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Apostila Aula 2 - Semana Da Interpretação Dos Exames Laboratoriais PDF
Apostila Aula 2 - Semana Da Interpretação Dos Exames Laboratoriais PDF
www.gabrieldecarvalho.com.br
@gabrieldecarvalho_professor
AULA 2
VALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR
O vaso sanguíneo tem Aterosclerose e doença vascular Fatores de risco conhecidos
um número finito de
respostas para um número são fenômenos pós prandiais
infinito de insultos!
10) Tabagismo
11) Estado pós- menopáusico
Conceitos Fundamentais 12) Hiperglicemia
13) LDL oxidado elevado
Resposta vascular FINITA, com citocinas,
14) Hiperhomocisteinemia
O número INFINITO de insultos e fatores de quimiocinas, moléculas de adesão (CAMs), heat
15) Fibrinogênio elevado
risco clínicos, como hipertensão, dislipidemia, shock proteins e anticorpos, levando a inflamação,
16) Lipoproteína (a) elevada
diabetes, hiperglicemia, obesidade, fumo, estresse oxidativo, disfunção autoimune, transcrição
17) Proteína C Reativa
hiperhomocisteinemia, etc. levam a... e tradução de genes levando a DE e DMLV.
18) Infecções precedentes por
Clamídia ou Citomegalovírus.
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AULA 2
Metade dos indivíduos
E os Anticorpos anti LDL oxidado? vê
com LDL “normal” (≈100 mg/dL) ada pre
LDL oxid d e
terão aterosclerose são
O que é sabido? Hipótese 1: Hipótese 2: progres ica
aos 50 anos!
s c l e ro s e subclín
ate ro
Ac. anti-LDLox Receptores antes!
10 anos
– classe IgG Reduz o t1/2 scavenger de
LDL Peroxidada da LDLox e macrófagos
Específico a elimina da são ávidos por
A LDL modificada (minimamente oxidada, oxidada, contra epítopos circulação = complexos LDL –
peroxidada ou glicada) é um fator extremamente da ApoB oxidada antiaterogênico Ac anti LDLox =
importante na ocorrência da DCV” nas LDLox proaterogênico
A LDL nativa é muito pouco aterogênica, quando
comparado a modificada.
Meta-análise de estudos observacionais:
associação de LDLox e doença
Sequência de eventos cardiovascular aterosclerótica Risco de estresse
na aterogênese oxidativo aumentado
Resultado em laranja ou vermelho indicam maior risco
Produção Oxidação
de estresse oxidativo. Avaliação de um conjunto de
de EROs em de lipídios
Obesidade genes associados ao funcionamento do sistema de
monócitos e e proteínas
macrófagos na LDL redução ou oxidação (redox) como um todo.
Conclusões
Preferência: PUFAs
Disparo da produção 12 estudos, sendo 10 de alta qualidade, foram
na posição 2 dos
de anticorpos anti analisados
fosfolipídios e vários
LDL-oxidada Apesar de existirem, atualmente, 3 formas diferentes
aminoácidos na ApoB
de medir LDL oxidado, Ac monoclonais 4E6, DLH3 e
E06, os resultados são comparáveis.
“De fato, maior LDL oxidada, foi associado a mais DCV.
LDL modificada
é captada pelos Foam cell Aterogênese aterosclerótica em todos os estudos, com o tamanho
macrófagos do efeito variando de 1,6 a 2,35 para cada U/L a mais
de LDLox”.
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AULA 2
ANTIOXIDANTES DIETÉTICOS NA PRESERVAÇÃO DA FUNÇÃO VASCULAR:
MODULAÇÃO NA SAÚDE E DOENÇA
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AULA 2
Dieta com múltiplos compostos Mecanismos lesivos da Acúmulo de
antioxidantes gera ambiente redox homocisteína Homocisteína
favorável por múltiplas vias A alta concentração de homocisteína,
hiperhomocisteinemia, é considerada fator de
risco para patologias cardiovasculares e cerebrais,
aterosclerose, derrame, trombose e para doenças
neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, além
de alguns tipos de câncer, depressão e ostereoporose,
conforme alguns estudos. Resultado em laranja ou
vermelho indica maiorr acúmulo de homocesteína.
Limitar a oxidação
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AULA 2
Risco (OR) de DAC X glicemia de jejum Níveis de lipídios em
≤ 99,1 Grupo 1 OR 1
pacientes hospitalizados com
100-108 Grupo 2 OR 1.61 DAC: 136.905
Pré-diabetes, definido como tolerância à glicose
110-124 Grupo 3 OR 1,49 diminuída, glicose de jejum alterada, ou HbA1c hospitalizações
↑ 126 Grupo 4 OR 4,19 elevada, foi associado a um risco aumentado de
doença cardiovascular. Modificação do estilo de vida é
a principal ação para pessoas com pré-diabetes.
Nível de glicose
no sangue
Relação direta contínua entre
Risco de ter maior glicemia. A presença deste
polimorfismo (resultado em laranja ou vermelho) Glicemia pós prandial ou pós sobrecarga ≥ 80 mg/dl
aumenta o nível da glicemia de jejum, sem Glicemia pós Risco morte total - Risco CV começa a aumentar em 140 mg/dl -
necessariamente afetar a secreção ou a resistência à sobrecarga e cardiovascular O risco já está aumentado em 58%.
insulina. Diagnóstico de intolerância a glicose ou pré diabetes.
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AULA 2
HDL “ideal” V diretriz brasileira de Pontos de corte para as relações
Tabela II: valores referenciais do perfil lipídico para discipidemias e prevenção da
adultos maiores de 20 anos. aterosclerose • ApoB/apoA-I ≥ 0,9 • TG/HDL
Tabela IV: atribuição de pontos de acordo com o risco
cardiovascular global: para homens. Ótimo preditor de ≤ 2.5 (ex.: 120/50)
síndrome metabólica 2,5 a ↑ 5
em homens, tinham um >5 = alto risco (180/35)
crescimento
+ rápido da IMT • LDL/HDL
2) Rel CT/HDL = 4,45 LDL/HDL Na maior parte dos estudos atuais conhecidos,
≤ 2.3 existe um risco residual médio de 65%–75%, e
3) Relação TG/HDL = 4,05 >2,3 a 3,9
mesmo em estudos com redução agressiva do
3,9 a 4,6
4) Relação LDL/HDL = 2,64 >4,6 LDL para menos que 100mg/dL … mas o risco
residual que persiste é ainda é significativo.
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AULA 2
A importância do HDL para redução
do risco coronariano
Aumento de mortes 1) Nível de HDL pode não ser um indicador confiável
cardiovasculares e por todas as da função de proteção vascular do HDL;
causas quando o colesterol HDL 2) As partículas de HDL são muito complexas e
alcançou níveis extremamente altos, heterogêneas em composição e função;
principalmente em pacientes com 3) O HDL pode simplesmente servir como um
doença cardíaca estabelecida. marcador de risco.
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AULA 2
HDL-C e mortalidade causa específica em
indivíduos sem DCV previa
• Depleção de ApoA1
• Depleção de PON
• Depleção de Enfingosina 1-fosfato
• Depleção de Clusterina
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AULA 2
Dois grandes estudos Além disso, HDL é um
populacionais na Dinamarca, 52.268 Mutações genéticas que levam a componente do sistema
um HDL-C muito alto, também levam a imunológico!
homens e 64.240 mulheres aumento do risco CV
HDL-C HDL-C • Deleções no gene que codifica LIPG
Homens Mulheres
Análise proteômica do HDL afirma
(Lipase Endotelial)
Sem benefício • Mutações de perda de função no SCARB1
adicional, e com A partir de A partir de • Mutações no gene da CETP
aumento da 73mg/dL 93mg/dL
mortalidade Elevações extremas do HDL
Grande aumento + que + que
Podem representar HDL
da mortalidade 97mg/dL 135 mg/dL
disfuncional = maior risco CV Têm mais proteínas relacionadas a resposta de fase
aguda que com o metabolismo de lipídios = seu papel
↑ tamanho do HDL - ↑ risco de eventos mais importante é inibir a inflamação.
CV importantes (3,49+x)
Alto Apo1
Maior número de partículas de HDL
Qualquer elemento que use o
mesmo mecanismo de sinalização
que LPS bacterianos pode inibir
o transporte reverso
de colesterol!
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AULA 2
Administrando LPS a Uma vez que a maior parte dos
eventos coronarianos surge em uma
humanos saudáveis: ampla subpopulação de indivíduos
de risco baixo a moderado,
Menos identificar com precisão uma alta
propenso a proporção destes que desenvolverá
aceitar eventos, permanece improvável.
colesterol
Síntese de
Sem um refinamento na predição do risco,
Remodelamento
Amilóide Sérico do HDL o modelo atual pode não ter sucesso.
A e PCR
“Cada partícula contém apenas uma molécula
de ApoB. Assim, o total de ApoB no plasma
reflete diretamente o número de lipoproteínas Marcadores de Inflamação e Risco
potencialmente aterogênicas circulantes!!” Cardiovascular
Inflamação 73% a “É a ApoB nestas partículas que leva-as a
habilidade do HDL em aceitar colesterol ficarem presas na parede arterial.”
Pacientes em sepse vs. controle “Em casos com LDL normal/baixo, apoB elevada
pode indicar presença de LDL pequenas e
densas, as mais aterogênicas, já que são
Em conclusão rapidamente oxidáveis e promovem resposta
inflamatória e crescimento das placas.”
O rótulo de “bom colesterol”
deveria ser considerado
ultrapassado. É hora de considerar
como outros aspectos do HDL Relação ApoB/ApoA-1 e risco de IAM fatal
que estão mais causalmente
relacionados ao desfecho CV Rel. ApoB / ApoA-1 = 0,48 → RR ≈ 1,0
poderiam ser avalia. • 0,44 (m) e 0,54 (h)
Rel. ApoB / ApoA-1 = 0,84 → RR ≈ 2,0
• 0,75(m) e 0,91 (h)
Rel. ApoB / ApoA-1 = 1,56 → RR ≈ 4,0 1) Moléculas de Adesão 4) Proteína C Reativa
• 1,43(m) e 1,64 (h) 2) Citocinas 5) Leucócitos
3) Fibrinogênio 6) Hemossedimentação
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AULA 2
Marcadores inflamatórios que podem contribuir Lipoproteína(a) e Fibrinogêni Evidências
para avaliação do risco cardiovascular epidemiológicas/meta análise, análise instrumental
1) Fibrinogênio
• gera coágulos = fibrina variável e estudos de associação genômica
2) Plasminogênio
• degrada coágulos = fibrinolítico
3) Lp(a)
• inibe ação do plasminogênio, por competição
Moléculas Citocinas Proteínas de
de adesão fase aguda
Lipoproteína(a) e mortalidade CV
• ICAM-1 • IL-6 e TNF-α • Proteína
• VCAM-1 C-Reativa
• E-selectina • Fibrinogênio
• P-selectina • Amiloide sérica A
1) Descobertas validadas ou replicadas em 29 coortes
independentes envolvendo 116 548 indivíduos de
acompanhamento a longo prazo. Risco residual de DCV atribuído a Lp(a)
Fibrinogênio 2) Lipoproteína (a) no tercil mais alto e SNPs: emestudos com terapia agressiva de redução do
• ↑ gravidade da doença coronariana. LDL com estatinas / Niacina
x
Aterosclerose
9330 indivíduos, 10 anos seguimento
Copenhagen City Heart StudyHR Multifatorial
“... níveis de fibrinogênio estão fortemente
associados a DAC”.
ajustado para IAMpopulação em geral
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AULA 2
Lipoproteína(a) » Lp(a) Quadro 10: fatores de risco em indivíduos com hipercolesterolemia familiar.
Avaliação:
2) Dispensa o jejum
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AULA 2
Lipoproteína(a) Óleo de Bergamota Proteína C Reativa
“Níveis de PCR podem predizer o risco de IAM”
Resultado em laranja ou vermelho indica maior nível de
lipoproteína (a). Benefício do uso do óleo essencial de “...a elevação destas proteínas (PCR e Fibrinog.) pode
bergamota na melhora do perfil lipídico servir como marcador de inflamações extra vasculares
e do risco cardiovascular. Resultado em que podem potencializar a aterosclerose ou suas
laranja ou vermelho indica maior benefício. complicações”.
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AULA 2
PCR e Risco CV na Relação entre inflamação e Doença Arterial Periférica
Hipercolesterolemia
Diagramação: Heloísa Freitas (Mauzi Estudio) • Ilustrações: Mauro Freitas (Mauzi Estudio)
mauzi.atendimento@gmail.com • Facebook/Mauzi Estudio
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