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França: realizava contrabando de pau-brasil no litoral, e, no início do século XVI, fundou no Rio de Janeiro a colônia da França
Antártica, porém foram expulsos pelo Governador-Geral Mem de Sá.
No nordeste, tentaram fundar a colônia da França Equinocial em São Luís. Esta tentativa como outras posteriores resultaram
em fracassos.
Países Baixos: as constantes desavenças com a União Ibérica e a Holanda culminaram na fundação da Companhia das Índias
Orientais (atuou em saques na costa brasileira e conquista de domínios espanhóis na Ásia e África, assumindo tráfico de
escravos africanos). Com a derrota da Espanha e a perda da invencível armada em 1588, os Países Baixos se fortaleceram,
fundando a Companhia das Índias Ocidentais (empresa destinada a controlar a produção e o comércio do açúcar brasileiro).
Em 1630, após fracassos, os holandeses conseguiram instaurar um domínio sobre o Brasil, na região de Olinda e Recife, onde
permaneceram por quase 25 anos.
Os domínios holandeses no Brasil estenderam-se desde o litoral do Maranhão até o litoral de Sergipe, e o conde Maurício de
Nassau foi convocado para administrá-los. A administração de Nassau destacou-se pelas realizações urbanísticas e culturais.
INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA: Os elevados custos das guerras européias obrigaram a Companhia das Índias Ocidentais a
adotar uma nova política financeira e administrativa. Nassau foi destituído do cargo, e seus últimos anos de administração foram
marcados por dificuldades na economia açucareira, as pragas, inundações, incêndios, declínio de preços e aumento nos juros
dos empréstimos acabaram por levar inúmeros senhores de engenho à falência. Com a saída de Nassau, o conflito foi retomado,
eclodindo rapidamente o movimento que determinou a expulsão definitiva dos holandeses no nordeste: a Insurreição
Pernambucana.
Após o término da trégua dos Dez Anos, Portugal mandou reforços que acabaram por fortalecer a luta e culminou na vitória da
metrópole.
Além do açúcar, havia também o cultivo da mandioca (que servia de base de alimentação dos escravos), o fumo (produzido na
Bahia, era moeda de troca no comércio de escravos), a aguardente e a rapadura (litoral de São Vicente), o cultivo de algodão (no
estado de Maranhão, utilizados para confecção de roupas para escravos) e a pecuária e a extração das drogas do sertão, que
foram decisivas para a ocupação do interior brasileiro e a ampliação das fronteiras da colônia.
A criação do gado, antes atividade complementar, rapidamente transformou-se num importante elemento de ocupação do interior
das capitanias do nordeste. Oferecia alimento, couro, força motriz e transporte. A pecuária se estendeu ao longo da margem do
Rio São Francisco, formando fazendas de gado (currais) que se transformaram em povoados. A mão-de-obra era livre, e as
crises açucareiras atraíram inúmeros colonos para a pecuária.
O combate à presença estrangeira contribuiu para a ocupação do interior do nordeste e da região amazônica, que com o tempo
transformaram-se em importantes cidades da região, como João Pessoa, Natal, Belém, São Luís e o estado do Maranhão.
Ainda na região amazônica, havia a coleta das Drogas do Sertão (cacau, baunilha, guaraná, ervas medicinais e aromáticas).
EXPANSÃO PAULISTA:
As bandeiras tiveram importante papel na expansão paulista, cujo objetivo era procurar riquezas no interior da colônia e apresar
nativos.
Bandeiras de contrato: expedições a serviço dos fazendeiros ou da administração colonial com o intuito de resgatar negros
fugidos que viviam em quilombos. As bandeiras mais importantes foram as destinadas à procura de metais preciosos (descoberta
de ouro em Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás).
As bandeiras tiveram papel decisivo para a ocupação do interior do Brasil além dos limites estabelecidos pelo Tratado de
Tordesilhas.
DOMÍNIO DO SUL:
No sul, foram criadas estâncias, grandes fazendas de criação de gado, favorecidas pelas condições de relevo e pelo grande
mercado consumidor. A pecuária sulista desenvolveu a produção de charque que pela durabilidade e fácil transporte veio a se
tornar a base da economia da região.
Com a União Ibérica, o Tratado de Tordesilhas fora anulado. Estabeleceu-se então, o Tratado de Madri (1750), embora ainda
com as guerras Guaranítica e depois a Guerra dos Sete Anos a Espanha tenha invadido a colônia de Sacramento, sul do Rio
Grande do Sul e a ilha de Santa Catarina.
Com o Tratado de Santo Ildefonso (1777), a Espanha obteve a região de Sacramento e dos Sete Povos das Missões e devolveu
o Rio Grande do Sul e a Ilha de Santa Catarina a Portugal, depois com o Tratado de Badajós (1801) as decisões do Tratado de
Madri são ratificadas e Portugal recupera a região dos Sete Povos das Missões e a Espanha a colônia de Sacramento.
Mineração
Descobertas no final do século XVII
-> Decadência do açúcar;
-> Aumento populacional;
-> Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso;
-> Centros Urbanos - Urbanização;
-> Novo eixo econômico - Nordeste para o Sudeste (capital Salvador para Rio de Janeiro, 1763);
-> Abertura de estradas e caminhos;
-> Intensificação do comércio;
-> Ampliação do mercado consumidor;
-> Comércio: importação de manufaturas, produção interna de alimentos, criação de gado e uma maior integração econômica
entre regiões;
-> Mobilidade Social;
-> Novas classes sociais formadas: artesãos, comerciantes, pequenos proprietários, intelectuais, padres, funcionários públicos,
homens livres e escravos.
Técnicas de Mineração:
FAISCAÇÃO E GARIMPAGEM: é bem rudimentar, onde o ouro é retirado dos rios e exige-se poucos investimentos e mão-de-
obra;
LAVRAS: Grandes unidades exploradoras, exigia investimentos e grande número e escravos para as escavações.
-> Escravos: mão-de-obra predominante, sujeitos à acidentes e doenças, baixa expectativa de vida e constantes fugas e
formação de quilombos.
Administração:
Intendência das Minas: controlava de perto a exploração da mina, tornando-a eficiente e lucrativa para a metrópole, fazia
distribuição de lotes e criava impostos, como o quinto (20% de todo ouro encontrado) e datas (número de escravos). As casas de
fundição foram criadas para evitar as fraudes.
Em 1771, foi fixado em 100 arrobas de ouro por ano para cada município, o tributo era garantido pela derrama (cobrança
compulsória de impostos pelos dragões).
Crise:
Colônia:
-> crise açucareira;
-> declínio da mineração;
-> aumento de impostos;
-> insatisfação dos colonos;
-> intervenção do Estado;
Metrópole:
-> idéias iluministas chegam a colônia: fortalecimento das idéias contrárias ao absolutismo;
-> crise do Antigo Regime (mercantilismo + absolutismo);
-> fortalecimento da burguesia;
-> despotismo esclarecido, figura importante: Marquês de Pombal.
Colônia:
-> Independência dos EUA (1776);
-> Guerra Guaranítica (1750) - Indígenas contra os portugueses durante disputas territoriais no sul do Brasil;
-> Fim da escravidão indígena (1757);
-> 1785 - Alvará de D. Maria I - Proibiu o comércio e realização de manufaturas na colônia, ocorreu o renascimento agrícola;
-> Rebeliões nativistas:
Cultura:
-> Música;
-> Arquitetura Barroca;
-> Escultura; Aleijadinho;
-> Iluministas;
-> Literatura.