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A Química e A Conservação Dos Dentes PDF
A Química e A Conservação Dos Dentes PDF
Roberto R. da Silva, Geraldo A. Luzes Ferreira, Joice de A. Baptista e Francisco Viana Diniz
Neste artigo são abordados alguns aspectos da química dos dentifrícios, destacando sua composição variada,
bem como sua função na limpeza e prevenção das cáries dentárias. Também é feita uma pequena discussão
sobre as restaurações acrílicas e com amálgamas.
Um pouco de história há cerca de quatro mil anos. Era um A função primordial dos dentifrícios
material à base de pedra-pomes pul- é atuar como agente auxiliar na esco-
A
preocupação em cuidar dos 3
verizada e vinagre, que era esfregado vação, visando à limpeza dos dentes.
dentes remonta às mais
nos dentes com pequenos ramos de A relação entre alimentação, higiene
antigas civilizações, a exemplo
dos gregos, romanos, árabes, maias arbustos. No século I da nossa era, os bucal e prevenção das cáries é o que
e chineses. Celso (25 aC - 50 dC), que romanos acrescentaram a essa pasta veremos a seguir.
viveu em Roma, preconizava a extra- mel, sangue, carvão, olhos de caran-
guejos, ossos moídos da cabeça de As cáries dentárias e a alimentação
ção de dentes de leite para facilitar a
erupção do dente permanente no lugar coelhos e urina humana, todos com a Na nossa boca existem milhares de
certo na arcada dentária. finalidade de deixar os dentes mais microrganismos. Por causa de sua
As atividades relacionadas aos tra- brancos. temperatura amena e constante de
tamentos dentários eram, inicialmente, O primeiro dentifrício comercial foi 36 °C, de sua umidade permanente e
exercidas por pessoas não qualifi- desenvolvido em 1850, nos Estados pelo fluxo de nutrientes (alimentos)
cadas (ambulantes, ciganos, barbei- Unidos. Inicialmente na forma de um durante alguns períodos do dia, a boca
ros, caixeiros-viajantes) e, posterior- pó, foi modificado pos- pode ser conside-
mente, já no século II da nossa era, por teriormente para a for- O primeiro creme dental rada como um am-
profissionais ligados à medicina. O ma de pasta, com o surgiu no Egito há cerca de biente ideal para a
aprendizado das práticas odontoló- nome comercial de quatro mil anos. Era um proliferação de mi-
gicas seguiu os moldes das corpora- “Creme Dentifrício do material à base de pedra- crorganismos.
ções medievais. O indivíduo que alme- Dr. Sheffield”. Um au- pomes pulverizada e Qual é a relação
java aprender um ofício associava-se mento da comercia- vinagre, que era esfregado entre estes microrga-
a um mestre que lhe ensinava os segre- lização das pastas de nos dentes com pequenos nismos, como por
dos desse ofício. Esta situação perma- dente ocorreu quando ramos de arbustos exemplo, as bacté-
neceu inalterada por muito tempo, pois elas começaram a ser rias e as cáries den-
a primeira escola de odontologia do embaladas em tubos metálicos flexí- tárias?
mundo foi criada nos Estados Unidos veis. A teoria que relaciona o apareci-
em 1840. Nos dias de hoje, os dentifrícios po- mento de cáries com o desenvolvi-
Entre as práticas usadas para a dem ser encontrados na forma de pó, mento de colônias de bactérias na bo-
conservação dos dentes, os dentifrí- de pasta (creme dental) e de líquido, ca foi formulada, em 1890, por um cien-
cios ocupam um papel importante. O embora os dentifrícios líquidos não se- tista americano chamado W.D. Miller.
primeiro creme dental surgiu no Egito jam muito comuns em nosso país. A experiência que mostrou o elo entre
bactérias e cáries foi a seguinte: Miller
A seção “Química e sociedade” apresenta artigos que focalizam diferentes inter-relações entre ciência e sociedade, colocou um dente extraído em um tu-
procurando analisar o potencial e as limitações da ciência na tentativa de compreender e solucionar problemas sociais. bo, adicionou um pouco de saliva e um
Abstract: Chemistry and the Conservation of Teeth - Some aspects of the chemistry of dentifrices are reviewed, highlighting their varied composition as well as their function in the cleaning of teeth and
prevention of dental caries. A small discussion is also made of acrylic and amalgam fillings.
Keywords: dentifrices, mouth hygiene, amalgams
Resenha
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Física Mais Que Divertida normas básicas de segurança e onde tecnologia existem para promover o
encontrar itens menos familiares, como crescimento social, pessoal e econô-
Em um mundo onde as tarefas re-
glicerina, bastões de acrílico e tubos mico.
petitivas são cada vez mais relegadas
de cobre. É um livro dedicado a todos Física mais que divertida preenche
a robôs e a softwares, torna-se impres-
que acreditam que a ciência e a uma enorme lacuna de experimentos
cindível estimular crianças, jo-
de nossos livros didáticos dedi-
vens e o público em geral a des-
cados ao ensino de ciências.
cobrir a beleza da física e suas
aplicações práticas através do Seu enfoque lúdico alia riquesa
trabalho artesanal criativo. Física de imaginação, seleção cuida-
mais que divertida busca asso- dosa dos experimentos, rigor
ciar a ciência ao prazer da desco- científico e uma linguagem aces-
berta, com ênfase nos fenô- sível a leigos. Esta obra inova-
menos de nosso dia-a-dia. Trata- dora beneficiará um público
se de um enfoque totalmente bastante amplo e será particu-
inédito que visa instigar a criati- larmente útil a alunos e docen-
vidade, o trabalho em equipe e tes de nossas licenciaturas.
a inovação. São mais de 100 (Beatriz Alvarenga
experiências e protótipos envol- UFMG)
vendo robótica, foguetes, aque-
cimento solar, fibras ópticas, la- Física mais que divertida. In-
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