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É mole de ver
Que em qualquer dura
O tempo passa mais lento pro negão
Quem segurava com força a chibata
Agora usa farda
Engatilha a macaca
Escolhe sempre o primeiro
Negro pra passar na revista
Pra passar na revista
É mole de ver
Que para o negro
Mesmo a aids possui hierarquia
Na áfrica a doença corre solta
E a imprensa mundial
Dispensa poucas linhas
Comparado, comparado
Ao que faz com qualquer
Figurinha do cinema
Comparado, comparado
Ao que faz com qualquer
Figurinha do cinema
Ou das colunas sociais
4 “Nos mais de trezentos anos de existência da escravidão africana na América, e nos anos em
que existiu a escravidão indígena, as populações escravizadas resistiram de diferentes formas
ao processo de escravidão. Resistir, entretanto, não significa aqui suportar, mas sim lutar
contra a dominação imposta, buscar a liberdade.”
JUNIOR, Roberto Catelli. História: texto e contexto. São Paulo: Scipione, 2006. p. 300.
a. Revolta Farroupilha
b. Revolta dos Malês
c. Confederação do Equador
d. Balaiada
“Os cultos afro-brasileiros eram uma questão de polícia. Dava cadeia. Até hoje, nos museus da
polícia do Rio de Janeiro ou da Bahia, podemos encontrar artefatos cultuais retidos. São peças
que provavam a suposta delinquência ou anormalidade mental da comunidade negra. Na
Bahia, o Instituto Nina Rodrigues mostra exatamente isso: que o negro era um camarada
doente da cabeça por ter sua própria crença, seus próprios valores, sua liturgia e seu culto.
Eles não podiam aceitar isso.”
Retirado do Portal Afro:
<http://www.portalafro.com.br/entrevistas/abdias/internet/abdias.htm> acessado em
25/09/2013.
7 A escravidão não há de ser suprimida no Brasil por uma guerra servil, muito menos por
insurreições ou atentados locais. Não deve sê-lo, tampouco, por uma guerra civil, como o foi
nos Estados Unidos. Ela poderia desaparecer, talvez, depois de uma revolução, como
aconteceu na França, sendo essa revolução obra exclusiva da população livre. É no Parlamento
e não em fazendas ou quilombos do interior, nem nas ruas e praças das cidades, que se há de
ganhar, ou perder, a causa da liberdade.
NABUCO, J. O abolicionismo [1883]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; São Paulo: Publifolha, 2000
(adaptado).
No texto, Joaquim Nabuco defende um projeto político sobre como deveria ocorrer o fim da
escravidão no Brasil, no qual:
10 Leia o texto.
a. nos séculos XVI e XVII, a preferência dos senhores de terra do Brasil recaía
sobre a exploração da mão de obra compulsória dos índios, mas com a
definitiva proibição de escravizar os indígenas, no princípio do século XVIII,
com o início do tráfico de escravos, optou-se pela exploração exclusiva do
escravo africano.
b. desde o século XVI, a preferência dos senhores de engenho recaía sobre os
escravos vindos dos portos de Benguela e Cabinda, especialmente os huaças e
os jejes, reconhecidos como os homens mais fortes, que conheciam a
metalurgia e ofícios mecânicos, além de se apresentarem mais leais aos seus
senhores.
c. no século XVI, os portos ao longo do litoral de Daomé forneceram o maior
número de escravos, e nos séculos XVII e seguintes, as regiões do Congo e de
Angola tornaram-se os centros mais importantes de exportação de escravos;
além disso, Salvador e Rio de Janeiro foram os grandes centros importadores
de escravos.
d. a efetiva entrada de escravos africanos no Brasil ocorreu a partir da segunda
metade do século XVIII, momento no qual já existiam justificativas religiosas e
morais para a escravização do homem africano, e, em toda ordem escravista,
Moçambique foi a mais importante região fornecedora de escravos.
e. entre os séculos XVI e XVIII, o norte da África foi, quase exclusivamente, a
região fornecedora de mão de obra compulsória para o Brasil e o resto da
América colonial, mas essa situação foi radicalmente transformada com a ação
do governo da França que proibiu, após a Revolução Francesa, a retirada de
escravos de qualquer parte da África.