam a aprendizagem;

d) a organização do espaço, a gestão do tempo e formação dos agrupamentos para a


realização das atividades;

e) a potencialização do uso dos recursos didáticos da Unidade Educacional;

f) a elaboração e utilização de instrumentos de avaliação que permitam acompanhar o


desenvolvimento de aprendizagens dos educandos, considerando suas especificidades;

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IV - facilitar aos educandos, aos pais ou responsáveis a participação e o envolvimento


no processo de aprendizagem e desenvolvimento;

V - orientar a tomada de decisão quanto à promoção dos educandos, quando for o


caso.

Sobre a avaliação dos educandos com deficiência, transtornos globais do


desenvolvimento e altas habilidade/superdotação, será contínua e gradativa, considerando os
diversos tempos e estilos de aprendizagem, sendo garantida a estes educandos a
acessibilidade ao currículo e a efetiva participação no processo avaliativo.

Embasados na legislação vigente, a avaliação em nossa unidade é composta por


diferentes atividades organizadas pelos professores, que são expressas em conceito no ciclo
de alfabetização:

P- Plenamente satisfatório
S – satisfatório
NS – Não Satisfatório
Avaliação no Ciclo de Alfabetização

A avaliação neste ciclo se dá de duas maneiras:

1º) Através de indicadores objetivos, na área de linguagem realizados com base nas
sondagens da evolução das hipóteses de escrita dos alunos e nas sondagens de leitura
e na área de matemática através das sondagens de escrita de numerais e dos
problemas matemáticos do campo aditivo (1º, 2º e 3º ano) e do campo multiplicativo (3º
ano).

2º) Através da observação de aspectos qualitativos, considerando-se o processo de


ensino-aprendizagem de forma contínua e os avanços conquistados pelo aluno em
relação ao seu próprio processo educativo. A participação nos projetos didáticos

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desenvolvidos, pois nele​, ​a aprendizagem se realiza mediante um percurso e isso


permite-nos ter uma visão mais integral do aluno, e ainda a organização de portfólios
ou “dossiês”, ​que proporciona evidências do conhecimento que foram sendo
construídos na trajetória percorrida pelo aluno.

Nos ciclo intermediário e autoral temos notas de 0 (zero) a 10 (dez).


Os conceitos/notas são expressos bimestralmente e resultam da aplicação de no
mínimo três instrumentos diferentes de avaliação das aprendizagens dos alunos. Lembramos
que na composição da nota final a U.E. oferece aos discente a oportunidade de Recuperação
Contínua e também Compensação de Ausências.
Ressaltamos que segundo a Nota Técnica 22, “ a reprovação só deve acontecer,
esgotadas todas as possibilidades de recuperação das aprendizagens, que devem ter sido
amplamente oferecidas no processo de ensino (recuperação paralela e contínua). Nessa
tomada de decisão, deve-se garantir o direito ao aluno de continuar aprendendo e a
possibilidade de aceleração de estudos para que ele (ela) possa continuar progredindo em
seu percurso escolar. A reprovação só deve ser a decisão se for garantir o melhor para o
processo de aprendizagem do (a) aluno (a).”
Também consideramos importante destacar que as lições de casa constituem-se
como ações pedagógicas complementares às diversas atividades desenvolvidas pelos
estudantes no cotidiano escolar. Constituem-se também como novas oportunidades de
aprendizagem e sistematização, por meio da execução de distintas ações. Considera-se,
assim, que as atividades de lição de casa devem se articular às propostas de avaliação e
recuperação, com o conceito de aluno autor, sujeito no desenvolvimento das atividades que

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permitem a identificação e posterior superação dos obstáculos que se opõem ao seu próprio
processo de construção de conhecimentos e desenvolvimento cognitivo.

O registro e a síntese da avaliação do estudante, principalmente para pais/


responsáveis serão feitas através do Boletim disponibilizado bimestralmente. O Parecer
conclusivo será único e definido somente na reunião do Conselho de Classe do quarto
bimestre e será expresso na forma de Promovido (PR) ou Retido (R).

Considerando a portaria acima, a equipe escolar discutiu e definiu os critérios e os


instrumentos avaliativos que devem constar no planejamento de cada área de conhecimento:

- Participação (realização das atividades em sala de aula, registros no caderno,


lição de casa, envolvimento com a aula, assiduidade etc.).
- Produção ​(produção escrita/oral, pesquisa, seminário, interpretação de texto,
trabalhos em grupo/individuais etc.).
- Avaliação ​(avaliação escrita).

b) AVALIAÇÃO EXTERNA

A EMEF JEAN MERMOZ possui seus próprios instrumentos de avaliação, descritos


anteriormente na proposta Pedagógica. Além destas avaliações internas a unidade participa
das avaliações externas, promovidas pelas SME e pelo MEC.
A nossa escola participa da “Prova Mais Educação São Paulo”, de Língua Portuguesa
e Matemática, que têm como objetivos acompanhar o desempenho dos alunos do 3º ao 9º
Ano e refletir sobre os avanços de sua aprendizagem, tendo como análise os resultados de
outras escolas da rede, da região em que a escola está inserida e os resultados da própria
escola, objetivando ações para a melhoria do ensino e aprendizagem dos nossos alunos.

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Dentre as avaliações externas, destacamos a Prova Brasil, que possui matrizes


específicas para avaliação, que consistem em descritores de habilidades das áreas avaliadas
e utilizam-se expressões vocabulares, gêneros textuais e temas de caráter e interesse
nacionais.
A Prova Brasil faz parte do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), que
busca contribuir para a melhoria da qualidade da educação e a universalização do acesso à
escola. Além disso, procura oferecer indicadores que influenciam o desempenho dos
estudantes avaliados. Com o objetivo de avaliar a qualidade das escolas públicas, em Língua
Portuguesa-Leitura, Matemática e Ciências, a Prova Brasil é realizada a cada dois anos. É
uma avaliação censitária, envolvendo alunos da 4ª Série/5º Ano e 8ª Série/9º Ano do Ensino
Fundamental das escolas das redes municipais, estaduais e federais e, desde 1995, utiliza
metodologia da Teoria da Resposta ao Item (TRI). Os resultados apresentados pelos
estudantes na Prova Brasil e vinculados à aprovação escolar geraram o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
Fonte:http://sistemasprovabrasil.inep.gov.br/provaBrasilResultados/view/boletimDesempenho/boleti
mDesempenho.seam

c)PROVA ANA
A avaliação está direcionada aos estudantes matriculados no 3º ano do Ensino
Fundamental, fase final do Ciclo de Alfabetização, e insere-se no contexto de atenção voltada
à alfabetização.
A Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA produzem indicadores que contribuam
para o processo de alfabetização nas escolas públicas brasileiras. Para tanto, assume-se uma
avaliação para além da aplicação do teste de desempenho ao estudante, propondo-se,
também, uma análise das condições de escolaridade que esse estudante teve, ou não, para
desenvolver esses saberes.

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Assim, a estrutura dessa avaliação envolve o uso de instrumentos variados, cujos


objetivos são: aferir o nível de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa e
alfabetização em Matemática das crianças regularmente matriculadas no 3º ano do ensino
fundamental e as condições de oferta das instituições às quais estão vinculadas.

d)AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL INTERNA E EXTERNA

Em nossa unidade temos anualmente no mês de novembro, a avaliação de


desempenho realizada com todos os funcionários da unidade. A Diretora avalia os
funcionários em diferentes quesitos como: frequência, participação e iniciativa e, em seguida,
os funcionários avaliam a diretora nos mesmos quesitos.

Esta avaliação tem a finalidade de promover uma criticidade sobre o trabalho


realizado na unidade. Ao mesmo tempo permite uma reflexão de todos os envolvidos para a
melhoria do processo ensino-aprendizagem.
Também realizamos de acordo com a Portaria 5.930/13 anualmente a avaliação da
Unidade Educacional e sistematizamos os impactos das ações pedagógicas e administrativas
planejadas para cada ano letivo e a sua relação com o alcance das metas para a melhoria da
qualidade de ensino e de aprendizagem.
A EMEF JEAN MERMOZ realizará o replanejamento das ações e os ajustes do Projeto
Político Pedagógico utilizando dados obtidos na Avaliação Institucional.

XI. METAS E AÇÕES PARA TODOS OS CICLOS


◼ Construir um currículo como instrumento de compreensão do mundo,
inserindo-o como construção social, através de uma prática que revela seu compromisso com
os indivíduos, a história a sociedade e a cultura;

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◼ desenvolver uma atitude ressignificadora da escola, no sentido de superar uma


visão estreita de currículo, romper grades curriculares, à busca de uma identidade social que
expresse as necessidades de nossa época apontando para a importância de uma escola à
altura de seu tempo, trazendo para si a responsabilidade de investigar as questões postas
pela sociedade;
◼ encaminhar pela via da ação pedagógica, uma recuperação do sentido de
totalidade, ou seja, um currículo multidisciplinar com visão fragmentada e deformada do
mundo, para um currículo interdisciplinar onde as informações, percepções e conceitos
compõem uma totalidade;
◼ levantar algumas concepções e reflexões no horário de formação coletiva
(PEA) sobre a prática interdisciplinar, trazendo à tona possíveis metodologias para o
desenvolvimento da mesma, procurando- se caracterizar a atitude interdisciplinar,
questionando os obstáculos e possibilidades para a sua aplicação;
◼ desenvolver um currículo que considere a organização dos tempos, espaços e
materiais que contemplem as vivências das crianças no seu cotidiano, a importância do
brincar e a integração de saberes de diferentes Componentes Curriculares, em permanente
diálogo;
◼ dar condições e assegurar a aprendizagem e o desenvolvimento pleno de cada
um dos estudantes, conforme determinan os marcos legais brasileiros. Nesse sentido, o
currículo em construção irá dialogar com a realidade das crianças e adolescentes, de forma a
conectarem-se com seus interesses, necessidades e expectativas.
◼ Estruturar currículo(s) de forma a responder a desafios históricos, como a
garantia da qualidade e da equidade na educação pública, ao mesmo tempo em que aponta
para as aprendizagens que se fazem cada vez mais siginificativas para cidadãos do século
XXI e para o desenvolvimento de uma sociedade e um mundo sustentáveis e justos;
◼ preparar os estudantes para fazer uso crítico, criativo e construtivo das
tecnologias digitais, bem como refletir sobre os apelos consumistas da sociedade

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contemporânea, os riscos da devastação ambiental e naturalização dos problemas sociais,


humanos, afetivos e emocionais. Orientá-los a reconhecer e proteger-se das várias formas de
violência, abuso e exploração que podem prejudicar o seu bem estar e desenvolvimento, além
de apoiá-los a constituírem –se como pessoas e cidadãos cada vez mais aptos a lidar com as
demandas e os desafios do século XXI;
◼ desenvolver o Currículo da Cidade que orienta-se pela Educação Integral,
entendida como aquela que promove o desenvolvimento dos estudantes em todas as suas
dimensões (intelectual, física, social, emocional e cultural) e sua formação como sujeitos de
direito e deveres;
◼ trabalhar a equidade que supõe a igualdade de oportunidades para ingressar,
permanecer e aprender na escola, por meio de um patamar de aprendizagem e
desenvolviemnto a que todos têm direito;
◼ contemplar o respeito à diversidade humana, considerando que os sujeitos
devem ser valorizados pela sua heterogeneidade quanto ao gênero, etnia, cultura, deficiência,
religião, entre outras particularidades;
◼ garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades
necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio
da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos
humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não violência, cidadania
global e valorização da diversidade cultural e da contribuição para o desenvolvimento
sustentável;
◼ trabalhar a Matriz de Saberes do Currículo da Cidade de São Paulo que tem
como propósito formar cidadãos éticos, responsáveis e solidários que fortaleçam uma
sociedade mais inclusiva, democrática, próspera e sustentável, e indica o que crianças ,
adolescentes e jovens devem aprender e desenvolver ao longo dos seus anos de
escolaridade;

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◼ desenvolvimento e aprendizagem de acordo com o tempo de cada educando e


com os currículos e orientações curriculares para cada ciclo/etapa de aprendizagem da
educação básica;
◼ articulação das experiências e saberes dos educandos com os conhecimentos que
fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a
promover o seu desenvolvimento integral;
◼ criar rotinas escolares mediadas pelo professor em que os alunos trabalhem em
equipe, discutam regras de vida, falem sobre suas aflições, desenvolvam a alteridade. A
necessidade de negociar com os outros faz com que as crianças desenvolvam a alteridade.
◼ melhoria nos resultados de aprendizagem e do Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica - IDEB;
◼ Investimento na melhoria dos resultados das aprendizagens obtidos nas avaliações
internas e externas empregadas como parâmetros na definição das estratégias e ações
pedagógicas visando ao constante aprimoramento do ensino;
◼ diálogo entre as metodologias e estratégias utilizadas nas atividades de expansão da
jornada na perspectiva do currículo integrador;
◼ reconhecimento e ampliação dos territórios educativos e comunidades de
aprendizagem;
◼ atendimento ao sistema de garantia de direitos na perspectiva da proteção integral à
criança e ao adolescente;
◼ desenvolvimento da aprendizagem, tendo em vista a construção de conhecimentos e
habilidades e a formação de atitudes e valores éticos e democráticos;
◼ promoção de ações que assegurem o atendimento à diversidade e ao desenvolvimento
e aprendizagem dos educandos com deficiência, Transtornos Globais de desenvolvimento TGD,
altas habilidades/superdotação e a institucionalização do Atendimento Educacional
Especializado nas Unidades Educacionais
◼ construir um ambiente de respeito mútuo e promover a cultura de paz;

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◼ buscar parcerias com o CEFAI e com as instituições que atendam nossos alunos
com NEE, para melhorar a aprendizagem dos mesmos;
◼ promover o protagonismo juvenil através de projetos;
◼ incentivar a participação da comunidade nas reuniões de A.P.M. e Conselho de
Escola;
◼ conscientizar os pais sobre a importância de acompanhamento da vida escolar
de seus filhos e das atividades desenvolvidas pela U.E.

◼ ampliar a apropriação de conceitos teóricos aliados à prática pedagógica


docente;
◼ melhorar os índices em avaliações externas como a Prova Brasil, dando ênfase
na interpretação das informações contidas nos Relatórios dos Resultados enviados para as
escolas;
◼ utilizar estratégias de formação continuada dos docentes através da produção
de materiais didáticos para o trabalho dos professores e dos alunos de acordo com os níveis
de proficiência dos alunos, trabalhando cada grupo de alunos de acordo com seu grau de
dificuldade de aprendizagem;
◼ adequar as atividades para a aprendizagem dos alunos com Deficiência
Intelectual e Necessidades Educacionais Especiais;
◼ desenvolver práticas de leitura e escrita com rotinas diárias;
◼ investir na formação permanente de todos envolvidos no processo educativo,
especialmente através do PEA “Grupo de Formação", de oficinas, palestras e troca de
experiências, que subsidiem o fazer pedagógico;
◼ conhecer melhor a comunidade escolar através de estudo da realidade,
socioeconômico, bem como conhecer as expectativas dos pais, alunos, professores e
comunidade escolar, com relação ao papel social da escola;

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◼ dar continuidade a participação da escola na Olimpíada de Matemática das


Escolas Públicas;
◼ proporcionar as discussões nos grupos de formação - P.E.A. e nas Reuniões
Pedagógicas sobre os cursos realizados pelos professores de forma que contribuam para o
aprimoramento do fazer pedagógico em sala de aula;
◼ propiciar reuniões pedagógicas para discutir a viabilização das ações dos
projetos da escola, integrando os professores dos três períodos (Ciclo I, II e da EJA);
◼ orientar e incentivar todos os alunos da U.E. a criarem hábito de estudos;
◼ continuar orientando a comunidade escolar (pais e funcionários) quanto à
importância de garantir o direito do aluno portador de necessidade especial educacional
frequentar a escola regular e atendê-lo visando o desenvolvimento do seu potencial;
◼ manter a periodicidade bimestral das reuniões de pais, informando sobre o
andamento dos projetos da escola, focando o desempenho, a aprendizagem do aluno e a
importância da família estar presente no acompanhando a vida escolar do filho;
◼ realizar eventos com a equipe docente e discente: atividades culturais, passeios
a museu, parque, cinema, teatro, planetário, campeonato interno e externo.

a) DAS METAS E AÇÕES PARA O CICLO DE ALFABETIZAÇÃO (1°,2° e 3° ANOS


DO ENSINO FUNDAMENTAL)

O Ciclo de Alfabetização (1° ao 3° ano) é entendido como tempo sequencial de três anos que
permite às crianças construírem seus saberes de forma contínua, respeitando seus ritmos e
modos de ser, agir, pensar e se expressar. Nesse sentido será priorizado :

▪ os tempos e espaços escolares e as propostas pedagógicas que


possibilitam o aprendizado da leitura, da escrita e da alfabetização matemática e
científica, bem como a ampliação de relações sociais e afetivas nos diferentes
espaços vivenciados.

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▪ que as infâncias são diversas. Crianças são atores sociais com identidades e
atuações próprias, que passam por diferentes processos físicos, cognitivos e
emocionais, vêm de contextos distintos, têm necessidades específicas e
características individuais, como sexo, idade, etnia, raça e classe social.
▪ crianças são detentoras de direitos e deveres. As crianças do mundo atual são
reconhecidas na sociedade cada vez mais como sujeitos de direito, deveres e
como atores sociais, com identidades e atuações próprias.
▪ crianças têm direito a acessar múltiplas linguagens, inclusive a escrita. Nessa
fase, a escola deve promover, além da convivência com o lúdico, a leitura e a
produção textual de forma integrada às aprendizagens dos diferentes
Componentes Curriculares. Por outro lado, não deve forçar a alfabetização
precoce ou obrigar as crianças a aprender a ler, escrever e operar
matematicamente por meio de exercícios enfadonhos e inadequados para a sua
faixa etária.
▪ que a brincadeira é um direito fundamental da criança. O brincar constitui-se em
oportunidade de interação com os outros, de apropriação cultural e de tomada
de decisões capazes de tornar a aprendizagem mais significativa.
▪ que as atividades lúdicas e desafiadoras facilitam e mobilizam a aprendizagem
escolar. Jogos e brincadeiras contribuem de forma preponderante para o
desenvolvimento das crianças, pois permitem que elas vivenciem diferentes
papéis, façam descobertas de si e do outro, ampliando as suas relações
interpessoais e contribuindo para desenvolver o raciocínio e a criatividade
(RODRIGUES, 2013, p. 10). Também promovem a apropriação do Sistema de
Escrita Alfabético (SEA), do Sistema de Numeração Decimal (SND), bem como
auxiliam o trabalho pedagógico com outros componentes curriculares.
▪ a sala de aula, o pátio, o parque e a brinquedoteca têm grande significado para
as crianças e podem auxiliar na aprendizagem. Espaços escolares diversificados

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são potencialmente lúdicos e adequados ao desenvolvimento das ações


pedagógicas.
▪ o Ciclo de Alfabetização demanda um trabalho docente coletivo, sistemático e
coordenado. Professores precisam atuar de forma conjunta para assegurar a
continuidade e complementariedade do processo pedagógico ao longo dos três
anos. Os registros das crianças articulados aos registros de práticas dos
professores também são fundamentais para que se possa consolidar as
experiências vivenciadas e acompanhar o progresso das crianças.

Dessa forma, são imprescindíveis o envolvimento, a responsabilidade e o diálogo entre


todos os atores desse processo.

META

Alfabetizar as crianças de 6 a 8 anos considerando suas potencialidades, seus


diferentes modos de aprender e seus diversos ritmos como processos intersubjetivos

​ 5% de alunos alfabéticos ao final do 1º ano e 100%


Sócio-históricos e culturais, conseguindo 8

ao final do 2º ano do Ciclo de Alfabetização;

​AÇÕES

◼ Promover o sistema de escrita e de resolução de problemas matemáticos por


meio de atividades lúdicas integradas ao trabalho de letramento e
desenvolvimento das áreas de conhecimentos, assegurando que, ao final do
Ciclo, todas as crianças estejam alfabetizadas.

◼ Realizar Sondagem inicial e bimestral ao longo do ano letivo para identificar os


alunos com problemas de aprendizagem, propiciando atividades que o façam avançar;

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◼ Organizar o tempo de ensino aprendizagem sem fragmentar os conhecimentos


oriundos dos diferentes componentes curriculares;
◼ Considerar as especificidades da infância das crianças como sujeitos produtores
de cultura;
◼ Contemplar atividades lúdicas como o brincar, o ouvir, contar e ler histórias com
e para as crianças de modo que a cognição e ludicidade caminhem juntas e integradas para
garantir os espaços de apropriação e produção de conhecimentos;
◼ Considerar a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento para que
o estudante avance rumo a uma alfabetização não somente na aprendizagem do sistema de
escrita, mas também nos conhecimentos sobre as práticas, usos e funções sociais da leitura e
da escrita;
◼ Participação de situações de intercâmbio oral que requeiram ouvir, intervir sem
sair do assunto, formular e responder perguntas;

◼ Proporcionar a todas as crianças condições para expressarem suas escolhas e


exercerem sua cidadania em qualquer situação social;
◼ Adesão dos educadores ao ​Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa
(PNAIC)​ para viabilizar as ações citadas acima;
◼ Implementação do currículo da Cidade.

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a. METAS E AÇÕES PARA O CICLO INTERDISCIPLINAR (4°, 5° e 6° ANOS DO


ENSINO FUNDAMENTAL)

METAS

◼ ​Integrar os saberes básicos constituídos no Ciclo de Alfabetização,


possibilitando um diálogo mais estreito entre as diferentes áreas do
conhecimento, dessa forma, garantir uma passagem mais tranquila do 5º para o
6º ano, período que costuma impactar o desempenho e engajamento dos
estudantes;
◼ Oferecer ao estudante a oportunidade de consolidação do processo de
Alfabetização/Letramento, e de resolução de problemas matemáticos com
autonomia para a leitura e escrita, interagindo com diferentes gêneros textuais e
literários e comunicando-se com fluência e com raciocínio lógico;
◼ Proporcionar ao(s) estudante(s) a vivência de processos individuais e coletivos
sobre a cultura e o território, com a elaboração de projetos fazendo uso de
recursos convencionais e das novas tecnologias da informação e da
comunicação.

AÇÕES

◼ Aplicar sondagem inicial e bimestral ao longo do ano letivo para identificar os


alunos com problemas de aprendizagem, propiciando atividades que o façam avançar;

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◼ Dar continuidade ao processo de alfabetização/letramento de modo a ampliar a


autonomia nas atividades de leitura, de escrita e as habilidades relacionadas à resolução de
problemas;
◼ Contribuir no desenvolvimento dos estudantes para o exercício da cidadania, por
meio da Arte, da Educação Física, do estudo de Língua Estrangeira, das Ciências Humanas e
da Natureza que estarão presentes com professores especialistas,
◼ Realizar trabalho interdisciplinar integrando as áreas de conhecimento na
perspectiva dos diferentes componentes curriculares;
◼ Ampliar a atitude epistemológica e metodológica na prática pedagógica e, em
consequência, no processo de ensinar e aprender entre professor (es) e estudante (s) no
contexto escolar, como abertura para uma nova forma de pensar e agir, aventurando-se para
conhecer outros componentes curriculares;
◼ Desenvolver autonomia e mobilidade ao currículo para organizá-lo em torno de
um objetivo comum, compartilhado entre os professores, visando propiciar a aprendizagem
por meio de esforços coletivos que vão se constituindo durante o percurso;
◼ Elaborar uma proposta pedagógica baseada em projetos socioeducativos e
prática curricular interdisciplinar, comprometidas com um projeto comum, baseado na
investigação, nos esforços de não fragmentação do saber;
◼ Promover o Projeto de Docência Compartilhada: A iniciativa conduz e direciona
os estudantes dos anos iniciais para os anos finais do Ensino Fundamental, por meio do
trabalho articulado entre professor polivalente de 4º, 5º e 6º anos e professor especialista,
preferencialmente de Língua Portuguesa ou Matemática. O propósito não é apenas manter a
presença contínua de dois professores na mesma sala de aula, mas construir parcerias, pelo
empenho em planejamento integrado de suas aulas, entre duplas docentes de segmentos de
ensino diferentes, a fim de que possam atuar interdisciplinarmente em suas aulas,
abordagens e intervenções pedagógicas, discutir, acompanhar e analisar suas práticas,

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avaliar seus estudantes e suas turmas. A ação precisa se integrar ao Projeto


Político-Pedagógico da escola e ser orientada pelo coordenador pedagógico.
◼ Trabalhar a Interdisciplinaridade. Característica preponderante deste Ciclo, a
abordagem interdisciplinar entende que cada área do conhecimento tem suas especificidades,
mas precisa articular-se com as demais e com o contexto e as vivências dos estudantes para
garantir maior significado às aprendizagens, que rompem com os limites da sala de aula
tradicional, integram linguagens e proporcionam a criação e apropriação de conhecimentos. O
articulador mais significativo entre as diferentes áreas do conhecimento está na formulação da
pergunta epistemológica: o que vou conhecer? Qual o problema do conhecimento? O que
mudou em mim quando aprendi e conheci? Essas e outras questões podem integrar
professores e suas práticas docentes.

b. METAS E AÇÕES PARA O CICLO AUTORAL (7°, 8° E 9°) ANOS DO ENSINO


FUNDAMENTAL

METAS

◼ Ampliar os saberes dos estudantes de forma a permitir que compreendam melhor a


realidade na qual estão inseridos, explicitem as suas contradições e indiquem
possibilidades de superação. Nesse período, a leitura, a escrita, o conhecimento
matemático, as ciências, as relações históricas, as noções de espaço e de
organização da sociedade, bem como as diferentes linguagens construídas ao longo
do Ensino Fundamental, buscam expandir e qualificar as capacidades de análise,
argumentação e sistematização dos estudantes sobre questões sociais, culturais,
históricas e ambientais;

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◼ Colaborar na formação da identidade do estudante de modo que se aprimore


como ser social, com obrigações éticas e morais, em um processo constante de
desenvolvimento da responsabilidade consciente e ativa;
◼ Proporcionar meios/estratégias ao estudante para apreender de forma
compartilhada, superando a ideia de participação concebida como a soma de
participações individuais;
◼ Trabalhar com os educandos o desenvolvimento humano e a permanência no
mundo de forma consciente, sabendo intervir e não apenas constatar, mediante
o exercício da responsabilidade, da solidariedade, da tomada de decisões bem
como apropriação e manejo do conhecimento culturalmente acumulado com a
responsabilidade de transformação social.

AÇÕES

◼ Realizar Sondagem inicial e bimestral ao longo do ano letivo para identificar os


alunos com problemas de aprendizagem, propiciando atividades que o façam avançar;
◼ Elaborar os (TCAs) Trabalhos Colaborativos de Autoria, seja abordando problemas
sociais ou comunitários, seja refletindo sobre temas como infâncias, juventudes,
territórios e direitos. O TCA permitirá aos estudantes reconhecer diferenças e
participar efetivamente ​na construção de decisões e propostas visando à
transformação social e à construção de um mundo melhor. Essa abordagem
pedagógica terá como características:

​• Incentivar o papel ativo dos estudantes no currículo, de forma a desenvolver sua

autonomia, criticidade, iniciativa, liberdade e compromisso;

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• Fomentar a investigação, leitura e problematização do mundo real, a partir de


pesquisas que envolvam diferentes vozes e visões, oferecendo várias possibilidades
de apropriação, criação, divulgação e sistematização de saberes;

• Transformar professores e estudantes em produtores de conhecimento, criando


oportunidades para que elaborem propostas e realizem intervenções sociais para
melhorar o meio em que vivem. O Currículo da Cidade no Ciclo Autoral dá ênfase ao
protagonismo juvenil e no envolvimento dos estudantes em projetos voltados a
solucionar problemas reais;

◼ Ampliar epistemológica e metodológicamente a prática pedagógica e, em


consequência, no processo de ensinar e aprender entre professor (es) e estudante (s) no
contexto escolar, como abertura para uma nova forma de pensar e agir. Será dada ênfase ao
desenvolvimento da construção do conhecimento considerando o manejo apropriado das
diferentes linguagens, o que implica um processo que envolve a leitura, escrita, busca de
resoluções de problemas, analise crítica e produção;

c. METAS E AÇÕES PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)

METAS

O ​c​urso de Educação de Jovens e Adultos tem por meta, o compromisso com a

“Educação de Qualidade” que possibilite aos cidadãos, educandos, as aprendizagens


fundamentais quanto a capacidade de aprender a conhecer, aprender a viver juntos, conviver,
aprender a fazer e aprender a ser. Para tanto é necessário que a escola esteja comprometida

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com as garantias básicas do aprendizado escolar, ou seja, voltado intencionalmente para o


desenvolvimento da competência e o domínio da leitura, da escrita e do cálculo.

De posse dessas competências, que o educando terá a compreensão necessária


do seu ambiente social e natural, do sistema político, da tecnologia e dos valores em que se
fundamenta a sociedade, e desta forma, poder exercer sua cidadania com autonomia e
dignidade.

Caberá à escola garantir o acesso ao conhecimento de forma organizada,


sistemática e intencional, daquilo que foi definido para o aprendizado e de relevância quanto
ao patrimônio sócio cultural desenvolvido pela humanidade em seu tempo. Para assegurar o
acesso a todo esse patrimônio sociocultural, produzido pela humanidade, serão
desenvolvidos nas áreas de conhecimento os conteúdos mínimos e princípios que devem
constituir o programa do curso:

Trabalhar na Etapa de Alfabetização a alfabetização e o letramento como forma de


expressão, interpretação e participação social, no exercício da cidadania plena, ampliando a
leitura de mundo do jovem e do adulto e favorecendo sua formação integral, por meio da
aquisição de conhecimentos, valores e habilidades para as múltiplas linguagens, a leitura,
escrita e a oralidade, possibilitando que se articulem entre si e com todos os componentes
curriculares, bem como, auxiliem na resolução de problemas matemáticos;

Trabalhar na Etapa Básica as aprendizagens relacionadas à Língua Portuguesa, à


Música, à Expressão Corporal e demais linguagens, assim como o aprendizado da
Matemática, das Ciências, da História e da geografia de forma articulada, tendo em vista a
complexidade e a necessária continuidade do processo de alfabetização;

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Enfatizar na Etapa Final a capacidade dos jovens e dos adultos em intervir em seu
processo de aprendizagem e em sua própria realidade, visando à melhoria da qualidade de
vida e ampliação de sua participação na sociedade.

​AÇÕES

Conhecer as especificidades dos estudantes atendidos nessa modalidade da


Educação Básica, para construção de um programa pedagógico mais adequado (composição
do Projeto Político Pedagógico e dos projetos) que contemple as especificidades e as
características dos estudantes atendidos na EJA;

◼ Desenvolver o currículo de forma articulada, valorizando os conhecimentos


essenciais que devem ser garantidos aos jovens e adultos para o exercício de sua cidadania,
expressão de suas vivências, ampliação de seu repertório cultural e preparação para o mundo
do trabalho, considerando os princípios éticos, políticos e estéticos.
◼ Proporcionar a avaliação como parte integrante do processo de ensino e
aprendizagem, desse modo, ocorrerá a realização de, no mínimo, 2 momentos de avaliação a
cada semestre , e de momentos de autoavaliação com os estudantes dessa modalidade de
ensino, assim como apresentação de sínteses avaliativas bimestrais aos estudantes (ou para
os responsáveis, no caso de estudantes menores de 18 anos), para que estes possam
acompanhar e dar prosseguimento aos seus estudos.
◼ Propiciar atividades que utilizem os mais diversos portadores de textos,
articulados à vida cotidiana dos educandos;
◼ Garantir atividades voltadas ao interesse dos educandos: saúde, mercado de
trabalho, lazer, cultura...;
◼ Propiciar atividades em grupo para o desenvolvimento das habilidades orais, de
socialização, de cooperação, etc.

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IX- OBJETIVOS DO ENSINO

◼ O aluno deverá ser capaz de compreender a cidadania como participação social,


assim como o exercício de direitos e deveres políticos, posicionar-se de maneira crítica,
responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, conhecer e valorizar a pluralidade
do patrimônio sócio- cultural brasileiro, bem como aspectos culturais de outros países;
◼ Estimular a valorização pessoal do aluno, trabalhando sua autoestima e
resgatando a crença em si mesmo, fazendo com que o mesmo goste da escola e valorize o
ambiente escolar;
◼ Valorizar a cultura das nossas raízes dando ênfase às origens étnicas (negro,
índio e europeu), ao folclore e às artes cênicas em geral;
◼ Integração da comunidade escolar através de atividades esportivas e outras;
◼ Adotar uma visão ampla de currículo e conteúdos curriculares, assumindo a
existência do saber comum e a necessidade de incorporá-lo ao saber organizado no processo
ensino-aprendizagem.

X- OBJETIVOS GERAIS DOS CICLOS E DISCIPLINAS

1.CICLO DE ALFABETIZAÇÃO

O aluno deverá ser capaz de avançar rumo a uma alfabetização não somente na
aprendizagem do sistema de escrita, mas também nos conhecimentos sobre as práticas, uso
e funções da leitura e escrita, o que implica no trabalho de todos os componentes curriculares
em todo o processo de alfabetização como parte integrante do letramento, envolvendo
vivências culturais mais amplas. Isto exige que professores e toda a comunidade escolar
assumam o compromisso e a responsabilidade de garantir aos educandos o direito de estar

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alfabetizado. Quanto à matemática, espera-se que o aluno domine o sistema de numeração


decimal, a adição e subtração, além de serem capazes de empregar a nomenclatura e os
códigos ligados a matemáticos mais usados no cotidiano.

Espera-se também que os educandos venham a desenvolver, junto com o aprendizado


da escrita, novas formas de compreensão, elaboração e controle da atividade intelectual e do
conhecimento, tanto em nível da vida prática quanto nos processos formais de compreensão
do mundo e da sociedade, o que implica, entre outras coisas, conhecimentos básicos no
cuidado de sua própria saúde e de seus familiares, reconhecimento da história como
fundamento da humanidade e percepção do tempo e do espaço socialmente produzidos. Ao
Ciclo serão acrescidas aulas de Arte, Educação Física e Língua Inglesa, bem como aulas de
enriquecimento curricular de Laboratório de Informática Educativa e de Sala de Leitura.

A- PORTUGUÊS

OBJETIVOS DO ENSINO

A escola deverá organizar um conjunto de atividades que, progressivamente,


assegure ao estudante:
◼ Utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção
de textos escritos, de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes
propósitos comunicativos e expressivos;
◼ Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade,
operando sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento;
◼ Proceder para ter acesso às informações contidas nos textos, compreendê-las e
fazer uso delas, reconstruindo o modo pelo qual se organizam em sistemas coerentes;
◼ Operar sobre o conteúdo representacional dos textos, identificando aspectos
relevantes, organizando notas, esquemas, etc.;

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◼ Aumentar e aprofundar esquemas cognitivos por meio da ampliação do léxico e


de suas respectivas redes semânticas.
◼ Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo
a capacidade de avaliação dos textos:
◼ Contrapor sua interpretação da realidade a diferentes opiniões;
◼ Inferir as possíveis intenções do autor marcadas no texto;
◼ Identificar referências intertextuais presentes no texto;
◼ Identificar e repensar juízos de valor, tanto sócio- ideológicos; (preconceituosos
ou não) quanto histórico- culturais ( inclusive estéticos), associados à linguagem e à língua;
◼ Reafirmar sua identidade pessoal e social.
◼ Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise
linguística para expandir sua capacidade de monitoração das possibilidades de uso da
linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica. (Orientações Curriculares-Proposição
de Expectativas de Aprendizagens-Ensino Fundamental I)
◼ Compreender o sentido nas mensagens orais e escritas de que é
destinatário direto ou indireto: saber atribuir significado, começando a identificar elementos
possivelmente relevantes segundo os propósitos e intenções do autor;
◼ Ler textos de gêneros previstos para o ciclo, combinando estratégias
de decifração com estratégias de seleção, antecipação, interferência e verificação;
◼ Utilizar a linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la a intenções
e situações comunicativas que requeiram conversar num grupo, expressar sentimentos e
opiniões, defender pontos de vista, relatar acontecimentos, expor sobre temas estudados;
◼ Produzir textos escritos coesos e coerentes, considerando o leitor e o
objeto da mensagem, começando a identificar o gênero e o suporte que melhor atendem à
intenção comunicativa;
◼ Escrever textos dos gêneros previstos para o ciclo, utilizando a escrita
alfabética e preocupando-se com a forma ortográfica;

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B- MATEMÁTICA

OBJETIVOS DO ENSINO

O aluno do ensino fundamental deve ser capaz de:


◼ Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e
transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da
Matemática como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação
e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas;
◼ Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da
realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático
(aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico);
◼ Selecionar, organizar e produzir informações relevantes pata interpretá-las e
avaliá-las criticamente;
◼ Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados,
desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, indução dedução, analogia,
estimativa, utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos
tecnológicos disponíveis;
◼ Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar
resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral
e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações matemáticas;
◼ Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre
esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;

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◼ Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos


matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções;
◼ Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na
busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na
discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com
eles.
◼ Desenvolver atitudes positivas em relação ao ensino da matemática:
◼ Confiança na própria capacidade para elaborar estratégias pessoais
diante de situações problema
◼ Valorização da troca de experiências com seus pares como forma de
aprendizagem;
◼ Curiosidade por questionar, explorar e interpretar os diferentes usos
dos números, reconhecendo sua utilidade na vida cotidiana;
◼ Interesse e curiosidade por conhecer diferentes estratégias de cálculo;
◼ Apreciar a organização na elaboração e apresentação dos trabalhos.
(Orientações Curriculares - Proposição de Expectativas de Aprendizagens - Ensino
Fundamental I)
◼ Construir o significado do número natural a partir de seus diferentes
usos no contexto social, explorando situações problema que envolvam contagens, medidas e
códigos numéricos;
◼ Interpretar e produzir escritas numéricas, levantando hipóteses sobre
elas, com base na observação de regularidades, utilizando-se da linguagem oral, de registros
informais e da linguagem matemática;
◼ Resolver situações-problema e construir a partir delas, os significados
das operações fundamentais, buscando reconhecer que uma mesma operação está
relacionada a problemas diferentes e o mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de
diferentes operações;

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◼ Desenvolver procedimentos de cálculo mental, escrito, exato,


aproximando pela observação de regularidades e de propriedades das operações e pela
antecipação e verificação de resultados,
◼ Refletir sobre a grandeza numérica, utilizando a calculadora como
instrumento para produzir e analisar escritas;
◼ Estabelecer pontos de referência para situar-se, posicionar-se e
deslocar-se no espaço, bem como para identificar relações de posição entre objetos no
espaço; interpretar e fornecer instruções, usando terminologia adequada;
◼ Perceber semelhanças e diferenças entre objetos no espaço,
identificando formas tridimensionais ou bidimensionais, em situações que envolvam
descrições orais, construções e representações;
◼ Reconhecer grandezas mensuráveis, como comprimento, massa,
capacidade e elaborar estratégias pessoais de medida;
◼ Utilizar informações sobre tempo e temperatura;
◼ Utilizar instrumentos de medida, usuais ou não, estimar resultados e
expressá-los por meio de representações não necessariamente convencionais;
◼ Identificar o uso de tabelas e gráficos para facilitar a leitura e
interpretação de informações e construir formas pessoais de registro para comunicar
informações coletadas.

C- HISTÓRIA E GEOGRAFIA
OBJETIVOS DO ENSINO

◼ Conhecer a organização do espaço geográfico a partir das interações entre a


sociedade e os processos da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o
papel das sociedades na construção e produção da paisagem;

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◼ Identificar e avaliar ações humanas em sociedades em diferentes recortes


espaciais e temporais, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação
propositiva e reativa nas questões socioambientais locais;
◼ Reconhecer aspectos das diferentes espacialidades e temporalidades em seu
cotidiano;
◼ Reconhecer que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os
avanços técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas
decorrentes de conflitos e acordos, que ainda não são usufruídos por todos os seres
humanos;
◼ Identificar o lugar como espaço vivido e produto das ações humanas em
interação com o ambiente;
◼ Conhecer e utilizar métodos de pesquisa da Geografia e adquirir as primeiras
noções da espacialidade por meio da alfabetização cartográfica;
◼ Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a
espacialidade dos fenômenos geográficos;
◼ Reconhecer mudanças e permanências na paisagem pelo estudo dos fatos
culturais que a produziram em diferentes tempos e contextos sociais;
◼ Fazer leitura de imagens, dados e documentos de variadas fontes de
informações, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço
geográfico e as diferentes paisagens;
◼ Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com
outros tempos e espaços;
◼ Organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam localizar
acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas
questões do presente e do passado;

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◼ Conhecer e respeitar o modo de vida dos grupos sociais, em diversos tempos e


espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo
semelhanças e diferenças entre eles;
◼ Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas presentes na
sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço;
◼ Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo
sobre algumas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política-institucionais e
organizações coletivas da sociedade civil;
◼ Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico,
aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos, sonoros;
◼ Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a
como direito dos povos e indivíduos e elemento de fortalecimento da democracia.(Orientações
Curriculares - Proposição de Expectativas de Aprendizagens - Ensino Fundamental I).
D – CIÊNCIAS DA NATUREZA
OBJETIVOS DO ENSINO

◼ Valorizar a criança como sujeito histórico que, a partir de sua faixa de


idade, observa, reflete e constrói explicações para os fenômenos naturais e sociais do mundo;
◼ Estimular a criança a questionar, identificar, relacionar e formular
explicações para elementos, fenômenos e acontecimentos presentes no ambiente de seu
convívio;
◼ Propiciar à criança conhecimento do mundo em que vive de forma
significativa, contextualizada e crítica, sem pretender uma mera transmissão de informações;
◼ Propiciar aprendizagem inicial de conteúdos, saberes e princípios básicos
de diferentes domínios do conhecimento humano, considerando que o conteúdo escolar
corresponde a informações e conceitos;

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◼ Promover conhecimento do ambiente sociocultural e natural e enriquecer


os diferentes domínios da expressão e comunicação;
◼ Incentivar a curiosidade, o interesse no aprendizado, a troca de
informações e experiências oferecendo oportunidades para o contato com situações,
fenômenos e informações diversificadas que incentivem a observação, a exploração, a
pesquisa, a possibilidade de estabelecer relações, refletir, fazer escolhas, debater,
argumentar, entre outros;
◼ Estimular a valorização e o respeito à variedade de formas de vida e à
diversidade de manifestações culturais. (Orientações Curriculares-Proposição de Expectativas
de Aprendizagens - Ensino Fundamental I).
◼ Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano
parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
◼ Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida no mundo de hoje e em sua evolução histórica;
◼ Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e
atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;
◼ Saber utilizar conceitos científicos básicos associados a energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
◼ Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros para
coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;
◼ Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa
para construção coletiva do conhecimento;
◼ Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser
promovido pela ação coletiva;

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◼ Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas


distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao
homem.

E - ARTE

OBJETIVOS DO ENSINO

◼ Ser integrantes de uma comunidade de criadores, produtores, expositores,


leitores, fruidores e críticos de manifestações e produções culturais, que integram práticas
culturais, memórias e questões sociais diferentes;
◼ Desenvolver um olhar sensível em relação às características expressivas
das artes presentes em seres, objetos e paisagens naturais e artificiais;
◼ Criar manifestações e produções culturais a partir da ludicidade, da
imaginação cultivada do pensamento artístico e da consciência de valores estéticos, culturais
e éticos;
◼ Produzir manifestações e produções culturais, selecionando linguagens,
tecnologias e técnicas adequadas a diferentes situações expressivas e contextos culturais;
◼ Expor manifestações e produções culturais preocupando-se com o acesso
e com a interação com o público;
◼ Fruir manifestações e produções culturais por meio da interação com
esses objetivos e da criação de sentido para eles, de forma a sair do senso comum e dos
estereótipos até chegar a uma elaboração do pensamento artístico;
◼ Criticar manifestações e produções culturais a partir da cartografia ou do
mapeamento de suas qualidades estéticas, presentes em seus signos, em seus múltiplos

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sentidos e em seus usos sociais, a fim de desvendar compôs de conflitos, linhas de


pensamento, de práticas e de relações de poder;
◼ Valorizar as manifestações e produções culturais que se caracterizam
como movimento de resistência e luta pelo reconhecimento da equidade social, da
consciência ecológica e da diversidade cultural;
◼ Pesquisar e saber organizar informações sobre a arte em contato com
artistas, documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais,
ilustrações, diapositivos, vídeos, discos, cartazes) e acervos públicos (museus, galerias,
centros de cultura, bibliotecas, fonotecas, videotecas, cinematecas), reconhecendo e
compreendendo a variedade das manifestações e produções culturais e das concepções
estéticas presentes na memória das diferentes culturas. (Orientações Curriculares
-Proposição de Expectativas de Aprendizagens - Ensino Fundamental I)
◼ Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca
pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a
reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;
◼ Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em artes,
experimentando-os e conhecendo-os de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais;
◼ Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e
conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas no percurso de
criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções;
◼ Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado
nas diversas culturas, conhecendo respeitando e podendo observar as produções presentes
no entorno assim como as demais do patrimônio cultural;
◼ Observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e
curiosidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando arte de modo
sensível;

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◼ Compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do


trabalho do artista, reconhecendo, em sua própria experiência de aprendiz, aspectos do
processo percorrido pelo artista;
◼ Buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com
artistas, documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela, acervos públicos (museu,
galerias e centros culturais), reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos
artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.

F- EDUCAÇÃO FÍSICA
OBJETIVOS DO ENSINO

▪ Compreender as práticas da cultura corporal como forma legítima de


expressão dos grupos sociais;
◼ Valorizar as manifestações da cultura corporal que se caracterizam como
movimento de resistência e luta pelo reconhecimento da equidade social;
◼ Reconhecer e legitimar como valiosas as características e qualidades das
manifestações corporais pertencentes aos representantes dos diversos grupos culturais;
◼ Contemplar as manifestações da cultura corporal, atribuindo-lhes valor
estético;
◼ Aprimorar estratégias de comunicação gestual;
◼ Validar as aulas do componente – bem como a escola – como espaço de
participação coletiva, visando à produção cultural e à transformação social;
◼ Potencializar a capacidade de leitura crítica acerca das construções
estereotipadas das representações idealizadas por outros grupos culturais;
◼ Perceber nas práticas corporais a manifestações da individualidade e a dos
sujeitos que compõem tanto o seu grupo de convívio como os demais constituintes da
sociedade;

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◼ Ampliar a percepção sobre si e o outro, possibilitando uma ação mais


autônoma, solidária e coletiva;
◼ Afirmar, a si próprio e aos colegas, quanto aos sujeitos da sociedade mais
ampla, como pertencentes a um dado grupo social, respeitando suas práticas corporais,
regras básicas de convívio social e valorizando a diversidade da linguagem gestual;
◼ Perceber a si, ao outro e ao mundo que o rodeia, por meio da expressão,
do intercâmbio e da manifestação de suas preferências e dos colegas acerca da cultura
corporal, participando da construção da própria identidade cultural e do grupo-classe;
◼ Incentivar a manifestação de opiniões e idéias divergentes, reconhecendo
o diálogo como instrumento para a construção de sociedades democráticas;
◼ Promover a discussão e reflexão dos aspectos que envolvem a
produção de conhecimentos e a sua relação com o mundo, com os companheiros, com o
próprio corpo, numa abordagem colaborativa e investigativa;
◼ Interessar-se pela pesquisa como forma de aprofundar a leitura da
gestualidade, envolvendo o levantamento de questões acerca da temática, e a busca pelas
fontes de investigação necessárias;
◼ Construir conhecimentos de forma colaborativa, a partir do tratamento e
discussão das informações obtidas. (Orientações Curriculares - Proposição de Expectativas
de Aprendizagens - Ensino Fundamental I)
◼ Participar de atividades corporais estabelecendo relações equilibradas
e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de
desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas,
sexuais ou sociais;
◼ Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em
situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência,

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◼ Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de


manifestações de cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso
para a integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais;
◼ Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando
hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com os
efeitos sobre a própria saúde e de recuperação, manutenção e melhoria da saúde coletiva;
◼ Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos,
regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as possibilidades, considerando
o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais decorrentes de
perseverança e regularidade e devem ocorrer de modo saudável e equilibrado;
◼ Reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de
crescimento e de desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros,
reivindicando condições de vida dignas;
◼ Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética
corporal que existem nos diferentes grupos sociais compreendendo sua inserção dentro da
cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados pela mídia e
evitando o consumimos e o preconceito;
◼ Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma.

2.OBJETIVOS POR DISCIPLINA – CICLO INTERDISCIPLINAR, AUTORAL E EJA

A- PORTUGUÊS

OBJETIVOS DO ENSINO

A escola deverá organizar um conjunto de atividades que


progressivamente, assegure ao estudante:

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◼ Utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção


de textos escritos, de modo a atender a múltiplas demandas sociais e responder a diferentes
propósitos comunicativos e expressivos;
◼ Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade,
operando sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento:
◼ Proceder para ter acesso às informações contidas nos textos, compreendê-las e
fazer uso delas, reconstruindo o modo pelo qual se organizam em sistemas coerentes;
◼ Ser capaz de operar sobre o conteúdo representacional dos textos, identificando
aspectos relevantes, organizando notas, esquemas;
◼ Aumentar e aprofundar seus esquemas cognitivos por meio da ampliação do
léxico e de suas respectivas redes semânticas.
◼ Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo
a capacidade de avaliação dos textos:
◼ Contrapor sua interpretação da realidade a diferentes opiniões;
◼ Inferir as possíveis intenções do autor marcadas no texto;
◼ Identificar referências intertextuais presentes no texto;
◼ Identificar e repensando juízos de valor, tanto sócio ideológicos
(preconceituosos ou não) quanto histórico-culturais (inclusive estéticos) associados à
linguagem e à língua; reafirmando sua identidade pessoal e social.
◼ Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise
linguística para expandir sua capacidade de monitoração das possibilidades de uso da
linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica. (Orientações Curriculares e Proposição
de Expectativas de Aprendizagem para o Ensino Fundamental: ciclo II Português- 2007)
◼ Ampliar, progressivamente, o conjunto de conhecimentos discursivos,
semânticos e gramaticais envolvidos na construção dos sentidos do texto (oral e escrito);
◼ Ampliar a capacidade de reconhecer as intenções do enunciador,
sendo capaz de aderir ou recusar as posições ideológicas em seu discurso;

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◼ Saber selecionar textos segundo seu interesse e necessidade;


◼ Ler, de maneira autônoma, textos de gêneros e temas com os quais
tenha construído familiaridade;
◼ Compreender a leitura em suas diferentes dimensões – o dever de ler,
a necessidade de ler e o prazer de ler.

B- MATEMÁTICA
OBJETIVOS DO ENSINO

O aluno do ensino fundamental deve ser capaz de:


◼ Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e
transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico como
aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o
desenvolvimento da capacidade para resolver problemas;
◼ Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da
realidade, estabelecendo inter-relações, utilizando o conhecimento matemático (aritmético,
geométrico, métrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico);
◼ Selecionar organizar e produzir informações relevantes para interpretá-la e
avaliá-las criticamente;
◼ Resolver situações-problema, sabendo estratégias e resultados, desenvolvendo
formas de raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, e
utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos
disponíveis;
◼ Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar
resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral
e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações matemáticas;

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◼ Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre


esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;
◼ Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções;
◼ Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na
resolução dos problemas propostos, identificando aspectos consensuais na discussão de um
assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles;
◼ Buscar a aprendizagem de conceitos e procedimentos de Matemática, ao longo
de todas as séries do Ensino Fundamental visará à constituição de atitudes:
✔ Favoráveis para a aprendizagem de Matemática.
✔ Positivas com relação à sua própria capacidade para elaborar estratégias
pessoais diante de situações-problema;
✔ De socialização de suas experiências com seus pares como forma de
aprendizagem;
✔ De curiosidade por questionar, explorar e interpretar os diferentes usos dos
números, reconhecendo sua utilidade na vida cotidiana;
✔ De interesse e curiosidade por conhecer diferentes estratégias de cálculo;
✔ De organização na elaboração e apresentação dos trabalhos. (Orientações
curriculares e proposição de expectativas de aprendizagem para o ensino fundamental:
ciclo II Matemática- 2007)
✔ Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e
transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da
Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de
investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas;
✔ Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da
realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático
(aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico);

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✔ Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e


avaliá-las criticamente;
✔ Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados,
desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução,
analogia, estimativa e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como
instrumentos tecnológicos disponíveis;
✔ Comunicar-se matematicamente;
✔ Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre
esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;
✔ Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções;
✔ Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na
busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não
na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo
com eles.

C- HISTÓRIA
OBJETIVOS DO ENSINO

Os alunos deverão ser capazes de:


◼ Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade,
na região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços;
◼ Situar acontecimentos históricos, localizá-los em uma multiplicidade de
tempos e dimensionando suas durações temporais;
◼ Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento
interdisciplinar;

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◼ Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de


histórias coletivas;
◼ Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos
tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais,
reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles, continuidades e descontinuidades,
conflitos e contradições sociais;
◼ Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções,
conhecendo formas político- institucionais e organizações da sociedade civil que possibilitem
modos de atuação;
◼ Dominar procedimentos de leitura e escrita, de produção de texto de
cunho histórico e de pesquisa escolar, aprendendo a identificar e colher informações de
diferentes paisagens e registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais;
◼ Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade social,
considerando critérios éticos;
◼ Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos
como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às
diferenças e a luta contra as desigualdades (Orientações Curriculares - Proposição de
Expectativas de Aprendizagem Ensino Fundamental II – História - 2007);
◼ Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na
localidade, na região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e
espaços;
◼ Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de
tempos;
◼ Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento
interdisciplinar;
◼ Compreender que as histórias individuais são parte integrante de histórias
coletivas;

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◼ Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos


tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais,
reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles, continuidades e descontinuidades,
conflitos e contradições sociais;
◼ Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções,
conhecendo formas político-institucional e organizações da sociedade civil que possibilitem
modos de atuação;
◼ Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto,
aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e registros escritos,
iconográficos, sonoros e materiais;
◼ Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos
como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às
diferenças e a luta contra as desigualdades.

D - GEOGRAFIA
OBJETIVOS DO ENSINO
◼ Contribuir para a formação de um sujeito responsável pelos seus atos, mediante
a percepção do lugar de vivência e de suas relações sociais e com outros lugares;
◼ Discutir diferentes formas de uso e apropriação dos espaços, envolvendo o
urbano e o rural, e suas transformações no tempo nas escalas local, regional e global;
◼ Reconhecer que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os
avanços técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistados
decorrentes de conflitos e acordos, que ainda não são usufruídos por todos os seres
humanos;
◼ Desenvolver a habilidade de observar os elementos sociais e naturais do espaço
vivido; e de organizar e registrar os dados coletados por intermédio de pesquisa;

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◼ Compreender que a organização do espaço é produto das relações sociais


determinadas pelo trabalho e pela cultura em diferentes escalas de análise;
◼ Conhecer e analisar os processos de transformação que existem na natureza e
na sociedade em vários momentos históricos;
◼ Analisar criticamente as ações humanas na natureza, em diferentes áreas e
escalas (cartográficas, de análise e de fenômenos);
◼ Utilizar as noções espaciais (topológicas, projetivas e euclidianas) e a referência
dos pontos cardeais, para situar-se si mesmo e localizar ou descrever a posição dos objetos
no espaço delimitado.
◼ Desenvolver a percepção das diferentes formas de representação (mapas,
plantas, maquetes, fotos aéreas, imagens de satélite, entre outras) a partir do espaço de
vivência;
◼ Compreender e aplicar os conceitos cartográficos (escala, legenda, ponto de
referência, imagem bi e tridimensional, visão vertical e oblíqua, direção e orientação) no
desenvolvimento da leitura e interpretação de mapas, tabelas, gráficos e fontes documentais;
◼ Utilizar o conhecimento geográfico para identificar as inter-relações espaciais
(econômicas e socioambientais) entre municípios, regiões, países e continentes e as relações
entre sociedade e natureza;
◼ Reconhecer informações relevantes sobre os fenômenos delimitados, a partir da
consulta de documentos diversos (imagens, mapas, textos, descritivos e tabelas com dados
estatísticos) e organizá-las a fim de elaborar conclusões acerca do tema focalizado;
◼ Identificar relações entre as altitudes, formas e gênese dos terrenos, e construir
hipóteses sobre o uso da terra na agricultura e no ambiente urbano;
◼ Identificar a presença dos recursos naturais na organização do espaço
geográfico, relacionando-os às transformações naturais e intervenção humana;
◼ Analisar a diversidade morfoclimática do território brasileiro e suas implicações
sociais e ambientais em diferentes contextos histórico-geográficos;

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◼ Analisar os diferentes contextos regionais e reconhecer a luz das relações


geopolíticas e institucionais; a regionalização do espaço brasileiro e os diferentes fluxos
socioeconômicos e ambientais.
◼ Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a compreensão, de
como as paisagens, os lugares e os territórios se constroem;
◼ Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas consequências
em diferentes espaços e tempos, de modo que construa referenciais que possibilitem uma
participação propositiva e reativa nas questões sócio ambientais locais;
◼ Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo
que compreenda o papel das sociedades na construção do território, da paisagem e do lugar;
◼ Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos
estudados em suas dinâmicas e interações;
◼ Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os
avanços tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas ainda não usufruídas
por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em
democratizá-las;
◼ Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para
compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção, identificando
suas relações, problemas e contradições;
◼ Orientá-los a compreender a importância das diferentes linguagens na leitura da
paisagem, desde as imagens, música e literatura de dados e de documentos de diferentes
fontes de informação, de modo que interprete, analise e relacione informações sobre o
espaço;
◼ Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a
espacialidade dos fenômenos geográficos;

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◼ Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sóciodiversidade,


reconhecendo-os como direitos dos povos e indivíduos e elementos de fortalecimento da
democracia

E-​ ​CIÊNCIAS NATURAIS

OBJETIVO DO ENSINO

Os objetivos a serem alcançados pelos estudantes deverão ser:


▪ Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento
e uma atividade essencialmente humana;
◼ Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano
parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
◼ Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia
e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;
◼ Compreender a tecnologia c Omo meio para suprir necessidades
humanas, distinguindo benefícios e riscos à vida e ao ambiente;
◼ Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido
pela ação coletiva;
◼ Reconhecer e utilizar diferentes linguagens-verbal, escrita, corporal, artística-
para descrever, representar, expressar e interpretar fenômenos e processos naturais ou
tecnológicos;
◼ Combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc., para a coleta,
a organização, a comunicação e a discussão de fatos e informações;
◼ Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, à matéria, à
transformação, ao espaço, ao tempo, ao sistema, ao equilíbrio e à vida;

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◼ Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais, a partir


de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e
atitudes de sentido cultural, desenvolvidos no aprendizado escolar;
◼ Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a
construção coletiva do conhecimento.
◼ (Orientações Curriculares- Proposição de Expectativas de Aprendizagem-
Ensino Fundamental II- Ciências Naturais-2007).
◼ Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em
sociedade, como agente de transformação do mundo em que vive, em relação essencial com
os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;
◼ Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e uma
atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e
cultural,
◼ Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
conduções de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, compreender a tecnologia
como meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e
benefícios das práticas científico-tecnológicas;
◼ Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e
coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;
◼ Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir
de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e
atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;
◼ Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
◼ Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta,
comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e
informações;

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◼ Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para


construção coletiva do conhecimento.

F- ARTE

OBJETIVO DO ENSINO

A disciplina de Artes tem como objetivos Gerais fazer com que ao final
do ensino fundamental, os estudantes sejam capazes de:
◼ Ser integrantes de uma comunidade de criadores, produtores, expositores,
leitores e críticos de objetos culturais, que integram diferentes práticas culturais, diferentes
memórias e diferentes questões sociais;
◼ Desenvolver um olhar sensível em relação às características expressivas das
artes presentes em seres, objetos e paisagens naturais e artificiais;
◼ Criar objetos culturais selecionando linguagens, tecnologias e técnicas
adequadas a diferentes situações expressivas e contextos culturais;
◼ Expor objetos culturais preocupando-se com o acesso e com a interação com o
público;
◼ Fruir objetos culturais por meio da interação com esses objetos e da criação de
sentido para eles, de forma a sair do senso comum e dos estereótipos até chegar a uma
elaboração do pensamento artístico;
◼ Criticar objetos culturais a partir da cartografia ou do mapeamento de suas
qualidades estéticas, presentes em seus signos, em seus múltiplos sentidos e em seus usos
sociais, a fim de desvendar campos de conflitos, linhas de pensamento, de práticas e de
relações de poder;
◼ Valorizar os objetos culturais que se caracterizam como movimento de
resistência e luta pelo reconhecimento da equidade social, da consciência ecológica e da
diversidade cultural;

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◼ Pesquisar e saber organizar informações sobre em contato com artistas,


documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais, ilustrações,
diapositivos, vídeo, discos, cartazes) e acervos (museus, galerias, centros de cultura,
bibliotecas, fonotecas, videotecas, cinematecas), reconhecendo e compreendendo a
variedade dos objetos culturais e das concepções estéticas presentes na memória das
diferentes culturas. (Orientações Curriculares- Proposição de Expectativas de
Aprendizagem-Ensino Fundamental II-2007)
◼ Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística;
◼ Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude de busca
pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a investigação, a
sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;
◼ Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos
diversos em arte (artes visuais e teatro);
◼ Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e
conhecimento estético, respeitando a própria produção e dos colegas, sabendo receber e
elaborar críticas;
◼ Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico contextualizado
nas diferentes culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções
presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural,
identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes
grupos culturais;
◼ Observar as relações entre a arte e a realidade, refletindo, investigando,
indagando, com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, a sensibilidade,
argumentando e apreciando arte de modo sensível;
◼ Identificar, relacionar e compreender diferentes funções da arte, do trabalho e da
produção dos artistas;

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◼ Identificar, investigar e organizar informações sobre a arte, reconhecendo e


compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na
história das diferentes culturas e etnias;
◼ Pesquisar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas,
obras de arte, fontes de comunicação e informação.

G – INGLÊS

OBJETIVO DO ENSINO

◼ propiciar ao educando a percepção da língua como parte do seu dia a dia e dos
usuários da língua, favorecendo a autoaprendizagem, a exploração, a investigação e a
descoberta.
◼ Fazer com que o ensino da Língua Estrangeira seja uma ferramenta para as
ações no espaço exterior ao da escola, permitindo uma ação transformadora da sociedade
◼ Ser criativo na aprendizagem do idioma diferente do seu;
◼ Superar limites através do conhecimento da língua e cultura de outro;
◼ Saber acessar as informações globalizadas.

XI. DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DOS ALUNOS


◼ Junto ao P. E. A desta U.E. temos o atendimento especifico abaixo relacionado
que muito contribui para a melhoria da qualidade de ensino:

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1.SALA DE LEITURA
(I​NSTRUÇÃO​ N​ORMATIVA​ SME ​N​° 26, ​DE​ 11 ​DE​ ​DEZEMBRO​ ​DE​ 2018)
O espaço da sala de leitura tem como função promover o acesso a leitura, oferecer diferentes
portadores de textos com variadas linguagens para que a partir destes e através de atividades
diversificadas, possibilite aos alunos a expansão do universo da leitura. Colaborar na
implementação da Política Educacional da Secretaria Municipal de Educação, contribuir para
a melhoria dos índices do IDEB e da Prova São Paulo favorecer o desenvolvimento de um
Projeto Político-Pedagógico articulado e comprometido no alcance de seus objetivos, auxiliar
a Unidade Educacional na integração das diferentes Áreas de Conhecimento e demais
atividades complementares e aprimorar constantemente as ações, pautadas no Currículo da
Cidade, na perspectiva da educação integral, da equidade e da educação inclusiva, tendo a
garantia das aprendizagens como norteadora do trabalho pedagógico e o ambiente escolar
como local de promoção do protagonismo do estudante.
* em anexo

2. INFORMÁTICA EDUCATIVA
​(I​NSTRUÇÃO​ N​ORMATIVA​ SME ​N​° 26, ​DE​ 11 ​DE​ ​DEZEMBRO​ ​DE​ 2018)
Utilizar ferramentas que possibilitem à Escola estar em conformidade com o dinamismo das
constantes mudanças que acontecem fora dela em uma sociedade de informação. No
laboratório de Informática Educativa, professores, alunos e o P.O.I.E. têm acesso a essa
tecnologia e procuram integrar as diferentes disciplinas em projetos relacionados com os
conteúdos desenvolvidos na sala de aula. O projeto compreende as modalidades de Ensino
Fundamental I e II (Regular e EJA).

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A professora Orientadora de Informática Educativa realizará capacitação aos ​pr​ofessores de


sala, como consta no P.E.A., sob a supervisão dos Coordenadores Pedagógicos. O P.O I.E.
atendem as classes dos três períodos da escola.
Art. 5º O trabalho desenvolvido nos Laboratórios de Informática Educativa terá como diretrizes
para a sua ação pedagógica: 
I - a Unidade Educacional como espaço de criação e recriação de cultura digital e dos
conteúdos, tendo os estudantes e docentes como produtores e consumidores conscientes
desta cultura, a partir da mediação, compreensão e expressão das linguagens digitais; 
II - as Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs, a Programação e o Letramento
Digital como eixos de organização do trabalho pedagógico para a promoção do pensamento
computacional em uma abordagem construcionista; 
III - o registro das práticas pedagógicas como instrumento que acompanhe o estudante na
avaliação do seu processo de aprendizagem; 
IV - a valorização dos saberes e desenvolvimento das potencialidades dos estudantes, tendo
como pilares o protagonismo, a autonomia, a inventividade, a colaboração, o pensamento
reflexivo e a construção de conhecimentos; 
V - a criação de ambientes estimuladores e colaborativos, com estratégias diversificadas no
trabalho com tecnologias para a aprendizagem, nos Laboratórios de Informativa Educativa; 
VI - a sistematização dos conteúdos produzidos coletivamente, a partir da decisão também
coletiva de compartilhamento e do uso dos Recursos Educacionais Abertos. 
* em anexo

3.PROJETO DE APOIO PEDAGÓGICO- RECUPERAÇÃO DE APRENDIZAGENS DE


LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA.
​(​Instrução Normativa nº 25, de 11 de Dezembro de 2018 - SME​)

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Art. 4º São objetivos comuns para o desenvolvimento dos trabalhos de Projeto de Apoio
Pedagógico – Recuperação de Aprendizagens e Implementação do Currículo da Cidade de
São Paulo: I - colaborar na implementação da Política Educacional da Secretaria Municipal de
Educação; II - contribuir para a melhoria dos índices do IDEB e da Prova São Paulo; III -
favorecer o desenvolvimento de um Projeto Político-Pedagógico articulado e comprometido no
alcance de seus objetivos; IV - auxiliar a Unidade Educacional na integração das diferentes
Áreas de Conhecimento e demais atividades complementares; V - aprimorar constantemente
as ações, pautadas no Currículo da Cidade, na perspectiva da educação integral, da equidade
e da educação inclusiva, tendo a garantia das aprendizagens como norteadora do trabalho
pedagógico e o ambiente escolar como local de promoção do protagonismo do estudante. Art.
5º O “Projeto de Apoio Pedagógico – Recuperação de Aprendizagens” visa ampliar as
oportunidades de aprendizagem articuladas em formas e metodologias diferenciadas, no
processo de aprendizagem, prioritariamente aos estudantes dos 5º e 9º anos, e
posteriormente a partir do 3º ano do Ciclo de Alfabetização do Ensino Fundamental com
dificuldade de aprendizagem. Art. 4º São objetivos comuns para o desenvolvimento dos
trabalhos de Projeto de Apoio Pedagógico – Recuperação de Aprendizagens e
Implementação do Currículo da Cidade de São Paulo: I - colaborar na implementação da
Política Educacional da Secretaria Municipal de Educação; II - contribuir para a melhoria dos
índices do IDEB e da Prova São Paulo; III - favorecer o desenvolvimento de um Projeto
Político-Pedagógico articulado e comprometido no alcance de seus objetivos; IV - auxiliar a
Unidade Educacional na integração das diferentes Áreas de Conhecimento e demais
atividades complementares; V - aprimorar constantemente as ações, pautadas no Currículo
da Cidade, na perspectiva da educação integral, da equidade e da educação inclusiva, tendo
a garantia das aprendizagens como norteadora do trabalho pedagógico e o ambiente escolar
como local de promoção do protagonismo do estudante. Art. 5º O “Projeto de Apoio
Pedagógico – Recuperação de Aprendizagens” visa ampliar as oportunidades de
aprendizagem articuladas em formas e metodologias diferenciadas, no processo de

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aprendizagem, prioritariamente aos estudantes dos 5º e 9º anos, e posteriormente a partir do


3º ano do Ciclo de Alfabetização do Ensino Fundamental com dificuldade de aprendizagem.
* em anexo

4.AEL – ACADEMIA ESTUDANTIL DE LETRAS.


Portaria nº 5.296 que Institui o Projeto “Academia Estudantil de Letras” nas Unidades Educacionais
que mantêm o Ensino Fundamental e o Ensino Médio da Rede Municipal de Ensino de São Paulo.
Configura-se em um espaço de leitura que explora a função humanizadora da literatura,
sensibilizando, provocando reflexões e favorecendo o exercício do protagonismo
infantojuvenil e adulto, por meio de estratégias pedagógicas de motivação prazerosa, que
apresentem resultados positivos de transformação da vida dos educandos. 

Dentro da dinâmica do projeto, os alunos escolhem um autor da literatura para representar na


Academia. Nos encontros literários, fazem pesquisas e realizam seminários sobre os seus
amigos literários, assistem a palestras de poetas, escritores e artistas convidados.  

Com o tempo os mais experientes vão assumindo de forma processual a titularidade das
cadeiras pretendidas. Outros, mais novos, dos anos precedentes, também são preparados,
como membros correspondentes ou suplentes, para assumir a vacância da titularidade.
Quando os mais experientes saem é garantida a continuidade do processo.  

Os encontros literários buscam privilegiar os aspectos lúdicos presentes na leitura. As oficinas


de teatro, também desenvolvidas no projeto, procuram trazer outra forma de expressão para
os gêneros literários trabalhados, permitindo que os alunos aprendam a se expressar e
apresentar a literatura de forma adaptada pelas Artes Cênicas. Os encontros no projeto
acontecem fora do horário regular, dentro de uma perspectiva que defende a educação em

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tempo integral, com a utilização de outras abordagens educativas e utilização de espaços


diferenciados para esses encontros. 

Os educandos participam da AEL por livre iniciativa e, em sua maioria, continuam no projeto
até a conclusão dos seus cursos (em alguns casos ex-alunos da Rede Municipal de Ensino
continuam a participar das atividades devido ao vínculo criado).  

Além dos encontros no projeto, os alunos participam também de eventos culturais,


solenidades de fundação de novas Academias, festas anuais de posse e mostras de teatro,
onde encenam obras da literatura.
*em anexo

4 - SAÚDE BUCAL NA ESCOLA


O programa tem como objetivo garantir prevenção e tratamento bucal adequado aos alunos, a
profissional (dentista) trará atividades preventivas aos alunos e realizará busca ativa de
possíveis problemas bucais, como a cárie. Em 2016, nossos alunos foram contemplados pela
ação.

Esse é um trabalho preventivo que visa o bem estar das crianças e cria uma cultura de
conscientização. Os alunos se tornam multiplicadores da ação e dividem esse conhecimento
em suas casas.

Ação: ​As crianças participam de palestra, apresentação de vídeos educativos, passam por
exames (com a devida autorização dos pais, que assinam um termo de consentimento),
recebem o kit bucal (pasta, escova e fio dental) e ainda fazem a escovação supervisionada.
Os alunos que apresentarem alterações bucais serão encaminhados para tratamento na
Unidade Básica de Saúde (UBS) da área de referência da escola. “Esses atendimentos levam
em conta a classificação de risco, ou seja, os casos mais críticos são priorizados.
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PÚBLICO ALVO:​ Alunos do 1°ano ao 9° ano.

6- PROGRAMA VISÃO DO FUTURO

O Programa “Visão do Futuro” (PVF), é realizado anualmente em parceria com o Governo do


estado, é destinado à prevenção e recuperação da saúde ocular dos alunos matriculados no
1° ano do ensino fundamental da rede pública de educação (Decreto Estadual n°54.284, de
29 de abril de 2009).

Objetivo: Os alunos passam por exames de acuidade visual na Unidade Escolar,


realizado por servidor da própria unidade, indicado pelo diretor (a). Este indicado, receberá
treinamento específico para aplicação do teste, acompanhamento do PVF e operação do
Sistema.

Após a aplicação dos testes, ocorre o encaminhamento dos alunos triados pelas
Escolas aos Serviços de Saúde, para consulta oftalmológica. Caso se confirme a necessidade
de uso de óculos, estes serão entregues gratuitamente.

7- PROJETO DE XADREZ

O xadrez é utilizado na educação como instrumento inter, multi e pluridisciplinar, pois auxilia
no desenvlvimento de algumas características do pensamento cognitivo, como abstração,
memorização, raciocínio lógico, dedução, indução e seu vínculo com a informática e as novas
tecnologias de informação permitem aumentar o espectro de sua utilização. È uma atividade
esportiva e possibilita à criança auxílio do seu desenvolvimento tanto intelectual como motor
social. Com isso, mostra aos interessados, que não seria apenas um jogo comum, mas sim

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um método de firmamento intelectual e social do desenvovimento humano infantil,


contribuindo assim, no aprendizado global da criança. Este projeto tem como objetivo principal
incentivar o ensino e a pratica do xadrez como uma atividade complementar, por acreditar que
essa atividade extracurricular contribui no desenvolvimento da atenção, do raciocínio lógico, e
das emoções dos seus praticantes, oportunizando assim possibilidades de êxito pessoal,
acadêmico e profissional. O xadrez mostra também que por ser um jogo de estratégia, coloca
em difíceis situações e que as estimula a criar e atuar como um indivíduo capacitado para
solucioná-las.

8- PROJETO AMIGOS DO ZIPPY

O Amigos do Zippy é um programa de Educação Emocional para crianças de seis a sete anos
de idade, com qualquer aptidão. Ele ensina os pequenos a lidarem com as dificuldades do dia
a dia, a identificarem seus sentimentos e conversarem sobre eles, e a explorarem maneiras
de lidar com esses sentimentos.

Incentiva-os também a interagir com outras pessoas de maneira saudável e a buscar e


oferecer apoio quando necessário, a pensar por si mesmos, estimulando um comportamento
solidário e expandindo sua capacidade emocional e social. ​O Amigos do Zippy é
desenvolvido em escolas, com crianças do 1° ou do 2° ano do Ensino Fundamental​.

9- SEBRAE

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A educação empreendedora proposta pelo Sebrae para o Ensino Fundamental incentiva os


alunos a buscar o autoconhecimento, novas aprendizagens, além do espírito de coletividade.

A ideia é a de que a educação deve atuar como transformadora desse sujeito e incentivá-lo à
quebra de paradigmas e ao desenvolvimento das habilidades e dos comportamentos
empreendedores.

O curso para esta etapa da Educação Básica é o Jovens Empreendedores Primeiros


Passos – JEPP, destinado a fomentar a educação e a cultura empreendedora. O curso
procura apresentar práticas de aprendizagem, considerando a autonomia do aluno para
aprender, além de favorecer o desenvolvimento de atributos e atitudes necessários
para a gestão da própria vida.

Essa visão vai ao encontro dos quatro pilares da educação propostos pela Unesco:

Aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos;

● Aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente;


● Aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as
atividades humanas;
● Aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes.
● Dessa forma, o curso, aliado a um ambiente propício à aprendizagem, favorece o
envolvimento dos jovens estudantes no próprio ato de fazer, pensar e aprender. Essas
são características fundamentais dos comportamentos empreendedores, nos quais o
estudante e o grupo em que está inserido reconhecem que suas contribuições são
importantes e valorizadas.

Com uma proposta de trabalho para cada ano do ensino fundamental, por meio de
atividades lúdicas, o ambiente de aprendizagem sensibiliza os estudantes a assumirem

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riscos calculados, a tomarem decisões e a terem um olhar observador para que


possam identificar, ao seu redor, oportunidades de inovações, mesmo em situações
desafiadoras.

XII.DA PROMOÇÃO/RETENÇÃO DO ALUNO_

A promoção ou retenção do educando decorrerá da avaliação do processo educativo e


da apuração da assiduidade, nos últimos anos dos Ciclos de Alfabetização, Interdisciplinar e
em cada ano do Ciclo Autoral do Ensino Fundamental regular, ao final de cada semestre nas
etapas da EJA, exceto na etapa de alfabetização onde a promoção/retenção só se dará ao
final do segundo semestre.

Nos demais anos dos Ciclos do Ensino Fundamental, os educandos terão direito à
continuidade de estudos nos anos subsequentes:
◼ independentemente do resultado obtido na avaliação do aproveitamento do
processo educativo;
◼ se obtiverem a frequência mínima exigida pela Lei Federal nº 9.394/96 e demais
dispositivos legais.
Será considerado promovido o educando que, ao final dos Ciclos Interdisciplinar
e Autoral do Ensino Fundamental, nos 7º​s e 8º​s anos do Ensino Fundamental e nos semestres
da EJA, exceto na etapa de alfabetização alcançar nota igual ou superior a 5,0 (cinco) em
cada Componente Curricular, considerada a frequência do educando, de acordo com as
normas legais vigentes.
▣ No final do Ciclo de Alfabetização do Ensino Fundamental, será considerado
promovido para o Ciclo subsequente, o educando que obtiver conceito “P” ou “S” em cada
Componente Curricular, com base na análise de seu desempenho global e apuração da
assiduidade nos termos da legislação em vigor.

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▣ A promoção em Educação Física e Arte e nos Componentes Curriculares da


Parte Diversificada decorrerá, apenas, da apuração da assiduidade.
▣ Na hipótese de o educando não alcançar o Conceito/Nota referidos neste artigo,
o desempenho global do educando será objeto de análise e decisão por parte do Conselho de
Classe.
▣ A decisão do Conselho de Classe quanto à promoção ou retenção do educando
será expressa mediante Parecer Conclusivo, por meio das categorias: Promovido (P) e Retido
(R).

XIII.DA COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS

A Unidade Educacional oferecerá, bimestralmente, atividades de compensação


de ausências para os educandos que ultrapassaram o limite de 25% (vinte e cinco por cento)
do total das aulas dadas, conforme critérios estabelecidos no Regimento, com a finalidade de
sanar as dificuldades de aprendizagem provocadas por frequência irregular às aulas.

A partir do 6º ano do Ensino Fundamental regular e das etapas complementar e final da


EJA será considerado, para compensação de ausências, o limite de 25% (vinte e cinco por
cento) do total de aulas por componente curricular.

Os Professores, sob a coordenação da Equipe Gestora da Unidade Educacional,


elencarão critérios para a seleção de atividades que promovam a compensação da ausência,
por meio do aprendizado dos conteúdos desenvolvidos no período de ausência do educando,
bem como, organizar cronograma para o seu cumprimento.

As atividades de compensação de ausências serão orientadas, registradas e avaliadas


pelo Professor da classe/componente curricular.

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No final do bimestre letivo, a frequência às atividades de compensação de ausências


será descontada do número de faltas registradas para apuração final da assiduidade.

XIV. DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

A classificação dos educandos em qualquer ano/semestre, exceto a primeira do


ensino fundamental, pode ser feita:
◼ por promoção ou retenção - aos que cursaram o ano na própria escola;
◼ por transferência - aos procedentes de outros estabelecimentos de ensino,
mediante apresentação de documento de escolaridade e que requereram matrícula no
ano/semestre ali indicado;
◼ independentemente de escolarização anterior e não possuírem documento
comprobatório de escolaridade e requererem matrícula em determinado ano/semestre letivo.

A Unidade Educacional procederá à classificação por meio de avaliação, que deverá


contemplar a base nacional comum, obedecendo aos seguintes procedimentos:
◼ a direção da escola nomeará comissão composta por, no mínimo, 03 (três)
educadores, dentre docentes e especialistas, que avaliarão a condição do educando, idade,
grau de desenvolvimento, experiências anteriores ou outros critérios que a escola indicar;
◼ a comissão emitirá parecer sobre o ano adequado para a matrícula, apontando,
se necessário, eventuais intervenções pedagógicas;
◼ o parecer da comissão deverá ser aprovado pelo Diretor de Escola.

A reclassificação será aplicada quando o educando, representado pelo


pai/responsável, se menor de idade, ou seu professor ou membro da equipe gestora da
Unidade Educacional, requerê-la justificadamente nas situações:

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◼ ao educando que estiver matriculado na própria Unidade Educacional e seja


requerida matrícula em ano/semestre diverso daquele em que foi classificado;
◼ ao educando que se transferir para a Unidade Educacional, apresentando
documento de escolaridade e requerer matrícula em ano/semestre diverso do indicado.
◼ Para cumprimento do disposto acima serão adotados os procedimentos com o
parecer da comissão deverá ser aprovado pelo Diretor de Escola

Serão admitidas transferências no decorrer de todo o ano letivo.

Em caso de transferência do educando no decorrer do semestre letivo, caberá à equipe


docente o preenchimento da ficha descritiva do desempenho do educando referente ao
período cursado.

XV. DAS NORMAS DE CONVÍVIO

As Normas de Convívio, discutidas e elaboradas pelo conjunto da comunidade escolar


e aprovadas pelo Conselho de Escola e pelo Órgão Regional competente fundamentam-se
nos direitos e deveres que devem ser observados por todos e apoiados em princípios legais,
de solidariedade, ética, diversidade cultural, autonomia e gestão democrática.

Os direitos e deveres individuais e coletivos são aqueles previstos na Constituição da


República, bem como os especificados no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no Regimento Educacional e nas demais
legislações e normas complementares atinentes.

As Normas de Convívio na Unidade Educacional terão como finalidade aprimorar o


ensino, o bom funcionamento dos trabalhos escolares e o respeito mútuo entre os membros
da comunidade escolar para obtenção dos objetivos previstos neste Regimento, visando,
ainda, assegurar:

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▪ a proteção integral da criança e do adolescente;


▪ a formação ética e moral do educando, desenvolvendo habilidades sociais, a fim
de torná-los cidadãos autônomos e participativos nos diversos aspectos da vida social;
▪ orientar as relações profissionais e interpessoais que ocorrem no âmbito da
Unidade assegurando a interação cidadã entre todos os integrantes da comunidade
educacional.

XVI. DOS PLANOS DE TRABALHO E ATRIBUIÇÃO DA EQUIPE GESTORA/TÉCNICA

a)DO DIRETOR DE ESCOLA

A função de Diretor de Escola deve ser entendida como a do gestor responsável


pela coordenação do funcionamento geral da escola, de modo a assegurar as condições e
recursos necessários ao pleno desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, na
perspectiva de favorecer o constante aprimoramento da proposta educativa e execução das
ações e deliberações coletivas do Conselho de Escola, observadas as diretrizes da política
educacional da Secretaria Municipal de Educação e a legislação em vigor.

São atribuições do Diretor de Escola, além de outras que lhe forem cometidas,
respeitada a legislação pertinente:
◼ coordenar a elaboração do projeto político-pedagógico, acompanhar e avaliar a
sua execução em conjunto com a comunidade educativa e o Conselho de Escola, observadas
as diretrizes da política educacional da Secretaria Municipal de Educação;
◼ elaborar o plano de trabalho da direção em conjunto com o Assistente de
Diretor, indicando metas, formas de acompanhamento e avaliação dos resultados e impactos
da gestão;

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◼ participar, em conjunto com a equipe escolar, da definição, implantação e


implementação das normas de convívio da unidade educacional;
◼ favorecer a viabilização de projetos educacionais propostos pelos segmentos da
unidade educacional ou pela comunidade local, à luz do projeto político-pedagógico;
◼ possibilitar a introdução das inovações tecnológicas nos procedimentos
administrativos e pedagógicos da unidade educacional;
◼ prover as condições necessárias para o atendimento aos alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/super dotação;
◼ implementar a avaliação institucional da unidade educacional em face das
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação;
◼ acompanhar, avaliar e promover a análise dos resultados do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB e de quaisquer instrumentos avaliativos da
aprendizagem dos alunos frente aos indicadores de aproveitamento escolar, estabelecendo
conexões com a elaboração do projeto político pedagógico, plano de ensino e do plano de
trabalho da direção da unidade educacional, com vistas ao constante aprimoramento da ação
educativa;
◼ buscar alternativas para a solução dos problemas pedagógicos e administrativos
da unidade educacional;
◼ planejar estratégias que possibilitem a construção de relações de cooperação
que favoreçam a formação de parcerias e que atendam às reivindicações da comunidade
local, em consonância com os propósitos pedagógicos da unidade educacional;
◼ promover a integração da unidade educacional com a comunidade, bem como
programar atividades que favoreçam essa participação;
◼ coordenar a gestão da unidade educacional, promovendo a efetiva participação
da comunidade educativa na tomada de decisões, com vistas à melhoria da aprendizagem
dos alunos e das condições necessárias para o trabalho do professor

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◼ promover a organização e funcionamento da unidade educacional, de forma a


atender às demandas e aspectos pertinentes de ordem administrativa e pedagógica, de
acordo com as determinações legais;
◼ coordenar e acompanhar as atividades administrativas, relativas a:
◼ folha de frequência;
◼ fluxo de documentos de vida escolar;
◼ fluxo de matrículas e transferências de alunos;
◼ fluxo de documentos de vida funcional;
◼ fornecimento e atualização de dados e outros indicadores dos sistemas
gerenciais, respondendo pela sua fidedignidade;
◼ comunicação às autoridades competentes e ao Conselho de Escola dos casos
de doenças contagiosas e irregularidades graves ocorridas na unidade educacional;
◼ diligenciar para que o prédio escolar e os bens patrimoniais da unidade
educacional sejam mantidos e preservados:
◼ coordenando e orientando toda a equipe escolar quanto ao uso dos
equipamentos e materiais de consumo, bem como a manutenção e conservação dos bens
patrimoniais e realizando o seu inventário, anualmente ou quando solicitado pelos órgãos da
Secretaria Municipal de Educação;
◼ adotando, com o Conselho de Escola, medidas que estimulem a comunidade a
se corresponsabilizar pela preservação do prédio e dos equipamentos escolares, informando
aos órgãos competentes as necessidades de reparos, reformas e ampliações;
◼ gerir os recursos humanos e financeiros recebidos pela unidade educacional
juntamente com as instituições auxiliares constituídas em consonância com as determinações
legais;
◼ delegar atribuições, quando se fizer necessário.

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A substituição do Diretor de Escola, nos seus impedimentos legais, observará o


disposto em portaria específica, respeitada a forma de provimento do cargo.

b)DO ASSISTENTE DE DIRETOR DE ESCOLA

São atribuições do Assistente de Diretor de Escola:


◼ substituir o Diretor, em seus impedimentos legais, na forma definida em portaria
específica;
◼ responder pela gestão da escola, nas ausências do Diretor de Escola;
◼ atuar conjuntamente com o Diretor de Escola no desempenho de suas
atribuições específicas.

A substituição do Assistente de Diretor de Escola, nos seus impedimentos legais,


observará o disposto em portaria específica, respeitada a forma de provimento do cargo.

c)DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

O Coordenador Pedagógico é o responsável pela coordenação, articulação e


acompanhamento dos programas, projetos e práticas pedagógicas desenvolvidas na unidade
educacional, em consonância com as diretrizes da política educacional da Secretaria
Municipal de Educação, respeitada a legislação em vigor.

Parágrafo único. A função de Coordenador Pedagógico é exercida por titular do cargo


correspondente, de provimento efetivo, na forma prevista em lei, observado o módulo fixado
em portaria específica

SÃO ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR PEDAGÓGICO:

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◼ coordenar a elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político


Pedagógico da Unidade Educacional, visando a melhoria da qualidade de ensino, em
consonância com as diretrizes educacionais do Município;
◼ elaborar o plano de trabalho da coordenação pedagógica, articulado com o
plano da direção da escola, indicando metas, estratégias de formação, cronogramas de
formação continuada e de encontros para o planejamento do acompanhamento e avaliação
com os demais membros da Equipe Gestora;
◼ coordenar a elaboração, implementação e integração dos planos de trabalho dos
professores e demais profissionais em atividades docentes, em consonância com o Projeto
Político Pedagógico e as diretrizes curriculares da Secretaria Municipal de Educação;
◼ assegurar a implementação e avaliação dos programas e projetos que
favoreçam a inclusão dos educandos, em especial dos alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/super dotação;
◼ promover a análise dos resultados das avaliações internas e externas,
estabelecendo conexões com a elaboração dos planos de trabalho dos docentes, da
coordenação pedagógica e dos demais planos constituintes do Projeto Político Pedagógico;
◼ analisar os dados referentes às dificuldades nos processos de ensino e
aprendizagem, expressos em quaisquer instrumentos internos e externos à Unidade
Educacional, garantindo a implementação de ações voltadas à sua superação;
◼ identificar, em conjunto com a Equipe Docente, casos de alunos que apresentem
dificuldades de aprendizagem e desenvolvimento e, por isso, necessitem de atendimento
diferenciado, orientando os encaminhamentos pertinentes, inclusive no que se refere aos
estudos de recuperação contínua e, se for o caso, paralela no ensino fundamental e médio;
◼ planejar ações que promovam o engajamento da Equipe Escolar na efetivação
do trabalho coletivo, assegurando a integração dos profissionais que compõem a Unidade
Educacional;

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◼ participar da elaboração de critérios de avaliação e acompanhamento das


atividades pedagógicas desenvolvidas na Unidade Educacional;
◼ acompanhar e avaliar o processo de avaliação, nas diferentes atividades e
componentes curriculares, bem como assegurar as condições para os registros do processo
pedagógico;
◼ participar, em conjunto com a comunidade educativa, da definição, implantação
e implementação das normas de convívio da Unidade Educacional;
◼ organizar e sistematizar, com a Equipe Docente, a comunicação de informações
sobre o trabalho pedagógico, inclusive quanto à assiduidade e à necessidade de
compensação de ausências dos alunos junto aos pais ou responsáveis;
◼ promover o acesso da equipe docente aos diferentes recursos pedagógicos e
tecnológicos disponíveis na Unidade Educacional, garantindo a instrumentalização dos
professores quanto a sua organização e uso;
◼ participar da elaboração, articulação e implementação de ações, integrando a
Unidade Educacional à comunidade e aos equipamentos locais de apoio social;
◼ promover e assegurar a implementação dos programas e projetos da Secretaria
Municipal de Educação, por meio da formação dos professores, bem como a avaliação e
acompanhamento da aprendizagem dos alunos, no que concerne aos avanços, dificuldades e
necessidades de adequação;
◼ participar das diferentes instâncias de discussão para a tomada de decisão
quanto à destinação de recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive a verba do
Programa de Transferência de Recursos Financeiros - PTRF e do Programa Dinheiro Direto
na Escola - PDDE da Unidade Educacional;
◼ participar dos diferentes momentos de avaliação dos alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/super dotação, promovendo
estudos de caso em conjunto com os professores e estabelecendo critérios para o
encaminhamento de alunos com dificuldades de aprendizagem;

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◼ orientar, acompanhar e promover ações que integrem estagiários, cuidadores e


outros profissionais no desenvolvimento das atividades curriculares;
◼ participar das atividades de formação continuada promovidas pelos órgãos
regionais e central da Secretaria Municipal de Educação, com vistas ao constante
aprimoramento da ação educativa.

A substituição do Coordenador Pedagógico, nos seus eventuais impedimentos


legais, observará o disposto em portaria específica, respeitada a forma de provimento do
cargo.

d) DA EQUIPE DOCENTE

​A ação docente deve ser entendida como processo planejado de intervenções


diretas e contínuas entre a realidade do educando e o saber sistematizado, visando à
apropriação e construção de conhecimentos e aquisição de habilidades pelos alunos,
observadas as diretrizes da política educacional da Secretaria Municipal de Educação e
demais dispositivos legais.

A docência será exercida por professores:


◼ titulares de cargos da Classe dos Docentes da carreira do Magistério Municipal;
◼ designados para outras funções docentes;
◼ nomeados para cargos de provimento em comissão do Quadro do Magistério
Municipal, destinados à extinção na vacância nos termos da legislação em vigor.

São atribuições da Equipe Docente:


◼ participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político
Pedagógico da Unidade Educacional, visando a melhoria da qualidade da educação, em
consonância com as diretrizes educacionais da Secretaria Municipal de Educação;

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◼ elaborar o plano de ensino da turma e do componente curricular, observadas as


metas e objetivos propostos no Projeto Político Pedagógico e as diretrizes curriculares da
Secretaria Municipal de Educação;
◼ zelar pela aprendizagem e frequência dos alunos;
◼ considerar as informações obtidas na apuração do Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica - IDEB e de outros instrumentos avaliativos de aproveitamento escolar,
bem como as metas de aprendizagem indicadas para a unidade educacional na elaboração
do plano de ensino;
◼ planejar e ministrar aulas, registrando os objetivos, atividades e resultados do
processo educativo, tendo em vista a efetiva aprendizagem de todos os alunos;
◼ planejar e desenvolver, articuladamente com os demais profissionais, atividades
pedagógicas compatíveis com os vários espaços de ensino e de aprendizagem existentes na
Unidade Educacional;
◼ articular as experiências dos alunos com o conhecimento sistematizado,
valendo-se de princípios metodológicos, procedimentos didáticos e instrumentos que
possibilitem o pleno aproveitamento das atividades desenvolvidas;
◼ discutir com os alunos e com os pais ou responsáveis as propostas de trabalho
da unidade educacional, formas de acompanhamento da vida escolar e procedimentos
adotados no processo de avaliação das crianças, jovens e adultos;
◼ identificar, em conjunto com o Coordenador Pedagógico, alunos que apresentem
necessidades de atendimento diferenciado, comprometendo-se com as atividades de
recuperação contínua e paralela;
◼ adotar, em conjunto com o Coordenador Pedagógico, as medidas e
encaminhamentos pertinentes ao atendimento dos alunos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades/ super dotação;

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◼ planejar e executar atividades de recuperação contínua, paralela e


compensação de ausências, de forma a assegurar oportunidades de aprendizagem aos
alunos;
◼ adequar os procedimentos didáticos e pedagógicos que viabilizem a
implementação da educação inclusiva e da educação de jovens e adultos;
◼ manter atualizado o registro das ações pedagógicas, tendo em vista a avaliação
contínua do processo educativo;
◼ participar das atividades de formação continuada oferecidas para o seu
aperfeiçoamento, bem como de cursos que possam contribuir para o seu crescimento e
atualização profissional;
◼ atuar na implementação dos programas e projetos da Secretaria Municipal de
Educação, comprometendo-se com suas diretrizes, bem como com o alcance das metas de
aprendizagem;
◼ participar das diferentes instâncias de tomada de decisão quanto à destinação
de recursos materiais e financeiros da Unidade Educacional;
◼ participar da definição, implantação e implementação das normas de convívio da
Unidade Educacional.
◼ Caberá aos Profissionais de Educação docentes designados para exercer outras
funções, além das atribuições descritas no artigo anterior, aquelas definidas em regulamento
próprio.

e)DA EQUIPE DE APOIO À EDUCAÇÃO

As atividades da Equipe de Apoio à Educação se constituem no suporte necessário ao


processo de ensino e devem ter como princípio o caráter educacional de suas ações.

A Equipe de Apoio à Educação compõe-se pelos profissionais referidos de acordo com


as normas regimentais.

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Os profissionais da Equipe de Apoio à Educação participarão, no que couber, das


reuniões programadas pela unidade educacional.

São atribuições do Agente de Apoio, segmento Vigilância, Zeladoria e Portaria:


◼ vigiar, inspecionar e vistoriar o prédio escolar e suas instalações, equipamentos
e materiais;
◼ auxiliar no atendimento e organização dos educandos, nos horários de entrada e
saída;
◼ desempenhar as atividades de portaria;
◼ colaborar na manutenção da disciplina e participar, em conjunto com a Equipe
Escolar, da implementação das normas de convívio;
◼ prestar atendimento ao público interno e externo, com habilidade no
relacionamento pessoal e transmissão de informações;
◼ executar atividades correlatas atribuídas pela direção da Unidade Educacional.

São atribuições do Agente Escolar:


◼ executar as atividades de limpeza, higiene, conservação, manutenção do prédio
escolar e de suas instalações, equipamentos e materiais;
◼ receber, estocar, controlar o consumo e preparar os alimentos destinados ao
Programa de Alimentação Escolar, observadas as diretrizes, orientações e demais normas
fixadas pelo órgão responsável;
◼ executar atividades de lavanderia;
◼ auxiliar no atendimento e organização dos alunos, nas áreas de circulação
interna/externa, nos horários de entrada, recreio e saída;
◼ prestar assistência aos alunos nas atividades desenvolvidas fora da sala de
aula;

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◼ auxiliar no atendimento aos alunos com deficiência, transtornos globais do


desenvolvimento e altas habilidades/super dotação;
◼ desempenhar atividades de portaria;
◼ prestar atendimento ao público interno e externo, com habilidade no
relacionamento pessoal e transmissão de informações;
◼ colaborar na manutenção da disciplina e participar, em conjunto com a Equipe
Escolar, da implementação das normas de convívio;
◼ executar atividades correlatas atribuídas pela direção da Unidade Educacional.

As atribuições previstas nos incisos I e II serão exercidas pelos Agentes Escolares


apenas se não houver prestação de serviços terceirizados de limpeza e/ou alimentação
escolar, respectivamente.

Os profissionais que atuam na secretaria da Unidade Educacional são responsáveis


pela escrituração, documentação e arquivos escolares, garantindo o fluxo de documentos e
informações facilitadoras e necessárias ao processo pedagógico e administrativo.

f)SÃO ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO DE ESCOLA


◼ programar e organizar a divisão de tarefas da secretaria da unidade educacional
com seus auxiliares, proceder a sua implementação e responsabilizar-se pela sua execução;
◼ coordenar, organizar e responder pelo expediente geral da secretaria da unidade
educacional:
▪ computando e classificando dados referentes à organização da escola;
▪ apontando a frequência dos funcionários, identificando-os;
▪ atendendo ao público, na área de sua competência;
▪ comunicando à Equipe Gestora os casos de alunos que necessitam regularizar
sua vida escolar, seja quanto à falta de documentação, lacunas curriculares, necessidade de

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adaptação e outros aspectos pertinentes, observados os prazos estabelecidos pela legislação


em vigor;
▪ mantendo atualizados os registros de aproveitamento e frequência dos alunos,
bem como os sistemas gerenciais de dados;
◼ executar atividades de natureza técnico-administrativa da secretaria da escola,
com uso das tecnologias de comunicação e informação (TICs) e apoio de softwares da
Prefeitura;
◼ responder pela escrituração e documentação, assinando os documentos que
devem, por lei, conter sua assinatura;
◼ fornecer, nas datas estabelecidas pelo cronograma anual da escola, dados e
informações da organização da unidade escolar necessários à elaboração e revisão do
Projeto Político Pedagógico da escola;
◼ proceder à efetivação das matrículas dos alunos;
◼ executar atividades correlatas, após discussão e aprovação pelo Conselho de
Escola e definidas no Projeto Político Pedagógico da Unidade Educacional;
◼ responsabilizar-se pela alimentação, atualização e correção dos dados
registrados e incluídos nos sistemas gerenciais informatizados da Prefeitura, observados os
prazos estabelecidos;
◼ prestar atendimento ao público interno e externo, com habilidade no
relacionamento pessoal e transmissão de informações;
◼ colaborar para a manutenção da disciplina e participar, em conjunto com a
equipe escolar, da implementação das normas de convívio;
◼ executar atividades correlatas atribuídas pela direção da Unidade Educacional.

São atribuições do Auxiliar Técnico de Educação, quando no exercício de serviços de


secretaria:

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◼ executar atividades de natureza técnico-administrativa da secretaria da escola,


com uso das tecnologias de comunicação e informação (TICs) e apoio de softwares da
Prefeitura, em especial:
◼ receber, classificar, arquivar, instruir e encaminhar documentos ou expedientes
de funcionários e de alunos da escola, garantindo sua atualização;
◼ controlar e registrar dados relativos à vida funcional dos servidores da escola e à
vida escolar dos alunos;
◼ digitar documentos, expedientes e processos, inclusive os de natureza
didático-pedagógica;
◼ executar atividades auxiliares de administração relativas ao recenseamento e da
frequência dos alunos;
◼ fornecer dados e informações da organização escolar de acordo com
cronograma estabelecido no Projeto Político Pedagógico da Unidade Educacional ou
determinado pelos órgãos superiores;
◼ responsabilizar-se pelas tarefas que lhe forem atribuídas pela direção da escola
ou secretário de escola, respeitada a legislação;
◼ atender ao público em geral, prestando informações e transmitindo avisos e
recados;
◼ prestar atendimento ao público interno e externo, com habilidade no
relacionamento pessoal e transmissão de informações;
◼ executar atividades correlatas atribuídas pela direção da Unidade Educacional;
◼ realizar a alimentação, atualização e correção dos dados registrados e incluídos
nos sistemas gerenciais informatizados da Prefeitura, observados os prazos estabelecidos;
◼ colaborar para a manutenção da disciplina e participar, em conjunto com a
equipe escolar, da implementação das normas de convívio.

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Aos ocupantes de cargos de Auxiliar Administrativo de Ensino e de Auxiliar de


Secretaria caberá à execução das atribuições acima.
g) SÃO ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR TÉCNICO DE EDUCAÇÃO QUANDO NO
EXERCÍCIO DE ATIVIDADES DE INSPEÇÃO ESCOLAR:

◼ dar atendimento e acompanhamento aos alunos nos horários de entrada, saída,


recreio e em outros períodos em que não houver a assistência do professor;
◼ comunicar à direção da escola eventuais enfermidades ou acidentes ocorridos
com os alunos, bem como outras ocorrências graves;
◼ participar de programas e projetos definidos no Projeto Político Pedagógico da
Unidade Educacional que visem à prevenção de acidentes e de uso indevido de substâncias
nocivas à saúde dos alunos;
◼ auxiliar os professores quanto a providências de assistência diária aos alunos;
◼ colaborar no controle dos alunos quando da participação em atividades extra ou
intraescolar de qualquer natureza;
◼ colaborar nos programas de recenseamento e controle de frequência diária dos
alunos, inclusive para fins de fornecimento de alimentação escolar;
◼ acompanhar os alunos à sua residência, quando necessário;
◼ prestar atendimento ao público interno e externo, com habilidade no
relacionamento pessoal e transmissão de informações;
◼ executar atividades correlatas atribuídas pela direção da Unidade Educacional;
◼ auxiliar no atendimento aos alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/super dotação, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades/ super dotação;
◼ colaborar para a manutenção da disciplina e participar, em conjunto com a
Equipe Escolar, da implementação das normas de convívio.

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Aos ocupantes de cargos de Inspetor de Alunos caberá a execução das atribuições


acima.

XVII. ARTICULAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR COM A FAMILIA, A COMUNIDADE, E COM


OUTRAS INSTITUIÇÕES QUE POSSAM COLABORAR COM O DESENVOLVIMENTO DA
EDUCAÇÃO.

Acreditamos que a escola deva fortalecer a integração com o território no qual está
inserida, visando maior participação das famílias e representantes da comunidade local na
construção e execução do ​Projeto Político Pedagógico​. O engajamento da comunidade no
projeto educativo da escola contribui para que esta assuma, junto com a unidade escolar, a
responsabilidade pelo ​desenvolvimento integral​ dos alunos, condição necessária para a
construção de uma educação voltada para a cidadania, a convivência e os valores
democráticos.

XVIII- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BRASIL​. Constituição Federal​. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
BRASIL. ​Estatuto da Criança e do Adolescente disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

CANDAU, Vera Maria (org.). ​Reinventar a escola​. Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.

● LUCKESI, Cipriano Carlos. ​Avaliação da aprendizagem na escola e a questão das


representações sociais. Eccos Revista Científica, vol. 4, fac. 02, Universidade Nove de Julho. São Paulo,
p. 79 -88. 2002.

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● São Paulo. Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. ​Currículo da Cidade​:


Ensino Fundamental. São Paulo: SME/COPED, 2017.

● São Paulo. Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. ​Currículo da Cidade:


Ensino Fundamental: Tecnologias para Aprendizagem​. São Paulo: SME/COPED, 2017.

​Programa Mais Educação São Paulo - Subsídios para a Implantação São Paulo: Secretaria
Municipal de Educação, 2014.
Programa São Paulo Integral: construir novos caminhos pedagógicos. – São Paulo: SME /
COCEU, 2016.

● São Paulo. Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. ​Orientações didáticas


do Currículo da Cidade: Coordenação Pedagógica​. – São Paulo: SME/COPED, 2018.

● WEISZ, Telma. ​O diálogo entre o ensino e a aprendizagem​. São Paulo: Editora Ática, 1999.

● São Paulo. Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. ​Orientações didáticas


do Currículo da Cidade: Tecnologias para Aprendizagem​. – São Paulo: SME/COPED, 2018.

● São Paulo: Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Divisão de Ensino


Fundamental e Médio. ​Direitos de Aprendizagem nos Ciclos interdisciplinar e médio. ​São Paulo:
SME/COPED, 2016. (Coleção Componentes Curriculares em Diálogos Interdisciplinares a Caminho da
Autoria).

● TYLER, Ralph. ​Princípios básicos do currículo​. Porto Alegre: Editora Globo, 1978.

● VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org) ​Projeto político-pedagógico da escola: uma construção
possível. ​14a edição Papirus, 2002.

SACRISTÁN, J. G.. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SOARES, Magda. Linguagem e escrita Uma perspectiva Social. São Paulo: Ática, 2001.

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Moreira, Antônio Flavio e Candau, Vera Maria. ​INDAGAÇÕES SOBRE CURRÍCULO​:


CURRÍCULO, CONHECIMENTO E CULTURA. ​Brasília: Ministério da Educação, Secretaria
de Educação Básica, 2008.
Cláudia de Oliveira Fernandes e Freitas, Luiz Carlos de Freitas. ​INDAGAÇÕES SOBRE CURRÍCULO​:

CURRÍCULO E AVALIAÇÃO Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,


2008.
Lei Federal nº 8.069, de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente;

Lei Federal nº 9.394, de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
LDB e alterações posteriores, em especial, a Lei Federal nº 12.796, de 2013;

Lei Federal nº 13.005, de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação – PNE

Lei nº 16.271, de 2015, que aprova o Plano Municipal de Educação de São Paulo;

Decreto nº 54.452, de 2013, que institui, na SME, o Programa de Reorganização Curricular e


Administrativa, Ampliação e Fortalecimento da Rede Municipal de Ensino – Mais Educação São
Paulo, regulamentado pela Portaria SME nº 5.930, de 2013;

Decreto nº 54.453, de 2013, que fixa as atribuições dos Profissionais da Educação que integram
as equipes escolares das Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino;

Decreto nº 54.454, de 2013, que fixa diretrizes gerais para a elaboração dos regimentos
educacionais das Unidades integrantes da Rede Municipal de Ensino e decorrentes normas
complementares estabelecidas pela Portaria SME nº 5.941, de 2013;

Portaria SME nº 6.571, de 2014, que institui as Matrizes Curriculares para as Escolas Municipais
de Ensino Fundamental – EMEFs, Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Médio –
EMEFMs e Escolas Municipais de Educação Bilíngue para Surdos – EMEBSs;
Portaria SME nº 5.491, de 29/08/03 – Parágrafo Único do artigo 10

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Legislação:
● Decreto nº 54.452, de 10/10/2013
● Decreto nº 54.453, de10/10/2013
● Decreto nº 54.454, de 10/10/2013
● Portaria nº 5.930, de 14/10/2013
● Portaria nº 5.941, 15/10/2013
● Portaria nº 6.771, de 31/12/ 2013
● Portaria nº 6.448, de 14/11/2013
● Decreto 45.415/04
● Portaria 5.718/04

XIX- ANEXOS

▣ Quadro de Horário da Equipe Gestora.


▣ Quadro de Horário dos Professores (as), Secretario e ATE.
▣ Quadro de Aulas com horário dos Ciclos de Alfabetização, Interdisciplinar e Autoral.
▣ Composição do Conselho de Escola.
▣ Composição da APM.
▣ Calendário Escolar.
▣ Plano de Reposição de Emenda de Feriado.
▣ Plano de Atividades do Dia da Família na Escola.
▣ PEA- Projeto Especial de Ação.
▣ Projeto de Apoio Pedagógico - Recuperação de Aprendizagens de Língua Portuguesa e
Matemática.
▣ AEL – Academia Estudantil de Letras.
▣ Projeto de Xadrez.
▣ Projeto Imprensa Jovem.

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EQUIPE TÉCNICA

____________________________

Giselle Machado Fernandes

RF: 694.450.7/1

DIRETORA DE ESCOLA

____________________________

Edilson Gonçalves de Carvalho

RF: 692.321.6/1

ASSISTENTE DE DIRETOR

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____________________________

Itamar Felipi das Neves

RF: 658.786.1/2

COORDENADOR PEDAGÓGICO

PARECER DA SUPERVISORA ESCOLAR

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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___________________________________________________________________________
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___________________________________________________________________________

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___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

___________________________

SUPERVISORA ESCOLAR

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