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ELEITORAL
2020 . 2024
Foto: FPA
Na sequência da movimentação em inseridas no Relatório e Contas de 2019, são António
tentativas de sobrevivência ao arrepio de
2013 de uma dúzia de Associações, foram
indeclináveis princípios de transparência e
de Carvalho
aprovadas por maioria, nessa altura, em
Assembleia Geral um conjunto de orientações, democraticidade que deveriam ser apanágio
de quem dirige uma instituição da dimensão
Nobre
numa manifestação de descontentamento com a
social e desportiva da FPA.
gestão levada a cabo pela atual direção da
Federação Portuguesa de Atletismo (FPA). Logo Contudo, cá estaremos nas
no início do primeiro mandato do atual condições possíveis, disponíveis para prestar
um serviço à nossa modalidade, tendo em
presidente da FPA, se verificou que não tinha
conta príncípios que desde sempre orientaram
grandes condições para manter a nossa a nossa vida: compromisso, empenho,
modalidade na liderança do desporto não dedicação, transparência e proximidade.
profissional. Nem no seio da sua Direção
conseguiu arrumar as coisas, com constantes Todos somos poucos para ajudar os
nossos mais qualificados atletas a
atropelos e desavenças, muito menos num
representarem condignamente o nosso país
quadro de desenvolvimento do atletismo, ou de em Tokyo 2020 ou Paris 2024, bem como nas
afirmação no panorama do desporto olímpico diversas competições internacionais que se
português ou então, no âmbito das estruturas do realizarão ao longo do próximo mnndato.
atletismo internacional.
E, toda a estrutura federada e
Desde esse descontentamento de 2013 associativa, todos somos poucos para
até hoje, pouco ou nada mudou, tendo-se promover diariamente o desenvolvimento da António de Carvalho Nobre
agravado a situação com o passar do tempo. Em atividade desportiva dos nossos jovens (candidato à Presidência da FPA)
praticantes, contribuindo para que acreditem
2016, num ato eleitoral muito disputado, o atual
ser possível um dia seguirem as pisadas dos
presidente conseguiu, mesmo assim, garantir a super-campeões Rosa Mota, Aurora Cunha,
sua reeleição á tangente. Atribuindo culpas à Manuela Machado, Francis Obikwelu, António
crise económica de 2013, ao decréscimo do Leitão, Rui Silva, Nélson Évora e Carlos Lopes,
financiamento devido à crise e explorando o entre tantos outros, que fazem parte da Galeria
benefício da dúvida após um primeiro mandato, de Campeões do Atletismo.
acabou por ser reconduzido. E agora ? Quais
serão as desculpas, após outros quatro anos de Nas páginas seguintes desenvolveremos
“mais do mesmo”? o nosso Programa Eleitoral que gostaríamos
de colocar à vossa consideração. Como
Nos últimos tempos temos assistido a pretendemos lançar a discussão abertamente,
uma desesperada tentativa de manutenção do pela positiva, abrindo caminhos, apontando
poder a todo o custo. Manobras diversas que um novo rumo, fazemo-lo sem reservas, mas
roçam a ilegalidade, usando os cargos para conscientes que este
pressões ilegítimas sobre os representantes de é um contributo muito importante para o
diversos associados, alteração do regulamento desenvolvimento da nossa modalidade.
eleitoral e do período previsto para a
realização de eleições a poucos meses do Contamos convosco.
respetivo ato e de acordo com interesses
próprios, não fornecimento de informações
mais específicas sobre diversas rubricas
António de Carvalho Nobre ... TRANSPARÊNCIA E PROXIMIDADE ... todos somos poucos 2
UMA C A N D I D A T U R A DE C O M P R O M I S S O
MISSÃO E VALORES
A Federação Portuguesa de Atletismo e as suas Associações Distritais e Regionais, bem
como as restantes associações de classe, têm como missão assegurar as melhores condições
possíveis para as diversas seleções nacionais que representam Portugal no panorama atlético
internacional, promovendo a prática da modalidade em todo o território nacional de um modo
generalizado, em articulação com os órgãos do Estado que tutelam o desporto e demais
organizações que para este fim possam vir a concorrer.
Uma candidatura de Compromisso é para nós um desígnio que vai muito para além
da beleza estética da frase ou do seu sentido retórico. É algo que tem de ser concreto e
colocado em prática no quotidiano da nossa atividade. Não conseguiremos melhorar os nossos
indicadores de desempenho de costas voltadas uns para os outros e sem um esforço conjugado
de todos. A interiorização desta ideia-chave atribuirá, sem qualquer margem para dúvidas, às
Associações Distritais um relevante papel no eixo do processo de desenvolvimento da nossa
modalidade.
António de Carvalho Nobre ... TRANSPARÊNCIA E PROXIMIDADE ... todos somos poucos 3
CONTEXTO ATUAL
C O N S T R A N G I M E N T O S DE P A R T I D A
Tentaremos nos parágrafos seguintes identificar o que consideramos serem os principais
constrangimentos ao desenvolvimento da nossa modalidade e que afetam diretamente a obtenção
de melhores resultados desportivos.
A qualidade dos recursos humanos e a sua boa gestão e articulação é primordial para o
desenvolvimento sustentado de qualquer atividade ou organização. Esta é uma questão crucial na
organização federativa e tem sido um dos pontos fracos da estrutura central desenhada pela Direção
em vigor.
Ao nível da nossa organização técnica e gestão de topo poderemos dizer que “andámos de
cavalo para burro”. Atualmente para termos um diretor técnico nacional deixámos de ter presidente
da federação e o inverso também tem sido válido. Ou seja, acabamos por não ter nem uma coisa
nem outra.
A decisão de viver durante 4 anos sem Diretor Técnico Nacional (DTN) - entre 2013 e
2016 - e ter feito de conta que tínhamos DTN, sem verdadeiramente se ter (entre 2017 e 2020) foi
um retrocesso que condicionou a eficácia do setor técnico e influenciou negativamente todos os
setores que interferem no desenvolvimento da modalidade.
O mercado e as famigeradas audiências, mais uma vez acabam por condicionar todo o
processo de financiamento. No entanto, muito mais poderia ter sido feito e variadas fontes de
financiamento foram pura e simplesmente ignoradas. Casos de projetos específicos a apresentar
aos municípios, financiamento europeu via Programa Erasmus Plus, entre outros projetos que bem
podiam ter sido apresentados a entidades privadas.
António de Carvalho Nobre ... TRANSPARÊNCIA E PROXIMIDADE ... todos somos poucos 4
Quanto ao relacionamento interpares, entre os órgãos dirigentes da federação e os seus
associados, melhor que ninguém serão os associados a fazer a sua própria avaliação. Mas nos
últimos anos a carruagem federativa foi avançando muito aos solavancos nesta matéria.
Mas, o maior constrangimento que encontramos à partida para um novo mandato, tem a ver
com o que tem sido feito, ou não tem sido feito pela atual Direção. Não se pode atribuir a culpa de
todos os males do passado recente à crise financeira. Porque o atual presidente nessa altura já era
vice-presidente da FPA, desempenhando funções na estrutura FPA desde 1983. Teria obrigação de
saber, em finais de 2012, que estava a prometer no seu Programa Eleitoral “mundos e fundos” que
dificilmente teria capacidade de cumprir, porque a tal crise que serviu de desculpa em 2016 já existia
há muito.
Por outro lado, temos dito que não basta ter sonhos e afirmar que “agora é que vai ser”. Tudo
isto de acordo com as circunstâncias do momento. A circunstância atual será a pandemia Covid-19.
“pandemia é oportunidade para repensar o atletismo” ... “pandemia originará a criação de um plano
audaz para desenvolver o atletismo”, refere a imprensa, atribuindo estes slogans ao presidente da
FPA. Este tipo de atuação tem sido um dos maiores constrangimentos ao desenvolvimento da
modalidade. Ou seja, pensar que pode, sem poder. Porque não tem organização, não existe
liderança, não há cultura de trabalho em equipa e delegação de competências, não há confiança
nos membros da sua própria equipa e estimula-se o “dividir para reinar” como forma de manutenção
do poder.
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EIXOS DE INTERVENÇÃO
Esta nova estrutura que pretendemos criar é uma antiga aspiração da maioria dos associados
da FPA, que continuam a sentir um distanciamento entre as suas cúpulas dirigentes e a Direção da
FPA. Entendemos que é necessário promover:
- Abertura da Direção da FPA ao movimento associativo, na perspetiva de em conjunto, em
parceria, em colaboração e com uma boa coordenação técnica e diretiva fazermos mais e melhor
do que tem sido feito até agora;
- Construção de processos e projetos adequados aos diferentes contextos e objetivos, simples
e de fácil execução e compreensão por todas as partes que neles intervierem.
A liderança do Gabinete ficará a cargo do Presidente António Nobre que contará com António
Costa (membro do Conselho Geral da FPA) como seu Adjunto e dois outros companheiros de
Direção (a designar), para a Ligação com as AAR´s. Tendo em vista este objetivo de ligação e
contactos de proximidade, o expectro associativo será dividido em três áreas ( NORTE / CENTRO /
SUL e ILHAS). Prestarão também serviço neste Gabinete, 2/3 técnicos e 3 assistentes
administrativos.
Por outro lado, será responsabilidade deste Gabinete o desenvolvimento do Plano de
Cooperação Estratégica com Municípios (PCEM).
ATLETISMO, uma modalidade moderna, acessível e eclética capaz de se constituir como um potente veículo de promoção
VISÃO
de estilos de vida ativos e saudáveis e da formação desportiva e humana da juventude portuguesa.
Aumento dos índices de Aumento dos índices de Aumento dos índices Aumento dos índices de
VETORES Aumento da prática prática de Atletismo com prática de Atletismo por de prática de Atletismo participação em
ESTRATÉGICOS desportiva federada acompanhamento técnico crianças e jovens por jovens do género competições de âmbito
qualificado portadores de deficiência feminino nacional e internacional
Rentabilização de
PRINCÍPIOS Colaboração e Cooperação Práxis Sinergias Fomento
Recursos
Produtividade, Diálogo Intersectorial, Diálogo
OBJETIVOS Promover a Prática Desportiva, Educar para o Desporto e pelo Desporto
Interegeracional
Comunicação e
EIXOS Prática Desportiva / Eventos Formação
Sensibilização
DIVULGAÇÃO, COOPERAÇÃO, PARCERIAS
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PARCERIAS DE TRABALHO COM ASSOCIADOS EXTRAORDINÁRIOS DA FPA
PARA REGULAÇÃO DE ATIVIDADES
. FORMAÇÃO DE TREINADORES
((DESTINADA A TREINADORES, PROF´s DO 1º E 2º CICLOS E ANIMADORES DESPORTIVOS DE CLUBES, MUNICÍPIOS E AAR´s)
. FORMAÇÃO EM ARBITRAGEM
(DESTINADA A JUÍZES E TODOS OS AGENTES ENVOLVIDOS NO ATLETISMO)
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2. DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Neste Eixo de Intervenção incluímos um conjunto de atividades e projetos, cujo
desenvolvimento é transversal, em termos territoriais, como são os casos do PCEM ou do Projeto
de Acompanhamento de Jovens Talentos/Promessas sub 18 e sub 20 e a criação de Centros de
Apoio ao Treino.
Numa primeira fase, pretendemos estabelecer parcerias com dois municípios, um a sul e
outro a norte, criando assim os primeiros Centros de Apoio ao Treino.
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3. ESTRUTURA ORGÂNICA
Esta nova estrutura será presidida pelo ex. presidente da FPA, Fernando Mota e será um
orgão de consulta da Direção da FPA, que reunirá duas a três vezes por ano. Serão convidados
para fazerem parte deste Conselho os 3 anteriores presidentes da FPA, bem como presidentes das
AAR´s no ativo com mais de 16 anos de cargo e ainda os atletas medalhados olímpicos da nossa
modalidade. Farão também parte do Conselho outras personalidades da nossa modalidade, que
poderíamos designar por “senadores”, alguns dos quais já aceitaram o nosso convite, num claro
sinal de apoio à nossa Candidatura (ver abaixo):lho
Manuela Machado Campeã do Mundo e da Europa de Maratona
Ana Isabel Oliveira Diretora do Projeto Olímpico do SL Benfica / Treinadora de atletas olímpicos e membro da missão
olímpica 2016 como treinadora / Ex. Atleta internacional / Ex. Vice- Presidente da AA Algarve
Rita Borralho Atleta olímpica em 1984 / Vencedora das maratonas de Lisboa 91, Barcelona 82
New Jersey 86 / Diretora da marca RB Running
Natália Moura Ex. atleta internacional 4x100/4x400m / Ex. DTR da AA Vila Real / Profª Educação Física
Isabel Crespo Médica das modalidades do Sporting CP
Cecília Carmo Jornalista e empresária / Ex. Diretora da RTP / Presença em vários Jogos Olímpicos (RTP)
Artur Lara Ramos Ex Presidente da AA Algarve e do Cross das Amendoeiras / Ex. DTR AA Algarve
Acácio Oliveira Ex. Presidente da AA Aveiro / Presidente da IPSS – Creche Shalom de Agueda /Juiz Social do Tribunal de
Menores da Comarca de Aveiro / Deputado Municipal na AM Oliveira do Bairro
José Abreu Ex. Presidente da AA Lisboa / Ex. Atleta internacional / Diretor Executivo da Xistarca
João Coelho Presidente do Conselho de Arbitragem da AA Braga / Juiz Nacional (NTO) desde 2016 / Pós-Graduado
em Gestão de Inovação / Licenciatura em Gestão
António Fragoso Vice-Presidente da ANJA / DTR da AA Guarda / Juíz Árbitro Nacional / Treinador de Atletismo
Fonseca e Costa Treinador de Alto Rendimento (várias medalhas mundiais e europeias - Aurora Cunha e Carla Sacramento)
Alcino Pereira Treinador de atletas olímpicos e de jovens talentos / DTR da AARA Madeira
João Campos Treinador de Alto Rendimento (várias medalhas olímpicas, mundiais e europeias)
Treinador de Fernanda Ribeiro, Rui Silva, Jéssica Augusto / Professor Universitário
Joaquim Neves Professor de Educação Física e Treinador de jovens talentos
José Barradas Treinador de Alto Rendimento e de jovens talentos
Júlio Cirino Rocha Treinador de atletas olímpicos e de jovens talentos
Miguel Lucas Treinador de atletas olímpicos e jovens talentos / Psicólogo desportivo de Alto Rendimento
António Costa Ex. Diretor de Marketing da FPA / Árbitro Internacional da World Athletics
Professor Universitário / Responsável pelo Marketing da SAD do Estoril Praia
Pedro Branco Presidente da Comissão Médica e Antidoping da European Athletics
Fernando Mota Ex. Presidente da FPA / Ex. Diretor Técnico Nacional
Assim, deixaremos para os últimos meses de 2020 a definição conjunta e com detalhe da
organização que pretendemos levar à prática, com vantagens para todos.
Foto: Diário@tual
Constituir-se-á uma Comissão Organizadora, após consulta levada a cabo pela Direção da
FPA junto dos clubes. Esta Comissão será coordenada pela dirigente e treinadora Ana Isabel
Oliveira, membro do Conselho Geral da FPA.
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4. AÇÕES ADMINISTRATIVAS ..... E CELEBRATIVAS
RECONSTITUIÇÃO DA CNEC
A Comissão Nacional de Estrada e Corta-Mato (CNEC) foi criada em 1995, cujo primeiro
presidente foi o nosso candidato à Presidência da FPA, António de Carvalho Nobre e funcionou até
2013, altura em que o atual presidente da FPA decidiu extingui-la. Daí para cá, a FPA deixou de ter
uma forma organizada de regular a organização de provas de estrada e trail running.
A reconstituição da CNEC, que poderá passar a chamar-se CNECT (Comissão Nacional de
Estrada, Corta-Mato e Trail Running) é uma exigência de todos, para o interesse de todas as partes
envolvidas neste setor de atividade: FPA, AAR´s, ATRP, APOPA, Municípios e organizadores de
provas em geral.
Em 1995, a CNEC foi presidida por um dirigente da FPA e contou com um grupo de trabalho
escolhido pelo seu presidente (contando com Medidores Oficiais e outros elementos) e teve o
patrocínio do então presidente da FPA. Em 2020 irá acontecer rigorosamente o mesmo. O
dirigente responsável por este organismo de trabalho na nova Direção da FPA será o Vogal da
Direção Aretino Vieira Mota (Treinador de Atletismo, Juíz de Atletismo e de Triatlo e Campeão
Nacional de Trail Running – V50) que contará com os Medidores internacionais Américo Chaves
(Grau A), António Freire (Grau B) e João Cândido (Grau B) e Mário Duarte, todos eles ex. membros
da CNEC, entre outros.
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5. ORGANIZAÇÃO DA DIREÇÃO
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6. GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Todas as organizações fornecem “inputs” aos seus membros de uma forma fixa ou variável,
formal ou informal, documentada ou não. Com um “input” pobre, os funcionários são forçados a
adivinhar qual é o objetivo que a organização quer que alcancem, criando-se alguma confusão em
relação ao seu papel na organização. No que diz respeito à Federação Portuguesa de Atletismo, o
que parece estar a acontecer é a inexistência de “inputs” fortes, bem definidos e com a clareza e
transparência que se exigiria.
Privilegiaremos o desenvolvimento do trabalho constituindo equipas com solidez e
dinâmica de ação em grupo, num verdadeiro espírito de equipa. O exemplo virá de cima, e a
direção da FPA terá de acumular competência, profissionalismo, dedicação e empenho com um
empenhado espírito de corpo, numa ótica de aperfeiçoamento do desempenho.
Num plano de intervenção exterior à FPA iremos pugnar pela revisão do atual Decreto-Lei nº
267/95 de 18 de outubro que institui o Estatuto do Dirigente Desportivo, de modo a que seja
aprovado na Assembleia da República um Estatuto condizente com o trabalho desenvolvido por
dirigentes associativos e federativos.
. A exaltação daqueles que, entre todos nós, se distinguem é uma obrigação pública de quem
dirige e uma ação de responsabilidade social. Daí ser nossa intenção realizar com regularidade no
final de cada época desportiva a GALA ANUAL DO ATLETISMO. Estimularemos as nossas
Associações Distritais e Regionais a fazerem o mesmo, criando para o efeito um Fundo de Apoio á
Celebração do Mérito (fotos abaixo publicadas pelas AAR´s respetivas e por orgãos CS locais).
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7. FINANCIAMENTO
A estratégia a desenvolver em termos de captação de financiamento e de gestão da sua
aplicação é fulcral para a eficácia da nossa ação e o desenvolvimento da modalidade. É imperativo
que se procure racionalizar o financiamento, tendo em conta que o quadro competitivo nacional e
regional deveria ser suportado por financiamento privado ou municipal, num esforço de captação
mais intenso da parte de todos, enquanto que os custos de estrutura e a atividade desportiva e
formativa seriam apoiados pelo Estado. Mais uma vez, independentemente da autonomia de cada
órgão e associado, seria útil desenvolver uma metodologia de ação concertada para que se atinjam
os fins propostos. Procuraremos seguir as seguintes linhas de ação:
1º - Discussão mais apertada e objetiva, com objetivos melhor definidos com a administração
pública desportiva, de modo a valorizar o estatuto de Utilidade Pública Desportiva da FPA e
fortalecer o apoio consignado nos contratos-programa regulares. Para além do financiamento
tradicional, iremos apresentar projetos tendo em vista a celebração de novos contratos-programa
nas seguintes atividades:
- Programa “O Atletismo vai à Escola”;
- Planos de Desenvolvimento por Setor;
- Congresso Nacional de Clubes;
- Competições internacionais de topo.
2º - Desenvolvimento de parcerias com unidades de apoio aos estágios, racionalizando
despesas de modo expressivo em relação ao passado.
3º - Captação de apoio financeiro mais expressivo (do que acontece atualmente) junto dos
municípios, por intermédio dos contratos-programa específicos direcionados à concretização do
Plano de Cooperação Estratégica com Municípios.
FINANCIAMENTO ASSOCIATIVO
No domínio do apoio à atividade associativa a nossa aposta no reforço das condições de
trabalho das associações distritais é claríssima, criando a oportunidade para o surgimento de um
verdadeiro desenvolvimento regional. Note-se que, o orçamento global de base da FPA será o
mesmo, seja qual for a candidatura que assuma a gestão federativa, pelo que, a maior capacidade
de gestão e de controlo, determinará uma muito mais eficiente aplicação das verbas disponíveis,
com evidente vantagem para todos. Acresce que, acreditamos ser possível, com a nossa dinâmica
de intervenção e trabalho, aumentar significativamente o financiamento da nossa atividade,
nomeadamente em termos de angariação de patrocínios e apoio autárquico.
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O financiamento da atividade das Associações Distritais e Regionais terá em conta, de modo
integrado o descrito nos 4 pontos seguintes:
NOTA: Estes aumentos no valor base fixo, melhorando a dotação das AARs para fazer face
aos custos de estrutura, somente farão sentido se, em simultâneo, (atenção aos sublinhados)
criarmos um conjunto de medidas de financiamento com discriminação positiva, em função
da apresentação de projetos e desenvolvimento de atividades. E é isso que faremos.
NOTAS: (a) Se a evolução da pandemia assim o permitir, este plano arrancará no Outono
de 2021, no decorrer do 1º período escolar;
. (b) Estimando numa fase inicial uma adesão média de 6 municípios por distrito,
calcula-se que o resultado a apurar, após contabilização de todos os custos decorrentes,
ronde os 15.000 euros anuais para cada AAR.
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8. COMPETIÇÕES E LOGÍSTICA
DEPARTAMENTO DE COMPETIÇÕES E ARBITRAGEM
O Departamento de Competições e Arbitragem é um dos setores onde urge executar trabalho
apurado. Como já se disse atrás o atletismo necessita de público. E para atrair o público teremos
de criar novos formatos organizativos. Este departamento, liderado pelo Vice-Presidente Carlos
Miranda, conta com uma equipa muito experiente e, agora sim, motivada para o desenvolvimento
da atividade que lhe está acometida.
Dizemos, agora sim, em sintonia com o relatório de situação 2017/2020 que foi apresentado
a esta nossa Candidatura pelo atual Presidente do Conselho de Arbitragem.
António de Carvalho Nobre ... TRANSPARÊNCIA E PROXIMIDADE ... todos somos poucos 16
A criação deste novo Gabinete, liderado pelo Vice-Presidente João Paulo Maia e contando
com a assessoria especializada de Carlos Paixão Lopes, ex. Diretor-Geral da Mondo Portugal e
membro da Mesa da Assembleia-Geral e Conselho Geral da FPA, entre outros elementos também
ligados ao Departamento de Competições, será uma mais valia na identificação das melhores
opções de equipamento e apetrechamento das infraestruturas e instalações de atletismo existentes
ou das que venham a ser criadas a partir de 2021.
QUADRO COMPETITIVO
Foto: FPA
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9. MARKETING E COMUNICAÇÃO
Na liderança das federações desportivas, em constante competição entre si, não pode ser
veiculado o conceito de que para viver feliz é preciso viver-se escondido. Há que fazer um esforço
criativo e explorar todos os meios ao alcance. Utilizando os meios e métodos tradicionais e usando
a força das novas tecnologias.
Falta-nos uma estratégia de comunicação, de relações públicas e imagem que seja eficaz e a
jusante possa produzir melhores resultados em termos de captação de apoios e patrocínios. Este é um
dos desafios mais arrojados para qualquer Direção da FPA e uma das tarefas mais difíceis que
teremos pela frente. Não será por acaso que os resultados dos últimos tempos têm sido o que se
tem visto, ou melhor, o que se não tem visto. Teremos que encontrar os profissionais certos e as
parcerias adequadas para recolocar o Atletismo no lugar que já ocupou, nomeadamente na década
de 90 e primeiros anos do novo milénio.
Muito trabalho está por fazer. Não dependendo da nossa ação, mas podendo dar um
contributo importante, temos a obrigação de tentar influenciar alterações significativas no que
concerne ao Serviço Público de Rádio e Televisão, diretamente ou em associação com o Comité
Olímpico de Portugal e a Confederação do Desporto de Portugal.
Os nossos campeões merecem que o país não se esqueça dos seus feitos e a Federação
tem a obrigação de desenvolver uma campanha sistemática de promoção dos seus ídolos e heróis.
Ao fazê-lo, promove também a modalidade no seu todo e será um excelente contributo para a
captação de mais jovens para a prática. Uma parte dessa campanha terá mesmo de ser orientada
para a captação de praticantes em idades jovens.
Os novos desafios trazidos pela internet terão também de ser explorados de modo muito mais
ativo do que tem acontecido. Esta é uma ferramenta fundamental que deverá ser otimizada por
todos. Referimo-nos à estrutura central da FPA mas também a todo o movimento associativo. Em
cada canto do país, o movimento atlético tem de reunir esforços e usar ferramentas similares de
modo a passar com a maior eficiência possível a mensagem.
Por outro lado, pretendemos criar um novo projeto na área da responsabilidade social,
encaixando-se precisamente nesta nova estratégia.
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FUNDAÇÃO ATLETISMO PORTUGAL
A FPA como grande instituição, cuja missão tem uma abrangência nacional e que se
catapulta além fronteiras, tem a obrigação de desenvolver projetos de responsabilidade social. O
país e os nossos concidadãos rever-se-ão na nossa modalidade de outra forma e olharão para nós
com outros olhos. Por isso mesmo e ao abrigo da Lei-Quadro das Fundações nº 24/2012 de 9 de
julho, revista pela Lei nº 150/2015 de 10 de setembro, é nossa intenção instituir a Fundação
Atletismo Portugal e solicitar o seu reconhecimento público de acordo com o previsto na lei.
Mais ainda, sabendo-se que este projeto é pioneiro, no contexto das federações desportivas.
A nossa federação tem a obrigação de adotar posturas, comportamentos e ações que promovam o
bem-estar do seu público interno e externo
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10. DIREÇÃO TÉCNICA NACIONAL
Os objetivos da FPA passam pelo aumento do número de filiados, a melhoria do rendimento
desportivo médio, a obtenção de resultados e classificações de excelência, fundamentalmente nas
grandes competições internacionais da modalidade. Pretendemos um crescimento e
desenvolvimento da modalidade sem que a procura da concretização de um destes objetivos ponha
em causa o todo. A Direção Técnica Nacional é um dos setores-chave para o crescimento e
desenvolvimento da nossa modalidade, uma modalidade “para todos e para toda a vida”.
Nos dois últimos mandatos assistimos à desarticulação de uma estrutura técnica e não só
pelo desaparecimento da figura do DTN nos primeiros quatro anos. Em diversos contextos foram
evidentes os sinais de desautorização dos técnicos da Direção Técnica Nacional e dos Diretores
Técnicos Regionais (DTR´s). Critérios de seleção que não são respeitados; reuniões com DTR´s
totalmente monopolizadas por elementos da Direção da FPA; falta de tempo para que os técnicos
presentes apresentem ideias e debatam propostas; alterações das ordens de trabalho, falta de
respostas a um conjunto de propostas apresentadas por diversos agentes desportivos…
Sem liderança técnica de topo, muito mais dificilmente se obtém a articulação e eficácia nas
ações que conduzam ao sucesso. Com esta Direção, o Diretor Técnico Nacional voltará a ser o líder
e uma equipa de técnicos, constituída pela estrutura técnica central (DTN) e distrital/regional (DTR).
Um efetivo trabalho em equipa com o Diretor Técnico Nacional a liderar uma estrutura técnica de
apoio à atividade desenvolvida pelas Associações com uma interação eficaz e concreta.
Os Diretores Técnicos Regionais devem reunir com regularidade, de acordo com os planos
e projetos que pretendemos desenvolver, devendo a convocatória a enviar para as Associações
conter uma ordem de trabalhos, sendo lavrada uma ata da reunião.
Sempre que necessário serão realizadas reuniões, presenciais ou online, por zonas, bem
como reuniões de trabalho da equipa técnica do setor juvenil onde se incluem os responsáveis dos
Centros de Formação a recuperar e representantes dos Agrupamentos de Associações.
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MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE TREINO, RECUPERAÇÃO E COMPETIÇÃO
Não podendo chegar da mesma forma a todos os locais iremos tendo em conta a análise da
situação, o levantamento objetivo das necessidades, e sempre em função das possibilidades,
contribuir para a melhoria das condições treino, recuperação (apoio em diferentes áreas) e avaliação
dos atletas. Para esta tarefa contamos com a colaboração das Associações/DTRs e do Gabinete de
Equipamentos e Infraestruturas a criar por esta Direção.
Até ao final de 2021 pretendemos implementar o projeto “Centros de Apoio ao Treino” (CAT)
envolvendo as Autarquias disponíveis e interessadas em fazer parte do mesmo, a Associação da
área, o Ministério da Educação, as Escolas, Institutos e Universidades, os clubes e os treinadores
dos atletas a apoiar.
Com este projeto, que terá de ser discutido com as Associações, procuramos concentrar os
recursos humanos, materiais e financeiros existentes, contribuindo para a sua rentabilização, para
um mais efetivo acompanhamento e controlo dos modelos de treino elaborados e a implementar
pelo (s) sector (s), para o aumento da taxa de fixação e sucesso de atletas e treinadores.
Nesta 1ª fase temos por objetivo estabelecer parcerias para a implementação de dois CATs, um a
norte e outro no centro/sul de Portugal continental, mas acreditamos que rapidamente o número
será aumentado.
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SETOR JUVENIL
É também urgente organizar uma equipa técnica do setor juvenil liderada pelo respetivo
Treinador Nacional do setor, constituída por especialistas do desenvolvimento e treino do atleta
juvenil, pelos responsáveis dos Centros de Formação e com elementos da DTR´s.
CENTROS DE FORMAÇÃO
Após a necessária análise e discussão da situação, devem ser implementados CFA bem
localizados e apetrechados e com equipas técnicas especialistas no trabalho com jovens, para a
aplicação de modelos de intervenção definidos pela DTN/DTR, com um papel fundamental do setor
Juvenil e dos DTR´s das Associações onde serão implementados.
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Cada CFA será uma estrutura de promoção e difusão de qualidade, com um programa de
atividades adaptado á sua zona, região de intervenção, visando fundamentalmente:
• formar adequadamente os técnicos para que, correta e eficazmente possam planificar, aplicar e
controlar o Processo de treino dos atletas mais jovens;
• promover o Atletismo procurando estratégias, adequadas ao contexto da região, que permitam
a fixação de um maior número de praticantes à modalidade;
• possibilitar a melhoria do rendimento desportivo médio, preparando corretamente o caminho
para patamares superiores de rendimento desportivo;
• facilitar o acesso dos atletas mais aptos aos patamares superiores da prática da modalidade.
Serão importantes contributos para a criação de “viveiros” de médio e alto rendimento em diferentes
zonas do país, para reforçar o trabalho de equipa entre a DTN e a DTR, com a aplicação de projetos
de modelos intervenção adequados aos locais de implementação dos CFA.
FORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
Na procura da qualificação dos nossos treinadores, iremos reforçar a aposta nos contactos
internacionais, proporcionando a ida ao estrangeiro, a congressos, conferências de reconhecida
qualidade e interesse de técnicos portugueses, e convidaremos técnicos estrangeiros de
reconhecida competência e capacidade pedagógica para estarem presentes em iniciativas de
formação e reciclagem de treinadores e atletas.
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ATLETISMO INFANTO-JUVENIL E ESCOLAR
Uma das iniciativas que queremos desenvolver poderá designar-se “O Atletismo vai à
Escola”. Esta iniciativa, a desenvolver em colaboração com as Associações e com um importante
papel da DTR, será incluída no Plano de Cooperação Estratégica com Municípios (referido
anteriormente).
A partir de uma Ação de Curta Duração, onde são apresentadas aos docentes propostas
simples e motivantes de abordar o atletismo no 1º ciclo (3º e 4º ano) e 2ª ciclo (5º e 6º anos)
passamos para a proposta de atividades/torneios intraescolas a realizar em pavilhões.
O programa “O Atletismo vai à Escola” será mais uma iniciativa de divulgação e promoção da
modalidade junto dos alunos, do pessoal docente e não docente do 1º e 2º ciclos, por intermédio de
brochuras, flyers, vídeos e onde pretendemos envolver os nossos campeões já retirados da
atividade competitiva de alto rendimento, mas que muito podem transmitir e ensinar aos mais novos.
Ao longo dos anos foi sendo reforçada a parceria, a diferentes níveis com o Gabinete do
Desporto Escolar, com projetos tão emblemáticos como o Corta-Mato e o Mega. Julgamos ser o
momento para na base dos dados dos últimos anos, dos efeitos e consequência da pandemia que
vivemos, avançar com eventuais propostas de reformulação e novos desafios.
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Tentaremos, junto do Gabinete Coordenador do Desporto Escolar, recuperar já para 2021 as
“concentrações Mega”, iniciativa prevista desde o primeiro ano de existência do projeto Mega.
Estas concentrações serão destinadas aos melhores alunos das fases local do projeto Mega
acompanhados dos seus professores. Serão encontros de aprendizagem, aperfeiçoamento,
motivação e fixação à modalidade, para os alunos detetados e selecionados. Os docentes irão
participar numa Ação de Curta Duração.
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11. GABINETE DE APOIO INTEGRADO
Este novo Gabinete contará com dois dirigentes (Cipriano Lucas e João Junqueira) e dois
assistentes administrativos e funcionará em ligação estreita com a Direção Técnica Nacional. É esta
estrutura que abarcará também o Departamento Médico da FPA, que como será desejável prestará
um apoio multidisciplinar aos atletas incluídos no PAAR, Projeto Olímpico, aos praticantes de Alto
Rendimento, de um modo geral.
Este Gabinete será também responsável pela condução dos planos operacionais de
desenvolvimento por setores, destacando-se o Plano de Ação para o Meio-Fundo e Fundo,
apresentado genericamente a seguir.
Farão parte deste objetivo a criação dos Centros de Apoio ao Treino referidos na pág. 8 deste
Programa, bem como um outro conjunto de ações estratégicas, medidas operacionais e um conjunto
de atividades, que se descrevem:
- Estruturação do modelo de organização da carreira do atleta de Meio-Fundo e Fundo;
- Reformulação do Regulamento Geral de Competições;
- Conceção do Quadro Competitivo do Meio-Fundo e Fundo;
- Interação com o Desporto Escolar e Universitário;
- Programação dos instrumentos de deteção, seleção e acompanhamento de talentos;
- Definição e atribuição de apoios a Atletas / Treinadores / Clubes;
- Organização no final de cada época do Fórum para a Competividade do Meio-Fundo e
Fundo.
Foto: FPA
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12. ALTO RENDIMENTO E SELEÇÕES NACIONAIS
Queremos recuperar o espírito de partilha e de pertença, a noção da importância de um efetivo
trabalho de uma grande equipa, que com a FPA (Direção e DTN) irão contribuir a diferentes níveis para
que as crianças e jovens detetados e selecionados sejam fixados à modalidade, e com o tempo se
desenvolvam através de um adequado processo de treino e venham a ser selecionados para representar
Portugal nas grandes competições internacionais da modalidade.
Alguns foram motivados para o atletismo na sua Escola, quase todos participaram em provas
da campanha “Viva o Atletismo”, particularmente no “Olímpico Jovem”. Nenhum dos atletas que em
Agosto de 2016 participou nos Jogos Olímpicos do Rio surgiu no anterior ciclo olímpico, sendo todos
produto de um prolongado, sistemático e organizado processo de treino que na sua maioria
ultrapassa os 3 ciclos.
Em simultâneo com a recuperação da figura do DTN (na realidade, bem entendido, tem sido
o atual presidente da FPA que tem desempenhado este cargo) voltaremos a ter o cargo de
Selecionador Nacional da FPA a ser desempenhado pela mesma pessoa, podendo ser nomeados
responsáveis técnicos para diferentes competições. Os resultados e classificações obtidas nas
grandes competições internacionais são a face visível, mais mediática da atividade desenvolvida
pela DTN no acompanhamento do processo de treino dos nossos melhores atletas, e respetivos
treinadores, na procura de melhorar as suas condições de trabalho, recuperação e competição
visando a preparação da sua presença nas várias Seleções Nacionais. Mas é necessário a
existência de um Selecionador Nacional que elabore e divulgue atempadamente os critérios de
seleção, que devem respeitar as orientações estratégicas da Direção da FPA, que acompanhe todo
o processo de preparação e competição dos atletas.
Este importante setor de atividade será liderado pela Vice- Presidente, Susana Feitor.
Este projeto será uma réplica do que foi feito na Guarda Fiscal e GNR nos anos 90 levando
aos Jogos Olímpicos e Mundiais atletas como José Ramos, João Junqueira e Alberto Maravilha,
com apoio sistematizado ao longo da carreira e garantia de emprego no pós-carreira (como
exemplo, veja-se o que se passa em países como a França, Alemanha, Itália, Polónia, Brasil, entre
outros …. nos Jogos de Londres 2012 em 450 membros da delegação alemã 189 eram militares e
das 44 medalhas conquistadas, 21 foram por militares). Iremos articular ações com outras
federações desportivas, no sentido de dar dimensão e “peso” a este projeto.
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LUTA CONTRA O DOPING
A luta contra o Doping é, para além de uma forma de preservação da saúde dos praticantes
desportivos, uma forma de preservação da verdade desportiva e, desse modo, de um desporto
limpo, onde os princípios de ética desportiva sejam rigorosamente respeitados. Junto da ADOP
intensificaremos o acesso dos nossos treinadores ao Programa Nacional de Formação de
Treinadores, promovido por esta instituição.
Iremos, sem margens para quaisquer dúvidas, intensificar esta campanha. É algo que vai
para além das questões de ordem legal, é um imperativo ético de que não abriremos mão e não
estaremos dispostos a branquear. E fá-lo-emos porque entendemos que atletas e jovens como as
das fotos seguintes exigirão de nós essa postura e não nos perdoariam um alívio no “estado de
alerta”. É pois um imperativo educativo, social e de honra.
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C R O N O L O G I A DE A Ç Õ E S
DATAS AÇÕES
1 NOV /DEZ 2020 Apresentação de Plano de Atividades e Orçamento para 2021 (AG)
Decisão sobre forma de organização dos Agrupamentos de Zona
Constituição e 1ª Reunião do Conselho Geral da FPA
1ª Reunião do Gabinete de Crise Covid-19
2 1º trimestre 1ª Reunião de Presidentes até final de Janeiro (aprovação de novas regras de
de 2021 financiamento associativo)
Discussão, análise e aprovação de modelo para a fase final do Olímpico Jovem
2ª Reunião do Gabinete de Crise Covid-19
Reuniões DTN/DTR´s para análise do modelo a escolher para o PCEM e Plano de
Ação para o Meio-Fundo e Fundo
1ª Reunião da Comissão para a Comemoração do Centenário da FPA
3ª Reunião do Gabinete de Crise Covid-19
Fornecimento de novos equipamentos aos Juízes de Atletismo
Apresentação do Relatório e Contas de 2020 (AG)
3 2º Trimestre Reuniões com Assoc. Nacional de Municípios e IPDJ para apresentação do PCEM
de 2021 4ª Reunião do Gabinete de Crise Covid-19
2ª Reunião da Comissão para a Comemoração do Centenário da FPA
Reuniões com Municípios e AAR´s para elaboração de parcerias e protocolos de
ação dos PCEM´s
Reuniões com Municípios onde serão instalados os primeiros Centros de Apoio ao
Treino
5ª Reunião do Gabinete de Crise Covid-19
É óbvio que não temos grandes dúvidas que as mudanças, mesmo quando previsíveis são
quase sempre entendidas como ameaçadoras. A maioria das pessoas não se sente bem com
mudanças. Atingimos a maioridade numa época de relativa estabilidade pessoal e económica.
Vimos os nossos pais serem recompensados pela sua capacidade de aguentar ano após ano e
acabamos por influenciar o destino das organizações de que somos membros e líderes. As
empresas e as organizações também são, por norma, lentas a responder às mudanças e a acionar
no seu seio mecanismos de mudança e de resposta aos estímulos vindos do exterior.
Uma palavra de esperança num futuro melhor é o que queremos deixar bem vincado.
Esperança na nossa capacidade de construir em conjunto através de processos simples e objetivos
uma nova dinâmica, com uma nova visão estratégica. Esperança na capacidade de realização da
nossa equipa, gente experiente e com provas dadas tanto ao nível técnico, como operacional e
político-desportivo.
Não somos de prometer o que sabemos não conseguir alcançar. Nem seremos surpreendidos
certamente por questões de vária ordem, nomeadamente a financeira, área que não depende em
exclusivo do nosso controlo direto. Mas somos pessoas com disponibilidade, dedicação, empenho e
competência, com vidas profissionais de sucesso, com uma imensa paixão pela nossa modalidade,
dispostas a assumir um compromisso sólido com todos os agentes da modalidade, querendo dar
um contributo para que o atletismo seja a modalidade olímpica de referência e se desenvolva de norte
a sul de Portugal Continental e Regiões Autónomas.
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LISTA CANDIDATA AOS ÓRGÃOS SOCIAIS - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ATLETISMO
(para o quadriénio 2020/2024)
Presidente
António Florêncio de Carvalho Nobre
Direcção
Presidente - António Florêncio de Carvalho Nobre
Vice-Presidente – Susana Paula de Jesus Feitor
Vice-Presidente – Carlos Lineu Cerqueira Miranda
Vice-Presidente – Paulo Jorge Antunes Alves
Vice-Presidente - João Paulo Pires da Maia
Vice-Presidente – Serafim Fernando Nogueira Alves Gadelho
Vice-Presidente - Cipriano dos Santos Lucas
Vogal - João Manuel Pereira Junqueira
Vogal - Sandra Marisa da Piedade William Turpin
Vogal - Isabel Maria Paulos Toledo Oliveira
Vogal - Raquel Cavaco Ricardo Nunes
Vogal - Aretino Vieira Mota
Vogal - Manuel António Proença Ferreira
Mesa da Assembleia-Geral
Presidente - Fernando Vitório Frazão
Secretário - Carlos Fernando Paixão Lopes
Secretária - Rita Maria Varela Borralho
Conselho de Justiça
Presidente – Fernando Paulo da Silva Gonçalves
1º Vogal – Jorge Manuel Vieira de Barros
2º Vogal – Paula Alexandra Marques Mendes Gomes Ribeiro
Conselho Disciplinar
Presidente – Nuno Alberto Rodrigues Dias da Costa
1º Vogal – Sara Sofia Pires Barata
2º Vogal – Carlos Manuel Damásio da Cunha
Conselho Fiscal
Presidente – Acácio Almeida de Oliveira
1º Vogal – Ricardo Fialho Alves
2º Vogal – Mário Manuel Paulo Duarte
Conselho de Arbitragem
Presidente - Teodoro Gonçalves Neto da Silva Marujo
1º Vogal - Maria Clarisse da Silva Duarte
2º Vogal - Paulo Jorge Alexandre Aldeagas