O documento discute a ingratidão como um sentimento que floresce em corações enfermiços e que não reconhece os benefícios recebidos de outrem. Conta a história de uma aluna processando seu antigo mestre após anos de apoio, esquecendo todo o aprendizado e oportunidades recebidas. Reflete sobre a importância de sermos gratos a Deus e aos benefícios diários da vida.
O documento discute a ingratidão como um sentimento que floresce em corações enfermiços e que não reconhece os benefícios recebidos de outrem. Conta a história de uma aluna processando seu antigo mestre após anos de apoio, esquecendo todo o aprendizado e oportunidades recebidas. Reflete sobre a importância de sermos gratos a Deus e aos benefícios diários da vida.
O documento discute a ingratidão como um sentimento que floresce em corações enfermiços e que não reconhece os benefícios recebidos de outrem. Conta a história de uma aluna processando seu antigo mestre após anos de apoio, esquecendo todo o aprendizado e oportunidades recebidas. Reflete sobre a importância de sermos gratos a Deus e aos benefícios diários da vida.
Benefícios- ato ou efeito de fazer o bem, de prestar um serviço a outrem gratuitamente,
auxílio, favor. Graça, privilégio ou provento concedidos a alguém; proveito, vantagem, direito. Denomina-se ingratidão a ausência de um sentimento positivo e harmonizador ao não reconhecer o bem que outrem nos proporcionou por emoções de baixo teor vibratório típicos do ser ingrato. Esse tipo de comportamento demonstra como o homem, embora se diga humano, muito necessita crescer para se considerar como verdadeiro participante da Humanidade. Lembro de uma antiga lenda judia que fala de um homem condenado à morte e que ia ser apedrejado. Os carrascos lhe jogaram grandes pedras. O réu suportou o terrível castigo em silêncio. Nenhum grito. Na sua condição, compreendia que a desgraça havia caído sobre ele e que seus gritos de nada serviriam. Passou por ali um homem que havia sido seu amigo e atirou na direção do condenado uma pequena pedra, somente para demonstrar que não era do seu partido. O pobre condenado, atingido pela diminuta pedra, deu um grito. O rei, que a tudo assistia, ordenou que um de seus lacaios perguntasse ao réu porque ele gritava quando atingido pela pequena pedra, de haver suportado sem se perturbar as grandes. O condenado respondeu: as pedras grandes foram atiradas por homens que não me conhecem, por isso me calei. Mas a pequena pedra foi jogada por um homem que foi meu companheiro e amigo. Por isso gritei. Lembrei de sua amizade nos tempos de minha felicidade. E agora vi sua felicidade quando me encontro na desgraça. O rei compadeceu-se e ordenou que o pusessem em liberdade, dizendo que mais culpado do que ele era aquele aquele que abandonava o amigo na desgraça. A lenda nos mostra de quanto dói a ingratidão de um amigo. Naturalmente, quanto mais estimamos e confiamos em alguém mais atormentará a sua traição. A sua ingratidão. É importante examinarmos nossas próprias ações, observando se não somos ingratos. Em especial com aqueles que estenderam a preciosidade da sua amizade, por longos e longos anos. Há algum tempo vi a notícia de uma aluna que estava processando o seu mestre e exigindo vultosa quantia pelas horas de pesquisa ao seu lado, depois de um pequeno desentendimento em que se sentiu lesada. Estudando sobre a ingratidão lembrei da notícia e fiquei pensando na moça, na sua ingratidão. Imaginei que ela possa ter recebido do seu mestre todo apoio, em forma de ensino, livros, oportunidades de estágio. E não levou em conta os benefícios recebidos das longas horas de dedicação do antigo mestre. Esqueceu o aprendizado, do quanto lhe devia por sua própria formação profissional. E mais de quantas portas, graças à forma dele e experiência, haviam sido abertas para ela. Ingratidão. Sentimento que somente floresce nos corações enfermiços. ESE - Cap. 13 – item 19 – Sens Que se deve pensar do que, recebendo a ingratidão em paga dos benefícios que fizeram, deixam de praticar o bem para não topar com os ingratos? Nesses, há mais egoísmo do que caridade. Visto que fazer o bem, apenas para receber demonstrações de reconhecimento, é não o fazer com desinteresse. E o bem, feito desinteressadamente, é o único agradável a Deus. Quando as nossas ações são realizadas com amor não nos preocupamos se quem as recebe irá ficar agradecido, pois aquele que ama distribui esse amor de que está cheio, por isso ele não espera retribuição. O amor é contagiante. Aqueles que fazem algo esperando que os outros sejam agradecidos não está praticando o amor, a caridade e os espíritos dizem que quando fazemos caridade esperando retribuição e reconhecimento isso é imperfeição moral. Na questão 895 do LE eles nos alertam de que o interesse pessoal é o sinal mais característico de imperfeição da alma, oposto da caridade e que o desinteresse é coisa rara na Terra. Então quando doarmos algo pensamos como o estamos realizando, o que nos move? O interesse pessoal ou o prazer de fazer caridade, de exercer a fraternidade? O bem realizado sem outro móvel que não seja fazer o bem é agradável a Deus. É a forma de entrar em sintonia com o Universo, com Deus. É uma forma de demonstrarmos a nossa gratidão pelos benefícios que recebemos, é estarmos em sintonia com a harmonia que existe no Universo. É valorizarmos o amor que nos preenche e está em nós. O amor não está fora de nós, trazemos todas as potencialidades dentro de nós, só precisamos desenvolvê-las, por isso, não devo me incomodar se o outro não reconhece o bem que faço. O nosso problema é a vaidade, o egoísmo, o envolvimento nas questões materiais. Sens - Há também o orgulho, por quanto os que assim procedem se comprazem na humildade com que o beneficiado lhes vem depor aos pés o testemunho do seu reconhecimento. Se Deus permite por vezes, sejais pagos com ingratidão, é para experimentar a vossa perseverança em praticar o bem. E sabeis, porventura, se o benefício momentaneamente esquecido não produzirá mais tarde bons frutos? Deveis sempre ajudar os fracos, embora sabendo de antemão que os a quem fizerdes o bem não os agradecerão. Ficai certos de que, se aquele a quem prestais um serviço o esquece, Deus levará mais em conta do que se com a gratidão o benefício os houvesse pago. LE – q. 937 A amargura do homem aqui na Terra está em todos os campos da vida, e cabe a ele desligar desse tipo de sofrimento, que pode ser combatido com a renúncia, a bondade, a compaixão, a serenidade, não exigindo nada dos outros, mas dando o melhor de si, aproveitando tudo que vier ao seu encontro como lucro, ligando-se a todos, sem exigir que se liguem a ele. Não lamentar as decepções, as ilusões, nem as ingratidões, caminhando individualmente, sem deixar de participar da coletividade. Q. 938 e 938 – a A ingratidão é sempre uma decepção humana difícil de ser digerida, principalmente quando vem por parte de um amigo ou parente, mas não deve levar o homem a fechar o canal de sua sensibilidade porque muitas vezes ela serve de lição. A alma somente pode se elevar as regiões espirituais pelo devotamento ao próximo e apenas encontra felicidade e consolo na prática da caridade. Sede bons, aparai vossos irmãos, deixai de lado a terrível chaga do egoísmo. Se cumprido este dever abrirá o caminho da felicidade eterna. S. Vicente P. ESE. Cap 13- item 72 E nós? Estamos sendo gratos? Demonstramos gratidão por aqueles que nos prestam qualquer tipo de benefício? Somos gratos a Deus? Ao nosso anjo-da-guarda? Aos Benfeitores Espirituais? A Jesus? A vida que temos? A oportunidade de estarmos aqui hoje, recebendo os ensinamentos que a DE nos proporciona? De estarmos novamente em um corpo de carne tentando reparar os erros já cometidos? Paramos para pensar quantas bênçãos recebemos em apenas um dia de vida? Prestamos atenção no ar que respiramos? Nos alimentos que nos saciam a fome, na água que nos dessedenta? O Universo está em equilíbrio constante para nos fornecer inúmeros benefícios e nós, pelo menos, tentamos nos aproximar desses benefícios? Ou estamos distantes deles e ainda somamos as tristezas? Tudo que nos ocorre de ruim, negativo, nós costumamos passar adiante, fazemos comentários das situações desagradáveis que nos acontece, mas nós não propagamos as nossas alegrias. E como se elas passassem despercebidas por nós. Um gesto de carinho, um abraço, um sorriso, uma palavra de conforto, tudo isso recebemos dos amigos diariamente, mas isso não divulgamos, geralmente não divulgamos o que nos sucede de bom. Mas assim que nos acontece algo desagradável, se tropeçarmos em uma pedra, nós fazemos um comentário: “eu sou muito azarado”. Eu não agradeço a Deus a imensidão de bênçãos que recebo todos os dias. Como somos ingratos com a vida? A espiritualidade que está conosco nos auxiliando diariamente. Nós sequer a percebemos. Muitos podem dizer: “mas eu não vejo espíritos! ”. Não precisamos vê-los com os olhos da carne, podemos sentir com os nossos sentimentos. Kardec nos diz que todos somos médiuns. Todos somos médiuns de fato pois todos podemos sentir a presença dos espíritos.