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Por que a ideia de convenção impede que a denotação de um signo seja tratada na
lógica de Peirce?
A convenção impõe acordo previamente estabelecido que engessa as possibilidades
representativas do signo, isto é, sentidos presos ao que foi convencionado, o que não
cabe na visão triádica de Peirce que, ao trazer o interpretante para o estudo do signo,
permite possibilidades representativas, surgindo um mundo de interpretantes potenciais
múltiplos. (pág. 181, § 2).
Na relação tríadica S-O-I, explique por que a degeneração para chegar ao ícone
pode prescindir de dois termos.
Uma dupla degeneração ocorre nesse caso. Os termos degenerados são o segundo e o
terceiro. Os ícones podem prescindir dos correlatos da relação tríadica, uma vez que
dependem de suas qualidades intrínsecas. A relação dual entre objeto e signo é
degenerada e consiste em mera semelhança entre dois. Um ícone é um signo que se
refere ao objeto que denota meramente em virtude de seus próprios caracteres, que são
possuídos por ele ainda que seu objeto não exista realmente, logo, pode prescindir de
termos da tríade. (pág. 185, § 2 e 186, § 0).