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Universidade Pedagógica
Beira
2017
Anita Alberto Vilanculos Chitsumba
Supervisora
Declaração de honra
Declaro que esta monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações e das
orientações da minha supervisora, o seu conteúdo é original e todas as fontes estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na Bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção
de qualquer grau académico.
____________________________________
(Anita Alberto Vilanculos Chitsumba)
ii
Dedicatória
iii
Agradecimentos
iv
Resumo
1
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre análise da percepção dos trabalhadores sobre a qualidade de vida do
ambiente do trabalho nos serviços distritais de saúde, mulher e acção social – SDSMAS da
cidade da Beira 2015-2016 com finalidade de buscar meios que possam viabilizar soluções ou
alternativas de propostas para contornar o problema.
Se bem que a sociedade de muitos estudos sobre a satisfação no trabalho tenha fornecido a
evolução do saber neste domínio científico, também é certo que as relações encontradas entre a
satisfação e suas consequências carecem de sua confirmação causal. Por essa razão, SPECTOR
(1997a:55) optou pela expressão “potenciais efeitos de satisfação no trabalho” deixando em
aberto hipóteses alternativas.
Segundo MINICUCCI (1995, p.215) “a motivação pode levar você a uma direcção, de tal forma
que você esteja interessado em atingir seus objectivos. Suas bases são direcção e persistência,
sendo que a direcção inicia um comportamento e a persistência mantém esse comportamento”.
2
No segundo capítulo privilegia-se a fundamentação teórica onde serão abordados teorias sobre
satisfação no trabalho, motivação e qualidade de vida no trabalho, e no terceiro capítulo
apresenta-se a análise, interpretação e discussão dos dados. E por último encontra-se a
conclusão, as referências bibliográficas, os anexos e apêndices do estudo.
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1.1. Justificativa.
A convivência de pessoas numa organização pressupõe que haja relações humanas que devem
estar baseadas em princípios do reconhecimento dos seres humanos como entes possuidores de
uma personalidade própria que merece ser respeitada. Pois, se se não respeitar esses princípios
pode-se gerar um clima de resistência, incompreensão, ressentimentos, tornando o ambiente de
trabalho desagradável e penoso, pois a interacção pessoal não irá fluir positivamente.
A motivação tem sido vista como uma estratégia para melhorar o desempenho profissional,
tanto em relação à produtividade quanto em relação à saúde organizacional e a satisfação dos
trabalhadores. Conforme destacou CASADO (2002) a motivação está inserida no
comportamento humano das organizações, sendo enfocada como cerne da questão homem -
trabalho.
Com o passar do tempo, as organizações são forçadas a se transformarem por razões diversas,
dentre elas a “competitividade em meio à globalização, às novas leis e regulamentações que
exigem estratégias para rentabilidade, às novas tecnologias e às variações nas preferências do
consumidor ou na relação com as empresas parceiras, na chamada Terceira Revolução
Industrial ou Era do Conhecimento” (VERGARA, 2000). Essas mudanças impactam fortemente
a rotina de trabalho das pessoas, envolvendo uma mudança de atitudes e comportamentos, por
meio de processos de comunicação, soluções de problemas e tomadas de decisões.
JUDSON (1980) define “mudança organizacional como sendo qualquer alteração na situação ou
no ambiente de trabalho de um indivíduo, redefinindo aspectos do status quo”.
A mudança possui dois aspectos, sendo um do tipo técnico, que consiste na modificação das
rotinas físicas de trabalho, e outro do tipo social, que engloba as mudanças que alteram os
relacionamentos do indivíduo na organização.
O estudo deste tema justifica-se de modo a que possamos compreender o estado ambiental sob
prisma qualidade de vida dos trabalhadores, uma vez que o SDMAS sofreu uma reestruturação
no seu ministério e provavelmente o público mais difícil de lidar com este fenómeno sejam os
funcionários, pois estes podem não aceitar as mudanças, sentindo-se inibidos e não se
adaptando; assim como a entrada de um novo funcionário, que pode resultar no medo de perder
o emprego ou ser substituído por uma pessoa mais nova, apta e disposta a trabalhar com o novo
processo.
Por isso, é de suma importância que as empresas se preocupem com o ambiente de trabalho,
para que assim os funcionários possam dar o seu melhor. De acordo com Bom Sucesso (1997):
"A valorização do ser humano, a preocupação com sentimentos e emoções, e com a qualidade
de vida são factores que fazem a diferença. O trabalho é a forma como o homem, por um lado,
interage e transforma o meio ambiente, assegurando a sobrevivência, e, por outro, estabelece
relações interpessoais, que teoricamente serviriam para reforçar a sua identidade e o senso de
contribuição (p.36)."
Procurando entender as pessoas que trabalham, a motivação desde há muito tempo constitui-se
um dos tópicos de maior importância e parece que ainda continuará merecendo, no futuro, o
mesmo destaque. (BERGAMINI, 1988) Nada mais justo, portanto, que estudar a variável
motivação.
Como uma forma de entender a natureza intrínseca e individual da motivação, tão importante aos
resultados da organização, é necessário entre outras coisas, o entendimento dos factores que a
promovem e estimulam, bem como Influenciar o colaborador para que ele seja mais motivado, se é
que isto é possível, inclui a adopção de uma variedade de técnicas e a consideração de diversos
factores, o que não garante, porém, um ambiente ou um indivíduo motivado, afinal, não há uma
regra geral que possa ser aplicada a todos funcionários.
1.2. Problematização.
Segundo Maximiano (1992) "uma organização é uma combinação de esforços individuais que
tem por finalidade realizar propósitos colectivos”. Por meio de uma organização torna-se
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possível perseguir e alcançar objectivos que seriam inatingíveis para uma pessoa. No entanto,
para atingir esses objectivos, as pessoas devem pautar por certos comportamentos dentro da
organização.
Em qualquer organização existe um conjunto de relações a unir pessoas onde cada um tem o seu
papel, estando tão ligados a ponto de que qualquer mudança afectá-lo de forma inesperada.
Essas relações são influenciadas por factores internos e/ou externos que tem levado a que muitas
organizações passem por mudanças a nível estrutural, tais com fusões, downsizing, que às vezes
podem ser vistas como ameaças para muitos de seus trabalhadores, gerando uma sensação de
insegurança em alto grau, que gera uma situação de incerteza e propiciar o estresse potencial
que leva a minimização da qualidade de vida dos trabalhadores.
A esses factores, Herzberg (apud AGUIAR, 1981, p. 161), Denomina de factores higiénicos os
factores que levam à satisfação no trabalho e estes estão relacionados com as condições em que
o trabalho é realizado. Já os factores motivacionais são aqueles que estão directamente
relacionados com a tarefa ou o trabalho a ser realizado e influenciam directamente a
produtividade dos membros da organização.
O ano de 2015, o Ministério que tutela o SDMAS passou por um uma mudança a nível
estrutural passando de Ministério da Mulher e Acção Social para Ministério do Género, Criança
e Acção Social, gerando uma sensação de insegurança em alto grau para os seus funcionários.
Toda mudança gera incerteza e para manter os colaboradores satisfeitos no seu ambiente de
trabalho, as organizações são chamadas a criarem uma série de benefícios através da
combinação de alguns factores, tais como: sistema de remuneração, clima organizacional,
qualidade de vida, relacionamentos, carreira e desenvolvimento, entre outros.
Os colaboradores passam boa parte de suas vidas dentro das organizações buscando atingir seus
objectivos pessoais e individuais. A relação entre pessoas e organização é mútua, onde ambas
partes dependem uma da outra para sua sobrevivência, o que na essência pode constituir um
problema se não levado em conta pela direcção dos SDSMAS da cidade da Beira.
A definição clara dos propósitos permite aos colaboradores interagirem com a organização em
busca de melhorias para se chegar a um objectivo comum, para isso, é necessário que se tenha
uma equipa capacitada, preparada, motivada e satisfeita, pessoas que tenham iniciativa, vontade
de trabalhar, que busquem sempre crescimento pessoal e profissional e que possam se sentir
bem com os gestores, com elas mesmas e entre seus colegas de trabalho, e estar confiantes na
satisfação das próprias necessidades, ao mesmo tempo em que cooperam com o grupo.
Segundo CONTE (2003, p.32), “funcionários com qualidade de vida no trabalho são mais
felizes e produzem mais”.
1.3. Objectivo
1.3.1. Geral
Analisar a percepção dos trabalhadores dos SDSMAS-Beira, sobre a qualidade de vida e
ambiente de trabalho.
1.3.2 Específicos.
Identificar os factores que influenciam no bom ou mau clima no trabalho dos
Funcionários dos SDSMAS, da Cidade da Beira referente a qualidade de vida e ambiente
de trabalho;
Determinar quais os factores relevantes para a compreensão da qualidade de vida do
ambiente de trabalho nos SDSMAS, da Cidade da Beira;
Descrever o tipo de relacionamento existente entre os funcionários do SDMAS.
Propor estratégias e medidas para melhorias à qualidade de vida do ambiente do trabalho
dos funcionários dos SDSMAS-Beira.
1.4. Hipóteses.
LAKATOS & MARCONI (2003, p.106) consideram hipótese como um enunciado geral de
relações entre variáveis (fatos, fenómenos): formulado como solução provisória para um
determinado problema;
Segundo GIL (1999), o objectivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas
mediante o emprego de procedimentos científicos. Para GUERRA (2002 p. 119), “a
metodologia de projecto, quaisquer que sejam os seus entendimentos, objectos e formas de
utilização, apresenta-se como uma previsão ou como um acompanhamento intelectual da
produção de uma mudança.
A metodologia ela adquire o seu pleno significado face a processos de intervenção social, de
pesquisa – acção ou desenvolvimento local.
A presente pesquisa caracteriza-se como sendo do tipo exploratório, visto que compila a
referência teórica acerca de qualidade de vida no ambiente de trabalho, numa perspectiva de
análise da percepção dos funcionários quanto ao fenómeno.
1.5.2 Método de pesquisa
MARCONI & LAKATOS (2002) conceitua métodos como sendo “conjunto de actividades
sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objectivo,
traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista.
No presente estudo, esta pesquisa procurou buscar, com base na observação participante, a
percepção do fenómeno dentro do contexto organizacional por forma a interpretar e dando
significados às manifestações das atitudes dos funcionários.
De acordo com Gil (cit in SILVA & MEMEZA, 2001), a pesquisa quantitativa consiste em
traduzir em números, opiniões e informações para classifica-las e analisa-las, requerendo o uso
de recursos e de técnicas de estatísticas (percentagem, media, moda, etc)
Esta pesquisa é quantitativa porque procura a validação das hipóteses mediante a utilização de
dados estruturados e quantifica os dados e generaliza os resultados da amostra.
É uma pesquisa de campo porque colecta dados primários na organização objecto de estudo.
Para GIL (2002, p. 53) o estudo de campo “procura o aprofundamento das questões propostas,
focalizando uma comunidade, que pode ser de trabalho, de estudo, de lazer ou voltada para
qualquer outra actividade humana”.
VENTURA (2002) diz que “ estudo de campo é aquele que procura aprofundar mais uma
realidade específica, e é basicamente realizado por meio de observação e entrevista com
enfoque para as explicações e interpretações que ocorre naquela realidade”
A pesquisa de campo foi desenvolvida no Serviço Distrital Saúde Mulher e Acção Social da
Beira.
A presente pesquisa quanto ao objectivo caracteriza-se como sendo do tipo descritiva, pois para
BARROS e LEHFELD (2007) esse tipo de pesquisa não permite intervenção do pesquisador,
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sendo que apenas faz a descrição de determinado fenómeno, a frequência com que ocorrem,
suas causas e características.
Com este tipo de pesquisa, procurarmos descrever o fenómeno em estudo que é a análise da
percepção dos trabalhadores sobre a qualidade de vida do ambiente do trabalho nos Serviços
Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social, o qual evolveu o levantamento bibliográfico e
efectuada entrevista, a observação e o questionamento para melhor descrever o problema.
As técnicas de recolha de dados são um conjunto de regras ou processos utilizados por uma
ciência, ou seja, corresponde à parte prática da recolha de dados (LAKATOS & MARCONI,
2001).
As técnicas são consideradas um conjunto de preceitos ou processos de que serve uma ciência,
são, também, a habilidade para usar esses preceitos ou normas, na obtenção de seus propósitos,
correspondem, portanto, à parte prática da colecta de dados.
Portanto, para a recolha de dados foram utilizados os seguintes recursos: Entrevista, observação,
questionários.
1.5.4.1 Entrevista
De acordo com GIL (1999), a entrevista é uma das técnicas de colecta de dados mais utilizadas
nas pesquisas sociais. Esta técnica de colecta de dados é bastante adequada para a obtenção de
informações acerca do que as pessoas sabem, crêem, esperam e desejam, assim como suas
razões para cada resposta.
Para GOODE e HATT ((cit in LAKATOS & MARCONI (2003, p.195) a entrevista "consiste
no desenvolvimento de precisão, focalização, fidedignidade e validade de certo ato social como
a conversação".
A entrevista foi destinada a funcionários do SDSMAS da cidade da Beira, para recolha de dados
relativo a percepção da qualidade de vida no ambiente de trabalho.
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1.5.4.2 Observação
Para LAKATOS & MARKONI (2003, p. 190), a observação é uma técnica de colecta de dados
para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da
realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenómenos
que se desejam estudar.
Ainda segundo o LAKATOS & MARCONI (2003, p.190), a observação ajuda o pesquisador a
identificar e a obter provas a respeito de objectivos sobre os quais os indivíduos não têm
consciência, mas que orientam seu comportamento. Desempenha papel importante nos
processos observacionais, no contexto da descoberta, e obriga o investigador a um contacto mais
directo com a realidade. É o ponto de partida da investigação social
Nesse sentido, a visão é um dos instrumentos fundamentais para a obtenção dessa realidade.
O processo de observação foi realizado no horário entre as 7h30 às 15h30, num período de duas
semanas consecutiva. Este processo não ficou restrito à comportamentos dos funcionários, pois,
observamos aspectos inerentes a organização em pesquisa.
1.5.4.3 Questionário
Segundo CERVO & BERVIAN (2002, p. 48), o questionário “[...] refere-se a um meio de obter
respostas às questões por uma fórmula que o próprio informante preenche”. Ele pode conter
perguntas abertas e/ou fechadas. As abertas possibilitam respostas mais ricas e variadas e as
fechadas maior facilidade na tabulação e análise dos dados.
Foi distribuído questionários aos funcionários dos SDSMAS da cidade da Beira, alvos da
pesquisa, no sentido de compreendermos as suas relações com o ambiente do trabalho a que se
observa por lá.
1.6.1. População
Para MALHOTRA (2001, p. 301) população pode ser definida como “a soma de todos os
elementos que compartilham algum conjunto comum de características, conformando o universo
para o propósito do problema de pesquisa” e amostra como “um subgrupo dos elementos da
população seleccionado para participação no estudo”.
A população-alvo deve ser definida com precisão, caso contrário, a pesquisa poderá ser
ineficiente e desorientadora. Por isso MALHOTRA (2001, p. 302) define população-alvo como
“a colecção de elementos ou objectos que possuem a informação procurada pelo pesquisador e
sobre os quais devem ser feitas inferências.”
Constituiu grupo-alvo desta pesquisa, 40, funcionários daquele serviço, tendo em conta que
efectuaremos uma “vasculha” de modo a apurar-mos um número aproximado de opiniões dos
funcionários em estado de avaliação de qualidade de ambiente do trabalho naquela unidade
pública da cidade da Beira, assim como a sua percepção no tocante ao ambiente de trabalho ai
existente.
1.6.2 Amostra
Para a realização deste estudo teve como amostra de 30 funcionários dos SDSMAS, na cidade
da Beira, escolhidos de forma aleatória com qualquer vínculo com a instituição, sendo:
1.8.1 Científica
A academia precisa de tudo quanto é tema em estudo ou em análise para o seu enriquecimento,
todos os possíveis estudos levados a cabo cientificamente e obedecendo as doutrinas
académicas, torna-se bem-vindo na academia.
Portanto este tema, permite-nos ajudar as organizações a terem uma mente aberta para este tipo
de caso, que desconhecem, de modo a melhorar o estilo de vida dos funcionários, assim como
sensibilizar aquelas lideranças que abandonam ideias que são nefastas a este, de modo a não
terem este tipo de comportamento.
Observa na seguinte página a observância do segundo capítulo deste trabalho, este debruça-se
sobre o quadro conceptual e revisão da literatura, onde são mencionados alguns segmentos
literários sobre a percepção à qualidade de vida do ambiente do trabalho, repensando que estes,
poderão nos levar a finalidades do nosso trabalho.
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Neste capítulo iremos abordar alguns conceitos sobre o nosso tema em estudo.
ROBBINS (2005), p. 104) define percepção como o processo pelo qual os indivíduos
organizam e interpretam suas impressões sensoriais com a finalidade de dar sentido ao seu
ambiente. Entretanto, a que uma pessoa percebe pode ser substancialmente diferente da
realidade objectiva. Geralmente, embora não necessariamente, existe desacordo.
Por exemplo, é possível que todos os funcionários de uma empresa a vejam como um
excelente local para trabalhar condições favoráveis de trabalho, tarefas e actividades
interessantes, boa remuneração, administração responsável e compreensiva, mas, como a
maioria de nos sabe, é muito raro encontrar tal unanimidade.
Como podemos explicar 0 facto de as pessoas olharem para uma mesma coisa e cada uma a
perceber de uma maneira diferente? Uma serie de factores operam para moldar e, par
vezes, distorcer a percepção, Esses factores podem estar no observador, no objecto ou alvo da
percepção, ou no contexto da situação em que se da a percepção.
Quando uma pessoa observa um alvo e tenta interpretar a que esta percebendo, essa
interpretação é fortemente influenciada pelas características pessoais do observador. Entre
as características pessoais mais relevantes que afectam a percepção estão atitudes,
motivações, interesses, experiencias passadas e expectativas. Se você espera que as
policiais sejam autoritários, que os jovens não tenham ambição ou que os funcionários
públicos sejam inescrupulosos, você vai percebe-los desta forma, independentemente de
eles terem esses traços.
As características do alvo que esta sendo observado também podem afectar a percepção.
As pessoas barulhentas costumam chamar mais a atenção do que as quietas. 0 mesmo se
pode dizer a respeito de pessoas muito atraentes. Como os alvos não são observados
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isoladamente, a sua relação com 0 cenário influencia a percepção, do mesmo modo que a
nossa tendência de agrupar coisas próximas ou parecidas.
Segundo DE SOUSA (2006, p.14), a organização é um grupo social em que existe uma divisão
funcional do trabalho e que visa atingir, através de sua actuação determinados objectivos e cujos
membros são, eles próprios, indivíduos intencionalmente co-produtores desses objectivos e,
concomitantemente, possuidores de objectivos próprios.
2.4 O trabalho.
Para SELL (1994b) apud Santos (2002, p 3), entende-se por trabalho "tudo o que a
pessoa faz para manter-se e desenvolver-se e para manter e desenvolver a sociedade,
dentro de limites estabelecidos por essa sociedade. E o conceito de condições de trabalho
inclui tudo que influencia o próprio trabalho, como ambiente, tarefa, posto, meios de
produção, organização do trabalho, relações entre produção e salário, etc".
O ambiente, por conseguinte, é formado por diversas condições, tanto físicas como sociais,
culturais e económicas. FREITAS (2003:45).
O trabalho, por sua vez, é a medida do esforço que realizam as pessoas. Trata-se da actividade
produtiva que um sujeito leva a cabo e que é remunerada através de um salário “que é o preço
do trabalho no âmbito do mercado de trabalho”.
Estas duas definições permitem-nos uma melhor noção do que é o ambiente de trabalho, que
está associado às condições que se vivem no local de trabalho O ambiente de trabalho engloba
todas as circunstâncias que incidem na actividade dentro de um escritório, de uma fábrica, etc.
O melhor de trabalhar nesta empresa é o seu fantástico ambiente de trabalho: somos como uma
família, aqui!”. O salário era bastante aliciantes, mas o ambiente de trabalho deixava muito a
desejar. FREITAS (2003:46).
Uma vez que o habitat laboral se revela inidóneo a assegurar condições mínimas para uma
razoável qualidade de vida do trabalhador.
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Tem-se uma lesão ao meio ambiente do trabalho e esse complexo de bens materiais e imateriais
pode ser agredido e lesado tanto por fontes poluidoras externas como internas, decorrentes de
outros empreendimentos. (República 2010:102).
Surge, assim, a noção da responsabilidade sobre o dano, uma vez que os danos ao meio
ambiente do trabalho não são restritos ao ambiente em que o trabalhador exerce seu ofício, mas,
sim, perpetuam-se à toda a colectividade e à natureza “meio ambiente em si”, com resultados, na
maioria das vezes, irreversíveis.
É relevante destacar que o meio ambiente do trabalho está enquadrado na seara comum
do direito do trabalho e ao direito ambiental, sendo distintos os bens tutelados
juridicamente por ambos, enquanto o aquele ocupa-se com as relações jurídicas
existentes entre empregado e empregador, nos limites da relação contratual, e este busca
a protecção do ser humano trabalhador contra qualquer forma de degradação do
ambiente onde exerce sua actividade laborativa. (Ibidem).
Actualmente, o homem não busca apenas a saúde no sentido estrito, mas anseia por qualidade de
vida e, como profissional, não deseja apenas condições higiénicas para desempenhar sua
actividade, pretende, sim, qualidade de vida no trabalho.
O trabalho como meio de se manter, exige uma certa quantidade de energia física e psíquica do
trabalhador. Práticas inadequadas no ambiente de trabalho geram impacto negativo na saúde
física e emocional dos empregados, como baixa motivação, falta de atenção, diminuição de
produtividade, onde esta energia negativa se repercute até na sua vida familiar.
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E por sua vez (Chiavenato 2004:31) destaca que o termo foi criado na década de 70 por
“Louis Davis”, quando o mesmo criava um projecto de desempenho de cargos. Para ele,
o conceito de qualidade de vida refere-se à saúde e ao bem-estar do trabalhador quando
o mesmo desempenha suas actividades profissionais.
Conforme (Maximiano 2000:71) o conceito de qualidade de Vida no trabalho, tem como base o
enfoque biopsicossocial.
Este enfoque ressalta que a saúde não está relacionada somente com a falta de doenças, mas
como também ao bem-estar biológico, psicológico e social do funcionário. O mesmo autor ainda
destaca:
A ética, como base da qualidade de vida no ambiente do trabalho, procura identificar, eliminar
ou minimizar todos os tipos de riscos ocupacionais.
Isso envolve desde a segurança do ambiente físico, até o controle do esforço físico e mental
requerido para cada actividade, bem como a forma de gerenciar situações de crise, que
comprometam a capacidade de manter salários e empregos.
De acordo com LOCKE (1976 apud MARTINS, 1984) satisfação é um estado emocional
agradável ou positivo, que resulta de algum trabalho ou de experiências no trabalho. Definição
que tem, ainda hoje, o impacto mais importante para o conceito.
A análise da satisfação como processo revela, portanto, a tendência para a estabilidade, bem
como para um constante “dialogo" entre factores cognitivos e afectivos: a avaliação de
acontecimentos pode aumentar a satisfação, mas os ganhos tendem a esgotar-se com o tempo
porque passaram a fazer parte da situação normal, perdendo o seu efeito inicial. Por outro lado,
o modelo alerta para o facto de aquilo que é fonte de satisfação num momenta poder deixar de o
ser no momento seguinte, na sequência da transformação da novidade num atributo corrente do
trabalho.
Segundo LOCKE (1976 apud MARTINS, 1984) a satisfação no trabalho existe na medida em
que os resultados do trabalho são equivalentes aos resultados desejados pelo indivíduo.
Quanto mais os resultados obtidos são valorizados, mais os indivíduos estão satisfeitos. Quanto
menos valorizados são os resultados, menor é a satisfação dos indivíduos, como exemplo as
recompensas que são recebidas pelo indivíduo.
SILVA (1998) diz que a satisfação com o trabalho resulta da avaliação que as pessoas fazem do
seu trabalho e da vida em geral. Essas respostas afectivas não bastam, porém, para explicar o
desempenho dos empregados, nem são suficientes para prever o seu grau de empenhamento com
o trabalho ou com a organização, Na verdade, a motivação é uma variável mais indicada do que
a satisfação para influenciar o desempenho e os resultados produtivos. No entanto, ele concebeu
um modelo de potenciais combinações das duas variáveis:
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Insatisfação Satisfação
III I
Descontentes Entusiastas
Apreciam o trabalho mas não as condições para a sua realização. Apreciam o trabalho e a empresa. "Vestem a
Motivação Por exemplo, trabalham por vocação, mas consideram as camisola" da empresa, pronunciam-se acerca
condições de trabalho pouco aceitáveis. dela com orgulho e trabalham com vigor e
Uma possível acção e a procura de melhorias nas condições ou de entusiasmo.
alternativas noutras organizações.
IV II
Resignados Acomodados
Não gostam das condições nem do trabalho. Estão insatisfeitos e Gostam das condições mas não do trabalho.
pouco motivados para trabalhar: Estão satisfeitos. mas não motivados.
Podem permanecei na empresa devido a Representam o estereótipo do famigerado
escassez de alternativas. (antigo?!) funcionário publico, pouco dedicado
mas acomodado a situação.
Desmotivação
Fonte (Silva:1998)
Daqui decorre que, por exemplo, um individuo pode estar satisfeito sem estar motivado (célula
II): trata-se de alguém que avalia favoravelmente a sua situação profissional, mas cujo nível de
esforço não é de molde a proporcionar níveis de desempenho elevados. O "senso comum" ajuda
a compreender a situação: um indivíduo pode estar completamente satisfeito no trabalho porque
usa os computadores da empresa para fins pessoais, diverte-se uma grande parte do dia a
navegar na Internet e despende varias horas a conviver com os colegas de trabalho!
Podemos distinguir motivação e satisfação dizendo que esta, tal como todas as outras atitudes
face ao trabalho, diz respeito as avaliações/afectos sobre objectos/condições/resultados, ao passo
que a motivação se refere ao desenvolvimento de comportamentos esforçados e persistentes no
sentido do alcance de objectos/condições/resultados.
Lealdade. Espera passiva, mas optimista, de que as condições melhorem, incluindo a defesa da
organização as criticas externas e a crença de que a empresa e seus dirigentes farão da coisa
certa".
A expressão qualidade de vida no ambiente de trabalho, teve início na década de 70, pelo
professor Louis Davis (UCLA, Los Angeles), ampliando o seu trabalho sobre o projecto de
delineamento de cargos.
Onde surge o movimento pela qualidade de vida no trabalho, centrado nos empregados,
onde havia o objectivo de integrar interesses dos empregados e empregadores através de
práticas gerenciais capazes de reduzir conflitos e aumentar a motivação nos empregados,
tendo como base os trabalhos dos autores da escola de Relações Humana, como
Maslow, Herzberg e outros.
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De acordo com (RODRIGUES 1994:34) a qualidade de vida no trabalho tem sido uma
preocupação do homem desde o início de sua existência com outros títulos em outros contextos.
Mas sempre voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem-estar ao trabalhador na execução de
sua tarefa.
No início do século XVIII, ocorreram grandes mudanças nos processos industriais, estimulando
a produção em grande escala.
Uma vez que proprietários de indústrias buscavam freneticamente encontrar formas e métodos
para se produzir mais.
No entanto, o autor atesta que a relação entre boas condições de trabalho e aumento na
produtividade só começou a ser percebida e levada a sério quase duzentos anos depois.
FERNANDES (1996 p 45), no seu vasto estudo sobre o tema QVT, conceitua a
Qualidade de Vida no Trabalho como “gestão dinâmica e contingencial de factores
físicos, tecnológicos e sociopsicológicos que afectam a cultura e renovam o clima
organizacional, reflectindo-se no bem-estar do trabalhador e na produtividade das
empresas”.
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A QVT é o conjunto das acções de uma empresa no sentido de implantar melhorias e inovações
gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho (LIMONGI-FRANÇA;
ARELLANO, 2002, p.296).
LIPPITT (1978) apud LIMA (1995) considera que para ter boa QVT é necessário criar
condições para que os esforços humanos se mobilizem na realização dos objectivos
organizacionais e, ao mesmo tempo, possam desenvolver trabalhos com suficiente
significação e recompensa, permitindo assim que os empregados sintam satisfação
pessoal pelos seus esforços.
LIMA (1995) descreve que a “QVT tem por objectivo o crescimento da produtividade e
da satisfação dos empregados, considerando a obtenção de resultados crescentes, pela
organização, como fundamental para que a busca de melhorias nas condições e relações
de trabalho ocorra permanentemente”.
Segundo Walton (apud LIMONGI-FRANÇA; ARELLANO, 2002, p.297) a QVT deve ter como
meta a formação de uma organização mais humanizada, onde o trabalho envolva um certo grau
de responsabilidade e autonomia no que se refere a cargo, recebimento de feedback do
desempenho, tarefas adequadas, variedade, enriquecimento do trabalho e ênfase no
desenvolvimento pessoal do indivíduo. Ele propôs um modelo conceitual composto de oito
categorias para avaliar a QVT nas organizações: Remuneração justa e adequada; Segurança e
salubridade do trabalho; Oportunidade de utilizar e desenvolver habilidades; Oportunidade de
progresso e segurança no emprego; Integração social na organização; Leis e normas sociais;
Trabalho e vida privada e, Significado social da actividade do empregado.
Contudo, para se motivar os funcionários de uma empresa, é preciso conhecer os aspectos onde
falta motivação. Considerando que cada pessoa tem um sistema de valores que foi introjetado a
partir de sua cultura, experiências passadas, influências sociais e económicas, dentre outras, é
possível dizer então, que a satisfação no trabalho será sentida na medida em que os aspectos do
trabalho são relevantes para o sistema de valores construído. Esse sistema de valores exerce uma
função motivacional muito importante (LEVY, [S/D], p. 51).
Assim, enquanto alguns funcionários valorizam mais o salário, outros podem valorizar o cargo,
o reconhecimento por parte do empregador, a organização do ambiente, entre outros factores.
Portanto, a satisfação no trabalho é estritamente individual, sendo necessário para tanto,
identificar esses factores individualmente.
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LEVY ([S/D], p.55): identifica esses factores como: a necessidade do dinheiro para sobreviver,
ter uma vida confortável; o medo da punição, da perda do emprego; status do indivíduo no
grupo; relações com supervisores e companheiros de trabalho; rendimentos; natureza do
trabalho; oportunidades de progresso; variedade da tarefa; ausência de supervisão fechada;
benefícios; informação sobre a posição ocupada, entre outros.
Pois no mercado altamente competitivo em que convivemos, é importante que sejam adoptadas
e desenvolvidas acções de melhoria para o bem-estar biológico, psicológico e social do
funcionário.
A qualidade de vida no ambiente de trabalho hoje pode ser definida como um conjunto de
acções de uma empresa/instituição que envolve a implantação de melhorias e inovações
gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho.
Onde a empresa tem ciência de que o grande desafio da actualidade do trabalhador é viver com
qualidade num mundo de alto desenvolvimento tecnológico, conciliando trabalho e vida pessoal.
28
Vieira (1996) afirma que os principais factores determinantes de QVT são: o próprio trabalho,
as relações interpessoais, a política de recursos humanos e a empresa apresentada em cinco
categorias.
Estima: inclui factores internos de estima, como respeito próprio, realização e autonomia; e
factores externos de estima, como status, reconhecimento e atenção.
Criar um ambiente onde as pessoas possam se sentir bem com a gerência, com elas mesmas e
entre seus colegas de trabalho, e estar confiantes na satisfação das próprias necessidades, ao
mesmo tempo em que cooperam com o grupo.
As pessoas podem ser motivadas para o bem ou para o mal, fazendo aparecer o melhor ou o pior
do que elas têm. Se as pessoas não estão motivadas a fazer alguma coisa ou alcançar uma meta,
pode-se convencê-las a fazer algo que elas preferiram não fazer.
Dizer às pessoas que se espera que elas façam o melhor significa que estas são
consideradas capazes de alcançar altos padrões sobre os quais concordam. Segundo
(Davis e Newstron 1991:28), o resultado de um sistema eficaz de comportamento
organizacional é a motivação que quando combinada com as habilidades e capacidades
do empregado, resulta na produtividade humana.
Os funcionários precisam saber o que a administração espera que produzam, e de que maneira.
E estes mesmos administradores precisam saber o que os funcionários esperam que se faça para
tornar possível esse trabalho.
Responsabilidades são os resultados que se espera obter nas pessoas que se está procurando
motivar.
Se estas pessoas não sabem que resultado está se esperando delas, certamente não poderão
atingi-los. Segundo WEISS (1991:29), cada pessoa também deve conhecer suas
responsabilidades individuais.
Parte da motivação de uma pessoa vem do facto de ela saber que tem um papel importante na
organização e que outras pessoas contam com ela, Segundo WEISS (1991:32). As pessoas
trabalham por recompensas.
Essas não precisam ser tangíveis, como dinheiro, podem ser intangíveis, como no caso de deixar
um funcionário ser líder de um grupo.
A vontade de trabalhar bem deteriora e as pessoas ficam desmotivadas, apenas por haver
obstáculos em seu caminho, ou se não entendem o que se espera delas, ou como seu trabalho
será avaliado. Os obstáculos mais sérios são criados frequentemente pelos supervisores.
31
Muitos deles pedem coisas impossíveis enquanto outros não pedem nada, muitos deixam
de fornecer os recursos necessários para execução das tarefas. Alguns não são coerentes
em suas expectativas e as mudam com frequência. Muitos têm uma constância excessiva
em suas expectativas, tornando-se inflexíveis, e não são capazes de enfrentar alterações
nas condições de trabalho, outros ainda não são sensíveis a necessidades de seus
empregados. (Ibidem).
Conseguir o máximo e o melhor dos outros quer dizer que você deve estabelecer padrões
elevados, mas razoáveis, deve reconhecer suas próprias responsabilidades, bem como a dos
empregados.
E deve deixar que o empregado pague o preço pelo mal resultado, ou receba a recompensa pelo
sucesso WEISS (1991:36), de acordo com MATOS (1997:45), os factores que influem,
decisivamente, sobre a motivação humana são:
Trabalho em grupo;
Reconhecimento, segurança e integração ao grupo;
Necessidades fisiológicas;
Necessidade de segurança material;
Necessidades sociais;
Necessidade do ego;
Necessidade de auto-realização.
O ambiente das sociedades industriais avançadas nas quais a sobrevivência não constitui mais a
principal motivação para o trabalho está gerando uma nova atitude face à organização.
A motivação é curiosa porque os motivos não podem ser observados ou medidas directamente,
tem que ser inferidos do comportamento das pessoas, RODRIGUES (2007:38).
Segundo REGO e CUNHA (2008) o clima organizacional pode ser entendido como uma
agregação do conteúdo e intensidade dos valores, normas, atitudes, sentimentos e
comportamentos dos membros de um sistema social. As percepções do clima organizacional
poderão influenciar a satisfação individual. Pessoas que trabalham em organizações com melhor
clima tenderão a sentir-se mais satisfeitas.
Segundo FRIEDMAN, HATCH e WALKER (2000): É sabido que o trabalho em si, é um factor
extremamente importante para a saúde de muitas pessoas, promovendo a realização do
indivíduo em seus vários níveis, mas por outro lado, pode constituir-se num factor
desencadeante de uma série de problemas psíquicos
De acordo com CHIAVENATO, (1999, p.440): O clima organizacional reflecte o modo como
as pessoas interagem uma com as outras, como clientes e fornecedores externos e internos, bem
como o grau de satisfação como o contexto que as cerca.
Olhando os conceitos acima, pode-se depreender que existe relação do clima com o grau de
satisfação que os funcionários têm sobre os diferentes aspectos da organização que pode
influenciá-los positiva ou negativamente.
Nos trabalhadores com necessidade de crescimento mais baixa, parecem assumir maior
relevância as características da situação,
Se a satisfação dentro da equipa é elevada, essa satisfação ser possivelmente transmitida aos
novos membros como uma característica da própria equipa, assim influenciando os níveis de
satisfação de cada um dos seus membros.
A organização é composta por um conjunto de pessoas, e são estas pessoas que precisam
trabalhar, executar, vender, enfim, agir para que a empresa caminhe para o sucesso.
Então, se faz a seguinte pergunta. Como manter estes bons colaboradores na empresa? As
companhias hoje, estão empenhadas em segurar estes bons trabalhadores não correndo o risco,
destas pessoas migrarem para empresas concorrentes. Estes trabalhadores precisam estar a cada
dia mais motivados e satisfeitos.
Segundo LUZ (1995) "O clima retrata o grau de satisfação material e emocional das pessoas no
trabalho".
Com base nestas definições, percebe-se que Comportamento Organizacional é a maneira como o
trabalhador percebe a empresa. Isso vem de atitudes que são tomadas pela organização
diariamente. Mas este clima pode ser variado de acordo com a situação psicológica em que se
encontram cada colaborador.
34
Quando um novo colaborador ingressa na empresa, ele espera ter o apoio da organização para
poder atender às suas expectativas económicas, sociais e emocionais.
Dependendo da percepção deste funcionário, ele vai ter uma imagem positiva ou negativa de seu
ambiente.
A maneira como o colaborador é tratado pelo seu líder também é um factor relevante para a
satisfação e motivação do colaborador.
O trabalhador passa a maior parte do seu tempo na empresa, então o ambiente de trabalho deve
ser convidativo. Entretanto, se o clima é desfavorável, fica complicado se obter motivação para
realizar tarefas.
Observa-se que, embora o clima organizacional seja algo abstracto, ele se materializa nas
organizações através de alguns indicadores que dão sinais sobre a sua qualidade, podendo se
encontra no quotidiano das organizações, apontando-os como bom ou mau. Esses factores não
nos fornecem elementos capazes de descobrirmos as causas que mais o estão afectando numa
empresa. No entanto, alertam quando algo está bem ou não.
Existem dois motivos pelos quais as pessoas se sentem ou não estimuladas pelo ambiente de
trabalho. O primeiro compete a parte física, aquela que diz respeito à infra-estrutura do local de
trabalho, como espaço, luminosidade, mobília, decoração, etc… A segunda é conhecida como o
factor social, que é composto pela maneira como se dão as relações interpessoais.
Motivação: É fazer uma pessoa ou um grupo de pessoas, cada qual com suas características de
personalidade distintas, necessidades próprias, trabalhar para atingir os objectivos da
organização, e também seus próprios objectivos.
Segundo dados obtidos em pesquisas sobre clima, funcionários com baixos índices de
motivação utilizam somente 8% de sua capacidade de produção, enquanto aqueles com altos
índices de motivação utilizam 60% dessa capacidade.
Segundo Maximiano (1992) "uma organização é uma combinação de esforços individuais que
tem por finalidade realizar propósitos colectivos”.
Neste capítulo reservamos a análise, interpretação e discussão dos dados obtidos durante a
pesquisa. Efectuou-se uma análise qualitativa através de cruzamento das informações recolhidas nas
observações, análise documental e entrevistas efectuadas, tendo em vista o referencial teórico.
A análise de dados foi realizada de acordo com as respostas obtidas nos questionários e no guião de
entrevistas, através de tabelas e gráficos comparativos para demonstrar os diferentes pontos de vista
das partes envolvidas.
4.1. Natureza.
Estes têm como uma s das principais funções, garantir a implementação das políticas nacionais,
seu desenvolvimento com base nos planos, programas definidos pelos órgãos do estado do
escalão superior e do governo distrital da cidade da Beira para o sector.
De acordo com este diploma, foi aprovado o regulamento do tipo da organização do Serviço
Distrital de planeamento e infra-estruturas. Este mesmo regulamento, aprovou o regulamento do
tipo da organização dos serviços distritais de planeamento actividades ali desempenhadas.
Por sua vez, este Diploma, tornou necessário conceder a actualização da criação e do
regulamento interno do ministério da administração de saúde em Moçambique.
São atribuições dos Serviços Distritais de Saúde Mulher e Acção Social da Cidade da Beira,
coordenar a direcção central da administração da saúde em Moçambique, promovendo uma alta
qualidade de serviços de saúde locais do estado.
Na execução dos seus serviços, delimitados e autorizados pelos regimentos legais, publicados em
vários Diplomas e Decretos em referências locais, os Serviços Distrais de Saúde, Mulher e
Acção Social da cidade da Beira, possui também como função:
Garantir a implementação das políticas nacionais, seu desenvolvimento com base nos planos,
programas definidos pelos órgãos do Estado do escalão superior e do governo distrital, neste
caso específico, o da cidade da Beira, para o sector.
34
Os Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social da cidade da Beira, são responsáveis
pelas seguintes áreas de actividades.
Saúde;
Mulher e Acção Social.
O Serviço Distritais de Saúde Mulher e Acção Social da cidade da Beira, tem a seguinte
estrutura:
São funções da repartição de controlo de doenças e promoção de saúde dos Serviços Distritais de
Saúde Mulher e Acção Social da cidade da Beira:
4.7.2. Repartição dos assuntos da Mulher e Acção Social nos SDSMAS da cidade da Beira.
Os Serviços Distrais de Saúde Mulher e Acção Social da cidade da Beira, tem como um dos seus
departamentos, o dos assuntos da Mulher e Acção Social, a qual, este, tem como missão a
promoção da acção de apoio e protecção da criança, da pessoa portadora de deficiência, do idoso
e outros grupos em situação de vulnerabilidade.
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Estes sobre os direitos da criança, das pessoas portadoras de deficiência, do idoso e da mulher,
assim como promover e orientar a realização de acções que garantam a igualdade e equidade do
género.
Para esta repartição vimos que é aqui onde devem se realizar as tarefas de administração interna,
nomeadamente:
Elaboração;
Execução e controlo do orçamento dos serviços distritais da cidade da Beira;
Bem como das receitas ou outros fundos postos a disposição do sector.
Planificar, administrar e gerir os recursos humanos do sector no distrito, das competências que
lhe estão atribuídas, gerir o sistema de informação de pessoal mantendo-o actualizado e
fornecendo aos órgãos provinciais e centrais os dados necessários e previstos no sistema.
O colectivo de direcção dos Serviços Distrais de Saúde Mulher e Acção Social da cidade da
Beira é um órgão de consulta do director, com a seguinte composição:
O Director de serviços distrital pode, em função da matéria, convidar outros quadros e técnicos
do serviço distrital para participar nas sessões do colectivo de direcção. O colectivo de direcção
reúne-se ordinariamente de quinze em quinze dias e extraordinariamente sempre que pela
natureza dos assuntos tratados se julgar necessário.
O Governo distrital da cidade da Beira, pode propor a criação de outras repartições, secções, com
fundamento na necessidade de maior qualidade e eficácia na prestação de serviços ao cidadão.
A realização de tarefas do serviço distrital dos Serviços Distrais de Saúde Mulher e Acção Social
da cidade da Beira é assegurada pelo pessoal constante do quadro de pessoal privativo e com
distrito.
38
Nas páginas a posterior versa-se sobre a percepção à qualidade de vida do ambiente do trabalho
dos funcionários dos Serviços Distritais de Saúde da Mulher e Acção Social da cidade da Beira.
Ali, são arrolados os dados de pesquisa, praticamente, os dados do resultado da pesquisa, das
perguntas formuladas no inquérito e questionários.
O leitor pode observar que, estes dados estão enquadrados em tabelas e gráficos, e descrição dos
mesmos, com intuito de trazer de forma sucinta, lúcida e clara o resultado dos dados colectados.
É neste capítulo também que propomos as estratégias e medidas que visam imprimir melhorias à
qualidade de vida do ambiente do trabalho dos funcionários dos Serviços Distrais de Saúde
Mulher e Acção Social da cidade da Beira.
Os questionários foram aplicados aos participantes de forma individual e foi entregue cada um
dando-se um prazo para as respostas e posterior devolução; já no caso das entrevistas, foram
feitas individuais e conduzidas pelo pesquisador, em local e horário preestabelecido.
Resultados do questionário
Para melhor compreensão dos achados obtidos nesta pesquisa, apresenta-se inicialmente os
dados de identificação dos respondentes conforme gráficos a seguir:
Em relação ao perfil dos funcionários, foram objecto de estudos do inquérito o sexo e grau
académico.
Referente ao sexo, 27 % dos funcionários são do sexo masculino e 73 % são do sexo feminino,
percebe-se com isso que as mulheres são a maioria entre os entrevistados, conforme demonstra a
Tabela 01.
39
RESULTADOS DA ENTREVISTA
Na fase da entrevista, foram feitas seis perguntas subjectivas dirigidas a 10 dirigentes do TCU
(Anexo 2), onde as perguntas foram abertas, apresentando ampla variedade de respostas sendo
expressas livremente pelo respondente e desenvolveu-se a partir de uma relação fixa de
perguntas, cuja ordem e relação permaneceu invariável para todos os entrevistados. Abaixo as
perguntas com as respostas proferidas pelos respectivos respondentes com a análise das mesmas:
A primeira questão pretendia saber dos inqueridos se já havia ouvido falar da qualidade de vida
no ambiente de trabalho. Em relação a este item os resultados da nossa pesquisa apontam que
87% já ouviu falar da QVT e 13% responderam negativamente, conforme o gráfico abaixo:
87%
Fonte: o autor
A segunda questão do inquérito visava saber dos funcionários se existia um bom ambiente na
Instituição. Em resposta 93% disseram que o ambiente de trabalho na Instituição é bom e apenas
7% disseram que não.
7%
Sim
Não
93%
Fonte: o autor
Procurando saber se os funcionários estavam satisfeitos com o trabalho que executam, a maioria
responderam que sim perfazendo 87% , enquanto que 13% não está satisfeito.
Segundo LOCKE (1976 apud MARTINS, 1984) a satisfação no trabalho existe na medida em
que os resultados do trabalho são equivalentes aos resultados desejados pelo indivíduo.
Não podemos esquecer que é impossível tentar valorizar o homem, sem valorizar o profissional.
Querer melhorar as condições humanas no trabalho através de benefícios, lazer, assistência
médica e bons salários por si só não o levarão a uma genuína valorização profissional. É
necessário sempre acreditar no homem, em suas possibilidades, garantir-lhe o respeito próprio e
o reconhecimento das pessoas que com ele convivem (Guimarães e Grubits, 2000).
Quanto mais os resultados obtidos são valorizados, mais os indivíduos estão satisfeitos. Quanto
menos valorizados são os resultados, menor é a satisfação dos indivíduos, como exemplo as
recompensas que são recebidas pelo indivíduo.
41
87%
Em relação à satisfação salarial o gráfico a seguir mostra que o salário pago não é satisfatório,
pois 3 funcionários correspondentes a 20% é que disseram que os salários eram satisfatório,
contra 80% que demonstram haver insatisfação.
Por forma a que o salários não actue como factor de insatisfação, é necessário haver um
equilíbrio com os praticados no mercado, isto é, um equilíbrio entre os salários dos cargos que
têm a mesma importância que a empresa possibilite o aumento dos salários e que estes sejam
concebidos de modo justo.
Pois, segundo a teoria de equidade de ADAMS (1965, apud SOUSA 2006) uma pessoa que sinta
que não está a ser recompensada justamente pelo que faz (em comparação com outras, dentro da
empresa, ou fora dela) tenderá a ficar desmotivada. A desmotivação ocorre, então, a parir de uma
percepção de iniquidade negativa, se a pessoa sente que ganha menos que outra que desempenha
a mesma tarefa e positiva se sentir que ganha mais.
No entanto, à maneira Herzberg, sabe-se que a insatisfação com salário e benefícios pode ter
consequências extremamente graves para empresa, pelo que o sistema de recompensas
monetárias tem de ser gerido com maior cuidado.
42
Note-se ainda que o dinheiro pode não significar apenas aquilo que pode comprar, mas
significar, por exemplo, estatuto pessoal pelo seu significado em termos de recompensa do
mérito ou mesmo poder pela sua associação a níveis hierárquicos elevados na empresa.
20%
Sim
Não
80%
A quinta questão do inquérito pretendia saber dos funcionários se eram motivadas na instituição.
O gráfico mostra que 67% dos inqueridos mostram-se motivados pela instituição contrapondo
aos outros que perfazem 33%.
A motivação é um elemento para se conseguir que os funcionários tenham mais alto nível de seu
desempenho (ROBBINS, 2000).
LEVY,([S/D], p. 51) advoga que para se motivar os funcionários de uma empresa, é preciso
conhecer os aspectos onde falta motivação. Considerando que cada pessoa tem um sistema de
valores que foi introjetado a partir de sua cultura, experiências passadas, influências sociais e
económicas, dentre outras, é possível dizer então, que a satisfação no trabalho será sentida na
medida em que os aspectos do trabalho são relevantes para o sistema de valores construído.
Os motivos internos para agir, surgem quando o ambiente empresarial oferece as condições
necessárias para permitir que o trabalhador sinta-se integrado ao cenário. (MATOS,1996).
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Pode-se compreender aqui que a motivação é algo que vem de dentro da pessoa, e que mingúem
pode motivar outrem, pode sim, incentivar a motivação do outro através de incentivos, estímulos
entre outras técnicas utilizadas para tal, mas também é de realçar que estas técnicas não são capazes
de influenciar a toda e qualquer pessoa, tendo em conta que cada indivíduo tem a sua própria
necessidade. A motivação no meu ponto de vista, está relacionada aos objectivos pessoais de cada
pessoa.
33% Sim
Não
67%
27% Sim
Não
73%
Para BRANDÃO (1997) os incentivos e estímulos aos funcionários são fundamentais, pois o
incentivo provoca o estímulo. Quatro pontos se destacam para que se estimule o processo
motivacional: a perspectiva de futuro, o afecto/reconhecimento, o poder/prestígio e a
participação. Com isto, a energia interior gerada se exterioriza demonstrando comprometimento
através de acções ou atitudes que se esperam ao alcance das metas e resultados a serem
conquistados.
O comprometimento do funcionários virá, a partir do momento em que ele for tratado com
respeito e se orgulhe de trabalhar na empresa, reconhecendo-a como seu segundo lar. Mais uma
vez se refere aos aspectos da potencialização do funcionário da atribuição de responsabilidades e
autonomia, como importantes ferramentas (Reis & Oliveira, 1997).
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Heinrch Rattner (1966) aborda esse assunto de forma muito clara, segundo ele nos últimos
tempos muitas empresas introduziram melhorias directas nas condições de vida do empregado,
chamadas de “benefícios”, cujo objectivo é conseguir a adesão dos empregados, sua melhor
integração e consequentemente níveis mais altos de produção.
100%
No que concerne aos factores desmotivadores no trabalho, 67% apontam haver uma avaliação
de desempenho injusta e falta de clareza que preveja ascensão e progressão na carreira, 20%
apontam haver falta de perspectiva e iniciativa, 7% apontam actividade desinteressante e mau
ambiente de trabalho e finalmente 6% diz haver falta de clareza e objectivos da instituição.
CHIAVENATO (1998, p. 323), define a avaliação de desempenho como sendo uma apreciação
sistemática do desempenho de cada pessoa no cargo e o seu potencial de desenvolvimento
futuro. Refere este autor que “toda a avaliação é um processo para estimular ou julgar o valor, a
excelência e as qualidades de alguma pessoa”.
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Foi possível notar que muitos funcionários já terminaram um certo nível e com a conjuntura
económica que o País atravessa, não se vislumbra a um breve trecho a progressão na carreira,
facto que proporciona uma desmotivação.
A não satisfação das necessidades já preexistentes determinará queda dos níveis de satisfação
motivacional, acarretando assim consequências indesejáveis quanto à produtividade e aos
objectivos organizacionais. BERGAMINI (1997).
7%
7% Falta de perspectiva e iniciativa
20%
67%
Uma outra questão levantada foi se a Instituição abre espaços para opiniões, 67% afirmam que
sim e 33% responderam que não abre espaço.
Nesse sentido, Bergamini (2oo8) advoga que a liderança tem um papel preponderante na
motivação quando afirma que o administrador eficaz deve influenciar o comportamento de seus
subordinados; é aquele que se apoia no seu poder de manipular as variáveis extrínsecas para
chegar aos resultados propostos, pois quando o padrão de comportamento de uma pessoa
corresponde as nossas expectativas com relação a sua função, pode-se dizer que ela está
47
motivada, ao passo que, aqueles que acreditam que podem motivar as pessoas entendem que elas
devem ser chefiadas e não lideradas.
Sim
33%
Não
67%
ROBBINS (2000:350)diz que a satisfação pode ser aumentada quando os funcionários percebem
que seu chefe imediato é compreensivo e amistoso, faz elogios pelo bom desempenho, ouve suas
opiniões e demonstra interesse pessoal.
Estudos feitos por Jackman e Strober (apud BERGAMINI, 2008, p. 195) indicam que “a
organização lucra quando seus executivos buscam feedback e são capazes de lidar com críticas”.
No entanto, os líderes devem ter o hábito de dar do Feedback, pois este transforma o ambiente
tornando-o mais aberto e honesto, o que favorece a motivação e o envolvimento de cada um e de
todos no ambiente organizacional.
Outrossim, estudos levados acabo por Meyer, M. C. (apud BERGAMINI, 2008, p. 211), conclui
que as pessoas chegam ao novo trabalho cheio de expectativas motivacionais e com o passar dos
anos ele vai perdendo esse potencial. Para ela:
7%
Sim
Não
93%
De acordo com o autor mencionado, é necessário criar um clima que favoreça a produtividade e
a criatividade, pois a motivação já existe no interior de cada um, basta desbloqueá-la para que ela
mostre a sua força.
100%
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Segundo Huse e Cummings (1985), a baixa Qualidade de Vida nas organizações é amaior causa
da crescente alienação e insatisfação do trabalhador e declinação da produtividade. Além disso,
há como conseqüência o aumento de comportamentos como o absenteísmo, greves, alcoolismo,
entre outros.
Outro aspecto importante que afeta a produtividade no local de trabalho deve-se à motivação
para realizar tarefas, planejar estratégias ou mesmo atingir metas de produção ou volume de
serviços. Interferir nos estados motivacionais pode causar mudanças significativas na
produtividade.
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CONCLUAO
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