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Matemática

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Sumário
Lógica.................................................................................................................................................. 3

Conjuntos............................................................................................................................................ 4

Funções................................................................................................................................................ 7

Sequências......................................................................................................................................... 18

Matrizes............................................................................................................................................. 20

Sistemas lineares................................................................................................................................ 25

Análise combinatória......................................................................................................................... 27

Probabilidade..................................................................................................................................... 31

Geometria.......................................................................................................................................... 32

Trigonometria.................................................................................................................................... 43

Geometria de posição........................................................................................................................ 51

Sólidos geométricos........................................................................................................................... 53

Números complexos.......................................................................................................................... 60

Polinômios......................................................................................................................................... 63

Geometria analítica............................................................................................................................ 65

Proporcionalidade.............................................................................................................................. 72

Matemática Financeira....................................................................................................................... 72

Estatística........................................................................................................................................... 73

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Lógica p q: Árvores são vegetais e todas as árvores são


verdes. (F)
p q: Árvores são vegetais ou árvores são verdes. (V)
Proposição é toda expressão que encerra um pen-
Tabela verdade:
samento de sentido completo e pode ser classificada
como V (verdadeira) ou F (falsa).
p q p q p q
Exemplo: V V V V
9 = 6 (F) V F F V
4 = log100 (V) F V F V
Todo gato é branco. (F) F F F F
Alguns gatos são brancos. (V) Conectivos.

Negação Condicionais
A negação de uma proposição p é indicada por Existem dois tipos de condicionais: o condicional
~p ou p. A negação de uma proposição verdadeira é e o bicondicional.
falsa e vice-versa. •• Condicional p q: será falso somente quando
Exemplo: p for verdadeiro e q for falso. Caso contrário
será verdadeiro.
p: Sempre chove. (F)
Exemplo:
p: Nem sempre chove. (V)
Tabela verdade: p: n é um número ímpar.
q: n é divisível por 3.
p p p q: Se n é um número ímpar, então n é divisível
V F por 3. (F)
F V •• Bicondicional p q: será verdadeiro somente
quando ambas as proposições, p e q, forem de
Negação.
mesmo valor lógico: verdadeiras ou falsas.

Conectivos Exemplo:

É uma expressão que une duas proposições dando p: ABC satisfaz o teorema de Pitágoras.
origem a uma outra proposição. q: ABC é retângulo.
Existem dois conectivos: a conjunção e a disjunção. p q: se ABC é retângulo, então ABC satisfaz
•• Conjunção (e): é indicada p q será verdadeira o teorema de Pitágoras. (V)
se, e somente se, ambas as proposições p e q Tabela verdade:
forem verdadeiras. Caso uma delas seja falsa
sua conjunção será falsa. p q p q p q
•• Disjunção (ou): é indicada p q será verdadeira V V V V
sempre que uma das duas proposições, p ou q V F F F
forem verdadeiras. Será falsa apenas se as duas
F V V F
forem falsas.
F F V V
Exemplo: Condicionais.

p: Toda árvore é verde. (F)


q: Árvores são vegetais. (V)

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Tautologia e contradição Exemplos:

•• Tautologia: é uma proposição logicamente ver- d F


dadeira, independentemente do valor lógico
de suas proposições. a b a F
c d F
Exemplo:
p q q p Relação de pertinência.
•• Contradição: são aquelas proposições que são
falsas independentemente do valor lógico de
E
suas proposições.
Exemplo:
E={ }=
p p

Conjunto vazio.
Negação de proposições
p q p q C
B
p q p q A A B
C B
p q p q
D B

Conjuntos D
Relação de inclusão.

Um conjunto intuitivamente é compreendido


como uma coleção de objetos.
Simbologia matemática
Pertinência Algumas notações utilizadas na matemática.
: “qualquer que seja” ou “para todo”
Usado para relacionar elemento e conjunto.
Exemplo:
x A: x é elemento do conjunto A.
x B: x não é elemento do conjunto B. “ x, x2 = |x|, isto é, “para todo x, a raiz quadrada
de seu quadrado é igual ao seu módulo.”

Inclusão
∃: “existe”
Usado para relacionar conjunto a conjunto.
/: “tal que”
A B: o conjunto A está contido no conjunto B
(A é subconjunto de B). Diz-se que um conjunto A é : “não existe”
subconjunto de um conjunto B, ou que A está con- Exemplo:
tido em B, se e somente se, todo elemento de A é
∃x / x2 = 2, isto é, “existe x tal que seu quadrado
também elemento de B.
vale dois.”
A B: o conjunto A não está contido no conjunto
B (A não é subconjunto de B).
n(A): indica o número de elementos do conjunto A.
Se em um conjunto não existir elementos, dize-
mos que o conjunto é vazio e indicamos com o sím-
bolo ∅ ou { }.

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Exemplo:  Atenção:
O conjunto a seguir tem três elementos. A–B≠B–A

b c O número de elementos de A B é igual a:


a n(A)= 3
n(A B) = n(A) + n(B) – n(A B)
Um conjunto com três elementos.
O número de elementos de A B C é igual a:
n(A B C) = n(A) + n(B) + n(C) – n(A B) –
Operações entre conjuntos n(A C) – n(B C) + n(A B C)

União
A união entre dois conjuntos A e B é o conjunto Propriedades da união
formado pelos elementos que pertencem a A ou a B. e intersecção de conjuntos
Indicamos com o símbolo A B.
A (B C) = (A B) (A C)
Se x A B x A ou x B
A (B C) = (A B) (A C)
Intersecção
A intersecção entre dois conjuntos A e B é o con- Conjuntos Numéricos
junto formado pelos elementos que pertençam a
– Naturais: são os números utilizados para contar
A e B ao mesmo tempo. Indicamos com o símbolo
quantidades.
A B.
= {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
Se x A B x Aex B
– Inteiros: são os números naturais, incluindo
Dois conjuntos são ditos disjuntos se A B = .
seus opostos.
Diferença = {..., –2, –1, 0, 1, 2, ...}
A diferença entre dois conjuntos, A e B, é o con- – Racionais: são todos os números que podem
junto de todos os elementos que pertencem ao con- ser escritos na forma de fração com numerador e de-
junto A e não pertencem ao conjunto B. Indicamos nominador inteiros.
como A – B. a
= /a eb *
Se x A–B x Ae B b
–3 13
A B A B = ... , ..., 0, ..., 2, ... , ...
2 6
– Irracionais: são os números que não podem ser
escritos como fração de numerador e denominador
inteiros.
a
= x /a eb *
b
Figura 1: União. Figura 2: Intersecção.
= { ..., – 2 , ..., e, ... π, ...}
A B A B – Reais: é o conjunto formado pelos números
racionais e pelos números irracionais.
= ∪

= {x/x ou x }
A–B B–A
Diferença.

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Os símbolos +∞ e –∞ não são números, logo, não
podem ser representados no intervalo como fechados.

Números primos
Números primos são aqueles que possuem ape-
nas dois divisores: 1 e ele mesmo.
Intervalos
Exemplo:

Intervalos limitados 3 é primo (apenas 1 e 3 dividem o número 3).


4 não é primo (1, 2 e 4 dividem o número 4).
Os intervalos são subconjuntos dos números reais:
Intervalo fechado:  Observação
[a, b] = {x |a x b}
O número 0 e o número 1 não são primos e o
a b número 2 é o único número primo par.

Intervalo semiaberto à direita


[a, b[ = {x |a x < b} Decomposição em fatores primos
a b Todo número natural composto pode ser escrito de
maneira única como produto de números primos.
Intervalo aberto
]a, b] = {x |a < x b} Exemplo:
18 = 2 x 3 x 3 = 2 x 32
a b
Intervalo semiaberto à esquerda Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.)
]a, b[ = {x |a < x < b} O Mínimo Múltiplo Comum de um conjunto de
a b números naturais é o menor número natural divisível
por todos os elementos do conjunto.

Intervalos ilimitados Exemplo:

[a, +∞[ = {x |a x} mmc (9,4) = 36

a Máximo Divisor Comum (M.D.C.)


]a, +∞[ = {x |a < x} O Máximo Divisor Comum de um conjunto de nú-
meros naturais é o maior número natural, tal que todos
a
os elementos desse conjunto são divisíveis por ele. O
]–∞, a] = {x |x a} produto do MMC pelo MDC de dois números é o pro-
duto desses dois números. Se o MDC de dois números
a for 1, chamamos de primos entre si ou coprimos.
]–∞, a[ = {x |x < a} Exemplo:
a mdc (9,4) = 1
]–∞, +∞[ =
Dízima periódica
Um número racional pode ser representado por
um número inteiro, um número decimal exato ou
uma dízima periódica.
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Exemplo: Cubos
1, 41212...
a3 b3 = (a b)(a2 ab + b2)
Parte inteira: 1
Parte não-periódica: 4 Sophie Germain
Parte periódica: 12 (parte que se repete periodi-
camente) a4 + 4b4 = (a2 + 2b2 + 2ab)(a2 + b2 – 2ab)

Fração geratriz Lagrange

A geratriz de uma dízima periódica é a fração ra- (ac bd)2 + (ad bc)2 = (a2 + b2)(c2 + d2)
cional que origina esse número.
Numerador: é um número formado pela parte in- Cúbico
teira seguida de parte não-periódica (quando existir)
seguida do 1.° período, desse valor devemos subtrair a3 + b3 + c3 – 3abc =
a parte inteira seguida da parte não-periódica. (a + b + c)(a2 + b2 + c2 – ab – ac – bc)
Denominador: número formado de tantos 9 quan-
tos forem os algarismos do período, seguidos de
tantos 0 quantos forem os algarismos da parte não-

Funções
periódica.
Exemplo:
Determine a fração geratriz da dízima 1,4121212... Dados dois conjuntos A e B denominamos fun-
Numerador: 1412 – 14 = 1398 ção de A em B, toda relação que a cada elemento
Denominador: 990 de A associa-se um, e só um, elemento de B.
1398 233 Exemplo:
Dízima: =
990 165
Dados os conjuntos A = {–2, 0, 3} e B = {–5, –4,
Produtos notáveis 1, 2, 11}, considere a função f: A B, definida por
f(x) = 3x + 2, ou y = 3x + 2, temos que
Quadrado da soma/diferença
x = –2 y = –4

(a b)2 = a2 2ab + b2 x=0 y=2


x=3 y = 11
Diferença de quadrados
Domínio (D)
(a + b)(a – b) = a2 – b2
O domínio de uma função f é o conjunto formado
pelos primeiros elementos (abscissas) de cada par or-
Fator comum
denado da função f.
ax + ay = a(x + y)
Contradomínio (CD)
Agrupamento
O conjunto em que encontramos os segundos ele-
ax + bx + ay + by = (a + b)(x + y) mentos (ordenadas) dos pares ordenados da função.

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Imagem (Im) É função, pois cada elemento do conjunto A (domí-
nio) da função está associado a um único elemento
A imagem de uma função f é o conjunto forma- do conjunto B (contradomínio).
do pelo segundo elemento de cada par ordenado da
função f.
Nos dois exemplos a seguir a relação g: A B não
representa função.
Nos dois exemplos a seguir a relação de f: A B
representa uma função: Exemplo 1:

Exemplo 1: A B
g
A B
–2
1
f
5
2
1 3
7
3
–3
9
–5
7

A relação g: A B, não representa função, pois o


número 1 A e está associado a mais de um ele-
D(f) = {1, –3, 7} mento do conjunto B. Ou seja, o número 1 tem mais
CD(f) = { 3 , –5} de uma imagem.
Im(f) = { 3 , –5} Exemplo 2:
A B
É função, pois cada elemento do conjunto A (domí- g
nio) da função está associado a um único elemento 4
do conjunto B (contradomínio).
-8
Exemplo 2: 1
-2
A B -6
1
f
15
2
1
1 A relação g: A B, não representa função, pois o
2
número 4 A e não está associado ao conjunto B.
–7
3
Ou seja, o número 4 não tem imagem.
8
Plano cartesiano
D(f) = {1, 2, 3} É um sistema constituído por dois eixos: x e y per-
pendiculares entre si. O eixo x é denominado de eixo
CD(f) = { 2 , 1, –7, 8}
das abscissas e o eixo y é denominado eixo das or-
Im(f) = {1, –7, 8} denadas. Esses eixos dividem o plano em quatro re-
giões chamadas quadrantes. A cada ponto do plano
cartesiano, associamos um par ordenado (x, y)

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y
Função bijetora
(–, +) (+, +) É toda função f de A em B que é simultaneamente
II I injetora e sobrejetora.
quadrante quadrante A B

0 x f

III IV 4
quadrante quadrante -5
(–, –) (+, –) 9
8
Os quadrantes. 10
12
4
Função sobrejetora
Função par
Dizemos que uma função f de A em B é sobrejeto-
ra quando o conjunto imagem for igual ao conjunto
contradomínio de B. Em linguagem matemática, se É toda a função que f(x) = f(–x), isto é, quaisquer
y B a A tal que f(a) = y elementos opostos do domínio têm imagens iguais.
A B Exemplo:
f
F(x)= x 2, observe que elementos opostos têm
1 imagens iguais.
3
y
-5 –2 B 4 B'

0
5

–2 0 2 x
Função injetora
Dizemos que uma função f de A em B é injetora f(2) = f(–2)
se qualquer dos seus elementos do seu domínio tem
imagens diferentes. Em linguagem matemática, se Função ímpar
f(x) = f(y) x = y.
É toda a função que f(x) = –f(–x), isto é, quais-
A B
quer elementos opostos do domínio têm imagens
f
opostas.
–4
–3
–1
1
5
–7
4

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Exemplo: Função inversa
f(x)=x , observe que elementos opostos têm ima-
3
Dada uma função f: A B dizemos que sua inver-
gens opostas. sa f –1: B A é a função que leva todos os elementos
da imagem de f aos elementos do domínio de f. Uma
maneira prática de determinarmos a função inversa
y de uma função dada é trocar a variável x pela variável
2 y, a variável y pela variável x e em seguida isolar a
variável y (quando possível).
1
Exemplo:
x
Determine a função inversa de y = 3x + 2 de
-4 -2 -1 1 2 4 5 .
-1 Solução:
x–2
Para isso fazemos x = 3y + 2, onde y = e,
-2 3
x–2
portanto, f –1(x) =
f(1) = –f(–1) 3
y

Função composta 7

6 y = 3x + 2
Se tivermos os conjuntos A, B e C e duas fun-
5

r ia
ções f: A B e g: B C, chamamos de função

et
s im
4
composta a função h = gof: A C, definida por

de
3

xo
R = gof(x) = g(f(x)).

ei
x 2
2 y –1 = –
Exemplo:
3 3
1

Sejam as funções f(x) = x2 + 4x – 5 e g(x) = 2x – 3, 0 x


1 2 3 4 5 6 7
determine fog(x). –1

Solução: –2

–3
fog(x) = f(g(x)) = g(x)2 + 4g(x) – 5 =
= (2x – 3)2 + 4(2x – 3) – 5 = Gráfico da função f e da sua inversa.
= 4x2 – 4x – 8
A B C
Função afim
Resolução da equação de 1.° Grau
f(x) g(x)
Exemplo:
Resolver a equação de 1.º grau.
9x + 3 = 6x + 18
gof(x) 9x – 6x = 18 – 3
3x = 15
15
x=
3
x=5

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Sistema de equações y

de 1.° Grau/método da adição


coef. linear (x = 0)
Exemplo:
Determine a solução do sistema x
raiz
x + 2y = 7 (y = 0)
3x – y = 14 Função afim.

Solução:
a
+ –
Para que na soma das equações uma das variáveis b
seja anulada devemos multiplicar uma das equa- y y

ções por uma constante adequada e diferente de +


x x
0 (zero). No exemplo dado podemos multiplicar a
segunda equação por 2:
y y
x + 2y = 7
6x – 2y = 28 zero
x x

Somando as equações temos:


y y
7x = 35 x=5
Se x = 5, basta então substituir esse valor em uma –
x x
das equações para determinar o valor de y.
x + 2y = 7 y=1 Resumo da função afim.

Onde: S = {(5,1)}
Função quadrática
A função afim
A função f: , definida por y = ax + b, com a e Equação do 2.° Grau
b números reais, denomina-se função afim.
O formato da equação do 2.° grau é ax2 + bx + c = 0,
a coeficiente angular com a, b e c números reais e a ≠ 0.
b coeficiente linear
A raiz da função é o valor de x cuja imagem é 0 Equações incompletas
(zero). Quando b=0 ou c= 0
1.° caso: b = 0
b
x=–
a Exemplo:
O coeficiente angular é a tangente da inclinação x2 – 9 = 0
da reta em relação ao eixo x.
Solução:
A ordenada do ponto intersecção da reta com o
eixo y é o b e a abcissa do ponto de intersecção com x2 – 9 = 0
o eixo x é chamada de raiz. As raízes de uma função x2 = 9
qualquer são os valores de x tais que y = 0. x= 9
x= 3
S = {–3, 3}

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2.° caso: c = 0 Retornando a variável original (x), temos que:
Exemplo: y=1 x2 = 1 x= 1
y=4 x =4
2
x= 2
x2 – 9x = 0
Portanto,
Solução:
S = {–2, –1, 1, 2}
x2– 9x = 0
x(x – 9) = 0 Sistema do 2.° Grau /
x = 0 ou x – 9 = 0 método da substituição
S = {0, 9} Isolamos uma das incógnitas e substituímos na
equação que contém o produto.
Equações completas
Exemplo:
Nas equações completas utilizaremos a conhecida
Resolva o sistema:
fórmula resolutiva de um trinômio do 2.º grau.
x+y=8
–b b2 – 4ac x . y = 12
x=
2a
Solução:
–b
ou x = , onde = b2 – 4ac
2a Isolamos uma das variáveis na primeira equação:
y=8–x
Exemplo:
Agora, substituiremos na segunda:
Resolver a equação x2 – 8x +12 = 0 x . (8 – x) = 12
a = 1, b = – 8 e c = 12 x2 – 8x + 12 = 0
Basta aplicar a fórmula resolutiva, então, Resolvendo a equação do 2.° grau temos: x1 = 2 e
– (–8) (–8)2 –4(1)(12) x2 = 6. Voltando ao sistema
x=
2(1)
•• Se x = 2 y=6
8 16 •• Se x = 6 y=2
x=
2
S = {(2,6); (6,2)}
onde S = {2,6}
Função quadrática
Equação biquadrada
A função f : , definida por y = ax2 + bx + c,
A equação biquadrada tem o seguinte formato:
com a, b e c números reais e a ≠ 0, denomina-se função
ax4 + bx2 + c = 0, com a, b, c números reais e a ≠ 0.
quadrática.
Sua resolução consiste em fazer a redução a uma
O formato do gráfico da função quadrática é uma
equação do segundo grau, para isso fazemos a subs-
parábola.
tituição, y = x2.
A intersecção da reta com o eixo y é o ponto c e a
Exemplo: intersecção com o eixo x é chamada de raiz. As raízes
2x4 – 10x2 + 8 = 0 podem ser obtidas com o uso da fórmula resolutiva
de um trinômio do 2.º grau.
Fazendo: y = x2
Então : 2y2 – 10y +8 = 0 Discriminante ( )
Cujas soluções são: y = 1 ou y = 4
O discriminante é definido como sendo = b2 – 4ac.
Se > 0 → duas raízes reais e diferentes.

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Se = 0 → duas raízes reais e iguais. Eixo de simetria
Se < 0 → não existe raiz real. O eixo de simetria de uma função quadrática é
uma reta paralela ao eixo y que passa pelo xv.
Soma e produto das raízes
Crescimento e decrescimento:
Sendo x1 e x2 as raízes de uma função quadrática,
podemos dizer que a<0 a>0
x < xv Crescente Descrescente
–b
x1 + x2 = x > xv Descrescente Crescente
a
Função quadrática.
c
x1 . x2 =
a Já a imagem pode ser obtida a partir do y.
a<0 Im =]– , y v]
Vértice
a>0 Im =[y v, + [
A parábola representativa da função quadrática tem
um ponto de máximo ou mínimo, dependendo de sua y eixo de simetria
concavidade. Esse ponto é chamado de vértice.
parábola
V = –b , – c
2a 4a
x1 x2 x
0
V
vértice

a>0 a<0
Delta A parábola no plano cartesiano concavidade (boca) concavidade (boca)
para cima para baixo

y y

>0 Intercepta o eixo horizontal em 2 pontos x


0 x
0

y y
x
0
=0 "Toca" em 1 ponto do eixo horizontal
x
0

y y
x
0
<0 Não intercepta o eixo horizontal
x
0

Resumo da função quadrática.

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Função exponencial 8.ª propriedade: potência de expoente um. É a
própria base, qualquer que seja a base.
Propriedades da potência e das raízes.
Exemplo:
Propriedades da potência 51 = 5
1.ª propriedade: produto de potências de mesma 9.ª propriedade: potência de base um. É igual a
base. Conserva-se a base e somam-se os expoentes. um qualquer que seja o expoente.

Exemplo: Exemplo:

27 . 23 = 27+3 = 210 = 1024 11024 = 1


2.ª propriedade: quociente de potências de mes- 10.ª propriedade: potência de base zero. É igual
ma base. Conserva-se a base e subtraem-se os ex- a 0 (zero), qualquer que seja o expoente maior que
poentes. zero.

Exemplo: Exemplo:
219
= 219 : 29 = 219 – 9 = 210 = 1024 01024 = 0
29
3.ª propriedade: potência de potência. Conserva-se
a base e multiplicam-se os expoentes.
 Observação:
Não definiremos 00 neste material e zero eleva-
Exemplo:
do a um expoente negativo não existe.
2
(25) – 25x2 = 210 = 1024
4.ª propriedade: potência de produto. O expoente 11.ª propriedade: potência de expoente negativo,
vale para todos os fatores da multiplicação. com base diferente de 0 (zero). Inverte-se a base e
Exemplo: troca-se o sinal do expoente.

(2 . 3)3 = 23 . 33 = 8 . 27 = 216 Exemplo 1:


2 –3 33 33 27
5.ª propriedade: potência de quociente. Eleva-se = = 3 =
3 2 2 8
o numerador e o denominador ao mesmo expoente,
Exemplo 2:
da seguinte forma: –10 10
110 1
2–10 = 2 = 1 = 10 =
Exemplo: 1 2 2 1024
3 3 33 27
2
=
23
=
8 Extração de fatores do radical
6.ª propriedade: potência de expoente fracioná- Decompõe-se o número em fatores primos e extra-
rio. Transforma-se em raiz quadrada. em-se do radical tantas vezes quantas for o índice.
b
c
a = c ab Exemplo:
360 = 2 . 2 . 2 . 3 . 3 . 5 =
Exemplo:
2
22 . 2 . 32 . 5 = 2 . 3 . 2 . 5
3
5 = 5 = 253 2 3 360 = 6 10

7.ª propriedade: potência de expoente zero. É


Operações aritméticas de raízes
igual a 1 (um) para qualquer que seja a base diferen-
te de 0 (zero). Soma e subtração:

Exemplo: Somam-se ou subtraem-se apenas as raízes quan-


do elas tiverem o mesmo radicando e o mesmo índi-
50 = 1 ce no radical.

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Matemática
Exemplo: A reta y = 0 é chamada de assíntota horizontal da
função. A função exponencial também é uma fun-
2 +3 3 –5 2 +2 3 =
ção sobrejetiva (ou sobrejetora).
(1 – 5) 2 + (3 + 2) 3 =
Para determinarmos o crescimento e decrescimen-
–4 2 + 5 3 to da função exponencial, podemos utilizar a tabela
a seguir:
Produto e divisão:
0<a<1 Decrescente
Exemplo 1:
a>1 Crescente
18 . 2 10 = 2 . 180 = 2 . 6 5 = 12 5 Função exponencial.

Exemplo 2: A intersecção da função exponencial com o eixo y


36 = 36 = 18 = 3 2 é o ponto (0,1). A função exponencial não possui raiz,
2 2 pois não existe valor de x que torne o y = 0.
Raízes de raízes:
y
Quando tivermos raiz de uma raiz, multiplicare-
mos os índices.
Exemplo: f(x) = ax
5
1024 = 2.5 1024 =
10
1024 = 2 1
0 x
Racionalização
O objetivo da racionalização é tirar a raiz do de-
nominador. Função exponencial com 0 < a < 1.

1.° caso: apenas raiz no denominador. Multiplicam-


y
se numerador e denominador pelo denominador.
Exemplo:
9 = 9 . 3 =9 3 =3 3
3 3 1 f(x) = ax
3 3

2.° caso: raiz e “não-raiz” no denominador. Multi- 0 x


plicam-se numerador e denominador pelo denomi-
nador com o sinal da raiz trocado.
Função exponencial com a > 1.
Exemplo:
8
4–2 2
= 8
4–2 2
. 4+2 2 = Equação exponencial
4+2 2
Existem vários tipos de equações exponenciais. A
8(4 + 2 2) =
(4 – 2 2 )(4 + 2 2) maioria delas pode ser resolvida pela propriedade in-
jetora da função exponencial, isto é, se ax = ay x = y.
8(4 + 2 2) =4 +2 2 Veja alguns tipos:
16 – 8
1.° tipo:
Função exponencial 5x = 125
A função f: definida como y = a , com a > 0
+
* x

e a ≠ 1, denomina-se função exponencial. 5x = 53

Domínio = x=3
Contradomínio = +
*

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Matemática
2.° tipo: Condições de existência:
1 4
1.° a > 0, a ≠ 1
= 4x
2 2.° b>0
2–4 = 22x
Se a base não for indicada, seu valor é 10, e se a
–4 = 2x base for o número irracional e, chamamos de logarit-
mo natural e indicamos In.
x = –2

3.° tipo: Consequências/propriedades dos logaritmos


loga 1 = 0
9x + 3x+1 – 4 = 14
(3x)2 + 3 . 3x – 18= 0 loga a = 1
loga an = n
Podemos fazer 3x = y
alogab= b
y2 + 3y – 18 = 0
loga (b . c) = logab + logac
Logo, y = 3 ou y = –6. c
loga = logac – logbb
Se y = 3, x = 1, mas se y = –6 não existe x. b
loga b = n loga b
n
Portanto x = 1.
Cologaritmo
Inequação exponencial
O cologaritmo de um número é o oposto de seu
Se a base for maior do que um, mantemos o sinal
logaritmo.
da desigualdade. Se a base for menor do que um,
inverteremos o sinal da desigualdade.
colog x = – log x
Exemplo 1:
1
4x–1 >
2 Mudança de base
22(x–1) > 2–1
Em alguns casos, para resolução de exercícios, uti-
2x – 2 > –1
lizamos a mudança de base.
1
x>
2
Exemplo 2: logc b
loga b =
logc a
3 x–4 3 2–2x
4 4
x – 4 2 – 2x Função Logarítmica
x 2
A função f: +* definida como y = loga x, com
Função logarítmica a > 0 e a ≠ 1, denomina-se função logarítmica.
Domínio = *
+

Logaritmo Contradomínio =
Não existe intersecção dessa função como eixo y.
Sendo a e b números reais indicamos loga b e cha-
Sua raiz é o ponto P (1,0).
mamos de logaritmo de b na base a o número x tal
que ax = b.
logab = x ax = b

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Matemática
Crescente Para que 4 seja solução, as condições de existência
y devem ser satisfeitas: 2 . 4 – 3 > 0.
Portanto, S ={4}.
Exemplo 2:

0 1 x
log2 x + log2 (x + 6) = 4
log2 x . (x + 6) = 4

base a >1
x . (x + 6) = 24
x2 + 6x – 16 = 0
x = –8 ou x = 2
Decrescente
Para que –8 e 2 sejam soluções ambos devem sa-
y tisfazer as condições de existência.
Portanto, a equação admite uma única solução
S = {2}.

0 1 x Inequação logarítmica
Para as inequações logarítmicas, usamos o mesmo
base 0 < a < 1 procedimento utilizado para as exponenciais: bases
Gráficos da função logarítmica. maiores que um (a > 1), mantemos a desigualdade;
bases entre zero e um (0 < a < 1), invertemos a de-
y sigualdade.
y = 2x
y=x Exemplo:
log1(2x – 3) log1 x
3 3

y = log2x Primeiro a condição de existência é:


2x – 3 > 0 e x > 0
x Agora, temos 2x – 3 x, pois a base é menor do
que um. Portanto, x 3.
Fazendo as intersecções das condições de existên-
cia e da resposta da inequação, temos que x 3.
Equação logarítmica Portanto, S = {x /x 3}.
Existem vários tipos de equações logarítmicas.
Para exemplificá-las, mostraremos alguns exemplos. Função modular
Exemplo 1:
Módulo
log2 (2x – 3) = log2 5
Para um número real x temos:
Condição de existência:
x, se x 0
|x| =
2x – 3 > 0 –x, se x < 0

O módulo de um número real é a distância de um


Resolvendo a equação temos:
ponto na reta real até a origem da reta.
2x – 3 = 5
x=4

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Matemática
Exemplo: Equações e inequações modulares
|–4| = –(–4) = 4
Exemplo 1:
Algumas propriedades: x–5=1
|x – 5| = 1
x – 5 = –1
•• |x| 0
•• |x| = 0 x=0 Logo, x = 6 ou x = 4
•• |x . y| = |x| . |y| Exemplo 2:
•• |x|2 = |x|2 |x|2 – 2|x| –3 = 0 . Podemos fazer |x| = y, daí
•• |x + y| |x| + |y| teremos y = –1 ou y = 3. Sendo |x| = y, só pode
•• |x – y| |x| – |y| assumir valores positivos. Portanto, y = 3. Como y
é o resultado do módulo de x, temos que x pode
•• |x| a –a x ou x a
assumir dois valores: x = 3 ou x = –3.
•• |x| a –a x a
S={x / x = 3 ou x = –3}

Função modular Exemplo 3:

Denomina-se função modular a função f, de |x – 2| < 3


definida por: f(x) = |x|. –3 < x – 2 < 3
y = |x| –1 < x < 5
y S={x / –1 < x < 5 }

0 x
Sequências
Sequência finita: é toda função de A em B, onde
Funções envolvendo módulo: A = {1,2,3, ..., n} é subconjunto dos números natu-
rais e B é um conjunto não-vazio.
y = |x – 1|
Sequência infinita: é toda função de A em B,
y
onde A = {1,2,3, ..., n, ...} é o conjunto dos números
naturais não-nulos e B é um conjunto não-vazio.
1
0 1 x Progressão aritmética
É uma sequência em que cada termo, a partir do
segundo, é igual ao anterior acrescido de uma cons-
y = 1 + |x – 1|
tante chamada razão.
y
Exemplo:
2 (2, 5, 8, 11, ...): P.A. crescente de razão 3.
1
(4, 2, 0, –2,): P.A. decrescente de razão –2.
0 1 x
Razão
A razão r de uma P.A. é dada por :

r = a2 – a1 = an – an – 1, n en 2

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Matemática
Termo médio Solução:

Dada uma P.A. de três termos (a, b, c), o termo do A sequência é a mesma dada antes e já sabemos
meio é dado por: que a1 = 1, e n = 100, além do que a100 = 199.
Portanto, a soma será:
a+c (1 + 199)
b= S100 = . 100 = 10 000
2 2

Para uma P.A. qualquer, de número ímpar de ter-


Interpolação
mos, temos que o termo médio é a média aritmética Interpolar (ou inserir) k meios aritméticos entre
dos dois extremos: dois extremos a e b nessa ordem significa determi-
nar a P.A. de k + 2 termos, onde a é o primeiro e b
a1 + an é o último. A razão dessa P.A. pode ser determinada
TM =
2 pela fórmula a seguir:

an – a1
Fórmula do termo geral r=
k+1
Numa P.A. (a1, a2 , a3 , ... an – 1 , an ), de razão r, o
termo geral é dado por : Onde an é o último termo e a1 é o primeiro
Exemplo:
an = a1 + (n – 1) . r
Interpole 4 meios aritméticos entre 2 e 17.

Exemplo: Solução:

Determine o centésimo número maior do que zero a1 = 2, an = 17, k = 4, onde


e ímpar. 17 – 2
r= =3
4+1
Solução:
Portanto, a P.A. é: (2, 5, 8, 11, 14, 17).
A sequência é (1, 3, 5, ...) que se trata de uma P.A.

Progressão geométrica
de razão r = 3 – 1 = 2 e a1 = 1, e n = 100. Quere-
mos saber a100.
a100 = 1 + (100 – 1) . 2 = 199 É uma sequência em que cada termo, a partir do
segundo, é igual ao anterior multiplicado de uma
Fórmula da soma dos N termos de uma P.A. constante chamada razão.

A soma Sn dos n primeiros termos de uma P.A. é Exemplo:


dada por: (2, 4, 8, 16, ...): P.G. crescente de razão 2.

(a1 + an) 4, –2, 1, – 1 : P.G. alternada de razão – 1 .


Sn = .n 2 2
2
Razão
Para uma P.A. com um número ímpar de termos:
Para determinarmos a razão de uma P.G., a razão
Sn = TM . n, onde TM é o termo médio.
é dada por:
Exemplo:
a2 a a
Determine a soma dos 100 primeiros números q= = n = n + 1, n en 2
a1 an – 1 an
ímpares maiores do que zero.

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Matemática
Termo médio a1
Sn =
Dada uma P.G. de três termos (a, b, c), temos que 1–q
b = a . c, ou seja, o termo central é a média geomé-
trica dos extremos. Exemplo:

Fórmula do termo geral Determine a soma dos termos da P.G. infinita:

Para determinarmos um termo qualquer de uma 1, 1 , 1 , 1 , ...


2 4 8
P.G. (a1, a2, a3 , ..., an – 1, an ) , basta usar a fórmula do
Solução:
termo geral
1
a1 = 1, a1 = .
an = a1 . qn–1 2
Portanto,
1
Sn = =2
Fórmula da soma dos N termos de uma P.G. 1–
1
2
Para determinar a soma dos n primeiros termos de 1 1 1
Ou seja, 1 + + + + ... = 2
uma P.G. utilizamos a fórmula: 2 4 8

Matrizes
a1 . (qn – 1)
Sn =
q–1

Fórmula do produto Matrizes são tabelas de números dispostos em li-


nhas e colunas.
dos N termos de uma P.G. Toda matriz tem o formato m X n, em que m é o
Para determinar o produto dos n primeiros termos número de linhas e n é o número de colunas.
de uma P.G. utilizamos a fórmula: Para representarmos uma matriz, podemos utilizar:
•• parênteses ( )
Pn = (a1 . an)n
•• colchetes [ ]
Indicamos os elementos por aij, onde i representa
Interpolação o número da linha e j representa o número da colu-
na, à qual o elemento pertence.
Interpolar (ou inserir) k meios geométricos entre
dois extremos a e b nessa ordem significa determinar a11 a12 ... a1n
a P. G. de k + 2 termos, onde a é o primeiro e b é o a21 a22 ... a2n
último. A razão dessa P.G. pode ser determinada pela A = (aij)mXn =
fórmula a seguir:
Exemplo: am1 am2 ... amn
k+1 an Escrever a matriz A = (aij )3x2 = 2i – j
q=
a1 Genericamente representamos por:

a11 a12
Onde an é o último termo e a1 é o primeiro.
A= a21 a22
P.G. infinita a31 a32

Quando |q| < 1 e a P.G. for infinita, a soma dos Assim sendo:
termos dessa P.G. tende a um número real que pode a11 = 2 . 1 – 1 = 1
ser definido pela fórmula:
a12 = 2 . 1 – 2 = 0

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Matemática
a21 = 2 . 2 – 1 = 3 Exemplo:
DS
a22 = 2 . 2 – 2 = 2
1 2 3
a31 = 2 . 3 – 1 = 5 Q= 4 5 6
a32 = 2 . 3 – 2 = 4
7 8 9
Portanto, a matriz é DP
Diagonal principal: (1, 5, 9)
1 0
Diagonal secundária: (3, 5, 7)
A= 3 2
5 4
Operações entre matrizes
Duas matrizes são iguais se, e somente se, forem
do mesmo tipo e todos os elementos forem iguais Soma e subtração
entre si na mesma ordem.
A soma de duas matrizes A = (aij)mXn e B = (bij)mXn
Algumas matrizes têm denominações especiais.
Veja alguns exemplos: é a matriz C = (cij)mXn tal que:
•• Matriz linha: é a matriz que tem apenas uma cij = aij + bij
linha.
Exemplo:
Exemplo:
–2 4 3 –1
L = [1 2 3] Se A = eB= , calcule C = A + B
3 2 5 –3
•• Matriz coluna: é a matriz que tem apenas uma
coluna. e D = A – B:

Exemplo: Solução:
–2 4 3 –1 1 3
1 C= + =
3 2 5 –3 8 –1
C= 2
3 –2 4 3 –1 –5 5
D= – =
•• Matriz nula: é a matriz em que todos os ele- 3 2 5 –3 –2 5
mentos são zero.
Exemplo: Multiplicação de um número real
por uma matriz
0 0
N= Para multiplicar um número real K por uma matriz
0 0
A, basta multiplicar todos os elementos de A pelo
número real K.
Matriz quadrada
Exemplo:
Uma matriz quadrada possui o mesmo número de
1 3
linhas e colunas. Dizemos que uma matriz quadrada é Se A = , calcule 2A:
do tipo m X m ou tem ordem m. 8 –1

Apenas matrizes quadradas têm diagonais: 1 3 2 6


2A = 2 . =
•• Diagonal principal: é formada pelos elementos 8 –1 16 –2
aij tais que i = j.
•• Diagonal secundária: é formada pelos elemen- Multiplicação entre matrizes
tos aij, tal que i + j = n + 1.
Na multiplicação de duas matrizes A e B, o nú-
mero de colunas de A deve ser igual ao número de

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linhas de B. O produto AB terá o mesmo número de I . A = A . I = A (I é o elemento neutro da ope-
linhas de A e o mesmo número de colunas de B. ração produto entre matrizes).
A . B = AB Exemplo:
mxn nxp mxp
igual 1 0
I2 =
0 1
•• Matriz diagonal: é a matriz quadrada que pos-
Os elementos da matriz produto C, são obtidos
sui elementos nulos fora da diagonal principal.
pela seguinte relação:
Exemplo:
cij = ai1b1j + ai2b2j + ... + ainbnj 5 0 0
D= 0 4 0
Exemplo: 0 0 3

–2 4 1 3 5 •• Matriz triangular: é aquela que possui todos os


Se A = eB= , elementos acima ou abaixo da diagonal princi-
3 2 0 2 4
pal iguais a 0 (zero).
calcule:
Exemplo:
C=AxB 6 0 0
–2 . 1 + 4 . 0 –2 . 3 + 4 . 2 –2 . 5 + 4 . 4 T= 5 6 0
3 . 1+ 2 . 0 3 . 3+ 2 . 2 3.5+2.4 5 6 7
•• Matriz idempotente: é aquela matriz quadrada
tal que A2 = A.
–2 14 6
C=AxB= Exemplo:
3 13 23
2 –1 2 –1
A= ; A2 =
Note que, neste caso B x A. 2 –1 2 –1

Matriz inversa •• Matriz nilpotente: é aquela matriz quadrada tal


que Ak = A, para algum k .
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Dizemos
Exemplo:
que essa matriz é inversível se existir uma matriz B, tal
1 5 –2
que A x B = In e indicamos essa matriz B, como A–1.
N= 1 2 –1
Algumas das propriedades da matriz inversa:
–1 3 6 –3
(A –1) = A
T
N é nilpotente com k = 3
(A –1) = (AT) –1
•• Matriz involutória: é toda matriz tal que A2 = I.
1
(K . A) –1 = . A –1 Exemplo:
K
(A . B) –1 = B –1 . A –1 4 15 1 0
A= ; A2 =
•• Matriz identidade: é a matriz em que todos os –1 –4 0 1
elementos da diagonal principal são iguais a 1
e os outros elementos são iguais a 0. Indicamos Matriz transposta
In, onde n é a ordem da matriz. Caso seja possí-
vel o produto temos: A matriz transposta de A, At é obtida trocando or-
denadamente linhas por colunas.

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Exemplo: 1 0 Determinantes
Se A = 3 2 , então,
É o único número real associado a uma matriz
5 4 quadrada. O determinante de uma matriz é indicado
com barras simples: | |
1 3 5
At = •• 1.ª ordem
0 2 4
Para a matriz de primeira ordem, o determinan-
Propriedades da matriz transposta: te é igual ao seu único elemento.
T
(AT) = A
Exemplo:
(A + B)T = AT + BT
|–5| = –5
(K . A)T = K . AT
•• 2.ª ordem
(A . B)T = BT . AT
•• Matriz simétrica: é aquela que é igual a sua a11 a12
= a11 a22 – a12 a21
transposta, ou seja, aij = aji. a21 a22

3 5 1 Exemplo:
S= 5 2 7 –2 4
= –2 . 2 – 4 . 3= –16
1 7 0 3 2
3 5 1 •• 3.ª ordem
S = 5
T
2 7
Regra de Sarrus
1 7 0
S = ST Para determinantes de 3.ª ordem utilizaremos:
•• Matriz antissimétrica: é aquela que é igual à a11 a12 a13 a11 a12
oposta da transposta, ou seja: aij = – aij.
a21 a22 a23 a21 a22
0 1 –5 a31 a32 a33 a31 a32
A = –1 0 –3
– – – + + +
5 3 0
a11a22a33 + a12a23a31 + a13a21a32 –
0 –1 5
A = T
1 0 3 a13a22a31 – a12a21a33 – a11a23a32

–5 –3 0 A melhor maneira de explicar a regra de Sarrus é


com um exemplo:
A = –AT
•• Matriz ortogonal: é toda a matriz quadrada tal 1 3 4 1 3
que AT = A –1.
5 2 –3 5 2
1 4 2 1 4
cos –sen
P= ;
sen cos –8 12 –30 4 –9 80
det = –8 + 12 – 30 + 4 – 9 + 80 = 49
cos –sen
P–1=
sen cos Menor complementar
P = P–1
Chama-se menor complementar Dij relativo a um
elemento aij, da matriz A o determinante, associado

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à matriz quadrada, obtida em A, e que se obtém eli- Propriedades dos determinantes
minando de A, a linha e a coluna correspondente ao
elemento considerado. •• Quando todos os elementos de uma fila (linha
ou coluna) são nulos, o determinante da matriz
Exemplo: é 0 (zero).
3 2 5
1 –3 0
A= 0 –4 –1
2 5 0 =0
–2 4 1
–1 4 0
3 2 •• Se duas filas paralelas são iguais, então o deter-
D33 = = 3 . (–4) – 2 . 0 = –12
0 –4 minante dessa matriz é 0 (zero).
2 3 6
Eliminando-se a terceira linha a e terceira coluna.
0 1 2 =0

Cofator 2 3 6
•• Se duas filas paralelas são proporcionais o de-
Chama-se cofator de um elemento de uma matriz
terminante é 0 (zero).
quadrada o número obtido pelo produto do menor
complementar e (–1)i + j. 1 2 4
2 4 8 =0
Aij = (–1)i + j . Dij
6 5 8

Exemplo: •• Os determinantes de uma matriz e o da sua


transposta são iguais.
No exemplo anterior
•• Se multiplicarmos uma fila de uma matriz por
A33 = (–1)3 + 3. D33 = –12
um número real, o determinante fica multipli-
cado por este número.
Teorema de Laplace
•• Seja A uma matriz quadrada de ordem n e k um
O determinante de uma matriz quadrada A de número real. Então,
ordem n 2 é igual à soma dos produtos dos ele-
mentos de uma fila qualquer (linha ou coluna) pelos det (k . A) = kn . det A
respectivos cofatores.
Exemplo: •• Quando trocamos duas filas paralelas de lugar,
o determinante muda de sinal.
3 2 5
1 2 3 4
A= 0 –4 –1 =–
3 4 1 2
–2 4 1
•• Quando a matriz for diagonal, seu determi-
det A = a11 . A11 + a21 . A21 + a31 . A31 nante é o produto dos elementos da diagonal
–4 –1 principal.
3 . (–1)1 + 1 +
4 1 1 2 3
2 5 0 4 5 = 1 . 4 . 6 = 24
0 . (–1)2 + 1 +
4 1 0 0 6
2 5
(–2)(–1)3 + 1 = •• O determinante de um produto é o produto
–4 –1 dos determinantes, det (A . B) = det A . det B.
3 . 1 . 0 + 0 . (–1) . (–18) – 2 . 1 . 18 = –36

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Mais especificamente: Teorema de Jacobi
1 O determinante não se altera quando somamos
det A –1 = aos elementos de uma fila uma combinação linear
det A
dos elementos correspondentes a filas paralelas.
Matriz inversa 1 2 3 1 2 3
Veremos uma maneira mais rápida de determinar 2 1 2 = 4 5 8
a matriz inversa. 2 4 3 2 4 3
•• Matriz dos cofatores: a matriz dos cofatores é a L'2 = L2 + 2 . L1
matriz formada pelos respectivos cofatores dos
elementos da matriz em uso. Indicamos cof(A).
Regra de Chió
Exemplo:
A regra de Chió é utilizada para baixar a ordem de
1 –1 0 um determinante. A seguir, os passos para a utiliza-
A= 0 3 –2 ção da regra de Chió:
2 4 1 •• Se a11 = 1, eliminamos a primeira linha e a pri-
11 –4 –6 meira coluna dessa matriz.

cof(A) = 1 1 6 •• Subtraímos de cada elemento restante o produ-


to dos elementos que ficam nos pés das perpen-
2 2 3
diculares traçadas do elemento considerado.
•• Matriz adjunta: a matriz adjunta é a matriz
transposta da matriz dos cofatores. Indicamos Exemplo:
adj(A) = cof (A)T.
1 5 –2
3–0.5 1–0.2
0 3 1 = =
A matriz inversa pode ser escrita assim: 2+1.5 4–1.2
–1 2 4

A –1 = 1 . adj(A)
det A 3 1
= –1
7 2
Exemplo:

11 1 2 Sistemas
lineares
adj(A) = –4 1 2
–6 6 3

11 1 2 Um conjunto de n equações lineares a m incógni-


1
A =
–1
. –4 1 2 tas, forma o que chamamos de sistema linear.
15
–6 6 3 a11 . x1 + a12x2 + ... + a1nxn = b1
a21 . x1 + a22x2 + ... + a2nxn = b2
11 1 2

15 15 15
am1x1 + am2x2 + ... + amnxn = bmn
–4 1 2
A–1 = 15 15 15 Se o conjunto (x1, x2, x3, ..., xn – 1, xn) satisfizer as
equações, esse conjunto será denominado solução
–6 6 3 do sistema.
15 15 15

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Matemática
Regra de Cramer 3 0 –1
Dy = 2 1 1 = 20
Utilizada para determinar a solução de Sistemas
Possíveis e Determinados. 1 –5 –2
O determinante principal é formado pelos coefi- 3 1 0
cientes das variáveis:
Dz = 2 3 1 = –40
a11 a12 a1n 1 2 –5
a21 a22 a2n
D= Assim,
Dx
an1 an2 ann x= =1
D
Os determinantes secundários são obtidos substi- Dy
y= = –1
tuindo as colunas das variáveis pela coluna dos ter- D
mos independentes:
Dz
z= =2
b1 a12 a1n D
b2 a22 a2n A solução do sistema é (1, –1, 2).
Dx1 =

bn an2 ann Discussão de sistemas


Quanto à solução os sistemas são divididos em
a11 b1 a1n
três tipos:
a21 b2 a2n
Dx2 = •• Sistema Possível e Determinado (SPD): quando
admitir uma única solução.
an1 bn ann •• Sistema Possível e Indeterminado (SPI): quando
a11 a12 b1 admitir infinitas soluções.

a21 a22 b2 •• Sistema Impossível (SI): quando não admitir so-


Dxn = luções.
admite uma
an1 an2 bn determinado
única solução
possível
As soluções do sistema são obtidas assim:
admite infinitas
Dxa indeterminado
xa = , para a {1, 2, 3, ... , n} sistema soluções
D
Exemplo: impossível não admite solução

Resolver o sistema
3x + y – z =0 Escalonamento de um sistema
2x + 3y + z = 1
Dois sistemas são ditos equivalentes se têm a mes-
x + 2y – 2z = –5
ma solução.
3 1 –1 Exemplo:
D= 2 3 1 = –20
x+y+z=6
1 2 –2
x + 2y + 2z = 9
0 1 –1
2x + y + 3z = 11
Dx = 1 3 1 = –20
–5 2 –2
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Matemática
e Essa é a chamada forma escalonada:

x+y+z=6 1 1 1 6
Forma
y+z=3 escalonada
0 1 1 3
z=1 0 0 1 1

Escalonamento é um método de resolução que Mas, se quisermos prosseguir:


consiste em transformar um sistema em um outro
1 1 1 6
equivalente de resolução mais fácil. Para isso, utiliza-
mos operações lineares: 0 1 1 3 ~

•• Multiplicar uma equação inteira por uma cons- 0 0 1 1


tante. 1 1 1 6
•• Trocar duas equações entre si. 0 1 0 2 L'2 = L2 – L1 ~
•• Somar um múltiplo de uma equação a uma ou- 0 0 1 1
tra equação.
Para escalonarmos um sistema, para as equações 1 1 0 5
e para a matriz aumentada (incluindo os termos in- 0 1 0 2 L'1 = L1 – L3 ~
dependentes), seguiremos os passos anteriores. 0 0 1 1
Exemplo: 1 0 0 3
x+y+z=6 0 1 0 2 L'1 = L1 + L2
x + 2y + 2z = 9 0 0 1 1
2x + y + 3z = 11 Essa é a forma escalonada reduzida:

1 0 0 3
1 1 1 6
0 1 0 2 , assim temos:
1 1 2 9 ~
0 0 1 1
2 1 3 11
x + 0y + 0z = 3
1 1 1 6
0x + y + 0z = 2 , então x = 3, y = 2 e z = 1
0 1 1 3 L'2 = L2 – L1 ~
0x + 0y + z = 1
2 1 3 11

1
0
1
1
1
1
6
3 L'3 = L3 – 2 . L1 ~
Análise
0 –1 1 –1 combinatória
1 1 1 6 A análise combinatória é a parte da matemática
0 1 1 3 L'3 = L2 + L3 ~ que estuda o número de possibilidades de ocorrência
0 0 2 2 de um determinado evento.

1 1 1 6 Fatorial
L3
0 1 1 3 L'3 = Seja n um número natural, n 2. Denomina-se fa-
2
0 0 1 1 torial de n e indicamos por n!, o produto do número
n por todos os seus antecessores até o 1. Ou seja,
n! = n . (n – 1) . (n – 2) ...1

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Matemática
Exemplo: Combinação simples
5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120 Combinação simples de n elementos distintos, to-
Por definição temos: mados p a p, onde n 1 e p é um número natural
0!=1!=1 menor ou igual a n, é qualquer ordenação de p ele-
mentos dentre os n elementos, em que cada maneira

Permutações simples de tomar os elementos se diferencia apenas pela na-


tureza dos elementos.
Definimos permutações simples como sendo o nú-
mero de maneiras de arrumar n elementos distintos n!
Cn, p =
em n posições, em que cada maneira se diferencia p!(n – p)!
pela ordem em que os elementos aparecem.
Exemplo:
Pn = n!
Calcule o número de diagonais de um n-ágono
regular.
Exemplo: Solução:
Quantos anagramas podem ser formados com as O número de diagonais de um polígono convexo
letras da palavra CAROL? é igual a:
n!
Solução: Cn, 2 – n = –n=
2!(n – 2)!
A palavra CAROL é escrita com 5 letras, n(n – 1) n(n – 3)
–n=
P5 = 5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 2 2
Portanto, existem 120 anagramas possíveis.
Pois, basta tomar vértices dois a dois e descontar

Arranjos simples o número de lados (n).

Arranjo simples de n elementos distintos, toma- Permutações com repetição


dos p a p, onde n 1 e p é um número natural menor
ou igual a n, é qualquer ordenação de p elementos Se existem n objetos dos quais k1 são do tipo 1, k2 do
dentre os n elementos, em que cada maneira de to- tipo 2 e km do tipo m em que a soma k1 + k2 + ... + km é
mar os elementos se diferenciam pela ordem e natu- igual a n, então o número de permutações é dado por:
reza dos elementos.
n!
Pn(k , k , ..., k ) =
1 2 m

k1! . k2! ... , km!


n!
An, p =
(n – p)!
Exemplo:
Quantos anagramas podem ser escritos com as
Exemplo: letras da palavra CABANA?
Quantas palavras com cinco letras podemos formar Solução:
com as letras D, U, S, A, E, C, R, O, L? 6!
P6(1, 1, 1, 3) =
Solução: 1! . 1! . 1! . 3!
Portanto, existem 120 anagramas possíveis com as
O número de palavras é,
letras da palavra CABANA.
9! 9!
A9,5 = = = 9 . 8 . 7 . 6 . 5 = 1 512
(9 – 5)! 4!
ou seja, podem-se escrever 15 120 palavras com as
nove letras acima indicadas.

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Matemática
Permutação circulares Outras propriedades:
n
n
Para dispor n objetos distintos em torno de um = 2n
i
círculo de maneira distintas, usamos a seguinte fór- i=0

mula: n–1
v
p+i p+n
=
p p+1
PCn = (n – 1)! i=0

Triângulo Aritmético de Pascal


Números binomiais
Sejam n e p números naturais tais que n p. Nes- O triângulo de Pascal consiste em uma tabela
sas condições, definimos os números binomiais da onde dispomos de forma ordenada os números bi-
seguinte maneira: nominais:

0
n n!
= = Cn, p 0
p p! (n – p)! 1 1
0 1

Onde n é o numerador e p é o denominador 2 2 2


0 1 2
Consequências da definição:
3 3 3 3
n 0 1 2 3
=1
0 4 4 4 4 4
n 0 1 2 3 4
=n
1 5 5 5 5 5 5
n 0 1 2 3 4 5
=1
n 6 6 6 6 6 6 6
0 1 2 3 4 5 6

Binomiais complementares ..
.
..
.
..
.
..
.
..
.
..
.
..
.

n n
= Os elementos deste triângulo podem ser dipostos
p n–p
de outra forma, como vemos a seguir:
Números binomiais complementares.
0
Relação de Stiefel 0

1 1
n n n+1
+ = 0 1
p p+1 p+1
2 2 2
Relação de Fermat 0 1 2

3 3 3 3
n n–p n 0 1 2 3
. =
p p+1 p+1
4 4 4 4 4
0 1 2 3 4

.. .. .. .. ..
. . . . .

n n n n n n
...
0 1 2 3 4 n

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Matemática
Substituindo os números binominais pelos respec- Binômio de Newton
tivos resultados temos:
Chama-se Binômio de Newton toda expressão da
1 forma (x + a)n, em que x e a são números reais e n
1 1 é um número natural. O desenvolvimento dessa ex-
pressão é dado da seguinte forma:
1 2 1
1 3 3 1 n 0 n n 1 n–1
(x + a)n = ax + ax +
1 4 6 4 1 0 1
n 2 n–2 n n 0
1 5 10 10 5 1 a x + ... + ax
2 n
1 6 15 20 15 6 1
.. .. .. .. .. .. ..
. . . . . . . Exemplo:
Observe a relação de Stifel no triângulo Pascal: Determine o desenvolvimento:
c 4
0 – + 2b =
0 2
Relação de Stifel
1
0
+
1
1
1 Solução:
= 1 1 linha 3
linha 3
c 4 c4
= 4
2 2 2
0 1 2 1 2 1 – + 2b (2b)0 – +
1 3 3 1
Relação de Stifel 2 0 2
3 3 3 3
0 1 2 3 1 4 + 6 4 1
4 c3 4 c2
1 5
=
10 10 5 1 (2b)1 – + (2b)2 – +
4 4 4 4 4
1 2 2 2
0 1 2 3 4 1 6 15 20 15 6 1
4 c c
+ 4 (2b)4 –
1 0

... (2b)3 – =
..
.
..
. 3 2 4 2
Binominais Binominais c4
complementares complementares = – bc3 + 6b2c2 – 16b3c + 16b4
16

Soma dos elementos Termo geral


de uma mesma linha
n
Tk + 1 = ak xn–k
k
Coluna

0 1 2 3 4 5 6
2n soma dos elemen- Exemplo:
tos de cada linha
0 1 20 = 1 Determine e calcule o terceiro termo.
1 1 1 21 = 2 Solução:
2 1 2 1 22 = 4
Para 3.° termo k=2, então,
Linha

3 1 3 3 1 23 = 8
T3 = 4 (2b)2 – c 4–2 = 6b2c2
4 1 4 6 4 1 24 = 16 2 2
5 1 5 10 10 5 1 25 = 32
6 1 6 15 20 15 6 1 26 = 64 Soma dos coeficientes
..
.
..
.
..
.
..
.
..
.
..
.
..
.
..
. A soma dos coeficientes de um Binômio de Newton
é obtida trocando as variáveis por 1.
Cn0 + Cn1 + Cn2 + Cn3 + ... + Cnn – 1 + Cnn = 2n Exemplo:
Calcule a soma dos coeficientes da expansão de
y4
2x – .
2

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Matemática
Solução: Probabilidade de um evento
14= 3 4 81
2.1– = A probabilidade de que o evento A aconteça em
2 2 16
relação ao espaço U,

Probabilidade p(A) =
n(A)
n(U)

Espaço amostral
onde n(U) é o número de ocorrências do espaço
amostral e n(A) é o número de ocorrências do evento A.
É o conjunto de todos os resultados possíveis de
Exemplo:
um experimento aleatório.
Indicaremos com a letra U. A probabilidade de que ocorra um número par do
naipe de paus.
Exemplo:
Solução:
Carta do naipe de paus.
O número de elementos do universo U é:
IESDE Brasil S.A.

n(U) = 52
O número de cartas pares de paus é:
n(A) = 5
Portanto, a probabilidade de ocorrer uma carta par
do naipe de paus é de:
U = {A, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, J, Q, K} 5
p(A) =
52
Evento
Probabilidade da união
É um subconjunto qualquer de um espaço amostral.
Indicamos com a letra A.
de dois eventos
A probabilidade de ocorrer o evento A ou o evento
Exemplo:
B é dada por:
Ocorrência de um número par no naipe de paus.
Solução: n(A) + n(B) – n(A B)
p(A B) = ,
n(U)
Conjunto universo
U = {A, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, J, Q, K} onde n(A), n(B), n(A B), são respectivamente os
Evento: números de elementos de A, de B e de A B.
Exemplo:
IESDE Brasil S.A.

Qual é a probabilidade de ocorrer uma carta do


naipe de paus ou uma carta par num baralho de
52 cartas?
Solução:
A = {2, 4, 6, 8, 10} O número de elementos do universo U é:
n(U) = 52
O número de cartas de paus é:
n(A) = 13

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Matemática
O número de cartas pares é: •• Ângulo reto ou de 90°:
n(B) = 20
O número de cartas pares de paus é:
n(A B) = 5
Portanto, a probabilidade de ocorrer uma carta de
paus ou uma carta par é de: •• Ângulo raso ou de 180°: equivale a dois ângu-
los retos.
n(A) + n(B) – n(A B) 13 + 20 – 5
p(A B) = =
n(U) 52
28 7
= = •• Ângulo obtuso: equivale a um ângulo maior
52 13
ou que um ângulo reto e menor do que dois ân-
gulos retos.
p(A B) = P(A) + P(B) – p(A B) =
13 20 5 28 7
+ – = =
52 52 52 52 13

Probabilidade condicional •• Ângulo agudo: equivale a um ângulo menor


A probabilidade de ocorrer o evento A, dado que que o ângulo reto.
o evento B já ocorreu, é representada por P(A/B) e
podemos calcular da seguinte forma:

P (A B)
P(A/B) = , P(B) ≠ 0
P(B)
•• Ângulos complementares: quando dois ângulos
juntos formam um ângulo reto.
Evento complementar b + a = 90°

A probabilidade de que ocorra um evento é igual


a 1, menos a probabilidade de ocorrer o evento com-
plementar. Ou seja, P(A) = 1 – P(A), onde A e A são b
complementares. a

•• Ângulos suplementares: quando dois ângulos

Geometria
juntos formam um ângulo raso.
b + a = 180°

Geometria plana a
b
Ângulos
O ângulo é definido como uma região do pla-
Reta transversal a duas paralelas
no formado por duas semirretas de mesma origem Ângulos formados por duas paralelas cortadas
(vértice). por uma transversal.
As retas r e s são paralelas e t, é a transversal.

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Matemática
t
b a r
a
b
b
a s
a B
b B

Os ângulos a e b são suplementares. A


A

Teorema de Tales Polígono convexo Polígono côncavo

Um feixe de retas paralelas cortado por duas A soma do ângulo interno com um ângulo exter-
transversais determina segmentos proporcionais. no sempre é igual a 180°.
A soma dos ângulos internos de um polígono con-
AB DE A D r vexo é dado pela fórmula:
= E s
BC EF B
C F t Si = 180°(n – 2)
Com r//s//t e a e b são
transversais a b A soma dos ângulos externos é constante: Se = 360°
O número de diagonais de um polígono convexo
é dado por:
Polígonos
n(n – 3)
Linha poligonal é uma linha formada por segmen- D=
2
tos de reta.
Classificação de linhas poligonais: F
diagonal
E

G
ai
Linha poligonal Linha poligonal I
aberta e simples fechada não-simples ae
H

Pentágono.

Polígonos regulares
Linha poligonal Linha poligonal
fechada e simples aberta e não-simples Um polígono é dito regular se todos os seus lados
forem congruentes e todos os seus ângulos também
Polígono é uma linha poligonal fechada e simples. forem congruentes
Polígono convexo é tal que quaisquer pontos in- O apótema de um polígono regular é a menor
teriores unidos formam um segmento de reta com- distância entre o centro da circunferência inscrita no
pletamente contido no polígono. Caso contrário o polígono e seus lados.
polígono é dito não convexo, ou côncavo.

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Matemática
Principais polígonos regulares a
Triângulo equilátero r 2r

a S A B
3 2
3
r
6 4

Ângulo interno: 60° a

Ângulo central: 120° C D


Quadrado circunscrito.
a
R a
R 3
2
R 2
R 2
2
A

A B
R R

a
B C a
D C

Triângulo equilátero inscrito. Quadrado inscrito.

a Pentágono Regular

r 2 3r
a S a
l 2

25 + 10 5 25 + 10 5 r
A 10 4
a

r R R
2r 5–2 5 (1 + 5 ) 10 – 2 5
4 2
a
B C
Ângulo interno: 108°
Triângulo equilátero circunscrito.
Ângulo central: 72°

Quadrado R

a S
a
2

2 l

Pentágono regular inscrito.


Ângulo interno: 90°
Ângulo central: 90°

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Matemática
Triângulos
l
a
Classificação quanto aos lados:
•• Equilátero: três lados congruentes.
C
r
60°

Pentágono regular circunscrito.

Hexágono Regular 60° 60°


A B

a S •• Escaleno: três lados diferentes.


C
3 6 2
3
2 4

Ângulo interno: 120° A B


Ângulo central: 60°
•• Isósceles: dois lados iguais.

a C

2 3r
r θ
3

α α
A B

Classificação quanto aos ângulos:


a=r
•• Acutângulo: três ângulos agudos.
Hexágono regular circunscrito.

R 3 R
2
•• Retângulo: um ângulo reto.

A B

F C
a

E D
Hexágono regular inscrito.

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Matemática
•• Obtusângulo: um ângulo obtuso. Mediatriz
A mediatriz de um segmento é a reta traçada a
partir do ponto médio do segmento e forma um ân-
gulo de 90° com esse segmento.

Cevianas notáveis A M B

Bissetriz
Bissetriz é a semirreta interna, com origem no vér-
tice de um ângulo que divide esse ângulo em dois
Pontos notáveis
ângulos de mesma medida (congruentes).
A
Nos triângulos existem 4 pontos notáveis:
•• Baricentro: encontro das medianas. Divide o tri-
bissetriz
ângulo em seis triângulos de áreas iguais.

B
C B

Mediana
T S
G
A mediana é o segmento de reta que liga um vér-
tice ao ponto médio do lado oposto.
P
A R C
mediana Medianas e baricentro.

A M B
As medianas são: AS, CT e BR.

Altura O ponto G é o baricentro.


•• Incentro: encontro das bissetrizes. É o centro
A altura de um triângulo é a reta perpendicular
da circunferência inscrita no triângulo.
que liga o vértice até o lado oposto.
C B

altura

A B I
0

A C
Bissetrizes e incentro.

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Matemática
•• Ortocentro: encontro das alturas. •• Quando tivermos dois lados e o ângulo entre
eles.
A
a . b . sen
S=
2
H3 H2

θ
B H1 C a
Alturas e ortocentro.
•• Quando tivermos os lados e o raio da circunfe-
•• Circuncentro: encontro das mediatrizes. É o cen- rência circunscrita.
tro da circunferência circunscrita ao triângulo.
a.b.c
C S=
4R

O
a b
R

B c R
A

Área do triângulo inscrito numa circunferência.


Mediatrizes e circuncentro.
•• Quando tivermos os lados e o raio da circunfe-
rência inscrita.
Área
Podemos calcular a área do triângulo usando fór- S=p.r
mulas que relacionem os seus raios, seus lados etc.:
•• Quando tivermos base e altura.
b a
b.h r
S=
2
c
Área de um triângulo circunscrito
a uma circunferência.
h
•• Fórmula de Heron

b S = p (p – a) (p – b) (p – c)
Área de um triângulo.

a b

c
Área de um triângulo em função dos lados.

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Matemática
Teorema do ângulo externo Menelaus:

Em qualquer triângulo o ângulo externo é numeri- Se,


camente igual à soma dos dois ângulos internos não
adjacentes a ele. AX . BY . CZ
=1
BX . CY . AZ
x=a+b
então X, Y e Z estão alinhados.
A A

^
a
Z

^ X
x ^
b
B
C Y B C
Teorema de Menelaus.

Teorema das bissetrizes


Relação de Stewart
O teorema das bissetrizes internas diz que a bissetriz
divide internamente o lado ao qual corresponde em Considere uma ceviana qualquer de um triângulo.
segmentos proporcionais aos lados correspondentes. Sempre vale a seguinte igualdade:

AB AC a2x + b2y – z2c = xyc


=
BD CD
A
B
a b
z
y x
D
c
A Teorema de Stewart.
C

Congruência entre triângulos


Teorema de Ceva-Menelaus
Dois triângulos são congruentes quando tanto la-
dos quanto ângulos são ordenadamente congruentes.
Ceva:
Os casos de congruência são:
Se, •• LAL: quando possuem dois lados e o ângulo
formado entre eles congruentes.
AZ . BX . CY
=1 •• ALA: quando possuem dois ângulos e o lado a
BZ . CX . AY
eles adjacente congruentes.
então AX, BY e CZ são concorrentes. •• LLL: quando possuem os três lados congruentes.
A •• LAAo: quando possuem um lado, um ângulo e
ângulo oposto ao lado, congruentes.
Z P Y
Semelhança entre triângulos
B X C Dois triângulos são semelhantes quando possuem
Teorema de Ceva.
três ângulos congruentes, por consequência os lados

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Matemática
opostos aos ângulos serão proporcionais como também Losango
as cevianas. Os casos de semelhança de triângulo são:
Os ângulos opostos são congruentes, os lados são
•• quando possuem dois pares de ângulos respec- congruentes, os lados opostos são paralelos, as dia-
tivamente iguais; gonais são ortogonais e se interceptam nos respecti-
•• quando possuem três lados homólogos pro- vos pontos médios.
porcionais;
•• quando possuem dois pares de lados homólo- 2P = 4 l
gos proporcionais e o ângulo entre eles igual.
D.d
S=
2
Quadriláteros
D2 + d2 = 4 2

Quadriláteros notáveis:

E
Paralelogramo
d D
Um quadrilátero é chamado de paralelogramo se, H F
e somente se, possuir lados opostos paralelos. l
G
S=b.h
Retângulo
2P = 2(a+b) Os ângulos internos são congruentes e com me-
dida igual a 90º, os lados opostos são congruentes
B C e paralelos, as diagonais são congruentes e se inter-
ceptam nos seus respectivos pontos médios.
a h
b
2P = 2(b + h)
A D
S=b.h
Quadrado h2 + b2 = D2

Todos os ângulos são iguais a 90°, os lados são


A B
iguais e os lados opostos são paralelos entre si, as dia-
gonais são congruentes, ortogonais e se interceptam
h
nos respectivos pontos médios.

2P = 4 l D C
b
D=l 2
S = l2 Trapézio
O trapézio apresenta apenas um par de lados
A B opostos paralelos.

l (B + b) . h
S=
2
D C
C B D

F b E
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Matemática
Classificação: Setor circular
•• Trapézio Escaleno: todos os lados diferentes.

0 r
•• Trapézio Isósceles: dois lados que não sejam de
bases iguais.

Setor circular.

C=2 r=d . r2
S=
•• Trapézio Retângulo: pelo menos um dos lados S = r2 2
não-paralelos é perpendicular às bases.
 Observação

d = 2r

A área da coroa circular é dada por:


Circunferência
S = (R2 – r2)
•• Raio: segmento que une o centro a um ponto
da circunferência (OC, OD, OP).
•• Corda: segmento que une dois pontos da cir-
cunferência (AB, CD). O r
R
•• Arco: uma parte da circunferência.
•• Diâmetro (CD): é uma corda que corta o cen-
tro da circunferência. É a corda de tamanho
Coroa circular.
máximo.
•• Secante (r): reta que passa por dois pontos da
circunferência.
Arcos e ângulos
•• Tangente(s): reta que passa por apenas um
ponto da circunferência. •• Ângulo central (AOB): é o ângulo que tem o
vértice no centro da circunferência. A medida
r
desse ângulo é igual à medida do arco corres-
A C pondente.
s

ACB
0
P
B

D
Circunferência e seus elementos. O
A

C
B
Ângulo central.
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Matemática
•• Ângulo inscrito (APB): é o ângulo que tem vér- •• Ângulo excêntrico exterior: é o ângulo formado
tice na circunferência. A medida do ângulo ins- pelo cruzamento de duas secantes da circunfe-
crito é igual à metade do arco correspondente. rência em seu exterior. A medida desse ângulo
é igual ao módulo da semidiferença dos arcos
determinados pelas secantes.
Ângulo inscrito na semicircunferência é de
90°.
AB + CD
CPD =
V 2

A B B
O
C
P O
180º D
A
•• Ângulo do segmento: é o ângulo que tem o
vértice na circunferência e cujos lados são for-
Outras propriedades importantes são:
mados por uma secante e uma tangente. A
medida desse ângulo é igual à metade do arco •• Retas paralelas compreendem arcos de medidas
correspondente. iguais.
•• O raio é perpendicular à tangente no ponto de
tangência.
E
x T
O
a
t
O
•• Ângulo excêntrico interior: é o ângulo formado
pelo cruzamento de duas secantes da circunfe-
rência em seu interior. A medida desse ângulo Ângulo formado entre a reta tangente
e o centro é reto.
é igual à semissoma dos arcos determinados
pelas secantes. •• Duas tangentes traçadas do mesmo ponto pos-
suem medidas iguais.
AB + CD
BPA = A
2
r
o P
AD + BC r
BPC = B
2
Propriedade das tangentes.

B •• O ponto médio do segmento formado pelas in-


tersecções da reta secante a uma circunferência,
C P quando unido, forma um ângulo de 90° em re-
O
lação à reta secante.
D
A
Potência de ponto
Vamos ver aqui a potência de um ponto P em re-
lação a uma circunferência. Essas relações podem ser
extraídas através da semelhança de triângulos:
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Matemática
•• P é interno: A

PA . PB = PC . PD

D
D B
A P
C
C O
B
Teorema de Ptolomeu
Potência de ponto interno.
O teorema de Ptolomeu foi desenvolvido para
•• P é externo: quadriláteros inscritíveis e pode ser escrito da seguin-
te forma:
PA . PB = PC . PD
m.n=a.c+b.d
P
B
A
O D b
m
C a
Potência de ponto externo.
c
n
•• P é tangente:
d
PT2 = PB . PA

T Quadriláteros circunscritíveis
P Um quadrilátero é circunscritível se todos os lados
O forem tangentes à circunferência. Se um quadrilátero
B convexo é circunscrito a uma circunferência, a soma
A dos lados opostos é igual à soma dos outros dois.
Potência da tangente.
AB + CD = AD + BC
Quadriláteros inscritíveis
D
Um quadrilátero é dito inscritível se todos os seus
quatro vértices estiverem na circunferência.
•• Todo quadrilátero inscritível na circunferência
tem a soma dos ângulos opostos iguais a 180°
A
(esse quadrilátero é chamado cíclico.

C
A + C = B + D = 180º

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Matemática

Trigonometria Trigonometria no triângulo retângulo

a
Correspondência b
entre arcos e ângulos c
Um ângulo central é igual à medida do arco cor- Triângulo retângulo.
respondente.
Sendo a medida de um ângulo agudo do triân-
Unidades de medidas de ângulo:
gulo retângulo, temos:
1º (um grau) – é a medida do arco equivalente a
1 cateto oposto b
sen = =
360 hipotenusa a
1gr (um grado) – é a medida do arco equivalente
1
a cateto adjacente c
400 cos = =
Arcos côngruos são arcos com a mesma extremi- hipotenusa a
dade.
y cateto oposto b
M tg = cateto adjacente =
c

A
x cateto adjacente c
cotg = =
cateto oposto b

Exemplo: hipotenusa a
sec = =
cateto adjcente c
120º é côngruo com 480º, pois 120º + 360º (uma
volta) = 480º.
hipotenusa a
cossec = =
cateto oposto b

A partir dessas relações, podemos estabelecer outras:

sen 1 cos 0 1 cos 0


tg = = sec =
cos cotg cos

cos 1 1
cotg = = sen 0 cossec = sen 0
sen tg sen

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Matemática
Senos e cossenos de ângulos notáveis

sen cos tg
6 – 2 6 + 2
15° 2– 3
4 4

5 –1 10 + 2 5 25 – 10 5
18°
4 4 5

30° 1 3 3
2 2 3

36°
10 – 2 5 5 +1
4 5–2 5
4

45° 2 2 1
2 2
5 +1 10 – 2 5 25 + 10 5
54°
4 4 5
3 1
60° 3
2 2

72°
10 + 2 5 5 –1
4 5+2 5
4

6 + 2 6 – 2
75° 2+ 3
4 4
Senos e cossenos de ângulos notáveis.

Triângulos quaisquer A

c b
Lei dos senos
B a C
a b c
= = = 2R
sen A sen B sen C
Círculo trigonométrico
C
O círculo trigonométrico é uma circunferência de
raio unitário com centro na origem do sistema carte-
a b
siano ortogonal.
B c A y
R 2.° quadrante 1.° quadrante
1

Lei dos cossenos -1


1
x

a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos  -1
3.° quadrante 4.° quadrante

b2 = a2 + c2 – 2a . c . cos ^
B
c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos ^
C

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Matemática
Eixos trigonométricos Funções trigonométricas
O eixo vertical representa o seno.
O eixo horizontal representa o cosseno. Seno (segmento OP)
O eixo da tangente é o eixo que é tangente ao Chama-se função seno a função f: definida
círculo trigonométrico no ponto (1,0), com origem por y = f(x) = sen (x).
nesse mesmo ponto. A função seno é limitada e periódica sendo:
O eixo da cotangente é o eixo que é tangente ao cír- Im = [–1, 1] (imagem)
culo no ponto (0,1) com origem nesse mesmo ponto.
p = 2 (período)
A cotangente é definida como a distância do
ponto (0,0) até o eixo da cotangente. 3
0 2
sen x
2 2
1 1 sen 0 1 0 –1 0
1 1 cos x
-1 -1 Crescimento, decrescimento e sinais variando con-
-1 -1 forme o quadrante:

y quadrante 1.º 2.º 3.º 4.º


tag x
1 1 cotag x sinal + + – –
1 1 crescimento C D D C
-1 -1

-1 -1
y
1

3
2
B S
2 x
2
M
P T
–1
A'
0 R A y
1

B'
Círculo trigonométrico e seus eixos. – 0 2 3 x

Relação fundamental:
–1
Gráfico da função seno.
(sen )2 + (cos )2 = 1

Relações decorrentes da relação fundamental: Casos particulares


Dividindo (sen )2 + (cos )2 = 1 por (sen )2 temos: de funções envolvendo seno
Seja a função f: , definida por
1 + (tag )2 = (sec )2
y = a + b . sen (cx + d), onde:
Im = [a – b, a + b] (imagem)
Dividindo (sen )2 + (cos )2 = 1 por (cos )2 temos:
2
p= (período)
1 + (cotg ) = (csc )
2 2 c

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Matemática
Os elementos a, b e d influenciam a função da se- Im = [a – b, a + b] (imagem)
guinte forma: 2
p= (período)
c
a – Translada a função verticalmente.
Os elementos a, b e d influenciam a função da se-
b – Determina o valor da amplitude. guinte forma:
c – Varia o período da função. a – Translada a função verticalmente.
d – Translada a função horizontalmente. b – Determina o valor da amplitude.

Cosseno (segmento OR) c – Varia o período da função.


d – Translada a função horizontalmente.
Chama-se função cosseno a função f: defini-
da por y = f(x) = cos (x). Tangente (segmento AT)
A função cosseno é limitada e periódica sendo:
Chama-se função tangente a função f: de-
Im = [–1, 1] (imagem) finida por y = f(x) = tg (x).
p = 2 (período) A função tangente é ilimitada e periódica sendo:

3 Im = (imagem)
0 2
2 2 p= (período)
cos 1 0 –1 0 1
Dm = {x /x + n , n Z}
2
Crescimento, decrescimento e sinais variando con-
forme o quadrante: 3
0 2 2
2
quadrante 1.º 2.º 3.º 4.º tg 0 0 0
sinal + – – +
crescimento D D C C Crescimento, decrescimento e sinais variando con-
forme o quadrante:
y
1 quadrante 1.° 2.° 3.° 4.°
sinal + – + –
x
0 2
2 3
2
crescimento C C C C
–1
y
y
1

0 3 2 x
– 3
0 2 x 2 2
–1
y
Gráfico da função cosseno.

Casos particulares
de funções envolvendo cosseno – 0 2 3 x

Seja a função f: , definida por


y = a + b . cos (cx + d), onde: Gráfico da função tangente.

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Matemática
Casos particulares y

de funções envolvendo tangente


Seja a função f: definida por
– 0 2 x
y = f(x) = a + b . tg (cx + d), sendo:
Im = (imagem)

Gráfico da função cotangente.


p= (período)
c

Dm = {x /x –
d n
+ c ,n } Casos particulares
2c c
Os elementos a, c e d influenciam a função da se- de funções envolvendo cotangente
guinte forma: Seja a função f: definida por
a – Translada a função verticalmente. y = f(x) = a + b. cotg (cx + d), sendo:
c – Varia o período da função.
Im = (imagem)
d – Translada a função horizontalmente.

p= (período)
Cotangente (segmento BS) c
–d n
Chama-se função cotangente a função f: Dm = {x /x + ,n }
c c
definida por y = f(x) = cotg (x). Os elementos a, c e d influenciam a função da se-
A função cotangente é ilimitada e periódica sendo: guinte forma:
Im = (imagem) a – Translada a função verticalmente.
p= (período) c – Varia o período da função.
Dm = {x /x n ,n } d – Translada a função horizontalmente.

0
3
2
Secante
2 2
Chama-se função secante a função f: defini-
cotg 0 0 da por y = f(x) = sec (x).
A função secante é ilimitada e periódica sendo:
Crescimento, decrescimento e sinais variando con-
Im = – [–1, 1] (imagem)
forme o quadrante:
p = 2 (período)
quadrante 1.° 2.° 3.° 4.°
Dm = {x /x + 2n ,n }
sinal + – + – 2
crescimento D D D D
3
0 2
2 2
y sec 1 –1 1

Crescimento, decrescimento e sinais variando con-


x forme o quadrante:
0 3 2
2 2 quadrante 1.° 2.° 3.° 4.°
sinal + – – +
crescimento C C D D

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Matemática
y
y

– 1 3 5
2 2 2 2 1
0 x 2 3
0 x
–1
–1

Gráfico da função secante.


Gráfico da função cossecante.

Casos particulares
de funções envolvendo secante Casos particulares
de funções envolvendo cossecante
Seja a função f: definida por
y = f(x) = a + b . sec (cx + d), sendo: Seja a função f: definida por
Im = – [a – b, a + b] (imagem) y = f(x) = a + b . csc (cx + d), sendo:

2 Im = – [a – b, a + b] (imagem)
p= (período)
c
d n 2
Dm = {x /x
– + ,n } p= (período)
2c c c c
d n
Os elementos a, c e d influenciam a função da se- Dm = {x /x +– ,n }
c c
guinte forma:
Os elementos a, c e d influenciam a função da se-
a – Translada a função verticalmente. guinte forma:
c – Varia o período da função. a – Translada a função verticalmente.
d – Translada a função horizontalmente. c – Varia o período da função.
d – Translada a função horizontalmente.
Cossecante (segmento OS)
Chama-se função cossecante a função f: Redução ao 1.° quadrante
definida por y = f(x) = csc (x).
Para facilitar o estudo das funções trigonométri-
A função cossecante é ilimitada e periódica, sendo:
cas, faz-se reduções do 2.º, 3.º e 4.º quadrantes ao
Im = – [–1, 1] (imagem) 1.° quadrante. O ângulo geralmente recai em um dos
p= (período) arcos notáveis.
Dm = {x /x n ,n }
3
Redução do 2.° quadrante
0 2
2 2 Supondo que x é um ângulo do segundo quadrante:
csc 1 1
sen x = sen ( – x)
Crescimento, decrescimento e sinais variando con-
forme o quadrante: cos x = – cos ( – x)
quadrante 1.° 2.° 3.° 4.°
tg x = –tg ( – x)
sinal + + – –
crescimento D C C D
cossec x = cossec ( – x)

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Matemática

sec x = –sec ( – x) cotg x = –cotg (2 – x)

cotg x = –cotg ( – x) y

y
x
–x x

x 2 –x
x

Adição/subtração de arcos
Redução do 3.° quadrante sen (a b) = sen a . cos b sen b . cos a
Supondo que x é um ângulo do terceiro quadrante:
cos (a b) = cos a . cos b sen b . sen a
sen x = –sen (x + )

tg a tg b
cos x = –cos (x + ) tg (a b) =
1 tg a . tg b
tg x = tg (x + )
Exemplo:
cossec x = – cossec (x + )
sen(15°) = cos (45° – 30°) =
sec x = –sec (x + ) cos 45° cos 30° + sen 45° sen 30° =
2 . 3 + 2 . 1 = 6 + 2
cotg x = cotg (x + ) 2 2 2 2 4

y Arcos duplos
sen(2a) = 2 sen a . cos a
x
x
2tg a
tg(2a) =
+x 1 – tg2 a

cos (2a) = (cos a)2 – (sen a)2 =


Redução do 4.° quadrante 2(cos a)2 – 1 = 1 – 2(sen a)2
Supondo que x é um ângulo do quarto quadrante:
Exemplo:
sen x = –sen (2 – x) Se sen + cos = a, quanto vale sen (2 )?
Elevando os dois membros da igualdade ao qua-
cos x = cos (2 – x)
drado:
tg x = –tg (2 – x) (sen + cos )2 = a2
(sen )2 + (cos )2 + 2 sen . cos = a2
cossec = –cossec (2 – x) 1 + sen (2 ) = a2 sen (2 ) = a2 – 1

sec x = sec (2 – x)

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Matemática
Arcos metade y é a medida do arco cujo seno vale x.
A função inversa do seno é indicada por
1 + cos a f(x) = arcsen (x).
a
cos = 2
2 y

a 1 – cos a 2 y = arcsen (x)


sen = 2
2

x
a 1 – cos a –1 1
tg = 1 + cos a
2


Exemplo: 2

Calcule sen : Gráfico da função arco-seno.


8

1 + cos 2 2– 2 Exemplo:
sen = 4 = 1–
2 =
8
2 2
2 arcsen 1 = ;
2 6
Arcos triplos Função arco-cosseno
sen (3a) = 3sen a – 4sen3 a Seja f: [–1, 1] [0, ] que associa cada número
real x do eixo dos cossenos a um único número real y
da circunferência trigonométrica, tal que cos y = x.
cos (3a) = –3cos a + 4 cos3 a
y é a medida do arco cujo cosseno vale x.
A função inversa do cosseno é indicada por
3tg a – tg3 a f(x) = arccos (x).
tg (3a) =
1 – 3tg2 a
y

Relações de prostaférese y = arccos (x)


São relações de transformação de soma em produto.
2
sen sen = 2 sen ( ) cos ( )
2 2

cos cos = 2 cos ( + ) cos ( – )


–1 0 x
2 2 1

Gráfico da função arco-cosseno.

Funções trigonométricas inversas Exemplo:


3
Função arco-seno arc cos
2
=
6

Seja f: [–1, 1] , –que associa cada número


2 2
real x do eixo dos senos a um único número real y da
circunferência trigonométrica, tal que sen y = x.

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Matemática
Função arco-tangente •• Pontos colineares: quando três pontos estão
alinhados, dizemos que eles são colineares.
Seja f: –
, que associa cada número •• Pontos coplanares: quando existe um plano que
2 2
real x do eixo das tangentes a um único número real contenha os quatro pontos dizemos que esses
y da circunferência trigonométrica, tal que tg y = x. pontos são coplanares.
y é a medida do arco cuja tangente vale x. •• Espaço: é o conjunto de todos os pontos.
A função inversa da função tangente é indicada P
por: f(x) = arctg (x). r

y Ponto, reta e plano.

2 y = arctg (x) Postulados


Postulados são proposições aceitas sem demons-
trações.
x
0 Postulados de existência:
•• existem infinitos pontos;
– •• existem infinitas retas e, em cada reta e fora
2
delas, existem infinitos pontos;

Gráfico da função arco-tangente.


•• existem infinitos planos e, em cada plano e fora
deles, há infinitos pontos.
Exemplo:
Postulados de determinação:
arctg (1) = •• dois pontos distintos definem uma única reta;
4
•• três pontos não-colineares determinam um

Geometria
único plano.
Postulado de inclusão:

de posição •• Se dois pontos distintos de uma reta perten-


cem a um mesmo plano, a reta estará contida
nesse plano.
O ponto, a reta e o plano são entes geométricos
Postulado do espaço:
aceitos sem definição:
•• Um plano separa o espaço em dois semiespa-
•• Pontos: não têm dimensão e são indicados com
ços cuja origem é o próprio plano.
letras maiúsculas.
Postulado de Euclides:
•• Retas: são unidimensionais e são indicadas com
letras minúsculas. •• Por um ponto fora de uma reta passa uma úni-
ca reta paralela à reta dada.
•• Planos: são tridimensionais e indicados com le-
tras gregas.
•• Semirretas: quando um ponto divide uma reta Posições relativas entre duas retas
em duas partes, chamamos essas duas partes •• Coincidentes: se todos os pontos de uma são os
de semirretas. pontos da outra.
•• Segmento de reta: é uma parte da reta com-
preendida entre dois pontos.
s=r

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Matemática
•• Concorrentes: quando tem apenas um ponto
em comum. r

r
s

a
P

•• Reta secante: se um único ponto de uma reta


estiver dentro de um plano, dizemos que essa
reta é secante ao plano.
•• Paralelas: quando não tem ponto em comum e
são coplanares. r

r a
s

•• Reversas: quando não existe plano que as con- •• Reta paralela: se não existir ponto da reta den-
tenha. tro do plano, dizemos que a reta é paralela ao
r
plano.
r
a
a
s

•• Perpendiculares: quando são concorrentes e


formam ângulos retos.
r
Posição relativa entre planos
•• Planos secantes: dois planos são secantes quan-
do se interceptam segundo uma reta.
s

a b

•• Ortogonais: quando são reversas e formam um r


ângulo reto. Nesse caso, existe uma paralela a
uma delas que é perpendicular à outra.

Posições relativas de reta e plano •• Planos paralelos: quando não possuírem nem
•• Reta contida no plano: se existirem dois pontos um ponto em comum. Note que nesse caso
de uma reta contido em um plano, então a reta qualquer reta em um dos planos é paralela ao
inteira está dentro do plano. outro plano.

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a •• Hexaedro: 6 faces
b
•• Heptaedro: 7 faces
•• Octaedro: 8 faces
...
•• Icosaedro: 20 faces
•• Planos coincidentes: quando possuírem todos os
pontos em comum. ...

•• Planos perpendiculares: quando num dos pla-


nos existir uma reta perpendicular ao outro Poliedros regulares
plano, dizemos que esses dois planos são per- Um poliedro convexo é regular quando todas as
pendiculares. suas faces são polígonos regulares e congruentes.
a Existem cinco poliedros regulares:
•• Tetraedro: A=6, V=4, F=4

Sólidos •• Hexaedro (cubo): A=12, V=8, F=6

geométricos
Poliedros
Poliedro convexo é um sólido limitado por um
•• Octaedro: A=12, B=6, F=8
número finito de polígonos convexos, tal que:
1. Dois polígonos não pertençam ao mesmo plano;
2. Cada lado de um polígono pertence a dois, e
somente dois, polígonos;
3. Em relação a qualquer de suas faces, o poliedro
fica todo situado num mesmo semiespaço de-
terminado pelo plano que contém esta face.
•• Dodecaedro: A=30, V=20, F=12
•• Faces (F): regiões poligonais que determinam
o poliedro.
•• Arestas (A): intersecção de duas faces.
•• Vértices (V): intersecção de três ou mais arestas.
Os nomes dos poliedros são dados em função do
número de lados:
•• Tetraedro: 4 faces
•• Pentaedro: 5 faces

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Matemática
•• Icosaedro: A=30, V=12, F=20 •• Prisma reto: a aresta lateral ( Al ) é perpendicu-
lar ao plano da base.

Al = h

•• Prisma oblíquo: a aresta lateral é oblíqua ao


Nome A V F plano da base.
Tetraedro 6 4 4
Hexaedro 12 8 6
Octaedro 12 6 8 h ≠ 90°
Dodecaedro 30 20 12
Icosaedro 30 12 20
Poliedros regulares.
Um prisma regular é aquele em que as bases são
polígonos regulares.
Relação de Euler
V+F=A+2

Outra relação importante:


Triangular Quadrangular Pentagonal
2A = 3F3 + 4F4 + 5F5 + ... + nFn regular regular regular

Alguns prismas regulares.

onde Fn representa um polígono de uma das faces


com n lados. Fórmulas:

Soma dos ângulos das faces V = Ab . h

A soma dos ângulos de todas as faces de um poliedro A = 2p . h


em função dos números de vértices (V) é dado por:

At = A + 2Ab
S = 360° (V – 2)
A área de cada polígono da base é chamada de
Prismas área da base (Ab).
A área em volta do poliedro é chamada de área
Prisma é o poliedro convexo em que:
lateral (A )
1. Duas de suas faces (bases) são congruentes e
O volume é indicado por (V).
situadas em planos paralelos distintos.
A altura do prisma será indicada por h.
2. As outras faces são paralelogramos determi-
nados pelas arestas das bases e pelas arestas 2P é o perímetro da base.
laterais.
Paralelepípedo reto-retângulo
O paralelepípedo é um prisma em que todas as seis
faces são retângulos.

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Matemática
Fórmulas:
A = 2 rh
V=a.b.c
Ab = r2
At = 2(ab + ac + bc)
Onde:

D2 = a2 + b2 + c2 h = altura
r = raio da base
ab = eixo

c
D a

h
a

Cubo ou hexaedro regular b r

O cubo é o paralelepípedo reto-retângulo que


possui todas as arestas congruentes.
Secção meridiana de um cilindro
Secção meridiana é a secção que contém o eixo
a
D do cilindro. Se essa secção formar um quadrado, di-
zemos que o cilindro é equilátero.
a Secção:
a

Fórmulas: AS = dh = 2rh

V = a3
2pS = 2d + 2h

At = 6a2 Cilindro equilátero:

V = 2 r3
D=a 3

Cilindro circular reto At = 6 r2

Um cilindro circular é reto quando a geratriz é per-


pendicular aos planos das bases. A = 4 r2
Fórmulas:

V = r2h Ab = r2

At = 2 r (r + h)
Pirâmide
As pirâmides são poliedros com uma base po-
ligonal e faces laterais triangulares unidas por um
único ponto comum chamado de vértice.
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Matemática

Ab.h al = a
V= At= A l + Ab
3
AT = a2 3

V= a 2
3

12
Triangular Quadrangular Pentagonal

Exemplos de pirâmides.
ap= l 3
6
Pirâmides regulares
É a pirâmide cuja base é um polígono regular e a h=a 6
3
projeção ortogonal do vértice sobre o plano da base
é o centro da base. Onde,
V
ap é o apótema da base
h é a altura da pirâmide
al
al h ab é a aresta da base
Ap
al é a aresta lateral
Ap é o apótema da pirâmide
l
R
ap = r 2 Ab é a área da base
AT é a área total
V é o volume do tetraedro
Elementos da pirâmide regular.
D
Relações entre os elementos da pirâmide regular:
a
a
Ap
A =a +h
p
2
p
2 2
h B
C
a
a 2 = h2 + R2 M

a 2 = l + Ap2
2
Cone circular reto
2
Um cone circular é reto quando o eixo é perpendi-
cular ao plano da base.

Tetraedro regular h2 + r2 = g2
O tetraedro regular é uma pirâmide regular de
base triangular em que todas as faces são triângulos
equiláteros.
Fórmulas:
g
h
a 32
Ab = 4
R

Ap = a 3
2
Cone de revolução.

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Matemática
Relações dos elementos do cone: Tronco de pirâmide e tronco de cone
Fórmulas:
S1 h h S1

r h
2
V= H
3
S2
S2

At = r(r + g)

Al = rg Razões entre áreas/volumes


Ao interceptar uma pirâmide por um plano parale-
Ab= r2 lo à base obtemos duas pirâmides semelhantes. Obte-
mos as seguintes relações:

2
Secção meridiana de um cone S1 h
= 1
S2 h2
Secção meridiana é a secção que contém o eixo
do cone.
3
Se essa secção formar um triângulo equilátero, V1 h
= 1
dizemos que o cone é equilátero, então g = d = 2r, V2 h2
teremos as seguintes fórmulas:
As áreas e volumes abaixo são referentes aos
dh troncos de cone e pirâmide retos:
As= = rh
2
St = S1 + S2 + S l

2ps= d + 2g
H’
no caso da secção e, V= (S + S2 + S1S2 )
3 1

2 r3
V=
3 H’ 2
V= (r + R2 + rR)
3
At = 3 r2 S1
S1
r

A l = 2 r2 H’ g’ S2
S2 R

Ab = r2

no caso do cone equilátero. Já a área lateral pode ser obtida nas pirâmides
através das áreas dos trapézios e do cone através da
equação g’(r + g), onde g’ é a nova geratriz.

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Matemática
Esfera r3
( em graus)
Vc =
270°

R •• Distância polar p de um círculo da esfera é a


distância de qualquer ponto desse círculo ao
respectivo polo:
Fórmulas: P

p
4 R3
V= O
3 A
d

At = 4 R2 O

Partes da esfera
•• Área do fuso: P'

Sf = 2 R2 ( em radianos) p = 2R . (R – d)

2 R2
Sf = ( em graus)
90° no equador p = R 2 (d = 0)

•• Secção de uma esfera:

d2 + r2 = R2

O
r

R
d

Fuso esférico.

•• Volume da cunha esférica: •• Área da calota esférica:

Sc = 2 rh

R
h

Cunha esférica. R

2 r3
Vc = ( em radianos)
3

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Matemática
•• Volume do segmento esférico de duas bases:

r1 r1
a
R
h h

r2 r2
a
a
rh
V= [3(r12 + r22) + h2]
6
•• Cubo inscrito na esfera
•• Volume do segmento esférico de uma base:
a = 2R 3
3
h

r h

r
R
R a

rh
V= (3r2 + h2) a
6

•• Volume da zona esférica: •• Tetraedro regular circunscrito a uma esfera

h = 4r

h = 2r 6
h
O
x x+r

r r h r 3a

Sz = 2 rh
•• Tetraedro regular inscrito a uma esfera

h= a
6
Sólidos inscritos e circunscritos 3
•• Cubo circunscrito à esfera
a = 2R 6
3
a = 2r

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Matemática

V = 2 Sg
•• Cone equilátero circunscrito a uma esfera
Onde,
h = 3r g = distância do centro de gravidade do objeto
até o eixo considerado
R=r 3 s = área da figura plana a ser rotada
Exemplo:
Calcule a que distância do centro fica o centro de
gravidade de meia circunferência. Rotacionando
h
uma semicircunferência em torno de um eixo que
r
contenha o diâmetro, temos:

R
V = 2 Sg

Como o sólido gerado é uma esfera e V = 4 r


3

3
e S= r
2

•• Cone inscrito a uma esfera 2


então,
r=R 3 4r
2 g=
3

Números
complexos
R

Unidade imaginária
Devido à necessidade de se obter solução para to-
Teorema de Guldin das as equações polinomiais, surgiu a representação
O teorema de Guldin é um teorema utilizado para de raízes de índice par de número negativo.
calcularmos o volume de um sólido de rotação que Unidade imaginária i é tal que:
não tenha uma das formas conhecidas, ou no caso,
quando uma partição em várias partes tornar-se mui- i2 = –1
to trabalhosa.

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Matemática
Exemplo: Multiplicação
Resolver a equação x –4x + 5 = 0
2
Usamos a propriedade distributiva da multiplicação.
Utilizando a fórmula resolutiva de um trinômio do
Exemplo:
2.º grau obtemos:
Dados z1 = 1 – i e z2 = 3 – 2i, calcule z1 . z2
= (–4)2 –4 . 1 . 5
z1 . z2 = (1 – i) . (3 – 2i) =
=–4
3 – 2i – 3i + 2i2 =
– (– 4) –4 3 – 2i – 3i – 2 =
x=
2.1 1 – 5i
4 2 –1
x=
2 Divisão
4 2i
x= Dado um número complexo z = a + bi, definimos
2
como conjugado desse número complexo o complexo
onde o conjunto solução dentro do conjunto dos
z = a – bi. Para efetuar a divisão de dois números com-
números complexos é:
plexos, basta multiplicar o numerador e o denominador
S = {2 + i, 2 – i} da divisão pelo complexo conjugado do denominador.
Exemplo:
Forma algébrica Dados z1 = 3 + 5i e z2 = 1 – 2i, determine
Todo número complexo Z pode ser escrito da for- z1 3 + 5i 1 + 2i
ma z = a + bi, com a e b números reais, onde a é = . =
z2 1 – 2i 1 + 2i
denominada parte real do complexo e b é a parte
3 + 6i + 5i + 10i2 7 11i
imaginária de z. =– +
1 + 2i – 2i – 4i2 5 5

Se z = bi, dizemos que o complexo é imaginário Potências de i


puro.
Potência de expoente natural da unidade imagi-
Se z = a, dizemos que o complexo é real.
nária:
i0 = 1
Dois números complexos são iguais se, e somente i1 = i
se, suas partes reais e imaginárias forem iguais
i2 = –1

Adição e subtração i3 = –i
i4 = 1
Na adição (ou subtração) de números complexos
na forma z = a + bi, somam-se as partes reais e ima- i5 = i
ginárias, respectivamente. i6 = –1

Exemplo: i7 = –i

Dados z1= 1 + i e z2= 3 – 2i, calcule


Observe que as potências formam uma sequência
a) z1 + z2
que se repete a cada quatro elementos, logo o valor
1 + i + 3 – 2i = 1 + 3 + i – 2i = 4 –i de uma potência qualquer in pode ser determinada
b) z1 – z2 por ir, onde r é o resto da divisão de n por 4.
1 + i – (3 – 2i) = 1 – 3 + i + 2i = – 2 + 3i Exemplo:
i775 = i3 = – i (pois o resto de 755 dividido por 4
é 3)

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Matemática
Forma trigonométrica Forma trigonométrica
Plano de Argand-Gauss Argumento
A todo número complexo podemos relacionar um Todo número complexo forma um ângulo com o eixo
ponto no plano de Argand-Gauss que é um sistema da parte real no sentido anti-horário como demonstra-
de coordenadas cartesianas ortogonais, onde o eixo do a seguir. Esse ângulo é chamado argumento.
horizontal representa a parte real do complexo e o Podemos utilizar as relações a seguir:
eixo vertical representa a parte imaginária do com-
Im (Z)
plexo. A esse ponto damos o nome afixo.
(Z)

Módulo de um complexo
O módulo de um número complexo |z| é definido
como a distância do afixo desse complexo à origem
do plano de Argand-Gauss. O módulo de um comple- Re (Z)
xo é determinado por:
b
sen =
|z| = a2 + b2 |z|
a
cos = |z|
ou
A partir do argumento e do módulo de um nú-
= a2 + b2 mero complexo z = a + bi, é possível representar
esse número usando uma notação trigonométrica.
Im (Z)
(Z)
z = |z| (cos + isen )
4

ou
5

z = (cos + isen )
Re (Z)
3
Exemplo:
z = 3 + 4i
Escrever o complexo z = 3 + 3i na forma trigo-
y nométrica.

Z Módulo:
b
|z| = 32 + 32
b
a sen =
x |z|
a
cos =
|z|
–b Z
z = 3 2 (cos + isen )
4 4
zez

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Matemática
Im (Z) Exemplo:
3 (Z)
Determine raízes oitavas do número complexo Z = 1
z1 = 1
= 45° 2 2
Re (Z) z2 = +i
3 2 2

z = 3 + 3i
z3 = i
2 2
z4 = – +i
2 2
Operações na forma trigonométrica z5 = –1
2 2
z6 = – –i
Multiplicação e divisão 2 2
z7 = –i
Dados z1 = |z1| (cos 1 + isen 1 ) e 2 2
z2 = |z2| (cos 2 + isen 2 ), temos que: z8 = –i
2 2
y
z1 . z2 = |z1|.|z2|.[cos( 1 + 2) + isen ( 1 + 2)]
z3
z4 z2
z1 |z |
= 1 . [cos( 1 – 2) + isen ( 1 – 2)] z5 z1
z2 |z2| x

z6 z8
Fórmulas de Moivre z7

1.ª Fórmula de Moivre


Raízes oitavas da unidade 1.
Dado z = |z| (cos + isen ) temos que:

zn = |z|n (cos n + isen n ) Polinômios


2.ª Fórmula de Moivre Denominamos polinômio a expressão:
Dado z = |z| (cos + isen ) denominamos raiz
enésima de z ao número complexo w = |w| (cos + P(x) = a0xn + a1xn–1 + ... + an–2x2 + an–1x + an
isen ), tal que:
Os coeficientes do polinômio an, an–1, an–2, ..., a0 são
wn = z números reais e os expoentes n, n–1, n–2, n–3, ... são
números naturais.
Obtemos as raízes de um número complexo pela Grau de um polinômio é o maior expoente da va-
relação: riável com coeficiente não-nulo.

+ 2k + 2k
wk = n |z| cos
n
+ isen
n Divisão
Dados dois polinômios P(x) e D(x) (não nulo), divi-
Onde k (0, 1, 2, ..., n – 1). As raízes, quando re- dir P(x) por D(x) significa determinar outros dois poli-
presentadas graficamente, formam um polígono re- nômios Q(x) e R(x), tais que:
gular de n lados.
P(x) = D(x) . Q(x) + R(x)

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Matemática
Exemplo: Onde:
Dividir o polinômio P(x) = x3 – 4x2 + 5x – 2 pelo po- Q(x) = 5x3 + 10x2 + 17x + 35
linômio D(x) = x – 3. Usando o método das chaves
temos: Equações polinomiais
x – 4x + 5x –2
3 2
x–3 Uma equação polinomial é uma equação do tipo
– x3 + 3x2 x2 – x + 2 P(x)=0, onde P(x) é um polinômio de grau n, n ≥ 1.
– x2 + 5x – 2 quociente q(x)
+ x2 – 3x No conjunto dos números complexos toda equação
2x – 2 tem pelo menos uma raiz (real ou complexa).
– 2x + 6
resto (r) 4
Representação fatorada
Toda equação polinomial de grau n(n ≥ 1) pode
Teorema do resto ser escrita de forma fatorada única com n fatores
O teorema do resto é utilizado no caso de o divi- da forma:
sor D(x) ter o grau 1. O resto da divisão de P(x) por
D(x) é P(a), onde a é a raiz de D(x). a0(x – r1)(x – r2) ... (x – rn) = 0

Exemplo: onde r1, r2, r3, ..., rn são as raízes de P(x)=0.


Determine o resto da divisão de P(x) = x  + 7x  – 2x + 1 3 2
Exemplo:
por D(x) = x + 3
Forme um polinômio cujas raízes são –2, 1 e 0.
D(x) = 0 x = –3
P(x) = a0(x – r1 )(x – r2 )(x – r3 ), atribuindo um valor
P(–3) = (–3)3 + 7(–3)2 – 2(–3) + 1
para a0 temos:
P(–3) = 43 ⇒ r(x) = 43
a0 =1, r1 = –2, r2 = 1 e r3 = 0 temos:
P(x) = 1(x – 1)(x + 2)(x) = x3 + x2 – 2x
Dispositivo prático de Briot-Ruffini
O dispositivo prático de Briot-Ruffini consiste na Multiplicidade de uma raiz
obtenção do quociente e do resto de uma divisão
de um polinômio qualquer por um polinômio do É o número de vezes que um número é raiz de um
tipo x + , utilizando apenas os coeficientes do di- polinômio P(x).
videndo e a raiz do divisor, através do procedimento Exemplo:
a seguir:
Resolver a equação
– a0 a1 a2 a3 ... an–1 an x4 – 7x3 + 13x2 + 3x1 – 18 = 0
b0 b1 b2 ... bn–2 bn–1 sabendo que 3 é raiz dupla (aparece duas vezes)
a0 a1 + b0 a2 + b1 a3 + b2 an–1 + bn–2 an + bn–1 da equação.
...

Utilizando o dispositivo de Ruffini, vamos reduzir


o grau do polinômio para 2.
Exemplo:
Calcular o quociente da divisão de 3 1 –7 13 3 –18
P(x) =  5x4  – 3x2 + x –1 por 3 1 –4 1 6 0
1 –1 –2 0
2 5 0 –3 1 –1
5 . 2 + 0 10 . 2 – 3 17 . 2 + 1 35 . 2 – 1
Agora basta resolver a equação x2 – x – 2=0. Logo,
5 10 17 35 69 as raízes são –1, 2 e 3(dupla) e o polinômio pode
ser escrito da seguinte forma:

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Matemática
P(x) = 1(x + 1)(x – 2)(x – 3)2 Relações de Girard
Raízes complexas São fórmulas matemáticas que relacionam as raízes
de uma equação algébrica com seus coeficientes.
Se um complexo z = a + bi é raiz de um polinô- 3.° grau raízes = r1, r2, r3
mio P(x) de coeficientes reais, então seu conjugado
a1
z– = a – bi também é raiz desse polinômio. r1 + r2 + r3 = –
a0
Exemplo: r1.r2 + r2.r3 + r1.r3 =
a2
a0
Determine um polinômio P(x) com coeficientes a3
r1.r2.r3 = –
reais que tenha raízes 2, 2i, 1 + i. a0

Solução:
4.° grau raízes = r1, r2, r3, r4
Se 2i e 1 + i são raízes, então –2i e 1 – i também
a1
são. Podemos escrever o polinômio da seguinte r1 + r2 + r3 = –
a0
maneira: a2
r1.r2 + r1.r3 + ... + r3.r4 =
P(x) = a0(x – r1 )(x – r2 )(x – r3 )(x – r4 )(x – r5 ) a0
a3
Fazendo a0 =1 e utilizando as raízes dadas temos: r1.r2.r3 + ... + r2.r3.r4= –
a0
P(x) = 1(x – 2)(x – 2i)(x – 1 – i)(x + 2i)(x – 1 + i) a4
r1.r2.r3.r4 = –
P(x) = x – 4x + 10x – 20x + 24x – 16
5 4 3 2 a0

Exemplo:
Raízes racionais
Sendo a, b e c as raízes da equação x3 – 11x + x – 3 = 0,
p
Se uma fração racional irredutível for raiz de calcular a–1 + b–1 + c–1
q
uma equação algébrica de grau n de coeficientes in- Solução:
teiros, então p é divisor de an e q é divisor de a0.
a –1 + b –1 + c –1 = 1 + 1 + 1 = ab + ac + bc
Exemplo: a b c abc
a2 a
Determine o conjunto das raízes racionais da Como ab + ac + bc = e abc = – 3 temos que:
a0 a0
equação:
a2
3x3 + 2x2 – 7x + 2 = 0 a0 a 1
a +b +c
–1 –1 –1
= =– 2=
Solução: a3 a3 3
– a
0
Da equação dada, temos an =2 e a0 =3. Então, os

Geometria analítica
possíveis valores de p são { –1, 1, –2, 2} e os pos-
síveis valores de q são {–1, 1, –3, 3}. Portanto, os
p
valores de são:
q
p 1 1 2 2
–1, 1, –2, 2, – , , – ,
q 3 3 3 3 Distância entre dois pontos e ponto
Fazendo a verificação temos que:
médio
S = –2, 1 , 1
3 Dados dois pontos A(xa , ya ) e B(xb , yb), distância
entre eles é dada por:

dA,B = (xb – xa)2 + (yb – ya)2

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Matemática
Y Y

ya A

A
ya

yc C
yb B
yb
B

xa xb X xb xa xc X
0

Distância entre dois pontos. Área de um triângulo.

Ponto médio de um segmento Baricentro (ou centro de gravidade)


xb + xa , yb + ya Dados três pontos não-colineares, o baricentro do
M=
2 2 triângulo formado por eles é dado por:
Y
xa + xb + xc ya + yb + yc
G= ,
yb
B 3 3

ym M
Y
ya A
ya
A

xa xm xb X G
yg
yb B

Exemplo:
yc C
Os vértices de um triângulo são os pontos A(0,4), xc x a xg xb X
B(2,–6) e C(–4,2). Calcular o comprimento da me-
diana referente ao vértice A. Baricentro do triângulo.

Solução:
Reta
Primeiro vamos determinar o ponto médio do
lado BC: Estudo analítico da reta
MBC = 2 – 4 , – 6 + 2 = (– 1, – 2)
2 2 Condição de alinhamento de três pontos.
Dados três pontos A(xa , ya ), B(xb , yb ) e C(xc , yc ), são
Agora basta determinar a distância entre A e MBC
colineares se, e somente se:
dM,A = [0 – (– 1)]2 + [4 – (– 2)]2 = 37
xa ya 1
Triângulo xb
xc
yb
yc
1 =0
1
Dados três pontos A(xa , ya ), B(xb , yb ) e C(xc , yc ), dis-
tintos e não-colineares, a área do triângulo formado Y
por eles é dada por:

xA yA 1 y2 B
xB yB 1
xC yC 1 y3
C
S= y1
2 A

x1 x3 x2 X

Alinhamento de três pontos.


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Matemática
Equações da reta 3.º Quando conhecemos a equação geral da reta
(neste caso basta colocar a equação na forma
Equação de uma reta dado o ponto A(xa , ya ) e o reduzida).
coeficiente angular m:
Posições relativas entre duas retas
(y – ya) = m(x – xa)
Existem três posições relativas entre duas retas:
Equação reduzida da reta: •• Paralelas: duas retas são paralelas se, e somen-
te se, seus coeficientes angulares forem iguais.
y = mx + n •• Coincidentes: duas retas serão iguais se, e so-
mente se, seus coeficientes angulares e seus
Equação geral da reta: coeficientes lineares forem iguais.
•• Concorrentes: duas retas serão concorrentes se
Ax + By + C = 0
seus coeficientes angulares forem diferentes.
No caso delas serem concorrentes, pode ainda
Onde,
acontecer de serem perpendiculares. Neste caso:

m=–A ma.mb = – 1
B
Onde ma é o coeficiente angular da reta a e mb é
o coeficiente angular da reta b.
n= –C
B
Distância entre ponto e reta
Equação segmentária da reta:
Se quisermos saber a distância entre um ponto
A(xa , ya ) e uma reta Ax + By + C = 0, basta utilizar-
x y
+ =1 mos a equação a seguir:
a b

com p . q 0 Axa + Bya + C


d=
Onde a é a abscissa do ponto de intersecção da A2 + B2
reta com o eixo x e b é a ordenada do ponto de inter-
Y
secção com o eixo y.

Coeficiente angular da reta A


d
O coeficiente angular m de uma reta não-vertical
é numericamente igual à tangente do ângulo forma-
do pela reta e o eixo das abscissas, no sentido anti- r
-horário. X

Determinação do coeficiente angular m:


1.º Quando o ângulo é conhecido.
Circunferência
m = tg
Estudo analítico da circunferência
2.º Quando conhecemos dois pontos distintos da
A circunferência é o lugar geométrico dos pontos
reta.
equidistantes de um ponto fixo dado.
yb – ya
m=
x b – xa

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Matemática
Y •• É externo à circunferência:

r
yc C d>R
d
C

xc X
Posições relativas entre ponto
A equação reduzida da circunferência é: e circunferência
(x – xc)2 + (y – yc)2 = r2 Existem três posições relativas entre uma reta
S: ax + b = 0 e uma circunferência de raio r. São elas:
A equação geral da circunferência é: x 2 + y2 + Dx •• S é secante à circunferência:
+ Ey + F = 0 , onde
s
–D
xc = d<R
2 C d

–E
yc = •• S é tangente à circunferência:
2

F = xc2 + yc2 – r2
C s
d d=R

Posições relativas
entre ponto e circunferência
Existem três posições relativas entre um ponto •• S é externa à circunferência:
p(x0, y0) e uma circunferência de raio R.
•• É interno à circunferência:
C
d s d>R

C d d<R

•• Pertence à circunferência:
Posições relativas
de duas circunferências
C
d
d=R Sejam duas circunferências 1 de raio R1 e 2 de
raio R2 e d a distância entre os centros. As possíveis
P posições relativas entre 1 e 2 são:
•• Exteriores: d > R1 + R2
Quando 1 e 2
são disjuntas elas não têm pon-
to comum.

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Matemática
1
•• Interiores: d < R1 + R2
2
R2
R1 R2
C1 C2 1
2

C1 C2
d

•• Tangentes exteriores: d = R1 + R2
d
R1
Quando 1 e 2 são tangentes entre si, elas têm
um único ponto em comum.
•• Concêntricas: d = 0
1
2

R1 R2
C1 C2 r2
T O
r1
d

•• Secantes: |R1 – R2| < d < R1 + R2 Elipse


Quando 1 e 2 são secantes entre si, elas têm Dados dois pontos fixos F1 e F2 de um plano tal que
dois pontos comuns. F1F2 = 2c 0, chamaremos de elipse o lugar geomé-
R1 trico dos pontos do plano cuja soma das distâncias
aos dois pontos F1 e F2 é a constante 2a > 2c.
1 A
2 Principais elementos da elipse:
F1F2 focos
C1 C2
O centro
B A1A2 eixo maior
R2
B1B2 eixo menor
d 2c distância focal
2a medida do eixo maior
•• Tangentes interiores: d = |R1 – R2| 2b medida do eixo menor
R1 p
excentricidade
q
1
2
(d2) B1 (d1)
C2 T
C1 N
A
M
b a P
d R2
2b A2 A1
c
F2 F1
a a
e e

B2
2c
2a

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A excentricidade de uma elipse é chamada de e e B1B2 eixo imaginário
pode ser calculada da seguinte forma: 2c distância focal
2a medida do eixo real
c
e= <1 2b medida do eixo imaginário
a
c
excentricidade
a
As diretrizes da elipse são duas retas perpendicu-
lares ao eixo suporte do eixo maior distando a do Relação notável:
e
centro da curva.
c2 = a2 + b2
Equação da elipse
A equação reduzida da elipse para o caso do cen- (d2) a a (d1)
e e
tro ser a origem do sistema e o eixo maior estiver
B1
sobre o eixo horizontal: (a2) (a1)

N M
x 2 y 2
+ =1
a b c b

A1 2b
Caso o eixo maior esteja sobre o eixo vertical a F2 A2 a F1
o
equação terá o seguinte formato:
Q 2a R
x 2 y 2
+ =1 2c
b a
B2

No caso de o centro não ser a origem, mas o pon- A excentricidade de uma elipse é chamada de e
to a equação será assim (com eixo maior paralelo ao pode ser calculada da seguinte forma
eixo horizontal essa será a equação:
c
e= >1
x–m 2 y–n 2
a
+ =1
a b
As diretrizes d1 e d2 da elipse são duas retas per-
A equação geral é obtida expandindo-se a ex- pendiculares ao eixo suporte do eixo maior distando
pressão anterior. a
do centro da curva.
e
Assíntotas são duas retas que passam pelo centro
Hiperbole da hipérbole e posições-limites das tangentes a ela
Dados dois pontos fixos F1 e F2 de um plano tal que quando os pontos de contato afastam-se indefinida-
F1F2 = 2c 0, chamaremos de hipérbole o lugar geo- mente. As equações das assíntotas são:
métrico dos pontos do plano cuja soma das distâncias
aos dois pontos F1 e F2 é a constante 2a < 2c. b
r=
Principais elementos da hipérbole: a

F1 e F2 focos
O centro
A1A2 eixo real ou transverso

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Equação da hipérbole Relação notável:

Vamos escrever a equação reduzida da elipse para p


o caso do centro ser a origem do sistema e o eixo real VF =
2
estiver sobre o eixo horizontal
y (d)
x 2 y 2
– =1 N
a b Q

p R
S
Caso o eixo real esteja sobre o eixo vertical a equa-
ção terá o seguinte formato: M
p
x 2 y 2
– + =1
a b
V e
V
F x
p p
Caso isso aconteça, as assíntotas serão 2 2

b
r=
a

No caso de o centro não ser a origem, mas o pon-


to, a equação será assim (com eixo real paralelo ao U T
eixo horizontal essa será a equação:
p

x–m 2 y–n 2
– =1 A reta fixa (d) é a diretriz, e e o eixo que passa pelo
a b
foco e é perpendicular à diretriz.

A equação geral é obtida expandindo-se a ex- Da definição de parábola concluímos que:


pressão anterior. FT = UT; FP = MP; FR = SR = p; FQ = NQ; …

Parábola Equações da parábola


A equação reduzida da parábola no caso do eixo
Dado um ponto F e uma reta d de um plano, tal
ser horizontal e vértice V (0, 0), é:
que F d e seja p a distância entre F e d. Denomi-
namos parábola o lugar geométrico dos pontos do
y2 = 2px
plano que estão a mesma distância de F e d.
Principais elementos: Para esta situação a equação da diretriz é:
F foco
p
d diretriz x=–
2
p parâmetro
V vértice A equação reduzida da parábola no caso do eixo
VF eixo de simetria ser vertical e vértice V (0, 0), é:

x2 = 2py

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Para esta situação a equação da diretriz é: Logo, x = 12 litros.
Exemplo 2:
p
y=–
2 Certo carro correndo a uma velocidade de 140km/h
faz determinado trajeto em 3min. Quanto tempo
As equações gerais da parábola no caso do vértice o mesmo demoraria se sua velocidade fosse de
pertencer a um ponto V = (x0, y0) qualquer são: 210km/h.
(y – y0)2 = 2p(x – x0) com eixo horizontal
Solução:
(x – x0)2 = 2p(y – y0) com eixo vertical
Como são grandezas inversamente proporcionais,
podemos utilizar a regra de três:

Proporcionalidade 140
=
x
210 3
Logo x = 2 minutos
Divisões em partes
diretamente proporcionais Porcentagem
Porcentagem é uma razão centesimal representa-
Significa dividir de forma que cada uma das par- da pelo símbolo % (por cento).
tes seja proporcional aos números dados.
Exemplo:
Exemplo:
8
Dividir 10 em partes proporcionais a 7, 8 e 5: 8% =
100
Solução: Calcular 8% de 700

O número 100 deve ser dividido em 20 partes (8 + Solução:


7 + 5). Como isso equivale a 5, os número seriam Por regra de três temos:
8 . 5, 7 . 5 e 5 . 5 = 40, 35 e 25.
8 x
=
100
Regra de três
700
Logo, 8% de 700 é 56.
•• Grandezas diretamente proporcionais: duas
grandezas são diretamente proporcionais quan-
do, aumentando uma delas, a outra aumenta na
mesma proporção. Matemática
•• Grandezas inversamente proporcionais: duas
grandezas são inversamente proporcionais
Financeira
quando, aumentando uma delas, a outra dimi-
nui na mesma versão. Juros simples
Exemplo 1: O regime de juros simples é aquele no qual os
juros incidem sempre sobre o capital inicial:
Com 14 litros de tinta podemos pintar uma parede
de 49m2. Quantos litros serão necessários para uma j=c.i.t
parede de 42m2?
Solução: j= juros
c= capital inicial
Como são grandezas diretamente proporcionais,
podemos utilizar a regra de três: i = taxa
14 x t= número de períodos
=
49 42
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Matemática
Exemplo: Exemplo:
Calcule o juros simples de R$18.000,00, durante três Em uma turma de 65 alunos as notas (de 0 a 10)
meses, a uma taxa de 8% mensal. de uma determinada disciplina ficaram distribuídas
j = c . i . t = 18 000 . 0,08 . 3 = 4 320 como segue:

Frequência Frequência Frequência


Os juros são R$4.320,00. Nota (xi) absoluta relativa acumulada
fi fr fa
Juros compostos 0 4 4/65 4
O regime de juros compostos é aquele em que, ao 1 4 4/65 8
final de cada período, os juros do período anterior
2 9 9/65 17
são incorporados ao principal e passam, por sua vez,
a render juros. 3 4 4/65 21
4 8 8/65 29
M = C . (1 + i)n
5 12 12/65 41
i = taxa 6 12 12/65 53
c = capital inicial 7 7 7/65 60
n = número de períodos 8 3 3/65 63
M = montante após o período n 9 1 1/65 64
Exemplo: 10 1 1/65 65

Calcule os juros compostos de R$18.000,00, duran- 65 1 ---


te 3 meses, a uma taxa de 8% ao mês.
A representação do exemplo anterior em um gráfi-
Solução: co de colunas fica assim:
Primeiro calcularemos o montante obtido após 15
três meses.
n.° de alunos

10
M = C . (1 + i)n = 18 000(1,08)3 = R$22.674,82

Os juros são: 5
J = M – C = 22 674,82 – 18 000 = R$4.674,82
0

Estatística
0 2 4 6 8 10

notas

Representação gráfica em setores:


Frequências 5% 2% 2%
6% 0
•• Absoluta: a frequência absoluta representa a 11%
6% 1
quantia de vezes que determinado evento apa- 2

rece num conjunto de dados. 3


14% 4
•• Relativa: relaciona a frequência absoluta com o 5
18%
total de eventos. 6

•• Acumulada: representa o número de eventos 7


6% 8
acumulados até a classe considerada.
9

12% 10
18%

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Medidas de tendência central No exemplo anterior,
n
–2
(xi – x)
S2 =
Mediana
i=1

Em um conjunto de k termos ordenados, o termo (0 – 4,46)2 + (1 – 4,46)2 + ... + (10 – 4,46)2


S2 =
que ocupa a posição central é denominado mediana. 64
S = 5,59
2
Para k ímpar a posição da mediana é k + 1 e para k
2
par a mediana é a média aritmética dos dois termos Desvio-padrão (s)
que estiverem no centro.
O desvio-padrão é o quadrado da variância.
O número de termos do exemplo anterior é 65,
portanto, a posição da mediana é o termo de posi-
S= S2
ção 65 + 1 = 33 e, ordenando os elementos temos
2
que a 33.ª nota é 5.
No exemplo anterior, o desvio-padrão é
2,36 = 5,59
Média ( x )
A média de um conjunto de dados é a razão entre Outras médias
o somatório de todos os elementos e o número de
•• Média aritmética ponderada: na média aritméti-
elementos.
ca ponderada, cada um dos elementos tem um
n peso sobre a amostra.
xf
i=1 i i
x= n
Exemplo:
fi
i=1 Um aluno tirou no boletim as notas 5; 5,5 e 7,5 em
sua escola nos três trimestres letivos. Sabe-se que o
No exemplo anterior a média é peso dos dois primeiros trimestres é 3 e do último
é 4 e que a média mínima para a aprovação é 6. O
0,4 + 1,4 + 2,9 ... + 9,1 + 10,1 aluno foi aprovado?
x= = 4,46
65 Basta calcular a média ponderada:
Moda n
pi xi
Em um conjunto de dados, a moda é o elemento –x = i=1

que tem maior frequência. No exemplo anterior, exis- p n


pi
tem duas modas, então, o conjunto é dito bimodal: i=1

as modas são 5 e 6.
Onde pi é o peso do elemento
Medidas de dispersão x–p =
5 . 3 + 5,5 . 3 + 7,5 . 4
= 6,15
10

Variância (s2) Portanto, o aluno foi aprovado.

Dado um conjunto, chamamos de desvio a distân- •• Média harmônica simples: a média harmônica
cia de um elemento até a média. A média aritmética simples é o inverso da média aritmética dos in-
dos quadrados de todos os desvios de uma amostra versos dos elementos.
é chamada de variância. No exemplo anterior desconsiderando os pe-
sos, a média harmônica é:
n
–2
(xi – x)
S =
2 i=1
– n
n h= n 1
i=1 xi

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Matemática
3
h= = 5,82
1 1 1
+ +
5 5,5 7,5

Ou seja, o aluno não seria aprovado.


•• Média harmônica ponderada: é o caso em que
cada uma das parcelas tem um peso relativo à
amostra total.

– pi
hp = i=1

n pi
i=1
xi

Onde pi é o peso do elemento.


No exemplo anterior, a média seria:
10
hp = = 5,95
3 3 4
+ +
5 5,5 7,5

Ou seja, o aluno não seria aprovado.

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