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Estudo e conclusões derivados dos resultados dos levantamentos sobre efeitos

de temperatura e dinâmicos devidos a fortes curtos-circuitos em subestações de


alta voltagem.

Por G. Palante (Bélgica) – 1969

CIGRÉ – Electra, Comitê de Estudo B3 (23), 1970-12.

Tradução: R. A. Abreu (Brasil) - 2010

Documentos apresentados pelo Grupo de Trabalho 04 do Comitê de estudo No. 23


(Subestações) e publicado a partir da requisição pelo chefe da cadeira, Sr. B. Staugh.
Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 2

nº 12

Índice

Introdução 4

1. Geral 5

1.1. Intensidade máxima em R.M.S. das correntes simétricas de curtos-circuitos ocorridos,


levando em consideração o projeto de instalações de alta voltagem. 5

1.2. Duração dos curtos-circuitos a ser levado em consideração no projeto de subestações de


alta voltagem. 5

1.3. Uso de religamento em falhas. 5

1.4. Materiais usados na construção dos conjuntos de barramentos e conectores. 6

2. Efeitos térmicos 6

2.1.1. Máxima temperatura de superfície em condutores rígidos e flexíveis em serviço


permanente (levando a temperatura ambiente em consideração). 6

2.1.2. Temperatura máxima de superfície em condutores rígidos e flexíveis no final do


curto-circuito (levando em conta a temperatura ambiente). 7

2.2. Densidade de corrente durante um curto-circuito. 8

2.3. Compensação do efeito térmico nos condutores durante o curto-circuito. 8

2.4. Material usado para articulações. 9

2.5. Proteção e qualidade das articulações relativas aos efeitos perigosos decorrentes do
serviço e correntes de curtos-circuitos. 9

2.6. Efeitos da força nos isolantes elétricos e seus hardwares. 9

2.7. Testes nos comportamento das articulações com seus condutores respeitando os efeitos
térmicos da corrente de curto-circuito. Testes nos isoladores seqüenciais e seus
hardwares correspondentes sob o efeito dos arcos de força. 10

3. Efeitos Dinâmicos. 10

3.1. Valor da primeira amplitude da corrente de curto-circuito. 10

3.2. Cálculo da força eletrodinâmica máxima tensionando condutores rígidos paralelos de


diferentes fases em um sistema trifásico tendo um layout horizontal, como função da
corrente simétrica inicial do curto-circuito (Icc). 10

3.2.1. Caso do curto-circuito de fase simples – 2 condutores paralelos com 100% de


corrente assimétrica. 11

3.2.2. Caso de um do curto-circuito em um sistema trifásico – 3 condutores paralelos


no mesmo plano horizontal com 70% de assimetria (caso mais desfavorável) 11

3.3. Valor da força mecânica (Fp) da corrente de curto circuito e aplicada no condutor por
unidade de comprimento, levando em consideração os cálculos práticos dos sistemas de
conexões. 11

3.3.1. Caso do conjunto de barras compostas de condutores rígidos paralelos 11


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suportados por postes isolados e formando uma estrutura mecânico-elástica.

3.3.2. O caso de condutores flexíveis de diferentes fases esticados em um vão. 13

3.4. Distância mínima entre condutores flexíveis de diferentes fases em um movimento


oscilatório após um curto-circuito. 14

3.5. Constituição de um feixe de vários condutores flexíveis na mesma fase. 14

3.5.1. Distância entre condutores flexíveis paralelos, relativo à tensão de curto-circuito. 14

3.5.2. Distância entre espaçadores mantendo o espaçamento dos condutores flexíveis


em um mesmo feixe. 15

3.6. Fator de segurança adotado para apoio de isoladores. 15

Apêndice I - Qualidade e proteção das articulações quanto aos efeitos perigosos de serviço e
correntes de curto-circuito. 16

Apêndice II - Efeitos dos arcos de força nos isoladores de fio e seus hardwares; Meios de proteção. 17

Apêndice III - Esforço Eletrodinâmico em Projetos de Arranjos de Condutores Rígidos. 18

1. Fórmula Básica para Força F Devido a uma Corrente Assimétrica de Curto-Circuito. 19

2. Efeito Mecânico da Corrente. 20

3. Validação da Fórmula Base. 20

4. Confirmação do Cálculo por Teste. 21

5. Fator de “Dobra”. 23

6. Discussão sobre os Traços de Deflexão dados nas Figuras 2 e 3. 23

7. Esforço no Barramento 24

8. Conclusão 24

9. Definições 27

Apêndice IV - Métodos de Cálculo das Forças as quais os Apoios dos Isoladores são Submetidos
Durante um Curto-Circuito. 27

1. O Oscilador de 2-Massas 28

2. O Feixe de Vibração 30

3. Comparação entre o Oscilador de 2-Massas e a Haste de Deflexão (no que diz


respeito aos pontos de apoio rígidos) 32

Apêndice V - Resumo do Estudo do Comportamento Mecânico sob Curto-circuito de um Conjunto


Montado de Barras em um Apoio Flexível. 35

Bibliografia e referências 40
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Introdução

Fundada em 1967 com o objetivo de analisar e estudar os resultados levantados sobre os efeitos
*
das correntes de curtos-circuitos em subestações de alta voltagem , o Grupo de Trabalho 04 é composto
por:

Senhores, J.R. Cakebread (Reino unido)

F.W.T. Davenport (Reino Unido)

M. Delis (França)

J.M. Frisson (Bélgica)

G. Hosemann (Alemanha)

H.G. Muller (Alemanha)

G. Palante (Bélgica)

J. Parisy (França)

F. Parschalk (Alemanha)

G. Quilico (Itália)

Ch. Scneider (Suiça)

Encontraram-se em Bruxelas em 1967, em Mannheim em 1968 e em Bruxelas em 1969.

Seus relatórios foram submetidos e discutidos durante o encontro do Comitê de Estudo em


Helsinki em 1969.

O documento aqui apresentado apresenta os comentários feitos durante este encontro.

*
Pesquisa sobre efeitos térmicos e dinâmicos de altas correntes de curtos-circuitos em estações de alta voltagem. G. Palante, Electra,
No. 4, Março de 1968, PP. 44-60
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1. Geral.
1.1 Intensidade máxima em R.M.S. das correntes simétricas de curtos-circuitos ocorridos,
levando em consideração o projeto de instalações de alta voltagem.

Com a perspectiva de classificar as dimensões de subestações de alta voltagem, o Grupo de


Trabalho No. 4 recomenda que as correntes de curtos-circuitos sejam classificados em função da
voltagem, que devem se enquadrar de acordo com a tabela abaixo:

Pulso com
Voltagem máxima I.E.C. R.M.S. equivalente à corrente simétrica de curto-circuito em kA
tensão padrão
(para comutadores) (kV) (Classificação das instalações)
I.E.C. (kV)
380-450 100 16 20 25 31,5 40 - - -
450-550 123 16 20 25 31,5 40 - - -
450-650 145 16 20 25 31,5 40 50 - -
550-750 170 16 20 25 31,5 40 50 - -
750-1.050 245 - 20 25 31,5 40 50 63 70
900-1.175 300 - - 25 31,5 40 50 63 70
1.050-1.300 362 - - 25 31,5 40 50 63 70
1.300-1.675 420 - - - 31,5 40 50 63 70
1.425-1.800 525 - - - 31,5 40 50 63 70
765 - - - 31,5 40 50 63 70
Nota – embora não uniformizado pelos valores da corrente de curto-circuito do I.E.C., os valores de 25 e 70 kA foram introduzidos por
causa de serem usados ou providos por certos países e, por outro lado, os valores de 63-80 kA padronizados pelo I.E.C. pareceram ser
muito altos pelo Grupo de Trabalho, tendo o receio pelo fato deste efeito ser proporcional ao seu quadrado.

1.2 Duração dos curtos-circuitos a ser levado em consideração no projeto de subestações


de alta voltagem.

Os projetos de subestações de alta voltagem devem levar em consideração a duração dos curtos-
circuitos como um segundo.

1.3 Uso de religamento em falhas.

O Grupo de Trabalho tomou notas do fato que religamento de uma ou três fases é bem
generalizada e é completamente satisfatória.

Contudo, se as precauções a respeito das distâncias entre certos pontos vivos não forem
tomadas (veja parágrafo 3.4) o rápido religamento pode ter perigosas conseqüências para a instalação:

*
a) Perigo de flashover entre os condutores nos períodos de desligamento e religamento, aonde
a duração entre um e outro vai de 0 a 3 segundos (condutor abrindo e fechando
repetidamente).

b) Perigo da acumulação do efeito térmico quando religando em uma falha (aumento de


temperatura e alongamento nos condutores).

Por outro lado, não se deve fazer distinção entre o sistema com três fases e de uma fase no
religamento, particularmente por conta dos layouts de barramentos de fases separadas.

*
Flashover: Ignição súbita generalizada
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1.4 Materiais usados na construção dos conjuntos de barramentos e conectores.

A escolha dos materiais usados para a composição dos condutores é independente do nível do
curto-circuito.

Até um isolamento de 1.050 kV, ligas de cobre e alumínio e aço/alumínio são empregadas
aleatoriamente.

Além deste nível de isolamento, tanto para cabos ou tubos, cobre não é mais utilizado.

2. Efeitos térmicos
2.1.1. Máxima temperatura de superfície em condutores rígidos e flexíveis em serviço
permanente (levando a temperatura ambiente em consideração).

a. Condutores de cobre (deformação/quebra com, aproximadamente de 40 daN/mm²).

- Levando em conta a temperatura prevista (abaixo de 90ºC), o fenômeno de cristalização não


precisa ser levado em consideração.

- A temperatura máxima de superfície admissível para os condutores depende, de fato, da


escolha da diminuição da força de tensão quando ocorre o resfriamento do condutor.

Conseqüentemente, é mais do que recomendar um único valor para temperatura máxima, o


Grupo de Trabalho recomenda valores-limite para a temperatura e o valor correspondente da força
mecânica, deixando o usuário para determinar as condições de uso, fazendo, assim, possível o
dimensionamento dos condutores dentro dos limites da tabela abaixo:

Temperatura máxima (incluindo a ambiente) Força de tensão fria depois de 12 meses*


75ºC 75% do valor inicial
90ºC 68% do valor inicial

b. Condutores de liga de alumínio (Al, Mg, Si, Fe, carga de rompimento de 30 à 35 daN/mm²).

Perigo de cristalização não presente para este material, as mesmas considerações que utilizadas
para cobre são aceitas, mas a máxima temperatura deve ser entre 85 e 100ºC.

Força de tensão fria


Temperatura máxima
(incluindo a ambiente) Depois de 100 horas Depois de 1 mês Depois de 12 meses

85ºC 100% 99% 87%


100ºC 97% 97% 81%
Nota – Este parágrafo se refere particularmente a Almelec ou Aldrey.

*
Força de tensão fria = força de tensão residual depois do resfriamento do condutor para a temperatura ambiente depois deste ter
suportado a temperatura máxima durante 12 meses, correspondente à primeira coluna.
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c. Condutores de aço/alumínio

- O Grupo de Trabalho recomenda uma temperatura máxima de 85ºC, havendo ressalvas sobre
as graxas normalmente usadas na fabricação dos cabos. Esta temperatura pode até atingir 100ºC na
medida em que a graxa usada no cabo tem um ponto de gotejamento apropriado.

Observação:

- Sobre os condutores que em particular são permanentemente carregados (por exemplo,


geradores), é apropriado ser prudente e permitir baixas temperaturas.

- Se um aceitar temperaturas que ultrapassem os 75ºC para a liga de cobre, e os 85ºC para a liga
de alumínio, é conveniente que as ligações também possuam essas condições.

Nota: - Condutores de puro alumínio são de interesse de certos países e podem ser sujeitos a
futuros estudos.

2.1.2. Temperatura máxima de superfície em condutores rígidos e flexíveis no final do


curto-circuito (levando em conta a temperatura ambiente)

- O fato de levar em conta a diminuição da força devido à elevação da temperatura no condutor


torna possível não fazer nenhuma distinção entre condutores que são muito esticados ou não esticados
mecanicamente.

- Em qualquer circunstância, é prudente checar a tensão característica de aquecimento dos


condutores para a elevação escolhida de temperatura, após a duração completa do curto-circuito
permitido, para que a tensão remanescente seja suficiente para a manutenção segura da instalação, para
o número de curtos-circuitos esperados durante o tempo de vida útil da instalação.

- Para fazer isso, é necessário saber a força residual dependendo da temperatura máxima
escolhida para a duração cumulativa dos curtos-circuitos, de 1 a 5 minutos (por exemplo 5 minutos, ou
seja, 300 segundos correspondendo a 300 quedas de curtos-circuitos durante 1 segundo).

a. Condutores de cobre

- Para poucos fenômenos de cristalização, a temperatura limite não deve exceder 200ºC. Alguns
resultados são mostrados abaixo:

Força de tensão de tração fria


Temperatura máxima Força de tensão de tração quente
Depois de 3 seg. Depois de 1 min.

200ºC 95% 95% 84% por poucos minutos à 200ºC


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b. Condutores de ligas de alumínio ou aço-alumínio.

*
- Para Aldrey, diferentes autores (Dasselto, Schimit, Behrens) mostram isso após a temperatura
de 200ºC com duração de 3 a 5 segundos, a força de tensão de tração fria diminuiu fortemente.

- Para outras ligas de alumínio (Almetec), testes recentes na força mecânica mostram que é
possível que a temperatura chegue à 200ºC.

Resultados de testes são mostrados abaixo:

Força de tensão de tração fria


Temperatura máxima Força de tensão de tração quente
Depois de 3 seg. Depois de 1 min.

200ºC 95% 95% 84% por poucos minutos à 200ºC

- No caso de aço/alumínio, a temperatura máxima pode ser considerada igual à 200ºC, mas os
conceitos de tensão residual fria ou quente têm pouca importância neste caso.

Comentários sobre os parágrafos 2.1.1 e 2.1.2

a. Além das considerações expostas nos parágrafos acima, o dimensionamento dos


condutores é relativo ao fator de segurança que pode ser diferente de acordo com o clima exposto
permanentemente durante o tempo de serviço ou em um estado excepcional após um curto-circuito.

b. As dimensões dos condutores podem ser determinadas como funções das condições mais
severas obtidas das hipóteses consideradas no caso de serviço permanente ou no final de um curto-
circuito.

2.2 Densidade de corrente durante um curto-circuito.

Nenhuma recomendação pode ser feita baseada na noção da densidade de corrente porque a
densidade não é uniforme em todos os condutores.

2.3 Compensação do efeito térmico nos condutores durante o curto-circuito.

- A expansão de dispositivos normalmente providos pela corrente de serviço pode ter a


capacidade de absorver a expansão excepcional devido à corrente de curto-circuito esperada.

- Conectando os dispositivos na instalação deve levar em conta esses efeitos atípicos.

Nestas condições, nenhum dispositivo, em particular, especificamente designado especialmente


provido de efeitos térmicos é necessário.

*
Ver referências
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2.4 Material usado para articulações.

O Grupo de Trabalho Observou:

a. Articulação entre condutores e cabos: braçadeiras de parafuso de aperto são as mais


comumente usadas; eles são fixados nos cabos por juntas frisadas ou flanges aparafusados.

b. Articulação entre condutores e tubos: estas articulações são feitas através de parafusos ou
por estruturas soldadas.

c. Articulação entre condutores e aparelhos: são exclusivamente aparafusadas. Elas são


aparafusadas aos terminais dos aparelhos e presas nos cabos, tubos frisados ou juntas
aparafusadas.

2.5 Proteção e qualidade das articulações relativas aos efeitos perigosos decorrentes do
serviço e correntes de curtos-circuitos.

- Em geral, as articulações podem ser o centro de sérios problemas se certas precauções não
forem tomadas, não somente pela quantidade de articulações, mas também por sua instalação
apropriada.

No apêndice, serão apresentadas as principais condições a serem observadas para elas.

2.6 Efeitos da força nos isolantes elétricos e seus hardwares.

O Grupo de Trabalho examinou os resumos dos testes feitos na França e no Reio Unido no que
diz respeito ao comportamento de diferentes componentes de hardwares sujeitos aos efeitos dos arcos de
força (veja o Apêndice II). As conclusões tiradas destes dois documentos são particularmente similares, e
foram confirmadas posteriormente, por outros testes realizados na Alemanha.

O Grupo de Trabalho adotou as seguintes informações:

Para correntes de curto-circuito com duração menor de 1 segundo:

- os pinos da tampa e os pinos isoladores do tipo padrão 16 mm derreteram à, aproximadamente,


20.000 Ampères.

- o comportamento dos componentes de hardware correspondentes aos pinos isoladores do tipo


padrão de 16 mm corresponde aproximadamente a 25.000 Ampères.

- os pinos da tampa e os pinos isoladores do tipo padrão 20 mm está aos arredores de 30.000
Ampères.

- os componentes de hardware que correspondem ao último tipo de isolante, substancialmente


excedem este valor, entretanto, sem ser possível atingir o nível de 40.000 ampères.
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2.7 Testes nos comportamento das articulações com seus condutores respeitando os
efeitos térmicos da corrente de curto-circuito. Testes nos isoladores seqüenciais e
seus hardwares correspondentes sob o efeito dos arcos de força.

- Até hoje, pode parecer que esses problemas foram superados pelas articulações entre eles e os
condutores, devem-se realizar testes para checar se qualquer novo caso ocorrer.

- Nesta mesma linha de pensamento, testes referentes aos arcos de força nos isoladores
seqüenciais com seus hardwares, ficam a serem realizados para níveis de curtos-circuitos iguais ou
superiores a 40 kA.

3. Efeitos Dinâmicos.
3.1 Valor da primeira amplitude da corrente de curto-circuito.

I a = b × I cc (1)

Ia = valor da primeira onda da corrente de curto-circuito após meio ciclo T/2.

Icc = o valor do r.m.s. inicial da corrente de curto-circuito simétrica de três fases.

b = coeficiente de amortecimento para a corrente simétrica de 100% variável de acordo com o tempo
constante (a) do circuito.

T

b = 2 × (e 2a
+ 1) (2)

Os valores do coeficiente b são função da constante de Tempo do circuito a=L .


R

50 Hz 60 Hz
a=L sec.
R b b
∞ 2,83 2,83
0,105 2,70 2,72
0,0448 2,55 2,59
0,0382 2,50 2,55
0,030 2,43 2,48
0,020 2,33 2,35
0,010 1,94 2,03
0,00 1,41 1,41

O valor de b = 1,8 × 2 = 2,55 (valor do I.E.C.) deve ser adotado geralmente.

3.2 Cálculo da força eletrodinâmica máxima tensionando condutores rígidos paralelos de


diferentes fases em um sistema trifásico tendo um layout horizontal, como função da
corrente simétrica inicial do curto-circuito (Icc).

Tendo ressalvas para a arquitetura e a estrutura da subestação, por exemplo, de acordo com o
*
layout do jogo de brocas com as fases associadas (4.8.12 + 4.8.12) ou com suas fases separadas (4.4 +
8.8 + 12.12), é conveniente adotar uma ou outra das fórmulas a seguir (curto-circuito de fase simples ou
curto-circuito de trifásico).

*
Nota: Designação em horas dos vetores de voltagem de um sistema trifásico.
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3.2.1. Caso do curto-circuito de fase simples – 2 condutores paralelos com 100% de


corrente assimétrica.

2
I
F = 2,04 × b × cc × 10 −8
2
(3)
d

F = força eletrodinâmica (daN/m).

d = espaçamento, entre condutores, em metros.

Icc = o valor do r.m.s. inicial da corrente de curto-circuito simétrica de três fases.

3.2.2. Caso de um do curto-circuito em um sistema trifásico – 3 condutores paralelos no


mesmo plano horizontal com 70% de assimetria (caso mais desfavorável)

2
I cc
F = m × 2,04 × b 2 × × 10 −8 (4)
d

F = força eletrodinâmica (daN/m).

m = 0,866.

3.3 Valor da força mecânica (Fp) da corrente de curto circuito e aplicada no condutor por
unidade de comprimento, levando em consideração os cálculos práticos dos sistemas
de conexões.

O Grupo de Trabalho considera que em ordem para determinar esta força, é conveniente a força
máxima F dada pela fórmula (3) ou (4) anterior, multiplicado por um coeficiente k.

- Desta forma, a força Fp levada em consideração no projeto dos condutores vai ser dada pela
fórmula:

Fp = k × F (5)

Fp = força eletrodinâmica de projeto daN/m.

3.3.1. Caso do conjunto de barras compostas de condutores rígidos paralelos


suportados por postes isolados e formando uma estrutura mecânico-elástica.

Em instalações nas quais a voltagem excede os 100kV, uma estrutura formada por condutores
rígidos suportados por postes isolados, forma uma montagem elástica. Esta montagem elástica possui
uma freqüência de oscilação inerente inclusa dentro do apoio de 0 a 25 Hz.

Métodos de determinação das forças nos isoladores supostos perfeitamente rígidos são, portanto,
não aplicáveis.
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Além disso, o religamento em caso de falha, no qual o tempo de queda é incluído entre 0,2 e 0,5
segundos, envolve forças adicionais aplicadas nos isoladores. Estes casos foram demonstrados por
testes feitos, principalmente, no Grã-Bretanha.

Atualmente, nenhum trabalho global, ou fórmula matemática, existe para a determinação destas
forças.

Três parâmetros cobres estes problemas de maneira global:

- Relação entre
Freqüência inerente da barra

Freqüência inerente dos isoladores e apoios

- Relação entre
Massa da barra de extensão
Massa da estrutura de apoio, respeitando o cume

- Ângulo característico da perda por atrito da estrutura prevista.

Por outro lado, estes parâmetros devem ser aplicados para três casos de diferentes estruturas:

- Caixa de duas das barras.

- Caixa em uma ponta e apoio livre.

- Apoio simples e apoio livre.

Esta coleção de dados deve tornar possível fornecer uma família de curvas, dando o valor

f0
dinâmico k como função da relação .
f

O trabalho de Pilcher, Sieber e Mavromarcs não é aplicável porque eles se referem à estruturas
perfeitamente rígidas.

O trabalho de Schürig, Sayre, Attri e Edgar também não é aplicável porque eles não levam em
conta os religamentos nas falhas.

No atual estado do conhecimento deste problema, o Grupo de Trabalho pode recomendar


somente prudência no cálculo das forças aplicadas nos isoladores.

Os seguintes apêndices mostram o estado presente desses problemas:

- Apêndice III

Cálculos e resultados de testes efetuados pela Central Eletricity Generating Board para um caso
particular. “Tensão Eletrodinâmica no Projeto de Arranjo de Condutores Rígidos”

Publicado por R.I. Cakebread.


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- Apêndice IV

Notas descriminando os métodos aplicáveis à estruturas rígidas. “Métodos de Cálculo da Força à


que Isoladores de Apoio estão Sujeitos Durante um Curto-Circuito”.

Por G. Hosemann e O. Deter.

- Apêndice V

Notas descriminando a forma na qual o estudo do problema das estruturas flexíveis podem ser
submetidas. “Comportamento Mecânico sob Condições de Curto-Circuito de um Conjunto de Barras
Erguidas em Apoio Flexível”.

Por G. Quilico.

3.3.2. O caso de condutores flexíveis de diferentes fases esticados em um vão.

- Testes têm mostrado que os esforços de tração desenvolvidos nos condutores durante os
primeiros instantes do curto-circuito são substancialmente menores que aqueles que podem derivar da
máxima força eletrodinâmica por unidade de comprimento, dado pelas fórmulas (3) e (4).

- Além disto, tem sido observado que a força real devido ao movimento de oscilação do arranjo
mecânico composto de condutores e suas estruturas só se tornam amortecidos depois de um período de
3 segundos.

- Na falta de outros testes desejáveis definindo a amplitude desses fenômenos, o Grupo de


Trabalho propõe a adoção do coeficiente k, uma redução tornando possível atribuir um valor da força
eletrodinâmica por unidade de comprimento Fp, esta qual constitui de sobrecarga no cabo durante o curto-
circuito com os seguintes valores:

Fp = k × F (daN/m)

1) cabo tensionado
por um sistema de k = 0,15
contrapeso

2) cabo esticado
com molas
compensadoras ou 0,15 < k < 0,30
entre estruturas
flexíveis

3) cabo esticado
entre duas k = 0,30
estruturas rígidas
Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 14

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- Estes valores de k são válidos somente para condutores simples, testes ainda à serem
realizados por feixes de condutores compreendendo vários cabos. Neste caso, os valores de k podem ser
maiores que estes recomendados e iria depender do número de espaçadores instalados.

3.4 Distância mínima entre condutores flexíveis de diferentes fases em um movimento


oscilatório após um curto-circuito.

- Os testes anteriores têm também mostrado que durante um período máximo de 3 segundos, os
condutores se movem de maneira aleatória no volume de uma revolução gerada pela corda girando
entorno do eixo do vão.

- Decorrente deste fato. Dois condutores vizinhos de diferentes fases podem se aproximar
perigosamente um do outro depois de um curto-circuito, durante o período de desligamento e religamento
entre 0 e 3 segundos.

- O espaçamento mínimo entre condutores deve ser possível para evitar qualquer flashover
(incêndio de progresso rápido) entre eles, que pode originar de uma operação de comutação ou de
condições atmosféricas acontecendo no momento crítico, levando em conta a gravidade que uma falha
como esta pode causar é equivalente a uma falha entre barramentos.

- Levando em conta, por um lado, a baixa probabilidade do aparecimento de uma sobretensão


nos instantes críticos em conjunto com os condutores e, por outro lado, a breve aproximação dos
condutores no espaço, é possível aceitar a distância mínima entre os condutores, a lacuna regulamentar
mínima admissível entre centelhadores (chifre), em função do nível de isolamento escolhido para a
instalação.

- Nestas circunstâncias, o Grupo de Trabalho propõe que o mínimo de distância de aproximação


entre condutores flexíveis in movimento pode ser incluído entre 50% e 100% da distância mínima entre as
fases, levando em conta a norma dos protetores de linha ou os “gaps” fictícios equivalentes dos pára-
*
raios instalados e o risco calculado .

3.5 Constituição de um feixe de vários condutores flexíveis na mesma fase.

3.5.1. Distância entre condutores flexíveis paralelos, relativo à tensão de curto-circuito.

Levando em conta do fato que contato acidental entre condutores de um feixe de mesma fase
não possui qualquer desvantagem mecânica ou elétrica, é recomendada, em ordem de reduzir as forças
de ancoragem, que a distância entre condutores de um mesmo feixe deve ser à menor possível, tendo em
conta as exigências decorrentes devido a outras causas (efeito corona, neve, possíveis articulações, etc.).

*
Distâncias no Ar em Subestações de Alta Voltagem, H.G. Müller, Electra, No. 4, Março de 1968, Tabela 2, p. 79.
Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 15

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3.5.2. Distância entre espaçadores mantendo o espaçamento dos condutores flexíveis


em um mesmo feixe.

- A distância mínima entre espaçadores de efeito de que, sob certas condições, iria desenvolver
maiores forças de ancoragem, quando um curto-circuito ocorrer, é uma função do espaçamento entre os
condutores, do comprimento e retração do feixe, e do valor da corrente de curto-circuito.

- Para reduzir estas forças, a distância escolhida entre os espaçadores devem ser removidas
tanto quanto possível a esta distância crítica.

- Conseqüentemente, o Grupo de Trabalho recomenda que o número de espaçadores instalados


no feixe deve ser quão menor quanto possível, levando em conta todos os requisitos da instalação.

Além disso, este recurso para a colocação dos espaçadores na vizinhança imediata de tomadas e
de conexões para os terminais de aparelhos, assim como para unificar estes pontos na instalação.

Nota. – A modo de evitar dificuldades adicionais, é recomendado na medida do possível, usar um


único condutor ao invés de um feixe.

3.6 Fator de segurança adotado para apoio de isoladores.

O Grupo de Trabalho recomenda as seguintes razões entre as características mecânicas dos


isoladores:

- Carga de ruptura garantida pelo fabricante .............................................................. 100%

- Carga de teste aceita (testes individuais) .............................................................. 90%

- Serviço máximo excepcional .............................................................. 80%

- Carga normal permanente de serviço .............................................................. 40 à 50%

que dá um fator de segurança de 1,25 no que diz respeito a carga máxima garantida pelo fabricante,
levando em conta todas as forças estáticas e dinâmicas as quais os isoladores são submetidas em carga
normal, peso inerente dos condutores, vento, gelo, neve, curto-circuito, etc., e 2 a 2,5 levando em conta a
carga normal de serviço.

O problema das características mecânicas dos isoladores será estudado com maiores detalhes
em um próximo estágio.
Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 16

nº 12

Apêndice I

Qualidade e proteção das articulações quanto aos efeitos perigosos de serviço e correntes de
curto-circuito.

a. Testes confirmatórios

Fabricantes de articulações aparafusadas, comprimidas ou soldadas devem fornecer os


resultados dos testes provando as performances apropriadas de seus produtos em serviço e em curto-
circuito para cada equipamento requisitado.

b. Condições que articulações de braçadeiras e aparafusadas devem satisfazer.

Elas devem:

1. Ser anti-corrosivas, incluindo seus acessórios;

2. Ter superfícies e pressões de contato suficientes não somente para a corrente normal, mas
também para a corrente de curto-circuito prevista a fim de evitar aumentos de temperatura
inesperados e sua soldagem.

3. Manter, durante o serviço permanente, um aumento de temperatura menor que aquele nos
condutores aos quais estão articulados.

4. Ter uma resistência de contato admissível (não causando nenhuma deterioração das
articulações ou dos condutores) após um alto número de ciclos de temperatura e após
envelhecimento.

5. Possuir um travamento verdadeiramente independente para cada lado da articulação.

6. Resistir às forças eletrodinâmicas crescentes a partir da corrente de curto-circuito a que cada


face é induzida.

7. Não exceder um nível resultante normal de interferência devido ao efeito corona.

8. As constituições de uma articulação bi-metal, sua proteção e a montagem de seus


componentes de diferentes naturezas que deve ser realizado na planta e não no canteiro.

c. Operação

1. As superfícies aparafusadas das articulações devem ser limpas e levemente engraxadas


com os produtos apropriados.

2. Para parafusos de ligas leves, é obrigado usar chaves de torque limitando o torque exercido
ao valor fornecido pelo fabricante da articulação.

3. Certos usuários requisitam aparelhos com terminais de estanho ou prata.


Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 17

nº 12

Apêndice II

Efeitos dos arcos de força nos isoladores de fio e seus hardwares.

Meios de proteção.

Na França, testes de desempenho em diferentes componentes de hardwares sujeitos aos efeitos


de arcos de força, tornaram possível a dedução da seguinte informação.

Para correntes de curto-circuito de um período de 1 segundo:

- os pinos de tampa e isoladores de pino de 16 mm padrão derretem a, aproximadamente, 20.000


ampères.

- o comportamento dos componentes de hardware, correspondendo aos isoladores seqüenciais


de 16 mm padrão é aproximadamente 25.000 ampères.

- o comportamento dos pinos de tampa e isoladores de pino padrão de 20 mm quando próximo de


30.000 ampères.

- os componentes de hardware que correspondem ao último tipo de isolante, substancialmente


excedem este valor, entretanto, sem ser possível atingir o nível de 40.000 ampères.

Considerações parciais adotadas pela “Electricité de France” para construções de subestações


na rede de transmissão de energia os quais surgem destes testes são os seguintes:

Para valores R.M.S. de correntes de curto-circuito:

- não excedendo 20.000 ampères: pode-se usar. Indiferentemente, isoladores e hardware de 16


mm ou 20 mm padrão. As seqüências possuem escudos e chifres de proteção para remover os arcos
delas.

- entre 20.000 e 30.000 ampères: somente o de 20 mm padrão pode ser usado, não somente
para isoladores como também para componentes de hardware. Uma checagem deve ser feita
visualmente no contato e no estribo fixado no enquadramento, verificando se não representa um ponto
fraco suscetível a derretimento ou soldagem. As seqüências possuem “telas” e chifres de proteção.

- entre 30.000 e 40.000 ampères, apenas isoladores e conexões padrão podem ser usados sob
as mesmas condições acima. Além disso, “telas” e chifres de proteção devem ter articulações superficiais
as quais tornam possível colocá-los nas conexões fornecidas com soquetes comprimidos, colocados,
respectivamente:

- entre a tela e o cabo de extensão por um lado;

- entre o chifre e a estrutura metálica, por outro lado, de modo a derivar eletricamente todos os
componentes de hardware da seqüência.
Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 18

nº 12

No Grã-Bretanha, foram realizados testes em cadeia de isoladores, com e sem cabos flexíveis
para derivação dos componentes com base no curto-circuito com duração de três segundos.

Os resultados destes testes deram indicações nos casos de um segundo curto-circuito e parece
corresponder ao teste francês para curtos-circuitos de mesma duração.

Pode-se, então, proceder da seguinte maneira:

Curto-circuito de 3 segundos em estruturas de 16 e 20 mm padrão.

- até 16 kA, sem desvios;

- de 16 a 27 kA, um desvio de 97 mm³;

- de 27 a 36,7 kA, um desvio de 194 mm³;

- de 36,7 a 60 kA, dois desvios de 194 mm³.

Curto-circuito de 1 segundo.

- em estrutura de 16 mm padrão, até 16 kA, sem desvio;

- em estrutura de 20 mm padrão, até 30 kA, sem desvio.

Apêndice III

Esforço Eletrodinâmico em Projetos de Arranjos de Condutores Rígidos

por R.J. Cakebread

As conexões e barramentos em subestações de alta voltagem (acima de 60 kV) muitas vezes tem
a forma de condutores rígidos como tubos suportados por isoladores rígidos (poste). O esforço ocorrido
nesses condutores e isoladores surge do peso próprio, gelo, vento, e corrente de curto-circuito e podem
ser calculados. Este relatório se refere apenas ao esforço eletrodinâmico das correntes de curto-circuito.

Um número de estudos (ver Referências) tem sido feitos do esforço em barramentos rígidos e
apoio de isoladores e testes realizados para confirmar os métodos de cálculo proposto pelos autores.
Todos estes testes foram realizados em modelos de laboratório ou em barramentos de tamanho real para
33 kV onde os apoios dos isoladores são muito rígidos, isto é, com freqüência natural de vibração na casa
de 45 a 300 Hz.

Em subestações de alta voltagem, os apoios dos isoladores são de baixa freqüência. No Grã-Bretanha,
por exemplo, os valores ficam entre 10 Hz e 5 Hz para subestações acima de 100 kV até 400 kV. Os
testes foram realizados com barramentos de tamanho real para 400 kV (veja fig. 1) que mostram que a
baixa freqüência natural dos apoios de isoladores de alta voltagem afeta significativamente o esforço nos
apoios dos barramentos resultando da corrente de curto-circuito e também que este esforço é maior que o
indicado pelos cálculos a fórmula proposta por alguns estudos.
Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 19

nº 12

Fig. 1

Layout do barramento de 400 kV de teste de curto-circuito.


Dimensões expressas em mm.

1. Fórmula básica para força F devido a uma corrente assimétrica de curto-circuito.

É usual considerar a corrente para fins de projeto sendo a máxima corrente relativa a falha
ocorrida em dois condutores horizontais paralelos de comprimento infinito. A força mecânica máxima é
geralmente obtida através da equação:

2
I cc
F = 2,04 × b 2 × × 10 −8 (1)
d

Onde:

F = força em daN/m do comprimento do condutor.

Icc = corrente r.m.s. de curto-circuito balanceada em ampères.

d = espaçamento, entre condutores, em metros.

b = 2,55. isto é, decrescimento de 10% c.c.

O valor de F dado pela fórmula (1) é um valor instantâneo correspondente ao pico da corrente de
curto-circuito. Sistemas parciais têm massa considerável e uma freqüência natural que é normalmente
menor que a freqüência prevista. É necessário determinar o valor k para modificar a equação (1) para

obter a força Fp sob condições práticas, então Fp = k × F .


Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 20

nº 12

2. Efeito Mecânico da Corrente

Uma corrente constante Icc produz uma força eletro-magnética F, e uma deflexão, Dx, no apoio.
Se esta força é subitamente aplicada haverá a tendência de a deflexão ser dobrada 2 Dx. Na prática, o
amortecimento no barramento e no isolador reduz este valor (para aproximadamente 1,85 Ds do teste
evidenciado no Reino Unido).

A força aplicada por uma corrente falha subitamente aplicada, Ia, é maior que a corrente simétrica
aplicada subitamente Icc, e a deflexão Da também é maior que 1,85 Dx. Para barramentos de baixa
freqüência a componente c.c. decaiu completamente antes de ocorrer o pico da deflexão do barramento
ou do apoio. O acréscimo na deflexão devido à corrente assimétrica é uma função da freqüência do
sistema e da freqüência do barramento e é máxima quando corresponde a e.g. 100 Hz.

3. Validação da Fórmula Base

A fórmula (1) fornece a força aplicada no barramento, mas não o esforço no barramento que é
dependente de sua reação à força. Barramentos de alta voltagem reais têm freqüências naturais variando
por volta de 15 Hz, o esforço máximo ocorrido com o mais longo vão de barramentos, quando a
freqüência é tipicamente de 3 Hz. Além do mais, a força calculada a partir da fórmula (1) corresponde a
uma carga contínua e não subitamente aplicada.

Está claro que para calcular a reação de um barramento real para uma corrente assimétrica de
curto-circuito, uma nova aproximação é necessária que deve permitir o efeito de duplicação da força
subitamente aplicada e para a baixa freqüência de vibração do barramento.

Quando o curto-circuito ocorrer, o barramento está em repouso. Para mover o barramento, deve
ocorrer trabalho o qual energia é necessária. Para barramentos com freqüência natural muito menor que
100 Hz, a energia disponível é dependente do valor médio da corrente. O valor médio do primeiro loop de

corrente (assumindo total assimetria) é 3 vezes o valor médio da corrente simétrica e, portanto, a razão
das forças é aproximadamente 3. A força máxima teórica que pode ser aplicada ao barramento é 3
“dobrado”, isto é, 6.

Na prática, este valor de força máxima é menor que 6 desde que o fator “dobrado” é próximo a
1,85 devido ao amortecimento mecânico e o primeiro loop de corrente não é totalmente assimétrico.
Somente quando a ressonância entre o barramento e o sistema é próxima, o valor de 6 será excedido. A
fórmula (1) poderia fornecer os resultados em excesso dos máximos valores possíveis para o barramento
real e é, portanto, seguro, mas não possui base lógica. É proposto que a fórmula mais correta deve ser
derivada da fórmula acima, analisada a seguir:

2
I cc
F = 2,04 × K × × 10 −8 (2)
d
Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 21

nº 12

Onde: K = Q⋅ p

f0
e Q : uma função de razão da freqüência natural de vibração do barramento para a
f
freqüência do sistema.

p : fator “dobrado” : 1,85.

Na fórmula (2), a corrente r.m.s. contínua Icc é usada como base da força desde que a reação do
barramento para com a corrente possa ser precisamente calculada e um fator Q relativo a esta força
possa ser derivado. Esta base é mais lógica de usar a constante b2 (6,5 para sistema de 50 Hz) desde
que K = 1, na fórmula (1) não tem nenhum significado particular.

4. Confirmação do Cálculo por Teste

O valor da fórmula e as técnicas de cálculo são bem reforçados se testes provados confirmam os
resultados. Os resultados devido um número de testes são dados abaixo e valores para o fator K são
estabelecidos.

Na Grã-Bretanha, é a prática quando são especificadas as cargas para os apoios dos isoladores
para considerar o maior vão de barramentos e empregar a resultante dos apoios de todos os vãos até o
máximo. A freqüência natural de vibração do vão máximo é usualmente na casa dos 3 Hz, e muitos
estudos e testes de barramentos com estas características foram realizados.

Apoios adequados para isoladores para maiores vãos também são adequados para menores
vãos tendo a freqüência natural até 15 Hz. Isto pode ser visto a partir de curvas publicadas por Schürig e
Sayre que, embora K aumente com a freqüência deste efeito é mais do que compensada pela redução na
carga total dos barramentos.

A prática de escolher uma força do isolador não é a mais econômica e, no futuro, várias forças do
apoio podem ser usadas.

Um caso prático é considerado agora (ver figura 1) que é uma das plataformas de testes para o
projeto de CEGB barramento de 400 kV. A análise deste relatório está preocupada com poste isolador 5 e
o barramento, suportado entre os postes 3 e 5, que são fixados rigidamente em uma extremidade e com
uma junta deslizante na outra. Parte da carga no poste 5 foi devido à conexão a partir da planta-teste e
uma tolerância foi feita para este.

Barramento - Alumínio para BS.2898 E91E – Al, Cu, Mg, Si, Fe

Diâmetro 141 mm

Espessura da parede 9,5 mm

Comprimento efetivo do barramento no Poste 5 7,62 mm

Separação entre fases 4,27 m

A freqüência natural do barramento é de, aproximadamente, 3 Hz para este vão.


Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 22

nº 12

A freqüência natural para o poste do isolador é de 5 Hz ou 7 Hz.

Graus de
Assimetria Correção do Valor
Corrente r.m.s. Pico de Corrente
Test n° Valor de K de K para
(kA) (kA)
i pico Barramento Infinito
i r.m.s.

5 61,7 178,0 2,78 3,20 3,86


*
6 49,9 138,0 2,77 3,52 4,23
7 42,7 73,1 1,71 1,98 2,38
8 42,7 104,0 2,44 2,36 2,84
9 49,8 146,0 2,93 3,5 4,23
10 62,7 180,0 2,87 3,20 3,86
*
11 2,82
14 48,5 111,0 2,29 2,46 2,96
15 59,4 161,0 2,71 2,87 3,46
16 59,0 139,0 2,36 2,48 2,99
*
17 47,1 123,0 2,61 4,00 4,81

20 50,1 137,0 2,73 3,07 3,70

21 50,0 139,0 2,78 3,43 4,13


* 48,0 128,0 2,67 4,00 4,81
23

Moyenne 3,08 3,7

*
Fator de assimetria para estes testes: Primeiro fechamento: media 2,72; segundo fechamento: simétrico.

Notas:

O valor do fator K é a razão da força medida com a força calculada para uma corrente r.m.s.
simétrica de um curto-circuito Icc.

O propósito da correção efetiva é para permitir a falta de conexões na plataforma de testes em


comparação com o barramento infinito. A correção é baseada no trabalho do Sr. W.F. Dunton dada em
“World Power” Vol. 17, 1932.

l
Para barramentos curtos, é substituído por:
d

l2
+ l −1
d2

O fator de correção usado foi:

l 1

d l2
+ l −1
d2
Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 23

nº 12

Onde d = 4,27 m , l = 22,86 m

fator de correção = 1,205

Detalhes do apoio do isolado:

Tipo 1 : (testes 5, 6, 7, 8, 9, e 10)

Altura 3,84 m

Peso 780 daN

Freqüência natural 7 Hz

-2
Deflexão (carga em daN – 21) x 4,75 x 10 mm

Tipo 2 : (testes 14, 15, 16, 17, 20 e 23)

Altura 4,33 m

Peso 1.120 daN

Freqüência natural 5 Hz

-2
Deflexão (carga em daN – 2,2) x 7,6 x 10 mm

5. Fator de “Dobra”

Para diversos testes, a corrente de curto-circuito foi desligada na deflexão máxima do poste do
isolador (ver figura 3. teste 11). A razão da amplitude de sucessivos balanços foi usada para calcular um
fator de amortecimento mecânico e, portanto, o fator efetivo de “dobra”. O valor médio disto foi de 1,85.

6. Discussão Sobre os Traços de Deflexão Dados nas Figuras 2 e 3.

a. As evidências do fator de correção de 1,85 podem ser vistas a partir da figura 3, teste
11 na relação entre o primeiro e o segundo balanços.

b. A freqüência natural dos postes dos isoladores usados nos testes 9, 10 e 11 foi da
ordem de duas vezes a freqüência natural do barramento. Isso tende a produzir complexas
oscilações as quais podem ser vistas no poste 3 durante o teste 10 e no poste 5 durante o teste 9
na medida que a terceira oscilação completa é de maior magnitude que a segunda. Isto indica a
importância de levar em conta a freqüência natural dos postes dos isoladores em conta nos
cálculos teóricos.

c. A componente da c.c. (corrente contínua) tem caído antes da segunda oscilação do


sistema de barramentos. A magnitude da segunda oscilação é aproximadamente a deflexão que
pode ser dada pela aplicação repentina da falha simétrica. A razão da amplitude da primeira e
segunda oscilação é uma indicação do fator Q definido na Seção 3. Ver testes 9 e 10.
Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 24

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7. Esforço no Barramento

A freqüência natural de um barramento depende do comprimento e do módulo da seção do


barramento e no método de fixação final seja fixo/fixo ou fixo/livre. Mudança em qualquer um destes
fatores tem seu próprio único efeito no cálculo do esforço no barramento.

f0
É assumido, portanto, que é impossível desenhar curvas do fator de esforço por para o
f
caso geral de esforço no próprio condutor. O fator de esforço obtido através do método de Schürig e
Sayre (a) pode ser usado para modificar o carregamento por unidade de comprimento e um cálculo de
esforço feito para o pior caso individual, e.g. o maior vão.

8. Conclusão

a. O esforço no barramento e a força no apoio dos isoladores resultados da corrente de


curto-circuito em Subestações de Alta Voltagem não são diretamente relacionados ao valor de pico
da corrente assimétrica.

b. A força no apoio dos isoladores é mais bem relacionada ao estado de força constante
Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 25

nº 12

devido à corrente simétrica de curto-circuito. Esta relação deve ser expressa como um fator K.

c. O fator K definido é composto de dois fatores onde K = Q.p, p é o fator mecânico


“dobrado” devido à repentina aplicação de uma força. Q é a razão da força devida ao pico da
corrente assimétrica e a força devido a corrente simétrica correspondente. Esta razão é uma
função da freqüência natural do sistema de barramentos f0.

Fig. 2

d. Vários métodos de calcular os valores do fator de esforço K têm sido considerados e


comparados com evidências de testes, com resultados mostrados abaixo:

Média corrigida do valor de teste 3,7

Schürig e Sayre 4,05


Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 26

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VDE 0103/1,61 1,75

Bührer e Küster

(curvas derivadas de VDE 0103/1,61) 2,65

Attri e Edgar 2,33

Fig. 4
Fatores dinâmicos para barramentos rígidos com correntes de curtos-circuitos

e. É, portanto, considerado que o método de Schürig e Sayre é o cálculo mais prático


disponível para determinar os valores do fator de esforço K. É sugerido que este método seja
empregado para preparar uma família de curvas dadas pelos valores de K para vários valores de
freqüência natural de barramento e poste de isolador. Onde somente o máximo comprimento do
barramento é considerado e a freqüência natural de vibração do barramento é de 5 Hz ou menor, é
sugerido que um único valor de K seja adotado: um valor de K = 4 pode ser adequado.
Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 27

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9. Definições

 −T 
b = 2 e + 1 = 2,55
 2a 

d = distância entre condutores em metros;


*
Da = deflexão do barramento resultante da Ia ;
*
D8 = deflexão do barramento resultante da Icc ;
f = freqüência do sistema Hz;
f0 = freqüência natural de vibração do barramento;
F = força devida à corrente de curto-circuito;
*
Fp = força prática devida à corrente de curto-circuito assimétrica Ia ;
*
F8 = força devida à corrente simétrica constante de curto-circuito Icc ;
Ia = corrente de curto-circuito assimétrica (pico);
Icc = corrente de curto-circuito simétrica;
k = um fator de redução da força F;
K = um fator de aumento da força F;
l = comprimento do barramento em metros;
p = fator de dobra para aplicação repentina da força;
Q = uma função da razão f0/f.

Apêndice IV

Métodos de Cálculo das Forças as quais os Apoios dos Isoladores são Submetidos Durante um Curto-
Circuito

por G. Hosemann e O. Deter

O engenheiro que quer calcular as forças as quais os isoladores do sistema de barramentos são
submetidos durante o curto-circuito se depara com alguns dos grandes problemas matemáticos. Estas
dificuldades aparecem quando os seguintes pontos são levados em conta:

a) a grande quantidade de fatores influentes que são, em parte, de natureza não-linear;

b) as condições de fronteira estão envolvidas;

c) as forças continuamente efetivas, que são não-senoidais com relação ao tempo.

Assim como na maioria dos campos de tecnologia, o problema pode ser resolvido pelo uso da
apropriada avaliação dos métodos ou métodos aproximados de análises.

A fórmula básica do campo cilíndrico de força pode ser considerada como um simples método de
aproximação de calcular a força F na parte exterior afetando um barramento longo com distâncias l iguais
entre os isoladores:
Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 28

nº 12

µ0 l
F1 = i AiB (1)
2π d

Vs
µ 0 = 1,256 ⋅ 10 −8 (2)
A ⋅ cm

Mesmo se o maior valor instantâneo que pode ocorrer durante o curto-circuito for introduzido para
as correntes iA e iB na equação (1), o resultado não pode ser considerado confiável desde que os
barramentos assim como os apoios dos isoladores com suas estruturas básicas oscilando durante o
curto-circuito. É, contudo, conhecido que esta oscilação mecânica assim que os barramentos tenham
passado do estado elástico para o estado plástico. Por esta razão, a mais simples e mais confiável forma
é obtida se a força F1 da equação (1) é multiplicada por um fator dentro do alcance de σ < 0,8 σ0,2. Este
valor permite para a flexão máxima devida ao esforço σ de um barramento e uma força de rendimento 0,8

σ0,2 do material do barramento.

0,8σ 0, 2
F2 < F1 para σ < 0,8 σ0,2 (3a)
σ

F2 ≈ F1 para σ > 0,8 σ0,2 (3b)

Em muitos casos, o cálculo aproximado (3) pode não ser preciso o bastante, levando a um projeto
não-econômico.

Sempre que for necessário que os cálculos sejam mais precisos, uma das hipóteses listadas na
Tabela 1 deve ser aplicada. É óbvio que há uma variedade de diferentes métodos de cálculo. Por conta
da claridade física, o oscilador de 2 massas e o trajeto da deformação oscilante são de valor e merecem
atenção especial.

1. O Oscilador de 2 Massas

Desde que os diagramas de circuito-equivalente são familiares para engenheiros elétricos, as


quantidades mecânicas de acordo com a Tabela 2 são convertidas em valores elétricos analogamente. As
equações básicas (2) e (3) de Schürig e Sayre [7] são lidas como a seguir:

Oscilação do barramento:

 du du 
Cb  b + s  + ib = i f (t ) (4)
 dt dt 
Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 29

nº 12

Oscilação do isolador:

 du 
C s  u  + i s = ib (5)
 dt 

Fig. 1 dá o circuito-equivalente correspondente ao diagrama. A força da corrente de curto-circuito


if(t) afeta o barramento (índex b). A cabeça apoio do isolador é afetada pela força elástica ib do
barramento que move a flexão o apoio do isolador (índex s). A força elástica is do isolador deve ser
calculada.

Fig. 1

Diagrama para o circuito-equivalente para o oscilador de 2 massas.


if(t) força da corrente de curto-circuito is(t) esforço no apoio do isolador

Apoio do isolador (índex s) Barramento (índex b)

Durante processos muito lentos, as massas Cb e Cs não são efetivas: a força da corrente de curto-
circuito if(t) é idêntica a força do isolador is; as forças elásticas cedidas Lb e Ls somadas. Com a força da
corrente de curto-circuito na freqüência máxima, o fenômeno de ressonância é suscetível de ocorrer tanto
no barramento quando no apoio do isolador.

As seguintes conclusões podem, portanto, ser tiradas: Com pontos de apoio rígidos Ls = 0 isto é,
is = ib. Consistentemente, a função de transferência is/if sem atenuação depende somente de um
parâmetro, por exemplo, na freqüência natural relativa.

f0 1
=
f ϖ LbCb

O fator vF que é definido abaixo, fornece um ponto de ressonância para cada freqüência excitada
ocorrendo na força da corrente de curto-circuito if.

Com apoios não-rígidos e Ls ≠ 0, a função de transferência is/if sem amortecimento depende de


dois parâmetros. O fator vF fornece 2 pontos de ressonância para cada freqüência excitada ocorrendo na
força da corrente de curto-circuito if.

O diagrama do circuito-equivalente (Fig. 1) pode ser facilmente suplementado pelos elementos de


condutância G por amortecimento de velocidade-dependente.

Assim para Fig. 1, dois pontos devem ser mencionados:


Artigo CIGRÉ – ELECTRA página 30

nº 12

A massa do barramento é concentrada em Cb; portanto, os harmônicos não são levados


em consideração. Com oscilações livres, isso não precisa ser necessariamente, uma
desvantagem. Com oscilação forçada de uma freqüência adequada, maiores erros de
cálculo podem, entretanto, não ser excluídas.

As condições de fronteira das oscilações do barramento nos pontos de apoio (aplicável


somente para barramentos com diversos pontos de apoio) não podem ser levados em

consideração, por exemplo, a continuidade da tangente ∂y ∂x das curvas deformadas nas


cabeças dos isoladores.

Para levar em conta estes efeitos, o feixe de vibração pode ser considerado.

2. O Feixe de Vibração.

Fig. 2

Desenvolvimento da força do feixe de vibração para um curto-circuito de 2-pólos com pontos de apoio rígidos.

a) força da corrente de curto-circuito.


b...g) forças de apoio para diferentes freqüências naturais f0 da oscilação fundamental do barramento.
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Se o amortecimento não é levado em conta, a deformação do barramento com apoios rígidos


pode ser apurada a partir das equações básicas abaixo [4, 5]. Aqui, o momento de inércia e o
cisalhamento elástico são negligenciados.

∂u
' ∂ 4ψ
C b + EJ 4 = i 'f (t ) (6)
∂t ∂x

Fig. 3

Desenvolvimento das forças do oscilador de 2-massas para um curto-circuito de 2-pólos com pontos de apoio rígidos.

a) força da corrente de curto-circuito.


b...g) forças de apoio para diferentes freqüências naturais f0 da oscilação fundamental do barramento.

As relações correspondentes a Tabela 2, EJ representa a rigidez do barramento. C’b para a


massa por unidade de comprimento e i’f(t) para a força da corrente de curto-circuito por unidade de
comprimento. Se a haste de deflexão (comprimento l) é derivada em 1/∆ seções iguais de comprimento ∆,
a equação diferencial a seguir para a seção r, isto é, a seção sob análise, será obtida da equação
diferencial (6).
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∂u ψ − 4ψ r −1 + 6ψ r − 4ψ r +1 + ψ r + 2
Cb' + EJ r − 2 4
= ∆ ⋅ i 'fr (t ) (7)
∂t ∆

Da teoria das redes, pode ser concluído que um diagrama de circuito-equivalente composto de
elementos passivos sem amplificadores não existe para a equação (7). A diferença entre o oscilador de 2
massas e o feixe de vibração tem, portanto, nenhuma relação com a diferença entre uma rede e uma
linha homogênea conhecida para todo engenheiro elétrico. Isso é devido principalmente à 4ª derivada e
as condições de fronteira que aparecem na equação (6).

3. Comparação entre o Oscilador de 2-Massas e a Haste de Deflexão (no que diz respeito
aos pontos de apoio rígidos).

A solução completa da equação (6) no que diz respeito aos apoios rígidos, é a tangente horizontal
da curva deformada nos apoios e uma constante de amortecimento mecânico:

f u −1
λv = 20 s
50 Hz

para uma aplicação da força da corrente de curto-circuito:

durante um curto-circuito bi-polar

F2− pólos = Fm (e − βt − cos wt ) 2 (8)

durante um curto-circuito tri-polar

3
F3− pólos =
2
[
Fm (e −βt − cos wt ) 2 − sin 2 wt ] (9)

onde

µ 0 2 '' l
Fm = 2l k d (10)

β = 22,31sec −1

é fornecido na fig.2 assumindo um curto-circuito bi-polar. A solução correspondente para o


oscilador de 2-massas sob condições iguais é mostrada na fig. 3. Em cada caso, o oscilograma de topo
“a” indica o progresso da força da corrente de curto-circuito. Os oscilogramas de “b” ao “g” representam a
força do isolador em diferentes freqüências naturais f0. Harmônicos podem ocorrer somente no caso do
feixe de vibração sendo visível a uma freqüência natural de f0=10 c/s.

Um grande número de oscilogramas é avaliado na Fig. 4 (para um curto-circuito bi-polar) e na Fig.


5 (para um curto-circuito tri-polar). As freqüências naturais f0 das oscilações naturais são plotadas nas
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abscissas. Assim como para um determinado curto-circuito de duração de 0,3 seg. é plotado nas
ordenadas.

Força máxima atuando no ponto de apoio


*
Fator vF =
Força máxima da corrente de curto-circuito
*
vF = k

Fig. 4

Fator vF para um curto-circuito bi-polar.

a: feixe de vibração com pontos de apoio rígidos b: oscilador de 2-massas com pontos de apoio rígidos
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Fig. 5
Fator vF para um curto-circuito tri-polar.

a: feixe de vibração com pontos de apoio rígidos b: oscilador de 2-massas com pontos de apoio rígidos

Com pequenas massas do barramento, onde a distribuição da massa é de pequena importância,


e com um material macio do barramento onde as condições de fronteiras são limitadas a uma pequena
área nos dois lados do ponto de apoio, os dois métodos de cálculo são mais prováveis de coincidir que
em sistemas com barramentos de grande massa e materiais rígidos. Esta suposição é confirmada pelas
Fig. 4 e 5. Em ambas baixa e alta freqüência natural f0, as curvas (a) e (b) são situadas próximas uma da
outra. Na proximidade do ponto de ressonância f0 = 50 c/s e 100 c/s da oscilação fundamental do
barramento, o oscilador de massa simples fornece fatores vF superdimensionados. Por outro lado, no
intervalo de ressonância com os harmônicos do barramento de f0 < 20 c/s, o fator vF é muito pequeno e é,
portanto, não confiável o suficiente. No intervalo A (Fig. 4, curto-circuito bi-polar, 6 c/s < f0 < 20 c/s),
portanto, métodos aproximados de cálculo com o oscilador de 2-massas não são meios confiáveis.
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Autores

Mavromaras / Sieber
Schürig / Sayre
Hipóteses básicas

Baltensperger

Attri / Edgar
Eigermann

Lehmann
Pilcher
Indicador
[7] [3] [6] [2] [4] [1] [5]

Massa dos condutores Concentrada 0 0 0


Distribuída X X X X X X

Tangente das curvas de deformação Horizontal 0 0 0 0 0 0 0


dos condutores no ponto de apoio
Não-horizontal X X

Fixação do Isolador Rígido 0 0 0 0 0 0


Não-rígido X X X

Oscilação do condutor Não amortecido 0 0 0 0


Amortecido X X X X X

Componente da corrente contínua Constante 0 0


Declinante X X X X X X X

Arranjo Particular 0 0
Genérico X X X X X X X
Tabela 1.

Analogia para o diagrama do circuito equivalente da figura 1.

Modelo Mecânico
Equivalente elétrico – Diagrama do circuito
Designações de acordo com [8]

Deslocamento y Fluxo da bobina ψ

Velocidade dy/dt Tensão u


Força f Corrente i
Força elástica S . y Corrente da bobina i=ψ/L
Força elástica cedida l/S Indutância L
Massa M Capacitância C
Velocidade dependente do amortecimento Condutância
R G
Tabela 2.

Hipóteses para cálculo das forças no barramento em caso de curto-circuito.

Apêndice V

Resumo do Estudo do Comportamento Mecânico sob Curto-circuito de um Conjunto Montado de


Barras em um Apoio Flexível

por G. Quilico (Itália)

Estes problemas foram tratados dentro de uma maneira aproximada por O. R. Schürig e M. F.
Sayre, O. R. Schürig, C. W. Frik e M. F. Sayre, N. S. Attri e J. N. Edgar (ver referências). Todos estes
autores assumiram que a massa das barras são concentradas e se referem a uma forma mais ou menos
simplificada do formato no tempo da força eletrodinâmica. Portanto, eles não levam em conta o efeito da
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alta velocidade do re-fechamento dos disjuntores sob um curto-circuito. Finalmente, Attri e Edgar
consideram a força nos apoios sendo proporcional ao deslocamento, que vem a negligenciar a força de
inércia, devido à massa da última; eles também negligenciam o amortecimento.

O estudo realizado pelo Sr. Quilico indica uma maneira na qual – forças longitudinais sendo
normalmente negligenciadas – pode-se apropriadamente aproximar o problema mesmo no caso mais
comum de qualquer número de seções e para qualquer tipo de fixação das barras com o seu isolador. O
tratamento para este caso geral poderia, entretanto, ser muito complexo, levando em conta, dentre outras
coisas, para o fato que os valores de certos parâmetros importantes não são conhecidos com muita
precisão.

O estudo dos detalhes é conseqüentemente limitado para o caso de um conjunto de barras


correspondentes para as seguintes condições:

a) um número razoavelmente grande de seções;

b) mesmo tipo de fixação das barras para todos os apoios.

A primeira hipótese corresponde a negligenciar o fato que o esforço aplicado para as duas
extremidades do apoio são diferentes do esforço aplicado para o meio do apoio. Uma correção
aproximada para levar em conta este efeito é, entretanto, fornecida.

Levando em conta o tipo de fixação das barras para cada apoio, três casos fundamentais são
considerados:

I) caixa dupla;

II) apoio duplo;

III) caixa-apoio.

O sistema a ser estudado então vem reduzido a uma série indefinida de seções idênticas tais
como as apresentadas diagramicamente na figura para os três casos listados acima. Como se pode ver,
os apoios são caracterizados por sua rigidez (elasticidade), e por suas massas equivalentes (M)
referentes às cabeças dos isoladores, essas duas magnitudes definindo a freqüência inerente dos apoios
fs.

Em primeiro lugar, o autor estabelece a equação transcendente da qual as raízes determinam os


valores das freqüências inerentes do sistema barra-apoio: ele mostra que estas referências para o caso
da freqüência inerente fundamental f0 da barra montada em um apoio infinitamente rígido, são funções
dos dois parâmetros característicos abaixo:
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M
µ=
m⋅l

fs
s=
f0

m sendo a massa linear da barra e l o comprimento da seção.

Diagramas pré-calculados fornecem as primeiras duas freqüências inerentes do sistema barra-


apoio como função de µ e s.

O autor procede então para as considerações de amortecimento do sistema, mas não às


caracterizam da maneira usual, pelos meios de um fator de amortecimento tendo o mesmo valor para
todos os harmônicos. Ao contrário, ele justapõe este fenômeno em relação a perda interna de atrito, isto é
*
a histerese mecânica do material; desta forma o amortecimento permanece caracterizado por um fator de
perda adimensional δ que, no caso de uma oscilação senoidal representa o ângulo de atraso da
deformação com relação ao esforço.

Se a oscilação é livre, δ corresponde também ao decaimento na amplitude em cada ciclo na


relação de (-πδ). O valor de δ tanto para as barras como para os apoios, seus limites elásticos são
enfatizados, sendo estes incluídos entre 0,03 e 0,06 irão obter valores de amplitude na razão de 0,91 –
0,83.

A introdução do fator δ tem o efeito de o fator de amortecimento para cada termo harmônico ficar
proporcional a sua freqüência; nós, portanto, descobrimos que o harmônico de uma maior ordenada
decresce mais rapidamente do que é mostrado pelos resultados experimentais.

Baseado nisso, o autor desenvolve o estudo das oscilações livres para o conjunto de barras, e
então, de oscilações forçadas determinadas pela aplicação das forças eletrodinâmicas correspondentes
para os três casos a seguir: curto-circuito de duas fases, curto-circuito de três fases para barras
intermediárias e para barras externas.

A solução é obtida em forma de uma série, resolvendo pela separação de duas variáveis, linear e
tempo, na abscissa, a equação de derivação parcial que governa a oscilação transversal da barra, sob a
condição de deslocamento de suas duas extremidades (ver figura) satisfazendo a lei dinâmica imposta
pelos apoios. Esta solução é mais complicada que no caso dos apoios rígidos, essencialmente devido ao
fato que as autofunções da equação não são ortogonais, não se pode determinar independentemente
uma ou outra das funções de tempo que figura em cada termo da solução.

A fórmula que torna possível o cálculo das forças mecânicas na cabeça do apoio dos isoladores,
que conseqüentemente produz uma oscilação forçada, é deduzida tanto para o caso de um sistema
iniciando do descanso (curto-circuito simples) ou para o caso no qual no instante inicial o sistema já tenha
sido deslocado da posição de descanso como conseqüência da oscilação anterior (re-fechamento) a

*
histerese – é a tendência de um material ou sistema de conservar suas propriedades na ausência de um estímulo que as gerou.
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caracterização deste deslocamento inicial não somente para os apoios, mas para as barras, que depende
ao mesmo tempo da duração do primeiro curto-circuito e do “tempo morto”, constitui de um ponto
delicado, mas, contudo, essencial para o cálculo das forças adicionais devido ao re-fechamento de alta
velocidade.

Fig. 1

Diagrama de um conjunto de barramentos montado em um suporte flexível.

Em caso de curto-circuito simples, pode-se descobrir que o fator dinâmico e as forças nos apoios
Ks (razão entre a força dinâmica máxima e a força estática correspondente ao valor máximo instantâneo
da força eletrodinâmica) continuam a serem determinadas para cada tipo de fixação de barra como
função dos seguintes parâmetros: µ e s (definidos anteriormente), o fator de perda da barra (δb) e dos
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apoios (δs), razão fundamental da freqüência f0 de uma barra montada em apoios rígidos / freqüência da
corrente, constante de tempo (τ) dos componentes aperiódicos da corrente de curto-circuito.

A fórmula que define o fator dinâmico Ks que é estabelecido para os diagramas dados para o
sistema barra-apoio sendo complexo, aparece valores de Ks em diferentes condições possíveis que
envolvem um grande volume de trabalho de calculadores eletrônicos, mesmo se uma auto-limitada à
consideração de um valor simples para cada um dos parâmetros δb, δs e τ.

No que diz respeito ao tipo de curto-circuito se considerada apenas o caso de barras de fora
sujeitas ao curto-circuito de três fases. Em fato, o conjunto de barras em que as primeiras freqüências
inerentes são pequenas em relação à freqüência da corrente, o que é essencialmente importante é o
valor médio da força eletrodinâmica, e este valor é muito maior para as barras de fora que para as barras
de dentro. Por outro lado, para curto-circuito de duas fases a força eletrodinâmica média é menor que no
caso considerado, devido ao fato que a corrente somente alcança aproximadamente 86% da corrente do
de três fases.
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