Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Abstract This article describes how Man, over Resumo O artigo busca, em diferentes períodos
history, felt about the residues produced by hu- da história, as percepções sobre os resíduos resul-
man activity. The text is divided into three parts: tantes da atividade humana. Está dividido em três
In the first part it tells the story of the black plague partes: 1) narra o episódio da peste negra do século
pandemic during the XIV century, showing how XIV, mostrando como ela foi associada aos resídu-
this disease was associated with the residues pro- os produzidos pelo corpo humano; 2) explicita como
duced by the human body. In the second part it as prenoções sobre resíduos, ainda hoje, remetem à
explains how the first notions of waste were, and sujeira, à doença e à morte; 3) descreve as medidas
still are, related to dirt, disease and death. Finally, de higiene, a partir do renascimento e a saúde pú-
in the third part, it describes the first measures of blica no início do século XX, que começa comba-
hygiene in the Renaissance and refers to the first tendo os agentes microbianos das doenças infeccio-
public health actions at the beginning of the XX sas e os seus vetores.
century, starting to combat the agents of infec- Palavras-chave Saúde pública, Saúde e doença,
tious diseases and their vectors. Ambiente, Resíduos, Lixo
Key words Public health, Health and disease,
Environment, Residues, Waste
1
Grupo de Direitos
Humanos e Saúde, Escola
Nacional de Saúde Pública,
Fundação Oswaldo Cruz.
. Av. Brasil 4036/905,
Manguinhos. 21040-361
Rio de Janeiro RJ.
marta.velloso@ensp.fiocruz.br
1954
Velloso, M. P.
Introdução Os resíduos
como veículos de impurezas e enfermidades
O lixo é definido pelo dicionário Aurélio¹ como
aquilo que se varre da casa, do jardim, da rua e se Com a intenção de mostrar no decurso da histó-
joga fora; entulho. Tudo o que não presta e se joga ria dos restos, o significado da doença no corpo,
fora. Sujidade, sujeira, imundície. Coisa ou coisas tomamos a peste como referência na construção
inúteis, velhas, sem valor. Resíduos que resultam do conhecimento sobre os resíduos. A relação
de atividades domésticas, comerciais, industriais e entre corpo, doença e resto vai originar as repre-
hospitalares. Também classifica e defini o lixo, se- sentações sociais sobre enfermidade e resíduo,
gundo o risco que causa à população, como atômi- uma vez que foi se tornando difícil falar de uma
co, espacial, radioativo e especial – os resíduos re- sem tocar no outro.
sultantes de atividades industriais poluentes. Neste sentido, descrever os sintomas e as con-
No presente artigo, o lixo é descrito como o seqüências da peste, no medievo, é pensar na pro-
resíduo desprezado e temido pelo homem. Ele dução de resíduos ou na transfiguração do cor-
representa o resto da atividade humana ou a so- po humano em restos repugnantes. A represen-
bra indesejada de um processo de produção, que tação dos resíduos foi sendo construída pelo
tanto pode estar associada à eliminação de micro- imaginário social, segundo as tragédias causa-
organismos patogênicos veiculados pelos fluidos das pelas epidemias e pandemias de “pestes”.
e dejetos corporais como ao descarte de resíduos A elaboração da associação entre peste e pro-
atômicos, radioativos e industriais poluentes. dução de resíduos foi fundamentada nas obras
Na Idade Média, a maioria dos restos resul- de Ursino2 e de Dessennius3, descritas no século
tantes da atividade do homem estava diretamente XVI e encontradas na seção de obras raras da
relacionada aos resíduos produzidos pelo seu Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra em
corpo - fezes, urina, secreções em geral e o pró- Portugal.
prio corpo humano em decomposição. Também Na Idade Média, as palavras “praga”, “peste”
havia os restos provenientes da alimentação - ou “pestilência” significavam a aparição de uma
carcaças de animais, cascas de frutas e hortaliças. enfermidade epidêmica, que produzia um alto
Os restos começaram a causar medo no ho- índice de mortalidade. Nem sempre o termo se
mem, a partir do momento em que foram sendo referia à peste negra ou bubônica, já que outras
associados ao seu sofrimento físico e psíquico. epidemias como gripe, tifo, cólera e varíola, con-
Esse sofrimento ficou bem marcado na ocasião tagiosas e letais, também estavam presentes. No
do surto manifestado pelas epidemias e pande- entanto, os sintomas da peste bubônica foram
mias de algumas doenças na Idade Média, mais descritos em detalhes. Houve, assim, pestes ou
precisamente pela peste negra no continente eu- pragas famigeradas que chegaram a ser denomi-
ropeu durante o século XIV. nadas com o nome do lugar onde começaram
Neste sentido, vamos observando, no decor- ou onde foram mais graves. A peste do século
rer da história, que o homem no seu processo de XIV, chamada de “morte negra ou peste negra”
elaboração do conhecimento vai associando se- foi a mais célebre pela sua mortandade2.
gundo sua sensibilidade e sensações, os fatos vi- As “pestes” causavam temor e, no período
venciados. E que, através da percepção, ele vai medievo, muitas vezes foram interpretadas como
ordenando e dando forma a esses fatos, os quais, “castigo divino”, pelos pecados que o homem
por sua vez, vão sendo exteriorizados em diver- havia cometido. Além dessa crença, os homens
sas e diferentes formas de expressões. Entretan- também acreditavam que as enfermidades po-
to, cabe acrescentar que a cultura constitui fator deriam ser transmitidas pelo ar corrompido –
essencial no processo de construção do saber e, teoria dos miasmas – e já percebiam que o con-
portanto, na representação do imaginário social. tágio da doença se dava de pessoa a pessoa. Fato
Assim, o estudo busca, em diferentes períodos que começou a gerar medo na aproximação com
da história, as percepções do homem sobre os o outro, o que poderia propiciar o contato com
resíduos resultantes das suas atividades. as secreções eliminadas pelo doente durante o
processo da enfermidade, tais como o sangue e o
pus provenientes dos bubões, no caso da peste
bubônica. O terror causado pela doença está vi-
sível na seguinte descrição do estado do enfer-
mo2: [...] alguns cuspiam sangue, outros tinham
no corpo, manchas roxas escuras e destas ninguém
1955
bém havia uma curiosa crença de que os zelado- “profano” tornava-se algo não palpável, coisa do
res de latrinas estavam imunizados, o que levava destino e, assim, fugia ao domínio do homem.
muitas pessoas a visitarem esses estabelecimen- As vítimas da peste, consideradas como pecado-
tos públicos, supondo eficazes seus maus odo- ras, deviam ser condenadas ao sofrimento. As
res3. As diversas idéias e prenoções associadas à medidas contra a peste, que eram fundamenta-
doença se organizavam na mente humana e da- das em princípios morais, censuravam os praze-
vam forma às suas representações que, por sua res sexuais e gustativos do corpo, ainda perma-
vez, criavam novos conceitos, teorias e práticas. necendo, durante alguns séculos, associados ao
Os sinais da doença causavam pavor ao en- pecado, ao profano e ao indigno do divino. A
fermo e aos mais próximos a ele. Os bubões pur- concepção dos miasmas, como meio de contágio
gavam pus e sangue, sendo acompanhados por das enfermidades, estando relacionada aos fenô-
manchas escuras resultantes de hemorragias in- menos da natureza – as estações do ano, o clima
ternas. Os doentes sentiam dores muito fortes e quente ou frio, os ventos, as tempestades – per-
geralmente morriam em até cinco dias após a manecia passível a mudanças naturais.
manifestação dos primeiros sintomas. No caso Na antiguidade, Hipócrates (460 a.C. – 380
dos pulmões, o doente tinha febre alta e cons- d.C.), médico grego considerado “pai da medici-
tante, tosse forte, suores abundantes e escarro na”, já inaugurava a ciência baseada na observa-
sangrento, e morriam em três dias ou menos. ção clínica. Ele considerava como causa das do-
Em ambos os casos, tudo que saía do corpo - enças o desequilíbrio entre o que chamava de
hálito, suor, sangue dos bubões e pulmões, urina humores: o sangue, a fleuma (estado de espíri-
sanguinolenta e excrementos enegrecidos pelo to), a bílis amarela e a bílis negra. Para Hipócra-
sangue - cheirava extremamente mal. A depres- tes, todo corpo trazia em si os elementos para
são e o desespero acompanhavam os sintomas sua recuperação. Mas, o conhecimento do corpo
físicos, o que levou alguns escrivães da época a só seria possível a partir do conhecimento do
dizer que “a morte se estampava no rosto dos homem como um todo. Assim, o homem repre-
condenados”. As pessoas dormiam com saúde e sentava o microcosmo e o universo, o macro-
morriam antes de acordar. Foi grande o número cosmo. O microcosmo deveria se encontrar em
de médicos e de pessoas caridosas, entre elas frei- harmonia com o macrocosmo, ou seja, o corpo
ras, que morreram ao tentar ajudar os doentes3. humano deveria estar equilibrado com seu am-
O contágio fulminante ficou bem caracterizado, biente externo. No seu estudo “Ares, Águas e Lu-
já que uma pessoa enferma era capaz de “conta- gares”, ele expõe as influências do ambiente na
minar o mundo”. saúde do homem, ressaltando como fatores es-
O fantasma da peste rondava a vida das pes- senciais para uma vida saudável, a água isenta de
soas. Obter água limpa para beber e cozinhar era impurezas e o ar puro6 .
um problema, pois o conteúdo das fossas infil- Até o século XIX, duas formas polares de re-
trava-se no solo e contaminava os poços. Lixo, presentação da doença fundamentaram o saber
resíduos de curtume e matadouros poluíam os médico sobre as epidemias: a concepção ontoló-
rios. No interior das casas, a transformação do gica, presente no imaginário de praticamente to-
corpo do doente tornava-se visível com a proxi- das as culturas desde a Antiguidade, e a concep-
midade da morte. No ambiente externo, as águas ção dinâmica, formada no mundo grego, em con-
estavam impregnadas dos resíduos eliminados formidade com a Physis. Segundo Diniz4, as no-
pelos doentes e oriundos dos seus cadáveres em ções de contágio e miasmas estiveram associadas
decomposição. a essas duas concepções de doença. A primeira
Este cenário afirmava, mais uma vez, a “con- compreendia a enfermidade como uma entidade
cepção dos miasmas”, que se propagavam pelo concreta que vinha do exterior, tanto do ar como
ar, transfigurando o corpo humano em restos de outros indivíduos e objetos e que não fazia
repugnantes. No caos, entre a vida e a morte, o parte da natureza humana. Era uma espécie de
homem junto com a “peste” também sofria trans- mal que invadia o corpo, como espíritos, posses-
formações. A “peste”, quando não matava, “pu- sões demoníacas ou flechas lançadas por deuses.
rificava” o homem. O enfermo que conseguia al- Neste caso, o homem doente seria aquele ao qual
cançar a cura mudava sua visão sobre o mundo. havia se agregado um ser (a doença). A cura seria,
Ele deixava de temer a doença, pois se sentia ca- em oposição, um esforço para expulsar, por meio
paz de vencê-la. de tratamentos mágicos, esse ser estranho.
A doença, percebida como algo “divino” e es- Já na concepção dinâmica, baseada nas teo-
tando em um plano superior ao humano ou rias de Hipócrates, a doença surgia em conse-
1957
balha, como sendo rica em matéria-prima: [...] o logo de Florença, realizou as primeiras desco-
lixo é muito rico, a COMLURB é uma companhia bertas que deram origem à teoria da biogênese.
que nunca vai entrar na falência, entra se os ou- Em seguida, Leewenhoek, aperfeiçoando o mi-
tros quiserem. Porque o lixo nunca acaba e a ma- croscópio, descobriu as bactérias. Apenas por
téria-prima dela é o lixo. Ainda mais agora, com volta de 1880, com as experiências de Pasteur, a
essas usinas que eles criaram e que estão reciclando teoria da geração espontânea é posta de lado15.
direto [...]11. Estas descobertas contribuíram para uma
A sociedade de consumo aposta na vida breve outra visão de cidade, propiciando novas con-
dos seus produtos. Ela fabrica produtos que de- cepções de sujeira corporal e urbana. As cidades
vem ser rapidamente substituídos por outros, começam a ser planejadas, inspiradas na circula-
cada vez mais frágeis e perecíveis. Enquanto isso, ção do sangue e nos movimentos da respiração.
nossos resíduos saturam os depósitos e as usinas Elas deviam ser amplas para que o ar circulasse
de reciclagem. Já não há espaço físico para deposi- livremente, sendo divididas em ruas principais e
tar ou reciclar os restos resultantes da quantidade secundárias, da mesma forma que as veias e ar-
de produtos que produzimos e descartamos. térias do corpo humano, que transportam he-
mácias e outros elementos do sangue para os
órgãos. Os resíduos, como fezes e urina, deveri-
As medidas de higiene e a saúde pública am sair das casas através de um cano parcial,
que nas ruas se acoplariam a um cano comum
O século XVII foi o palco do Renascimento, um ou principal (rede de esgoto).
dos maiores movimentos culturais da história Contudo, na primeira década do século XIX,
da humanidade, que representou uma época de as ruas de algumas cidades ainda apresentavam
enriquecimento do pensamento, aliado a uma sujeiras provenientes de resíduos domésticos.
transformação profunda da atitude espiritual do Nesse período, a cidade de Lisboa é descrita por
homem. A ânsia da descoberta e a paixão pelo Braga16 como detentora de espaços naturalmen-
mundo clássico puseram à disposição do homem te contaminados pelos despejos da famosa água
culto as doutrinas dos filósofos gregos e orien- “vai”, do lixo doméstico e dos animais que passe-
tais. Todo o século consistiu em um período de avam pelas ruas, nomeadamente cães vadios,
transição, no qual o homem ocidental impulsio- vacas, cabras e outros animais utilizados no trans-
nou a ciência, fundamentada nos novos conhe- porte, tais como cavalos, burros e bois. A situa-
cimentos da física, da astronomia e das ciências ção era agravada pela passagem de rebanhos de
naturais. O Renascimento conteve em si o germe carneiros e varas de porcos com destino a outras
da destruição, mas também a promessa da re- regiões; pela construção de fábricas poluentes e
novação. A religiosidade e a política da Europa matadouros dentro das cidades e pela ausência
foram fortemente abaladas e o mundo transfi- de calçamentos nas ruas.
gurou-se. O homem redescobre em si o potenci- Para contornar a caótica falta de higiene na
al criador, mas, em vez de criar em harmonia cidade, em 1º de abril de 1818, foi lançado um
com a natureza, julga-se separado e distinto dela, edital onde constavam algumas medidas de higi-
sentimento que não só persistiu como foi ampli- ene a serem seguidas. Entre elas, foi proibido se
ado com o passar dos séculos. As viagens marí- despejar dejetos e lixos nas ruas de Lisboa, esta-
timas, iniciadas pelos portugueses, propiciaram belecendo multas para os infratores, as quais
aos europeus o impulso transformador da visão variavam de acordo com a gravidade e o horário
clássica em uma nova perspectiva de mundo. No do delito. O lixo deveria ser acondicionado em
domínio da medicina, o Renascimento represen- recipiente e colocado na rua, depois das 22 horas,
tou, de um lado, um retorno às raízes, ou seja, à para ser recolhido pelos carros de limpeza16.
ciência de Hipócrates e, de outro lado, o interesse Em 1835, segundo o relato da autora, iniciou-
pela observação e pela experiência14. se um plano que articulava a higiene com a saúde
As experiências científicas foram evoluindo e dos habitantes de Lisboa. Este plano evidenciava,
gerando novas descobertas. O século XVII foi entre outros aspectos, a necessidade de dividir a
marcado pelos avanços da medicina, i.e, pelos cidade em dez zonas, cada uma delas doadora de
conhecimentos acadêmicos, que descobriram a homens e carros de bois destinados à limpeza da
circulação do sangue, a química da respiração e, cidade e que, em contrapartida, se encarregariam
através do aperfeiçoamento do microscópio sim- do fornecimento gratuito de estrume de boi aos
ples, os agentes microbianos causadores de algu- trinta e três agricultores. Era responsabilidade
mas doenças. Assim, Redi, que era médico e bió- destes homens: a eliminação de cães vadios; fazer
1961
Agradecimentos
Referências
1. Ferreira ABH. Novo Dicionário Aurélio – século XXI. 13. Miziara R. Nos rastros dos restos: as trajetórias do lixo
Dicionário da língua portuguesa. 3ª ed. Rio de Janei- na cidade de São Paulo. São Paulo: EDUC; 2001.
ro: Nova Fronteira; 2004. 14. Rodrigues MH. A medicina no tempo das descober-
2. Ursino G. Elegia de peste. [Catálogo de obras raras]. tas e os serviços de Saúde Pública nos territórios
Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade de Co- ultramarinhos. Africana 1999; 20.
imbra; 1541. [Mimeo] 15. Rodrigues MH. A evolução dos serviços de Saúde
3. Dessennius B. De peste. [Catálogo de obras raras]. Pública nas províncias ultramarinhas do século XVIII
Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade de Co- ao final do século XIX. Africana 1999; 21.
imbra;1568. [Mimeo] 16. Braga MIRMD. Assistência, Saúde Pública e prática
4. Diniz A. S. Epidemia: história epistemológica e cul- médica em Portugal: séculos XV-XIX. Lisboa: Univer-
tural. Revista Política & Trabalho 1999; (15):179-192. sitária; 2001.
5. Czeresnia D. Do contágio à transmissão: ciência e cul- 17. Historia net: a nossa historia.Curso de Historia. Bra-
tura na gênese do conhecimento epidemiológico. Rio de sil República [site na Internet]. Caçando ratos. [aces-
Janeiro: Fiocruz;1997. sado 2004 Fev 16]. Disponível em: http://www.
6. Jones WHS. Hipocrates, Airs, Waters, Places. Cam- historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo
bridge: Harvard University Press; 1948. =367
7. Fundação Nacional de Saúde. [site na Internet]. Vi- 18. Mini Web Educação. Instituto Oswaldo Cruz. [site
gilância epidemiológica de doenças e agravos espe- na Internet]. Oswaldo Gonçalves Cruz: biografia.
cíficos; 1999. [acessado 2004 Fev 10]. Disponível em: [acessado 2004 Fev 12]. Disponível em: http://www.
http://www.funasa.gov.br miniweb.com.br/Cidadania/Personalidades/
8. Eigenheer EM. Lixo e vanitas: considerações de um oswaldo_cruz.html
observador de resíduos [tese]. Niterói(RJ): Universi- 19. Zanon U. Riscos infecciosos imputados ao lixo hos-
dade Federal Fluminense; 1999. pitalar: realidade epidemiológica ou ficção sanitá-
9. Portilho MFF. Profissionais do Lixo: um estudo sobre ria? Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropi-
as representações sociais de engenheiros, garis e catado- cal 1990; 23(3):163-170.
res [dissertação]. Rio de Janeiro (RJ): Universidade 20. Langton J.Web-resol. [site na Internet] Aterro lixo
Federal do Rio de Janeiro;1997. pode tornar-se um cemitério.This is London. [aces-
10. Rodríguez C. À procura de alternativas econômicas sado 2004 Fev 16]. Disponível em: http://www.resol.
em tempos de globalização: o caso das cooperativas com.br/curiosidades2.asp?id=962
de recicladores de lixo na Colômbia In: Santos BS, 21. Frazão J. Siron Franco: pinturas em série [disserta-
organizador. Produzir para viver: os caminhos da pro- ção]. Rio de Janeiro (RJ): Universidade Federal do
dução não capitalista. Rio de Janeiro: Civilização Bra- Rio de Janeiro; 1998.
sileira; 2002.
11. Velloso MP. Processo de trabalho da coleta do lixo
domiciliar na cidade do Rio de Janeiro: percepção e
vivência dos trabalhadores [dissertação]. Rio de Ja-
neiro (RJ): Escola Nacional de Saúde Pública, Fio-
cruz; 1995.
12. Segala K. Alguém que fingiu ser gari. Web-resol.
Instituto para a democratização de informações so-
bre saneamento básico e meio ambiente. [site na Artigo apresentado em 08/02/2006
Internet]. [acessado 2004 Fev 16]. Disponível em: Aprovado em 01/02/2007
http://www.resol.com.br/curiosidades2.asp?id=1227 Versão final apresentada em 16/02/2007