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Conjuntos............................................................................................................................................ 4
Funções................................................................................................................................................ 7
Sequências......................................................................................................................................... 18
Matrizes............................................................................................................................................. 20
Sistemas lineares................................................................................................................................ 25
Análise combinatória......................................................................................................................... 27
Probabilidade..................................................................................................................................... 31
Geometria.......................................................................................................................................... 32
Trigonometria.................................................................................................................................... 43
Geometria de posição........................................................................................................................ 51
Sólidos geométricos........................................................................................................................... 53
Números complexos.......................................................................................................................... 60
Polinômios......................................................................................................................................... 63
Geometria analítica............................................................................................................................ 65
Proporcionalidade.............................................................................................................................. 72
Matemática Financeira....................................................................................................................... 72
Estatística........................................................................................................................................... 73
Negação Condicionais
A negação de uma proposição p é indicada por Existem dois tipos de condicionais: o condicional
~p ou p. A negação de uma proposição verdadeira é e o bicondicional.
falsa e vice-versa. •• Condicional p q: será falso somente quando
Exemplo: p for verdadeiro e q for falso. Caso contrário
será verdadeiro.
p: Sempre chove. (F)
Exemplo:
p: Nem sempre chove. (V)
Tabela verdade: p: n é um número ímpar.
q: n é divisível por 3.
p p p q: Se n é um número ímpar, então n é divisível
V F por 3. (F)
F V •• Bicondicional p q: será verdadeiro somente
quando ambas as proposições, p e q, forem de
Negação.
mesmo valor lógico: verdadeiras ou falsas.
Conectivos Exemplo:
É uma expressão que une duas proposições dando p: ABC satisfaz o teorema de Pitágoras.
origem a uma outra proposição. q: ABC é retângulo.
Existem dois conectivos: a conjunção e a disjunção. p q: se ABC é retângulo, então ABC satisfaz
•• Conjunção (e): é indicada p q será verdadeira o teorema de Pitágoras. (V)
se, e somente se, ambas as proposições p e q Tabela verdade:
forem verdadeiras. Caso uma delas seja falsa
sua conjunção será falsa. p q p q p q
•• Disjunção (ou): é indicada p q será verdadeira V V V V
sempre que uma das duas proposições, p ou q V F F F
forem verdadeiras. Será falsa apenas se as duas
F V V F
forem falsas.
F F V V
Exemplo: Condicionais.
Conjunto vazio.
Negação de proposições
p q p q C
B
p q p q A A B
C B
p q p q
D B
Conjuntos D
Relação de inclusão.
Inclusão
∃: “existe”
Usado para relacionar conjunto a conjunto.
/: “tal que”
A B: o conjunto A está contido no conjunto B
(A é subconjunto de B). Diz-se que um conjunto A é : “não existe”
subconjunto de um conjunto B, ou que A está con- Exemplo:
tido em B, se e somente se, todo elemento de A é
∃x / x2 = 2, isto é, “existe x tal que seu quadrado
também elemento de B.
vale dois.”
A B: o conjunto A não está contido no conjunto
B (A não é subconjunto de B).
n(A): indica o número de elementos do conjunto A.
Se em um conjunto não existir elementos, dize-
mos que o conjunto é vazio e indicamos com o sím-
bolo ∅ ou { }.
União
A união entre dois conjuntos A e B é o conjunto Propriedades da união
formado pelos elementos que pertencem a A ou a B. e intersecção de conjuntos
Indicamos com o símbolo A B.
A (B C) = (A B) (A C)
Se x A B x A ou x B
A (B C) = (A B) (A C)
Intersecção
A intersecção entre dois conjuntos A e B é o con- Conjuntos Numéricos
junto formado pelos elementos que pertençam a
– Naturais: são os números utilizados para contar
A e B ao mesmo tempo. Indicamos com o símbolo
quantidades.
A B.
= {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
Se x A B x Aex B
– Inteiros: são os números naturais, incluindo
Dois conjuntos são ditos disjuntos se A B = .
seus opostos.
Diferença = {..., –2, –1, 0, 1, 2, ...}
A diferença entre dois conjuntos, A e B, é o con- – Racionais: são todos os números que podem
junto de todos os elementos que pertencem ao con- ser escritos na forma de fração com numerador e de-
junto A e não pertencem ao conjunto B. Indicamos nominador inteiros.
como A – B. a
= /a eb *
Se x A–B x Ae B b
–3 13
A B A B = ... , ..., 0, ..., 2, ... , ...
2 6
– Irracionais: são os números que não podem ser
escritos como fração de numerador e denominador
inteiros.
a
= x /a eb *
b
Figura 1: União. Figura 2: Intersecção.
= { ..., – 2 , ..., e, ... π, ...}
A B A B – Reais: é o conjunto formado pelos números
racionais e pelos números irracionais.
= ∪
= {x/x ou x }
A–B B–A
Diferença.
Números primos
Números primos são aqueles que possuem ape-
nas dois divisores: 1 e ele mesmo.
Intervalos
Exemplo:
A geratriz de uma dízima periódica é a fração ra- (ac bd)2 + (ad bc)2 = (a2 + b2)(c2 + d2)
cional que origina esse número.
Numerador: é um número formado pela parte in- Cúbico
teira seguida de parte não-periódica (quando existir)
seguida do 1.° período, desse valor devemos subtrair a3 + b3 + c3 – 3abc =
a parte inteira seguida da parte não-periódica. (a + b + c)(a2 + b2 + c2 – ab – ac – bc)
Denominador: número formado de tantos 9 quan-
tos forem os algarismos do período, seguidos de
tantos 0 quantos forem os algarismos da parte não-
Funções
periódica.
Exemplo:
Determine a fração geratriz da dízima 1,4121212... Dados dois conjuntos A e B denominamos fun-
Numerador: 1412 – 14 = 1398 ção de A em B, toda relação que a cada elemento
Denominador: 990 de A associa-se um, e só um, elemento de B.
1398 233 Exemplo:
Dízima: =
990 165
Dados os conjuntos A = {–2, 0, 3} e B = {–5, –4,
Produtos notáveis 1, 2, 11}, considere a função f: A B, definida por
f(x) = 3x + 2, ou y = 3x + 2, temos que
Quadrado da soma/diferença
x = –2 y = –4
Exemplo 1: A B
g
A B
–2
1
f
5
2
1 3
7
3
–3
9
–5
7
y
Função bijetora
(–, +) (+, +) É toda função f de A em B que é simultaneamente
II I injetora e sobrejetora.
quadrante quadrante A B
0 x f
III IV 4
quadrante quadrante -5
(–, –) (+, –) 9
8
Os quadrantes. 10
12
4
Função sobrejetora
Função par
Dizemos que uma função f de A em B é sobrejeto-
ra quando o conjunto imagem for igual ao conjunto
contradomínio de B. Em linguagem matemática, se É toda a função que f(x) = f(–x), isto é, quaisquer
y B a A tal que f(a) = y elementos opostos do domínio têm imagens iguais.
A B Exemplo:
f
F(x)= x 2, observe que elementos opostos têm
1 imagens iguais.
3
y
-5 –2 B 4 B'
0
5
–2 0 2 x
Função injetora
Dizemos que uma função f de A em B é injetora f(2) = f(–2)
se qualquer dos seus elementos do seu domínio tem
imagens diferentes. Em linguagem matemática, se Função ímpar
f(x) = f(y) x = y.
É toda a função que f(x) = –f(–x), isto é, quais-
A B
quer elementos opostos do domínio têm imagens
f
opostas.
–4
–3
–1
1
5
–7
4
Função composta 7
6 y = 3x + 2
Se tivermos os conjuntos A, B e C e duas fun-
5
r ia
ções f: A B e g: B C, chamamos de função
et
s im
4
composta a função h = gof: A C, definida por
de
3
xo
R = gof(x) = g(f(x)).
ei
x 2
2 y –1 = –
Exemplo:
3 3
1
Solução: –2
–3
fog(x) = f(g(x)) = g(x)2 + 4g(x) – 5 =
= (2x – 3)2 + 4(2x – 3) – 5 = Gráfico da função f e da sua inversa.
= 4x2 – 4x – 8
A B C
Função afim
Resolução da equação de 1.° Grau
f(x) g(x)
Exemplo:
Resolver a equação de 1.º grau.
9x + 3 = 6x + 18
gof(x) 9x – 6x = 18 – 3
3x = 15
15
x=
3
x=5
Solução:
a
+ –
Para que na soma das equações uma das variáveis b
seja anulada devemos multiplicar uma das equa- y y
Onde: S = {(5,1)}
Função quadrática
A função afim
A função f: , definida por y = ax + b, com a e Equação do 2.° Grau
b números reais, denomina-se função afim.
O formato da equação do 2.° grau é ax2 + bx + c = 0,
a coeficiente angular com a, b e c números reais e a ≠ 0.
b coeficiente linear
A raiz da função é o valor de x cuja imagem é 0 Equações incompletas
(zero). Quando b=0 ou c= 0
1.° caso: b = 0
b
x=–
a Exemplo:
O coeficiente angular é a tangente da inclinação x2 – 9 = 0
da reta em relação ao eixo x.
Solução:
A ordenada do ponto intersecção da reta com o
eixo y é o b e a abcissa do ponto de intersecção com x2 – 9 = 0
o eixo x é chamada de raiz. As raízes de uma função x2 = 9
qualquer são os valores de x tais que y = 0. x= 9
x= 3
S = {–3, 3}
a>0 a<0
Delta A parábola no plano cartesiano concavidade (boca) concavidade (boca)
para cima para baixo
y y
y y
x
0
=0 "Toca" em 1 ponto do eixo horizontal
x
0
y y
x
0
<0 Não intercepta o eixo horizontal
x
0
Exemplo: Exemplo:
Exemplo: Exemplo:
219
= 219 : 29 = 219 – 9 = 210 = 1024 01024 = 0
29
3.ª propriedade: potência de potência. Conserva-se
a base e multiplicam-se os expoentes.
Observação:
Não definiremos 00 neste material e zero eleva-
Exemplo:
do a um expoente negativo não existe.
2
(25) – 25x2 = 210 = 1024
4.ª propriedade: potência de produto. O expoente 11.ª propriedade: potência de expoente negativo,
vale para todos os fatores da multiplicação. com base diferente de 0 (zero). Inverte-se a base e
Exemplo: troca-se o sinal do expoente.
Domínio = x=3
Contradomínio = +
*
Logaritmo Contradomínio =
Não existe intersecção dessa função como eixo y.
Sendo a e b números reais indicamos loga b e cha-
Sua raiz é o ponto P (1,0).
mamos de logaritmo de b na base a o número x tal
que ax = b.
logab = x ax = b
0 1 x
log2 x + log2 (x + 6) = 4
log2 x . (x + 6) = 4
base a >1
x . (x + 6) = 24
x2 + 6x – 16 = 0
x = –8 ou x = 2
Decrescente
Para que –8 e 2 sejam soluções ambos devem sa-
y tisfazer as condições de existência.
Portanto, a equação admite uma única solução
S = {2}.
0 1 x Inequação logarítmica
Para as inequações logarítmicas, usamos o mesmo
base 0 < a < 1 procedimento utilizado para as exponenciais: bases
Gráficos da função logarítmica. maiores que um (a > 1), mantemos a desigualdade;
bases entre zero e um (0 < a < 1), invertemos a de-
y sigualdade.
y = 2x
y=x Exemplo:
log1(2x – 3) log1 x
3 3
0 x
Sequências
Sequência finita: é toda função de A em B, onde
Funções envolvendo módulo: A = {1,2,3, ..., n} é subconjunto dos números natu-
rais e B é um conjunto não-vazio.
y = |x – 1|
Sequência infinita: é toda função de A em B,
y
onde A = {1,2,3, ..., n, ...} é o conjunto dos números
naturais não-nulos e B é um conjunto não-vazio.
1
0 1 x Progressão aritmética
É uma sequência em que cada termo, a partir do
segundo, é igual ao anterior acrescido de uma cons-
y = 1 + |x – 1|
tante chamada razão.
y
Exemplo:
2 (2, 5, 8, 11, ...): P.A. crescente de razão 3.
1
(4, 2, 0, –2,): P.A. decrescente de razão –2.
0 1 x
Razão
A razão r de uma P.A. é dada por :
r = a2 – a1 = an – an – 1, n en 2
Dada uma P.A. de três termos (a, b, c), o termo do A sequência é a mesma dada antes e já sabemos
meio é dado por: que a1 = 1, e n = 100, além do que a100 = 199.
Portanto, a soma será:
a+c (1 + 199)
b= S100 = . 100 = 10 000
2 2
an – a1
Fórmula do termo geral r=
k+1
Numa P.A. (a1, a2 , a3 , ... an – 1 , an ), de razão r, o
termo geral é dado por : Onde an é o último termo e a1 é o primeiro
Exemplo:
an = a1 + (n – 1) . r
Interpole 4 meios aritméticos entre 2 e 17.
Exemplo: Solução:
Progressão geométrica
de razão r = 3 – 1 = 2 e a1 = 1, e n = 100. Quere-
mos saber a100.
a100 = 1 + (100 – 1) . 2 = 199 É uma sequência em que cada termo, a partir do
segundo, é igual ao anterior multiplicado de uma
Fórmula da soma dos N termos de uma P.A. constante chamada razão.
Matrizes
a1 . (qn – 1)
Sn =
q–1
a11 a12
Onde an é o último termo e a1 é o primeiro.
A= a21 a22
P.G. infinita a31 a32
Quando |q| < 1 e a P.G. for infinita, a soma dos Assim sendo:
termos dessa P.G. tende a um número real que pode a11 = 2 . 1 – 1 = 1
ser definido pela fórmula:
a12 = 2 . 1 – 2 = 0
Exemplo: Solução:
–2 4 3 –1 1 3
1 C= + =
3 2 5 –3 8 –1
C= 2
3 –2 4 3 –1 –5 5
D= – =
•• Matriz nula: é a matriz em que todos os ele- 3 2 5 –3 –2 5
mentos são zero.
Exemplo: Multiplicação de um número real
por uma matriz
0 0
N= Para multiplicar um número real K por uma matriz
0 0
A, basta multiplicar todos os elementos de A pelo
número real K.
Matriz quadrada
Exemplo:
Uma matriz quadrada possui o mesmo número de
1 3
linhas e colunas. Dizemos que uma matriz quadrada é Se A = , calcule 2A:
do tipo m X m ou tem ordem m. 8 –1
3 5 1 Exemplo:
S= 5 2 7 –2 4
= –2 . 2 – 4 . 3= –16
1 7 0 3 2
3 5 1 •• 3.ª ordem
S = 5
T
2 7
Regra de Sarrus
1 7 0
S = ST Para determinantes de 3.ª ordem utilizaremos:
•• Matriz antissimétrica: é aquela que é igual à a11 a12 a13 a11 a12
oposta da transposta, ou seja: aij = – aij.
a21 a22 a23 a21 a22
0 1 –5 a31 a32 a33 a31 a32
A = –1 0 –3
– – – + + +
5 3 0
a11a22a33 + a12a23a31 + a13a21a32 –
0 –1 5
A = T
1 0 3 a13a22a31 – a12a21a33 – a11a23a32
Cofator 2 3 6
•• Se duas filas paralelas são proporcionais o de-
Chama-se cofator de um elemento de uma matriz
terminante é 0 (zero).
quadrada o número obtido pelo produto do menor
complementar e (–1)i + j. 1 2 4
2 4 8 =0
Aij = (–1)i + j . Dij
6 5 8
A –1 = 1 . adj(A)
det A 3 1
= –1
7 2
Exemplo:
11 1 2 Sistemas
lineares
adj(A) = –4 1 2
–6 6 3
Resolver o sistema
3x + y – z =0 Escalonamento de um sistema
2x + 3y + z = 1
Dois sistemas são ditos equivalentes se têm a mes-
x + 2y – 2z = –5
ma solução.
3 1 –1 Exemplo:
D= 2 3 1 = –20
x+y+z=6
1 2 –2
x + 2y + 2z = 9
0 1 –1
2x + y + 3z = 11
Dx = 1 3 1 = –20
–5 2 –2
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
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mais informações www.iesde.com.br
Matemática
e Essa é a chamada forma escalonada:
x+y+z=6 1 1 1 6
Forma
y+z=3 escalonada
0 1 1 3
z=1 0 0 1 1
1 0 0 3
1 1 1 6
0 1 0 2 , assim temos:
1 1 2 9 ~
0 0 1 1
2 1 3 11
x + 0y + 0z = 3
1 1 1 6
0x + y + 0z = 2 , então x = 3, y = 2 e z = 1
0 1 1 3 L'2 = L2 – L1 ~
0x + 0y + z = 1
2 1 3 11
1
0
1
1
1
1
6
3 L'3 = L3 – 2 . L1 ~
Análise
0 –1 1 –1 combinatória
1 1 1 6 A análise combinatória é a parte da matemática
0 1 1 3 L'3 = L2 + L3 ~ que estuda o número de possibilidades de ocorrência
0 0 2 2 de um determinado evento.
1 1 1 6 Fatorial
L3
0 1 1 3 L'3 = Seja n um número natural, n 2. Denomina-se fa-
2
0 0 1 1 torial de n e indicamos por n!, o produto do número
n por todos os seus antecessores até o 1. Ou seja,
n! = n . (n – 1) . (n – 2) ...1
mula: n–1
v
p+i p+n
=
p p+1
PCn = (n – 1)! i=0
0
n n!
= = Cn, p 0
p p! (n – p)! 1 1
0 1
Binomiais complementares ..
.
..
.
..
.
..
.
..
.
..
.
..
.
n n
= Os elementos deste triângulo podem ser dipostos
p n–p
de outra forma, como vemos a seguir:
Números binomiais complementares.
0
Relação de Stiefel 0
1 1
n n n+1
+ = 0 1
p p+1 p+1
2 2 2
Relação de Fermat 0 1 2
3 3 3 3
n n–p n 0 1 2 3
. =
p p+1 p+1
4 4 4 4 4
0 1 2 3 4
.. .. .. .. ..
. . . . .
n n n n n n
...
0 1 2 3 4 n
... (2b)3 – =
..
.
..
. 3 2 4 2
Binominais Binominais c4
complementares complementares = – bc3 + 6b2c2 – 16b3c + 16b4
16
0 1 2 3 4 5 6
2n soma dos elemen- Exemplo:
tos de cada linha
0 1 20 = 1 Determine e calcule o terceiro termo.
1 1 1 21 = 2 Solução:
2 1 2 1 22 = 4
Para 3.° termo k=2, então,
Linha
3 1 3 3 1 23 = 8
T3 = 4 (2b)2 – c 4–2 = 6b2c2
4 1 4 6 4 1 24 = 16 2 2
5 1 5 10 10 5 1 25 = 32
6 1 6 15 20 15 6 1 26 = 64 Soma dos coeficientes
..
.
..
.
..
.
..
.
..
.
..
.
..
.
..
. A soma dos coeficientes de um Binômio de Newton
é obtida trocando as variáveis por 1.
Cn0 + Cn1 + Cn2 + Cn3 + ... + Cnn – 1 + Cnn = 2n Exemplo:
Calcule a soma dos coeficientes da expansão de
y4
2x – .
2
Probabilidade p(A) =
n(A)
n(U)
Espaço amostral
onde n(U) é o número de ocorrências do espaço
amostral e n(A) é o número de ocorrências do evento A.
É o conjunto de todos os resultados possíveis de
Exemplo:
um experimento aleatório.
Indicaremos com a letra U. A probabilidade de que ocorra um número par do
naipe de paus.
Exemplo:
Solução:
Carta do naipe de paus.
O número de elementos do universo U é:
IESDE Brasil S.A.
n(U) = 52
O número de cartas pares de paus é:
n(A) = 5
Portanto, a probabilidade de ocorrer uma carta par
do naipe de paus é de:
U = {A, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, J, Q, K} 5
p(A) =
52
Evento
Probabilidade da união
É um subconjunto qualquer de um espaço amostral.
Indicamos com a letra A.
de dois eventos
A probabilidade de ocorrer o evento A ou o evento
Exemplo:
B é dada por:
Ocorrência de um número par no naipe de paus.
Solução: n(A) + n(B) – n(A B)
p(A B) = ,
n(U)
Conjunto universo
U = {A, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, J, Q, K} onde n(A), n(B), n(A B), são respectivamente os
Evento: números de elementos de A, de B e de A B.
Exemplo:
IESDE Brasil S.A.
P (A B)
P(A/B) = , P(B) ≠ 0
P(B)
•• Ângulos complementares: quando dois ângulos
juntos formam um ângulo reto.
Evento complementar b + a = 90°
Geometria
juntos formam um ângulo raso.
b + a = 180°
Geometria plana a
b
Ângulos
O ângulo é definido como uma região do pla-
Reta transversal a duas paralelas
no formado por duas semirretas de mesma origem Ângulos formados por duas paralelas cortadas
(vértice). por uma transversal.
As retas r e s são paralelas e t, é a transversal.
Um feixe de retas paralelas cortado por duas A soma do ângulo interno com um ângulo exter-
transversais determina segmentos proporcionais. no sempre é igual a 180°.
A soma dos ângulos internos de um polígono con-
AB DE A D r vexo é dado pela fórmula:
= E s
BC EF B
C F t Si = 180°(n – 2)
Com r//s//t e a e b são
transversais a b A soma dos ângulos externos é constante: Se = 360°
O número de diagonais de um polígono convexo
é dado por:
Polígonos
n(n – 3)
Linha poligonal é uma linha formada por segmen- D=
2
tos de reta.
Classificação de linhas poligonais: F
diagonal
E
G
ai
Linha poligonal Linha poligonal I
aberta e simples fechada não-simples ae
H
Pentágono.
Polígonos regulares
Linha poligonal Linha poligonal
fechada e simples aberta e não-simples Um polígono é dito regular se todos os seus lados
forem congruentes e todos os seus ângulos também
Polígono é uma linha poligonal fechada e simples. forem congruentes
Polígono convexo é tal que quaisquer pontos in- O apótema de um polígono regular é a menor
teriores unidos formam um segmento de reta com- distância entre o centro da circunferência inscrita no
pletamente contido no polígono. Caso contrário o polígono e seus lados.
polígono é dito não convexo, ou côncavo.
a S A B
3 2
3
r
6 4
A B
R R
a
B C a
D C
a Pentágono Regular
r 2 3r
a S a
l 2
25 + 10 5 25 + 10 5 r
A 10 4
a
r R R
2r 5–2 5 (1 + 5 ) 10 – 2 5
4 2
a
B C
Ângulo interno: 108°
Triângulo equilátero circunscrito.
Ângulo central: 72°
Quadrado R
a S
a
2
2 l
a C
2 3r
r θ
3
α α
A B
R 3 R
2
•• Retângulo: um ângulo reto.
A B
F C
a
E D
Hexágono regular inscrito.
Cevianas notáveis A M B
Bissetriz
Bissetriz é a semirreta interna, com origem no vér-
tice de um ângulo que divide esse ângulo em dois
Pontos notáveis
ângulos de mesma medida (congruentes).
A
Nos triângulos existem 4 pontos notáveis:
•• Baricentro: encontro das medianas. Divide o tri-
bissetriz
ângulo em seis triângulos de áreas iguais.
B
C B
Mediana
T S
G
A mediana é o segmento de reta que liga um vér-
tice ao ponto médio do lado oposto.
P
A R C
mediana Medianas e baricentro.
A M B
As medianas são: AS, CT e BR.
altura
A B I
0
A C
Bissetrizes e incentro.
θ
B H1 C a
Alturas e ortocentro.
•• Quando tivermos os lados e o raio da circunfe-
•• Circuncentro: encontro das mediatrizes. É o cen- rência circunscrita.
tro da circunferência circunscrita ao triângulo.
a.b.c
C S=
4R
O
a b
R
B c R
A
b S = p (p – a) (p – b) (p – c)
Área de um triângulo.
a b
c
Área de um triângulo em função dos lados.
^
a
Z
^ X
x ^
b
B
C Y B C
Teorema de Menelaus.
Quadriláteros notáveis:
E
Paralelogramo
d D
Um quadrilátero é chamado de paralelogramo se, H F
e somente se, possuir lados opostos paralelos. l
G
S=b.h
Retângulo
2P = 2(a+b) Os ângulos internos são congruentes e com me-
dida igual a 90º, os lados opostos são congruentes
B C e paralelos, as diagonais são congruentes e se inter-
ceptam nos seus respectivos pontos médios.
a h
b
2P = 2(b + h)
A D
S=b.h
Quadrado h2 + b2 = D2
2P = 4 l D C
b
D=l 2
S = l2 Trapézio
O trapézio apresenta apenas um par de lados
A B opostos paralelos.
l (B + b) . h
S=
2
D C
C B D
F b E
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Matemática
Classificação: Setor circular
•• Trapézio Escaleno: todos os lados diferentes.
0 r
•• Trapézio Isósceles: dois lados que não sejam de
bases iguais.
Setor circular.
C=2 r=d . r2
S=
•• Trapézio Retângulo: pelo menos um dos lados S = r2 2
não-paralelos é perpendicular às bases.
Observação
d = 2r
ACB
0
P
B
D
Circunferência e seus elementos. O
A
C
B
Ângulo central.
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Matemática
•• Ângulo inscrito (APB): é o ângulo que tem vér- •• Ângulo excêntrico exterior: é o ângulo formado
tice na circunferência. A medida do ângulo ins- pelo cruzamento de duas secantes da circunfe-
crito é igual à metade do arco correspondente. rência em seu exterior. A medida desse ângulo
é igual ao módulo da semidiferença dos arcos
determinados pelas secantes.
Ângulo inscrito na semicircunferência é de
90°.
AB + CD
CPD =
V 2
A B B
O
C
P O
180º D
A
•• Ângulo do segmento: é o ângulo que tem o
vértice na circunferência e cujos lados são for-
Outras propriedades importantes são:
mados por uma secante e uma tangente. A
medida desse ângulo é igual à metade do arco •• Retas paralelas compreendem arcos de medidas
correspondente. iguais.
•• O raio é perpendicular à tangente no ponto de
tangência.
E
x T
O
a
t
O
•• Ângulo excêntrico interior: é o ângulo formado
pelo cruzamento de duas secantes da circunfe-
rência em seu interior. A medida desse ângulo Ângulo formado entre a reta tangente
e o centro é reto.
é igual à semissoma dos arcos determinados
pelas secantes. •• Duas tangentes traçadas do mesmo ponto pos-
suem medidas iguais.
AB + CD
BPA = A
2
r
o P
AD + BC r
BPC = B
2
Propriedade das tangentes.
PA . PB = PC . PD
D
D B
A P
C
C O
B
Teorema de Ptolomeu
Potência de ponto interno.
O teorema de Ptolomeu foi desenvolvido para
•• P é externo: quadriláteros inscritíveis e pode ser escrito da seguin-
te forma:
PA . PB = PC . PD
m.n=a.c+b.d
P
B
A
O D b
m
C a
Potência de ponto externo.
c
n
•• P é tangente:
d
PT2 = PB . PA
T Quadriláteros circunscritíveis
P Um quadrilátero é circunscritível se todos os lados
O forem tangentes à circunferência. Se um quadrilátero
B convexo é circunscrito a uma circunferência, a soma
A dos lados opostos é igual à soma dos outros dois.
Potência da tangente.
AB + CD = AD + BC
Quadriláteros inscritíveis
D
Um quadrilátero é dito inscritível se todos os seus
quatro vértices estiverem na circunferência.
•• Todo quadrilátero inscritível na circunferência
tem a soma dos ângulos opostos iguais a 180°
A
(esse quadrilátero é chamado cíclico.
C
A + C = B + D = 180º
a
Correspondência b
entre arcos e ângulos c
Um ângulo central é igual à medida do arco cor- Triângulo retângulo.
respondente.
Sendo a medida de um ângulo agudo do triân-
Unidades de medidas de ângulo:
gulo retângulo, temos:
1º (um grau) – é a medida do arco equivalente a
1 cateto oposto b
sen = =
360 hipotenusa a
1gr (um grado) – é a medida do arco equivalente
1
a cateto adjacente c
400 cos = =
Arcos côngruos são arcos com a mesma extremi- hipotenusa a
dade.
y cateto oposto b
M tg = cateto adjacente =
c
A
x cateto adjacente c
cotg = =
cateto oposto b
Exemplo: hipotenusa a
sec = =
cateto adjcente c
120º é côngruo com 480º, pois 120º + 360º (uma
volta) = 480º.
hipotenusa a
cossec = =
cateto oposto b
cos 1 1
cotg = = sen 0 cossec = sen 0
sen tg sen
sen cos tg
6 – 2 6 + 2
15° 2– 3
4 4
5 –1 10 + 2 5 25 – 10 5
18°
4 4 5
30° 1 3 3
2 2 3
36°
10 – 2 5 5 +1
4 5–2 5
4
45° 2 2 1
2 2
5 +1 10 – 2 5 25 + 10 5
54°
4 4 5
3 1
60° 3
2 2
72°
10 + 2 5 5 –1
4 5+2 5
4
6 + 2 6 – 2
75° 2+ 3
4 4
Senos e cossenos de ângulos notáveis.
Triângulos quaisquer A
c b
Lei dos senos
B a C
a b c
= = = 2R
sen A sen B sen C
Círculo trigonométrico
C
O círculo trigonométrico é uma circunferência de
raio unitário com centro na origem do sistema carte-
a b
siano ortogonal.
B c A y
R 2.° quadrante 1.° quadrante
1
a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos  -1
3.° quadrante 4.° quadrante
b2 = a2 + c2 – 2a . c . cos ^
B
c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos ^
C
-1 -1
y
1
3
2
B S
2 x
2
M
P T
–1
A'
0 R A y
1
B'
Círculo trigonométrico e seus eixos. – 0 2 3 x
Relação fundamental:
–1
Gráfico da função seno.
(sen )2 + (cos )2 = 1
3 Im = (imagem)
0 2
2 2 p= (período)
cos 1 0 –1 0 1
Dm = {x /x + n , n Z}
2
Crescimento, decrescimento e sinais variando con-
forme o quadrante: 3
0 2 2
2
quadrante 1.º 2.º 3.º 4.º tg 0 0 0
sinal + – – +
crescimento D D C C Crescimento, decrescimento e sinais variando con-
forme o quadrante:
y
1 quadrante 1.° 2.° 3.° 4.°
sinal + – + –
x
0 2
2 3
2
crescimento C C C C
–1
y
y
1
0 3 2 x
– 3
0 2 x 2 2
–1
y
Gráfico da função cosseno.
Casos particulares
de funções envolvendo cosseno – 0 2 3 x
Dm = {x /x –
d n
+ c ,n } Casos particulares
2c c
Os elementos a, c e d influenciam a função da se- de funções envolvendo cotangente
guinte forma: Seja a função f: definida por
a – Translada a função verticalmente. y = f(x) = a + b. cotg (cx + d), sendo:
c – Varia o período da função.
Im = (imagem)
d – Translada a função horizontalmente.
p= (período)
Cotangente (segmento BS) c
–d n
Chama-se função cotangente a função f: Dm = {x /x + ,n }
c c
definida por y = f(x) = cotg (x). Os elementos a, c e d influenciam a função da se-
A função cotangente é ilimitada e periódica sendo: guinte forma:
Im = (imagem) a – Translada a função verticalmente.
p= (período) c – Varia o período da função.
Dm = {x /x n ,n } d – Translada a função horizontalmente.
0
3
2
Secante
2 2
Chama-se função secante a função f: defini-
cotg 0 0 da por y = f(x) = sec (x).
A função secante é ilimitada e periódica sendo:
Crescimento, decrescimento e sinais variando con-
Im = – [–1, 1] (imagem)
forme o quadrante:
p = 2 (período)
quadrante 1.° 2.° 3.° 4.°
Dm = {x /x + 2n ,n }
sinal + – + – 2
crescimento D D D D
3
0 2
2 2
y sec 1 –1 1
– 1 3 5
2 2 2 2 1
0 x 2 3
0 x
–1
–1
Casos particulares
de funções envolvendo secante Casos particulares
de funções envolvendo cossecante
Seja a função f: definida por
y = f(x) = a + b . sec (cx + d), sendo: Seja a função f: definida por
Im = – [a – b, a + b] (imagem) y = f(x) = a + b . csc (cx + d), sendo:
2 Im = – [a – b, a + b] (imagem)
p= (período)
c
d n 2
Dm = {x /x
– + ,n } p= (período)
2c c c c
d n
Os elementos a, c e d influenciam a função da se- Dm = {x /x +– ,n }
c c
guinte forma:
Os elementos a, c e d influenciam a função da se-
a – Translada a função verticalmente. guinte forma:
c – Varia o período da função. a – Translada a função verticalmente.
d – Translada a função horizontalmente. c – Varia o período da função.
d – Translada a função horizontalmente.
Cossecante (segmento OS)
Chama-se função cossecante a função f: Redução ao 1.° quadrante
definida por y = f(x) = csc (x).
Para facilitar o estudo das funções trigonométri-
A função cossecante é ilimitada e periódica, sendo:
cas, faz-se reduções do 2.º, 3.º e 4.º quadrantes ao
Im = – [–1, 1] (imagem) 1.° quadrante. O ângulo geralmente recai em um dos
p= (período) arcos notáveis.
Dm = {x /x n ,n }
3
Redução do 2.° quadrante
0 2
2 2 Supondo que x é um ângulo do segundo quadrante:
csc 1 1
sen x = sen ( – x)
Crescimento, decrescimento e sinais variando con-
forme o quadrante: cos x = – cos ( – x)
quadrante 1.° 2.° 3.° 4.°
tg x = –tg ( – x)
sinal + + – –
crescimento D C C D
cossec x = cossec ( – x)
cotg x = –cotg ( – x) y
y
x
–x x
x 2 –x
x
Adição/subtração de arcos
Redução do 3.° quadrante sen (a b) = sen a . cos b sen b . cos a
Supondo que x é um ângulo do terceiro quadrante:
cos (a b) = cos a . cos b sen b . sen a
sen x = –sen (x + )
tg a tg b
cos x = –cos (x + ) tg (a b) =
1 tg a . tg b
tg x = tg (x + )
Exemplo:
cossec x = – cossec (x + )
sen(15°) = cos (45° – 30°) =
sec x = –sec (x + ) cos 45° cos 30° + sen 45° sen 30° =
2 . 3 + 2 . 1 = 6 + 2
cotg x = cotg (x + ) 2 2 2 2 4
y Arcos duplos
sen(2a) = 2 sen a . cos a
x
x
2tg a
tg(2a) =
+x 1 – tg2 a
sec x = sec (2 – x)
x
a 1 – cos a –1 1
tg = 1 + cos a
2
–
Exemplo: 2
1 + cos 2 2– 2 Exemplo:
sen = 4 = 1–
2 =
8
2 2
2 arcsen 1 = ;
2 6
Arcos triplos Função arco-cosseno
sen (3a) = 3sen a – 4sen3 a Seja f: [–1, 1] [0, ] que associa cada número
real x do eixo dos cossenos a um único número real y
da circunferência trigonométrica, tal que cos y = x.
cos (3a) = –3cos a + 4 cos3 a
y é a medida do arco cujo cosseno vale x.
A função inversa do cosseno é indicada por
3tg a – tg3 a f(x) = arccos (x).
tg (3a) =
1 – 3tg2 a
y
Geometria
único plano.
Postulado de inclusão:
r
s
a
P
r a
s
•• Reversas: quando não existe plano que as con- •• Reta paralela: se não existir ponto da reta den-
tenha. tro do plano, dizemos que a reta é paralela ao
r
plano.
r
a
a
s
a b
Posições relativas de reta e plano •• Planos paralelos: quando não possuírem nem
•• Reta contida no plano: se existirem dois pontos um ponto em comum. Note que nesse caso
de uma reta contido em um plano, então a reta qualquer reta em um dos planos é paralela ao
inteira está dentro do plano. outro plano.
geométricos
Poliedros
Poliedro convexo é um sólido limitado por um
•• Octaedro: A=12, B=6, F=8
número finito de polígonos convexos, tal que:
1. Dois polígonos não pertençam ao mesmo plano;
2. Cada lado de um polígono pertence a dois, e
somente dois, polígonos;
3. Em relação a qualquer de suas faces, o poliedro
fica todo situado num mesmo semiespaço de-
terminado pelo plano que contém esta face.
•• Dodecaedro: A=30, V=20, F=12
•• Faces (F): regiões poligonais que determinam
o poliedro.
•• Arestas (A): intersecção de duas faces.
•• Vértices (V): intersecção de três ou mais arestas.
Os nomes dos poliedros são dados em função do
número de lados:
•• Tetraedro: 4 faces
•• Pentaedro: 5 faces
Al = h
At = A + 2Ab
S = 360° (V – 2)
A área de cada polígono da base é chamada de
Prismas área da base (Ab).
A área em volta do poliedro é chamada de área
Prisma é o poliedro convexo em que:
lateral (A )
1. Duas de suas faces (bases) são congruentes e
O volume é indicado por (V).
situadas em planos paralelos distintos.
A altura do prisma será indicada por h.
2. As outras faces são paralelogramos determi-
nados pelas arestas das bases e pelas arestas 2P é o perímetro da base.
laterais.
Paralelepípedo reto-retângulo
O paralelepípedo é um prisma em que todas as seis
faces são retângulos.
D2 = a2 + b2 + c2 h = altura
r = raio da base
ab = eixo
c
D a
h
a
Fórmulas: AS = dh = 2rh
V = a3
2pS = 2d + 2h
V = 2 r3
D=a 3
V = r2h Ab = r2
At = 2 r (r + h)
Pirâmide
As pirâmides são poliedros com uma base po-
ligonal e faces laterais triangulares unidas por um
único ponto comum chamado de vértice.
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Matemática
Ab.h al = a
V= At= A l + Ab
3
AT = a2 3
V= a 2
3
12
Triangular Quadrangular Pentagonal
Exemplos de pirâmides.
ap= l 3
6
Pirâmides regulares
É a pirâmide cuja base é um polígono regular e a h=a 6
3
projeção ortogonal do vértice sobre o plano da base
é o centro da base. Onde,
V
ap é o apótema da base
h é a altura da pirâmide
al
al h ab é a aresta da base
Ap
al é a aresta lateral
Ap é o apótema da pirâmide
l
R
ap = r 2 Ab é a área da base
AT é a área total
V é o volume do tetraedro
Elementos da pirâmide regular.
D
Relações entre os elementos da pirâmide regular:
a
a
Ap
A =a +h
p
2
p
2 2
h B
C
a
a 2 = h2 + R2 M
a 2 = l + Ap2
2
Cone circular reto
2
Um cone circular é reto quando o eixo é perpendi-
cular ao plano da base.
Tetraedro regular h2 + r2 = g2
O tetraedro regular é uma pirâmide regular de
base triangular em que todas as faces são triângulos
equiláteros.
Fórmulas:
g
h
a 32
Ab = 4
R
Ap = a 3
2
Cone de revolução.
r h
2
V= H
3
S2
S2
At = r(r + g)
2
Secção meridiana de um cone S1 h
= 1
S2 h2
Secção meridiana é a secção que contém o eixo
do cone.
3
Se essa secção formar um triângulo equilátero, V1 h
= 1
dizemos que o cone é equilátero, então g = d = 2r, V2 h2
teremos as seguintes fórmulas:
As áreas e volumes abaixo são referentes aos
dh troncos de cone e pirâmide retos:
As= = rh
2
St = S1 + S2 + S l
2ps= d + 2g
H’
no caso da secção e, V= (S + S2 + S1S2 )
3 1
2 r3
V=
3 H’ 2
V= (r + R2 + rR)
3
At = 3 r2 S1
S1
r
A l = 2 r2 H’ g’ S2
S2 R
Ab = r2
no caso do cone equilátero. Já a área lateral pode ser obtida nas pirâmides
através das áreas dos trapézios e do cone através da
equação g’(r + g), onde g’ é a nova geratriz.
p
4 R3
V= O
3 A
d
At = 4 R2 O
Partes da esfera
•• Área do fuso: P'
Sf = 2 R2 ( em radianos) p = 2R . (R – d)
2 R2
Sf = ( em graus)
90° no equador p = R 2 (d = 0)
d2 + r2 = R2
O
r
R
d
Fuso esférico.
Sc = 2 rh
R
h
Cunha esférica. R
2 r3
Vc = ( em radianos)
3
r1 r1
a
R
h h
r2 r2
a
a
rh
V= [3(r12 + r22) + h2]
6
•• Cubo inscrito na esfera
•• Volume do segmento esférico de uma base:
a = 2R 3
3
h
r h
r
R
R a
rh
V= (3r2 + h2) a
6
h = 4r
h = 2r 6
h
O
x x+r
r r h r 3a
Sz = 2 rh
•• Tetraedro regular inscrito a uma esfera
h= a
6
Sólidos inscritos e circunscritos 3
•• Cubo circunscrito à esfera
a = 2R 6
3
a = 2r
V = 2 Sg
•• Cone equilátero circunscrito a uma esfera
Onde,
h = 3r g = distância do centro de gravidade do objeto
até o eixo considerado
R=r 3 s = área da figura plana a ser rotada
Exemplo:
Calcule a que distância do centro fica o centro de
gravidade de meia circunferência. Rotacionando
h
uma semicircunferência em torno de um eixo que
r
contenha o diâmetro, temos:
R
V = 2 Sg
3
e S= r
2
Números
complexos
R
Unidade imaginária
Devido à necessidade de se obter solução para to-
Teorema de Guldin das as equações polinomiais, surgiu a representação
O teorema de Guldin é um teorema utilizado para de raízes de índice par de número negativo.
calcularmos o volume de um sólido de rotação que Unidade imaginária i é tal que:
não tenha uma das formas conhecidas, ou no caso,
quando uma partição em várias partes tornar-se mui- i2 = –1
to trabalhosa.
Adição e subtração i3 = –i
i4 = 1
Na adição (ou subtração) de números complexos
na forma z = a + bi, somam-se as partes reais e ima- i5 = i
ginárias, respectivamente. i6 = –1
Exemplo: i7 = –i
Módulo de um complexo
O módulo de um número complexo |z| é definido
como a distância do afixo desse complexo à origem
do plano de Argand-Gauss. O módulo de um comple- Re (Z)
xo é determinado por:
b
sen =
|z| = a2 + b2 |z|
a
cos = |z|
ou
A partir do argumento e do módulo de um nú-
= a2 + b2 mero complexo z = a + bi, é possível representar
esse número usando uma notação trigonométrica.
Im (Z)
(Z)
z = |z| (cos + isen )
4
ou
5
z = (cos + isen )
Re (Z)
3
Exemplo:
z = 3 + 4i
Escrever o complexo z = 3 + 3i na forma trigo-
y nométrica.
Z Módulo:
b
|z| = 32 + 32
b
a sen =
x |z|
a
cos =
|z|
–b Z
z = 3 2 (cos + isen )
4 4
zez
z = 3 + 3i
z3 = i
2 2
z4 = – +i
2 2
Operações na forma trigonométrica z5 = –1
2 2
z6 = – –i
Multiplicação e divisão 2 2
z7 = –i
Dados z1 = |z1| (cos 1 + isen 1 ) e 2 2
z2 = |z2| (cos 2 + isen 2 ), temos que: z8 = –i
2 2
y
z1 . z2 = |z1|.|z2|.[cos( 1 + 2) + isen ( 1 + 2)]
z3
z4 z2
z1 |z |
= 1 . [cos( 1 – 2) + isen ( 1 – 2)] z5 z1
z2 |z2| x
z6 z8
Fórmulas de Moivre z7
+ 2k + 2k
wk = n |z| cos
n
+ isen
n Divisão
Dados dois polinômios P(x) e D(x) (não nulo), divi-
Onde k (0, 1, 2, ..., n – 1). As raízes, quando re- dir P(x) por D(x) significa determinar outros dois poli-
presentadas graficamente, formam um polígono re- nômios Q(x) e R(x), tais que:
gular de n lados.
P(x) = D(x) . Q(x) + R(x)
Solução:
4.° grau raízes = r1, r2, r3, r4
Se 2i e 1 + i são raízes, então –2i e 1 – i também
a1
são. Podemos escrever o polinômio da seguinte r1 + r2 + r3 = –
a0
maneira: a2
r1.r2 + r1.r3 + ... + r3.r4 =
P(x) = a0(x – r1 )(x – r2 )(x – r3 )(x – r4 )(x – r5 ) a0
a3
Fazendo a0 =1 e utilizando as raízes dadas temos: r1.r2.r3 + ... + r2.r3.r4= –
a0
P(x) = 1(x – 2)(x – 2i)(x – 1 – i)(x + 2i)(x – 1 + i) a4
r1.r2.r3.r4 = –
P(x) = x – 4x + 10x – 20x + 24x – 16
5 4 3 2 a0
Exemplo:
Raízes racionais
Sendo a, b e c as raízes da equação x3 – 11x + x – 3 = 0,
p
Se uma fração racional irredutível for raiz de calcular a–1 + b–1 + c–1
q
uma equação algébrica de grau n de coeficientes in- Solução:
teiros, então p é divisor de an e q é divisor de a0.
a –1 + b –1 + c –1 = 1 + 1 + 1 = ab + ac + bc
Exemplo: a b c abc
a2 a
Determine o conjunto das raízes racionais da Como ab + ac + bc = e abc = – 3 temos que:
a0 a0
equação:
a2
3x3 + 2x2 – 7x + 2 = 0 a0 a 1
a +b +c
–1 –1 –1
= =– 2=
Solução: a3 a3 3
– a
0
Da equação dada, temos an =2 e a0 =3. Então, os
Geometria analítica
possíveis valores de p são { –1, 1, –2, 2} e os pos-
síveis valores de q são {–1, 1, –3, 3}. Portanto, os
p
valores de são:
q
p 1 1 2 2
–1, 1, –2, 2, – , , – ,
q 3 3 3 3 Distância entre dois pontos e ponto
Fazendo a verificação temos que:
médio
S = –2, 1 , 1
3 Dados dois pontos A(xa , ya ) e B(xb , yb), distância
entre eles é dada por:
ya A
A
ya
yc C
yb B
yb
B
xa xb X xb xa xc X
0
ym M
Y
ya A
ya
A
xa xm xb X G
yg
yb B
Exemplo:
yc C
Os vértices de um triângulo são os pontos A(0,4), xc x a xg xb X
B(2,–6) e C(–4,2). Calcular o comprimento da me-
diana referente ao vértice A. Baricentro do triângulo.
Solução:
Reta
Primeiro vamos determinar o ponto médio do
lado BC: Estudo analítico da reta
MBC = 2 – 4 , – 6 + 2 = (– 1, – 2)
2 2 Condição de alinhamento de três pontos.
Dados três pontos A(xa , ya ), B(xb , yb ) e C(xc , yc ), são
Agora basta determinar a distância entre A e MBC
colineares se, e somente se:
dM,A = [0 – (– 1)]2 + [4 – (– 2)]2 = 37
xa ya 1
Triângulo xb
xc
yb
yc
1 =0
1
Dados três pontos A(xa , ya ), B(xb , yb ) e C(xc , yc ), dis-
tintos e não-colineares, a área do triângulo formado Y
por eles é dada por:
xA yA 1 y2 B
xB yB 1
xC yC 1 y3
C
S= y1
2 A
x1 x3 x2 X
m=–A ma.mb = – 1
B
Onde ma é o coeficiente angular da reta a e mb é
o coeficiente angular da reta b.
n= –C
B
Distância entre ponto e reta
Equação segmentária da reta:
Se quisermos saber a distância entre um ponto
A(xa , ya ) e uma reta Ax + By + C = 0, basta utilizar-
x y
+ =1 mos a equação a seguir:
a b
r
yc C d>R
d
C
xc X
Posições relativas entre ponto
A equação reduzida da circunferência é: e circunferência
(x – xc)2 + (y – yc)2 = r2 Existem três posições relativas entre uma reta
S: ax + b = 0 e uma circunferência de raio r. São elas:
A equação geral da circunferência é: x 2 + y2 + Dx •• S é secante à circunferência:
+ Ey + F = 0 , onde
s
–D
xc = d<R
2 C d
–E
yc = •• S é tangente à circunferência:
2
F = xc2 + yc2 – r2
C s
d d=R
Posições relativas
entre ponto e circunferência
Existem três posições relativas entre um ponto •• S é externa à circunferência:
p(x0, y0) e uma circunferência de raio R.
•• É interno à circunferência:
C
d s d>R
C d d<R
•• Pertence à circunferência:
Posições relativas
de duas circunferências
C
d
d=R Sejam duas circunferências 1 de raio R1 e 2 de
raio R2 e d a distância entre os centros. As possíveis
P posições relativas entre 1 e 2 são:
•• Exteriores: d > R1 + R2
Quando 1 e 2
são disjuntas elas não têm pon-
to comum.
C1 C2
d
•• Tangentes exteriores: d = R1 + R2
d
R1
Quando 1 e 2 são tangentes entre si, elas têm
um único ponto em comum.
•• Concêntricas: d = 0
1
2
R1 R2
C1 C2 r2
T O
r1
d
B2
2c
2a
N M
x 2 y 2
+ =1
a b c b
A1 2b
Caso o eixo maior esteja sobre o eixo vertical a F2 A2 a F1
o
equação terá o seguinte formato:
Q 2a R
x 2 y 2
+ =1 2c
b a
B2
No caso de o centro não ser a origem, mas o pon- A excentricidade de uma elipse é chamada de e
to a equação será assim (com eixo maior paralelo ao pode ser calculada da seguinte forma
eixo horizontal essa será a equação:
c
e= >1
x–m 2 y–n 2
a
+ =1
a b
As diretrizes d1 e d2 da elipse são duas retas per-
A equação geral é obtida expandindo-se a ex- pendiculares ao eixo suporte do eixo maior distando
pressão anterior. a
do centro da curva.
e
Assíntotas são duas retas que passam pelo centro
Hiperbole da hipérbole e posições-limites das tangentes a ela
Dados dois pontos fixos F1 e F2 de um plano tal que quando os pontos de contato afastam-se indefinida-
F1F2 = 2c 0, chamaremos de hipérbole o lugar geo- mente. As equações das assíntotas são:
métrico dos pontos do plano cuja soma das distâncias
aos dois pontos F1 e F2 é a constante 2a < 2c. b
r=
Principais elementos da hipérbole: a
F1 e F2 focos
O centro
A1A2 eixo real ou transverso
p R
S
Caso o eixo real esteja sobre o eixo vertical a equa-
ção terá o seguinte formato: M
p
x 2 y 2
– + =1
a b
V e
V
F x
p p
Caso isso aconteça, as assíntotas serão 2 2
b
r=
a
x–m 2 y–n 2
– =1 A reta fixa (d) é a diretriz, e e o eixo que passa pelo
a b
foco e é perpendicular à diretriz.
x2 = 2py
Proporcionalidade 140
=
x
210 3
Logo x = 2 minutos
Divisões em partes
diretamente proporcionais Porcentagem
Porcentagem é uma razão centesimal representa-
Significa dividir de forma que cada uma das par- da pelo símbolo % (por cento).
tes seja proporcional aos números dados.
Exemplo:
Exemplo:
8
Dividir 10 em partes proporcionais a 7, 8 e 5: 8% =
100
Solução: Calcular 8% de 700
10
M = C . (1 + i)n = 18 000(1,08)3 = R$22.674,82
Os juros são: 5
J = M – C = 22 674,82 – 18 000 = R$4.674,82
0
Estatística
0 2 4 6 8 10
notas
12% 10
18%
as modas são 5 e 6.
Onde pi é o peso do elemento
Medidas de dispersão x–p =
5 . 3 + 5,5 . 3 + 7,5 . 4
= 6,15
10
Dado um conjunto, chamamos de desvio a distân- •• Média harmônica simples: a média harmônica
cia de um elemento até a média. A média aritmética simples é o inverso da média aritmética dos in-
dos quadrados de todos os desvios de uma amostra versos dos elementos.
é chamada de variância. No exemplo anterior desconsiderando os pe-
sos, a média harmônica é:
n
–2
(xi – x)
S =
2 i=1
– n
n h= n 1
i=1 xi
– pi
hp = i=1
n pi
i=1
xi